MCTB Matemática Discreta
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- Iago Rocha
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1 Matemática Discreta Jair Donadelli CMCC UFABC
2 Semana Lógica informal
3 Matemática Discreta Estudo de estruturas matemáticas que são discretas (em oposição às que são contínuas como em cálculo ou geometria euclidiana). Não há uma descrição precisa do termo. A pesquisa em matemática discreta aumentou na segunda metade do século XX. Conceitos e notações úteis no estudo e descrição de objetos e problemas em ramos da ciência da computação. Nos currículos universitários, apareceu nos anos 80, inicialmente como um curso de suporte de ciência da computação; hoje em dia faz parte dos cursos de matemática também. O Prêmio Fulkerson é concedido por trabalhos de destaque em matemática discreta. [Wikipedia]
4 Semana Lógica informal
5 Página web da disciplina jair. donadelli/discreta/ Avaliação Ementa e Bibliografia Programa semanal das aulas (Temas+Refs+Exercs) Listas, slides, notas de aula quando houver Horário atendimento (provável q mude)...
6 Avaliações: P1(13/03,4 a ), P2(07/05,3 a ), SUB(09/05,5 a ), REC(14/05,3 a ) P1,P2 Conceito Final (tabela) SUB pra quem faltou com justificativa REC pra todos com frequência miníma, o resultado fica como conceito final. Atenção para as datas de eventos na semana de reposição definida pela trollprograd. ///// Horários e salas se mantêm. Frequência: passo lista. +info na página web
7 Conteúdo resumido da disciplina Demonstração. Teoria intuitiva de conjuntos. Relações e Funções. Análise Combinatória. Funções geradoras. Relações recorrência +info na página web
8 Referências GRIMALDI, Ralph Peter. Discrete and combinatorial mathematics : an applied introduction. Pearson/Addison-Wesley, 5 a Edição, c2004. [510 GRIMdi5] ROSEN, Kenneth H. Matemática discreta e suas aplicações. McGraw-Hill, 6 a Edição. c2009. [510 ROSEma6] +info na página web
9 Semana Lógica informal
10 Informalmente... uma demonstração é um argumento que convence as outras pessoas 1 de que algo é verdade. Uma demonstração corretamente apresentada não deixa dúvidas quanto a sua validade. A linguagem usada nas demostrações é uma linguagem natural mas tem suas especificidades. Existe um certo vocabulário que inclui palavras que têm significados precisos em matemática e que podem diferir ligeiramente do uso diário. Também, existem certas construções, ou princípios de lógica do senso comum, que você pode usar para a partir de afirmações verdadeiras, deduzir novas declarações verdadeiras. 1 O triplex era do Lula? Não nesse sentido. Nesse: e i = (e i ) 2π 2π = (e 2πi ) 1 2π = 1 1 2π = 1.!!!!
11 Sobre convencimento... d dx x2 =
12 Sobre convencimento... d dx x2 = 2x
13 Sobre convencimento... d dx x2 = 2x d dx x2 = d (x + x + + x) [x termos] dx = = =
14 Sobre convencimento... d dx x2 = 2x d dx x2 = d (x + x + + x) [x termos] dx = d dx x + d dx x + + d x [x termos] dx = =
15 Sobre convencimento... d dx x2 = 2x d dx x2 = d (x + x + + x) [x termos] dx = d dx x + d dx x + + d x [x termos] dx = [x termos] =
16 Sobre convencimento... d dx x2 = 2x d dx x2 = d (x + x + + x) [x termos] dx = d dx x + d dx x + + d x [x termos] dx = [x termos] = x
17 Sobre convencimento... d dx x2 = 2x d 2x = x Portanto 2 = 1. dx x2 = d (x + x + + x) [x termos] dx = d dx x + d dx x + + d x [x termos] dx = [x termos] = x
18 Sobre convencimento... a e b números naturais. a = b [ a]
19 Sobre convencimento... a e b números naturais. a = b [ a] a 2 = ab [ b 2 ]
20 Sobre convencimento... a e b números naturais. a = b [ a] a 2 = ab [ b 2 ] a 2 b 2 = ab b 2 [fatora]
21 Sobre convencimento... a e b números naturais. a = b [ a] a 2 = ab [ b 2 ] a 2 b 2 = ab b 2 [fatora] (a + b)(a b) = (a b)b [cancela a b]
22 Sobre convencimento... a e b números naturais. a = b [ a] a 2 = ab [ b 2 ] a 2 b 2 = ab b 2 [fatora] (a + b)(a b) = (a b)b [cancela a b] a + b = b [a = b]
23 Sobre convencimento... a e b números naturais. a = b [ a] a 2 = ab [ b 2 ] a 2 b 2 = ab b 2 [fatora] (a + b)(a b) = (a b)b [cancela a b] a + b = b [a = b] b + b = b
24 Sobre convencimento... a e b números naturais. a = b [ a] a 2 = ab [ b 2 ] a 2 b 2 = ab b 2 [fatora] (a + b)(a b) = (a b)b [cancela a b] a + b = b [a = b] b + b = b 2b = b [cancela b]
25 Sobre convencimento... a e b números naturais. a = b [ a] a 2 = ab [ b 2 ] a 2 b 2 = ab b 2 [fatora] (a + b)(a b) = (a b)b [cancela a b] a + b = b [a = b] b + b = b 2b = b [cancela b] 2 = 1
