PRODUTIVIDADE E EFICIÊNCIA COMO FATORES DETERMINANTES DA RENTABILIDADE NA ATIVIDADE LEITEIRA

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1 PRODUTIVIDADE E EFICIÊNCIA COMO FATORES DETERMINANTES DA RENTABILIDADE NA ATIVIDADE LEITEIRA Ariano Provezano Gomes Robero Serpa Dias 2 Resumo: A análise e janelas a DEA e o ínice e Malmquis foram aplicaos a aos coleaos juno a prouores e leie o esao e Minas Gerais, no períoo e 2 a 22. O objeivo foi calcular a variação na eficiência écnica e na prouiviae oal os faores e associá-las a alguns inicaores e esempenho écnico e econômico a proução. Os resulaos permiiram concluir que as fazenas que apresenaram ganho em eficiência ambém aumenaram a prouiviae oal os faores. Isso significa que os prouores que esão buscano aumenos na prouiviae o sisema, nauralmene esão ambém reuzino as ineficiências écnicas. Ouro pono observao é que as fazenas que ganharam eficiência e prouiviae são aquelas com maiores volumes e proução, maiores prouiviaes parciais as vacas e os faores erra e mão-e-obra e maiores cusos uniários e proução. Enreano, apesar e maiores cusos, a remuneração anual a aiviae nesas fazenas é maior, emonsrano ser preferível para os prouores buscar a maximização o lucro anual, mesmo que o cuso uniário venha a aumenar em conseqüência isso. Palavras-chave: Proução e leie; análise e janela; ínice e Malmquis.. Inroução Vários esuos enfaizam a imporância o seor leieiro no Brasil, ano em aspecos sócio-econômicos quano alimenares. Desaca-se a elevaa capaciae o seor em gerar emprego e rena. Esima-se que a aiviae é praicaa em mais e um milhão e esabelecimenos agrícolas em oo o pais, responsável pela ocupação e, aproximaamene, 3,6 milhões e pessoas somene na proução primária. Seguno esuos a EMBRAPA, o sisema agroinusrial o leie apresena inicaores favoráveis em ermos e muliplicação a proução e emprego, em comparação aos emais seores a economia. O seor e leie é capaz e gerar novos posos e rabalho por valores reuzios. A caa aumeno na emana final por leie e erivaos e aproximaamene R$ 5., um emprego permanene é gerao na economia. Assim, as políicas públicas que visam a geração e emprego e rena evem consierar a aiviae leieira como uma as principais alernaivas. Em razão a imporância o prouo na alimenação humana, o abasecimeno e leie sempre foi moivo e preocupação por pare o governo brasileiro. Tais preocupações foram maerializaas, urane meio século, no abelameno o preço e, mais recenemene, em programas governamenais, meiane isribuição e leie a famílias mais pobres e a escolas, na merena escolar. Com a implanação o programa Fome Zero pelo aual governo, espera-se um impaco significaivo sobre o consumo os principais iens a cesa básica, enre eles o leie. De acoro com esimaivas a CNA (23), a emana e leie poerá aumenar aé 23%. O programa provocaria um aumeno inicial no consumo e, bilhão e liros, o que represena cerca e 5,2% a proução aual. Com a implanação complea o programa, o consumo eve se elevar em 5 bilhões e liros. Professor o Deparameno e Economia a UFV, Viçosa/MG. apgomes@ufv.br. 2 Professor o Deparameno e Economia a UFV, Viçosa/MG. rsias@ufv.br.

2 Esse aumeno no consumo é mais um agene ransformaor a proução e leie no Brasil. Para aenê-lo, será necessário aumenar a proução inerna. Caso conrário, maiores volumes erão que ser imporaos, compromeeno as preciosas e necessárias ivisas. Enreano, quano se preene aumenar a proução e eerminao prouo, alguns caminhos poem ser seguios. Por exemplo, poe-se aumenar a proução via aumeno a eficiência écnica, aumeno a prouiviae os faores e proução ou, aina, aumeno as quaniaes usaas e faores. É necessário, porém, consierar se a forma e crescimeno escolhia proporcionará maior renabiliae para os prouores. Caso conrário frusrará o plano e crescimeno. Nesse senio, o presene rabalho procura ienificar a relação exisene enre ganhos e eficiência écnica e e prouiviae oal os faores e a remuneração a aiviae leieira. Para isso, será uilizaa a análise envolória e aos (DEA) em informações levanaas ireamene em fazenas e leie, no períoo e 2 a Meoologia A meoologia uilizaa nese rabalho consise, inicialmene, na verificação e muanças na eficiência écnica enre os períoos analisaos. Isso é feio uilizano-se a análise e janelas na écnica não paramérica conhecia como análise envolória e aos (DEA). Obias as froneiras e proução para os anos 2, 2 e 22, calcula-se a variação a prouiviae oal os faores (PTF) enre elas, por meio o Ínice e Malmquis. Tal ínice permie isinguir qual a influência a muança ecnológica e a eficiência écnica na variação a PTF, ao longo o períoo analisao. De posse as variações na eficiência écnica e na PTF, a seguna pare o rabalho procura relacionar essas meias a uma série e inicaores e esempenho écnico e econômico a aiviae leieira. Obenção a froneira eficiene: a aboragem DEA Froneiras poem ser esimaas por iferenes méoos. Os ois mais uilizaos são as froneiras esocásicas e a análise envolória e aos (DEA). As froneiras esocásicas consisem em aboragens paraméricas, seno esimaas por méoos economéricos, enquano a écnica DEA é uma aboragem não-paramérica, que envolve programação maemáica em sua esimação. Os moelos DEA são baseaos em uma amosra e aos observaos para iferenes uniaes prouoras, ambém conhecias como DMUs 3. O objeivo é consruir um conjuno e referência a parir os próprios aos as DMUs, e enão classificá-las em eficienes ou ineficienes, eno como referencial essa superfície formaa. Uma pressuposição funamenal na écnica DEA é que, se uma DMU A é capaz e prouzir Y(A) uniaes e prouo, uilizano-se X(A) uniaes e insumos, ouras DMUs poeriam ambém fazer o mesmo, caso elas esejam operano eficienemene. De forma similar, se uma DMU B é capaz e prouzir Y(B) uniaes e prouo, uilizano-se X(B) e insumos, enão ouras DMUs poeriam ser capazes e realizar o mesmo esquema e proução. Caso as DMUs A e B sejam eficienes, elas poeriam ser combinaas para formar uma DMU composa, que uiliza uma combinação e insumos para prouzir uma combinação e prouos. Dese que essa DMU composa não necessariamene exise, ela é enominaa 3 Na lieraura relacionaa com moelos DEA, uma uniae prouora é raaa como DMU (ecision making uni), uma vez que esses moelos provém uma meia para avaliar a eficiência relaiva e uniaes omaoras e ecisão. Por uniae prouora enene-se qualquer sisema prouivo que ransforme insumos em prouos.

