ANÁLISE GENÉTICA DA PROBABILIDADE DIÁRIA DE POSTURA EM TRÊS LINHAGENS DE CODORNAS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ANÁLISE GENÉTICA DA PROBABILIDADE DIÁRIA DE POSTURA EM TRÊS LINHAGENS DE CODORNAS"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS ANÁLISE GENÉTICA DA PROBABILIDADE DIÁRIA DE POSTURA EM TRÊS LINHAGENS DE CODORNAS Autor: An Crolin Müller Conti Orientdor: Prof. Dr. Elis Nunes Mrtins Co-Orientdor: Profª. Drª. Eline Gsprino Dissertção presentd, como prte ds exigêncis pr obtenção do título de MESTRE EM ZOOTECNIA, no Progrm de Pós- Grdução em Zootecni d Universidde Estdul de Mringá Áre de Concentrção Produção Animl MARINGÁ Estdo do Prná Dezembro - 7

2 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS ANÁLISE GENÉTICA DA PROBABILIDADE DIÁRIA DE POSTURA EM TRÊS LINHAGENS DE CODORNAS Autor: An Crolin Müller Conti Orientdor: Prof. Dr. Elis Nunes Mrtins Co-Orientdor: Profª. Drª. Eline Gsprino Dissertção presentd, como prte ds exigêncis pr obtenção do título de MESTRE EM ZOOTECNIA, no Progrm de Pós- Grdução em Zootecni d Universidde Estdul de Mringá Áre de Concentrção Produção Animl MARINGÁ Estdo do Prná Dezembro - 7

3 iii Ando devgr porque já tive press, E levo esse sorriso, porque já chorei demis, Hoje me sinto mis forte, mis feliz quem sbe, Só levo certez de que muito pouco eu sei, ou nd sei. Conhecer s mnhs e s mnhãs, O sbor ds msss e ds mçãs. É preciso mor pr poder pulsr, é preciso pz Pr poder sorrir, é preciso chuv pr florir. Penso que cumprir vid, sej simplesmente Compreender mrch, e ir tocndo em frente, Como um velho boideiro, levndo boid Eu vou tocndo os dis pel long estrd, eu vou, Estrd eu sou. Conhecer s mnhs e s mnhãs, O sbor ds msss e ds mçs, É preciso mor pr poder pulsr, é preciso pz Pr poder sorrir, é preciso chuv pr florir. Todo mundo m um di, todo mundo chor, Um di gente cheg, no outro vi embor, Cd um de nós compõe su históri, cd ser em si Crreg o dom de ser cpz, e ser feliz, Conhecer s mnhs e s mnhãs, O sbor ds msss e ds mçs, È preciso mor pr poder pulsr, é preciso pz Pr poder sorrir, é preciso chuv pr florir Ando devgr porque já tive press, E levo esse sorriso, porque já chorei demis, Cd um de nos compõe su histori, cd ser em si Crreg o dom de ser cpz, e ser feliz. Almir Ster

4 iv A Deus pel vid pelo que sou e por quem tenho o meu ldo. Aos Meus pis Mrlene Müller Conti e Antonio Nobel Conti que sempre estiverm, estão e sempre estrão cminhndo junto de mim, me poindo e mndo incondicionlmente. Á Minh irmã Lucin Müller Conti, simplesmente por ser melhor irmã e mig que lguém pode ter. Ao Meu irmão Guilherme Nobel Conti e su fmíli pelo poio. DEDICO...

5 v AGRADECIMENTOS A Deus, cridor e pi querido, pel forç que tem ddo pr superr todos os obstáculos que surgem o longo d minh vid; A minh fmíli por sempre creditrem em mim, me poirem, mrem, respeitrem e suportrem. À Universidde Estdul de Mringá, pelo suporte pr relizção deste trblho e por tods s oportuniddes que me form proporcionds por est instituição; Ao Progrm de Pós-Grdução em Zootecni e todos os professores que o compõem, pelos vliosos ensinmentos; A Coordenção de Aperfeiçomento de Pessol de Nível Superior (CAPES), pel concessão d bols de estudo, fundmentl pr relizção deste curso; Ao meu orientdor Prof. Dr. Elis Nunes Mrtins, por todo poio, orientção, ensinmentos, uxílio e mizde durnte todos esses nos; À Profª Drª Eline Gsprino, minh co-orientdor, pel mizde e ensinmentos; À Prof.ª. Sueli Mrtins, pel mizde durnte todos esses nos. Aos funcionários d FEI-UEM, Antonio Mores, José Trentin, Vlentim Prm e em especil Célio Pssolongo, por tod jud prestd n relizção deste trblho. Ao motorist do ônibus UEM-FEI, Vitório, que contribuiu com su jud por diverss vezes durnte condução desse experimento. Aos secretários do Progrm de Pós-Grdução em Zootecni, Wldirene Rossi d Silv e Denílson dos Sntos Vicentin sempre presttivos e pel mizde; Ao grupo de pesquis de nutrição de não-ruminntes e melhormento genético niml que colborrm desde construção do glpão té relizção deste trblho, André Hidlgo, Andréi Michelli, Crin Fiorito, Crin Scherer, Guilherme Dis,

6 vi Julin B. Toledo, Lendro Perdigão, Letíci Lorençon, Lucine Frened, Mrcel Gimenes, Milene Ht e Thys Qudros; Aos que se mostrrm muito mis que simples compnheiros de pesquis ou de trblho, os migos que jmis esquecerei e que conquistei durnte relizção desse mestrdo: Alexndre Leseur dos Sntos, Emili P. Porto, Priscill C. Georg, e em especil os que serei eternmente grt: An Pul d Silv Ton e Ronldo Mrtins; Aos meus queridos migos d pós-grdução Alexndr dos Sntos, Andréi Fróes, Crlos Edurdo de O. Rmos, Crlos de Oliveir, Dniel Lino, Fernnd Ferelli, Fernnd Grnzotto, Meiby Crneiro, Ptríci Fquinelo, Priscil B. Mclen, Tigo Csemiro, Vnderlei X. Sconprini e Wllcy dos Sntos; A Associção Prnense dos Estudntes de Zootecni, e su diretori e presidênci: Aduto P.G. Neto, An Crolin M. Leme, Julin Ribeiro, João Filipe Torres, Lucs Gerrdi Durte, Lílin C. Cmilo, Mrcio L. Brbto, Ntli Pulozzi Cost, Rphel F. Brbos, Ricrdo Brbero, Tis Mrtins e Tigo A. Toledo, por disponibilizrem os computdores d sede d ssocição, ms principlmente pel mizde; Aos meus grndes migos Alexndre Lucio dos Sntos, An Pul Chicon, Cludi M. Fledel, Crodozil Silv, D ir G. Freits Jr, Ellen Pvni, Fbio D. Glvni, Frnciele Wiectzycoski, Glisine Sbrm, Jqueline Moron Cotrim, Krin G. Gomes, Krin T. d Silv, Lucin e Fernndo Andretto, Lucin Mrquezine, Mrco Antonio Sntos, Mrin Pizni, Mrlon Venâncio, Michele Oliveir, Pul e Tis Sntn, Rfel Pesso d Mott, This Brros, Vness V. Cpverde e Vivine Belini que estiverm o meu ldo, mesmo que distntes, lguns presentes por mis tempo, outros menos, ms todos se mostrndo sempre migos e espero que conservemos ess mizde por tod vid; Enfim, todos queles que diret ou indiretmente contribuírm pr condução deste trblho, o meu muito obrigdo. Que Deus os bençoe, estej sempre o ldo de cd um, proporcionndo todos os sonhos e legris desejdos.

7 vii BIOGRAFIA ANA CAROLINA MÜLLER CONTI, filh de Antonio Nobel Conti e Mrlene Müller Conti, nsceu em Pitngueirs, Estdo de São Pulo, no di 7 de jneiro de Em mrço de 5, conclui o curso de Zootecni pel Universidde Estdul de Mringá. Em fevereiro de 5, iniciou o Progrm de Pós-Grdução em Zootecni, em nível de mestrdo, áre de concentrção Produção Animl, n Universidde Estdul de Mringá, relizndo estudos em Melhormento Genético Animl. No di 13 de dezembro de 7, submeteu-se à bnc pr defes d Dissertção de Mestrdo.

8 viii ÍNDICE Págins LISTA DE TABELAS ix LISTA DE FIGURAS xi RESUMO xii ABSTRACT xiv I INTRODUÇÃO GERAL 1 Coturnicultur no Brsil 1 1. Melhormento Genético n Coturnicultur 1.3 Curv de Produção de ovos Interção Genótipo x mbiente 6 LITERATURA CITADA 8 II OBJETIVOS GERAIS 11 IIIPARÂMETROS GENÉTICOS E FENOTÍPICOS DA CURVA DE 1 PROBILIDADE DE POSTURA DE TRÊS LINHAGENS DE CODORNAS DE POSTURA Resumo 1 Abstrct 13 Introdução 14 Mteril e Métodos 15 Resultdos e Discussão 19 Conclusões 4 Litertur Citd 5 IVINTERAÇÃO GENÓTIPO x AMBIENTE NA CURVA DE PRODUÇÃO 6 DE TRÊS LINHAGENS DE CODORNAS DE POSTURA Resumo 6 Abstrct 7 Introdução 8 Mteril e Métodos 9 Resultdos e Discussão 35 Conclusões 4 Considerções Finis 43 Litertur Citd 44

9 ix LISTA DE FIGURAS Págins PARÂMETROS GENÉTICOS E FENOTÍPICOS DA CURVA DE PROBABILIDADE DE POSTURA DE TRÊS LINHAGENS DE CODORNAS DE POSTURA TABELA 1. Médi d constnte de regressão (b ) e do coeficiente de regressão (b 1 ) d linhgem 1 (L1), d linhgem (L) e d linhgem 3 (L3) e seus respectivos desvios pdrão. TABELA. Intervlo de credibilidde em nível de 9% e região de lt 1 densidde pr componentes de vriânci genétic ditiv ( ) pr constnte de regressão (b ) e pr o coeficiente de regressão (b 1 ) d linhgem 1 (L1), d linhgem (L) e d linhgem 3 (L3) TABELA 3. Componentes de vriânci genétic ditiv ( ) pr constnte de regressão (b ) e pr o coeficiente de regressão (b 1 ) d linhgem 1 (L1), d linhgem (L) e d linhgem 3 (L3) TABELA 4. Herdbilidde (digonl), correlção genétic (bixo d digonl) e correlção fenotípic (cim d digonl) d linhgem 1 (L1), d linhgem (L) e d linhgem 3 (L3) pr constnte de regressão (b ) e pr o coeficiente de regressão (b 1 ) INTERAÇÃO GENÓTIPO x AMBIENTE NA CURVA DE PROBABILIDADE DE POSTURA DE TRÊS LINHAGENS DE CODORNAS DE POSTURA TABELA 1. Composição químic e energétic ds rções experimentis 3 TABELA. Composição percentul ds rções experimentis 31 TABELA 3. Médi d constnte de regressão (b ) e do coeficiente de 35 regressão (b 1 ) d linhgem 1 (L1), d linhgem (L) e d linhgem 3 (L3)no mbiente 1 e no mbiente e seus respectivos desvios pdrão.. TABELA 4. Intervlo de credibilidde em nível de 9% e região de lt 38 densidde, pr componentes de vriânci genétic ditiv ( ) d constnte de regressão nos mbientes 1 e (b 1 e b ) e do coeficiente de regressão nos mbientes 1 e (b 11 e b 1 ) d linhgem 1 (L1), d linhgem (L) e d linhgem 3 (L3).

10 x TABELA 5. Componentes de vriânci genétic ditiv ( ) pr constnte de regressão no mbiente 1 e pr constnte de regressão (b 1 e b ) e pr o coeficiente de regressão (b 11 e b 1 ) d linhgem 1 (L1), d linhgem (L) e d linhgem 3 (L3). TABELA 6. Herdbilidde (digonl), correlção genétic (bixo d digonl) e fenotípic (cim d digonl) d linhgem 1 (L1), d (L) e d 3 (L3) pr constnte de regressão (b 1 e b ) e coeficiente de regressão (b 11 e b 1 ) nos mbientes 1 e

11 xi LISTA DE FIGURAS Págins PARÂMETROS GENÉTICOS E FENOTÍPICOS DA CURVA DE PROBABILIDADE DE POSTURA DE TRÊS LINHAGENS DE CODORNAS DE POSTURA FIGURA 1. Curv de probbilidde de postur ds três linhgens de codorns de postur INTERAÇÃO GENÓTIPO x AMBIENTE NA CURVA DE PROBABILIDADE DE POSTURA DE TRÊS LINHAGENS DE CODORNAS DE POSTURA FIGURA 1. Curv de probbilidde de postur d linhgem 1 no mbiente 1 (lt energi) e no mbiente (bix energi). FIGURA. Curv de probbilidde de postur d linhgem no mbiente 1 3 (lt energi) e no mbiente (bix energi). FIGURA 3. Curv de probbilidde de postur d linhgem 3 no mbiente 1 31 (lt energi) e no mbiente (bix energi).

