BOI DE CICLO CURTO DIA DE CAMPO ESTÂNCIA ANNA SOPHIA. Baixada Cuiabana, 17 de junho de 2011

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1 DIA DE CAMPO ESTÂNCIA ANNA SOPHIA Baixada Cuiabana, 17 de junho de 2011 BOI DE CICLO CURTO Adilson de Paula Almeida Aguiar FAZU/CONSUPEC (034) /(034)

2 INTRODUÇÃO

3 O negócio da pecuária de corte bovina no Brasil. Índice Valor FONTE Rebanho 2010 (milhões de cabeças)1 Abates 2010 (milhões cabeças) Produção EQC 2010 (milhões t)2 Consumo EQC 2010 (milhões t) Exportação EQC 2010 (milhões t)3 Valor exportado 2010 (bilhões US$) Participação na exportação mundial 2009 (%) Exportação couro 2010 (bilhões US$)4 Exportação de bovinos vivos (milhões US$)5 199,5 41,5 8,955 7,345 1,645 4, ,14 443,5 CNA/SECEX/MIDIC (2011) CNA/SECEX/MIDIC (2011) CNA/SECEX/MIDIC (2011) CNA/SECEX/MIDIC (2011) CNA/SECEX/MIDIC (2011) ABIEC/MDIC (2011) ANUÁRIO BRAS. PEC. (2010) ANUALPEC (2010) ANUALPEC (2010) 1.Segundo maior rebanho do mundo, maior rebanho comercial (USDA, 2010); 2.Segundo maior produtor mundial (USDA, 2010); 3.Maior exportador mundial desde 2003 (USDA, 2010); 4.Segundo maior produtor mundial de couro (ANUÁRIO BRASILEIRO DA PECUÁRIA); 5.Quarto maior exportador mundial de bovinos vivos (USDA, 2010);

4 Contribuição da pastagem no ciclo da pecuária de corte bovina Fase do ciclo % Observação Engorda 95,21 De 2000 a % a 80% do peso na entrada do confinamento é obtida em pasto Recria 100 Rebanho Comercial Cria 100 Rebanho Comercial Fonte: AGUIAR, 2011.

5 Área de pastagens, sua participação na área do País e produtividade de carne em pastagens no ano 2009 País China Austrália EUA Brasil Argentina Rússia Canadá Uruguai Nova Zelândia Área (milhões de ha) 400,0 380,92 238,0 171,35 99,85 92,1 15,45 13,3 11,35 Pastagem/ área total (%) 42,88 49,58 25,98 20,26 36,49 5,62 1,7 75,99 42,41 Produtividade de carne (kg/ha/ano) 14,41 5,51 49,95 49,04 34,05 13,95 80,58 40,9 54,96 Total mundial 3.384,09 26,01 16,85 Fonte: FAO/USDA/CONAB/IBGE/Scot Consultoria, 2011.

6 Área de pastagens no Brasil = 172 milhões de ha (IBGE, 2006). Pastagens degradadas = mais de 60% da área de pastagens

7 De acordo com dados do IBGE (IBGE, 2006), de 1995 a 2006, a lavoura e as áreas de matas e florestas tiveram suas áreas aumentadas em 34,9 e 5,59 milhões de ha, respectivamente, enquanto que a pastagem teve redução de 5,36 milhões de ha.

8 Em menos de 10 anos a área de pastagens vai sofrer uma redução de 17 milhões de hectares (FERRAZ, 2008)

9 Ocupação do solo no Estado de São Paulo, em 2008 e estimativas para Atividade Pecuária - Pastagens Área (ha) ,072 milhões Área (ha) 2030 Cana 4,9 milhões 5,33 a 6,8 milhões Alteração 5,27 milhões - 2,8 milhões mil a 1,9 milhão Eucalipto 860 mil 1,4 a 2,7 milhões mil a 1,84 milhão Seringueira 377 mil 477 mil mil Fonte: IEA, 2011.

