3. Modelos de propagação em ambientes fechados

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "3. Modelos de propagação em ambientes fechados"

Transcrição

1 Moelos e popagação em ambienes fecaos Moelos e popagação em ambienes fecaos 3.. Inoução O conecimeno o meio e ansmissão é inispensável quano se objeiva ealiza um bom planejameno e cobeua e esempeno aioeléico. Nos sisemas wieless o meio e popagação é o canal áio, cujas caaceísicas e efeios sobe a infomação afegaa são e naueza complexa, impossibiliano uma análise compleamene eeminísica, sugeino assim a uilização e aos expeimenais. Meições inicam que as fluuações e pequena escala e e laga escala o sinal em ono o seu valo méio vaiam e acoo com os moelos aleig ou ice e log-nomal, especivamene [3]. A pai as meições, ambém é possível se eemina a vaiação a poência o sinal evio ao movimeno e pessoas no ambiene ou ao aavessa obsáculos fixos, como paees, pisos, vios, coeoes, móveis ec. oos eses paâmeos são impoanes paa a consução e um moelo e popagação conizene com a ealiae, emboa quano maio a pecisão esejaa, mais eales sobe o ambiene e popagação são necessáios como aos e enaa paa o moelo. A segui são apesenaas oas as caaceísicas e popagação no canal áio, e em seguia alguns moelos exisenes na lieaua écnica paa popagação e sinais na faixa e, e 5, GHz em ambienes fecaos. 3.. Caaceização o compoameno o canal áio O compoameno o canal áio paa ambienes ubanizaos ou ambienes fecaos poe se caaceizao po ês pincipais efeios: Depenência com a isância; Vaiabiliae e laga escala; Vaiabiliae e pequena escala; A segui caa um eses componenes é iscuio em eales.

2 Moelos e popagação em ambienes fecaos Depenência com a isância Qualque sinal em seu nível e poência aenuao à meia que se popaga no canal. Ese fao se á, evio ao espalameno o sinal no espaço, euzino a sua ensiae e poência. No caso e um sinal se popagano no espaço live sem obsuções ou eflexões, esa aenuação em uma elação quaáica com a isância pecoia pelo sinal. Em ambienes em que o elevo e a mofologia ou obsáculos, como móveis, no caso e ambienes fecaos obsuem o camino o sinal popagane, esa aenuação em elação à isância acenua-se poeno aingi uma epenência com a quaa ou quina poência com a isância [0]. O objeivo os moelos empíicos e popagação é ajusa a aenuação com a isância aos níveis meios, paa que a pevisão a pea meiana o sinal possa se ealisa. A vaiação o nível e poência ecebio em elação a ese nível meiano o sinal é caaceizaa pelas vaiabiliaes e pequena e laga escala. oência ecebia [Bm] Disância ao ansmisso [milas] Figua 3 Gáfico e pea meiana em elação à isância

3 Moelos e popagação em ambienes fecaos 37 O gáfico acima epesena a pea meiana o sinal em elação à isância linas acejaas em vemelo e a vaiação em ono ese valo. Esa pea meiana em elação à isância epesenaa po uma única ea ajusaa na Figua 3 poe, em muios casos se ajusaa po uas eas, pois exise um pono e queba no ecaimeno meiano a poência o sinal em elação a isância. O gáfico apesenao a segui Figua apesena esa caaceísica ípica e o ajuse e uas eas em elação à pea meiana a poência o sinal com a isância. n,9 oência o sinal [Bm] n,3 Sepaação ene anenas ansmissoa e ecepoa [m] Figua Gáfico e eas ajusaas à pea meiana em elação à isância Caa uma as eas e ajuse apesenaas na Figua em o seu coeficiene angula apesenao no pópio gáfico n e n. Obseva-se que o coeficiene angula a seguna ea e ajuse n é maio que o coeficiene angula a pimeia n, inicano uma pea mais acenuaa em elação à isância a pai e um ceo pono. Ese pono é camao e pono e queba e, no caso o gáfico apesenao que coespone a meias numa micocélula ouoo e um sisema celula, ese pono se eu a uma isância e 5 meos a esação ansmissoa. Nos moelos e uas inclinações ual slope, em geal a aenuação cesce lenamene com a isância com expoene e aenuação em ono e, coesponeno a popagação em espaço live aé o pono e queba. Após esse

4 Moelos e popagação em ambienes fecaos 38 pono, o expoene aumena paa valoes comumene siuaos ene 3 e 9 [3]. Consieano, po simpliciae, um moelo e ois aios, a isância em que ocoe o pono e queba é a isância paa a qual o pimeio elipsóie e Fesnel é obsuío pelo solo. A localização o pono e queba é epenene, paa um mesmo ambiene, as aluas as anenas e feqüência e opeação aavés, apoximaamene, a seguine expessão [7]: pq one: alua a anena ansmissoa [m] alua a anena ecepoa [m] compimeno e ona [m] 3. Assumino que esa equação ambém foneça uma apoximação azoável paa ambienes inoo, poemos aapa o pouo as aluas o ansmisso e ecepo pelo pouo as uas menoes isâncias à paee ou ao solo, pois no caso e coeoes eseios, o elipsóie e Fesnel poe se obsuío pela paee anes e se obsuío pelo solo e anecipa o pono e queba Vaiabiliae e laga escala A vaiabiliae e laga escala, ambém conecia como efeio e sombeameno, esá associaa a fluuações o nível e poência o sinal em ono o seu valo méio, em azão as caaceísicas o elevo e a mofologia o ambiene. Esa vaiabiliae é bem moelaa po uma isibuição Log-nomal ou isibuição Gaussiana, se uilizaa escala logaímica. Em escala Logaíima : x x p x X exp σ σ Em escala Linea 0Logx: p Y ln x0 exp σ σ A figua abaixo mosa um exemplo e uma meia o sinal ecebio em função a isância. Filano-se as vaiações o sinal paa isâncias cuas com um filo e méia móvel, po exemplo obém-se a cuva em vemelo.

5 Moelos e popagação em ambienes fecaos 39 poência isância Figua 5 Gáfico e vaiabiliae e pequena e laga escala A vaiabiliae e laga escala esá epesenaa no gáfico po esa lina acejaa na co vemela, enquano a vaiabiliae e pequena escala é epesenaa pela vaiação em ono esa Vaiabiliae e pequena escala A vaiabiliae e pequena escala é causaa po aios povenienes e um ansmisso que cegam ao ecepo po caminos ifeenes efeio e mulipecuso. Eses ifeenes caminos implicam que os sinais ceguem ao ecepo com ampliues e fases ifeenes. A fase os aios é mais sensível a pequenos eslocamenos quano maio a feqüência o sinal ansmiio. Nas faixas e, e 5, GHz, em que o compimeno e ona é póximo e cm, pequenos eslocamenos no ansmisso ou no ecepo, poem leva a uma configuação al, que cause pofunos esvanecimenos no sinal ecebio. Ao mesmo empo, a uação eses esvanecimenos é muio cua, ifeenemene os esvanecimenos e laga escala. O efeio os mulipecusos é iscuio em mais eales na seção 3.3.

6 Moelos e popagação em ambienes fecaos Ouos mecanismos e efeios e popagação ea e peneação As peas e peneação em paees e pisos são exaías e meições que conemplam ivesos efeios e popagação como eflexão múlipla e efação, comenaos a segui. A abela seguine apesena valoes e pea e peneação meios pelo Euopean COS 3 paa obsáculos mais comuns em ambienes fecaos, paa seem uilizaos nos moelos COS 3 Keenan e Mole e no moelo Muli-wall. Os valoes apesenaos em [] foam obios paa feqüência e, GHz. Obsáculo ea aicional [B] Espaço Live 0 Janela ina não meálica 3 Janela ina meálica 5 a 8 aee fina maeia 5 a 8 aee méia maeia 0 aee espessa espessua apox. 5 cm 5 a 0 aee muio espessa espessua apox. 30 cm 0 a 5 iso/eo espesso 5 a 0 iso/eo muio espesso 0 a 5 abela eas e peneação em obsáculos em, GHz Ouas consieações impoanes são: Obsáculos meálicos sólios efleem gane pae o sinal inciene, impeino a popagação aavés ese. Obsáculos sólios e maeia, plásico e feios e ijolos efleem uma pae o sinal e pemiem que uma pacela ese seja ansmiio aavés. Água e objeos úmios enem a absove uma gane pae o sinal inciene. Esas obsevações são válias paa obsáculos sólios, pois a eflexão e um sinal em um objeo epene o compimeno e ona o sinal inciene e a lagua o obsáculo, como seá comenao aiane.

