PROPOSIÇÃO DE CÁLCULO DO FATOR X EM CONTRATOS DE TELECOMUNICAÇÕES CONSIDERANDO MEDIDAS DE EFICIÊNCIA DEA
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- Tomás Moreira Teves
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1 XXIX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO A Engenhara de Produção e o Desenvolvmeno Susenável: Inegrando Tecnologa e Gesão. Salvador, BA, Brasl, 06 a 09 de ouubro de 2009 PROPOSIÇÃO DE CÁLCULO DO FATOR X EM CONTRATOS DE TELECOMUNICAÇÕES CONSIDERANDO MEDIDAS DE EFICIÊNCIA Helo Maurco Mranda da Fonseca (ANATEL) hmmfonseca@anael.gov.br Elane Goncalves Gomes (Embrapa) elane.gomes@embrapa.br O presene rabalho em por obevo apresenar a consrução da meodologa para Cálculo do Faor de Transferênca X, com omzação de cusos. Ese faor é aplcado nos Reauses de Tarfas do Servço Telefônco Fxo Comuado desnado ao uso do públco em geral, no âmbo do Conrao de Concessão do Telefônco Fxo Comuado. Apresena-se a abordagem meodológca proposa para o cálculo do Faor X, va modelos e índce de Fsher. Palavras-chaves: Regulação, Tarfas, Faor-X,, Índce de Fsher, Telecomuncações
2 A Engenhara de Produção e o Desenvolvmeno Susenável: Inegrando Tecnologa e Gesão Salvador, BA, Brasl, 06 a 09 de ouubro de Inrodução A reesruuração do seor de elecomuncações, ocorrda a parr da Emenda Consuconal n.º 8, de 15 de agoso de 1995, eve seus prncpas obevos dealhados pelo Poder Públco ao nroduzr o modelo vgene, na Exposção de Movos n.º 231/MC, de 10 de dezembro de 1996, que encamnhou o Proeo da Le n.º de 16 de ulho de 1997, Le Geral de Telecomuncações (LGT), ao Congresso Naconal. O modelo regulaóro adoado no país preva a ulzação do eo de preços e a conseqüene ulzação do Faor de Transferênca, conforme esabelecdo nos conraos de concessão frmados em Para o prmero período do conrao de concessão, o faor de ransferênca fo pré-fxado, com a prevsão de que a parr de 2005 os valores dos faores de ransferênca pudessem ser fxados pela Agênca Reguladora (Cláusula 11.1, parágrafo 4). Os conraos de concessão prorrogados em 2005 (Cláusula 12.1, parágrafos 1 e 2) passaram a prever a ulzação de meodologa específca para cálculo do faor de ransferênca. Prmeramene, nos anos de 2006 e 2007, fo prevsa a ulzação de meodologa smplfcada, fxada pela Agênca Naconal de Telecomuncações (Anael), para o cálculo do faor de ransferênca X. Esa era baseada no cálculo do ganho de produvdade oal dos faores, conforme descro no anexo à Resolução n.º 418. A parr do ano de 2008 fcou defndo que a Anael esabelecera o Faor X, ulzando uma meodologa que consderasse a omzação de cusos da presação do servço, conforme preconzado pelo Decreo n.º de 10 de unho de A meodologa apresenada nese argo vem ao enconro de dar fel cumprmeno aos preceos urídco-regulaóros defndos para o seor de elecomuncações, com a devda observânca do dsposvo que defna a necessdade de meodologa que ncorporasse o conceo de omzação de cusos. Para ano, fo ncorporado à norma de cálculo do faor de produvdade o modelo, que se ocupa da análse comparava da efcênca enre frmas. Cabe ressalar que o documeno fnal, aprovado pela resolução n.º 507, fo resulado de uma proposção ncal da Anael e de poserores conrbuções formuladas pela socedade cvl, recebdas por nermédo do nsrumeno conhecdo como Consula Públca, devdamene analsadas e parcalmene ncorporadas. 2. Anecedenes A E.M. n.º 231/MC, de 10 de dezembro de 1996, desacou que o cenáro de aendmeno nsufcene da demanda pelos servços elefôncos báscos, naquele momeno, era resulado da ncapacdade de manuenção, pelas empresas sob conrole aconáro esaal, do nível necessáro de nvesmenos ao longo do empo, o que fez com que a axa de crescmeno da plana osclasse aleaoramene e fosse nsufcene para, pelo menos, gualar-se à do crescmeno da demanda, e mas nsufcene anda para proporconar o aendmeno à demanda reprmda. A ncapacdade de nvesr dervou da arfcal conenção das arfas, ulzada como mecansmo para mascarar índces nflaconáros, o que gerava o oal descolameno enre arfas e cuso do servço presado. A LGT, em seu argo 103, prevu que a fxação, reause e revsão das arfas do servço explorado em regme públco poderam ser baseados em valor que correspondesse à méda ponderada dos valores dos ens arfáros, recepconando o modelo de cesa arfára, largamene ulzado em âmbo mundal e de amplo conhecmeno dos prncpas agenes envolvdos na exploração de servços de elecomuncações. 2
