MODELO DE CRESCIMENTO BASEADO NAS EXPORTAÇÕES: EVIDÊNCIAS EMPÍRICAS PARA CHILE, BRASIL E MÉXICO, EM UMA PERSPECTIVA NÃO LINEAR.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "MODELO DE CRESCIMENTO BASEADO NAS EXPORTAÇÕES: EVIDÊNCIAS EMPÍRICAS PARA CHILE, BRASIL E MÉXICO, EM UMA PERSPECTIVA NÃO LINEAR."

Transcrição

1 MODEO DE CRESCIMENTO BASEADO NAS EXPORTAÇÕES: EVIDÊNCIAS EMPÍRICAS PARA CHIE, BRASI E MÉXICO, EM UMA PERSPECTIVA NÃO INEAR. João Paulo Marin Faleiros Denisar Cnéio e Oliveira Alves RESUMO Esse rabalho faz uma avaliação não linear sobre moelo e crescimeno orienao elas exorações, or meio o MR-STVAR. O raameno não linear aqui esenvolvio assumiu que a rajeória a axa e crescimeno o rouo, ao longo o emo, oe alernar enre quaro iferenes ios e regimes. Caa um eses se caraceriza como uma combinação enre alas e baixas axas e crescimeno, ano o rouo, como as exorações. Por meio o ese e causaliae e Granger é ossível verificar se a axa e crescimeno correne as exorações aumena a caaciae reiiva o crescimeno o PIB. O moelo MR-STVAR foi alicao ara um conjuno e rês aíses lainoamericanos: Brasil, Chile e México. ABSTRACT The aim of his aer is o evaluae Exor-e Growh hyohesis hrough MR-STVAR. If is moel is assume, he aern of growh alernaes among four isinc regimes. Each of hem is characerize by he combinaion of high an low raes of ouu an exor growh. To verify if he value of exor quarerly growh increases he forecasing caabiliies of ouu quarerly growh, i is alie a Granger causaliy es. Hence, his aroach conribues o he analysis of raiional lieraure ha suoses a linear view of evelomen. The raiional lieraure, in general, verify exor-le growh hyohesis using a Granger causaliy es in a linear framework. The MR-STVAR was alie o hree ain American counries, Brazil, Chile an Mexico. PAAVRAS-CHAVES: exorações, crescimeno, causaliae e Granger, moelos não lineares. CASSIFICAÇÃO JE: C3, C53, O, O54 Mesre em Economia ela Faculae e Economia e Aminisração a USP e Economisa o BNDES. Professor Tiular a Faculae e Economia e Aminisração a USP.

2 INTRODUÇÃO O esuo o moelo e crescimeno orienao elas exorações ganhou muia ênfase nos úlimos anos. Amliar o conhecimeno os faores econômicos que esão or rás esse mecanismo e crescimeno, assim como, levanar eviências emíricas que aesam sua exisência foi, basicamene, o inuio rincial a lieraura ligaa a essa área e esquisa. Em sínese oemos esacar algumas as rinciais razões econômicas que exlicam a origem e um crescimeno susenao elas exorações. Por um lao, os economisas ligaos ao lao a ofera, esacam que as exorações romovem melhorias no âmbio a roução. Balassa 978 afirma que esse arão e crescimeno conuz a uma alocação e recursos e acoro com a vanagem comaraiva, ermie maior caaciae e uilização, exloração e economias e escala, melhora a ecnologia em resosa à comeição exerna e conribui ara o aumeno o nível e emrego. Para Bruon 989 a chave o crescimeno esá na muança ecnológica e aumeno a rouiviae, e nesse senio, as exorações são relevanes. Em Grossman e Helman 99 as exorações oem ser um mecanismo imorane e ifusão e conhecimeno, e com isso engenrar um aumeno e rouiviae. Marin 99 argumena que o crescimeno as exorações ossui influencia esimulane na economia via sillovers ecnológicos e ouros ios e exernaliaes. Esas úlimas esão relacionaas à exosição ao mercao inernacional, que levam a um aumeno e eficiência e geram incenivos a inovações no âmbio rouivo. Além o que, o aumeno a esecialização ermie a exloração e economia e escalas. Ouros economisas evienciam faores ligaos ao lao a emana, ou muias vezes, conciliam as uas ersecivas, uma vez que as exorações ambém geram um maior inamismo à roução inerna e acumulação e caial, assim como, oem agir como uma fone auônoma e geração e ivisas. Jung e Marshall 985 esacam que o aumeno as exorações oe alavancar a emana o rouo e um aís, além o que, ermie imorações inermeiárias rouivas. Ressalam aina o aumeno a eficiência, via conao com comeiores exernos, ráia conução e muanças écnicas e exloração e economias e escala. Panayiois e Dimiris 005 inicaram quaro canais elos quais as exorações influenciam o rouo: via mulilicaor o comércio inernacional; esecialização os rouos ara exoração, al que haja uma alocação o seor omésico menos eficiene ara o mais eficiene; aumeno e ivisas ara imoração e bens e caial; e aumeno subsancial e economias e escala e aceleração a axa e acumulação e caial e muança écnica. Felie e im 005 salienam que a esraégia e crescimeno baseao nas exorações conribui ara inroução e novas ecnologias ano ara o seor exoraor como ara o reso a economia, além e ser um canal e arenizao e avanço ecnológico. Ressalam aina que o aumeno as exorações é resonsável or uma arcela maior no crescimeno via esímulo a emana, encorajameno a ouança e acumulação e caial. Do ono e visa emírico, o ese e causaliae e Granger, ifunio em Granger 969, foi o roceimeno mais usual ara verificar a relação emoral enre exorações e rouo. O grane mério essa écnica esá em invesigar, or meio a esruura o moelo VAR, se as exorações correnes, ao longo o emo, conribuem ara o aumeno o esemenho reiivo o rouo. Jung e Marshall 985 uilizaram esse méoo ara séries e 37 aíses com no mínimo e 5 observações, no enano, aenas 4 inicaram que as exorações Granger-causam o rouo. Bahmani- Oskooee 99 ambém uilizou o ese e causaliae e Granger ara 0 aíses em esenvolvimeno, uilizano aos anuais variano enre 4 e 37 anos. Verificou que somene a Coréia o Sul, Taiwan, Tailânia, Inonésia, Marrocos e Reública Dominicana aresenam eviência e crescimeno baseao nas exorações 3. Marin 99 uiliza o ese baseao em um veor e correção e erros, uilizano aos rimesrais ara aíses esenvolvios, como Esaos Unios, Reino Unio, Jaão e Alemanha 4. Nos quaro aíses, a hióese e que as exorações não Granger-causam a rouiviae foi rejeiaa. O mesmo méoo foi uilizao or Henriques e Saorsky 996, com aos anuais, ara o caso canaense, mas sem eviências e orienação o crescimeno elas exorações. Awokuse 007, consierano 3 Nese caso, uilizou-se o criério FPE Final Preicion Error ara escolha o número e lags. 4 São uilizaas 4 variáveis ara verificar a hióese e EG: exorações, rouiviae, ermos e roca e rouo munial.

3 aíses o lese euroeu, Bulgária, Reública Tcheca e Polônia, ambém com aos rimesrais a arir a écaa e 90, não rouxe eviências e orienação e crescimeno elas exorações ara o úlimo aís. Algumas ressalvas sobre a alicabiliae o ese e causaliae e Granger e orem ráica e eórica recisam ser esacaas. Em rimeiro lugar, o ese e causaliae e Granger se resringe a verificar se as exorações correnes aumenam o oer e revisão o rouo. Não é correo associar esse roceimeno à iéia e causaliae enre as uas variáveis, aesar o ermo comumene uilizao Granger-causa ransarecer esse significao. Em seguno lugar, mesmo que o ese seja largamene alicao ao exame a hióese e exisência e um moelo e crescimeno, é necessário fazer algumas ressalvas com essa inerreação. O ese não esa aurano a exisência e uma caracerísica rouiva exclusiva, unicamene resonsável ela formação o canal e ransmissão as exorações sobre o rouo. Porano, se ara um aís escolhio é verificao que as exorações Granger-causam o rouo, não é correo associar esse resulao a, or exemlo, eviências e aumeno na eficiência rouiva no aís ou mesmo ganhos e escala. É imorane aina salienar que, em nenhum momeno, o ese se roõe a julgar moelos ou olíicas e esenvolvimeno, mas naa o imee e ser um os referenciais emíricos que realçam a imorância as exorações ara exlicar a rajeória e crescimeno e uma nação. O que se reene, orano, é verificar uma relação emoral enre as uas variáveis, a al ono, que é ossível associar o crescimeno e um aís ao resulao as exorações, em ermos e reiivos. Em úlimo lugar, Giles e Williams 999 esacam que os resulaos os rabalhos enconraos nessa lieraura oem ser conflianes. Ou seja, é ossível ara um mesmo aís enconrar eviências favoráveis ou mesmo conrarias ao aumeno o oer e revisão o rouo aravés as exorações. E a origem esse conflio, em sínese, esá relacionaa ao número e variáveis aicionaas ao moelo, erioiciae a série, io e criério e informação ara seleção o número e efasagens e uilização o moelo e correção e erros, enre ouros. Países como Coréia o Sul e México, or exemlo, em que se eserava refuar foremene a hióese e inexisência e orienação e crescimeno elas exorações, elo conrário, em muios rabalhos, al hióese é corroboraa. O caso o Jaão e Esaos Unios, mesmo que ossuam um mercao inerno mais inâmico, esera-se ambém uma relação enre as uas variáveis e novamene a lieraura sugere resulaos conflianes. Poe-se ciar Marin 99, uilizano aos rimesrais, raz inícios e orienação o crescimeno elas exorações ara os Esaos Unios, enquano que Gharey 993 raz aenas eviências e que o rouo correne aumena o oer e revisão as exorações fuuras, consierano o fao e que Marin uiliza moelo e correção e erros. Muias críicas oem ser feias aos méoos emíricos que enam vislumbrar o senio e causaliae enre exorações e rouo. Denre muias, oe-se ciar o equeno número e observações em séries anuais, omissão e variáveis no moelo ou mesmo resringir o significao e ausência e coinegração enre as séries à ausência e causaliae 5. Mesmo que as críicas aos méoos sejam válias e evam ser ebaios na lieraura, um os faores que oe ser relevane ara a exlicação os conflios nas aboragens emíricas, aé enão ouco iscuio, é suor que a relação enre rouo e exorações seja inrinsecamene linear ao longo o emo. Sob essa óica, uma nação eria somene uma rajeória uniforme e crescimeno baseaa na inâmica exerna, via exorações. Além o que, or rás a esruura o ese e causaliae e Granger convencional, é assumio que esse io e orienação e crescimeno é semre aivo ao longo o emo. E essa hióese oe ser um ano resriiva, uma vez que, grane are os aíses, além e ossuir as exorações como um os moores a economia, oem ser conuzios, elo mercao omésico, a uma rajeória e crescimeno. Nessa erseciva, a melhor maneira e se raar essa quesão é uma aboragem que ossibilie uma alernância enre um regime e crescimeno baseao na inâmica inerna e um regime baseao nas exorações. Felie e im 005 incororam essa erseciva e muança e fases iscorreno sobre ois ios e esraégias e crescimeno, Exor-e Growh e Domesic Deman-e Growh, relacionaos aos aises asiáicos. E uma as rinciais conclusões o exercício e ecomosição o PIB, ara verificar o 5 Muios rabalhos emíricos em séries e emo uilizam ambém o ese e coinegração ara esar a hióese e exorações causam crescimeno. Ausência e coinegração oe significar ausência e relação e longo razo enre as variáveis, mas os aos oem aresenar relação e causaliae e curo razo. 3