26 Convencido de que 2 = 1?
27 Sobre convencimento... cos 2 (x) = 1 sin 2 (x) [ ]
28 Sobre convencimento... cos 2 (x) = 1 2 sin (x) [ ] cos(x) = 1 2 sin (x) [+1]
29 Sobre convencimento... cos 2 (x) = 1 2 sin (x) [ ] cos(x) = 1 2 sin (x) [+1] 1 + cos(x) = sin (x) [x = π]
30 Sobre convencimento... cos 2 (x) = 1 2 sin (x) [ ] cos(x) = 1 2 sin (x) [+1] 1 + cos(x) = sin (x) [x = π] 1 + cos(π) = sin (π)
31 Sobre convencimento... cos 2 (x) = 1 2 sin (x) [ ] cos(x) = 1 2 sin (x) [+1] 1 + cos(x) = sin (x) [x = π] 1 + cos(π) = sin (π) 1 + ( 1) =
32 Sobre convencimento... cos 2 (x) = 1 2 sin (x) [ ] cos(x) = 1 2 sin (x) [+1] 1 + cos(x) = sin (x) [x = π] 1 + cos(π) = sin (π) 1 + ( 1) = = 2
33 Sobre convencimento... 1 = 1 [ 1 = 1 1 = 1 1 ]
34 Sobre convencimento... 1 = = 1 [ 1 = 1 1 = 1 1 ] 1 [ ]
35 Sobre convencimento... 1 = = 1 1 [ 1 = 1 1 = 1 1 ] 1 [ ] 1 = 1 1 [ 1 = i]
36 Sobre convencimento... 1 = = = = 1 1 [ 1 = 1 1 = 1 1 ] 1 [ ] 1 [ 1 = i]
37 Sobre convencimento... 1 = = 1 1 [ 1 = 1 1 = 1 1 ] 1 [ ] 1 = 1 1 [ 1 = i] 1 1 = 1 1 i 1 = 1 i [ i]
38 Sobre convencimento... 1 = = 1 1 [ 1 = 1 1 = 1 1 ] 1 [ ] 1 = 1 1 [ 1 = i] 1 1 = 1 1 i 1 = 1 i [ i] i 2 = 1
39 Sobre convencimento... 1 = = 1 1 [ 1 = 1 1 = 1 1 ] 1 [ ] 1 = 1 1 [ 1 = i] 1 1 = 1 1 i 1 = 1 i [ i] i 2 = 1 1 = 1 [+1]
40 Sobre convencimento... 1 = = 1 1 [ 1 = 1 1 = 1 1 ] 1 [ ] 1 = 1 1 [ 1 = i] 1 1 = 1 1 i 1 = 1 i [ i] i 2 = 1 1 = 1 [+1] 0 = 2
41 Convencido de que 2 = 0?
42 Sobre convencimento... e = 2, e iθ = cos(θ) + i sin(θ) e 2πi = 1 [( ) i ]
43 Sobre convencimento... e = 2, e iθ = cos(θ) + i sin(θ) e 2πi = 1 [( ) i ] (e 2πi ) i = 1 i [i i = 1]
44 Sobre convencimento... e = 2, e iθ = cos(θ) + i sin(θ) e 2πi = 1 [( ) i ] (e 2πi ) i = 1 i [i i = 1] e 2π = 1
45 Sobre linguagem Essa frase é falsa
46 Sobre linguagem Essa frase é falsa O conjunto dos conjuntos que não pertencem a si mesmos, pertence a si mesmo?
47 Sobre linguagem Essa frase é falsa O conjunto dos conjuntos que não pertencem a si mesmos, pertence a si mesmo? Havia, no vilarejo, um barbeiro que só fazia a barba de todas as pessoas que não faziam a própria barba. Quem faz a barba do barbeiro?