10 Por que? -crescente demanda mundial por alimentos Ásia e Rússia; -transformação de produtos agrícolas em combustível. Até 2020 países da UE, a China, os EUA e o Brasil, substituirão os combustíveis convencionais pelo biocombustível em proporções de 10 a 25%; -queda nos subsídios agrícolas; -lucro proporcionalmente maior na agricultura devido ao maior uso de tecnologia; -limites de financiamento e EGF; -escassez e encarecimento da mão-de-obra; -aumento no preço das terras de pecuária

11 O GRANDE DILEMA PRODUÇÃO DE ALIMENTOS X PRESERVAÇÃO AMBIENTAL

12 Preços de terras de pastagens (R$/ha e sua valorização (%), no Estado de Mato Grosso, entre os anos 2002 e 2009 Localidade /02 Alta Floresta % Alto Araguaia % Aripuanã % Barra do Garças % Cáceres % Cuiabá % Pontes e Lacerda % Rondonópolis % Sinop (Diamantino) % Tangará da Serra % MÉDIA % Preço 2002 = R$ 43,9; 2009 = R$ 69,65 (+ 58,6%) Fonte: ANUALPEC, 2010.

13 Relação de troca entre o boi gordo e o bezerro desde 1970 e as médias a cada 10 anos, em São Paulo. FONTE: IEA/Scot Consultoria

14 Índice Zootécnico 1976a 1996b Atual 1.Natalidade (%) 58,2 60 < 70 2.Mortalidade até a desmama > 10 8 a 10 5 a 8 3.Taxa de Desmama (%) < < 66 4.Idade ao Primeiro Parto (anos) Idade ao abate de machos (anos) > 5 4 a 5 3 a 4 6.Taxa de Abate (%) ,2 7.Peso Médio de Carcaça (kg) Rendimento de Carcaça 51 a a Taxa de Lotação Cabeça/ha 0,62 0,90 1,0 UA/ha 0,46 0,63 0,7 Produtividada Terra (kg EC/ha/ano) Fonte: a-peixoto, b-rezende, 1997; ZIMMER; EUCLIDES, c-kluthcouski; STORE; AIDAR, 2003; IBGE, 2006; ANUÁRIO 2009.

15 ago/94 nov/94 fev/95 mai/95 ago/95 nov/95 fev/96 mai/96 ago/96 nov/96 fev/97 mai/97 ago/97 nov/97 fev/98 mai/98 ago/98 nov/98 fev/99 mai/99 ago/99 nov/99 fev/00 mai/00 ago/00 nov/00 fev/01 mai/01 ago/01 nov/01 fev/02 mai/02 ago/02 nov/02 fev/03 mai/03 ago/03 nov/03 fev/04 mai/04 ago/04 nov/04 fev/05 mai/05 ago/05 nov/05 fev/06 mai/06 ago/06 nov/06 fev/07 mai/07 ago/07 nov/07 fev/08 mai/08 ago/08 nov/08 fev/09 Inflação no longo prazo 780,00 730,00 680,00 630,00 580,00 530,00 Índice de inflação nos custos de produção, índices e preços Agosto de 1994 = ,00 430,00 380,00 330,00 280,00 230,00 180,00 130,00 80,00 Custo pecuária de corte IGP-DI Preço do boi Fonte: IEA/Cepea/Scot Consultoria

16 jan/70 jan/71 jan/72 jan/73 jan/74 jan/75 jan/76 jan/77 jan/78 jan/79 jan/80 jan/81 jan/82 jan/83 jan/84 jan/85 jan/86 jan/87 jan/88 jan/89 jan/90 jan/91 jan/92 jan/93 jan/94 jan/95 jan/96 jan/97 jan/98 jan/99 jan/00 jan/01 jan/02 jan/03 jan/04 jan/05 jan/06 jan/07 jan/08 jan/09 Desvalorização das commodities 350,00 325,00 300,00 275,00 250,00 225,00 200,00 175,00 150,00 125,00 100,00 75,00 50,00 Preço do boi gordo em R$ Corrigidos pelo 38 anos Preço médio do período em Fonte: IEA / Cepea / Scot Consultoria