3 DMU virual. A análise DEA consise em enconrar a melhor DMU virual para caa DMU a amosra. Caso a DMU virual seja melhor o que a DMU original, ou por prouzir mais com a mesma quaniae e insumos, ou por prouzir a mesma quaniae com menos insumos, a DMU original será ineficiene. As uniaes eficienes que, quano combinaas, fornecem a DMU virual para a uniae ineficiene são conhecias como pares ou benchmarks aquela DMU. Consiere que exisam k insumos e m prouos para caa n DMUs. São consruías uas marizes: a mariz X e insumos, e imensões (k x n) e a mariz Y e prouos, e imensões (m x n), represenano os aos e oas as n DMUs. Na mariz X, caa linha represena um insumo e caa coluna represena uma DMU. Já na mariz Y, caa linha represena um prouo e caa coluna uma DMU. Para a mariz X, é necessário que os coeficienes sejam não-negaivos e que caa linha e caa coluna conenha, pelo menos, um coeficiene posiivo, iso é, caa DMU consome ao menos um insumo e uma DMU, pelo menos, consome o insumo que esá em caa linha. O mesmo raciocínio se aplica para a mariz Y. Assim, para a i-ésima DMU, são represenaos os veores x i e i, respecivamene para insumos e prouos. Para caa DMU, poe-se ober uma meia e eficiência, que é a razão enre oos os prouos e oos os insumos. Para a i-ésima DMU em-se: Eficiência a DMU i u` u + u i i 2 2i m mi = = () v`x i vxi + v 2x 2i + v kx ki u em que u é um veor (m x ) e pesos nos prouos e v é um veor (k x ) e pesos nos insumos. Noe que a meia e eficiência será uma escalar, evio às orens os veores que a compõem. A pressuposição inicial é que esa meia e eficiência requer um conjuno comum e pesos que será aplicao em oas as DMUs. Enreano, exise uma cera ificulae em ober um conjuno comum e pesos para eerminar a eficiência relaiva e caa DMU. Iso ocorre pois as DMUs poem esabelecer valores para os insumos e prouos e moos iferenes, e enão aoarem iferenes pesos. É necessário, enão, esabelecer um problema que permia que caa DMU possa aoar o conjuno e pesos que for mais favorável, em ermos comparaivos com as ouras uniaes. Para selecionar os pesos óimos para caa DMU, especifica-se um problema e programação maemáica. Seguno COELLI e al. (998), a eficiência a i-ésima DMU, consierano-se a pressuposição e reornos consanes à escala, é aa por: MIN θ, λ sujeio a : θx θ, i i + Yλ, Xλ, λ, em que θ é uma escalar, cujo valor será a meia e eficiência a i-ésima DMU. Caso o valor e θ seja igual a um, a DMU será eficiene; caso conrário, será menor que um. O parâmero λ é um veor (n x ), cujos valores são calculaos e forma a ober a solução óima. Para uma DMU eficiene, oos os valores e λ serão zero; para uma DMU ineficiene, os valores e λ serão os pesos uilizaos na combinação linear e ouras DMUs eficienes, que influenciam a projeção a DMU ineficiene sobre a froneira calculaa. Iso significa que, para uma uniae (2)

4 ineficiene, exise pelo menos uma uniae eficiene, cujos pesos calculaos fornecerão a DMU virual a uniae ineficiene, meiane combinação linear. O problema e programação linear com reornos consanes poe ser moificao para aener à pressuposição e reornos variáveis, aicionano-se a resrição e convexiae N `λ =, em que N é um veor (n x ) e algarismos uniários (uns). Essa aboragem forma uma superfície convexa e planos em inerseção, a qual envolve os aos e forma mais compaca o que a superfície formaa pelo moelo com reornos consanes. Com iso, os valores obios para eficiência écnica, com a pressuposição e reornos variáveis, são maiores ou iguais aos obios com reornos consanes. Isso porque a meia e eficiência écnica, obia no moelo com reornos consanes, é composa pela meia e eficiência écnica no moelo com reornos variáveis, ambém chamaa e pura eficiência écnica, e pela meia e eficiência e escala. Análise e janela Com visas em analisar as variações na eficiência écnica relaiva, CHARNES e al. (985) propuseram a écnica enominaa e análise e janela (winow analsis), que consiera a DMU no empo, como se ela fosse uma uniae isina. Esa aboragem permie analisar a performance a DMU no ecorrer o empo, ofereceno eviências e esabiliae e sensibiliae os escorres e eficiência e a enência a eficiência a DMU. A análise e janela uiliza uma aboragem semelhane à a méia móvel: caa vez que enra uma nova uniae e empo na análise, sai oura, que, geralmene, é a primeira que enrou na análise anerior. Esse proceimeno permie incorporar a iéia e que exisem muanças na ecnologia no períoo analisao, já que consrói iferenes froneiras e referência, para caa conjuno e DMUs sob análise. Esa aboragem permie que as uniaes sob análise apenas sejam comparaas com ouras que se enconram relaivamene pero no empo, porano, ecnologicamene semelhanes. Consiere as seguines variáveis: n = número e DMUs P = número e períoos W = amanho (imensão) a janela S = número e janelas Seguno COOPER e al. (2), o amanho as janelas uilizaas na análise é ao por: P + W = (4) 2 Caso o número e períoos seja par, poe-se opar por um amanho imeiaamene superior ou inferior ao obio na fórmula. Com isso, o moelo DEA erá (P W+) janelas com (nw) DMUs em caa janela. A janela que inicia no períoo T, seno T P, cujo amanho é W, seno W P T, é enoaa por T W. A mariz e insumos para essa janela é aa por: 2 n 2 n 2 n X TW = ( x T, x T,, x T, x T+, x T+,, x T+,, x T+ W, x T+ W,, x T+ W ) (5) e a mariz e prouos é aa por 2 n 2 n 2 n =,,,,,,,,,,,, (6) ( ) Y TW T T T T+ T+ T+ T+ W T+ W T+ W O moelo DEA e análise e janela para a i-ésima DMU no períoo (DMU ) consierano-se reornos consanes à escala e orienação insumo é ao por: i, 3

