1. INTRODUÇÃO / FINALIDADE DO MÉTODO
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- Maria Laura Gentil Lameira
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1 1/6 1. INTRODUÇÃO / FINALIDADE DO MÉTODO A sífilis é uma doença venérea causada pelo Treponema pallidum, que possui a capacidade de invadir as mucosas inatas ou a pele em áreas de abrasão. O contato sexual é a forma mais comum de transmissão. A detecção e tratamento da doença em seus estágios iniciais é fundamental afim de evitar complicações graves, como a sífilis cardiovascular, a neurosífilis e a sífilis congênita. O diagnóstico dessa doença sofre a carência de um método para cultivar o microorganismo em meios de laboratório e a dificuldade de detectá-lo nos estágios da doença onde não se observam lesões epidérmicas. Apesar disso, desde o início da infecção, aparecem no soro do indivíduo infectado substâncias chamadas reaginas, que reagem com antígenos de cardiolipina, lecitina e colesterol. Essas reaginas, juntamente com os sinais clínicos são os procedimentos mais rápidos e úteis disponíveis para o diagnóstico da sífilis. 2. NOME DO TESTE E SINONÍMIAS, Sorologia para LUES. 3. ABRANGÊNCIA Setor de Imunoquímica. 4. PRINCÍPIO DO MÉTODO As reaginas quando presentes na amostra, interagem com as partículas de colesterol revestidas com cardiolipina e lecitina provocando uma floculação, visível ao microscópio. 5. APLICAÇÃO CLÍNICA A maior importância clínica na reação de, está na triagem sorológica da sífilis, uma vez que a exceção da fase imediata ao contágio, as demais fases da sífilis produzem reaginas. Visto que outras patologias podem induzir a formação de reaginas, toda e qualquer amostra reagente ao deve ser submetida a pesquisa de anticorpos treponêmicos específicos tal com a prova do FT Abs, antes de se confirmar o diagnóstico sorológico da sífilis. Isto a critério médico. 6. AMOSTRA a) Tipos de amostras: Soro ou plasma livre de hemólise, lipemia e contaminação. b) Quantidade mínima de amostra necessária: 50ul. c) Restrições e critérios para rejeição de amostras:
2 2/6 Amostras que apresentarem hemólise, lipemia, icterícia excessiva e/ou transporte inadequado serão rejeitadas e uma nova amostra será solicitada. d) Condições de acondicionamento das amostras: Até 48 horas se conservada entre 2 a 8 o.c em tubo na posição vertical, e até 7 dias se conservada em -20 o.c em tubo na posição vertical. e) Procedimentos de tratamento ou pré-tratamento da amostra: f) Preparo do paciente: Conforme o POP Orientações de preparo e coleta de amostras biológicas (cód. PO-LB-CO-005). g) Transporte da amostra: Vide o PO Manuseio de Transporte de Amostras Biológicas (cód. PO-LB-CO-006). 7. BIOSSEGURANÇA Utilizar o EPI (Equipamento de Proteção Individual) comum a toda área técnica sendo eles: jaleco, luva, pro-pé e touca, conforme descrito no Pop Orientações de Biossegurança (Cód. PO-LB-CQ-001) em vigor. 8. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS a) Equipamentos Agitador de placas Microscópio b) Materiais Papel absorvente Recipiente para descarte de material Pipeta automática Ponteira Placa de vidro escavada Conta gotas Cronômetro c) Reagentes
3 3/6 Antígeno para em suspensão. Solução diluente. OBS: 1) Os reagentes são estáveis até a data de expiração, ou quando armazenada em +2 C a +8 C. Todos os reagentes devem estar a temperatura ambiente para serem usados; conter a data de recebimento no setor e a data de abertura para uso, com a rubrica do colaborador responsável; 2) Os materiais e reagentes acima mencionados são solicitados ao responsável pelo almoxarifado. A rastreabilidade dos produtos do Almoxarifado deve ser registrada no formulário Rastreabilidade de Produtos/Reagentes (cod.lab-017-vr01). 9. CALIBRAÇÃO 10. CONTROLE DE QUALIDADE a) Controle de Qualidade Interno Conforme descrito no plano da qualidade do setor (Cód. PQ-LB-IQ-001). b) Controle de Qualidade Externo Conforme descrito no plano da qualidade do setor (Cód. PQ-LB-IQ-001). 11. PROCEDIMENTO TÉCNICO Método qualitativo a) Deixar que os reagentes atinjam a temperatura ambiente para usá-los. b) Pipetar 50 μl de soro do paciente em uma área da placa escavada. c) Homogeneizar a suspensão antigênica cuidadosamente e com suavidade, adicionando 1 gota a cada círculo contendo amostra. d) Homogeneizar a placa em um agitador mecânico (Kline ou similar) durante 4 minutos a 180 ± 2 rpm. e) Ler os resultados dentro de 1 minuto ao microscópio em aumento de 100x (ocular e objetivas de 10x): As amostras reagentes apresentam floculação de antígenos visíveis ao microscópio. As amostras não reagentes apresentam uma mistura homogênea. Método Semi quantitativo a) Caso haja reação na primeira amostra (sem diluição) proceder como abaixo. b) Colocar 50 μl de solução fisiológica (NaCl 0,9%) estéril nos círculos de 2 a 6 da placa de vidro.
