ESCOLHA SOCIAL E PROVISÃO DE QUALIDADE AMBIENTAL POR UM GOVERNO LEVIATHAN: um modelo de otimização para sítios de recreação

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1 ISSN ESCOLHA SOCIAL E PROVISÃO DE QUALIDADE AMBIENTAL POR UM GOVERNO LEVIATHAN: um modelo de otmzação para sítos de recreação Rogéro César Perera de Araúo Unversdade Federal do Ceará (UFC), Departamento de Economa Agrícola Doutor pela Unversty of Illnos at Urbana Champagn, UIUC, USA. E-mal: r.arauo@ufc.br RESUMO Este estudo apresenta um modelo de demanda-provsão de qualdade de sítos de recreação. Um governo Levathan coleta taxas sobre usuáros de sítos de recreação no ntuto de maxmzar sua arrecadação e prover melhoras de qualdade para atender a demanda. Este artgo derva as condções de efcênca para um governo auto-nteressado que vsa maxmzar arrecadação sueta a função de demanda para qualdade de síto, os custos de provsão, as preferêncas do consumdor representatvo, e a condção de equlíbro do orçamento do governo. Os resultados mostram que o governo deve levar em consderação três mpactos econômcos no sentdo de manter a provsão efcente e a alocação de qualdade de síto: o mpacto da taxa sobre a qualdade, o mpacto dos gastos governamentas, e o mpacto das preferêncas ndvduas. Palavras-chave: Recreação, Governo Levathan, demanda-provsão de bens públcos. ABSTRACT Ths study presents a demand-provson model of qualty of recreaton stes. A Levathan government collects taxes over users of recreaton stes n order to maxmze ts revenue and provde qualty mprovement to attend demand. Ths paper derves effcent condtons for a self-nterested government to maxmze revenue subect to the demand functon for ste qualty, the costs of provson, the representatve consumer preferences, and the government s budget equlbrum condton. The results show that the government must take nto consderaton three economc mpacts n order to keep effcent provson and allocaton of ste qualty: the qualty tax mpact, the government expendture mpact, and the ndvdual preference mpact. Key words: recreaton, Levathan government, demand-provson of publc goods.

2 P á g n a 24 1 INTRODUÇÃO A oferta de bens públcos determnados separadamente sea pela demanda ou oferta pode resultar em alocação nefcente, uma vez que o governo pode não arrecadar receta sufcente para prover a qualdade (ou quantdade) demandada de bens (BARNETT, 1992). Mueller (1989) destaca que a alocação Pareto ótmo 1 dos bens públcos precsa consderar a quantdade ofertada e a escolha de meos para fnancá-los. Além do mas, a quantdade provda pode forçar os consumdores a demandarem níves nefcentes. Para tratar desta questão, este estudo busca determnar a condção de prmera ordem para provsão e demanda efcente dos atrbutos de qualdade de síto baseado nas forças de provsão e demanda por qualdade ambental. Pressupõe-se que a provsão de qualdade ambental é feta por um governo Levathan, como proposto por Brennan e Buchanan (1980), o qual tem como obetvo maxmzar receta de taxação. O modelo proposto basea-se em três abordagens teórcas: ) nos mecansmos de demanda revelada (CORNES; SANDLERS, 1993); ) no modelo do eletor e gastos do governo com recreação (MURDOCH et al., 1993); e ) na provsão monopolsta de bens públcos congestonados (OAKLAND, 1995). Murdoch et al. (1993) desenvolveu uma abordagem em que os gastos com recreação são determnados com base no comportamento do eletor típco (medano). A parcela atrbuída a cada ndvíduo pelo uso dos bens públcos é calculada com base nos gastos do governo em certa ursdção. Oakland (1995) nvestgou o relaconamento entre os preços dos bens públcos, os quas são utlzados para maxmzar o lucro de uma frma monopolsta, e a capacdade dos bens públcos congestonados de atender a condção de alocação de Pareto efcênca. O modelo de governo Levathan desenvolvdo neste estudo segue uma lógca oposta à sugerda por Murdoch et al. (1993) para uma frma monopolsta. Aqu, os consumdores seleconam os lugares de recreação baseados na avalação de alternatvas dsponíves descrtas em termos de um pacote complexo de atrbutos ambentas. Dados a varabldade nos níves de qualdade ambental e os custos de acesso aos sítos de recreação, a função de demanda pode ser dferencada de acordo com o local de resdênca ou a percepção dos consumdores (segmentos de mercados). Neste contexto, o governo vsa explorar a varabldade nos níves de consumo de qualdade de síto para maxmzar recetas através da aplcação de taxas de qualdade sobre os usuáros. Com