INDEXAÇÃO Auditoria; Hospital; RO; SUS; Laudo; Aplicação; Recursos Públicos; Convênio; Administração Estadual;

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1 Tribunal de Contas da União Número do documento: DC /00-P Identidade do documento: Decisão 694/ Plenário Ementa: Auditoria. Hospital de Base Ary Pinheiro RO. Aplicação de recursos do SUS. Distorções e irregularidades em Autorização de Internação Hospitalar e em Prontuário médicos dos pacientes. Determinação. Recomendação. Grupo/Classe/Colegiado: Grupo II - CLASSE V - Plenário Processo: / Natureza: Relatório de Auditoria Entidade: Hospital de Base Ary Pinheiro/RO Interessados: Responsáveis: Orlando José de Souza Ramires - Diretor-Geral no período de a e Eurico Sebastião de Castro - Diretor -Geral a partir de Dados materiais: ATA 34/2000 DOU de 11/09/2000 INDEXAÇÃO Auditoria; Hospital; RO; SUS; Laudo; Aplicação; Recursos Públicos; Convênio; Administração Estadual; Sumário: Relatório de Auditoria. Cumprimento da Decisão nº 752/99 - Plenário - TCU. Constatação de distorções e irregularidades na cobrança de Autorizações de Internação Hospitalar-AIH. Apuração de valores passíveis de glosa. Determinação à Coordenação-Geral de Execução Orçamentária e Financeira do FNS/MS e ao Departamento Nacional de Auditoria do SUS para adoção das providências necessárias. Outras

2 determinações. Arquivamento. Relatório: Em exame Relatório de Auditoria realizada no Hospital de Base Ary Pinheiro, hospital geral de natureza pública estadual, em Porto Velho/RO, em junho/2000, em cumprimento à Decisão nº 752/1999, prolatada pelo Plenário deste Tribunal em Sessão de , para apuração de prováveis irregularidades na aplicação de recursos do Sistema Único de Saúde - SUS. A equipe de auditoria da SECEX/RO, conforme consta dos autos, auxiliada pelo Dr. Fernando Maia Lima, Médico Auditor do Ministério da Saúde/AC e pela Sra. Elizabeth Winte Shockness, enfermeira do Serviço de Auditoria do Ministério da Saúde em Rondônia, conduziu as investigações objetivando: a) verificar a regularidade e a legalidade dos pagamentos efetuados pela prestação de serviços hospitalares e ambulatoriais; b) avaliar a estrutura e a organização; c) avaliar a observância das normas reguladoras da atividade médica emanadas do Ministério da Saúde, do Conselho Federal de Medicina e de outros órgãos competentes; d) verificar a correta utilização das Autorizações de Internação Hospitalar, em especial quanto à emissão, preenchimento e compatibilidade dos procedimentos cobrados; e) avaliar a composição dos prontuários médicos; f) verificar a ocorrência de pagamentos em duplicidade de um mesmo procedimento pelo SIH e pelo SIA/SUS. A equipe de auditoria, após discorrer acerca da situação físico-funcional, apresentando as distorções verificadas em todos os setores daquela unidade hospitalar, expôs ainda os seguintes achados, que se relacionam diretamente com o objetivo principal do trabalho: "13.Atualmente o Hospital de Base Ary Pinheiro conta com 339 leitos. Observamos um aumento de quatro leitos em relação à situação cadastral de janeiro/2000, conforme discriminado na tabela a seguir: VIDE QUADRO NO DOCUMENTO ORIGINAL

