CÁLCULO I. 1 Crescimento e Decaimento Exponencial

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CÁLCULO I. 1 Crescimento e Decaimento Exponencial"

Transcrição

1 CÁLCULO I Prof. Edilson Neri Júnior Prof. André Almeida Aula n o 27: Aplicações da Derivada: Decaimento Radioativo, Crescimento Populacional e Lei de Resfriamento de Newton Objetivos da Aula Aplicar derivada ao conceito de crescimento e decrescimento exponencial Apresentar a Lei de Resfriamento de Newton 1 Crescimento e Decaimento Exponencial Em muitos fenômenos naturais, quantidades crescem ou decaem a uma taxa proporcional a seu tamanho. Por exemplo, se y = f(t) for o número de indivíduos numa população animal ou de bactérias no instante t, então parece plausível esperar que a taxa de crescimento f (t) seja proporcional à população f(t), ou seja f (t) = kf(t) para alguma constante k. Em geral, se y(t) for o valor de uma quantidade y no instante t, e se a taxa de variação de y em relação a t for proporcional ao seu tamanho y(t) em qualquer instante, então = ky (1) onde k é uma constante. A Equação 1 é às vezes chamada lei de crescimento natural (se k > 0) ou lei de decaimento natural (se k < 0). Ela é chamada equação diferencial, pois envolve uma função desconhecida y e sua derivada /. A Equação 1 nos pede para encontrar uma função cuja derivada seja uma constante multiplicada por ela própria. Note que, qualquer função exponencial da forma y(t) = Ce kt, onde C é uma constante, satisfaz y (t) = C(ke kt ) = k(ce kt ) = ky(t). Observe que: y(0) = Ce 0.k = C. Portanto, C é o valor inicial da função. Teorema 1. As únicas soluções da equação diferencial = ky são as exponenciais y(t) = y(0)e kt. 1.1 Crescimento Populacional Qual o signicado da constante de proporcionalidade? No contexto do crescimento populacional, quando P (t) for o tamanho de uma população no instante t, podemos escrever dp = kp ou 1 dp P = k. (2) 1

2 A quantidade 1 dp P = k é a taxa de crescimento dividida pelo tamanho da população. Ela é chamada de taxa de crescimento relativa. A Equação 2 nos diz que a taxa de crescimento é proporcional ao tamanho da população ou que, a taxa de crescimento relativa é constante. Então, o Teorema 1 nos diz que uma população com uma taxa de crescimento relativa deve crescer exponencialmente. Observe que a taxa de crescimento relativa k aparece como o coeciente de t na função exponencial Ce kt. Por exemplo, se dp = 0, 03P e t for medido em anos, então a taxa de crescimento relativa será k = 0, 03 e a população estará crescendo a uma taxa relativa de 3% ao ano. Se a população no tempo 0 for P 0, então a expressão para a população será P (t) = P 0 e 0,03t. Exemplo 1. Use o fato de que a população mundial era 2560 milhões em 1950 e 3040 milhões em 1960 para modelar a população do mundo na segunda metade do século XX. (Suponha que a taxa de crescimento seja proporcional ao tamanho da população.) Qual é a taxa de crescimento relativa? Use o modelo para estimar a população do mundo em 1993 e para prever a população no ano de Solução: Sendo t o tempo em anos, fazemos t = 0 no ano de 1950 e P (t) a população em milhões de pessoas, então P (0) = 2560 e P (10) = Pelo Teorema 1, supondo que dp/ = kp, temos que: Segue que P (t) = P (0)e kt = 2560e kt P (10) = 2560e 10k = 3040 k = ln 0, A taxa de crescimento relativa é cerca de 1,7% ao ano, e o modelo é P (t) = 2560e 0,017185t. Estimamos que a população mundial em 1993 era O modelo prevê que a população em 2020 será P (43) = 2560e 0, milhões. P (70) = 2560e 0, milhões. O gráco na gura abaixo mostra que o modelo é bem acurado para o m do século XX (os pontos representam a população real), de modo que a estimativa para 1993 é bem conável. Mas a previsão para 2020 é mais arriscada. Figura 1: Modelo para o crescimento da população mundial na segunda metade do século XX Prof. Edilson Neri Prof. André Almeida 2

3 Exemplo 2. Numa certa cultura a taxa de crescimento das bactérias é proporcional à população presente. Se existirem 1000 bactérias inicialmente e a quantidade dobrar em 12 minutos, quanto tempo levará até que haja de bactérias? Solução: é Seja t o tempo decorrido e y o número de bactérias presentes em t minutos. A equação diferencial = ky onde k é uma constante e y = 1000 quando t = 0. Pelo Teorema 1, temos: Como y = 2000 quando t = 12, obtemos: y = 1000e kt. e 12k = 2 Assim, Logo, com esse valor de k, obtemos 12k = ln 2 k = ln , y = 1000e 0,05776t. Precisamos encontrar o valor de t para y = Segue que: = 1.000e 0,05776t e 0,05776 = 1000 t = ln , 6. 0, Portanto, existirão de bactérias em 119,6 minutos, ou seja, em 1 hora 59 minutos e 36 segundos. 1.2 Decaimento Radioativo As substâncias radioativas decaem pela emissão espontânea de radiação. Se m(t) for a massa remanescente de uma massa inicial m 0 da substância após um tempo t, então a taxa de decaimento 1 dm m foi analisada experimentalmente como sendo constante. (Como dm/ é negativo, a taxa de decaimento relativa é positiva.) Segue que dm = km em que k é uma constante negativa. Em outras palavras, substâncias radioativas decaem a uma taxa proporcional à sua massa restante. Isso signica que podemos usar o Teorema 1 para mostrar que a massa decai exponencialmente: m(t) = m 0 e kt. Os físicos expressam a taxa de decaimento radioativo como meia-vida, o tempo necessário para a metade de qualquer quantidade dada decair. Exemplo 3. A meia-vida do rádio-226 é de 1590 anos. a) Uma amostra de rádio-226 possui uma massa de 100 mg. Encontre uma fórmula para a massa da amostra que resta após t anos. b) Encontre a massa depois de 1000 anos, com precisão de um miligrama. c) Quando a massa será reduzida para 30 gramas? Prof. Edilson Neri Prof. André Almeida 3

4 Solução: a) Seja m(t) a massa de rádio-226 (em mg) que resta depois de t anos. Então, dm = km e m(0) = 100, logo pelo Teorema 1, temos que logo, m(t) = m(0)e kt = 100e kt. Para determinar o valor de k, usamos o fato de que m(1590) = = 50. Assim, 2 100e 1950k = 50 e 1950k = 1 2 e Portanto, 1950k = ln ( ) 1 = ln 2 k = ln m(t) = 100e Note que, poderíamos usar o fato de que e ln 2 = 2 para escrever a expressão para m(t) na forma alternativa m(t) = t/1590 b) A massa depois de 1000 anos é: ln 2 m(1000) = 100e mg. c) Queremos encontrar o valor de t tal que m(t) = 30, ou seja, 100e 1590 = 30 e 1590 = 0, 3 Resolvendo essa equação em t tomando o logaritmo natural em ambos os lados, temos 0, 3 = ln 0, 3 t = 1590ln = 2762 anos ln 2 Na gura abaixo, utilizamos o software wxmaxima para traçar o gráco de m(t) junto com a reta horizontal m = 30. As curvas se interceptam quando t 2800, e isto coincide com a resposta da parte c). Prof. Edilson Neri Prof. André Almeida 4