17 Boi gordo em SP em corrigidos pelo IGP-DI. FONTE: IEA/Scot Consultoria

18 *O mercado exige carne macia por isso: -o frigorífico quer carcaças com mais de e 3 a 6 mm de gordura quanto maior o acabamento maior é o rendimento de carcaça e quanto mais pesado for o animal maiores são o acabamento e o rendimento de carcaça; -quanto mais velho o animal mais insolúvel é o colágeno da carcaça, o que endurece a carne;

19 INTENSIFICAÇÃO

20 PRODUTIVIDADE DA PASTAGEM (kg/ha/ano) = DESEMPENHO/ANIMAL x TAXA DE LOTAÇÃO

21 DESEMPENHO/ANIMAL

22 FENÓTIPO BOI DE CICLO CURTO = GENÓTIPO + AMBIENTE + interação GENÓTIPO:AMBIENTE GENÓTIPO = 42% (0 70%): *Raça; *Indivíduo; *Sexo. AMBIENTE = 58% (30 100%) : *Nutrição/Alimentação; *Conforto animal; *Saúde animal; *Manejo.

23 Caracteristica Herdabilidade (%) Classe de h2 Ambiente (%) Fertilidade 0-25 B IEP 10 B 90 Partos distócicos 0-25 B Peso ao nascer 40 M 60 Peso ao desmame 30 M 70 Ganho pós-desmame PASTO 30 M 70 Eficiência de ganho em PASTO 40 M 60 Habilidade materna M Classificação CARCAÇA 40 M 60 Peso CARCAÇA M Gordura de cobertura CARCAÇA 45 M 55 Rendimento (%) 30 M 70 Consumo de alimento CONFINAMENTO 30 M 70 Ganho pós-desmame CONFINAMENTO (até 15 m) A Eficiência ganho em CONFINAMENTO A Peso final em CONFINAMENTO 60 A 40 Peso ao sobreano em PASTO A Área do olho do lombo CARCAÇA 70 A 30 Maciez CARCAÇA 60 A 40 Peso da porção comestivel CARCAÇA 65 A 35

24 Curva de crescimento de bovinos de diferentes frame-size.

25 Os animais inteiros, crescem mais rapidamente, ao redor de 17%; Utilizam os alimentos mais eficientemente (13%); Apresentam ganhos de peso diário superiores; (LUCCHIARI FILHO, 2000)

26 Pesos de bovinos de diferentes tamanhos a maturidade (Frame-size) Graus Frame-size Peso vivo (kg) Carcaça terminada (28% de gordura) Inteiros Castrados pequeno médio grande FONTE: FOX et al. (citados por SILVEIRA, 2001).

27 CRUZAMENTOS

28 Grau máximo de retenção de heterose e efeito médio estimado no peso à desmama de bovinos cruzados, segundo a tipo de cruzamento Tipo de cruzamento Raças puras Rotacionado entre 2 raças Rotacionado entre 3 raças Rotacionado entre 4 raças Compostos de 2 raças Compostos de 3 raças Compostos de 4 raças Compostos de 5 raças Compostos de 6 raças Compostos de 7 raças Compostos de 8 raças Retenção de heterose (%) 0 66,7 85,7 93,3 50,0 65,6 75,0 78,1 81,3 85,2 87,5 Efeito estimado no peso à desmama (%) 0 15,5 20,0 21,7 11,6 15,3 17,5 18,2 18,9 19,8 20,4 FONTE: GREGORY, CUNDIFF e KOCH (1995, citados por FERRAZ, 2001).

29 AMBIENTE

30 SANIDADE Perda de peso annual por animal infestado por diferentes parasitos. Parasito Perda (kg/ano) Infestação Carrapato 2,2 10 fêmeas Mosca do chifre 40,0 500 moscas Berne 20,0 20 bernes Helmintos 30,0 Fonte: DUTRA, 2004.

31 CONFORTO Ganho médio diário, peso de carcaças quentes e espessura de gordura subcutânea de carcaças frias de bovinos Nelores submetidos ao sombreamento e suplementação com diferentes fontes de cromo. Tratamentos Idade (dentes) GMD (kg) Carcaça quente Peso (kg) Carcaça fria EGS (mm) T1: Cr Inorg Sombra 2, a 263,8 1,2 a T2: Cr Inorg + Sombra 2, b (+ 11%) 271,8 2,2 b T3: Cr Org Sombra 2, b (+ 14%) 280,6 1,4 a T4: Cr Org + Sombra 2, b (+26,5%) 289,6 1,4 a Fonte: BIZINOTO, 2006.