5 MIN θ, λ sujeio a : θx θ, i i X λ, + Y TW TW λ, λ, (7) O ínice e Malmquis Teno em visa que a análise e janela não fornece nenhuma eviência sobre a naureza o progresso ecnológico e pouca informação sobre as muanças na prouiviae, orna-se necessário ouro proceimeno meoológico, que permia inferir sobre ais aspecos. Um proceimeno sugerio é o cálculo o Ínice e Malmquis, caso exisam aos a mariz e insumos X e a mariz e prouos Y para mais e um períoo. Assim, poe-se usar a DEA para consruir as froneiras e o ínice e Malmquis para meir a muança na prouiviae. Para KRÜGER e al. (998), a combinação o ínice e Malmquis com a DEA em várias vanagens. Do pono e visa conceiual, a DEA avalia simulaneamene o esempenho e oas DMUs em relação a uma froneira eficiene obia nos problemas e programação linear. Ao uilizar essa aboragem, não é necessário esabelecer preços para insumos e prouos, caracerísica úil em siuações nas quais os preços são isorcios ou inexisenes. Além isso, não requer pressuposições comporamenais, ais como minimização e cusos ou maximização e lucro. Com iso, não é necessário esabelecer que os faores sejam remuneraos e acoro com sua prouiviae marginal, uma vez que a DEA eermina os pesos no proceimeno e oimização, uilizano somene aos quaniaivos e insumos e prouos. A caracerísica mais imporane o ínice e prouiviae e Malmquis é que ele poe ser ecomposo em um ínice e muança na eficiência écnica e um ínice e muança ecnológica. Em ouras palavras, a análise e eficiência/prouiviae poe ser esmembraa em uas pares: muança a isância a DMU em relação à froneira ecnológica, ambém chamaa e muança e eficiência, e muança a froneira ecnológica ao longo o empo, ambém chamaa e progresso ecnológico. Consierano-se a pressuposição e reornos consanes à escala, o ínice e muança na eficiência écnica poe ser ecomposo em um ínice e muança na pura eficiência écnica e em um ínice e muança na eficiência e escala. Com iso, poe-se conhecer melhor as causas que esão proporcionano alerações na eficiência/prouiviae as DMUs. O cálculo o ínice e Malmquis enre os períoos e + é baseao em quaro + + funções isância:, ), +, + ),, ) e +, + ). As uas primeiras inicam, respecivamene, o uso os aos os períoos e + com a ecnologia exisene nos períoos e +. A erceira função isância uiliza os aos o períoo com a ecnologia exisene no períoo +. Analogamene, a úlima função uiliza aos o períoo + e ecnologia o períoo. Para maiores ealhes sobre as funções isância, veja SHEPARD (97). O ínice e muança na prouiviae e Malmquis com orienação prouo 4 apresenao em CAVES e al. (982), poe ser efinio como: 4 Para KRÜGER e al. (998), a orienação prouo é uma pressuposição mais razoável em ambiene macroeconômico, pois esá mais próxima o objeivo a políica e crescimeno que visa um maior prouo possível, aa uma oação e recursos. 4

6 +,+, ), ) M ( +, x +,, x ) = x (8) +, ), ),+ A primeira razão o ínice M (, x,, x ) uiliza a ecnologia o períoo + + como referência para fornecer meias e muanças e prouiviae. Na seguna razão, a ecnologia o períoo + é usaa como referência. Assim, o ínice final é uma méia geomérica e uas razões e funções isância, que uilizam como base ecnologias em iferenes momenos o empo. Conforme FÄRE e al. (994), o ínice e Malmquis poe ser ecomposo em uas meias, a seguine forma: 2 M,+ ( +, x +,, x ), ), = x x + +, ) +, + ) ), ), ) em que o primeiro ermo o lao ireio a equação mee a muança e eficiência écnica e o seguno ermo mee o progresso ecnológico. Seguno COELLI (998), para calcular os componenes o ínice é necessário resolver quaro problemas e programação linear o ipo: p [ ( x, )] q sujeio a : φ x q i,q i,q λ... λ = MAX φ λ n + Y λ X λ p p i, i,,, φ, em que ( p, q) {(, ),( +, + ), (, + ), ( +, ) }. Os valores obios para os φ s inicam a quaniae máxima e aumeno em oos os prouos o períoo q, com os insumos consanes requerios para ober um pono na função froneira no períoo p. Conforme salienaram MARINHO e BARRETO (2), para buscar eviências e qual ou quais DMUs poem esar eslocano a froneira e prouiviae, é necessário que se verifiquem as rês conições abaixo: 2 (9) () + + +,, + + ) x ) + +, + ) = +, ), ) 2 > () (2) > +, + ) (3) A primeira conição reflee a presença e muança ecnológica, escria na seguna pare o lao ireio a equação (9). A seguna conição inica que se houver um eslocameno a froneira, as DMUs que o fazem evem esar siuaas sobre ela. Por fim, a erceira conição afirma que se o prouo e uma DMU no períoo + é superior ao máximo prouo poencial que poeria ser obio no períoo, uilizano-se os faores e proução o 5

7 períoo +, é porque houve progresso ecnológico e a DMU poe esar eslocano a froneira. Daos uilizaos Foram usaos, nese rabalho, aos referenes a prouores e leie que fazem pare o Programa e Desenvolvimeno a Pecuária Leieira a Região e Viçosa MG. Ese programa é fruo e uma parceria enre a Universiae Feeral e Viçosa e a Neslé. Os aos foram coleaos ireamene nas proprieaes nos anos e 2, 2 e 22. Para consruir as marizes e aos necessários à execução o moelo, uilizou-se um prouo e rês insumos. O prouo uilizao foi a proução anual e leie. Opou-se por não uilizar a proução e carne como componene a rena a aiviae porque as fazenas enrevisaas são ipicamene prouoras e leie. Dessa forma, consierou-se que a aiviae carne não gera nem lucro nem prejuízo, ou seja, é um subprouo a aiviae leieira, cuja receia é igual ao cuso. Enreano, sabe-se que muios prouores venem seu rebanho, ou pare ele, quano o preço a carne esá relaivamene melhor que o o leie. Os insumos uilizaos foram: - Área esinaa ao gao, meia em hecares. Obia somano-se as áreas com pasagens (naural e formaa), cana-e-açúcar, capineira e silagem. Ese faor é imporane ano na influência que exerce na proução e maéria-vere quano na ala paricipação o valor a erra no capial oal a empresa. - Quaniae oal e vacas, consierano-se ano as em lacação quano as falhaas. Essa é uma variável imporane, uma vez que vários rabalhos relacionaos à proução leieira consieram a prouiviae as vacas como uma meia e esempenho a aiviae. - Cusos, represenano o conjuno e gasos operacionais a aiviae leieira. Obio somano-se os gasos com mão-e-obra, concenraos, minerais, manuenção e forragens veres, silagem, meicamenos, hormônios, reparos e máquinas e benfeiorias, ranspore o leie, imposos, aleiameno arificial, maeriais e orenha, energia e combusível. 3. Resulaos e iscussão Anes e iniciar a apresenação e iscussão os resulaos os moelos, os aos a Tabela escrevem, e forma sucina, a amosra e fazenas leieiras que foi uilizaa no rabalho. Como a amosra compreene ao períoo e empo e rês anos (2 a 22), os aos referem-se às méias o períoo. Tabela : Descrição a amosra Especificação Uniae Máximo Mínimo Méia Proução e leie Liro/ia 875,8 98,62 376,42 Vacas em lacação Cabeça 5,85 9,34 27,8 Toal e vacas Cabeça 68,94 2,65 37,55 Área esinaa ao gao e leie Hecare 24,35 4,82 57,32 Mão-e-obra permanene h/ano.72,96 565,34.4,6 Capial invesio em máquinas R$.53, , ,87 Capial invesio em benfeiorias R$ 8.5, , ,3 Capial invesio em animais R$ 4.922, , ,33 6

