Banco do Brasil Análise do Desempenho 1º Trimestre/2012

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1 Banco do Brasil Análise do Desempenho 1º Trimestre/2012 Este relatório faz referências e declarações sobre expectativas, sinergias planejadas, estimativas de crescimento, projeções de resultados e estratégias futuras sobre o Banco do Brasil, suas subsidiárias coligadas e controladas. Embora essas referências e declarações reflitam o que os administradores acreditam, as mesmas envolvem imprecisões e riscos difíceis de prever, podendo, desta forma, haver resultados ou consequências diferentes daqueles aqui antecipados e discutidos. Estas expectativas são altamente dependentes das condições do mercado, do desempenho econômico geral do país, do setor e dos mercados internacionais. O Banco do Brasil não se responsabiliza em atualizar qualquer estimativa contida neste relatório. As tabelas e gráficos deste relatório apresentam os números financeiros, arredondados, em R$ milhões. As colunas de variação presentes neste relatório usam como base os valores financeiros e não os números arredondados em hões. O arredondamento utilizado segue as regras estabelecidas pela Resolução 886/66 da Fundação IBGE: caso o último algarismo for igual ou superior a 5, aumenta-se em uma unidade o último algarismo a permanecer; caso o último algarismo for inferior a 5, fica inalterado o último algarismo a permanecer. As variações, tanto percentuais quanto nominais, foram calculadas utilizando números em unidades. 1

2 Banco do Brasil Análise do Desempenho 1º Trimestre/2012 Índice Índice... 2 Índice de Tabelas... 4 Índice de Figuras... 7 Apresentação... 8 Destaques... 8 Acesso on-line... 8 Sumário do Resultado... 9 Resultado... 9 Guidance Basileia Retorno ao Acionista Margem Financeira Margem Gerencial e Spread Ativos Carteira de Crédito Rendas de Tarifas Despesas Administrativas Eficiência Seguridade Premissas do Guidance Informações Úteis Demonstrações Contábeis Resumidas Balanço Patrimonial Resumido Demonstração Resumida do Resultado Societário Demonstração do Resultado com Realocações Abertura das Realocações Glossário Composição Patrimonial Composição do Resultado com Realocações Crédito Carteira de Crédito Carteira de Crédito Pessoa Física Carteira de Crédito Pessoa Jurídica Carteira de Crédito de Agronegócios Risco de Crédito Carteira Total Carteira de Crédito Pessoa Física Carteira de Crédito Pessoa Jurídica Carteira de Agronegócios Carteira de Crédito no Exterior e BV Carteira de Crédito Renegociada Concentração Ativos de Liquidez Captações Outros Componentes Patrimoniais Impostos Diferidos Ativo Atuarial Ágios sobre Investimentos Ativos Intangíveis Resultado Financeiro Análise das Aplicações Análise das Captações Análise Volume e Taxa Spread Margem Financeira Bruta Negócios Não Financeiros Rendas de Tarifas Cartões Seguridade

3 Banco do Brasil Análise do Desempenho 1º Trimestre/ Mercado de Capitais Despesas Administrativas Recursos Humanos Estrutura Operacional Outras Informações do Resultado Indicadores de Produtividade Gestão de Riscos Gestão dos Riscos Risco de Crédito Risco de Mercado Risco de Liquidez Risco Operacional Estrutura de Capital Investimentos Estratégicos Informações Banco Votorantim Banco Postal Internacionalização Aquisições Série de Demonstrações Contábeis Balanço Patrimonial Resumido Demonstração Resumida do Resultado Societário Demonstração do Resultado com Realocações

4 Banco do Brasil Análise do Desempenho 1º Trimestre/2012 Índice de Tabelas Tabela 1. Guidance Tabela 2. Itens Extraordinários Tabela 3. DRE com Realocações Principais Linhas Tabela 4. Principais Indicadores do Resultado Tabela 5. Composição da MFB Tabela 6. Margem Gerencial Tabela 7. Spread Anualizado Tabela 8. Principais Itens Patrimoniais Tabela 9. Carteira de Crédito Ampliada Tabela 10. Indicadores de Qualidade da Carteira de Crédito Tabela 11. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito Tabela 12. Carteira Renegociada Tabela 13. Rendas de Tarifas e Resultado de Operações com Seguros Tabela 14. Despesas Administrativas Tabela 15. Índice de Seguridade Consolidado Tabela 16. Principais Indicadores Econômicos¹ Tabela 17. Composição Acionária - % Tabela 18. Dividendos e JCP - hões Tabela 19. Indicadores de Mercado Tabela 20. Participação nos Índices de Mercado Brasileiro - % Tabela 21. Informações do BB Tabela 22. Ratings Tabela 23. Compulsório/Exigibilidade Tabela 24. Balanço Patrimonial Resumido Ativo Tabela 25. Balanço Patrimonial Resumido Passivo Tabela 26. Demonstração Resumida do Resultado Societário Tabela 27. Demonstração do Resultado com Realocações Tabela 28. Demonstrativo das Realocações e Itens Extraordinários Tabela 29. Efeitos Fiscais e Participação nos Lucros e Resultados sobre Itens Extraordinários Tabela 30. Composição Patrimonial Ativo e Passivo Tabela 31. Composição do Resultado com Realocações Tabela 32. Carteira de Crédito Classificada e Ampliada Tabela 33. Crédito SFN Tabela 34. Carteira de Crédito Pessoa Física Classificada e Resolução Bacen 3.533/ Tabela 35. Carteira de Crédito Pessoa Física Ampliada Tabela 36. Composição da Carteira de Crédito Consignado e Veículo Pessoa Física Tabela 37. Total das Carteiras Adquiridas¹ Tabela 38. Crédito Pessoa Física Participação de Mercado Tabela 39. Detalhamento da Carteira de Crédito Consignado¹ Tabela 40. Taxas e Prazos Médios Tabela 41. Carteira de Crédito Pessoa Jurídica Tabela 42. Câmbio de Exportação e Importação Tabela 43. ACC/ACE - Volume Médio por Contrato Tabela 44. Crédito a MPE por Setor de Atividade Tabela 45. Produtos de Crédito - MPE Tabela 46. Exportações Tabela 47. Participação do Brasil no Agronegócio Mundial em Março/ Tabela 48. Carteira de Crédito de Agronegócios por região Tabela 49. Carteira de Crédito de Agronegócios por Destinação¹ Tabela 50. Carteira de Crédito de Agronegócios por Linha de Crédito Tabela 51. Carteira de Crédito de Agronegócios por Item Financiado Tabela 52. Recursos Contratados na Safra 2011/2012 por Porte do Cliente Tabela 53. Carteira de Agronegócios por Porte Tabela 54. Recursos Equalizáveis da Carteira de Agronegócios Tabela 55. Distribuição de Mitigadores no Custeio Agrícola Tabela 56. Resseguro de Mitigadores no Custeio Agrícola Tabela 57. Desembolsos por Finalidade Tabela 58. Perfil das Contratações de Custeio Safra 2011/

5 Banco do Brasil Análise do Desempenho 1º Trimestre/2012 Tabela 59. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito Tabela 61. Índices de Atraso Tabela 62. Índice de Atraso Acima de 90 Dias - BB Conglomerado e BB sem BV Tabela 63. Risco Médio da Carteira Tabela 64. Carteira de Crédito Total por Nível de Risco Tabela 65. Carteira de Crédito de Pessoa Física por Nível de Risco Tabela 66. Movimentação da PCLD Pessoa Física Tabela 67. Carteira de Crédito Pessoa Jurídica Tabela 68. Movimentação da PCLD Pessoal Jurídica Tabela 69. Carteira de Crédito de Agronegócios por Nível de Risco Tabela 70. Carteira de Crédito de Agronegócios Pessoa Física por Nível de Risco Tabela 71. Movimentação da PCLD Agronegócios Pessoa Física Tabela 72. Carteira de Crédito de Agronegócios Pessoa Jurídica por Nível de Risco Tabela 73. Movimentação da PCLD Agronegócios Pessoa Jurídica Tabela 74. Operações Prorrogadas e Não Prorrogadas do Agronegócio Tabela 75. Índices da Carteira de Agronegócios Tabela 76. Carteira de Crédito no Exterior por Nível de Risco Tabela 77. Carteira Banco Votorantim (50%) Tabela 78. Carteira de Crédito Renegociada Tabela Maiores Tomadores Tabela Maiores Tomadores em relação ao PR Tabela 81. Concentração da Carteira de Crédito por Macrossetor Tabela 82. Ativos Rentáveis¹ vs. Passivos Onerosos² Tabela 83. Composição dos Ativos Tabela 84. Carteira de Títulos por Categoria Tabela 85. Carteira de Títulos por Prazo - Valor de Mercado Tabela 86. Saldo da Liquidez Tabela 87. Captações de Mercado Tabela 88. Captações no Exterior Tabela 89. Emissões no Exterior Tabela 90. Fontes e Usos Tabela 91. Custo de Depósitos vs. Taxa Selic Tabela 92. Segregação de Depósitos por Prazo de Exigibilidade Tabela 93. Rendas de Tarifas com Administração de Recursos de Terceiros Tabela 94. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por Clientes Tabela 95. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por Tipo Tabela 96. Abertura do Crédito Tributário Tabela 97. Abertura do Passivo Fiscal Diferido Tabela 98. Previ (Plano 1) Efeitos da Contabilização Semestral Tabela 99. Ágios nas aquisições de investimentos Tabela 100. Intangível Tabela 101. Estimativa de Amortização dos Ativos Intangíveis Tabela 102. Saldos Médios e Taxa de Juros Ativos Rentáveis (trimestral) Tabela 103. Spread por Carteira Tabela 104. Resultado com Títulos e Valores Mobiliários Tabela 105. Saldos Médios e Taxa de Juros Passivos Onerosos (Trimestral) Tabela 106. Variação de Receita e Despesa e Variação Volume./ Taxa (Trimestral) Tabela 107. Análise de Volume (Ativos Rentáveis) e Taxa Trimestral 4T11 e 1T Tabela 108. Margem Líquida de Juros e Margem de Lucro Tabela 109. Composição da Margem Financeira Bruta Tabela 110. Rendas de Tarifas Tabela 111. Base de Clientes Tabela 112. Demonstração do Resultado Gerencial por Ramo de Atuação 1T Tabela 113. Destaques Operacionais do Grupo Seguridade Tabela 114. Índice de Seguridade Consolidado Tabela 115. Despesas de Pessoal Tabela 116. Outras Despesas Administrativas Tabela 117. Rede de Distribuição Total Tabela 118. Rede de Agências por Região Tabela 119. Rede de Distribuição no Exterior Tabela 120. Outras Receitas Operacionais Tabela 121. Outras Despesas Operacionais Tabela 122. Índices de Cobertura sem Ítens Extraordinários

6 Banco do Brasil Análise do Desempenho 1º Trimestre/2012 Tabela 123. Índices de Eficiência sem Ítens Extraordinários Tabela 124. Outros Indicadores de Produtividade Tabela 125. Balanço em Moedas Estrangeiras Posição: 31/03/ Tabela 126. Perfil de Repactuação das Taxas de Juros Posição: 31/03/ Tabela 127. Acompanhamento das Perdas Operacionais Tabela 128. Índice de Basileia Conglomerado Econômico-Financeiro* Tabela 129. Principais contas da parcela PEPR (Conglomerado Econômico-Financeiro) Tabela 130. PRE para Risco de Mercado por Fator de Risco Tabela 131. Capital Alocado para Risco Operacional por Linha de Negócio Tabela 132. Participação no capital das empresas Tabela 133. Banco Votorantim Demonstração Resumida do Resultado Societário Tabela 134. Banco Votorantim Margem Líquida de Juros e Margem de Lucro Tabela 135. Banco Votorantim Destaques Patrimoniais Tabela 136. Banco Votorantim Carteira de Veículos Tabela 137. Banco Votorantim Índices de Atraso da Carteira Própria Total Tabela 138. Banco Votorantim Carteira de Crédito Própria por Nível de Risco Total Tabela 139. Banco Votorantim Índices de Atraso da Carteira Gerenciada Total Tabela 140. Banco Votorantim Índices de Atraso da Carteira Gerenciada Atacado* Tabela 141. Banco Votorantim Índices de Atraso da Carteira Gerenciada Varejo Tabela 142. Banco Votorantim Carteira de Crédito Gerenciada por Nível de Risco Total Tabela 143. Banco Votorantim Carteira de Crédito Gerenciada por Nível de Risco Atacado* Tabela 144. Banco Votorantim Carteira de Crédito Gerenciada por Nível de Risco Varejo Tabela 145. Banco Votorantim Principais Indicadores de Produtividade Tabela 146. Banco Votorantim Destaques Operacionais e Estruturais Tabela 147. Banco Votorantim Índice de Basileia Tabela 148. Banco Patagonia Principais Linhas do Resultado Tabela 149. Banco Patagonia Destaques Patrimoniais Tabela 150. Banco Patagonia Destaques Operacionais e Estruturais Tabela 151. Banco Patagonia Indicadores de Rentabilidade, Capital e Crédito Tabela 152. Balanço Patrimonial Ativo Série Trimestral Tabela 153. Balanço Patrimonial Ativo Série Anual Tabela 154. Balanço Patrimonial Passivo Série Trimestral Tabela 155. Balanço Patrimonial Passivo Série Anual Tabela 156. Demonstração Resumida do Resultado Série Trimestral Tabela 158. Demonstração do Resultado com Realocações Série Trimestral Tabela 159. Demonstração do Resultado com Realocações Série Anual

7 Banco do Brasil Análise do Desempenho 1º Trimestre/2012 Índice de Figuras Figura 1. Índice de Basileia Figura 2. Lucro Líquido por Ação - R$ Figura 3. Dividendos e Juros sobre Capital Próprio Figura 4. Índices de Eficiência sem Itens Extraordinários - % Figura 5. Balança Comercial (FOB) Figura 6. Produção vs. Área Plantada Figura 7. Carteira de Crédito de Agronegócios por Tipo de Personalidade Jurídica Figura 8. Carteira de Crédito de Agronegócios por Fonte de Recursos Figura 9. Receitas de Equalização e Fator de Ponderação Figura 10. Percentual das operações contratadas com mitigadores de risco Figura 11. Relação Preço/Custo de Soja e Milho Figura 12. Abertura das Provisões Figura 13. Vintage Trimestral Figura 14. Vintage Anual Figura 15. Vintage Anual Carteira de Financiamento de Veículos Arena I Figura 16. Participação de Mercado das Captações do BB* Figura 17. Administração de Recursos de Terceiros Figura 18. Evolução do Spread Figura 19. Carteira de Títulos e Valores Mobiliários por Indexador (Banco Múltiplo) Figura 20. Base e Faturamento de Cartões Figura 21. Índice Combinado Ampliado Figura 22. Evolução do Quadro de Pessoal Figura 23. Terminais de Autoatendimento Figura 24. Transações por Canal de Atendimento - % Figura 25. Evolução da Exposição Cambial em % do PR Figura 26. Ativos e Passivos por Indexador Figura 27. Posição Líquida por Indexador Figura 28. Reserva de Liquidez em Moeda Nacional (Posição: último dia útil) Figura 29. Reserva de Liquidez Moeda Estrangeira (Posição: último dia útil) Figura 30. Indicador DRL Figura 31. Banco Votorantim Originação (Financiamento de Veículos e Créditos Consignados)

8 Banco do Brasil Análise do Desempenho 1º Trimestre/2012 Apresentação O relatório Análise do Desempenho apresenta a situação econômico-financeira do Banco do Brasil (BB). Destinado aos analistas de mercado, acionistas e investidores, com periodicidade trimestral, esta publicação disponibiliza conteúdo com dados sobre indicadores econômicos, performance dos papéis BB e gestão de riscos. O leitor encontrará, ainda, tabelas com séries históricas de até oito períodos do Balanço Patrimonial Resumido, da Demonstração Resumida do Resultado Societário, da Demonstração do Resultado com Realocações, além de informações sobre rentabilidade, produtividade, qualidade da carteira de crédito, estrutura de capital, mercado de capitais e dados estruturais. Ao final do relatório as Demonstrações Contábeis e Notas Explicativas do trimestre em análise são apresentadas. Destaques 1) A série histórica da Margem Financeira Bruta foi revisada desde o 1T11, em decorrência da contabilização das despesas com prêmios pagos a clientes por depósitos judiciais no grupo das Despesas de Captação de Mercado. Anteriormente, esses valores compunham as Outras Despesas Operacionais. 2) Desde o 4T11, a evidenciação da Margem Financeira Bruta foi reformulada para melhor detalhamento de sua composição. 3) No Capítulo 3, foram disponibilizadas informações sobre a carteira de crédito adquirida com coobrigação, aderente às determinações da Resolução CMN 3.533/08. 4) No Capítulo 6, os dados sobre a movimentação do Ativo Atuarial passam a ser evidenciados em série trimestral. 5) O relatório apresenta, no capítulo 11, dados sobre a carteira de crédito gerenciada, inadimplência e provisão, bem como ações de melhoria na gestão do Banco Votorantim. Acesso on-line A leitura do relatório Análise do Desempenho pode ser realizada no site de Relações com Investidores do Banco do Brasil. Também são disponibilizadas maiores informações sobre a Empresa, como: Governança Corporativa, notícias, perguntas frequentes e o Download Center, contendo versões deste relatório para o aplicativo Adobe Reader. Informações Gerais, Análise Patrimonial e do Resultado, e Demonstrações Contábeis Completas; as séries históricas em Excel; apresentações ao mercado; Relatório Anual e de Responsabilidade Socioambiental; Balanço Social; Teleconferências dos Resultados e outras também estão disponíveis no site. Banco do Brasil Relações com Investidores bb.com.br bb.com.br/ri 8

9 Banco do Brasil Análise do Desempenho 1º Trimestre/2012 Sumário do Resultado Resultado Lucro Recorrente do BB atinge R$ 2,7 bi no 1T12 O Banco do Brasil registrou lucro recorrente de R$ milhões no 1º trimestre de 2012, o que corresponde a retorno anualizado sobre o patrimônio líquido médio (RSPL) de 19,7%. O desempenho do trimestre foi influenciado, principalmente, por incremento das operações de crédito e das receitas de tarifas bancárias por um lado, e, pela redução do montante contabilizado referente ao reconhecimento dos ganhos e perdas atuariais do Plano de Benefícios I da Previ, menor desempenho das operações de crédito do Banco Votorantim acompanhado de elevação nas despesas com PCLD deste banco. O lucro líquido, incluído os itens extraordinários, encerrou o 1T12 em R$ milhões, desempenho que corresponde a retorno anualizado sobre o patrimônio de 18,1%. Guidance 2012 A tabela a seguir apresenta o guidance para Os itens patrimoniais foram calculados a partir dos valores registrados em mar/12 contra mar/11. Já as linhas de resultado são calculadas pela razão entre o montante acumulado no 1T12 contra o 1T11. Ressalte-se que o guidance é elaborado para o ano e o acompanhamento trimestral pode ser prejudicado por sazonalidades ou eventos específicos do período em questão. Tabela 1. Guidance 2012 Indicadores Realizado 2012 Estimativas 2012 RSPL Recorrente 19,7% 19% - 22% Margem Financeira Bruta 11,8% 11% - 15% Depósitos Totais 17,2% 14% - 18% Carteira de Crédito - País¹ 16,4% 17% - 21% PF¹ 14,2% 19% - 23% PJ 17,0% 18% - 22% Agronegócio 18,4% 9% - 12% PCLD² 3,2% 3,1% - 3,5% Rendas de Tarifas 23,0% 13% - 18% Despesas Administrativas 16,4% 8% - 12% Taxa de Imposto 26,1% 31% - 34% (1) Considera créditos adquiridos com coobrigação, conforme Resolução CMN nº 3.533/2008 (2) despesas de PCLD dos últimos doze meses / carteira média do mesmo período. As principais justificativas para os desvios no guidance 2012 são: a) Carteira de Crédito (País) menor demanda por crédito na economia; b) Carteira de Crédito PF menor demanda por crédito na economia e queda na originação de crédito para financiamento de veículos por parte do Banco Votorantim; c) Carteira de Crédito PJ parte da demanda por crédito das grandes empresas foi atendida por meio de títulos privados, como emissão de debentures, notas promissórias e cédulas de crédito bancário, cujo crescimento em doze meses foi de 21,7%; d) Carteira de Crédito de Agronegócios elevada demanda, principalmente por médios/grandes produtores e cooperativas agrícolas; e) Receita de Prestação de Serviços ampliação do relacionamento com clientes, reflexo do programa de transformação do varejo (BB 2.0); f) Despesas Administrativas incorporação de operações, notadamente negócios com Mapfre, Banco Postal e Banco Patagonia, que ainda não eram consolidados no resultado do 1T11; g) Taxa de Imposto maior benefício fiscal de Juros sobre o Capital Próprio. 9

