Números Complexos. Cálculo Diferencial e Integral III WELLINGTON JOSÉ CORRÊA. Campo Mourão, Paraná. Brasil. Universidade Tecnológica Federal do Paraná
|
|
- Alana Mirandela Valgueiro
- 6 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 Ministério da Educação Universidade Tecnológica Federal do Paraná ampus ampo Mourão Números omplexos álculo Diferencial e Integral III WELLINGTON JOSÉ ORRÊA ampo Mourão, Paraná Brasil
2 Sumário
3 Wellington José orrêa 3 Números omplexos Desde que algumas equações algébricas, tais como x + 1 = 0, não tem solução em R, os primeiros matemáticos foram obrigados a considerar soluções puramente formais, envolvendo raízes quadradas dos números negativos. Assim, Heron (Alexandria, 100 a..) obteve a solução de 63, Girolano árdan (1545) escreveu 40 = (5 + 15) (5 15). Esses números foram considerados sem utilidade e o termo imaginário foi aplicado a eles. Se i é definido solução da equação x + 1 = 0, os números da forma a + i b, a, b R são chamados Números omplexos. O desenvolvimento moderno dos números complexos começou com a descoberta por meio da interpretação geométrica deles. Iniciada por John Wallis (1685), formalizada por aspar Wessel (1799) e estabelecida e reconhecida a partir de 1806 com Jean Robert Argant e, finalmente, formalmente estudada por arl Friedrich Gauss (1831). ertamente, o seu primeiro contato com os números complexos foi por meio da obtenção das raízes de uma equação do ō grau a + bx + c = 0 dada pela fórmula x = b ± b 4ac a Quando o discriminante for negativo, sabemos que a fórmula acima não leva a nenhuma raiz real. No entanto, os números complexos entraram na Matemática pela equação do 3 ō grau e não do ō. Definição 1. Definimos o conjunto (chamado de conjunto dos números complexos) como sendo o conjunto dos pares ordenados (a, b) com a, b R com as operações: (a, b) + (c, d) = (a + c, b + d) (a, b) (c, d) = (ac bd, ad + bc). Identificações: Denotamos (a, 0) = a (0, 1) = i. Observações: Temos que 1. Dado z, z = (a, b), chamamos a = Re(z) como parte real de z e b = Im(z) de parte imaginária de z.. O par (0, 0) é o elemento nulo para a operação soma. 3. O par (1, 0) é o elemento nulo para a operação multiplicação.
4 Wellington José orrêa 4 4. Temos que (a, b) = (c, d) a = c, b = d. Munidos dos conceitos apresentados acima, podemos obter o plano complexo, que é o conjunto de representações de todos os números complexos z = x + iy pelos pontos P = (x, y) do plano. A representação dos números complexos por pontos do plano é muito útil e de uso frequente. Por meio dela, o número complexo z = x + iy é identificado com o ponto (x, y), ou com o vetor Oz de componentes x e y. Figura 1: Representação dos números complexos Proposição 1. Dados os números complexos z 1, z, z 3, valem as propriedades: 1. Associativa: (z 1 + z ) + z 3 = z 1 + (z + z 3 ).. omutativa: z 1 + z = z + z Distributiva: z 1 (z + z 3 ) = z 1 z + z 1 z 3. Usando a 1 ā definição e as identificações, temos: 1. (0, 1) (0, 1) = ( 1, 0) = 1, ou i i = 1, o que nos mostra que i = 1.. Adição 3. Subtração 4. Multiplicação (a + ib) + (c + id) = (a + c) + i(b + d). (a + ib) (c + id) = (a c) + i(b d). (a + ib) (c + id) = (ac bd) + i(ad + bc). 5. Divisão a + ib c + id = a + ib c + id c id c id ac + bd + i(bc ad) = c + d ac + bd ad = + ibc c + d c + d.
5 Wellington José orrêa 5 Exemplo 1. Sejam z 1 = 1 i e z = i. alcule z 1 + z, z 1 z, z 1 z, z 1 /z e represente-os geometricamente. O número complexo c id é chamado conjugado do número complexo c+id. De modo geral, dado z = a + ib, denotamos por z = a ib como sendo o conjugado de z. Observação: Ao contrário do que acontece no conjunto dos números reais, o conjunto não se sabe quem é o maior, ou seja, o conjunto dos números complexos não é ordenado. Definição. (Valor Absoluto) Seja z = a + ib um número complexo. Definimos z = a + b como sendo o valor absoluto de z. Propriedades de conjugação e valor absoluto. 1. z 1 ± z = z 1 ± z.. z 1 z = z 1 z. ( ) z1 3. = z 1. z z 4. Se z = Re z z = z. 5. Se z = Im(z) z = z. 6. Se z 1 = a 1 + b 1 i e z = a + b i então z 1 z = (a 1 a ) + (b 1 b ) é a distância entre z 1 e z. 7. z z = z. 8. z = z. 10. z 1 z = z 1 z, z z 1 + z z 1 + z 9. z 1 z = z 1 z 1. z 1 z z 1 z Exemplo. Esboce os conjuntos de pontos dados. 1. z = 1. z < 1 3. z > 1 4. z = 1 5. z i = 4 Exercícios: 1. Reduza à forma z = a + ib cada uma das expressões dadas nos ítens a seguir.
6 Wellington José orrêa 6 (a) (3 + 5i) + ( + i) (b) ( 3 + 4i) (1 i) (c) (3 5i) ( 4i) (d) (1 + i) 3 (e) 1 + 3i (f) 1 i 1 + i ( 1 i (g) 1 + i ) 30 (h) ( 3 i) i[ i( 3 + 4)] Resp.:(a) 1 + 6i, (b) 4 + 6i, (c) 6 i, (d) + i, (e) 13 3 i, (f) -1, (g) -1, (h) 4 4 i. 13 k. Mostre que i n = 1, 1 + i, i ou zero, conforme o resto da divisão de k por 4 seja zero, 1, n=0 ou 3, respectivamente. 3. Represente graficamente os números complexos z 1, z, z 1 z e z 1 /z de modo que z 1 = 3 i, z = 3 i. 4. Mostre que (a) z = z (b) Re(z) = z + z (c) Im(z) = z z i 5. Dados dois números complexos α e β, prove que α + β + α β = α + β. Faça um gráfico e obtenha a seguinte interpretação geométrica: a soma dos quadrados dos lados de um paralelogramo é igual a soma dos quadrados das diagonais. 6. Prove que se z 1 = z = z 3 = 1 e z 1 + z + z 3 = 0, então z 1, z e z 3 são vértices de um triângulo equilátero inscrito no círculo unitário de centro na origem. Faça um gráfico. Representação Polar onsiderando a representação geométrica de um número complexo z 0, chama-se argumento de z o ângulo θ formado pelo eixo Ox e o vetor Oz. omo em trigonometria, os ângulos são aqui orientados: consideramos positivo o sentido de percurso oposto ao dos ponteiros do relógio.
7 Wellington José orrêa 7 O argumento de z pode ser definido quando z 0; mesmo nesta hipótese, o argumento só fica determinado a menos de múltiplos inteiros de π, isto é, θ pode ser trocado por θ + kπ, k = 1,,... omo a = z cos θ e b = z sen θ, temos a seguinte representação polar ou representação trigonométrica: z = r (cos θ + isenθ), r = z ; (1) de modo que r e θ são designados as coordenadas polares de z. Figura : Forma Polar do número complexo z = a + ib Exemplo 3. Encontre o argumento e escreva os seguintes números na forma polar 1. z = 1 i. z = i 3. z = 5 + i Fórmulas do Produto e do quociente De posse da representação polar, vamos deduzir uma regra conveniente para a multiplicação. Sejam z 1 = r 1 (cos θ 1 + isenθ 1 ) e z = r (cos θ + isenθ ) dois números complexos quaisquer. Então z 1 z = r 1 r (cos θ 1 + isenθ 1 ) (cos θ + isenθ ) = r 1 r [(cos θ 1 cos θ senθ 1 senθ ) + i(senθ 1 cos θ + cos θ 1 senθ )] = r 1 r [cos(θ 1 + θ ) + isen(θ 1 + θ )]. Vamos deduzir um resultado análogo para a divisão, no entanto, note que temos: 1 cos θ + isenθ = cos θ isenθ (cos θ + isenθ)(cos θ isenθ) = cos θ isenθ, z 1 z = r 1 r cos θ 1 + isenθ 1 cos θ + isenθ = r 1 r (cos θ 1 + isenθ 1 )(cos θ isenθ ) = r 1 r [(cos θ 1 cos θ + senθ 1 senθ ) + i(senθ 1 cos θ cos θ 1 senθ )] = r 1 r [cos(θ 1 θ ) + isen(θ 1 θ )].
