P.º n.º R.P. 74/2012 SJC-CT Transmissão por ato entre vivos do DRHP. Tributação emolumentar. Obrigação de registar. PARECER

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1 P.º n.º R.P. 74/2012 SJC-CT Transmissão por ato entre vivos do DRHP. Tributação emolumentar. Obrigação de registar. PARECER 1. Tendo por objeto o direito real de habitação periódica, foram pedidos pela sociedade..., S.A. os atos de registo, anotadas as apresentações e lançadas as contas que se seguem: Requisição... de 2012/06/08 - Aquisição Ap. F. autónoma - F. temporal N.º Conta Quantia RERN 1 P ,00 21.º/2.12 I ,00 21.º/2.12 Sujeitos passivos dos factos: H e R (herança) Sujeitos ativos dos factos:..., S.A Data dos endossos: 16 de maio de 2012 reconhecimento de assinatura feito por notary public em Londres Requisição de 2012/06/08 - Aquisição Ap. F. autónoma - F. temporal N.º Conta Quantia RERN U ,00 21.º/2.12 U ,00 21.º/2.12 Sujeitos passivos dos atos: Ra M Sujeitos ativos dos atos:..., S.A Data dos endossos: 11 de maio de 2012 reconhecimento de assinatura feito por notário português Requisição de 2012/06/08 Aquisição Ap. F. autónoma - F. temporal N.º Conta Quantia RERN M ,00 21.º/ Redação anterior ao Decreto-Lei n.º 209/2012, de 19 de setembro.

2 M ,00 21.º/2.12 Sujeitos passivos dos atos: J e S... Sujeitos ativos dos atos:, S.A Data dos endossos: 16 de maio de 2012 reconhecimento de assinatura feito por notário português 2. É da pluralidade de contas lançadas a propósito de cada requisição de registo, versando sobre a transmissão de duas frações temporais, que vem interposto o presente recurso hierárquico, alegando-se que, a despeito de o artigo 12.º do Decreto-Lei n.º 275/93, de 5 de agosto, demandar um endosso em cada certificado predial, cada requisição de registo respeita a um único negócio oneroso, realizado no mesmo dia entre os mesmos sujeitos, pelo que cabe considerar aqui o conceito de ato único a que alude o artigo 13.º do RERN, para efeitos de tributação das inscrições lançadas nas diversas fichas de registo e de devolução dos emolumentos a mais cobrados. 3. No despacho a que se refere o artigo 142.º-A do CRP, a tributação emolumentar por cada fração temporal transmitida é sustentada com base no entendimento de que as especificidades impostas por lei à transmissão do direito real de habitação periódica determinam a realização de um ato de endosso por cada direito, pelo que, mesmo que tenha havido uma negociação conjunta, há de ser lavrada uma inscrição e uma conta por cada aquisição Em reforço do acerto das contas lançadas, refere-se ainda, no aludido despacho, que nenhuma quantia foi cobrada a pretexto da obrigatoriedade do registo, porquanto o pedido foi feito dentro do prazo de 30 dias (artigo 8.º-C/1 do CRP), de que beneficia por respeito ao direito de resolução estipulado no artigo 16.º/1 do Decreto-Lei n.º 275/93, na redação dada pelo Decreto-Lei n.º 37/2011, de 10 de março. Aspetos processuais 1. Antes da análise da questão de fundo suscitada no recurso, impõem-se alguns esclarecimentos de ordem processual, a tomar em consideração pelo serviço de registo Em primeiro lugar, haverá que devolver à recorrente a quantia de 150 euros paga aquando da entrega do recurso, porquanto, diante do entendimento firmado no processo