12 RESUMO O objetivo desse trblho foi estimr os componentes de (co)vriânci genétic e residul, bem como investigr existênci d interção genótipo mbiente em três linhgens de codorns de postur submetids dois tipos de limentção: lt e bix energi. O controle de postur foi relizdo dirimente té o 9º di prtir d postur do primeiro ovo, sendo relizdo o mesmo procedimento pr cd linhgem. Os ddos de postur form utilizdos pr justr um regressão polinomil pr cd ve, usndo se o método de Modelos Lineres Generlizdos, utilizndo o softwre GLIM 4., dmitindo-se distribuição binomil e função de ligção logit. Pr s nálises genétics os prâmetros ds curvs de produção individuis form considerdos como vriáveis biológics e vlids por meio de modelos nimis multi-crcterístics. Form feits s estimções dos componentes de vriânci genétic ditiv e residul, por meio do softwre MTGSAM. N nlise bicrter, s herdbiliddes estimds pr b form,31;,9 e,387, e pr b 1 :,91;,763 e,443 pr s linhgens 1, e 3, respectivmente. A correlção genétic entre os dois prâmetros foi de,88; -,113 e -,984 pr s linhgens 1, e 3, respectivmente.. Pr obter os gnhos genéticos, seleção deve ser bsed no b 1 ns linhgens e 3, e devido correlção genétic entre os prâmetros nesss dus linhgens ter sido negtiv, hverá tmbém gnho genético no prâmetro b. Além disso, estes resultdos indicm diferencição entre s linhgens, o que pode ser explordo em progrms de melhormento genético. N nálise tetrcrter, n qul performnce de genótipos em diferentes mbientes é considerd como outr crcterístic, s herdbiliddes estimds pr b no mbiente 1 form:,3;, e,8, e pr b 1 :,65;,34 e,379; pr b no mbiente :,3;,4 e,44 e pr b 1,48;,514 e,5 pr s linhgens 1 e 3, respectivmente.

13 xiii De form gerl herdbilidde foi mior no mbiente, indicndo que um progrm de seleção seri mis eficiente se relizd nesse mbiente. As correlções genétics entre os mbientes pr b form:,55;,34 e,987 e pr b 1,48;,94 e,98 pr s linhgens 1, e 3, respectivmente. Indicndo existênci de interção x genótipo mbiente ns linhgens 1 e. N linhgem 3, seleção pode ser prticd no mbiente de mior energi e progênie crid em outro mbiente sem que hj prejuízos n expressão ds crcterístics d curv de produção de ovos. Já pr s linhgens 1 e é recomendável que progênie sej crid no mesmo mbiente nos quis os pis form seleciondos, pr que se obtenh o gnho genético esperdo. Plvrs chves: interção genótipo mbiente, curv de probbilidde de postur, herdbilidde.

14 ABSTRACT The objective of this work ws to estimte genetic nd residul (co)vrince components s well s to investigte the existence of the genotype environment interction, in three lines of lying quils under two feeding types: high nd low energy. The posture control ws dily ccomplished until to the 9th dy strting from the first egg lying in ech line. The dily egg production dt were used to fit polynomil regression for ech niml, using the method of Liner Models Generlized, using the softwre GLIM 4., nd ssuming tht it is binomil distribution nd logit link function. For the genetic nlyses the prmeters of the individul production curves were considered s biologicl trits under multi-trit niml model. The residul nd genetic vrince components were estimted using the softwre MTGSAM. In two-trit nlyzes the heritbility estimtive for b were.31,.9 nd.387, nd for b 1 :.91,.763 nd.443 for lines 1, nd 3, respectively. The genetic correltion between b nd b 1 ws.88; nd for the lines 1, nd 3, respectively. To produce genetic improvement, the selection should be bsed on the b 1 in lines nd 3, nd due to genetic correltion mong the prmeters, in those two lines, to be negtive; it will lso hve improvement genetic in the prmeter b. Besides, these results indicte differentition between lines tht cn be explored in genetic improvement progrms. In the four-trit nlyzes, which the performnce in different environments is considered s different trits, the heritbility estimted for b in the environment 1, for lines 1, nd 3 were, respectively:.3,. nd.8, nd for b 1 :.65,.34 nd.379; for b in the environment :.3,.4 nd.44 nd for b 1.48,.514 nd.5. In

15 xv generl wy the heritbility ws higher in the environment, indicting tht selection progrm would be more efficient if performed in this environment. The genetic correltions between the environments for b were:.55,.34 nd.987 nd for b 1.48,.94 nd.98 for lines 1, nd 3, respectively. These results indicted strong genotype by environment interction in lines 1 nd. In line 3 the selection cn be prcticed in the environment of higher energy nd the progenies rered in other environment, without dmges in the expression of the eggs production curve. Alredy for lines 1 nd the progeny should be rered in the sme environment tht the prents were selected. Key words: body: genotype nd environment interction, eggs production curve, heritbility.

16 I. INTRODUÇÃO GERAL 1.1. Coturnicultur no Brsil A crição de codorns foi introduzid no Brsil no início d décd de 6, visndo principlmente produção e comercilizção de ovos "in ntur" d ve Coturnix coturnix jponic. Submetids seleção e melhormento durnte séculos pelos jponeses, codorn utilizd no Brsil pr produção de ovos, possui ltos índices de produtividde (8-95%). Est ve produz, em médi, cerc de trezentos ovos por ciclo produtivo (1 meses) (Oliveir, 1). A coturnicultur, durnte nos, foi considerd como um crição exclusiv pr pequenos produtores, no entnto, tulmente dentre s diverss tividdes do setor vícol, coturnicultur vem se destcndo no mercdo gropecuário brsileiro como excelente tividde produtiv. O umento do consumo de ovos de codorn pel populção brsileir, eficiênci produtiv desss ves, possibilidde de diversificção de comercilizção desses ovos, os bixos custos com investimento inicil e mão-de-obr, utilizção de pequens áres e o rápido retorno do cpitl investido são lguns dos ftores responsáveis por est mudnç. A vicultur comercil tem obtido excelente progresso ns últims qutro décds. Entre s espécies de mior interesse econômico, cujo progresso tem sido notável, estão s glinhs de postur, os frngos de corte, os perus, s codorns, os mrrecos e s glinhs d ngol. Prte do referido progresso é devido eliminção de linhgens menos produtivs e o melhormento no mnejo ds ves, porém um prte substncil é devido seleção rtificil (Figueiredo, 1996).

17 Segundo ddos publicdos pelo IBGE n pesquis sobre Produção d Pecuári Municipl do no de 3, o plntel de codorns no Brsil, que em er de proximdmente 5.5. ves cresceu cerc de 8%, totlizndo pouco mis de ves. A produção foi de mil dúzis, gerndo R$ 49.5.,. A região Sudeste concentr mis de 58% do plntel, sendo cidde de Bstos, no estdo de São Pulo, mior produtor de ovos de codorn do pís, com mis de 7. nimis e um produção de proximdmente ovos. 1.. Melhormento Genético n Coturnicultur A exemplo do que contece n crição de glinhs de postur há um tendênci em especilizção de trefs, e pr tnto, há implntção de vozeiros e mtrizeiros com mior infr-estrutur, mior qulidde genétic e snitári, possibilitndo entreg de excelentes nimis pr s grnjs de postur. O desenvolvimento de mteril genético superior dá-se por meio de progrms de melhormento genético, em que são usdos plntéis de reprodução formdos cd gerção prtir d seleção dos nimis geneticmente superiores que são multiplicdos pr formr próxim gerção. A eficiênci desse processo é dependente d precisão com que são obtids s estimtivs dos componentes de (co)vriânci ds crcterístics e dos critérios de seleção. As vriâncis fenotípics, genétics e mbientis são prâmetros peculires d populção que se está estudndo, podendo vrir de populção pr populção, de cordo com diversos ftores que estejm submetids (Flconer, 1987). O Brsil não dispõe de mteril genético próprio especilizdo, tnto pr produção de ovos qunto de crne desss ves, ficndo n dependênci de mtrizes importds. Assim, pr obter mteril genético de qulidde, são necessários progrms de melhormento bem fundmentdos, embsdos em prâmetros genéticos curdos e precisos. O esquem pr o desenvolvimento de mteril genético em codorns deve seguir o mesmo procedimento prticdo pr glinhs de postur e frngos de corte, ou sej, o desenvolvimento de linhgens por seleção pr crcterístics complementres ou não, visndo excerbção dos efeitos genéticos ditivos, e o posterior cruzmento pr

18 3 explorr heterose e recuperr os efeitos de um possível depressão cusd pel endogmi (Mrtins, ). O conhecimento dos componentes d vribilidde fenotípic, resultdo d ção conjunt dos efeitos genéticos e do mbiente é de grnde importânci em progrms de melhormento genético. A vlição genétic busc identificr indivíduos portdores de genes desejáveis, de form que, qundo usdos n reprodução, trnsmitm próxim gerção Como não se pode medir o vlor genético diretmente, e sim o vlor fenotípico, utiliz-se de técnics de estimção. A predição dos vlores genéticos é diretmente dependente dos componentes de vriânci e covriânci ds crcterístics de interesse econômico, sendo fundmentis no melhormento genético, n estimção de prâmetros e predição de vlores genéticos que serão utilizdos como critérios de seleção. Dentre os prâmetros de mior importânci destcm-se s vriâncis genétics ditivs e não ditivs, correlções e herdbiliddes. Recentemente, métodos Byesinos vêm sendo propostos como um opção n vlição do mérito genético de nimis, possibilitndo obtenção de estimtivs pontuis e intervlos de credibilidde pr s distribuições posteriori dos prâmetros, sem proximções ou uso de pressuposições de normlidde, representndo um vntgem sobre os métodos clássicos, tmbém chmdos de métodos freqüentists, como o de máxim verossimilhnç restrit (Flcão et l., 4). Um diferenç fundmentl entre s bordgens clássic e Byesin é que clássic consider o prâmetro como um constnte, enqunto Byesin entende o prâmetro como um vriável letóri que obedece um determind distribuição de probbilidde (Brreto & Andrde, ). O justmento de um curv de produção, s estimtivs dos componentes de vriânci dos prâmetros dess curv e vlição d existênci de interção genótipo mbiente ds ves fornecem ddos importntes pr o melhormento d espécie Curv de Produção de ovos A mnutenção d produção de ovos durnte todo o no é lcnçd medinte s melhoris que vêm sendo obtids ns áres de mnejo, nutrição e principlmente do melhormento genético. A continuidde d produção de ovos durnte o no é de grnde importânci econômic, visto que o consumidor torn-se cd vez mis exigente em

19 4 relção existênci do produto n prteleir. A descrição de um curv de postur colbor com eficiênci de um grnj, pois determin o fluxo de produção (Piccinin et l., 5) Segundo Preisinger & Flock, (), pesr de seleção intens pr produção de ovos em poedeirs diminuição n vrição genétic observd dentro de linhs comercis fechds não são, contudo crítics. O pico d produção cheg o seu limite biológico de um ovo por di. Durnte este período vriânci genétic e fenotípic são significtivmente reduzids. Ms pr inicio de postur e persistênci d produção vrição genétic ind é lt. Apesr de tl inferênci referir-se glinhs poedeirs, ess considerção pode tmbém se plicr codorns de postur. Filho et l (1), em pesquiss com ves de postur, firmou ser comum necessidde de testr o efeito de diferentes trtmentos (diets, mnejo, genótipos, etc.) n produção de ovos e o totl de ovos produzidos fornece pouc informção respeito d curv de produção. Pr umentr qulidde dess informção, às vezes é necessário decompor produção totl n produção em vários períodos (por exemplo, produção cd 4 semns). Entretnto, isso present lguns inconvenientes. Apesr de se ter mis informção, interpretção ds produções prciis nem sempre é clr. Este tipo de estudo foi relizdo por Sntos (3), que estimou componentes de (co)covriânci, correlções genétics e fenotípics e herdbilidde de três linhgens de codorns de postur, utilizndo ddos de produção totl e prcil de ovos. Como já vem sendo relizdo em gdo de leite, existe ns pesquiss de produção de ovos tendênci o frcionmento d produção fim de se obter resultdos que melhor represente o comportmento biológico d crcterístic estudd. Segundo Hernderson Jr. (198) o modelo de regressão letóri é um metodologi que nlis com mior precisão s medids repetids, como s curvs de produção de leite durnte o período de lctção, ou como curv de crescimento de bovinos (Skguti et l., ) e curv de produção de ovos (Luo et l., 7). Muitos utores utilizm produção totl, ou produções prciis ou ind porcentgem de postur pr justr curvs de produção. Luo, et l. (7) utilizrm modelos de regressão letóri pr justr curv de produção de ovos em glinhs de postur e estimr os prâmetros genéticos e fenotípicos ds produções prciis e totl desss ves. Anng, et l.() nlisrm diferentes tipos de regressões (fixs e letóris) utilizndo ddos de postur mensis e produção cumuld nos cinco primeiros meses de postur. Os mesmos utores em utilizrm cinco modelos de

20 5 regressão letóri derivdos de provs de desempenho de gdo leiteiro pr justr curvs de produção de ovos em glinhs poedeirs. Alguns utores têm utilizdo produção totl e justdo curvs trvés de funções de lismento, como no trblho de Piccinin et l. (5), que nlisou curv de produção de três linhgens de codorns de postur. Szwczkowski et l. (6), trblhndo com dus linhgens de glinhs poedeirs, utilizrm produção mensl pr justr regressões fixs e letóris e usr os prâmetros desss regressões como crcterístics biológics e estimr prâmetros genéticos e fenotípicos d curv de produção de ovos. Encontrrm vlores pr herdbilidde reltivmente bixos, que vrirm entre, e, pr s regressões fixs, já ns regressões letóris encontrrm vlores pouco superiores,5. Esses vlores form semelhntes o encontrdos por Anng et l. (). Contudo s regressões fixs ou letóris utilizds pr descrever o comportmento d curv de produção fornecem muitos prâmetros, o que é desfvorável pr nálise genétic e pr interpretção biológic dos resultdos. Esss regressões são muito utilizds, pois o invés de se trblhr com os ddos de postur, um crcterístic qulittiv, que tem distribuição binomil (ocorrênci ou não de postur), trblh se com ddos cumuldos, trnsformndo em um crcterístic quntittiv. Dess form, linerizção d produção diári de cd ve, trvés do Método de Modelos Lineres Generlizdos, utilizndo se um função de ligção que fornece prâmetros de fácil interpretção biológic, pode ser um solução pr estimção de componentes de (co)vriânci d curv de produção de ovos.. Os prâmetros dess curv, qundo considerdos vriáveis biológics pr um nlise de vriânci genétic ditiv e residul, fornecem ddos trvés dos quis é possível bser um sistem de melhormento genético. Conti et l. (5) utilizou ddos de pesos semnis de codorns de postur pr justr um curv de crescimento. Os prâmetros de dess curv form considerdos vriáveis biológics pr estimção de componentes de (co)vriânci genétic e fenotípic desss ves. Fiorito (6) utilizou os ddos de postur pr justr um curv de produção, utilizndo o Método de Modelos Lineres Generlizdos, e usou os prâmetros dess curv pr estimr os componentes de (co)vrinci genétic ditiv e residul em linhgens de codorns de postur.