base nas funções de demanda, a preferênca por qualdade de síto do consumdor típco ou eletor medano é caracterzada para uso em esquemas de taxação. A taxa de qualdade não é assocada aos custos margnas de provsão, como estabelecda pela condção de Samuelson 2, mas pela dsposção a pagar dos ndvíduos pelos níves de qualdade de síto. O modelo do governo Levathan estabelece uma condção orçamentára de que a receta com taxação tem que ser pelo menos gual ao custo de provsão da qualdade dos sítos. Por outro lado, o prncípo de equvalênca fscal (OLSON, 1969) sugere que a decsão para despesas coletvas deve ser assumda preferencalmente por aqueles que são afetados pela decsão, que para a stuação são os usuáros de sítos de recreação. 1 Pareto Ótmo exste quando os recursos e bens econômcos estão alocados de tal forma que não se pode fazer alguém fcar em stuação melhor sem sacrfcar o bem-estar de outra pessoa. 2 A condção de Samuelson (SAMUELSON, 1954) estabelece que o nível ótmo de provsão do bem públco é alcançado quando o custo margnal da oferta é gual à dsposção a pagar margnal da socedade.

3 P á g n a 25 O obetvo prncpal deste estudo é determnar a condção de efcênca do governo Levathan para provsão de qualdade de síto. Para operaconalzação do modelo, procedmentos de agregação dos atrbutos de qualdade de sítos são adotados para uso em esquemas de taxação. 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Sendo qualdade ambental um bem de não-mercado, a análse de demanda por qualdade se coloca dentro da categora do problema de preferênca revelada dentfcado por Samuelson (1954). Samuelson defende que quando uma pessoa consome bens públcos, ela não encontra ncentvos para revelar sua verdadera preferênca pelo bem. Por meo de falsos snas dados ao governo, a pessoa se apropra de benefícos e evta custos envolvdos na provsão dos bens e servços de consumo coletvo 3. Deste modo, o governo não pode determnar um sstema de preços descentralzados para alcançar um nível ótmo de consumo e superar o problema de free-rder 4. Obetvando fazer a alocação efcente dos bens públcos, o governo tem freqüentemente adotado processos polítcos, enquanto os economstas têm procurado soluções de quas-market (métodos ndretos) para obter as preferêncas dos ndvíduos por bens públcos (DUCOMBE, 1996). Entre as soluções que envolvem processos polítcos, Clarke (1971 apud CORNES; SANDLER, 1993) desenvolveu um mecansmo de revelação de demanda que possu compatbldade de ncentvo, ou sea, o mecansmo estabelece ncentvos no ntuto de fazer os ndvíduos se comportem de forma deseada a fm de assegurar resultados econômcos ótmos (CORNES; SANDLER, 1993). O governo determna a quantdade ótma de provsão de bens públcos por meo da maxmzação da soma das funções de utldade ndvduas, as funções reveladas pelos ndvíduos, e as parcelas de custos. A desvantagem do modelo de Clarke deve-se à ncerteza quanto à arrecadação da receta do governo. Cornes e Sandler (1993) apresentam uma abordagem modfcada do modelo de Clarke para assegurar que a receta sea pelo menos gual aos custos. Eles ncluíram funções reveladas esperadas de um consumdor com relação ao consumo dos bens públcos por outros ndvíduos. Contudo, esta suposção cra outro problema, os ndvíduos dfclmente revelam suas verdaderas preferêncas, ao nvés dsso adotam estratégas no ntuto de evtar a ncdênca de taxas. Cornes e Sandler (1993) demonstram que a fm de manter a efcênca do modelo modfcado do esquema de Clarke e evtar a falsa declaração das preferêncas ndvduas, a economa deve de fato despender recursos. Além dsso, eles mostram que a alocação efcente dos bens públcos é localzada em uma frontera Pareto ótmo nferor (CULLIS; JONES, 1998). Bradford e Hdelbrandt (1977) descrevem esquemas complexos para revelação de preferênca para alcançar a compatbldade de ncentvo e alocação de Pareto ótmo. O mecansmo de Dreze e De La Vallee Poussn (1971) consste em realzar lelões onde os ndvíduos revelam suas dsposções a pagar máxmas por pequenos aumentos na provsão de bens públcos. Demonstrou-se que o esquema converge para um equlíbro estátco de 3 Este problema leva ao teorema fundamental da mpossbldade, o qual estabelece que sem a observação dreta das preferêncas dos ndvíduos é mpossível crar mecansmos para alocar recursos que sea ndvdualmente ncentvo compatível e Pareto ótmo (ROBERTS, 1976). 4 A expressão free-rder sgnfca que a pessoa usa os bens e servços sem pagar a parcela de custos de provsão correspondente ao seu nível de satsfação.