3 14.Além destes, existem ainda cinco leitos cadastrados para atendimento em UTI, os quais foram encontrados durante a visita de auditoria, como relatado a seguir. Em vistas das divergências encontradas entre as quantidades de leitos cadastrados e existentes, entendemos necessário atualizar o cadastro do Hospital no SUS. 15.Atualmente a UTI está funcionando em local provisório por motivo de reforma. Dispõe de oito leitos, sendo seis para adultos e dois infantis. No entanto, existem somente cinco monitores de freqüências cardíaca, cinco respiradores, três oxímetros e um gasômetro. Em vista disso, consideramos que Unidade oferece efetivamente apenas cinco leitos habilitados para tratamento intensivo. Este número coincide com aquele previsto no cadastro do Hospital no SUS." DA COMPATIBILIDADE ENTRE AIH UTILIZADAS E A CAPACIDADE INSTALADA 45.Foi observada compatibilidade entre o quantitativo de Autorizações de Internação Hospitalar e a capacidade instalada da Unidade. No mês de janeiro/2000, foram utilizadas 913 AIHs. O Hospital dispõe de 330 leitos cadastrados (dados de janeiro/2000) e um média de permanência de 6 dias. Assim, podemos inferir que, em tese, seria possível um total de 1650 internações por mês. A taxa de ocupação do Hospital em janeiro/2000 era de 64,9% que é compatível com o número de AIH apresentadas. O coeficiente de mortalidade é de 3,3%. A taxa de partos cesariana é de 32,60%, estando portanto muito acima do limite máximo preconizado pela Organização Mundial de Saúde. DA ANÁLISE DAS AIHs 46.Foram selecionadas aleatoriamente 184 AIHs dentre as 913 emitidas no mês de janeiro/2000, distribuídas equitativamente entre cada modalidade de atendimento oferecido. A amostragem verificada corresponde a 20% do universo auditado e atende aos padrões de representatividade estipulados no Manual de Auditoria Técnico-Científica elaborado pelo Departamento de Controle, Avaliação e Auditoria do Ministério da Saúde - DCAA/MS. 47.Foram detectadas as seguintes distorções e irregularidades: a) falta de comprovação do ato cirúrgico; b) falta de descrição do ato cirúrgico e anestésico;

4 c) falta de comprovação diagnóstica; d) alta em AIH diferente da encontrada em prontuário médico; e) o código do procedimento no laudo médico não está sendo preenchido pelo médico que assina o laudo; f) parto normal sem a presença de pediatra para dar assistência ao recém-nascido; g) parto cesariana com pediatra em sala de parto; h) permanência a maior sem laudo médico sem autorização do Diretor Clínico ou órgão gestor; i) diária de acompanhante sem laudo médico e sem autorização do Diretor Clínico ou órgão gestor; j) adiamento de cirurgia por falta de anestesista; k) pacientes de psiquiatria (oito) residindo no Hospital; l) diagnóstico incompatível com o quadro clínico do paciente; m) tratamento incompatível com o diagnóstico codificado no laudo médico; n) parto realizado por enfermeira obstetra sendo cobrado como parto realizado por médico. 48.Foram ainda encontradas as seguintes distorções em AIH/Prontuários: VIDE QUADRO NO DOCUMENTO ORIGINAL 49.O valor total das AIHs acima relacionadas foi glosado, devendo ser ressarcido ao Fundo Nacional de Saúde. Em vista disso, propomos seja citado o então Diretor-Geral do Hospital da Base Ary Pinheiro, Sr. Orlando José de Souza Ramires, para no prazo de quinze dias apresentar defesa ou recolher, a crédito do Fundo Nacional de Saúde, o débito de R$ 1.773,00, que atualizado monetariamente e acrescido de juros de mora de 1% ao mês ou fração, perfaz, em 19/06/2000, o valor de R$ 1.826,19 (1.716,1827 UFIRs), conforme demonstrativo de fls SALA DE PARTO