3 Rco 39/2007 DSJ-CT e repetido nos processos CP 6/2009 SJC-CT e RP 172/2010 SJC-CT, pela interposição deste recurso hierárquico não são devidos emolumentos Outra correção a considerar prende-se com a anotação da interposição do recurso hierárquico de conta nas fichas de registo Dado que o diário é o suporte destinado à anotação cronológica dos pedidos de registo e respetivos documentos (artigo 22.º do CRP), a anotação da interposição do recurso hierárquico de conta no diário só se justificaria se, a coberto dela, houvesse de ser feito algum registo (inscrição, averbamento ou anotação) ou junto algum documento pertinente a um pedido de registo Acontece que só a interposição de recurso hierárquico ou a impugnação judicial contra qualificação desfavorável (artigo 148.º/1 do CRP) ou contra rejeição de apresentação (artigo 66.º/3 do CRP) devem ser anotadas na ficha de registo, a seguir à anotação da recusa ou ao registo provisório ou à anotação da rejeição da apresentação Logo, nem a anotação da impugnação da conta dos atos no diário nem a sua anotação nas fichas de registo se afiguram ajustadas ao preceituado nas disposições conjugadas dos artigos 22.º, 60.º, 76.º/1 e 147.º-C/2 do CRP, pelo que, se quanto ao diário nada deve ser feito, posto tratar-se de suporte inalterável, quanto à anotação lançada nas fichas de registo, haverá que inutilizá-las, de forma a evitar uma leitura incorreta da situação tabular 4. 2 Note-se bem que se trata de pedidos de registos apresentados antes da entrada em vigor do Decreto-Lei n.º 209/2012, de 19 de setembro, e que, portanto, o entendimento aqui seguido se encontra balizado pelas normas da aplicação da lei no tempo. O mesmo é dizer que, em face do que agora dispõe o artigo 27.º / do RERN, já não será assim para a impugnação da conta dos atos recebidos a partir de 1 de outubro de 2012 (data da entrada em vigor do Decreto-Lei n.º 209/2012). 3 Antes da alterações introduzidas ao SIRP (cfr. Manutenção do SIRP e aplicações informáticas conexas para adequação às alterações legislativas relativas à tributação de atos, pp. 12/13, disponível na Intranet), chegámos a admitir a anotação da interposição do recurso hierárquico da recusa de passagem de certidão no diário, não porque houvesse lugar à feitura de qualquer ato de registo (anotação na ficha de registo), mas por se tratar de recurso sujeito a tributação emolumentar e por ser esse o único meio de superar os constrangimentos do sistema informático, que não integrava (como agora integra) uma funcionalidade própria para realização da conta deste tipo de recursos. 4 Nos casos em que o registo foi efetuado como provisório por dúvidas, a anotação da interposição do recurso hierárquico na ficha de registo, a seguir ao registo provisório e sem indicação do objeto da impugnação, revela-

4 Apreciação das contas Da tributação emolumentar 1. Sob a epígrafe Ato único relativo a diversos prédios, estipula o 13.º do RERN que são considerados como um ato único, para efeitos emolumentares, as inscrições ou os averbamentos a inscrições lavradas em fichas diversas para o registo do mesmo facto Donde, parece aduzir a recorrente, estando em causa um único negócio jurídico (de transmissão de duas frações temporais), mesmo que formalmente disperso por dois endossos (artigo 12.º do Decreto-Lei n.º 275/93) e, por causa disto, por apresentações distintas, não há por que cobrar duas vezes o emolumento previsto no artigo 21.º/2.12 do RERN, pois que, para efeitos emolumentares, não deixa de haver um ato único Ora, ainda que, a propósito de cada requisição, pudéssemos dar por assente a existência de um só negócio jurídico translativo, tendo por objeto duas frações temporais, não seria a unicidade negocial a determinar a aplicação do disposto no artigo 13.º do RERN, mas a unicidade do registo, a lançar, por inscrição ou por averbamento, em fichas diversas Com efeito, como tivemos oportunidade de sublinhar no processo RP 9/2009 SJC- CT, para cuja fundamentação remetemos, o que o art. 13.º do RERN visa esclarecer é que a tributação emolumentar incide sobre o ato de registo (artigo 1.º do RERN), e não sobre o número de vezes que este é lançado nos vários suportes (fichas de registo) a que respeita, ainda que o número de prédios abrangidos possa, nalguns casos, aumentar o custo efetivo do serviço prestado Não se diz, nem faria sentido dizê-lo, que a cada facto jurídico sujeito a registo corresponde um único ato, para efeitos emolumentares, independentemente do número de apresentações feitas e de atos de registo elaborados, ou do momento em que, para o interessado, se mostrou oportuno requerer ou promover o registo sobre cada um dos bens ou direitos envolvidos (artigos 8.º-A e 36.º do CRP). se, aliás, bem perturbadora da informação registal, posto que nada impede que seja interpretada, por terceiros e por outros serviços de registo, como referente à recusa da prática do ato de registo nos termos requeridos.