4 P á g n a 26 Lndahl 5 sob certas condções técncas. Groves e Ledyard (1974) sugerem um esquema para resolver o problema de efcênca assumndo que consumdores revelam ao governo suas preferêncas por bens públcos, o qual determna a alocação efcente dos recursos e dstrbução das parcelas de custos entre os consumdores. Esta abordagem possu compatbldade de ncentvo e a parcela paga pelos consumdores não depende de suas reas preferêncas, mas é uma função postva dos benefícos gerados pelo grupo como um todo. Dferente das abordagens anterores, Bradford e Hdelbrandt (1977) desenvolvem um modelo que leva em consderação a nformação dos consumdores de bens públcos presentes nos dados de mercado. O modelo assume que os níves dos bens públcos entram como argumentos na função de demanda por bens prvados. Os consumdores maxmzam utldade suetos aos níves de provsão de bens públcos e taxas. Os resultados mostram que toda a nformação requerda para a provsão efcente está presente na função de demanda de bens prvados, e se este for o caso, o problema de preferênca revelada defndo por Samuelson está resolvdo. Um mecansmo menos precso baseado no smples mecansmo de voto, consste em usar a função de utldade méda ou típca do eletor para estmar a função margnal méda de valor, sto é, a taxa margnal de substtução entre os bens públcos e prvados. Mesmo sob condções restrtvas, as taxas são determnadas de acordo com uma tabela de preços médos de Lndahl e resultam em alocação Pareto ótmo. Na mesma lnha, Hor (1975) nvestga os casos quando o bem públco tem uma relação dreta ou técnca com o consumo de certos bens prvados. Hor derva a taxa margnal de substtução entre os bens fnas baseado no conhecmento da tecnologa de produção famlar e da função de demanda por bens prvados. Freeman (1981) também mencona a relação entre bens públcos e prvados a fm de aprovetar as nformações de mercado. Freeman nvestga as mplcações para as meddas de consumo de bens públcos quando suetas a restrções mpostas nas funções de utldade e de demanda. As restrções consstem em separar os bens na função de utldade de acordo com a relação de complementardade e substtução entre os bens, tas como complementardade fraca, substtução perfeta, e complementardade perfeta entre bens públcos e prvados. Fnalmente, Freeman aplca a abordagem de preços hedôncos para estmar os preços mplíctos dos bens públcos. Shapro e Smth (1981) desenvolvem um método operaconal para dentfcar demanda de bens públcos usando dados de mercado. Shapro e Smth especfcam uma forma paramétrca da função preferênca cuos parâmetros são determnados através da dualdade das funções de demanda de mercado. Em seguda, aplcam o modelo para estmar os preços de bens provdos pelo ambente temperatura, precptação e polução no sudeste da Calfórna. Na área de soluções de quas-market, a lteratura em fnanças públcas focalza o consumo de bens públcos pelo lado da demanda. Nesta abordagem, os economstas ambentas também têm feto númeras aplcações usando o Modelo de Custo de Vagem, o Modelo de Preços Hedôncos e Modelo de Utldade Randômca. Os métodos ndretos 5 Erk Lndahl, economsta suíço, propôs um modelo para soluconar smultaneamente os problemas de alocação e dstrbução numa economa com bens públcos. O equlíbro de Lndahl ocorre quando o preço por undade pago por cada ndvíduo corresponde ao custo total por undade do bem públco, o qual atende as condções de Samuelson para Pareto ótmo.