10 Sumário do Resultado Ao final deste Sumário encontram-se as premissas utilizadas na elaboração do Guidance Basileia Índice de Basileia superior ao mínimo exigido O índice de capital (K) do Banco do Brasil encerrou o trimestre em 14,3%, superior ao mínimo exigido pelo Banco Central (11%). O índice de Basileia apresentado indica um excesso de patrimônio de referência de R$ 19,4 bilhões, o que permite a expansão de até R$ 176,4 bilhões em ativos de crédito, considerando a ponderação de 100%. Figura 1. Índice de Basileia 14,1 14,0 14,3 3,0 3,5 3,3 11,2 10,5 10,9 Mar/11 Dez/11 Mar/12 Nível I Nível II No 1T12, o BB realizou duas emissões de bônus perpétuo no montante total de US$ 1,75 bilhão. Em jan/12 foi captado US$ 1,0 bilhão, e, em mar/12, US$ 750 milhões, ambas consideradas como capital nível I. Estas operações foram inovadoras uma vez que permitem que sua estrutura seja adequada a eventuais ajustes regulatórios decorrentes das regras de Basileia III. Foi a primeira vez que uma companhia latino-americana realizou esse tipo de emissão. Efeitos Extraordinários A tabela seguinte apresenta a descrição dos itens extraordinários que, no 1T12, agregaram R$ 201 milhões ao lucro recorrente do BB, montante líquido de imposto e participações estatutárias no lucro. No trimestre, apenas o valor referente aos planos econômicos foi tratado como item extraordinário. Tabela 2. Itens Extraordinários hões 1T11 4T11 1T12 Lucro Líquido Recorrente (+) Efeitos Extraordinários do Período 10 (53) (201) Planos Econômicos 17 (95) (362) Efeitos Fiscais e PLR sobre Itens Extraordinários (8) Lucro Líquido Retorno ao Acionista Lucro líquido por ação alcançou R$ 0,89 O lucro líquido por ação alcançou R$ 0,89 no 1T12, contra R$ 1,03 registrado no mesmo período do ano passado. A figura a seguir apresenta esse indicador. 10

11 Banco do Brasil Análise do Desempenho 1º Trimestre/2012 Figura 2. Lucro Líquido por Ação - R$ 1,03 1,08 0,89 1T11 4T11 1T12 Remuneração aos acionistas de R$ 1,0 bilhão no 1T12 O Banco do Brasil manteve a prática de distribuir 40% do lucro líquido a seus acionistas (payout). No 1T12 foi destinado R$ 1,0 bilhão em remuneração aos acionistas. Figura 3. Dividendos e Juros sobre Capital Próprio 1,2 1,2 1,0 0,7 0,8 0,8 0,4 0,4 0,2 1T11 4T11 1T12 Dividendos (R$ bilhões) Juros sobre Capital Próprio (R$ bilhões) Resultado impulsionado por receitas de crédito e tarifas O desempenho das receitas financeiras com operações de crédito (observar tabela Composição da MFB a seguir), incremento de 16,9% no mesmo período comparativo, influenciou o desempenho da margem. Por outro lado, a alteração no mix das captações, aumento dos depósitos a prazo em detrimento aos demais, explica o crescimento das despesas de captação. Informações adicionais sobre as aplicações do Banco podem ser consultadas no capítulo 7 do relatório Análise do Desempenho. Com isso, a margem financeira bruta (MFB), diferença entre as receitas de intermediação financeira e as despesas de captação do Banco, encerrou o 1T12 com elevação tanto em relação ao 4T11 (0,5%), quanto sobre o 1T11 (11,8%), em linha com o Guidance As receitas com tarifas encerraram o 1T12 com montante de R$ milhões, desempenho 23,0% maior do que o verificado no 1T11 e 0,5% sobre o 4T11. A reformulação da estrutura de atendimento e a estratégia em rentabilizar a atual base de clientes do BB determinaram o bom desempenho desta linha. Observou-se crescimento das despesas administrativas de 16,4% na comparação 1T12/1T11, mas decréscimo de 4,9% na comparação trimestral (1T12/4T11). Esta linha alcançou R$ milhões no 1T12. Importante destacar que o crescimento observado em doze meses está influenciado pela incorporação de novas despesas decorrentes da parceria com o grupo Mapfre, aquisição societária 11

12 Sumário do Resultado do Banco Patagonia e aquisição do direito de utilização da rede de atendimento do Banco Postal. Esses itens somados acresceram aproximadamente R$ 360 milhões nas despesas. A tabela a seguir, extraída do demonstrativo de resultados com realocações, apresenta os principais destaques do período. O detalhamento das realocações pode ser encontrado na seção do relatório Análise do Desempenho. Tabela 3. DRE com Realocações Principais Linhas Fluxo Trimestral Var. % hões 1T11 4T11 1T12 s/1t11 s/4t11 Receitas da Intermediação Financeira ,2 (0,1) Operações de Crédito + Leasing ,6 3,0 Resultado de Operações com TVM ,2 (2,6) Despesas da Intermediação Financeira¹ (12.640) (14.984) (14.896) 17,8 (0,6) Margem Financeira Bruta ,8 0,5 Provisão p /Créd. de Liquidação Duvidosa (2.629) (2.892) (3.576) 36,0 23,7 Margem Financeira Líquida ,0 (7,8) Rendas de Tarifas ,0 0,5 Res.de Op. c/ Seguros, Previdencia e Cap ,8 0,2 Margem de Contribuição ,4 (4,4) Despesas Administrativas (5.692) (6.966) (6.626) 16,4 (4,9) Despesas de Pessoal (3.145) (3.954) (3.694) 17,5 (6,6) Outras Despesas Administrativas (2.547) (3.012) (2.932) 15,1 (2,7) Resultado Comercial ,3 (3,8) Demandas Cíveis (98) 275 (250) 155,2 - Demandas Trabalhistas (79) (278) (238) 200,9 (14,4) Outros Componentes do Resultado (158) (604) (720) 355,6 19,4 Resultado Antes da Tributação s/ o Lucro (14,5) (16,2) Imposto de Renda e Contribuição Social (1.474) (1.425) (967) (34,4) (32,1) Participações Estatutárias no Lucro (442) (450) (433) (2,1) (3,8) Resultado Recorrente (7,5) (10,6) (1) Série histórica revisada desde o 1º trimestre de 2011, por contabilização das despesas referentes aos prêmios pagos a clientes decorrentes de depósitos judiciais nas Despesas de Captação de Mercado, que anteriormente compunham as Outras Despesas Operacionais. Tabela 4. Principais Indicadores do Resultado Indicadores - % 1T11 4T11 1T12 Spread Global¹ 5,7 5,6 5,4 Despesas de PCLD sobre Carteira² 3,0 3,1 3,2 Índice de Eficiência³ 40,9 42,9 45,2 Índice de Eficiência³ - em 12 meses % 41,8 42,1 43,2 RSPL Recorrente¹ 24,8 22,9 19,7 Taxa Efetiva de Imposto 33,5 31,7 26,1 (1) Indicadores anualizados. (2) Despesa de PCLD acumulada em 12 meses dividida pela carteira média do mesmo período. (3) No cálculo foram segregados os efeitos extraordinários do período. Margem Financeira Na tabela a seguir, as linhas de receita financeira com operações de crédito e despesas financeiras de captação não consideram o efeito da variação cambial. A linha de tesouraria compreende: (i) o resultado com juros; (ii) as receitas de compulsórios rentáveis; (iii) hedge fiscal, derivativos e outros instrumentos financeiros que compensam os efeitos da variação cambial no resultado. Por se tratar de recursos direcionados, com aplicações específicas em operações de crédito vinculadas a programas oficiais de financiamento, por exemplo, Finame, BNDES e FCO, as despesas com esses recursos foram apartadas das despesas financeiras de captação e alocadas na linha demais. As despesas financeiras compreendem, principalmente, despesas com depósitos a prazo e poupança. 12

13 Banco do Brasil Análise do Desempenho 1º Trimestre/2012 Tabela 5. Composição da MFB Fluxo Trimestral Var. % hões 1T11 4T11 1T12 s/1t11 s/4t11 Margem Financeira Bruta ,8 0,5 Receita Financeira c/ Operações de Crédito ,9 0,4 Despesa Financeira de Captação (5.909) (7.208) (7.170) 21,3 (0,5) Recuperação de Crédito (12,3) (11,9) Resultado de Tesouraria ,9 (4,1) Demais (1.087) (1.073) (929) (14,5) (13,4) Margem Gerencial e Spread A tabela a seguir apresenta a margem gerencial do BB proveniente de operações de crédito e depósitos. No cálculo de cada linha faz-se a diferença entre a receita/despesa financeira e o respectivo custo/receita de oportunidade de cada linha, como por exemplo: TMS, Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) ou Taxa Referencial de Juros (TR). Tabela 6. Margem Gerencial Fluxo Trimestral Var. % hões 1T11 4T11 1T12 s/1t11 s/4t11 Operações de Crédito ,4 (0,5) Pessoa Física ,1 (2,9) Pessoa Jurídica ,7 5,9 Agronegócios ,6 (3,4) Depósitos (10,8) (2,9) Depósitos a prazo (9,0) (1,7) Depósitos à vista (16,0) (8,6) Depósitos de Poupança (8,0) 3,8 A carteira de crédito PF do BB é concentrada em linhas de crédito de CDC salário, crédito consignado, financiamento a veículos e imobiliário que juntas responderam por 80% do total. Tradicionalmente, essas linhas possuem spreads mais baixos que as demais linhas de crédito Pessoa Física. A variação do spread das operações do agronegócio, diminuição de 60 pontos base na comparação 1T12/4T11, está influenciada pela diminuição das receitas relacionadas ao fator de ponderação que alcançaram R$ 104 milhões no 1T12 contra R$ 170 milhões no 4T11. Isso ocorreu, pois a remuneração do crédito por esse fator somente está definida para contratação de recursos da Safra 2010/2011. Informações adicionais sobre o desempenho do agronegócio do Banco podem ser consultadas no capítulo 3 do relatório Análise do Desempenho. O Spread Global Ajustado pelo Risco é apurado com base na relação entre a margem financeira líquida e os ativos rentáveis, ou seja, considera as despesas com provisões para créditos de liquidação duvidosa. A tabela seguinte apresenta o desempenho dos índices de spread do BB. Tabela 7. Spread Anualizado % 1T11 4T11 1T12 Operações de Crédito 8,7 9,0 8,9 Pessoa Física 15,1 15,5 15,3 Pessoa Jurídica 5,8 6,1 6,2 Agronegócios 5,1 6,1 5,5 Depósitos 1,7 1,4 1,3 Depósitos a prazo 1,9 1,4 1,3 Depósitos à vista 3,1 3,1 3,0 Depósitos de Poupança 0,8 0,7 0,7 Spread Global 5,7 5,6 5,4 Spread Ajustado pelo risco 4,2 4,1 3,7 13

14 Sumário do Resultado Ativos Ativos totais superam R$ 1 trilhão Os ativos totais do Banco do Brasil alcançaram, em mar/12, a marca de R$ 1 trilhão, o que corresponde a crescimento de 16,0% sobre mar/11. As principais linhas do ativo são as operações de crédito, TVM e as aplicações interfinanceiras de liquidez que responderam por 55,1% do total de ativos do BB em mar/12. Em se tratando dos passivos destacam-se as captações em depósitos que representam 44,5% do passivo total. A tabela a seguir apresenta os principais itens do Balanço Patrimonial. Tabela 8. Principais Itens Patrimoniais Var. % hões Mar/11 Dez/11 Mar/12 s/mar/11 s/dez/11 Ativos Totais ,0 2,4 Carteira de Crédito Ampliada ¹ ,0 1,7 Títulos e Valores Mobiliários ,5 (7,3) Aplicações Interfinanceiras de Liquidez ,0 10,1 Depósitos ,2 1,0 à Vista ,9 (2,2) de Poupança ,5 1,7 Interfinanceiros ,3 (1,2) a Prazo ,3 1,6 Captações no Mercado Aberto ,9 2,4 Patrimônio Líquido ,2 2,8 (1) inclui garantias prestadas e TVM privados Carteira de Crédito Carteira de Crédito supera R$ 473 bilhões A carteira de crédito ampliada, que considera as garantias prestadas e os títulos e valores mobiliários privados, atingiu R$ milhões, crescimento de 1,7% no trimestre e de 19,0% em doze meses. A participação do Banco do Brasil no mercado doméstico de crédito foi de 19,2% em março de

15 Banco do Brasil Análise do Desempenho 1º Trimestre/2012 Tabela 9. Carteira de Crédito Ampliada Saldos Var. % hões Mar/11 Part. % Dez/11 Part. % Mar/12 Part. % s/mar/11 s/dez/11 Carteira de Crédito Classificada (a) , , ,0 18,1 1,8 País , , ,2 16,0 1,7 Pessoa Física , , ,5 13,0 0,8 CDC Consignação , , ,0 12,6 1,1 CDC Salário , , ,7 16,7 5,2 Financiamento a Veículos , , ,0 5,5 (3,7) Financiamento Imobiliário , , ,6 99,2 13,1 Cartão de Crédito , , ,0 16,6 (1,2) Cheque Especial , , ,7 (0,4) 20,6 Demais , , ,4 1,9 (3,2) Pessoa Jurídica , , ,4 17,0 1,6 MPE¹ , , ,3 24,3 3,2 Médias e Grandes , , ,1 12,6 0,5 Agronegócio , , ,3 18,4 3,4 Pessoa Física , , ,8 20,1 4,0 Pessoa Jurídica , , ,5 15,5 2,3 Exterior , , ,8 51,6 3,3 TVM Priv. Garant. e Res. 3533/08 (b) ,9 0,6 Carteira de Crédito Ampliada² (a + b) , , ,0 19,0 1,7 Pessoa Física³ , , ,1 14,2 1,9 Pessoa Jurídica , , ,7 17,8 0,6 Agronegócio , , ,5 18,1 3,5 Exterior , , ,7 55,2 3,7 1 - A partir do 2T11 o segmento MPE abrange empresas com faturamento anual até R$ 25 milhões, contra R$ 10 milhões para a indústria e R$ 15 milhões para comércio e serviços anteriormente utilizados. Os saldos de mar/11 foram revisados com este critério para manter a comparabilidade. 2 - Inclui TVM privados, garantias prestadas e carteiras de crédito adquiridas com coobrigação (Resolução CMN 3.533/08). 3 - Inclui o saldo de carteiras de crédito adquiridas com coobrigação, em conformidade à Resolução CMN 3.533/08. Carteira de Crédito PF amparada em linhas de menor risco O BB consolida sua participação de mercado no segmento de crédito consignado em patamares acima de 30% (31,8% em mar/12). Do montante de R$ milhões, posição da carteira de consignado em mar/12, 94,7% refere-se a empréstimos para servidores públicos e beneficiários do INSS. Com desempenho consistente desde o inicio das operações, no 2T08, o crédito imobiliário PF encerrou mar/12 com montante de R$ milhões, incremento de 13,1% no trimestre e de 99,2% quando comparado a igual período de A participação de mercado neste segmento atingiu 3,2% em mar/12. O volume desembolsado no 1T12 foi de R$ 975 milhões, contra R$ 576 milhões liberados no 1T11. Já para as pessoas jurídicas o desembolso foi de R$ 357 milhões no 1T12 e o saldo da carteira alcançou os R$ milhões. Carteira de Crédito PJ impulsionada pelas MPE O desempenho do crédito destinado às micro e pequenas empresas neste trimestre foi amparado por linhas de investimento, saldo de R$ milhões e cujo crescimento foi de 27,8% na comparação com mar/11 e 9,7% contra o dez/11. Essa linha representa 29% do total da carteira de MPE (R$ milhões). O BB utilizou Fundo de Garantia de Operações (FGO) para permitir maior acesso ao crédito para MPE e reduzir o custo para o tomador final. Outro mecanismo que auxilia a contratação de operações de financiamentos de investimento é o Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe). Esse fundo é constituído com recursos do Serviço Nacional de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e complementa em até 80% o valor das garantias necessárias para a contratação de operações com empresas de faturamento bruto anual de até R$ 2,4 milhões. Considerando a carteira de crédito ampliada às pessoas jurídicas, observou-se saldo de R$ milhões, incremento de 17,8% em relação a mar/11. 15

16 Sumário do Resultado Em relação a carteira de crédito do agronegócio, destaque para as linhas de Pronaf/Pronamp que atingiram R$ milhões, incremento de 25,5% sobre mar/11 e 5,5% sobre dez/11. Esse desempenho está influenciado, principalmente, por alterações nas condições de crédito do Pronamp, o que expandiu o público alvo para essa linha de crédito. O crédito destinado às pessoas físicas cresceu 4,0% na relação mar/12/mar/11 alcançando saldo de R$ milhões. Já a carteira de agronegócio PJ alcançou saldo de R$ milhões. A utilização de mitigadores para amparar as operações de custeio da atual safra, 2011/2012, encerrou mar/12 em 53%, ou seja, R$ milhões. Importante destacar que a inadimplência da carteira de agronegócio permanece em patamares baixos. Em mar/12, observou-se percentual de 0,6% no indicador que mede o atraso das operações vencidas a mais de 90 dias. Inadimplência sob controle A inadimplência do Banco do Brasil permaneceu sob controle no 1T12. O indicador que mede o atraso das operações há mais de 90 dias (razão entre o crédito vencido há mais de 90 dias e a carteira de crédito) encerrou mar/12 em 2,2%. Comparando esse indicador com o verificado no Sistema Financeiro Nacional (SFN), de 3,7%, percebe-se que a inadimplência do BB se mantem em patamares baixos. Ao comparar as operações classificadas por níveis de risco, o BB também apresenta uma estrutura de crédito melhor que o SFN. As operações classificadas nos níveis de risco de AA-C encerraram mar/12 em 93,8% do total da carteira, contra 92,1% observados no SFN. A tabela seguinte apresenta os indicadores de qualidade da carteira de crédito. Tabela 10. Indicadores de Qualidade da Carteira de Crédito % Mar/11 Dez/11 Mar/12 Operações Vencidas + 15 dias/total da Carteira 4,0 3,6 3,9 Operações Vencidas dias/total da Carteira 1,5 1,1 1,3 Operações Vencidas + 60 dias/total da Carteira 2,5 2,5 2,6 Operações Vencidas dias/total da Carteira 1,9 1,5 1,8 Operações Vencidas + 90 dias/total da Carteira 2,1 2,1 2,2 Operações de Risco AA - C / Total da Carteira 93,8 93,9 93,8 Provisão/Carteira de Crédito 4,7 4,5 4,5 Provisão PF/Carteira de Crédito 6,7 6,8 6,8 Provisão PJ/Carteira de Crédito 3,1 3,1 3,2 Provisão/Operações Vencidas + 60dias 185,2 180,4 171,6 Provisão/Operações Vencidas + 90dias 221,8 215,6 210,6 Risco Médio BB 4,2 4,1 4,1 Risco Médio SFN 5,5 5,7 5,7 Operações Vencidas + 90 dias/total da Carteira SFN 3,2 3,6 3,7 As despesas com provisões para créditos de liquidação duvidosa (PCLD) aumentaram 36,0% em relação ao 1T11. Parte desta elevação é explicada pelo crescimento da carteira de crédito (classificada) de 18,1% no mesmo período. Outro aspecto importante foi a elevação das despesas de PCLD do Banco Votorantim que passaram de R$ 213 milhões no 1T11 para R$ 794 milhões neste trimestre, crescimento de 272% no período. O indicador que mede as despesas sobre carteira apresentou no 1T12 variação de 10 pontos base frente ao 1T11. Caso sejam desconsideradas as operações do Banco Votorantim, a carteira de crédito classificada do BB cresceu 19,7% na comparação 1T12/1T11, percentual superior ao aumento das respectivas despesas de PCLD no período (15,1%). 16