5 1.3 Lei de Resfriamento de Newton A Lei de Resfriamento de Newton arma que a taxa de resfriamento de um objeto é proporcional à diferença de temperaturas entre o objeto e o meio circundante, desde que esta diferença não seja muito grande (Essa lei se aplica ao aquecimento). Se tomarmos T (t) como a temperatura do objeto no tempo t e T S, como a temperatura do meio circundante, então podemos formular a Lei do Resfriamento de Newton como equação diferencial: dt = k(t T S), onde k é uma constante. Esta equação não é exatamente a mesma que a Equação 1. Assim, fazemos a mudança de variável y(t) = T (t) T S. Como T S é constante, temos y (t) = T (t) e a equação se torna = ky. Podemos então usar o Teorema 1 para encontrar uma expressão para y, da qual podemos encontrar T. Exemplo 4. Uma garrafa de refrigerante que está à temperatura ambiente (22 C) é colocada em um refrigerador, no qual a temperatura é 7 C. Depois de meia hora o refrigerante esfriou para 16 C. a) Qual a temperatura depois de mais meia hora? b) Quanto tempo demora para o refrigerante resfriar até 10 C? Solução: a) Seja T (t) a temperatura do refrigerante depois de t minutos. A temperatura ambiente é de T S = 7 C, logo a Lei de Resfriamento de Newton arma que dt = k(t 7) Se tomarmos y = T 7, então y(0) = T (0) 7 = 22 7 = 15, e y assim é uma solução do problema de valor inicial = ky y(0) = 15 e pelo Teorema 1, temos: y(t) = y(0)e kt = 15e kt Foi-nos dado que T (30) = 16, assim y(30) = 16 7 = 9 e 15e 30k = 9 e 30k = 3 5. Tomando logaritmos, temos Logo, k = ln ( ) 3 5 0, y(t) = 15e 0,01703t T (t) = e 0,01703t T (60) = e 0,01703.(60) 12, 4 Assim, depois de mais meia hora, o refrigerante terá resfriado para cerca de 12 C. b) Teremos T (t) = 10 quando e 0,01703t = 10 e 0,01703t = 3 15 = 1 5 ln ( ) 1 5 t = 0, , 5 Prof. Edilson Neri Prof. André Almeida 5

6 O refrigerante é resfriado para 10 C depois de 1 hora e 35 minutos. Observe neste exemplo que: lim T (t) = lim (7 + t t 15e 0,01703t ) = = 7 o que era de se esperar. O gráco da função temperatura é mostrado a seguir: Exemplo 5. Se um corpo estiver no ar, cuja temperatura é de 35 C e resfria-se de 120 C a 60 C em 40 minutos, use a Lei de Resfriamento de Newton para achar a temperatura do corpo depois de 100 minutos. Solução: Seja t minutos o tempo decorrido desde que o corpo começou a esfriar. Seja T graus a temperatura do corpo em t minutos. Da Lei de Resfriamento de Newton, temos: dt = k(t 35) onde k é uma constante e T > 35 para todo t 0. Se tomarmos y = T 35, então y(0) = T (0) 35 = = 85. Assim: = ky y(0) = 85 e pelo Teoreoma 1: y(t) = y(0)e kt = 85e kt. Temos que T (40) = 60, logo y(40) = T (40) 35 = = 25. Assim 85e 40k = 25 e 40k = = Logo: Portanto: ( ) 5 t/40 y(t) = 85e kt = 85(e 40k ) t/40 = ( ) 5 t/40 ( ) 5 100/40 T (t) = T (100) = = Resumo Faça um resumo dos principais resultados vistos nesta aula, destacando as denições dadas. Prof. Edilson Neri Prof. André Almeida 6

7 Aprofundando o conteúdo Leia mais sobre o conteúdo desta aula nas páginas do livro texto. Sugestão de exercícios Resolva os exercícios da página do livro texto. Prof. Edilson Neri Prof. André Almeida 7

CÁLCULO I. 1 A Função Logarítmica Natural. Objetivos da Aula. Aula n o 22: A Função Logaritmo Natural. Denir a função f(x) = ln x;

CÁLCULO I. 1 A Função Logarítmica Natural. Objetivos da Aula. Aula n o 22: A Função Logaritmo Natural. Denir a função f(x) = ln x; CÁLCULO I Prof. Edilson Neri Júnior Prof. André Almeida Aula n o 22: A Função Logaritmo Natural Objetivos da Aula Denir a função f(x) = ln x; Calcular limites, derivadas e integral envolvendo a função

Leia mais

CÁLCULO I. 1 Primitivas. Objetivos da Aula. Aula n o 18: Primitivas. Denir primitiva de uma função; Calcular as primitivas elementares.

CÁLCULO I. 1 Primitivas. Objetivos da Aula. Aula n o 18: Primitivas. Denir primitiva de uma função; Calcular as primitivas elementares. CÁLCULO I Prof. Edilson Neri Júnior Prof. André Almeida Aula n o 8: Primitivas. Objetivos da Aula Denir primitiva de uma função; Calcular as primitivas elementares. Primitivas Em alguns problemas, é necessário

Leia mais

Guia de Atividades para Introduzir Equações Diferenciais Ordinárias usando o Software Powersim

Guia de Atividades para Introduzir Equações Diferenciais Ordinárias usando o Software Powersim Guia de Atividades para Introduzir Equações Diferenciais Ordinárias usando o Software Powersim Nestas atividades temos como objetivo abordar a definição, solução e notação de uma equação diferencial e,

Leia mais

Soluções dos Problemas do Capítulo 3

Soluções dos Problemas do Capítulo 3 48 Temas e Problemas Soluções dos Problemas do Capítulo 3. A cada período de 5 anos, a população da cidade é multiplicada por,0. Logo, em 0 anos, ela é multiplicada por,0 4 =,084. Assim, o crescimento

Leia mais

CÁLCULO I. 1 Funções Crescentes e Decrescentes

CÁLCULO I. 1 Funções Crescentes e Decrescentes CÁLCULO I Prof. Edilson Neri Júnior Prof. André Almeida Aula n o 14: Crescimento e Decrescimento. Teste da Primeira Derivada. Objetivos da Aula Denir funções crescentes e decrescentes; Determinar os intervalos

Leia mais

CÁLCULO I. 1 Área entre Curvas. Objetivos da Aula. Aula n o 28: Área entre Curvas, Comprimento de Arco e Trabalho. Calcular área entre curvas;