5 P á g n a 27 tentam resolver o problema de preferênca revelada estmando a dsposção a pagar por fluxos de amendades ambentas e servços da natureza usando as nformações de mercado. Os métodos dretos consstem em extrar nformações sobre preferêncas ndvduas por bens públcos por meo de perguntas fetas à população usando questonáros. Entre os métodos dretos, destaca-se a Avalação Contngente. A avalação contngente fo aplcada prmero por Cracy-Wantrup (1947, 1952 apud FREEMAN, 1981) para obter valores econômcos para bens públcos. Este método tem como obetvo estmar a demanda por bens públcos e dervar a dsposção margnal a pagar ndvdual relaconada com as mudanças na qualdade e quantdade dos bens públcos, como também as meddas de bemestar. A vantagem de usar a avalação contngente deve-se à flexbldade permtda pelos cenáros, mercados hpotétcos e a possbldade de nclusão de varáves relaconadas ao ndvíduo e ao ambente. O pesqusador pode gerar seus própros dados e elaborar questonáros específcos para coleta das nformações requerdas pela análse (BARNETT, 1992). Entretanto, a avalação contngente está sueta ao problema dos respondentes não revelarem verdaderamente suas preferêncas. A avalação contngente permanece em contínuo aprmoramento por meo da ncorporação de conhecmentos de outras áreas tas como pesqusa de mercado, pesqusa de questonáros, pscologa socal e pscologa cogntva (JACKOBSSON; DRAGUN, 1996). A obtenção de preferêncas ndvduas para bens públcos através de avalação contngente assemelha-se ao processo polítco ou socal onde as pessoas classfcam suas preferêncas com relação a um conunto de alternatvas. Neste processo, cada um é solctado a fazer uma escolha quanto à alternatva que maxmze sua satsfação. Culls e Jones (1998) apresentam uma análse geral das regras de tomada-de-decsão que dependem fortemente da regra smples do voto maortáro. Nesta abordagem, o eletor medano sempre tem preferênca pela alternatva medana que é representada por um pco-únco de satsfação. Culls e Jones (1998, p. 78) dzem que é a preferênca do eletor medano que defne a alternatva escolhda pelo voto maortáro. A alocação Pareto ótmo é possível de ser atngda através do voto maortáro. Em um governo benevolente, aquele que segue a condção de Samuelson, o voto maortáro gera alocação ótma de Pareto quando as demandas ndvduas são sstematcamente dstrbuídas em torno da medana (CORNES; SANDLER, 1993). Entretanto, o governo pode não ter assegurado o balanço orçamentára para a provsão dos bens públcos a menos que adote outras suposções, as quas podem nvablzar as prordades deseáves do esquema do voto maortáro. Para um governo Levathan, os resultados são ambíguos (OAKLAND, 1995). Geralmente, o modelo típco do eletor medano explca os gastos per capta com servços através do nível de renda, preços, preferêncas do eletor medano, e varáves assocadas com recursos provenentes da unão (DUCOMBE, 1996). Estes modelos não têm se referdo a problemas de provsão de qualdade ambental, sto é, como o governo usa as nformações sobre dsposção a pagar para fnancar gastos em melhoramento de qualdade ambental e atngr níves de alocação Pareto efcente. Esta lacuna na lteratura de economa ambental pode ser devda, como Buchanan apontou, à falta de análses consderando o ambente como bem públco (BOVENBERG; CNOSSEN, 1995).

6 P á g n a 28 3 O MÉTODO Nesta seção, as funções de demanda e oferta são combnadas para determnar os preços mplíctos, a alocação e provsão efcente da qualdade de síto. O obetvo prncpal é o de obter a condção de prmera ordem para maxmzar a receta de um governo Levathan quando sueto aos custos de provsão de qualdade, a condção de equlíbro orçamentára, e a preferênca dos consumdores típcos ao dferentes níves de qualdade de síto. Ambos, consumdor e governo consderam em suas funções obetvo a qualdade de síto descrtos em termos de um complexo pacote de atrbutos. Dos métodos são comumente usados para estmar preços mplíctos e funções de demanda para qualdade de síto: o modelo de utldade randômca e o modelo hedônco de custos de vagem. Nesta análse, é usado o modelo hedônco de custo de vagem vsto que requer uma quantdade relatvamente menor de nformação sobre a qualdade dos sítos de recreação. 