7 Moelos e popagação em ambienes fecaos Mulipecusos O efeio e mulipecusos é causao po ês fenômenos, a eflexão, a ifação e o espalameno. Eses fenômenos pemiem que um sinal ainja um esino po ifeenes pecusos, além o pecuso ieo LoS Line of Sig, quano ese exise. A ineseção eses aios faz com que o sinal no ao pono no espaço seja composo pelos ivesos sinais, e moo consuivo, iso é, aumenano o nível e poência o sinal, ou e moo esuivo, iminuino o nível e poência o sinal. Desino X ecuso 3 ecuso ecuso Oigem Figua 6 Ilusação e ocoência e mulipecusos eflexão, efação, Difação e Espalameno Os moelos e popagação mais simples consieam que sempe á visaa iea ene os ponos e comunicação e não levam em consieação o efeio e mulipecusos. Daí a gane necessiae e se esua moelos e popagação específicos paa ambienes fecaos, já que não é ão incomum o aio ieo se obsuío po uma paee, janela, móveis ou aé pessoas. Essas obsuções poem afea a popagação o sinal e ês maneias ifeenes: eflexão ocoe quano uma ona eleomagnéica incie sobe um objeo e ganes imensões, compaaas ao compimeno e ona o sinal inciene. Ese efeio poe implica em uma aenuação na poência o sinal, no caso e uma pae ese consegui aavessa o obsáculo, e poe eflei a ona paa ifeenes ieções. efação ocoe quano uma ona aavessa um meio e ensiae ifeene o meio em que se popagava. Quano uma ona popagane no

8 Moelos e popagação em ambienes fecaos a incie sobe a água ou uma supefície e vio po exemplo, a ieção a ona inciene mua. Uma pae o sinal é efleia e oua é efaaa, coninuano o pecuso aavés o obsáculo, mas em uma ifeene ieção. Difação ocoe quano o pecuso e uma ona é obsuío po um obsáculo e supefície iegula ou pela exemiae e um obsáculo. A ifação epene foemene a feqüência a ona popagane, em azão a obsução o elipsóie e Fesnel. Em sinais e ala feqüência, a ifação poe inviabiliza uma ansmissão ene ois ponos, eneano, ese efeio é muio úil paa sinais e feqüência mais baixa, como as faixas e celulaes e CS, paa faze com que o sinal mue sua ajeóia ao incii sobe o opo e um eifício. Espalameno ocoe quano uma ona eleomagnéica incie sobe um objeo cujo amano é muio pequeno em elação o compimeno e ona o sinal inciene. Ese efeio causa uma aenuação no sinal e como a eflexão, eflee o sinal paa ifeenes ieções. Os efeios escios implicam em popagação e ivesos sinais caegano a mesma infomação, que é o pincipio o efeio e mulipecusos. aio efleio aio efaao a b c Figua 7 a eflexão e efação, b Difação, c Espalameno Efeio a umiae Em ambienes em que inciência e cuvas é muio ala, e moo que as paees os eifícios fiquem uma boa pae o empo úmias, é ineessane que se acescene uma pea aicional ao moelo e popagação. oe se emonsao que a pea e peneação em paees ou pisos úmios aumenam em apoximaamene 0% em elação aos mesmos secos [], evio a maio eflexão o sinal.

9 Moelos e popagação em ambienes fecaos Moelos eóicos e Empíicos Exisem ois ipos e moelos e popagação, os moelos eóicos e os moelos empíicos. Os moelos empíicos são baseaos em meias em ifeenes ipos e ambienes, e moo a possibilia uma caaceização o moelo e popagação que melo se aeque a um ambiene com as caaceísicas uilizaas. Os moelos puamene eóicos não possuem nenum ipo e ajuse expeimenal, seno baseaos somene em na solução a equação e ona consieaas as conições e conono o ambiene. Como exemplo e moelo eóico, emos as écnicas e açao e aios a acing, que simulam eflexões e ifações o sinal em obsáculos, esulano em uma composição em caa pono o ambiene Moelos eóicos A maio pae os moelos eóicos se baseiam em a acing, ou moelos e açao e aios. Moelos pecisos uilizam o méoo as imagens ou écnicas e lançameno e aios. Apesenam empo e compuação elevao e equeem uma escição muio ealaa o ambiene, não só no que iz espeio à foma os obsáculos como a suas popieaes eleomagnéicas, seno e ifícil implemenação e uilização, pincipalmene evio ao seguno aspeco. Na páica, são uilizaos moelos simplificaos consieano um númeo limiao e eflexões em paees. A segui são apesenaos ois eses moelos, conecios como moelo e aios e moelo e 6 aios Moelo e aios aa se inouzi o conceio e lançameno e aios, assumimos um ambiene ouoo, em que não aja obsáculos laeais que possam gea efeio e mulipecusos elevane. Nese caso consieaemos apenas o eeno como possível efleo e aios lançaos po uma anena ansmissoa. Como o sisema esuao nese abalo em limiações e poência e não envolve isâncias e ansmissão maioes que m, poemos assumi uma supefície plana a ea. O moelo e aios [3,] baseia-se em óica geoméica paa o cálculo a inensiae o campo no ecepo. A figua a segui ilusa os ois aios lançaos pela anena ansmissoa e o seu ecebimeno na anena ecepoa, one são combinaos em um único sinal.

10 Moelos e popagação em ambienes fecaos θ θ Figua 8 Ilusação o moelo e aios Nesa siuação a solução e Noon [], fonece uma apoximação paa a pea e popagação o pecuso, aa po: jϕ jϕ L G G e F ω e 3. Esa apoximação é vália quano: a isância ene o ansmisso e o ecepo é muio maio que o compimeno a ona ansmiia: >>. a consane e popagação o sinal no solo é muio maio que no a: K >>K 0. aa eeminamos o valo a pea e popagação efinia po Noon, emos que obe os coeficienes e eflexão e Fesnel o sinal no solo. Eses coeficienes são aos po: cos θi sen θi V θi, paa sinais com polaização veical 3.5 cos θ sen θ H i i cos θi sen θi θi, paa sinais com polaização oizonal 3.6 cos θ sen θ i i one: θ i ângulo e inciência ene o aio inciene e a nomal o solo. pemissiviae eléica complexa efeiva elaiva a supefície a ea. Esa é aa po: ε j σ ω ε 0 3.7

11 Moelos e popagação em ambienes fecaos 5 e: ε pemissiviae eléica a supefície efleoa solo [F/m] σ conuiviae a supefície efleoa [Siemens/m] ω feqüência angula ω f [a/s] f feqüência [Hz] ε 0 pemissiviae eléica o vácuo 8,85 x 0 - [F/m] A abela a segui apesena alguns valoes e conuiviae e e pemissiviae eléica elaiva, paa algumas supefícies. Supefície σ [Siemens/m] Áeas inusiais 0-3 Áeas esienciais x eeno ocoso x ea pobe 0-3 a 7 ea comum 5 x ea úmia x 0-5 a 30 Água o ma 5 8 Água oce 0-8 abela 3 Valoes e conuiviae e pemissiviae eléica elaiva [5] Na solução e Noon, os ois pimeios emos a equação 3. epesenam a ona iea, e a ona efleia na ea e o eceio emo a ona e supefície. Na faixa e feqüência e UHF o efeio a ona e supefície poe se espezao. Assim, a equação 3. fica: jϕ L G G e 3.8 A ifeença e fase ene a ona iea e efleia ϕ é: ϕ 3.9 one é a ifeença ene os compimenos e camino o aio ieo e o aio efleio. É ao po: 3.0

12 Moelos e popagação em ambienes fecaos 6 Usano os pimeios ois emos a expansão em séie paa a aiz quaaa nas expessões acima, obemos: 3. subsiuino 3.0 em 3.9: ϕ 3. Assumino que as anenas ansmissoas e ecepoas sejam omniiecionais G e G e que θ i - inciência asane, poemos obe a poência no ecepo como: 3.3 ou aina: 3. ou em valoes absoluos: 3.5 Noa-se que a poência ecebia é máxima, quano: 3.6 Esa egião é camaa e faixa cíica, e a isância cíica one o aio e Fesnel oca o solo, enoaa po b, é eeminaa apoximaamene, a pai e 3.6, seno aa pela seguine equação: b 3.7 Aplicano 3. e 3.9 em 3.5, obém-se: cos sen j j e cos cos sen sen sen

13 Moelos e popagação em ambienes fecaos 7 sen 3.8 A expessão 3.8 poe sofe uma oua simplificação, se além as conições já imposas, gaanimos que senϕ/ ϕ/. Esa siuação ocoe quano a inciência é e al maneia asane que a ifeença e pecuso, e poano e fase, ene o aio ieo e o aio efleio é muio pequena. Essa apoximação é vália a pai e eeminaa isância em elação ao ansmisso, como seá apesenao aiane. Aavés a apoximação: ϕ ϕ φ ϕ sen sen 3.9 e como, pela expessão 3., φ, poe-se esceve: sen, paa < 0,3 aianos apoximaamene 3.0 Aplicano 3.0 em 3.8, emos: G G [W} 3. Essa é a expessão e poência ecebia na popagação em ea lana, usaa quano são válias as apoximações feias. A expessão e aenuação e popagação L coesponene é calculaa a segui. L ou se não consieamos as anenas como seno omniiecionais: G G L 3. e em ecibéis, emos: 0 log ] [ B L

14 Moelos e popagação em ambienes fecaos 8 L[ B] 0 log [ m] 0 log [ m] 0 log [ m] G [ Bi] G [ Bi] Moelo e 6 aios aa sinais popaganes em ambienes que apesenam obsáculos laeais a moelagem maemáica e aios não é suficiene paa esceve a pea e popagação o sinal. Neses casos, uilizamos moelos mais compleos, como o moelo e 6 aios. Ese moelo [3,] se aplica ano paa ambienes exeioes, como uas que apesenam eifícios e muos, como paa ambienes fecaos, one as paees o pópio ambiene efleem os aios. Os 6 aios consieaos nese moelo são: aio ieo aio aio efleio no solo aio Dois aios efleios nos obsáculos laeais aios 3 e 5 Dois aios efleios nas paees laeais e no solo aios e 6 As figuas a segui ilusam os aios efleios: aios 5 e 6 θ θ aios e W θ θ aios 3 e Figua 9 Ilusação o moelo e 6 aios visa supeio o ambiene Os aios e 6, que não ficam muio claos obsevano a visão supeio, são melo epesenaos na Figua 0 a segui.

