18/05/2017. Gasto Público Total no Brasil. Carga Tributária % do PIB. GASTO FISCAL NO BRASIL: crescimento e dilemas

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1 Gasto Público Total no Brasil Pelos dados do FMI, Brasil tem uma despesa pública total (inclusive juros) de 40% do PIB. GASTO FISCAL NO BRASIL: crescimento e dilemas Econ. Edilson Aguiais Material Disponível em: Na América Latina, os campeões de gasto (% do PIB) são: Argentina = 46% e Equador = 43% e Brasil = 40%. Desde meados da década de 1990 aumentamos a carga tributária em mais de 10 pontos do PIB, e o investimento público continua próximo a 2,5% do PIB. Powerpoint Templates Fonte: IBGE e IBPT: Carga Tributária % do PIB ,42% ,04% 2012; 36, ; ; 25, Investimento do Setor Público exclui estatais - % do PIB DESPESA NÃO FINANCEIRA GOV. FEDERAL % DO PIB 7,00 6, ; 6,54 Média : 5% do PIB 5,00 4,00 3,00 Média : 1,66% do PIB 2, ; 1, ; 2,30 1,00 - Fonte: séries históricas IBGE e SPE-MF:

2 Setor Público (Governo Central, Estados e Municípios): Estimativa do Gasto Social no Brasil ( ) = 23,5% do PIB Bolsa- Familia; 0,50% Educação Pública; 5,50% Saúde (SUS); 4,5% Seguro desemprego e abono salarial; 0,90% Previdência (inclui LOAS), 12,0% Gasto Público Total na China = 25% do PIB; Gasto Público na Índia = 27% do PIB; Gasto Público Total Brasil = 38%-40% do PIB Fonte: FMI, SIAFI, Tesouro Nacional, e Banco Mundial Anomalias da nossa carga tributária Elevado custo para cumprir com as obrigações fiscais no Brasil: Banco Mundial = empresas gastam horas; Elevada proporção de impostos indiretos= no Brasil, 49% da arrecadação versus 33% na OCDE; Papel distributivo do governo antes e depois da tributação e transferências é pequeno. Estrutura da Arrecadação no Brasil: elevada proporção de impostos indiretos Tributos sobre a renda 18,18% 19,02% 17,84% Tributos sobre a Folha de salários 26,14% 25,76% 26,53% Tributos sobre a propriedade 3,75% 3,70% 3,85% Queda na desigualdade de renda antes e depois de impostos e transferências, CEPAL, Time for Equality Governos Latino Americanos são menos eficientes que países da OCDE. Tributos sobre bens e Serviços 49,73% 49,22% 49,73% Tributos sobre Transações Financeiras 2,10% 2,19% 1,95% Outros Tributos 0,10% 0,10% 0,09% Fonte: Receita Federal. 2

3 Fatos Estilizados Entre 1991 e 2013, o gasto primário do governo federal (exclusive transferências a estados e municípios) passou de 11% para 19% do Produto Interno Bruto (PIB) no Brasil. Apesar desse crescimento do gasto, o país passou, sistematicamente, a gerar superávits primários para pagar os juros da dívida interna e externa, a partir Equilíbrio fiscal baseado no crescimento da receita arrecadação quebra barreira do 25% do PIB ( ) e passa para 35%-36% do PIB, em 2011/13. Gasto Não Financeiro do Governo Federal (% do PIB) CUSTEIO CUSTEIO CUSTEIO INVEST. sem PESSOAL INSS SUBSÍDIOS SAUDE E GASTOS TOTAL ADMINIST. MCMV) EDUC. SOCIAIS ,47% 5,50% 0,24% 1,43% 1,75% 0,59% 0,50% 14,49% ,57% 5,58% 0,31% 1,27% 1,76% 0,59% 0,66% 14,73% ,80% 5,78% 0,35% 0,73% 1,82% 0,90% 1,17% 15,57% ,81% 5,96% 0,16% 1,05% 1,83% 0,96% 0,95% 15,72% ,46% 6,30% 0,36% 0,91% 1,71% 1,00% 0,40% 15,14% ,31% 6,48% 0,29% 0,98% 1,71% 1,21% 0,62% 15,59% ,30% 6,80% 0,48% 1,10% 1,78% 1,29% 0,64% 16,38% ,45% 6,99% 0,40% 1,14% 1,70% 1,56% 0,72% 16,96% ,37% 6,96% 0,38% 1,18% 1,78% 1,63% 0,82% 17,12% ,31% 6,58% 0,20% 1,01% 1,75% 1,64% 0,93% 16,42% ,68% 6,94% 0,16% 1,05% 1,89% 1,89% 1,05% 17,66% ,42% 6,76% 0,25% 1,06% 1,96% 1,84% 1,15% 17,43% ,34% 6,81% 0,44% 0,88% 2,04% 1,93% 1,09% 17,52% ,24% 7,21% 0,55% 0,86% 2,22% 2,15% 1,10% 18,32% ,19% 7,38% 0,85% 0,98% 2,22% 2,25% 1,01% 18,89% ,28 1,88 0,61-0,45 0,47 1,66 0,51 4,40 *crescimento em ponto percentual do PIB Fonte: Tesouro Nacional e SIAFI. OBS: exclui capitalização da Petrobrás em Elaboração: Mansueto Almeida Despesa Primária De 1999 a 2013, a despesas primária cresce 4,4 pontos do PIB. Em três anos de governo Dilma (2012 e 2013) a expansão da despesa primária foi de 1,5 pontos de percentagem do PIB, apesar do não crescimento do investimento público. Para explicar o crescimento da despesa é suficiente olhar para programas de transferência de renda: INSS+ seg. desemprego + abono salarial, bolsa-família, e LOAS. Essas contas explicam 80% do crescimento da despesa de 1999 a 2013: 3,5 pontos do PIB. As contas que mais crescem são exatamente aquelas afetadas pela regra de reajuste do salário mínimo. Difícil controlar o crescimento da despesa primária com a regra atual do salário mínimo. Gasto Social e Crescimento da Despesa Se além das contas de transferência de renda, adicionarmos o custeio de saúde e educação, conseguimos explicar 90% do crescimento da despesa primária de No governo Dilma, além do crescimento das despesas sociais, há um forte crescimento dos subsídios = 0,6 ponto do PIB, semelhante ao crescimento da despesa do INSS. Crescimento dos Subsídios R$ milhões ANO Equalização de Juros CDE Compensação ao RGPS MCMV TOTAL , , , , , , , , , , , , , , ,72 Essa conta está subestimada porque a equalização de juros do PSI não está sendo paga. Conta de equalização: BNDES (2009) = Tinha a receber do Tesouro R$ 785 milhões. BNDES(2013) = Tinha a receber do Tesouro R$ 17,5 bilhões Crescimento da Despesa Primária em pontos de percentagem do PIB ,60 1,40 1,20 1,00 0,80 0,60 0,40 0,20-0,69 1,24 0,47 1,60 FHC-2 LULA-1 LULA-2 DILMA - 3 anos 3