8 Wellington José orrêa 8 Exemplo 4. alcule z 1 z e z 1 z na forma polar onde z 1 = 1 + i e z = 3 i. Fórmula De Moivre A fórmula da multiplicação estende-se para um número qualquer de fatores, isto é, de demonstração simples, podemos obter z 1 z... z n = r 1 r... r n [cos(θ 1 + θ +... θ n ) + isen(θ 1 + θ +... θ n )]. Quando todos os fatores são iguais e de módulo unitário, obtemos a fórmula De Moivre: (cos θ + isenθ) n = cos nθ + isen nθ. Esta fórmula também é válida também para expoentes negativos. De fato, (cos θ + isenθ) n = 1 (cos θ + isenθ) = 1 n cos nθ + isen nθ = cos nθ isen nθ = cos( nθ) + isen( nθ). Exemplo 5. alcule (1 + i) 10 e (1 + i) 5.
9 Wellington José orrêa 9 Exercícios: 1. Determine o argumento dos números complexos dados, escreva esses números na forma polar e represente-os geometricamente. (a) z = + i (b) 1 + i 3 (c) z = ( i ) 5 (d) z = 1 + i 1 + i Resp.: (a) z = (cos(3 π/4) + isen(3 π/4), (b) z = (cos(π/3) + isen(π/3), (c) z = /8 (cos(3 π/4) isen(3 π/4), (d) z = 5(cos(arctg) + isen(arctg)). Prove que cos 3θ = cos 3 θ 3 cos θ sen θ e sen 3θ = sen 3 θ + 3 cos θ sen θ Dica: Desenvolva (cos θ + i sen θ) 3 pela fórmula do binômio e pela fórmula de Moivre. Raízes n-ésimas Diz-se que um número z é raiz n-ésima de um dado número complexo a, se z n = a. omo veremos logo a seguir, um número complexo não-nulo possui n raízes distintas. Para isso, consideremos o número dado a 0 em sua forma polar, bem como, a raiz que desejamos encontrar na sua forma polar, ou seja, a = r(cos θ + isenθ) e z = ρ(cos ϕ + isenϕ). Utilizando com deleite a fórmula De Moivre, a equação z n = a assume a seguinte forma: ρ n (cos nϕ + isen nϕ) = r(cos θ + isenθ). omo a igualdade de números complexos requer a igualdade das partes reais e das partes imaginárias, separadamente, devemos ter ρ n cos nϕ = r cos θ e ρ n sen nϕ = rsenθ. Estas equações, por sua vez, equivalem a ρ n = r e nϕ = θ + kπ, onde k é um inteiro. Daqui segue-se que se ρ é a raiz n-ésima positiva de r, donde [ ( ) ( )] z = n a = n θ + kπ θ + kπ r cos + isen. () n n Esta fórmula produz n raízes distintas, quando k se atribuem os valores de k = 0, 1,..., n 1.
10 Wellington José orrêa 10 Exemplo 6. Determine as raízes cúbicas do número a = 8, isto é, devemos resolver a equação z 3 = 8. No caso particular quando a = 1, temos que θ = 0 e a fórmula (??) se reduz a ( ) ( ) kπ kπ z = cos + isen n n (3) que são chamadas raízes n-ésimas da unidade. Exemplo 7. alcule as raízes de z 4 = 1 e esboce tais raízes no plano complexo. Exercícios: 1. alcule as raízes dos números complexos e faça a representação gráfica correspondente somente dos ítens (a) - (d). (a) 3 1 (c) i (e) 7 4i (b) i (d) i 3 Respostas: 1. (a) 1, 1 (1 + i 3), 1 (1 i 3) (b) 1 + i (c) 1 i (d) ± 3 + i, i (e) ± (3 4i) Funções omplexas Estudaremos funções definidas em subconjuntos de e que tomam valores em. Se f é uma função desse tipo, então: f(z) = u(z) + iv(z) onde tanto u como v são funções a valores reais. Se z = x + iy, podemos escrever: f(z) = f(x, y) = u(x, y) + iv(x, y).
11 Wellington José orrêa 11 Logo, duas duas funções arbitrárias u = Re(f(z)) : R R e v = Im(f(z)) : R R definem uma função complexa. Em outras palavras, uma função complexa é simplesmente uma função com domínio em R. Exercício: Nas funções de variável complexa definidas abaixo, identifique a parte real u(x, y), a parte imaginária v(x, y). 1. f(z) = z. f(z) = 3z + 3. w = z + z w = z 5z w = 1 z 6. w = 3 z 5 A primeira função f : será definida a seguir. A Função Exponencial omplexa admitimos que leitor, com sua vívida e prazerosa familiaridade com as funções trigonométricas, a constante de Euler e e a função exponencial e x, conceitos estes que são estudados nos cursos de álculo. Lembramos, em particular, os desenvolvimentos dessas funções em séries de MacLaurin, válidos para todos os valores reais da variávei x: e x = + n=0 x n n! = 1 + x + x! + x3 3! +... ; (4) cos x = + n=0 ( 1) n x n (n)! = 1 x! + x4 4! x6 6! +... ; (5) senx = + n=0 ( 1) n x n+1 (n + 1)! = x x3 3! + x5 5! x7 7! +... (6) Vamos tomar o desenvolvimento (??) como base para definir e z com z complexo. Formalmente, assuma que este desenvolvimento seja válido para nossos propósitos e que e z para z complexo, então para y real, tem-se: e iy = 1 + iy + (iy)! + (iy)3 3! + (iy)4 4! + (iy)5 5! + (iy)6 6! = 1 + iy y! iy3 3! + y4 4! + iy5 5! y6 6! iy7 7! (iy)7 7! +...
12 Wellington José orrêa 1 Ou ainda, e iy = ou seja, em vista de (??) e (??), obtemos: ) ) (1 y! + y4 4! y6 6! i (y y3 3! + y5 5! y7 7! +..., e iy = cos y + iseny. Por outro lado, da definição da exponencial no caso de um expoente qualquer z = x + iy temos doravante, e z = e x+iy = e x e iy, e z = e x+iy = e x (cos y + iseny). (7) Propriedades: 1. e z 1+z = e z 1 e z ;. e z = 1/e z ; 3. (e z ) n = e nz, n inteiro; 4. e z 0 para todo z; 5. e z = e Re(z) ; 6. e z = 1 z = kπi, k inteiro. Observação: Se z = r (cos θ + isenθ), então e iθ = e 0 (cos θ + isenθ) = (cos θ + isenθ), portanto, z = re iθ. Exemplo 8. Escreva os números abaixo na forma r e i θ. 1. i i Exemplo 9. alcule i i usando a equação e i π + 1 = 0.