3 A Engenhara de Produção e o Desenvolvmeno Susenável: Inegrando Tecnologa e Gesão Salvador, BA, Brasl, 06 a 09 de ouubro de 2009 Em 12 de março de 1998, a Anael submeeu à Consula Públca a mnua dos Conraos de Concessão a serem celebrados com as Concessonáras dos servços, com vgênca aé 31 de dezembro de 2005 e dreo à prorrogação por mas 20 anos. Para o reause das arfas do Plano Básco do Servço Telefônco Fxo Comuado (STFC) fo adoada a fórmula conhecda por eo ou cesa arfára (Prce Cap) (LITTLECHILD, 1983; PARKER, 1997). Todo o processo de desesazação das presadoras dos servços de elecomuncações perencenes ao Ssema Telebrás fo acompanhado pelo Trbunal de Conas da Unão TCU. O prncpal resulado desse processo fo a expansão do aendmeno elefônco, decorrene do cumprmeno das meas de unversalzação do acesso ao STFC. Na renovação dos conraos de concessão, para o período , dversos aperfeçoamenos foram nroduzdos. Ressalam-se, denre ouros: a) a roca do ndexador das arfas de públco, do IGP-DI para o IST (Índce de Servços de Telecomuncações); b) da cesa do STFC local fo excluída a hablação e a excursão máxma permda de um em ndvdual fo reduzda de 9% para 5%; c) os faores de ransferênca, ao nvés de prefxados, passaram a ser calculados perodcamene, para deermnar os ganhos de produvdade das concessonáras e os ganhos econômcos a serem comparlhados com os usuáros. No conexo da modelagem de cusos, a Anael desenvolveu uma meodologa para deermnar o Cuso Médo Ponderado de Capal CMPC (IRG REGULATORY ACCOUTING, 2007). Esa mérca é unversalmene acea em ermos regulaóros, como forma de balzameno de ganhos razoáves pelo concessonáro, fundado na noção de Cuso de Oporundade do Capal (FIANI, 1998; MINARDI, SANVICENTE, 2003; BOYLE e al., 2006; SFG CONSULTING, 2005). Em unho de 2003 fo edado o Decreo nº com as polícas públcas que deveram ser observadas quano à exploração do servço de elecomuncações. Em relação ao STFC fo deermnado que: a defnção do reause das arfas de públco (Ar. 7º, II) será baseada em modelo de eo de preços com a adoção de faor de produvdade, consruído medane a aplcação de ssema de omzação de cusos a ser mplemenado pela agênca reguladora. Na mesma lnha, a LGT, no argo 103, esabeleceu (Cláusula XII, 12.1, parágrafo 2º) que a fxação, o reause e a revsão das arfas poderam basear-se em valor que correspondesse à méda ponderada dos valores dos ens arfáros. Anda, o argo 108 parágrafo 2º fxou quas seram os ganhos a comparlhar com os usuáros: ganhos econômcos decorrenes da modernzação, expansão ou raconalzação dos servços, bem como de novas receas alernavas. Para aender ao dsposo no decreo nº 4.733, devera ser consderada a omzação dos cusos a parr de 1º de anero de 2008: o faor de ransferênca X será esabelecdo pela Anael com base em meodologa que consdere a omzação dos cusos de presação dos servços, nos ermos da regulamenação. A Anael submeeu à Consula Públca n.º 17, de 6 de mao de 2008, a proposa de Norma da Meodologa para Cálculo do faor de ransferênca X com Omzação de Cusos Aplcado nos Reauses de Tarfas do Servço Telefônco Fxo Comuado, desnado ao uso do públco em geral, com o obevo de receber conrbuções da socedade. Foram ambém realzadas duas audêncas públcas. Parcparam dos evenos represenanes das empresas concessonáras do STFC, presadoras do servço móvel, empresas auorzadas do STFC, mprensa, consuloras, órgãos de defesa do consumdor, agêncas reguladoras, Trbunal de Conas da Unão, Mnséro da Fazenda e consumdores. 3
4 A Engenhara de Produção e o Desenvolvmeno Susenável: Inegrando Tecnologa e Gesão Salvador, BA, Brasl, 06 a 09 de ouubro de 2009 Nesa nova norma, a proposa de cálculo do Faor X, a segur dealhada, consdera ncorporar as meddas de efcênca, combnada com Índce de Fsher, com base em varáves mas represenavas para avalar o desempenho das presadoras de servços de elecomuncações, obeo da aplcação do Faor X para efeo de reause arfáro. 3. Abordagem Meodológca A meodologa adoada conempla, concomanemene, os cálculos realzados para a varação da produvdade oal dos faores e méodos comparavos de fronera (aqu fronera deermnísca ). Iso eve com obevo aender ao dsposo no Decreo 4.733, que prevê a omzação de cusos pelas empresas de elecomuncações. Tendo em vsa os dsposvos legas e o arcabouço meodológco ulzado pelos dversos reguladores em odo o mundo, em consonânca com o esado da are da leraura naconal e nernaconal sobre o ema (RESENDE, 1997; ROSSI, RUZZIER, 2000), buscou-se adequar essas vsões no cálculo da varação de produvdade para o período , com nrodução desa meodologa para os rês prmeros anos de vgênca do novo regulameno. Fo realzada a composção enre dos índces: um calculado pelo méodo de Fsher e ouro por. A ulzação do índce de produvdade oal dos faores (IPTF) de Fsher é mporane uma vez que a fronera gera meddas de efcênca relavas, não assegurando que empresas que se enconram na fronera rabalham na máxma efcênca possível, mas sm com a máxma efcênca quando comparadas com as demas empresas da amosra. Modelos são usados em regulação de dversos seores. Podem-se car os esudos de: Resende (2002), Aodha e Perov (2004), Sanhueza e al. (2004), Saleem (2007) e Wang e al. (2007) para o seor elérco; Façanha e Resende (2004) e Resende (2008) no seor de elecomuncações; Berg e Ln (2008) no seor de águas; Jamasb e al. (2008) seor de gás Dados Fones O Faor X e, conseqüenemene, o IPTF nele nserdo, é componene da regra de reause arfáro dos conraos de concessão das modaldades Local, Longa Dsânca Naconal (LDN) e Longa Dsânca Inernaconal (LDI). Há uma segregação naural dos produos por modaldade. Enreano, os