17 Banco do Brasil Análise do Desempenho 1º Trimestre/2012 Tabela 11. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito hões 1T11 4T11 1T12 (A) Despesas de PCLD Trimestral (2.629) (2.892) (3.576) (B) Despesas de PCLD - 12 Meses (10.278) (11.827) (12.773) (C) Carteira de Crédito (D) Média da Carteira - 3 Meses (E) Média da Carteira - 12 Meses Despesas sobre Carteira (A/D) - % 0,7 0,7 0,8 Despesas sobre Carteira (B/E) - % 3,0 3,1 3,2 O saldo das provisões encerrou o trimestre em R$ milhões, o que proporciona cobertura de 210,6% das operações vencidas há mais de 90 dias, percentual superior ao verificado no SFN que alcançou 152,3% em mar/12. A tabela seguinte mostra a carteira de crédito renegociada de operações em atraso. Destaque para o índice de cobertura que alcançou 329,0% em mar/12, ante 272,6% em dez/11. Tabela 12. Carteira Renegociada hões Mar/11 Dez/11 Mar/12 Carteira de Crédito Renegociada¹ Saldo de Provisão Inadimplência + 90 dias Provisão/Carteira - % 25,6 23,0 21,7 Inadimplência + 90 dias/carteira - % 9,0 8,4 6,6 Índice de Cobertura - % 284,5 272,6 329,0 (1) refere-se à carteira de crédito renegociada de operações em atraso. Rendas de Tarifas Receitas com Tarifas avançam e atingem R$ 5,1 bilhões no 1T12 Após o inicio do projeto para a reestruturação de atuação no segmento de varejo, com foco no atendimento e rentabilização da base de clientes, bem como a reorganização societária na área de seguridade, as receitas de tarifas avançaram 23,0% na comparação 1T12-1T11 e atingiram R$ milhões. O destaque do trimestre foram as receitas de administração de fundos com incremento de 20,9% na comparação 1T12/1T11 e 6,6% sobre o 4T11. O indicador que mede a razão entre as receitas comerciais (soma da MFB, renda de tarifas e resultado das operações com seguros) e a base média de clientes chegou em R$ 294,1 neste trimestre. Esse índice mostra, em média, o valor gerado de negócio por cliente. Tabela 13. Rendas de Tarifas e Resultado de Operações com Seguros Fluxo Trimestral Var. % hões 1T11 4T11 1T12 s/1t11 s/4t11 Rendas de Tarifas ,0 0,5 Conta Corrente ,5 (3,1) Cartão de Crédito/Débito ,5 (0,8) Administração de Fundos ,9 6,6 Operações de Crédito ,6 (3,4) Cobrança ,0 0,8 Seguros, Previdência e Capitalização ,8 22,2 Arrecadações ,9 4,4 Interbancária ,7 0,7 Rendas de Mercado de Capitais ,9 12,0 Outros ,8 (3,4) Res. de Op. com Seguros, Prev. e Capitalização ,8 0,2 17

18 Sumário do Resultado Despesas Administrativas Despesas Administrativas recuam 4,9% em relação ao 4T11 No 1T12, esses gastos somaram R$ milhões, crescimento de 16,4% sobre o ano anterior, mas com recuo de 4,9% contra o 4T11. Essas despesas abrangem os gastos com pessoal e as outras despesas administrativas. Na comparação 1T12/1T11, o crescimento das despesas administrativas está influenciado pela incorporação de novas despesas que decorrem de: (i) parceria com o grupo Mapfre; (ii) aquisição societária do Banco Patagonia; e, (iii) aquisição do direito de utilização da rede de atendimento do Banco Postal. Esses itens somados incrementaram aproximadamente R$ 316 milhões nas despesas administrativas do 1T12, dos quais R$ 118 milhões referem-se à despesa de pessoal. O decréscimo verificado na comparação 1T12/4T11, deveu-se, sobretudo, pela maior concentração de funcionários em férias no 1T12, o que impacta negativamente a linha de despesas de pessoal e a sazonalidade dos finais de ano. Tabela 14. Despesas Administrativas Fluxo Trimestral Var. % hões 1T11 4T11 1T12 s/1t11 s/4t11 Despesas Administrativas (5.692) (6.966) (6.626) 16,4 (4,9) Despesas de Pessoal (3.145) (3.954) (3.694) 17,5 (6,6) Outras Despesas Administrativas (2.547) (3.012) (2.932) 15,1 (2,7) Eficiência O índice de eficiência, razão entre as despesas administrativas e as receitas operacionais encerrou o 1T12 em 45,1%. Alguns efeitos explicam o desempenho observado: (i) redução do montante contabilizado referente ao reconhecimento dos ganhos e perdas atuariais do Plano de Benefícios I da Previ; (ii) despesas decorrentes da operação com o Banco Postal que não integravam as demonstrações contábeis no primeiro semestre de Figura 4. Índices de Eficiência sem Itens Extraordinários - % 41,8 42,1 43,2 40,9 42,9 45,2 1T11 4T11 1T12 1T11 4T11 1T12 Índice de Eficiência (acumulado 12 meses) - % Índice de Eficiência - % Seguridade Resultado de Seguridade O índice de seguridade, que mede a participação do segmento de seguros no resultado recorrente do BB, vem em crescimento e passou de 12,7% em mar/11 para 15,8% em mar/12. A tabela a seguir apresenta a composição do resultado de seguridade bem como o índice de seguridade. 18

19 Banco do Brasil Análise do Desempenho 1º Trimestre/2012 Tabela 15. Índice de Seguridade Consolidado Fluxo Trimestral Var. % hões 1T11 4T11 1T12 s/1t11 s/4t11 Resultado de Seguridade ,4 1,3 Receita Líquida de Corretagem ,6 2,8 Receita Líquida de Tarifas de Serviços ,7 26,3 Equivalência Patrimonial ,5 (5,1) Lucro Recorrente do BB (7,5) (10,6) Índice de Seguridade - % 12,7 13,9 15,8 Premissas do Guidance As estimativas para 2012 foram elaboradas levando em consideração as seguintes premissas: Premissas influenciadas pela administração: 1. Rentabilização da carteira de clientes como forma de potencializar receitas; 2. Ampliação da rede de atendimento, da base com novos clientes e rentabilização de clientes já existentes, a partir da parceria com o Banco Postal; 3. Manutenção do atual modelo de negócios, sem considerar novas aquisições e/ou parcerias estratégicas que possam a ser firmadas para exploração de segmentos específicos; 4. Alinhamento da estrutura de custos ao crescimento do volume de negócios; 5. Reajustes nos contratos com fornecedores e acordo coletivo de trabalho, alinhados à prática de mercado; 6. Reconhecimento de ganhos e perdas atuariais do Plano de Benefícios I da Previ, conforme determina a Deliberação CVM 600/2009. Premissas que escapam ao controle da administração: 1. Baixo crescimento das economias desenvolvidas em 2012; 2. Maior resistência, mas não imunidade, da economia brasileira a choques externos; 3. Ambiente político sem ruptura institucional; 4. Manutenção rating soberano do Brasil no status de grau de investimento; 5. Manutenção da atual arquitetura da política macroeconômica doméstica: câmbio flutuante, metas para a inflação (âncora nominal) e disciplina fiscal, implicando redução gradual e consistente da relação entre a Dívida Líquida do Setor Público (DLSP) e o Produto Interno Bruto (PIB); 6. Evolução da balança comercial brasileira e seus efeitos na carteira de comércio exterior; 7. Aumento gradual do potencial de crescimento da economia brasileira (PIB potencial); 8. Evolução das taxas de juros, câmbio, inflação e PIB de acordo com o consenso de mercado; 9. Avanço do marco regulatório/agenda microeconômica, com estímulos aos investimentos públicos e privados; 10. Estabilidade regulatória, inclusive no que concerne às alíquotas de tributos incidentes sobre as atividades do Banco e à legislação trabalhista e previdenciária; 11. Alteração nas regras de consumo de capital e nas alíquotas de recolhimento compulsório medidas macroprudenciais; 12. Implementação de recomendações de Basileia III; 13. Diretrizes do Plano de safra 2012/

20 Capítulo 1 Informações Úteis 1 - Informações Úteis Tabela 16. Principais Indicadores Econômicos¹ Atividade Econômica T12 PIB (variação % em 12 meses) 5,2 (0,6) 7,5 2,7 ND Consumo das Famílias 5,7 4,2 7,0 4,1 ND Consumo do Governo 3,2 3,1 4,2 1,9 ND Formação Bruta do Capital Fixo 13,6 (6,7) 21,3 4,7 ND Exportações 0,5 (9,1) 11,5 4,5 ND Importações 15,4 (7,6) 35,8 9,8 ND Utilização da Capacidade Instalada (%) 82,6 79,9 82,3 82,3 ND PEA (Variação % em 12 meses) 2,0 0,6 1,8 1,1 ND Taxa de Desemprego (variação % média em 12 meses) 7,9 8,1 6,7 6,0 5,8 Emprego Formal criação líquida em 12 meses (mil empregos) 1.452,2 995, , , ,0 Produção Industrial (variação % em 12 meses) 3,1 (7,4) 10,5 0,3 ND Setor Externo Transações Correntes (variação % em 12 meses) (1,7) (1,5) (2,2) (2,1) (2,0) Investimento Estrangeiro Direto (US$ bilhões) 45,1 25,9 48,5 66,7 15,0 Reservas Internacionais (US$ bilhões - saldo final de período) 206,8 239,1 288,6 352,0 365,2 Risco País (pontos final de período) 430,0 197,0 189,0 223,0 177,0 Balança Comercial (US$ bilhões - acumulado no ano) 24,7 25,3 20,1 29,8 2,4 Exportações (US$ bilhões - acumulado em 12 meses) 197,9 153,0 201,9 256,0 55,1 Importações (US$ bilhões - acumulado em 12 meses) 173,2 127,6 181,8 226,2 52,6 Dólar Ptax Venda (cotação em R$ - fim de período) 2,3370 1,7412 1,6662 1,8758 1,8221 Dólar Ptax Venda (variação % em 12 meses) 31,9 (25,5) (4,3) 12,6 11,9 Indicadores Monetários IGP-DI FGV (% acumulado em 12 meses) 9,1 (1,4) 11,3 5,0 3,3 IGP-M FGV (% acumulado em 12 meses) 9,8 (1,7) 11,3 5,1 3,2 IPCA IBGE (% acumulado em 12 meses) 5,9 4,3 5,9 6,5 5,2 Selic (% - fim de período) 13,75 8,75 10,75 11,00 9,75 Selic Acumulado (% acumulado em 12 meses) 12,5 9,9 9,8 11,6 11,4 TR Acumulado (exbtn) (% acumulado em 12 meses) 1,8 0,7 0,8 1,3 1,3 TJLP - IBGE (% - fim de período) 6,3 6,0 6,0 6,0 6,0 Libor (% - fim de período) 3,9 0,3 0,3 0,4 0,6 Finanças Públicas Superávit Primário (% PIB acumulado em 12 meses) 3,4 2,0 2,8 3,1 3,2 DBSP (% PIB) 57,4 62,0 54,7 54,2 56,3 DLSP (% PIB) - Sem Petrobrás 38,5 42,8 40,2 36,4 36,6 Indicadores de Crédito Carteira de Crédito do SFN (R$ bilhões) 1.227, , , , ,7 Pessoa Física (R$ bilhões) 532,3 635,9 778,2 940,2 970,4 Pessoa Jurídica (R$ bilhões) 695,0 778,4 927, , ,3 Crédito/PIB (PIB acumulado em 12 meses) 41,3 44,4 45,2 49,0 49,3 Endividamento Familiar (%) 33,2 36,7 38,7 39,8 ND Inadimplência Total (% do saldo em atraso superior a 90 dias) 3,2 4,3 3,2 3,6 3,7 PF² 8,0 7,7 5,7 7,3 7,4 PJ² 1,8 3,8 3,5 3,9 4,1 Taxa de aplicação Total (% a.a.)² 43,3 34,3 35,0 37,1 37,3 PF 57,9 42,7 40,6 43,8 44,4 PJ 30,7 25,5 27,9 28,2 27,7 Spread Total (% a.a.)² 30,7 24,4 23,5 26,9 28,0 PF 45,0 31,6 28,5 33,7 35,1 PJ 18,4 16,5 17,0 17,9 18,4 Prazo médio (em meses)² PF 16,3 16,8 18,7 20,0 20,2 PJ 10,1 9,5 13,3 13,4 13,5 (1) Todos os indicadores são extraídos de fontes oficiais como Banco Central do Brasil, Fundação Getúlio Vargas, IBGE, etc. (2) Operações de crédito referenciais para taxa de juros. 20

21 Banco do Brasil Análise do Desempenho 1º Trimestre/2012 Tabela 17. Composição Acionária - % Acionistas Mar/11 Jun/11 Set/11 Dez/11 Mar/12 União Federal 59,2 59,2 59,2 59,1 59,1 Previ 10,4 10,4 10,4 10,4 10,4 BNDESPar 0,0 0,0 0,0 0,1 0,1 Ações em Tesouraria 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Free Float 30,4 30,4 30,4 30,4 30,4 Pessoas Físicas 5,7 5,7 5,7 6,2 5,7 Pessoas Jurídicas 8,3 8,2 8,7 8,7 7,2 Capital Estrangeiro 16,4 16,5 15,9 15,5 17,5 Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 Tabela 18. Dividendos e JCP - hões hões 1T11 2T11 3T11 4T11 1T12 União Federal 694,2 788,4 684,5 731,2 603,7 Previ 121,7 138,2 119,9 128,2 105,9 BNDES 0,1 0,1 0,1 1,6 1,3 Pessoas Físicas 67,3 76,3 66,5 76,8 57,9 Pessoas Jurídicas 97,9 109,7 101,2 107,7 74,0 Capital Estrangeiro 191,8 219,3 184,4 191,9 178,9 Total 1.172, , , , ,8 Tabela 19. Indicadores de Mercado 1T11 2T11 3T11 4T11 1T12 Lucro Líquido por Ação - R$ 1,03 1,16 1,01 1,08 0,89 Preço / Lucro 12 meses 6,88 6,21 5,40 5,60 6,36 Preço / Valor Patrimonial 1,62 1,47 1,25 1,16 1,24 Capitalização de Mercado - hões Valor Patrimonial - BBAS3 18,22 19,09 19,82 20,39 20,96 Cotação BBAS3 - R$ 29,55 28,00 24,84 23,70 25,95 Variação no Período - % (6,0) (5,2) (11,3) (4,6) 9,5 Dividend Yield - %¹ 5,8 6,4 7,4 7,2 6,4 (1) Dividendos e JCP 12 meses / Capitalização de Mercado Tabela 20. Participação nos Índices de Mercado Brasileiro - % Jan/11 - Abr/11 Mai/11 - Ago/11 Set/11 - Dez/11 Jan/12 - Abr/12 Mai/12 - Ago/12 Índice Bovespa - Ibovespa 2,735 3,105 3,136 3,170 3,199 Índice Brasil - IBrX 2,561 2,445 2,627 2,215 2,136 Índice Brasil 50 - IBrX ,011 2,951 3,186 2,697 2,587 Índice Carbono Eficiente - ICO2 4,869 4,754 5,236 4,604 4,373 Índice Financeiro - IFNC 12,833 12,592 13,379 11,186 10,956 Índice de Governança Corporativa Trade - IGCT 3,355 3,126 3,327 2,835 2,693 Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciada - IGC 4,461 4,236 4,396 3,769 3,457 Índice de Sustentabilidade Empresarial - ISE 1,676 1,636 1,85 1,438 1,529 Índice de Ações com Tag Along Diferenciado - ITAG 4,265 4,032 4,271 3,577 3,365 Índice Mid-Large Cap - MLCX 2,666 2,541 2,735 2,301 2,212 21

22 Capítulo 1 Informações Úteis Tabela 21. Informações do BB 1T11 2T11 3T11 4T11 1T12 Itens Patrimoniais R$ bilhões Ativos 866,6 904,1 949,8 981, ,0 Patrimônio Líquido 52,1 54,6 56,7 58,4 60,1 Carteira de Crédito 364,7 383,4 402,6 423,0 430,7 Carteira de Crédito Ampliada¹ 397,5 422,4 441,6 465,1 473,1 Depósitos 381,2 396,2 419,5 442,4 446,9 à Vista 59,6 61,1 57,6 62,0 60,7 De Poupança 90,5 89,2 95,5 100,1 101,8 a Prazo 219,0 234,2 252,8 265,8 270,1 Rentabilidade Lucro Líquido por Ação - R$ 1,03 1,16 1,01 1,08 0,89 Lucro Recorrente por Ação - R$ 1,02 1,13 0,90 1,06 0,94 Rentabilidade s/ o PL Médio An. % 24,9 27,5 22,6 22,5 18,1 Rentabilidade Recorrente s/ PL Médio An. % 24,8 26,6 20,0 22,9 19,7 Rentabilidade s/ Ativos Médios An. % 1,4 1,5 1,3 1,3 1,0 Spread An. % 5,7 5,7 5,5 5,6 5,4 Produtividade Eficiência² - % 40,9 39,7 44,9 42,9 45,2 Eficiência Acumulada em 12 meses² - % 41,8 41,1 41,1 42,1 43,2 RPS / Despesas de Pessoal² - % 127,4 130,5 122,6 118,8 128,5 RPS / Despesas Administrativas² - % 70,0 72,2 70,5 72,1 71,0 Desp. de Pessoal por Colaborador - R$ Colaboradores / (Agências + PAA + PAB) Contas Corrente por Colaborador Ativos por Colaborador Cart. de Créd./Pontos Atend. hões 19,8 20,8 21,9 22,5 23,1 Qualidade da Carteira de Crédito Provisão / Carteira de Crédito - % 4,7 4,6 4,6 4,5 4,5 Provisão/Operações Vencidas + 90 dias - % 221,8 226,5 219,4 215,6 210,6 Carteira Líq. de Prov. / Carteira Total - % 95,3 95,4 95,4 95,5 95,5 Estrutura de Capital Alavancagem (vezes) 16,6 16,6 16,7 16,8 16,7 Índice de Basileia- % 14,1 14,4 13,9 14,0 14,3 Nível I 11,2 11,1 10,6 10,5 10,9 Nível II 3,0 3,3 3,3 3,5 3,3 Quantidade Total de Ações - milhões Dados Estruturais Agências Total de Pontos de Atendimento Base de Clientes mil Total de Contas Corrente mil Pessoa Física mil Pessoa Jurídica mil Total de Contas de Poupança mil Colaboradores Funcionários Estagiários Participação de Mercado Ativos 20,9 21,0 20,9 21,3 ND Depósitos 26,0 26,2 26,4 27,1 ND Repasses BNDES 17,9 18,3 17,9 21,5 24,7 Crédito 19,5 19,5 19,3 19,2 19,2 Agronegócio 60,8 62,2 61,4 63,1 63,7 Administração de Recursos de Terceiros 22,0 22,3 22,0 21,6 21,3 Faturamento de Cartão de Crédito 20,9 21,1 21,1 20,7 21,3 Câmbio de Importação 23,9 22,2 22,6 20,2 20,1 Câmbio de Exportação 31,3 29,5 30,0 26,5 26,7 (1) Inclui TVM privados, garantias prestadas e o saldo de carteiras de crédito PF adquiridas com coobrigação, em conformidade à Resolução CMN 3.533/08. (2) Sem Items Extraordinários ND Não Disponível 22

