VALORIZAÇÃO DA RESERVA OPERATIVA EM UM AMBIENTE COMPETITIVO PARA GERADORES HIDRELÉTRICOS

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1 VALORIZAÇÃO DA RESERVA OPERATIVA EM UM AMBIENTE COMPETITIVO PARA GERADORES HIDRELÉTRICOS Juan Carlos Galvs M juancgalvs@gmal.com Jose Mara Yusa Loyo jmyusa@unzar.es Unversdade Esadual Paulsa LAPSEE-FEIS-UNESP Ilha Solera, SP, Brasl Unversdade de Zaragoza DEE-CPS-UNIZAR Zaragoza, Espanha Anono Padlha Felrn padlha@dee.fes.unesp.br ABSTRACT Operang Reserve Prcng of Hydraulc Generaors n a Compeve Framework. A prcng proposal for operang reserve ancllary servces n a hydraulc compeve framework s presened. In hs framework, generaor agens bd for he avalably of he servce. Ths proposal ams he effcen reserve prcng based on boh, agens compeon and sysem operang condons. In he frs par of hs paper, some aspecs concernng o operang reserve are descrbed, focusng, parcularly, n he avalably, use and opporuny coss. In he second par, he proposal s descrbed, showng he marke srucure, he ype of aucons and a jon power and operang reserve dspach model, ha consders he hydraulc and elecrcal characerscs of he sysem. These consderaons are mporan n he Brazlan sysem, where here s a hgh percenage of hydraulc generaon, ha needs o be coordnaed n a cenralzed manner, opmzng he operaonal coss. The problem s modeled wh a lnear neger mxed formulaon, and s solved usng a commercal opmzaon solver. The mehodology s appled on a hree Argo submedo em 04/12/2009 (Id.: 01091) Revsado em 15/02/2010, 15/03/2010 Aceo sob recomendação do Edor Assocado Prof. Julo Cesar Sacchn Souza bus, hree generaor sysem for llusrave purposes. KEYWORDS: Ancllary servces, Operang reserve, Compeve framework, Avalably, Hydraulc generaon. RESUMO Ese rabalho apresena uma proposa para a valorzação dos servços anclares de reserva operava, sob um esquema compevo composo por geradores hdrelércos. Nesse esquema, os geradores oferam pela dsponbldade do servço. Esa proposa busca arbur um valor à reserva de forma efcene, em função da concorrênca enre os agenes e as condções de operação do ssema. Na prmera pare do argo, são descros dversos aspecos relaconados com a reserva operava desacando, parcularmene, os componenes de cuso de dsponbldade, uso e oporundade deses servços. Na segunda pare é apresenada a proposa propramene da, ndcando a esruura do mercado, o po de oferas, assm como um modelo de despacho hdrelérco conjuno de poênca e reserva, que consdera as resrções hdráulcas e elércas do ssema. Esas consderações são mporanes no caso do Ssema Braslero, já que exse uma ala porcenagem de produção hdrelérca, cuja operação precsa ser coordenada de forma cenralzada, vsando mnmzar os cusos operaconas. O problema Revsa Conrole & Auomação/Vol.21 no.5/seembro e Ouubro

2 de despacho é modelado aravés de uma formulação lnear nera msa, e é resolvdo usando um solver de omzação comercal. A proposa é aplcada em um ssema de rês barras e rês geradores com fns lusravos. PALAVRAS-CHAVE: Servços anclares, Reserva operava, Esquema compevo, Dsponbldade, Produção hdrelérca. 1 INTRODUÇÃO A desvercalzação do modelo econômco rouxe mudanças sgnfcavas no modelo arfáro dos ssemas de energa elérca. Assm, avdades como a geração e a comercalzação de energa mgraram de um cenáro monopólco para um ambene compevo. Esse processo de reesruuração fo realzado para aumenar a efcênca no seor e ncenvar o nvesmeno na expansão do ssema (Rudnck e al., 2008). Enre os problemas que apareceram na ndúsra elérca por causa da desvercalzação se podem menconar: a dvsão de responsabldades, a defnção de servços, a valoração e arbução de cusos; ec. Denro desa problemáca se enconra a valorzação de servços anclares, os quas são servços fornecdos por agenes conecados ao ssema, com a fnaldade de garanr a ransmssão de energa elérca sob condções de qualdade, confabldade e segurança (Hrs and Krby, 1996). No mundo, exsem dversos servços classfcados como anclares. No caso do ssema braslero, a Agenca Naconal de Energa Elérca - ANEEL, defnu o segune conjuno de servços (ANNEL, 2003; ANNEL, 2007): conrole de frequênca prmáro e a reserva assocada; conrole de frequênca secundáro e a reserva assocada; reserva de prondão; supore de reavo; auo-resabelecmeno; ssema especal de proeções. As reservas assocadas ao conrole de frequênca prmáro e secundáro, e a reserva de prondão, fazem pare da Reserva de Poênca Operava - RPO, so é, a reserva que é ulzada na operação em empo real para garanr a operação segura e confável do ssema. Nese rabalho é apresenada uma proposa para a valorzação da RPO (especfcamene as reservas ulzadas para o conrole de frequênca), consderando um cenáro de concorrênca e váras caraceríscas do ssema braslero. Na prmera pare do documeno (seções 2 e 3) são raados dversos aspecos relaconados com a reserva operava. Na seção 2 é apresenada uma revsão bblográfca referene aos méodos de aqusção e valorzação da reserva. Na seção 3, se defnem as reservas para regulação de frequênca e os componenes de cusos assocados. Na segunda pare do rabalho (seções 4 e 5) é descra a proposa de valorzação da reserva operava. Na seção 4, se descreve o méodo de valorzação, enquano na seção 5 se mosra a aplcação do méodo aravés de um exemplo eórco. Fnalmene, na seção 6, são apresenadas as conclusões do rabalho. 2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA A reserva operava é classfcada de dversas formas no mundo, dependendo ano das caraceríscas e necessdades de cada ssema, quano dos créros de confabldade e segurança adoados. Uma descrção da classfcação e das caraceríscas écncas da reserva em dversos países é apresenada em (Rebours e al., 2007). Além das dferenças écncas, exsem város mecansmos para a aqusção e valorzação da reserva (Rebours e al., 2007a), os quas podem ser dferencados em função do grau de concorrênca (Rebours e al., 2007b). A valorzação do servço pode ser abordada consderando um cenáro de mercado ou de não mercado. Num cenáro de mercado ou cenáro compevo, se oferece aos agenes a lberdade de deermnar o valor do servço esabelecendo, sob deermnadas regras de concorrênca, o preço de aqusção. No cenáro de não mercado, o valor do servço é geralmene deermnado pela endade reguladora, a parr de esudos de planejameno e operação do ssema. Porano, é usual deermnar uma fórmula arfára e/ou esabelecer um processo de conraação blaeral enre a pare solcane (Operador Independene do Ssema - OIS) e a pare fornecedora do servço. Alguns países êm mplemenado esquemas compevos (mercados de curíssmo prazo/lelões) para a aqusção deses servços, enquano ouros em opado por ulzar um esquema de arfa regulada ou a mplemenação de conraos blaeras. Enconram-se, ambém, suações nas quas alguns servços são mposos e não remunerados. Denro dos esquemas compevos e, para o caso da reserva operava, exsem bascamene duas formas de omzação: sequencal e coomzada (Krschen and Srbac, 2004). No esquema sequencal, o mercado de energa e o(s) mercado(s) de reserva são resolvdos um após o ouro, em uma forma sequencal, enquano no esquema coomzado, odos eses mercados são resolvdos smulaneamene. (González e al., 2007) referencam város dos rabalhos que ulzam esses esquemas e esabelecem uma classfcação em função de quem realza a omzação (o Operador Independene do 440 Revsa Conrole & Auomação/Vol.21 no.5/seembro e Ouubro 2010