faores de produção são conablzados em conuno, onde os mesmos são componenes dos cusos de odas as modaldades. Para o cálculo do Faor X foram consderadas odas as receas e despesas operaconas da concessonára, de forma conuna, o que resula em um faor de produvdade únco, aplcado a odas as modaldades do STFC. A agregação de algumas lnhas de produo favorece o cálculo pela meodologa e elmna algumas dsorções na varação da quandade físca de produos no cálculo da produvdade Fsher. Para os produos exse pracamene uma relação bunívoca enre recea e undades fauradas. Os produos oferecdos pelas concessonáras são os apresenados na Tabela 1. No que ange aos faores de produção, mosrados na Tabela 2, apenas para as rubrcas de pessoal, nerconexão e capal fo possível deermnar suas respecvas quandades físcas. Para os ens de maeral, ouros servços de erceros e ouras despesas operaconas, devdo à fala de dreconadores físcos claros, opou-se pela rerada do efeo preço na varação das 4
5 A Engenhara de Produção e o Desenvolvmeno Susenável: Inegrando Tecnologa e Gesão Salvador, BA, Brasl, 06 a 09 de ouubro de 2009 despesas (deflação das despesas), o que corresponde a dzer que a varação resulane lmase à varação da quandade, o que é o neresse nese caso. 5
6 A Engenhara de Produção e o Desenvolvmeno Susenável: Inegrando Tecnologa e Gesão Salvador, BA, Brasl, 06 a 09 de ouubro de 2009 ITEM PRODUTO RECEITA 1 Hablação R$ Ml Quandade de Hablações PRODUTOS 2 Assnaura - Resdencal R$ Ml Quandade de Assnauras Resdencal faurada INDICADOR DE REFERÊNCIA INDICADOR UNID. DESCRIÇÃO Ml Ml Quandade de hablações realzadas no período solcado, nclundo odas as classes de ermnas, desde que enham sdo fao gerador de recea de hablação, ou sea, deve-se desconsderar hablações de ermnas para uso admnsravo e ouros hablados grauamene. Quandade de assnauras resdencas fauradas no período, consderando ambém as parcas em função da daa de hablação do ermnal. 3 Assnaura - Não- Resdencal R$ Ml Quandade de Assnauras Não- Resdencal faurada Ml Quandade de assnauras não-resdencas fauradas no período, consderando ambém as parcas em função da daa de hablação do ermnal. 4 Assnaura - Tronco R$ Ml Quandade de Assnauras Tronco faurada 5 Assnaura - Classe N R$ Ml Quandade de Assnauras Classe N faurada Ml Ml Quandade de assnauras Tronco fauradas no período, consderando ambém as parcas em função da daa de hablação do ermnal. Quandade de assnauras Classe N fauradas no período, consderando ambém as parcas em função da daa de hablação do ermnal. 6 amadas STFC - Local R$ Ml Quandade de Mnuos Chamadas Locas 7 Presações, Uldade ou Comoddades - Local R$ Ml Quandade de Termnas médo em servço - Acesso Indvdual Mlhões 8 Ouras Receas Operaconas - Local, exclusve Meos de Conexão e Remuneração de Redes R$ Ml Quandade de Termnas médo em servço - Acessos Toas que geram recea. Ml 9 Chamadas Iner redes (VC1) 10 Telefona de Uso Públco - Recea com venda de carões para TUP 11 Receas e Crédos Pré- Pagos R$ Ml Quandade de Mnuos Fxo-Móvel Local R$ Ml Quandade de Crédos Faurados (comercalzados) R$ Ml Quandade de Crédos Faurados (comercalzados) 12 amadas STFC - LDN Fxo R$ Ml Quandade de xo Mnuos Fxo-Fxo - Chamadas Longa Dsânca 13 amadas STFC - LDN Fxo R$ Ml Quandade de móvel (VC2/VC3) Mnuos Fxo-Móvel - Chamadas Longa Dsânca Ml Mlhões Mlhões Mlhões Mlhões Mlhões Mnuos faurados no período. Devem ser consderados os mnuos evenualmene franqueados em função de planos alernavos e/ou regulamenação. Devem coner apenas os mnuos referene a chamadas Locas orgnadas ou a cobrar em Termnal de Acesso Fxo Indvdual Com desno ao STFC. Quandade méda de ermnas em servço, sendo consderados odos aqueles que geram recea de assnaura, ou sea, exclundo-se os ermnas de uso públco, de uso admnsravo, ermnas de ese e odos os demas que não geram recea de assnaura. Quandade méda de ermnas em servço, sendo consderados odos aqueles que geram recea de assnaura e Termnas de uso públco, exclundo aqueles de uso admnsravo, ermnas de ese e odos os demas que não geram recea de assnaura. Mnuos faurados no período. Devem ser consderados os mnuos evenualmene franqueados em função de planos alernavos e/ou regulamenação. Devem coner apenas os mnuos referene a chamadas Locas orgnadas ou a cobrar em Termnal de Acesso Fxo Indvdual com desno a rede de operadoras do SMP/SME. Crédos Faurados para Termnal de Uso Públco da rede da Concessonára, ou sea, undades físcas de crédos comercalzados que geraram a recea conablzada de Venda de Crédos (Carões).. Crédos Faurados para Servços Pré-Pagos, exceo carões específcos para Termnal de Uso Públco da rede da Concessonára. Mnuos faurados no período. Devem ser consderados os mnuos evenualmene franqueados em função de planos alernavos. Refere-se somene aos mnuos LDN desnados à rede fxa, relavos a chamadas orgnadas ou a cobrar em acesso ndvdual. Mnuos faurados no período. Devem ser consderados os mnuos evenualmene franqueados em função de planos alernavos e/ou regulamenação. Refere-se somene aos mnuos LDN desnados à Rede Móvel, orgnados ou a cobrar de acesso fxo ndvdual. 6