23 Banco do Brasil Análise do Desempenho 1º Trimestre/2012 Tabela 22. Ratings Ratings Globais Fitch Ratings 1T11 2T11 3T11 4T11 1T12 Individual¹ C / D C / D C / D C / D - Viabilidade¹ bb+ Curto Prazo em Moeda Local F2 F2 F2 F2 F2 Longo Prazo em Moeda Local BBB BBB BBB BBB BBB Curto Prazo em Moeda Estrangeira F2 F2 F2 F2 F2 Longo Prazo em Moeda Estrangeira BBB BBB BBB BBB BBB Moody's Força Financeira C+ C+ C+ C+ C+ Curto Prazo em Moeda Local P-1 P-1 P-1 P-1 P-1 Curto Prazo em Moeda Estrangeira P-3 P-2 P-2 P-2 P-2 Dívida de Longo Prazo em Moeda Estrangeira Baa2 Baa1 Baa1 Baa1 Baa1 Depósitos de Longo Prazo em Moeda Local A2 A2 A2 A2 A2 Depósitos de Longo Prazo em Moeda Estrangeira Baa3 Baa2 Baa2 Baa2 Baa2 Standard & Poor's Longo Prazo em Moeda Local BBB- BBB- BBB- BBB BBB Longo Prazo em Moeda Estrangeira BBB- BBB- BBB- BBB BBB Ratings Nacionais Fitch Ratings Curto Prazo F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra) Longo Prazo AAA (bra) AAA (bra) AAA (bra) AAA (bra) AAA (bra) Moody's Curto Prazo BR-1 BR-1 BR-1 BR-1 BR-1 Longo Prazo Aaa.br Aaa.br Aaa.br Aaa.br Aaa.br (1) O rating Individual da Fitch Ratings foi substituído pelo de Viabilidade que mensura, basicamente, as mesmas características de risco. Tabela 23. Compulsório/Exigibilidade Compulsório/Exigibilidade Depósitos à Vista 1T11 2T11 3T11 4T11 1T12 Alíquota (1) 43% 43% 43% 43% 43% Adicional (2) 12% 12% 12% 12% 12% Exigibilidade* (3) 29% 29% 28% 28% 28% Exigibilidade (microfinanças) (4) 2% 2% 2% 2% 2% Livre 14% 14% 15% 15% 15% Depósitos de Poupança Alíquota (5) 16% 17% 17% 17% 17% Adicional (6) 10% 10% 10% 10% 10% Exigibilidade* (7) 69% 69% 68% 68% 68% Livre 5% 4% 5% 5% 5% Depósitos a Prazo Alíquota (8) 20% 20% 20% 20% 20% Adicional (9) 12% 12% 12% 12% 12% Livre 68% 68% 68% 68% 68% Depósitos Judiciais Alíquota (10) 0% 0% 0% 0% 0% Livre 100% 100% 100% 100% 100% *No BB, as exigibilidades são aplicadas no Crédito Rural. (1) Até 21/06/2010: alíquota de 42% (Circular Bacen de 14/10/2008); De 28/06/2010 até 02/07/2012: alíquota de 43%; De 09/07/2012 a16/06/2014: alíquota de 44%; A partir de 23/06/2014: alíquota de 45% (Circular Bacen de 24/06/2010). (2) Até 03/12/2010: alíquota de 8% (Circular Bacen de 24/02/2010); A partir de 06/12/2010: alíquota de 12% (Circular Bacen de 03/12/2010). (3) Até 30/06/2010: 30%; de 01/07/2010 até 30/06/2011: 29%; de 01/07/2011 até 30/06/2012; 28%; de 01/07/2012 até 30/06/2013: 27%; de 01/07/2013 até 30/06/2014: 26%; a partir de 01/07/2014: 25% (MCR 6-2 alterado pela Resolução Bacen de 30/06/2009). (4) Resolução Bacen 3.422, de 30/11/2006. (5) Até 25/06/2010: alíquota de 15%; de 28/06/2010 até 24/06/2011: alíquota de 16%; De 27/06/2011 até 29/06/2012: alíquota de 17%; De 02/07/2012 até 28/06/2013: alíquota de 18%; De 01/07/2013 até 27/06/2014: 19%; A partir de 30/06/0214 até 26/06/2015: 20% (Resolução Bacen de 26/03/2009). (6) Circular Bacen 3.486, de 24/02/2010. (7) Até 30/06/2010: 70%; de 01/07/2010 a 30/06/2011: 69%; De 01/07/2011 a 30/06/2012: 68%; De 01/07/2012 a 30/06/2013: 67%; De 01/07/2013 a 30/06/2014: 66%; A partir de 01/07/0214 até 30/06/2015: 65% (Resolução Bacen de 26/03/2009). (8) Até 05/12/2010: alíquota de 15% (Circular Bacen de 24/02/2010); A partir de 06/12/2010: alíquota de 20% (Circular Bacen de 03/12/2010). (9) Até 03/12/2010: alíquota de 8% (Circular Bacen de 24/02/2010); A partir de 06/12/2010: alíquota de 12% (Circular Bacen de 03/12/2010). (10) Circular Bacen 3.223, de 06/02/

24 Capítulo 2 Demonstrações Contábeis Resumidas 2 - Demonstrações Contábeis Resumidas 2.1. Balanço Patrimonial Resumido Tabela 24. Balanço Patrimonial Resumido Ativo Saldos Var. % hões Mar/11 Dez/11 Mar/12 s/mar/11 s/dez/11 ATIVO ,0 2,4 Circulante e Não Circulante ,9 2,5 Disponibilidades ,2 49,3 Aplicações Interfinanceiras de Liquidez ,0 10,1 Títulos e Valores Mobiliários e Instr. Financeiros Derivativos ,5 (7,3) Títulos Disponíveis para Negociação ,8 0,5 Títulos Disponíveis para Venda ,0 (12,8) Títulos Mantidos até o Vencimento (18,8) (8,8) Instrumentos Financeiros Derivativos ,3 6,3 Relações Interfinanceiras ,3 5,9 Depósitos no Banco Central ,1 0,5 Compulsórios s/ Depósitos não Remunerados (20,1) (12,0) Compulsórios s/ Depósitos Remunerados ,4 2,8 Demais ,4 195,6 Relações Interdependências ,6 (67,4) Operações de Crédito ,2 1,5 Setor Público ,3 (5,4) Setor Privado ,4 1,7 Related to credit assignment (Provisão para Operações de Crédito) (16.140) (18.222) (18.790) 16,4 3,1 Operações de Arrendamento Mercantil (26,7) (10,0) Op. de Arrendamento e Subarrendamento a Receber (24,9) (9,5) (PCLD de Arrendamento Mercantil) (195) (213) (208) 6,6 (2,6) Outros Créditos ,6 2,9 Créditos por Avais e Fianças Honrados ,6 6,5 Carteira de Câmbio ,9 11,2 Rendas a Receber ,3 7,0 Negociação e Intermediação de Valores ,3 31,0 Créditos Específicos ,3 2,6 Créditos de Oper. de Seguros, Previdência e Capitalização ,5 13,9 Crédito Tributário ,3 4,3 Ativo Atuarial ,3 3,7 Devedores por Depósitos em Garantia ,7 1,9 Fundo de Destinação do Superávit - PREVI ,2 1,0 Diversos ,1 (2,6) (Provisão para Outros Créditos) (1.565) (1.665) (1.447) (7,5) (13,1) (Com Característica de Concessão de Crédito) (681) (580) (575) (15,5) (0,8) (Sem Característica de Concessão de Crédito) (884) (1.085) (872) (1,4) (19,6) Outros Valores e Bens ,4 2,1 Outros Valores e Bens ,6 8,3 (Provisões para Desvalorizações) (181) (188) (187) 3,6 (0,7) Despesas Antecipadas ,6 1,4 Permanente ,0 (2,1) Investimentos (2,4) (0,6) Imobilizado de Uso ,0 1,0 Imobilizado de Arrendamento Intangível ,2 (5,0) Diferido (54,4) (15,1) 24

25 Banco do Brasil Análise do Desempenho 1º Trimestre/2012 Tabela 25. Balanço Patrimonial Resumido Passivo Saldos Var. % hões Mar/11 Dez/11 Mar/12 s/mar/11 s/dez/11 PASSIVO ,0 2,4 Circulante e Não Circulante ,0 2,4 Depósitos ,2 1,0 Depósitos à Vista ,9 (2,2) Depósitos de Poupança ,5 1,7 Depósitos Interfinanceiros ,3 (1,2) Depósitos a Prazo ,3 1,6 Captações no Mercado Aberto ,9 2,4 Recursos de Aceites e Emissão de Títulos ,3 12,1 Letras Bancárias ,5 15,3 Obrigações por Títulos e Valores Mobiliários no Exterior ,6 9,0 Relações Interfinanceiras , ,9 Relações Interdependências (2,9) (50,0) Obrigações por Empréstimos ,3 (5,7) Empréstimos no Exterior ,3 (5,7) Obrigações por Repasses do País - Instituições Oficiais (0,1) 1,1 Tesouro Nacional ,0 (2,6) BNDES ,3 1,5 CEF ,0 21,8 Finame ,5 1,7 Outras Instituições (71,2) (7,7) Obrigações por Repasses do Exterior (0,5) (15,0) Instrumentos Financeiros Derivativos (13,2) 17,8 Outras Obrigações ,6 4,0 Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados , ,4 Carteira de Câmbio (17,1) (2,6) Sociais e Estatutárias (8,4) (28,3) Fiscais e Previdenciárias ,4 (6,6) Negociação e Intermediação de Valores (48,8) 2,3 Prov. Técnicas de Seguros, Previdência e Capitalização ,3 9,0 Fundos Financeiros e de Desenvolvimento ,3 2,5 Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida ,3 116,5 Operações Especiais Dívida Subordinada ,5 1,8 Passivo Atuarial ,0 0,8 Diversas ,1 (4,7) Resultados de Exercícios Futuros ,3 (3,4) Patrimônio Líquido ,2 2,8 Capital ,1 - Reservas de Reavaliação (21,3) (0,4) Reservas de Lucros ,3 (1,0) Ajuste ao Valor de Mercado -TVM e Derivativos ,1 18,6 Lucros ou Prejuízos Acumulados ,6 - (Ações em Tesouraria) (0) (0) (0) 48,2 47,5 Participações Minoritárias nas Controladas ,9 Contas de Resultado (23,2) - 25

26 Capítulo 2 Demonstrações Contábeis Resumidas 2.2. Demonstração Resumida do Resultado Societário Tabela 26. Demonstração Resumida do Resultado Societário Fluxo Trimestral Var. % hões 1T11 4T11 1T12 s/1t11 s/4t11 Receitas da Intermediação Financeira ,6 (0,2) Operações de Crédito ,2 3,1 Operações de Arrendamento Mercantil (12,8) 13,8 Resultado de Operações com TVM ,2 (2,6) Result. com Instrumentos Finan. Derivativos (413) (403) (845) 104,7 109,7 Resultado de Operações de Câmbio ,9 65,0 Resultado das Aplicações Compulsórias ,9 (3,8) Oper. de Venda ou de Transf. de Ativos Financ Result. Fin. das Op. de Seg., Previ. e Cap ,3 0,6 Despesa da Intermediação Financeira (15.271) (18.196) (18.426) 20,7 1,3 Operações de Captação no Mercado¹ (11.824) (13.703) (13.897) 17,5 1,4 Op. de Empréstimos, Cessões e Repasses (816) (1.282) (1.089) 33,5 (15,1) Provisão para Créd. Liquidação Duvidosa (2.631) (3.211) (3.440) 30,8 7,1 Resultado Bruto da Intermediação Financeira ,8 (4,1) Outras Receitas/Despesas Operacionais (1.784) (2.158) (2.883) 61,6 33,6 Receitas de Prestação de Serviços² ,2 2,7 Rendas de Tarifas Bancárias² ,6 (4,0) Despesas de Pessoal (3.272) (4.260) (3.932) 20,2 (7,7) Outras Despesas Administrativas (3.133) (3.664) (4.045) 29,1 10,4 Outras Despesas Tributárias (1.019) (1.129) (1.083) 6,3 (4,1) Result. de Part. em Coligadas e Controladas (20) 56 (115) 480,2 - Result. de Op. com Seg., Prev. e Capitalização ,8 0,2 Outras Receitas Operacionais ,6 4,7 Outras Despesas Operacionais (2.044) (1.993) (2.720) 33,0 36,5 Resultado Operacional (21,6) (21,0) Resultado Não Operacional ,8 133,4 Resultado Antes da Tributação s / Lucro (21,5) (20,7) Imposto de Renda e Contribuição Social (1.497) (1.372) (882) (41,1) (35,7) Participações Estatutárias no Lucro (443) (443) (407) (8,2) (8,1) Participações Minoritárias - (39) (35) - (10,1) Lucro Líquido (14,7) (15,8) (1) Série histórica revisada desde o 1º trimestre de 2011, por contabilização das despesas referentes aos prêmios pagos a clientes decorrentes de depósitos judiciais nas Despesas de Captação de Mercado, que anteriormente compunham as Outras Despesas Operacionais. (2) Reclassificação, a partir do 1º trimestre de 2010, do grupamento das receitas de prestação de serviços para o grupamento rendas de tarifas bancárias, conforme Carta-Circular Bacen n.º 3.490/

27 Banco do Brasil Análise do Desempenho 1º Trimestre/ Demonstração do Resultado com Realocações Tabela 27. Demonstração do Resultado com Realocações Fluxo Trimestral Var. % hões 1T11 4T11 1T12 s/1t11 s/4t11 Receitas da Intermediação Financeira ,2 (0,1) Operações de Crédito (3) ,9 3,0 Operações de Arrendamento Mercantil (12,8) 13,8 Resultado de Operações com TVM ,2 (2,6) Resultado com Inst. Financeiros Derivativos (413) (403) (845) 104,7 109,7 Resultado de Operações de Câmbio ,9 65,0 Resultado das Aplicações Compulsórias ,9 (3,8) Oper. de Venda ou de Transf. de Ativos Financ Res. Fin. das Op. de Seg., Previd. e Capitaliz ,3 0,6 Ganho(Perda) Cambial s/ PL no Ext. (1) (29) 9 (116) 300,3 - Outros Rec. Op. com Caract. de Interm. (2) 75 (5) ,6 - Hedge Fiscal (4) (19) 20 (55) 188,9 - Despesa da Intermediação Financeira (12.640) (14.984) (14.896) 17,8 (0,6) Operações de Captação no Mercado¹ (13) (11.824) (13.703) (13.807) 16,8 0,8 Op. de Emp., Cessões e Repasses (816) (1.282) (1.089) 33,5 (15,1) Margem Financeira Bruta ,8 0,5 Prov. p/ Créd. de Liquid. Duvidosa (5) (19) (2.629) (2.892) (3.576) 36,0 23,7 Margem Financeira Líquida ,0 (7,8) Rendas de Tarifas ,0 0,5 Receitas de Prestação de Serviços² ,2 2,7 Rendas de Tarifas Bancárias² ,6 (4,0) Res. de Op. com Seg., Prev. e Capitaliz ,8 0,2 Despesas Tributárias s/ Faturamento (4) (6) (977) (1.071) (1.015) 3,9 (5,2) Margem de Contribuição ,4 (4,4) Despesas Administrativas (5.692) (6.966) (6.626) 16,4 (4,9) Despesas de Pessoal (8) (3.145) (3.954) (3.694) 17,5 (6,6) Outras Despesas Administrativas (7) (11) (17) (2.547) (3.012) (2.932) 15,1 (2,7) Outras Despesas Tributárias (6) (40) (61) (62) 55,2 2,7 Resultado Comercial ,3 (3,8) Risco Legal (177) (4) (489) 175, ,7 Demandas Cíveis (7) (9) (14) (98) 275 (250) 155,2 - Demandas Trabalhistas (8) (10) (79) (278) (238) 200,9 (14,4) Outros Componentes do Resultado (158) (604) (720) 355,6 19,4 Res. de Part. em Colig. e Control. (1) (89,8) (98,0) Res. De Outras Receitas/Despesas Operac. (167) (650) (721) 331,3 10,9 Outras Rec Op. (2) (3) (9) (10) (12) (4,5) (7,6) PREVI (12) (37,5) (26,4) Outras Desp Op. (2) (5) (11) (17) (2.378) (2.822) (2.628) 10,5 (6,9) Resultado Operacional (14,6) (16,5) Resultado Não Operacional ,8 133,4 Resultado Antes da Trib. s/ o Lucro (14,5) (16,2) IR e Contribuição Social (4) (16) (1.474) (1.425) (967) (34,4) (32,1) Benefício Fiscal de JCP ,1 5,7 Participações Estatutárias no Lucro (15) (442) (450) (433) (2,1) (3,8) Participações Minoritárias - (39) (35) - (10,1) Resultado Recorrente (7,5) (10,6) Itens Extraordinários 10 (53) (201) - 281,6 Planos Econômicos (13) (14) 17 (95) (362) - 281,1 Ef. Fiscais e PLR sobre Itens Extraord. (15) (16) (8) ,5 Lucro Líquido (14,7) (15,8) (1) Série histórica revisada desde o 1º trimestre de 2011, por contabilização das despesas referentes aos prêmios pagos a clientes decorrentes de depósitos judiciais nas Despesas de Captação de Mercado, que anteriormente compunham as Outras Despesas Operacionais. (2) Reclassificação, a partir do 1º trimestre de 2010, do grupamento das receitas de prestação de serviços para o grupamento rendas de tarifas bancárias, conforme Carta-Circular Bacen n.º 3.490/

28 Capítulo 2 Demonstrações Contábeis Resumidas Abertura das Realocações Neste capítulo são demonstrados os ajustes realizados na Demonstração do Resultado para a obtenção da DRE com Realocações. Tais ajustes têm por objetivo: a) segregar os itens extraordinários e apresentar o resultado recorrente do período; b) alterar a disposição dos itens de receitas e despesas, para possibilitar um melhor entendimento do negócio e do desempenho da empresa; c) permitir que a Margem Financeira registrada no período reflita, efetivamente, o ganho de todos os ativos rentáveis, buscando informar ao mercado qual é o spread obtido pela divisão dessa Margem pelo saldo médio dos ativos rentáveis. Para tal foi necessário: I - Integrar, na Margem Financeira, as rendas com características de Intermediação Financeira contabilizadas em Outras Receitas Operacionais provenientes de ativos rentáveis registrados no grupamento de Outros Créditos do Balanço Patrimonial; II - Identificar, em item específico dentro da Margem Financeira, o Ganho (Perda) Cambial, no período, sobre os Ativos e Passivos no Exterior (PL); III - Manter na Margem Financeira valores relativos a reajustes cambiais negativos que foram contabilizados em Outras Receitas / Despesas Operacionais para evitar inversão de saldo de rubricas, cujas naturezas são de intermediação financeira; IV - Identificar e anular os efeitos de operações de Hedge Fiscal, contratadas a partir do 4T08, sobre a Taxa Efetiva de Imposto e sobre a Margem Financeira. A seguir apresentamos tabela com a origem, destino e a descrição de cada realocação feita na DRE Societária. 28

29 Banco do Brasil Análise do Desempenho 1º Trimestre/2012 Tabela 28. Demonstrativo das Realocações e Itens Extraordinários hões IT EM D E P A R A EV EN T O 1T 11 4 T 11 1T 12 1 Res. de Part. em Coligadas e Controladas Ganho(Perda) Cambial s/ PL no Ext. Ganho(Perda) Cambial s/ PL no Ext. (28,9 ) 9,2 (115,7 ) 2 Outras Rec eitas Operac ionais Outras Rec. de Op. c / Carac t. de Int. Fin. Rec. Operac. c om Carac t. de Interm. Financ eira 4 2, Outras Rec eitas Operac ionais Outras Rec. de Op. c / Carac t. de Int. Fin. Reajuste Cambial 2 0 4,8 9, ,2 2 Outras Despesas Operac ionais Outras Rec. de Op. c / Carac t. de Int. Fin. Reajuste Cambial (172,6 ) (14,6 ) (541,7 ) 3 Outras Rec eitas Operac ionais Rec eitas de Operaç ões de Crédito Rec eitas de Equalizaç ão 5 7 8, , ,8 4 Despesas Tributárias s/ Faturamento Hedge Fisc al Hedge Fisc al (2,1) 2,2 (6,0) 4 Imposto de Renda e Contribuiç ão Soc ial Hedge Fisc al Hedge Fisc al (16,9) 18,2 (48,9) 5 Prov. p/ Créditos de Liquidaç ão Duvidosa Outras Despesas Operac ionais PCLD sem Carac t. de Int. Financ eira (1,1) (3 19,8) 13 5,6 6 Outras Despesas Tributárias Despesas Tributárias s/ Faturamento Despesas Tributárias s/ Faturamento (9 7 9,0) (1.068,5) (1.020,8) 7 Outras Despesas Administrativas Demandas Cíveis Despesas de Demandas Judic iais (80,9) (127,8) (527,4) 8 Despesas de Pessoal Demandas Trabalhistas Provisão para Demandas Trabalhitas (126,8) (306,2) (238,2) 9 Outras Rec eitas Operac ionais Demandas Cíveis Reversão de Passivos Contigentes ,5 5,2 10 Outras Rec eitas Operac ionais Demandas Trabalhistas Reversão de Passivos Trabalhistas 4 7,6 2 8,0-11 Outras Despesas Administrativas Outras Despesas Operac ionais Verba de Relac ionamento Negoc ial (505,4) (523,5) (555,2) 12 Outras Rec eitas Operac ionais PREVI Revisão dos Ativos e Passivos Atuariais da Previ 6 2 4, , ,3 13 Operaç ões de Captaç ão no Merc ado Planos Ec onômic os Planos Ec onômic os - - (89,8) 14 Demandas Cíveis Planos Ec onômic os Planos Ec onômic os 17,2 (94,9) (271,9) 15 Partic ipaç ões Estatutárias no Luc ro Efeitos Fisc ais e PLR sobre Itens ExtraordinárioEfeitos Fisc ais e PLR sobre Itens Extraordinários (1,2) 6,9 2 5,9 16 Imposto de Renda e Contribuiç ão Soc ial Efeitos Fisc ais e PLR sobre Itens ExtraordinárioEfeitos Fisc ais e PLR sobre Itens Extraordinários (6,4) 3 5,2 13 4,3 17 Outras Despesas Administrativas Outras Despesas Operac ionais Despesa de Amortizaç ão do Banc o Postal - - (30,0) 29