CÁLCULO I. 1 Área entre Curvas. Objetivos da Aula. Aula n o 28: Área entre Curvas, Comprimento de Arco e Trabalho. Calcular área entre curvas; CÁLCULO I Prof. Marcos Diniz Prof. Edilson Neri Júnior Prof. André Almeida Aula n o 8: Área entre Curvas, Comprimento de Arco e Trabalho Objetivos da Aula Calcular área entre curvas; Calcular o comprimento

Leia mais

Aulas n o 22: A Função Logaritmo Natural

Aulas n o 22: A Função Logaritmo Natural CÁLCULO I Aulas n o 22: A Função Logaritmo Natural Prof. Edilson Neri Júnior Prof. André Almeida 1 A Função Logaritmo Natural 2 Derivadas e Integral Propriedades dos Logaritmos 3 Gráfico Seja x > 0. Definimos

Leia mais

CÁLCULO I. 1 Funções Crescentes e Decrescentes

CÁLCULO I. 1 Funções Crescentes e Decrescentes CÁLCULO I Prof. Marcos Diniz Prof. André Almeida Prof. Edilson Neri Júnior Aula n o 17: Crescimento e Decrescimento de funções. Teste da Primeira Derivada. Objetivos da Aula Denir funções crescentes e

Leia mais

CÁLCULO I. 1 Aproximações Lineares. Objetivos da Aula. Aula n o 16: Aproximações Lineares e Diferenciais. Regra de L'Hôspital.

CÁLCULO I. 1 Aproximações Lineares. Objetivos da Aula. Aula n o 16: Aproximações Lineares e Diferenciais. Regra de L'Hôspital. CÁLCULO I Prof Marcos Diniz Prof André Almeida Prof Edilson Neri Júnior Prof Emerson Veiga Prof Tiago Coelho Aula n o 6: Aproimações Lineares e Diferenciais Regra de L'Hôspital Objetivos da Aula Denir

Leia mais

CÁLCULO I. 1 Derivada de Funções Elementares

CÁLCULO I. 1 Derivada de Funções Elementares CÁLCULO I Prof. Marcos Diniz Prof. Edilson Neri Prof. André Almeida Aula n o : Derivada das Funções Elementares. Regras de Derivação. Objetivos da Aula Apresentar a derivada das funções elementares; Apresentar

Leia mais

MAT146 - Cálculo I - Equações Diferenciais. Alexandre Miranda Alves Anderson Tiago da Silva Edson José Teixeira

MAT146 - Cálculo I - Equações Diferenciais. Alexandre Miranda Alves Anderson Tiago da Silva Edson José Teixeira Alexandre Miranda Alves Anderson Tiago da Silva Edson José Teixeira Equações Diferenciais Uma equação contendo derivadas é chamada de Equação Diferencial. Existem muitos tipos de equações diferenciais.

Leia mais

MAT Cálculo para funções de uma variável II. Revisitando a Função Logaritmo

MAT Cálculo para funções de uma variável II. Revisitando a Função Logaritmo MAT 1352 - Cálculo para funções de uma variável II Profa. Martha Salerno Monteiro IME-USP - Novembro de 2004 Revisitando a Função Logaritmo Considere a curva y = 1 t, t > 0. Para cada x > 1 defina a função

Leia mais

CÁLCULO I Aula 14: Crescimento e Decrescimento. Teste da Primeira Derivada.

CÁLCULO I Aula 14: Crescimento e Decrescimento. Teste da Primeira Derivada. CÁLCULO I Aula 14:.. Prof. Edilson Neri Júnior Prof. André Almeida Universidade Federal do Pará 1 2 3 Denição Sejam f : A B uma função e x 1, x 2 D f. Denimos que f é uma (i) função crescente se x 1

Leia mais

CÁLCULO I Prof. Edilson Neri Júnior Prof. André Almeida

CÁLCULO I Prof. Edilson Neri Júnior Prof. André Almeida CÁLCULO I Prof. Edilson Neri Júnior Prof. André Almeida Aula n o 2: Aproximações Lineares e Diferenciais Objetivos da Aula Definir e calcular a aproximação linear de uma função derivável; Conhecer e determinar

Leia mais

MAT 1351 : Cálculo para Funções de Uma Variável Real I. Sylvain Bonnot (IME-USP)

MAT 1351 : Cálculo para Funções de Uma Variável Real I. Sylvain Bonnot (IME-USP) MAT 1351 : Cálculo para Funções de Uma Variável Real I Sylvain Bonnot (IME-USP) 2016 1 Aplicação das derivadas: Equações diferenciais Teorema As soluções da equação y = 0 num intervalo (a, b) são exatamente

Leia mais

Guia de Atividades 2

Guia de Atividades 2 Guia de Atividades 2 Atividade A Nesta atividade você trabalhará com a planilha intitulada iodo.sxc, que se encontra no material de apoio do Teleduc. As duas primeiras colunas desta planilha apresentam

Leia mais

CÁLCULO I. Conhecer a interpretação geométrica da derivada em um ponto. y = f(x 2 ) f(x 1 ). y x = f(x 2) f(x 1 )

CÁLCULO I. Conhecer a interpretação geométrica da derivada em um ponto. y = f(x 2 ) f(x 1 ). y x = f(x 2) f(x 1 ) CÁLCULO I Prof. Marcos Diniz Prof. André Almeida Prof. Edilson Neri Júnior Aula n o 0: Taxa de Variação. Derivadas. Reta Tangente. Objetivos da Aula Denir taxa de variação média e a derivada como a taxa

Leia mais

CÁLCULO I. 1 Concavidade. Objetivos da Aula. Aula n o 16: Máximos e Mínimos - 2 a Parte

CÁLCULO I. 1 Concavidade. Objetivos da Aula. Aula n o 16: Máximos e Mínimos - 2 a Parte CÁLCULO I Prof. Edilson Neri Júnior Prof. André Almeida Aula n o 16: Máximos e Mínimos - 2 a Parte Objetivos da Aula Denir e discutir a concavidade de uma função em um intervalo do domínio; Denir e calcular

Leia mais

Cálculo 4 Aula 18 Equações Diferenciais. Prof. Gabriel Bádue

Cálculo 4 Aula 18 Equações Diferenciais. Prof. Gabriel Bádue Cálculo 4 Aula 18 Equações Diferenciais Prof. Gabriel Bádue Motivação Modelos matemáticos Crescimento Populacional Movimento de uma mola Movimento Planetário Aplicações de forças Equações Diferenciais

Leia mais

Crescimento Populacional

Crescimento Populacional Crescimento Populacional (06-03-09) Taxa de variação Suponha que y é uma quantidade que depende de outra quantidade x. Assim, y é uma função de x e escrevemos y = f(x). Se x variar de x 1 para x 2, então

Leia mais

CÁLCULO I Prof. Marcos Diniz Prof. André Almeida Prof. Edilson Neri Júnior

CÁLCULO I Prof. Marcos Diniz Prof. André Almeida Prof. Edilson Neri Júnior Objetivos da Aula CÁLCULO I Prof. Marcos Diniz Prof. André Almeida Prof. Edilson Neri Júnior Aula n o 4: Aproximações Lineares e Diferenciais. Regra de L Hôspital. Definir e calcular a aproximação linear