7 A Engenhara de Produção e o Desenvolvmeno Susenável: Inegrando Tecnologa e Gesão Salvador, BA, Brasl, 06 a 09 de ouubro de 2009 Tabela 1 - Produos oferecdos pelas concessonáras do STFC. PRODUTOS ITEM PRODUTO RECEITA INDICADOR DE REFERÊNCIA 14 Chamada STFC - LDN Mlhões Móvel móvel (VC2/VC3) 15 Chamada STFC - LDN Móvel - fxo (VC2/VC3) 16 Presações, Uldade ou Comoddades - LDN R$ Ml Quandade de Mnuos móvel móvel - ráfego carreado R$ Ml Quandade de Mnuos móvel fxo - ráfego carreado R$ Ml Quandade de Mnuos oal - ráfego orgnado - LDN Mlhões Mlhões 17 Ouras Receas Operaconas - LDN, exclusve Meos de Conexão e Remuneração de Redes. R$ Ml Quandade de Mnuos oal - ráfego orgnado - LDN Mlhões 18 Chamada STFC - LDI R$ Ml Quandade de Mnuos Mlhões Toal - ráfego orgnado - LDI 19 Presações, Uldade ou Comoddades - LDI R$ Ml Quandade de Mnuos Mlhões Toal - ráfego orgnado - LDI Mnuos faurados no período. Devem ser consderados os mnuos evenualmene franqueados em função de planos alernavos e/ou regulamenação. Refere-se somene aos mnuos LDN de chamadas orgnadas e ermnadas na rede móvel em que o clene enha seleconado o CSP da concessonára do STFC para carreameno da chamada. Mnuos faurados no período. Devem ser consderados os mnuos evenualmene franqueados em função de planos alernavos e/ou regulamenação. Refere-se somene aos mnuos LDN de chamadas orgnadas ou a cobrar na rede móvel e ermnadas na rede fxa em que o clene enha seleconado o CSP da concessonára do STFC para carreameno da chamada. Somaóro dos mnuos LDN faurados no período. Inclu chamadas de ráfego de acessos fxos ndvduas e chamadas carreadas orgnadas na rede móvel. Somaóro dos mnuos LDN faurados no período. Inclu chamadas de ráfego de acessos fxos ndvduas e chamadas carreadas orgnadas na rede móvel. Somaóro dos mnuos LDI faurados no período. Devem ser consderados os mnuos evenualmene franqueados em função de planos alernavos e/ou regulamenação. Inclu chamadas de ráfego de acessos fxos ndvduas e chamadas carreadas orgnadas na rede móvel. Somaóro dos mnuos LDI faurados no período. Inclu chamadas de ráfego de acessos fxos ndvduas e chamadas carreadas orgnadas na rede móvel. 20 Ouras Receas Operaconas - LDI 21 Remuneração de Redes Locas - TU-RL R$ Ml Quandade de Mnuos Mlhões Toal - ráfego orgnado - LDI R$ Ml Quandade de Mnuos recebdos de TU-RL Mlhões Somaóro dos mnuos LDI faurados no período. Inclu chamadas de ráfego de acessos fxos ndvduas e chamadas carreadas orgnadas na rede móvel. Somaóro dos mnuos correspondenes à Recea de Remuneração de Redes Locas - TU-RL, apurados no período solcado. 22 Remuneração de Redes Locas - TU-RIU R$ Ml Quandade de Mnuos recebdos de TU-RIU Mlhões Somaóro dos mnuos correspondenes à Recea de Remuneração de Redes Inerurbanas - TU-RIU, apurados no período solcado. 23 Cessão de Meos - EILD R$ Ml Quandade de Banda Toal Conraada 24 Comuncação de Dados R$ Ml Quandade de Banda Toal Conraada Mbps Mbps Somaóro das mulplcações obdas enre as velocdades dos crcuos/acessos conraados e as quandades dos respecvos crcuos/acessos avos no fnal do período (somaóro da quandade de crcuos/acessos X velocdade. Inclu odos os crcuos e acessos assmércos SCM/SRTT) Somaóro da mulplcação obdas enre as velocdades dos crcuos/acessos conraados e as quandades dos respecvos crcuos/acessos avos no fnal do período. (Somaóro da quandade de crcuos/acessos X velocdade). Inclu odos os crcuos e acessos assmércos SCM/SRTT 7
8 A Engenhara de Produção e o Desenvolvmeno Susenável: Inegrando Tecnologa e Gesão Salvador, BA, Brasl, 06 a 09 de ouubro de Ouras Receas Operaconas Comuncação de Dados R$ Ml Quandade de Banda Toal Conraada Mbps Somaóro da mulplcação obdas enre as velocdades dos crcuos/acessos conraados e as quandades dos respecvos crcuos/acessos avos no fnal do período. (Somaóro da quandade de crcuos/acessos X velocdade). Inclu odos os crcuos e acessos assmércos SCM/SRTT Tabela 1 - Produos oferecdos pelas concessonáras do STFC (connuação). 8
9 A Engenhara de Produção e o Desenvolvmeno Susenável: Inegrando Tecnologa e Gesão Salvador, BA, Brasl, 06 a 09 de ouubro de 2009 FATORES DE PRODUÇÃO ITEM FATOR DESPESA INDICADOR DE REFERÊNCIA INDICADOR UNID. DESCRIÇÃO 26 Pessoal R$ Ml Quandade de Pessoal Und. Quandade de pessoal própro empregado. Empregado 27 Maeral R$ Ml Despesa deflaconada. R$ Ml Despesa deflaconada pelo IPA-OG Máqunas. 