30 Capítulo 2 Demonstrações Contábeis Resumidas Glossário (1) Corresponde ao resultado das variações dos direitos e obrigações relativas a variações cambiais incorridas pela atualização periódica dos empréstimos e financiamentos pagáveis em moeda estrangeira. (2) Inclui as receitas e despesas financeiras de câmbio além de outras receitas operacionais com características de intermediação financeira. (3) Referente às receitas de equalização de encargos sobre as operações de crédito rural. Os cálculos para equalização das taxas de juros são baseados nas portarias do Ministério da Fazenda, que determinam as fórmulas de cálculo, de acordo com a fonte de recursos. (4) Mecanismo para reduzir os efeitos de variação cambial sobre o resultado. (5) Despesas com PCLD para créditos sem característica de intermediação financeira. (6) Despesas tributárias realocadas para compor a Margem de Contribuição. (7) Despesas provenientes de demandas cíveis. (8) Despesas provenientes de demandas trabalhistas. (9) Reversão de saldos que, por força do plano de contas do Bacen (COSIF), não pôde ser contabilizada em Outras Despesas Administrativas na DRE societária. (10) Reversão de saldos que, por força do plano de contas do Bacen (COSIF), não pôde ser contabilizada em Despesas de Pessoal na DRE societária. (11) Parcela da verba de relacionamento negocial contabilizada em Outras Despesas Administrativas. (12) Receitas oriundas da revisão dos ativos e passivos atuariais da Previ. (13) e (14) Despesas com provisão proveniente de ações judiciais referentes aos planos econômicos. (15) e (16) Segregação dos efeitos de itens extraordinários do período sobre o pagamento de Participações nos Lucros e Resultados (PLR), e a unificação dos efeitos desses itens sobre os impostos (IR e CSLL). A tabela a seguir demonstra isoladamente o efeito de cada item extraordinário nos impostos e na PLR. (17) Despesa de amortização do intangível relacionado ao Banco Postal. Tabela 29. Efeitos Fiscais e Participação nos Lucros e Resultados sobre Itens Extraordinários Fluxo Trimestral Var. % hões 1T11 4T11 1T12 s/1t11 s/4t11 Planos Econômicos (8) ,5 Total (8) ,5 30

31 Banco do Brasil Análise do Desempenho 1º Trimestre/ Composição Patrimonial Tabela 30. Composição Patrimonial Ativo e Passivo Saldos hões Mar/11 Part. % Dez/11 Part. % Mar/12 Part. % ATIVO , , ,0 Circulante e Não Circulante , , ,7 Disponibilidades , , ,5 Aplicações Interfinanceiras de Liquidez , , ,2 Títulos e Valores Mobiliários e Instr. Financeiros Derivativos , , ,5 Relações Interfinanceiras , , ,2 Depósitos no Banco Central , , ,4 Compulsórios s/ Depósitos não Remunerados , , ,3 Compulsórios s/ Depósitos Remunerados , , ,1 Demais , , ,8 Relações Interdependências 109 0, , ,0 Operações de Crédito , , ,3 Operações de Arrendamento Mercantil , , ,3 Outros Créditos , , ,3 Carteira de Câmbio , , ,9 Crédito Tributário , , ,4 Ativo Atuarial , , ,4 Fundo de Destinação do Superávit - PREVI , , ,8 Demais , , ,8 Outros Valores e Bens , , ,5 Permanente , , ,3 Investimentos , , ,8 Intangível , , ,9 Demais , , ,6 PASSIVO , , ,0 Circulante e Não Circulante , , ,0 Depósitos , , ,5 Depósitos à Vista , , ,0 Depósitos de Poupança , , ,1 Depósitos Interfinanceiros , , ,4 Depósitos a Prazo , , ,9 Outros Depósitos 0 0, Captações no Mercado Aberto , , ,9 Recursos de Aceites e Emissão de Títulos , , ,6 Relações Interfinanceiras ,3 24 0, ,3 Relações Interdependências , , ,2 Obrigações por Empréstimos , , ,1 Obrigações por Repasses do País - Instituições Oficiais , , ,1 Obrigações por Repasses do Exterior 87 0, ,0 87 0,0 Instrumentos Financeiros Derivativos , , ,4 Outras Obrigações , , ,8 Carteira de Câmbio , , ,8 Fiscais e Previdenciárias , , ,6 Prov. Técnicas de Seguros, Previdência e Capitalização , , ,9 Dívida Subordinada , , ,1 Passivo Atuarial , , ,7 Demais , , ,7 Resultados de Exercícios Futuros 296 0, , ,0 Patrimônio Líquido , , ,0 31

32 Capítulo 2 Demonstrações Contábeis Resumidas 2.5. Composição do Resultado com Realocações Tabela 31. Composição do Resultado com Realocações Saldos hões 1T11 Part. % 4T11 Part. % 1T12 Part. % Margem Financeira Bruta , , ,5 Rendas de Tarifas , , ,8 Res. de Oper. com Seguros, Previd. e Capitaliz , , ,3 Resultado de Participações em Coligadas e Controladas 9 0,1 47 0,3 1 0,0 Resultado de Outras Receitas/Despesas Operacionais (167) (1,2) (650) (4,1) (721) (4,5) Receitas Operacionais Totais , , ,0 Despesas Administrativas Ampliadas (5.870) (40,9) (6.970) (43,8) (7.115) (44,8) Despesas Administrativas (5.692) (39,7) (6.966) (43,7) (6.626) (41,7) Despesas de Pessoal (3.145) (21,9) (3.954) (24,8) (3.694) (23,3) Outras Despesas Administrativas (2.547) (17,8) (3.012) (18,9) (2.932) (18,5) Risco Legal (177) (1,2) (4) (0,0) (489) (3,1) Outras Despesas Tributárias (40) (0,3) (61) (0,4) (62) (0,4) Despesas Tributárias s/ Faturamento (977) (6,8) (1.071) (6,7) (1.015) (6,4) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (2.629) (18,3) (2.892) (18,2) (3.576) (22,5) Resultado Operacional , , ,9 Resultado Não Operacional 19 0,1 9 0,1 21 0,1 Resultado Antes da Trib. s/ o Lucro , , ,1 Imposto de Renda e Participações no Lucro (1.916) (13,4) (1.875) (11,8) (1.400) (8,8) Participações Minoritárias - - (39) (0,2) (35) (0,2) Resultado Recorrente , , ,0 Itens Extraordinários 10 0,1 (53) (0,3) (201) (1,3) Lucro Líquido , , ,8 32

33 Banco do Brasil Análise do Desempenho 1º Trimestre/ Crédito 3.1. Carteira de Crédito A carteira de crédito classificada segue os critérios definidos pelo Bacen. As segmentações da carteira de crédito apresentadas neste capítulo se referem à carteira classificada, exceto se especificado de outra forma. A carteira de crédito total do Banco do Brasil, conforme o conceito ampliado, inclui as operações com títulos e valores mobiliários privados subscritos pelo Banco, garantias prestadas e carteiras de crédito adquiridas com coobrigação. Tabela 32. Carteira de Crédito Classificada e Ampliada Saldo s Var. % hões M ar/ 11 P art.% D ez/ 11 P art.% M ar/ 12 P art.% s/ M ar/ 11 s/ D ez/ 11 C arteira de C rédito C lassificada (a) , , ,0 18,1 1,8 P aí s , , ,2 16,0 1,7 P esso a F í sica , , ,5 13,0 0,8 CDC Consignação , , ,0 12,6 1,1 CDC Salário , , ,7 16,7 5,2 Financiamento a Veículos , , ,0 5,5 (3,7) Financiamento Imobiliário , , ,6 99,2 13,1 Cartão de Crédito , , ,0 16,6 (1,2) Cheque Especial , , ,7 (0,4) 20,6 Demais , , ,4 1,9 (3,2) P esso a Jurí dica , , ,4 17,0 1,6 M PE¹ , , ,3 24,3 3,2 M édias e Grandes , , ,1 12,6 0,5 A gro negó cio , , ,3 18,4 3,4 Pessoa Física , , ,8 20,1 4,0 Pessoa Jurídica , , ,5 15,5 2,3 Exterio r , , ,8 51,6 3,3 T VM P riv., Garant. e R es / 08 (b) ,9 0,6 C arteira de C rédito A mpliada² (a + b) , , ,0 19,0 1,7 Pessoa Física ³ , , ,1 14,2 1,9 Pessoa Jurídica , , ,7 17,8 0,6 Agronegócio , , ,5 18,1 3,5 Exterior , , ,7 55,2 3,7 1 - A partir do 2T11 o segmento MPE abrange empresas com faturamento anual até R$ 25 milhões, contra R$ 10 milhões para a indústria e R$ 15 milhões para comércio e serviços anteriormente utilizados. Os saldos de mar/11 foram revisados com este critério para manter a comparabilidade. 2 - Inclui TVM privados, garantias prestadas e carteiras de crédito adquiridas com coobrigação (Resolução CMN 3.533/08). 3 - Inclui o saldo de carteiras de crédito adquiridas com coobrigação, em conformidade à Resolução CMN 3.533/08. Tabela 33. Crédito SFN Saldo s Var. % hões M ar/ 11 Jun/ 11 Set/ 11 D ez/ 11 M ar/ 12 s/ M ar/ 11 s/ D ez/ 11 SF N ,0 2,0 Pessoa Física ,3 3,2 Pessoa Jurídica ,1 0, Carteira de Crédito Pessoa Física Em janeiro/2012 iniciou-se a vigência da Resolução CMN 3.533/08, que estabelece os procedimentos a serem adotados para classificação, registro contábil e divulgação de operações de venda ou de transferência de ativos financeiros. Dessa forma, as operações de aquisições de carteiras de crédito com coobrigação do cedente passaram a ser contabilizadas no grupamento Outros Créditos a Receber. Na gestão dos negócios de crédito, o Banco considera as carteiras adquiridas com coobrigação no acompanhamento do portfólio de operações. Assim, os saldos de crédito consignado e veículo são adicionados à carteira Pessoa Física. Ademais, o conceito Carteira de Crédito Ampliada - Pessoa Física considera ainda os Títulos e Valores Mobiliários TVM subscritos pelo Banco e as Garantias Prestadas. As tabelas a seguir apresentam as principais linhas de crédito destinadas às pessoas físicas. 33

34 Capítulo 3 Crédito Tabela 34. Carteira de Crédito Pessoa Física Classificada e Resolução Bacen 3.533/08 Saldos Var. % hões Mar/11 Part.% Dez/11 Part.% Mar/12 Part.% s/mar/11 s/dez/11 Carteira Classificada , , ,0 13,0 0,8 CDC , , ,9 12,5 1,7 Crédito Consignado , , ,4 12,6 1,1 Empréstimo Pessoal , , ,3 1,8 (1,8) CDC Salário , , ,3 16,7 5,2 Financiamento Imobiliário , , ,2 99,2 13,1 Financiamento a Veículos , , ,9 5,5 (3,7) Cartão de Crédito , , ,9 16,6 (1,2) Cheque Especial , , ,3 (0,4) 20,6 Microcrédito , , ,6 (32,2) (12,4) Demais , , ,2 12,1 (3,3) Res. CMN 3.533/ ,0 - - Crédito Consignado ,5 - - Financiamento a Veículos ,5 - - Total , , ,0 14,2 1,8 Tabela 35. Carteira de Crédito Pessoa Física Ampliada Saldos Var. % hões Mar/11 Part.% Dez/11 Part.% Mar/12 Part.% s/mar/11 s/dez/11 Carteira Ampliada , , ,0 14,2 1,9 CDC , , ,9 13,7 2,8 Crédito Consignado¹ , , ,6 14,3 2,7 Empréstimo Pessoal , , ,2 1,8 (1,8) CDC Salário , , ,1 16,7 5,2 Financiamento Imobiliário , , ,1 99,2 13,1 Financiamento a Veículos¹ , , ,1 7,5 (1,8) Cartão de Crédito , , ,8 16,6 (1,2) Cheque Especial , , ,3 (0,4) 20,6 Microcrédito , , ,6 (32,2) (12,4) Demais² , , ,2 13,0 (3,2) 1 - Inclui o saldo de carteiras de crédito adquiridas com coobrigação, em conformidade à Resolução CMN 3.533/ Inclui saldo de TVM privados e garantias prestadas. Tabela 36. Composição da Carteira de Crédito Consignado e Veículo Pessoa Física Saldos Var. % hões Mar/11 Part.% Dez/11 Part.% Mar/12 Part.% s/mar/11 s/dez/11 Carteira sem Aquisições , , ,2 9,9 2,4 Crédito Consignado , , ,6 19,2 3,5 Financiamento a Veículos , , ,6 (5,8) 0,1 Aquisições até Dez/ , , ,1 9,6 (10,7) Crédito Consignado , , ,5 (14,0) (10,6) Financiamento a Veículos , , ,6 41,0 (10,7) Aquisições - Res. CMN 3.533/ ,7 - - Crédito Consignado ,0 - - Financiamento a Veículos ,7 - - Total , , ,0 11,7 1,0 Tabela 37. Total das Carteiras Adquiridas¹ Var. % hões Mar/11 Jun/11 Set/11 Dez/11 Mar/12 s/mar/11 s/dez/11 Crédito Consignado (5,3) (1,6) Financiamento a Veículos ,6 (5,3) Total ,2 (3,6) 1 - Inclui o saldo de carteiras de crédito adquiridas com coobrigação, em conformidade à Resolução CMN 3.533/08. 34

35 Banco do Brasil Análise do Desempenho 1º Trimestre/2012 Tabela 38. Crédito Pessoa Física Participação de Mercado Mar/11 Dez/11 Mar/12 hões BB SFN Part.% BB SFN Part.% BB SFN Part.% Crédito Consignado , , ,8 Financiamento Imobiliário , , ,1 Financiamento a Veículos , , ,3 Tabela 39. Detalhamento da Carteira de Crédito Consignado¹ Saldos Var. % Mar/11 Part.% Dez/11 Part.% Mar/12 Part.% s/mar/11 s/dez/11 Servidores Públicos , , ,6 14,4 1,4 Aposentados e Pensionistas do INSS , , ,1 9,0 0,9 Funcionários do Setor Privado , , ,3 (6,5) (3,2) 1 - Não inclui o saldo das carteiras de crédito adquiridas com coobrigação em conformidade à Resolução Bacen 3.533/08. Tabela 40. Taxas e Prazos Médios Banco do Brasil CDC Veículos Mar/11 Dez/11 Mar/12 Taxa média - % a.m 1,5 1,6 1,6 Prazo médio - meses 49,0 49,4 49,4 Leasing Veículos Taxa média - % a.m 1,6 1,6 1,6 Prazo médio - meses 52,2 55,5 57,0 Financiamento Imobiliário Ticket Médio - 157,7 163,3 157,0 Prazo médio - meses 246,0 260,3 263,0 Crédito Consignado Taxa média - % a.m 2,4 2,2 2,2 Prazo médio - meses 41,0 45,0 45,0 BV - Financiamento à Veículos Taxa média - % a.m 2,2 2,0 2,0 Prazo médio - meses 48,4 46,4 45, Carteira de Crédito Pessoa Jurídica A tabela a seguir apresenta as principais linhas de crédito destinadas às empresas. Tabela 41. Carteira de Crédito Pessoa Jurídica Saldos Var. % hões Mar/11 Part.% Dez/11 Part.% Mar/12 Part.% s/mar/11 s/dez/11 Capital de Giro , , ,8 15,7 2,1 Investimento , , ,0 14,4 1,0 Recebíveis , , ,1 6,4 (12,2) Conta Garantida , , ,7 5,0 1,6 ACC/ACE , , ,6 31,7 17,9 BNDES Exim , , ,7 (8,0) (4,4) Cartão de Crédito , , ,8 86,1 13,7 Cheque Especial 185 0, , ,1 6,0 20,2 Demais , , ,3 32,7 0,9 Total , , ,0 17,0 1,6 O BB desembolsou R$ milhões em operações de repasses de BNDES no 1º trimestre de 2012, o que representou 24,7% de participação no total dessas operações e garantiu a liderança no ranking do período. Crédito para Comércio Exterior O Banco do Brasil é o principal parceiro do comércio internacional brasileiro, encerrando o 1T12 com participação de mercado de 26,7% e 20,1% em operações câmbio de exportação e importação, respectivamente. 35

36 Capítulo 3 Crédito Tabela 42. Câmbio de Exportação e Importação Var. % 1T11 2T11 3T11 4T11 1T12 s/1t11 s/4t11 Cambio de Exportação Volume Contratado (US$ milhões) ,4 (3,1) Participação de Mercado (%) 31,3 29,5 30,0 26,5 26,7 - - Câmbio de Importação Volume Contratado (US$ milhões) (8,7) (9,9) Participação de Mercado (%) 23,9 22,2 22,6 20,2 20,1 - - Tabela 43. ACC/ACE - Volume Médio por Contrato Saldos Var. % 1T11 2T11 3T11 4T11 1T12 s/1t11 s/4t11 Volume Contratado (US$ milhões) ,5 28,2 Quantidade de Contratos (10,4) (5,6) Volume Médio por Contrato (US$ mil) ,2 35,8 Crédito para Micro e Pequenas Empresas - O Banco do Brasil manteve-se como principal parceiro do segmento de micro e pequenas empresas. Ao final do 1T12, o BB possuía 2,2 milhões de contas correntes com 2,2 milhões de clientes micro e pequenas empresas. A atuação do BB no segmento cooperativista de crédito busca parceria em negócios, de modo a contribuir com o fortalecimento desse mercado, por meio da disponibilização de produtos e serviços financeiros. Dentre as soluções disponíveis destacam-se o Serviço de Integração à Compe /SPB e o Cartão Ourocard Cooperativas. O Serviço de Integração à Compe/SPB viabiliza o acesso das cooperativas de crédito ao Sistema de Compensação de Cheques e Outros Papéis e de Pagamento Brasileiro. Até o 1T12, na prestação desse Serviço o Banco mantinha parceria com 329 cooperativas de crédito, envolvendo cooperados. O saldo das operações para MPE em Março/2012 foi de R$ 70,2 bilhões, incremento de 24,3% em relação ao mesmo período de Este valor considera a mudança de critério de enquadramento de clientes no segmento MPE, que a partir do 2T11 passou a abranger empresas com faturamento anual até R$ 25 milhões, contra R$ 10 milhões para indústria e R$ 15 milhões para comércio e serviços anteriormente utilizados. Em função disso, os saldos de mar/11 foram revisados com esse critério para manter a comparabilidade. As tabelas a seguir apresentam as principais linhas de crédito destinadas às MPE. Tabela 44. Crédito a MPE por Setor de Atividade Saldos Var. % R$ bilhões Mar/11 Part.% Dez/11 Part.% Mar/12 Part.% s/mar/11 s/dez/11 Indústria , , ,6 31,4 1,7 Comércio , , ,1 20,2 3,5 Serviços , , ,4 22,6 4,9 Total , , ,0 24,3 3,2 Tabela 45. Produtos de Crédito - MPE Saldos Var. % hões Mar/11 Part.% Dez/11 Part.% Mar/12 Part.% s/mar/11 s/dez/11 Capital de Giro , , ,6 21,4 0,6 Investimento , , ,7 27,8 9,7 Comércio Exterior , , ,8 83,5 6,1 Total , , ,0 24,3 3,2 Entre os produtos de crédito para investimento, o Cartão BNDES, produto em que o BB mantém liderança em valores desembolsados, quantidade de cartões e quantidade de transações, alcançou R$ 12,2 bilhões de desembolso acumulado desde o início da sua comercialização até o final de mar/12. Esse montante representa o incremento de R$ 6 bilhões nos últimos 12 meses, com 66% dos 36

37 Banco do Brasil Análise do Desempenho 1º Trimestre/2012 cartões emitidos no mercado. No trimestre, o saldo de operações alcançou R$ 6,6 bilhões, incremento de 86,8% em relação ao mesmo período de Nas operações de capital de giro e de financiamento de investimentos com micro e pequenas empresas, o Banco do Brasil utiliza amplamente o Fundo de Garantia de Operações (FGO) como forma de mitigar os riscos de crédito das operações e ampliar o volume da carteira. O Banco do Brasil é administrador e cotista do FGO, fundo com natureza privada e cujo patrimônio é formado pela integralização de cotas pelo Tesouro Nacional e demais agentes financeiros. A integralização de cada cotista equivale a 0,5% da carteira a ser garantida. Nos casos de perda, o compromisso do FGO está limitado a 7% da carteira garantida por agente financeiro. As garantias prestadas pelo FGO nas operações de empréstimos e financiamentos alcançam até 80% do valor contratado, sendo o valor da garantia limitado a R$ 500 mil/proponente quando se tratar de operações de Investimento e R$ 100 mil/proponente com garantia fidejussória nas operações de Capital de Giro. Ao final de março/2012, havia 422 mil operações com cobertura do Fundo, totalizando o saldo aplicado de R$ 9,9 bilhões. As operações garantidas por esse Fundo representam cerca de 22% dos desembolsos observados nas linhas que admitem a vinculação dessa garantia. Outro importante mecanismo para viabilizar a contratação de operações de financiamentos de investimentos é o Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe). Constituído com recursos do Serviço Nacional de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), o Fampe complementa em até 80% o valor das garantias necessárias à realização de operações com micro e pequenas empresas de faturamento bruto anual de até R$ 2,4 milhões. Ao final do 1T12, o saldo devedor das operações garantidas pelo Fampe atingiu R$ 4 bilhões, sendo o saldo devedor garantido de R$ 2,9 bilhões Carteira de Crédito de Agronegócios O Agronegócio é um dos principais setores da economia brasileira, tendo fundamental importância para o crescimento do País. O Banco do Brasil, como principal agente de política agrícola, representa um elo entre o Governo e o produtor rural, atuando como o maior financiador do agronegócio em todos os segmentos e etapas da cadeia produtiva, do pequeno produtor às grandes empresas agroindustriais. A Balança Comercial Brasileira teve, até março/2012, um superávit de US$ 2,4 bilhões. O volume verificado é sustentado pelo saldo positivo na Balança Comercial do Agronegócio Brasileiro, que no mesmo período registrou superávit de US$ 15,1 bilhões, conforme figura abaixo: Figura 5. Balança Comercial (FOB) US$ bilhões 80,0 70,0 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 0,0 77,5 60,0 63,1 54,9 49,7 40,0 24,7 29,8 24,6 20,3 15,1 2, T12 Agronegócio Brasil Fonte: MAPA Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento 37

