Determinação quantitativa in vitro do hormônio luteinizante em soro ou plasma humano.
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- Wilson de Paiva Fraga
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1 POP n.º: B44 Página 1 de 6 1. Sinonímia:, HORMÔNIO LUTEINIZANTE. Mnemônico: 2. Aplicabilidade: Bioquímicos do setor de bioquímica do LAC-HNSC. 3. Aplicação clínica: Determinação quantitativa in vitro do hormônio luteinizante em soro ou plasma humano. 4. Princípio do teste: Eletroquimioluminescência (ECLIA): Técnica de sandwich. Duração do ensaio: 18 minutos. 1ª incubação: 20µl de amostra, um anticorpo monoclonal biotinilado específico anti- e um anticorpo monoclonal específico anti- marcado com complexo de rutênio, reagem entre si e formam um complexo sandwich. 2ª incubação: Após a incorporação das micropartículas revestidas de estreptavidina; o complexo formado liga-se à fase sólida pela interação da biotina e da estreptavidina.a mistura de reação é aspirada para a célula de leitura, onde as micropartículas são fixadas magneticamente à superfície do eletrodo. Os elementos não ligados são removidos com ProCell M. A aplicação de uma corrente elétrica ao eletrodo induz uma emissão quimioluminescente que é medida por um foto multiplicador. Os resultados são determinados com base numa curva de calibração, que é gerada especificamente pelo analisador por uma calibração de 2 pontos e uma curva principal incluída no código de barras do reagente. 5. Amostra: 5.1 Preparo do paciente: Sem restrições. Vide POP-L4 Coleta. 5.2 Tipo de amostra: Soro ou plasma. Tubos sem anticoagulante e com gel separador ou tubos com anticoagulante: EDTA, heparina (Li, Na, NH 4+ ) e fluoreto de sódio. 5.3 Colheita: Quantidade mínima de sangue: 1 ml. Quantidade ideal: 5 ml. 5.4 Preservação e transporte: Transportar o material colhido à temperatura ambiente e dentro das normas de segurança legais.
2 POP n.º: B44 Página 2 de Identificação da amostra: Etiqueta com código de barras gerado pelo sistema de gerenciamento de dados do LAC (Sistema Pleres). A etiqueta deve ser posicionada nos fracos de colheita a partir da tampa para o fundo em linha reta de forma que o código de barras fique visível e alinhado, sem enrugamentos. 5.6 Estabilidade e armazenamento: A estabilidade da amostra colhida é de 14 dias se refrigerada (2 a 8 C) e 6 meses a -20 C. Congelar apenas uma vez. Amostras descongeladas devem ser invertidas várias vezes e estar a temperatura ambiente antes da análise. 5.7 Amostras Inadequadas: Amostras mal identificadas. Amostras inativadas pelo calor. Amostras com volume insuficiente. Amostras com fibrina. Amostras com anticoagulantes diferentes dos acima preconizados. 6. Reagentes e materiais: Reagentes para automação Roche E601: Dispositivo de reagentes 100 testes. M Micropartículas revestidas de estreptavidina (tampa transparente), 1 frasco, 6,5 ml: micropartículas revestidas de estreptavidina, 0,72 mg/ml; conservante. R1 Anticorpo anti--biotina (tampa cinza), 1 frasco, 10 ml: anticorpo monoclonal biotinilado anti- (ratinho) 2,0 mg/l, tampão TRIS: 50 mmol/l, ph 8,0; conservante. R2 Anticorpo anti--ru (tampa preta), 1 frasco, 10 ml, anticorpo monoclonal anti- (ratinho) marcado com complexo de rutênio 0,3 mg/l; tampão TRIS 50 mmol/l, ph 8,0; conservante. Reagentes para calibração e controle de qualidade: Calibrador: Elecsys CalSet. Preparação: pronto para uso. Estabilidade: a 20 C: 12 semanas. ProCell M: tampão do sistema E 601. CleanCell M: solução de limpeza para célula de leitura do sistema E 601. Elecsys Precicontrol Universal 1 e 2: soros controles. Preparação, estabilidade e conservação: Ver POP Calibradores/Controles. 6.1 Preparo: pronto para uso. 6.2 Estabilidade: estável até o fim do prazo de validade, quando fechado e acondicionado entre 2 e 8 C. Após abertura: 12 semanas. No analisador: 8 semanas. 6.3 Armazenamento: Entre 2 e 8 C. 7. Equipamentos:
3 POP n.º: B44 Página 3 de 6 E 601(Roche). Para maiores detalhes vide POPE-B20 E Calibração: O dispositivo de reagente contém um código de barras com informações específicas para a calibração do lote de reagentes em questão. A curva principal previamente definida é adaptada ao analisador através do código de barras do CalSet. O software do analisador verifica automaticamente a validade da curva e alerta para eventuais desvios. 8.1 Frequência das calibrações: Uma calibração por lote de reagente dentro de um máximo de 24h após ter sido registrado no analisador. Passado 1 mês (28 dias) quando se utiliza o mesmo lote de reagentes. Passados 7 dias quando se utiliza o mesmo dispositivo de reagentes no analisador. Sempre que necessário, quando os resultados de ensaios de controle de qualidade estiverem fora dos limites específicos. 