Conversores CC-CC: Conversor Buck- Boost

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Conversores CC-CC: Conversor Buck- Boost"

Transcrição

1 14 Conversores CCCC: Conversor Buck Boos Mea dese capíulo Capíulo Esudar o princípio de funcionameno do conversor BuckBoos objeivos Enender o funcionameno dos conversores cccc do ipo BuckBoos Analisar conversores cccc do ipo BuckBoos Simular conversores cccc do ipo BuckBoos Implemenar conversores cccc do ipo BuckBoos Prérequisios Ter esudado o capíulo referene ao princípio de funcionameno do conversor Boos Coninuidade O curso coninuará com o projeo de elemenos magnéicos Prof Clóvis Anônio Pery Florianópolis, seembro de 014

2 Capíulo 14 Conversores cccc: Conversor BuckBoos 1 Inrodução No capíulo anerior foi esudado o princípio de funcionameno do conversor Boos, incluindo suas principais formas de onda, análise e operação em condução conínua e desconínua Nese rabalho preendese coninuar o esudo dos conversores básicos, agora abordandose o conversor BuckBoos, finalizando assim o esudo dos rês conversores básicos principais O conversor BuckBoos é um conversor abaixador e elevador de ensão, com princípio de funcionameno semelhane ao que foi viso nos capíulos aneriores para os conversores Buck e Boos, com a diferença que agora os componenes serão reposicionados visando ober uma operação diferene daquela dos conversores apenas abaixadores ou elevadores de ensão As aplicações para o conversor BuckBoos são diversas e diferem dos usos dos reguladores lineares, viso que aqueles apenas diminuem a ensão, enquano o conversor em esudo pode apresenar na saída uma ensão inferior, igual, superior a da enrada Na Figura 1 mosrase um conversor BuckBoos comercial, para aplicações de baixa poência Podese noar a presença de capaciores elerolíicos na enrada e na saída do conversor, o induor e um circuio inegrado (LM 577) que implemena o MOSFET e o circuio de comando de conrole Além disso emse resisores que formam um divisor resisivo, que junamene com um resisor ajusável (rimpo), permiem o ajuse da ensão de saída Por fim, observase na pare superior da placa, o diodo semiconduor Assim, nese capíulo será apresenado o conversor cccc BuckBoos, descrição das eapas de funcionameno, suas principais formas de onda, análise de seu funcionameno e dealhes de projeo Serão apresenados resulados de simulação, exercícios resolvidos e proposos e roeiro de laboraório Figura 1 Exemplo de conversor cccc BuckBoos comercial Fone: wwwminiinheboxcom Acesso em: 1/09/014

3 Capíulo 14 Conversores cccc: Conversor BuckBoos 3 Princípio de Funcionameno do Conversor BuckBoos 1 Conversor CCCC BuckBoos O circuio do conversor cccc BuckBoos é mosrado na Figura Podese noar que o mesmo é formado por uma chave (S 1 ), um diodo (D 1 ), um induor ( ) e por um capacior de filro na saída ( ) A enrada é uma fone de ensão ( ) e sua saída é uma carga resisiva ( ) Nese circuio represenase a chave por um ransisor bipolar de junção, mas em seu lugar poderiase usar um ransisor MOSFET ou IGBT A ensão de saída é represenada por A ensão anes do filro de saída é represenada por v ab É imporane desacar que a ensão de enrada em polaridade inverida (negaiva) em relação à enrada, o que é uma caracerísica peculiar dese conversor Os conversores cccc possuem dois modos de funcionameno, condução conínua ou condução desconínua O modo de condução é caracerizado pela correne no induor Em regime permanene, se a correne não ainge o valor zero, enão o conversor esá operando no modo de condução conínua (CCM coninuous conducion mode) Se a correne ainge o valor zero a cada eapa de comuação, enão se esá operando no modo de condução desconínua (DCM desconinuous conducion mode) A seguir será esudado o funcionameno do conversor BuckBoos nos dois modos de operação S 1 a D 1 b Figura Circuio do conversor cccc BuckBoos i o Conversor CCCC BuckBoos Modo de Condução Conínua O conversor BuckBoos operando no modo de condução conínua apresena duas eapas de operação, mosradas nas Figura 3 e Figura 4 Esas eapas de operação são: 1 a Eapa (0, D ) Chave S 1 conduzindo (on) A ensão enre os ponos a e b será igual a ensão de enrada A correne no induor irá crescer linearmene A carga será alimenada pelo capacior a Eapa (D, ) Chave S 1 abera (off) No insane de aberura de S 1 o diodo D 1

4 Capíulo 14 Conversores cccc: Conversor BuckBoos 4 enra em condução A ensão enre os ponos a e b será igual a ensão da saída A correne circula por, pelo diodo D 1 e pela carga Nesa eapa ocorre a desmagneização do induor Ao finalizar a segunda eapa reornase a primeira, indefinidamene As formas de onda resulanes da operação do conversor BuckBoos no modo de condução conínua são mosradas na Figura 5 Nesa figura emse o sinal de comando do inerrupor (S 1 ), denominado de v b, seguido pela ensão enre os ponos a e b, v ab Poseriormene se em a correne no induor (i L1 ), a ensão de saída ( ) e a correne no capacior (i Co ) As demais formas de onda do circuio são mosradas na Figura 6 Agora mosramse os esforços nos semiconduores (S 1 e D 1 ) É imporane desacar nas Figura 5 e Figura 6 que a correne no induor é conínua com ondulação dada por Δi L1 Do mesmo modo, a ensão sobre o capacior de saída é conínua, mas apresena ondulação (ripple) dado por Δv Co Além disso, vale desacar que ensão no capacior erá uma defasagem em relação à sua correne Esa corresponde a parcela alernada da correne no diodo, ou seja, pelo capacior circula o coneúdo de ala frequência da correne no diodo S 1 a D 1 i o b Figura 3 Primeira eapa de operação do conversor BuckBoos (CCM) S 1 a D 1 i o b Figura 4 Segunda eapa de operação do conversor BuckBoos (CCM)

5 v b v b v ab v S1 i L1 i L1(max) i 1 i S1 i L1(max) Δi L1 i L1(min) i L1(min) v D1 Δv Co i Co i D1 i L1(max) i L1(min) 0 D 0 D Figura 5 Formas de onda do conversor cccc BuckBoos em condução conínua Figura 6 Formas de onda do conversor cccc BuckBoos em condução conínua 1 Análise do Conversor CCCC BuckBoos no Modo de Condução Conínua A seguir será realizada a análise do conversor em esudo, visando deerminar sua ensão de saída, a correne nos elemenos do circuio e os esforços nos semiconduores 11 Tensão de Saída A ensão de enrada ( ) esá represenada na Figura pelo seu valor médio (V med ) Seus valores de pico e eficaz (RMS) serão iguais ao valor médio, viso raarse de uma variável com comporameno consane no empo Para fins de simplicação, usarseá: (med ) (ef ) ( pk ) (med ) A frequência de comuação (chaveameno) da chave S 1 seré denominada de F s Porano, o período de comuação será: 1 F s

6 Capíulo 14 Conversores cccc: Conversor BuckBoos 6 Os inervalos de condução (T on ) e bloqueio (T off ) da chave serão dados por: T on D T off T on D ( 1 D) A relação enre o empo em que a chave esá ligada e o período oal é denominada de razão cíclica ou razão de rabalho, dada por: D T on A ensão média enre os ponos a e b será deerminada a seguir, com base na forma de onda mosrada na Figura 7 V ab V ab(med ) 1 D V ab D ( 1 D) d 1 v T o d s 0 D D T ( T s D T ) s s v ab 0 D Figura 7 Forma de onda da ensão enre os ponos a e b Vale noar que a ensão enre os ponos a e b é igual a ensão sobre o induor Esa ensão em regime permanene deve ser zero, pois o induor é magneizado e desmagneizado a cada período de comuação Do conrário, o mesmo iria armazenar energia a cada período de comuação e sua correne cresceria aé infinio A forma de onda da ensão sobre o induor é mosrada na Figura 8 Assim, emse: V L1 V ab D 1 D D ( 1 D) ( ) 0 Porano, a ensão média na saída é obida por: D V ab V Li 1 D

7 Capíulo 14 Conversores cccc: Conversor BuckBoos 7 Considerando que a ondulação na ensão de saída seja muio pequena, como normalmene ocorre nos conversores cccc, enão podese afirmar que: (med ) (ef ) ( pk ) v L1 0 D Figura 8 Forma de onda da ensão sobre o induor 1 Ganho Esáico do Conversor BuckBoos em Condução Conínua O ganho esáico de um conversor é a relação enre sua ensão de saída e enrada, em valores médios Assim, para o conversor cccc BuckBoos em condução conínua se em: D 1 D D O comporameno da relação enre a ensão de saída e de enrada para variações na razão cíclica enre zero e cem (100) por ceno é mosrado na Figura 9 Noase pela Figura 9 que o comporameno do ganho esáico do conversor não é linear em relação às variações da razão cíclica, em ermos de valores médios É imporane desacar, observandose a Figura 9 e a expressão que deermina a ensão de saída do conversor, que ese em caracerísica de abaixador e elevador de ensão, iso é, a ensão de saída ( ) poderá ser menor, igual ou maior do que a ensão de enrada ( ), dependendo do valor de razão cíclica (D) Para valores de razão cíclica baixo de 50% se em o conversor operando como Buck, ou seja, como abaixador de ensão Em 50% se em ganho esáico uniário, ou seja, a ensão de saída é igual a ensão de enrada Já para valores de razão cíclica enre 50 e 100% se em o conversor operando como Boos, iso é, elevador de ensão Além disso, quando a razão cíclica se aproximada da unidade (100%), a saída enderá a valores muio alos

8 Capíulo 14 Conversores cccc: Conversor BuckBoos 8 G , 0,4 0,6 0,8 1 d Figura 9 Ganho esáico do conversor cccc BuckBoos 13 Correnes no Circuio A correne na carga será deerminada por: I o I o(med ) I o(ef ) I o( pk ) O valor médio da correne na chave será idênico a correne de enrada, viso que a mesma esá em série com a fone de alimenação Dese modo: I S1 I S1(med ) I i por: Por sua vez, a correne de enrada em função da correne de saída pode ser deerminada P i P o I i I o I i I o ( 1 D ) D V o I i I i I o 1 D ( ) D D 1 D ( ) I o

