CÁLCULO I Aula 15: Concavidade. Teste da Segunda Derivada.
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- Lucas Salgado Pinheiro
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1 CÁLCULO I Aula 15: Concavidade.. Prof. Edilson Neri Júnior Prof. André Almeida Universidade Federal do Pará
2 1 Concavidade 2
3 Considere um intervalo I e uma função f : I R derivável cujo gráco é dado abaixo. Concavidade Figura: Gráco de uma Função f
4 Sejam p, x I tais que x p, sendo representados no gráco como mostra abaixo: Concavidade
5 Agora, tracemos a reta tangente ao gráco de f que passa pelo ponto (p, f (p)), como está ilustrado abaixo. Concavidade
6 Como já foi observado em aulas anteriores, sabemos que a equação da referida reta tangente em (p, f (p)) é dada por y = f (p) + f (p)(x p) que vamos denotar por: T (x) = f (p) + f (p)(x p)
7 Note que para x p, temos que a reta tangente possui um valor menor que f (x) como foi ilustrado a seguir Concavidade
8 Dessa forma, denimos que f tem concavidade para cima em um intervalo aberto I se f (x) > T (x) para quaisquer x, p I com x p. De forma análoga, dizemos que f possui concavidade para baixo em um intervalo aberto I se para quaisquer x, p I com x p. f (x) < T (x)
9 Denição Sejam f uma função contínua em um intervalo I e p I. Dizemos que p é ponto de inexão de f se existirem números reais a e b com p (a, b) I, tal que f tenha concavidade de nomes contrários em (a, p) e (p, b).
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12 Teorema Seja f uma função que admite derivada até 2 a ordem no intervalo aberto I. (i) Se f (x) > 0 em I, então f terá concavidade para cima em I ; (ii) Se f (x) < 0 em I, então f terá concavidade para baixo em I ;
13 Exemplo Estude a função f (x) = x 3 3x 2 9x com relação à concavidade e pontos de inexão.
14 Exemplo Estude a função f (x) = x 3 3x 2 9x com relação à concavidade e pontos de inexão. Exemplo Estude a função f (x) = inexão. x com relação à concavidade e pontos de 1 + x 2
15 Observação De posse desse resultado, podemos buscar os pontos de inexão de f analisando os pontos em f (x) = 0. Contudo, só vericar as raízes de f não basta, devemos também analisar a concavidade da função em pontos próximos dessas raízes.
16 Observação De posse desse resultado, podemos buscar os pontos de inexão de f analisando os pontos em f (x) = 0. Contudo, só vericar as raízes de f não basta, devemos também analisar a concavidade da função em pontos próximos dessas raízes. Exemplo Considere a função f (x) = x 4. Determine seus pontos de inexão, caso existam.
17 Exemplo Estude a função f (x) = sen x cos x com relação à concavidade e pontos de inexão.
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19 Teorema ( ) Sejam f uma função que admite derivada de 2 a ordem contínua no intervalo I e p I. (i) Se f (p) = 0 e f (p) > 0 então p é um ponto de mínimo local ou relativo; (ii) Se f (p) = 0 e f (p) < 0 então p é um ponto de máximo local ou relativo
20 Exemplo Utilizando o, determine os máximos e mínimos relativos da função f (x) = x 4 4 x 3 2x
21 Exemplo Utilizando o, determine os máximos e mínimos relativos da função f (x) = x 4 4 x 3 2x Exemplo Considere a função f (x) = x 3 3x 2 + 3x 1. Podemos armar algo sobre seu(s) ponto(s) crítico(s), utilizando o?
22 Observação Note que o é inconclusivo se f (c) = 0 ou se f (c) não existir no ponto crítico c. Contudo, no exemplo anterior, estudando a concavidade de f notamos que x = 1 é um ponto de inexão de f (x) = x 3 3x 2 + 3x 1. Observando o gráco, podemos notar esse fato.
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24 Exemplo Dada a função f (x) = 3x 5 5x 3. Classique os pontos críticos de f em máximos locais, mínimos locais ou pontos de inexão.
25 Exemplo Dada a função f (x) = 3x 5 5x 3. Classique os pontos críticos de f em máximos locais, mínimos locais ou pontos de inexão. Exemplo Classique os pontos críticos da função f (x) = ex, caso existam. x
26 Na próxima aula... Concavidade Problemas de Otimização.
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