4 imaco isolao os comonenes inernos e as exorações sobre o crescimeno, inica que não há conflio enre as uas esraégias. Paises com crescimeno bem suceio ossuem uma combinação as uas comonenes a emana ou uma ariculação viruosa enre ambos. Conseqüenemene, evia-se incorrer em conclusões errôneas ao realizar o ese sob a hióese nula e que exorações não Granger-causam o rouo. A rejeição a hióese nula, não imlica necessariamene que as exorações são aivas na conução o crescimeno, em oos os eríoos. E a não rejeição, não imlica ausência e relação emoral enre as variáveis, mas essa oe esar resria aenas a alguns momenos. A não lineariae é suosa se comorar e acoro com os moelos araméricos STR Smooh Transiion Regression, ois jusamene ossibilia alernância e regimes, e acoro com um limiar esimao enogenamene e um coeficiene e ransição enre as fases. Caso oos os eses, iscuios na seção seguine, ragam inícios e uma inâmica não linear, oe-se esimar um VAR com 4 iferenes ios e regimes, assim enominao Mulile Regime Smooh Transion VAR ou MR-STVAR: Regime : baixo crescimeno enógeno o rouo e as exorações. Regime : alo crescimeno enógeno o rouo e baixo crescimeno as exorações; Regime 3: baixo crescimeno enógeno o rouo e alo crescimeno as exorações; Regime 4: alo crescimeno enógeno o rouo e alo crescimeno as exorações; Ao longo esse eríoo e ebae eórico e emírico na lieraura sobre crescimeno orienao elas exorações, muios aíses em esenvolvimeno ganharam aenção esecial. Em aricular aqueles que assaram or rocesso e exressivo crescimeno na seguna meae o século XX, como o Brasil, Chile e México Michaely, 977, Balassa, 978; Jung e Marshall, 985; Bahmani-Oskooee e al, 99; Greenaway e Sasfor, 994. Mesmo que hisoricamene as olíicas os aíses a América aina, em larga meia, enham ao mais ênfase ao esenvolvimeno no mercao omésico, nos úlimos anos, houve um fore incenivo à romoção as exorações, como alernaiva ao baixo esemenho econômico as úlimas écaas. Cabe ressalar que o Chile, se iferencia nesse aseco, uma vez que já vem baseano seu arão e crescimeno na romoção as exorações, anes mesmo as crises vivenciaas elos aíses laino americanos nas écaas e 80 e 90. O México, or sua vez, além e ossuir um amlo mercao omésico, assou, recenemene, or fores ransformações esruurais aós a criação o NAFTA. O Brasil ambém foi ouro aís basane iscuio na lieraura. Aesar e um arão e crescimeno baseao reoneranemene no mercao omésico amlo, é ossível que haja eríoos em que o crescimeno é susenao ela inâmica exerna, rincialmene aós a maior aberura comercial ocorria na écaa e 90. Isso o orna um caso muio ineressane e ser analisao, sob essa meoologia não linear. E nesse senio, esse arigo reene razer novas conribuições ara a iscussão o moelo e crescimeno orienao elas exorações, execuano o ese e causaliae e Granger, ara esses rês aíses laino-americanos. Com uma iferença funamenal, o ese é realizao na esruura não linear o moelo MR-STVAR. O arigo é comoso or mais quaro seções. A seção aresena o moelo MR-STVAR, a seção 3 iscue a necessiae o uso o ese e eecção e oulier, a seção 4 ebae os resulaos emíricos obios e or fim na seção 5 conclui-se o rabalho. MODEO MR-STVAR O MR-STVAR ossibilia escrever as séries a axa e crescimeno o rouo e as exorações or meio a alernância enre quaro regimes isinos e crescimeno. O moelo com efasagens oe ser esecificao como, 4

5 Χ µ j Φ µ 3, j Χ j j Φ 3, j µ Χ j j Φ G x, j e Χ j, γ, c F y ε, γ, c em que, Χ y, x, seno y a axa e crescimeno o rouo e x a axa e crescimeno real as exorações em ólares; µ i, i,, 3 são veores e consanes; Φ i, j, i,, 3, j,...,, são marizes os coeficienes a serem esimaos; ε ε, ε é o veor e ruíos brancos com méia 0 e variância Σ. As funções F y, γ, c e G x e, γ, c são conínuas e limiaas enre 0 e. Nese rabalho, consiera-se que as uas funções são logísicas 6, e acoro com Anerson e Teräsvira 99, Teräsvira 994, Dijk e al 00 e Meeiros e al 005, logo, F y G x, γ, c ex γ y c / ˆ σ y, γ, c 3 ex γ xe c / ˆ σ x em que γ > 0 é o arâmero e suaviae smooh arameer; e e são os arâmeros e araso elay arameers as funções e ransição, σˆ y é o esvio arão e y ; σˆ x é o esvio arão e x e ; c e c são os resecivos limiares hreshols e caa função e ransição e inicam o momeno em que ocorre a muança e regime. Deeneno os valores e γ, o moelo, ara caa equação, oe assumir a forma os casos eseciais TAR Threshol Auorregressive ou linear. Se γ, seno y c 0, enão F y 0 ; se y c > 0, logo F y, assemelhano-se a um TAR. No caso e γ 0, orna-se um moelo linear. O MR-STVAR oe ser consierao uma exensão o moelo e Öcal e Osborn 000 a moelos mulivariaos 7, seno que as variáveis e ransição as uas funções logísicas são aas or y e x e. Com essa esruura, o MR-STVAR assume 4 iferenes ios e regimes nos exremos 0 e as funções e ransição. Para o caso a equação a axa e crescimeno o rouo y no sisema, a mais relevane ara ese rabalho, reefine-se os regimes e crescimeno, escrios na seção anerior, como: Regime : y << c Regime : y >> c Regime 3: y << c Regime 4: y >> c e x e << c e x e << c e x e >> c e x e >> c Anes a esimação o MR-STVAR é necessário observar se e fao as uas séries oem ser escrias e acoro com essa esruura aramérica mulivariaa, ara ano, realiza-se um ese e lineariae. Aós a esimação o moelo VAR, com uma função e ransição, realiza-se um ese e esecificação ara múlilos regimes. Ambos os eses são moificaos ara um sisema e efasagens com uas equações. 6 Oou-se or uilizar a função logísica uma vez que ossibilia alernância enre ois ios isinos e crescimeno, iferenemene a função exonencial que consiera os alos e baixos valores a série como um único regime, ou seja, os esvios ao regime normal e crescimeno reresenam aenas um regime. 7 O MR-STVAR é um caso esecial mulivariao o moelo e ransição suave e coeficienes flexíveis iscuio em Meeiros e Veiga

6 . Tese e ineariae Duas razões são funamenais ara a execução o ese e lineariae. A rimeira elas é saber se o moelo VAR oe se raao or meio e múlilos regimes, ou seja, se e fao é coerene analisar sob ese rima não linear, a relação enre a axa e crescimeno o rouo e exorações. A seguna razão, esa no conhecimeno aroriao o elay arameer. O ese e lineariae é baseao na mesma esruura geral aoaa em Teräsvira 994, esano-se a hióese nula H 0 : γ 0 conra a hióese alernaiva H : γ > 0. Como o coeficiene γ não é ienificável, realiza-se uma exansão e Taylor e erceira orem, em orno e γ 0. Execua-se, inicialmene, o ese e lineariae ara a esecificação e F y, γ, c. Nese caso, o ese e razão e verossimilhança R é mais aroriao ara um sisema e equações. Refuaa a hióese e lineariae, esima-se o moelo VAR com uma função e ransição, or mínimos quaraos não lineares. ogo aós, execua-se o ese R ara múlilos regimes, com base no remaining nonlineariy es rooso em Eirheim e Terasvira 996 e iscuio em Dijk e al. 00, moificao ara a esruura e sisema e equações o STVAR. O ese R e lineariae e o ese R ara múlilos regimes seguem um roceimeno similar aos eses e razão e verossimilhança execuaos em Weise 999. Os ealhes ara as execuções os ois eses serão iscuios a seguir: A. Esimar o moelo VAR linear e reorar os resíuos e caa uma as equações. B. Regreir os resíuos o asso anerior sobre a consane, Χ,..., Χ k e comuar a mariz e variância-covariância Σ. C. Regreir os resíuos o VAR linear sobre a consane, Χ,..., Χ k, Χ y,..., Χ k y, 3 3 Χ y,..., Χ k y e comuar a mariz e variância-covariância Σ. D. Calcular a esaísica R T c { log Σ log Σ } isribuía e acoro com uma χ com graus e liberae igual ao número e resrições o sisema, T é o número e observações usaas e c correção e Sims ara equenas amosras é igual ao número e arâmeros esimaos em caa equação o sisema não resrio. E. Caso se refue a hióese nula e lineariae, a elo menos, 0% e significância, esima-se as uas equações or mínimos quaraos não linear, searaamene. Como em Terasvira 994, o valor o elay arameer escolhio é igual àquele que minimiza o -valor o ese e lineariae, ou seja, escolhe-se ˆ al que ˆ min 8. O moelo STVAR, com aenas uma função e ransição, oe ser efinio como, T D Χ H T X ; Ψ ε H X ; Φ, Φ, γ, c ε 4 em que, H R com múlilos equilíbrios, eve-se roceer conforme os quaro eságios resanes: X ; Ψ µ j j µ Φ, Χ Φ, j Χ j F y, γ, c ε. Para a realização o ese j j F. Regreir caa resíuo o moelo VAR com aenas uma função e ransição sobre Hˆ y ˆ ˆ ; θ H y ; θ θ 9, one θ,,, Φ Φ γ c, ara assim ober a mariz e variânciacovariância o moelo resrio Σ. 8 ver ealhes em Terasvira 994,. 9 Para maiores ealhes sobre a erivaa arcial com relação aos coeficienes esimaos o STVAR com uma função e ransição, consular Anexo A. 6

7 G. Regreir caa resíuo o moelo VAR, com aenas uma função e ransição, sobre H ˆ y ; θ Hˆ y ; ˆ θ θ, one θ Φ, Φ, γ, c e sobre a exansão e Taylor e erceira 3 3 orem a função G x e, γ, c, em orno e γ 0, Χ xe,..., Χ k xe, Χ x,..., Χ k x, obeno, assim, a mariz e variância-covariância o moelo não resrio Σ. H. Calcular a esaísica R T c { log Σ log Σ } isribuía e acoro com uma χ com graus e liberae igual ao número e resrições o sisema, T é o número e observações usaas e c correção e Sims ara equenas amosras é igual ao número e arâmeros esimaos em caa equação o sisema não resrio. I. Se a hióese nula é refuaa, enão as uas equações o MR-STVAR com as uas funções e ransição oem ser esimaas or mínimos quaraos não linear.. Causaliae e Granger e o Moelo MR-STVAR A lieraura sobre o ese e causaliae e Granger não linear ganhou esaque nos úlimos anos. Trabalhos como Bell e al 996, Péguin-Feissolle e Teräsvira 999 e Baghli 006 iscuem e roõem um aroach não linear ara o ese. Emiricamene, Hiemsra e Jones 994 e Hiemsra e Kramer 997 alicam o ese ara área e finanças; Baek e Brock 99, assim como Rohman e al 00, ara relação enre moea e rouo e recenemene i 006 verifica a relação enre esemrego e as variáveis invesimeno, PIB e axa e juros reais. Esses ois úlimos arigos, a mesma maneira Skalin e Teräsvira 999, esecificam o ese com a esruura os moelos araméricos STR. O ese e causaliae e Granger ossibilia invesigar a relação emoral enre uas séries Granger, 969. Diz-se que uma série { y } é Granger-causaa or { x } se { x } melhora o esemenho e revisão e { y }, ou exise uma relação sisemáica enre valores correnes e { x } e os valores fuuros e { y } H 0. Em geral o ese é execuao com base em uma esruura linear, escria em 5, esano-se 0 : q ϕ... ϕ 0. Rejeiano-se a hióese nula emos que { x } Granger-causa { y }. y y y ϕx... ϕ q x µ... ε 5 Por sua vez, se a inâmica e { y } e { x } oe ser escria elo moelo MR-STVAR, esa-se a hióese nula que os coeficienes a série { x } em seja igual a zero. Verifica-se, orano, a hióese nula e que { x } melhora o esemenho e revisão e { y }, nessa esruura com quaro regimes. Vale ressalar, como em Rohman e al 00, que ao se uilizar a família os moelos STR, é conveniene isinguir enre as uas origens a causaliae e Granger enre exorações e rouo. A rimeira se relaciona ao fao a axa e crescimeno as exorações ser uma as variáveis e ransição que governa a muança e regime, ou seja, o ese R ara múlilos regimes eviencia essa siuação. E a seguna origem, esa ligaa as variáveis efasaas a axa e crescimeno as exorações enrarem como regressores na equação o rouo. A equação e y, em, oe ser escria como, y µ y,..., k y k ϕ, x... ϕ µ, y..., k yk ϕ, x... ϕ, k xk F y, γ, c µ 3 3, y... 3, k yk ϕ3,x... ϕ3, k xk G xe, γ, c ε, k x k 6 A hióese nula e que { y } não é Granger-causaa or { x } é aa, resecivamene, or, 0 Isso não significa que o ese ê inícios e que x é exógeno com relação a conemorânea enre x e y. y. Exogeneiae esa ligaa a relação 7