9 Capíulo 14 Conversores cccc: Conversor BuckBoos 9 A correne média no diodo (D 1 ) será igual a correne na carga I D1 I D1(med ) I o Assim, a correne no induor pode ser obida como a diferença enre a diferença enre as correnes na chave e no diodo, como segue ( ) i S1 ( ) i D1 ( ) i L1 I L1 I S1 I D1 I L1 I i I o I o D ( 1 D) I I 1 o o 1 D Já a correne de pico no induor dependerá da ondulação de correne, que pode ser deerminada no inervalo de condução da chave A correne em um induor é deerminada pela expressão a seguir: v L1 ( ) ( ) d il1 d anerior por: Considerando que a correne erá comporameno linear, podese aproximar a expressão V L1 ΔI L1 Δ Assim: V L1 ΔI L1 Δ ΔI L1 V L1 Δ ΔI L1 V L1 Δ T on D ΔI L1 F s D A expressão anerior pode ser reescria como: ΔI L1 ( 1 D) F s Assim, o induor pode ser deerminado por:

10 Capíulo 14 Conversores cccc: Conversor BuckBoos 10 ( 1 D) ΔI L1 F s O comporameno da ondulação de correne em função da razão cíclica pode ser observada na Figura 10 Ese gráfico foi elaborado considerandose a ondulação de correne paramerizada em função de, L i e F s Assim, pela Figura 10 podese deerminar a máxima ondulação de correne no induor, que ocorre para D0, como sendo: ΔI L1(max) F s 1 Δi Li 0,8 0,6 0,4 0, 0 d 0 0, 0,4 0,6 0,8 1 Figura 10 Comporameno da ondulação de correne em função da razão cíclica Assim, a correne máxima no induor será a soma de sua correne média com a meade da ondulação de correne, pois esa insere uma variação para mais e para menos na correne dese elemeno I L1(max) I L1 ΔI L1 A correne eficaz no induor será a soma quadráica da correne eficaz de enrada e da saída, além da correne eficaz devido a ondulação de correne nese elemeno: I L1(ef ) I ΔL1(ef ) I i I o I L1(ef ) ΔI L1 3 ( I L1 ) Já a correne eficaz no capacior de saída deve ser deerminada considerando que oda

11 Capíulo 14 Conversores cccc: Conversor BuckBoos 11 ondulação de correne do diodo ( ΔI D1 ) irá circular pelo filro, viso que a correne na saída é conínua: I Co(ef ) ( ) 1 ( 1 D) 1 I L1 ΔI L1 3 I o Por sua vez, a correne máxima (de pico) no capacior será: I Co(max) I L1(max) I o Vale desacar que odas as expressões deerminadas aneriormene são deduzidas a parir das formas de onda apresenadas na Figura 5 14 Rendimeno do Conversor O circuio é ideal, resulando sem perdas Podese demonsrar que: P o I o P i I i η P o P i I o I i 1 I o I i I i I o 15 Esforços de Correne e Tensão nos Semiconduores A ensão máxima sobre a chave S 1 é igual ao pico da ensão de enrada somado com o pico da ensão de saída: V S1 ( pk ) ( pk ) Já as correnes na chave serão: I S1 ( pk ) I L1(max) I S1 (med ) D I L1 I S1 (ef ) 1 ( ) D 3 1 I ΔI L1 L1

12 Capíulo 14 Conversores cccc: Conversor BuckBoos 1 A ensão máxima sobre o diodo D 1 é igual ao pico da ensão de enrada somado com o pico da ensão de saída: V D1 ( pk ) ( pk ) Por sua vez, as correnes no diodo serão: I D1 ( pk ) I L1(max) I 1 D D1 (med ) ( ) I L1 I D1 (ef ) 1 ( ) ( 1 D) 1 I L1 ΔI L Ondulação na Tensão de Saída A ondulação (ripple) na ensão de saída é deerminada a parir da correne que circula pelo capacior de filro, conforme pode ser observado nas Figura 5 e na Figura 11 Tomase a componene fundamenal da correne no diodo (i Fo ), muliplicandose a mesma pela reaância capaciiva do capacior Desa operação resula que: ΔV Co D I o F s Assim, o capacior pode ser deerminado por: D I o ΔV Co F s Δv Co i Co 0 D Figura 11 Formas de onda da ensão e correne no capacior de filro i Fo 3 Conversor CCCC BuckBoos Modo de Condução Desconínua O conversor BuckBoos operando no modo de condução desconínua apresena rês

13 Capíulo 14 Conversores cccc: Conversor BuckBoos 13 eapas de operação, mosradas nas Figura 1, Figura 13 e Figura 14 Esas eapas de operação são: 1 a Eapa (0, D ) Chave S 1 conduzindo (on) A ensão enre os ponos a e b será igual a ensão de enrada ( ) A correne no induor irá crescer linearmene Nesa eapa a fone ( ) fornece energia para a magneização do induor A saída é alimenada pelo capacior a Eapa (D, T i0 ) Chave S 1 abera (off) No insane de aberura de S 1 o diodo D 1 enra em condução A ensão enre os ponos a e b será igual a ensão da saída A correne circula por, pelo diodo D 1 e pela carga Nesa eapa ocorre a desmagneização do induor 3 a Eapa (T i0, ) A correne no induor se anula e assim a chave o diodo esão bloqueados A carga é alimenada pelo capacior Esa eapa dura aé o novo acionameno da chave em Ao finalizar a erceira eapa reornase a primeira, indefinidamene As formas de onda resulanes da operação do conversor BuckBoos no modo de condução conínua são mosradas na Figura 15 Nesa figura emse o sinal de comando do inerrupor (S 1 ), denominado de v b, seguido pela ensão enre os ponos a e b, v ab Poseriormene se em a correne no induor (i L1 ), a ensão de saída ( ) e a correne no capacior (i Co ) As demais formas de onda do circuio são mosradas na Figura 16 Agora mosramse os esforços nos semiconduores (S 1 e D 1 ) S 1 a D 1 i o b Figura 1 Primeira eapa de operação do conversor BuckBoos (DCM) S 1 a D 1 i o b Figura 13 Segunda eapa de operação do conversor BuckBoos (DCM)

14 Capíulo 14 Conversores cccc: Conversor BuckBoos 14 S 1 a D 1 i o b Figura 14 Terceira eapa de operação do conversor BuckBoos (DCM) v b v b v ab v S1 i L1 i L1(max) i S1 i 1 i L1(min)0 Δi L1 i L1(max) v D1 Δv Co i Co i D1 i L1(max) 0 D T io 0 D T io Figura 15 Formas de onda do conversor cccc BuckBoos em condução desconínua Figura 16 Formas de onda do conversor cccc BuckBoos em condução desconínua É imporane desacar nas Figura 15 e Figura 16 que a correne no induor é desconínua com ondulação dada por Δi L1 Já a ensão sobre o capacior de saída é conínua, mas apresena ondulação (ripple) dado por Δv Co Além disso, vale desacar que ensão no capacior erá uma defasagem em relação à sua correne Esa corresponde a parcela alernada da correne no diodo, ou seja, pelo capacior circula o coneúdo de ala frequência da correne no diodo D 1

15 Capíulo 14 Conversores cccc: Conversor BuckBoos Análise do Conversor CCCC BuckBoos no Modo de Condução Desconínua A seguir será realizada a análise do conversor em esudo, visando deerminar sua ensão de saída, a correne nos elemenos do circuio e os esforços nos semiconduores, considerando seu modo de operação em condução desconínua 311 Tensão de Saída A ensão de enrada ( ) esá represenada na Figura pelo seu valor médio (V med ) Seus valores de pico e eficaz (RMS) serão iguais ao valor médio, viso raarse de uma variável com comporameno consane no empo Para fins de simplicação, usarseá: (med ) (ef ) ( pk ) (med ) A frequência de comuação (chaveameno) da chave S 1 seré denominada de F s Porano, o período de comuação será: 1 F s Os inervalos de condução (T on ) e bloqueio (T off ) da chave serão dados por: T on D T off T on D ( 1 D) A relação enre o empo em que a chave esá ligada e o período oal é denominada de razão cíclica ou razão de rabalho, dada por: D T on A ensão média enre os ponos a e b será deerminada a seguir, com base na forma de onda mosrada na Figura 17 V ab V ab(med ) 1 D d 1 ( v T o ) d s 0 T i0 D Para se ober a ensão média será necessário deerminar o insane em que a correne no induor se anula (T i0 ) Ese insane depende da correne da carga, ou seja, será dependene da ensão de saída Ese valor pode ser obido considerandose que a ensão média sobre o induor deve ser nula, conforme mosrado na Figura 18

16 Capíulo 14 Conversores cccc: Conversor BuckBoos 16 T i0 D No enano, pelo resulado obido noase que esa expressão para o insane T i0 não é úil por hora, viso que ela depende da ensão de saída, a qual jusamene desejase deerminar Dese modo devese buscar oura alernaiva Esa consise em considerar que o valor médio da correne no induor (Figura 15) é igual a correne média de enrada (I i ) somada a correne média de saída (I o ) v ab 0 D T Ti0 s Figura 17 Forma de onda da ensão enre os ponos a e b v L1 0 D T Ti0 s Figura 18 Forma de onda da ensão sobre o induor Procedendose assim, emse: I L1(max) D I L1 I i I o i L1 I L1(max) 0 D T D s I ( ) L1(max) I L1(max) T D T i0 D T i0 D T i0 i0 0 T io T s

17 Capíulo 14 Conversores cccc: Conversor BuckBoos 17 I L1(med ) 1 i T L1( ) d I i s I o 0 Resolvendo a expressão acima se obem: T i0 ( ) I i I o T I s L1(max) Assim, usando a expressão obida para T i0 e para ΔI L1(max) se obem: D F s Cosiderando que a ondulação na ensão de saída seja muio pequena, como normalmene ocorre nos conversores cccc, enão podese afirmar que: (med ) (ef ) ( pk ) 31 Ganho Esáico do Conversor BuckBoos em Condução Desconínua O ganho esáico de um conversor é a relação enre sua ensão de saída e enrada, em valores médios Assim, para o conversor cccc BuckBoos em condução desconínua se em: D 1 F s É imporane desacar que o ganho esáico depende da carga (I o ) e do induor de enrada ( ) Em ouras palavras, sempre que a carga do conversor for alerada, emse um comporameno disino em ermos de ganho esáico 313 Correnes no Circuio A correne na carga será deerminada por: I o I o(med ) I o(ef ) I o( pk ) O valor médio da correne na chave será idênico a correne de enrada, viso que a mesma esá em série com a fone de alimenação Dese modo: I S1 I S1(med ) I i