4 Superávit Primário % do PIB Programas Sociais versus Programas Setoriais Custo dos programas setoriais não é claro para a população nem tão pouco para especialistas; Custo se divide em duas partes: custo financeiro (diferencial de juros) e custo primário (equalização de juros). Governo conciliou agenda social com intervenção setorial porque aumentou a divida pública bruta. Saldo dos Empréstimos para Bancos Públicos Gasto Social aparece no orçamento e gasto com Produção e Infraestrutura fica fora do Orçamento: dívida bruta. Portaria nº. 357, de 15 de outubro de 2012 do Ministério da Fazenda (clique aqui). De acordo com o inciso III do Art. 7 o dessa portaria: Volume autorizado do PSI R$ bilhões Recebo TJLP 5% e pago SELIC 14,25% BNDES R$ 187 bi em 2014 Art. 7 o.. I II. III os valores apurados das equalizações a partir de 16 de abril de 2012, relativos às operações contratadas pelo BNDES, serão devidos após decorridos 24 meses do término de cada semestre de apuração e atualizados pelo Tesouro Nacional desde a data de apuração até a data do efetivo pagamento. Gasto de R$ 76 bi em 2014 Orçamento de R$ 50 bi em 2015 R$ 452 bi de estoque 4

5 Fluxo de Pagamentos do PSI ,6 R$ milhões de novembro de 2013 Conclusão e Desafios 822,8 124,2 Em 2003, o superávit primário sem receita de dividendos e concessões era superior a 3% do PIB. O de 2013, sem a receita de concessões e dividendos estaria mais próximo a 1% do PIB; DLSP em 2002 era de 60% do PIB. Apesar da forte queda para 34% do PIB, em 2013, custo é o mesmo = 17% ao ano Balanço do BNDES (AGO/2013): Créditos perante o Tesouro Nacional = R$ 14,6 bilhões. Desde o início do programa até novembro de 2013, o governo pagou apenas R$ 1,4 bilhão de subsídios do programa. Dívida Bruta do Brasil é elevada: 58% do PIB pelo critério brasileiro e 66% do PIB pelo critério FMI. Custo muito elevado entre os maiores do mundo. DIVIDA BRUTA E JUROS - % DO PIB Ano Div Bruta Juros nominais EUA ,7% 3,20% França ,2% 2,40% Alemanha ,0% 1,65% Japão ,1% 0,70% Inglaterra ,1% 1,30% Ano Div Bruta Juros nominais Brasil ,30% 5,10% Espanha ,90% 2,90% Grécia ,80% 4,00% Irlanda ,80% 4,00% Itália ,50% 5,00% Fonte: FMI, 2014 Como conciliar a demanda por maiores gastos com educação, saúde e mobilidade urbana sem aumentar carga tributária? Não há como ser ativo na área social e nos incentivos setoriais não temos recursos; Pagar menos juros exigirá o aumento do superávit primário e redução dos subsídios. Esforço fiscal maior dado o crescimento menor da economia (crescimento do PIB de 2% ao ano primário de no mínimo 2,5% do PIB para estabilizar divida). Não há espaço para redução de carga tributária nos próximos anos. 5

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