8 H 0 : ϕ,... ϕ, k ϕ,... ϕ, k ϕ3,... ϕ3, k 0 Porano, a hióese nula enunciaa é chave ara caracerizar a inâmica e crescimeno e um aís esecífico, em ermos a relação enre rouo e exorações. Em ouras alavras, a hióese nula inicará se há uma relação emoral enre rouo e exorações, ou seja, um mecanismo e crescimeno orienao elas exorações, no senio rooso or Granger TESTE DE DETECÇÃO DE OUTIER Anes a esimação o moelo MR-STVAR or mínimos quaraos não lineares é imorane avaliar se a série aresena ou não ouliers. Exisem uas razões reoneranes ara necessiae essa avaliação. A rimeira elas é iscuia em Dijk e al. 999a. Os auores aonam que se uma série é linear e conaminaa com ouliers, os eses oem aresenar viés em favor a rejeição e lineariae, oeno levar a conclusões errôneas sobre a exisência e uma esruura não linear. Desse moo, aleram ara necessiae e esraégias na moelagem que são caazes e isinguir enre não lineariae e ouliers. A seguna razão se funamena no fao e que a resença e fores isúrbios oe fazer com que a função e ransição cae aenas alguns oucos ouliers. Observa-se essa siuação quano o limiar esimao é róximo aos valores exremos a série. Nese caso, não há número suficiene e observações, em elo menos um os regimes, ornao muio ifícil o ajusameno o moelo aos aos. Um meio ara caar os efeios os ouliers, sugerio or Öcal e Osborn 000 é a aição e ummies ao moelo. Esse méoo segue a linha a aboragem raicional e análise e inervenção como em Box e Tiao 975. Para que a função e ransição F y não caure aenas um número equeno e ouliers, Öcal e Osborn 000 sugerem que se incluam variáveis ummies ara as observações aberranes a série. Aina ressalam que se o moelo STAR caurar aenas ouliers, ese, eve ser escarao. No enano, assim como Arango e Melo 006, os auores não aresenam qualquer criério e eecção e oulier enógeno. Isso, or sua vez, oe acarrear uma remoção esnecessária e ouliers e enfraquecer a esruura não linear. Para eviar que essa siuação ocorra, ese rabalho realiza o ese e eecção e oulier rooso or Tsay 986, alicao em Balk e Fomby 994, moificao ara a esruura o moelo VAR linear, aqui esimao. 3. Tese e eecção e Oulier moificao ara as equações o moelo VAR Em geral, a lieraura efine ois ios e ouliers: a AO - aiive oulier e b IO innovaive oulier. O AO é um efeio isolao na série, ois somene a observação no insane é afeaa. Na resença e IO, um choque ocasionao no eríoo influenciará os eríoos subseqüenes y, y,..., y n o que o orna, orano, are a inâmica a série. Caso não haja aenção ara as conseqüências o AO, é ossível esar-se incorreno no erro e se rejeiar a hióese e lineariae ineviamene. Tsay 986 consiera o moelo AO como seno um gross error moel, ois somene o nível a observação é afeaa; o moelo IO, or sua vez, reresena um isúrbio em a no ono T, que influencia o rocesso e Y nos eríoos fuuros. A base essa esraégia e eecção se enconra na isinção enre Aiive Oulier AO e Innovaive Oulier IO. Para ano, caa-se os efeios os isúrbios e choques nas séries econômicas or meio e um ese e eecção e oulier aresenao em Tsay 986, 988 e iscuio em Balke e Fomby 994. No enano, o ese é realizao levano-se em cona a esruura univariaa os moelos ARMA. Para sua alicabiliae nos moelos VAR há necessiae e ceras moificações que são iscuias a seguir. 8

9 9 O ese e eecção rooso é execuao isolaamene ara caa uma as equações o moelo VAR, que oem ser escrias como, Y a Z θ 7 em que,..., θ θ θ... e } { a é um ruío branco com méia zero e variância consane. Os moelos ara os ouliers IO e AO são escrio, resecivamene, como, T I Z X ω 8 T I Z X ω 9 em que X é a série observaa, Z é a série não observaa livre e oulier, ω é a magniue o oulier e T I se T e 0, caso conrário, é o inicaor a ocorrência e oulier. Para o rocesso e eecção consiere Y X e θ, em que e é o resíuo observao, 8 e 9 oem ser reescrios, resecivamene, como, T I a e ω 0 T I a e ω uma vez que, 0 é obio, [ ] T T I a e Y I Y a e Y X e ω θ ω θ θ e a exressão é obia, [ ] T T I a e Y I Y a e Y X e ω θ ω θ θ. É ossível observar que os ermos a variável Y não moificam a exressão ara o calculo or OS a magniue os ouliers. Porano, o roceimeno é basicamene iênico ao rooso or Tsay 986, lembrano aenas que o resíuo observao é moificao, eno em visa a esruura e efasagens o VAR. Os valores críicos que Tsay sugere, ara as esaísicas AO λ e IO λ são 3.0, 3.5 ou 4.0. Poe ocorrer o caso em que ano AO λ e IO λ quano ulraassem o valor críico, essa forma, irá se efinir o io e oulier or aquele que aresenar maior valor. O ese é execuao, consecuivamene, aé não haver mais eviência e observações aberranes. 4 AVAIAÇÃO DOS RESUTADOS DO MODEO MR-STVAR 4. Daos Para ese rabalho foram obias séries o PIB e exorações, com erioiciae rimesral, ara o Brasil, Chile e México. Os aos foram coleaas o banco e aos Main Inicaors a OECD, Inernaional Financial Saisics o IMF e Conas Nacionais o IPEADATA. Os quaros e fornecem as

10 caracerísicas as séries selecionaas. Foram alicaas a ransformação logarímica e a rimeira iferença, com visas a ober as axas e crescimeno. Quaro : Séries PIB PAÍS FONTE CARACTERÍSTICAS PERÍODO México OECD Número Ínice com Ajuse Sazonal 980:I a 006:III Chile IMF Número Ínice sem Ajuse Sazonal 980:I a 006:III Brasil IPEADATA Número Ínice com Ajuse Sazonal 975:I a 006:III Quaro : Séries Exorações PAÍS FONTE CARACTERÍSTICAS PERÍODO México OECD Exors in Goos Value: In billions of US Dollars, S.A. 980:I a 006:III Chile IMF Exors F.O.B: Million of US Dollars 980:I a 006:III Brasil OECD Exors in Goos Value: In Billions of US Dollars, S.A. 975:I a 006:III Noa: Foi uilizao o IPC os Esaos Unios ara eflacionar oas as séries em US$ Dólar. 4. Tese e Deecção e Oulier O moelo VAR com consane foi esimao or mínimos quaraos orinários e o número e efasagens foi efinio com base no criério e informação AIC. O ese e eecção e oulier foi execuao ara oos os aíses. É imorane que o ese seja realizao ara as uas equações o sisema, uma vez que os eses e lineariae R uilizam a mariz e variância-covariância os resíuos e caa moelo, além o que, a eliminação e um ossível oulier oe alerar a inicação o AIC sobre o número e efasagens o VAR. O quaro 3 aresena a relação e ouliers ienificaos elo ese rooso na seção 4.. O valor críico uilizao nese rabalho foi igual a C 4,0. Aresenaram eviências e ouliers somene as séries o PIB e exorações o México. O moo como as séries são raaas, caso haja eecção e ossíveis ouliers, segue o mesmo roceimeno aoao em Franses e al. 000, moificao aenas ara o caso e AO. Para eliminar os efeios os Innovaive Ouliers no insane T, aiciona-se uma ummie como variável exógena no moelo VAR, al que, um, T 0 se T se T Em relação à eliminação os Aiive Oulier, moifica-se ireamene a série, mas, ao invés e subsiuir o AO ela méia a observação anerior e oserior, foi uilizao o roceimeno aoao or Tsay 986. Seno ω A, T a magniue o AO no insane T, emos que, ~ X X X T ω A, T,, ara ara T T Os eses e lineariae, aresenaos na seção seguine, são execuaos levano em consieração as ransformações nas séries acima sugerias. O FMI, em geral, isonibiliza as séries com ajusameno sazonal. No caso o Chile, o PIB foi isonibilizao sem ajusameno, e nese caso uilizou-se o méoo Cesus X mulilicaivo fornecio elo sofware E-views 5. Toas as séries sofreram ransformação logarímica. 0

11 Quaro 3: Tese e Deecção e Oulier Brasil 3 Chile 3 México 3 IO y : - - λ : AO 995: - - λ AO x : - - λ : 4.3 Tese e ineariae Aós o ese e eecção e ouliers, o VAR ara o México foi novamene esimao incluino as moificações necessárias à série. A arir aí, o ese e lineariae foi realizao, uilizano a axa real e crescimeno o rouo y como variável e ransição, seno que,..., max ossui max 8. A abela fornece os -valores o ese e Razão e Verossimilhança ara ineariae. É ossível verificar que a hióese nula e lineariae é rejeiaa, a elo menos % e significância. Porano, os arâmeros a função ransição F y, γ, c oem ser esimaos or mínimos quaraos não lineares ara caa uma as equações o sisema, isolaamene. Tabela : Tese Razão e Verossimilhança R ara ineariae -valores Países Delay Parameer Brasil Chile México Aós a esimação o VAR com uma função e ransição, são realizaos os eses e Razão e Verossimilhança ara múlilos regimes. A abela aresena os resulaos os -valores, ara caa aís, com a axa real e crescimeno as exorações x e, como variável e ransição, seno que e,..., emax ossui e max 8. Tabela : Tese Razão e Verossimilhança R ara Múlilos Regimes -valores Países Delay Parameer - e Brasil Chile México Em oos os casos, com exceção o Brasil, é ossível refuar a hióese nula, a elo menos 5% e significância, e que γ a seguna função e ransição é iferene e zero. Mesmo que, ara o caso brasileiro, a hióese nula é somene rejeiaa a 0% e significância, o moelo MR-STVAR foi esimao. Assim, e acoro com os resulaos a abela, há eviências ara se consruir um VAR coneno mais e uma função e ransição, caracerizano assim um moelo com múlilos regimes. Esse resulao ambém raz imlicações sobre o ese e causaliae e Granger, uma vez que a axa e crescimeno as exorações ambém será uma as variáveis e ransição. A seguir são aresenaas as esimações o moelo MR-STVAR ara os rês aíses selecionaos. O ese e causaliae e Granger na esruura e efasagens é ambém aresenao. 4.4 Esimaivas o MR-STVAR As esimaivas o moelo MR-STVAR são aresenaas a seguir ara caa um os aíses selecionaos. Vale ressalar que uma as caracerísicas que os moelos STR com função logísica aresenam, é a

12 obenção e esimaivas e coeficienes elevaos e não significanes o arâmero e suaviae. Quano γ é elevao, o formao a função e ransição é afeao elas muanças no rório arâmero. Iso imlica que a convergência as esimaivas ara o óimo é lena e os esvios arões e γ ene a ser elevaos quano a esimaiva o ono esse arâmero é ambém elevaa. Para maiores informações sobre a quesão a esimaiva e γ consular Dijk e al 000. Conforme sugesão e Dijk e al 999b, elas razões aresenaas acima, os esvios arões e γ não serão reoraos. a Brasil O moelo MR-STVAR ara o Brasil aresenou c não significane, o que raz inicações e que a muança e um regime e baixo crescimeno ara um e alo crescimeno ocorre quano a variação rimesral o rouo, em ermos ercenuais, ainge valores osiivos. Tabela 3: Esimação o moelo MR-STVAR ara o Brasil Equação - y Equação - x µ ** -0.05** µ y ** y y y ** y *** *** * y *** x 0.99*** -0.63*** x *** x 0.056* * x x ** x * γ γ / e / e c *** c 0.038*** 0.037*** ARCH ARCH ARCH ARCH Assimeria Assimeria Curose Curose JB.60.3 JB Tese e Causaliae e Granger y y x x Tese e Causaliae e Granger -valor valor 0.04 Noas: ARCH: ese M ara heeroceasiciae conicional -valor enre arêneses, JB: ese e normaliae Jarque-Bera -valor enre arêneses. ***-valor 0.0,**-valor 0.05,*-valor<0 Os coeficienes esimaos as ummies não foram aresenaos na abela. Foram aresenaos somene os -valores o ese e causaliae e Granger. Como o valor o limiar esimao é muio róximo a zero e não rouxe qualquer aleração subsancial nos resulaos os coeficienes esimaos no MR-STVAR, oou-se ela não imosição a resrição c 0 no moelo.