18 Capíulo 14 Conversores cccc: Conversor BuckBoos 18 por: Por sua vez, a correne de enrada em função da correne de saída pode ser deerminada P i P o I i I o I i I o ( 1 D ) D V o I i I i I o 1 D ( ) D D 1 D ( ) I o A correne média no diodo (D 1 ) será igual a correne na carga I D1 I D1(med ) I o Assim, a correne no induor pode ser obida como a diferença enre a diferença enre as correnes na chave e no diodo, como segue ( ) i S1 ( ) i D1 ( ) i L1 I L1 I S1 I D1 I L1 I i I o I o D ( 1 D) I I 1 o o 1 D A correne máxima no induor foi deerminada aneriormene, sendo: I L1(max) D De odo modo, é ineressane fazer: ΔI L1 I L1(max) D F s D Assim, o induor pode ser deerminado por:

19 Capíulo 14 Conversores cccc: Conversor BuckBoos 19 ΔI L1(max) F s D A correne eficaz no induor será: I L1(ef ) I L1(max) T io 3 Considerando que oda ondulação de correne do diodo ( ΔI D1 ) circula pelo capacior, sua correne eficaz será dada por: I Co(ef ) I I I T i0 D T s D1(ef ) o L1(max) 3 I o Por sua vez, a correne máxima (de pico) no capacior será: I Co(max) I L1(max) I o 314 Rendimeno do Conversor O circuio é ideal, resulando sem perdas Podese demonsrar que: P o I o P i I i η P o P i I o I i 1 I o I i I i I o 315 Esforços de Correne e Tensão nos Semiconduores A ensão máxima sobre a chave S 1 é igual ao pico da ensão de enrada somada ao pico da ensão de saída: V S1 ( pk ) ( pk ) V 1 Já as correnes na chave serão: I S1 ( pk ) I L1(max)

20 Capíulo 14 Conversores cccc: Conversor BuckBoos 0 I S1 (med ) D I L1(max) I S1 (ef ) I L1(max) D 3 da ensão de saída: A ensão máxima sobre o diodo D 1 é igual ao pico da ensão de enrada somada ao pico V D1 ( pk ) ( pk ) V 1 Por sua vez, as correnes no diodo serão: I D1 ( pk ) I L1(max) I D1 (med ) I L1(max) D I L1 I D1 (ef ) I L1(max) T i0 D Ondulação na Tensão de Saída A ondulação de ensão no capacior dependerá da ondulação de correne máxima no diodo, que por sua vez depende da carga do conversor e da ondulação de correne no induor de enrada Assim, ornase complexo deerminar a ondulação de ensão no capacior Sugerese que seja uilizado o recurso de simulação para se ober a mesma De odo modo, podese fazer uma aproximação que consise em deerminar ΔV Co D I o ΔV Co D I o F s Porano, o capacior pode ser deerminado por: D I o ΔV Co F s 3 Simulação dos Conversores em Esudo O conversor cccc BuckBoos será simulado uilizando os sofwares Psim e Mulisim

21 Capíulo 14 Conversores cccc: Conversor BuckBoos 1 Inicialmene será realizada uma simulação considerando componenes ideais, para fins de verificação das expressões eóricas apresenadas A seguir será realizada uma simulação com componenes reais, visando a verificação das diferenças apresenadas em relação à simulação ideal 31 Simulação do Circuio com Componenes Ideais O circuio simulado no Psim esá mosrado na Figura 19, com as mesmas caracerísicas do problema apresenado no início dese capíulo Noe que os componenes são ideais, ou seja, genéricos, não se uilizando algum modelo específico de chave A fone é para 1 V (médios) A carga possui uma resisência de 0 Ω O empo de simulação pode ser de 5 ms e passo de cálculo de 0,0001 ms (0,1 µs) Noe que a frequência de comuação é de 0 khz e a razão cíclica é de 60% O elemeno ON1 é uilizado pelo Psim para comandar inerrupores, equivalene a um driver de acionameno do inerrupor O induor de filro é de 500 μh e o capacior é de μf As formas de onda das principais variáveis do circuio esão mosradas nas Figura 0 e na Figura 1 Na Figura 0 emse as formas de onda durane o ransiório de parida do conversor Já na Figura 1 mosramse as formas de onda para o circuio operando em regime permanene Mosramse as ensões de enrada, saída, enre os ponos a e b e de comando (PWM) do inerrupor, além da correne no induor e da saída Os valores calculados e simulados são mosrados na Tabela 1, onde noase que os mesmos condizem enre si Noe que a ensão de saída em polaridade inverida em relação à ensão de enrada do conversor Com relação a poência calculada na saída, podese agora aplicar a seguine expressão: P o I o Figura 19 Circuio simulado no Psim

22 Capíulo 14 Conversores cccc: Conversor BuckBoos Figura 0 Principais formas de onda do conversor cccc BuckBoos com componenes ideais Tabela 1 Resulados para conversor cccc BuckBoos com componenes ideais Variável Descrição Valor calculado Valor simulado (avg)) Tensão média na carga 18 V 18 V ΔV Co Ondulação de ensão na carga 1,3 V 1,0 V I o(avg) Correne média na carga 0,9 A 0,9 A P o Poência na saída 16, W 16,1 W P i Poência na enrada 16, W 16,07 W η Rendimeno 100% 100% I i(avg) Correne média na fone 1,35 A 1,34 A I Li(max) Correne máxima no induor,61 A,61 A I Li(avg) Correne média no induor,5 A,3 A I Li(ef) Correne eficaz no induor,6 A,4 A ΔI Li Ondulação de correne no induor 0,7 A 0,70 A I Co(max) Correne máxima no capacior 1,71 A 1,7 A I Co(ef) Correne eficaz no capacior 1,11 A 1,11 A I S1(max) Correne máxima na chave,61 A,61 A I S1(avg) Correne média na chave 1,35 A 1,34 A I S1(ef) Correne eficaz na chave 1,75 A 1,74 A I D1(max) Correne máxima no diodo,61 A,61 A I D1(avg) Correne média no diodo 0,9 A 0,90 A I D1(ef) Correne eficaz no diodo 1,4 A 1,4 A V S1(max)) Tensão máxima sobre a chave 30 V 30,7 V V D1(max)) Tensão máxima sobre o diodo 30 V 30,7 V

23 Capíulo 14 Conversores cccc: Conversor BuckBoos 3 Figura 1 Principais formas de onda do conversor cccc BuckBoos com componenes ideais 3 Simulação do Circuio com Componenes Reais O circuio simulado no Mulisim esá mosrado na Figura Noe que os componenes são reais, ou seja, o inerrupor possui um modelo específico para o circuio, que é o MTD6N15T4G A fone é para 1 V (médios) A carga possui uma resisência de 0 Ω O empo de simulação pode ser de 5 ms e passo de cálculo de 0,0001 ms (0,1 µs) Noe que a frequência de comuação é de 0 khz e a razão cíclica é de 60% O induor de filro é de 500 μh e o capacior é de μf As formas de onda da ensão na enrada, ensão na saída e correne de carga são mosradas na Figura 3 Pelo fao de se usar um ransisor do ipo MOSFET com baixa resisência enre dreno e fone, a queda de ensão nese componene é pequena, resulando em um funcionameno mais próximo do ideal Lembre que na simulação do conversor Buck, em capíulo anerior, uilizouse um ransisor bipolar de junção, provocando uma queda de ensão grande enre seu coleor e emissor, afeando subsancialmene o funcionameno do conversor As formas de onda das principais correnes no circuio são mosradas na Figura 4 Figura Circuio simulado no Mulisim

24 Capíulo 14 Conversores cccc: Conversor BuckBoos 4 Tabela Resulados para conversor cccc BuckBoos com componenes reais Variável Descrição Valor calculado Valor simulado (avg)) Tensão média na carga 18 V 17,11 V ΔV Co Ondulação de ensão na carga 1,3 V 1,14 V I o(avg) Correne média na carga 0,9 A 0,88 A P o Poência na saída 16, W 14,67 W P i Poência na enrada 16, W 16,06 W η Rendimeno 100% 91,3% I i(avg) Correne média na fone 1,35 A 1,34 A I Li(max) Correne máxima no induor,61 A,48 A I Li(avg) Correne média no induor,5 A,15 A I Li(ef) Correne eficaz no induor,6 A,15 A ΔI Li Ondulação de correne no induor 0,7 A 0,69 A I Co(max) Correne máxima no capacior 1,71 A 1,86 A I Co(ef) Correne eficaz no capacior 1,11 A 1,05 A I S1(max) Correne máxima na chave,61 A,49 A I S1(avg) Correne média na chave 1,35 A 1,34 A I S1(ef) Correne eficaz na chave 1,75 A 1,7 A I D1(max) Correne máxima no diodo,61 A,69 A I D1(avg) Correne média no diodo 0,9 A 0,81 A I D1(ef) Correne eficaz no diodo 1,4 A 1,34 A V S1(max)) Tensão máxima sobre a chave 30 V 9,89 V V D1(max)) Tensão máxima sobre o diodo 30 V 8,77 V Figura 3 Formas de onda da ensão de enrada, de saída e nos enre os ponos a e b A poência dissipada nos componenes (ransisor e diodo) é da ordem de 1,39 W, resulando em um rendimeno de aproximadamene 91,3% para o conversor Vale ressalar que o circuio simulado em apenas fins didáicos, não devendo ser implemenado em laboraório nas condições apresenadas aqui Além disso, é imporane noar nas simulações com componenes ideais e/ou reais, que a

25 Capíulo 14 Conversores cccc: Conversor BuckBoos 5 ensão máxima sobre a chave e o diodo é um pouco superior a ensão de saída nominal Isso ocorre em função da ondulação de ensão na carga, fazendo com que a ensão máxima na carga seja ambém um pouco superior a escolhida Figura 4 Formas de onda das principais correnes do circuio 4 Exercícios Exercícios Resolvidos ER 01) Considerando o circuio da Figura 5 e que a fone de alimenação seja de 9 V, a chave é ideal e esá operando com razão cíclica de 60%, a carga em resisência de 5 Ω, o conversor esá operando em condução conínua, deermine: A ensão média na carga As correnes médias em odos os elemenos do circuio A poência média na carga S 1 a D 1 b Figura 5 Circuio para exercício resolvido 01 i o