48 Necessidade de entender a linguagem... pra ler e escrever demonstrações.
49 Necessidade de entender a linguagem... pra ler e escrever demonstrações. Existe alguém no bar, tal que, se ele estiver bebendo, então todos no bar estarão bebendo.
50 Necessidade de entender a linguagem... pra ler e escrever demonstrações. Existe alguém no bar, tal que, se ele estiver bebendo, então todos no bar estarão bebendo. Essa frase sempre é verdadeira. Raymond Smullyan (1978). What is the Name of this Book? The Riddle of Dracula and Other Logical Puzzles. [S.l.]: Prentice Hall. chapter 14. How to Prove Anything. (topic) 250. The Drinking Principle. pp
51 Qualquer frase declarativa para a qual podemos atribuir um, e só um, dentre dois valores-lógicos: verdadeira (V) ou falsa (F)
52 Qualquer frase declarativa para a qual podemos atribuir um, e só um, dentre dois valores-lógicos: O rio lá fora está cheio verdadeira (V) ou falsa (F)
53 Qualquer frase declarativa para a qual podemos atribuir um, e só um, dentre dois valores-lógicos: O rio lá fora está cheio verdadeira (V) ou falsa (F)
54 Qualquer frase declarativa para a qual podemos atribuir um, e só um, dentre dois valores-lógicos: O rio lá fora está cheio n é um natural par verdadeira (V) ou falsa (F)
55 Qualquer frase declarativa para a qual podemos atribuir um, e só um, dentre dois valores-lógicos: O rio lá fora está cheio n é um natural par verdadeira (V) ou falsa (F)
56 Qualquer frase declarativa para a qual podemos atribuir um, e só um, dentre dois valores-lógicos: O rio lá fora está cheio n é um natural par verdadeira (V) ou falsa (F) 27 é um quadrado perfeito
57 Qualquer frase declarativa para a qual podemos atribuir um, e só um, dentre dois valores-lógicos: O rio lá fora está cheio n é um natural par verdadeira (V) ou falsa (F) 27 é um quadrado perfeito
58 Qualquer frase declarativa para a qual podemos atribuir um, e só um, dentre dois valores-lógicos: O rio lá fora está cheio n é um natural par verdadeira (V) ou falsa (F) 27 é um quadrado perfeito O conjunto vazio é único
59 Qualquer frase declarativa para a qual podemos atribuir um, e só um, dentre dois valores-lógicos: O rio lá fora está cheio n é um natural par verdadeira (V) ou falsa (F) 27 é um quadrado perfeito O conjunto vazio é único
60 Qualquer frase declarativa para a qual podemos atribuir um, e só um, dentre dois valores-lógicos: O rio lá fora está cheio n é um natural par verdadeira (V) ou falsa (F) 27 é um quadrado perfeito O conjunto vazio é único x 2 é positivo.
61 Qualquer frase declarativa para a qual podemos atribuir um, e só um, dentre dois valores-lógicos: O rio lá fora está cheio n é um natural par verdadeira (V) ou falsa (F) 27 é um quadrado perfeito O conjunto vazio é único x 2 é positivo.
62 Qualquer frase declarativa para a qual podemos atribuir um, e só um, dentre dois valores-lógicos: O rio lá fora está cheio n é um natural par verdadeira (V) ou falsa (F) 27 é um quadrado perfeito O conjunto vazio é único x 2 é positivo. Toda sequência limitada de números reais é convergente
63 Qualquer frase declarativa para a qual podemos atribuir um, e só um, dentre dois valores-lógicos: O rio lá fora está cheio n é um natural par verdadeira (V) ou falsa (F) 27 é um quadrado perfeito O conjunto vazio é único x 2 é positivo. Toda sequência limitada de números reais é convergente
64 Qualquer frase declarativa para a qual podemos atribuir um, e só um, dentre dois valores-lógicos: O rio lá fora está cheio n é um natural par verdadeira (V) ou falsa (F) 27 é um quadrado perfeito O conjunto vazio é único x 2 é positivo. Toda sequência limitada de números reais é convergente = 2.