13 De acoro com os resulaos a abela 3, o limiar a função e ransição G x e aresenou valor relaivamene elevao, cerca e 0,055, o que imlica que ara se aingir os regimes 3 e 4 é necessário que a axa e crescimeno as exorações brasileira, ulraasse 5,5%. Dessa maneira, é comum à rajeória e crescimeno o rouo brasileiro alernar enre rinciais regimes: um eles baseao exclusivamene na inâmica inerna e ouro baseao conjunamene na inâmica inerna e exorações. Oura caracerísica imorane o MR-STVAR ara o caso brasileiro é o baixo valor o coeficiene e γ. Porano, a muança e regimes não ocorre e maneira brusca. Nessa siuação é comum as uas funções assumirem valores no inervalo 0 e, originano, com mais freqüência, regimes e crescimeno inermeiários, seno que os quaros regimes aqui iscuios só ocorrem, e fao, nos exremos as funções. Para um melhor exame a inâmica e alernância enre os iferenes ios e regime, o gráfico aresena, conjunamene, as uas funções e ransição a equação o rouo y, em função o emo. Vale aina salienar que o ese e causaliae e Granger inicou que o rouo melhora o oer e revisão as exorações fuuras F. G. Gráfico : Brasil - Evolução as Funções e Transição F. e G. ara o rouo b Chile De acoro com o resulao o ese e causaliae e Granger, como oe ser examinao na abela, a axa e crescimeno correne as exorações ajua a melhorar o oer e revisão o rouo. Poe-se rejeiar, a elo menos % e significância, a hióese nula e que os coeficienes esimaos e x são iguais a zero. No caso a equação, o rouo Granger-causa as exorações somene elo fao e y ser uma as variáveis e ransição, uma vez que não é ossível rejeiar a hióese nula, a elo menos 0% e significância, e que os coeficienes esimaos o rouo são iguais a zero. O valor esimao e c é basane elevao, fazeno com que o regime, baseao na inâmica inerna seja reonerane. Aenas em alguns eríoos, com fore exansão as exorações, há esaço ara a roagação o regime 4, como oe ser aesao no gráfico, a seguir. 3

14 Tabela 4: Esimação o moelo MR-STVAR ara o Chile Equação - y Equação - x µ 0.047*** *** µ ** *** y.3908*** *** y * y y -.954** y y 3.986* * x x x 0.784*** x x *** * ** x γ γ / e / e c *** *** c 0.090*** -0.05*** ARCH ARCH ARCH ARCH Assimeria Assimeria Curose Curose JB JB Tese e Causaliae e Granger y y x -valor Geral x Tese e Causaliae e Granger Noas: ARCH: ese M ara heeroceasiciae conicional -valor enre arêneses, JB: ese e normaliae Jarque-Bera -valor enre arêneses. ***-valor 0.0,**-valor 0.05,*-valor<0 Os coeficienes esimaos as ummies não foram aresenaos na abela. Foram aresenaos somene os -valores o ese e causaliae e Granger F. G. Gráfico : Chile - Evolução as Funções e Transição F. e G. ara o rouo 4

15 c México A abela 5 aresena os resulaos o moelo MR-STVAR. Semelhanemene ao caso brasileiro, o valor esimao e γ é baixo, inicano uma ransição não muio brusca e a exisência e regimes inermeiários. Tabela 5: Esimação o moelo MR-STVAR ara o México Equação - y Equação - x µ *** µ 0.050** y ** 0.96 y y.778** ** y y y x x x * x * x x γ γ / e 7 5 / e 7 5 c ** c 0.008*** 0.0*** ARCH.480. ARCH ARCH ARCH Assimeria Assimeria Curose Curose JB JB Tese e Causaliae e Granger y y x -valor valor x Tese e Causaliae e Granger Noas: ARCH: ese M ara heeroceasiciae conicional -valor enre arêneses, JB: ese e normaliae Jarque-Bera -valor enre arêneses. ***-valor 0.0,**-valor 0.05,*-valor<0 Os coeficienes esimaos as ummies não foram aresenaos na abela. Foram aresenaos somene os -valores o ese e causaliae e Granger. O limiar esimao c é negaivo, igual a -0,06, o que imlica que ara se aingir os regime 3 e 4 é necessário que a axa e crescimeno as exorações seja muio suerior a -6,0%. Essa caracerísica faz ambém com aos regimes e se resumam a oucas observações. O fao ambém e c ser igual a 0,0 faz com que os regimes 3 e 4 ambém enham oucos rimesres 3. Desse moo, ara o caso mexicano, é muio imorane ar aenção aos regimes inermeiários e baixo ou alo crescimeno, ou seja, quano a função e ransição assume valores róximo a 0 ou, resecivamene. O gráfico 3 aresena a evolução as funções e ransição o MR-STVAR, seno que os regimes reominanes são baseaos naqueles com axas elevaas e crescimeno as exorações. 3 Nese caso oou-se or não imor a resrição c 0, ois raria muanças subsanciais aos resulaos o moelo. Vale esacar que o coeficiene esimao o limiar é significane a 3%. 5

16 Por fim, o ese e causaliae e Granger ambém rejeiou a hióese nula e que os coeficienes as variáveis efasaas as exorações sejam iguais a zero F. G. Gráfico 3: México - Evolução as Funções e Transição F. e G. ara o rouo 4.5 Análise os Resulaos Anes a análise os resulaos, é imorane salienar que o moelo MR-STVAR em nenhum momeno se roõe a esar se eerminaas caracerísicas rouivas são resonsáveis ela criação os regimes e crescimeno. No enano, mesmo sabeno que esse moelo oferece um io e avaliação esriamene relacionaa à caaciae e revisão, algumas essas caracerísicas rouivas oem ajuar a comreener sobre a formação os regimes, rincialmene no que ange a magniue os limiares. O moelo MR-STVAR ara o México rouxe eviências e que as variações rimesrais as exorações Granger-causam a axa e crescimeno o rouo, além o que, foi o caso que aresenou menor c, igual a Essa caracerísica, associaa ao baixo valor e γ, imlica que os regimes inermeiários e crescimeno róximos aos regimes exremos 3 e 4 são reominanes na rajeória o PIB, cerca e 48% e 43% o oal, resecivamene. Uma ossível exlicação ara isso oe esar associaa à eenência rouiva e comercial o México aos Esaos Unios, rincialmene aós sua aesão ao NAFTA, elevano o aamar o comércio enre os aíses. No caso chileno, o ese e causaliae e Granger rouxe ambém eviências e crescimeno orienao elas exorações. Como o valor o arâmero e γ é alo, os regimes e crescimeno esão raicamene ligaos ao exremo as uas funções. O regime reresena cerca e 65% o número oal e rimesres, e isso em larga meia se eve ao alo valor e c, igual a 0,077. Ineressane observar que somene % os rimesres esão resenes no regime 4, inicano uma ossível rajeória e crescimeno baseaa reoneranemene na inâmica omésica. A maior concenração e rimesres no regime 4 se enconra na seguna meae a écaa e 80 e aós 00. Ese úlimo oe esar relacionao ao aquecimeno o comércio inernacional, os úlimos anos. Uma ossibiliae ara o valor elevao o limiar oe esar ligao ao fao e que a aua e exoração chilena é baseaa em minérios e combusíveis, e acoro com aos a WTO. A esecialização a aua e exorações oe ser uma fone e exlicação ara a origem os iferenes ios e regimes e crescimeno. A efinição e esecialização esaria ligaa, e fao, a uma concenração seorial ara roução e exorações. Um aís que ossui a aua e exorações esecializaas em alguns segmenos e rouos oe ser favorecio or um aquecimeno no comércio inernacional e bens. Aingino uma eerminaa axa e crescimeno nas exorações, o aís oeria originar um regime e crescimeno conuzio elas exorações, e a associaa a isso, a imensão o mercao omésico assume imorância vial, assim como, a magniue a elasiciae-rena a emana o seor. No caso e uma economia equena, com grane are e sua roução volaa ao mercao exerno, é ossível que aamares não ão elevaos e 6

17 crescimeno as exorações originem um regime e crescimeno orienao elas exorações. Mas, se nese caso, os seores esecializaos aresenarem uma baixa elasiciae-rena é rovável que as axas e crescimeno as exorações enham que ser mais elevaas ara ar um inamismo econômico aos ouros seores rouivos omésicos, suficiene ara criação e um regime e crescimeno conuzio elas exorações. Mesmo que seja um os aíses com maior aberura comercial a América aina, Herzer e al 006 ressalam que a aua e exorações chilena foi baseaa, aós a liberalização comercial em 974, em rouos rimários, rincialmene o cobre. Conuo, esse quaro vem seno moificao recenemene, em virue, a maior ariciação e rouos manufauraos na comosição a aua e exorações. Por fim, o MR-STVAR ara o Brasil ambém aresenou eviências e crescimeno baseao nas exorações. ogo, o regime e os regimes inermeiários róximos são reominanes, incluino mais a meae os rimesres. Grane are as observações róximas ou erencenes ao regime 3 e 4 esá concenraa na seguna meae a écaa e 70, inicio os anos 90 e a arir o ano 000. O fao a axa e crescimeno o PIB brasileiro aingir um regime e crescimeno baseao nas exorações, quano chegam a uma variação rimesral e 5,5%, oe esar relacionao ambém a fore resença e rouos rimário em sua aua e exorações e o grau muio baixo e aberura comercial enre a écaa e 70 e final os anos 80. Porano, e acoro com os resulaos o moelo ara o Brasil, uma arcela significane a rajeória o crescimeno brasileiro foi baseaa reoneranemene no mercao inerno. 5 CONCUSÕES Ese rabalho se roôs a razer novas conribuições emíricas ao esuo os moelos e crescimeno baseaos nas exorações. O raameno não linear aqui esenvolvio assumiu que a rajeória a axa e crescimeno o rouo, ao longo o emo, oe alernar enre quaro iferenes ios e regimes. Caa um eses se caraceriza como uma combinação enre alas e baixas axas e crescimeno, ano o rouo, como as exorações. Porano, esse enfoque ossibilia exanir a análise, aé enão realizaa, e que as conribuições as axas e crescimeno as exorações correnes, às axas e crescimeno o rouo fuuro, são lineares ao longo o emo. E essa úlima erseciva, imliciamene assume uma inâmica emoral uniforme, basane resriiva em ermos a comlexiae que envolve o arão e esenvolvimeno econômico e uma nação. Para incororar a iéia e muança e regimes foi uilizao o moelo MR-STVAR, que aós a execução o ese e lineariae, foi esimao or mínimos quaraos não lineares ara as séries o PIB e exorações e rês aíses laino-americanos, Brasil, Chile e México. Nessa esruura, foi ossível refuar a hióese nula, or meio o ese e causaliae e Granger, e que os coeficienes as efasagens as exorações não são significanes na equação o rouo, orano, há eviências e crescimeno orienao elas exorações. Vale ressalar que o senio esacao aqui sobre esse io e crescimeno esá esriamene relacionao à conceção e causaliae fornecia or Granger 969, ou seja, ao aumeno o oer reiivo a variação rimesral o rouo. Ouro aseco imorane e funamenal que a esimação o MR-STVAR nos fornece, é a rajeória, ao longo o emo, a alernância enre os regimes e crescimeno. Assim, é ossível consaar quais são os regimes e maior reominância em caa um os rês casos selecionaos. Quem eermina a formação os regimes são os limiares esimaos. O Chile aresenou ala ariciação e observações no regime, seguio elo regime 4. No caso mexicano houve reominância os regimes 3 e 4, imlicano em uma rajeória e crescimeno ambém baseaa na conjunção enre mercao omésico e exorações. Fazeno uma análise mais recene o caso brasileiro, oe-se erceber que na rimeira meae a écaa e 90 e aós o ano 000 o número e rimesres que esão inserios no regime 4 é maior. Essa rajeória e crescimeno baseaa nas exorações, e cero moo, oe er sio rejuicaa, ela olíica cambial aoaa na seguna meae os anos 90. Em ermos o avanço a uilização e moelos não lineares, ara verificar a relação enre exorações e rouo, alguns resulaos eóricos e emíricos que emergiram nesse rabalho oem ser aerfeiçoaos. 7