5 1.5. Em suma, figure-se uma compra e venda entre A e B tendo por objeto os prédios 1 e 2: se o pedido versar sobre os dois prédios, o registo (a efetuar por inscrição) é lançado duas vezes; uma vez no prédio 1 e outra vez no prédio 2, porém, para efeitos emolumentares, não deixa de se tratar de um único ato Mas se, por qualquer razão, o interessado opta por formular dois pedidos de registo, um por cada prédio, e o faz em termos que não permitem a cumulação das apresentações respetivas, temos dois registos e, por isso, dois atos para efeitos emolumentares, ainda que relativos ao mesmo facto jurídico. 2. É verdade que, no caso dos autos, as circunstâncias dos pedidos (feitos no mesmo dia, pelo mesmo apresentante e na mesma requisição) teriam permitido a cumulação das apresentações ou, desde logo, a anotação de uma só apresentação por cada requisição de registo; ponto seria que se tratasse do mesmo facto jurídico ou fosse o caso de aplicar o disposto no artigo 99.º do CRP Sucede que, apesar de se tratar de atos da mesma natureza, praticados no mesmo dia entre os mesmos sujeitos, não há como ver no conjunto dos endossos realizados a formalização de um só negócio jurídico, tendo por objeto dois direitos parcelares De facto, ainda que a vontade dos sujeitos se tenha formado tendo em vista a transmissão e a aquisição dos dois direitos parcelares, e mesmo que dos dados resultantes dos documentos apresentados, por si só, se pudesse retirar a existência de um único processo de contratação (o que não é o caso), a forma especial imposta pelo artigo 12.º/1 do Decreto-Lei n.º 275/93, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 180/99, de 22 de maio, pelo Decreto-Lei n.º 22/2002, de 31 de janeiro, pelo Decreto-Lei n.º 76-A/2006, de 29 de março, pelo Decreto-Lei n.º 116/2008, de 4 de julho, e pelo Decreto-Lei n.º 37/2011, de 10 de março, e o modelo contratual legalmente fixado 5 obrigam à celebração de um ato translativo (de um contrato) por cada direito parcelar Não podendo o certificado predial titular e legitimar a transmissão ou oneração de mais de um direito parcelar, e estando em causa declarações de vontade que, para produzir os efeitos pretendidos, têm de manifestar-se no suporte legalmente exigido (certificado predial) e na forma adequada (que, para a transmissão por ato entre vivos, se analisa no endosso aposto no certificado predial, com o reconhecimento presencial da 5 Cfr. o disposto nos nºs 2 a 7 do artigo 11.º do diploma legal referido.

6 assinatura do alienante), não há, pois, como evitar a realização de um ato de transmissão e a produção de um título formal por cada direito transmitido Daí que, reconhecendo-se nos documentos apresentados dois atos translativos (cada um deles incidindo sobre um direito parcelar distinto), nos pareça correta a atuação da conservatória ao anotar duas apresentações (uma por cada facto), ao efetuar dois registos (um por cada facto apresentado) e ao elaborar duas contas, em conformidade com a autonomia tributária de cada um dos serviços (registos) efetivamente prestados. Da obrigatoriedade do registo 3. Mas dizer do acerto das contas impugnadas implica ainda apreciar a questão da obrigatoriedade do registo, posto que, para além da tributação emolumentar calculada com base no custo efetivo do serviço prestado (artigos 1.º e 3.º do RERN), a conta comporta o valor que se mostre devido pelo incumprimento da obrigação de registar (artigos 21.º/1.1./c) do RERN e 8.º-D do CRP) Embora falte, no artigo 2.º do CRP, uma previsão expressa da registabilidade da aquisição, oneração e extinção do direito real de habitação periódica (drhp), temos por certo, à luz do disposto nos artigos 12.º/1 e 42.º/2 do Decreto-Lei n.º 275/93, nas alíneas a) e u) do n.º 1 do artigo 2.º, e a) do n.º 1 do artigo 8.º-A do CRP, que nem a sujeição a registo dos factos jurídicos que as determinem, nem a obrigatoriedade deste registo são questionáveis Maior dificuldade é saber quem deve promover o registo da aquisição do direito real de habitação periódica com base em contrato de compra e venda e qual o prazo para o efeito (e o seu termo inicial), atentas as particularidades de regime estabelecidas no Decreto-Lei n.º 275/ Segundo o artigo 408.º do CC, salvas as exceções previstas na lei, a transferência de direitos reais sobre coisa determinada dá-se por mero efeito do contrato, donde, tendo presentes as formalidades impostas pelo artigo 12.º/1 do Decreto-Lei n.º 275/93 para a venda do direito parcelar, fácil seria atribuir à entidade tituladora, ou seja, àquela que reconhece a assinatura do alienante (n.º 1/b) e n.º 2 do artigo 8.º-B do CRP), a