65 Qualquer frase declarativa para a qual podemos atribuir um, e só um, dentre dois valores-lógicos: O rio lá fora está cheio n é um natural par verdadeira (V) ou falsa (F) 27 é um quadrado perfeito O conjunto vazio é único x 2 é positivo. Toda sequência limitada de números reais é convergente = 2.
66 Qualquer frase declarativa para a qual podemos atribuir um, e só um, dentre dois valores-lógicos: O rio lá fora está cheio n é um natural par verdadeira (V) ou falsa (F) 27 é um quadrado perfeito O conjunto vazio é único x 2 é positivo. Toda sequência limitada de números reais é convergente = 2. x 2 + y 2 = z 2
67 Qualquer frase declarativa para a qual podemos atribuir um, e só um, dentre dois valores-lógicos: O rio lá fora está cheio n é um natural par verdadeira (V) ou falsa (F) 27 é um quadrado perfeito O conjunto vazio é único x 2 é positivo. Toda sequência limitada de números reais é convergente = 2. x 2 + y 2 = z 2
68 Qualquer frase declarativa para a qual podemos atribuir um, e só um, dentre dois valores-lógicos: O rio lá fora está cheio n é um natural par verdadeira (V) ou falsa (F) 27 é um quadrado perfeito O conjunto vazio é único x 2 é positivo. Toda sequência limitada de números reais é convergente = 2. x 2 + y 2 = z 2 Vá estudar Matemática Discreta.
69 Qualquer frase declarativa para a qual podemos atribuir um, e só um, dentre dois valores-lógicos: O rio lá fora está cheio n é um natural par verdadeira (V) ou falsa (F) 27 é um quadrado perfeito O conjunto vazio é único x 2 é positivo. Toda sequência limitada de números reais é convergente = 2. x 2 + y 2 = z 2 Vá estudar Matemática Discreta.
70 Qualquer frase declarativa para a qual podemos atribuir um, e só um, dentre dois valores-lógicos: O rio lá fora está cheio n é um natural par verdadeira (V) ou falsa (F) 27 é um quadrado perfeito O conjunto vazio é único x 2 é positivo. Toda sequência limitada de números reais é convergente = 2. x 2 + y 2 = z 2 Vá estudar Matemática Discreta.
71 Dois princípios Não-contradição: uma proposição verdadeira não pode ser falsa e uma proposição falsa não pode ser verdadeira. Terceiro Excluído: qualquer proposição, ou é verdadeira, ou é falsa.
72 /Operadores Os conectivos não, e, ou, se,então, se, e só se, são para formar sentenças compostas. Correspondem, respectivamente, aos operadores lógicos (negação), (conjunção), (disjunção), (condicional), (bicondicional) A A V F F V A B A B V V V V F F F V F F F F A B A B V V V V F V F V V F F F A B A B V V V V F F F V F F F V A e B representam sentenças
73 Se, então Se não comer tudo, então não ganha sobremesa
74 V ou F? se 2 Q, então 2 é par. se 2 Q, então 2 é ímpar. se 2 Q, então 2 é par. se 2 Q, então 2 é ímpar.
75 V ou F? (V) se 2 Q, então 2 é par. (V) se 2 Q, então 2 é ímpar. (V) se 2 Q, então 2 é par. (F) se 2 Q, então 2 é ímpar.
76 Em A B chamamos A de antecedente e B de consequente da condicional.
77 formas implícitas do Se, então se A então B se A, B A é suficiente para B B é necessário para A B sempre que A veja + na pág. 6 do Rosen.
78 Uma sentença aberta é uma sentença que depende de uma ou mais variáveis, por exemplo x + 1 é maior que x n é um número primo x + y = 2x + z
79 O valor-lógico depende dos valores das variáveis x é maior que y Verdadeiro no caso x = 1 e y = 0 Falso no caso x = 0 e y = 1.
80 Usamos letras minúsculas x, y, z para denotar variáveis e letras maiúsculas P, Q, R (os predicados) seguidas por uma lista de variáveis distintas entre parênteses, para denotar sentenças abertas que dependem dessas variáveis.
81 Por exemplo, S(x) representa x + 1 é maior que x P(n) representa n é um número primo E(x, y, z) representa x + y = 2x + z E(1, 1, 0) é V P(4) é F S(2 + 5i)?