15 Moelos e popagação em ambienes fecaos 9 Figua 0 Ilusação ealaa o moelo e 6 aios aios e 6, visa laeal A isância ene os obsáculos laeais é aa po W, a isância ene o ansmisso e o ecepo é ao po, as isâncias o ansmisso e o ecepo a um os obsáculos laeais são, especivamene, e e e são, especivamene, as aluas o ansmisso e ecepo. Geomeicamene, poem se obios os compimenos e caa aio, aos po: W W 3. O sinal no ecepo seá composo pelos seis componenes apesenaos. O móulo o sinal ecebio é ao po: e e e e e e E j p s j p s j p j p j s j ρ ρ ρ ρ ρ ρ ρ 3.5 one:

16 Moelos e popagação em ambienes fecaos 50 s coeficiene e eflexão no solo p coeficiene e eflexão no obsáculos laeais i ângulos e inciência o aio i no obsáculo Os coeficienes e eflexão ρ epenem a polaização uilizaa no sinal ansmiio. aa a eeminação os coeficienes e eflexão simplificaos, assume-se que o meio é o a e que a pemeabiliae o meio é a pemeabiliae o vácuo. sen / cos sen / cos // ε ε ε ε ρ 3.6 cos cos ε ε ρ sen sen 3.7 one a consane ieléica os obsáculos é aa po: σ ε 60 5 j 3.8 Os ângulos e inciência os aios a 6, pois o aio é o aio ieo nos obsáculos são aos po: acan acan 3.30 acan S acan acan W acan W S acan W 3.33 Noa-se que os aios e 6 apesenam ois ângulos e inciência, pois eses inciem sobe ois ifeenes obsáculos laeal i e solo is.

17 Moelos e popagação em ambienes fecaos 5 Ouos moelos mais sofisicaos e pecisos como o moelo e 0 aios, esenvolvio po Amia [5] poem se uilizaos paa inclui a eflexão no eo o ambiene, mas não seão apesenaos nese abalo, pois nosso foco maio se concena nos moelos semi-empíicos Moelos Semi-empíicos Moelos Log-isance [7] Os moelos empíicos mais simples paa a pea e popagação em ambienes fecaos ou mico-células em ambienes abeos poem se epesenaos na foma geal: L oal Lo n log X σ one valoes ípicos e n e e σ são enconaos na lieaua écnica [3], paa ifeenes ambienes e faixas e feqüência IU-.38- [8,9] O moelo escio a segui foi esenvolvio pelo IU-, paa peição e sinais na faixa e feqüências ene 900 MHZ e 00 GHz em ambienes fecaos. Ese moelo consiea os seguines efeios e popagação: eflexão e ifação em objeos fixos; ansmissão aavés e paees, pisos e ouos obsáculos fixos; Confinameno a enegia em coeoes; essoas e objeos em movimeno no ambiene. L 0 log f n log L oal f f one: f feqüência e opeação [MHz] n coeficiene e aenuação com a isância isância pecoia [m] f númeo e pisos anaes aavessaos L f coeficiene e aenuação po piso aavessao [B]

18 Moelos e popagação em ambienes fecaos 5 Coeficiene e aenuação com a isância: O IU- fonece o coeficiene e aenuação com a isância paa ês ifeenes ipos e ambienes e paa seis ifeenes faixas e feqüência. Nenuma as faixas exisenes na abela conempla a feqüência e, GHz. As abelas a segui apesenam os aos a faixa,8 a,0 GHz, pois é a faixa mais póxima a feqüência e ineesse nese abalo. ipo o ambiene esiencial Escióio Comecial Coeficiene n 8 30 abela Coeficiene e aenuação em elação à isância IU. 38- Coeficiene e aenuação po piso aavessao: A ecomenação paa o coeficiene e aenuação po ana aavessao K f segue o mesmo paão uilizao paa o coeficiene e aenuação em elação à isância, e os seus valoes são apesenaos na abela a segui. ipo o ambiene esiencial Escióio Comecial Coeficiene L f f 5 f 6 3 f abela 5 Coeficiene e aenuação po piso aavessao IU. 38- O moelo apesenao epesena o valo méio o sinal, não conemplano as vaiações e pequena e laga escala o sinal, evio a sombeamenos e efeios e mulipecusos. No caso o sombeameno, uiliza-se a isibuição log-nomal [0] paa se moela aenuação aicional ao sinal. m p exp [B] 3.36 σ σ one : m valo méio a isibuição [B] σ esvio paão a isibuição [B] Valoes ípicos e esvio paão são [0]: ipo o ambiene esiencial Escióio Comecial Desvio paão σ abela 6 Desvio paão a isibuição log-nomal IU. 38- Confome comenao, a movimenação e pessoas ou objeos que inefiam na lina e visaa iea o sinal, afea ieamene a poência o sinal ecebio. Meias ealizaas [9] na feqüência e, GHz sugeem uma pea méia e 8 a 0 B no nível e poência o sinal ecebio.

19 Moelos e popagação em ambienes fecaos Moelo COS 3 Keenan e Mole [7,,] Ese moelo é o moelo mais compleo paa peição e sinais em ambienes fecaos e exeioes com exisência e obsáculos. Sua expessão maemáica é muio abangene, mas eque o conecimeno e um gane volume e aos, paa efini o valo os seus paâmeos e enaa. L oal L I i J 0 n log L L f, i f, i j w, i w, i one: L 0 pea e popagação a um meo a anena iaiane [B] isância pecoia pelo sinal [m] n coeficiene e popagação L f,i pea e popagação o sinal aavés o piso i [B] f,i númeo e pisos com a mesma caaceísica L w,i pea e popagação o sinal aavés a paee j [B] w,i númeo e paees com a mesma caaceísica I númeo e pisos aavessaos pelo sinal J númeo e paees aavessaas pelo sinal Alguns eses valoes obios expeimenalmene esão abelaos a segui. Obsáculo,8 GHz, GHz 5, GHz Conceo espesso sem janelas Viaça 3 5 aee com janela valo exao epene a azão ene áea e janelas e e conceo a 3 3 a 7 5 a 36 abela 7 eas e peneação em obsáculos Euopean COS Moelo COS 3 Muli-Wall [7,3,] O moelo Muli-Wall baseia-se no moelo e popagação COS 3 Keenan e Mole, mas consiea um compoameno não linea a aenuação po múliplos pisos. L oal L L f b L f f J 0 n log L L f j w, i w, i one:

20 Moelos e popagação em ambienes fecaos 5 L 0 pea e popagação a um meo a anena iaiane [B] isância pecoia pelo sinal [m] n coeficiene e popagação L f pea e popagação o sinal aavés os pisos [B] f númeo e pisos com a mesma caaceísica b fao e coeção a aenuação os pisos L w,i pea e popagação o sinal aavés a paee j [B] w,i númeo e paees com a mesma caaceísica J númeo e paees aavessaas pelo sinal 3.7. Compaação ene os moelos Moelo aâmeos Limiações Log-isance Lina e visaa e pimeio Disância elipsóie e Fesnel evem n esa esobsuíos Feqüência ecomenação IU.38- Disância Nº e pisos n Não consiea a exisência e paees. Ese fao eve se conabilizao pelo fao n Fao e Aenuação os pisos COS 3 Keenan e Mole COS 3 Muli-Wall Disância n Nº e pisos e Aenuação po piso Nº e paees e Aenuação po paee Não consiea a Feqüência. Esa eve se conabilizaa pelo fao n. Moelos válios apenas paa faixa e feqüência meia. abela 8 Compaação ene os moelos e popagação semi-empíicos Desa compaação, noa-se que os ois moelos baseaos no COS 3 são os moelos mais compleos, ene os moelos empíicos, pelo fao e conabilizaem mais vaiáveis que os ouos moelos. Ao mesmo empo, analisano os ambienes e implanação e WLAN no mecao, noa-se que ificilmene um mesmo A eá capaciae e cobi mais e um pavimeno, com boa qualiae e seviço. o esa azão, os esuos apesenaos nese abalo foam baseaos em ambienes e apenas um pavimeno, em que os ois moelos COS 3 apesenam a mesma

21 Moelos e popagação em ambienes fecaos 55 moelagem maemáica. oano, paa fins e esuo e popagação no ineio e um pavimeno, opei po uiliza o moelo COS 3 Keenan e Mole, one os valoes e suas consanes foam efinias aavés e meições, confome meoologias apesenaas nos capíulos 3, e 5.