7 obrigação de promover o registo dentro do prazo de 10 dias a contar da data do reconhecimento notarial (artigo 8.º-C/6 do CRP) Note-se, porém, que esta obrigação de registar a cargo das entidades tituladoras se insere num objetivo mais alargado de criar condições para que advogados, câmaras de comércio e indústria, notários, serviços de registo e solicitadores [todos entidades com competência para o reconhecimento notarial de assinaturas e autenticação notarial de documentos particulares] prestem serviços relacionados com negócios relativos a bens imóveis em regime de «balcão único», com a inerente redução de custos diretos e indiretos para os cidadãos e empresas (cfr. preâmbulo do Decreto-Lei n.º 116/2008, de 4 de julho) Nesta conformidade, a obrigação de promoção do registo a cargo destas entidades constitui extensão do serviço prestado e, deste modo, integra-se no conjunto de deveres atinentes ao officium publicum desenvolvido (prática de certos atos notariais) Do ponto de vista da qualificação em Direito Internacional Privado, embora a disposição legal se encontre inserida no Código do Registo Predial, por ser esse o suporte adequado para regular a obrigatoriedade do registo, não deixa de se localizar no seu conteúdo (com a obrigação que coloca às entidades com competência de oficial público, e por causa desta competência) parte integrante do estatuto destas entidades ou, dito de outra forma, do conjunto de deveres definidos para a prática dos aludidos atos notariais (cfr. artigo 15.º do CC) Assim sendo, como por recurso aos elementos lógicos contidos na fonte legal e demais subsídios interpretativos supomos ser, demanda o princípio auctor regit actum que a al. b) do n.º 1 do artigo 8.º-B do CRP se confine aos atos públicos (escritura pública, autenticação de documentos e reconhecimento de assinaturas) governados pela lei portuguesa e realizados por aqueles a quem o Estado português encarrega da prática de tais atos Segue-se daqui que, no caso dos autos, o reconhecimento notarial da assinatura do alienante efetuado no estrangeiro (nos endossos a que se refere a requisição n.º 5546 dos autos, em Londres e por notário inglês) não preencheria a hipótese da norma contida na al. b) do n.º 1 do artigo 8.º-B do CRP, e a obrigação de registar teria, quanto aos atos respetivos, de ficar a cargo daquele que figurasse a seguir na ordem estabelecida no mencionado artigo.

8 4. Só que, também para nós, o problema da obrigatoriedade do registo de aquisição do direito real de habitação periódica por compra e venda não se resolve sem a ponderação do regime específico contido no Decreto-Lei n.º 275/93 e, em especial, do direito que no artigo 16.º do se designa por Direito de resolução De facto, só apurando da relevância da faculdade que o adquirente do direito real de habitação periódica tem de resolver o contrato de aquisição (dentro de um certo prazo, sem indicar o motivo e sem quaisquer encargos), e do que isso representa no plano da eficácia real, podemos apontar um sujeito e um prazo para a promoção deste registo aquisitivo Certamente, não seremos nós a deslindar um conceito ou a delimitar o direito posto no artigo 16.º do Decreto-Lei n.º 275/93, contudo, seguindo de perto a doutrina, o que podemos dizer é que este poder de livre resolução se demarca do paradigma resolutivo gizado no Código Civil e põe a importante dúvida de saber se o consumidor (adquirente) pode ou não ser considerado titular do direito de propriedade durante o período de reflexão Ao analisar a questão, Brandão Proença 7 sublinha a omissão da lei e a nebulosidade sobre o real significado jurídico do período de reflexão, e manifesta dúvidas quanto à resposta a dar à possível transmissão da titularidade do direito de propriedade, pondo em perspetiva quer a possibilidade de se sufragar a suspensão da eficácia real, a par da normal suspensão, total ou parcial, da eficácia obrigacional, quer a consideração do consumidor como proprietário, pelo menos temporário, porém, titular de um direito que poderá perder ou ver consolidado. 6 Não obstante a Diretiva n.º 2008/122/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 14 de janeiro de 2009, que se quis transpor para a ordem jurídica interna através do Decreto-Lei n.º 37/2011, apontar para uma noção relacional de consumidor, parece que na lei interna se prescindiu dessa limitação subjetiva, ao menos, no que concerne ao direito de resolução, conferindo-se o direito independentemente da qualidade do adquirente ou do vendedor. De resto, já assim acontecia desde o Decreto-Lei n.º 180/99, podendo descortinar-se, no texto legal, a opção por um conceito amplo de consumidor, enquanto alguém que consuma, complete ou termine o processo económico, dando satisfação a necessidades pessoais, familiares ou profissionais. (Sobre o adquirente do drhp como um consumidor, vd. Mafalda Miranda Barbosa, Direito Real de Habitação Periódica e Defesa do Consumidor, publicado em 7 A desvinculação não motivada nos contratos de consumo: um verdadeiro direito de Resolução?, ROA, ano 70, vol. I/IV-2010.