21 6 Há necessidde de se testr modelos de regressão com os quis se desej trblhr, pr que se encontre que melhor represente os ddos mostris, e pr tnto, fz-se necessário o uso do coeficiente de determinção (R ), fim de verificr qul função de ligção e qul ordem de regressão melhor se just os ddos observdos Interção Genótipo x Ambiente Existe um interção genótipo x mbiente qundo s diferençs entre genótipos dependem do mbiente em que estes estão sendo expressos, dest form, pode hver lterção do vlor dos genótipos em diferentes mbientes. Flconer (1987) descreve interção como um fenômeno em que um diferenç especific de mbiente pode ter mior efeito sobre lguns genótipos do que sobre outros, ou pode hver um lterção n ordem do mérito de um serie de genótipos, qundo medidos em diferentes mbientes, ou sej, mbientes diferentes fetm de form desigul vários genótipos. Ess interção implic que pr cd mbiente específico poderá hver um genótipo mis dequdo. Assim sendo, hvendo interção de um mbiente que sej reltivmente menos oneroso o produtor com lgum genótipo específico, existe possibilidde de se usr todo o potencil genético do niml. O termo genótipo pode referir-se diferentes linhgens, enqunto mnejo, nutrição, loclidde e lojmento podem ser considerdos como mbientes. Pouc ênfse tem sido dd pr o desenvolvimento de soluções genétics pr esses problems de produção induzidos pelo mbiente (Emmerson, 1997). Com o vnço do melhormento genético existe tendênci de que esse efeito de interção sej cd vez mis considerdo, buscndo um seleção direciond e relciond de determindo genótipo com determindo mbiente. Comumente um niml é seleciondo em um mbiente e su prole crid em outro mbiente, e dess form, respost seleção pode não ser esperd. A predição dess respost seleção seri mis eficiente se o melhorist considersse correlção entre vriânci genétic entre os dois mbientes. Este fto denot importânci d investigção d existênci de interção genótipo x mbiente. A presenç de interções genótipos x mbiente, lém de limitr s inferêncis de como diferentes genótipos respondem em vários mbientes, tmbém influencim estimtiv dos vlores genéticos ditivos dos cndidtos seleção. Alguns experimentos

22 7 têm demonstrdo que o comportmento ds ves pode ser modificdo por meio d seleção e que interções genótipo x mbiente são comuns pr muitos comportmentos (Ton, 4). A interção genótipo x mbiente pode ser vlid pel inclusão d interção genótipo x mbiente no modelo quntittivo ou considerndo performnce de genótipos em diferentes mbientes como diferentes crcterístics e estimndo correlção genétic entre esss crcterístics. Um lt correlção indic que s crcterístics são controlds pelo mesmo conjunto de genes e um bix correlção indic que s crcterístics são controlds por um conjunto diferente de genes (Corrê, et l, 6). A herdbilidde é outro indicdor d existênci ou não d interção genótipo mbiente. O fto de ocorrer vlores de herdbilidde muito desiguis nos diferentes mbientes indic que os genótipos responderim de form diferencid se for prticd seleção.

23 LITERATURA CITADA ANANG, A; MIELENZ, N.; SCHÜLER, L. Genetic nde phenotypic prmeters for egg production in White Leghorn hens. J. Anim. Bredd. Genet., v.118, p ,. ANANG, A; MIELENZ, N.; SCHÜLER, L. Montlhy model for genetic evlution of lying hens II. Rndon Regression. British Poultry Science, n.3, v.43, p ,. BARRETO, G. A.& ANDRADE, M. G,. Estimção prmétric de modelos utoregressivos vi esttístic Byesin e simulção de Monte Crlo.. Disponível em: < Acesso em: 8/9/7. CONTI, A.C.M.,PAIVA E., GEORGE P.C. et l. Componentes De (Co)Vriânci Dos Prâmetros d Curv de Crescimento de Codorns de Postur. In: REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA, 4, 5, Goiâni. Anis... Goini: CD- ROM, Melhormento Genético Animl. CORRÊA, G.S.S., SILVA, M.A., DIONELLO, N.J.L et l.. Genotype By Environment Interction For Production Trits Of Met Type Quil During The Growing Phse. In; 8th World Congress on Genetics Applied to Livestock Production, 6, Belo Horizonte, MG, Brsil. Anis CD-ROM CORRÊA, G.S.S., SILVA, M.A., DIONELLO, N.J.L et l.. Genotype By Environment Interction For Production Trits Of Met Type Quil During The Growing Phse. In: 8th WORLD CONGRESS ON GENETICS APPLIED TO LIVESTOCK PRODUCTION, 6, Belo Horizonte, MG, Brsil. Anis... CD- ROM EMMERSON, D.A. Commercil Approches To Genetic Selection For Growth And Feed Conversion in Domestic Poultry. Poultry Science, v.76. p , 1997 FALCÃO, A.J.S.; MARTINS, E.N.; COSTA, C.N.; et l., Aplicção De Métodos Reml E Byesino Vi Amostrdor De Gibbs N Estimção De Componentes De Vriânci Pr Produção De Leite No Estdo Do Prná. In: SIMPÓSIO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE MELHORAMENTO ANIMAL, 5, 4, Pirssunung. FALCONER, D.S. Introdução À Genétic Quntittiv. Trd. Mrtinho de Almeid e Silve e José Crlos d Silv. Viços: Imprens Universitári, Universidde Federl de Viços, p. FIALHO, F.B.; LEDUR, M.C.; AVILA, V.S., Método Pr Comprr Curv De Produção De Ovos Usndo um Modelo Mtemático. Comunicdo Técnico 93. Embrp Suínos e Aves, 1, p. 1 4.

24 9 FIGUEIREDO, E.A P. Limites Fisiológicos do Melhormento Genético de Aves: Teori e Prátic. In: REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA, 35, Simpósios... p Disponível em < Acesso em: 15/1/7. FIORITO, C. Interção Genótipo x Ambiente n Produção de Ovos de Codorns de postur. Mringá: Universidde Estdul de Mringá, 6. Monogrfi (Grdução em Zootecni). p 14. Melhormento Genético Animl. HENDERSON Jr., C.R. Anlysis Of Covrince In The Mixed Model: Hogher- Level, Nonhomogeneous, nd Regressions. Biometrics, v.38, p.63-64, 198. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA IBGE. Produção d Pecuári Municipl, 3. Brsíli, DF. Disponível em: < Acesso em: 1/1/7. LUO, P.T.; YANG, R.Q.; YANG, N. Estimtion of Genetic Prmeters for Cumultive Egg Numbers in Broiler Dm Line using Rndon Regression Model. Poultry Science. n.86, p.3-36, 7. MARTINS, E.N. Perspectivs Do Melhormento Genético De Codorns No Brsil. In: SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE COTURNICULTURA, 1,, Lvrs. Anis... Lvrs: UFLA,. p OLIVEIRA,E.G. Pontos críticos no mnejo e nutrição de codorns. In: Simpósio Sobre Mnejo e Nutrição de Aves e Suínos e Tecnologi d Produção de Rções, 1, Cmpins. Anis... Cmpins: CBNA, 1,p PICCININ, A.; Mlhdo, C. H. M., Rmos, A. A., Gonçlves, H. C., Gimenez, J. N., Móri C., Andriguetto C., Análise d Curv de Postur de Codorns utilizndo o Estimdor de Alismento Spline. Anis... Goiâni, SBZ, 5. CD-ROM PREISINGER, R & FLOCK D. K., Genetic chnges in lyer breeding: Historicl Trends nd Future Prospects. Occsionl Publictions of the British Society of Animl, Disponível em: < Acesso em: 3/1/7. SANTOS, A.I.. Estimtivs de Prâmetros Genéticos e Fenotípicos pr Produções Prciis e Totl de Ovos em Codorns de Postur. Mringá: Universidde Estdul de Mringá, 3. Monogrfi (Grdução em Zootecni). Melhormento Genético Animl. SAKAGUTI, E.S.; SILVA, M.A.; MARTINS, E.N.et l. Trjetóri De Crescimento E Efeito D Idde D Vc Nos Modelos De Regressão Aletóri De Bovinos Jovens D Rç Tbpuã. Arquivo Brsileiro de Medicin Veterinári e Zootecni, v.54, n.4, p ,.

25 1 SZWACZKOWSKI, T.; WOLC, A.;LISOWSKI, M. Genetic Evlution In Lying Hens Bsed On Fixed And Rndom Regression Models. In: 8th World Congress on Genetics Applied to Livestock Production, 6, Belo Horizonte, MG, Brsil. Anis CD-ROM TON, A.P.S., MARTINS, E.N., SAKAGUTI, E.S. et l. Estimtiv d Interção Genotipo x Ambiente N Produção de Ovos de Codorns De Postur. In: II SIMPÓSIO INTERNACIONAL E I CONGRESSO BRASILEIRO DE COTURNICULTURA, Lvrs. Anis... Lvrs: UFLA, 4. p.35

26 II. OBJETIVOS GERAIS Os objetivos deste trblho form justr um curv de produção de ovos, estimr prâmetros genéticos e fenotípicos dos prâmetros dess curv e verificção d existênci de interção genótipo x mbiente existente em três linhgens de codorns de postur crids em dois mbientes distintos.

27 III. Prâmetros genéticos e fenotípicos d curv de probbilidde de postur de três linhgens de codorns de postur RESUMO: O objetivo desse trblho foi estimr os componentes de (co)vriânci genétic e residul, correlções genétics e fenotípics e herdbiliddes em três linhgens de codorns de postur submetids dois tipos de limentção: lt e bix energi. O controle de postur foi relizdo dirimente té o 9º di prtir d postur do primeiro ovo, sendo relizdo o mesmo procedimento pr cd linhgem. Os ddos de postur form utilizdos pr justr um regressão polinomil pr cd ve, usndo o método de Modelos Lineres Generlizdos, utilizndo o softwre GLIM 4., dmitindo-se distribuição binomil e função de ligção logit. Pr s nálises genétics os prâmetros ds curvs de produção individuis form considerdos como vriáveis biológics e vlids por meio de modelos nimis multi-crcterístics. Form feits s estimções dos componentes de vriânci genétic ditiv e residul, por meio do softwre MTGSAM. As estimtivs de herdbilidde pr b form,31;,9 e,387, e pr b 1 :,91;,763 e,443 pr s linhgens 1, e 3, respectivmente. A correlção genétic entre os dois prâmetros foi de,88; -,113 e -,984 pr s linhgens 1, e 3, respectivmente. Pr obter gnhos genéticos, seleção deve ser bsed no prâmetro b 1 ns linhgens e 3. A linhgem 1, lém de ter obtido um herdbilidde bix pr os dois prâmetros, correlção genétic entre os prâmetros foi positiv, indicndo que seleção em direção em uns dos prâmetros levri um diminuição no vlor genético do outro prâmetro, embor não cuse prejuízos produção de ovos, pois correlção fenotípic foi negtiv. Além disso, estes resultdos indicm diferencição entre s linhgens, o que pode ser explordo em progrms de melhormento genético, trvés de seleção e cruzmentos. Plvrs chves: componentes de vriânci, herdbilidde, probbilidde de postur.

28 Genetic prmeters of production curve in lying quils ABSTRACT: The objective of this work ws to estimte genetic nd residul (co)vrince components s well s to investigte the existence of the genotype nd environment interction, in three lines of lying quils under to two feeding types: high nd low energy. The posture control ws ccomplished dily until the 9th dy strting from the first egg lying in ech line. The dily egg production dt were used to fit polynomil regression for ech niml, using the method of Liner Models Generlized, using the softwre GLIM 4., nd ssuming tht it is binomil distribution nd logit link function. For the genetic nlyses the prmeters of the individul production curves were considered s biologicl trits under multi-trit niml model. The residul nd genetic vrince components were estimted using the softwre MTGSAM. The heritbility estimtes for b were.31,.9 nd.387, nd for b 1 :.91,.763 nd.443 for lines 1, nd 3, respectively. The genetic correltion between b nd b 1 ws.88, nd for lines 1, nd 3, respectively. To produce genetic improvement, the selection should be bsed on the b 1 in lines nd 3, nd due to genetic correltion mong the prmeters in those two lines to be negtive; it will lso hve improvement genetic in the prmeter b. Besides, these results indicted differentition between the lines tht cn be explored in genetic improvement progrms. Key words: body: eggs production curve, heritbility, vrince components.