3 Ssema - OIS, ou o gerador 1 ). Por ouro lado, algumas das pesqusas realzadas no Brasl, referenes à valorzação dos servços de reserva de poênca ava consderando um cenáro de não mercado, são: (Sousa e al., 2004), (Rbero, 2005) e (Velasco, 2004). (Sousa e al., 2004) abordam a valorzação da reserva do pono de vsa da perda de efcênca na geração devdo ao fornecmeno do servço, enquano (Rbero, 2005) valorza o servço em ermos do cuso evado de nerrupções do ssema, no caso que o servço não fosse fornecdo. (Velasco, 2004) apresena uma revsão dos cusos assocados ao fornecmeno de reserva e dferenca a valorzação da reserva de poênca ava, ulzada para conrole de frequênca, da valorzação da reserva de planejameno. A prmera é valorzada em ermos de índces de efcênca na regulação de frequênca, enquano a segunda é valorada em ermos de índces de confabldade. Com relação às pesqusas que consderam um cenáro de mercado, alguns rabalhos realzados no Brasl são: (Slva, 2005), (Aguro, 2004), (Cosa, 2004) e (Scher, 2007). (Slva, 2005) aborda a valorzação do pono de vsa do OIS 2. A proposa consdera as hpóeses clásscas de compeção perfea e esá baseada na esruura do modelo mplemenado na Calfórna (subsução de servços). (Aguro, 2004) e (Cosa, 2004) apresenam um modelo de omzação conjuna de energa e reserva operava consderando um esquema de mercado dáro. (Scher, 2007) compara dversas méodos de omzação sequencal. Dferenemene dos rabalhos anerores, ese rabalho propõe uma esruura de valorzação em um cenáro compevo para geradores hdrelércos, consderando alguns aspecos do ssema braslero. Aualmene, no Brasl, a reserva é adqurda ulzando o mecansmo de conraação blaeral, denomnado Conrao de Presação de Servços Anclares - CPSA. Esse conrao é realzado enre o ONS e o gerador, e esabelece os ermos e condções geras para a presação dos servços anclares defndos no ssema braslero, ndcando quas undades esão desnadas ao fornecmeno desses servços (ONS, 2003b). O conrao é de longa duração e ermna quando acaba o dreo de concessão da empresa geradora ou quando uma das pares o requer. No referene aos servços de conrole de frequênca, nese conrao uncamene é consderado o conrole secundáro de frequênca, ndcando que a presação do servço não represena nenhum ônus para o consumdor, e que os cusos de mplanação, operação e manuenção serão ressarcdos va Encargos de Servços do 1 O OIS geralmene busca mnmzar o cuso de aqusção, enquano o gerador busca mnmzar o rsco frene ao mercado ou maxmzar o rendmeno. 2 No caso do Brasl, o Operador Naconal do Ssema Elérco - ONS. Ssema 3. Dferenemene do servço de supore de reavo, o servço de conrole de frequênca não em defndo aualmene uma arfa de servços anclares - TSA. 3 RESERVAS PARA REGULAÇÃO DE FREQUÊNCIA Embora a RPO abranja dversas classes de reserva, nese rabalho serão consderadas apenas as reservas para regulação de frequênca. Essas reservas são classfcadas de dversas formas, sendo usual dferencar rês pos, como é descro a segur (Rebours e al., 2007): Reserva para regulação prmára: Perme compensar as varações (aumenos ou dmnuções) da geração com relação à carga na operação em empo real. A regulação prmára possu um empo de resposa rápdo, da ordem de alguns segundos, e um empo de uso da ordem de alguns mnuos dependendo da duração dessas varações. A ação de regulação prmára é realzada aravés do regulador de velocdade das undades geradoras. Reserva para regulação secundára: Esa reserva é usualmene ulzada para o Conrole Auomáco de Geração - CAG (Rebours e al., 2007), o qual é um conrole cenralzado que corrge os desvos de frequênca e os nercâmbos programados enre as áreas do ssema (Jaleel e al., 1992). O empo de resposa da regulação secundára é de algumas dezenas de segundos aé mnuos, dependendo da ecnologa de geração, enquano o empo de uso depende da duração do desvo. Reserva para regulação ercára: Corresponde à reserva ulzada para resguardar ou resur a reserva para regulação prmára e secundára de frequênca (Rebours e al., 2007). O empo de resposa da regulação ercára é da ordem de alguns mnuos e maor do que o empo de resposa da regulação secundára, enquano o empo de uso depende da duração das varações de geração em relação à carga. A regulação ercára usualmene é realzada aravés de modfcações manuas no despacho, ou por meo do chaveameno de undades de reserva. No caso do ssema braslero, a alocação da reserva para regulação ercára se realza, uncamene, quando a demanda de reserva do ssema (calculada probablscamene) ulrapassa 5% da demanda de poênca ava (ONS, 2008b). De acordo com os procedmenos écncos do operador de rede, essa reserva é dsrbuída, de preferênca, enre odas as undades conecadas ao CAG. 3 Cusos ncorrdos na manuenção da confabldade e esabldade do ssema e que não esão ncluídos no processo de lqudação comercal da energa. Revsa Conrole & Auomação/Vol.21 no.5/seembro e Ouubro

