Universidade Comunitária da Região de Chapecó Área de Ciências Exatas e Ambientais Curso de Agronomia Disciplina: Bovinos de corte

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1 Universidade Comunitária da Região de Chapecó Área de Ciências Exatas e Ambientais Curso de Agronomia Disciplina: Bovinos de corte Profª. Valdirene Zabot Zootecnista

2 Brasil: mercado e comercialização LONGO CICLO DE PRODUÇÃO: entre 4 a 6 anos. FASE DE CRIA: do nascimento a desmama (6 a 8 meses). Nesta fase, o manejo da reprodução e da alimentação sendo responsável, quase integralmente, pelos baixos índices de produtividade do rebanho nacional. FASE DE RECRIA: da desmama até a época de acasalamento das fêmeas e engorda dos machos (variando de 2 a 4 anos ). FASE DE TERMINAÇÃO: tem duração de aproximadamente 12 meses, sendo na sua quase totalidade realizada em pastagens, embora nos últimos 20 anos tenha aumentado significativamente o número de animais confinados no País.

3 Instalações Sistemas muito-intensivos (confinamento com galpão coberto) = entre 3,0 a 3,5 m 2 por animal Sistemas intensivos a céu aberto = 10 m 2 /animal 40 m 2 /animal foi testado em nível de campo, com sombreamento natural ou não Este espaço indicou: maior ganho de peso na ordem de 100 g/dia, para os animais que dispunham de sombra Kondo et al. (1989)

4 Recomendações gerais de manejo Sombra Sombra é uma necessidade seja em sistemas de confinamento ou em sistema de pastejo (extensivo ou rotacionado) No sistema rotacionado, a sombra pode estar na área de suplementação (junto com a água e a comida) e, nesse caso, os animais devem ter acesso à sombra sempre que quiserem Recomenda-se pelo menos 3 m 2 de sombra por animal

5 Recomendações gerais de manejo Água Água = em bebedouros, limpa e potável. Há várias referências de que a água define as ondas de pastejo, com os animais iniciando as ondas de desfolhação da forragem a partir dos pontos de água Em condições extensivas, podem afastar-se até 1600 m do ponto de água em busca da forragem

6 Fase de Recria: FASES DA EXPLORAÇÃO Objetiva completar o desenvolvimento ósseo do animal e também de grande parte de sua musculatura (corresponde a idade de 1 a 2 anos); Vai da desmama ao início da reprodução das fêmeas ou ao início da fase de engorda dos machos; Geralmente, feita à base de pasto na estação chuvosa e à pasto mais suplementação alimentar na estação de seca.

7 Fase de RECRIA Entre 12 e 24 meses. Tendência é que seja eliminada!!! Altos custos de manutenção. Novilhas que concebem mais cedo desmamam bezerros maiores e têm maior produtividade durante a vida.

8 Fase de RECRIA de novilhas Idade à puberdade: A puberdade e, consequentemente, a idade ao primeiro parto são reflexo direto da taxa de crescimento, que é determinado pelo consumo de alimentos. Novilhas com puberdade precoce podem acasalar a custo menor do que novilhas com idade tardia à puberdade.

9 FASE de RECRIA novilhas GANHO DE PESO: não ultrapassar a média de 900 gramas por dia Evitar a má formação da GM (acúmulo de gordura e menor quantidade de tecido secretor de leite) Primeira cobrição: Precoce (15-16 meses) Tardia (24-26 meses). Puberdade não é reflexo da idade fisiológica, mas está relacionada ao tamanho ou peso: de modo geral entre 280 a 300 kg.

10 Em média, uma novilha de raça europeia (por exemplo Angus/Hereford) alcançaria a precocidade sexual aos 270 kg (55% de 450 kg). Já novilhas Zebu precisariam alcançar cerca de 292 kg (60% do peso adulto de 450 kg). Lembrem-se que este é o peso médio. Ou seja, para as novilhas Angus embora na média a precocidade venha aos 270 kg, na verdade algumas novilhas vão atingir a puberdade aos 200 kg enquanto outras ainda não estarão sexualmente maturas com 380 kg.

11 Alimentação de novilhas Recria de novilhas em pastagem Pastos de excelente qualidade e bem manejados podem suprir os nutrientes para o crescimento das novilhas durante o período das águas, desde que uma mistura mineral esteja sempre à disposição. Recria de novilhas em confinamento Nesse sistema, os alimentos são levados às novilhas. Elas podem receber, no cocho, forragem verde picada, silagem e/ou feno. Mistura mineral deverá estar sempre à disposição, em cochos separados, independentemente do volumoso utilizado.