5 Propagação em redes WiFi

5 Propagação em redes WiFi 98 5 opagação em ees WiFi aa aa os moelos e popagação em ambienes e ees sem fio, é impoane pimeiamene que o leio ena um enenimeno sobe o meio pelo qual o sinal e infomação afega. aa os sisemas e ees sem

Leia mais

MECÂNICA. Uma força realiza trabalho quando ela transfere energia de um corpo para outro e quando transforma uma modalidade de energia em outra.

MECÂNICA. Uma força realiza trabalho quando ela transfere energia de um corpo para outro e quando transforma uma modalidade de energia em outra. AULA 8 MECÂNICA TRABALHO E POTÊNCIA 1- INTRODUÇÃO Uma foça ealiza abalho uano ela ansfee enegia e um copo paa ouo e uano ansfoma uma moaliae e enegia em oua. 2- TRABALHO DE UMA ORÇA CONSTANTE. A B Um copo

Leia mais

Escoamentos Compressíveis. Capítulo 06 Forma diferencial das equações de conservação para escoamentos invíscidos

Escoamentos Compressíveis. Capítulo 06 Forma diferencial das equações de conservação para escoamentos invíscidos Escoamenos Compessíveis Capíulo 06 Foma difeencial das equações de consevação paa escoamenos invíscidos 6. Inodução A análise de poblemas na dinâmica de fluidos eque ês passos iniciais: Deeminação de um

Leia mais

Separação Cromatografica. Docente: João Salvador Fernandes Lab. de Tecnologia Electroquímica Pavilhão de Minas, 2º Andar Ext. 1964

Separação Cromatografica. Docente: João Salvador Fernandes Lab. de Tecnologia Electroquímica Pavilhão de Minas, 2º Andar Ext. 1964 Sepaação Comaogafica Docene: João Salvado Fenandes Lab. de Tecnologia Elecoquímica Pavilhão de Minas, º Anda Ex. 964 Sepaação Comaogáfica envolve ineacções ene um soluo numa fase móvel (eluene) e um leio

Leia mais

Transmissão de calor

Transmissão de calor UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE Faculdade de Engenhaia ansmissão de calo 3º ano Pof D. Engº Joge Nhambiu Aula. Equação difeencial de condução de calo Equação difeencial de condução de calo Dedução da equação

Leia mais

Dinâmica de Gases. Capítulo 10 Escoamento cônico

Dinâmica de Gases. Capítulo 10 Escoamento cônico Dinâmica e Gases Capítulo 10 Escoamento cônico 1 10.1 Intoução Cones são fequentemente empegaos na aeoinâmica e mísseis supesônicos, ifusoes e aviões supesônicos e expeimentos e pesquisa sobe os escoamentos

Leia mais

Aula 2. Introdução à Mecânica e Biomecânica

Aula 2. Introdução à Mecânica e Biomecânica Aula 2 Inodução à Mecânica e Biomecânica Veoes Enidade com inensidade, dieção e senido Todas as flechas epesenam um mesmo veo! Sisema de coodenadas Um veo gealmene é medido com a ajuda de um sisema de

Leia mais

Vestibular 2ª Fase Resolução das Questões Discursivas

Vestibular 2ª Fase Resolução das Questões Discursivas Vesibula ª Fase Resolução das Quesões Discusivas São apesenadas abaixo possíveis soluções paa as quesões poposas Nessas esoluções buscou-se jusifica as passagens visando uma melho compeensão do leio Quesão

Leia mais

AS EQUAÇÕES DE MAXWELL E AS ONDAS ELETROMAGNÉTICAS

AS EQUAÇÕES DE MAXWELL E AS ONDAS ELETROMAGNÉTICAS A QUAÇÕ D MAXWLL A ONDA LTROMAGNÉTICA 1.1 A QUAÇÕ D MAXWLL Todos os poblemas de eleicidade e magneismo podem se esolvidos a pai das equações de Mawell: v 1. Lei de Gauss: φ. nda ˆ. Lei de Gauss paa o magneismo:

Leia mais

FÍSICA III - FGE a Prova - Gabarito

FÍSICA III - FGE a Prova - Gabarito FÍICA III - FGE211 1 a Pova - Gabaito 1) Consiee uas cagas +2Q e Q. Calcule o fluxo o campo elético esultante essas uas cagas sobe a supefície esféica e aio R a figua. Resposta: Pela lei e Gauss, o fluxo

Leia mais

Vamos adotar que as cargas fixas (cargas 1 e 2 na figura 1) tem valor Q e +Q e a carga suspensa pelo fio tem carga +q (carga 3).

Vamos adotar que as cargas fixas (cargas 1 e 2 na figura 1) tem valor Q e +Q e a carga suspensa pelo fio tem carga +q (carga 3). Duas cagas e mesmo móulo e sinais opostos estão fixas sobe uma linha hoizontal a uma istância uma a outa. Uma esfea, e massa m caegaa com uma caga elética, pesa a um fio é apoximaa, pimeio e uma as cagas

Leia mais

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS IUITOS ESSONANTES ENTO FEDEA DE EDUAÇÃO TENOÓGIA DE MINAS GEAIS PÁTIA DE ABOATÓIO DE TEEOMUNIAÇÕES POF: WANDE ODIGUES - 3 o e 4 o MÓDUOS DE EETÔNIA - 003 EPEIÊNIA N o TÍTUO: IUITOS ESSONANTES Os cicuios

Leia mais

Exercícios propostos

Exercícios propostos Eecícios poposos 01 Esceva uma equação da ea nos casos a segui a) passa pelo pono P(, 1,) e em a dieção do veo u (,1,1 ) b) passa pelos ponos A(1,, 1) e B(0,,) 0 Veifique, em cada um dos iens abaio, se

Leia mais

3 Modelos para Previsão da Atenuação por Chuvas

3 Modelos para Previsão da Atenuação por Chuvas 3 Moelos aa Pevisão a tenuação o Chuvas ati o cálculo a atenuação esecífica, atavés a equação (.7), a atenuação evio à chuva (), aa um enlace e comimento sujeito a uma eciitação e taxa unifome é aa o:

Leia mais

Ondas Electromagnéticas

Ondas Electromagnéticas Facldade de ngenhaia Ondas lecomagnéicas Op - MIB 007/008 Pogama de Ópica e lecomagneismo Facldade de ngenhaia Análise Vecoial (evisão) alas lecosáica e Magneosáica 8 alas Ondas lecomagnéicas 6 alas Ópica

Leia mais

Aula 4: Campo Elétrico de um Sistema de Cargas Puntiformes

Aula 4: Campo Elétrico de um Sistema de Cargas Puntiformes Univesiae Feeal o Paaná Seto e Ciências xatas Depatamento e Física Física III Pof. D. Ricao Lui Viana Refeências bibliogáficas: H. 4-4, 4-5, 4-6, 4-9 S. -7, -9 T. 8-6, 8-7, 9- Aula 4: Campo lético e um

Leia mais

A lei de Newton da gravitação é comumente expressa pela relação: F =

A lei de Newton da gravitação é comumente expressa pela relação: F = Gavitação GRAVITAÇÃO 11 15 11.1 Intoução A lei e Newton a gavitação é comumente epessa pela elação: F = M M 1 1 G ˆ 1 Esta lei efee-se à foça ente uas massas pontuais. Uma questão que poe se colocaa é

Leia mais

Guias de Telecomunicações

Guias de Telecomunicações Guias de Telecomunicações Wande odigues EFET MG 005 Sumáio Apesenação do aboaóio de Telecomunicações... 04 icuios essonanes... 8 icuios osciladoes de onda senoidal oscilado Haley... 56 icuios osciladoes

Leia mais

MATEMÁTICA. Retas e Planos no Espaço. Geometria de Posição Capítulo 1 LIVRO 4

MATEMÁTICA. Retas e Planos no Espaço. Geometria de Posição Capítulo 1 LIVRO 4 MATEMÁTICA LIVRO 4 Geomeia de Posição Capíulo 1 Reas e Planos no Espaço GEOMETRIA DE POSIÇÃO POSTULADOS POSTULADO DA EXISTÊNCIA Exisem: pono, ea e plano A C s B β Numa ea, ou foa dela, exisem infinios

Leia mais

Potencial Elétrico 2017

Potencial Elétrico 2017 Potencial Elético 017 1. (Mackenzie 017) A intensiae o campo elético (E) e o potencial elético (V) em um ponto P geao pela caga puntifome Q são, espectivamente, que a caga puntifome se enconta o ponto