4 Nese rabalho, são adoadas as mesmas defnções do ONS, no referene às reservas de regulação prmára, secundára e ercára, e é desconsderada a reserva de prondão, a qual é ambém denomnada reserva complemenar. Essa reserva esá assocada às undades érmcas, as quas esão fora do escopo dese rabalho. 3.1 Componenes de cuso Uma classfcação dos cusos da RPO é realzada na fgura 1. Fgura 1: Componenes de cusos da RPO. Na fgura 1, os cusos fxos represenam a parcela que não depende da quandade fornecda, a dferença dos cusos varáves, que dependem da produção. No ssema braslero, para o caso dos servços anclares, os cusos varáves são dscrmnados em cusos de operação e manuenção - O&M, e cusos por perdas adconas (ONS, 2003a). Eses cusos podem ser desagregados de uma forma mas específca conforme é lusrado. Pode-se observar que o componene de cuso de dsponbldade possu duas parcelas, uma fxa e oura varável. Nese rabalho, consdera-se que a reserva é valorzada por meo dos componenes de cusos apresenados a segur Cuso fxo Esa parcela represena o nvesmeno no equpameno necessáro para o fornecmeno do servço e refere-se a: Cusos de adequação dos equpamenos para fornecmeno de reserva, os quas esão geralmene assocados às usnas que possuem equpamenos angos; Cusos de nvesmeno no ssema admnsravo, de medção, conrole, comuncação e processameno de dados; Cusos de nvesmeno em equpamenos de regulação. Cabe desacar que as usnas angas já êm ncluída esa parcela no cuso fxo de geração e, nese sendo, deve ser realzada uma revsão dos cusos, para deermnar se esse componene connua sendo pare do cuso de produção, ou se é convenene separá-lo e remunerá-lo como um cuso fxo por servços anclares de reserva, levando em cona que, provavelmene, o nvesmeno já fo recuperado. No caso de usnas novas, esse cuso devera ser dreamene ncluído na valorzação do servço anclar. Além dos cusos anerores, exse o cuso de nvesmeno em capacdade de reserva ou reserva planejada (Velasco, 2004). A reserva planejada é defnda como a folga de geração adconal que não é ulzada no curo prazo. O mecansmo de remuneração dessa reserva é denomnado pagameno por capacdade, e vsa garanr um nível aproprado de nvesmeno em geração elérca. No ssema braslero, o pagameno não exse, por consderar que essa parcela faz pare do cuso fxo de geração, o qual, já é recuperado com a venda de energa. Como a reserva consderada nese rabalho corresponde a reserva de poênca operava, ese componene de cuso é desconsderado Cusos de dsponbldade Para odos os pos de reserva operava, os cusos de dsponbldade, fxos e varáves, se referem aos cusos adconas em que ncorre o agene para maner dsponível o servço. Esses cusos são descros a segur. Cusos de manuenção: a medção da parcela de manuenção é complexa, já que as usnas dspõem dos cusos de manuenção oas e não dos cusos de manuenção ndvdualzados. Se denro de uma usna, um grupo de undades fosse desnado uncamene para gerar energa, e ouro grupo de máqunas fosse desnado para gerar energa e fornecer reserva, a dferença dos cusos de manuenção dos dos grupos, ndcara os sobrecusos nos quas o agene ncorre devdo ao fornecmeno da RPO. No enano, do pono de vsa práco, é mas convenene dsrbur a reserva enre odas as undades da usna, com o nuo de omzar o despacho e evar expor as máqunas a rampas de carga maores. Cusos por perdas de efcênca na geração devdo a mudanças nos ponos de operação programados: a dsponbldade de reserva deve levar em cona os períodos nos quas a regulação é fea para cma, e os períodos nos quas a regulação é fea para baxo. A reserva de regulação para cma ou, up reserve, represena o aumeno na geração, provocado por uma queda de frequênca no ssema. Por ouro lado, a reserva de regulação para baxo ou, down reserve, represena a dmnução na geração, provocada por um aumeno na frequênca do ssema. 442 Revsa Conrole & Auomação/Vol.21 no.5/seembro e Ouubro 2010

5 Embora a regulação para baxo não represena o uso físco de capacdade adconal nsalada, o ONS deve dsponblzar uma folga de geração negava, por causa das resrções mínmas de produção das máqunas. Porano, aparecem varações na geração programada que não aconeceram caso a reserva não fosse fornecda. Anes da operação em empo real, o ONS deermna o programa de geração das usnas hdrelércas e ermelércas, o qual fca condo no Plano Dáro de Produção - PDP (ONS, 2008a). No PDP, ambém são ncluídas as resrções de reserva (monanes e alocação por agene). Como o monane de reserva de conrole prmáro, secundáro e ercáro do ssema deve ser grane (ONS, 2008b), procura-se evar a alocação da reserva em undades geradoras deslgadas. Assm, o ONS pode solcar, além dos monanes de geração e de reserva, um número mínmo de undades em operação. Se um agene gerador desconsdera as resrções de reserva, podera programar as undades denro da usna de uma forma mas efcene, cumprndo anda com o programa de geração do PDP. A dferença de perdas enre o pono de operação que o gerador consegue, desconsderando as resrções de reserva, em cada máquna r perencene à usna, p r 0, e o pono programado que o gerador consegue consderando essas resrções, p r, represena as perdas de efcênca. Aqu, supõe-se que o agene gerador em lberdade para programar cada grupo de máqunas denro da usna, desde que cumpra com o programa de geração. Assm, o cuso por perdas de efcênca em cada período é deermnado da segune forma: η k 0 : efcênca de produção do grupo gerador k, quando a geração programada é p k 0 ; η k : efcênca de produção do grupo gerador k, quando a geração programada é p k ; T : duração do período em horas. N(, ): número de grupos geradores em operação na usna durane o período. Durane cada período programado, o agene pode esar submedo connuamene a perdas ou ganhos, dependendo do pono de operação de cada undade. Cabe deermnar se, no fnal do horzone de programação, esse componene realmene represena um cuso para o gerador Cuso de uso O cuso de uso represena o cuso da energa enregue no fornecmeno da reserva, e pode ser posvo ou negavo. Caso seja negavo, ele represena um cuso de oporundade que pode ser ressarcdo em função da forma como a energa fo vendda uma vez que, dependendo do po de conrao do agene, essa parcela sera oal ou parcalmene remunerada de forma mplíca. O cálculo dese componene é lusrado na equação (2). sendo: c uso = P r P T c prod (2) c prod : cuso varável de produção da usna no período em $/MW h; c perdas ef = sendo: N(,) k { [ ] [ ]} 1 1 p k 0 1 p k 1 η k 0 η k T c perdas (1) c perdas : cuso unáro das perdas na usna por MW dsponblzado no período de empo em $/MW/h 4 ; p k 0 : geração arbuída para cada grupo gerador k da usna no período, pelo agene, sem consderar resrções de reserva mposas pelo ONS em MW ; p k : geração arbuída para cada grupo gerador k da usna no período, pelo agene, consderando as resrções de reserva mposas pelo ONS em MW ; 4 A undade $/MW/h é conssene com a undade $/MW h, e é ulzada uncamene para evdencar que corresponde a um cuso de dsponbldade. P r : poênca oal gerada pela usna no período no despacho em empo real em MW ; P : poênca oal programada para a usna no período no PDP em MW. Como a regulação prmára aua de forma de forma conínua, para cma e para baxo, e em pequenas quandades, a parcela de energa devda ao uso da reserva para regulação para cma, pode ser consderada compensada pela não geração, quando a regulação é para baxo. Porano, assume-se que a energa de fornecmeno de reserva é devda prncpalmene à regulação secundára e ercára. Essa energa é conrolada pelo ONS e deve ser compensada fnanceramene ex-pos. Na fgura 2 são lusradas as dferenes componenes da energa faurada. Na fgura 2, a energa de redespacho represena oda reprogramação da geração em empo real desnada a ouros usos, como o conrole de ensão, a omzação do recurso hídrco, a omzação das perdas, ec. Adconalmene, o Revsa Conrole & Auomação/Vol.21 no.5/seembro e Ouubro