13 Wellington José orrêa 13 Exercícios: 1. Reduza à forma re iθ cada um dos números complexos dados a seguir. (a) 1 + i (b) 1 i (c) 1 3i (d) i 1 + i Resp.: (a) e iπ 4, (b) e iπ 4, (c) e iπ 3, (d) e iπ 4. É costume também denotar e z por exp(z). Sendo assim, mostre que exp(3 + 7π i) = e 3. Funções Trigonométricas omo vimos na seção anterior logo é natural definir e iy = cos y + iseny e e iy = cos y iseny, cos z := eiz + e iz (8) senz := eiz e iz i tgz := senz cos z cotgz := cos z 1 1, sec z :=, cossecz := senz cos z senz (9) (10) (11) Propriedades: 1. sen z + cos z = 1.. cos z = cos x cosh y + isenx senhy. 3. senz = senx cosh y + i cos x senhy. 4. sen(z + π) = cos z, cos(z + π) = senz e tg(z + π) = tgz.
14 Wellington José orrêa senz = sen x + senh y e cos z = cos x + senh y. 6. sen(z 1 ± z ) = senz 1 cos z ± cos z 1 senz e cos(z 1 ± z ) = cos z 1 cos z senz 1 senz. 7. sen( z) = senz e cos( z) = cos z. senz = 0 z = 0 ou z = ± nπ 8. (n 1)π cos z = 0 z = ± As funções hiperbólicas seno e cosseno, são definidas, como no caso de variáveis reais, pelas seguintes expressões: Exemplo 10. alcule senhz = ez e z, cosh z = ez + e z. 1. sen i. cos(1 + i) A Função Logaritmo Natural de z O logaritmo de um número complexo z = re iθ 0, é definido assim: ln z = ln r + iθ, onde r denota o logaritmo real do número r > 0. O logaritmo está definido para todo número complexo z 0, e se reduz ao logaritmo real quando θ = 0. Na realidade, a fórmula acima permite atribuir ao logaritmo vários valores distintos, dependendo do argumento usado para o número z. Por causa disso, costuma-se dizer que o logaritmo é uma função multivalente. O ponto z = 0 é chamado ponto de ramificação de ln z, justamente porque, descreve um círculo centrado na origem e volta ao ponto inicial, a função ln z retorna aumentada de π i. É claro que o valor de uma função tem de ser determinado univocamente. Para tanto, se considerarmos ln z = ln r + iθ, π θ < π, teremos uma função univalente.
15 Wellington José orrêa 15 Observação: Pode-se mostrar que com o logaritmo definido acima, a função exponencial e a função logaritmo são funções inversas. Propriedades: Dados z 1, z, temos: 1. ln(z 1 z ) = ln z 1 + ln z.. ln z1 n = n ln z 1. Observação: Podemos dar uma definição ao número complexo z α com z, α. Seja z 0, então definimos z α pela equação z α = e α ln z. Exercícios: 1. Determine todos os valores de z tais que (a) exp(z) = (b) exp(z) = 1 + i 3. Resp.: (a) ln + i π, (b) ln + i π 3. alcule (a) ln( 1) (c) ln( i) (e) (1 + i) i (b) ln(i) (d) ln(1 i) Resp.: (a) i π, (b) i π, (c) i π 4, (d) 1 ln i π 4, (e) e π 4 (f) i i [ ( ) ( )] 1 1 cos ln + i sen ln, (f) e π Limite e ontinuidade A definição de limite e continuidade que daremos agora é formalmente a mesma dos cursos de álculo. Definição 3. Seja z 0 um ponto de acumulação do domínio D de uma função f. Diz-se que f tem limite L com z tendendo a z 0 se dado qualquer ε > 0 existe δ > 0 tal que z D, 0 < z z 0 < δ f(z) L < ε > 0. Escreve-se lim z z0 f(z) = L.
16 Wellington José orrêa 16 Quando o ponto z 0 pertence ao domínio de f e L = f(z 0 ), dizemos que f é contínua no ponto z 0 e escrevemos: lim f(z) = f(z 0 ). z z 0 De maneira análoga, as propriedades de limites e de continuidade de números reais podem ser estendidas aos números complexos. Exemplo 11. alcule os seguintes limites: 1. lim z i (z + 3z) ( ) 5z. lim z 4i z 8i 3. lim z 3i ( ) 3iz + 5 z i Exemplo 1. Mostre que a função f(z) = z + 3i é contínua no ponto z 0 = i. Exercícios: 1. alcule os limites abaixo: (a) lim z 3i (z 5z) 7 (b) lim z i z + 1 (c) z 1 lim z z 3 (d) lim z z 1 z Resp.: (a) 9 + i 15, (b), (c), (d) 1. Função Analítica A definição de derivada de uma função de variável complexa é formalmente a mesma que no caso de uma função de variável real. Seja f uma função cujo domínio é uma região R e seja um ponto z R. Diz-se que f é derivável no ponto z se existe o limite ou equivalente, se existe lim z 0 f(z + z) f(z), z f(w) f(z) lim. w z w z Quando esse limite existe, ele define uma nova função de z, a derivada de f, denotada por f. Assim, f (z) = lim z 0 f(z + z) f(z). z
17 Wellington José orrêa 17 Definição 4. Diz-se que uma função f é analítica numa região R se ela é derivável em cada ponto de R. Exemplo 13. Note que, (z + )(3z 1) 1. f(z) = é analítica exceto, nos pontos z = 0, 3 i. Em tais pontos onde a z(z 3)(z + i) função não é analítica, daremos por abuso de notação, o nome de singularidades.. Os polinômios f(z) = a 0 + a 1 z + a z a n z n são funções analíticas em todo o plano. Neste caso, chamamos as funções analíticas em todo o plano de funções inteira. 3. A função exp(z) é inteira. Observação: Todas as funções com que o leitor se familiarizou em seu curso de álculo são analíticas, quando convenientemente estendidas ao plano complexo. Assim, Uma função constante é analítica e sua derivada é zero. A função f(z) = z n, z Z é analítica e sua derivada é f (z) = nz n 1. Se f e g são analíticas, as funções a seguir são analítcas e calcula-se com as conhecidas regras: d dz (f(z) + g(z)) = f (z) + g (z) d dz (f(z) g(z)) = f (z)g(z) + f(z)g (z) ( ) d f(z) = g(z)f (z) f (z)g(z) dz g(z) [g(z)] d dz (f(g(z))) = f (g(z))g (z) d dz (ez ) = e z d (cos z) = sen z. dz d (sen z) = cos z. dz d dz (ln z) = 1 z. Exercícios: 1. alcule as derivadas abaixo: (a) f(z) = 3z z + 4 (b) f(z) = (1 4z ) 3 (c) f(z) = z 1 z + 1 (d) g(z) = e z (e) w = z ln(z 4 + 3z + i) (f) w = sen(z 3 + i) z cos(iz)
18 Wellington José orrêa 18 As Equações de auchy-riemann As Equações de auchy-riemann nos fornecem informações sobre a derivabilidade e a analiticidade de uma função complexa f(z) em um dado ponto z do plano complexo. Estas informações são apresentadas nos seguinte teorema: Teorema 1. A função f é analítica em um ponto z, se e somente se, f(z) = u(x, y) + iv(x, y) que satisfaz u x = v y e u y = v x. (1) Exemplo 14. Verifique se f (z) existe em todos os pontos onde 1. f(z) = (1 + i)z w = e y (cos x + isenx). Exercícios: 1. Use as equações de auchy-riemann para verificar, no caso de cada uma das funções dadas a seguir, qual é analítica e em caso positivo, calcule a derivada f (z). (a) w = z 3 (b) w = z (c) w = z z (d) w = e x (cos y i seny). Se as derivadas parciais de ā ordem de u com relação à x e y existem, então denotamos o Laplaciano de u como Quando u = u x + u y. u = u x + u y = 0, chamamos a função u de harmônica. Assim, mostre que as funções abaixo são harmônicas. (a) u(x, y) = x y (b) u(x, y) = e x (x seny y cos y).