38 Produção / Área (milhões) Produtividade (ton. / ha) Capítulo 3 Crédito As tabelas a seguir mostram o volume das exportações abertas pelos principais produtos e a participação brasileira no agronegócio internacional. Tabela 46. Exportações US$ milhões T12 Complexo de Soja Carnes Couros, Produtos de Couro e Peleteria Complexo Sucroalcooleiro Produtos Florestais Café, Chá-mate e Especiarias Sucos de Frutas Fumo e seus Produtos Demais Produtos Total Fonte: MAPA Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Tabela 47. Participação do Brasil no Agronegócio Mundial em Março/2012 Produção Exportação % Comércio Mundial Café 1º 1º 28,0 Suco de Laranja 1º 1º 79,2 Carne Bovina 1º 3º 15,5 Açúcar 1º 1º 42,0 Complexo de Soja 2º 1º 40,1 Carne de Frango 3º 1º 34,4 Milho 4º 4º 9,9 Algodão 5º 3º 10,2 Fonte: USDA PSD online A performance do setor nos últimos anos deveu-se à busca permanente de novas tecnologias, sempre visando a rentabilidade e a continuidade dos empreendimentos. Tais melhorias de tecnologia e de qualidade das assistências técnicas permitiram um aumento da produção brasileira em volume muito superior ao da abertura de novas terras, apesar das perdas decorrentes das intempéries que ocorreram durante a safra 2011 nas regiões sudeste e sul. Na figura seguinte, visualiza-se a evolução da produção por área plantada, resultado de ganhos de produtividade. Figura 6. Produção vs. Área Plantada , ,0 119, ,7 133, ,0 143, ,1 134, , , , ,0 163,0 159,2 146, ,7 47,2 46,2 47,1 47,6 47,3 49,9 52,3 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/ Produção (milhões de ton.) Área (milhões de ha) Produtividade (ton. / ha) Fonte: Conab Companhia Nacional de Abastecimento. 38

39 Banco do Brasil Análise do Desempenho 1º Trimestre/2012 Agronegócios no BB A distribuição das operações de agronegócios por região do País mostra as regiões Sul e Sudeste como mais relevantes, pois juntas possuem participação superior a 75% do total. Tabela 48. Carteira de Crédito de Agronegócios por região Região Crédito Rural - % Agroindustrial - % Total - % Sudeste 30,3 87,7 43,6 Sul 38,1 10,0 31,6 Centro-Oeste 23,0 1,5 18,0 Nordeste 5,4 0,5 4,2 Norte 3,3 0,4 2,6 Total 100,0 100,0 100,0 O crédito rural financia o custeio da produção e da comercialização de produtos agropecuários e estimula os investimentos rurais, incluindo armazenamento, beneficiamento e industrialização dos produtos agrícolas. Ainda, incentiva a utilização de técnicas agrícolas sustentáveis que contribuam para melhorar a renda, reduzir as emissões de gases de efeito estufa e preservar os recursos naturais. Neste sentido, destaca-se o desempenho do BB no Programa para Redução da Emissão de Gases de Efeito Estufa na Agricultura - Programa ABC, que atingiu, até março/2012, R$ 428,7 milhões em valores contratados na Safra 2011/12. A atividade agropecuária respeita o calendário agrícola, chamado de ano-safra, que se inicia em julho de cada ano e termina em junho do ano seguinte. Neste contexto, a safra atual (2011/2012) iniciou-se em jul/11 e findará em jun/12. No primeiro trimestre do ano-safra, são demandados recursos para o plantio (custeio) da safra de verão e ocorre concentração dos pagamentos dos recursos de custeio emprestados na safra de verão do ano-safra anterior. Entre outubro e dezembro a demanda por recursos de custeio continua, porém em volume inferior ao do primeiro trimestre da safra. No terceiro trimestre da safra (janeiro a março) se inicia a demanda por financiamentos de custeio da safra de inverno e da safra de verão das regiões norte/nordeste. Já no último trimestre do ano-safra ganha importância a demanda por recursos de comercialização, pois se trata do período de colheita. A carteira rural do SFN alcançou R$ milhões em março/12, elevação de 13,0% em doze meses e de 1,7% sobre dez/11. A carteira rural representou 19,5% da carteira de crédito ampliada do BB em mar/12. O BB mantém-se como maior parceiro do agronegócio brasileiro com participação de 63,7%. A tabela a seguir apresenta a destinação da carteira de agronegócio do BB segmentada em linhas de custeio, investimento e comercialização. Tabela 49. Carteira de Crédito de Agronegócios por Destinação¹ Saldos Var. % hões Mar/11 Part.% Dez/11 Part.% Mar/12 Part.% s/mar/11 s/dez/11 Custeio , , ,1 16,0 3,6 Investimento , , ,1 25,7 5,9 Comercialização , , ,7 15,2 (4,2) Agroindustrial , , ,1 23,9 1,5 Demais , , ,0 (34,1) (1,3) Total , , ,0 18,4 3,4 1 Não inclui o saldo de Cédula de Produto Rural - CPR. 39

40 Capítulo 3 Crédito Tabela 50. Carteira de Crédito de Agronegócios por Linha de Crédito Saldos Var. % hões Mar/11 Part.% Dez/11 Part.% Mar/12 Part.% s/mar/11 s/dez/11 Custeio Agropecuário , , ,8 13,9 3,1 Comerc. e Indus. de Prod. Agropec , , ,6 19,3 1,0 Pronaf/Pronamp , , ,3 25,5 5,5 FCO Rural , , ,6 18,3 4,4 BNDES/Finame Rural¹ , , ,9 (22,9) 2,4 Demais , , ,6 47,3 3,3 Total , , ,0 18,4 3,4 (1) A redução verificada no saldo deve-se a descontinuidade da linha BNDES Procer. A tabela a seguir detalha o saldo das operações de crédito destinadas ao agronegócio por item financiado: Tabela 51. Carteira de Crédito de Agronegócios por Item Financiado hões Var. % Itens Financiados Mar/11 Part.% Dez/11 Part.% Mar/12 Part.% s/mar/11 s/dez/11 Bovinocultura , , ,8 36,2 5,6 Carne , , ,1 39,9 5,7 Leite , , ,7 27,8 5,5 Soja , , ,3 12,6 (2,6) Milho , , ,8 84,1 16,0 Cana , , ,8 12,0 (2,5) Maquinas e Implementos , , ,8 40,1 6,6 Café , , ,7 26,4 4,7 Arroz , , ,8 (4,4) (6,1) Avicultura 841 1, , ,3 43,3 5,0 Algodao 941 1, , ,5 45,9 (1,1) Suinocultura 686 0, , ,1 42,5 8,7 Outros , , ,1 9,1 2,9 Total , , ,0 18,4 3,4 Em sua atuação no financiamento do agronegócio brasileiro, o Banco do Brasil atinge todos os segmentos, desde o pequeno produtor às empresas agroindustriais. As informações contidas na tabela a seguir apresentam os valores contratados na safra 2011/12, liberados conforme a finalidade de utilização dos recursos contratados. Os saldos por finalidade são apresentados na tabela Desembolsos por Finalidade. Tabela 52. Recursos Contratados na Safra 2011/2012 por Porte do Cliente hões Qtde. Contratos (unid) Qtde. Contratos - % Valor Contratado Valor Contratado - % Mini Produtor , ,7 Pequeno Produtor , ,4 Médio e Grande Produtor , ,9 Cooperativas Agropecuárias , ,0 Total , ,0 A tabela a seguir mostra a visão por porte de cliente em relação ao saldo total da carteira de crédito do agronegócio. 40

41 3,7 3,4 2,9 2,6 2,4 1,1 1,0 0,9 0,9 7,8 8,1 8,4 7,5 6,1 6,3 5,7 5,9 8,8 11,5 9,2 8,2 14,7 15,4 15,5 19,6 45,7 47,2 44,9 55,2 50,6 Banco do Brasil Análise do Desempenho 1º Trimestre/2012 Tabela 53. Carteira de Agronegócios por Porte Segmento Mar/11 Jun/11 Set/11 Dez/11 Mar/12 Mini Produtor Pequeno Produtor Médio e Grande Produtor Empresas Cooperativas Agropecuárias Total Na figura seguinte, é apresentada a distribuição do saldo da Carteira de Crédito de Agronegócios por tipo de personalidade jurídica. Figura 7. Carteira de Crédito de Agronegócios por Tipo de Personalidade Jurídica R$ bilhões 27,9 28,9 29,6 31,5 32,2 49,5 51,6 53,4 57,2 59,5 Mar/11 Jun/11 Set/11 Dez/11 Mar/12 Pessoa Jurídica Pessoa Física A seguir, é apresentada a Carteira de Crédito de Agronegócios por fonte de recursos: Figura 8. Carteira de Crédito de Agronegócios por Fonte de Recursos R$ bilhões Depósitos a Vista Poupança FAT FCO BNDES/Finame Demais Mar/11 Jun/11 Set/11 Dez/11 Mar/12 Nos financiamentos rurais e agroindustriais o BB utiliza 72,1% de recursos próprios (depósitos a vista e poupança rural), conforme figura acima. Além destes, o BB também repassa recursos do BNDES, Fundo de Amparo ao Trabalhador - FAT e de Fundos Constitucionais, tais como Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste FCO e Fundo de Defesa da Economia Cafeeria Funcafé. A elevação dos Demais Recursos deve-se a utilização de Letras de Crédito do Agronegócio LCA, como funding de novas operações. 41

42 Capítulo 3 Crédito O Banco Brasil atua como agente financeiro em operações de crédito rural incentivadas pelo governo e destinadas ao financiamento de ações de interesse público. Essas operações são realizadas com taxas de juros reduzidas ao tomador e o Banco utiliza como funding os recursos da Poupança, Depósitos à Vista, FAT, Tesouro Nacional, Funcafé, LCA e FCO. Para tornar essa intermediação viável e cobrir o custo da captação, o risco de crédito, os custos administrativos e tributários e a rentabilidade do Banco, o Tesouro Nacional e o Bacen podem autorizar os seguintes subsídios: a) Equalização de Taxas: valor pago pelo Tesouro Nacional, representa uma receita dos bancos para a cobertura dos custos administrativos e tributários, além de garantir a taxa de rentabilidade sobre os recursos aplicados. b) Fator de Ponderação: é um multiplicador adotado pelo governo federal para aplicação dos recursos originários de depósitos à vista e poupança rural. Por meio desse mecanismo, os bancos são autorizados a cumprir uma menor taxa de exigibilidade de aplicação de recursos em crédito rural, possibilitando que o montante liberado seja investido em operações a taxas de mercado, com objetivo de compensar o diferencial de rentabilidade decorrente da baixa taxa de juros paga pelo tomador final nas operações do crédito rural incentivadas pelo governo. O mecanismo do Fator de Ponderação reduz as receitas dos bancos com a Equalização de Taxas, pois o resultado gerado pela instituição financeira na aplicação dos recursos liberados à taxa de mercado reduz a quantidade de recursos que o governo tem que equalizar. No Banco do Brasil, os recursos liberados para o caixa são aplicados à remuneração TMS. No trimestre, as receitas de equalização mantiveram o mesmo patamar que no 4T11, apresentando crescimento de 0,28%. Já as receitas de fator de ponderação apresentaram queda de 38,8% no mesmo período, principalmente em reflexo à diminuição do estoque de operações contratadas na safra 2010/11 com uso do fator de ponderação. As operações da safra 2011/12 contratadas com uso dos recursos de depósito de poupança não foram indexadas ao multiplicador. A figura a seguir mostra o histórico do recebimento de receitas a título de equalização de taxas e fator de ponderação. Figura 9. Receitas de Equalização e Fator de Ponderação hões T11 2T11 3T11 4T11 1T12 Receitas de Equalização Fator de Ponderação A tabela a seguir evidencia a distribuição dos recursos equalizáveis da carteira de agronegócios do BB. 42

43 Banco do Brasil Análise do Desempenho 1º Trimestre/2012 Tabela 54. Recursos Equalizáveis da Carteira de Agronegócios Var. % hões Mar/11 Jun/11 Set/11 Dez/11 Mar/12 s/mar/11 s/dez/11 Recursos Equalizáveis ,8 6,8 Custeio ,6 5,8 Investimento ,1 7,1 Comercialização ,9 12,8 Recursos Não- Equalizáveis ,2 1,3 Total da Carteira Agronegócio ,4 3,4 A tabela seguinte mostra a utilização de mitigadores de risco na contratação de operações de custeio agrícola da safra 2011/2012. Tabela 55. Distribuição de Mitigadores no Custeio Agrícola Contratação¹ hões Safra 09/10 Part.% Safra 10/11 Part.% Safra 11/12 Part.% Custeio Agrícola , , ,0 Total com Mitigador , , ,5 Proagro , , ,6 Seguro Agrícola , , ,4 Proteção de Preço - 0, , ,6 Sem Mitigador , , ,5 1 - Valores acumulados durante o ano-safra, entre os meses de julho a março do ano subsequente. Desde a safra 2006/07 o Banco do Brasil passou a exigir de forma conjugada a contratação de proteção contra intempéries climáticas (Seguro Agrícola ou Proagro) nas operações de custeio agrícola. Desde então a estratégia vem sendo mantida e aperfeiçoada a cada nova safra, inclusive a oferta massificada de opções a partir da safra 2009/10. A estratégia de mitigação leva em consideração diversas informações das operações demandadas pelos clientes, tais como risco do cliente, cultura a ser financiada, local do financiamento. Essas informações permitem direcionar o mecanismo de proteção (Seguro Agrícola/Proagro ou Opções) mais adequado ao perfil de risco de cada operação. Os riscos assumidos em decorrência da contratação de Seguro Agrícola, na Safra 2011/2012 e até março/2012, não ficam restritos ao Grupo Segurador BB Mapfre, pois foram firmados contratos de resseguro sobre o saldo do mitigador conforme tabela a seguir. Tabela 56. Resseguro de Mitigadores no Custeio Agrícola Resseguradoras País % IRB Re Brasil 30,00 Mapfre Re Espanha 15,00 Munich Re Alemanha 13,50 Sw iss Re Suíça 12,15 Scor Re Suíça 10,13 BB-Mapfre Brasil 10,00 Partner Re Suíça 5,63 Hannover Alemanha 2,93 R+Versicherun Alemanha 0,68 TOTAL 100,00 43

44 Capítulo 3 Crédito Figura 10. Percentual das operações contratadas com mitigadores de risco Custeio Agrícola com mitigadores Custeio Agrícola sem mitigadores A tabela seguinte mostra o comparativo do desembolso da safra 2011/12 com a de 2010/11, detalhando a finalidade do crédito e sua destinação. Tabela 57. Desembolsos por Finalidade hões Safra 10/11 (A) Safra 11/12(B) Var. (%) (B/A) Familiar ,2 Custeio ,6 Investimento ,1 Empresarial ,8 Custeio ,0 Investimento ,4 Comercialização ,1 Total ,5 As quatro principais culturas do custeio agrícola, com o percentual de participação no custeio da safra 2011/12 e a concentração por estado das lavouras dessas culturas, são apresentadas a seguir: Tabela 58. Perfil das Contratações de Custeio Safra 2011/2012 Soja Milho Arroz Algodão 29,1% 21,7% 5,8% 2,6% PR 31,2% RS 13,8% RS 80,0% MT 47,4% RS 20,9% PR 30,8% SC 13,7% BA 21,1% GO 13,0% MG 12,1% TO 1,8% GO 11,3% MS 10,4% SC 11,0% PR 1,7% MS 12,2% Detalhamentos de preço e custo das culturas de milho e soja no histórico das últimas safras são apresentados na próxima figura. A margem é representada pelo percentual das receitas líquidas dos custos envolvidos em cada cultura, ou seja, a parte destinada ao produtor. Os valores de preço e custo das culturas têm como referência o estado do Paraná, utilizando-se os principais municípios para a confecção de média proporcional. 44

45 % R$/kg % R$/kg Banco do Brasil Análise do Desempenho 1º Trimestre/2012 Figura 11. Relação Preço/Custo de Soja e Milho Margem - Soja Evolução Preço e Custo - Soja 65,0 47,1 53,6 57,6 0,74 0,76 0,54 0,69 0,75 34,8 0,26 0,40 0,35 0,32 0,32 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 Preço Custo Margem - Milho Evolução Preço e Custo - Milho 52,8 56,4 48,4 0,34 0,27 0,23 0,39 0,37 24,0 22,4 0,16 0,21 0,18 0,17 0,19 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 Preço Custo Fonte: Banco do Brasil. 45

46 Capítulo 3 Crédito 3.2. Risco de Crédito As despesas com provisões para créditos de liquidação duvidosa (PCLD) aumentaram 36,0% em relação ao 1T11. Esse crescimento decorreu, principalmente, da expansão de 18,1% da carteira de crédito classificada do conglomerado BB no período e da elevação das despesas de PCLD do Banco Votorantim. Caso sejam desconsideradas as operações do Banco Votorantim, a carteira de crédito classificada do BB cresceu 19,7% na comparação 1T12/1T11, percentual superior ao aumento das respectivas despesas de PCLD no período (15,1%). O indicador que mede as despesas de PCLD trimestral sobre carteira total do conglomerado BB aumentou 10 pontos base em relação ao observado no mesmo período do ano passado. Tabela 59. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito hões 1T11 2T11 3T11 4T11 1T12 (A) Despesas de PCLD Trimestral (2.629) (3.047) (3.259) (2.892) (3.576) (B) Despesas de PCLD 12 Meses (10.278) (10.454) (11.074) (11.827) (12.773) (C) Carteira de Crédito (D) Média da Carteira 3 Meses (E) Média da Carteira 12 Meses Despesas sobre Carteira (A/D) - % 0,7 0,8 0,8 0,7 0,8 Despesas sobre Carteira (B/E) - % 3,0 3,0 3,0 3,1 3,2 Tabela 60. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito BB Conglomerado e BB sem BV hões 1T11 4T11 1T12 s/1t11 s/4t11 Despesas de PCLD Trimestral - BB (2.629) (2.892) (3.576) 36,0 23,7 Despesas de PCLD BB sem BV (2.416) (2.343) (2.782) 15,1 18,7 Carteira de Crédito - BB ,1 1,8 Carteira de Crédito - BB sem BV ,7 2,0 Na figura a seguir, a PCLD é detalhada segregando as provisões mínimas exigidas pela Resolução CMN nº 2.682/99 do total contabilizado. Em mar/12, a provisão total apresentou aumento de 15,0% em relação ao mesmo período do ano anterior e de 2,9% frente ao registrado em dez/11. Mesmo apresentando bons índices de qualidade da carteira, o BB mantém prudência em relação ao saldo das provisões para risco de crédito e ao percentual de cobertura da carteira. Figura 12. Abertura das Provisões hões Mar/11 Jun/11 Set/11 Dez/11 Mar/12 Provisão Adicional Provisão Requerida 46