5 50.O Hospital cobra AIHs de parto normal ou cesariana com código de assistência ao recém nascido na sala de parto. Verificou-se in loco que a sala de parto da Unidade dispõe de todos os materiais exigidos na Portaria SAS/MS n. 96/ Não está sendo oferecido atendimento de Pediatra ao recém-nascido na sala de parto, sendo recomendável que o Hospital passe a ofertar este serviço. DA COBRANÇA DE COMPLEMENTAÇÃO E/OU DUPLA COBRANÇA 52.Não foi detectado nenhum caso de cobrança de complementação ou dupla cobrança. COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR - CCIH 53.A Comissão de Controle de Infecção Hospitalar foi nomeada por meio da Portaria n. 29/RH/GAB/HBAP, de 02/03/2000. O Regulamento da Comissão e o Livro de Atas não foram apresentados para verificações. A Presidente da Comissão não foi localizada para prestação de informações durante o período de execução da Auditoria. A obrigatoriedade de manutenção do Programa de Controle de Infecção Hospitalar foi estabelecido pela Lei nº 9.431, de 6/1/97 - DOU de 7/1/97 c/c Portaria nº 2616/GM/MS, de 12/05/98 - DOU de 13/05/98. DA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO ATENDIMENTO PELO USUÁRIO DO SUS 54.Foi realizada pesquisa para avaliar a satisfação dos usuários em relação ao atendimento prestado pelo Hospital. O resultado das entrevistas no atendimento ambulatorial está resumido no quadro abaixo: VIDE QUADRO NO DOCUMENTO ORIGINAL 55.Perguntados se voltariam a procurar o serviço público: 80% disseram que sim porque não têm outra opção de atendimento e não podem pagar o atendimento particular. 20% responderam que voltariam a procurar o serviço público porque há mais opções de atendimento e boa qualidade dos serviços. 56.Foram ainda entrevistados dez usuários no Setor de Internação Hospitalar (paciente internados). 50% responderam que foram bem durante o período em que estiveram internados. 30% responderam que falta iluminação artificial (lâmpadas) nas enfermarias e banheiros, ventiladores e roupas de cama; 10% responderam que algumas auxiliares

6 de enfermagem tratam mal os pacientes; 10% reclamaram que houve demora para a realização de cirurgias que foram adiadas várias vezes por falta de anestesia ou roupas cirúrgicas. Em conclusão, foi efetivada a seguinte proposta, acolhida na íntegra pelo Secretário de Controle Externo: "57.Ante o exposto, com fulcro no art. 43, II da Lei 8.443/92 c/c o art. 194, III do Regulamento Interno do Tribunal de Contas da União, opinamos pelo encaminhamento dos autos ao Gabinete do Ministro-Relator Humberto Guimarães Souto, conforme LUG nº 8, biênio 1999/2000, propondo o seguinte: I - converter o presente processo em Tomada de Contas Especial, de acordo com o art. 47 da Lei nº 8.443/2; II - com base no art. 12, II da Lei 8.443/92 c/c o art. 153, II do Regulamento Interno do Tribunal de Contas da União, CITAR o então Diretor-Geral do Hospital de Base Ary Pinheiro, Sr. Orlando José de Souza Ramires, para no prazo de quinze dias apresentar defesa ou recolher, a crédito do Fundo Nacional de Saúde, o débito de R$ 1.773,00, que atualizado monetariamente e acrescido de juros de mora de 1% ao mês ou fração perfaz em 19/06/2000, o valor de R$ 1.826,19 ( UFIRs), referente a utilização indevida, no período de janeiro/2000, das Autorizações de Internações Hospitalares (AIH) nº , e (itens 48-49); III - determinar ao Diretor-Geral e ao Diretor Clínico do Hospital de Base Ary Pinheiro a adoção das medidas necessárias ao fiel cumprimento da Lei nº 9.431, de 06/01/97 c/c a Portaria nº 2616/GM/MS, de 12/05/98, que dispõe sobre diretrizes e normas de prevenção e controle das infecções hospitalares (item 53); IV - determinar ao Diretor-Geral e ao Diretor Clínico do Hospital de Base Ary Pinheiro que adote medidas para evitar a ocorrência das seguintes impropriedades verificadas nos AIH/Prontuários médicos dos pacientes, atendidos em procedimentos hospitalares (itens 47, 48 e 50): a) falta de comprovação do ato cirúrgico; b) falta de descrição do ato cirúrgico e anestésico; c) falta de comprovação diagnóstica; d) alta em AIH diferente da encontrada em prontuário médico;