26 Capíulo 14 Conversores cccc: Conversor BuckBoos 6 A ensão média na carga será: D 1 D 9 0,6 1 0,6 13,5V As correnes médias nos elemenos do circuio serão: I o 13,5 5,7 A I Co 0 A D I i I o 1 D,7 0,6 1 0,6 4,05 A I L1 I i I o 4,05,7 6,75 A I S1 I i 4,05 A I D1 I o,7 A A poência média na carga é: P o I o 13,5,7 36,45 W ER 0) Considere que no circuio da Figura 6 a ensão de enrada seja de 1 V, a ensão de saída deve ser de 10 V com correne de 1 A O induor em uma induância de 500 μh e o capacior em capaciância de 10 μf A frequência de operação do circuio é de 50 khz Os semiconduores são ideais Deermine: A razão cíclica de operação do conversor As correnes de pico, média e eficaz nos componenes do circuio A poência média na carga As ensões máximas nos semiconduores As ondulações de correne e ensão S 1 a D 1 b Figura 6 Circuio para exercício resolvido 0 i o A razão cíclica de operação será:

27 Capíulo 14 Conversores cccc: Conversor BuckBoos 7 D ,91 A correne na carga já esá deerminada e vale 1 A Dese modo, as correnes médias nos elemenos do circuio serão: D I i I o 1 D 1 0,91 1 0,91 10,11A I L1 I i I o 10,111 11,11A I S1 I i 10,11A I D1 I o 1,0 A Para deerminar as correnes máximas e eficazes, devese deerminar inicialmene a ondulação de correne no induor, que será: ΔI L1 1 D 0,91 0,437 A F s 500µ 50k Assim, a correne máxima nos elemenos do circuio será: I L1(max) I S1 (max) I D 1 (max) I 1 ΔI L1 11,11 0,437 11,33 A As correnes eficazes nos elemenos do conversor serão: I L1(ef ) ΔI L1 3 ( I L1 ) 0,437 3 ( 11,11) 11,11A I Co(ef ) ( ) 1 ( 1 D) 1 I L1 ΔI L1 I 3 o ( ) 1 ( 1 0,91) 1 11,11 0, ,18 A 3 I S1 (ef ) 1 I D1 (ef ) 1 ( ) 1 0,91 D 3 1 I ΔI L1 L1 ( ) ( ) 10,6 A ,11 0,437 ( ) 3 ( 1 D) 1 I L1 ΔI L1 1 ( 3 1 0,91) 1 11,11 0,437 3,33 A A poência média na carga é: P o I o W

28 Capíulo 14 Conversores cccc: Conversor BuckBoos 8 As ensões máximas sobre os semiconduores serão: V V V V S V (max) D 1 (max) i o A ondulação de ensão na carga será: ΔV Co D I o F s 0,9 1 10µ 50k 0,83V Exercícios Proposos EP 01) Considerando o circuio da Figura 5 e que a fone de alimenação seja de 9 V, a chave é ideal e será comandada com uma razão cíclica de 75% e a carga em resisência de 5 Ω, o diodo ambém é ideal Deermine: A ensão média na carga As correnes médias nos elemenos do circuio A poência média na carga A ensão máxima sobre os semiconduores O rendimeno do circuio EP 0) Considerando o circuio da Figura 7 operando com um ransisor N, razão cíclica de 40%, frequência de chaveameno de 0 khz, a ensão de enrada é 1 V, a carga em resisência de 50 Ω, o diodo será o MUR105 O induor em induância de 1 mh e o capacior em capaciância de 10 μf Considere operação em condução conínua Deermine: A ensão média na carga As correnes de pico, média e eficaz nos elemenos do circuio A poência média na carga A ensão máxima sobre os semiconduores A ondulação de correne e ensão O rendimeno do circuio S 1 a D 1 b Figura 7 Circuio para exercício proposo 0 i o EP 03) Desenhe as principais formas de onda para o exemplo resolvido 01 (ER 01)

29 Capíulo 14 Conversores cccc: Conversor BuckBoos 9 EP 04) Desenhe as principais formas de onda para o exemplo resolvido 0 (ER 0) EP 05) Simule o circuio do exemplo resolvido 01 (ER 01) no sofware Psim e compare os resulados obidos no simulador com os calculados EP 06) Simule o circuio do exemplo resolvido 0 (ER 0) no sofware Mulisim e compare os resulados obidos no simulador com os calculados EP 07) Simule o circuio do exercício proposo 0 (EP 0) no sofware Mulisim e compare os resulados obidos no simulador com os calculados EP 08) Considere que no circuio da Figura 8 a ensão de enrada seja de 4 V, a ensão de saída deve ser de 100 V com correne de 500 ma A ondulação de correne desejada é de 10% e a ondulação de ensão deve ser de 1% A frequência de operação do circuio é de 50 khz Os semiconduores são ideais Deermine, considerando condução conínua: A razão cíclica de operação do conversor Os valores do induor e do capacior de filro As correnes de pico, média e eficaz nos componenes do circuio A poência média na carga As ensões máximas nos semiconduores As ondulações de correne e ensão S 1 a D 1 b i o Figura 8 Circuio para exercício proposo 08 EP 09) Repia o exercício proposo 08 considerando condução desconínua, ou seja, deermine os elemenos do filro de saída para que isso aconeça EP 10) Considerando o circuio da Figura 5 e que a fone de alimenação seja de 1 V, a chave é ideal e esá operando com razão cíclica de 4%, a carga em resisência de 5 Ω, o conversor esá operando em condução desconínua, deermine: A ensão média na carga As correnes médias em odos os elemenos do circuio A poência média na carga EP 11) Refaça o exercício resolvido 0 considerando que o conversor eseja operando sem carga

30 Capíulo 14 Conversores cccc: Conversor BuckBoos 30 EP 1) Refaça o exercício resolvido 01 considerando que o conversor eseja operando sem carga EP 13) Refaça o exercício proposo 01 considerando que o conversor eseja operando sem carga EP 14) Refaça o exercício proposo 0 considerando que o conversor eseja operando sem carga EP 15) Refaça o exercício proposo 10 considerando que o conversor eseja operando sem carga 5 Laboraório 51 Inrodução Esa aividade de laboraório em por objeivo exerciar o coneúdo esudado nesa aula (capíulo), especificamene sobre o esudo de conversores cccc do ipo BuckBoos Em sínese, objeivase: Implemenar moduladores de largura de pulso (PWM) no Arduino Monar um conversor cccc BuckBoos Enender os princípios básicos de conversores cccc Realizar medições no circuio Observar as formas de onda sobre os elemenos do circuio 5 Modulação Por Largura de Pulsos no Arduino Inicialmene, grave no Arduino um programa que gere rês valores disinos de PWM conforme a Tabela 3 Observe com o osciloscópio se os sinais aparecem correamene nos erminais de saída PWM do Arduino Tabela 3 Lógica para geração da razão cíclica Razão cíclica 0 30% 50% 70% PWM Medido 53 Conversor CCCC BuckBoos Mone na mariz de conaos o circuio mosrado na Figura 9 a seguir A ensão de enrada (n ) será de 7 V O diodo será o 1N4936 e o induor será de 5 mh Já o capacior de saída será de 680 μf

31 Capíulo 14 Conversores cccc: Conversor BuckBoos 31 Conece um resisor de carga de 70 Ω O PWM do Arduino esá configurado para operar em 500 Hz Inicialmene verifique o correo funcionameno do circuio, observando a forma de onda na carga ( ) com uma razão cíclica de 30%! ATENÇÃO: O conversor BuckBoos não pode operar com razão cíclica de 100% Se isso ocorrer, os componenes do circuio podem ser danificados Assim, fique aeno à ensão de saída, para que esa não assuma valores proibiivos 3 PROFET 7 V PWM in 4 Comando e Proeção 1 GND 5 D 1 Figura 9 Circuio do conversor cccc BuckBoos A seguir alere a razão cíclica no Arduino conforme soliciado na Tabela 4, medindo a ensão de saída e anoando os valores, para poseriormene comparar com os cálculos realizados Tabela 4 Tensão média de saída no conversor cccc BuckBoos Razão cíclica 0 30% 50% 70% Tensão de saída Calculado Medido Erro A ensão de saída do conversor BuckBoos é calculada por:

32 Capíulo 14 Conversores cccc: Conversor BuckBoos 3 D 1 D condução conínua D F s condução desconínua Em odas as medições realizadas, calcule o erro (desvio percenual) enre o valor calculado (eórico) e o valor medido (experimenal), uilizando a expressão: ε Valor eórico Valor experimenal Valor eórico 100% 54 Análise dos Resulados 1) Esboce as formas de onda observadas no osciloscópio na Figura 30 ) Compare os valores medidos com os valores calculados no ensaio realizado e explique a razão das discrepâncias (erros de grande ampliude), caso enham ocorrido vi ( ) v ( ) o vi ( ) v ( ) o d( ) d( ) 0 3 T s 0 3 T s D 30% D 50% Figura 30 Principais formas de onda do conversor cccc BuckBoos 6 Referências [1] BARBI, I Elerônica de poência Florianópolis: Edição do Auor, 005 [] AHMED, A Elerônica de poência São Paulo: Prenice Hall, 000 [3] MELLO, J L A Projeos de fones chaveadas São Paulo: Érica, 1987

33 Capíulo 11 Conversores cccc: Princípio de Funcionameno 33 [4] MOHAN, N Power Elecronic Converers, Applicaion and Design New York: IEWilwy, 003 [5] PRESSMAN, A I Swiching Power Supply Design New York: McGraw Hill, 1998 [6] BARBI, Ivo Projeo de Fones Chaveadas ª Edição Revisada, Florianópolis, 006 [7] ERICKSON, Rober W Fundamenals of Power Elecronics New York, EUA Chapman & Hall, 1997 [8] POMILIO, J A Noas de aula de Graduação São Paulo, SP UNICAMP, 013

Capítulo. Meta deste capítulo Estudar o princípio de funcionamento do conversor Boost.

Capítulo. Meta deste capítulo Estudar o princípio de funcionamento do conversor Boost. 13 Conversores Capíulo CCCC: Conversor Boos Mea dese capíulo Esudar o princípio de funcionameno do conversor Boos objeivos Enender o funcionameno dos conversores cccc do ipo Boos Analisar conversores cccc

Leia mais

Capítulo. Meta deste capítulo Estudar o princípio de funcionamento do conversor Buck.