18 Em rimeiro lugar, a iscussão sobre as origens a não lineariae na conução o crescimeno baseao nas exorações oeria merecer um raameno mais exenso e ealhao. Em seguno lugar, seria ineressane uma análise que associasse o momeno hisórico a caa observação conia nos regimes e crescimeno, ao longo o emo, o que emanaria aenção esecial a caa aís. E or fim, a aição e ouras variáveis macroeconômicas, como imoração, formação brua e caial e rouiviae, oem razer resulaos comlemenares que ajuariam em uma maior comreensão os asecos o moelo e crescimeno orienao elas exorações. ANEXO A Reescreveno STVAR em 4, como sisema e equação, y H ν x H ν al que, H µ w µ w F y H µ w µ w F y, γ, c, γ, c assim, w w w w y,..., y, x,..., x e v ν, ν são ruíos brancos com méia zero e variância consane. De acoro com a equação 4 no exo, o cálculo e H ˆ y ; θ Hˆ y ; ˆ θ θ é ao or, H ˆ / µ A. H ˆ / w A. Hˆ /, ˆ, ˆ µ F y y c A.3 Hˆ /, ˆ, ˆ w F y y c A.4 Hˆ / γ ex{ ˆ γ y cˆ } ex{ ˆ γ y cˆ } y cˆ w A.5 Hˆ / c ˆ γ ex{ ˆ γ y cˆ ˆ } ex{ γ y cˆ } w A.6 H ˆ / µ A.7 H ˆ / w A.8 Hˆ /, ˆ, ˆ µ F y y c A.9 Hˆ /, ˆ, ˆ w F y y c A.0 Hˆ / γ ex{ ˆ γ y cˆ } ex{ ˆ γ y cˆ } y cˆ w A. Hˆ / c ˆ γ ex{ ˆ γ y cˆ ˆ } ex{ γ y cˆ } w A. REFERÊNCIAS AKAIKE, H. A New ook a he Saisical Moel Ienificaion. IEEE Transacions in Auomaic Conrol. v. AC-9, , 974. AVES, D. C. O.; FAEIROS, J. P. M. Ciclos e Negócios em uma erseciva não linear: Moelo Auo-Regressivo Smooh Transiion ara o Ínice Geral e Proução Inusrial Brasileiro e Bens e Caial. In: ENCONTRO NACIONA DE ECONOMIA, XXXIV, 006, Salvaor. ANDERSON, H. M.; TERÄSVIRTA, T. Characerizing Nonlineariies in Business Cycles Using Smooh Transiion Auoregressive Moels. Journal of Alie Economerics. Secial Issue on Nonlinear Dynamics an Economerics. v. 7,. S9-S36, 99. 8

19 ARANGO, uis E.; MEO, uis F. Exansions an conracions in Brazil, Colombia, an Mexico: A view hrough nonlinear moels. Journal of Develomen Economics. v. 80, , 006. ARAUJO, Ricaro A.; IMA, Gilbero Taeu. A Srucural Economic Dynamics Arouch o Balanceof-Paymens-Consraine Growh. Cambrige Journal of Economics. v. 3, , 007. AWOKUSE, Tius O. Causaliy beween exors, imors, an economic growh: Evience from ransiion economies. Economics eers. v. 94, , 007. BAEK, Ehung G.; BROCK, William A. A general es for nonlinear Granger Causaliy: Bivariae Moel. Working Paer. Iowa Sae Universiy e Universiy of Wisconsin. BAGHI, Musaha. A moel-free characerizaion of causaliy. Economics eers. v. 9, , 006. BAHMANI-OSKOOEE, Mohsen e al. Exors, growh an causaliy in DCs. Journal of Develomen Economics. v. 36, , 99. BAASSA, B. Exors an Economic Growh: Furher Evience. Journal of Develomen Economics. v. 5,.8-89, 978 BAKE, N. S.; FOMBY, T. B. arge Shocks, Small Shocks, an Economic Flucuaions: Ouliers in Macroeconomic Time Series. Journal of Alie Economerics. v. 9,. 8-00, 994. BE, Davi e al. A non-arameric aroach o non-linear causaliy esing. Economic eers. v. 5,. 7-8, 996. BOX, G. E. P.; TIAO, G. C. Inervenion Analysis wih Alicaion o Economic an Environmenal Problems. Journal of he American Saisical Associaion. v. 70, , 975. BRUTON, Henry J. Imor Subsiuion. In: CHENERY, Hollis; SRINIVASAN, T.N. org.. Hanbook of Develomen Economics. Oxfor : Norh-Hollan, v., , 989. DAUM, B. e al. Does Secializaion Maer for Growh? Inusrial an Cororae Change. v. 8, n., , 999. DIJK, D. V. e al. Tesing for Smooh Transiion Nonlineariy in he Presence of Oulier, Journal of Business & Economic Saisics. v. 7,. 7-34, 999a. DIJK, D. V. e al. Moeling Mulile Regime in he Business Cycle. Macroeconomic Dynamics. v. 3, , 999b. DIJK, D. V. e al. Smooh Transiion Auoregressive Moels A Survey of Recen Develomens. Economeric Reviews. v.,. -47, 00. DIJK, D. V. e al. The Effecs of Insiuional an Technological Change an Business Cycle Flucuaion on Seasonal Paerns in Quarerly Inusrial Proucion Series. Economerics Journal. v. 6, , 003. EITRHEIM, Oyvin; TERASVIRTA, Timo. Tesing he aequacy of smooh ransiion auoregressive moels. Journal of Economerics. v. 74, n., , 996. FEIPE, J., IM, J. Exor or Domesic-e Growh in Asia. ERD Working Paer. v. 69, 005. FEDER, G. On Exors an Economic Growh. Journal of Develomen Economics. v., , 98. FRANSES, Phili Hans; VAN DIJK, Dick. Non-linear ime series moels in emirical finance. Cambrige: Cambrige Universiy Press, 000. FRANSES e al. Seasonal Smooh Transiion Auoregression. Economeric Insiue Reor /A,

2 Referencial teórico 2.1. Modelo de Black

2 Referencial teórico 2.1. Modelo de Black Referencial eórico.1. Moelo e Black O moelo e Black (1976), uma variação o moelo e Black & Scholes B&S (1973), não só é amplamene uilizao no apreçameno e opções européias e fuuros e commoiies, ínices ec.,

Leia mais

3 Modelagem Teórica Relação entre Câmbio Real e Poupança

3 Modelagem Teórica Relação entre Câmbio Real e Poupança 3 Moelagem Teórica Nese capíulo buscamos mosrar a eviência eórica exisene na lieraura que jusifique o argumeno efenio nesa ese e que para melhor enener a relação enre câmbio real e crescimeno, é essencial

Leia mais

Prof. Lorí Viali, Dr. UFRGS Instituto de Matemática - Departamento de Estatística

Prof. Lorí Viali, Dr. UFRGS Instituto de Matemática - Departamento de Estatística Prof Lorí Viali, Dr viali@maufrgsbr h://wwwmaufrgsbr/~viali/ Moivação Na ráica, não exise muio ineresse na comaração de reços e quanidades de um único arigo, como é o caso dos relaivos, mas sim na comaração

Leia mais

Cálculo do valor em risco dos ativos financeiros da Petrobrás e da Vale via modelos ARMA-GARCH

Cálculo do valor em risco dos ativos financeiros da Petrobrás e da Vale via modelos ARMA-GARCH Cálculo do valor em risco dos aivos financeiros da Perobrás e da Vale via modelos ARMA-GARCH Bruno Dias de Casro 1 Thiago R. dos Sanos 23 1 Inrodução Os aivos financeiros das companhias Perobrás e Vale

Leia mais

MODELO EXPORT-LED GROWTH : EVIDÊNCIAS EMPÍRICAS EM UMA PERSPECTIVA NÃO LINEAR

MODELO EXPORT-LED GROWTH : EVIDÊNCIAS EMPÍRICAS EM UMA PERSPECTIVA NÃO LINEAR UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA DAS INSTITUIÇÕES E DO DESENVOLVIMENTO MODELO EXPORT-LED GROWTH

Leia mais

A Estimação das importações brasileiras de leite, 1991 a 2003

A Estimação das importações brasileiras de leite, 1991 a 2003 A Esimação as imporações brasileiras e leie, 1991 a 23 Dione Fraga os Sanos Geralo San Ana e Camargo Barros Resumo: Com o inuio e avaliar o efeio as imporações e láceos sobre algumas variáveis macroeconômicas:

Leia mais

Palavras-chave: exportações, produtividade, modelos não lineares.

Palavras-chave: exportações, produtividade, modelos não lineares. AVALIANDO O PADRÃO DE CAUSALIDADE ENTRE PRODUTIVIDADE E EXPORTAÇÕES ATRAVÉS DO MODELO MR- STVEC: EVIDÊNCIAS PARA ESTADOS UNIDOS, CANADÁ, JAPÃO E ALEMANHA João Paulo Marin Faleiros * Denisard Cneio de Oliveira

Leia mais

Módulo de Regressão e Séries S Temporais

Módulo de Regressão e Séries S Temporais Quem sou eu? Módulo de Regressão e Séries S Temporais Pare 4 Mônica Barros, D.Sc. Julho de 007 Mônica Barros Douora em Séries Temporais PUC-Rio Mesre em Esaísica Universiy of Texas a Ausin, EUA Bacharel

Leia mais

3 Metodologia do Estudo 3.1. Tipo de Pesquisa

3 Metodologia do Estudo 3.1. Tipo de Pesquisa 42 3 Meodologia do Esudo 3.1. Tipo de Pesquisa A pesquisa nese rabalho pode ser classificada de acordo com 3 visões diferenes. Sob o pono de visa de seus objeivos, sob o pono de visa de abordagem do problema

Leia mais

as variações de curto prazo dos preços, ( ξ χ

as variações de curto prazo dos preços, ( ξ χ 3. Árvore e Evenos A árvore e evenos é ma as meoologias mais saas no areçameno e oções evio a sa faciliae e so versailiae e recisão. Uilizaa ara moelos e emo iscreo são reresenaos or árvores com nós e

Leia mais

Instituições Top 5 Classificação Anual para as Categorias Curto e Médio Prazo e Consolidação da Metodologia

Instituições Top 5 Classificação Anual para as Categorias Curto e Médio Prazo e Consolidação da Metodologia Insiuições Top 5 Classificação Anual para as Caegorias Curo e Méio Prazo e Consoliação a Meoologia O coneúo ese ocumeno é informaivo. Não resringe as ações e políica moneária e cambial o Banco Cenral o

Leia mais

Séries temporais Modelos de suavização exponencial. Séries de temporais Modelos de suavização exponencial

Séries temporais Modelos de suavização exponencial. Séries de temporais Modelos de suavização exponencial Programa de Pós-graduação em Engenharia de Produção Análise de séries de empo: modelos de suavização exponencial Profa. Dra. Liane Werner Séries emporais A maioria dos méodos de previsão se baseiam na

Leia mais

6. Estudo de Caso. 6.1.Características do Contrato

6. Estudo de Caso. 6.1.Características do Contrato 6. Esudo de Caso O modelo de Schwarz e Smih (000) com sazonalidade rimesral vai ser uilizado ara modelar e rever os reços do GN com base na série hisórica dos reços do Henry Hub. O esudo é feio num conexo

Leia mais

Prof. Lorí Viali, Dr. UFRGS Instituto de Matemática - Departamento de Estatística

Prof. Lorí Viali, Dr. UFRGS Instituto de Matemática - Departamento de Estatística Conceio Na Esaísica exisem siuações onde os dados de ineresse são obidos em insanes sucessivos de empo (minuo, hora, dia, mês ou ano), ou ainda num período conínuo de empo, como aconece num elerocardiograma