28 Inerconexão Rede Fxa R$ Ml Quandade de Mnuos TU-RL 29 Inerconexão Rede Móvel R$ Ml Quandade de Mnuos VU-M oal 30 Conrao de Transpore R$ Ml Quandade de Mnuos TU-RIU e RT 31 Inerconexão IP R$ Ml Capacdade oal de poras IP ulzadas para acesso ao backbone Inerne mundal 32 Complemenardade de Rede 33 Ouros Servços de Terceros 34 Ouras Despesas Operaconas R$ Ml Quandade de Banda Toal Conraada Mlhões Mlhões Mlhões MBPS Mbps Mnuos correspondenes à despesa paga de TU-RL durane o período solcado, referene às chamadas Locas orgnadas na Concessonára, ermnadas na rede Local de oura operadora de Telefona Fxa e às chamadas Longa Dsânca carreadas com o CSP da Concessonára orgnadas ou a cobrar em acesso ndvdual, ou desnadas à acesso ndvdual. Mnuos correspondenes à despesa paga de VU-M durane o período solcado, referene às chamadas Locas orgnadas na Concessonára, ermnadas na rede de oura operadora de Telefona Móvel e às chamadas Longa Dsânca carreadas com o CSP da Concessonára e orgnadas, ou desnadas à rede móvel. Mnuos correspondenes à despesa paga de TU- RIU e RT durane o período solcado, referene às chamadas LDN/LDI orgnadas com o CSP da Concessonára. Somaóro das mulplcações obdas enre as capacdades das poras IP ulzadas para acesso ao backbone Inerne Mundal e as quandades das respecvas poras avas no fnal do período. (Somaóro da quandade de poras X capacdade) Somaóro das mulplcações obdas enre as velocdades dos crcuos/acessos conraados e as quandades dos respecvos crcuos/acessos avos no fnal do período (somaóro da quandade de crcuos/acessos X velocdade. Inclu odos os crcuos e acessos assmércos SCM/SRTT). R$ Ml Despesa deflaconada R$ Ml Despesa deflaconada pelo IPCA. R$ Ml Despesa deflaconada R$ Ml Despesa deflaconada pelo IPCA. 35 Cuso de Capal R$ Ml Base de remuneração Ml Avo Toal deduzdo das Dsponbldades, Invesmenos e Passvos Não Onerosos. Por Passvos Não Onerosos foram consderados o Passvo Crculane e o Exgível em Longo Prazo deduzdos de emprésmos e fnancamenos de curo e longo prazos Dmensões Geográfca e Temporal Tabela 2 - Faores de produção. A escolha do nervalo emporal, consderado para o cálculo da produvdade, é proporconal aos níves de esabldade dos dados dsponíves para análse. A Anael usou odas as nformações dsponíves, so é, nformações relavas ao período de 2004 a Como para o cálculo da produvdade smplfcada, as empresas encamnharam dados referenes aos anos de 2004, 2005, 2006 e 2007, essas nformações foram usadas para esabelecer o faor de ransferênca para o próxmo período de rês anos (2008, 2009, 2010). Para a deermnação do alcance geográfco do Faor X, quano a sua apuração e aplcação, foram consderadas as concessonáras auanes denro das regões esabelecdas pelo Plano Geral de Ouorgas (PGO), para o cálculo ndvdual dos IPTFs e o comando legal de reduzr as desgualdades regonas, para a proposa de um Faor X únco naconal. Esas são: 9
10 A Engenhara de Produção e o Desenvolvmeno Susenável: Inegrando Tecnologa e Gesão Salvador, BA, Brasl, 06 a 09 de ouubro de 2009 Brasl Telecom: com auação na regão II do PGO, que compreende os esados de SC, PR, MS, MT, GO, TO, DF, RO, AC, RS; CTBC Telecom: com auação nos seores 3, 22, 25, 33 que abrange pare dos esados de SP, MS, GO e MG; Sercomel: com auação no seor 20 que compreende os muncípos de Londrna e Tamarana, no Paraná; Telefônca: abrangendo a regão III do PGO São Paulo; Telemar: com auação na regão I do PGO, com abrangênca sobre os esados de RJ, MG, ES, BA, SE, AL, PE, PB, RN, CE, PI, MA, PA, AP, AM, RR; Embrael: auação na regão IV, que abrange odo o Brasl Produvdade Toal dos Faores de Fsher Os índces de produvdade oal dos faores (IPTF) medem a aleração oal dos produos relava à mudança no uso dos nsumos. Esses índces são preferíves a meddas parcas de produvdade, á que podem geram nformações ncompleas sobre o desempenho. O Índce de Fsher é defndo como a méda geomérca enre os índces de Laspeyres e de Paasche (COELLI e al., 2005). Ese índce, segundo Dewer (1992) é mas nuvo para o cálculo da produvdade oal dos faores, á que se decompõe em componenes de preço e de quandade, além de sua forma adva ser de fácl enendmeno. A equação de cálculo da Produvdade Toal dos Faores Fsher de uma concessonára é dada por (1). E IPTFF E P P P F 1 P F F F IQP IQF O IQP e o IQF de cada concessonára, pessoa urídca, são obdos pela aplcação das formulações (2) e (3), respecvamene. Nelas: q 1 e (1) q são as quandades do produo, respecvamene, no período base 1 e no período consderado ; r 1 e r são as receas do produo, líqudas de mposos, respecvamene, no período base -1 e no período consderado R e R são as receas operaconas, líqudas de mposos, respecvamene, no período ; 1 base -1 e no período consderado ; g 1 e respecvamene, no período base -1 e no período consderado ; g são as quandades do faor de produção, d 1 e d são as despesas do D e faor de produção, respecvamene, no período base -1 e no período consderado ; 1 D são as despesas oas dos produos consderados, respecvamene, no período base -1 e no período consderado. IQP n 1 q q 1 r R 1 1 n q r 1 1 (2) 1 q R IQF n 1 g g 1 d D 1 n g d 1 (3) 1 g D 1 1 As receas, despesas e respecvos ndcadores de referênca dos produos e faores de produção consderados para cálculo de IQP e IQF foram agregados conforme as Tabelas 1 e 10