3.1 O Modelo Hedônco de Custo de Vagem Brown e Mendelsohn (1987) desenvolveram o modelo hedônco de custo de vagem (MHCV) vsando estmar os valores (preços mplíctos) dos atrbutos de síto baseados nos custos de vagem para se chegar aos destnos de recreação. A suposção básca do modelo hedônco de custo de vagem típco é que os custos de vagem são um valor únco que é função crescente de cada elemento do vetor dos atrbutos de síto (BOCKSTAEL et al., 1987, p. 954). De forma smplfcada, os ndvíduos percorrem maores dstâncas para terem acesso a uma melhor qualdade dos atrbutos de síto. Brown e Mendelsohn (1987) e Engln e Mendelsohn (1991), baseados nas suposções de maxmzação da utldade, propõem dervações formas do modelo hedônco de custo de vagem. O modelo tradconal hedônco de custo de vagem requerer dos passos: () Estmar o custo de vagem para cada orgem fazendo a regressão do custo de () vagem com relação aos atrbutos de síto; e Estmar a função de demanda fazendo a regressão dos preços mplíctos dos níves de qualdade com relação aos atrbutos de síto. A segur, o MHCV é dervado usando suposções smplfcadas e notações matemátcas. Cada lugar de recreação é representado por um vetor de atrbutos de síto Z ( z 1,..., z N ), onde cada z é a qualdade do atrbuto. Os sítos de recreação dferem um dos outros pela combnação dos níves de atrbutos. Os ndvíduos têm dferentes preferêncas que varam de acordo com as combnações dos níves de qualdade dos atrbutos. Os ndvíduos classfcam os sítos de recreação consderando o benefíco total que esperam obter do pacote de atrbutos de cada síto. A propredade das preferêncas dos ndvíduos pelo pacote de atrbutos Z e um bem composto Hcksano X são completos, reflexvos, transtvos, e contínuos. Portanto, a função de utldade é quas-côncava e representada por: U Z, X ou U z z z z X 1 2,,...,,...,,. (1) O custo de vagem C(Z) é a soma do custo de transporte do local de resdênca do ndvíduo ao síto de recreação, o custo de oportundade do tempo de vagem para ter N

7 P á g n a 29 acesso ao pacote de atrbutos de um síto, exclundo-se qualquer tpo de taxa. C(Z) é uma função crescente da qualdade dos atrbutos do síto, C( ; z 1, z 2,..., z,..., zn ), onde é o vetor preço mplícto assocado aos atrbutos de síto. A renda do ndvíduo Y, o vetor de preços do bem composto Hcksano X normalzados para terem um valor untáro, e o custo de vagem C(Z), formam a restrção orçamentára dos ndvíduos, assm representada pela equação (2): Y X C Z (2) O problema de decsão do ndvíduo em cada ocasão de escolha consste em maxmzar (1) sueto as restrções de orçamento (2): Max z, x U ( Z, X ) Y X C Z. (3) As condções de prmera ordem para o nível de qualdade z é dado por: U z Cz. (4) O termo do lado dreto, C z, é o preço mplícto dos atrbutos do síto ou a dsposção a pagar por um aumento margnal no nível de qualdade z. O termo C z assume valores postvos se o nível de qualdade dos atrbutos é um bem deseável e negatvo se o nível de qualdade do atrbuto é um bem ndeseável. O nível ndeseável de um atrbuto pode ser devdo ao fato de que os ndvíduos querem níves nferores de qualdade daquele atrbuto, ou sea, os ndvíduos estão saturados com o nível de qualdade do atrbuto e não podem desfazer-se dele sem ncorrer em custos (ENGLIN; MENDELSOHN, 1991). Aplcando uma taxa fxa sobre cada ndvíduo (lump sum tax) que não sea relaconada ao nível de qualdade do atrbuto l, os preços mplíctos C z não são afetados dretamente, uma vez que a taxa funcona como um aumento nos custos fxos da atvdade, portanto reduzndo o orçamento reservado para a atvdade de recreação. Nesta stuação, o ndvíduo pode reagr por meo de realocação dos gastos entre as categoras de consumo, X e Z, ou optar por seleconar dferentes stes, o que resultara em substtução entre eles. Outra stuação é quando cada ndvíduo paga uma taxa que é função dreta de um índce de qualdade de síto Z, t(z), tal que uma qualdade superor mplcara em maores taxas. Para esta stuação, o problema de decsão do ndvíduo envolvera maxmzar sua utldade usando equação (5) sueta à restrção orçamentára. A condção de prmera ordem para consumo de z é dada pela equação (6). Max z, x U ( Z, X ) Y X C Z t ( Z ) (5) Uz tz C z. (6)