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13 Alimentação Alimentação de vacas de corte em gestação Boa alimentação pré-parto evita problemas de mortalidade, baixo peso ao nascer e incidência de diarreia nos bezerros. Um sistema eficiente de produção está diretamente ligado à melhoria de condições de alimentação no período da SECA. Ênfase deve ser dispensada especialmente ao fornecimento adequado de energia, proteína, cálcio e fósforo, bem como para deficiências regionais de microelementos.

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15 Alimentação Alimentação de vacas de corte em gestação A vaca deve ser mantida em pastagens durante o verão, e no inverno ou na seca deve ser suplementada com outro tipo de forragem de baixo custo Ou mantida em pastagens reservadas especialmente para essa categoria. Podendo a dieta, caso seja necessário, ser corrigida com pequena quantidade (por exemplo, 0,5 kg a 0,7 kg) de farelos protéicos: Como, farelo de algodão ou farelo de soja.

16 Fonte: Embrapa Pecuária Sudeste

17 Alimentação Alimentação de vacas de corte em gestação Os valores constantes das Tabelas servem como guia. Deve-se entender que os requerimentos de nutrientes de vacas de corte em gestação não são fixos. Existe grande variedade de fatores que podem influenciar as necessidades de um animal ou rebanho individualmente, como: Deficiência de nutrientes Condição corporal da vaca Condições climáticas Idade da vaca, raça, etc.

18 Alimentação Efeitos da alimentação pré e pós-parto sobre a função reprodutiva de vacas de corte: Animais bem alimentados antes do parto apresentam menor intervalo do parto ao primeiro cio. A literatura relata que a condição corporal ao parto é relativamente mais importante do que o nível de nutrição pós-parto. Assim, vacas que apresentavam baixa condição corporal ao parto, mas alimentadas para ganhar peso após o parto, tiveram média de intervalo à primeira ovulação de aproximadamente 76 dias. As vacas que pariram em boa condição corporal tiveram média de intervalo de 38 dias, embora tenham sido alimentadas após o parto apenas para manter o peso.

19 Fonte: Embrapa Pecuária Sudeste

20 Alimentação Alimentação de vacas de corte em gestação As vacas de primeira cria geralmente têm o período do parto ao primeiro cio maior do que as vacas com duas ou mais crias. Por essa razão, deve-se ter maiores cuidados com a alimentação das novilhas gestantes. Uma técnica que pode ser utilizada para melhorar a alimentação das novilhas gestantes é permitir que essa categoria de animais realize o pastejo de ponta, antes das vacas adultas.

21 Alimentação É importante lembrar que vacas adultas consomem maior quantidade de MS do que novilhas Consequentemente, a ingestão de energia por essas duas categorias de animais na mesma pastagem será diferente. Portanto, o manejo nutricional de animais de diferentes categorias em gestação deve ser diferenciado.

22 Recria de bovinos para produção de carne A recria é geralmente realizada em pastagem. Com suplementação de mistura mineral durante o ano todo e com ou sem suplementação de [ ] nos períodos críticos de produção de forragem. Alguns autores, principalmente nos Estados Unidos, sugerem o uso de [ ] durante o verão, para aumentar a taxa de lotação das pastagens ou em pequenas quantidades para explorar o efeito aditivo de volumoso e [ ] no aumento do ganho diário de peso vivo (Owensby et al., 1995). Quando a quantidade de [ ] é elevada (>0,4% do peso vivo) ou a qualidade da forragem é adequada, pode ocorrer redução do consumo de pasto (efeito substitutivo) (Pordomingo et al., 1991). Como o desejado é o consumo máximo de forragem durante a recria em pastagens de verão, o fornecimento de [ ] deve ser limitado a 0,4% do peso vivo dos animais.

23 Terminação de bovinos para produção de carne Visa preparar o animal para o corte Extensivo: a pasto. Semi-intensivo: a pasto com suplementação. Intensivo: a pasto ou confinado.