Leia mais

CÁLCULO I. 1 Concavidade. Objetivos da Aula. Aula n o 18: Concavidade. Teste da Segunda Derivada. Denir concavidade do gráco de uma função;

CÁLCULO I. 1 Concavidade. Objetivos da Aula. Aula n o 18: Concavidade. Teste da Segunda Derivada. Denir concavidade do gráco de uma função; CÁLCULO I Prof. Marcos Diniz Prof. André Almeida Prof. Edilson Neri Júnior Aula n o 18: Concavidade. Teste da Segunda Derivada. Objetivos da Aula Denir concavidade do gráco de uma função; Denir ponto de

Leia mais

Exemplos de Aplicações das Funções Exponencial e Logarítmica em Biologia (com uma introdução às equações diferenciais)

Exemplos de Aplicações das Funções Exponencial e Logarítmica em Biologia (com uma introdução às equações diferenciais) Exemplos de Aplicações das Funções Exponencial e Logarítmica em Biologia (com uma introdução às equações diferenciais) Vejamos o seguinte exemplo retirado do livro de Kaplan e Glass (veja a bibliografia

Leia mais

MAP2223 Introdução às Equações Diferenciais Ordinárias e Aplicações

MAP2223 Introdução às Equações Diferenciais Ordinárias e Aplicações MAP3 Introdução às Equações Diferenciais Ordinárias e Aplicações Lista 1 o semestre de 18 Prof. Claudio H. Asano 1 Classificação das Equações Diferenciais 1.1 Classifique as equações diferenciais a seguir.

Leia mais

MAT Aula 14/ 30/04/2014. Sylvain Bonnot (IME-USP)

MAT Aula 14/ 30/04/2014. Sylvain Bonnot (IME-USP) MAT 0143 Aula 14/ 30/04/2014 Sylvain Bonnot (IME-USP) 2014 1 Resumo: 1 Site: http://www.ime.usp.br/~sylvain/courses.html 2 Derivada de sen, cos 3 Regra da cadeia 4 Funções inversas 5 Derivada da função

Leia mais

Sequências e Séries Infinitas. Copyright Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Sequências e Séries Infinitas. Copyright Cengage Learning. Todos os direitos reservados. 11 Sequências e Séries Infinitas Copyright Cengage Learning. Todos os direitos reservados. 11.3 O Teste da Integral e Estimativas de Somas Copyright Cengage Learning. Todos os direitos reservados. O Teste

Leia mais

CÁLCULO I. 1 Taxa de Variação. Objetivos da Aula. Aula n o 10: Taxa de Variação, Velocidade, Aceleração e Taxas Relacionadas. Denir taxa de variação;

CÁLCULO I. 1 Taxa de Variação. Objetivos da Aula. Aula n o 10: Taxa de Variação, Velocidade, Aceleração e Taxas Relacionadas. Denir taxa de variação; CÁLCULO I Prof. Edilson Neri Júnior Prof. André Almeida Aula n o 10: Taxa de Variação, Velocidade, Aceleração e Taxas Relacionadas Objetivos da Aula Denir taxa de variação; Usar as regras de derivação

Leia mais

1. Resolva as equações diferenciais: 2. Resolver os seguintes Problemas dos Valores Iniciais:

1. Resolva as equações diferenciais: 2. Resolver os seguintes Problemas dos Valores Iniciais: Universidade do Estado de Mato Grosso - Campus de Sinop Cálculo Diferencial e Integral III - FACET Lista 6 Profª Ma. Polyanna Possani da Costa Petry 1. Resolva as equações diferenciais: a) y + 2y = 2e

Leia mais

CÁLCULO I. Estabelecer a relação entre continuidade e derivabilidade; Apresentar a derivada das funções elementares. f f(x + h) f(x) c c

CÁLCULO I. Estabelecer a relação entre continuidade e derivabilidade; Apresentar a derivada das funções elementares. f f(x + h) f(x) c c CÁLCULO I Prof. Marcos Diniz Prof. André Almeida Prof. Edilson Neri Júnior Aula n o 11: Derivada de uma função. Continuidade e Derivabilidade. Derivada das Funções Elementares. Objetivos da Aula Denir

Leia mais

CÁLCULO I. 1 Concavidade. Objetivos da Aula. Aula n o 19: Concavidade. Teste da Segunda Derivada. Denir concavidade de uma função;

CÁLCULO I. 1 Concavidade. Objetivos da Aula. Aula n o 19: Concavidade. Teste da Segunda Derivada. Denir concavidade de uma função; CÁLCULO I Prof. Marcos Diniz Prof. Edilson Neri Júnior Prof. André Almeida Aula n o 19: Concavidade. Teste da Segunda Derivada. Objetivos da Aula Denir concavidade de uma função; Denir ponto de inexão;

Leia mais

CÁLCULO I. Apresentar e aplicar a Regra de L'Hospital.

CÁLCULO I. Apresentar e aplicar a Regra de L'Hospital. CÁLCULO I Prof. Edilson Neri Júnior Prof. André Almeida Aula n o : Limites Innitos e no Innito. Assíntotas. Regra de L'Hospital Objetivos da Aula Denir ite no innito e ites innitos; Apresentar alguns tipos

Leia mais

CÁLCULO I. Extremos Relativos e Absolutos. Objetivos da Aula. Aula n o 16: Extremos Relativos e Absolutos. Método do Intervalo Fechado.

CÁLCULO I. Extremos Relativos e Absolutos. Objetivos da Aula. Aula n o 16: Extremos Relativos e Absolutos. Método do Intervalo Fechado. CÁLCULO I Prof. Marcos Diniz Prof. André Almeida Prof. Edilson Neri Júnior Prof. Emerson Veiga Prof. Tiago Coelho Aula n o 16: Extremos Relativos e Absolutos. Método do Intervalo Fechado. Objetivos da

Leia mais

CÁLCULO I. Calcular o limite de uma função composta;

CÁLCULO I. Calcular o limite de uma função composta; CÁLCULO I Prof. Marcos Diniz Prof. André Almeida Prof. Edilson Neri Júnior Aula n o 06: Limites Laterais. Limite da Função Composta. Objetivos da Aula Denir ites laterais de uma função em um ponto de seu

Leia mais

CÁLCULO I. Denir o trabalho realizado por uma força variável. Denir pressão e força exercidas por um uido.