82 As variáveis devem estar associadas à domínios não vazios.
83 Quanficadores Para todo x real, x + 1 é maior que x é uma sentença (fechada) Verdadeira. Em símbolos x R, S(x) ou ainda x R, x + 1 > x
84 Quanficadores Para algum n natural, n é primo é uma sentença (fechada) Verdadeira. Em símbolos n N, P(n) ou ainda n N, n é primo Obs n N, n é primo é Falsa
85 Quanficadores E(x, y, z) representa x + y = 2x + z x R, E(x, y, z) aberta ou fechada? É V ou F? 1 x R, E(x, x, x) 2 y R, z R, x R, E(x, y, z) 3 x R, y R, z R, E(x, y, z)
86 Exercícios Seção 1.1 do Rosen: 9,13,19,31,42,43,45,49 Seção 1.3 do Rosen: 7,15,17,21,25,39,52,53 Seção 1.4 do Rosen: 3,1,13,25,30,31,39,47
87 Se a sentença Joaquim é alto e Manoel é baixo é verdadeira, então a sentença Joaquim é alto é verdadeira. A sentença A é um conjunto finito ou f é uma função contínua sendo verdadeira é equivalente à sentença f é uma função contínua ou A é um conjunto finito ser verdadeira.
88 Intuitivamente, as duas sentenças parecem corretas. Formalmente são metassentenças, sentenças que diz algo respeito de sentenças. Na prática, do ponto de vista informal que adotamos, a distinção entre sentenças e meta-sentenças é simples.
89 lógica P implica logicamente Q se Q é necessariamente verdadeiro sempre que P é verdadeiro. Notação: P Q Atenção: potencial para confusão entre e
90 lógica exemplo Se } o céu {{ é azul } então a grama é verde }{{} P Q P Q é verdade Porém não P Q
91 lógica exemplo Se não é o caso que, se } Bart acha {{ Lisa fofa }, então ele gosta da Lisa, então Bart acha Lisa fofa ou ele gosta }{{} Q de Lisa P
92 lógica exemplo Se não é o caso que, se } Bart acha {{ Lisa fofa }, então ele gosta da Lisa, então Bart acha Lisa fofa ou ele gosta }{{} Q de Lisa P Se (P Q), então P Q. Cada sentença simbólica acima é verdadeira ou falsa dependendo de saber se ou não, Bart acha Lisa fofa (P) e se Bart gosta de Lisa (Q).
93 lógica exemplo Se não é o caso que, se } Bart acha {{ Lisa fofa }, então ele gosta da Lisa, então Bart acha Lisa fofa ou ele gosta }{{} Q de Lisa P Se (P Q), então P Q. Cada sentença simbólica acima é verdadeira ou falsa dependendo de saber se ou não, Bart acha Lisa fofa (P) e se Bart gosta de Lisa (Q). Porém, temos (P Q) P Q.
94 lógica definição Definição: P implica Q se a sentença P Q é verdadeira, independentemente do valor lógico de P e de Q. É importante notar a diferença entre P Q e P Q. P Q é uma sentença composta construída a partir de Pe Q. P Q é uma metassentença que é uma abreviação da expressão em português P implica Q e significa que P Q é uma verdade que não depende dos valores lógicos de P e de Q.
95 Implicações lógicas notáveis Sejam P, Q, R e S sentenças. 1 (P Q) P Q (Modus Ponens). 2 (P Q) Q P (Modus Tollens). 3 P Q P; P Q Q (Simplificação). 4 P P Q; Q P Q (adição). 5 (P Q) P Q (Modus Tollendo Ponens). 6 (P Q) Q P (Modus Tollendo Ponens). 7 P Q P Q (Bicondicional condicional). 8 P Q Q P (Bicondicional condicional). 9 (P Q) (Q P) P Q (condic. Bicondicional). 10 (P Q) (Q R) P R (silogismo hipotético).
96 Definição: dizemos que P e Q são logicamente equivalentes se a sentença P Q e verdadeira para todo valoração lógica de P e Q. Abreviamos P e Q são equivalente e usamos a a notação P Q. É importante notar a diferença entre as notações P Q e P Q.