29 Introdução A contribuição do melhormento genético n evolução d vicultur pode ser considerd como mis expressiv, qundo comprd o que ocorreu em outrs explorções zootécnics, contudo, n coturnicultur os vnços em genétic são um pouco restritos. Submetids à seleção durnte séculos por jponeses, codorn utilizd no Brsil (Coturnix coturnix jponic), pr produção de ovos, possui ltos índices de produtividde (8-95%). Est ve produz, em médi, cerc de trezentos ovos por ciclo produtivo (1 meses) (Oliveir, 1). O desenvolvimento de mteril genético superior dá-se por meio de progrms de melhormento genético, em que são usdos plntéis de reprodução formdos cd gerção prtir d seleção dos nimis geneticmente superiores que são multiplicdos pr formr próxim gerção. A eficiênci desse processo é dependente d precisão com que são obtids s estimtivs dos componentes de (co)vriânci ds crcterístics e dos critérios de seleção. As vriâncis fenotípics, genétics e mbientis são prâmetros peculires d populção que se está estudndo, podendo vrir de populção pr populção, de cordo com diversos ftores que estejm submetids (Flconer, 1987). Em pesquiss com ves de postur, é comum necessidde de testr o efeito de diferentes trtmentos (diets, mnejo, genótipos, etc.) n produção de ovos. O totl de ovos produzidos fornece pouc informção respeito d curv de produção. Pr umentr qulidde dess informção, às vezes é necessário decompor produção totl n produção em vários períodos. Entretnto, isso present lguns inconvenientes. Apesr de se ter mis informção, interpretção ds produções prciis nem sempre é clr (Filho et l, 1). Assim, linerizção d produção diári de cd ve, trvés

30 15 de um função de ligção, que fornece prâmetros de fácil interpretção biológic pode ser um solução. Recentemente, métodos Byesinos vêm sendo propostos como um opção n vlição do mérito genético de nimis, possibilitndo obtenção de estimtivs pontuis e intervlos de credibilidde pr s distribuições posteriori dos prâmetros, sem proximções ou uso de pressuposições de normlidde, representndo um vntgem sobre os métodos clássicos (Flcão et l., 4) Assim, objetivo deste trblho foi estimr prâmetros genéticos e fenotípicos d curv de probbilidde de postur de três linhgens de codorns de postur. Mteril e Métodos Este trblho foi desenvolvido no setor de coturnicultur d Fzend Experimentl de Igutemi, d Universidde Estdul de Mringá, no período de gosto de 6 jneiro de 7. Form utilizds três linhgens de codorns de postur, denominds de linhgens 1, e 3 (L1, L e L3), pertencentes o progrm de desenvolvimento de linhgens de codorns de postur d Universidde Estdul de Mringá. O plntel de reprodução foi constituído de fêmes e 1 mchos pr cd linhgem. As ves form lojds em giols individuis, com dimensões de,11 x, x,16 m (lrgur x profundidde x ltur), loclizds no glpão de coturnicultur, que possui 6,5m de lrgur x 33,m de comprimento, com cobertur de telh de brro, piso concretdo e predes lteris de,3m de ltur e o restnte com tel de rme té o telhdo, provid de cortins lteris. Os bebedouros erm do tipo nipple, e o comedouro do tipo clh, disposto n frente ds giols. A rção er fornecid à vontde e o

31 16 progrm de iluminção utilizdo er iluminção nturl + rtificil, totlizndo 17 hors por di. As fêmes receberm rção de postur, formuld conforme recomendções do NRC (1994). Form coletdos ovos em dois períodos de sete dis e incubdos. Após 15 dis n incubdor, os ovos form trnsferidos pr câmr de eclosão. Os ovos form colocdos em bndejs com divisão intern, de mneir que os ovos de um mesm fême ocupssem um único comprtimento. Isto permitiu o nilhmento dos pintinhos o nscimento com notção d genelogi. Os pintinhos form cridos té os 8 dis de idde em piso com cm de cepilho de mdeir, recebendo rção de crescimento conforme recomendções do NRC (1994) Após esse período s ves form seprds por sexo, lojndo-se s fêmes em giols como descrits pr s mtrizes d populção bse As fêmes form dividids em dois grupos, de tl form que cd mtriz tivesse filhs nos dois grupos. Assim formou-se dois mbientes distintos, em um os nimis erm submetidos um limentção com bix energi (.5 Mcl/kg de energi metbolizável) e no outro mbiente, s ves recebim limentção com um mior nível de energi (.9 Mcl/kg de energi metbolizável). O controle de postur foi relizdo dirimente té o 9º di prtir d postur do primeiro ovo, sendo relizdo o mesmo procedimento pr cd linhgem. Os ddos de postur form utilizdos pr justr um regressão polinomil pr cd ve, usndo metodologi dos Modelos Lineres Generlizdos, usndo o softwre GLIM 4., dmitindo-se distribuição binomil (1 pr presenç do ovo e pr usênci do ovo no di) e função de ligção logit, n form:

32 17 exp{ b + ( b1 di)} y = 1+ [exp{ b + ( b di)}] 1 Em que: y é probbilidde de postur no di i; b é constnte de regressão e refere-se o início d postur; b 1 é o coeficiente de regressão liner e refere-se velocidde que se lcnç o pico d postur; di é o número de dis prtir do primeiro ovo n linhgem. Pr s nálises genétics os prâmetros ds curvs de produção individuis form considerdos como vriáveis biológics subjcentes e vlids por meio de modelos nimis multi-crcterístics. Form feits s estimções dos componentes de vriânci genétic ditiv e residul, por meio do softwre MTGSAM (Multiple Trit Gibbs Smpler in Animl Model) (Vn Tssel e Vn Vleck, 1995), que permite inferênci Byesin cerc dos componentes de vriânci, empregndo-se o modelo niml multi-crcterístics. O modelo utilizdo pr estimção dos componentes de vriânci foi como segue: equivlente o modelo: y = Xβ + Ζ + e y1 X 1 β 1 Ζ 1 α 1 y = = + y X β Ζ α em que: y 1 e y, são vetores de observções pr s constntes de regressão e coeficiente liner d curv de produção; vetores β; X 1 e X são s mtrizes de incidênci dos efeitos fixos de rções contidos nos Z 1, e Z são s mtrizes de incidênci dos vlores genéticos contidos no vetor ;

33 18 1, e, são os vetores dos efeitos genéticos diretos ssocidos o vetor y; e 1, e e, são os vetores de erros letórios ssocidos o vetor y. Foi dmitid seguinte distribuição conjunt pr y, e e. R R G GZ R ZG V ; X ~ Y φ φ β ε em que: V é mtriz de vriânci e covriânci ds observções dd por ZGZ +R; G é mtriz de vriânci e covriânci genétic ditiv dd por, G=G A sendo A é mtriz de coeficientes de prentescos, é o produto de Kronecker, e G mtriz de vriânci e covriânci genétic ditiv, dd seguir: = G sendo: x são s vriâncis genétics ditivs, onde x represent constnte de regressão (b ) ou o coeficiente de regressão liner (b 1 ); x y são s covriâncis genétics, onde x e y representm constnte de regressão (b ) e o coeficiente de regressão liner (b 1 ) d curv de produção; R é mtriz de vriânci e covriânci residul dd por R= R I, sendo I mtriz identidde e R mtriz de vriânci e covriânci residul, dd seguir: = e e e e e e R sendo: e x são s vriâncis residuis, onde x represent constnte de regressão (b ) ou o coeficiente de regressão liner (b 1 );

34 19 e x e y são s covriâncis residuis, onde x e y representm constnte de regressão (b ) e o coeficiente de regressão liner (b 1 ); Admitiu-se que, pr os efeitos fixos não existe nenhum conhecimento inicil, tendo um distribuição inicil uniforme, que distribuição dos efeitos letórios é norml multivrid e que distribuição dos resíduos é norml multivrid. Pr vlores genéticos, considerou-se estrutur de covriânci conhecid dd pel mtriz de prentesco. Pr os componentes de vriânci consider-se como distribuição de Wishrt Invertid (IW). Pr estimção Byesin, pelo conjunto de progrms MTGSAM, pr linhgem 3 foi gerd um cdei de Gibbs de.6. ciclos, e pr s linhgens 1 e form gerds cdeis de 5.1. ciclos. As mostrs form retirds cd 1. ciclos, pós eliminção de 1. ciclos iniciis, sendo obtids.5 mostrs dos componentes de (co)vriânci, pr linhgem 3 e 5. mostrs dos componentes pr s linhgens e 3, o que permitiu o estbelecimento dos intervlos de credibilidde, o nível de 9% e região de lt densidde. A convergênci ds cdeis gerds pelo mostrdor de Gibbs pr cd um dos grupos nlisdos foi monitord por meio do teste de dignóstico Heidelberger e Welch disponíveis no pcote CODA (Convergence Dignosis nd Output Anlysis) do progrm R (4). Usndo s mostrs dos componentes de vriânci, form obtids estimtivs pr s herdbiliddes, correlções genétics e fenotípics. Resultdos e Discussão A postur pssou ser compnhd pós o primeiro ovo de cd linhgem, sendo que pr linhgem 1, isso ocorreu os 31 dis e pr s linhgens e 3, os 41

35 dis de idde. N Tbel 3, são presentdos os vlores médios pr os prâmetros d curv de produção de ovos ds três linhgens de codorns de postur e seus respectivos desvios pdrão, de cordo com metodologi dos modelos lineres generlizdos e função de ligção logit.. Utilizndo-se desss médis foi possível gerr um curv de probbilidde de postur pr cd linhgem. TABELA 1. Médi d constnte de regressão (b ) e do coeficiente de regressão (b 1 ) d linhgem 1 (L1), d linhgem (L) e d linhgem 3 (L3) e seus respectivos desvios pdrão. TABLE 1. Averge of the regression constnt (b ) nd of the regression coefficient (b 1 ) of line 1 (L1), line (L) nd line 3 (L3) nd their respective stndrd errors. b b 1 L1 -,57 ± 7,79,31 ± 1, L -3,48 ± 7.98,9 ±,9 L3-4,99 ± 11,97,37 ±,81 Observndo Tbel 1, not-se que linhgem 3 obteve menor constnte de regressão, contudo foi linhgem que presentou mior médi pr o coeficiente de regressão liner, demonstrndo que ess linhgem, pesr de um inicio trdio n postur, lcnç seu pico de postur em um velocidde pouco mior que s demis linhgens. A linhgem 1 presentou melhor desempenho considerndo que presentou o melhor b e um b 1 rzoável. Tis diferençs entre s linhgens são evidencids ns curvs de probbilidde de postur, presentds n Figur 1. Probbilidde de Postur Posture Probbility 1,9,8,7,6,5,4,3,,1 Linhgem 1 Line 1 Linhgem Line Linhgem 3 Line Número de dis prtir do primeiro ovo de cd linhgem Number of dys strting from the first egg of ech line FIGURA 1. Curv de probbilidde de postur ds três linhgens de codorns de postur. FIGURE 1. Posture probbility curve of three lines of lying quils.

36 1 Vriâncis e covriâncis N Tbel,são presentdos o Intervlo de credibilidde e região de lt densidde em nível de 9%, pr componentes de vriânci genétic ditiv ( ) e residul ( e), pr constnte de regressão (b ) e pr o coeficiente de regressão (b 1 ) d linhgem 1 (L1), d linhgem (L) e d linhgem 3 (L3). TABELA. Intervlo de credibilidde em nível de 9% e região de lt densidde pr vriânci genétic ditiv ( ) d constnte de regressão (b ) e do coeficiente de regressão (b 1 ) d linhgem 1 (L1), d linhgem (L) e d linhgem 3 (L3). TABLE. Credibility intervl (IC) in level of 9% nd re of high density (RAD) for ddictive genetic vrince ( ) of regression constnt (b ) nd of regression coefficient (b 1 ) of line 1 (L1), line (L) nd line 3 (L3) L1 L L3 Intervlo de Credibilidde Região de Alt Densidde b,3 -,56,-,37 b 1,3 -,8,3 -,7 b,9-1,88,4-1,3 b 1, -,6, -,5 b 5,98-9,3 3,79 88,47 b 1,15 -,48,15 -,46 Comprndo os intervlos de credibilidde e regiões de lt densidde observ-se de form gerl, que s distribuições posteriori dos componentes de vriânci genétic dos dois prâmetros estuddos, presentrm pequen ssimetri esquerd em tods s linhgens. Ess ssimetri indic um mior probbilidde ds mostrs dos componentes de vriânci genétic concentrrem-se mis próximos do limite inferior do intervlo, no entnto, como ess simetri foi reltivmente pequen, pode se firmr que s mostrs dos componentes de vriânci estão distribuídos uniformemente dentro do intervlo de credibilidde. As estimtivs dos componentes de vriânci genétic ditiv ( ) pr constnte de regressão (b ) e pr o coeficiente de regressão (b 1 ) ds três linhgens são presentdos n Tbel 3.