Capítulo. Meta deste capítulo Estudar o princípio de funcionamento do conversor Buck. 12 Conversores Capíulo CCCC: Conversor Buck Mea dese capíulo Esudar o princípio de funcionameno do conversor Buck objeivos Enender o funcionameno dos conversores cccc do ipo Buck; Analisar conversores

Leia mais

11 Conversores. Capítulo. Meta deste capítulo Estudar o princípio de funcionamento dos conversores cc-cc.

11 Conversores. Capítulo. Meta deste capítulo Estudar o princípio de funcionamento dos conversores cc-cc. 11 Conversores Capíulo CCCC Mea dese capíulo Esudar o princípio de funcionameno dos conversores cccc objeivos Enender o funcionameno dos conversores cccc; Enender os conceios básicos envolvidos com conversores

Leia mais

Tópicos Avançados em Eletrônica II

Tópicos Avançados em Eletrônica II Deparameno de ngenharia lérica Aula 1.1 onversor - Prof. João Américo Vilela Bibliografia BARB, vo. & MARNS Denizar ruz. onversores - Básicos Não-solados. 1ª edição, UFS, 21. MOHAN Ned; UNDAND ore M.;

Leia mais

Capítulo 2: Proposta de um Novo Retificador Trifásico

Capítulo 2: Proposta de um Novo Retificador Trifásico 30 Capíulo 2: Proposa de um Novo Reificador Trifásico O mecanismo do descobrimeno não é lógico e inelecual. É uma iluminação suberrânea, quase um êxase. Em seguida, é cero, a ineligência analisa e a experiência

Leia mais

AULA PRÁTICA-TEÓRICA 01 ANÁLISE DE CIRCUITOS COM DIODOS

AULA PRÁTICA-TEÓRICA 01 ANÁLISE DE CIRCUITOS COM DIODOS PráicaTeórica 01 Análise de circuios com diodos INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETRÔNICA CURSO TÉCNICO DE ELETRÔNICA Elerônica I AULA PRÁTICATEÓRICA

Leia mais

AULA PRÁTICA-TEÓRICA EXTRA SIMULAÇÃO DE CIRCUITOS COM MULTISIM

AULA PRÁTICA-TEÓRICA EXTRA SIMULAÇÃO DE CIRCUITOS COM MULTISIM INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETRÔNICA CURSO TÉCNICO DE ELETRÔNICA Elerônica I AULA PRÁTICATEÓRICA EXTRA SIMULAÇÃO DE CIRCUITOS COM MULTISIM

Leia mais

CONVERSOR BUCK-BOOST (Unidade 2)

CONVERSOR BUCK-BOOST (Unidade 2) MINISÉRIO DA EDUCAÇÃO SECREARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E ECNOLÓGICA INSIUO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E ECNOLOGIA DE SANA CAARINA ÉCNICO EM MECARÔNICA DISCIPLINA: ELERÔNICA INDUSRIAL CONVERSOR BUCK-BOOS

Leia mais

Circuitos Elétricos I EEL420

Circuitos Elétricos I EEL420 Universidade Federal do Rio de Janeiro Circuios Eléricos I EEL420 Coneúdo 1 - Circuios de primeira ordem...1 1.1 - Equação diferencial ordinária de primeira ordem...1 1.1.1 - Caso linear, homogênea, com

Leia mais

Fontes primárias de Corrente Alternada (CA)

Fontes primárias de Corrente Alternada (CA) Sisemas de alimenação Fones primárias de Correne Alernada (CA) Fones primárias uropéia Amer./Jap. Universal Aviação Frequência 50Hz 60, 50Hz 5060Hz 400Hz Tensão 220, 230V (175265V) 110, 100V (85135V) 110230V

Leia mais

UNIDADE 2. t=0. Fig. 2.1-Circuito Com Indutor Pré-Carregado

UNIDADE 2. t=0. Fig. 2.1-Circuito Com Indutor Pré-Carregado UNIDAD 2 CIRCUITOS BÁSICOS COM INTRRUPTORS 2.1 CIRCUITOS D PRIMIRA ORDM 2.1.1 Circuio com Induor PréCarregado em Série com Diodo Seja o circuio represenado na Fig. 2.1. D i =0 Fig. 2.1Circuio Com Induor

Leia mais

Universidade Federal do Rio de Janeiro

Universidade Federal do Rio de Janeiro Universidade Federal do Rio de Janeiro Circuios Eléricos I EEL42 Coneúdo 8 - Inrodução aos Circuios Lineares e Invarianes...1 8.1 - Algumas definições e propriedades gerais...1 8.2 - Relação enre exciação

Leia mais

Introdução aos multivibradores e circuito integrado 555

Introdução aos multivibradores e circuito integrado 555 2 Capíulo Inrodução aos mulivibradores e circuio inegrado 555 Mea dese capíulo Enender o princípio de funcionameno dos diversos ipos de mulivibradores e esudo do circuio inegrado 555. objeivos Enender

Leia mais

Eletrônica de Potência II Capítulo 5. Prof. Luís M. Nodari

Eletrônica de Potência II Capítulo 5. Prof. Luís M. Nodari Elerônica de Poência II Capíulo 5 Prof. Luís M. Nodari luisnodari@gmail.com 1 Aulas aneriores Inversores monofásicos Meia-pone (half-bridge) Pone-complea (full-bridge) Push-pull Geração de empo moro Projeo

Leia mais

MECÂNICA DE PRECISÃO - ELETRÔNICA I - Prof. NELSON M. KANASHIRO FILTRO CAPACITIVO

MECÂNICA DE PRECISÃO - ELETRÔNICA I - Prof. NELSON M. KANASHIRO FILTRO CAPACITIVO . INTRODUÇÃO Na saída dos circuios reificadores, viso na aula anerior, emos ensão pulsane que não adequada para o funcionameno da maioria dos aparelhos elerônicos. Esa ensão deve ser conínua, semelhane

Leia mais

Amplificadores de potência de RF

Amplificadores de potência de RF Amplificadores de poência de RF Objeivo: Amplificar sinais de RF em níveis suficienes para a sua ransmissão (geralmene aravés de uma anena) com bom rendimeno energéico. R g P e RF P CC Amplificador de

Leia mais

PSI LABORATÓRIO DE CIRCUITOS ELÉTRICOS

PSI LABORATÓRIO DE CIRCUITOS ELÉTRICOS UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA POLIÉCNICA Deparameno de Engenharia de Sisemas Elerônicos PSI EPUSP PSI 3031 - LABORAÓRIO DE CIRCUIOS ELÉRICOS INRODUÇÃO EÓRICA - EXPERIÊNCIA 3 Comporameno de um componene

Leia mais

Retificadores Monofásicos de Onda Completa com Carga Resistiva-Indutiva

Retificadores Monofásicos de Onda Completa com Carga Resistiva-Indutiva 8 Capítulo Retificadores Monofásicos de Onda Completa com Carga ResistivaIndutiva Meta deste capítulo Estudar os conversores cacc monofásicos de onda completa operando com carga resistivaindutiva objetivos

Leia mais

Capítulo. Meta deste capítulo Estudar o princípio de funcionamento dos conversores cc-cc isolados.

Capítulo. Meta deste capítulo Estudar o princípio de funcionamento dos conversores cc-cc isolados. 16 Conversores Capítulo CCCC Isolados Meta deste capítulo Estudar o princípio de funcionamento dos conversores cccc isolados objetivos Entender o funcionamento dos conversores cccc isolados; Analisar conversores

Leia mais

INTRODUÇÃO TEÓRICA - EXPERIÊNCIA 3. Comportamento de Componentes Passivos

INTRODUÇÃO TEÓRICA - EXPERIÊNCIA 3. Comportamento de Componentes Passivos UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA POLIÉCNICA Deparameno de Engenharia de Sisemas Elerônicos PSI - EPUSP PSI 3031/3212 - LABORAÓRIO DE CIRCUIOS ELÉRICOS INRODUÇÃO EÓRICA - EXPERIÊNCIA 3 Comporameno de Componenes

Leia mais

Retificadores Monofásicos de Onda Completa com Carga Resistiva

Retificadores Monofásicos de Onda Completa com Carga Resistiva 7 Retificadores Monofásicos de Onda Completa com Carga Resistiva Meta deste capítulo Capítulo Estudar os conversores cacc monofásicos de onda completa operando com carga resistiva objetivos Entender o

Leia mais

Cap. 5 - Tiristores 1

Cap. 5 - Tiristores 1 Cap. 5 - Tirisores 1 Tirisor é a designação genérica para disposiivos que êm a caracerísica esacionária ensão- -correne com duas zonas no 1º quadrane. Numa primeira zona (zona 1) as correnes são baixas,

Leia mais

Capítulo 11. Corrente alternada

Capítulo 11. Corrente alternada Capíulo 11 Correne alernada elerônica 1 CAPÍULO 11 1 Figura 11. Sinais siméricos e sinais assiméricos. -1 (ms) 1 15 3 - (ms) Em princípio, pode-se descrever um sinal (ensão ou correne) alernado como aquele

Leia mais

CIRCUITO RC SÉRIE. max

CIRCUITO RC SÉRIE. max ELETRICIDADE 1 CAPÍTULO 8 CIRCUITO RC SÉRIE Ese capíulo em por finalidade inroduzir o esudo de circuios que apresenem correnes eléricas variáveis no empo. Para ano, esudaremos o caso de circuios os quais

Leia mais

ELETRÔNICA DE POTÊNCIA II

ELETRÔNICA DE POTÊNCIA II EETRÔNIA DE POTÊNIA II AUA 2 ONEROR BUK (sep-down) Prof. Marcio Kimpara UFM - Universidade Federal de Mao Grosso do ul FAENG Faculdade de Engenharias, Arquieura e Urbanismo e Geografia Aula Anerior...

Leia mais

+ v D AULA LAB 03 CIRCUITOS RETIFICADORES COM FILTRO CAPACITIVO 1 INTRODUÇÃO 2 CIRCUITO RETIFICADOR DE MEIA ONDA

+ v D AULA LAB 03 CIRCUITOS RETIFICADORES COM FILTRO CAPACITIVO 1 INTRODUÇÃO 2 CIRCUITO RETIFICADOR DE MEIA ONDA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETRÔNICA CURSO TÉCNICO DE ELETRÔNICA Elerônica I AULA LAB 3 CIRCUITOS RETIFICADORES COM FILTRO CAPACITIVO

Leia mais

INF Técnicas Digitais para Computação. Conceitos Básicos de Circuitos Elétricos. Aula 3

INF Técnicas Digitais para Computação. Conceitos Básicos de Circuitos Elétricos. Aula 3 INF01 118 Técnicas Digiais para Compuação Conceios Básicos de Circuios Eléricos Aula 3 1. Fones de Tensão e Correne Fones são elemenos aivos, capazes de fornecer energia ao circuio, na forma de ensão e

Leia mais

Centro Federal de Educação Tecnológica de Santa Catarina Departamento de Eletrônica Curso Superior de Sistemas Digitais Retificadores

Centro Federal de Educação Tecnológica de Santa Catarina Departamento de Eletrônica Curso Superior de Sistemas Digitais Retificadores Cenro Federal de Educação Tecnológica de Sana Caarina Deparameno de Elerônica Curso Superior de Sisemas Digiais Reificadores Filros Capaciios Prof. Clóis Anônio Pery. Florianópolis, junho de 2007. Bibliografia

Leia mais

5. LABORATÓRIO 5 - INDUTORES

5. LABORATÓRIO 5 - INDUTORES 5-1 5. LABORATÓRIO 5 - INDUTORES 5.1 OBJETIVOS Após complear essas aividades de laboraório, você deverá ser capaz de (a) (b) (c) (d) (e) (f) (g) Deerminar a reaância de um induor a parir de medidas. Deerminar

Leia mais

METODOLOGIA DE SÍNTESE DE TOPOLOGIAS ZVT SIMPLIFICADAS APLICADAS A PÓLOS PWM BIDIRECIONAIS

METODOLOGIA DE SÍNTESE DE TOPOLOGIAS ZVT SIMPLIFICADAS APLICADAS A PÓLOS PWM BIDIRECIONAIS UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE TECNOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA METODOLOGIA DE SÍNTESE DE TOPOLOGIAS ZVT SIMPLIFICADAS APLICADAS A PÓLOS PWM BIDIRECIONAIS DISSERTAÇÃO

Leia mais

O cliente é a razão do nosso trabalho, a fim de inseri-lo em um novo contexto social de competitividade e empregabilidade.