11 A Engenhara de Produção e o Desenvolvmeno Susenável: Inegrando Tecnologa e Gesão Salvador, BA, Brasl, 06 a 09 de ouubro de Os produos são: Produo 1 = Servço local (ens 1 a 8); Produo 2 = Chamadas ner-redes VC-1 (em 9); Produo 3 = Telefona uso públco e crédos pré-pagos (ens 10 e 11); Produo 4 = Servço de longa dsânca (ens 12 a 20); Produo 5 = Remuneração de redes (ens 21 e 22); Produo 6 = Cessão meos-eild e comuncação dados (ens 23 a 25); Faor Produção 1 = Pessoal (em 26); Faor Produção 2 = Maeral (em 27); Faor Produção 3 = Inerconexão (ens 28 a 30); Faor Produção 4 = Inerconexão IP (ens 31 e 32); Faor Produção 5 = Ouros servços de erceros (em 33); Faor Produção 6 = Ouras despesas operaconas (em 34); Faor Produção 7 = Cuso do capal (em 35). O Índce de Produvdade Toal de Faores Fsher médo, IPTF F, é calculado conforme a relação (4), onde R é a recea operaconal, líquda de mposos, da concessonára pessoa urídca, observada no período ; R é a recea operaconal oal, líquda de mposos, das concessonáras, observada no período. 6 1 IPTF IPTF. R R (4) F F O Faor de Transferênca X F, sem ncdênca do faor de comparlhameno, dervado do IPTF F, calculado anualmene, é dado por (5). X F 11 IPTF F (5) 3.3. Modelos em como obevo calcular a efcênca de undades produvas, chamadas genercamene de DMUs (Decson Makng Uns). Para al, é necessáro conhecer os níves de recursos usados (nsumos, npus) e de resulados alcançados (produos, oupus). A efcênca relava é defnda, genercamene, como a razão da soma ponderada de produos pela soma ponderada de nsumos usados para gerá-los. Os pesos das ponderações são obdos, em, a parr de problemas de programação lnear (PPLs), que arbuem a cada DMU os pesos que maxmzam a sua efcênca. Há dos modelos clásscos: CCR e BCC (COOPER e al., 2000). O modelo CCR adme reornos consanes à escala e assume proporconaldade enre npus e oupus. O modelo BCC consdera reornos varáves à escala. São possíves duas orenações radas para esses modelos: orenação a npus, quando se desea mnmzar os recursos dsponíves, sem aleração do nível de produção; orenação a oupus, quando o obevo é aumenar as quandades produzdas, sem mexer nas quandades dos recursos usados. Exsem duas formulações equvalenes para um problema do po : modelos do Envelope e dos Mulplcadores. A formulação do Envelope defne uma regão vável de produção e proea cada DMU na fronera dessa regão. O modelo dos Mulplcadores rabalha com a razão de somas ponderadas de produos e nsumos, com a ponderação escolhda de forma mas favorável a cada DMU, respeando-se deermnadas condções. Em (6) e em (7) apresenam-se, respecvamene, o modelo BCC dos Mulplcadores e do Envelope, com orenação a npus. Consdera-se que cada DMU, 1... n, é uma undade de produção que ulza r npus x, 1... r, para produzr s oupus y k, k 1... s ; o o x e y k são os npus e oupus da DMU o. Em (6), v e u são os pesos calculados pelo modelo para npus e oupus, respecvamene; u * é o faor de escala (posvo = reornos decrescenes, zero = reornos consanes, negavo = reornos crescenes). Em (7), é a o 11
12 A Engenhara de Produção e o Desenvolvmeno Susenável: Inegrando Tecnologa e Gesão Salvador, BA, Brasl, 06 a 09 de ouubro de 2009 efcênca da DMU o em análse e represena a conrbução da DMU na formação do alvo da DMU o. As formulações prmal e dual do modelo CCR são obdas suprmndose o faor de escala em (6), e a resrção de convexdade em ao PPL (7). Para o caso em quesão, a fronera esmada adoa a óca da omzação dos cusos (orenação a npus), conforme a especfcação do Decreo n.º 4.733/2003. Fo rodado um modelo BCC por não haver evdêncas de que um aumeno nos npus resulará em aumeno proporconal nos oupus. As meddas de efcênca são aqu denoadas por Max sueo r u, v u k * v x 1 r o k1 a v x 1 s 1 k 0, k, rresro u y o k u s k1 u * y k u * 0, (6) Mn sueo x o y o k n o 1 y 1, λ o a n k 1 n k 1 x 0, k λ 0, k 0, F. As DMUs foram as Concessonáras do STFC, em um oal de ses. Como fo consderado o quadrêno aneror para o cálculo do Faor X, o número de DMUs consderado fo [6*4 = 24], de modo semelhane às abordagens de Soares de Mello e al. (2003), Ros e Maçada (2006) e Gomes e al. (2009). Os rês oupus do modelo foram: Produo 1 = Servço local + chamadas ner-redes (VC-1) (Iens 1 a 9); Produo 2 = Servço de longa dsânca (Iens 12 a 20); Produo 3 = Cessão de meos-eild e comuncação de dados (Iens 23 e 24). Os dos npus seleconados foram: Faor Produção 1 = Pessoal + ouros servços de erceros (Iens 26 e 33); Faor Produção 2 = Inerconexão IP e compl. rede + cuso do capal (Iens 31, 32 e 35). Para os produos fo ulzado o IST como deflaor. Para os faores de produção foram ulzados os índces assocados às despesas de referênca que compõem o IST. Os npus e oupus escolhdos para a modelagem represenam, com mas exadão, a essênca da presação dos servços de elecomuncações. O Índce de Produvdade Toal de Faores, IPTF, renal médo fo calculado a parr dos valores de efcênca esmados para cada uma das frmas, conforme relação (8), na qual F é o valor de efcênca para cada frma ; R é a recea operaconal deflaconada pelo IST, líquda de mposos, da frma ; R T é a recea operaconal oal deflaconada pelo IST, líquda de mposos, das frmas, observada no período T. IPTF 1 F. R R W T (8) O IPTF é anualzado conforme (9), sabendo que 3 é o número de anos ulzados para a aplcação do Faor de Transferênca X. A equação (10) raz o cálculo renal de X. (7) IPTF w 3 IPTF W (9) X 11 IPTF w w (10) 3.4. Cálculo do Faor X 12