8 Fone: Daos a Pesquisa. Como se poe verificar, os aos referem-se a pequenas e méias fazenas prouoras e leie. Isso porque a maior proução é inferior a 9 liros iários. Porém, a proução essas fazenas é superior à méia nacional, a qual é inferior a liros iários e leie por fazena. Em méia, nos 28 hecares e erra exisem 37 vacas, cujo rabalho necessário equivale ao serviço permanene e aproximaamene 3 homens por ano. Desconsierano-se o valor as erras, o capial invesio em máquinas, benfeiorias e animais esá em orno e R$ 35 mil. Passano-se à iscussão os resulaos, inicialmene foi realizaa a análise e janela para as DMUs. De acoro com a equação (4), a imensão a janela foi e ois anos, uma vez que os aos referem-se a rês anos. Assim, a primeira janela refere-se aos anos 2 e 2, enquano a seguna janela refere-se aos anos 2 e 22. As meias e eficiência écnica obias na análise e janela esão escrias na Tabela 2. Tabela 2: Resulaos a Análise e Janela DMU Méia,6436,75,6969,7356,592,6629 2,9832,7653,8743,778,6735,7258 3,739,8,757,79,5727,648 4,844,933,8539,8662,,933 5,,782,89,772,7346,7524 6,894,,997,,, 7,798,7267,7233,666,6825,6743 8,5872,499,5432,455,64,53 9,625,82,773,854,782,768,692,938,85,883,752,858,263,695,443,5469,7327,6398 2,6879,7765,7322,7958,752,7735 3,,,,,7433,877 4,7657,8977,837,8479,894,87 5,947,,979,,, 6,7526,, Senio a muança

9 ,9322,,966,,975,9876 7,9245,,9623 Fone: Daos a Pesquisa. As méias as meias e eficiência écnica em caa janela esão escrias na penúlima coluna a Tabela 2. A primeira méia refere-se à muança no esempenho écnico a DMU enre os anos 2 e 2, consierano a siuação inicial a DMU em 2. Da mesma forma, poe-se inerprear a seguna méia, porém consierano-se os anos 22 e 2. Assim, comparano-se as uas méias, poe-se verificar se houve melhora ou piora e eficiência écnica enre as janelas. Por exemplo, a méia a primeira janela para a DMU é,6969, enquano a seguna é,6629. Isso significa que houve uma reução ( ) e 3,4 ponos percenuais na eficiência écnica essa DMU no períoo analisao. De moo geral, percebe-se que 9 as 7 DMUs analisaas apresenaram aumeno na eficiência écnica (DMUs 4, 6, 9,,, 2, 4, 5 e 6). Para comparar o esempenho essas DMUs com aquelas que iveram sua eficiência écnica reuzia, os aos a Tabela 3 referem-se às variações percenuais méias e alguns inicaores. Como se poe verificar, as fazenas que apresenaram aumeno na eficiência écnica ( ET > ) são aquelas aumenaram proporcionalmene mais o volume e proução. Em ermos percenuais, o aumeno e proução as fazenas com ganho e eficiência foi 7,3 vezes maior que o verificao nas emais. Conuo, esse aumeno na proução não ocorreu evio aumenos proporcionais em oos os insumos. Noe que o aumeno no número e vacas em lacação foi superior ao aumeno no número oal e vacas. Isso significa que o gerenciameno reprouivo os animais melhorou, uma vez que a proporção e vacas secas ou falhaas iminuiu. Ouro pono observao foi a reução a área e o rabalho uilizaos nas fazenas que aumenaram a eficiência. Isso não ocorreu nas ouras fazenas, uma vez que, apesar e reuzirem a mão-e-obra, aumenaram o uso o faor erra. Em relação ao capial, noa-se que nas fazenas com ganho e eficiência a proução passou a ser, relaivamene, mais inensiva nesse faor, embora o capial invesio nas ouras fazenas ambém enha aumenao. Tabela 3: Variação percenual e inicaores e proução, e uso e faores e e renabiliae, seguno grupos e muança na eficiência écnica ( ET) Especificação ET > ET < Toal Proução e leie 89,6 2,2 52,94 Vacas em lacação 5,79 9,33 3,28 Toal e vacas 3,74 3,53 8,46 Área esinaa ao gao e leie -4,23 2,74 3,75 Mão-e-obra permanene -5,48-8,77-7,3 Capial invesio (sem erra) 27,88 2,5 24,88 Rena brua 9,97 6,29 76,53 Cuso oal 47,49 34,8 4,22 Fone: Daos a Pesquisa. 8