19 Wellington José orrêa 19 Integração omplexa De modo análogo ao caso real, podemos definir a integral de linha complexa f(z) dz ou f(z) dz é a integral de f(z) ao longo da curva. Tal integral pode ser ser definida e representada em termos das integrais reais, ou seja, fazendose obtemos f(z) dz = f(z) = u(x, y) + i v(x, y) e dz = dx + i dy, (u(x, y)dx v(x, y)dy) + i (u(x, y)dy + v(x, y)dx), desde que existam as integrais reais do lado direito da equação acima. O caminho pode ser aberto ou fechado, mas devemos especificar a direção de integração, pois uma mudança de direção resulta em mudança no sinal da integral. As integrais complexas são, portanto, redutíveis a integrais reais curvilíneas e possuem as seguintes propriedades. Exemplo 15. onsidere 1. a integral z dz onde onde o caminho que une -1 até 1 é a semicircunferência inferior de raio 1 centrada na origem.. Idêntico ao item anterior, onde agora é um segmento horizontal unindo -1 até 1. Note que o valor da integral z dz depende do caminho escolhido. Além disto, devemos observar que f(z) = z não é uma função analítica. Vamos então, fazer o mesmo para uma função analítica, por exemplo, f(z) = z. Exemplo 16. onsidere 1. a integral z dz. onde o caminho que une -1 até 1 é a semicircunferência inferior de raio 1 centrada na origem.. Idêntico ao exemplo anterior, onde agora é um segmento horizontal unindo -1 até 1. Devemos observar agora que o valor da integral z dz é o mesmo, independente do caminho escolhido. Resulta a seguinte pergunta, cuja resposta será dada na próxima seção: Escolhendo-se outros caminhos entre -1 e 1, o valor desta integral continuará sendo o mesmo?
20 Wellington José orrêa 0 Teorema Integral de auchy As integrais de funções analíticas possuem algumas propriedades muito importantes. Provavelmente a mais importante delas seja descrita pelo teorema integral de auchy. Para apresentar este teorema precisamos do conceito de conjunto simplesmente conexo. Um conjunto D é dito conexo se quaisquer dois de seus pontos podem ser unidos por uma linha totalmente pertencente a D. Um conjunto D é dito simplesmente conexo se qualquer curva simples fechada contida em D, pode ser deformada, sempre totalmente contida em D, até se tornar um ponto. A figura abaixo ilustra duas regiões conexas A e B, dos quais A é simplesmente conexa, mas B não é, pois esta possui um buraco. Teorema. (Teorema Integral de auchy) Seja f(z) uma função analítica num domínio simplesmente conexo D. Se é um caminho fechado simples de D, então f(z) dz = 0. Exemplo 17. Seja a circunferência unitária, centrada na origem, orientada positivamente. 1. e z dz = 0, pois f(z) = e z é uma função analítica, para todo z complexo.. 1 z dz = π i 0. Mas, isto não contradiz o teorema de auchy, pois f(z) = z 1 não é analítica na origem, a qual pertence a região R interior ao caminho.
21 Wellington José orrêa 1 Teorema 3. Se f(z) é analítica em um domínio simplesmente conexo D e, se F (z) for uma integral indefinida de f(z), ou seja, F (z) = f(z), então para todos os caminhos situados em D que ligam dois pontos a e b em D, têm-se que b a f(z) dz = F (b) F (a). Este teorema permite o cálculo das integrais de linha de funções complexas através de uma integral indefinida. om isto, podemos chegar aos seguintes resultados, donde é uma constante arbitrária: 1. z n dz = zn+1 +, n 1 n dz = ln z + z 3. e z dz = e z + 4. a z dz = az ln a sen z dz = cos z + cos z dz = sen z + sec z dz = tgz + Exemplo 18. alcule i i z dz.. π i cos z dz A consequência mais importante do teorema de auchy é a fórmula integral de auchy. Esta fórmula é dada pelo teorema abaixo. Teorema 4. (Fórmula Integral de auchy) Seja f(z) uma função analítica no interior e sobre um caminho fechado. Se z 0 é um ponto qualquer no interior de, então: f(z 0 ) = 1 π i onde a integração é efetuada no sentido positivo ao longo de. f(ζ) ζ z 0 dζ, (13) A fórmula integral de auchy, mostra que o valor de uma função analítica numa região é determinado em toda a região por seus valores na fronteira. A demonstração deste teorema é omitida. Devemos observar também que a fórmula integral de auchy nos permite calcular uma
22 Wellington José orrêa integral de linha desde que a função a ser integrada tenha uma única singularidade no interior do caminho. Exemplo 19. Encontre o valor das integrais abaixo, calculadas no sentido anti- horário: z + 1 I = dz, onde: z 1 1. é uma circunferência de raio 1 e centro é uma circunferência de raio 1 e centro i.. é uma circunferência de raio 1 e centro é uma circunferência de raio e centro 0. Derivadas de Todas as Ordens: omo importante conseqüência da fórmula de auchy, enunciaremos um resultado que diz que uma função analítica possui derivadas de todas as ordens. Teorema 5. Uma função analítica numa região D possui derivadas de todas as ordens, as quais, por sua vez, são também analíticas em D e onde n é um inteiro positivo qualquer. f (n) (z) = n! π i f(ζ) dζ, (ζ z) n+1 Exemplo 0. Sendo a circunferência z i = 3, positivamente orientada, calcule as seguintes integrais de linha: 1. z 4 (z i) 4 dz. z dz 3. (z + 1) z (z 1) (z 4z + 3) dz Demonstrando-se alguns resultados por meio do uso do Teorema de auchy, obtém-se o Teorema 6. (Teorema Fundamental da Álgebra) Todo polinômio P (z) = a n z n + a n 1 z n a 1 z + a 0 de grau n 1 e coeficientes a n s complexos possui ao menos uma raiz. Exemplo 1. onsidere o polinômio p(x) = x + 1. É notório que que p não possui raiz real. No entanto, ao considerarmos p(z) = z + 1, donde os coeficientes são complexos, o Teorema Fundamental da Álgebra nos diz que este polinômio possui ao menos uma raiz. omo se pode ver, tal polinômio possui duas raízes, a saber i e i.