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA CAEN MESTRADO PROFISSIONAL EM ECONOMIA MPE JOSÉ CARLOS BARBOSA DA SILVA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA CAEN MESTRADO PROFISSIONAL EM ECONOMIA MPE JOSÉ CARLOS BARBOSA DA SILVA UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA CAEN MESTRADO PROFISSIONAL EM ECONOMIA MPE JOSÉ CARLOS BARBOSA DA SILVA ANÁLISE DA TAXA DE CRESCIMENTO DA ARRECADAÇÃO DE ICMS SETORIAL DO

Leia mais

4 O modelo econométrico

4 O modelo econométrico 4 O modelo economérico O objeivo desse capíulo é o de apresenar um modelo economérico para as variáveis financeiras que servem de enrada para o modelo esocásico de fluxo de caixa que será apresenado no

Leia mais

3 Modelos lineares para séries temporais ARIMA(p,d,q)

3 Modelos lineares para séries temporais ARIMA(p,d,q) 3 Modelos lineares ara séries emorais ARIMA(,d,) Ao longo dos anos diversas ferramenas ara modelagem e revisão de séries emorais êm sido desenvolvidas, mas, no enano, a maioria deses méodos baseia-se em

Leia mais

DICAS E RESPOSTAS DA LISTA DE EXERCÍCIOS 1 EDO II - MAP 0316

DICAS E RESPOSTAS DA LISTA DE EXERCÍCIOS 1 EDO II - MAP 0316 DICAS E RESPOSTAS DA LISTA DE EXERCÍCIOS EDO II - MAP 036 PROF: PEDRO T P LOPES WWWIMEUSPBR/ PPLOPES/EDO2 Os exercícios a seguir foram selecionaos os livros os auores Claus Doering-Arur Lopes e Jorge Soomayor

Leia mais

4 O Papel das Reservas no Custo da Crise

4 O Papel das Reservas no Custo da Crise 4 O Papel das Reservas no Cuso da Crise Nese capíulo buscamos analisar empiricamene o papel das reservas em miigar o cuso da crise uma vez que esa ocorre. Acrediamos que o produo seja a variável ideal

Leia mais

5.1. Filtragem dos Estados de um Sistema Não-Linear Unidimensional. Considere-se o seguinte MEE [20] expresso por: t t

5.1. Filtragem dos Estados de um Sistema Não-Linear Unidimensional. Considere-se o seguinte MEE [20] expresso por: t t 5 Esudo de Casos Para a avaliação dos algorimos online/bach evolucionários proposos nese rabalho, foram desenvolvidas aplicações em problemas de filragem dos esados de um sisema não-linear unidimensional,

Leia mais

2 Reforma Previdenciária e Impactos sobre a Poupança dos Funcionários Públicos

2 Reforma Previdenciária e Impactos sobre a Poupança dos Funcionários Públicos Reforma Previdenciária e Impacos sobre a Poupança dos Funcionários Públicos Em dezembro de 998 foi sancionada a Emenda Consiucional número 0, que modificou as regras exisenes no sisema de Previdência Social.

Leia mais

1 Modelo de crescimento neoclássico, unisectorial com PT e com taxa de poupança exógena 1.1 Hipóteses Função de Produção Cobb-Douglas: α (1.

1 Modelo de crescimento neoclássico, unisectorial com PT e com taxa de poupança exógena 1.1 Hipóteses Função de Produção Cobb-Douglas: α (1. 1 Modelo de crescimeno neoclássico, unisecorial com PT e com axa de poupança exógena 1.1 Hipóeses Função de Produção Cobb-Douglas: (, ) ( ) 1 Y = F K AL = K AL (1.1) FK > 0, FKK < 0 FL > 0, FLL < 0 Função

Leia mais

Conceito. Exemplos. Os exemplos de (a) a (d) mostram séries discretas, enquanto que os de (e) a (g) ilustram séries contínuas.

Conceito. Exemplos. Os exemplos de (a) a (d) mostram séries discretas, enquanto que os de (e) a (g) ilustram séries contínuas. Conceio Na Esaísica exisem siuações onde os dados de ineresse são obidos em insanes sucessivos de empo (minuo, hora, dia, mês ou ano), ou ainda num período conínuo de empo, como aconece num elerocardiograma

Leia mais

2-Introdução à Programação Dinâmica

2-Introdução à Programação Dinâmica IA 718 Tópicos em Sisemas Ineligenes 2-Inroução à Programação inâmica ProfFernanoGomie Coneúo 1. Inroução 2. Problema o caminho mínimo 3. Solução com programação inâmica 4. Análise e complexiae 5. Programação

Leia mais

ECONOMETRIA. Prof. Patricia Maria Bortolon, D. Sc.

ECONOMETRIA. Prof. Patricia Maria Bortolon, D. Sc. ECONOMETRIA Prof. Paricia Maria Borolon, D. Sc. Séries Temporais Fone: GUJARATI; D. N. Economeria Básica: 4ª Edição. Rio de Janeiro. Elsevier- Campus, 2006 Processos Esocásicos É um conjuno de variáveis

Leia mais

*UiILFRGH&RQWUROH(:0$

*UiILFRGH&RQWUROH(:0$ *UiILFRGH&RQWUROH(:$ A EWMA (de ([SRQHQWLDOO\:HLJKWHGRYLQJ$YHUDJH) é uma esaísica usada para vários fins: é largamene usada em méodos de esimação e previsão de séries emporais, e é uilizada em gráficos

Leia mais

Díodo: Regime Dinâmico. Introdução

Díodo: Regime Dinâmico. Introdução Díoo: Regime Dinâmico (exo apoio ao laboraório) Inroução Quano se esabelece m circuio uma ensão ou correne variáveis no empo o pono e funcionameno em repouso o íoo ambém vai variar no empo. A frequência

Leia mais

4 Filtro de Kalman. 4.1 Introdução

4 Filtro de Kalman. 4.1 Introdução 4 Filro de Kalman Ese capíulo raa da apresenação resumida do filro de Kalman. O filro de Kalman em sua origem na década de sessena, denro da área da engenharia elérica relacionado à eoria do conrole de

Leia mais

Modelos Não-Lineares

Modelos Não-Lineares Modelos ão-lineares O modelo malhusiano prevê que o crescimeno populacional é exponencial. Enreano, essa predição não pode ser válida por um empo muio longo. As funções exponenciais crescem muio rapidamene

Leia mais

4 Procedimentos de solução

4 Procedimentos de solução 4 Procedimenos de solução De acordo com Leis e chrefler (998), os roblemas de acolameno fluido mecânico odem ser resolvidos aravés de esraégias acoladas ou desacoladas. As soluções acoladas dividem-se

Leia mais

Exercícios sobre o Modelo Logístico Discreto

Exercícios sobre o Modelo Logístico Discreto Exercícios sobre o Modelo Logísico Discreo 1. Faça uma abela e o gráfico do modelo logísico discreo descrio pela equação abaixo para = 0, 1,..., 10, N N = 1,3 N 1, N 0 = 1. 10 Solução. Usando o Excel,

Leia mais

Alexandre Barcinski Bernardo Calmon Ou Pin e Almeida Márcio Gomes Pinto Garcia Marcos Antonio Coutinho da Silveira

Alexandre Barcinski Bernardo Calmon Ou Pin e Almeida Márcio Gomes Pinto Garcia Marcos Antonio Coutinho da Silveira Alexandre Barcinski Bernardo Calmon Ou Pin e Almeida Márcio Gomes Pino Garcia Marcos Anonio Couinho da Silveira Modelos da família Generalized Auoregressive Condiional Herocedasiciy-GARCH êm sido sugeridos

Leia mais

2 Generalized Autoregressive Moving Average Models (GARMA)

2 Generalized Autoregressive Moving Average Models (GARMA) Generalized Auoregressive Moving Average Models (GARMA se caíulo esá fundamenado no arigo de Benamin, Rigb e Sasinooulos (003 [] o ual em como obeivo raar a eensão dos modelos ARMA (Auoregressive Moving

Leia mais

4. Modelagem (3) (4) 4.1. Estacionaridade

4. Modelagem (3) (4) 4.1. Estacionaridade 24 4. Modelagem Em um modelo esaísico adequado para se evidenciar a exisência de uma relação lead-lag enre as variáveis à visa e fuura de um índice é necessário primeiramene verificar se as variáveis logarimo

Leia mais

3 O Modelo SAGA de Gestão de Estoques

3 O Modelo SAGA de Gestão de Estoques 3 O Modelo SG de Gesão de Esoques O Sisema SG, Sisema uomaizado de Gerência e poio, consise de um sofware conendo um modelo maemáico que permie fazer a previsão de iens no fuuro com base nos consumos regisrados

Leia mais

4 Método de geração de cenários em árvore

4 Método de geração de cenários em árvore Méodo de geração de cenários em árvore 4 4 Méodo de geração de cenários em árvore 4.. Conceios básicos Uma das aividades mais comuns no mercado financeiro é considerar os possíveis esados fuuros da economia.

Leia mais

4 Modelo de fatores para classes de ativos

4 Modelo de fatores para classes de ativos 4 Modelo de aores para classes de aivos 4.. Análise de esilo baseado no reorno: versão original (esáica A análise de esilo baseada no reorno é um procedimeno esaísico que visa a ideniicar as ones de riscos

Leia mais

3 Fluxos de capitais e crescimento econômico: o canal do câmbio

3 Fluxos de capitais e crescimento econômico: o canal do câmbio 3 Fluxos de capiais e crescimeno econômico: o canal do câmbio Nese capíulo exploraremos as implicações de um imporane canal de ransmissão pelo qual um volume maior de fluxos de capiais exernos enre países

Leia mais

Quão Boas São as Previsões do Relatório Focus/BCB?

Quão Boas São as Previsões do Relatório Focus/BCB? 8 emas de economia alicada Quão Boas São as Previsões do Relaório /BCB? Emilio Cernavsky (*) 1 Inrodução A elaboração de revisões sobre a rajeória fuura de agregados econômicos consiui uma das ocuações

Leia mais

Grupo de Pesquisa no. 1 Apresentação com sessão sem debatedor

Grupo de Pesquisa no. 1 Apresentação com sessão sem debatedor Dione Fraga os Sanos CPF.85.76-; ione.fraga@erra.com.br Campus a UFJF FEA / Deparameno ANE 3636-33 Juiz e Fora - MG Geralo San Ana e Camargo Barros CPF 555.9.368-49;gscbarro@esalq.usp.br Av. Páua Dias,

Leia mais

Econometria Semestre

Econometria Semestre Economeria Semesre 00.0 6 6 CAPÍTULO ECONOMETRIA DE SÉRIES TEMPORAIS CONCEITOS BÁSICOS.. ALGUMAS SÉRIES TEMPORAIS BRASILEIRAS Nesa seção apresenamos algumas séries econômicas, semelhanes às exibidas por

Leia mais

MACROECONOMIA DO DESENVOLVIMENTO PROFESSOR JOSÉ LUIS OREIRO PRIMEIRA LISTA DE QUESTÕES PARA DISCUSSÃO

MACROECONOMIA DO DESENVOLVIMENTO PROFESSOR JOSÉ LUIS OREIRO PRIMEIRA LISTA DE QUESTÕES PARA DISCUSSÃO MACROECONOMIA DO DESENVOLVIMENTO PROFESSOR JOSÉ LUIS OREIRO PRIMEIRA LISTA DE QUESTÕES PARA DISCUSSÃO 1 Quesão: Um fao esilizado sobre a dinâmica do crescimeno econômico mundial é a ocorrência de divergências

Leia mais

MODELO DE PREVISÃO DE BOX-JENKINS PARA O PREÇO MÉDIO DA CARNE DE FRANGO NO VAREJO PARA O ESTADO DE SÃO PAULO

MODELO DE PREVISÃO DE BOX-JENKINS PARA O PREÇO MÉDIO DA CARNE DE FRANGO NO VAREJO PARA O ESTADO DE SÃO PAULO MODELO DE PREVISÃO DE BOX-JENKINS PARA O PREÇO MÉDIO DA CARNE DE FRANGO NO VAREJO PARA O ESTADO DE SÃO PAULO andressa_avao@homail.com APRESENTACAO ORAL-Comercialização, Mercados e Preços JAQUELINE SEVERINO

Leia mais

Grupo I (Cotação: 0 a 3.6 valores: uma resposta certa vale 1.2 valores e uma errada valores)