37 TABELA 3. Componentes de (co)vriânci genétic ditiv ( ) pr constnte de regressão (b ) e pr o coeficiente de regressão (b 1 ) d linhgem 1 (L1), d linhgem (L) e d linhgem 3 (L3). TABLE 3. Components of ddictive genetic vrince ( ) nd residul ( e), for the regression constnt (b ) nd for the regression coefficient (b 1 ) of line 1 (L1), line (L) nd line 3 (L3) b b 1 b,187 L1 b 1,355,514 b,579 L b 1 -,79,384 b 56,91 L3 b1-4,8,96 Observ-se que n linhgem 3, vriânci genétic foi mior qundo comprd s demis linhgens, tl fto deve-se inconstânci de postur ds ves dess linhgem. Isso indic que ness linhgem existe um mior vribilidde genétic pr os prâmetros b e b 1. N Tbel 4, encontrm-se s estimtivs de correlções genétics e fenotípics e s herdbiliddes dos prâmetros d curv de produção ds três linhgens. TABELA 4. Herdbilidde (digonl), correlção genétic (bixo d digonl) e correlção fenotípic (cim d digonl) d linhgem 1 (L1), d linhgem (L) e d linhgem 3 (L3) pr constnte de regressão (b ) e pr o coeficiente de regressão (b 1 ) TABLE 4. Heritbility (digonl), genetic (below digonl) nd phenotypic correltion (bove digonl) of line 1 (L1), line (L) nd line 3 (L3) for regression constnt (b ) nd regression coefficient (b 1 ). b b 1 b,31 -,865 L1 b 1,88,91 b,9 -,97 L b 1 -,113,763 b,387 -,9 L3 b 1 -,984,443 Correlções Fenotípics Observndo os vlores de correlções fenotípics presentdos n Tbel 4, notse que os dois prâmetros d curv de produção de ovos presentm lt correlção negtiv ns três linhgens, vrindo de -,865 -,9. Ou sej, um lt probbilidde

38 3 de postur no inicio d curv de produção de ovos implic em um menor velocidde no lcnce do pico d postur. Pois, qunto mior for o b 1, mior probbilidde de postur o primeiro di de produção d linhgem e qunto mior o b 1, mior velocidde de lcnce o pico d curv de produção. Sendo ssim, seleção pr qulquer um dos prâmetros levri um prejuízo n expressão do outro. Correlções genétics As estimtivs de correlções genétics são presentds n Tbel 4. Anlisndo os vlores ds correlções entre o b e o b 1, observ-se que ns linhgens e 3 os prâmetros presentm correlção negtiv, porém em diferentes mgnitudes, sendo ltmente negtiv pr linhgem 3 e pouco negtiv n linhgem. Ess correlção negtiv indic que se seleção for prticd com intenção de umentr o vlor genético de qulquer um dos dois prâmetros, hveri um diminuição no vlor genético do outro prâmetro. O contrário ocorre n linhgem 1, pr qul correlção genétic foi positiv. Dess form, um seleção com o intuito de umentr o vlor genético do prâmetro b 1 ness linhgem, levri um gnho genético correlciondo no b, crretndo, então, em um mior velocidde de lcnce o pico. Contudo poderi cusr um prejuízo n produção devido correlção fenotípic negtiv tmbém pr ess linhgem. Herdbiliddes As herdbiliddes (h ) pr os prâmetros d curv de produção encontrm se n digonl d Tbel 4. Observndo s h pr b denot-se que influênci d genétic n expressão dess crcterístic é bix, mesmo n linhgem 3, que presentou o vlor de h mis lto dentre s três linhgens (,387). Esses resultdos implicm que um

PROJETO E ANÁLISES DE EXPERIMENTOS (PAE) EXPERIMENTOS COM UM ÚNICO FATOR E A ANÁLISE DE VARIÂNCIA

PROJETO E ANÁLISES DE EXPERIMENTOS (PAE) EXPERIMENTOS COM UM ÚNICO FATOR E A ANÁLISE DE VARIÂNCIA PROJETO E ANÁLISES DE EXPERIMENTOS (PAE) EXPERIMENTOS COM UM ÚNICO FATOR E A ANÁLISE DE VARIÂNCIA Dr. Sivldo Leite Correi EXEMPLO DE UM PROBLEMA COM UM ÚNICO FATOR Um empres do rmo textil desej desenvolver

Leia mais

EFEITO DE NÍVEIS CRESCENTES DE PROTEÍNA NA DIETA SOBRE O DESENVOLVIMENTO DO PEIXE ORNAMENTAL GUPPY (Poecilia reticulata)

EFEITO DE NÍVEIS CRESCENTES DE PROTEÍNA NA DIETA SOBRE O DESENVOLVIMENTO DO PEIXE ORNAMENTAL GUPPY (Poecilia reticulata) 25 28 de novembro de 2014 Câmpus de Plms EFEITO DE NÍVEIS CRESCENTES DE PROTEÍNA NA DIETA SOBRE O DESENVOLVIMENTO DO PEIXE ORNAMENTAL GUPPY (Poecili reticult) Ttine de Sous Cruz 1, Wllce Henrique de Oliveir

Leia mais

ESTATÍSTICA APLICADA. 1 Introdução à Estatística. 1.1 Definição

ESTATÍSTICA APLICADA. 1 Introdução à Estatística. 1.1 Definição ESTATÍSTICA APLICADA 1 Introdução à Esttístic 1.1 Definição Esttístic é um áre do conhecimento que trduz ftos prtir de nálise de ddos numéricos. Surgiu d necessidde de mnipulr os ddos coletdos, com o objetivo

Leia mais

Componentes de (Co)Variância e Parâmetros Genéticos de Caracteres Pós-Desmama em Bovinos da Raça Angus 1

Componentes de (Co)Variância e Parâmetros Genéticos de Caracteres Pós-Desmama em Bovinos da Raça Angus 1 Componentes de (Co)Vriânci e Prâmetros Genéticos de Crcteres Pós-Desmm em Bovinos d Rç Angus 1 Fernndo Flores Crdoso, Ricrdo Alberto Crdellino 3, Leonrdo Tlver Cmpos 4 RESUMO - Form determindos os componentes

Leia mais

Definição de áreas de dependência espacial em semivariogramas

Definição de áreas de dependência espacial em semivariogramas Definição de áres de dependênci espcil em semivriogrms Enio Júnior Seidel Mrcelo Silv de Oliveir 2 Introdução O semivriogrm é principl ferrment utilizd pr estudr dependênci espcil em estudos geoesttísticos

Leia mais

OBSERVAÇÕES DO COMPRIMENTO E NÚMERO DE FRUTOS DO PRIMEIRO CACHO DE TRÊS GENÓTIPOS DE MAMONEIRA EM SENHOR DO BONFIM, BA

OBSERVAÇÕES DO COMPRIMENTO E NÚMERO DE FRUTOS DO PRIMEIRO CACHO DE TRÊS GENÓTIPOS DE MAMONEIRA EM SENHOR DO BONFIM, BA OBSERVAÇÕES DO COMPRIMENTO E NÚMERO DE FRUTOS DO PRIMEIRO CACHO DE TRÊS GENÓTIPOS DE MAMONEIRA EM SENHOR DO BONFIM, BA Domingos Sávio Henriques Mlt 1, Delfrn Btist dos Sntos 1, Roberto Sílvio Frot de Holnd

Leia mais

PERDAS POR APODRECIMENTO DE FRUTOS EM LINHAGENS E CULTIVARES DE ALGODOEIRO NO OESTE DA BAHIA - SAFRA 2005/2006 1

PERDAS POR APODRECIMENTO DE FRUTOS EM LINHAGENS E CULTIVARES DE ALGODOEIRO NO OESTE DA BAHIA - SAFRA 2005/2006 1 PERDAS POR APODRECIMENTO DE FRUTOS EM LINHAGENS E CULTIVARES DE ALGODOEIRO NO OESTE DA BAHIA - SAFRA 2005/2006 1 Murilo Brros Pedros (Fundção Bhi / fundcob.lgodo@ib.org.br), João Luis d Silv Filho (Embrp

Leia mais

3. ANÁLISE DA REDE GEODÉSICA

3. ANÁLISE DA REDE GEODÉSICA 3. ANÁLISE DA REDE GEODÉSICA Éric Sntos Mtos Regine Dlzon Deprtmento de Geomátic Setor de Ciêncis d Terr Universidde Federl do Prná -UFPR 3.. Análise d precisão ds observções Dus forms: priori: n etp de

Leia mais

42º Congresso Bras. de Medicina Veterinária e 1º Congresso Sul-Brasileiro da ANCLIVEPA - 31/10 a 02/11 de Curitiba - PR 1

42º Congresso Bras. de Medicina Veterinária e 1º Congresso Sul-Brasileiro da ANCLIVEPA - 31/10 a 02/11 de Curitiba - PR 1 42º Congresso Brs. de Medicin Veterinári e 1º Congresso Sul-Brsileiro d ANCLIVEPA - 31/10 02/11 de 2015 - Curiti - PR 1 CORRELAÇÃO ENTRE ÍNDICES BIOCLIMATOLÓGICOS E PARÂMETROS FISIOLÓGICOS DE EQUINOS EM

Leia mais

10/09/2016 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS DA TERRA DEPARTAMENTO DE GEOMÁTICA AJUSTAMENTO II GA110. Prof. Alvaro Muriel Lima Machado

10/09/2016 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS DA TERRA DEPARTAMENTO DE GEOMÁTICA AJUSTAMENTO II GA110. Prof. Alvaro Muriel Lima Machado UNIVERSIDDE FEDERL DO PRNÁ SEOR DE IÊNIS D ERR DEPRMENO DE GEOMÁI JUSMENO II G Prof. lvro Muriel Lim Mchdo justmento de Observções Qundo s medids não são feits diretmente sobre s grndezs procurds, ms sim

Leia mais

Anais do Congresso de Pesquisa, Ensino e Extensão- CONPEEX (2010)

Anais do Congresso de Pesquisa, Ensino e Extensão- CONPEEX (2010) Anis do Congresso de Pesquis, Ensino e Extensão- CONPEEX (2010) 7276-7280 Reção de híbridos de tomteiro pr processmento em relção o mofo brnco AGUIAR, Rent Alves¹; CUNHA, Mrcos Gomes²; LOBO JÚNIOR, Murillo³

Leia mais

1 Distribuições Contínuas de Probabilidade

1 Distribuições Contínuas de Probabilidade Distribuições Contínus de Probbilidde São distribuições de vriáveis letóris contínus. Um vriável letóri contínu tom um numero infinito não numerável de vlores (intervlos de números reis), os quis podem

Leia mais

ANÁLISE DE COMPONENTES PRINCIPAIS APLICADA À CIÊNCIA DE ALIMENTOS: ESTUDO DE CASO COM PEQUI

ANÁLISE DE COMPONENTES PRINCIPAIS APLICADA À CIÊNCIA DE ALIMENTOS: ESTUDO DE CASO COM PEQUI ANÁISE DE COMPONENTES PRINCIPAIS APICADA À CIÊNCIA DE AIMENTOS: ESTUDO DE CASO COM PEQUI Aline Incio Alves 1, Mrcel Zont Rodrigues 1, Ellen Silv go Vnzel 2, Pulo Cesr Stringhet 1, Afonso Mot Rmos 1 1 Universidde

Leia mais

MEDIDAS BIOMÉTRICAS DE VARIEDADES DE CANA-DE-AÇÚCAR COM CULTIVOS INTERCALARES, SOB IRRIGAÇÃO NO NORTE DE MINAS GERAIS

MEDIDAS BIOMÉTRICAS DE VARIEDADES DE CANA-DE-AÇÚCAR COM CULTIVOS INTERCALARES, SOB IRRIGAÇÃO NO NORTE DE MINAS GERAIS MEDIDAS BIOMÉTRICAS DE VARIEDADES DE CANA-DE-AÇÚCAR COM CULTIVOS INTERCALARES, SOB IRRIGAÇÃO NO NORTE DE MINAS GERAIS Rodrigo Silv Diniz (1), Édio Luiz d Cost (2), Gerldo Antônio Resende Mcêdo (3), Heloís

Leia mais

Quantidade de oxigênio no sistema

Quantidade de oxigênio no sistema EEIMVR-UFF Refino dos Aços I 1ª Verificção Junho 29 1. 1 kg de ferro puro são colocdos em um forno, mntido 16 o C. A entrd de oxigênio no sistem é controld e relizd lentmente, de modo ir umentndo pressão

Leia mais

Redalyc. Cruz, George R. B.; Ribeiro, Maria N.; Pimenta Filho, Edgard C.; Sarmento, José L. R

Redalyc. Cruz, George R. B.; Ribeiro, Maria N.; Pimenta Filho, Edgard C.; Sarmento, José L. R Redlyc Sistem de Informción Científic Red de Revists Científics de Améric Ltin, el Cribe, Espñ y Portugl Cruz, George R. B.; Ribeiro, Mri N.; Piment Filho, Edgrd C.; Srmento, José L. R Avlição genétic

Leia mais

Inferência bayesiana aplicada à estimação de herdabilidades dos parâmetros da curva de crescimento de fêmeas da raça Nelore

Inferência bayesiana aplicada à estimação de herdabilidades dos parâmetros da curva de crescimento de fêmeas da raça Nelore Ciênci Rurl, Snt Mri, v.43, n.4, p.7-78, br, 13 ISSN 13-8478 Inferênci byesin plicd à estimção de herdbiliddes dos prâmetros d curv de crescimento de fêmes d rç Nelore Byesin inference pplied to the estimtion

Leia mais

Capítulo 7 - Estimação por intervalos 3

Capítulo 7 - Estimação por intervalos 3 Cpítulo 7 - Estimção por intervlos Conceição Amdo e An M. Pires Cpítulo 7 - Estimção por intervlos 3 7.1 Noções básics....................................................... 4 7. Intervlos de confinç pr

Leia mais

Comprimento de arco. Universidade de Brasília Departamento de Matemática

Comprimento de arco. Universidade de Brasília Departamento de Matemática Universidde de Brsíli Deprtmento de Mtemátic Cálculo Comprimento de rco Considerefunçãof(x) = (2/3) x 3 definidnointervlo[,],cujográficoestáilustrdo bixo. Neste texto vmos desenvolver um técnic pr clculr