24 Terminação de bovinos para produção de carne Idade de Abate (acima de 36 meses, TARDIO), carcaça com baixo peso e terminação inadequada, resultando em baixa produtividade por unidade de área. Neste caso recomenda-se o consumo de alimento na proporção de 1% do peso vivo dos animais (Almeida & Azevedo, 1996). Idade de Abate Ideal (entre 14 e 20 meses): É considerado baixo ganho de peso vivo, 0,34 a 0,64 kg/animal/dia. A situação ideal é ganho de peso acima de 0,65 kg\animal\dia.

25 Terminação ganho de peso outros países O ganho de peso no Canadá é de 1,5 kg/dia. Nos Estados Unidos (raças inglesas) de 1,44 kg/dia. Entre os maiores ganhos na Europa: Confinamentos da Espanha, 1,4 kg GPD; Confinamentos da Itália, com 1,5 kg/dia, baseados em Charolais e Limousin; e França que termina touros Charolais, registrando ganho de peso entre 1,1 e 1,4 kg/dia. Brasil em média: GPD de 360 e 450 g\dia

26 Brasil dados comparativos O Brasil tem o boi mais velho abatido com média de dias de vida. Bem distante do 2º lugar, que é a Argentina, com idade média de abate de 750 dias. Entre as fazendas de 14 países incluídos no Agribenchmark (ESALq), o animal abatido com menos idade está localizado na Espanha, na região da Catalunia, onde o cliclo termina com 280 dias.

27 Terminação de bovinos de corte de forma intensiva em pastagem As pastagens constituem-se na forma mais prática e econômica de alimentação de bovinos. Porém, estima-se que cerca de 80% dos 45 a 50 milhões de hectares da área de pastagens nos Cerrados do Brasil Central, que responde por 60% da produção de carne nacional, apresentam algum grau de degradação (Barcellos, 1996).

28 Terminação de bovinos de corte de forma intensiva em pastagem A produtividade animal em pastagens é determinada por dois componentes básicos: Desempenho por animal (ganho de peso vivo) e capacidade de suporte (número de animais por unidade de área). O desempenho animal é função da ingestão de MS, da qualidade da forragem e do potencial genético do animal utilizado. A capacidade de suporte é função do potencial de produção de MS da forrageira e da eficiência de colheita (Boin, 1986). Quanto ao desempenho animal, a média do ganho de peso vivo, nas águas, está na faixa de 0,6 a 0,8 kg/animal/dia, podendo chegar a até 1,0 kg/animal por dia (Corsi, 1993).

29 Terminação de bovinos de corte de forma intensiva em pastagem Para a exploração intensiva das pastagens, a correção do solo e a adubação estão entre os fatores mais importantes a determinar o nível de produção das forrageiras. O pecuarista deve ter em mente que as pastagens no sistema intensivo deverão ser tratadas como uma cultura agrícola. Aplicação de nutrientes para que a forrageira atinja todo o seu potencial produtivo.

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31 Estacionalidade de produção de forragem A estacionalidade da produção de forragem, em razão de fatores climáticos, ocorre, com valores de 10% a 20% da produção total anual. Pode ser corrigida, em parte, com o uso de irrigação. Dessa forma, na exploração da pastagem, seja extensiva ou intensiva, haverá sempre um período de produção abundante de forragem, nas águas, e outro de escassez, na seca.

32 Estacionalidade de produção de forragem Quando grande porcentagem da área da propriedade é intensificada, há necessidade de se aliviar a lotação na seca ou dispor de um sistema de alimentação para esse período de escassez de forragem. Avaliar custos! O confinamento pode ser uma alternativa interessante. Permite reduzir a lotação das pastagens e manter a intensificação da produção com a possibilidade de venda de animais na entressafra, combinando maior preço, maior giro de capital e maior produtividade.

33 Vantagens do confinamento do gado de corte Exploração intensiva de pequenas e médias propriedades; Exploração racional de recursos forrageiros (produção de volumosos e/ou grãos em 10 a 15% da área total destinada ao pastejo do rebanho); Obtenção de animais na entressafra de modo a normalizar preços médios; Redução na idade de abate; Uso mais eficiente da mão-de-obra, maquinários e insumos; Produção de adubo orgânico (um lote de 100 bovinos confinados produz cerca de 70 toneladas de adubo orgânico em 100 dias).

34 Desvantagens do confinamento do gado de corte Não existe grandes excedentes agrícolas para o destino da alimentação animal; Grande oscilação no preço da carne; Pouco uso de tipificação e classificação de carcaças; Nem sempre é lucrativo para o produtor que precisa comprar o animal para engordar; É lucrativo para quem faz cria, recria e engorda (libera áreas para outras categorias animais, indiretamente aumenta índices reprodutivos) quando o mercado está favorável.