10 A rena brua o prouor e leie é composa, além a vena e o auoconsumo e leie e erivaos, a vena e o auoconsumo e animais e a variação o invenário animal e um ano para o ouro. O cuso oal engloba oos os gasos operacionais, o valor a mãoe-obra familiar, as epreciações e a remuneração o capial invesio. A iferença enre os ois fornece o lucro a aiviae. Com base nesses conceios, poe-se izer que o aumeno na eficiência as fazenas proporcionou ganhos e rena brua proporcionalmene maiores que os aumenos no cuso a proução. Isso significa que melhorias em ermos e eficiência écnica possibiliaram maior lucro aos prouores. Inerpreaas as relações enre ganhos e eficiência écnica e renabiliae, o próximo passo consisiu em analisar as variações na prouiviae oal os faores. Essa análise foi realizaa calculano-se os ínices e Malmquis para as DMUs a amosra. Como o ínice é obio por funções isância, a Tabela 4 fornece os valores calculaos para as isâncias que o compõem, obios uilizano-se o moelo escrio na equação (). Uma vez que exisem aos para as mesmas uniaes em rês anos consecuivos, foi possível calcular ois movimenos as froneiras e eficiência: um o ano 2 para o ano 2 e ouro e 2 para 22. Enreano, o espaço e empo e apenas um ano enre os eslocamenos poe não ser suficiene para caracerizar muanças efeivas na proução e leie, uma vez que algumas moificações nos sisemas e proução leieiros exigem um períoo e empo maior. Para sanar al problema, opou-se por realizar as análises consierano-se as méias os ínices e muança, as quais refleem com maior legiimiae os comporamenos as DMUs. Conforme mencionao aneriormene, o ínice e Malmquis permie, além e ober a variação a PTF, ecompô-la em muança e eficiência e muança ecnológica. Os aos escrios na seguna coluna a Tabela 4 fornecem informações sobre os inicaores e eslocameno as DMUs em relação à froneira ecnológica, ou seja, as muanças na eficiência écnica. Como se poe verificar, nove as ezessee uniaes analisaas apresenaram ganhos em ermos e eficiência écnica. Noe que essas nove DMUs são as mesmas que apresenaram aumeno na eficiência écnica enre as janelas, conforme aos a Tabela 2. Vale ressalar que os resulaos obios na análise e janela referem-se às muanças na eficiência écnica consierano-se a enência no empo, ou seja, o esempenho e uma uniae em um ano é comparao com seu esempenho em ouros períoos, além a comparação com ouras uniaes. Já no ínice e Malmquis, não há essa comparação ineremporal a mesma uniae, apenas a comparação com ouras uniaes. Além isso, o moelo uilizao na análise e janela foi insumo orienao, enquano no ínice e Malmquis o moelo foi com orienação prouo. Isso significa que, apesar e os moelos serem meoologicamene iferenes, os resulaos enconraos permiiram ienificar as mesmas uniaes como eno melhorao sua eficiência écnica. Ganhos e eficiência no ínice e Malmquis implicam em eslocamenos no senio a froneira ecnológica, enre os ponos no empo consieraos. Melhor eficiência écnica na proução permie a essas DMUs um ganho na PTF, caso não enha havio regresso ecnológico. Em ouras palavras, mesmo que não se verifiquem melhorias ecnológicas no sisema e proução essas fazenas, o simples fao e melhorar sua eficiência permie ganhos em ermos e prouiviae oal. Em méia, os ganhos e eficiência foram a orem e,62% ao ano para o conjuno e fazenas analisao. Esse eslocameno em ireção à froneira ecnológica não foi verificao em oio uniaes analisaas. Isso significa que essas uniaes afasaram ou maniveram, proporcionalmene, as mesmas posições em relação às froneiras calculaas ao longo o empo. Maner a mesma isância em relação à froneira significa izer que ganhos e 9

11 prouiviae nessas fazenas somene serão possíveis via componene écnico, ou seja, melhoria ecnológica. É necessário izer que a melhoria a eficiência écnica em algumas uniaes não significa, necessariamene, que ais uniaes esão mais próximas a nova froneira o que as que não obiveram ganhos e eficiência. Poe ser que as uniaes que não iveram ganhos e eficiência já esavam próximas a froneira, ou mesmo nela, no início o períoo.

12 Tabela 4: Sumário as isâncias calculaas por programação linear para as uniaes analisaas, nos períoos 2/2 e 2/22 DMU + +, ), ) 2/2 2/22 + +, + ) +, ), ) + + +, ) +, + ),486,66,89,38,34,89,626,585 2,952,,823,263,66,823,694,39 3,295,768,826,44,46,826,583,53 4,242,87,92,7,96,92,,886 5,82,,786,222,83,786,769,34 6,47,927,,799,987,,,779 7,379,835,744,366,52,744,683,39 8,667,625,54 2,4 2,222,54,6,453 9,5,68,85,222,83,85,755,393,445,74,938,73,6,938,85,295 3,82,285,62,558,828,62,733,22 2,449,698,839,263,27,839,759,67 3,845,,,978,95,,756,295 4,35,768,95,4,59,95,894,36 5,982,,,87,872,,,84 6,328,83,,97,63,,,87 7,99,,979,24,8,979,,942 Fone: Daos a Pesquisa. +, )

13 Os aos referenes à evolução ecnológica esão escrios na erceira coluna a Tabela 5. A axa méia e muança ecnológica foi e 3,25% ao ano, ou seja, o obro a méia e muança na eficiência écnica. Apenas cinco uniaes não obiveram avanços ecnológicos. Aliás, poe-se izer que somene as DMUs 5, 9 e 3 efeivamene apresenaram regresso ecnológico, uma vez que os ínices e muança ecnológico as DMUs e 2 são próximos a uniae. Tabela 5: Méias os ínices calculaos para muança na eficiência écnica, muança ecnológica e muança na prouiviae oal os faores para as uniaes analisaas, nos períoos 2/2 e 2/22 DMU Ínice e muança na Ínice e muança Ínice e muança eficiência écnica ecnológica na PTF,9725,997,9697 2,8329,999,8262 3,878,85,947 4,34,295,462 5,8772,9433,8275 6,383,399,835 7,939,97,9868 8,9892,672,557 9,54,9624,639,684,4,726,638,939,7544 2,434,244,688 3,8695,9576,8326 4,788,35,7 5,3,43,46 6,86,95,239 7,9988,265,253 Méia,62,325,493 Fone: Daos a Pesquisa. As equações (), (2) e (3) represenam as conições para que uma DMU possa ser a responsável pelo eslocameno a froneira ecnológica a amosra e um ano para o ouro. A conição escria em () poe ser verificaa na Tabela 5. Para verificar as conições escrias em (2) e (3) é necessário observar os aos apresenaos na Tabela 4. Verifica-se que apenas as DMUs 4, 6, 6 e 7 aenem às rês conições, em pelo menos um eslocameno a froneira. Enquano as DMUs 6 e 6 poem ser as responsáveis pelo primeiro eslocameno a froneira (2/2), as DMUs 4, 6 e 7 poem ser as responsáveis pelo seguno eslocameno (2/22). De fao, a muança ecnológica méia esas uniaes (7,3% ao ano) é superior à méia as emais (2,2% ao ano). Combinano variações na eficiência écnica e ecnológica, obêm-se as meias e muança na PTF, escrias na úlima coluna a Tabela 4. Houve melhoria na prouiviae oal os faores e proução em onze uniaes analisaas, ou seja, cerca e 64% a amosra. Enreano, a composição o ínice e Malmquis variou enre as uniaes. Em oio elas verificaram-se ganhos em eficiência e em ecnologia. Por ouro lao, quaro as uniaes que iveram quea na PTF apresenaram reuções na eficiência e na ecnologia. Com isso, as cinco DMUs resanes apresenaram ganho em um componene e pera em ouro. Para essas 2