CÁLCULO I. Denir o trabalho realizado por uma força variável. Denir pressão e força exercidas por um uido. CÁLCULO I Prof. Marcos Diniz Prof. André Almeida Prof. Edilson Neri Júnior Aula n o 3: Aplicações da Integral: Comprimento de Arco. Trabalho. Pressão e Força Hidrostática. Objetivos da Aula Denir comprimento

Leia mais

FUNÇÕES EXPONENCIAIS Leia e descubra que eu não vim do além

FUNÇÕES EXPONENCIAIS Leia e descubra que eu não vim do além FUNÇÕES EXPONENCIAIS Leia e descubra que eu não vim do além Coordenação da Matemática 1 De potência em potência Os primeiros registros de cálculos utilizando potências são encontrados em tabelas babilônicas,

Leia mais

CÁLCULO I. Extremos Relativos e Absolutos. Objetivos da Aula. Aula n o 17: Extremos Relativos e Absolutos. Método do Intervalo Fechado.

CÁLCULO I. Extremos Relativos e Absolutos. Objetivos da Aula. Aula n o 17: Extremos Relativos e Absolutos. Método do Intervalo Fechado. CÁLCULO I Prof. Marcos Diniz Prof. André Almeida Prof. Edilson Neri Júnior Prof. Emerson Veiga Prof. Tiago Coelho Aula n o 17: Extremos Relativos e Absolutos. Método do Intervalo Fechado. Objetivos da

Leia mais

CÁLCULO I. 1 Funções Exponenciais e Logarítmicas

CÁLCULO I. 1 Funções Exponenciais e Logarítmicas CÁLCULO I Prof. Marcos Diniz Prof. André Almeida Prof. Edilson Neri Júnior Aula n o 05: Funções Logarítmica, Exponencial e Hiperbólicas. Objetivos da Aula Denir as funções logarítmica, exponencial e hiperbólicas;

Leia mais

Equações Lineares de 1 a Ordem - Aplicações

Equações Lineares de 1 a Ordem - Aplicações Equações Lineares de 1 a Ordem - Aplicações Maria João Resende www.professores.uff.br/mjoao 2016-2 M. J. Resende (UFF) www.professores.uff.br/mjoao 2016-2 1 / 14 Modelos Matemáticos Chamamos de modelo

Leia mais

CÁLCULO I. 1 Taxa de Variação. Objetivos da Aula. Aula n o 15: Taxa de Variação. Taxas Relacionadas. Denir taxa de variação;

CÁLCULO I. 1 Taxa de Variação. Objetivos da Aula. Aula n o 15: Taxa de Variação. Taxas Relacionadas. Denir taxa de variação; CÁLCULO I Prof. Marcos Diniz Prof. Edilson Neri Prof. André Almeida Aula n o 15: Taxa de Variação. Taxas Relacionadas Objetivos da Aula Denir taxa de variação; Usar as regras de derivação no cálculo de

Leia mais

CÁLCULO I. 1 Velocidade Instantânea. Objetivos da Aula. Aula n o 04: Limites e Continuidade. Denir limite de funções; Calcular o limite de uma função;

CÁLCULO I. 1 Velocidade Instantânea. Objetivos da Aula. Aula n o 04: Limites e Continuidade. Denir limite de funções; Calcular o limite de uma função; CÁLCULO I Prof. Edilson Neri Júnior Prof. André Almeida Aula n o 04: Limites e Continuidade Objetivos da Aula Denir ite de funções; Calcular o ite de uma função; Utilizar as propriedades operatórias do

Leia mais

CÁLCULO I Prof. Edilson Neri Júnior Prof. André Almeida

CÁLCULO I Prof. Edilson Neri Júnior Prof. André Almeida CÁLCULO I Prof. Edilson Neri Júnior Prof. André Almeida Aula n o 09: Regras de Derivação Objetivos da Aula Apresentar e aplicar as regras operacionais de derivação; Derivar funções utilizando diferentes

Leia mais

CÁLCULO I. 1 Assíntotas Oblíquas. Objetivos da Aula. Aula n o 19: Grácos.

CÁLCULO I. 1 Assíntotas Oblíquas. Objetivos da Aula. Aula n o 19: Grácos. CÁLCULO I Prof. Marcos Diniz Prof. André Almeida Prof. Edilson Neri Júnior Aula n o 9: Grácos. Objetivos da Aula Denir e determinar as assíntotas oblíquas ao gráco de uma função, Utilizar o Cálculo Diferencial

Leia mais

CÁLCULO I Prof. Edilson Neri Júnior Prof. André Almeida

CÁLCULO I Prof. Edilson Neri Júnior Prof. André Almeida CÁLCULO I Prof. Edilson Neri Júnior Prof. André Almeida Aula n o 12: Extremos relativos e absolutos. Método do Intervalo Fechado Objetivos da Aula Definir e determinar Extremos Absolutos e Relativos de

Leia mais

Equações Diferenciais

Equações Diferenciais IFBA Equações Diferenciais Versão 1 Allan de Sousa Soares Graduação: Licenciatura em Matemática - UESB Especilização: Matemática Pura - UESB Mestrado: Matemática Pura - UFMG Vitória da Conquista - BA 2013

Leia mais

Variáveis Separáveis

Variáveis Separáveis Variáveis Separáveis Laura Goulart UESB 7 de Março de 2018 Laura Goulart (UESB) Variáveis Separáveis 7 de Março de 2018 1 / 11 Edo de 1a. ordem Uma edo de 1a. ordem se apresenta sob duas formas equivalentes:

Leia mais

Equa c oes Diferenciais Ordin arias - Aplica c oes Marcelo Nascimento

Equa c oes Diferenciais Ordin arias - Aplica c oes Marcelo Nascimento Equações Diferenciais Ordinárias - Aplicações Marcelo Nascimento 2 Sumário 1 Aplicações 5 1.1 Desintegração Radioativa........................... 5 1.2 Resfriamento de um corpo..........................

Leia mais

CÁLCULO I. Se a diferença entre eles é igual a 100, escrevemos

CÁLCULO I. Se a diferença entre eles é igual a 100, escrevemos CÁLCULO I Prof. Marcos Diniz Prof. Edilson Neri Prof. André Almeida Prof. Emerson Veiga Prof. Tiago Coelho Aula n o 21: Problemas de Otimização Objetivos da Aula Utilizar o Cálculo Diferencial para resolução

Leia mais

Algumas Aplicações de Equações Diferenciais de 1 a Ordem

Algumas Aplicações de Equações Diferenciais de 1 a Ordem Algumas Aplicações de Equações Diferenciais de 1 a Ordem Márcio Antônio de Andrade Bortoloti Departamento de Ciências Exatas e Tecnológicas - DCET Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia Equações Diferenciais

Leia mais

Lista 1 - Conceitos Iniciais e EDO s de Primeira Ordem

Lista 1 - Conceitos Iniciais e EDO s de Primeira Ordem Lista - Conceitos Iniciais e EDO s de Primeira Ordem. Classi que as EDO s como lineares ou não-lineares. E ainda, determine a ordem e o grau de cada equação diferencial. (a) x 2 00 + x + 2 = sen(x) ; (b)

Leia mais

CÁLCULO I. 1 Construção de Grácos. Objetivo da Aula. Aula n o 20: Grácos. Utilizar o Cálculo Diferencial para esboçar o gráco de uma função.