47 Banco do Brasil Análise do Desempenho 1º Trimestre/2012 Os principais indicadores de atraso e provisão são apresentados nas tabelas a seguir. O indicador de inadimplência do BB acima de 90 dias foi de 2,2% no 1T12, com aumento de 10 pontos base em relação ao 1T11 e ao 4T11. Essa elevação decorreu principalmente da piora registrada na carteira do BV. Excluindo as operações do BV, o atraso acima de 90 dias do BB foi de 1,8% no 1T12, apresentando estabilidade frente ao trimestre anterior e queda de 30 pontos base sobre o mesmo período do ano anterior. O indicador de inadimplência do BB segue inferior ao observado no SFN como um todo, que alcançou 3,7% no 1T12, com elevação de 50 pontos base na comparação anual. Tabela 61. Índices de Atraso hões 1T11 2T11 3T11 4T11 1T12 Carteira de Crédito Operações Vencidas + 15 dias Operações Vencidas + 15 dias/carteira de Crédito 4,0 3,8 3,9 3,6 3,9 Operações Vencidas + 60 dias Operações Vencidas + 60 dias/carteira de Crédito 2,5 2,5 2,5 2,5 2,6 Operações Vencidas dias/carteira de Crédito 1,5 1,3 1,3 1,1 1,3 Operações Vencidas+ 90dias Operações Vencidas + 90dias/Carteira de Crédito 2,1 2,0 2,1 2,1 2,2 Operações Vencidas dias/carteira de Crédito 1,9 1,7 1,7 1,5 1,8 Operações Vencidas + 90 dias/carteira de Crédito - SFN 3,2 3,4 3,5 3,6 3,7 Baixa para Prejuízo Recuperação (855) (953) (985) (851) (750) Saldo Perda Saldo Perda/Carteira de Crédito - anualizado 2,3 1,5 1,4 1,5 2,1 Provisão Provisão/Carteira de Crédito - % 4,7 4,6 4,6 4,5 4,5 Provisão/Operações Vencidas + 15dias - % 115,7 122,0 119,9 123,7 115,3 Provisão/Operações Vencidas + 60dias - % 185,2 186,1 182,7 180,4 171,6 Provisão/Operações Vencidas + 90dias - % 221,8 226,5 219,4 215,6 210,6 Tabela 62. Índice de Atraso Acima de 90 Dias - BB Conglomerado e BB sem BV % 1T11 2T11 3T11 4T11 1T12 Operações Vencidas + 90dias/Carteira de Crédito - BB 2,1 2,0 2,1 2,1 2,2 Operações Vencidas + 90dias/Carteira de Crédito - BB sem BV 2,1 1,9 1,9 1,8 1,8 A tabela a seguir mostra que o risco médio da carteira do BB apresentou redução em relação ao observado no mesmo período do ano passado e estabilidade frente ao trimestre imediatamente anterior. O indicador do Banco segue bem abaixo do registrado pelo SFN. Tabela 63. Risco Médio da Carteira Mar/11 Jun/11 Set/11 Dez/11 Mar/12 Risco Médio BB¹ - % 4,2 4,2 4,2 4,1 4,1 Risco Médio SFN - % 5,5 5,6 5,7 5,7 5,7 (1) Provisão exigida/carteira total Carteira Total A carteira total do BB apresenta níveis de risco melhores do que os observados no SFN nessa mesma classificação. Ou seja, as operações do BB classificadas nos níveis de risco de AA-C representaram 93,8% do total em mar/12, contra 92,1% registrado no SFN como um todo. 47

48 Capítulo 3 Crédito Tabela 64. Carteira de Crédito Total por Nível de Risco Mar/11 Dez/11 Mar/12 SFN¹ hões Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % AA , , ,3 24,5 A , , ,1 42,2 B , , ,6 16,7 C , , ,8 8,8 D , , ,9 2,4 E , , ,9 1,0 F , , ,4 0,8 G , , ,5 0,6 H , , ,4 3,1 Total , , ,0 100,0 AA-C , , ,8 92,1 D-H , , ,2 7,9 (1) Dados preliminares de março/ Carteira de Crédito Pessoa Física Nas tabelas a seguir, a carteira de crédito pessoa física e a respectiva movimentação da PCLD são apresentadas, sem considerar as operações da parceria realizada com o BV. As operações classificadas com nível de risco AA-C representaram 91,1% do total em mar/12, indicando estabilidade em relação ao trimestre anterior e redução de 10 pontos base sobre mar/11. Tabela 65. Carteira de Crédito de Pessoa Física por Nível de Risco 1 Mar/11 Dez/11 Mar/12 hões Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % AA 512-0, , ,8 A , , ,8 B , , ,0 C , , ,4 D , , ,4 E , , ,0 F , , ,5 G , , ,5 H , , ,6 Total , , ,0 AA-C , , ,1 D-H , , ,9 (1) Não inclui a carteira do Banco Votorantim. 48

49 Banco do Brasil Análise do Desempenho 1º Trimestre/2012 Tabela 66. Movimentação da PCLD Pessoa Física hões 1T11 2T11 3T11 4T11 1T12 Carteira de Crédito de Pessoa Física¹ Provisão Inicial Migração de Risco a) Piora de Risco b) Melhora de Risco (241) (314) (359) (603) (448) 2 - Contratações Perdas (1.124) (965) (761) (1.040) (1.201) Total ( ) Outros Impactos² 56 6 (56) (182) (162) Provisão Final Provisão Exigida pela Res. CMN Fluxo da Provisão - hões a) Provisão Adicional b) Despesas de Provisão Provisão / Carteira - % 6,7 6,8 7,3 6,8 6,8 Fluxo da Provisão / Carteira - % 1,3 1,4 1,3 1,0 1,1 Op. Vencidas +15 dias/carteira - % 5,8 5,4 5,6 4,9 5,2 Op. Vencidas +90 dias/carteira - % 3,0 3,0 3,2 3,1 2,9 (1) Não inclui a carteira do Banco Votorantim. (2) Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos. Acompanhamento por Safras Nos gráficos seguintes é apresentado o acompanhamento da carteira de crédito de pessoas físicas por Safras. Essa metodologia, conhecida no exterior por Vintage, proporciona um detalhamento maior e mais próximo da carteira do que os indicadores tradicionais. O acompanhamento por Safras permite avaliar, ao longo do tempo, como se comporta a inadimplência do conjunto de operações contratadas em determinado período. No primeiro gráfico, por exemplo, apresenta-se a visão trimestral. As linhas mostram como se comportou a inadimplência das operações contratadas em cada trimestre, nos períodos subsequentes. As linhas mais longas, portanto, referem-se ao período de acompanhamento mais antigo. Nos gráficos a seguir, considera-se inadimplência as operações vencidas há mais de 90 dias e, para apuração da Carteira de Crédito a pessoas físicas, não constam desses gráficos as operações de Cheque Especial e Cartão de Crédito. O acompanhamento demonstra como as operações contratadas mais recentemente apresentam uma curva de inadimplência mais favorável do que aquelas contratadas no início do acompanhamento. Esse resultado espelha o aperfeiçoamento constante nos modelos de análise, concessão e acompanhamento do crédito. As inflexões apresentadas nas curvas da figura referem-se às cessões de créditos. 49

50 Capítulo 3 Crédito Figura 13. Vintage Trimestral O segundo gráfico traz o acompanhamento de safras na periodicidade anual, facilitando a visualização e a interpretação dos dados. Figura 14. Vintage Anual No gráfico a seguir é apresentado o detalhamento da carteira de financiamento de veículos, segmentado pela origem de contratação da operação: Arena I operações contratadas no âmbito das agências do Banco. Em linha com a estratégia do BB quando da parceria com o BV, as operações contratadas em Arena II (operações contratadas no âmbito de revendedoras de veículos conveniadas) foram assumidas por aquela instituição. 50

51 Banco do Brasil Análise do Desempenho 1º Trimestre/2012 Figura 15. Vintage Anual Carteira de Financiamento de Veículos Arena I Carteira de Crédito Pessoa Jurídica Nas tabelas a seguir, a carteira de crédito pessoa jurídica e a respectiva movimentação da PCLD são apresentadas, sem considerar as operações da parceria realizada com o BV. A participação das operações classificadas nos níveis de risco de AA-C alcançou 95,3% do total da carteira em mar/12. Tabela 67. Carteira de Crédito Pessoa Jurídica 1 Mar/11 Dez/11 Mar/12 hões Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % AA , , ,9 A , , ,1 B , , ,7 C , , ,6 D , , ,1 E , , ,9 F , , ,4 G , , ,6 H , , ,7 Total , , ,0 AA-C , , ,3 D-H , , ,7 (1) Não inclui a carteira do Banco Votorantim. 51

52 Capítulo 3 Crédito Tabela 68. Movimentação da PCLD Pessoal Jurídica hões 1T11 2T11 3T11 4T11 1T12 Carteira de Crédito de Pessoa Jurídica¹ Provisão Inicial Migração de Risco a) Piora de Risco b) Melhora de Risco (192) (200) (194) (203) (301) 2 - Contratações Perdas (1.039) (864) (1.079) (860) (1.123) Total ( ) (79) Outros Impactos² (80) (81) (106) (81) (92) Provisão Final Provisão Exigida pela Res. CMN Fluxo da Provisão - hões a) Provisão Adicional b) Despesas de Provisão Provisão / Carteira - % 3,1 3,1 3,0 3,1 3,2 Fluxo da Provisão / Carteira - % 0,6 0,7 0,8 0,8 0,8 Op. Vencidas +15 dias/carteira 3,5 3,3 3,1 3,0 3,4 Op. Vencidas +90 dias/carteira 1,9 2,1 2,0 1,9 2,0 (1) Não inclui a carteira do Banco Votorantim. (2) Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos Carteira de Agronegócios Na tabela a seguir é apresentada a carteira de crédito de agronegócios por nível de risco. Tabela 69. Carteira de Crédito de Agronegócios por Nível de Risco 1 Mar/11 Dez/11 Mar/12 hões Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % AA , , ,3 A , , ,7 B , , ,3 C , , ,1 D , , ,9 E , , ,7 F , , ,3 G , , ,4 H , , ,5 Total , , ,0 AA-C , , ,3 D-H , , ,7 (1) Não inclui a carteira do Banco Votorantim. As próximas tabelas apresentam a carteira de crédito de agronegócios pessoa física por nível de risco e a movimentação da PCLD relativa a tais operações. 52

53 Banco do Brasil Análise do Desempenho 1º Trimestre/2012 Tabela 70. Carteira de Crédito de Agronegócios Pessoa Física por Nível de Risco 1 Mar/11 Dez/11 Mar/12 hões Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % AA , , ,2 A , , ,5 B , , ,7 C , , ,4 D , , ,2 E , , ,0 F , , ,4 G , , ,4 H , , ,2 Total , , ,0 AA-C , , ,9 D-H , , ,1 (1) Não inclui a carteira do Banco Votorantim. Tabela 71. Movimentação da PCLD Agronegócios Pessoa Física hões 1T11 2T11 3T11 4T11 1T12 Carteira de Crédito de Agronegócios PF¹ Provisão Inicial Migração de Risco a) Piora de Risco b) Melhora de Risco (210) (306) (267) (374) (227) 2 - Contratações Perdas (584) (344) (398) (269) (285) Total ( ): (196) (93) (116) (104) 21 Outros Impactos² (101) (131) (102) (88) (21) Provisão Final Provisão Exigida pela Res. CMN Fluxo da Provisão - hões a) Provisão Adicional b) Despesas de Provisão Provisão / Carteira - % 6,5 5,8 5,2 4,5 4,3 Fluxo da Provisão / Carteira - % 0,6 0,2 0,3 0,1 0,5 (1) Não inclui a carteira do Banco Votorantim. (2) Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos. As tabelas a seguir apresentam a carteira de crédito de agronegócios pessoa jurídica por nível de risco e a respectiva movimentação da PCLD. Tabela 72. Carteira de Crédito de Agronegócios Pessoa Jurídica por Nível de Risco 1 Mar/11 Dez/11 Mar/12 hões Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % AA , , ,6 A , , ,4 B , , ,0 C , , ,7 D , , ,7 E , , ,2 F , , ,1 G , , ,3 H , , ,2 Total , , ,0 AA-C , , ,7 D-H , , ,3 * (1) Não inclui a carteira do Banco Votorantim. 53

54 Capítulo 3 Crédito Tabela 73. Movimentação da PCLD Agronegócios Pessoa Jurídica hões 1T11 2T11 3T11 4T11 1T12 Carteira de Crédito de Agronegócios PJ¹ Provisão Inicial Migração de Risco (3) a) Piora de Risco b) Melhora de Risco (15) (19) (45) (24) (23) 2 - Contratações Perdas (5) (44) (6) (5) (67) Total ( ): (25) Outros Impactos² (14) (59) (13) (25) (24) Provisão Final Provisão Exigida pela Res. CMN Fluxo da Provisão - hões a) Provisão Adicional b) Despesas de Provisão Provisão / Carteira - % 1,3 1,1 1,1 1,1 0,9 Fluxo da Provisão / Carteira - % 0,1 0,0 0,0 0,1 0,1 (1) Não inclui a carteira do Banco Votorantim. (2) Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos. O risco médio da carteira é influenciado pelas operações das safras de 2005 a 2007 prorrogadas, com saldo total de R$ milhões em Mar/12. A Resolução CMN 2.682/99 que disciplina a classificação de risco e constituição de provisão para créditos de liquidação duvidosa estabelece a manutenção do risco das operações renegociadas no nível de risco observado à época da renegociação. Em função desta regra as operações renegociadas majoram o risco médio da carteira de crédito. Na tabela a seguir, a carteira de crédito do agronegócio é segregada em operações não prorrogadas e prorrogadas. Verifica-se que as operações em atraso acima de 90 dias representam 0,4% da carteira total não prorrogada no 1T12, enquanto que esse mesmo indicador para as operações prorrogadas alcançou 3,6%. Tabela 74. Operações Prorrogadas e Não Prorrogadas do Agronegócio Operações Não-Prorrogadas Operações Prorrogadas Saldo PCLD Atraso_90¹ Saldo PCLD Atraso_90¹ Risco AA A (0) B C D E F G H Total (1) As operações em atraso no nível AA referem-se a crédito com risco de terceiros Na tabela seguinte são apresentados os saldos, índice de inadimplência 90 dias e risco médio da carteira do agronegócio segmentada em carteira total, prorrogada e não prorrogada. A relação entre as provisões requeridas (Resolução CMN 2.682/99) e o saldo de operações recuou para 3,1% no 1T12, com melhora de 150 pontos base sobre igual período do ano anterior. 54

55 Banco do Brasil Análise do Desempenho 1º Trimestre/2012 Simulação realizada com as operações não prorrogadas risco BB, retirando-se o efeito arrasto provocado pelas operações prorrogadas, indica que haveria redução do risco médio no 1T12 de 2,0% para 0,37%. Tabela 75. Índices da Carteira de Agronegócios hões Mar/11 Jun/11 Set/11 Dez/11 Mar/12 Carteira de Crédito¹ Provisão Operações Vencidas + 90 dias Operações Vencidas + 90 dias/carteira de Crédito - %² 1,8 0,9 0,9 0,7 0,6 Provisão/Carteira do Crédito - % 4,6 4,1 3,7 3,3 3,1 Baixa para prejuízo Operações não prorrogadas - Risco BB + Terceiros Provisão Operações Vencidas + 90 dias Operações Vencidas + 90 dias/operações não Prorrogadas - % 1,3 0,6 0,6 0,4 0,4 Provisão/Operações não prorrogadas - % 2,6 2,4 2,2 2,0 2,0 Baixa para prejuízo Operações não prorrogadas - Risco BB Provisão Operações Vencidas + 90 dias Operações Vencidas + 90 dias/operações não Prorrogadas - % 1,3 0,7 0,6 0,4 0,4 Provisão/Operações não prorrogadas - % 2,6 2,5 2,3 2,0 2,0 Baixa para prejuízo Operações prorrogadas - Risco BB + Terceiros Provisão Operações Vencidas + 90 dias Operações Vencidas + 90 dias/operações Prorrogadas - % 7,0 4,0 4,2 5,8 3,6 Provisão/Operações prorrogadas - % 23,7 23,0 23,2 21,7 20,2 Baixa para prejuízo Operações prorrogadas - Risco BB Provisão Operações Vencidas + 90 dias Operações Vencidas + 90 dias/operações Prorrogadas - % 7,0 3,9 4,1 5,8 3,5 Provisão/Operações prorrogadas - % 24,2 23,5 23,7 22,2 20,6 Baixa para prejuízo Simulação Oper. não Pror. sem Efeito Arrasto das Pror. a - Risco BB + Terceiros b - Provisão Risco médio (b/a) 1,44 0,59 0,55 0,31 0,37 c - Risco BB d - Provisão Risco médio (d/c) 1,46 0,59 0,56 0,31 0,37 (1) Não inclui a carteira do Banco Votorantim. (2) No cálculo do índice foi computado o atraso proveniente de operações em atraso com risco de terceiros. 55

56 Capítulo 3 Crédito Carteira de Crédito no Exterior e BV As tabelas a seguir demonstram a Carteiras Externa e Carteira BV por nível de risco. Tabela 76. Carteira de Crédito no Exterior por Nível de Risco Mar/11 Dez/11 Mar/12 hões Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % AA , , ,1 A , , ,6 B , , ,0 C , , ,7 D , , ,3 E 7 2 0, , ,0 F 2 1 0, , ,0 G 0 0 0, , ,0 H , , ,1 Total , , ,0 AA-C , , ,5 D-H , , ,5 A carteira BV apresentou aumento da parcela das operações classificadas como risco D-H (+730 pontos base na comparação 1T12/1T11), em função do aumento da inadimplência de pessoas físicas, particularmente no segmento de financiamento de veículos. Tabela 77. Carteira Banco Votorantim (50%) Mar/11 Dez/11 Mar/12 hões Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % AA , , ,5 A , , ,8 B , , ,3 C , , ,3 D , , ,7 E , , ,1 F , , ,1 G , , ,3 H , , ,0 Total , , ,1 AA-C , , ,9 D-H , , , Carteira de Crédito Renegociada Na tabela a seguir é apresentada a carteira de crédito renegociada de operações em atraso (incluindo participação no BV), cujo saldo atingiu R$ milhões em mar/12, com redução de 11,1% e 1,3% em relação ao observado em mar/11 e dez/11, respectivamente. O índice de inadimplência acima de 90 dias dessa carteira apresentou queda de 240 pontos base ante mar/11, enquanto que o percentual de cobertura alcançou 329,0% em mar/12. Tabela 78. Carteira de Crédito Renegociada hões Mar/11 Dez/11 Mar/12 Carteira de Crédito Renegociada¹ Saldo de Provisão Inadimplência + 90 dias Provisão/Carteira 25,6% 23,0% 21,7% Inadimplência + 90 dias/carteira 9,0% 8,4% 6,6% Índice de Cobertura 284,5% 272,6% 329,0% (1) refere-se ao saldo da carteira de crédito renegociada de operações em atraso. 56

57 Banco do Brasil Análise do Desempenho 1º Trimestre/ Concentração Na análise da concentração da carteira de crédito ampliada, a exposição aos 100 maiores tomadores recuou para 18,4% em mar/12, ante 24,9% em mar/11 e 18,9% em dez/11. As informações sobre a concentração do crédito não consideram a carteira do BV. Tabela Maiores Tomadores hões Período 1º Cliente (%) Saldo 2º ao 20º (%) Saldo 21º ao 100º (%) Saldo 100 maiores (%) Saldo Jun/10 2, , , , Set/10 2, , , , Dez/10 2, , , , Mar/11 2, , , , Jun/11 2, , , , Set/11 2, , , , Dez/11 2, , , , Mar/12 2, , , , A exposição dos 100 maiores clientes tomadores em relação ao Patrimônio de Referência declinou para 102,0% em mar/12, ante 144,8% ao final de mar/11 e 108,2% em dez/11. A relação entre a exposição do maior cliente tomador de crédito em relação ao Patrimônio de Referência encerrou mar/12 em 11,3%, com redução de 440 pontos base em relação ao mesmo período de Tabela Maiores Tomadores em relação ao PR hões Período 1º Cliente (%) Saldo 2º ao 20º (%) Saldo 21º ao 100º (%) Saldo 100 maiores (%) Saldo Jun/10 16, , , , Set/10 13, , , , Dez/10 15, , , , Mar/11 15, , , , Jun/11 12, , , , Set/11 13, , , , Dez/11 11, , , , Mar/12 11, , , , A seguir apresentamos a concentração da carteira de crédito por macrossetor: 57

58 Capítulo 3 Crédito Tabela 81. Concentração da Carteira de Crédito por Macrossetor hões Var. % Macrossetor¹ Mar/11 Part.% Dez/11 Part.% Mar/12 Part.% s/mar/11 s/dez/11 Petroleiro , , ,7 8,1 3,0 Alimentos de Origem Vegetal , , ,7 9,8 (2,7) Metalurgia e Siderurgia , , ,2 27,7 6,8 Serviços , , ,0 (1,3) (8,2) Alimentos de Origem Animal , , ,6 (12,5) (18,3) Automotivo , , ,6 17,9 (2,3) Construção Civil , , ,1 26,0 5,7 Energia Elétrica , , ,8 24,1 4,2 Transportes , , ,3 27,3 5,6 Telecomunicações , , ,4 4,8 (14,1) Comércio Varejista , , ,8 19,6 (1,8) Têxtil e Confecções , , ,7 22,0 0,5 Papel e Celulose , , ,6 27,3 (0,6) Eletroeletrônico , , ,1 40,6 (9,1) Demais Atividades , , ,0 169,7 14,7 Insumos Agrícolas , , ,5 3,8 0,2 Químico , , ,3 5,6 (0,5) Madeireiro e Moveleiro , , ,0 22,4 (2,2) Comércio Atacadista e Ind. Diversas , , ,6 3,8 (0,7) Bebidas , , ,9 (46,3) 1,7 Couro e Calçados , , ,9 16,3 (0,3) Total , , ,0 18,1 0,2 Carteira de Crédito Interna Carteira de Crédito Externa Garantias TVM Total * Não inclui as operações do Banco Votorantim. 58