23 Wellington José orrêa 3 Exercícios: 1. Use a fórmula integral de auchy ou a fórmula integral da derivada f (n) para calcular as integrais descritas a seguir. (a) (b) (c) (d) (e) (j) Respostas: z 1 = z+1 = z i = z = z 1 = z z dz z z + dz sen z z i dz z cos z dz z i e iz z + i dz (f) (g) (h) (i) z =1 z 1 = z 1 = z =1 i z 1 z dz e iz π z dz e z z 4 dz z + z + i (4z i) 3 dz dz, onde é o quadrado de vértices zero, i e ± 1 + i. z (a) 4 π i (b) 4 π i (c) π(1 e ) e (d) π(e + 1) e (e) π e (f) π (g) π (h) i π e (i) π i 3 (j) π
Números Complexos. Capítulo 1. 1.1 Unidade Imaginária. 1.2 Números complexos. 1.3 O Plano Complexo
Capítulo 1 Números Complexos 11 Unidade Imaginária O fato da equação x 2 + 1 = 0 (11) não ser satisfeita por nenhum número real levou à denição dos números complexos Para solucionar (11) denimos a unidade
Leia maisAula 5. Uma partícula evolui na reta. A trajetória é uma função que dá a sua posição em função do tempo:
Aula 5 5. Funções O conceito de função será o principal assunto tratado neste curso. Neste capítulo daremos algumas definições elementares, e consideraremos algumas das funções mais usadas na prática,
Leia mais4.4 Limite e continuidade
4.4 Limite e continuidade Noções Topológicas em R : Dados dois pontos quaisquer (x 1, y 1 ) e (x, y ) de R indicaremos a distância entre eles por då(x 1, y 1 ), (x, y )è=(x 1 x ) + (y 1 y ). Definição
Leia maisAplicações Diferentes Para Números Complexos
Material by: Caio Guimarães (Equipe Rumoaoita.com) Aplicações Diferentes Para Números Complexos Capítulo II Aplicação 2: Complexos na Geometria Na rápida revisão do capítulo I desse artigo mencionamos
Leia maisEstudo de algumas funções complexas de uma variável complexa: aspectos algébricos e geométricos
Estudo de algumas funções complexas de uma variável complexa: aspectos algébricos e geométricos Cecília S. Fernandez Universidade Federal Fluminense 1 o Colóquio da Região Sudeste Abril de 2011 Aos meus
Leia maisMódulo de Equações do Segundo Grau. Equações do Segundo Grau: Resultados Básicos. Nono Ano
Módulo de Equações do Segundo Grau Equações do Segundo Grau: Resultados Básicos. Nono Ano Equações do o grau: Resultados Básicos. 1 Exercícios Introdutórios Exercício 1. A equação ax + bx + c = 0, com
Leia maisUniversidade Federal de Goiás Campus Catalão Departamento de Matemática
Universidade Federal de Goiás Campus Catalão Departamento de Matemática Disciplina: Álgebra Linear Professor: André Luiz Galdino Aluno(a): 4 a Lista de Exercícios 1. Podemos entender transformações lineares
Leia maisOs eixo x e y dividem a circunferência em quatro partes congruentes chamadas quadrantes, numeradas de 1 a 4 conforme figura abaixo:
Circunferência Trigonométrica É uma circunferência de raio unitário orientada de tal forma que o sentido positivo é o sentido anti-horário. Associamos a circunferência (ou ciclo) trigonométrico um sistema
Leia maisFunção. Adição e subtração de arcos Duplicação de arcos
Função Trigonométrica II Adição e subtração de arcos Duplicação de arcos Resumo das Principais Relações I sen cos II tg sen cos III cotg tg IV sec cos V csc sen VI sec tg VII csc cotg cos sen Arcos e subtração
Leia maisFigura 4.1: Diagrama de representação de uma função de 2 variáveis
1 4.1 Funções de 2 Variáveis Em Cálculo I trabalhamos com funções de uma variável y = f(x). Agora trabalharemos com funções de várias variáveis. Estas funções aparecem naturalmente na natureza, na economia
Leia maisComecemos por relembrar as propriedades das potências: = a x c) a x a y = a x+y
. Cálculo Diferencial em IR.1. Função Exponencial e Função Logarítmica.1.1. Função Exponencial Comecemos por relembrar as propriedades das potências: Propriedades das Potências: Sejam a e b números positivos:
Leia maisSeu pé direito nas melhores Faculdades
10 Insper 01/11/009 Seu pé direito nas melhores Faculdades análise quantitativa 40. No campeonato brasileiro de futebol, cada equipe realiza 38 jogos, recebendo, em cada partida, 3 pontos em caso de vitória,
Leia maisI. Conjunto Elemento Pertinência
TEORI DOS CONJUNTOS I. Conjunto Elemento Pertinência Conjunto, elemento e pertinência são três noções aceitas sem definição, ou seja, são noções primitivas. idéia de conjunto é praticamente a mesma que
Leia maisResolução da Prova da Escola Naval 2009. Matemática Prova Azul
Resolução da Prova da Escola Naval 29. Matemática Prova Azul GABARITO D A 2 E 2 E B C 4 D 4 C 5 D 5 A 6 E 6 C 7 B 7 B 8 D 8 E 9 A 9 A C 2 B. Os 6 melhores alunos do Colégio Naval submeteram-se a uma prova
Leia mais2.1 - Triângulo Equilátero: é todo triângulo que apresenta os três lados com a mesma medida. Nesse caso dizemos que os três lados são congruentes.
Matemática Básica 09 Trigonometria 1. Introdução A palavra Trigonometria tem por significado do grego trigonon- triângulo e metron medida, associada diretamente ao estudo dos ângulos e lados dos triângulos,
Leia maisMatrizes. matriz de 2 linhas e 2 colunas. matriz de 3 linhas e 3 colunas. matriz de 3 linhas e 1 coluna. matriz de 1 linha e 4 colunas.
Definição Uma matriz do tipo m n (lê-se m por n), com m e n, sendo m e n números inteiros, é uma tabela formada por m n elementos dispostos em m linhas e n colunas. Estes elementos podem estar entre parênteses
Leia maisExercícios e questões de Álgebra Linear
CEFET/MG Exercícios e questões de Álgebra Linear Versão 1.2 Prof. J. G. Peixoto de Faria Departamento de Física e Matemática 25 de outubro de 2012 Digitado em L A TEX (estilo RevTEX). 2 I. À GUISA DE NOTAÇÃO
Leia maisUNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL - MATEMÁTICA PROJETO FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA ELEMENTAR
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL - MATEMÁTICA PROJETO FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA ELEMENTAR Assuntos: Produtos Notáveis; Equações; Inequações; Função; Função Afim; Paridade;
Leia maisRecorrendo à nossa imaginação podemos tentar escrever números racionais de modo semelhante: 1 2 = 1 + 3 + 32 +
1 Introdução Comecemos esta discussão fixando um número primo p. Dado um número natural m podemos escrevê-lo, de forma única, na base p. Por exemplo, se m = 15 e p = 3 temos m = 0 + 2 3 + 3 2. Podemos
Leia maisM =C J, fórmula do montante
1 Ciências Contábeis 8ª. Fase Profa. Dra. Cristiane Fernandes Matemática Financeira 1º Sem/2009 Unidade I Fundamentos A Matemática Financeira visa estudar o valor do dinheiro no tempo, nas aplicações e
Leia maisUNESP - Faculdade de Engenharia de Guaratinguetá 1
ANÁLISE GRÁFICA UNESP - Faculdade de Engenharia de Guaratinguetá 0.. Introdução Neste capítulo abordaremos princípios de gráficos lineares e logarítmicos e seu uso em análise de dados. Esta análise possibilitará
Leia maisConteúdo programático por disciplina Matemática 6 o ano
60 Conteúdo programático por disciplina Matemática 6 o ano Caderno 1 UNIDADE 1 Significados das operações (adição e subtração) Capítulo 1 Números naturais O uso dos números naturais Seqüência dos números
Leia mais1 - POLÍGONOS REGULARES E CIRCUNFERÊNCIAS
Matemática 2 Pedro Paulo GEOMETRIA PLANA X 1 - POLÍGONOS REGULARES E CIRCUNFERÊNCIAS 1.2 Triângulo equilátero circunscrito A seguir, nós vamos analisar a relação entre alguns polígonos regulares e as circunferências.
Leia maisSe inicialmente, o tanque estava com 100 litros, pode-se afirmar que ao final do dia o mesmo conterá.
ANÁLISE GRÁFICA QUANDO y. CORRESPONDE A ÁREA DA FIGURA Resposta: Sempre quando o eio y corresponde a uma taa de variação, então a área compreendida entre a curva e o eio do será o produto y. Isto é y =
Leia maisNotas de aula: MTM 5186 - Cálculo IV
Departamento de Matemática - MTM Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC Notas de aula: MTM 5186 - Cálculo IV Prof. Matheus Cheque Bortolan Florianópolis - SC 2015/1 ii Sumário 1 Introdução 5 2 O
Leia maisÁLGEBRA VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA (UFCG- CUITÉ)
P L A N O S PARALELOS AOS EIXOS E AOS PLANOS COORDENADOS Casos Particulares A equação ax + by + cz = d na qual a, b e c não são nulos, é a equação de um plano π, sendo v = ( a, b, c) um vetor normal a
Leia maisInteligência Artificial
Inteligência Artificial Aula 7 Programação Genética M.e Guylerme Velasco Programação Genética De que modo computadores podem resolver problemas, sem que tenham que ser explicitamente programados para isso?
Leia maisUNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ BIBLIOTECA DE OBJETOS MATEMÁTICOS COORDENADOR: Dr. MARCIO LIMA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ BIBLIOTECA DE OBJETOS MATEMÁTICOS COORDENADOR: Dr. MARCIO LIMA TEXTO: CÍRCULO TRIGONOMÉTRICO AUTORES: Mayara Brito (estagiária da BOM) André Brito (estagiário da BOM) ORIENTADOR:
Leia maisUsando potências de 10
Usando potências de 10 A UUL AL A Nesta aula, vamos ver que todo número positivo pode ser escrito como uma potência de base 10. Por exemplo, vamos aprender que o número 15 pode ser escrito como 10 1,176.