9 4.3. Uma vez que a decisão sobre a obrigatoriedade do registo da compra e venda do drhp não dispensa a análise da questão enunciada, afigura-se adequado realçar primeiro os dados legislativos que a podem alicerçar Compulsado o Decreto-Lei n.º 275/93, temos que, nas transmissões do drhp, o vendedor deve entregar ao adquirente o documento complementar e o formulário de resolução referidos no artigo 11.º (artigo 13.º/1), e que a violação deste dever gera a nulidade do negócio jurídico celebrado, depois de ultrapassados os prazos previstos no n.º 3 do artigo 16.º (artigo 13.º/3); E, no que ao direito de resolução diz respeito, temos que o adquirente do drhp tem o direito de resolver o contrato de aquisição sem indicar o motivo e sem quaisquer encargos, no prazo de 14 dias seguidos a contar da data da celebração do contrato de transmissão do drhp, da data da entrega do contrato de transmissão do drhp ou da data da entrega do formulário de resolução, quando posteriores (artigo 16.º/1); e que a declaração de resolução deve ser comunicada ao vendedor e enviada até ao termo do prazo previsto para o exercício do direito (artigo 16.º/2) Diz-se ainda, no artigo 16.º, que o direito de resolução caduca no prazo de um ano e 14 dias seguidos a contar da data mencionada no n.º 1 (data da celebração do contrato ou da entrega do certificado predial ao adquirente, presume-se) se o vendedor não preencher e entregar ao adquirente o formulário de resolução, ou no prazo de 94 dias seguidos a contar do momento da assinatura por ambas as partes do contrato se não for entregue ao adquirente o documento complementar ou este não contiver os elementos previstos previsto no n.º 2 do artigo 11.º (cfr. disposições conjugadas dos artigos 11.º/3 e 13.º/1) Pese embora o intrincado do texto legislativo, a impressão literal causada pelas disposições conjugadas dos nºs 1, 3 e 4 do artigo 16.º e dos nºs 1 e 3 do artigo 13.º é de que as obrigações de entrega do formulário e do documento complementar previsto no artigo 11.º/2, que não tenham sido oportunamente cumpridas, só podem sê-lo até ao termo dos prazos previstos no nº 3 do artigo 16.º, e de que, após o decurso destes prazos, o não cumprimento destas obrigações determina um valor negativo do contrato (nulidade superveniente) e põe fim ao direito de resolução Ou seja, o adquirente pode resolver o contrato no prazo de 14 dias seguidos a contar da data da celebração do contrato, por ser nesta data que, normalmente, lhe serão entregues o contrato de transmissão (certificado predial), o documento