7 e) o código do procedimento no laudo médico não está sendo preenchido pelo médico que assina o laudo; f) permanência a maior sem laudo médico e sem autorização do Diretor Clínico ou órgão gestor; g) diária de acompanhante sem laudo médico e sem autorização do Diretor Clínico ou órgão gestor; h) diagnóstico incompatível com o quadro clínico do paciente; i) tratamento incompatível com o diagnóstico codificado no laudo médico; j) parto realizado por enfermeira obstetra sendo cobrado como parto realizado por médico; V- determinar, ao Secretário de Estado da Saúde, a atualização dos dados cadastrais do Hospital de Base Ary Pinheiro no Sistema de Informações Hospitalares - SIH/SUS e no Sistema de Informações Ambulatoriais - SIA/SUS (item 13); VI - recomendar ao Diretor-Geral do Hospital de Base Ary Pinheiro que solicite ao Corpo de Bombeiros vistoria técnica nas instalações do Hospital e emissão de laudo com instrução de medidas preventivas contra incêndio, adotando-se as medidas corretivas propostas (item 8); VII - encaminhar ao Tribunal de Contas do Estado de Rondônia representação acerca da utilização, pela Clínica Radiológica Samuel Castiel Júnior, CNPJ / , das dependências físicas, energia elétrica e água do Hospital de Base Ary Pinheiro, com uso de bem público do Estado, contrariando o disposto no 2º do art. 17 da Lei nº 8.666/93, o qual determina que a Administração só poderá conceder direito real de uso de bens imóveis quando o uso se destinar a outro órgão ou entidade da Administração Pública (item 20); VIII - encaminhar ao Ministério da Saúde, bem como ao Conselho Estadual de Saúde cópia do inteiro teor da Decisão que vier a ser proferida por esta Corte de Contas." É o relatório. Voto: Examina-se nesta assentada mais uma auditoria realizada em cumprimento

8 à Decisão nº 752/1999, prolatada por este Plenário ao relatar o TC /94-7, para apuração da ocorrência de irregularidades na aplicação de recursos do Sistema Único de Saúde - SUS. Foram listadas no Relatório de Auditoria várias disfunções observadas no Hospital de Base Ary Pinheiro, em Porto Velho, quanto ao aspecto físico-funcional. Além disso, foram ressaltadas distorções e irregularidades em Autorização para Internação Hospitalar - AIH, tendo sido apontado um débito referente ao mês de janeiro. Quanto a essa última questão, não considero pertinente a citação do responsável, como proposto pela SECEX, uma vez que o valor apurado - cerca de 1.716,1827 UFIRs - provavelmente não corresponde exatamente ao valor total do débito existente, pois somente as AIHs relativas ao mês de janeiro/2000 foram analisadas. Devo registrar que no âmbito do Ministério da Saúde, mais especificamente na Coordenação-Geral de Execução Orçamentária e Financeira do Fundo Nacional de Saúde, para casos da espécie, que envolve prestador de serviços que recebe regularmente recursos do SUS, é feita a glosa dos valores indevidamente recebidos. De acordo com o Coordenador daquele setor, a sistemática adotada é a seguinte: "o crédito do prestador em débito é excluído no seu valor total, uma vez que o pagamento é processado de forma global, a nível Brasil, encaminhado ao Banco através de uma única fita magnética. Da exclusão deduz-se o valor da Ordem de Recebimento-OR e credita o restante à conta do respectivo prestador,...". Ante as circunstâncias do caso ora analisado, entendo que seria mais conveniente determinar à Coordenação-Geral de Execução Orçamentária e Financeira do Fundo Nacional de Saúde que adote as providências necessárias à glosa dos valores já apurados, bem como determinar-se ao Departamento Nacional de Auditoria do SUS que apure a ocorrência de irregularidade em outras AIHs naquele nosocômio, tendo em vista as distorções verificadas, encaminhando-lhe cópia integral do relatório de auditoria. Com respeito a proposta de encaminhamento ao Tribunal de Contas do Estado de Rondônia de representação acerca da utilização, pela Clínica Radiológica Samuel Castiel Júnior, das dependências físicas, energia elétrica e água do Hospital de Base Ary Pinheiro, considero que deve ser efetivada para que aquele órgão tome ciência do fato e adote as providências que julgar necessárias para investigar a sua regularidade,