Grupo I (Cotação: 0 a 3.6 valores: uma resposta certa vale 1.2 valores e uma errada valores) INSTITUTO SUPERIOR DE ECONOMIA E GESTÃO Esaísica II - Licenciaura em Gesão Época de Recurso 6//9 Pare práica (quesões resposa múlipla) (7.6 valores) Nome: Nº Espaço reservado para a classificação (não

Leia mais

t G 1 A v A v v r 2 turbulento média máx média máx máx saem entram saem entram Capítulo 3 Cinemática dos fluidos Escoamento

t G 1 A v A v v r 2 turbulento média máx média máx máx saem entram saem entram Capítulo 3 Cinemática dos fluidos Escoamento Misura homoênea Uma enrada e uma saída Várias enradas e árias saídas equação da coninuidade ou da conseração de massa Cálculo da elocidade média Escoameno Reime ermanene Reime ariado Qual a simlificação

Leia mais

PERSISTÊNCIA DA INFLAÇÃO: FACTOS OU ARTEFACTOS?*

PERSISTÊNCIA DA INFLAÇÃO: FACTOS OU ARTEFACTOS?* PERSISTÊNCIA DA INFLAÇÃO: FACTOS OU ARTEFACTOS?* Carlos Robalo Marques** 1. INTRODUÇÃO * As oiniões exressas no arigo são de ineira resonsabilidade do auor e não coincidem necessariamene com com a osição

Leia mais

Capítulo 2: Proposta de um Novo Retificador Trifásico

Capítulo 2: Proposta de um Novo Retificador Trifásico 30 Capíulo 2: Proposa de um Novo Reificador Trifásico O mecanismo do descobrimeno não é lógico e inelecual. É uma iluminação suberrânea, quase um êxase. Em seguida, é cero, a ineligência analisa e a experiência

Leia mais

3 Modelo Teórico e Especificação Econométrica

3 Modelo Teórico e Especificação Econométrica 3 Modelo Teórico e Especificação Economérica A base eórica do experimeno será a Teoria Neoclássica do Invesimeno, apresenada por Jorgensen (1963). Aneriormene ao arigo de Jorgensen, não havia um arcabouço

Leia mais

O Modelo Linear. 4.1 A Estimação do Modelo Linear

O Modelo Linear. 4.1 A Estimação do Modelo Linear 4 O Modelo Linear Ese capíulo analisa empiricamene o uso do modelo linear para explicar o comporameno da políica moneária brasileira. A inenção dese e do próximo capíulos é verificar se variações em preços

Leia mais

Contabilometria. Séries Temporais

Contabilometria. Séries Temporais Conabilomeria Séries Temporais Fone: Corrar, L. J.; Theóphilo, C. R. Pesquisa Operacional para Decisão em Conabilidade e Adminisração, Ediora Alas, São Paulo, 2010 Cap. 4 Séries Temporais O que é? Um conjuno

Leia mais

3 Retorno, Marcação a Mercado e Estimadores de Volatilidade

3 Retorno, Marcação a Mercado e Estimadores de Volatilidade eorno, Marcação a Mercado e Esimadores de Volailidade 3 3 eorno, Marcação a Mercado e Esimadores de Volailidade 3.. eorno de um Aivo Grande pare dos esudos envolve reorno ao invés de preços. Denre as principais

Leia mais

PROF. DR. JACQUES FACON

PROF. DR. JACQUES FACON PUCPR- Ponifícia Universidade Caólica Do Paraná PPGIA- Programa de Pós-Graduação Em Informáica Alicada PROF. DR. JACQUES FACON LIMIARIZAÇÃO POR ENTROPIA DE RENYI Resumo: Segmenação de imagem é um méodo

Leia mais

3 LTC Load Tap Change

3 LTC Load Tap Change 54 3 LTC Load Tap Change 3. Inrodução Taps ou apes (ermo em poruguês) de ransformadores são recursos largamene uilizados na operação do sisema elérico, sejam eles de ransmissão, subransmissão e disribuição.

Leia mais

Autoria: Fábio Luiz de Oliveira Bezerra e Charles Ulises de Montreuil Carmona

Autoria: Fábio Luiz de Oliveira Bezerra e Charles Ulises de Montreuil Carmona Avaliação a esimaiva o risco e mercao e ações e opções e compra a Perobrás uilizano a Meoologia Value a Risk (VaR) com Simulação e Mone Carlo Auoria: Fábio Luiz e Oliveira Bezerra e Charles Ulises e Monreuil

Leia mais

3 Modelos de Markov Ocultos

3 Modelos de Markov Ocultos 23 3 Modelos de Markov Oculos 3.. Processos Esocásicos Um processo esocásico é definido como uma família de variáveis aleaórias X(), sendo geralmene a variável empo. X() represena uma caracerísica mensurável

Leia mais

3 A Função de Reação do Banco Central do Brasil

3 A Função de Reação do Banco Central do Brasil 3 A Função de Reação do Banco Cenral do Brasil Nese capíulo será apresenada a função de reação do Banco Cenral do Brasil uilizada nese rabalho. A função segue a especificação de uma Regra de Taylor modificada,

Leia mais

USO DE MODELOS AUTO-REGRESSVO E MÉDIAS-MÓVEIS PARA GERAÇÃO DE VAZÕES MÉDIAS MENSAIS NA BACIA HIDROGRÁFICA DO ALTO SÃO FRANCISCO

USO DE MODELOS AUTO-REGRESSVO E MÉDIAS-MÓVEIS PARA GERAÇÃO DE VAZÕES MÉDIAS MENSAIS NA BACIA HIDROGRÁFICA DO ALTO SÃO FRANCISCO XII Congresso Brasileiro de Meeorologia, Foz de Iguaçu-PR, 22 USO DE MODELOS AUTO-REGRESSVO E MÉDIAS-MÓVEIS PARA GERAÇÃO DE VAZÕES MÉDIAS MENSAIS NA BACIA HIDROGRÁFICA DO ALTO SÃO FRANCISCO Josiclêda Domiciano

Leia mais

Utilização de modelos de holt-winters para a previsão de séries temporais de consumo de refrigerantes no Brasil

Utilização de modelos de holt-winters para a previsão de séries temporais de consumo de refrigerantes no Brasil XXVI ENEGEP - Foraleza, CE, Brasil, 9 a 11 de Ouubro de 2006 Uilização de modelos de hol-winers para a previsão de séries emporais de consumo de refrigeranes no Brasil Jean Carlos da ilva Albuquerque (UEPA)

Leia mais

QUEBRA ESTRUTURAL, MODELAGEM E PREVISÃO DO PREÇO DO CAFÉ BRASILEIRO

QUEBRA ESTRUTURAL, MODELAGEM E PREVISÃO DO PREÇO DO CAFÉ BRASILEIRO 1 QUEBRA ESTRUTURAL, MODELAGEM E PREVISÃO DO PREÇO DO CAFÉ BRASILEIRO Carlos Enrique Carrasco Guierrez Douor em Economia ela Fundação Geúlio Vargas - RJ E-mail: carlosenrique@ucb.br Universidade Caólica

Leia mais

IV. METODOLOGIA ECONOMÉTRICA PROPOSTA PARA O CAPM CONDICIONAL A Função Máxima Verosimilhança e o Algoritmo de Berndt, Hall, Hall e Hausman

IV. METODOLOGIA ECONOMÉTRICA PROPOSTA PARA O CAPM CONDICIONAL A Função Máxima Verosimilhança e o Algoritmo de Berndt, Hall, Hall e Hausman IV. MEODOLOGIA ECONOMÉRICA PROPOSA PARA O CAPM CONDICIONAL 4.1. A Função Máxima Verosimilhança e o Algorimo de Bernd, Hall, Hall e Hausman A esimação simulânea do CAPM Condicional com os segundos momenos

Leia mais

SIMULADO. Física. 1 (Fuvest-SP) 3 (UERJ) 2 (UFPA)

SIMULADO. Física. 1 (Fuvest-SP) 3 (UERJ) 2 (UFPA) (Fuves-SP) (UERJ) No esáio o Morumbi, 0 000 orceores assisem a um jogo. Aravés e caa uma as 6 saías isponíveis, poem passar 000 pessoas por minuo. Qual é o empo mínimo necessário para esvaziar o esáio?

Leia mais

AULA 22 PROCESSO DE TORNEAMENTO: CONDIÇÕES ECONÔMICAS DE USINAGEM

AULA 22 PROCESSO DE TORNEAMENTO: CONDIÇÕES ECONÔMICAS DE USINAGEM AULA 22 PROCESSO DE TORNEAMENTO: CONDIÇÕES ECONÔMICAS DE USINAGEM 163 22. PROCESSO DE TORNEAMENTO: CONDIÇÕES ECONÔMICAS DE USINAGEM 22.1. Inrodução Na Seção 9.2 foi falado sobre os Parâmeros de Core e

Leia mais

Fundamentos de Telecomunicações 2004/05

Fundamentos de Telecomunicações 2004/05 Fundamenos de elecomunicações 4/5 INSIUO SUPERIOR ÉCNICO Série de Prolemas nº 5 Pare I - ransmissão Digial em Banda de Base Prolema. Considere uma sequência inária de símolos esaisicamene indeendenes e

Leia mais

Gráfico 1 Nível do PIB: série antiga e série revista. Série antiga Série nova. através do site

Gráfico 1 Nível do PIB: série antiga e série revista. Série antiga Série nova. através do site 2/mar/ 27 A Revisão do PIB Affonso Celso Pasore pasore@acpasore.com Maria Crisina Pinoi crisina@acpasore.com Leonardo Poro de Almeida leonardo@acpasore.com Terence de Almeida Pagano erence@acpasore.com

Leia mais

Br Br US US. tempo as estruturas a termo dos EUA e do Brasil, enquanto que o par x t x

Br Br US US. tempo as estruturas a termo dos EUA e do Brasil, enquanto que o par x t x 39 3 Caso Brasileiro Nesse caíulo esecificamos uma versão simles do modelo desenvolvido no caíulo 2 (enendido como aquela em que não há um número excessivo de forças em oeração nem amouco um número elevado

Leia mais

5 Resultados empíricos Efeitos sobre o forward premium

5 Resultados empíricos Efeitos sobre o forward premium 5 Resulados empíricos Efeios sobre o forward premium A moivação para a esimação empírica das seções aneriores vem da relação enre a inervenção cambial eserilizada e o prêmio de risco cambial. Enreano,

Leia mais

IMPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE LEITE:

IMPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE LEITE: IMPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE LEITE: IMPACTOS MICRO E MACROECONÔMICOS Dione Fraga os Sanos Geralo San Ana e Camargo Barros RESUMO Nos anos 1990 houve muanças significaivas no seor agroinusrial o leie no Brasil.

Leia mais

PRODUTIVIDADE E EFICIÊNCIA COMO FATORES DETERMINANTES DA RENTABILIDADE NA ATIVIDADE LEITEIRA

PRODUTIVIDADE E EFICIÊNCIA COMO FATORES DETERMINANTES DA RENTABILIDADE NA ATIVIDADE LEITEIRA PRODUTIVIDADE E EFICIÊNCIA COMO FATORES DETERMINANTES DA RENTABILIDADE NA ATIVIDADE LEITEIRA Ariano Provezano Gomes Robero Serpa Dias 2 Resumo: A análise e janelas a DEA e o ínice e Malmquis foram aplicaos

Leia mais

Ciclos Internacionais de Negócios: Uma Análise de Mudança de Regime Markoviano para Brasil, Argentina e Estados Unidos

Ciclos Internacionais de Negócios: Uma Análise de Mudança de Regime Markoviano para Brasil, Argentina e Estados Unidos Ciclos Inernacionais de Negócios: Uma Análise de Mudança de Regime Markoviano ara Brasil, Argenina e Esados Unidos Absrac The aim of his aer is o develo a business cycle analysis for Brazil, Argenina and

Leia mais

Motivação. Prof. Lorí Viali, Dr.