9. Procedimento: 9.1 Fluxo: As amostras devem ser centrifugadas. O auxiliar de laboratório as leva para a estante da mesa do E601, onde será realizada a análise pelo bioquímico. E601: Após a manutenção diária do equipamento, colocar o reagente, com a tampa destravada, no disco dos reagentes do analisador evitando a formação de espuma. O sistema regula automaticamente a temperatura do reagente e a abertura dos frascos. Selecionar a tecla REAGENTE SCAN para a leitura do código de barras do Kit (onde serão lidos os parâmetros específicos do teste) e a ressuspensão das micropartículas automaticamente antes de ser usada. Após a corrida dos soros controles, colocar o tubo primário com identificação da amostra por código de barras na rack e autorizar a corrida na tecla START. Caso não seja possível utilizar tubo primário, transferir a amostra para copinhos específicos informando a rack e a posição respectivamente na tela WORKPLACE Test Selection. O analisador calcula automaticamente a concentração do analito de cada amostra e envia para o LINK do interfaceamento para ser avaliado e liberado pelo operador. Rotina: 4ªs feiras. 9.2 Definição do teste: Intervalo do teste: 0, mui/ml Sensibilidade analítica: 0,100 mui/ml Os valores inferiores ao limite de detecção são liberados como < 0,100 mui/ml Os valores superiores ao limite de detecção são liberados como > 200 mui/ml Nº do teste no E601: 20. Unidade: mui/ml 9.2 Diluição:
4 POP n.º: B44 Página 4 de 6 Não é necessária devido a grande amplitude do intervalo de medição. 10. Controle de qualidade: 10.1 Interno: Controles: Precicontrol Universal 1 e 2. Frequência: nas quartas-feiras antes da rotina; a cada troca de lote; após calibração. Preparo: dissolução em 3 ml de água destilada e armazenamento em 20 C em alíquotas de 450 µl Externo: Ver tabela de CQE / POP B Resultados: 11.1 Unidades: Os resultados são expressos em microunidades internacionais por ml: mui/ml Cálculos: O aparelho calcula automaticamente a concentração do analito de cada amostra Critérios de aceitação: Resultados cujas amostras foram coletadas, preparadas e processadas dentro das condições estabelecidas, dentro dos limites de normalidade e sem nenhum alarme dos equipamentos podem ser liberadas diretamente na rede, via interfaceamento. Resultados fora dos limites de normalidade ou com alarmes do equipamento devem ser liberados após avaliação com exames anteriores e se necessário repetição do processo anotando nas observações: exame confirmado após repetição. 12. Valores de referência: Homens: 1,7 a 8,6 mui/ml Mulheres: Fase Folicular: 2,4 a 12,6 mui/ml Fase Ovulatória: 14,0 a 95,6 mui/ml Fase Lútea: 1,0 a 11,4 mui/ml Pós-menopausa: 7,7 a 58,5 mui/ml 13. Valores críticos: N/A 14. Especificações de Desempenho:
5 POP n.º: B44 Página 5 de Linearidade: Até 200 mui/ml 14.2Precisão: - Fabricante: interensaio: PC Universal 1: 2,10% PC Universal 2: 2,10% - Validação pelo Laboratório: - PC Universal 1: 1,80% PC Universal 2: 1,60% (Módulo 1-Célula 1) - PC Universal 1: 1,79% PC Universal 2: 1,03% (Módulo 1-Célula 2) - PC Universal 1: 1,94% PC Universal 2: 1,19% (Módulo 2-Célula 1) - PC Universal 1: 2,18% PC Universal 2: 1,67% (Módulo 2-Célula 2) 15. Limitações do método: 15.1 Interferentes: Ligados à amostra: Icterícia: o ensaio não é afetado pela icterícia (bilirrubina até 66 mg/dl). Lipemia: o ensaio não é afetado pela lipemia (triglicerídios até 1900 mg/dl). Hemólise: o ensaio não é afetado pela hemólise (hemoglobina até 1,0 g/dl) Nos pacientes em tratamento com doses elevadas de biotina (> 5 mg/dia), as amostras só deverão ser colhidas após intervalo mínimo de 8h da última administração. Títulos extremamente elevados de anticorpos para estreptavidina e para rutênio podem causar interferência. Anticoagulante citrato de sódio fornece resultados 10% mais baixos. Ligados ao equipamento de automação: Aspiração de volumes inadequados de amostra ou reagentes. Antes da determinação, certifique-se que as amostras dos pacientes, os calibradores e os controles estejam à temperatura ambiente (20-25 C). Devido a possíveis efeitos de evaporação, as amostras, os calibradores e os controles colocados no equipamento deverão ser analisados no prazo de duas horas. 16. Interpretação dos resultados: A pertence à família das gonadotropinas. A e a FSH regulam e estimulam o crescimento e o funcionamento das gônadas (ovários e testículos) de modo sinérgico. Nas mulheres, as gonadotropinas atuam dentro do circuito regulador hipotálamo-hipófise-ovários para controlar o ciclo menstrual. A e a FSH são liberadas de forma pulsátil pelas células gonadotrópicas da hipófise anterior, passando para os ovários através da circulação sangüínea. Nos ovários, as gonadotropinas estimulam o crescimento e amadurecimento do folículo, e, por conseguinte, a biosíntese dos estrogênios e progesteronas. As concentrações mais elevadas de ocorrem durante o pico, a meio do ciclo, e induzem a ovulação e formação do corpo lúteo, cujo principal produto segregado é a progesterona. Nas células de Leydig dos testículos, a estimula a produção de testosterona. A determinação da serve para reconhecer perturbações funcionais no interior do sistema hipotálamo-hipófise-
6 POP n.º: B44 Página 6 de 6 gônadas. A determinação conjunta da e da FSH é utilizada nas seguintes indicações: doenças congênitas com aberrações cromossômicas, ovários policísticos (PCO), clarificação das causas da amenorréia, síndrome da menopausa e suspeita de insuficiência de células de Leydig. 17. Biossegurança: Usar equipamento de proteção individual (luvas, óculos etc.). Fazer a descontaminação de bancadas e equipamentos conforme as normas de segurança do laboratório. Vide Manual de biossegurança. 18. Anexos: N/A 19. Bibliografia: Bula do kit / E601 / Roche.
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