32 NUTRIÇÃO

33 MANEJO DO PASTEJO Consumo e desempenho de bovinos de corte em pastos de capim Braquiarão submetidos a regimes de lotação contínua caracterizados pelas alturas de 10, 20, 30 e 40 cm do dossel forrageiro durante o período de dezembro de 2001 a janeiro de 2002 FONTE: Adaptado de Sarmento, 2003 e Andrade, 2003, citados por Silva e Corsi (2003)

34 Valor nutritivo de amostra de pastejo simulado e ganho de peso de novilhas mantidas (280 kg) em pasto de capim-marundu com quatro alturas de pastejo durante o verão (dez a março 2002) Altura do Pasto (cm) Variável PB (%) 13,7 a 12,7 b 12,4 b 11,3 c FDN (%) 60,8 b 61,8 a 62,2 a 61,9 a FDA (%) 28,1 b 28,8 a 29,2 a 29,0 a DIVMO (%) 67,1 a 66,2 a 63,1 b 62,4 b CMS (kg MS/100 kg PV) 1,3 1,8 1,8 2,0 GMD (g/dia) 190 c 510 b 750 ab 930 a Fonte: Adaptado de Andrade, 2003 Quando bem manejados, pastos produzem forragem de boa composição química, sendo as diferenças em ganho de peso função, basicamente, das variações em consumo.

35 Valores de proteína bruta (PB) e de digestibilidade in vitro da matéria seca (DIVMS) de amostras de capim braquiária brizantha colhido por diferentes métodos no período da águas Método de coleta PB (%) DIVMS (%) Extrusa do Nelore 11,3 A 65 A Extrusa do Cruzamento 10,4 A 59,8 AB Disponibilidade total 5,9 B 41,1 C Fonte: Reis et al., Adaptado.

36 Determinação da oferta de forragem com base nos parâmetros nível tecnológico de exploração da pastagem e eficiência de pastejo. Nivel técnológico de exploração Muito Alto Intensivo % Aprov. da Forrag. Dose de N (kg/ha/ano) e número de aplicações Oferta de Forragem (kg MS/100 kg PV) > 50 > 400 (> 8x) 5,0 a 6,0 Alto Intensivo 40 a a 400 (4 a 8x) 6,0 a 7,0 Médio 30 a a 200 (2 a 4x) 7,0 a 8,0 Baixo 20 a a 100 (1 a 2x) 8,0 a 9,0 Extensivo < ,0 a 10,0 Fonte: AGUIAR, 2009.

37 Ganho médio diário (GMD) por estação e média anual dos animais pesados nas unidades monitoradas. GMD (kg/dia) Pastagem P V O I Média Idade* Extensiva 0,40 0,65 0,47 0,29 0,45 31 Intensiva NÃO Irrigada 0,74 0,63 0,66 0,39 0,60 25 Intensiva Irrigada 0,57 0,84 0,69 0,61 0,67 23 *Idade ao abate em meses Peso de abate = 510 kg Idade à desmama = 7 meses Peso à desmama = 180 kg Peso ganho (kg) = 330 kg

38 *Cada 1% de PB abaixo de 6,5% o animal mobiliza 150 g/dia de peso vivo para sobreviver carne é o suplemento animal mais caro. *O mercado exige carne macia por isso: -o frigorífico quer carcaças com mais de 18@ e 3 a 6 mm de gordura quanto maior o acabamento maior é o rendimento de carcaça e quanto mais pesado for o animal maiores são o acabamento e o rendimento de carcaça; -quanto mais velho o animal mais insolúvel é o colágeno da carcaça, o que endurece a carne; -para a carne ser macia a taxa de ganho de peso deve ser em média de 0,9 kg/dia (entre 0,8 a 1,0 kg/dia);

39 Fonte: AGUIAR, Ganho Médio Diário (kg/dia)

40 Para a suplementação a pasto deve-se considerar: 1 O Valor Alimentar da forragem disponível e aquela que é consumida pelos animais. O VA pode ser aumentado corrigindo nutrientes deficientes. 2 As exigências dos microrganismos do rúmen. Para maximizar a taxa de degradação do alimento e a extensão da fermentação ruminal. 3 As exigências dos animais.