Leia maisOPERAÇÕES COM FRAÇÕES
OPERAÇÕES COM FRAÇÕES Adição A soma ou adição de frações requer que todas as frações envolvidas possuam o mesmo denominador. Se inicialmente todas as frações já possuírem um denominador comum, basta que
Leia mais1.10 Sistemas de coordenadas cartesianas
7 0 Sistemas de coordenadas cartesianas Definição : Um sistema de coordenadas cartesianas no espaço é um v v conjunto formado por um ponto e uma base { } v3 Indicamos um sistema de coordenadas cartesianas
Leia maisFísica Experimental III
Física Experimental III Unidade 4: Circuitos simples em corrente alternada: Generalidades e circuitos resistivos http://www.if.ufrj.br/~fisexp3 agosto/26 Na Unidade anterior estudamos o comportamento de
Leia maisÁlgebra Linear I - Aula 20
Álgebra Linear I - Aula 0 1 Matriz de Mudança de Base Bases Ortonormais 3 Matrizes Ortogonais 1 Matriz de Mudança de Base Os próximos problemas que estudaremos são os seguintes (na verdade são o mesmo
Leia maisFunção Seno. Gráfico da Função Seno
Função Seno Dado um número real, podemos associar a ele o valor do seno de um arco que possui medida de radianos. Desta forma, podemos definir uma função cujo domínio é o conjunto dos números reais que,
Leia maisMatemática Básica Intervalos
Matemática Básica Intervalos 03 1. Intervalos Intervalos são conjuntos infinitos de números reais. Geometricamente correspondem a segmentos de reta sobre um eixo coordenado. Por exemplo, dados dois números
Leia maisQUESTÕES PARA A 3ª SÉRIE ENSINO MÉDIO MATEMÁTICA 2º BIMESTE SUGESTÕES DE RESOLUÇÕES
QUESTÕES PARA A 3ª SÉRIE ENSINO MÉDIO MATEMÁTICA 2º BIMESTE QUESTÃO 01 SUGESTÕES DE RESOLUÇÕES Descritor 11 Resolver problema envolvendo o cálculo de perímetro de figuras planas. Os itens referentes a
Leia mais= 1 1 1 1 1 1. Pontuação: A questão vale dez pontos, tem dois itens, sendo que o item A vale até três pontos, e o B vale até sete pontos.
VTB 008 ª ETAPA Solução Comentada da Prova de Matemática 0 Em uma turma de alunos que estudam Geometria, há 00 alunos Dentre estes, 30% foram aprovados por média e os demais ficaram em recuperação Dentre
Leia maisCURSO DE MATEMÁTICA BÁSICA PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL CENTRO DE ENGENHARIA DA MOBILIDADE
CURSO DE MATEMÁTICA BÁSICA Aula 01 Introdução a Geometria Plana Ângulos Potenciação Radiciação Introdução a Geometria Plana Introdução: No estudo da Geometria Plana, consideraremos três conceitos primitivos:
Leia maisO Plano. Equação Geral do Plano:
O Plano Equação Geral do Plano: Seja A(x 1, y 1, z 1 ) um ponto pertencente a um plano π e n = (a, b, c), n 0, um vetor normal (ortogonal) ao plano (figura ao lado). Como n π, n é ortogonal a todo vetor
Leia maisEntropia, Entropia Relativa
Entropia, Entropia Relativa e Informação Mútua Miguel Barão (mjsb@di.uevora.pt) Departamento de Informática Universidade de Évora 13 de Março de 2003 1 Introdução Suponhamos que uma fonte gera símbolos
Leia maisA lei dos senos. Na Aula 42 vimos que a Lei dos co-senos é. a 2 = b 2 + c 2-2bc cos Â
A UA UL LA A lei dos senos Introdução Na Aula 4 vimos que a Lei dos co-senos é uma importante ferramenta matemática para o cálculo de medidas de lados e ângulos de triângulos quaisquer, isto é, de triângulos
Leia maisPrimeira Lista de Exercícios de Métodos Numéricos II Primeiro semestre de 2015
Primeira Lista de Exercícios de Métodos Numéricos II Primeiro semestre de 015 Introdução Antes de apresentar a lista, introduzirei alguns problemas já vistos em sala de aula para orientar e facilitar a
Leia maisUNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
CÁLCULO L NOTAS DA VIGÉSIMA PRIMEIRA AULA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO Resumo. Nesta aula, abordaremos a técnica de integração conhecida como frações parciais. Esta técnica pode ser utilizada para
Leia maisUnidade 10 Trigonometria: Conceitos Básicos. Arcos e ângulos Circunferência trigonométrica
Unidade 10 Trigonometria: Conceitos Básicos Arcos e ângulos Circunferência trigonométrica Arcos e Ângulos Quando em uma corrida de motocicleta um piloto faz uma curva, geralmente, o traçado descrito pela
Leia maisTEORIA 5: EQUAÇÕES E SISTEMAS DO 1º GRAU MATEMÁTICA BÁSICA
TEORIA 5: EQUAÇÕES E SISTEMAS DO 1º GRAU MATEMÁTICA BÁSICA Nome: Turma: Data / / Prof: Walnice Brandão Machado Equações de primeiro grau Introdução Equação é toda sentença matemática aberta que exprime
Leia maisOndas EM no Espaço Livre (Vácuo)
Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica Instituto Federal de Santa Catarina Campus São José Área de Telecomunicações ELM20704 Eletromagnetismo Professor: Bruno Fontana da Silva 2014-1 Ondas EM
Leia maisIntrodução ao determinante
ao determinante O que é? Quais são suas propriedades? Como se calcula (Qual é a fórmula ou algoritmo para o cálculo)? Para que serve? Álgebra Linear II 2008/2 Prof. Marco Cabral & Prof. Paulo Goldfeld
Leia maisMovimentos Periódicos: representação vetorial
Aula 5 00 Movimentos Periódicos: representação vetorial A experiência mostra que uma das maneiras mais úteis de descrever o movimento harmônico simples é representando-o como uma projeção perpendicular
Leia maisUniversidade Estadual de Campinas Departamento de Matemática. Teorema de Jacobson. Adriana Wagner(RA: 144768) Gustavo Terra Bastos(RA: 143800)
Universidade Estadual de Campinas Departamento de Matemática Teorema de Jacobson Adriana Wagner(RA: 144768) Gustavo Terra Bastos(RA: 143800) Campinas - SP 2013 1 Resumo Nesta monografia apresentamos a
Leia maisAs operações de adição, subtração e multiplicação são feitas de maneira natural, considerando-se o número complexo como um binômio.
NÚMEROS COMPLEXOS Prof Eduardo Nagel. DEFINIÇÃO No conjunto dos números reais R, temos que a = a. a é sempre um número não negativo para todo a. Ou seja, não é possível extrair a rai quadrada de um número
Leia maisNUMEROS COMPLEXOS NA FORMA TRIGONOMÉTRICA
NUMEROS COMPLEXOS NA FORMA TRIGONOMÉTRICA Na representação trigonométrica, um número complexo z = a + bi é determinado pelo módulo do vetor que o representa e pelo ângulo que faz com o semi-eixo positivo
Leia maisPESQUISA OPERACIONAL -PROGRAMAÇÃO LINEAR. Prof. Angelo Augusto Frozza, M.Sc.
PESQUISA OPERACIONAL -PROGRAMAÇÃO LINEAR Prof. Angelo Augusto Frozza, M.Sc. ROTEIRO Esta aula tem por base o Capítulo 2 do livro de Taha (2008): Introdução O modelo de PL de duas variáveis Propriedades
Leia maisQuestão 1. Questão 3. Questão 2. Resposta. Resposta. Resposta. a) calcule a área do triângulo OAB. b) determine OC e CD.