6 Fgura 2: Componenes da energa faurada. cuso por frequênca de uso é desconsderado nese rabalho, assumndo que esá embudo no própro componene de cuso de uso do servço Cuso de oporundade O cuso de oporundade se refere ao cuso da energa não gerada ao dsponblzar deermnada quandade de reserva. Nos ssemas em que exse um mercado de energa de curo prazo (geralmene com um da de anecedênca), o cuso de oporundade é deermnado em função do preço da energa resulane nesse mercado. No caso do ssema braslero, a maor pare da energa é vendda em conraos de longo prazo. Além dso, o despacho é cenralzado e baseado nas meas de planejameno de longo e médo prazo, razão pela qual, um gerador não pode modfcar sua programação dára, vsando gerar energa, no lugar de dsponblzar reserva. Porano, o cuso de oporundade é afeado pelas decsões própras do agene gerador, que deermna os monanes de energa conraados, e pelas decsões do ONS, que deermna os monanes de energa gerados. No processo de comercalzação, as dferenças enre os monanes de energa conraados e verfcados enre os agenes, são lqudadas ao Preço de Lqudação das Dferenças - PLD, o qual é um valor calculado semanalmene, para cada paamar de carga, com base no Cuso Margnal de Operação - CMO (CCEE, 2007a). Para o caso parcular dos geradores hdrelércos, os excedenes ou défcs com relação à energa conraada são valorados, em prmero plano, num mecansmo de realocação de energa - MRE 5, ao preço da Tarfa de Energa de Omzação - TEO, 5 O MRE assegura que odas as usnas parcpanes recebam seus níves de Energa Assegurada, desde que a geração oal do MRE não eseja abaxo do oal da Energa Assegurada do Ssema, ndependenemene de seus níves reas de produção de energa (CCEE, 2007b). e depos, se anda exsr alguma dferença, ao valor do PLD. Como a dsponbldade e uso da reserva afea as dferenças enre os monanes conraados e verfcados, o cuso de oporundade pode ser calculado em função dessas dferenças, as quas, por sua vez, são função da TEO e do PLD. O lucro de um agene gerador hdrelérco pela venda de energa, é a dferença enre a recea lquda que recebe, REC, e o cuso de produção margnal própro, c prod. Se a recea, REC, é dvdda enre o monane de energa verfcada, E ver, obém-se um preço equvalene da venda de energa π E. Quando um gerador dsponblza reserva, ele não ncorre no cuso de produção margnal própro, já que a energa de reserva é fornecda uncamene quando o servço é efevamene ulzado em empo real. O monane que o gerador podera receber por essa reserva dsponblzada, R, sera c opor = π E R c prod. Assm, quando a reserva for ulzada, o agene recebe adconalmene o cuso de produção c prod. Em conjuno, o pagameno pela dsponbldade e uso da reserva (caso 100% dela fosse ulzada) sera π E R c prod + c prod, recebendo, exaamene, o monane que ganhara caso a reserva vesse sdo vendda como energa gerada. Resumndo, o cuso de dsponbldade, consderando a perda de oporundade, será: sendo: c dsp = c opor + CM + c ef perdas + OC (3) c dsp : cuso de dsponbldade da usna; c opor : cuso de oporundade da usna; CM: cuso de manuenção da reserva; c ef perdas : cuso pela perda de efcênca na usna devdo ao fornecmeno de reserva; OC: ouros possíves cusos assocados a processos admnsravos. Como o pagameno pela dsponbldade ndepende do uso, o OIS deve evar requermenos excessvos de reserva, assm como alocações arbráras, para não onerar ese componene. 4 MÉTODO PROPOSTO O modelo de despacho proposo possu as segunes caraceríscas: Mecansmo de compeção: mercado dáro; 444 Revsa Conrole & Auomação/Vol.21 no.5/seembro e Ouubro 2010

7 Modelo de formação de preço: Marke Clearng Prce - MCP; Esruura do mercado: pseudocoomzada;!! Tpo de oferas: oferas semanas por dsponbldade para os servços de reserva em $/MW/h por pare dos geradores (demanda consderada fxa); Resrções de rede: consderadas no modelo; Tpo de produos: reserva de regulação prmára, secundára e ercára; Período de empo de resolução do mercado: horáro; Componenes de cusos a serem ressarcdas: fxos, por dsponbldade e de uso; Gesor: o operador de rede (OIS ou ONS). 4.1 Despacho cenralzado cusos O despacho de energa realzado no ssema braslero é cenralzado e procura a omzação do recurso hídrco. O modelo esá baseado na resolução dos programas NEWAVE e DECOMP (CCEE, 2007a), os quas resolvem um problema de despacho hdroérmco com dferenes escalas de empo. Após a resolução deses modelos, fca deermnado o PLD, o qual é calculado para cada paamar de carga e para cada regão. Aualmene, ese preço permanece consane durane oda a semana. Assm, durane a operação dára, o ONS realza o despacho das undades vsando angr as meas semanas. No Brasl, a maor porcenagem da produção é hdrelérca. Assumndo a geração érmca dsrbuída unformemene ao longo da semana, de forma a angr as meas semanas, consdera-se que as varações da demanda são coberas apenas por usnas hdrelércas (Arce, 2006). Com esa abordagem, é possível realzar um despacho uncamene hdrelérco com a cadea de programação dára lusrada na fgura 3. De acordo com essa fgura, a programação dára segue as drerzes do planejameno de longo e médo prazo. Para a operação de curo prazo, exse a necessdade de realzar o despacho da geração cumprndo com ceras resrções que podem ser classfcadas da segune manera: Resrções própras da geração. Nese grupo são ncluídos os lmes das máqunas geradoras, o aendmeno das meas planejadas, o número máxmo de máqunas em operação, ec; " Fgura 3: Cadea de programação do despacho de geração. Resrções hdráulcas. Nese grupo são consderadas as resrções de armazenameno nos reservaóros, os níves de defluênca máxmo e mínmo, ec; Resrções de ransmssão. Correspondem aos lmes de ensão, esabldade, equações de balanço nodal, ec. Os servços anclares de reserva operava são consderados resrções própras da geração, e fazem pare do despacho de geração hdrelérco. 4.2 Defnção da esruura do mercado A escolha de uma esruura pseudocoomzada fo realzada a parr da consderação do conjuno de alernavas descro a segur: 1. Reserva de cada gerador fxada pelo ONS no despacho programado; 2. Reserva de cada gerador ncluída no despacho programado como uma varável, assumndo cusos guas para odos os agenes; 3. Reserva de cada gerador ncluída no despacho programado como uma varável, assumndo um preço de ofera por pare de cada gerador (pseudocoomzação); 4. Reserva de cada gerador não consderada no despacho programado, e deermnada medane um lelão separado com oferas po preço-quandade por pare de cada gerador (omzação sequencal); As duas prmeras opções correspondem a um cenáro de não mercado. As duas úlmas correspondem às alernavas pseudocoomzada e sequencal. No esquema sequencal, prmero é realzado o despacho de geração e depos é realzado o despacho de reserva. Como resulado da Revsa Conrole & Auomação/Vol.21 no.5/seembro e Ouubro