41 Evolução do uso de suplementos para bovinos Suplemento Mineral Sal mineral + uréia ( 0,15 a 0,30 g/kg de PV) Sal mineral + uréia + palatabilizante (0,30 a 0,40 g/kg PV)\ Sal proteinado de baixo consumo (1,0 a 2,0 g/kg PV) Sal proteinado de alto consumo (2,0 a 5,0 g/kg PV) Suplemento concentrado (> 5,0 g/kg PV) Fonte: REIS, 2011

42 Desempenho de bovinos da desmama ao abate consumindo diferentes tipos de suplementos no periodo da seca. Parâmetro MM S + U SN SP C 0,5% C 1% Idade Inicial (meses) Peso Inicial (kg) Idade Final (meses) Peso de Abate (kg) Tempo de Fazenda Fonte: AGUIAR, 2000.

43 Tabela Médias01 seguidas Ganho de médio mesmadiário letra na em coluna diferentes não diferem períodos. pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade Médias CV = Coeficiente seguidas demesma variação letra na coluna não diferem pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade CV = Coeficiente de variação Ganho médio diário (GMD) de animais cruzados e zebuinos, em pastagens intensivas irrigadas, suplementados com concentrado energético (0,5% do peso vivo). Grau de Sangue GMD 1 GMD 2 GMD 3 MÉDIA ½ Nelore ½ 1,10a 1,19a 0,74a 1,010 Anelorados 0,98 b 0,91 b 0,61 b 0,833 CV (%) 25,9 Fonte: AGUIAR et al., 2007.

44 Substituição Suplementação acima de 0,7 % do PV Relação NDT/PB < 7,0 Fonte: MOORE et al., 1999

45 CMS (kg/animal/dia) forragem suplemento forragem substituição adição aditiva substitutiva aditiva com estímulo substituição com depressão Esquema simplificado das relações planta/pastagem/suplemento. Fonte: Adaptado de MIERES (1997, citado por PAULINO, 2011).

46 Efeito dos Suplementos Minerais e Protéicos Sal mineral Sal proteinado baixo consumo seca Sal proteinado alto consumo seca Sal proteinado baixo consumo águas Sal proteinado alto consumo águas Semi confinamento 0 kg/cabeça/ano Confinamento Fonte: Balsalobre, 2004

47 Classificação de acordo com a idade ao abate em sistemas em pasto e em confinamento. Classificação Em pasto Em confinamento Super-tardio > 36 meses > 30 meses Tardio 30 a 36 meses 24 a 30 meses Semi-precoce 24 a 30 meses 18 a 24 meses Precoce 21 a 24 meses 15 a 18 meses Super-precoce < 21 meses < 15 meses Peso de abate = 510 kg Idade à desmama = 7 meses Peso à desmama = 180 kg Peso ganho (kg) = 330 kg

48 Taxa de lotação (UA/ha), produtividade por animal (PA) em Peso Vivo (kg PV/ano) e produtividade da terra (kg PV/ha/ano e kg de equivalente carcaça (EQC/ha/ano) em diferentes níveis da exploração da pastagem Nível de exploração TL (UA/ha) (kg/ an. ano) Kg Kg PV/ha/ EQC/ha/ ano ano 1. Extensivo degradado 0, Extensivo melhorado 1, O 2 + Semi-confinamento 1, Fonte: Aguiar (2008). Modificado.