Leia mais

PEF Projeto de Estruturas Marítimas TEORIAS DE ONDA

PEF Projeto de Estruturas Marítimas TEORIAS DE ONDA PEF 506 - Projeo e Esruuras Maríimas EORIAS DE ONDA. Inroução Deerminaa a ona e projeo é necessário calcular as velociaes e acelerações e suas parículas, quano essa ona inciir sobre a plaaforma, para poserior

Leia mais

Antenas. Parâmetros fundamentais das antenas - 1 Diagrama de radiação

Antenas. Parâmetros fundamentais das antenas - 1 Diagrama de radiação aâmeos fundamenais das anenas - iaama de adiação O diaama de adiação é definido como a função maemáica ou a epesenação áfica das popiedades de adiação da anena em função das coodenadas espaciais. Uma anena

Leia mais

5 Modelo financeiro para os ativos

5 Modelo financeiro para os ativos Modelo financeio paa os aivos 51 5 Modelo financeio paa os aivos 5.1. Pemissas A eada de dados de uma pogamação esocásica é caaceizada como o valo que epesea cada fao de isco duae o peíodo de duação de

Leia mais

Fundamentos da Eletrostática Aula 14 Expansão Multipolar I

Fundamentos da Eletrostática Aula 14 Expansão Multipolar I Funamentos a Eletostática Aula 14 Expansão Multipola I Pof. Alex G. Dias Pof. Alysson F. Feai O Campo Elético istante e uma istibuição e caga Em váias ocasiões este cuso, após calcula o campo e/ou o potencial

Leia mais

CÁLCULO VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA Luiz Francisco da Cruz Departamento de Matemática Unesp/Bauru CAPÍTULO 6 PLANO. v r 1

CÁLCULO VETORIAL E GEOMETRIA ANALÍTICA Luiz Francisco da Cruz Departamento de Matemática Unesp/Bauru CAPÍTULO 6 PLANO. v r 1 Luiz Fancisco a Cuz Depatamento e Matemática Unesp/Bauu CAPÍTULO 6 PLANO Definição: Seja A um ponto qualque o plano e v e v ois vetoes LI (ou seja, não paalelos), mas ambos paalelos ao plano. Seja X um

Leia mais

Díodo: Regime Dinâmico. Introdução

Díodo: Regime Dinâmico. Introdução Díoo: Regime Dinâmico (exo apoio ao laboraório) Inroução Quano se esabelece m circuio uma ensão ou correne variáveis no empo o pono e funcionameno em repouso o íoo ambém vai variar no empo. A frequência

Leia mais

Princípios de conservação e Equação de Evolução

Princípios de conservação e Equação de Evolução Pincípios de consevação e Equação de Evolução Os pincípios fundamenais da Mecânica aplicam-se a copos maeiais e po isso em fluidos aplicam-se a uma poção de fluido e não a um volume fixo do espaço. Ese

Leia mais

Mecânica dos Fluidos 1 Capítulo 2. Luis Fernando Azevedo Laboratório de Engenharia de Fluidos DEM/PUC-Rio

Mecânica dos Fluidos 1 Capítulo 2. Luis Fernando Azevedo Laboratório de Engenharia de Fluidos DEM/PUC-Rio Mecânica dos Fluidos 1 Capíulo 2 Luis Fenando Azevedo Laboaóio de Engenhaia de Fluidos DEM/PUC-Rio A hipóese do meio conínuo Uma eoia complea paa o movimeno de fluidos deveia leva em consideação a esuua

Leia mais

Movimentos bi e tridimensional 35 TRIDIMENSIONAL

Movimentos bi e tridimensional 35 TRIDIMENSIONAL Moimenos bi e idimensional 35 3 MOVIMENTOS BI E TRIDIMENSIONAL 3.1 Inodução O moimeno unidimensional que imos no capíulo aneio é um caso paicula de uma classe mais ampla de moimenos que ocoem em duas ou

Leia mais

3 O Canal Rádio Móvel

3 O Canal Rádio Móvel 31 3 O Canal Rádio Móvel O canal de adiopopagação, pela sua natueza aleatóia e dependente da faixa de feqüências utilizada, não é de fácil modelagem, exigindo estudos teóicos e dados estatísticos paa sua

Leia mais

PPNL. Conjuntos Convexos. Exemplos. Otimização e Conjuntos Convexos

PPNL. Conjuntos Convexos. Exemplos. Otimização e Conjuntos Convexos PPNL Min (Max) f(x) s. a. g i (x) (,, =) b i, i =,,m one x = (x,,x n ) T é o veto n-imensional as vaiáveis e ecisão; f (x) é a função objetivo; g i (x) são as funções e estição e os b i são constantes

Leia mais

2 Referencial teórico 2.1. Modelo de Black

2 Referencial teórico 2.1. Modelo de Black Referencial eórico.1. Moelo e Black O moelo e Black (1976), uma variação o moelo e Black & Scholes B&S (1973), não só é amplamene uilizao no apreçameno e opções européias e fuuros e commoiies, ínices ec.,

Leia mais

CAPÍTULO 7. Exercícios 7.3. Ft () Gt () (t 2 sen t 2t, 6 t 3, t 2 3 sen t). 2. Sejam r r r r r r r r. 3. Sejam r r r r. Exercícios 7.

CAPÍTULO 7. Exercícios 7.3. Ft () Gt () (t 2 sen t 2t, 6 t 3, t 2 3 sen t). 2. Sejam r r r r r r r r. 3. Sejam r r r r. Exercícios 7. CAPTULO 7 Execícios 7 Sejam F () (, sen, ) e G () (,, ) a) F () G () (, sen, ) (,, ) sen d) i j F () G () sen ( sen ) i ( 6) j ( sen ) F () G () ( sen, 6, sen ) Sejam () ij e x () i j i j () x () ( ) i

Leia mais

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO PME 00 MEÂNIA Teceia Pova 8 de junho de 006 Duação da Pova: 110 inuos (não é peiido uso de calculadoas) 1ª Quesão (3,0 ponos) A baa A de copieno, do ecaniso da fiua ao lado, é aiculada e na bucha que desliza

Leia mais

Campo magnético criado por uma corrente eléctrica e Lei de Faraday

Campo magnético criado por uma corrente eléctrica e Lei de Faraday Campo magnéico ciado po uma coene elécica e Lei de Faaday 1.Objecivos (Rev. -007/008) 1) Esudo do campo magnéico de um conjuno de espias (bobine) pecoidas po uma coene elécica. ) Esudo da lei de indução

Leia mais

Fenômenos de Transporte I. Aula 08. Prof. Dr. Gilberto Garcia Cortez

Fenômenos de Transporte I. Aula 08. Prof. Dr. Gilberto Garcia Cortez Fenômenos e Tanspote I Aula 8 of. D. Gilbeto Gacia Cote 6- Equações ifeenciais o escoamento e fluios paa sistemas isotémicos (Capítulo 5 Intoução à Mecânica os Fluios, Robet W. Fo, Alan T. McDonal, hilip

Leia mais

MATEMÁTICA. Módulo 28. Frente IV -Caderno 07. Paralelismoe Perpendicularismono Espaço Página 229

MATEMÁTICA. Módulo 28. Frente IV -Caderno 07. Paralelismoe Perpendicularismono Espaço Página 229 MATEMÁTICA Fene IV -Cadeno 07 Módulo 28 Paalelismoe Pependiculaismono Espaço Página 229 GEOMETRIA DE POSIÇÃO POSTULADOS POSTULADO DA EXISTÊNCIA Exisem: pono, ea e plano A C s B Numa ea, ou foa dela, exisem

Leia mais

2 Equações Governantes e Formalismo Básico dos Métodos de Partículas

2 Equações Governantes e Formalismo Básico dos Métodos de Partículas Equações Goenantes e Fomalismo Básico os Métoos e Patículas Equações Goenantes e Fomalismo Básico os Métoos e Patículas Neste capítulo são apesentaas as equações goenantes que moelam o moimento os luios

Leia mais

FORMULÁRIO DE FÍSICA

FORMULÁRIO DE FÍSICA 1º ano FORMULÁRIO DE FÍSICA Dinâmica de uma paícula maeial Posição, velocidade e aceleação Posição Lei do movimeno Deslocameno Velocidade Aceleação Noma da Aceleação Componenes Tangencial e Nomal da Aceleação

Leia mais

MATEMÁTICA. Módulo 28. Frente IV - Caderno 07. Paralelismo e Perpendicularismo no Espaço Página 229

MATEMÁTICA. Módulo 28. Frente IV - Caderno 07. Paralelismo e Perpendicularismo no Espaço Página 229 MATEMÁTICA Fene IV - Cadeno 07 Módulo 28 Paalelismo e Pependiculaismo no Espaço Página 229 GEOMETRIA DE POSIÇÃO POSTULADOS POSTULADO DA EXISTÊNCIA Exisem: pono, ea e plano A C s B Numa ea, ou foa dela,

Leia mais

raio do disco: a; carga do disco: Q.