13 A Engenhara de Produção e o Desenvolvmeno Susenável: Inegrando Tecnologa e Gesão Salvador, BA, Brasl, 06 a 09 de ouubro de 2009 O Faor X, expresso com 5 (cnco) casas decmas, sem arredondameno, é obdo pela combnação dos Faores X F e X, conforme a expressão (11), na qual X F é o faor de ransferênca, sem ncdênca do faor de comparlhameno, dervado do Índce de Produvdade Toal de Faores Fsher; X é o faor de ransferênca, sem ncdênca do w faor de comparlhameno, dervado do IPTF do período T, anualzado, aplcado no período w ; X é o faor de ransferênca, sem ncdênca do faor de comparlhameno, w 1 dervado do IPTF, aplcado no período w 1 ; c F é o faor de comparlhameno aplcado ao faor de ransferênca apurado de acordo com a meodologa Fsher e gual a 0,50 (cnqüena cenésmos); c é o faor de comparlhameno aplcado ao faor de ransferênca apurado de acordo com a meodologa e gual a 0,75 (seena e cnco cenésmos). Se w = w 1, enão w -1 = 3. Se X for menor do que X, consdera-se X c. X. Para o reause das F w 1 arfas das dferenes modaldades do STFC das concessonáras é aplcado um únco Faor X. 1 c. X.1 cf 1 1 X F 1 X X 1 (11) 4. Resulados w Nas Tabelas 3 e 4 são demonsrados os resulados obdos aravés da aplcação da meodologa acma descra. Os resulados do modelo BCC orenado a npus, foram calculados com o sofware SIAD (ANGULO MEZA e al., 2005) e são mosrados na Tabela 3. A Tabela 4 mosra o Faor X de Fsher. Repare-se que na Tabela 4 o valor apresenado é o valor médo. w 1 w DMU Efcênca DMU Efcênca Empresa A - Ano 1 0,80659 Empresa D - Ano 1 1,00000 Empresa A - Ano 2 0,91487 Empresa D - Ano 2 1,00000 Empresa A - Ano 3 1,00000 Empresa D - Ano 3 1,00000 Empresa A - Ano 4 1,00000 Empresa D - Ano 4 1,00000 Empresa B - Ano 1 1,00000 Empresa E - Ano 1 0,94665 Empresa B - Ano 2 1,00000 Empresa E - Ano 2 0,89651 Empresa B - Ano 3 1,00000 Empresa E - Ano 3 0,87518 Empresa B - Ano 4 1,00000 Empresa E - Ano 4 1,00000 Empresa C - Ano 1 0,98213 Empresa F - Ano 1 0,53752 Empresa C - Ano 2 1,00000 Empresa F - Ano 2 0,76903 Empresa C - Ano 3 1,00000 Empresa F - Ano 3 0,77899 Empresa C - Ano 4 1,00000 Empresa F - Ano 4 1,00000 IPTF anual (IPTF ) 1,00907 Tabela 3 - Resulados do modelo BCC. X anual (X ) 0,00899 Frma X Fsher (X F ) Empresa A 0,0396 Empresa B 0,0127 Empresa C 0,
14 A Engenhara de Produção e o Desenvolvmeno Susenável: Inegrando Tecnologa e Gesão Salvador, BA, Brasl, 06 a 09 de ouubro de 2009 Empresa D 0,1411 Empresa E 0,1575 Empresa F 0,0466 Méda ponderada 0,04522 Tabela 4 - Resulados do cálculo do Índce de Fsher. Na Tabela 3 é possível verfcar o desempenho superor das DMUs B e D, concessonáras de grande pore. Ambas foram efcenes nos quaro períodos de empo em análse. Noa-se anda uma endênca geral de melhora de desempenho com o passar do empo. Verfca-se ambém uma baxa dscrmnação das undades efcenes, caracerísca própra do modelo BCC. As DMUs Empresa C - Ano 2, Empresa D - Ano 1, Empresa D - Ano 4 e Empresa E - Ano 4 podem ser consderadas efcenes por defaul, á que possuem, respecvamene, o menor valor nos npus e o maor valor em cada oupu (ALI, 1993). Os resulados do modelo dos mulplcadores mosram que ao oupu Produo 3 fo arbuído a maor quandade de pesos zero (22). Iso sgnfca que ese ndcador necessa de revsão por pare das empresas, no sendo de melhora de seu valor (á que esá sendo desconsderado do cálculo da medda de efcênca). Verfca-se anda que as empresas E e F operaram com reornos crescenes de escala em odos os anos. As demas operaram com reornos decrescenes, com exceção das empresas A e B no ano 4 com reornos consanes de escala. Quano ao modelo do envelope, noa-se que as DMUs mas referencadas como benchmark foram Empresa B - Ano 4 e Empresa E - Ano 4, a prmera de grande pore a segunda de pequeno. A DMU Empresa E - Ano 4 fo referênca para ela mesma nos anos anerores. Com os valores de X e X F é possível calcular o valor do faor de ransferênca X, obevo dese argo, segundo a equação (11). O Faor X a ser usado no reause arfáro em valor de 0,02920 (conforme publcado no Ao nº 4.197, de 16/07/2008). 5. Consderações Fnas A meodologa consruída para cálculo do Faor X com omzação de cusos, conforme preconzado no Decreo n.º 4.733/2003, será aplcada no reause arfáro dos próxmos anos, aé o ermo fnal dos conraos de concessão. Ese faor age como um reduor arfáro, na medda em que compõe a fórmula de cálculo do reause como uma parcela (1-k, sendo k=soma do Faor X com um faor de amorecmeno defndo para casos específcos) que reduz o produóro (Cláusula 12.1 Conrao de Concessão 2005). Conforme defndo nos ens 7.3 e 7.4 da norma do Faor X, a meodologa de cálculo poderá ser avalada renalmene para verfcar sua adequação quano à acudade e à relevânca dos parâmeros, índces e fórmulas ulzados. A meodologa poderá ser revsa sempre que consaada aleração sgnfcava nas condções econômcas, no rsco do negóco ou no conuno de nformações dsponíves, consderando ambém a evolução do comparlhameno das redes de elecomuncações em função da desagregação de seus elemenos (unbundlng). O Faor X apresena uma mporânca socal relevane, na medda em que promove o comparlhameno dos ganhos de efcênca das empresas presadoras de servços de elecomuncações com a socedade, aravés da redução do índce de preços defndo para a aualzação das arfas. Assm, o valor da arfa evolu em axas menores do que aquela verfcada no índce de preços escolhdo, favorecendo a modcdade arfára. 14