4 4/6 c) Usando dispensador adequado, colocar 50 μl de amostra no círculo 1 e no círculo 2. d) Misturar o soro e a solução fisiológica no círculo 2. e) Transferir 50 μl do círculo 2 para o círculo 3 e misturar, em seguida transferir igual quantidade do círculo 3 para o círculo 4 e assim por diante até o círculo 6, desprezando os últimos 50 μl; obtém-se as diluições 1:2, 1:4, 1:8, 1:16 e 1:32 respectivamente para os círculos 2, 3, 4, 5 e 6; f) A partir deste ponto, proceder como o indicado no teste qualitativo g) O título é considerado a mais alta diluição que apresenta reatividade. Caso a última diluição ainda se apresente reagente, continuar a diluição seriada (1:64, 1:128 etc.). Resultado negativo: Total ausência de floculação. Suspensão de aspecto homogêneo. Resultado positivo: Ocorre floculação com grumos de tamanhos variáveis. Suspensão de aspecto heterogêneo.neste caso realizar a prova semi-quantitativa. a)limites de detecção/sensibilidade: b)linearidade: c)intervalo reportável (CRR): d)valor crítico: e)especificidade: 96%. f) Carryover: 12. CÁLCULOS 13. REGISTROS DOS RESULTADOS Os resultados devem ser lançados no mapa de trabalho e em seguida digitados no sistema SMART. 14. PROCEDIMENTOS EM CASO DE RESULTADOS ANORMAIS Verificam-se dados clínicos, medicamentos e histórico do paciente. Se necessário o ensaio é repetido e informa-se no laudo analítico que o resultado foi repetido e confirmado na amostra. Comunicar ao medico que solicitou por via telefônica, os resultados discrepantes e anotar no formulário Programa de Diagnóstico Laboratorial Baseado em Evidências (cód. LAB-121-VR01). 15. VALORES DE REFERÊNCIA Intervalo de referência: Não Reagente. Test, instruções de uso, Wiener Lab. 16. INTERFERÊNCIAS Não utilizar amostras lipêmicas ou hemolisadas, pois poderá interferir na ação do conjugado, ocorrendo prejuízo na qualidade do teste. Amostras diluídas podem ocasionar resultados falso negativos.
5 5/6 17. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA a) Bibliografia Test, instruções de uso, Wiener Lab. b) Documentos Complementares Test, instruções de uso, Wiener Lab. PO de Orientações de Preparo e Coleta de Amostras Biológicas (Cód. PO-LB-CO-005). PO Manuseio de Transporte de Amostras Biológicas (cód. PO-LB-CO-006). PO de Orientações de Biossegurança (Cód. PO-LB-CQ-001). Plano da qualidade do setor de Imunoquimica (Cód. PQ-LB-IQ-001) 18. HISTÓRICO DAS REVISÕES Pg. Natureza da Revisão Data da Revisão Versão Responsáveis 1-6 Procedimento detalhado. 08/09/ Francyslea Castro 1-6 Procedimento adequado para atender ao item 5.3 da Norma PALC, versão Procedimento adequado para atender ao item 5.3 da Norma PALC, versão 2013 Após Pré auditoria. 01/08/ /01/ Procedimento revisado e sem alterações. Luciana Calmon 19. REGISTRO DE TREINAMENTO DATA NOME COMPLETO ASSINATURA
Fezes recentemente colhidas por evacuação espontânea ou por evacuação provocada (uso de laxantes). b) Quantidade mínima de amostra necessária
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