raio do disco: a; carga do disco: Q. Uma casca hemisféica de aio a está caegada unifomemente com uma caga Q. Calcule o veto campo elético num ponto P no cento da base do hemisféio. Dados do poblema aio do disco: a; caga do disco: Q. Esquema

Leia mais

Transformações de Mobius. A Inversão Geométrica em forma sintética

Transformações de Mobius. A Inversão Geométrica em forma sintética Tansfomações e Moius. A Invesão Geomética em foma sintética Definição Dizemos que um ponto M o plano é tansfomao num ponto M po uma invesão e pólo O e potência k se são veificaas as conições seguintes:

Leia mais

Capítulo 5 CONDUÇÃO EM REGIME TRANSIENTE

Capítulo 5 CONDUÇÃO EM REGIME TRANSIENTE Capíulo 5 CONDUÇÃO EM REGIME RANSIENE 5.- Análise concenraa Graienes e emperaura no sólio são esprezíveis Balanço e energia no sólio E a E! E! + e s E! g Eemplo: Sem geração e calor. Não em calor enrano

Leia mais

Principais fórmulas. Capítulo 3. Desvio padrão amostral de uma distribuição de frequência: Escore padrão: z = Valor Média Desvio padrão σ

Principais fórmulas. Capítulo 3. Desvio padrão amostral de uma distribuição de frequência: Escore padrão: z = Valor Média Desvio padrão σ Picipais fómulas De Esaísica aplicada, 4 a edição, de Laso e Fabe, 00 Peice Hall Capíulo Ampliude dos dados Lagua da classe úmeo de classes (Aedode paa cima paa o póimo úmeo coveiee Poo médio (Limie ifeio

Leia mais

Energia no movimento de uma carga em campo elétrico

Energia no movimento de uma carga em campo elétrico O potencial elético Imagine dois objetos eletizados, com cagas de mesmo sinal, inicialmente afastados. Paa apoximá-los, é necessáia a ação de uma foça extena, capaz de vence a epulsão elética ente eles.

Leia mais

Antenas e Propagação Folha de exercícios nº1 Conceitos Fundamentais

Antenas e Propagação Folha de exercícios nº1 Conceitos Fundamentais Antenas e Popagação Folha de execícios nº1 Conceitos Fundamentais 1. Uma onda electomagnética plana com fequência de oscilação de 9.4GHz popaga-se no polipopileno ( 2. 25 e 1). Se a amplitude do campo

Leia mais

Física 1 Unidade 03 Cinemática em 2 e 3 dimensões Prof. Hamilton José Brumatto - DCET/UESC

Física 1 Unidade 03 Cinemática em 2 e 3 dimensões Prof. Hamilton José Brumatto - DCET/UESC Física 1 Unidade 03 Cinemáica em e 3 dimensões Pof. Hamilon José Bumao - DCET/UESC Gandeas da Cinemáica Posição Deslocameno Velocidade média Velocidade insanânea Aceleação média Aceleação insanânea Moimenos

Leia mais

carga da esfera: Q. figura 1 Consideramos uma superfície Gaussiana interna e outra superfície externa á esfera.

carga da esfera: Q. figura 1 Consideramos uma superfície Gaussiana interna e outra superfície externa á esfera. Detemine o módulo do campo elético em todo o espaço geado po uma esfea maciça caegada com uma caga distibuída unifomemente pelo seu volume. Dados do poblema caga da esfea:. Esuema do poblema Vamos assumi

Leia mais

ENGENHARIA ÁLGEBRA LINEAR E GEOMETRIA ANALÍTICA 2ª LISTA DE EXERCÍCIOS. (Atualizada em abril de 2009)

ENGENHARIA ÁLGEBRA LINEAR E GEOMETRIA ANALÍTICA 2ª LISTA DE EXERCÍCIOS. (Atualizada em abril de 2009) ENGENHARIA ÁLGEBRA LINEAR E GEOMETRIA ANALÍTICA Pofesso : Humbeo Anônio Baun d Azevedo ª LISTA DE EXERCÍCIOS (Aualizada em abil de 009 1 Dados A (1, 0, -1, B (, 1,, C (1, 3, 4 e D (-3, 0, 4 Deemina: a

Leia mais

O perímetro da circunferência

O perímetro da circunferência Univesidade de Basília Depatamento de Matemática Cálculo 1 O peímeto da cicunfeência O peímeto de um polígono de n lados é a soma do compimento dos seus lados. Dado um polígono qualque, você pode sempe

Leia mais

Aula Invariantes Adiabáticos

Aula Invariantes Adiabáticos Aula 6 Nesta aula, iemos inicia o estudo sobe os invaiantes adiabáticos, finalizando o capítulo 2. Também iniciaemos o estudo do capítulo 3, onde discutiemos algumas popiedades magnéticas e eléticas do

Leia mais

MATEMÁTICA LIVRO 4 Geometria de Posição Capítulo 1 Retas e Planos no Espaço

MATEMÁTICA LIVRO 4 Geometria de Posição Capítulo 1 Retas e Planos no Espaço MATEMÁTICA LIVRO 4 Geomeia de Posição Capíulo 1 Reas e Planos no Espaço GEOMETRIA DE POSIÇÃO POSTULADOS POSTULADO DA EXISTÊNCIA Exisem: pono, ea e plano A C s B β Numa ea, ou foa dela, exisem infinios

Leia mais

PROVA COMENTADA. Figura 1 Diagrama de corpo livre: sistema de um grau de liberdade (1gdl) F F F P 0. k c i t

PROVA COMENTADA. Figura 1 Diagrama de corpo livre: sistema de um grau de liberdade (1gdl) F F F P 0. k c i t ? Equilíbio da estutua PROVA COMENTADA a) Diagama de copo live (DCL): Paa monta o diagama de copo live deve-se inclui todas as foças atuando no bloco de massa m. Obseve que o bloco pode movimenta-se somente

Leia mais

01- A figura ABCD é um quadrado de lado 2 cm e ACE um triângulo equilátero. Calcule a distância entre os vértices B e E.

01- A figura ABCD é um quadrado de lado 2 cm e ACE um triângulo equilátero. Calcule a distância entre os vértices B e E. PROFESSOR: Macelo Soae NO E QUESTÕES - MTEMÁTI - 1ª SÉRIE - ENSINO MÉIO ============================================================================================= GEOMETRI Pae 1 01- figua é um quadado

Leia mais

CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II 014.2

CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II 014.2 CÁLCULO IFERENCIAL E INTEGRAL II Obsevações: ) Todos os eecícios popostos devem se esolvidos e entegue no dia de feveeio de 5 Integais uplas Integais uplas Seja z f( uma função definida em uma egião do

Leia mais

Lab. 4 Laboratório de Resposta em Frequência 1

Lab. 4 Laboratório de Resposta em Frequência 1 Lab. 4 Laboatóio de Resposta em Fequência 1 Análise do Diagama de Bode Constução do Diagama de Bode Diagama de Bode de uma Função Resposta em Fequência Identificação Expeimental da Função Resposta em Fequência

Leia mais

4 Modelos de Predição de Cobertura

4 Modelos de Predição de Cobertura 4 Modelos de Pedição de Cobetua 4.1 Intodução A pedição da áea de cobetua é um passo impotantíssimo no planejamento de qualque sistema de Radiodifusão. Uma gande vaiedade de modelos de canal têm sido utilizados

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA UNVRSDAD FDRAL D SANTA MARA CNTRO D TCNOLOGA Depaameno e uua e Conução Civil XMPLO: VRFCAÇÃO DOS STADOS LMTS D SRVÇO M VGA D CONCRTO ARMADO e exemplo eee-e ao pojeo euual a via V (iua abaixo), e eção 5cm

Leia mais

carga da esfera: Q densidade volumétrica de carga: ρ = r.

carga da esfera: Q densidade volumétrica de carga: ρ = r. Detemine o módulo do campo elético em todo o espaço geado po uma esfea maciça caegada com uma caga distibuída com uma densidade volumética de caga dada po ρ =, onde α é uma constante ue tona a expessão

Leia mais

Campo Gravítico da Terra

Campo Gravítico da Terra Campo Gavítico da Tea 3. otencial Gavítico O campo gavítico é um campo vectoial (gandeza com 3 componentes) Seá mais fácil tabalha com uma gandeza escala, que assume apenas um valo em cada ponto Seá possível

Leia mais

ELETROMAGNETISMO 1 o Semestre de 2014 Prof. Maurício Fabbri. Campo elétrico e a lei de Gauss Leitura e Exercícios

ELETROMAGNETISMO 1 o Semestre de 2014 Prof. Maurício Fabbri. Campo elétrico e a lei de Gauss Leitura e Exercícios LTROMAGNTIMO 1 o emeste e 01 of. Mauício Fabbi Campo elético e a lei e Gauss Leitua e xecícios 01 O CAMO LÉTRICO (I) O conceito e campo (em inglês, fiel) é um os mais úteis já inventao na física. Imaginamos

Leia mais

carga da esfera: Q densidade volumétrica de carga: ρ = r.