49 TAXA DE LOTAÇÃO

50 Sucessões Meses Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Soja ou milho/aveia preta ou branca Soja precoce, sorgo granífero ou milho/milheto ou sorgo forrageiro

51 Taxa de lotação (UA/ha), produtividade por animal (PA) em Peso Vivo (kg PV/ano) e produtividade da terra (kg PV/ha/ano e kg de equivalente carcaça (EQC/ha/ano) em diferentes níveis da exploração da pastagem Produtividade da terra Nível de exploração TL (UA/ha) PA (kg/an.ano) Kg PV/ha/ano Kg EQC/ha/ano 1. Extensivo degradado 0, Extensivo melhorado 1, FAZENDA MÉDIA 0, O 2 + Semi-confinamento 1, Adubação de manutenção 1, Pasto consorciado 1, O 4 e 5 + Semi-confinamento 1, Integração Lavoura: pasto 2, O 7 + Semi-confinamento 2, Adubação intensiva 4, O 9 + Semi-confinamento 4, Pastagem irrigada 7, O 11 + Semi-confinamento 8, Fonte: Aguiar (2008). Modificado.

52 Principio da Substituição de Terra Lopes e Guilherme (1991) apresentaram durante a ECO 92, realizada no Brasil, o Principio da Substituição de Terra. Por este, uma determinada quantidade de fertilizantes, utilizada racionalmente, gera uma produção equivalente àquela que seria obtida pelo cultivo adicional de novas áreas sem o uso de fertilizantes e que a relação é em torno de 1,0 tonelada de fertilizantes, substituiria 4 novos hectares.

53 Em PRODUTO ANIMAL (kg EQC) Comparativo com a PASTAGEM DEGRADADA AGUIAR (2007) *3,0 (tecnologia de processo e baixo insumo); *17 (tecnologia de alto insumo - SEM irrigar e SEM Suplementação Concentrada); *28 vezes (tecnologia de alto insumo - Irrigado SEM Suplementação Concentrada). AGUIAR (2007) *4,79 (tecnologia de processo e baixo insumo COM Suplementação Concentrada); *25 (tecnologia de alto insumo - SEM irrigar e COM Suplementação Concentrada); *43 vezes (tecnologia de alto insumo - Irrigado COM Suplementação Concentrada em produto animal kg EQC.

54 Produtividade da terra em arrobas nas unidades monitoradas Pastagem Produtividade Extensiva 6,32 Intensiva NÃO irrigada 45 Intensiva irrigada 65 Fonte: AGUIAR, 2011.

55 Lucro operacional (OP) da terra (R$/ha/ano) nas unidades monitoradas Pastagem LO (R$/ha/ano) Extensiva 284 Intensiva NÃO irrigada Intensiva irrigada Fonte: AGUIAR, 2011.

56 12,0 10,0 8,0 6,0 4,0 2,0 0,0 9,6 8,9 7,5 8,5 8,6 6,8 8,8 5,2 5,7 2,0 1,1 1,3 0,1 0,6 0,8 Primavera Verão Outono Inverno Média Extensivo Intensivo S./I. Intensivo C./I. Fonte: AGUIAR, 2011.

57 Impacto do sistema de confinamento como ferramenta de intensifcação da capacidade de suporte da pastagem e da produtividade da terra. Capacidade de Suporte (UA/ha) Produtividade (@/ha/ano) SISTEMA 100% Pasto 80% Pasto:20% Volumoso1 100% Pasto 80% Pasto:20% Volumoso2 Extensivo 0,8 2,15 6,3 56,3 (+790%) Intensivo NÃO Irrigado 5,67 4, ,32 (+94%) Intensivo Irrigado 8,6 6, (+58%) 1.Capacidade de suporte na área de volumoso suplementar = 26,4 UA/ha durante 180 dias; produzindo 15 t MS/ha; suprindo 25% do toal de MS da ditea. 2.Confinamento: PI = 390 kg; PF = 520 kg; turno de 90 dias; GMD = 1,5 kg/dia; 54% de rendimento de carcaça.

58 Parâmetros indicativos do nível de intensificação a ser adotado. Parâmetro FAZENDA A FAZENDA B FAZENDA C Tipo Climático Semi-árido Tropical Úmido Savana mm/ano > > Solo Baixa Média/Alta Baixa/Média Área (ha) Cabeças Terra (R$/ha) Mão-de-obra (R$/dia) Atividade Recria/engorda Ciclo completo Seleção e cruzamentos R$/@ ,5 67,9 72,7 Fonte: Modificado de Aguiar (2003)

59 OBRIGADO Adilson de Paula Almeida Aguiar FAZU/CONSUPEC (034) /(034)

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