Leia mais

20/07/15. Matemática Aplicada à Economia LES 201

20/07/15. Matemática Aplicada à Economia LES 201 Mtemátic Aplicd à Economi LES 201 Auls 3 e 4 17 e 18/08/2015 Análise de Equilíbrio Sistems Lineres e Álgebr Mtricil Márci A.F. Dis de Mores Análise de Equilíbrio em Economi (Ching, cp 3) O significdo do

Leia mais

AVALIAÇÃO DE GENÓTIPOS DE AVEIA SOB DIFERENTES DENSIDADES DE SEMEADURA. Palavras chave: Produção de biomassa, bovinos de leite, plantas daninhas

AVALIAÇÃO DE GENÓTIPOS DE AVEIA SOB DIFERENTES DENSIDADES DE SEMEADURA. Palavras chave: Produção de biomassa, bovinos de leite, plantas daninhas AVALIAÇÃO DE GENÓTIPOS DE AVEIA SOB DIFERENTES DENSIDADES DE SEMEADURA Iuri Nio 1, Aln Dltoé 1, Itmr Gsprin 1, Pulo Seen 1, Adrino Moreir 1, Krine Al 1, Alfredo Mrtini 1, Neuri Antonio Feldmnn 2, Fin Rquel

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande FURG. Instituto de Matemática, Estatística e Física IMEF Edital 15 - CAPES MATRIZES

Universidade Federal do Rio Grande FURG. Instituto de Matemática, Estatística e Física IMEF Edital 15 - CAPES MATRIZES Universidde Federl do Rio Grnde FURG Instituto de Mtemátic, Esttístic e Físic IMEF Editl - CAPES MATRIZES Prof. Antônio Murício Medeiros Alves Profª Denise Mri Vrell Mrtinez Mtemátic Básic pr Ciêncis Sociis

Leia mais

Método de Monte Carlo

Método de Monte Carlo Método de Monte Crlo Antonio Crlos Roque d Silv Filho e Cristino R. F. Grnzotti 19 de junho de 2017 1 Definição do Método de Monte Crlo e Estimtiv d Acuráci Um experimento computcionl requer execução de

Leia mais

Persistência na lactação para vacas da raça Holandesa criadas no Estado do Rio Grande do Sul via modelos de regressão aleatória

Persistência na lactação para vacas da raça Holandesa criadas no Estado do Rio Grande do Sul via modelos de regressão aleatória Ciênci Rurl, Snt Persistênci Mri, n v.39, lctção n.5, p.1485-1491, pr vcs d go, rç 009 Holndes crids no Estdo do Rio Grnde do Sul... ISSN 03-8478 1485 Persistênci n lctção pr vcs d rç Holndes crids no

Leia mais

CÁLCULO I. 1 Funções denidas por uma integral

CÁLCULO I. 1 Funções denidas por uma integral CÁLCULO I Prof. Mrcos Diniz Prof. André Almeid Prof. Edilson Neri Júnior Prof. Emerson Veig Prof. Tigo Coelho Aul n o 26: Teorem do Vlor Médio pr Integris. Teorem Fundmentl do Cálculo II. Funções dds por

Leia mais

ALGEBRA LINEAR AUTOVALORES E AUTOVETORES. Prof. Ademilson

ALGEBRA LINEAR AUTOVALORES E AUTOVETORES. Prof. Ademilson LGEBR LINER UTOVLORES E UTOVETORES Prof. demilson utovlores e utovetores utovlores e utovetores são conceitos importntes de mtemátic, com plicções prátics em áres diversificds como mecânic quântic, processmento

Leia mais

VICDRYER UM PROGRAMA COMPUTACIONAL PARA SIMULAÇÃO DE SECAGEM DE CAFÉ EM ALTAS TEMPERATURAS

VICDRYER UM PROGRAMA COMPUTACIONAL PARA SIMULAÇÃO DE SECAGEM DE CAFÉ EM ALTAS TEMPERATURAS VICDRYER UM PROGRAMA COMPUTACIONAL PARA SIMULAÇÃO DE SECAGEM DE CAFÉ EM ALTAS TEMPERATURAS CRISTIANO MÁRCIO ALVES DE SOUZA 1 DANIEL MARÇAL DE QUEIROZ 2 DOMINGOS SÁRVIO MAGALHÃES VALENTE 3 RESUMO - Desenvolveu-se

Leia mais

Aula 10 Estabilidade

Aula 10 Estabilidade Aul 0 Estbilidde input S output O sistem é estável se respost à entrd impulso 0 qundo t Ou sej, se síd do sistem stisfz lim y(t) t = 0 qundo entrd r(t) = impulso input S output Equivlentemente, pode ser

Leia mais

Integrais Duplas em Regiões Limitadas

Integrais Duplas em Regiões Limitadas Cálculo III Deprtmento de Mtemátic - ICEx - UFMG Mrcelo Terr Cunh Integris Dupls em egiões Limitds Ou por curiosidde, ou inspirdo ns possíveis plicções, é nturl querer usr integris dupls em regiões não

Leia mais

Princípios de Avaliação Genética Introdução

Princípios de Avaliação Genética Introdução Princípios de vlição Genétic Luci Glvão de lbuquerque José urélio G. Bergmnn Henrique Nunes de Oliveir Humberto Tonhti Rysildo Brbos Lôbo Introdução Existem dus forms clássics de se promover mudnçs n constituição

Leia mais

CPV 82% de aprovação na ESPM em 2011

CPV 82% de aprovação na ESPM em 2011 CPV 8% de provção n ESPM em 0 Prov Resolvid ESPM Prov E 0/julho/0 MATEMÁTICA. Considerndo-se que x = 97, y = 907 e z =. xy, o vlor d expressão x + y z é: ) 679 b) 58 c) 7 d) 98 e) 77. Se três empds mis

Leia mais

Modelos Teóricos para Análise de Transformadores Baseados em Modelos Simplificados de Impedância e de Elementos Concentrados

Modelos Teóricos para Análise de Transformadores Baseados em Modelos Simplificados de Impedância e de Elementos Concentrados 4. Modelos Teóricos pr Análise de Trnsformdores Bsedos em Modelos implificdos de Impedânci e de Elementos Concentrdos 4. Introdução Um vez que o trlho propõe o projeto e crcterizção de trnsformdores em

Leia mais

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO SECRETARIA DE POLÍTICA AGRÍCOLA DEPARTAMENTO DE GESTÃO DE RISCO RURAL PORTARIA Nº 193, DE 8 DE JUNHO DE 2011 O DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE GESTÃO DE RISCO

Leia mais

Física Geral e Experimental I (2011/01)

Física Geral e Experimental I (2011/01) Diretori de Ciêncis Exts Lbortório de Físic Roteiro Físic Gerl e Experimentl I (/ Experimento: Cinemátic do M. R. U. e M. R. U. V. . Cinemátic do M.R.U. e do M.R.U.V. Nest tref serão borddos os seguintes

Leia mais

SOCIEDADE EDUCACIONAL DE SANTA CATARINA INSTITUTO SUPERIOR TUPY

SOCIEDADE EDUCACIONAL DE SANTA CATARINA INSTITUTO SUPERIOR TUPY SOCIEDADE EDUCACIONAL DE SANTA CATARINA INSTITUTO SUPERIOR TUPY IDENTIFICAÇÃO PLANO DE ENSINO Curso: Engenhri de Produção Período/Módulo: 6º Período Disciplin/Unidde Curriculr: Simulção de Sistems de Produção

Leia mais

LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO ESTRUTURADA CAPÍTULO 6 ARRAYS (VETORES E MATRIZES)

LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO ESTRUTURADA CAPÍTULO 6 ARRAYS (VETORES E MATRIZES) LINGUGEM DE PROGRMÇÃO ESTRUTURD CPÍTULO 6 RRYS VETORES E MTRIZES trdução do termo rry pr língu portugues seri rrnjo. Em progrmção, empreg-se este termo pr representção de um vriável com diversos elementos

Leia mais

OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DE VITÓRIA - ES

OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DE VITÓRIA - ES OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DE VITÓRIA - ES Reltório Mensl: A Movimentção do Mercdo de Trblho Forml n Região Metropolitn de Vitóri DEZEMBRO DE 2008 Contrto de Prestção de Serviços Nº. 028/2008 DIEESE/SETADES

Leia mais

ROTAÇÃO DE CORPOS SOBRE UM PLANO INCLINADO

ROTAÇÃO DE CORPOS SOBRE UM PLANO INCLINADO Físic Gerl I EF, ESI, MAT, FQ, Q, BQ, OCE, EAm Protocolos ds Auls Prátics 003 / 004 ROTAÇÃO DE CORPOS SOBRE UM PLANO INCLINADO. Resumo Corpos de diferentes forms deslocm-se, sem deslizr, o longo de um

Leia mais

Palavras-chave: Anacardium occidentale, resistência varietal, praga, Anthistarcha binocularis.

Palavras-chave: Anacardium occidentale, resistência varietal, praga, Anthistarcha binocularis. REAÇÃO DE CLONES DE CAJUEIRO-ANÃO-PRECOCE AO ATAQUE DA BROCA-DAS- PONTAS Antônio Lindemberg Mrtins MESQUITA 1, João Rodrigues de PAIVA 1, Jorge Anderson GUIMARÃES 1, Rimundo BRAGA SOBRINHO 1 e Vitor Hugo

Leia mais

Prova 3 Matemática QUESTÕES APLICADAS A TODOS OS CANDIDATOS QUE REALIZARAM A PROVA ESPECÍFICA DE MATEMÁTICA. QUESTÕES OBJETIVAS GABARITO 3

Prova 3 Matemática QUESTÕES APLICADAS A TODOS OS CANDIDATOS QUE REALIZARAM A PROVA ESPECÍFICA DE MATEMÁTICA. QUESTÕES OBJETIVAS GABARITO 3 Prov Mtemátic QUESTÕES OBJETIVAS QUESTÕES APLICADAS A TODOS OS CANDIDATOS QUE REALIZARAM A PROVA ESPECÍFICA DE MATEMÁTICA. UEM Comissão Centrl do Vestibulr Unificdo MATEMÁTICA 0 Considere n um número nturl.

Leia mais

Prova 3 Matemática QUESTÕES APLICADAS A TODOS OS CANDIDATOS QUE REALIZARAM A PROVA ESPECÍFICA DE MATEMÁTICA. QUESTÕES OBJETIVAS GABARITO 2

Prova 3 Matemática QUESTÕES APLICADAS A TODOS OS CANDIDATOS QUE REALIZARAM A PROVA ESPECÍFICA DE MATEMÁTICA. QUESTÕES OBJETIVAS GABARITO 2 Prov Mtemátic QUESTÕES OBJETIVAS QUESTÕES APLICADAS A TODOS OS CANDIDATOS QUE REALIZARAM A PROVA ESPECÍFICA DE MATEMÁTICA. UEM Comissão Centrl do Vestibulr Unificdo MATEMÁTICA 0 Colocm-se qutro cubos de

Leia mais

Prova 3 Matemática QUESTÕES APLICADAS A TODOS OS CANDIDATOS QUE REALIZARAM A PROVA ESPECÍFICA DE MATEMÁTICA. QUESTÕES OBJETIVAS GABARITO 4

Prova 3 Matemática QUESTÕES APLICADAS A TODOS OS CANDIDATOS QUE REALIZARAM A PROVA ESPECÍFICA DE MATEMÁTICA. QUESTÕES OBJETIVAS GABARITO 4 Prov Mtemátic QUESTÕES OBJETIVAS QUESTÕES APLICADAS A TODOS OS CANDIDATOS QUE REALIZARAM A PROVA ESPECÍFICA DE MATEMÁTICA. UEM Comissão Centrl do Vestibulr Unificdo MATEMÁTICA 0 Considere s funções f e

Leia mais

Resposta da Lista de exercícios com data de entrega para 27/04/2017

Resposta da Lista de exercícios com data de entrega para 27/04/2017 Respost d List de exercícios com dt de entreg pr 7/04/017 1. Considere um custo de cpitl de 10% e dmit que lhe sejm oferecidos os seguintes projetos: ) Considerndo que os dois projetos sejm independentes,

Leia mais

Prova 3 Matemática QUESTÕES APLICADAS A TODOS OS CANDIDATOS QUE REALIZARAM A PROVA ESPECÍFICA DE MATEMÁTICA. QUESTÕES OBJETIVAS GABARITO 1

Prova 3 Matemática QUESTÕES APLICADAS A TODOS OS CANDIDATOS QUE REALIZARAM A PROVA ESPECÍFICA DE MATEMÁTICA. QUESTÕES OBJETIVAS GABARITO 1 Prov Mtemátic QUESTÕES OBJETIVAS QUESTÕES APLICADAS A TODOS OS CANDIDATOS QUE REALIZARAM A PROVA ESPECÍFICA DE MATEMÁTICA. UEM Comissão Centrl do Vestibulr Unificdo GABARITO MATEMÁTICA 0 Considere equção

Leia mais

Efeito da Linhagem Citoplasmática sobre a Produção de Leite em Bovinos da Raça Caracu 1

Efeito da Linhagem Citoplasmática sobre a Produção de Leite em Bovinos da Raça Caracu 1 Rev. brs. zootec., 30(1):109-114, 001 Efeito d Linhgem Citoplsmátic sobre Produção de Leite em Bovinos d Rç Crcu 1 Luciele Cristin Pelicioni, 3, 4, Sndr Aidr de Queiroz, 5 RESUMO - O objetivo do presente