Motivação. Prof. Lorí Viali, Dr. Moivação rof. Lorí Viali, Dr. vialli@ma.ufrgs.br hp://www.ma.ufrgs.br/~vialli/ Na práica, não exise muio ineresse na comparação de preços e quanidades de um único arigo, como é o caso dos relaivos, mas

Leia mais

Análise de séries de tempo: modelos de decomposição

Análise de séries de tempo: modelos de decomposição Análise de séries de empo: modelos de decomposição Profa. Dra. Liane Werner Séries de emporais - Inrodução Uma série emporal é qualquer conjuno de observações ordenadas no empo. Dados adminisraivos, econômicos,

Leia mais

Mecânica de Sistemas de Partículas Prof. Lúcio Fassarella * 2013 *

Mecânica de Sistemas de Partículas Prof. Lúcio Fassarella * 2013 * Mecânica e Sisemas e Parículas Prof. Lúcio Fassarella * 2013 * 1. A velociae e escape e um planea ou esrela é e nia como seno a menor velociae requeria na superfície o objeo para que uma parícula escape

Leia mais

5 Erro de Apreçamento: Custo de Transação versus Convenience Yield

5 Erro de Apreçamento: Custo de Transação versus Convenience Yield 5 Erro de Apreçameno: Cuso de Transação versus Convenience Yield A presene seção em como objeivo documenar os erros de apreçameno implício nos preços eóricos que eviam oporunidades de arbiragem nos conraos

Leia mais

Considere uma economia habitada por um agente representativo que busca maximizar:

Considere uma economia habitada por um agente representativo que busca maximizar: 2 Modelo da economia Uilizaram-se como base os modelos de Campos e Nakane 23 e Galí e Monacelli 22 que esendem o modelo dinâmico de equilíbrio geral de Woodford 21 para uma economia abera Exisem dois países:

Leia mais

Inovações de Produto e Seus Impactos Sobre a Distribuição Setorial Funcional da Renda

Inovações de Produto e Seus Impactos Sobre a Distribuição Setorial Funcional da Renda Inovações de Produo e Seus Imacos Sobre a Disribuição Seorial Funcional da Renda Taiana Massaroli Melo i Mario Luiz Possas ii Esher Dweck iii RESUMO O objeivo dese arigo é examinar as influências da inrodução

Leia mais

O Efeito das Importações Mundiais sobre as Exportações do Agronegócio Brasileiro Uma Análise Empírica para o período 2000/2007

O Efeito das Importações Mundiais sobre as Exportações do Agronegócio Brasileiro Uma Análise Empírica para o período 2000/2007 O EFEITO DAS IMPORTAÇÕES MUNDIAIS SOBRE AS EXPORTAÇÕES DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO UMA ANÁLISE EMPÍRICA PARA O PERÍODO 2000/2007 HUMBERTO FRANCISCO SILVA SPOLADOR; GERALDO SANT ANA DE CAMARGO BARROS; ESALQ/USP

Leia mais

5.3 Escalonamento FCFS (First-Come, First Served)

5.3 Escalonamento FCFS (First-Come, First Served) c prof. Carlos Maziero Escalonameno FCFS (Firs-Come, Firs Served) 26 5.3 Escalonameno FCFS (Firs-Come, Firs Served) A forma de escalonameno mais elemenar consise em simplesmene aender as arefas em sequência,

Leia mais

Modelos de Crescimento Endógeno de 1ªgeração

Modelos de Crescimento Endógeno de 1ªgeração Teorias do Crescimeno Económico Mesrado de Economia Modelos de Crescimeno Endógeno de 1ªgeração Inrodução A primeira geração de modelos de crescimeno endógeno ena endogeneiar a axa de crescimeno de SSG

Leia mais

A Paridade do Poder de Compra: Existe um Quebra-Cabeça?

A Paridade do Poder de Compra: Existe um Quebra-Cabeça? Universidade Federal do Rio de Janeiro Insiuo de Economia A Paridade do Poder de Compra: Exise um Quebra-Cabeça? D. 004/2005 Fernando de Holanda Barbosa Série Seminários de Pesuisa 1 A Paridade do Poder

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA EAE 206 Macroeconomia I 1º Semesre de 2017 Professor Fernando Rugisky Lisa de Exercícios 3 [1] Considere

Leia mais

Política fiscal: Um resumo CAPÍTULO 26. Olivier Blanchard Pearson Education Pearson Education Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard

Política fiscal: Um resumo CAPÍTULO 26. Olivier Blanchard Pearson Education Pearson Education Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard Políica fiscal: Um resumo Olivier Blanchard Pearson Educaion CAPÍTULO 26 2006 Pearson Educaion Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard 26.1 Capíulo 26: Políica fiscal um resumo Resrição orçamenária do governo

Leia mais

Aplicações à Teoria da Confiabilidade

Aplicações à Teoria da Confiabilidade Aplicações à Teoria da ESQUEMA DO CAPÍTULO 11.1 CONCEITOS FUNDAMENTAIS 11.2 A LEI DE FALHA NORMAL 11.3 A LEI DE FALHA EXPONENCIAL 11.4 A LEI DE FALHA EXPONENCIAL E A DISTRIBUIÇÃO DE POISSON 11.5 A LEI

Leia mais

MÉTODOS PARAMÉTRICOS PARA A ANÁLISE DE DADOS DE SOBREVIVÊNCIA

MÉTODOS PARAMÉTRICOS PARA A ANÁLISE DE DADOS DE SOBREVIVÊNCIA MÉTODOS PARAMÉTRICOS PARA A ANÁLISE DE DADOS DE SOBREVIVÊNCIA Nesa abordagem paramérica, para esimar as funções básicas da análise de sobrevida, assume-se que o empo de falha T segue uma disribuição conhecida

Leia mais

Lista de Exercícios nº 3 - Parte IV

Lista de Exercícios nº 3 - Parte IV DISCIPLINA: SE503 TEORIA MACROECONOMIA 01/09/011 Prof. João Basilio Pereima Neo E-mail: joaobasilio@ufpr.com.br Lisa de Exercícios nº 3 - Pare IV 1ª Quesão (...) ª Quesão Considere um modelo algébrico

Leia mais

UMA REFERÊNCIA PARA A CONSTRUÇÃO DE MODELOS ARIMA PARA PREVISÃO DE DEMANDA COM BASE NA METODOLOGIA DE BOX- JENKINS

UMA REFERÊNCIA PARA A CONSTRUÇÃO DE MODELOS ARIMA PARA PREVISÃO DE DEMANDA COM BASE NA METODOLOGIA DE BOX- JENKINS Inovação Tecnológica e Proriedade Inelecual: Desafios da Engenharia de Produção na Consolidação do Brasil no Belo Horizone, MG, Brasil, 04 a 07 de ouubro de 0. UMA REFERÊNCIA PARA A CONSTRUÇÃO DE MODELOS

Leia mais

PEF Projeto de Estruturas Marítimas TEORIAS DE ONDA

PEF Projeto de Estruturas Marítimas TEORIAS DE ONDA PEF 506 - Projeo e Esruuras Maríimas EORIAS DE ONDA. Inroução Deerminaa a ona e projeo é necessário calcular as velociaes e acelerações e suas parículas, quano essa ona inciir sobre a plaaforma, para poserior

Leia mais

Problema de controle ótimo com equações de estado P-fuzzy: Programação dinâmica

Problema de controle ótimo com equações de estado P-fuzzy: Programação dinâmica Problema de conrole óimo com equações de esado P-fuzzy: Programação dinâmica Michael Macedo Diniz, Rodney Carlos Bassanezi, Depo de Maemáica Aplicada, IMECC, UNICAMP, 1383-859, Campinas, SP diniz@ime.unicamp.br,

Leia mais

4 Análise de Sensibilidade

4 Análise de Sensibilidade 4 Análise de Sensibilidade 4.1 Considerações Gerais Conforme viso no Capíulo 2, os algorimos uilizados nese rabalho necessiam das derivadas da função objeivo e das resrições em relação às variáveis de

Leia mais

4 Análise dos tributos das concessionárias selecionadas

4 Análise dos tributos das concessionárias selecionadas 4 Análise dos ribuos das concessionárias selecionadas Nese capíulo serão abordados os subsídios eóricos dos modelos esaísicos aravés da análise das séries emporais correspondenes aos ribuos e encargos

Leia mais

Características dos Processos ARMA

Características dos Processos ARMA Caracerísicas dos Processos ARMA Aula 0 Bueno, 0, Capíulos e 3 Enders, 009, Capíulo. a.6 Morein e Toloi, 006, Capíulo 5. Inrodução A expressão geral de uma série emporal, para o caso univariado, é dada

Leia mais

Séries de Tempo. José Fajardo. Agosto EBAPE- Fundação Getulio Vargas

Séries de Tempo. José Fajardo. Agosto EBAPE- Fundação Getulio Vargas Séries de Tempo Inrodução José Faardo EBAPE- Fundação Geulio Vargas Agoso 0 José Faardo Séries de Tempo . Por quê o esudo de séries de empo é imporane? Primeiro, porque muios dados econômicos e financeiros

Leia mais

Capítulo 5 CONDUÇÃO EM REGIME TRANSIENTE

Capítulo 5 CONDUÇÃO EM REGIME TRANSIENTE Capíulo 5 CONDUÇÃO EM REGIME RANSIENE 5.- Análise concenraa Graienes e emperaura no sólio são esprezíveis Balanço e energia no sólio E a E! E! + e s E! g Eemplo: Sem geração e calor. Não em calor enrano

Leia mais

GERAÇÃO DE PREÇOS DE ATIVOS FINANCEIROS E SUA UTILIZAÇÃO PELO MODELO DE BLACK AND SCHOLES

GERAÇÃO DE PREÇOS DE ATIVOS FINANCEIROS E SUA UTILIZAÇÃO PELO MODELO DE BLACK AND SCHOLES XXX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Mauridade e desafios da Engenharia de Produção: compeiividade das empresas, condições de rabalho, meio ambiene. São Carlos, SP, Brasil, 1 a15 de ouubro de

Leia mais

EXAME DE ESTATÍSTICA AMBIENTAL 2ª Época (V1)

EXAME DE ESTATÍSTICA AMBIENTAL 2ª Época (V1) Nome: Aluno nº: Duração: horas LICENCIATURA EM CIÊNCIAS DE ENGENHARIA - ENGENHARIA DO AMBIENTE EXAME DE ESTATÍSTICA AMBIENTAL ª Época (V) I (7 valores) Na abela seguine apresena-se os valores das coordenadas

Leia mais

5 EQUAÇÕES. 3 equações gerais do movimento (x, y, z)

5 EQUAÇÕES. 3 equações gerais do movimento (x, y, z) 9/04/06 CAA 346 Hidráulica UNIERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ Dearameno de Ciências Arárias e Ambienais PRINCÍPIOS GERAIS A HIDRODINÂMICA TEM POR OBJETIO GERAL O ESTUDO DO MOIMENTO DOS FLUIDOS. AULA 03

Leia mais

Equações Simultâneas. Aula 16. Gujarati, 2011 Capítulos 18 a 20 Wooldridge, 2011 Capítulo 16

Equações Simultâneas. Aula 16. Gujarati, 2011 Capítulos 18 a 20 Wooldridge, 2011 Capítulo 16 Equações Simulâneas Aula 16 Gujarai, 011 Capíulos 18 a 0 Wooldridge, 011 Capíulo 16 Inrodução Durane boa pare do desenvolvimeno dos coneúdos desa disciplina, nós nos preocupamos apenas com modelos de regressão

Leia mais

A Paridade do Poder de Compra: Existe um Quebra-Cabeça?

A Paridade do Poder de Compra: Existe um Quebra-Cabeça? A Paridade do Poder de Compra: Exise um Quebra-Cabeça? Fernando de Holanda Barbosa Sumário Ese rabalho mosra ue o uebra cabeça da paridade do poder de compra é um arefao esaísico produzido pelo fao de

Leia mais

3 Metodologia 3.1. O modelo

3 Metodologia 3.1. O modelo 3 Meodologia 3.1. O modelo Um esudo de eveno em como obeivo avaliar quais os impacos de deerminados aconecimenos sobre aivos ou iniciaivas. Para isso são analisadas as diversas variáveis impacadas pelo

Leia mais

PROVA DE ENGENHARIA GRUPO II

PROVA DE ENGENHARIA GRUPO II Quesão 34 PROVA DE ENGENHARIA GRPO II Resposa esperada a) (Alernaiva 1) Ober inicialmene o equivalene elérico do corpo umano e depois monar o circuio elérico equivalene do sisema. Assim, pela Figura, noa-se

Leia mais