14 cinco uniaes, é mais fácil melhorar a prouiviae oal os faores o que para aquelas que apresenaram reuções ano em eficiência quano em ecnologia, uma vez que o problema enconra-se apenas em um componene o ínice. No inuio e caracerizar as iferenças enre as uniaes analisaas seguno o esempenho alcançao no ínice e Malmquis, foram criaos ois grupos isinos: o primeiro grupo é composo por aquelas uniaes que obiveram ganhos na prouiviae oal os faores. Nese grupo, formao pelas DMUs 4, 6, 8, 9,,, 2, 4, 5, 6 e 7, o ínice e Malmquis méio é e,446. O seguno grupo é formao por aquelas uniaes que não obiveram ganhos na prouiviae oal (DMUs, 2, 3, 5, 7 e 3), cuja méia o ínice e Malmquis é e,8947. Poe-se noar que oas as DMUs que apresenaram ganhos e eficiência na análise e janela ambém apresenaram ganhos e prouiviae. As exceções esão nas DMUs 8 e 7, as quais apresenaram ganhos em prouiviae mas não iveram melhoras na eficiência. Os aos lisaos na Tabela 6 comparam as méias os iversos ínices nos ois grupos selecionaos. Tabela 6: Ínices e muança, seguno grupos e variação na prouiviae oal os faores ( PTF) Especificação PTF > PTF <. Muança na eficiência écnica,946,8868 Eficiência écnica pura,967,942 Eficiência e escala,998, Muança ecnológica,456,89 3. Muança na PTF,446,8947 Fone: Daos a Pesquisa. Pelos aos a Tabela 6, percebem-se iferenças na composição os ínices enre os grupos. Em méia, os ganhos na PTF o primeiro grupo ocorreram mais em função e melhorias na eficiência o que na ecnologia. Enreano, os ganhos e eficiência écnica foram basicamene aribuíos à pura eficiência, uma vez que não foram verificaos ganhos em eficiência e escala. Isso não significa que esse grupo e uniaes enha problemas com a escala e proução. Ao conrário, poe ser que elas já esavam operano na escala óima no início o períoo. Já no seguno grupo, apesar e haver ganho em ecnologia, al ganho não foi suficiene para compensar a reução e eficiência écnica. Com isso, houve quea na prouiviae oal os faores. Separaos os grupos, poe-se enar ienificar se exisem iferenças no esempenho écnico e financeiro as uniaes e quais são as suas causas e conseqüências. Inicialmene, os aos apresenaos na Tabela 7 fornecem uma escrição a oação e recursos e a proução os grupos e prouores e leie analisaos. Os valores são méias simples as variáveis em caa grupo. Uma vez que o grupo e DMUs que obiveram ganhos e prouiviae é basicamene consiuío pelas DMUs que apresenaram melhorias e eficiência, as análises apresenaas a seguir poem ser feias para ambos as ivisões. A proução iária méia nos prouores o primeiro grupo é cerca e 25% maior o que a méia o seguno grupo. Quano ao número e vacas, não exisem iferenças significaivas enre os grupos. Tal fao irá refleir em iferenças na prouiviae méia os animais nas proprieaes, imporane inicaor e eficiência a aiviae. 3

15 Tabela 7: Proução e leie e recursos uilizaos na proução, seguno grupos e variação na prouiviae oal os faores ( PTF) Especificação Uniae PTF > PTF < Proução e leie Liro/ia 45,55 323, Vacas em lacação Cabeça 28,9 27, Toal e vacas Cabeça 37,76 37,5 Área esinaa ao gao e leie Hecare 62,4 47,62 Mão-e-obra permanene h/ano.33,94 87,87 Capial invesio (sem erra) R$ , ,56 Fone: Daos a Pesquisa. Quano à uilização e faores e proução, noam-se algumas iferenças na composição as proprieaes. As iferenças enre as quaniaes méias uilizaas no primeiro grupo em relação ao seguno são e 3% e 3%, respecivamene para erra e rabalho. O faor erra refere-se à área e uso exclusivo para o rebanho leieiro, corresponene à soma as áreas com pasagens naural e formaa, cana-e-açúcar, capineira e silagem. O faor rabalho é compuao em ias e serviços, cuja mão-e-obra poe ser conraaa e/ou familiar. A uniae uilizaa é ia-homem (h), aribuino-se peso,75 à mão-e-obra feminina e,5 à mão-e-obra infanil. Quano ao faor capial, a iferença é e apenas 3% enre os grupos. Essa variável refere-se ao monane invesio na aiviae leieira, ou seja, o capial invesio em benfeiorias, máquinas e animais. Como não foi consierao o valor a erra no capial imobilizao, espera-se que a iferença enre os grupos seja maior quano ese for consierao. Isso porque no primeiro grupo exise maior uso ese faor. Apesar e a uilização méia e mão-e-obra nos prouores o primeiro grupo ser maior, a especificação esa mão-e-obra é iferene. Iso porque a maior pare a mão-eobra uilizaa nesas fazenas é conraaa (67% o oal). Nas proprieaes o seguno grupo, a paricipação a mão-e-obra familiar é maior (4% o oal). Como a mão-e-obra familiar não implica em esembolso por pare o prouor, há inícios e que, relaivamene, os gasos operacionais poem ser menores nas fazenas o seguno grupo. No inuio e comparar o esempenho écnico-financeiro as amosras e prouores, uilizou-se alguns inicaores raicionais, apresenaos nas Tabelas 8 e 9. A efinição e alguns esses inicaores faciliará a inerpreação. Enre os inicaores écnicos, foram calculaas as axas e crescimeno anuais a proução, a prouiviae as vacas em lacação e o número e vacas. O objeivo essas axas é caracerizar a forma e crescimeno a proução, ou seja, verificar se a proução esá cresceno e forma inensiva, com aplicação e écnicas que visam o aumeno a prouiviae, ou e forma exensiva, meiane incorporação e mais animais e, conseqüenemene, mais erra. Foram calculaas, aina, as prouiviaes parciais as vacas, o rabalho, a erra e o capial. Em relação à prouiviae o capial, esa foi meia e uas formas. Uma em relação ao capial circulane e oura relaiva ao capial invesio. O capial circulane refere-se a oas espesas ireas realizaas em um ano e aiviae. Já o capial invesio refere-se, conforme já mencionao, aos invesimenos feios em benfeiorias, máquinas e animais. Em relação aos inicaores econômicos, o cuso operacional efeivo (COE) refere-se aos gasos ireos, ais como mão-e-obra conraaa, concenraos, minerais, ferilizanes, semenes, meicamenos, energia e combusível, inseminação arificial, serviços mecânicos e 4