8 omzação, pode aconecer que a reserva alocada no ssema não seja esramene grane, já que essa resrção não fo consderada no despacho de geração ncal. Iso levara à necessdade de lgar mas máqunas e modfcar o despacho prevamene realzado, ornando o processo nefcene. Porano, selecona-se o esquema que nese rabalho é chamado de pseudocoomzado. Enquano o esquema coomzado omza o despacho de energa e reserva, no esquema pseudocoomzado, é omzado uncamene o despacho de poênca e reserva, uma vez que a energa já fo omzada no planejameno de longo e médo prazo. Caso no ssema braslero fosse mplemenado um modelo de despacho hdroérmco horáro, o esquema aneror consderando esse modelo sera um esquema de coomzação. 4.3 Tpo de ofera Em geral, as oferas podem er dversos formaos, dependendo da forma como o mercado é desenhado. 1. Oferas smples por capacdade de reserva: (a) Oferas de preço de dsponbldade em $/M W/h; (b) Oferas que ndcam o preço de dsponbldade em $/MW/h e a capacdade de reserva em MW. 2. Oferas duplas por capacdade e energa de reserva: (a) Oferas de preço de dsponbldade e preço de uso da energa de reserva em $/MW/h e $/MW h; (b) Oferas de preço de dsponbldade-uso e capacdade de reserva dsponblzada em $/MW/h - $/MW h e MW. Uma comparação das oferas smples e duplas pode ser enconrada em (Shahdehpour e al., 2002), (Swder, 2007) e (Sof, 2002). As oferas duplas represenam um esquema de oferas mas complexo, que nclu uma ofera pelo uso da reserva, no caso em que o servço é ulzado em empo real. Nesa suação, o agene gerador deve er uma prevsão da demanda de energa de reserva para calcular o valor da ofera de uso. Por ouro lado, a quandade de reserva é especfcada quando o gerador parcpa de um mercado de reserva sequencal, no qual se deve ndcar a capacdade dsponível para o(s) mercado(s) de reserva e o mercado de energa. No caso de um mercado coomzado, uncamene se ndca a capacdade máxma da undade geradora e evenuas resrções de rampa, sendo a reserva deermnada de forma óma pelo algormo de despacho. baseado no cuso de produção, c prod. Nese rabalho será consderada a ofera smples po a, já que o operador de rede realza o despacho cenralzado e pode alocar a energa e a reserva smulaneamene. No Brasl, como o PLD só muda semanalmene, os geradores podem maner a ofera por dsponbldade consane ao longo da semana, embora a arbução e deermnação do preço devam ser realzada em forma horára, em função dos requermenos operavos. De acordo com o lusrado na seção 3.1.4, as oferas por dsponbldade poderam er um preço máxmo gual ao PLD, já que ese é o valor mas alo ao qual as dferenças de energa são valoradas. O valor das oferas depende da análse que cada agene gerador faz de seus cusos de dsponbldade assocados (equação (3)) e de sua esraéga de jogo no mercado. No modelo maemáco apresenado na segune seção, o valor dessas oferas é assumdo conhecdo, e represena um dado de enrada no algormo de despacho. Por ouro lado, os cusos fxos podem ser ressarcdos de forma separada ao processo de omzação, uma vez que não dependem da operação do ssema, enquano o pagameno dos cusos de uso sera realzado após a operação, em função dos dados de energa de reserva regsrada (fgura 2) e do cuso de produção c prod. 4.4 Modelagem maemáca O modelo de despacho hdrelérco consderado nese rabalho (equações (4) a (12)) é uma versão modfcada do modelo apresenado em (Arce, 2006). A função de perdas daquele rabalho fo desconsderada para conservar a lneardade da função objevo. Assm, o despacho proposo é um modelo cenralzado no qual, o ONS, além de programar a poênca a ser gerada em cada usna, pode programar o número de máqunas em operação, vsando garanr o requermeno de reserva grane do ssema. Para smplfcar a modelagem, fo consderado que odas as máqunas que perencem a uma mesma usna possuem caraceríscas guas. Nas oferas smples, os geradores oferecem um preço pela dsponbldade, sendo o uso do servço remunerado ex-pos, 446 Revsa Conrole & Auomação/Vol.21 no.5/seembro e Ouubro 2010