Leia mais

Modelagem das trajetórias médias do peso vivo e do rendimento de carcaça de tilápias do Nilo (Oreochromis niloticus) por meio de funções B-spline

Modelagem das trajetórias médias do peso vivo e do rendimento de carcaça de tilápias do Nilo (Oreochromis niloticus) por meio de funções B-spline Arq. Brs. Med. Vet. Zootec., v.67, n.3, p.899-908, 015 Modelgem ds tretóris médis do peso vivo e do rendimento de crcç de tilápis do Nilo (Oreochromis niloticus) por meio de funções B-spline [Modeling

Leia mais

Índice perímetro escrotal-peso ajustado aos 365 e 450 dias de idade para bovinos Nelore

Índice perímetro escrotal-peso ajustado aos 365 e 450 dias de idade para bovinos Nelore doi: 10.4322/rc.2011.024 ARTIGO Rev. Ci. Agr., v.53, n.2, p.171-176, Jul/Dez 2010 www.jes.ufr.edu.br AUTORES: Ronyere Olegário de Arujo 1 Wíris Pereir Glori 2 Cinti Righetti Mrcondes 3 Anlí Del Vlle Grnero

Leia mais

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA Editl PPGEA 04/2016: http://portl.ufgd.edu.br/pos-grduco/mestrdo-engenhrigricol 1.1 Conttos: Horário de tendimento d secretri: d 8 s 11 h e ds 13 s 16 h;

Leia mais

Efeito materno sobre a curva de crescimento de ovinos Santa Inês por meio de modelos de regressão aleatória

Efeito materno sobre a curva de crescimento de ovinos Santa Inês por meio de modelos de regressão aleatória Comunict Scientie (): 3-, Artigo Efeito mterno sobre curv de crescimento de ovinos Snt Inês por meio de modelos de regressão letóri Resumo Utilizrm-se 7.767 registros de pesos de 4. cordeiros d rç Snt

Leia mais

EFEITO DO TEMPO DE ARMAZENAMENTO NA GERMINAÇÃO E NO COMPRIMENTO DE PLÂNTULAS DE CALÊNDULA

EFEITO DO TEMPO DE ARMAZENAMENTO NA GERMINAÇÃO E NO COMPRIMENTO DE PLÂNTULAS DE CALÊNDULA EFEITO DO TEMPO DE ARMAZENAMENTO NA GERMINAÇÃO E NO COMPRIMENTO DE PLÂNTULAS DE CALÊNDULA OLIVEIRA, Alnd Mriele Sntos 1 ; BORTOLOTTO, Rfel Pivotto 2 ; GINDRI, Rfel Gonçlves 3 ; PASINI, Muricio Pulo Btistell

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Ministério da Educação

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Ministério da Educação SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Ministério d Educção Universidde Federl do Rio Grnde Universidde Abert do Brsil Administrção Bchreldo Mtemátic pr Ciêncis Sociis Aplicds I Rodrigo Brbos Sores . Mtrizes:.. Introdução:

Leia mais

Diogo Pinheiro Fernandes Pedrosa

Diogo Pinheiro Fernandes Pedrosa Integrção Numéric Diogo Pinheiro Fernndes Pedros Universidde Federl do Rio Grnde do Norte Centro de Tecnologi Deprtmento de Engenhri de Computção e Automção http://www.dc.ufrn.br/ 1 Introdução O conceito

Leia mais

SOCIEDADE EDUCACIONAL DE SANTA CATARINA INSTITUTO SUPERIOR TUPY

SOCIEDADE EDUCACIONAL DE SANTA CATARINA INSTITUTO SUPERIOR TUPY SOCIEDADE EDUCACIONAL DE SANTA CATARINA INSTITUTO SUPERIOR TUPY IDENTIFICAÇÃO PLANO DE ENSINO Curso: Engenhri de Produção Período/Módulo: 6º Período Disciplin/Unidde Curriculr: Simulção de Sistems de Produção

Leia mais

SOCIEDADE EDUCACIONAL DE SANTA CATARINA INSTITUTO SUPERIOR TUPY

SOCIEDADE EDUCACIONAL DE SANTA CATARINA INSTITUTO SUPERIOR TUPY SOCIEDADE EDUCACIONAL DE SANTA CATARINA INSTITUTO SUPERIOR TUPY IDENTIFICAÇÃO PLANO DE ENSINO Curso: Engenhri de Produção Mecânic Período/Módulo: 6º Período Disciplin/Unidde Curriculr: Simulção de Sistems

Leia mais

Apoio à Decisão. Aula 3. Aula 3. Mônica Barros, D.Sc.

Apoio à Decisão. Aula 3. Aula 3. Mônica Barros, D.Sc. Aul Métodos Esttísticos sticos de Apoio à Decisão Aul Mônic Brros, D.Sc. Vriáveis Aletóris Contínus e Discrets Função de Probbilidde Função Densidde Função de Distribuição Momentos de um vriável letóri

Leia mais

Material Teórico - Módulo de Razões e Proporções. Proporções e Conceitos Relacionados. Sétimo Ano do Ensino Fundamental

Material Teórico - Módulo de Razões e Proporções. Proporções e Conceitos Relacionados. Sétimo Ano do Ensino Fundamental Mteril Teórico - Módulo de Rzões e Proporções Proporções e Conceitos Relciondos Sétimo Ano do Ensino Fundmentl Prof. Frncisco Bruno Holnd Prof. Antonio Cminh Muniz Neto Portl OBMEP 1 Introdução N ul nterior,

Leia mais

DC3 - Tratamento Contabilístico dos Contratos de Construção (1) Directriz Contabilística n.º 3

DC3 - Tratamento Contabilístico dos Contratos de Construção (1) Directriz Contabilística n.º 3 Mnul do Revisor Oficil de Conts DC3 - Trtmento Contbilístico dos Contrtos de Construção (1) Directriz Contbilístic n.º 3 Dezembro de 1991 1. Est directriz plic-se os contrtos de construção que stisfçm

Leia mais

REGULARIDADES NUMÉRICAS E PROGRESSÃO ARITMÉTICA

REGULARIDADES NUMÉRICAS E PROGRESSÃO ARITMÉTICA Formção continud em MATEMÁTICA Fundção CECIERJ/consórcio CEDERJ Mtemátic 2º no 2º Bimestre/ 2013 Plno de Trblho REGULARIDADES NUMÉRICAS E PROGRESSÃO ARITMÉTICA Trblho elbordo pelo Cursist: Mrcos Pulo Henrique.

Leia mais

ESTUDO SOBRE A INTEGRAL DE DARBOUX. Introdução. Partição de um Intervalo. Alana Cavalcante Felippe 1, Júlio César do Espírito Santo 1.

ESTUDO SOBRE A INTEGRAL DE DARBOUX. Introdução. Partição de um Intervalo. Alana Cavalcante Felippe 1, Júlio César do Espírito Santo 1. Revist d Mtemátic UFOP, Vol I, 2011 - X Semn d Mtemátic e II Semn d Esttístic, 2010 ISSN 2237-8103 ESTUDO SOBRE A INTEGRAL DE DARBOUX Aln Cvlcnte Felippe 1, Júlio Césr do Espírito Snto 1 Resumo: Este trblho

Leia mais

FUNÇÕES. Mottola. 1) Se f(x) = 6 2x. é igual a (a) 1 (b) 2 (c) 3 (d) 4 (e) 5. 2) (UNIFOR) O gráfico abaixo. 0 x

FUNÇÕES. Mottola. 1) Se f(x) = 6 2x. é igual a (a) 1 (b) 2 (c) 3 (d) 4 (e) 5. 2) (UNIFOR) O gráfico abaixo. 0 x FUNÇÕES ) Se f() = 6, então f ( 5) f ( 5) é igul () (b) (c) 3 (d) 4 (e) 5 ) (UNIFOR) O gráfico bio 0 () não represent um função. (b) represent um função bijetor. (c) represent um função não injetor. (d)

Leia mais

INTEGRAIS DEFINIDAS. Como determinar a área da região S que está sob a curva y = f(x) e limitada pelas retas verticais x = a, x = b e pelo eixo x?

INTEGRAIS DEFINIDAS. Como determinar a área da região S que está sob a curva y = f(x) e limitada pelas retas verticais x = a, x = b e pelo eixo x? INTEGRAIS DEFINIDAS O Prolem d Áre Como determinr áre d região S que está so curv y = f(x) e limitd pels rets verticis x =, x = e pelo eixo x? Um idei é proximrmos região S utilizndo retângulos e depois

Leia mais

INTEGRAIS DEFINIDAS. Como determinar a área da região S que está sob a curva y = f(x) e limitada pelas retas verticais x = a, x = b e pelo eixo x?

INTEGRAIS DEFINIDAS. Como determinar a área da região S que está sob a curva y = f(x) e limitada pelas retas verticais x = a, x = b e pelo eixo x? INTEGRAIS DEFINIDAS O Prolem d Áre Como determinr áre d região S que está so curv y = f(x) e limitd pels rets verticis x =, x = e pelo eixo x? Um idei é proximrmos região S utilizndo retângulos e depois

Leia mais

DEMONSTRE EM TRANSMISSÃO DE CALOR AULA EM REGIME VARIÁVEL

DEMONSTRE EM TRANSMISSÃO DE CALOR AULA EM REGIME VARIÁVEL DEMONSTRE EM TRANSMISSÃO DE CALOR AULA EM REGIME VARIÁVEL Wilton Jorge Depto. de Ciêncis Físics UFU Uberlândi MG I. Fundmentos teóricos I.1 Introdução O clor é um modlidde de energi em trânsito que se

Leia mais

XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012

XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012 XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águs de Lindói - 26 3 de Agosto de 212 Alterntivs de Controle pr Redução de Grãos Ardidos n Cultur do Milho Erik Nyr Tomcheski Diniz Alves 1, An Lur Guimrães

Leia mais

EDITAL 001/2017 SELEÇÃO DE BOLSISTAS

EDITAL 001/2017 SELEÇÃO DE BOLSISTAS EDITAL 001/2017 SELEÇÃO DE BOLSISTAS O coordendor dos projetos de pesquis e desenvolvimento institucionl nº 034280, 042571, 042576, torn públic bertur de inscrições pr seleção de lunos dos cursos de grdução

Leia mais

Cesta básica de Porto Alegre registra queda de 3,66% em fevereiro de 2016

Cesta básica de Porto Alegre registra queda de 3,66% em fevereiro de 2016 1 Cest básic de Porto Alegre registr qued de 3,66% em fevereiro de 2016 Porto Alegre, 14 de mrço de 2016. NOTA À IMPRENSA Em fevereiro de 2016, Cest Básic de Porto Alegre clculd pelo DIEESE registrou qued

Leia mais

REGRESSÃO ALEATÓRIA: NOVA TECNOLOGIA PODE MELHORAR A QUALIDADE DAS AVALIAÇÕES GENÉTICAS

REGRESSÃO ALEATÓRIA: NOVA TECNOLOGIA PODE MELHORAR A QUALIDADE DAS AVALIAÇÕES GENÉTICAS REGRESSÃO ALEATÓRIA: NOVA TECNOLOGIA PODE MELHORAR A QUALIDADE DAS AVALIAÇÕES GENÉTICAS LUCIA GALVÃO DE ALBUQUERQUE 1, 1 Pesquisdor do CNPq Professor Adjunt - Deprtmento de ootecni, FCAV/UNESP, Jboticbl/SP

Leia mais

Mat.Semana. PC Sampaio Alex Amaral Rafael Jesus. (Roberta Teixeira)

Mat.Semana. PC Sampaio Alex Amaral Rafael Jesus. (Roberta Teixeira) 9 PC Smpio Alex Amrl Rfel Jesus Mt.Semn (Robert Teixeir) Este conteúdo pertence o Descomplic. Está vedd cópi ou reprodução não utorizd previmente e por escrito. Todos os direitos reservdos. CRONOGRAMA

Leia mais

Estágio Supervisionado

Estágio Supervisionado Estágio Supervisiondo Sistems de Informção 2006.2 Professores Aline de Jesus Cost Gidevldo Novis dos Sntos 1 Apresentção O Estágio Supervisiondo do curso de Bchreldo em SISTEMAS DE INFORMAÇÃO d FTC vis

Leia mais

6 Conversão Digital/Analógica

6 Conversão Digital/Analógica 6 Conversão Digitl/Anlógic n Em muits plicções de processmento digitl de sinl (Digitl Signl Processing DSP), é necessário reconstruir o sinl nlógico pós o estágio de processmento digitl. Est tref é relizd

Leia mais

GEORREFERENCIAMENTO DOS PONTOS DE OCUPAÇÃO URBANA DESORDENADA AO LONGO DO LITORAL SUL DE PERNAMBUCO-BRASIL

GEORREFERENCIAMENTO DOS PONTOS DE OCUPAÇÃO URBANA DESORDENADA AO LONGO DO LITORAL SUL DE PERNAMBUCO-BRASIL II Congresso sobre Plnejmento e Gestão ds Zons Costeirs dos Píses de Expressão Portugues IX Congresso d Associção Brsileir de Estudos do Quternário II Congresso do Quternário dos Píses de Língu Ibérics

Leia mais

CURVAS DE RETENÇÃO DE AGUA E CONDUTIVIDADE HIDRÁULICA DO SOLO EM SISTEMAS DE MANEJO DO FEIJOEIRO(1)

CURVAS DE RETENÇÃO DE AGUA E CONDUTIVIDADE HIDRÁULICA DO SOLO EM SISTEMAS DE MANEJO DO FEIJOEIRO(1) CURVAS DE RETENÇÃO DE AGUA E CONDUTIVIDADE HIDRÁULICA DO SOLO EM SISTEMAS DE MANEJO DO FEIJOEIRO (1) Ursino Federico Brreto Riquelme (2), Giovn Rossto Snti (3), Jose Miguel Reichert (4), Dlvn Jose Reinert