35 Buscar no animal Rapidez e eficiência de crescimento Tamanho grande Alto rendimento de carcaça Grande quantidade de carne Alta qualificação de carcaça

36 Tipo e conformação Bos taurus: termina mais cedo o crescimento fase de engorda. Bos indicus: continua a crescer alcançando a maturidade mais tarde. Ideal para o confinamento: adquirir bovinos altos e compridos, bom crescimento após a desmama, forte e sadios, com pele fina, solta e elástica. Apesar de não ter grandes vantagens quanto a conversão, estes animais são capazes de produzir mais rapidamente. Os cruzados apresentam maior peso por dia de idade e maior peso nos cortes comercializáveis, esta característica está mais diretamente relacionada ao aumento da taxa de crescimento, com maior peso de abate e as carcaças mais precoces.

37 Diversos estudos mostram que: Animais que entraram em confinamento acima de 20 meses de idade apresentaram eficiência de conversão alimentar (ECA) de 8,7. Enquanto que aqueles que possuíam idade entre 7 e 17 meses apresentaram ECA de 6,3 kg de matéria seca ingerida por quilograma de ganho de peso vivo. Mostrando vantagem de 27% em favor do confinamento de animais mais jovens.

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40 Sexo e categoria Peso vivo na época de abate depende muito do sexo e da estrutura corporal: Novilhas amadurecem mais cedo, com pesos mais baixos do que os novilhos EUA e inglaterra castram Restante europa poucos castram América latina preferência por castrados

41 Vantagens dos animais inteiros Mais precoces: Os garrotes ganham peso mais rapidamente após a desmama A carcaça dos inteiros apresentam menor conteúdo de gordura e menor marmorização Comparações em relação a palatabilidade acusaram pequena diferença a favor dos castrados Em caso de abate com menos de dois anos é preferível não castrar, zebus, machos inteiros e europeus, alcançam maior ganho de peso com maior economia de alimento em relação aos castrados

42 Mecanismo fisiológico dos animais inteiros A presença dos testículos mantém os níveis hormonais Exercem efeitos anabólicos na musculatura, com maior aproveitamento do nitrogênio alimentar. Resulta em: Melhor eficiência alimentar Maior deposição de musculatura, além da redistribuição da gordura corporal. Maior velocidade de ganho de peso vivo, Melhor conversão alimentar, Produzindo carcaças mais magras em relação aos animais castrados.

43 Confinados aos 12 meses de idade

44 Diferença entre bovinos inteiros e castrados

45 O ponto ideal de abate de bovinos machos não-castrados depende do peso mínimo exigido pelo mercado É de aproximadamente 240 kg de carcaça quente Idade máxima de aproximadamente 18 meses, para evitar: Problemas de manejo Obter proporções equilibradas de quartos dianteiro e traseiro na carcaça Terminação adequada de no mínimo 3 mm de gordura externa Proporcionar a qualidade desejada no produto final.

46 Confinados aos 12 meses de idade

47 O custo varia de 15 a 40 dólares por animal confinado dependendo da sofisticação.

48 A locação do curral na propriedade deverá ser em função de alguns pontos: Evitar áreas próximas a rodovias ou grande movimentação (evita contaminações, furtos e estresse nos animais); Proximidade de fontes de água farta e de boa qualidade; Proximidade de redes de energia elétrica; Piso com declividade mínima de 3% e máxima de 8%, sendo esta apenas recomendada para regiões muito sujeitas a chuvas no período de confinamento;

49 A locação do curral na propriedade deverá ser em função de alguns pontos: Evitar locais próximos a córregos ou rios, diminuindo assim o impacto ambiental; Evitar áreas com vento canalizado, deixando de molestar moradores de bairros ou mesmo cidades próximas; Escolher áreas bem drenadas, que garantam um piso seco (terrenos arenosos são preferíveis, pois os argilosos exigem obras de drenagem).

50 Tipos de confinamento À Céu Aberto: Consiste de curraletes para confinar de 50 a 100 animais. Devendo ser disponibilizado área de 8 a 20 m 2 por animal (no Brasil é comum de 9 a 12 m 2 por cabeça); Comedouros para volumosos (0,5 a 0,7 m lineares por cabeça); Cochos para sal (0,03 m lineares por cabeça) e para melaço/uréia; Bebedouros com disponibilidade de 20 a 40 litros/animal/dia; Todos os comedouros devem estar ao longo das cercas, devem ser cobertos.