16 ouros essa naureza. São gasos e cuseio a aiviae leieira. O cuso operacional oal (COT) é composo o cuso operacional efeivo mais os valores corresponenes à mão-eobra familiar e à epreciação e máquinas e benfeiorias. Finalmene, o cuso oal (CT) engloba o cuso operacional oal mais os juros sobre o capial invesio em benfeiorias, máquinas, animais e formação e forrageiras não-anuais. A rena brua o prouor e leie, conforme já mencionao, refere-se ao valor e uo que foi venio em um ano e aiviae. A margem brua refere-se à iferença enre a rena brua e o cuso operacional efeivo (COE). A margem brua á uma iéia o fluxo e caixa a empresa, ou seja, receia menos espesa. Já a margem líquia é igual à rena brua menos o cuso operacional oal (COT). A margem líquia correspone a um resíuo uilizao para remunerar o empresário e o capial invesio. Tabela 8: Inicaores e esempenho écnico selecionaos para comparação os prouores, seguno grupos e variação na prouiviae oal os faores ( PTF) Especificação Uniae PTF > PTF < Taxa e crescimeno a proução % a.a. 28,23 6,6 Taxa e cresc. a prouiviae as vacas % a.a. 9,9,25 Taxa e crescimeno o número e vacas % a.a. 9, 4,49 Prouiviae as vacas em lacação Liro/ia/vaca 3,86, Prouiviae as vacas (oal) Liro/ia/vaca,63 8,5 Prouiviae a erra Liro/ano/ha 3.389, ,93 Prouiviae o rabalho Liro/h 42,4 2,93 Prouiviae o capial operacional Liro/ano/R$ 3,5 3,67 Prouiviae o capial invesio Liro/ano/R$,2,93 Fone: Daos a Pesquisa. O crescimeno a proução poe ser explicao ano pelo aumeno a prouiviae quano pelo maior uso e insumos. Noa-se que o significaivo crescimeno a proução no primeiro grupo (28,23% ao ano) ocorreu evio ano ao uso mais inensivo e ecnologias, o que possibiliou maior prouiviae os animais, quano ao aumeno na quaniae e animais. Já no seguno grupo, além o crescimeno a proução er sio inferior (6,6% ao ano), ese é explicao praicamene pelo aumeno no uso e insumos. Essa forma e crescimeno exensivo a proução explica o fao e não er havio ganho no ínice e muança ecnológica para o seguno grupo e prouores. Além e maior proução méia, as fazenas o primeiro grupo possuem maior prouiviae as vacas, a erra e o rabalho. Essa associação posiiva enre volume e proução e as prouiviaes poe ser explicaa pela ificulae em aumenar a proução num moelo exensivo. Isso porque, em um sisema e proução com menor prouiviae a erra, seria necessário grane quaniae ese recurso para viabilizar o aumeno a proução. Enreano, conforme os aos a Tabela 7, a área méia para a proução e leie nas proprieaes o seguno grupo é e apenas 47,6 hecares. Assim, a necessiae e aumenar o volume e proução força o prouor a aoar moelos mais inensivos e proução e leie. Tal resulao reforça as conclusões provenienes a análise as fones e crescimeno a proução. Iso é, o aumeno a proução nas fazenas o seguno grupo baseao na incorporação e animais é limiao pela reuzia isponibiliae e erra. Com relação ao capial, noa-se que a prouiviae o capial operacional é maior nas fazenas o seguno grupo. A explicação é que, apesar a proução o seguno grupo ser 5

17 menor que a o primeiro, a quaniae e inheiro necessária ao cuseio essa proução ambém é menor. Com isso, a prouiviae ese ipo e capial ene a ser maior. Enreano, quano se consiera o capial invesio, a siuação invere. Nese caso, a prouiviae méia o primeiro grupo é 2% maior. A explicação ambém ifere. Enquano a maior prouiviae o capial operacional no seguno grupo refere-se ao reuzio gaso e cuseio, a maior prouiviae o capial invesio no primeiro grupo refere-se ao maior volume e proução. Isso porque, conforme os aos a Tabela 7, apesar a proução méia no primeiro grupo ser 25% maior, a quaniae e capial invesio é apenas 3% superior à o seguno grupo. Em relação aos inicaores econômicos apresenaos na Tabela 9, percebe-se que os cusos por liro e leie prouzio são relaivamene menores no seguno grupo. Enreano, as iferenças ornam-se menores à meia que são agregaos novos componenes ao cuso. As iferenças enre os cusos uniários o primeiro para o seguno grupo são e 27%, 7% e 2%, respecivamene para o COE, COT e CT. A explicação é a seguine: apesar e maior capial invesio e, conseqüenemene, maior epreciação, as proprieaes no primeiro grupo empregam, proporcionalmene, menos mão-e-obra familiar. Como a iferença enre o COT e o COE resume-se à mão-e-obra familiar e às epreciações e máquinas e benfeiorias, os valores enconraos refleem a magniue o uso e mão-e-obra familiar nas fazenas o seguno grupo. Tabela 9: Inicaores e esempenho econômico selecionaos para comparação os prouores, seguno grupos e variação na prouiviae oal os faores ( PTF) Especificação Uniae PTF > PTF < Cuso operacional efeivo R$/liro,3752,2953 Cuso operacional oal R$/liro,4247,362 Cuso oal R$/liro,482,437 Margem brua (rena brua - COE) R$/liro,8,232 Margem líquia (rena brua - COT) R$/liro,36,573 Margem brua (rena brua - COE) SM/ano* 66,8 56,92 Margem líquia (rena brua - COT) SM/ano* 37,68 3,75 Fone: Daos a Pesquisa. * As margens brua e líquia foram meias em salários-mínimos anuais (SM/ano). O COE ambém poe ser chamao e cuso variável, uma vez que implica em esembolso por pare os prouores, iso é, para maior volume e proução é necessário gasar mais. A iferença enre o cuso oal e o COE fornece o cuso fixo. Assim, o cuso fixo méio o primeiro grupo é e R$,69, enquano o o seguno grupo é e R$,354. Poe-se izer, enão, que o cuso variável méio é maior nas proprieaes que prouzem mais e êm maiores prouiviaes. Por ouro lao, o cuso fixo méio é menor nesas fazenas. A explicação a quea o cuso fixo méio ecorrene o aumeno na prouiviae é o aumeno o volume e proução. Para GOMES (23), maior prouiviae é acompanhaa por maior proução que, por sua vez, reuz o cuso fixo méio. Para pequenas prouções, o elevao cuso fixo méio é explicao pela subuilização a mãoe-obra familiar e pelo invesimeno realizao, que é alo em relação ao pequeno volume prouzio. Como os cusos operacionais uniários são inferiores nas proprieaes o seguno grupo, as margens brua e líquia uniárias são maiores nessas fazenas. Enreano, a 6