10 complementar com os elementos previstos no artigo 11.º/2 (os quais fazem parte integrante do contrato, nos termos do artigo 11.º/3) e o formulário da resolução (documentos que o habilitam à ponderação acerca da desvinculação contratual), e essa é a regra No entanto, pode acontecer que os mencionados documentos não sejam entregues ao adquirente na data do contrato, caso em que o direito de resolução poderá ser exercido no prazo de 14 dias a contar da data em que tal entrega (em conjunto ou separadamente) seja feita (artigo 16.º/1/b)) Quando o formulário de resolução não tenha sido corretamente entregue, faltando nele o preenchimento de menções a cargo do vendedor, ou quando ao adquirente falte informação, por não terem sido entregues todos os elementos que, de acordo com o no n.º 2 do artigo 11.º, devem constar do documento complementar (enquanto parte integrante do contrato), o direito de resolução só caduca decorridos os prazos previstos no artigo 16.º/2 (um ano e 14 dias e 94 dias, respetivamente), a não ser que, antes disso, haja a entrega dos elementos em falta, caso em que o direito de resolução terá de ser exercido no prazo de 14 dias seguidos a contar da data em que tal entrega for feita (artigo 16.º/4) Se, decorrido o prazo de um ano e 14 dias a contar da data da celebração do contrato ou da entrega do certificado predial ao adquirente, continuar em falta o preenchimento ou a entrega do formulário ou, passados 94 dias após a data da assinatura do contrato por ambas as partes, não tiver sido prestada a informação relevante a que alude o n.º 2 do artigo 11.º, não poderá já ser exercida aquela faculdade extintiva (artigo 16.º/3) Isto porque, com o decurso dos mencionados prazos, ressuma, julgamos nós, a desconformidade do negócio jurídico com o modelo normativo a que se refere o artigo 13.º/1, atingindo o ato constitutivo, com o sentido e alcance definido nos artigos 285.º e seguintes do CC, e perdendo, assim, relevância a questão da cessação do vínculo por (livre) resolução Dito isto, e voltando ao ponto que nos interessa (que é a obrigatoriedade do registo), se não quisermos alinhar com o entendimento de que o direito de resolução se contém no processo de formação contratual e, ao invés, dissermos que o contrato se conclui com a assinatura das partes (mediante as formalidades previstas na lei) e que, por falta de disposição em contrário, o efeito real se produz nos termos gerais (artigo

11 408.º do CC), teremos, ainda assim, de ter presente que a faculdade de reflexão posterior à celebração do contrato apõe precariedade ou suspensão ao efeito real relevante para o registo Podendo o adquirente ser considerado titular do direito de propriedade, posto que o certificado predial com o endosso a seu favor assim o legitimará, e, nessa medida, obter o registo a seu favor, sê-lo-á precariamente (como refere Brandão Proença, poderá perder esse direito ou vê-lo consolidado consoante queira ou não exercer o direito de resolução), ressumando, desde logo, a dúvida sobre a posição do bem (direito parcelar) no seu património, designadamente para efeitos do disposto no artigo 817.º do CC A verdade é que o direito de resolução garante ao consumidor um período de reflexão para, querendo, reagir a uma vinculação precipitada, fazendo cessar os direitos e obrigações decorrentes da celebração do contrato, e, ao mesmo tempo, determina, durante o período de reflexão, uma suspensão bilateral provisória do contrato (cfr. artigo 14.º), é dizer, um enfraquecimento do contrato, com as suas obrigações total ou parcialmente suspensas da decisão do consumidor Ora, como se depreende do âmbito material recoberto pelo artigo 8.º-A do CRP, de onde precisamente se excluem a generalidade das situações tipificadas no CRP como provisórias ou enfraquecidas na sua eficácia, tal precariedade não interessará ao escopo do registo predial a ponto de determinar a obrigatoriedade da inscrição do facto jurídico respetivo Clarificando: a obrigatoriedade do registo funda-se num intuito de correspondência entre a realidade substantiva e a realidade registal, visando o ingresso, tão rápido quanto possível, dos factos jurídicos, completos, eficazes e estabilizados que integram a situação jurídica dos prédios e deixando de fora aqueles que se mostram em processo de formação, que são ainda precários, que se mostrem pendentes de atos que consolidem a sua eficácia ou de uma conduta ativa ou omissiva subsequente e cujo ingresso antecipado no registo não sirva um interesse público específico. 8 Nota da precariedade do efeito translativo é o facto de a lei prescindir de inscrição da extinção do direito, por resolução, no certificado predial, ao contrário do que acontece quando a causa extintiva é a renúncia (artigo 42.º), e quando é certo ser o certificado predial o suporte que titula o direito e legitima a transmissão do drhp, devendo nele figurar quaisquer vicissitudes de índole não coerciva (artigo 10.º/1).