9 sendo: T N Mn + T c p/p n n 1 N π R up (4) s.a. N P = D (5) T P = T m (6) N N R up = R up req (7) R do = R do req (8) P + R up p max n, (9) P R do p mn n, (10) n mn T : horzone de empo consderado; N: número de usnas hdrelércas; n n max, (11) n ℵ, (12) c p/p : cusos de parda/parada da undade geradora da usna em [$]; π : preço da ofera de dsponbldade de reserva de regulação para cma da usna, durane a semana, em $/M W/h; n : número de máqunas em operação da usna no período ; P : poênca oal programada na usna no período em [MW ]; D : demanda do ssema desconada da geração érmca durane o período em [MW ]; m : mea energéca méda da usna hdrelérca em [MW médo]; R up : reserva oal de regulação para cma da usna no período em MW ; R do : reserva oal de regulação para baxo da usna no período em MW ; p max : geração máxma de cada grupo gerador da usna em MW ; p mn : geração mínma de cada grupo gerador da usna em MW ; Rup: demanda de reserva de regulação para cma do ssema no período em MW ; Rdo : demanda de reserva de regulação para baxo do ssema no período em MW ; ℵ: conjuno dos números nauras. A função objevo, equação (4), mnmza o número de pardas e paradas das máqunas do ssema, assm como o cuso de aqusção da reserva de regulação para cma. A equação (5) represena o balanço de poênca ava, enquano, a equação (6), represena as meas de geração de cada usna. As resrções de demanda de reserva de regulação para cma e para baxo são consderadas nas equações (7) a (10). Nese pono, cabe desacar que a quandade e flexbldade das máqunas hdrelércas, exsenes no ssema braslero, ornam dfícl o aendmeno dos lmes de geração mínma das undades. Assm, o ONS só consderara os requermenos posvos de reserva, so é, a reserva de regulação para cma. No modelo aqu apresenado, a reserva de regulação para abaxo fo conservada para evar a perda de generaldade da modelagem. Fnalmene, a equação (11) esabelece os lmes para o número possível de máqunas em operação denro de cada usna e, a equação (12), ndca que n é uma varável nera e posva. Pode-se observar que na função objevo não foram consderadas as oferas por dsponbldade de reserva de regulação para baxo. Nese caso, fo assumdo que a dsponbldade dessa reserva não represena realmene um cuso para o agene, já que so leva a um aumeno nos níves de geração dos grupos geradores, com a fnaldade de evar a operação em zonas probdas por resrções de geração mínma. O fao de que um agene ncremene sua geração, por ese aspeco, é nerpreado como um ganho ndreo pela venda de energa. Além dsso, deve ser noado que a reserva, R up, represena o monane oal de reserva de regulação para cma, so é, a soma das reservas de regulação prmára, secundára e ercára, em cada gerador da usna. O mesmo racocíno se aplca para a reserva de regulação para baxo, R do. A smplfcação aneror se realza porque a proposa consdera usnas com a mesma ecnologa de geração (hdrelércas) e oda a reserva, nclundo a reserva de regulação ercára, é assumda de Revsa Conrole & Auomação/Vol.21 no.5/seembro e Ouubro

10 naureza grane (ONS, 2008b). Os ermos do problema descro anerormene são lneares, exceuando o valor absoluo da função objevo, que descreve o número de pardas e paradas das máqunas em cada período. Mesmo assm, o problema pode ser manpulado e formulado como um problema de programação lnear nero-mso. 4.5 Resrções hdráulcas Para consderar as resrções hdráulcas no despacho do da segune, assume-se que a queda líquda do reservaóro não vara, de forma sgnfcava, ao longo do horzone de programação (ex. um da). Sendo a queda hdráulca um valor conhecdo e consane, pode ser realzada uma smplfcação das resrções apresenadas em (Ccogna, 1999). Assm, as resrções hdráulcas do modelo proposo são as segunes: x = x 1 + [ y + k Ω u k u ] 10 6 (13) usna no período ; ĥ l : queda líquda da usna durane o período em [m] (valor conhecdo); A equação (13) represena a resrção de balanço hdráulco, enquano a equação (14) mosra a resrção de produção hdráulca da usna. Na equação (15) se relacona a defluênca em função do vermeno e a vazão urbnada. Nas equações (16) a (18) são esabelecdos os lmes mínmo e máxmo de volume armazenado, a vazão defluene e a vazão verda respecvamene. 4.6 Resrções elércas As resrções elércas geralmene são ncorporadas usando uma modelagem AC ou CC. A modelagem AC perme consderar as perdas e o fluxo de poênca reava, no enano, possu caracerísca não lnear. Por ouro lado, o modelo CC possu caracerísca lnear, mas não consdera aqueles aspecos. Para maner a smplcdade e conssênca das resrções elércas com o despacho hdrelérco e as resrções hdráulcas apresenadas, a rede será represenada aravés do modelo CC (Slva e al., 2005). sendo: P = k eq η ĥ l q (14) u = q + v (15) x mn x x max (16) u mn u u max (17) v 0 (18) s Ψ r f rs + g r = d r (19) frs γ rs n 0 rs ( θr θs) = 0 (20) f rs n 0 rs f rs (21) x : volume do reservaóro da usna no fnal do período em [Hm 3 ]; u : vazão defluene da usna durane o período em [m3 /s]; q : vazão urbnada pela usna durane o período em [m 3 /s]; v : vazão verda pela usna durane o período em [m3 /s]; y : vazão ncremenal afluene à usna durane o período em [m 3 /s]; : duração de cada período de empo em [s] (ex s); Ω : conjuno das usnas medaamene a monane da usna ; k eq : consane que negra o efeo da gravdade e o peso específco da água, k = 9, MW [ (m 3 /s).m ]; η : efcênca equvalene dos conjunos urbna-gerador da Nas equações anerores, γ rs represena a suscepânca da lnha r s em [p.u], n 0 rs o número de crcuos exsenes no recho r s, f rs o fluxo de poênca no recho r s no período em [p.u.], θ r a aberura angular da barra r no período em [rad.], g r a geração na barra no período em [p.u.]. A geração esá represenada pelo conjuno de usnas Φ conecadas ao nó r, g r = Φ P /P BASE. A poênca base do ssema é represenada por P BASE. A varável d r, represena a demanda na barra r no período em [p.u.]. A demanda unnodal, que se mosra na equação (5), é a soma das demandas em odas as barras do ssema, as quas devem ser corrgdas ao desconar a porcenagem que é suprda por geração érmca, D = r d r.p BASE. Fnalmene Ψ r represena o conjuno de lnhas conecadas ao nó r. A equação (19) represena o balanço de poênca em cada nó do ssema e, a equação (20), relacona o fluxo pelas lnhas em função das aberuras angulares. Na equação (21) se esabelecem os lmes de fluxo de poênca pelas lnhas. 448 Revsa Conrole & Auomação/Vol.21 no.5/seembro e Ouubro 2010