CÁLCULO I. 1 Construção de Grácos. Objetivo da Aula. Aula n o 20: Grácos. Utilizar o Cálculo Diferencial para esboçar o gráco de uma função. CÁLCULO I Prof. Marcos Diniz Prof. André Almeida Prof. Edilson Neri Júnior Prof. Emerson Veiga Prof. Tiago Coelho Aula n o 0: Grácos. Objetivo da Aula Utilizar o Cálculo Diferencial para esboçar o gráco

Leia mais

Equações Diferenciais

Equações Diferenciais Equações Diferenciais EQUAÇÕES DIFERENCIAS Talvez a aplicação mais importante do cálculo sejam as equações diferenciais. Quando cientistas físicos ou cientistas sociais usam cálculo, muitas vezes o fazem

Leia mais

Séries e Equações Diferenciais Lista 04 EDO s de Primeira Ordem e Aplicações

Séries e Equações Diferenciais Lista 04 EDO s de Primeira Ordem e Aplicações Séries e Equações Diferenciais Lista 04 EDO s de Primeira Ordem e Aplicações Professor: Daniel Henrique Silva Introdução às Equações Diferenciais 1) Defina equação diferencial. 2) Seja f(x; y) uma função

Leia mais

CÁLCULO I. 1 Número Reais. Objetivos da Aula

CÁLCULO I. 1 Número Reais. Objetivos da Aula CÁLCULO I Prof. Edilson Neri Júnior Prof. André Almeida EMENTA: Conceitos introdutórios de limite, limites trigonométricos, funções contínuas, derivada e aplicações. Noções introdutórias sobre a integral

Leia mais

Equações Diferenciais Noções Básicas

Equações Diferenciais Noções Básicas Equações Diferenciais Noções Básicas Definição: Chama-se equação diferencial a uma equação em que a incógnita é uma função (variável dependente) de uma ou mais variáveis (independentes), envolvendo derivadas

Leia mais

Equações Diferenciais

Equações Diferenciais IFBA Equações Diferenciais Versão 1 Allan de Sousa Soares Graduação: Licenciatura em Matemática - UESB Especilização: Matemática Pura - UESB Mestrado: Matemática Pura - UFMG Vitória da Conquista - BA 2013

Leia mais

O termo modelo é utilizado freqüentemente como sinônimo de edo quando referida a aplicações. A seguir, apresentaremos alguns modelos:

O termo modelo é utilizado freqüentemente como sinônimo de edo quando referida a aplicações. A seguir, apresentaremos alguns modelos: Capítulo 2 Modelos O termo modelo é utilizado freqüentemente como sinônimo de edo quando referida a aplicações. A seguir, apresentaremos alguns modelos: 2.1 Molas Considere uma mola, de massa desprezível,

Leia mais

CÁLCULO I. Figura 1: Círculo unitário x2 + y 2 = 1

CÁLCULO I. Figura 1: Círculo unitário x2 + y 2 = 1 CÁLCULO I Prof. Marcos Diniz Prof. André Almeida Prof. Edilson Neri Júnior Aula no 05: Funções Logarítmica, Exponencial e Hiperbólicas. Objetivos da Aula De nir as funções trigonométricas, trigonométricas

Leia mais

LISTA dy dx y x + y3 cos x = y = ky ay 3. dizemos que F (x, y) é homogênea de grau 0. Neste caso a equação diferencial y =

LISTA dy dx y x + y3 cos x = y = ky ay 3. dizemos que F (x, y) é homogênea de grau 0. Neste caso a equação diferencial y = MAT 01167 LISTA Equações Diferenciais Resolva: 1. y = y x + x y, y ( ) 1 8 =. (1 x ) dy dx (1 + x) y = y. dy dx y x + y cos x = 0 4. y = ky ay. Se uma função F (x, y) satisfaz a condição F (t x, t y) =

Leia mais

CÁLCULO I Prof. Edilson Neri Júnior Prof. André Almeida

CÁLCULO I Prof. Edilson Neri Júnior Prof. André Almeida CÁLCULO I Prof. Edilson Neri Júnior Prof. André Almeida Aula n o 06: Continuidade de Funções Objetivos da Aula Definir função contínua; Reconhecer uma função contínua através do seu gráfico; Utilizar as

Leia mais

CÁLCULO I. Efetuar transformações no gráco de uma função. Aplicando esse teste às seguintes funções, notamos que

CÁLCULO I. Efetuar transformações no gráco de uma função. Aplicando esse teste às seguintes funções, notamos que CÁLCULO I Prof. Marcos Diniz Prof. André Almeida Prof. Edilson Neri Júnior Aula n o 03: Funções Inversas e Compostas.Transformações no Gráco de uma Função. Objetivos da Aula Denir função bijetora e função

Leia mais

Exercícios Matemática I (M193)

Exercícios Matemática I (M193) Exercícios Matemática I (M93) Funções. Associe a cada uma das seguintes funções o gráfico que a representa. a) f(x) = 2x + 4. b) f(x) = 3x +. c) f(x) = x 2. d) f(x) = 2x 3. e) f(x) = 0 x. f) f(x) = (0,

Leia mais

CÁLCULO I. 1 Regra de l'hôspital. Objetivos da Aula. Aula n o 14: Regra de L'Hospital. Apresentar e aplicar a Regra de L'Hospital.

CÁLCULO I. 1 Regra de l'hôspital. Objetivos da Aula. Aula n o 14: Regra de L'Hospital. Apresentar e aplicar a Regra de L'Hospital. CÁLCULO I Prof Marcos Diniz Prof Edilson Neri Júnior Prof André Almeida Aula n o 4: Regra de L'Hospital Objetivos da Aula Apresentar e aplicar a Regra de L'Hospital Regra de l'hôspital A regra de l'hôspital,

Leia mais

CÁLCULO I Aula 11: Limites Innitos e no Innito. Assíntotas. Regra de l'hôspital.

CÁLCULO I Aula 11: Limites Innitos e no Innito. Assíntotas. Regra de l'hôspital. Limites s CÁLCULO I Aula 11: Limites s e no... Prof. Edilson Neri Júnior Prof. André Almeida Universidade Federal do Pará Limites s 1 Limites no 2 Limites s 3 4 5 Limites s Denição Seja f uma função denida

Leia mais

PUC-GOIÁS - Departamento de Computação

PUC-GOIÁS - Departamento de Computação PUC-GOIÁS - Departamento de Computação Fundamentos IV/Enfase Clarimar J. Coelho Goiânia, 28/05/2014 O que é interpolação polinomial? Ideia básica Permite construir um novo conjunto de dados a partir de

Leia mais

CÁLCULO I. Figura 1: Círculo unitário x2 + y 2 = 1

CÁLCULO I. Figura 1: Círculo unitário x2 + y 2 = 1 CÁLCULO I Prof. Marcos Diniz Prof. André Almeida Prof. Edilson Neri Júnior Prof. Emerson Veiga Prof. Tiago Coelho Aula no 04: Funções Trigonométricas, Logarítmica, Exponencial e Hiperbólicas. Objetivos

Leia mais

CÁLCULO I Prof. Edilson Neri Júnior Prof. André Almeida

CÁLCULO I Prof. Edilson Neri Júnior Prof. André Almeida CÁLCULO I Prof. Edilson Neri Júnior Prof. André Almeida Aula n o 16: Problemas de Otimização Objetivos da Aula Utilizar o Cálculo Diferencial para resolução de problemas. 1 Problemas de Otimização Nessa

Leia mais

Derivadas Parciais. Sumário. 1 Funções de Várias Variáveis. Raimundo A. R. Rodrigues Jr. 1 de agosto de Funções de Duas Variáveis.