carga da esfera: Q densidade volumétrica de carga: ρ = r. Detemine o módulo do campo elético em todo o espaço geado po uma esfea maciça caegada com uma caga Q distibuída com uma densidade volumética de caga dada po ρ =, onde α é uma constante ue tona a expessão

Leia mais

carga da esfera: Q. figura 1 Consideramos uma superfície Gaussiana interna e outra superfície externa á esfera.

carga da esfera: Q. figura 1 Consideramos uma superfície Gaussiana interna e outra superfície externa á esfera. Detemine o módulo do campo elético em todo o espaço geado po uma esfea maciça caegada com uma caga distibuída unifomemente pelo seu volume. Dados do poblema caga da esfea:. Esuema do poblema Vamos assumi

Leia mais

= 1 d. = -36 π Pa

= 1 d. = -36 π Pa EO -1-7/5/16 Grupo I R. 1-a) A capaciae e um conensaor plano e área S e separação, cheio e um ielétrico e permitiviae ε é C = ε S. Assim a situação apresentaa equivale a ois conensaores em paralelo, cuja

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS FÍSICAS E MATEMÁTICAS DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA ANDERSON HOFFMANN

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS FÍSICAS E MATEMÁTICAS DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA ANDERSON HOFFMANN UIVERSIDADE FEDERAL DE SATA CATARIA CETRO DE CIÊCIAS FÍSICAS E MATEMÁTICAS DEPARTAMETO DE MATEMÁTICA ADERSO HOFFMA UMA ITRODUÇÃO AO PROBLEMA DE -CORPOS Floianópolis, 8 de novembo de 9 AGRADECIMETOS A

Leia mais

Medidas elétricas em altas frequências

Medidas elétricas em altas frequências Medidas eléticas em altas fequências A gande maioia das medidas eléticas envolve o uso de cabos de ligação ente o ponto de medição e o instumento de medida. Quando o compimento de onda do sinal medido

Leia mais

AULA 2 CONDUÇÃO DE CALOR

AULA 2 CONDUÇÃO DE CALOR Noas de aula de PME 36 Pocessos de ansfeência de Calo 0 AULA CONDUÇÃO DE CALOR CONDUÇÃO DE CALOR Conduibilidade ou Conduividade éica Da Lei de Fouie da condução de calo e-se ue o fluo de calo é dieaene

Leia mais

ELETRICIDADE CAPÍTULO 3 LEIS DE CIRCUITOS ELÉTRICOS

ELETRICIDADE CAPÍTULO 3 LEIS DE CIRCUITOS ELÉTRICOS ELETICIDADE CAPÍTULO 3 LEIS DE CICUITOS ELÉTICOS - CONSIDEE A SEGUINTE ELAÇÃO: 3. LEI DE OHM - QUALQUE POCESSO DE CONVESÃO DE ENEGIA PODE SE ELACIONADO A ESTA EQUAÇÃO. - EM CICUITOS ELÉTICOS : - POTANTO,

Leia mais

Receptor Ótimo. Implementação do receptor ótimo baseada em Filtro Casado. s 1 (t M t) a M. b 1. s M (t M t) Selecionar Maior. (t) + w(t) r(t) = s i

Receptor Ótimo. Implementação do receptor ótimo baseada em Filtro Casado. s 1 (t M t) a M. b 1. s M (t M t) Selecionar Maior. (t) + w(t) r(t) = s i Receptor Ótimo Implementação o receptor ótimo baseaa em Filtro Casao s (t M t) t t M b r(t) s i (t) + w(t) a Selecionar m ˆ m i Maior s M (t M t) t t M a M b M Receptor Ótimo Implementação o receptor ótimo

Leia mais

Matemática e suas Tecnologias

Matemática e suas Tecnologias Matemática 8A. b A medida de cada lado do pimeio quadado é igual à medida de cada diagonal do segundo quadado. Sendo x a medida de cada lado do segundo quadado, temos: x x x Potanto, a azão da PG é igual

Leia mais

Introdução à Análise Diferencial dos Movimentos dos Fluidos

Introdução à Análise Diferencial dos Movimentos dos Fluidos Inodção à Análise Difeencial dos Moimenos dos Flidos Eqação de conseação de massa (coninidade) Definições ailiaes: Fnção coene Deiada maeial Aceleação Roação de flidos Eqação de Conseação de Qanidade de

Leia mais

Equações de Fresnel e Ângulo de Brewster

Equações de Fresnel e Ângulo de Brewster Instituto de Física de São Calos Laboatóio de Óptica: Ângulo de Bewste e Equações de Fesnel Equações de Fesnel e Ângulo de Bewste Nesta pática, vamos estuda a eflexão e a efação da luz na inteface ente

Leia mais

Exame Recuperação de um dos Testes solução abreviada

Exame Recuperação de um dos Testes solução abreviada Exame ecupeação de um dos Testes solução abeviada 8 de Janeio de 6 (8h) Mestado em Eng Electotécnica e de Computadoes (MEEC) Electomagnetismo e Óptica º semeste de 5-6 Pof João Paulo Silva (esponsável)

Leia mais

UFABC - Física Quântica - Curso Prof. Germán Lugones. Aula 14. A equação de Schrödinger em 3D: átomo de hidrogénio (parte 2)

UFABC - Física Quântica - Curso Prof. Germán Lugones. Aula 14. A equação de Schrödinger em 3D: átomo de hidrogénio (parte 2) UFABC - Física Quântica - Cuso 2017.3 Pof. Gemán Lugones Aula 14 A equação de Schödinge em 3D: átomo de hidogénio (pate 2) 1 Equação paa a função adial R() A equação paa a pate adial da função de onda

Leia mais

Evidências Empíricas do Efeito Janeiro no Mercado Acionário Brasileiro

Evidências Empíricas do Efeito Janeiro no Mercado Acionário Brasileiro Eviências Empíicas o Efeio Janeio no Mecao Acionáio Basileio Elizângela Aiana e Caso Silva Romeu Eugênio e Lima Univesiae Feeal e Minas Geais - UFMG RESUMO O Efeio Janeio é enenio como o maio eono as ações

Leia mais

DICAS E RESPOSTAS DA LISTA DE EXERCÍCIOS 1 EDO II - MAP 0316

DICAS E RESPOSTAS DA LISTA DE EXERCÍCIOS 1 EDO II - MAP 0316 DICAS E RESPOSTAS DA LISTA DE EXERCÍCIOS EDO II - MAP 036 PROF: PEDRO T P LOPES WWWIMEUSPBR/ PPLOPES/EDO2 Os exercícios a seguir foram selecionaos os livros os auores Claus Doering-Arur Lopes e Jorge Soomayor

Leia mais

Uma derivação simples da Lei de Gauss

Uma derivação simples da Lei de Gauss Uma deivação simples da Lei de Gauss C. E. I. Caneio de maço de 009 Resumo Apesentamos uma deivação da lei de Gauss (LG) no contexto da eletostática. Mesmo paa cagas em epouso, uma deivação igoosa da LG

Leia mais

Seção 24: Laplaciano em Coordenadas Esféricas

Seção 24: Laplaciano em Coordenadas Esféricas Seção 4: Laplaciano em Coodenadas Esféicas Paa o leito inteessado, na pimeia seção deduimos a expessão do laplaciano em coodenadas esféicas. O leito ue estive disposto a aceita sem demonstação pode dietamente

Leia mais

INSTITUTO DE FISICA- UFBa Março, 2003 DEPARTAMENTO DE FÍSICA DO ESTADO SÓLIDO ESTRUTURA DA MATERIA I (FIS 101) EFEITO HALL

INSTITUTO DE FISICA- UFBa Março, 2003 DEPARTAMENTO DE FÍSICA DO ESTADO SÓLIDO ESTRUTURA DA MATERIA I (FIS 101) EFEITO HALL INSTITUTO DE FISICA- UFBa Maço, 2003 DEPARTAMENTO DE FÍSICA DO ESTADO SÓLIDO ESTRUTURA DA MATERIA I (FIS 101) Roteio elaboado po Newton Oliveia EFEITO ALL OBJETIO DO EXPERIMENTO: A finalidade do expeimento

Leia mais

8/5/2015. Física Geral III

8/5/2015. Física Geral III Física Geal III Aula Teóica4 (Cap. 4 pate 3/3) : 1) Cálculo o campo elético pouzio po uma istibuição contínua e cagas (continuação). ) Movimento e cagas no campo elético. 3) Toque sobe ipolos eléticos.