11 4.7 Adapação do modelo de despacho global O problema de programação da geração para o da segune, deve enconrar as undades geradoras necessáras para aender a demanda horára ao mínmo cuso e cumprndo odas as resrções operaconas. Assm, a formulação do despacho global esá dada pelo segune problema de programação lnear nera msa 6 : Mn T + N T c p/p n n 1 N [ π R up] (22) unnodal (equação (5)) fo rerada, pos esá mplíca na resrção de balanço de poênca nodal (equação (36)). 5 TESTES E RESULTADOS O segune exemplo lusra o despacho de poênca e reserva para rês períodos de programação. Consderam-se rês usnas hdrelércas (duas com reservaóro e uma a fo d água) dsposas como lusrado na fgura 4. As caraceríscas de cada usna se mosram nas abelas 1 e 2. Na abela 1, os valores de poênca mínma, máxma e cusos de parda e parada são especfcados por undade geradora. A efcênca, η, é assumda consane e gual a 0, 97. Também fo assumdo que cada usna funcona ncalmene com 3 undades geradoras e fo ulzada uma poênca base de 100 MW. s.a. T P = T m (23) N N R up = R up req (24) R do = R do req (25) P + R up p max n, (26) P R do p mn n, (27) n mn x = x 1 + n n max, (28) n ℵ, (29) [ y + k Ω u k u ] (30) U 1: 5 máq. x 200MW U 3: 3 máq. x 250MW U 2: 6 máq. x 100MW P = k eq η ĥ l q (31) u = q + v (32) x mn x x max (33) u mn u u max (34) d r = v 0 (35) frs + P /P BASE (36) s Ψ r Φ frs γ rs n 0 rs ( θr θs) = 0 (37) f rs n 0 rs f rs (38) Pode-se observar que a resrção de balanço de poênca 6 Da mesma forma que o modelo descro pelas equações equações (4) a (12), ese modelo ambém pode ser manpulado e formulado como um problema de programação lnear nera msa. Fgura 4: Confguração hdráulca do ssema. Tabela 1: Dados dos geradores. G 1 G 2 G 3 p mn [M W ] p max [M W ] n mn n max n c p/p [$] m [MW med] Para valores de P e ĥ l conhecdos, ambém é possível aproxmar o valor da efcênca a parr das curvas colna dos geradores. Revsa Conrole & Auomação/Vol.21 no.5/seembro e Ouubro

12 Tabela 2: Dados dos reservaóros. G 1 G 2 G 3 [Hm 3 ] [Hm 3 ] [m 3 /s] x mn x max u mn u max [m 3 /s] x 0 [Hm3 ] ĥ l [m] A abela 3 mosra as afluêncas prevsas em cada baca para cada período de empo, as oferas de dsponbldade de reserva de regulação para cma e a demanda de energa e de reserva do ssema. Com fns lusravos, foram smuladas oferas de dsponbldade dferenes em cada período. No conexo braslero, essas oferas permaneceram consanes ao longo da semana, de acordo com a dscussão apresenada na seção (4.3). A abela 4 e a fgura 5 mosram os dados e a confguração da rede respecvamene. Tabela 3: Afluêncas, preços e demandas prevsas. T 1 T 2 T 3 y 1 [m 3 /s] y 2 [m 3 /s] y 3 [m 3 /s] π 1 [$/MW/h] π 2 [$/MW/h] π 3 [$/MW/h] D [M W ] R up [MW ] R down [MW ] Tabela 4: Dados das lnhas. Lnha x j [p.u.] Nc fj max /co. [MW ] L 1 2 0, L 1 3 0, L 1 4 0, L 2 3 0, L 3 4 0, Na solução do despacho global fo ulzado o solver comercal CPLEX 8.1 sob a nerface GAMS. Com o objevo de comparar a alocação da reserva em dferenes suações, foram smulados os cenáros lusrados na seção 4.2, exceuando o cenáro de omzação sequencal (o qual se enconra fora do escopo dese rabalho): Cenáro 1: a reserva não possu um cuso de dsponbldade e é arbuída proporconalmene à capacdade nsalada das usnas. Os porcenagens de arbução sobre a demanda de reserva do ssema são: Fgura 5: Confguração elérca do ssema. Tabela 5: Alocação da reserva em cada cenáro [MW]. T 1 T 2 T 3 R 1 up Cenáro 1 R 2 up 51 38,25 25,50 R 3 up 65 48,75 32,50 R 1 up Cenáro 2 R 2 up R 3 up R 1 up Cenáro 3 R 2 up R 3 up % para a usna 1, 25, 5% para a usna 2 e 32, 5% para a usna 3. Cenáro 2: odos os geradores possuem uma ofera de dsponbldade de reserva gual a 14 $/M W h, enquano o monane de reserva que é arbuído a casa usna é uma varável deermnada pelo despacho programado. Cenáro 3: a reserva é uma varável deermnada pelo despacho programado, o qual consdera as oferas lusradas na abela 3 (pseudocoomzação). As abelas 5 e 6 mosram a alocação da reserva para cma e o número de undades em operação para cada cenáro. Pode-se noar, nessas abelas, que no cenáro 1, a reserva é dsrbuída enre odos os geradores do ssema, sendo que a usna 1 apresena 5 pardas/paradas das undades, enquano a usna 2 apresena 6. Como o cuso de dsponbldade não é levado em cona no despacho, a reserva é dsrbuída enre odos os geradores hablados para o fornecmeno. No cenáro 2, a reserva fo alocada nas usnas 1 e 2, e o número de pardas/paradas resulou menor do que no cenáro 1. Nese caso, como a ofera de dsponbldade é gual para odas as usnas, o despacho não aloca a reserva vsando mnmzar o preço de dsponbldade, e sm o número de pardas/paradas das undades. 450 Revsa Conrole & Auomação/Vol.21 no.5/seembro e Ouubro 2010