Derivadas Parciais. Sumário. 1 Funções de Várias Variáveis. Raimundo A. R. Rodrigues Jr. 1 de agosto de Funções de Duas Variáveis. Derivadas Parciais Raimundo A. R. Rodrigues Jr 1 de agosto de 2016 Sumário 1 Funções de Várias Variáveis 1 1.1 Funções de Duas Variáveis.............................. 1 1.2 Grácos........................................

Leia mais

HOFFMANN ( 2002, p.2 46), função é uma regra que associa a cada objeto em um conjunto

HOFFMANN ( 2002, p.2 46), função é uma regra que associa a cada objeto em um conjunto 1 2.0 FUNÇOES HOFFMANN ( 2002, p.2 46), função é uma regra que associa a cada objeto em um conjunto A a um objeto de um conjunto B. O conjunto A é chamado de domínio da função e o conjunto B é chamado

Leia mais

1. (Uerj 2001) Mostre que, em 1 de outubro de 2000, a razão entre os números de eleitores de A e B era maior que 1.

1. (Uerj 2001) Mostre que, em 1 de outubro de 2000, a razão entre os números de eleitores de A e B era maior que 1. 1. (Uerj 2001) Mostre que, em 1 de outubro de 2000, a razão entre os números de eleitores de A e B era maior que 1. TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES. (Uerj 2001) Em um município, após uma pesquisa de

Leia mais

CÁLCULO I. Aula n o 02: Funções. Determinar o domínio, imagem e o gráco de uma função; Reconhecer funções pares, ímpares, crescentes e decrescentes;

CÁLCULO I. Aula n o 02: Funções. Determinar o domínio, imagem e o gráco de uma função; Reconhecer funções pares, ímpares, crescentes e decrescentes; CÁLCULO I Prof. Edilson Neri Júnior Prof. André Almeida Aula n o 02: Funções Objetivos da Aula Denir e reconhecer funções; Determinar o domínio, imagem e o gráco de uma função; Reconhecer funções pares,

Leia mais

Equações Diferenciais Noções Básicas

Equações Diferenciais Noções Básicas Equações Diferenciais Noções Básicas Definição: Chama-se equação diferencial a uma equação em que a incógnita é uma função (variável dependente) de uma ou mais variáveis (variáveis independentes), envolvendo

Leia mais

Equações Diferenciais de 1ª ordem ALGUMAS APLICAÇÕES

Equações Diferenciais de 1ª ordem ALGUMAS APLICAÇÕES Equações Diferenciais de 1ª ordem ALGUMAS APLICAÇÕES APLICAÇÃO: MODELOS DE CRESCIMENTO POPULACIONAL MODELO DE MALTHUS Problemas populacionais nos levam às perguntas: 1. Qual será a população de certo local

Leia mais

Sessão 1: Generalidades

Sessão 1: Generalidades Sessão 1: Generalidades Uma equação diferencial é uma equação envolvendo derivadas. Fala-se em derivada de uma função. Portanto o que se procura em uma equação diferencial é uma função. Em lugar de começar

Leia mais

Lista 8: Análise do comportamento de funções - Cálculo Diferencial e Integral I - Turma D. Professora: Elisandra Bär de Figueiredo

Lista 8: Análise do comportamento de funções - Cálculo Diferencial e Integral I - Turma D. Professora: Elisandra Bär de Figueiredo Lista 8: Análise do comportamento de funções - Cálculo Diferencial e Integral I - Turma D Professora: Elisandra Bär de Figueiredo 1. Seja f() = 5 + + 1. Justique a armação: f tem pelo menos uma raiz no

Leia mais

CÁLCULO I. Aula n o 02: Funções. Denir função e conhecer os seus elementos; Listar as principais funções e seus grácos.

CÁLCULO I. Aula n o 02: Funções. Denir função e conhecer os seus elementos; Listar as principais funções e seus grácos. CÁLCULO I Prof. Marcos Diniz Prof. André Almeida Prof. Edilson Neri Júnior Aula n o 02: Funções. Objetivos da Aula Denir função e conhecer os seus elementos; Reconhecer o gráco de uma função; Listar as

Leia mais

CÁLCULO I Aula n o 10: Taxa de Variação, Velocidade, Aceleração e Taxas Relacionadas

CÁLCULO I Aula n o 10: Taxa de Variação, Velocidade, Aceleração e Taxas Relacionadas de CÁLCULO I Aula n o 10: de, Velocidade, e Prof. Edilson Neri Júnior Prof. André Almeida Universidade Federal do Pará de 1 de 2 3 4 de de Suponha que y seja uma quantidade que depende de outra quantidade

Leia mais

Função Logarítmica e Propriedades. 1 ano E.M. Professores Cleber Assis e Tiago Miranda

Função Logarítmica e Propriedades. 1 ano E.M. Professores Cleber Assis e Tiago Miranda Função Logarítmica Função Logarítmica e Propriedades ano E.M. Professores Cleber Assis e Tiago Miranda Função Logarítmica Função Logarítmica e Propriedades Exercícios Introdutórios Exercício. 4. b) log

Leia mais

Exercícios Complementares 5.2

Exercícios Complementares 5.2 Exercícios Complementares 5.2 5.2A Veri que se a função dada é ou não solução da EDO indicada: (a) y = 2e x + xe x ; y 00 + 2y 0 + y = 0: (b) x = C 1 e 2t + C 2 e 3t ; :: x 10 : x + 6x = 0: (c) y = ln

Leia mais

Taxas de Variação: Velocidade e Funções Marginais

Taxas de Variação: Velocidade e Funções Marginais UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I Taxas de Variação:

Leia mais

Função Exponencial e Logaritmica

Função Exponencial e Logaritmica QUESTÕES. (UFRJ) Dados a e b números reais positivos, b 0, define-se logaritmo de a na base b como o número real x tal que b x = a, ou seja,. Para, um número real x log positivo, a tabela ao lado fornece

Leia mais

A Derivada. Derivadas Aula 16. Alexandre Nolasco de Carvalho Universidade de São Paulo São Carlos SP, Brazil

A Derivada. Derivadas Aula 16. Alexandre Nolasco de Carvalho Universidade de São Paulo São Carlos SP, Brazil Derivadas Aula 16 Alexandre Nolasco de Carvalho Universidade de São Paulo São Carlos SP, Brazil 04 de Abril de 2014 Primeiro Semestre de 2014 Turma 2014104 - Engenharia Mecânica A Derivada Seja x = f(t)

Leia mais

CÁLCULO I. Reconhecer, através do gráco, a função que ele representa; (f + g)(x) = f(x) + g(x). (fg)(x) = f(x) g(x). f g

CÁLCULO I. Reconhecer, através do gráco, a função que ele representa; (f + g)(x) = f(x) + g(x). (fg)(x) = f(x) g(x). f g CÁLCULO I Prof. Edilson Neri Júnior Prof. André Almeida Aula n o 03: Operações com funções. Funções Polinominais, Racionais e Trigonométricas Objetivos da Aula Denir operações com funções; Apresentar algumas

Leia mais

CÁLCULO I Aula 15: Concavidade. Teste da Segunda Derivada.

