DATA DE APROVAÇÃO: CONTROLE DE COPIA: PT-LB-MC /10/2015
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- Ana do Carmo Eduarda Andrade Mirandela
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1 1/7 1. INTRODUÇÃO / FINALIDADE DO MÉTODO O método de semeadura e incubação do material de secreção uretral, vaginal e de urina de 1ª jato em ágar sangue é o método mais utilizado em laboratório clínico para pesquisa de Gardnerella vaginalis. Porém, no exame citológico do aparelho genital feminino o aparecimento de clue-cells (bastonetes de Gardnerella que se sobrepõem a células superficiais escamosas) demonstra sensibilidade tão alta quanto a cultura, sendo que a pesquisa direta pelo gram de esfregaços de material vaginal é menos sensível que os dois testes anteriormente citados. 2. NOME DO TESTE E SINONÍMIAS Cultura para Gardnerella 3. ABRANGÊNCIA Setor de Microbiologia. 4. PRINCÍPIO DO MÉTODO As amostras coletadas dos locais suspeitos de infecção são semeadas em Agar sangue e incubadas por até 48 horas a C. O aparecimento de colônias pequenas transparentes apresentando α-hemólise leva a sugerir crescimento de Gardnerella vaginalis, devendo em seguida ser realizado o gram, onde deverão ser encontrados cocobacilos retos e gram variáveis, fechando o diagnóstico do patógeno. 5. APLICAÇÃO CLÍNICA A Gardnerella vaginalis é um cocobacilo gram variável, e é o principal agente causador de vaginose bacteriana, caracterizada por corrimento vaginal cinzento, homogêneo e mal cheiroso. O termo vaginose foi preferido ao de vaginite, para insistir sobre a ausência de inflamação, sendo que a lesão causada pela Gardnerella está restrita as camadas superficiais das células malpighianas, sem atingir as camadas intermediárias e profundas. 6. AMOSTRA a) Tipo de amostra Urina de 1º jato, secreção uretral e secreção vaginal. b) Quantidade mínima de amostra necessária Urina de 1º jato até 5 ml.
2 2/7 c) Restrições e critérios para rejeição de amostra Amostras não transportadas e/ou armazenadas de forma inadequada (amostras coletadas com swab sem meio de transporte). Amostras recebidas sem identificação do paciente. Urina com grande volume, o que significa dizer que a urina não foi de 1ª jato e sim de jato médio. d) Condições de acondicionamento das amostras As amostras de secreção deverão ser colhidas com swab acoplado a um tubo contendo meio Stuart e permanecem estáveis em geladeira por um período de 24 horas. Amostras de urina deverão ser armazenadas em coletor universal e não deverão ultrapassar mais do que 8 horas se conservadas em temperatura ambiente. e) Procedimento de tratamento ou pré-tratamento da amostra Não se aplica. f) Preparo do paciente Conforme descrito no Pop Orientação de preparo e coleta de amostras biológicas (Cód. PO-LB-CO-005). g) Transporte da amostra Vide o PO Manuseio de Transporte de Amostras Biológicas (cód. PO-LB-CO-0). 7. BIOSSEGURANÇA Para esta atividade é necessário a utilização de luvas, jaleco, touca e máscara, conforme descrito no POP Orientações de Biossegurança em vigor (cód. PO-LB-CQ-001). 8. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS a) Equipamentos Autoclave Estufa bacteriológica a C Balança b) Materiais Swab em tubo com meio de Stuart Bico de Bunsen
3 3/7 Placa de Agar sangue Agulha ou fio bacteriológico Lâmina de vidro desengordurada limpa Lápis dermatográfico Solução fisiológica estéril Bastão de vidro Aquecedor a gás Erlenmeyer 1 ou 2 L. Panela Termômetro Papel p/ pesagem Palito de madeira para pesagem Água deionizada estéril Autoclave Placas de petri, plásticas, lisas e descartáveis. Isqueiro Apoiador para coloração de gram Fita adesiva termo indicadora c) Reagentes: Solução de cloreto de sódio 0,9% estéril.preparação: Dissolver 0,9g do NaCl em água destilada estéril e completar para 1000mL. Em seguida esterilizar em autoclave a 121 C por 15 minutos. Validade: Se conservado em geladeira a validade é de 6 meses. Após o frasco aberto a validade é de 5 dias. Fucsina Fenicada p/ Gram Frasco 500mL, NEWPROV. RMS: Conservar em temperatura ambiente. Pronto para uso. Álcool-acetona p/gram, 500mL, NEWPROV, Reg Anvisa: : Conservar em temperatura ambiente ao abrigo da luz. Lugol p/ gram Frasco 500mL, DOLES. RMS: , ou NEWPROV, Reg Anvisa Conservar em temperatura ambiente. Pronto para uso. Cristal violeta Frasco 500mL, DOLES. RMS: , ou NEWPROV, Reg Anvisa Conservar em temperatura ambiente. Pronto para uso. Base de Ágar sangue Frasco 500g, BIOBRÁS. RMS: , ou TSA 500g, MBIOLOG, RMS: , ou DIFCO Tryptic Soy Agar BD, ref Conservar em temperatura ambiente. Pronto para uso. Placa de Ágar sangue 90 X 15mm. Preparação: Pesar e hidratar o meio conforme instruções do fabricante. Autoclavar a 121 C por 15 minutos. Retirar da autoclave e resfriar até 45 C. Adicionar 50mL de sangue de carneiro para cada litro de meio base. Homogeneizar e distribuir em placas. Deixar resfriar à temperatura ambiente e armazenar em geladeira.validade: 8 semanas. - Armazenamento e estabilidade dos reagentes:
4 4/7 Os reagentes são estáveis ate a data de expiração. Todos os reagentes devem estar a temperatura ambiente para serem usados; conter a data de recebimento no setor e a data de abertura para uso, com a rubrica do colaborador responsável. 9. CALIBRAÇÃO Não aplicável. 10. CONTROLE DE QUALIDADE a) Controle de Qualidade Interno: Conforme plano da qualidade do setor. b) Controle de Qualidade Externo: Conforme plano da qualidade do setor. 11. PROCEDIMENTO TÉCNICO Receber a amostra já identificada apropriadamente com número da OS, iniciais do paciente e espécime clínico. Conferir identificação da amostra com a folha de trabalho, sinalizando com um traço ao lado da OS, identificando que a amostra deu entrada e será semeada. Descarregar a amostra do swab na placa de ágar sangue, pré-identificada com a data, número da OS, e espécime clínico. Se for urina de 1ª jato, o descarrego da amostra deverá ser feita com uma alça bacteriológica. Com uma alça bacteriológica semear o material descarregado do swab em estrias por esgotamento em três direções. Incubar a placa por até 48 hs em estufa bacteriológica (35-37 C) Pesquisar colônias pequenas transparentes apresentando α-hemólise. Caso haja o aparecimento dessas colônias, fazer o gram (ver o procedimento para coloração de gram em protocolo próprio) das mesmas para observação de cocobacilos curtos e gram variáveis. a) Limites de Detecção/ Sensibilidade: Não se aplica. b) Linearidade: Não se aplica. c) Intervalo reportável (CRR): Não se aplica. d) Valor crítico: Não se aplica. e) Especificidade: Não se aplica. f) Carryover: Não se aplica 12. CÁLCULOS
5 5/7 Não aplicável. 13. REGISTROS DOS RESULTADOS Registrar os resultados na folha de trabalho. 14. PROCEDIMENTOS EM CASO DE RESULTADOS ANORMAIS Verificam-se dados clínicos, medicamentos e histórico do paciente. Se necessário o ensaio é repetido e informa-se que o resultado foi repetido e confirmado na amostra. Comunicar ao medico que solicitou por via telefônica, os resultados discrepantes e anotar na Planilha de Comunicação de Resultados Críticos (Cód. LAB- 089-VR01). 15. VALORES DE REFERÊNCIA Negativo. 16. INTERFERÊNCIAS Formulação alterada do meio ou meio hemolisado Espessura do meio Tempo e atmosfera de incubação Presença de água de condensação nas placas Amostras transportadas e/ou armazenadas de forma adequada Alça bacteriológica excessivamente aquecida Problemas técnicos que possam ocorrer na realização da rotina dos exames devem ser analisados conforme informações no Plano da qualidade do setor microbiologia (PQ-LB-MC-001). Sempre que necessário os resultados serão analisados de acordo com a indicação clinica e/ou historia do paciente. 17. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA a) Bibliografia OPLUSTIL, Carmen Paz... [et.al.]. Procedimentos básicos em microbiologia clínica. SARVIER: São Paulo, b) Documentos Complementares Plano da qualidade do setor da Microbiologia (cód. PQ-LB-MC-001) Orientação de Preparo e Coleta de Amostras Biológicas (cód. PO-LB-CO-005). PO Manuseio de Transporte de Amostras Biológicas (cód. PO-LB-CO-0). PO de Orientações de Biossegurança (cód. PO-LB-CQ-001)
6 6/7 18. HISTÓRICO DAS REVISÕES Pg. Natureza da Revisão Data da Revisão Versão Responsáveis 1 Alteração no tempo da estabilidade da amostra 30/07/ Vitor Almeida 2/3 Atualização e inserção de novos reagentes 30/07/ Vitor Almeida 3 Alteração de texto no procedimento 30/07/ Vitor Almeida 2 Atualização e inserção de novos reagentes 08/09/ Vitor Almeida 3 Introdução da folha de trabalho na rotina de conferência e registro dos resultados 08/09/ Vitor Almeida 1 Alteração de texto no princípio do método 20/03/ Talita Caldas 1-5 Revisão de todos os itens 13/08/ Pop recodificado, codificação anterior PT-LB-MC /08/ Procedimento adequado para atender ao item 5.3 da Norma PALC, versão Procedimento adequado para atender ao item 5.3 da Norma PALC, versão 2013 Após Pré auditoria. Ana Regina e 01/08/ /11/ Procedimento revisado e sem alterações. 19. REGISTRO DE TREINAMENTO DATA NOME COMPLETO ASSINATURA
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