Leia mais

Efeito do Orthene 750 BR em Tratamento de Sementes no Controle da Lagarta Elasmopalpus lignosellus no Feijoeiro e Algodoeiro

Efeito do Orthene 750 BR em Tratamento de Sementes no Controle da Lagarta Elasmopalpus lignosellus no Feijoeiro e Algodoeiro 46 ISSN 678-96X Snto Antônio de Goiás, GO Dezembro, 007 Efeito do Orthene 750 BR em Trtmento de Sementes no Controle d Lgrt Elsmoplpus lignosellus no Feijoeiro e Algodoeiro Eline Dis Quintel José Frncisco

Leia mais

2 Patamar de Carga de Energia

2 Patamar de Carga de Energia 2 Ptmr de Crg de Energi 2.1 Definição Um série de rg de energi normlmente enontr-se em um bse temporl, ou sej, d unidde dess bse tem-se um informção d série. Considerndo um bse horári ou semi-horári, d

Leia mais

CHAMADA PÚBLICA PARA PUBLICAÇÃO DE ARTIGOS, RECENSÕES E RESUMOS DA REVISTA ZEITGEIST

CHAMADA PÚBLICA PARA PUBLICAÇÃO DE ARTIGOS, RECENSÕES E RESUMOS DA REVISTA ZEITGEIST CHAMADA PÚBLICA PARA PUBLICAÇÃO DE ARTIGOS, RECENSÕES E RESUMOS DA REVISTA ZEITGEIST A Zeitgeist: Revist de Filosofi e Direito torn público o presente editl tendo em vist submissão de Artigos, Recensões

Leia mais

I = O valor de I será associado a uma área, e usaremos esta idéia para desenvolver um algoritmo numérico. Ao

I = O valor de I será associado a uma área, e usaremos esta idéia para desenvolver um algoritmo numérico. Ao Cpítulo 6 Integrl Nosso objetivo qui é clculr integrl definid I = f(x)dx. (6.1) O vlor de I será ssocido um áre, e usremos est idéi pr desenvolver um lgoritmo numérico. Ao contrário d diferencição numéric,

Leia mais

SOCIEDADE EDUCACIONAL DE SANTA CATARINA INSTITUTO SUPERIOR TUPY

SOCIEDADE EDUCACIONAL DE SANTA CATARINA INSTITUTO SUPERIOR TUPY SOCIEDADE EDUCACIONAL DE SANTA CATARINA INSTITUTO SUPERIOR TUPY IDENTIFICAÇÃO Curso: Engenhri Mecânic PLANO DE ENSINO Período/Módulo: 4 o Período Disciplin/Unidde Curriculr: Cálculo IV Código: CE386 Número

Leia mais

Lista de Exercícios de Física II - Gabarito,

Lista de Exercícios de Física II - Gabarito, List de Exercícios de Físic II - Gbrito, 2015-1 Murício Hippert 18 de bril de 2015 1 Questões pr P1 Questão 1. Se o bloco sequer encost no líquido, leitur n blnç corresponde o peso do líquido e cord sustent

Leia mais

Como calcular a área e o perímetro de uma elipse?

Como calcular a área e o perímetro de uma elipse? Como clculr áre e o perímetro de um elipse? Josiel Pereir d Silv Resumo Muitos professores de Mtemátic reltm que miori dos livros didáticos de Mtemátic utilizdos no Ensino Médio não bordm o conceito de

Leia mais

Resolução Numérica de Sistemas Lineares Parte I

Resolução Numérica de Sistemas Lineares Parte I Cálculo Numérico Resolução Numéric de Sistems ineres Prte I Prof. Jorge Cvlcnti jorge.cvlcnti@univsf.edu.br MATERIA ADAPTADO DOS SIDES DA DISCIPINA CÁCUO NUMÉRICO DA UFCG - www.dsc.ufcg.edu.br/~cnum/ Sistems

Leia mais

CINÉTICA DE SECAGEM DE FOLHAS DE ERVA-DOCE EM SECADOR SOLAR EXPOSTO À SOMBRA

CINÉTICA DE SECAGEM DE FOLHAS DE ERVA-DOCE EM SECADOR SOLAR EXPOSTO À SOMBRA CINÉTICA DE SECAGEM DE FOLHAS DE ERVA-DOCE EM SECADOR SOLAR EXPOSTO À SOMBRA José Diorgenes Alves Oliveir 1, Krl dos Sntos Melo de Sous 2 1 Universidde Federl de Cmpin Grnde cmpus de Sumé; Ru Luiz Grnde,

Leia mais

POPULAÇÃO DE PLANTAS DE MILHO IRRIGADO POR ASPERSÃO EM SISTEMA PLANTIO DIRETO RESUMO

POPULAÇÃO DE PLANTAS DE MILHO IRRIGADO POR ASPERSÃO EM SISTEMA PLANTIO DIRETO RESUMO POPULAÇÃO DE PLANTAS DE MILHO IRRIGADO POR ASPERSÃO EM SISTEMA PLANTIO DIRETO Lendro CERVO 1, Reimr CARLESSO 2, Sidnei O. JADOSKI 1, Zolmir FRIZZO 3, Mrinice RODRIGUES 1 RESUMO O objetivo deste trblho

Leia mais

PARTE I. LISTA PREPARATÓRIA PARA RECUPERAÇÃO FINAL MATEMÁTICA (8º ano)

PARTE I. LISTA PREPARATÓRIA PARA RECUPERAÇÃO FINAL MATEMÁTICA (8º ano) PARTE I 1) Em 1940 populção brsileir er de 41 milhões de hbitntes. Em 1950 pssou pr 5 milhões. Clcule o umento populcionl em porcentgem ness décd. 6) Considere o heágono composto por dois retângulos e

Leia mais

Disponível em: < Acesso em: 1 nov A seja igual ao oposto aditivo

Disponível em: <  Acesso em: 1 nov A seja igual ao oposto aditivo RESOLUÇÃO D VLIÇÃO DE MTEMÁTIC-TIPOCONSULTEC-UNIDDE I- -EM PROFESSOR MRI NTÔNI CONCEIÇÃO GOUVEI PESQUIS: PROFESSOR WLTER PORTO - (UNEB) Disponível em: cesso em: nov

Leia mais

Termodinâmica e Estrutura da Matéria 2013/14

Termodinâmica e Estrutura da Matéria 2013/14 Termodinâmic e Estrutur d Mtéri 3/4 (LMAC, MEFT, MEBiom Responsável: João P Bizrro Prátics: Edurdo Cstro e ítor Crdoso Deprtmento de Físic, Instituto Superior Técnico Resolução de exercícios propostos

Leia mais

Do programa... 2 Descobre o teu livro... 4

Do programa... 2 Descobre o teu livro... 4 Índice Do progrm........................................... Descobre o teu livro....................................... 4 Atividde zero: Record.................................. 6 1. T de vrição e otimizção...........................

Leia mais

COMPORTAMENTO DA SÉRIE HISTÓRICA DOS PREÇOS DA MANDIOCA EM ALAGOAS E SEU IMPACTO SOBRE O VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO

COMPORTAMENTO DA SÉRIE HISTÓRICA DOS PREÇOS DA MANDIOCA EM ALAGOAS E SEU IMPACTO SOBRE O VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO COMPORTAMENTO DA SÉRIE HISTÓRICA DOS PREÇOS DA MANDIOCA EM ALAGOAS E SEU IMPACTO SOBRE O VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO Diego Ascendino Tourinho PRATA 1, Mnuel Alberto Gutierrez CUENCA 2, Thigo dos Sntos GABRIEL

Leia mais

Mtemátic Simuldo. Um pedço de mdeir tem form retngulr e sus medids são 2,5 cm por 7 cm. Quntos pedços de mdeir, são necessários pr revestir um sl de 2 m 2 de áre? 798 pedços. b) 789 pedços. 978 pedços.

Leia mais

SEL 329 CONVERSÃO ELETROMECÂNICA DE ENERGIA. Aula 14

SEL 329 CONVERSÃO ELETROMECÂNICA DE ENERGIA. Aula 14 SEL 329 CONVERSÃO ELETROMECÂNCA DE ENERGA Aul 14 Aul de Hoje Gerdor CC Composto Gerdor Série nterpolos Gerdor CC com Excitção Compost Estrutur Básic Utiliz combinções de enrolmentos de cmpo em série e

Leia mais

DESEMPENHO DA EQUAÇÃO DE PRIESTLEY-TAYLOR EM RELAÇÃO À EQUAÇÃO DE PENMAN EM QUATRO LOCALIDADES DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO ARAGUARI, EM MINAS GERAIS

DESEMPENHO DA EQUAÇÃO DE PRIESTLEY-TAYLOR EM RELAÇÃO À EQUAÇÃO DE PENMAN EM QUATRO LOCALIDADES DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO ARAGUARI, EM MINAS GERAIS DESEMPENHO DA EQUAÇÃO DE PRIESTLEY-TAYLOR EM RELAÇÃO À EQUAÇÃO DE PENMAN EM QUATRO LOCALIDADES DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO ARAGUARI, EM MINAS GERAIS Hugo Guilherme Silv 1 ;Brun Nyr Pereir Crdoso 2 ; Letíci

Leia mais

Teorema Fundamental do Cálculo - Parte 2

Teorema Fundamental do Cálculo - Parte 2 Universidde de Brsíli Deprtmento de Mtemátic Cálculo Teorem Fundmentl do Cálculo - Prte 2 No teto nterior vimos que, se F é um primitiv de f em [,b], então f()d = F(b) F(). Isto reduz o problem de resolver

Leia mais

Resolução Numérica de Sistemas Lineares Parte I

Resolução Numérica de Sistemas Lineares Parte I Cálculo Numérico Módulo V Resolução Numéric de Sistems ineres Prte I Profs.: Bruno Correi d Nóbreg Queiroz José Eustáquio Rngel de Queiroz Mrcelo Alves de Brros Sistems ineres Form Gerl... n n b... n n

Leia mais

Circuitos Elétricos II Experimento 1 Experimento 1: Sistema Trifásico

Circuitos Elétricos II Experimento 1 Experimento 1: Sistema Trifásico Circuitos Elétricos Experimento 1 Experimento 1: Sistem Trifásico 1. Objetivo: Medição de tensões e correntes de linh e de fse em um sistem trifásico. 2. ntrodução: As tensões trifásics são normlmente

Leia mais

U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D E M I N A S G E R A I S

U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D E M I N A S G E R A I S U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D E M I N A S G E R A I S QUÍMICA 2 1 - Este Cderno de Prov contém cinco questões, que ocupm um totl de onze págins, numerds de 4 14.. Cso hj lgum problem, solicite

Leia mais

Equilíbrio do indivíduo-consumidor-trabalhador e oferta de trabalho

Equilíbrio do indivíduo-consumidor-trabalhador e oferta de trabalho Equilíbrio do indivíduo-consumidor-trblhdor e ofert de trblho 6 1 Exercício de plicção: Equilíbrio de um consumidor-trblhdor e nálise de estátic comprd Exercícios pr prátic do leitor Neste cpítulo, presentmos

Leia mais

Sistems Lineres Form Gerl onde: ij ij coeficientes n n nn n n n n n n b... b... b...

Sistems Lineres Form Gerl onde: ij ij coeficientes n n nn n n n n n n b... b... b... Cálculo Numérico Módulo V Resolução Numéric de Sistems Lineres Prte I Profs.: Bruno Correi d Nóbreg Queiroz José Eustáquio Rngel de Queiroz Mrcelo Alves de Brros Sistems Lineres Form Gerl onde: ij ij coeficientes

Leia mais

Roteiro-Relatório da Experiência N o 6 ASSOCIAÇÃO DE QUADRIPOLOS SÉRIE - PARALELO - CASCATA

Roteiro-Relatório da Experiência N o 6 ASSOCIAÇÃO DE QUADRIPOLOS SÉRIE - PARALELO - CASCATA UNERSDADE DO ESTADO DE SANTA CATARNA UDESC FACULDADE DE ENGENHARA DE JONLLE FEJ DEPARTAMENTO DE ENGENHARA ELÉTRCA CRCUTOS ELÉTRCOS CEL PROF.: CELSO JOSÉ FARA DE ARAÚJO RoteiroReltório d Experiênci N o

Leia mais

Nome: N.º: endereço: data: Telefone: PARA QUEM CURSA A 1 a SÉRIE DO ENSINO MÉDIO EM Disciplina: MaTeMÁTiCa

Nome: N.º: endereço: data: Telefone:   PARA QUEM CURSA A 1 a SÉRIE DO ENSINO MÉDIO EM Disciplina: MaTeMÁTiCa Nome: N.º: endereço: dt: Telefone: E-mil: Colégio PARA QUEM CURSA A SÉRIE DO ENSINO MÉDIO EM 05 Disciplin: MTeMÁTiC Prov: desfio not: QUESTÃO 6 O Dr. Mni Aco not os números trvés de um código especil.

Leia mais

Eletrotécnica TEXTO Nº 7

Eletrotécnica TEXTO Nº 7 Eletrotécnic TEXTO Nº 7 CIRCUITOS TRIFÁSICOS. CIRCUITOS TRIFÁSICOS EQUILIBRADOS E SIMÉTRICOS.. Introdução A quse totlidde d energi elétric no mundo é gerd e trnsmitid por meio de sistems elétricos trifásicos

Leia mais