97 Equivalências lógicas notáveis 1 ( P) P (Negação Dupla). 2 P Q Q P; P Q Q P; P Q Q P. (Leis Comutativas). 3 (P Q) R P (Q R); (P Q) R P (Q R) (Leis Associativas). 4 P (Q R) (P Q) (P R); P (Q R) (P Q) (P R) (Leis de Distribuição). 5 P Q P Q. 6 P Q Q P (Contra positivo). 7 P Q (P Q) (Q P). 8 (P Q) P Q; (P Q) P Q (Leis de De Morgan). 9 ( x D, P(x)) x D, P(x); ( x D, P(x)) x D, P(x) (Negação de )
98 Definição: um argumento é uma sequência P 1, P 2,..., P n, Q de sentenças das quais a última é a conclusão, as outras são as premissas. P 1 P 2. P n Q
99 Definição: o argumento é válido se, e só se, (P 1 P 2 P n ) Q é verdadeiro.
100 Definição: regras de inferência são esquemas de argumentos válidos simples que usamos para para construir argumentos válidos mais complexos. Por exemplo, P Q P Q chamada Modus Ponens.
101 Exemplo: o seguinte argumento é válido porque se encaixa nessa regra de inferência Se você tem a senha, então pode fazer login no facebook. Você tem a senha. Portanto, você pode fazer login no facebook.
102 Regras de inferência As principais regras de inferência são as dadas pelas implicações notáveis. Por exemplo, Modus Tollens: P Q Q P silogismo hipotético: P Q Q R P R Regra da Simplificação: P Q P
103 Regras de inferência para quantificadores E, também as regras para quantificadores. Existem quatro regras desse tipo e seu uso requer um pouco mais de cuidado; elas são usadas para o mesmo propósito, que é mostrar a validade de argumentos lógicos.
104 Regras de instanciação Instanciação universal: se x D, P(x) é V então P(c) é V qualquer que seja c D x D, P(x) P(c) Instanciação existencial: se x D, P(x) é V então P(c) é V para algum elemento c D x D, P(x) P(c) desde que o símbolo c não tenha qualquer outro significado no argumento dado.
105 Regras de generalização Generalização universal: se P(c) é V para um elemento c D arbitrário do domínio D então x D, P(x) é V P(c) para c D arbitrário x D, P(x) Generalização existencial: se P(c) é V para algum c particular de D, então x D, P(x) P(c) para algum c D particular x D, P(x).
106 Exemplo argumentos válidos Por exemplo, argumento é válido: Vejamos x(p(x) Q(x)) x(q(x) R(x)) x(p(x) R(x))
107 Exemplo argumentos válidos Por exemplo, argumento é válido: Vejamos x(p(x) Q(x)) x(q(x) R(x)) x(p(x) R(x)) passo sentença justificativa 1. x(p(x) Q(x)) premissa 2. P(c) Q(c) instanciação universal de 1 3. x(q(x) R(x)) premissa 4. Q(c) R(c) instanciação universal de 3 5. P(c) R(c) Silogismo hipotético com 3 e 4 6. x(p(x) R(x)) generalização universal.
108 Exemplo argumentos válidos Cada gato que é legal e inteligente gosta de fígado picado. Todo gato siamês é legal. Há um gato siamês que não gosta de fígado picado. Portanto, há um gato estúpido. aqui, estúpido é a negação de inteligente. D é a coleção de todos os gatos, L(x) é gato x é legal, I(x) é gato x é inteligente, F(x) é gato x gosta de fígado picado, S(x) é gato x é siamês.
109 Exemplo argumentos válidos Em símbolos x D, (L(x) I(x)) F(x) x D, S(x) L(x) x D, S(x) F(x) x D, I(x) Exercício: É argumento válido?
110 Exemplo argumentos válidos 1. x D, (L(x) I(x)) F(x) premissa 2. x D, S(x) S(x) premissa 3. x D, S(x) F(x) premissa 4. S(a) F(a) instanc. universal de 3 5. F(a) simplificação de 4 6. S(a) simplificação de 4 7. S(a) L(a) instanc. universal de 2 8. L(a) modus ponens com 7 e 6 9. L(a) dupla negação de (L(a) I(a)) F(a) instanc. universal de (L(a) I(a)) modus tollens com 10 e L(a) I(a) De Morgan em I(a) modus tollendo ponens co 14. x D, I(x) generalização universal
111 Exercícios Seção 1.2 do Rosen: 7,9,18,28,41,57 Seção 1.5 do Rosen: 11,13,15,17,19,23,25,34,35
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