15 A Engenhara de Produção e o Desenvolvmeno Susenável: Inegrando Tecnologa e Gesão Salvador, BA, Brasl, 06 a 09 de ouubro de 2009 A meodologa aqu proposa e usada pela Anael ncenva os ganhos de produvdade por pare das frmas e o comparlhameno dos ganhos de efcênca enre os agenes econômcos e os cdadãos, aravés do repasse de parcela dos referdos ganhos para as arfas. Referêncas AJODHIA, V. & PETROV, K. Esablshmen of cap regulaon and deermnaon of effcency facor X for elecrcy neworks. European Transacons on Elecrcal Power Vol. 14, n. 2, p , ALI, A.I. Sreamlned compuaon for daa envelopmen analyss. European Journal of Operaonal Research Vol. 64, p , ANGULO MEZA, L.; BIONDI NETO, L.; SOARES DE MELLO, J.C.C.B. & GOMES, E.G. ISYDS - Inegraed Sysem for Decson Suppor (SIAD - Ssema Inegrado de Apoo à Decsão): a sofware package for Daa Envelopmen Analyss model. Pesqusa Operaconal Vol. 25, p , BERG, S.; LIN, C. Conssency n performance rankngs: he Peru waer secor. Appled Economcs Vol. 40, n. 6, p , BOYLE, G.; EVANS, L. & GUTHRIE, G. Esmang he WACC n a regulaory seng. ISCR Research Paper 03/ p. COELLI, T.J.; PRASADA RAO, D.S.; O'DONNELL, C.J.; &BATTESE, G.E. An Inroducon o Effcency and Producvy Analyss. 2nd Edon. Sprnger, New York, p. COOPER, W.W.; SEIFORD, L.M. & TONE, K. Daa Envelopmen Analyss: a comprehensve ex wh models, applcaons, references and -solver sofware. Boson: Kluwer Academc Publshers, DIEWERT, W.E. Fsher deal oupu, npu and producvy ndexes revsed. Journal of Producvy Analyss Vol. 3, p FAÇANHA, L.O. & RESENDE, M. Prce cap regulaon, ncenves and qualy: The case of Brazlan elecommuncaons. Inernaonal Journal of Producon Economcs Vol. 92, p , FIANI, R. Teora da Regulação Econômca: Esado Aual e Perspecvas Fuuras. Texos Para Dscussão, n. 423, Insuo de Economa/UFRJ, p. GOMES, E.G.; SOARES DE MELLO, J.C.C.B.; SOUZA, G.S.; ANGULO MEZA, L. & MANGABEIRA, J.A.C. Effcency and susanably assessmen for a group of farmers n he Brazlan Amazon. Annals of Operaons Research Vol. 169, p , IRG REGULATORY ACCOUNTING. Prncples of Implemenaon and Bes Pracce for WACC Calculaon Dsponível: <hp:// Acesso em: 13 abrl JAMASB, T.; POLLITT, M. & TRIEBS, T. Producvy and effcency of US gas ransmsson companes: A European regulaory perspecve. Energy Polcy Vol. 36, p , LITTLECHILD, S.C. Regulaon of Brsh Telecommuncaons Profably. London: Deparmen of Indusry, HMSO, MINARDI, A.M.A.F.; SANVICENTE, A.Z. Esmação do cuso médo de capal de empresas sob processo de regulação econômca no Brasl. Tercero Enconro Braslero de Fnanças, 2003, São Paulo. PARKER, D. Prce cap regulaon, profably and reurns o nvesors n he UK regulaed ndusres. Ules Polcy Vol.6, n. 4, p , 1997 RESENDE, M. Effcency measuremen and regulaon n US elecommuncaons: A robusness analyss. Inernaonal Journal of Producon Economcs Vol. 114, p , RESENDE, M. Regmes regulaóros: possbldades e lmes. Pesqusa e Planeameno Econômco Vol. 27, n. 3, , RESENDE, M. Relave effcency measuremen and prospecs for yardsck compeon n Brazlan elecrcy dsrbuon. Energy Polcy Vol.30, p , RIOS, L.R. & MAÇADA, A.C.G. Analysng he relave effcency of conaner ermnals of Mercosur usng 15
16 A Engenhara de Produção e o Desenvolvmeno Susenável: Inegrando Tecnologa e Gesão Salvador, BA, Brasl, 06 a 09 de ouubro de Marme Economcs and Logscs Vol. 8, n. 4, p , ROSSI, M.A. & RUZZIER, C.A. On he regulaory applcaon of effcency measures. Ules Polcy Vol. 9, p , SALEEM, M. Benchmarkng and regulaon for he elecrcy dsrbuon secor n Paksan: lessons for developng counres. Souh Asa Economc Journal Vol. 8, n.1, p , SANHUEZA, R.; RUDNICK, H. & LAGUNAS, H. effcency for he deermnaon of he elecrc power dsrbuon added value. IEEE Transacons on Power Sysems Vol. 19, n. 2, p , SFG CONSULTING. A Framework for Quanfyng Esmaon Error n Regulaory WACC. 35 p Dsponível:<hp:// _WACC_SFG_MAY2005.pdf>. Acesso em: 13 abrl SOARES DE MELLO, J.C.C.B.; ANGULO MEZA, L.; GOMES, E.G.; SERAPIÃO, B.P. & LINS, M.P.E. Análse de Envolóra de Dados no esudo da efcênca e dos benchmarks para companhas aéreas brasleras. Pesqusa Operaconal Vol. 23, n. 2, p , WANG, J.H.; NGAN, H.W.; ENGRIWAN, W. & LO, K.L. Performance based regulaon of he elecrcy supply ndusry n Hong Kong: An emprcal effcency analyss approach. Energy Polcy Vol. 35, p ,
Nota Técnica sobre a Circular nº 2.972, de 23 de março de 2000
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