O cliente é a razão do nosso trabalho, a fim de inseri-lo em um novo contexto social de competitividade e empregabilidade. Sumário nrodução 5 O circuio série em correne alernada 6 A correne em circuios série 6 Gráficos senoidais do circuio série 7 Gráficos fasoriais do circuio série 10 mpedância do circuio série 1 A correne

Leia mais

di L Ri v V dt + + = (1) dv dt

di L Ri v V dt + + = (1) dv dt Experiência Circuio RLC érie Regime DC Aluno: Daa: / /. Objeivos de Aprendizagem dese Experimeno A experiência raa de circuios ransiórios de segunda ordem. O objeivo dese experimeno é: Analisar as diferenes

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia de Porto Alegre Departamento de Engenharia Elétrica ANÁLISE DE CIRCUITOS II - ENG04031

Universidade Federal do Rio Grande do Sul Escola de Engenharia de Porto Alegre Departamento de Engenharia Elétrica ANÁLISE DE CIRCUITOS II - ENG04031 Universidade Federal do io Grande do Sul Escola de Engenharia de Poro Alegre Deparameno de Engenharia Elérica ANÁLISE DE CICUITOS II - ENG43 Aula 5 - Condições Iniciais e Finais de Carga e Descarga em

Leia mais

4 CER Compensador Estático de Potência Reativa

4 CER Compensador Estático de Potência Reativa 68 4 ompensador Esáico de Poência Reaiva 4.1 Inrodução ompensadores esáicos de poência reaiva (s ou Saic var ompensaors (Ss são equipamenos de conrole de ensão cuja freqüência de uso em aumenado no sisema

Leia mais

ANÁLISE E PROJETO DE UM CONVERSOR BOOST DE TRÊS NÍVEIS INTERCALADO

ANÁLISE E PROJETO DE UM CONVERSOR BOOST DE TRÊS NÍVEIS INTERCALADO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA JEAN CARLOS DA SILVA ANÁLISE E PROJETO DE UM CONVERSOR BOOST DE TRÊS NÍVEIS INTERCALADO DISSERTAÇÃO PATO BRANCO

Leia mais

Retificadores com Filtro Capacitivo

Retificadores com Filtro Capacitivo Insiuo Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Sana Caarina Deparameno Acadêmico de Elerônica Elerônica I Reificadores com Filro Capaciio Florianópolis, maio de 2013. Prof. Clóis Anônio Pery. Bibliografia

Leia mais

Problema Inversor CMOS

Problema Inversor CMOS Problema nersor CMS NMS: V = ol K = 30 μa/v PMS: V = ol K = 30 μa/v A figura represena um inersor CMS em que os dois ransísores apresenam caracerísicas siméricas A ensão de alimenação ale V =5 ol ) Sabendo

Leia mais

CONVERSOR BOOST DE ALTO GANHO BASEADO NA VERSÃO BIDIRECIONAL DA CÉLULA DE COMUTAÇÃO DE TRÊS ESTADOS

CONVERSOR BOOST DE ALTO GANHO BASEADO NA VERSÃO BIDIRECIONAL DA CÉLULA DE COMUTAÇÃO DE TRÊS ESTADOS Anais do XX Congresso Brasileiro de Auomáica Belo Horizone, MG, 20 a 24 de Seembro de 2014 CONVERSOR BOOST DE ALTO GANHO BASEADO NA VERSÃO BIDIRECIONAL DA CÉLULA DE COMUTAÇÃO DE TRÊS ESTADOS Diego Bruno

Leia mais

ELECTRÓNICA DE POTÊNCIA CONVERSORES CC-CC COM ISOLAMENTO GALVÂNICO

ELECTRÓNICA DE POTÊNCIA CONVERSORES CC-CC COM ISOLAMENTO GALVÂNICO ONERSORES ONERSORES OM ISOLAMENTO GALÂNIO FONTES DE DE ALIMENTAÇÃO OMUTADAS caracerísicas:.. saída saída regulada (regulação de de linha linha e regulação de de carga) carga).. isolameno galvânico 3. 3.

Leia mais

CONVERSORES CC-CC COM ISOLAMENTO GALVÂNICO

CONVERSORES CC-CC COM ISOLAMENTO GALVÂNICO ONERSORES ELETRÓNIOS DE POTÊNIA A ALTA FREQUÊNIA ONERSORES com isolameno galvânico ONERSORES OM ISOLAMENTO GALÂNIO FONTES DE DE ALIMENTAÇÃO OMUTADAS caracerísicas:.. saída saída regulada (regulação de

Leia mais

4. SINAL E CONDICIONAMENTO DE SINAL

4. SINAL E CONDICIONAMENTO DE SINAL 4. SINAL E CONDICIONAMENO DE SINAL Sumário 4. SINAL E CONDICIONAMENO DE SINAL 4. CARACERÍSICAS DOS SINAIS 4.. Período e frequência 4..2 alor médio, valor eficaz e valor máximo 4.2 FILRAGEM 4.2. Circuio

Leia mais

Aula 3 - Experiência 1 Circuitos CA e Caos 2013

Aula 3 - Experiência 1 Circuitos CA e Caos 2013 Prof. Anonio Domingues dos Sanos adsanos@if.usp.br amal: 6886 Mário Schemberg, sala 5 Prof. eandro Barbosa lbarbosa@if.usp.br amal: 757 Ala, sala 5 Aula 3 - Experiência ircuios A e aos 3 Prof. Henrique

Leia mais

I. INTRODUÇÃO TEÓRICA.

I. INTRODUÇÃO TEÓRICA. I. INRODUÇÃO EÓRICA. Inroduzido pela Signeics em 1971, foi criado originalmene para funcionar como emporizador de precisão (Monoesável). O circuio inegrado 555 é classificado como um circuio inegrado da

Leia mais

Noções de Espectro de Freqüência

Noções de Espectro de Freqüência MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO - Campus São José Curso de Telecomunicações Noções de Especro de Freqüência Marcos Moecke São José - SC, 6 SUMÁRIO 3. ESPECTROS DE FREQÜÊNCIAS 3. ANÁLISE DE SINAIS NO DOMÍNIO DA

Leia mais

Disciplina: Eletrônica de Potência (ENGC48) Tema 01: Introdução à Eletrônica de Potência

Disciplina: Eletrônica de Potência (ENGC48) Tema 01: Introdução à Eletrônica de Potência Universidade Federal da Bahia Escola Poliécnica Deparameno de Engenharia Elérica Disciplina: Elerônica de Poência (ENG48) Tema 0: Inrodução à Elerônica de Poência Prof.: Eduardo Simas eduardo.simas@ufba.br

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE ENERGIAS ALTERNATIVAS E RENOVÁVEIS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA ANDRÉ ELIAS LUCENA DA COSTA

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE ENERGIAS ALTERNATIVAS E RENOVÁVEIS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA ANDRÉ ELIAS LUCENA DA COSTA UNIERSIDADE FEDERA DA PARAÍBA CENTRO DE ENERGIAS ATERNATIAS E RENOÁEIS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA EÉTRICA ANDRÉ EIAS UCENA DA COSTA ANÁISE DE UM SISTEMA DE INJEÇÃO DE ENERGIA NA REDE EÉTRICA A PARTIR DE

Leia mais

3 LTC Load Tap Change

3 LTC Load Tap Change 54 3 LTC Load Tap Change 3. Inrodução Taps ou apes (ermo em poruguês) de ransformadores são recursos largamene uilizados na operação do sisema elérico, sejam eles de ransmissão, subransmissão e disribuição.

Leia mais

ELETRÔNICA DE POTÊNCIA I Aula 13 - Retificadores com regulador linear de tensão

ELETRÔNICA DE POTÊNCIA I Aula 13 - Retificadores com regulador linear de tensão UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA ELETRÔNICA DE POTÊNCIA I Aula 13 - Reificadores com regulador linear

Leia mais

CAPÍTULO 10 - CIRCUITO INTEGRADO 555

CAPÍTULO 10 - CIRCUITO INTEGRADO 555 1. INTRODUÇÃO CAPÍTULO 10 - CIRCUITO INTEGRADO 555 Inroduzido pela igneics em 1971, foi criado originalmene para funcionar como emporizador de precisão (Monoesável). O circuio inegrado 555 é classificado

Leia mais

Retificadores Monofásicos de Meia Onda com Carga Resistiva

Retificadores Monofásicos de Meia Onda com Carga Resistiva 5 Retificadores Monofásicos de Meia Onda com Carga Resistiva Meta deste capítulo Capítulo Introduzir ao estudo dos conversores ca-cc, iniciando com o retificador de meia onda com carga resistiva objetivos

Leia mais

Lista de Exercícios n o.1. 1) O diodo do circuito da Fig. 1(a) se comporta segundo a característica linearizada por partes da Fig 1(b). I D (ma) Fig.