18 renabiliae anual méia o primeiro grupo e prouores é significaivamene maior que a o seguno. Enquano a margem brua anual nas fazenas o primeiro grupo é e 66,8 salários-mínimos, no seguno é e 56,9. Desconaas a mão-e-obra familiar e as epreciações, aina sobram 37,7 salários-mínimos para remunerar o empresário o primeiro grupo e seu capial invesio. Para o seguno grupo, esse resíuo é e 3,7 salários-mínimos. Em sínese, apesar e ober melhor resulao operacional em ermos uniários, os prouores o seguno grupo não ispõem e volume e proução suficiene para gerar maior rena anual. Como o crescimeno e sua proução é baseao no aumeno o número e vacas e, conseqüenemene, limiao pela área isponível, não exisem ganhos e prouiviae oal os faores. A permanecer al siuação, ais prouores enfrenarão ificulaes em compeirem no mercao. 4. Conclusão É consenso que as muanças ocorrias na economia brasileira, a parir os anos 9, afearam subsancialmene o seor agropecuário e, em especial, a caeia prouiva o leie. Tais muanças foram moivaas inicialmene pelos seguines faores: liberação o preço o leie, em seembro e 99; maior aberura comercial, em especial com a implanação o Mercosul; e quea a inflação, com o Plano Real. Mais recenemene, com a expecaiva e implanação o programa Fome Zero, veio à ona o velho problema o abasecimeno inerno. Num momeno em que eniaes represenaivas os prouores procuram soluções para quesões relacionaas às imporações esleais e láceos e suas implicações no seor prouivo omésico, essa nova fone e pressão sobre a proução eve ser visa com cauela. É imporane viabilizar o consumo e leie, que aina é muio baixo no Brasil, a oo ciaão. Porém, a preocupação a insuficiência a ofera inerna pressionará as imporações e, conseqüenemene, gerará gasos com ivisas. A espeio o significaivo crescimeno a proução e leie no Brasil, verificao nos úlimos anos, se al aumeno na emana vier a se confirmar, será necessário um crescimeno aina maior. Seno assim, é preciso escolher como everá ocorrer essa nova ona e crescimeno, num cenário e quea na rena a população, o qual impee aumenos no preço pago ao prouor. Em ouras palavras, exisem alguns caminhos a serem percorrios para aumenar a proução e leie. O problema esá na escolha o caminho. Poe-se aumenar a proução simplesmene aumenano a quaniae uilizaa e faores, ou seja, opar por um crescimeno exensivo. Esse parece não ser o caminho percorrio nos úlimos empos, uma vez que o número e prouores e e animais iminuiu nos úlimos anos. Traicionalmene, em-se recomenao aumenar a proução via aumenos na prouiviae, ou seja, incorporano ecnologias que proporcionem maior prouiviae os faores. A aleração o sisema prouivo se á com conseqüene aumeno na proução. Oura alernaiva seria melhorar a eficiência na uilização os recursos, ou seja, eliminar os excessos e uso. Inepenene e qual caminho seguir, a escolha eve levar em cona que o sucesso o programa epene, em muio, os benefícios que serão proporcionaos aos prouores. Caso isso não seja feio, corre-se o risco e que os prouores não achem araivo o aumeno a proução, frusrano qualquer programa. Consierano al siuação, o presene rabalho procurou relacionar a muança na eficiência écnica e na prouiviae oal os faores com a remuneração a aiviae leieira. Para isso, uilizou-se a análise e janelas a DEA combinaa com o ínice e Malmquis em uma amosra e aos coleaos ireamene em fazenas prouoras e leie o esao e Minas Gerais. 7

19 Os resulaos permiiram concluir que as fazenas que apresenaram ganho em eficiência ambém aumenaram a prouiviae oal os faores. Isso significa que os prouores que esão buscano aumenos na prouiviae o sisema, nauralmene esão ambém reuzino as ineficiências écnicas. Não basa apenas eliminar ineficiências, é preciso aumenar a prouiviae oal os faores. Ouro pono observao é que as fazenas que ganharam eficiência e prouiviae são aquelas com maiores volumes e proução. Verificou-se, aina, que nas proprieaes que não alcançaram melhorias na prouiviae oal os faores, os cusos uniários a proução são menores. Isso ocorre pois são aiviaes com menor nível ecnológico. Sabeno que a maior ecnologia ene a aumenar o cuso variável a aiviae, quano o prouor resolve aoá-la, ele busca não só aumenar a prouiviae, mas ambém o volume e proução. Isso explica a relação posiiva enre proução e prouiviae. Com isso, mesmo que o cuso uniário seja menor no grupo e proprieaes e menor ganho ecnológico, a remuneração anual a aiviae é significaivamene menor nesas proprieaes, uma vez que o volume e proução é reuzio. A siuação que ficou clara com o esenvolvimeno o rabalho é que enquano os maiores prouores opam pelo crescimeno a proução via aumeno na PTF e nas reuções e ineficiências écnicas, os menores prouores buscam aumenar o volume e proução via incorporação e mais insumos. Porém, eve-se ressalar que o aumeno a proução meiane maior uso e faores em limie, imposo pela própria oação e recursos o prouor. Isso significa que o aumeno conínuo a proução para ese grupo e prouores é inviável. Em sínese, poe-se izer que os maiores prouores, com crescimeno a proução baseao em ganhos e PTF e e eficiência, possuem maior rena anual, apesar o cuso uniário e sua proução ambém ser superior. Tal fao comprova que a escolha e como proceer para aumenar a proução eve levar em consieração a maximização o lucro anual, mesmo que o cuso uniário venha a aumenar. 5. Bibliografia CAVES, D.W, CHRISTENSEN, L.R., DIEWERT, W.E. The economic heor of inex numbers an he measuremen of Inpus, oupu, an proucivi. Economerica, 5(6), p , 982. CHARNES, A., CLARK, C.T., COOPER, W.W., GOLANY, B. A evelopmenal su of DEA in measuring he efficienc of mainenance unis in he U.S. air forces. Annals of Operaions Research, v. 2, p. 95-2, 985. COELLI, T., RAO, D.S.P., BATTESE, G.E. An inroucion o efficienc an proucivi analsis. Norwell: Kluwer Acaemic, p. CONFEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA DO BRASIL CNA. Emprésimo o Governo Feeral (EGF) - Insrumeno para a Esabilização o Agronegócio o Leie. [3/4/23]. (hp:// COOPER, W.W., SEIFORD, L.M., TONE, K. Daa envelopmen analsis: a comprehensive ex wih moels, applicaions, references an DEA-Solver sofware. Norwell, Massachuses: Kluwer Acaemic Publishers, p. FÄRE, R., GROSSKOPF, S., LOVELL, C.A.K. Proucion froniers. New York: Cambrige Universi Press, p. 8

20 GOMES, S.T. Prouiviae e reorno financeiro na proução e leie. Viçosa, MG: UFV, p. (Mimeografao). KRÜGER, J., CANTNER, U., HANUSCH, H. Explaining inernaional proucivi ifferences. Universi of Augsburg, p. MARINHO, E.L.L., BARRETO, F.A.F.D. Análise a prouiviae e progresso ecnológico os esaos o Norese. Foraleza: CENER, 2. 3 p. SHEPHARD, R.W. Theor of Cos an Proucion Funcions. Princeon: Princeon Universi Press, 97. 9

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