8 P á g n a 30 A equação (6) mostra que quando um ndvíduo encara uma taxa sobre o nível de qualdade de síto Z, sua utldade margnal por z decresce de acordo com o aumento da taxa assocada com o nível de qualdade daquele atrbuto. Uma vez estmado o preço mplícto, a função nversa da demanda por atrbutos pode ser dervada pela regressão do preço mplícto contra os níves de qualdade dos atrbutos. A segur, é mostrada a função demanda ndreta para os casos: (1) lvre acesso; (2) taxa fxa (lump sum tax); e (3) taxa para um pacote de qualdade Z. Caso (1) e (2): Caso (3): Cz g Z, W ; (7) C t g Z, W ; (8) z z onde W é um vetor de varáves exógenas deslocadores de demanda. 3.2 A Preferênca do Consumdor Típco por Qualdade de Síto Prmeramente, as funções de demanda devem ser estmadas usando dados de preferêncas reveladas. As funções de demanda revelada representam as preferêncas e a dsposção a pagar dos consumdores pelas condções ambentas e servços naturas. O governo além de maxmzar receta também obetva prover melhor qualdade ambental para os sítos de recreação. A fm de dentfcar as mudanças nas preferêncas por qualdade de síto dado a mudança no nível de qualdade, um questonáro de avalação contngente pode ser aplcado para uma amostra da população. Usando os dados de preferênca declarada, funções de ntenção de demanda são estmadas levando em conta as respostas dos ndvíduos aos níves deseados de qualdade ambental. O governo, por sua vez, encara os custos de provsão de cada atrbuto de acordo com uma função crescente do nível de qualdade do síto. A Fgura 1 mostra as curvas de demanda revelada e declarada, e a curva de custo de provsão para o atrbuto z. Os pontos z 0 e z 1 são os níves efcentes de provsão do atrbuto z segundo a condção de Samuelson, sto é, o governo gualha o custo margnal de provsão à soma da dsposção a pagar para cada nível de qualdade. Em termos econômcos, o custo de provsão pode ser expresso como: C P f ( z ) z z (10) onde representa os ndvíduos que têm preferênca pelo nível de qualdade z.

9 P á g n a 31 Fgura 1 - Nível Efcente de Provsão de Qualdade O problema do governo é o de defnr em qual curva de demanda será aplcado o esquema de taxas, sto é, sobre a demanda revelada ou declarada. A teora econômca de externaldade sugere que uma taxa Pgouvana deve ser estabelecda sobre o nível em que a externaldade é socalmente efcente, e que possa ser austada de acordo com o comportamento estratégco das frmas ao reagrem aos níves de taxas (BAUMOL; OATES, 1994). Adotando a mesma lógca agora para bens deseáves, o governo deve aplcar taxas sobre os grupos de pessoas que demandam os níves de qualdade z 1, e permtr que as taxas flutuem até atngr o nível de qualdade deseada. Neste ponto, o governo deve aplcar uma taxa correspondente à parcela que cada consumdor tem que pagar para cobrr os custos de manutenção daquele nível de qualdade. 3.3 Provsão de Qualdade de Síto O governo Levathan trabalha como um monopolsta puro. Ele é o únco provedor de qualdade ambental e não enfrenta qualquer ameaça de entrada nem competção de bens substtutos próxmos (OAKLAND, 1995, p. 185). O esquema de taxação do governo utlza nformações a respeto da demanda revelada e declarada por qualdade de atrbutos de síto, C r z,(z,w) e C d z,(z,w), a categora de consumo para cada nível de qualdade dos atrbutos, a função de dstrbução da população com relação aos níves de qualdade G(, ; z ), e o custo de provsão da qualdade de síto Pz. A fm de smplfcar a exposção, será consderado somente o caso quando o governo aplca taxas t(z ) que varam com o nível de qualdade de síto Z para uma categora de consumdor. Como á menconado anterormente, o obetvo do governo é o de maxmzar receta sobre os custos de provsão suetos aos níves de qualdade de síto e a preferênca do consumdor típca ou eletor medano da categora. Portanto, o problema pode ser posto como:

10 P á g n a 32 Max Z N. t( Z sueto a : ) G 1 1, ; z. P Z Z C Z R z h z g( Z, W ) 0; Z z1,..., zm N. t( Z ) P Z Z (11) onde Z corresponde a mudanças no nível geral de qualdade de síto, de Z 0 a Z 1. Com relação às mudanças nos níves de qualdade dos atrbutos do síto, a mudança smultânea de qualdade é representada por(z 1 - z 0 ). A condção de prmera ordem para provsão de qualdade de síto é dada por: 1 N. t z Pz ). z G ( ; z Pz Z g z. (12) A equação (12) expressa, segundo os termos dentro dos colchetes da esquerda para dreta, que a soma das dsposções a pagar pelos níves de qualdade z para a categora de consumo precsa ser gual ao efeto total das mudanças de qualdade devda a taxas de qualdade (mpacto da taxa de qualdade), mas o efeto da mudança total dos custos de provsão sob a condção de que o governo coleta pelo menos o recurso necessáro para prover o nível de qualdade z (mpacto dos gastos com melhoramento de qualdade), menos o efeto da mudança nos custos de provsão como resultado da redstrbução da população sobre os dferentes níves de qualdade z (mpacto na preferênca por qualdade). Para que o governo obtenha máxma receta, a soma dos termos postvos referente ao mpacto nas contas do governo precsam ser maores do que o mpacto na preferênca por qualdade dos consumdores. 4 CONCLUSÃO O modelo desenvolvdo aqu segue a déa de colocar o governo como agente atvo na regulamentação do uso dos servços ambentas, como também dono das remunerações aos fatores ambentas. Segundo a déa de um governo Levathan proposta por Buchanan, em prncípo é possível obter nsghts sobre o melhoramento da qualdade dos sítos e provsão efcente de qualdade quando os consumdores e o governo consderam os atrbutos como argumentos em suas funções obetvo. Esta abordagem requer procedmento de agregação das varáves e uso de dados revelados e declarados. Assm, cautela deve ser tomada no estabelecmento das suposções adotadas a fm assegurar a valdade dos resultados e conclusões. Apesar da complexdade, este modelo merece atenção vsto que combna as funções obetvo dos consumdores e do governo: os consumdores vsando maxmzar utldade pelo uso das amendades ambentas e o governo procurando maxmzar receta através de taxas sobre a qualdade ambental. A vantagem do uso deste modelo para aplcações empírcas deve-se à quantdade reduzda de nformações de qualdade ambental dos sítos. Portanto,

11 P á g n a 33 sendo convenente para a avalação e planeamento regonal vsando mplementar proetos de recreação e qualdade ambental. Futuras pesqusas envolvendo o conceto de governo Levathan e provsões de qualdade ambental devem focalzar extensões e aplcações empírcas do modelo, bem como varação quanto ás suposções referentes a esquemas de taxas e crtéros para seleção do consumdor típco. Portanto, modelos teórcos desta natureza e suas aplcações empírcas merecem maor atenção dos economstas ambentas. Artgo recebdo em: 02/10/2007 Artgo aceto em: 04/11/ 2007 REFERÊNCIAS BARNETT, R. R. Preference Revelaton and Publc Goods. In: JACKSON, P. M. (Org.). Current Issues n Publc Economcs. New York: St. Martn s Press, Inc, BAUMOL, W. J.; OATES, W. E. The Theory of Envronmental Polcy. New York: Cambrdge Unversty Press, BOCKSTAEL, N. E.; HANEMANN, W. M.; KLING, C. L. Estmatng the Value of Water Qualty Improvements n a Recreatonal Demand Framework. Water Resources Research, v. 23, n. 5, p , BOVENBERG, L.; CNOSSEN, S. Publc Economcs and the Envronment n an Imperfect World. Massachusetts: Kluwer Academc Publshers, BRADFORD, D. F.; HILDEBRANDT, G. G. Observable Preferences for Publc Goods. Journal of Publc Economcs, v. 8, p , BRENNAN, G.; BUCHANNAN, J. M. G. The Power to Tax: Analytcal Foundaton of the Fscal Consttuton. Cambrdge Unversty Press, BROWN JR., G.; MENDELSOHN, R. The Hedonc Travel Cost Method. Rev. Econ & Stat., v. 66, n. 3, p , CORNES, R.; SANDLER, T. The Theory of Externaltes, Publc Goods, and Club Goods. New York: Cambrdge Unversty Press, CULLIS, J.; JONES, P. Publc Fnance and Publc Choce. New York: Oxford Unversty Press, DREZE, J. H.; DE LA VALLEE POUSSIN, D. A Tatonnement Process for Publc Goods. The Revew of Economc Studes, v. 38, n. 2, p , DUCOMBE, W. Publc Expendture Research: What have we learned? Publc Budgetng & Fnance, Summer, p , 1996.

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