Lista de Exercícios n o.1. 1) O diodo do circuito da Fig. 1(a) se comporta segundo a característica linearizada por partes da Fig 1(b). I D (ma) Fig. Universidade Federal da Bahia EE isposiivos Semiconduores ENG C41 Lisa de Exercícios n o.1 1) O diodo do circuio da Fig. 1 se compora segundo a caracerísica linearizada por pares da Fig 1. R R (ma) 2R

Leia mais

TRANSFORMADA DE FOURIER NOTAS DE AULA (CAP. 18 LIVRO DO NILSON)

TRANSFORMADA DE FOURIER NOTAS DE AULA (CAP. 18 LIVRO DO NILSON) TRANSFORMADA DE FOURIER NOTAS DE AULA (CAP. 8 LIVRO DO NILSON). CONSIDERAÇÕES INICIAIS SÉRIES DE FOURIER: descrevem funções periódicas no domínio da freqüência (ampliude e fase). TRANSFORMADA DE FOURIER:

Leia mais

PROVA DE ENGENHARIA GRUPO II

PROVA DE ENGENHARIA GRUPO II Quesão 34 PROVA DE ENGENHARIA GRPO II Resposa esperada a) (Alernaiva 1) Ober inicialmene o equivalene elérico do corpo umano e depois monar o circuio elérico equivalene do sisema. Assim, pela Figura, noa-se

Leia mais

Conversor de Alto Ganho de Tensão Dual Boost Quadrático

Conversor de Alto Ganho de Tensão Dual Boost Quadrático Conversor de Alo Ganho de Tensão Dual Boos Quadráico Wagner de Azevedo Ayres, Éder Bridi, Hamilom Conforin Sarori e José Renes Pinheiro Grupo de Elerônica de Poência e Conrole - GEPOC Cenro de Tecnologia

Leia mais

Capítulo. Meta deste capítulo Estudar o princípio de funcionamento dos conversores cc-cc integrados.

Capítulo. Meta deste capítulo Estudar o princípio de funcionamento dos conversores cc-cc integrados. 17 Conversores Capítulo CCCC Integrados Meta deste capítulo Estudar o princípio de funcionamento dos conversores cccc integrados. objetivos Entender o funcionamento dos conversores cccc integrados; Analisar

Leia mais

4 O Fenômeno da Estabilidade de Tensão [6]

4 O Fenômeno da Estabilidade de Tensão [6] 4 O Fenômeno da Esabilidade de Tensão [6] 4.1. Inrodução Esabilidade de ensão é a capacidade de um sisema elérico em maner ensões aceiáveis em odas as barras da rede sob condições normais e após ser submeido

Leia mais

Circuitos Elétricos- módulo F4

Circuitos Elétricos- módulo F4 Circuios léricos- módulo F4 M 014 Correne elécrica A correne elécrica consise num movimeno orienado de poradores de cara elécrica por acção de forças elécricas. Os poradores de cara podem ser elecrões

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONA E TECNOÓGICA INSTITUTO FEDERA DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOOGIA DE SANTA CATARINA CURSO TÉCNICO EM TEECOMUNICAÇÕES Disciplina: Elericidade e Insrumenação

Leia mais

METODOLOGIA DE PROJETO PARA CONVERSOR CC-CA ZVT PWM

METODOLOGIA DE PROJETO PARA CONVERSOR CC-CA ZVT PWM Anais do XX Congresso Brasileiro de Auomáica Belo Horizone, MG, 2 a 24 de Seembro de 214 MTODOLOGIA D PROJTO PARA CONVRSOR CC-CA ZVT PWM Tiago Dequigiovani, Carlos Marcelo de Oliveira Sein Universidade

Leia mais

Tópicos Especiais em Energia Elétrica (Projeto de Inversores e Conversores CC-CC)

Tópicos Especiais em Energia Elétrica (Projeto de Inversores e Conversores CC-CC) Deparameno de Engenharia Elérica Tópicos Especiais em Energia Elérica () ula 2.2 Projeo do Induor Prof. João mérico Vilela Projeo de Induores Definição do úcleo a Fig.1 pode ser observado o modelo de um

Leia mais

Análise e projeto de conversor CA/CA monofásico com ordenamento das comutações

Análise e projeto de conversor CA/CA monofásico com ordenamento das comutações 1 Análise e projeo de conversor CA/CA monofásico com ordenameno das comuações Vander Silvio da Silva Jr. 1, Humbero Pinheiro 2 1 Programa de Educação Tuorial (PET), 2 Grupo de Elerônica de Poência e Conrole

Leia mais

PEA LABORATÓRIO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS I CONDUTORES E DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO (CDP_EA)

PEA LABORATÓRIO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS I CONDUTORES E DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO (CDP_EA) PEA 40 - LAORAÓRO DE NSALAÇÕES ELÉRCAS CONDUORES E DSPOSVOS DE PROEÇÃO (CDP_EA) RELAÓRO - NOA... Grupo:...... Professor:...Daa:... Objeivo:..... MPORANE: Em odas as medições, o amperímero de alicae deverá

Leia mais

Experiência IV (aulas 06 e 07) Queda livre

Experiência IV (aulas 06 e 07) Queda livre Experiência IV (aulas 06 e 07) Queda livre 1. Objeivos. Inrodução 3. Procedimeno experimenal 4. Análise de dados 5. Quesões 6. Referências 1. Objeivos Nesa experiência, esudaremos o movimeno da queda de

Leia mais

Departamento de Física da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa Física Experimental (Engenharia Informática) (2008/2009) 2ª.

Departamento de Física da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa Física Experimental (Engenharia Informática) (2008/2009) 2ª. Deparameno de Física da Faculdade de iências da Universidade de Lisboa Física Experimenal (Engenharia Informáica) (8/9) ª. Época 1. a) onsidere um circuio divisor de correne semelhane ao usado no laboraório.

Leia mais

3 Estudo da Barra de Geração [1]

3 Estudo da Barra de Geração [1] 3 Esudo da Barra de eração [1] 31 Inrodução No apíulo 2, raou-se do máximo fluxo de poência aiva e reaiva que pode chear à barra de cara, limiando a máxima cara que pode ser alimenada, e do possível efeio

Leia mais

4 O modelo econométrico

4 O modelo econométrico 4 O modelo economérico O objeivo desse capíulo é o de apresenar um modelo economérico para as variáveis financeiras que servem de enrada para o modelo esocásico de fluxo de caixa que será apresenado no

Leia mais

CENTRO FEDERAL DE EDUCÃO TECNOLÓGICA DO PARANÁ DEPARTAMENTO DE ELETRÔNICA OSCILOSCÓPIO

CENTRO FEDERAL DE EDUCÃO TECNOLÓGICA DO PARANÁ DEPARTAMENTO DE ELETRÔNICA OSCILOSCÓPIO MEC MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CENTRO FEDERAL DE EDUCÃO TECNOLÓGICA DO PARANÁ DEPARTAMENTO DE ELETRÔNICA OSCILOSCÓPIO 1. INTRODUÇÃO Muios insrumenos de medição uilizados em Elerônica e Telecomunicações, ais

Leia mais

CAPÍTULO 7 - CIRCUITOS BIESTÁVEIS (FLIP-FLOP)

CAPÍTULO 7 - CIRCUITOS BIESTÁVEIS (FLIP-FLOP) CAPÍTULO 7 - CICUITO BIETÁVEI (FLIP-FLOP) O campo de elerônica digial é basicamene dividido em duas áreas que são: a) lógica combinacional b) lógica seqüencial Os circuios combinacionais, visos aé a aula

Leia mais

Ampliador com estágio de saída classe AB

Ampliador com estágio de saída classe AB Ampliador com eságio de saída classe AB - Inrodução Nese laboraório será esudado um ampliador com rês eságios empregando ransisores bipolares, com aplicação na faixa de áudio freqüência. O eságio de enrada

Leia mais

Revista Ilha Digital

Revista Ilha Digital evisa Ilha igial, ISSN 77-649, lume 6, páginas 7 79, 7. Arigo disponibilizado on-line evisa Ilha igial Endereço elerônico: hp://ilhadigial.florianopolis.ifsc.edu.br/ SISTEMA E POTÊNCIA CONFIGUÁVE PAA ENSAIO

Leia mais

ELETROTÉCNICA - 1/40. Retificador de meia onda. + v D + ELETRICIDADE - 1/40.

ELETROTÉCNICA - 1/40. Retificador de meia onda. + v D + ELETRICIDADE - 1/40. ELETROTÉCNICA - 1/40. Reificador de meia onda N p : N D D 1 i D f p R o o T 1 ELETRICIDADE - 1/40. ELETROTÉCNICA - 2/40. Reificador de meia onda D _ f N p p : T 1 N D D 1 i D R o o o o _ D _ Tenão média

Leia mais

EN2607 Transformadas em Sinais e Sistemas Lineares Lista de Exercícios Suplementares 1 2 quadrimestre 2011

EN2607 Transformadas em Sinais e Sistemas Lineares Lista de Exercícios Suplementares 1 2 quadrimestre 2011 EN67 Transformadas em Sinais e Sisemas Lineares Lisa de Exercícios Suplemenares quadrimesre Figura Convolução (LATHI, 998) (N) (HAYKIN; VEEN,, p 79) O pulso rapezoidal x( ) da figura a seguir é aplicado

Leia mais

Circuitos elétricos oscilantes. Circuito RC

Circuitos elétricos oscilantes. Circuito RC Circuios eléricos oscilanes i + - Circuio C Processo de carga do capacior aé V c =. Como C /V c a carga de euilíbrio é C. Como variam V c, i e durane a carga? Aplicando a Lei das Malhas no senido horário

Leia mais

CONVERSOR BOOST COM CÉLULA DE COMUTAÇÃO SUAVE ADEQUADO PARA APLICAÇÕES EM SISTEMAS UPS

CONVERSOR BOOST COM CÉLULA DE COMUTAÇÃO SUAVE ADEQUADO PARA APLICAÇÕES EM SISTEMAS UPS CONVERSOR BOOST COM CÉLULA DE COMUTAÇÃO SUAVE ADEQUADO PARA APLICAÇÕES EM SISTEMAS UPS Renao S. Maciel, Thiago A. Felipe e Luiz C. G. Freias. Universidade Federal de Uberlândia (UFU) Faculdade de Engenharia

Leia mais

Capítulo 2 Diodos semicondutores de potência

Capítulo 2 Diodos semicondutores de potência Capíulo 2 - nrodução Caracerísicas: Chave não conrolada direamene (chaveameno depende do circuio) Maior capacidade de ensão reversa e correne direa (quando comparados aos diodos de sinal) Menor velocidade

Leia mais

5.1 Objectivos. Caracterizar os métodos de detecção de valor eficaz.

5.1 Objectivos. Caracterizar os métodos de detecção de valor eficaz. 5. PRINCÍPIOS DE MEDIÇÃO DE CORRENE, ENSÃO, POÊNCIA E ENERGIA 5. Objecivos Caracerizar os méodos de deecção de valor eficaz. Caracerizar os méodos de medição de poência e energia em correne conínua, correne