51 Confinamento à céu aberto As divisórias dos curraletes devem ter altura variando de 1,80 a 2,00 m. Podem ser confeccionadas de: Madeira (tábuas afixadas em esteios espaçadas de 1,5 a 2,0 m); Cordoalha de aço 1/4 (6,4 mm) com esteios a cada 2,0 a 2,5 metros. Arame liso ovalado com esteios de madeira espaçados de 6,0 metros e balancins a cada 2 m. O projeto deve prever aumento do número de curraletes e o curral de confinamento deve permitir acesso para o curral de manobras.

52 EXEMPLO Dimensionar curraletes de confinamento à céu aberto para 700 cabeças. Opção: 7 curraletes com 100 animais em cada; O dimensionamento pode ser feito a partir da extensão do comedouro de volumosos necessária para cada curralete: 100 animais x 0,7m/cabeça + 3,5m (porteira) = 73,5 m Obs.: a porteira pode ter abertura de 3,5 a 4,0 m. 100 animais x 10 m 2 = 1000 m m 2 /73,5 m = ~14 m

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54 Galpão Fechado: TIPOS DE CONFINAMENTO Consiste de galpão com área disponível de 3 a 5 m 2 animal (1,8 m 2 /cabeça para vitelos) por Comedouro (0,7 a 1 m/cabeça) para volumosos, sal mineral, melaço e bebedouro; Beiral do telhado com largura de 1,0 m, pé direito de 4 m, sendo recomendado para confinar de 50 a 60 animais; Deve ter porteira de entrada (3 a 3,5 m) para retirada de esterco produzido (= 25 kg/animal/dia).

55 Cocho de 2 metros Bebedouro de 300 litros

56 CURRAIS DE MANOBRA São utilizados para marcar e vacinar os animais que vão iniciar a fase de confinamento e para pesar e embarcar na saída do confinamento; Pode ser para manobra de 500 animais por vez, melhorados para até 1000 cabeças por vez; Recomenda-se 2 m 2 de área disponível para cada animal; Normalmente os currais de manobra contêm, seringa, tronco coletivo, sala de apartação, tronco individual, porteiras de apartação, balança e embarcadouro.

57 Dimensões dos acessórios do curral de manobras: Ante sala de trabalho: 4 a 6 x 4 a 6 m; Seringa: 4 a 6 x 4 a 6 m ou 1,5 m 2 por cabeça;

58 SERINGA

59 Dimensões dos acessórios do curral de manobras Tronco coletivo (para vacinação): 1,5 m/cabeça Confeccionado ou comprado pronto: Para 4 animais (6 metros), Para 6 animais (9 metros) e Para 8 animais (12 metros).

60 TRONCO COLETIVO

61 Tronco coletivo

62 Passarela do tronco coletivo

63 Dimensões dos acessórios do curral de manobras: Tronco individual: Para trabalhos na cabeça dos animais como descorna, marcação, cirurgias e castração. Existem patenteados com comprimentos de 3,0 a 4,2 metros. Balança: 3,5 metros (depende do fabricante).

64 Tronco Americano Tronco Americano (castração) Tronco Americano (castração) Balança-Tronco Convencional

65 BALANÇA 1500 kg 2000 kg

66 Dimensões dos acessórios do curral de manobras Embarcadouro: rampa de comprimento maior que 3,0 m; Largura de 1 a 1,2 m; Diferença de nível de 0,9 a 1,1 m (altura do caminhão); Piso concretado (laje) com frisos (áspero para facilitar movimentação do animal); Porta tipo guilhotina; Cercado com tábuas.

67 EMBARCADOURO

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72 TIPOS DE CURRAIS DE MANOBRA CURRAL OVALADO

73 TIPOS DE CURRAIS DE MANOBRA CURRAL REDONDO CURRAL DE ESPERA REDONDO

74 TIPOS DE CURRAIS DE MANOBRA CURRAL RETANGULAR COM QUINA QUEBRADA

75 CURRAIS ANTI-STRESS

76 CURRAIS ANTI-STRESS

77 CURRAIS ANTI-STRESS

78 CURRAIS ANTI-STRESS

79 CURRAIS ANTI-STRESS

80 CURRAIS ANTI-STRESS

81 FIM