Questão Se Amélia der R$,00 a Lúcia, então ambas ficarão com a mesma quantia. Se Maria der um terço do que tem a Lúcia, então esta ficará com R$ 6,00 a mais do que Amélia. Se Amélia perder a metade do
Leia maisFUNÇÃO QUADRÁTICA. Resumo
01 / 08 / 12 FUNÇÃO QUADRÁTICA 1. Definição Resumo Função do 2º grau ou função quadrática é a função f: R R definida por f(x) = ax² + bx + c, com a, b, c reais e a 0. Em que a é o coeficiente de x²; b
Leia maisMatrizes e Sistemas Lineares. Professor: Juliano de Bem Francisco. Departamento de Matemática Universidade Federal de Santa Catarina.
e Aula Zero - Álgebra Linear Professor: Juliano de Bem Francisco Departamento de Matemática Universidade Federal de Santa Catarina agosto de 2011 Outline e e Part I - Definição: e Consideremos o conjunto
Leia maisSOLUÇÕES N2 2015. item a) O maior dos quatro retângulos tem lados de medida 30 4 = 26 cm e 20 7 = 13 cm. Logo, sua área é 26 x 13= 338 cm 2.
Solução da prova da 1 a fase OBMEP 2015 Nível 1 1 SOLUÇÕES N2 2015 N2Q1 Solução O maior dos quatro retângulos tem lados de medida 30 4 = 26 cm e 20 7 = 13 cm. Logo, sua área é 26 x 13= 338 cm 2. Com um
Leia maisEXERCÍCIOS DE ÁLGEBRA LINEAR E GEOMETRIA ANALÍTICA (sistemas de equações lineares e outros exercícios)
UNIVERSIDADE DO ALGARVE ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA EXERCÍCIOS DE ÁLGEBRA LINEAR E GEOMETRIA ANALÍTICA (sistemas de equações lineares e outros eercícios) ÁREA DEPARTAMENTAL DE ENGENHARIA CIVIL Eercícios
Leia maisMódulo de Princípios Básicos de Contagem. Segundo ano
Módulo de Princípios Básicos de Contagem Combinação Segundo ano Combinação 1 Exercícios Introdutórios Exercício 1. Numa sala há 6 pessoas e cada uma cumprimenta todas as outras pessoas com um único aperto
Leia maisSemana 7 Resolução de Sistemas Lineares
1 CÁLCULO NUMÉRICO Semana 7 Resolução de Sistemas Lineares Professor Luciano Nóbrega UNIDADE 1 2 INTRODUÇÃO Considere o problema de determinar as componentes horizontais e verticais das forças que atuam
Leia maisFunções reais de variável real
Funções reais de variável real Função exponencial e função logarítmica 1. Determine a base de cada logaritmo. log a 36 = 2 (b) log a (25a) = 5 (c) log a 4 = 0.4 2. Considere x = log 10 2 e y = log 10 3.
Leia mais2 Conceitos Básicos. onde essa matriz expressa a aproximação linear local do campo. Definição 2.2 O campo vetorial v gera um fluxo φ : U R 2 R
2 Conceitos Básicos Neste capítulo são apresentados alguns conceitos importantes e necessários para o desenvolvimento do trabalho. São apresentadas as definições de campo vetorial, fluxo e linhas de fluxo.
Leia maisNOTAÇÕES. : distância do ponto P à reta r : segmento de extremidades nos pontos A e B
R C i z Rez) Imz) det A tr A : conjunto dos números reais : conjunto dos números complexos : unidade imaginária: i = 1 : módulo do número z C : parte real do número z C : parte imaginária do número z C
Leia maisCálculo Diferencial e Integral I Vinícius Martins Freire
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA - CAMPUS JOINVILLE CENTRO DE ENGENHARIAS DA MOBILIDADE Cálculo Diferencial e Integral I Vinícius Martins Freire MARÇO / 2015 Sumário 1. Introdução... 5 2. Conjuntos...
Leia maisa) 2 b) 3 c) 4 d) 5 e) 6
Recordando operações básicas 01. Calcule as expressões abaixo: a) 2254 + 1258 = b) 300+590 = c) 210+460= d) 104+23 = e) 239 54 = f) 655-340 = g) 216-56= h) 35 x 15 = i) 50 x 210 = j) 366 x 23 = k) 355
Leia maisGeometria Diferencial de Curvas Espaciais
Geometria Diferencial de Curvas Espaciais 1 Aceleração tangencial e centrípeta Fernando Deeke Sasse Departamento de Matemática CCT UDESC Mostremos que a aceleração de uma partícula viajando ao longo de
Leia maisUM JOGO BINOMIAL 1. INTRODUÇÃO
1. INTRODUÇÃO UM JOGO BINOMIAL São muitos os casos de aplicação, no cotidiano de cada um de nós, dos conceitos de probabilidade. Afinal, o mundo é probabilístico, não determinístico; a natureza acontece
Leia maisBoa Prova! arcsen(x 2 +2x) Determine:
Universidade Federal de Campina Grande - UFCG Centro de Ciências e Tecnologia - CCT Unidade Acadêmica de Matemática e Estatística - UAME - Tarde Prova Estágio Data: 5 de setembro de 006. Professor(a):
Leia maisLei de Gauss. 2.1 Fluxo Elétrico. O fluxo Φ E de um campo vetorial E constante perpendicular Φ E = EA (2.1)
Capítulo 2 Lei de Gauss 2.1 Fluxo Elétrico O fluxo Φ E de um campo vetorial E constante perpendicular a uma superfície é definido como Φ E = E (2.1) Fluxo mede o quanto o campo atravessa a superfície.
Leia maisUnidade 3 Função Afim
Unidade 3 Função Afim Definição Gráfico da Função Afim Tipos Especiais de Função Afim Valor e zero da Função Afim Gráfico definidos por uma ou mais sentenças Definição C ( x) = 10. x + Custo fixo 200 Custo
Leia maisExercícios de Aprofundamento Mat Polinômios e Matrizes
. (Unicamp 05) Considere a matriz A A e A é invertível, então a) a e b. b) a e b 0. c) a 0 e b 0. d) a 0 e b. a 0 A, b onde a e b são números reais. Se. (Espcex (Aman) 05) O polinômio q(x) x x deixa resto
Leia maisExercícios de Números Complexos com Gabarito
Exercícios de Números Complexos com Gabarito ) (UNIFESP-007) Quatro números complexos representam, no plano complexo, vértices de um paralelogramo. Três dos números são z = i, z = e z = + ( 5 )i. O quarto
Leia maisEmparelhamentos Bilineares Sobre Curvas
Emparelhamentos Bilineares Sobre Curvas Eĺıpticas Leandro Aparecido Sangalli sangalli@dca.fee.unicamp.br Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP FEEC - Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação
Leia maisCapítulo 2. Funções complexas. 2.1. Introdução
Capítulo Funções complexas 1 Introdução Neste capítulo consideram-se vários exemplos de funções complexas e ilustram-se formas de representação geométrica destas funções que contribuem para a apreensão
Leia maisInversão de Matrizes
Inversão de Matrizes Prof. Márcio Nascimento Universidade Estadual Vale do Acaraú Centro de Ciências Exatas e Tecnologia Curso de Licenciatura em Matemática Disciplina: Álgebra Matricial - 2014.2 13 de
Leia maisSÍMBOLOS MATEMÁTICOS. adição Lê-se como "mais" Ex: 2+3 = 5, significa que se somarmos 2 e 3 o resultado é 5.