Leia mais

FÍSICA II. Estudo de circuitos RC em corrente contínua

FÍSICA II. Estudo de circuitos RC em corrente contínua FÍSICA II GUIA DO 2º TRABALHO LABORATORIAL Esudo de circuios RC em correne conínua OBJECTIVOS Preende-se com ese rabalho que os alunos conacem com um circuio elécrico conendo resisências, condensadores

Leia mais

Frequência: [1MHz] Pot<50W η<95%

Frequência: [1MHz] Pot<50W η<95% ELECRÓNCA DE PÊNCA CNERRE RENANE CNERRE RENANE + - + - n: L il v L D L ideal C C i C R + - v Fone Quase Ressonane Z Zero olage wiching Circuio de poência Circuio de poência Circuio de de conrolo CC-CA

Leia mais

CONVERSOR CC-CC FB-ZVS-PWM-PS PARA GERAÇÃO DE PLASMA

CONVERSOR CC-CC FB-ZVS-PWM-PS PARA GERAÇÃO DE PLASMA CONVERSOR CC-CC FB-ZVS-PWM-PS PARA GERAÇÃO DE PLASMA Marcello Mezaroba, Dr. Eng.; Luis César Fonana, Dr.; Jonahan Dômini Sperb, Eng.; Rafael Luis Klein Universidade do Esado de Sana Caarina UDESC. Cenro

Leia mais

Frequência: [1MHz] Pot<50W η<95%

Frequência: [1MHz] Pot<50W η<95% EECRÓNCA DE PÊNCA CNERRE RENANE CNERRE RENANE + - + - n: i v D ideal C C i C R + - v () Fone Quase Ressonane Z Zero olage wiching Circuio de poência Circuio de poência Circuio de de conrolo CC-CA hf -CC

Leia mais

Conceitos Básicos Circuitos Resistivos

Conceitos Básicos Circuitos Resistivos Conceios Básicos Circuios esisivos Elecrónica 005006 Arnaldo Baisa Elecrónica_biomed_ef Circuio Elécrico com uma Baeria e uma esisência I V V V I Lei de Ohm I0 V 0 i0 Movimeno Das Pás P >P P >P Líquido

Leia mais

Capacitores e Indutores

Capacitores e Indutores Capaciores e Induores Um capacior é um disposiivo que é capaz de armazenar e disribuir carga elérica em um circuio. A capaciância (C) é a grandeza física associada a esa capacidade de armazenameno da carga

Leia mais

Análise e Processamento de BioSinais

Análise e Processamento de BioSinais Análise e Processameno de BioSinais Mesrado Inegrado em Engenaria Biomédica Faculdade de Ciências e Tecnologia Slide Análise e Processameno de BioSinais MIEB Adapado dos slides S&S de Jorge Dias Tópicos:

Leia mais

MESTRADO INTEGRADO EM ENG. INFORMÁTICA E COMPUTAÇÃO 2013/2014. EIC0014 FÍSICA II 2o ANO 1 o SEMESTRE

MESTRADO INTEGRADO EM ENG. INFORMÁTICA E COMPUTAÇÃO 2013/2014. EIC0014 FÍSICA II 2o ANO 1 o SEMESTRE MESTRADO NTEGRADO EM ENG. NFORMÁTCA E COMPUTAÇÃO 2013/2014 EC0014 FÍSCA 2o ANO 1 o SEMESTRE Nome: Duração 2 horas. Prova com consula de formulário e uso de compuador. O formulário pode ocupar apenas uma

Leia mais

Retificador Boost Entrelaçado com Elevado Fator de Potência e Sem Ponte de Diodos

Retificador Boost Entrelaçado com Elevado Fator de Potência e Sem Ponte de Diodos Campus de Ilha Soleira PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA Reificador Boos Enrelaçado com Elevado Faor de Poência e Sem Pone de Diodos LUCIANO DE SOUZA DA COSTA E SILVA Orienador: Prof. Dr.

Leia mais

Projeto de Inversores e Conversores CC-CC

Projeto de Inversores e Conversores CC-CC eparameno de Engenhara Elérca Aula. onversor Buck Prof. João Amérco lela Bblografa BAB, vo. & MANS enzar ruz. onversores - Báscos Não-solados. ª edção, UFS,. MOHAN Ned; UNEAN ore M.; OBBNS Wllam P. Power

Leia mais

UM MÉTODO RÁPIDO PARA ANÁLISE DO COMPORTAMENTO TÉRMICO DO ENROLAMENTO DO ESTATOR DE MOTORES DE INDUÇÃO TRIFÁSICOS DO TIPO GAIOLA

UM MÉTODO RÁPIDO PARA ANÁLISE DO COMPORTAMENTO TÉRMICO DO ENROLAMENTO DO ESTATOR DE MOTORES DE INDUÇÃO TRIFÁSICOS DO TIPO GAIOLA ART643-07 - CD 262-07 - PÁG.: 1 UM MÉTD RÁPID PARA ANÁLISE D CMPRTAMENT TÉRMIC D ENRLAMENT D ESTATR DE MTRES DE INDUÇÃ TRIFÁSICS D TIP GAILA 1 - RESUM Jocélio de Sá; João Robero Cogo; Hécor Arango. objeivo

Leia mais

Conversores CC/CA. Nikolas Libert. Aula 12 Manutenção de Sistemas Eletrônicos Industriais ET54A Tecnologia em Automação Industrial

Conversores CC/CA. Nikolas Libert. Aula 12 Manutenção de Sistemas Eletrônicos Industriais ET54A Tecnologia em Automação Industrial Conversores CC/CA Nikolas Liber Aula 12 Manuenção de Sisemas lerônicos Indusriais T54A Tecnologia em Auomação Indusrial Conversores CC/CA Conversores CC/CA Circuios esáicos (sem peças móveis) para conversão

Leia mais

ELECTRÓNICA DE POTÊNCIA II

ELECTRÓNICA DE POTÊNCIA II E.N.I.D.H. Deparameno de Radioecnia APONTAMENTOS DE ELECTRÓNICA DE POTÊNCIA II (Capíulo 2) José Manuel Dores Cosa 2000 42 ÍNDICE Inrodução... 44 CAPÍTULO 2... 45 CONVERSORES COMUTADOS DE CORRENTE CONTÍNUA...

Leia mais

RODRIGO DA SILVA INVERSORES MULTINÍVEIS COM ACOPLAMENTO

RODRIGO DA SILVA INVERSORES MULTINÍVEIS COM ACOPLAMENTO RODRIGO DA SILVA INVERSORES MULTINÍVEIS COM ACOPLAMENTO MAGNÉTICO E MODULAÇÃO TRÊS NÍVEIS FLORIANÓPOLIS 9 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA PROGRAMA DE PÓSGRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA INVERSORES

Leia mais

Instituto de Física USP. Física V - Aula 26. Professora: Mazé Bechara

Instituto de Física USP. Física V - Aula 26. Professora: Mazé Bechara Insiuo de Física USP Física V - Aula 6 Professora: Mazé Bechara Aula 6 Bases da Mecânica quânica e equações de Schroedinger. Aplicação e inerpreações. 1. Ouros posulados da inerpreação de Max-Born para

Leia mais

CAPÍTULO 10 DERIVADAS DIRECIONAIS

CAPÍTULO 10 DERIVADAS DIRECIONAIS CAPÍTULO 0 DERIVADAS DIRECIONAIS 0. Inrodução Dada uma função f : Dom(f) R n R X = (x, x,..., x n ) f(x) = f(x, x,..., x n ), vimos que a derivada parcial de f com respeio à variável x i no pono X 0, (X

Leia mais

4 Análise de Sensibilidade

4 Análise de Sensibilidade 4 Análise de Sensibilidade 4.1 Considerações Gerais Conforme viso no Capíulo 2, os algorimos uilizados nese rabalho necessiam das derivadas da função objeivo e das resrições em relação às variáveis de

Leia mais

Introdução teórica aos MOTORES DE PASSO e seu CONTROLO

Introdução teórica aos MOTORES DE PASSO e seu CONTROLO ANEXOS Inrodução eórica aos MOTORES DE PASSO e seu CONTROLO 1. Inrodução Os moores de passo são disposiivos que converem a energia elécrica, fornecida na forma de um rem de pulsos, em energia mecânica

Leia mais

Sistemas de Energia Ininterrupta: No-Breaks

Sistemas de Energia Ininterrupta: No-Breaks Sisemas de Energia Ininerrupa: No-Breaks Prof. Dr.. Pedro Francisco Donoso Garcia Prof. Dr. Porfírio Cabaleiro Corizo www.cpdee.ufmg.br/~el GEP-DELT-EEUFMG Porque a necessidade de equipamenos de energia

Leia mais

3 Modelos de Markov Ocultos

3 Modelos de Markov Ocultos 23 3 Modelos de Markov Oculos 3.. Processos Esocásicos Um processo esocásico é definido como uma família de variáveis aleaórias X(), sendo geralmene a variável empo. X() represena uma caracerísica mensurável

Leia mais

Antes de mais nada, é importante notar que isso nem sempre faz sentido do ponto de vista biológico.

Antes de mais nada, é importante notar que isso nem sempre faz sentido do ponto de vista biológico. O modelo malusiano para empo conínuo: uma inrodução não rigorosa ao cálculo A dinâmica de populações ambém pode ser modelada usando-se empo conínuo, o que é mais realisa para populações que se reproduzem

Leia mais

5.1. Filtragem dos Estados de um Sistema Não-Linear Unidimensional. Considere-se o seguinte MEE [20] expresso por: t t

5.1. Filtragem dos Estados de um Sistema Não-Linear Unidimensional. Considere-se o seguinte MEE [20] expresso por: t t 5 Esudo de Casos Para a avaliação dos algorimos online/bach evolucionários proposos nese rabalho, foram desenvolvidas aplicações em problemas de filragem dos esados de um sisema não-linear unidimensional,

Leia mais

AULA 22 PROCESSO DE TORNEAMENTO: CONDIÇÕES ECONÔMICAS DE USINAGEM

AULA 22 PROCESSO DE TORNEAMENTO: CONDIÇÕES ECONÔMICAS DE USINAGEM AULA 22 PROCESSO DE TORNEAMENTO: CONDIÇÕES ECONÔMICAS DE USINAGEM 163 22. PROCESSO DE TORNEAMENTO: CONDIÇÕES ECONÔMICAS DE USINAGEM 22.1. Inrodução Na Seção 9.2 foi falado sobre os Parâmeros de Core e

Leia mais