Leia mais

Eletromagnetismo II 1 o Semestre de 2007 Noturno - Prof. Alvaro Vannucci. 21 aula - 29mai/2007

Eletromagnetismo II 1 o Semestre de 2007 Noturno - Prof. Alvaro Vannucci. 21 aula - 29mai/2007 Eleomagneismo II o Semese de 7 Nouno - Pof. Alvao Vannui aula - 9mai/7 Iniiamos o esudo da Emissão de adiação Eleomagnéia. Iniialmene, alulando os poeniais ϕ e A paa o Dipolo Eléio osilane, obivemos: A

Leia mais

MINISTÉRIO DA DEFESA NACIONAL

MINISTÉRIO DA DEFESA NACIONAL MINISTÉRI DA DEFESA NACINAL FRÇA AÉREA CMAND DE PESSAL CENTR DE FRMAÇÃ MILITAR E TÉCNICA DA FRÇA AÉREA CNCURS DE ADMISSÃ A CFS/QP PRVA MDEL DE MATEMÁTICA LEIA ATENTAMENTE AS SEGUINTES INSTRUÇÕES. Na sua

Leia mais

DESENHO GEOMÉTRICO PLANO RMT 1

DESENHO GEOMÉTRICO PLANO RMT 1 ENTES GEOMÉTRICOS DESENHO GEOMÉTRICO PLNO RMT 1 UL 2 C O Ponto é a figua geomética mais simples. Não tem imensão, isto é, não tem compimento, lagua e altua. No esenho, o ponto é eteminao pelo cuzamento

Leia mais

Licenciatura em Engenharia Civil MECÂNICA II

Licenciatura em Engenharia Civil MECÂNICA II Licenciatua em Engenhaia Civil MECÂNICA II Exame (época de ecuso) 11/0/003 NOME: Não esqueça 1) (4 AL.) de esceve o nome a) Diga, numa fase, o que entende po Cento Instantâneo de Rotação (CIR). Sabendo

Leia mais

VETORES GRANDEZAS VETORIAIS

VETORES GRANDEZAS VETORIAIS VETORES GRANDEZAS VETORIAIS Gandezas físicas que não ficam totalmente deteminadas com um valo e uma unidade são denominadas gandezas vetoiais. As gandezas que ficam totalmente expessas po um valo e uma

Leia mais

Capítulo 3 Cinemática e Dinâmica do ponto material. Corpo Rígido.

Capítulo 3 Cinemática e Dinâmica do ponto material. Corpo Rígido. Capíulo 3 Cinemáica e Dinâmica do pono maeial. Copo Rígido. 3. Movimeno Relaivo Um pono (um objeco) eibe um movimeno em elação a ouo, quando a sua posição espacial medida elaivamene a esse segundo copo

Leia mais

1.3.2 TRAÇADO DE RAIOS POR FORÇA BRUTA

1.3.2 TRAÇADO DE RAIOS POR FORÇA BRUTA 1 1.3. TRAÇADO DE RAIOS POR FORÇA BRUTA Na técnica de taçados de aios po foça-buta, um aio é emitido pelo tansmisso, em uma dieção específica, até atingi um obstáculo. O ponto de intecessão do aio com

Leia mais

Breve Nota Sobre Polinômios e Modelos ARIMA

Breve Nota Sobre Polinômios e Modelos ARIMA Breve Noa Sobre Polinôios e Moelos ARIMA Rogério Silva e Maos 0/05/017 1. Polinôios Definição e Polinôio Seja: o a 0, a 1,, a núeros reais o x variável real P ( a a xa x a x, a 0. 0 1 é o grau o polinôio

Leia mais

1. cosh(x) = ex +e x senh(x) = ex e x cos(t) = eit +e it sen(t) = eit e it

1. cosh(x) = ex +e x senh(x) = ex e x cos(t) = eit +e it sen(t) = eit e it UFRG INTITUTO DE MATEMÁTICA Depatamento de Matemática Pua e Aplicada MAT1168 - Tuma C - 14/1 Pimeia avaliação - Gupo 1 1 3 4 Total Nome: Catão: Regas a obseva: eja sucinto, completo e clao. Justifique

Leia mais

Sistemas de Referência Diferença entre Movimentos Cinética. EESC-USP M. Becker /58

Sistemas de Referência Diferença entre Movimentos Cinética. EESC-USP M. Becker /58 SEM4 - Aula 2 Cinemática e Cinética de Patículas no Plano e no Espaço Pof D Macelo ecke SEM - EESC - USP Sumáio da Aula ntodução Sistemas de Refeência Difeença ente Movimentos Cinética EESC-USP M ecke

Leia mais

RESNICK, HALLIDAY, KRANE, FÍSICA, 4.ED., LTC, RIO DE JANEIRO, 1996. FÍSICA 1 CAPÍTULO 4 MOVIMENTO BI E TRIDIMENSIONAL

RESNICK, HALLIDAY, KRANE, FÍSICA, 4.ED., LTC, RIO DE JANEIRO, 1996. FÍSICA 1 CAPÍTULO 4 MOVIMENTO BI E TRIDIMENSIONAL Pblemas eslis e Física Pf. nesn Cse Gaui Dep. Física UFES ESNICK, LLIDY, KNE, FÍSIC, 4.ED., LC, IO DE JNEIO, 996. FÍSIC CPÍULO 4 MOVIMENO BI E IDIMENSIONL. psiçã e uma paícula que se me em um plan é aa

Leia mais

UPM/EE/DEM/FT-II-5C/Profa. Dra. Míriam Tvrzská de Gouvêa/2004-2S UPM/EE/DEM&DEE/FT-II-4E/F/Profa. Dra. Esleide Lopes Casella/2004-2S

UPM/EE/DEM/FT-II-5C/Profa. Dra. Míriam Tvrzská de Gouvêa/2004-2S UPM/EE/DEM&DEE/FT-II-4E/F/Profa. Dra. Esleide Lopes Casella/2004-2S Questão paa eflexão: em sítios, não é incomum nos fogões a lenha te-se uma tubulação que aquece água, a qual é conduzida paa os chuveios e toneias sem o uso de bombas. Explique o po quê. (figua extaída

Leia mais

A dinâmica estuda as relações entre as forças que actuam na partícula e os movimentos por ela adquiridos.

A dinâmica estuda as relações entre as forças que actuam na partícula e os movimentos por ela adquiridos. CAPÍTULO 4 - DINÂMICA A dinâmica estuda as elações ente as foças que actuam na patícula e os movimentos po ela adquiidos. A estática estuda as condições de equilíbio de uma patícula. LEIS DE NEWTON 1.ª

Leia mais

Figura 6.6. Superfícies fechadas de várias formas englobando uma carga q. O fluxo eléctrico resultante através de cada superfície é o mesmo.

Figura 6.6. Superfícies fechadas de várias formas englobando uma carga q. O fluxo eléctrico resultante através de cada superfície é o mesmo. foma dessa supefície. (Pode-se pova ue este é o caso poue E 1/ 2 ) De fato, o fluxo esultante atavés de ualue supefície fechada ue envolve uma caga pontual é dado po. Figua 6.6. Supefícies fechadas de

Leia mais

5.1. Filtragem dos Estados de um Sistema Não-Linear Unidimensional. Considere-se o seguinte MEE [20] expresso por: t t

5.1. Filtragem dos Estados de um Sistema Não-Linear Unidimensional. Considere-se o seguinte MEE [20] expresso por: t t 5 Esudo de Casos Para a avaliação dos algorimos online/bach evolucionários proposos nese rabalho, foram desenvolvidas aplicações em problemas de filragem dos esados de um sisema não-linear unidimensional,

Leia mais

APÊNDICE. Revisão de Trigonometria

APÊNDICE. Revisão de Trigonometria E APÊNDICE Revisão de Tigonometia FUNÇÕES E IDENTIDADES TRIGONOMÉTRICAS ÂNGULOS Os ângulos em um plano podem se geados pela otação de um aio (semi-eta) em tono de sua etemidade. A posição inicial do aio

Leia mais

É o trabalho blh realizado para deslocar um corpo, com velocidade idd constante, t de um ponto a outro num campo conservativo ( )

É o trabalho blh realizado para deslocar um corpo, com velocidade idd constante, t de um ponto a outro num campo conservativo ( ) 1. VAIAÇÃO DA ENEGIA POTENCIAL É o tabalho blh ealizado paa desloca um copo, com velocidade idd constante, t de um ponto a outo num campo consevativo ( ) du W = F. dl = 0 = FF. d l Obs. sobe o sinal (-):

Leia mais

Transmissão de Calor. Resumo de formulas e tabelas de Condução

Transmissão de Calor. Resumo de formulas e tabelas de Condução Tasmissão de Cao esmo de fomas e abeas de Codção João Lís Tose de Azevedo Obo de 7 esisêcias émicas de paedes Geomeia Paede paa Casca ciídica Casca esféica Covecção em spefície [K/W] L ( De Di ) ( Di )

Leia mais

3.3 Potencial e campo elétrico para dadas configurações de carga.

3.3 Potencial e campo elétrico para dadas configurações de carga. . Potencial e campo elético paa dadas configuações de caga. Emboa a maio utilidade do potencial se evele em situações em ue a pópia configuação de caga é uma incógnita, nas situações com distibuições conhecidas

Leia mais

Geodésicas 151. A.1 Geodésicas radiais nulas

Geodésicas 151. A.1 Geodésicas radiais nulas Geodésicas 151 ANEXO A Geodésicas na vizinhança de um buaco nego de Schwazschild A.1 Geodésicas adiais nulas No caso do movimento adial de um fotão os integais δ (expessão 1.11) e L (expessão 1.9) são

Leia mais