SÍMBOLOS MATEMÁTICOS Símbolo Nome Explicação + adição Lê-se como "mais" 2+3 = 5, significa que se somarmos 2 e 3 o resultado é 5. - subtração Lê-se como "menos" 5-3 = 2, significa que se subtrairmos 3
Leia maisCapítulo 4. Retas e Planos. 4.1 A reta
Capítulo 4 Retas e Planos Neste capítulo veremos como utilizar a teoria dos vetores para caracterizar retas e planos, a saber, suas equações, posições relativas, ângulos e distâncias. 4.1 A reta Sejam
Leia maisPelo que foi exposto no teorema de Carnot, obteve-se a seguinte relação:
16. Escala Absoluta Termodinâmica Kelvin propôs uma escala de temperatura que foi baseada na máquina de Carnot. Segundo o resultado (II) na seção do ciclo de Carnot, temos que: O ponto triplo da água foi
Leia maisÁlgebra Linear Aplicada à Compressão de Imagens. Universidade de Lisboa Instituto Superior Técnico. Mestrado em Engenharia Aeroespacial
Álgebra Linear Aplicada à Compressão de Imagens Universidade de Lisboa Instituto Superior Técnico Uma Breve Introdução Mestrado em Engenharia Aeroespacial Marília Matos Nº 80889 2014/2015 - Professor Paulo
Leia maisAula 9. Superfícies de Revolução. Seja C uma curva e r uma reta contidas num plano π.
Aula 9 Superfícies de Revolução Seja C uma curva e r uma reta contidas num plano π. Fig. 1: Superfície de revolução S, geratriz C e eixo r contidos no plano π A superfície de revolução S de geratriz C
Leia maisRegressão, Interpolação e Extrapolação Numéricas
, e Extrapolação Numéricas Departamento de Física Universidade Federal da Paraíba 29 de Maio de 2009, e Extrapolação Numéricas O problema Introdução Quem é quem Um problema muito comum na física é o de
Leia maisO Cálculo λ sem Tipos
Capítulo 2 O Cálculo λ sem Tipos 21 Síntaxe e Redução Por volta de 1930 o cálculo lambda sem tipos foi introduzido como uma fundação para a lógica e a matemática Embora este objectivo não tenha sido cumprido
Leia maisDESENHO TÉCNICO ( AULA 03)
Sólidos Geométricos DESENHO TÉCNICO ( AULA 03) Você já sabe que todos os pontos de uma figura plana localizam-se no mesmo plano. Quando uma figura geométrica tem pontos situados em diferentes planos, temos
Leia maisPrática. Exercícios didáticos ( I)
1 Prática Exercício para início de conversa Localize na reta numérica abaixo os pontos P correspondentes aos segmentos de reta OP cujas medidas são os números reais representados por: Exercícios didáticos
Leia maisC U R S O T É C N I C O E M S E G U R A N Ç A D O T R A B A L H O. matemática. Calculando áreas de figuras geométricas planas
C U R S O T É C N I C O E M S E G U R A N Ç A D O T R A B A L H O 05 matemática Calculando áreas de figuras geométricas planas Elizabete Alves de Freitas Governo Federal Ministério da Educação Projeto
Leia maisUNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA ESCOLA POLITÉCNICA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA ENG 008 Fenômenos de Transporte I A Profª Fátima Lopes
Equações básicas Uma análise de qualquer problema em Mecânica dos Fluidos, necessariamente se inicia, quer diretamente ou indiretamente, com a definição das leis básicas que governam o movimento do fluido.
Leia mais0.1 Introdução Conceitos básicos
Laboratório de Eletricidade S.J.Troise Exp. 0 - Laboratório de eletricidade 0.1 Introdução Conceitos básicos O modelo aceito modernamente para o átomo apresenta o aspecto de uma esfera central chamada
Leia maisPUC-Rio Desafio em Matemática 15 de novembro de 2008
PUC-Rio Desafio em Matemática 5 de novembro de 2008 Nome: Assinatura: Inscrição: Identidade: Questão Valor Nota Revisão.0 2.0 3.0 4.0 5a.0 5b.0 6a.0 6b.0 7 2.0 Nota final 0.0 Instruções Mantenha seu celular
Leia maisDISTRIBUIÇÕES ESPECIAIS DE PROBABILIDADE DISCRETAS
VARIÁVEIS ALEATÓRIAS E DISTRIBUIÇÕES DE PROBABILIDADES 1 1. VARIÁVEIS ALEATÓRIAS Muitas situações cotidianas podem ser usadas como experimento que dão resultados correspondentes a algum valor, e tais situações
Leia maisGEOMETRIA DO TAXISTA. (a -b )² + (a -b )²
GEOMETRI O TXIST Geometria do Taxista é uma geometria não-euclidiana, no sentido em que a noção de distância não é a mesma e acordo com o desenho abaixo, suponhamos um motorista de táxi que apanha um cliente
Leia maisTécnicas de Contagem I II III IV V VI
Técnicas de Contagem Exemplo Para a Copa do Mundo 24 países são divididos em seis grupos, com 4 países cada um. Supondo que a escolha do grupo de cada país é feita ao acaso, calcular a probabilidade de
Leia maisAdriana da Silva Santi Coord. Pedagógica de Matemática SMED - Abril/2015
GEOMETRIA Adriana da Silva Santi Coord. Pedagógica de Matemática SMED - Abril/2015 O MATERIAL COMO SUPORTE DO PENSAMENTO Muita gente usa o material na sala de aula como se a Geometria estivesse no material.
Leia maisPressuposições à ANOVA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA CAMPUS DE JI-PARANÁ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AMBIENTAL Estatística II Aula do dia 09.11.010 A análise de variância de um experimento inteiramente ao acaso exige que sejam
Leia maisDa linha poligonal ao polígono
Polígonos Da linha poligonal ao polígono Uma linha poligonal é formada por segmentos de reta consecutivos, não alinhados. Polígono é uma superfície plana limitada por uma linha poligonal fechada. Dos exemplos
Leia maisCÁLCULO 1 Teoria 0: Revisão Gráfico de Funções elementares Núcleo de Engenharias e Ciência da Computação. Professora: Walnice Brandão Machado
CÁLCULO 1 Teoria 0: Revisão Gráfico de Funções elementares Núcleo de Engenharias e Ciência da Computação FUNÇÕES POLINOMIAIS Função polinomial de 1º grau Professora: Walnice Brandão Machado O gráfico de
Leia maisy dx + (x 1) dy (a) Primeiramente encontremos uma parametrização para a curva m = (8 + 8 cos t)(2)dt = 16π + 16sen t = 16π
MAT 2455 álculo Diferencial e Integral para Engenharia III Prova 2 14/5/213 Turma A Questão 1. a) 1, ponto) Um o tem o formato da curva {x, y) R 2 : x 2) 2 + y 2 = 4, y }. Se sua densidade de massa é dada
Leia maisProposta de resolução da Prova de Matemática A (código 635) 2ª fase. 19 de Julho de 2010
Proposta de resolução da Prova de Matemática A (código 65) ª fase 9 de Julho de 00 Grupo I. Como só existem bolas de dois tipos na caixa e a probabilidade de sair bola azul é, existem tantas bolas roxas
Leia maisÁLGEBRA. Aula 5 _ Função Polinomial do 1º Grau Professor Luciano Nóbrega. Maria Auxiliadora
1 ÁLGEBRA Aula 5 _ Função Polinomial do 1º Grau Professor Luciano Nóbrega Maria Auxiliadora 2 FUNÇÃO POLINOMIAL DO 1º GRAU Uma função polinomial do 1º grau (ou simplesmente, função do 1º grau) é uma relação
Leia maisUso de escalas logaritmicas e linearização
Uso de escalas logaritmicas e linearização Notas: Rodrigo Ramos 1 o. sem. 2015 Versão 1.0 Obs: Esse é um texto de matemática, você deve acompanhá-lo com atenção, com lápis e papel, e ir fazendo as coisas
Leia maisCapítulo 7. 1. Bissetrizes de duas retas concorrentes. Proposição 1
Capítulo 7 Na aula anterior definimos o produto interno entre dois vetores e vimos como determinar a equação de uma reta no plano de diversas formas. Nesta aula, vamos determinar as bissetrizes de duas
Leia mais