12 Logo, escapará à teleologia da norma um facto jurídico que, sendo apto a produzir o efeito real translativo relevante para o registo, se mostra, todavia, fragilizado na sua eficácia durante o período de reflexão Daí que, numa interpretação assente na valoração e interligação do conjunto normativo posto nos artigos 8.º-A a 8.º-D do CRP e na sua finalidade, se afigure ser o contrato estabilizado na sua eficácia o objeto do registo obrigatório e ser o adquirente do drhp, não a entidade tituladora, o sujeito da obrigação de registar, posto que é da sua conduta (omissiva), posterior à celebração do contrato de compra e venda (com as formalidades previstas no artigo 12.º do Decreto-Lei n.º 275/93) e, portanto, posterior à intervenção daquela entidade, que emerge o dever de promoção do registo Salvo as exceções previstas na lei, o prazo para promover o registo será então de 30 dias a contar do termo do período de reflexão (artigo 8.º-C/1 do CRP), o qual, sendo cumprido o disposto nos nºs 3 a 7 do artigo 11.º do Decreto-Lei n.º 275/93, tem início na data da celebração do contrato de aquisição e tem a duração de 14 dias seguidos (artigos 11.º/5/a) e 16.º/1/a) do Decreto-Lei n.º 275/93) Naturalmente, quando no caso concreto tenha operado o prazo especial a que aludem os nºs 3 e 4 do artigo 16.º do Decreto-Lei n.º 275/93, caberá ao interessado suscitar tais especificidades no processo de registo, designadamente declarando o que a propósito se mostrar necessário, de modo a que sejam devidamente ponderadas para efeitos de contagem do prazo para promoção do registo obrigatório 9. *** Pelo exposto, não se mostrando existir interferências da obrigatoriedade do registo no caso dos autos, resta sublinhar a conformidade das contas impugnadas com o disposto no RERN, com o princípio da unidade da inscrição e com a regra, ínsita no artigo 130.º do Decreto Regulamentar n.º 55/80, de que a cada pedido de registo corresponde uma conta, a elaborar logo após a realização do ato. 9 Nestas situações, não julgamos caber ao serviço de registo diligenciar oficiosamente no sentido de obter os elementos que lhe permitam apurar do cumprimento da obrigação de registar, posto que, em condições normais, do certificado predial apresentado e, portanto, dos documentos para o registo deverão constar tais elementos, e só não constarão se não se tiver seguido o iter negocial legalmente exigido.

13 seguintes Em consonância, propomos a improcedência do recurso e firmamos as CONCLUSÕES I Em face do disposto no artigo 12.º do Decreto-Lei n.º 275/93, de 5 de agosto, com as alterações resultantes do Decreto-Lei n.º 180/99, de 22 de maio, do Decreto-Lei n.º 22/2002, de 31 de janeiro, do Decreto-Lei n.º 76- A/2006, de 29 de março, do Decreto-Lei n.º 116/2008, de 4 de julho, e do Decreto-Lei n.º 37/2011, de 10 de março, a transmissão inter vivos do direito real de habitação periódica é feita por meio de declaração das partes no certificado predial, pelo que, mesmo que o processo de negociação tenha abrangido dois ou mais direitos parcelares, cada certificado predial titula um contrato de transmissão distinto, respeitante a um só direito parcelar (artigo 10.º/1 do referido diploma legal) e objeto de inscrição predial autónoma. II Por cada pedido de registo sujeito a tributação emolumentar deve ser elaborada uma conta, representando a retribuição devida pelo registo efetuado, a que acrescem, se for o caso, as quantias previstos no artigo 21.º/1.1. do Regulamento Emolumentar dos Registos e do Notariado. III O registo de aquisição do direito real de habitação periódica, com base em contrato de transmissão a título oneroso suscetível de livre resolução nos termos do artigo 16.º do Decreto-Lei n.º 275/93, é obrigatório logo que o efeito real se consolide, o que, em regra, se verifica decorridos 14 dias seguidos a contar da celebração do contrato sem que o adquirente exerça o direito desvinculativo que lhe é legalmente conferido. IV- Dependendo a obrigatoriedade do registo da conduta (ativa ou omissiva) do adquirente, a este cabe a obrigação de registar no prazo de 30 dias a contar do termo do prazo para o exercício do direito de resolução e caso este não tenha sido exercido, salvo disposição legal em contrário que assinale outro prazo para o registo, designadamente, em função da qualidade do sujeito ativo.

14 Parecer aprovado em sessão do Conselho Consultivo de 22 de fevereiro de Maria Madalena Rodrigues Teixeira, relatora, Isabel Ferreira Quelhas Geraldes, António Manuel Fernandes Lopes, Luís Manuel Nunes Martins. Este parecer foi homologado pelo Exmo. Senhor Presidente do Conselho Diretivo em

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