13 Tabela 6: cenáro. Número de undades em operação em cada T 0 T 1 T 2 T 3 No. p/p n n n n n n n n n Na méodo proposo nese rabalho, e que corresponde ao cenáro 3, a reserva fo alocada nas usnas 1 e 3, que são jusamene as usnas com menores preços de ofera nos períodos consderados. Esses preços resularam em 82, 14 e 10 $/MW/h para os períodos T 1, T 2 e T 3 respecvamene. O número de pardas/paradas resulou maor do que no cenáro 2, já que a dsponbldade de reserva apresena um peso maor na função objevo do que as pardas/paradas das undades. A consderação do número de undades em operação é mporane, já que se eva o chaveameno desnecessáro de undades, possíves sobrecusos de operação para os agenes e o consequene ncremeno nas oferas de dsponbldade. As abelas 7 e 8 apresenam ouros resulados do despacho programado no cenáro proposo. Esses resulados mosram o plano de produção que cumpre com as meas de geração, assm como os ponos de operação das redes elérca e hdráulca. Do pono de vsa do cuso da reserva, no cenáro 1, o cuso do servço é desconsderado, dado que a alocação da reserva obedece uncamene um créro écnco. No cenáro 2, o cuso do servço é consderado, mas a alocação da reserva connua obedecendo uncamene um créro écnco, já que o cuso é gual para odos os agenes. No cenáro 3, os agenes são lvres para oferar um preço que lhes perma recuperar seus cusos de dsponbldade, e o operador pode alocar a reserva de forma efcene ulzando créros écncos e econômcos. 6 CONCLUSÕES Na prmera pare dese rabalho foram descros alguns aspecos da reserva operava, desacando, os componenes de cuso assocados ao fornecmeno dese servço. Nessa descrção fo lusrado que o cuso de oporundade pode ser ncorporado no cuso de dsponbldade, o qual consu a base para realzar as oferas no cenáro de mercado. Por Tabela 7: Valores do despacho programado. T 1 T 2 T 3 P 1 [MW ] P 2 [MW ] P 3 [MW ] R1 down [MW ] R2 down [MW ] R3 down [M W ] u 1 [m 3 /s] ,3 u 2 [m 3 /s] u 3 [m 3 /s] ,3 v 1 [m 3 /s] 359,3 579,3 402,8 v 2 [m 3 /s] 52,7 324,5 29,8 v 3 [m 3 /s] 777,1 550,5 0 Tabela 8: Fluxos e ângulos do ssema. Lnha T 1 T 2 T 3 L 1 2 [MW ] -166,7-35,6-63,2 L 1 3 [MW ] 191,6 42,4-34,1 L 1 4 [MW ] 965,1 643,2 257,3 L 2 3 [MW ] 293,3 64,4-23,2 L 3 4 [MW ] 1034,9 856,8 442,7 θ 1 [rad.] θ 2 [rad.] 0,017 0,004 0,007 θ 3 [rad.] -0,079-0,018 0,014 θ 4 [rad.] -0,298-0,199-0,080 ouro lado, sugeru-se que o cuso de uso pode ser ressarcdo fnanceramene ex-pos, em função do monane de energa de reserva fornecda. Na segunda pare dese argo, fo apresenada uma alernava de valorzação da reserva aravés de um mercado. A proposa fo consruída ulzando uma esruura de mercado pseudocoomzada com oferas smples, ndcando, uncamene, o preço de dsponbldade do servço. Poserormene, fo apresenado um modelo de despacho hdrelérco, baseado na modelagem maemáca de (Arce, 2006), e, ncorporando, adconalmene, as resrções hdráulcas descras em (Ccogna, 1999), assm como as resrções elércas do modelo clássco CC lnearzado. Essas resrções foram negradas de forma conssene em um modelo denomnado de despacho global. O modelo perme, além de arbur e valorzar a reserva, represenar o efeo do acoplameno em cascaa e da nerconexão elérca enre as usnas. A proposa fo avalada aravés de um ssema ese, sendo que os resulados mosram a alocação efcene da reserva, em função da ofera de menor preço, assm como a facbldade e omaldade operava. Além dsso, o méodo pode ser esenddo para consderar um número maor de usnas nerconecadas. Revsa Conrole & Auomação/Vol.21 no.5/seembro e Ouubro

14 AGRADECIMENTOS À Coordenação e Aperfeçoameno de Pessoal de Nível Superor - CAPES e à Fundação de Ensno, Pesqusa e Exensão de Ilha Solera - FEPISA pelo supore fnancero. REFERÊNCIAS Aguro, G. M. (2004). Um Modelo de Despacho Econômco para Reservas Operavas, Dsseração de mesrado, Unversdade Esadual de Campnas, Faculade de Engenhara Elérca e Compuação, Campnas, Brasl. ANNEL (2003). Resolução no. 265, de 10 de junho de 2003, Brasla. URL: hp:// ANNEL (2007). Resolução no 251, de 13 de feverero de 2007, Brasíla. URL: hp:// Arce, A. S. (2006). Despacho ómo de undades geradoras em ssemas hdrelércos va heurísca baseada em relaxação lagrangeana e programação dnâmca, Tese de douorado, Unversdade Esadual de Campnas, Campnas, Brasl. CCEE (2007a). Regras de comercalzação: Conablzação módulo 1, preço de lqudação das dferenças, Brasl. URL: hp:// CCEE (2007b). Regras de comercalzação: Conablzação módulo 4, energas asseguradas, Brasl. URL: hp:// Ccogna, M. A. (1999). Modelo de planejameno de operação energéca de ssemas hdroérmcos a usnas ndvdualzadas orenado por objeos, Dsseração de mesrado, Unversdade Esadual de Campnas, Campnas (SP), Brasl. Cosa, A. L. (2004). Alocação Óma Conjuna de Energía e Reservas Operavas Baseada em Fluxo de Poênca Ómo Dnâmco, Tese de douorado, Unversdade Federal de Sana Caarna, Floranópols, Brasl. González, J. G., Roque, A. S., Campos, F. and Vllar, J. (2007). Connecng he nraday energy and reserve markes by an opmal redspach, IEEE ransacons on power sysems 22(4): Hrs, E. and Krby, B. (1996). Elecrc - Power Ancllary Servces, OAK Rdge Naonal Laboraory, Energy Dvson, Tennessee, USA. Jaleel, N., VanSlyck, L. S., Ewar, D. N., Fnk, L. H. and Hoffmann, A. G. (1992). Undersandng auomac generaon conrol, IEEE ransacons on power sysems 7(3): Krschen, D. S. and Srbac, G. (2004). Fundamenals of Power Sysem Economcs, ISBN: 13: (H/B), John Wley & Sons, England. ONS (2003a). Arranjos comercas para os servços anclares provdos pelos agenes de geração. submódulo 14.2, Brasl. URL: hp:// ONS (2003b). Conrao de presação de servços anclares padrão. geradoras e pes, Brasl. URL: hp:// conraos\_anclares/geradoras\_pe. pdf ONS (2008a). Elaboração da programação dára da operação eleroenergéca. submódulo 8.1, Brasl. URL: hp:// ONS (2008b). Norma de operação - conrole da geração em operação normal. submódulo 10.6, Brasl. URL: hp:// Rebours, Y. G., Krschen, D. S., Trognon, M. and Rossgnol, S. (2007). A survey of frecuency and volage conrol ancllary servces - par : Techncal feaures, IEEE Trans. on Power Sysems 22(1): Rebours, Y. G., Krschen, D. S., Trognon, M. and Rossgnol, S. (2007a). A survey of frecuency and volage conrol ancllary servces - par : Economc feaures, IEEE Trans. on Power Sysems 22(1): Rebours, Y., Krschen, D. and Trognon, M. (2007b). Fundamenal desgn ssues n markes for ancllary servces, The Elecrcy Journal 20(6): URL: hp:// Rbero, P. M. (2005). Remuneração dos Servços Anclares de Supore de Poênca Reava e Reserva de Poênca Quando Provdos por Geradores, Dsseração de mesrado, Ponífca Unversdade Caólca de Ro de Janero, Ro de Janero. Rudnck, H., Barroso, L. A. and Bezerra, B. (2008). A delcae balance n souh amerca, IEEE power & energy magazne 6(4): Scher, J. (2007). Análse Comparava de Meodologas de Alocação de Servços Anclares de Reserva em Mercados de Energa Elérca, Dsseração de mesrado, Unversdade Federal de Sana Caarna, Floranópols, Brasl. 452 Revsa Conrole & Auomação/Vol.21 no.5/seembro e Ouubro 2010

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