CÁLCULO I Aula 15: Concavidade. Teste da Segunda Derivada. CÁLCULO I Aula 15: Concavidade.. Prof. Edilson Neri Júnior Prof. André Almeida Universidade Federal do Pará 1 Concavidade 2 Considere um intervalo I e uma função f : I R derivável cujo gráco é dado abaixo.

Leia mais

CÁLCULO I. Apresentar a técnica de derivação implícita; Resolver problemas envolvendo taxas relacionadas.

CÁLCULO I. Apresentar a técnica de derivação implícita; Resolver problemas envolvendo taxas relacionadas. CÁLCULO I Prof. Marcos Diniz Prof. Anré Almeia Prof. Eilson Neri Júnior Aula no 3: Derivação Implícita. Derivaa a Função Inversa. Taxas Relacionaas. Objetivos a Aula Apresentar a técnica e erivação implícita;

Leia mais

CÁLCULO I Prof. Edilson Neri Júnior Prof. André Almeida

CÁLCULO I Prof. Edilson Neri Júnior Prof. André Almeida Objetivos da Aula CÁLCULO I Prof. Edilson Neri Júnior Prof. André Almeida Aula n o 03: Funções Logarítmica, Exponencial e Hiperbólicas Definir as funções logarítmica, exponencial e hiperbólicas; Enunciar

Leia mais

Funções Exponenciais

Funções Exponenciais UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I Funções Exponenciais

Leia mais

CÁLCULO I. 1 Funções. Objetivos da Aula. Aula n o 01: Funções. Denir função e conhecer os seus elementos; Reconhecer o gráco de uma função;

CÁLCULO I. 1 Funções. Objetivos da Aula. Aula n o 01: Funções. Denir função e conhecer os seus elementos; Reconhecer o gráco de uma função; CÁLCULO I Prof. Edilson Neri Júnior Prof. André Almeida Aula n o 01: Funções. Objetivos da Aula Denir função e conhecer os seus elementos; Reconhecer o gráco de uma função; Denir funções compostas e inversas.

Leia mais

LISTA DE REVISÃO LOGARITMOS PROFESSOR SANDER

LISTA DE REVISÃO LOGARITMOS PROFESSOR SANDER LISTA DE REVISÃO LOGARITMOS PROFESSOR SANDER 01. [Pucpr] Suponha que a vazão de água de um caminhão de bombeiros se dá pela expressão, em que é o volume inicial de água contido no caminhão e t é o tempo

Leia mais

BIE Ecologia de Populações

BIE Ecologia de Populações - Ecologia de Populações Roberto André Kraenkel http://www.ift.unesp.br/users/kraenkel Apontamentos de Cálculo e Integral Parte III Sumário 1 Sumário 1 2 Sumário 1 2 3 Sumário 1 2 3 4 Sumário 1 2 3 4 5

Leia mais

(d) f (x) = ln (x + 1) (e) f (x) = sinh (ax), a R. (f) f(x) = sin(3x)

(d) f (x) = ln (x + 1) (e) f (x) = sinh (ax), a R. (f) f(x) = sin(3x) Lista de Cálculo Diferencial e Integral I Derivadas 1. Use a denição para encontrar a primeira derivada de cada uma das funções abaixo. (a) f (x) x 1 2x + (b) f (x) x + 1 (d) f (x) ln (x + 1) (e) f (x)

Leia mais

(b) a quantidade de cloro no tanque no instante t;

(b) a quantidade de cloro no tanque no instante t; NOME: Universidade Federal do Rio de Janeiro Instituto de Matemtica Departamento de Mtodos Matemticos Gabarito da a Prova de Cálculo II - 06//0 a QUESTÃO : Um tanque possui 0 litros de solução com cloro

Leia mais

CÁLCULO I Aula 03: Funções Logarítmicas, Exponenciais e

CÁLCULO I Aula 03: Funções Logarítmicas, Exponenciais e CÁLCULO I Aula 03: s, e. Prof. Edilson Neri Júnior Prof. André Almeida Universidade Federal do Pará 1 2 3 4 A Seja x > 0. Denimos a função logarítmica natural como sendo a função dada pela medida da área

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Instituto de Matemática PRIMEIRA PROVA UNIFICADA CÁLCULO I POLITÉCNICA E ENGENHARIA QUÍMICA 13/12/2012.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Instituto de Matemática PRIMEIRA PROVA UNIFICADA CÁLCULO I POLITÉCNICA E ENGENHARIA QUÍMICA 13/12/2012. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Instituto de Matemática PRIMEIRA PROVA UNIFICADA CÁLCULO I POLITÉCNICA E ENGENHARIA QUÍMICA 13/12/2012. GABARITO 1 a Questão. (3.0 pontos). (a) Calcule: lim x 0 +

Leia mais

MATEMÁTICA - 3 o ANO MÓDULO 11 FUNÇÃO EXPONENCIAL

MATEMÁTICA - 3 o ANO MÓDULO 11 FUNÇÃO EXPONENCIAL MATEMÁTICA - 3 o ANO MÓDULO 11 FUNÇÃO EXPONENCIAL a >1 f(x) f(x) = a x 1 x f(x) = a x f(x) 1 x Como pode cair no enem Em setembro de 1987, Goiânia foi palco do maior acidente radioativo ocorrido no Brasil,

Leia mais

Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Universidade de São Paulo LCE0130 Cálculo Diferencial e Integral

Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Universidade de São Paulo LCE0130 Cálculo Diferencial e Integral Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Universidade de São Paulo LCE0130 Cálculo Diferencial e Integral Taciana Villela Savian Sala 304, pav. Engenharia, ramal 237 tvsavian@usp.br tacianavillela@gmail.com

Leia mais

MESTRADO PROFISSIONAL EM MATEMÁTICA EM REDE NACIONAL. ENQ Gabarito

MESTRADO PROFISSIONAL EM MATEMÁTICA EM REDE NACIONAL. ENQ Gabarito MESTRADO PROFISSIONAL EM MATEMÁTICA EM REDE NACIONAL ENQ 2018.1 Gabarito Questão 01 [ 1,25 ::: (a)=0,50; (b)=0,75 ] Isótopos radioativos de um elemento químico estão sujeitos a um processo de decaimento

Leia mais