9 tendo em vista que não foi possível averiguar se a concessão foi precedida de procedimento licitatório ou não, nos termos previstos no art. 17, 2º, da Lei nº 8.666/1993. Assim, diante do exposto, Voto no sentido de que este Tribunal adote a Decisão que submeto à deliberação deste Plenário. T.C.U., Sala das Sessões Ministro Luciano Brandão Alves de Souza, em 30 de agosto de HUMBERTO GUIMARÃES SOUTO Ministro-Relator Assunto: V - Relatório de Auditoria Relator: HUMBERTO SOUTO Unidade técnica: SECEX-RO Quórum: Ministros presentes: Adhemar Paladini Ghisi (na Presidência), Humberto Guimarães Souto (Relator), Bento José Bugarin, Valmir Campelo, Adylson Motta, Walton Alencar Rodrigues e o Ministro-Substituto José Antonio Barreto de Macedo. Sessão: T.C.U., Sala de Sessões, em 30 de agosto de 2000 Decisão: O Tribunal Pleno, diante das razões expostas pelo Ministro-Relator, DECIDE: 8.1. determinar ao Diretor-Geral e ao Diretor Clínico do Hospital de Base Ary Pinheiro que adote medidas para evitar a ocorrência das seguintes impropriedades verificadas nos AIH/Prontuários médicos dos pacientes, atendidos em procedimentos hospitalares: falta de comprovação do ato cirúrgico; falta de descrição do ato cirúrgico e anestésico;

10 falta de comprovação diagnóstica; alta em AIH diferente da encontrada em prontuário médico; ausência de preenchimento do código do procedimento no laudo pelo médico que o assina; permanência a maior sem laudo médico e sem autorização do Diretor Clínico ou órgão gestor; diária de acompanhante sem laudo médico e sem autorização do Diretor Clínico ou órgão gestor; diagnóstico incompatível com o quadro clínico do paciente; tratamento incompatível com o diagnóstico codificado no laudo médico; parto realizado por enfermeira obstetra sendo cobrado como parto realizado por médico; determinar ao Diretor-Geral e ao Diretor Clínico do Hospital de Base Ary Pinheiro a adoção das medidas necessárias ao fiel cumprimento da Lei nº 9.431, de 06/01/97 c/c a Portaria nº 2616/GM/MS, de 12/05/98, que dispõe sobre diretrizes e normas de prevenção e controle das infecções hospitalares; determinar ao Secretário de Estado da Saúde, que realiza a atualização dos dados cadastrais do Hospital de Base Ary Pinheiro no Sistema de Informações Hospitalares - SIH/SUS e no Sistema de Informações Ambulatoriais - SIA/SUS; recomendar ao Diretor-Geral do Hospital de Base Ary Pinheiro que solicite ao Corpo de Bombeiros vistoria técnica nas instalações do Hospital e emissão de laudo com instrução de medidas preventivas contra incêndio, adotando-se as medidas corretivas propostas; encaminhar cópia do relatório de auditoria ao Departamento Nacional de Auditoria do SUS para conhecimento e adoção das providências julgadas necessárias, tendo em vista a série de distorções e irregularidades verificadas nas Autorizações de Internação Hospitalar - AIH sob a responsabilidade do Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro; determinar à Coordenação-Geral de Execução Orçamentária e

11 Financeira do Fundo Nacional de Saúde que, desde logo, adote as providências necessárias à glosa do valor de R$ 1.773,00 do montante a ser transferido ao Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro, em Rondônia, referente a utilização indevida, no período de janeiro/2000, das Autorizações de Internações Hospitalares (AIH) nºs , e ; dar conhecimento ao Tribunal de Contas do Estado de Rondônia da utilização, pela Clínica Radiológica Samuel Castiel Júnior, CNPJ / , das dependências físicas, energia elétrica e água do Hospital de Base Ary Pinheiro, com uso de bem público do Estado, para que adote as providências que julgar necessárias para investigar a regularidade do procedimento, tendo em vista o disposto no art. 17, 2º, da Lei nº 8.666/1993; determinar à SECEX/RO que acompanhe o cumprimento das determinações acima efetivadas.