59 Banco do Brasil Análise do Desempenho 1º Trimestre/ Ativos de Liquidez Dentre os ativos rentáveis, destaque no trimestre para os ativos de liquidez, que registraram evolução decorrente, principalmente, do aumento das aplicações no mercado aberto. Já nos passivos onerosos, as captações no mercado aberto (carteira de terceiros) foi o item com maior crescimento no período. Tabela 82. Ativos Rentáveis¹ vs. Passivos Onerosos² Saldos Var. % hões Mar/11 Part. % Dez/11 Part. % Mar/12 Part. % s/mar/11 s/dez/11 Ativos Rentáveis , , ,5 17,2 1,7 Demais Ativos , , ,5 10,3 6,0 Total , , ,0 16,0 2,4 Passivos Onerosos , , ,8 18,0 2,1 Demais Passivos , , ,2 11,2 3,2 Total , , ,0 16,0 2,4 1 Disponibilidades em Moeda Estrangeira, TVM, Aplicações Financeiras, Operações de Crédito, Leasing, Depósito Compulsório Rentável e Outros Ativos Rentáveis. 2 Poupança, Depósitos Interfinanceiros, Depósitos a Prazo, Captações no Mercado Aberto, Obrigações por Empréstimos no Exterior, Obrigações por Repasse, Fundos Financeiros e de Desenvolvimento, Dívida Subordinada, Instrumento Híbridos de Capital e Dívida e Obrigações com TVM no exterior. Tabela 83. Composição dos Ativos Saldos Var. % hões Mar/11 Part. % Dez/11 Part. % Mar/12 Part. % s/mar/11 s/dez/11 Ativos Totais , , ,0 16,0 2,4 Ativos de Liquidez exceto TVM , , ,7 24,5 12,3 Títulos e Valores Mobiliários , , ,5 6,5 (7,3) Operações de Crédito e Leasing , , ,5 17,7 1,4 Crédito Tributário , , ,4 6,3 4,3 Demais Ativos , , ,9 14,4 3,4 A tabela abaixo demonstra a composição da carteira de TVM por categoria. Tabela 84. Carteira de Títulos por Categoria Saldos Var. % hões Mar/11 Part. % Dez/11 Part. % Mar/12 Part. % s/mar/11 s/dez/11 Títulos e Valores Mobiliários , , ,0 6,5 (7,3) Títulos Disponíveis p/ Negociação , , ,7 22,8 0,5 Títulos Disponíveis p/ Venda , , ,4 1,0 (12,8) Títulos Mantidos até o Vencimento , , ,9 (18,8) (8,8) Instrumentos Financ. Derivativos , , ,0 6,3 6,3 Tabela 85. Carteira de Títulos por Prazo - Valor de Mercado Até 1 ano 1 a 5 anos 5 a 10 anos Acima de 10 anos hões Saldo Part. % Saldo Part. % Saldo Part. % Saldo Part. % Jun/ , , , , Set/ , , , , Dez/ , , , , Mar/ , , , , Jun/ , , , , Set/ , , , , Dez/ , , , , Mar/ , , , , A tabela seguinte apresenta o Saldo de Liquidez, diferença entre os Ativos e Passivos de Liquidez, que registrou crescimento no trimestre carregado pelo aumento das aplicações interfinanceiras. Total 59

60 Capítulo 4 Ativos de Liquidez Tabela 86. Saldo da Liquidez Saldos Var. % hões Mar/11 Part. % Dez/11 Part. % Mar/12 Part. % s/mar/11 s/dez/11 Ativos de Liquidez (A) , , ,0 15,9 2,7 Disponibilidades , , ,2 19,2 49,3 Aplicações Interfinanceiras , , ,7 25,0 10,1 TVM (exceto vincul. ao Bacen) , , ,1 6,5 (7,3) Passivos de Liquidez (B) , , ,0 11,4 2,1 Depósitos Interfinanceiros , , ,7 18,3 (1,2) Captações no Mercado Aberto , , ,3 10,9 2,4 Saldo da Liquidez (A-B) ,4 3,7 60

61 Banco do Brasil Análise do Desempenho 1º Trimestre/ Captações As captações do Banco do Brasil no mercado doméstico registraram crescimento no trimestre, impulsionadas pela expansão dos depósitos a prazo. Tabela 87. Captações de Mercado Saldos Var. % hões Mar/11 Part.% Dez/11 Part.% Mar/12 Part.% s/mar/11 s/dez/11 Depósitos à Vista , , ,4 1,9 (2,2) Depósitos de Poupança , , ,7 12,5 1,7 Depósitos Interfinanceiros , , ,2 18,3 (1,2) Depósitos a Prazo , , ,8 23,3 1,6 Depósitos Judiciais , , ,4 19,1 3,6 Captações no Mercado Aberto , , ,9 10,9 2,4 TOTAL , , ,0 15,2 1,4 A seguir são apresentadas as participações do Banco do Brasil nas captações de mercado do Sistema Financeiro Nacional. Figura 16. Participação de Mercado das Captações do BB* R$ bilhões 33,2 32,5 33,0 33,4 33,4 31,1 31,5 23,9 23,7 23,5 23,5 22,9 23,3 23,8 59,0 59,0 63,5 59,6 61,1 57,6 62,0 60,7 81,5 85,7 89,3 90,5 89,2 95,5 100,1 101,8 Jun/10 Set/10 Dez/10 Mar/11 Jun/11 Set/11 Dez/11 Mar/12 Jun/10 Set/10 Dez/10 Mar/11 Jun/11 Set/11 Dez/11 Mar/12 Depósitos à Vista Part. de Mercado - % Depósitos de Poupança Part. de Mercado - % 25,4 24,6 25,0 25,5 26,1 26,9 27,8 265,8 270,1 252,8 234,2 219,0 204,7 192,7 192,0 Jun/10 Set/10 Dez/10 Mar/11 Jun/11 Set/11 Dez/11 Mar/12 25,0 24,2 23,6 24,5 25,0 25,1 25,5 561,3 589,0 614,2 637,6 646,7 510,6 513,9 519,0 Jun/10 Set/10 Dez/10 Mar/11 Jun/11 Set/11 Dez/11 Mar/12 Depósitos a Prazo Part. de Mercado - % Captações de Mercado Part. de Mercado - % * As informações sobre participação de mercado no Sistema Financeiro são provenientes do relatório 50 Maiores bancos do Banco Central. Posição: Dez/11 O BB busca constantemente alternativas de funding que ofereçam custos e prazos mais adequados às suas necessidades, e as captações no exterior têm se mostrado uma excelente opção. No 1T12, a expansão das captações do Banco do Brasil em outros países foi liderada pelas operações de emissão de dívida, que registraram incremento de R$ 2,8 bilhões no período. As operações do Banco Patagonia passaram a ser consolidadas a partir do 2T11, contribuindo para o crescimento das captações. Em março de 2012, os saldos foram de US$ milhões na Pessoa Jurídica, US$ milhões na Pessoa Física, US$ 166 milhões no Interbancário, US$ 97 milhões em Emissões e US$ 156 milhões em Repo, representando 9,6% da carteira. 61

62 Capítulo 5 Captações Tabela 88. Captações no Exterior US$ milhões Saldos Var. % Produtos¹ Mar/11 Part.% Dez/11 Part.% Mar/12 Part.% s/mar/11 s/dez/11 Emissões² , , ,9 53,0 25,8 Interbancário , , ,0 23,4 (3,1) Pessoa Jurídica , , ,9 45,5 6,1 Pessoa Física , , ,2 50,8 (1,9) Repo , , ,1 39,3 (3,9) Special 212 0, , ,8 44,3 0,3 TOTAL , , ,0 41,4 8,0 (1) As informações referentes ao Banco Patagonia e ao Eurobank foram incorporadas aos saldos dos produtos a partir do 2T11 e 1T12, respectivamente. (2) O total de emissões considera as emissões no mercado internacional de capitais e os CDs (Certificate of Deposits). A tabela a seguir evidencia as captações em ser do Banco do Brasil no mercado internacional de capitais. O destaque ficou para os Bônus Perpétuos, primeira oferta desse tipo realizada por uma companhia latino-americana, por meio do qual o BB captou US$ 1,75 bilhão no 1T12, considerado como capital nível 1. A modalidade é considerada inédita por permitir adequar sua estrutura a eventuais ajustes regulatórios decorrentes das regras de Basileia 3. Tabela 89. Emissões no Exterior Data de Emissão Volume Prazo em US$ em anos milhões Cupom Frequência (%) do Cupom Preço de Emissão Retorno p/ Investidor (%) Spread s/ Treasury Rating atual - Outlook Programa ,550 Trimestral 100,000 6, A-/A2 MT ,500 Semestral 99,174 8, A3 Stand Alone ,750 Semestral 100,000 9,750 - Baa1 GMTN L3M+0,55 Trimestral 100,000 L3M+0,55 - AAA/Aa2 MT ,250 Trimestral 100,000 5,250 - A-/A2 MT L3M+1,2 Trimestral 100,000 L3M+1,2 - A-/A2 MT L6M+2,55 Semestral 98,250 L6M+2,55 - Baa1 GMTN ,500 Semestral 100,000 8,500 - Baa1 Stand Alone ,500 Semestral 99,333 4, Baa1 GMTN ,000 Semestral 99,451 6, ,5 Baa1 GMTN ,500 Semestral 100,684 4, Baa1 GMTN ,375 Semestral 99,361 5, Baa1 Stand Alone ,500 Anual 99,453 4,625 mid-swap+200 Baa1 GMTN ,875 Semestral 98,695 6, Baa1 Stand Alone ,875 Semestral 99,413 4, Baa1 Stand Alone ,250 Semestral 100,000 9, BB Stand Alone ,250 Semestral 108,500 8,488 - BB Stand Alone Fontes e Usos Os indicadores apresentados na tabela a seguir demonstram a relação entre as fontes de captação e aplicação de recursos no Banco do Brasil. No trimestre, pode-se observar um crescimento dos depósitos totais em ritmo menor do que a carteira de crédito. Dentre as fontes de recurso, destaque para as captações no exterior. Quanto ao uso, o crédito continua sendo o principal destino dos recursos captados pelo BB. 62

63 Banco do Brasil Análise do Desempenho 1º Trimestre/2012 Tabela 90. Fontes e Usos Saldos Var. % hões Mar/11 Part.% Dez/11 Part.% Mar/12 Part.% s/mar/11 s/dez/11 Fontes , , ,0 19,4 2,1 Depósitos Totais , , ,4 17,2 1,0 Obrigações por Repasses no País , , ,5 (0,1) 1,1 Fundos Financeiros / Desenvolvimento , , ,7 17,3 2,5 Dívida Subordinada , , ,2 28,5 1,8 Letras Bancárias¹ , , ,1 172,5 15,3 Obrigações no Exterior² , , ,8 46,0 12,9 Provisão para Risco de Crédito , , ,4 14,2 1,7 Usos , , ,0 19,4 2,1 Recursos Disponíveis , , ,7 44,0 5,5 Carteira de Crédito , , ,8 18,1 1,8 Compulsórios , , ,5 8,1 0,5 Indicadores - % Carteira de Crédito / Depósitos Totais 95,7 95,6 96,4 (1) Inclui Letras de Crédito Imobiliário, Letras de Crédito do Agronegócio, Letras Financeiras e Debêntures (NE 19). (2) Inclui Empréstimos no Exterior, Obrigações por TVM no Exterior, Obrigações por Repasses no Exterior e Instrumentos Híbridos de Capital e Divida. O quadro abaixo mostra o custo de captação dos depósitos no BB em comparação à Taxa Média Selic do período. É possível notar um aumento nessa relação em comparação aos trimestres anteriores, grande parte em função da queda TMS. Tabela 91. Custo de Depósitos vs. Taxa Selic hões Saldo Médio 1T11 4T11 1T12 Custo % Selic Saldo Médio Custo % Selic Saldo Médio Custo % Selic Core Deposits (3.193) 52, (3.648) 56, (3.587) 58,5 Depósitos à Vista Depósitos de Poupança (1.606) 67, (1.822) 69, (1.746) 69,4 Depósitos a Prazo (5.013) 88, (6.285) 90, (6.025) 90,3 Fundos e Programas (162) 59, (142) 61, (130) 65,6 Depósitos Judiciais (1.426) 80, (1.684) 81, (1.711) 86,6 Outros Depósitos a Prazo (3.426) 94, (4.459) 95, (4.184) 93,0 Depósitos Interfinanceiros (243) 62, (144) 38, (178) 52,8 Total de Depósitos (6.862) 68, (8.252) 71, (7.949) 72,4 Tabela 92. Segregação de Depósitos por Prazo de Exigibilidade Sem Até 3 3 a 12 1 a 3 3 a 5 Acima Total Total hões Venc. meses Meses Anos Anos de Depósitos a Prazo¹ Depósitos de Poupança Depósitos à Vista Depósitos Interfinanceiros Total (1) Inclui os valores de R$ mil (R$ mil em e R$ mil em ) no BB-Banco Múltiplo e R$ mil (R$ mil em e R$ mil em ) no BB-Consolidado, relativos a depósitos a prazo com cláusula de recompra antecipada (compromisso de liquidez), considerados os prazos de vencimento originais. Administração de Recursos de Terceiros O Banco do Brasil, por meio da BB Gestão de Recursos BB DTVM, é líder na indústria nacional de fundos de investimento desde Ao final do 1º trimestre de 2012 atingiu o total de R$ 442,1 bilhões em recursos administrados e uma participação de mercado de 21,3%. Cabe ressaltar que a participação de mercado do Banco do Brasil chegaria a 22,1% se considerado 50,0% do saldo de recursos administrados pelo Banco Votorantim por meio da Votorantim Asset Management - VAM (R$ 30,5 bilhões ao final do 1T12). 63

64 Capítulo 5 Captações Figura 17. Administração de Recursos de Terceiros R$ bilhões 22,3 21,4 21,2 22,0 22,3 22,0 21,6 21,3 344,9 350,9 360,2 393,9 407,7 410,8 415,8 442,1 Jun/10 Set/10 Dez/10 Mar/11 Jun/11 Set/11 Dez/11 Mar/12 Recursos Administrados Participação de Mercado - % Tabela 93. Rendas de Tarifas com Administração de Recursos de Terceiros Saldos Var. % hões 1T11 4T11 1T12 s/1t11 s/4t11 Administração de Fundos ,9 6,6 O BB manteve-se líder na administração de recursos do segmento Investidor Institucional, com 21,9% do mercado. Este continua sendo o principal cliente na gestão de recursos, correspondendo a 36% do total administrado. Ressalta-se que o segmento Governo vem ganhando espaço e já representa 29% do total, apresentando o maior crescimento no trimestre (36,3%) e em 12 meses (26,5%). Tabela 94. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por Clientes Saldos Var. % hões Mar/11 Part.% Dez/11 Part.% Mar/12 Part.% s/mar/11 s/dez/11 Investidor Institucional , , ,0 7,4 (5,1) Pessoa Física , , ,1 6,7 1,5 Governo , , ,0 26,5 36,3 Pessoa Jurídica , , ,0 4,2 1,9 Investidor Estrangeiro , , ,8 19,0 (8,1) Total , , ,0 12,2 6,3 Quanto à classificação por tipo, os fundos de investimento de renda fixa permanecem sendo a principal opção dos investidores em 2012, apresentando o maior crescimento percentual no trimestre e representando 64,3% do total de recursos administrados. Tabela 95. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por Tipo Saldos Var. % hões Mar/11 Part.% Dez/11 Part.% Mar/12 Part.% s/mar/11 s/dez/11 Fundos de Investimentos , , ,2 13,2 6,4 Renda Fixa , , ,3 14,9 7,3 Renda Variável , , ,9 3,8 2,9 Multimercado , , ,0 (22,4) 5,7 Outros , , ,1 35,5 5,6 Carteiras Administradas , , ,8 (12,1) 4,4 Renda Fixa , , ,8 (11,2) 4,4 Renda Variável 148 0, TOTAL , , ,0 12,2 6,3 64

65 Banco do Brasil Análise do Desempenho 1º Trimestre/2012 A gestão de recursos no Banco do Brasil é dirigida a todos os segmentos de mercado e, desde 2006, tem atribuída pela Moody s, uma das principais agências de classificação de risco do mundo, nota máxima (MQ1) em Excelência em Qualidade de Gestão. A BB DTVM é signatária dos Princípios para o Investimento Responsável (PRI), da Organização das Nações Unidas (ONU), propondo-se a aplicar em seus processos de gestão práticas que favoreçam a integração de temas ambientais, sociais e de governança corporativa nas tomadas de decisão de investimento. Atualmente, a BB DTVM encontra-se em processo de desenvolvimento de metodologia própria, visando incorporar tais práticas na avaliação e seleção de empresas, contemplando o Triple Bottom Line. 65

66 Capítulo 6 Outros Componentes Patrimoniais 6 Outros Componentes Patrimoniais 6.1. Impostos Diferidos Crédito Tributário (Ativo Fiscal Diferido) O crédito tributário origina-se principalmente de diferenças intertemporais de Imposto de Renda e Contribuição Social. As diferenças intertemporais decorrem do tratamento atribuído pelas normas contábil e fiscal a determinadas despesas que compõem o lucro do período, mas não são dedutíveis na apuração das bases de calculo dos tributos. As despesas com provisão, por serem constituídas com fundamento em perdas prováveis, são um exemplo. Elas somente poderão ser dedutíveis quando efetivamente as perdas ocorrerem. O montante de créditos tributários dessa natureza representam 86,8% do estoque. Os créditos tributários oriundos de prejuízos fiscais de Imposto de Renda e de base negativa de Contribuição Social representam um benefício fiscal pela possibilidade de sua compensação conforme ocorra geração de lucro tributável futuro. Tabela 96. Abertura do Crédito Tributário Saldos Var. % hões Mar/11 Part.% Dez/11 Part.% Mar/12 Part.% s/mar/11 s/dez/11 Diferenças Intertemporais , , ,8 10,4 5,8 PCLD , , ,0 13,7 2,7 Provisões Passivas , , ,0 3,0 5,2 Operações de crédito - Lei n.º 9.430/ , , ,3 26,1 25,3 Marcação a Mercado 413 1, , ,4 (17,2) 20,3 Outras Provisões 826 3, , ,0 (12,4) (34,2) CSLL Escriturada a 18% (MP 2.158/2001) , , ,9 (12,2) (5,7) Prejuízo Fiscal / Base Negativa 226 1, , ,8 (17,4) 6,7 Superveniência de Depreciação 774 3, , ,5 (22,8) (3,1) Total de Crédito Tributário , , ,0 6,3 4,3 IR/ Lair -% 33,5 31,7 26,1 No 1º trimestre de 2012, observou-se a realização de créditos tributários no Banco do Brasil no montante de R$ milhões. Esse montante equivale a 38,1% da projeção de utilização de créditos tributários no exercício de 2012, que constava no estudo técnico elaborado em , conforme Nota Explicativa 25e. Passivo Fiscal Diferido O passivo fiscal diferido representa o valor do tributo devido em período futuro e relacionado às receitas e ganhos tributáveis classificados como diferenças intertemporais. Da mesma forma que o crédito tributário por diferença intertemporal, provém do tratamento contábil e fiscal sobre as receitas decorrentes de ajustes patrimoniais e cuja realização está condicionada no futuro. A tabela abaixo mostra a abertura do passivo fiscal diferido: Tabela 97. Abertura do Passivo Fiscal Diferido Saldos Var. % hões Mar/11 Part.% Dez/11 Part.% Mar/12 Part.% s/mar/11 s/dez/11 Ganhos Atuariais , , ,0 27,2 3,1 Ajuste a Valor Presente - Arrend. Mercantil , , ,9 (24,1) (5,6) Atualização de Depósitos Judiciais 326 5, , ,0 12,1 2,5 Marcação a Mercado 507 8, , ,3 (52,9) (10,3) Outros 176 2, , ,9 186,4 33,1 Total das Obrigações Fiscais Diferidas , , ,0 16,6 3,3 IR/ Lair -% 33,5 31,7 26,1 66

67 Banco do Brasil Análise do Desempenho 1º Trimestre/ Ativo Atuarial Histórico O ativo atuarial do Banco do Brasil representa a parcela da patrocinadora no superávit obtido pelo Plano de Benefícios 1 (Plano 1) administrado pela Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil Previ, e mensurado conforme determina a Deliberação CVM n.º 600/2009. Seu valor é apurado periodicamente com fundamento em laudo de avaliação atuarial e sua disponibilidade é condicionada ao cumprimento dos requisitos estabelecido sem legislação e por autoridades reguladoras. O Plano 1, estabelecido sob a modalidade Benefício Definido, foi custeado pelas contribuições dos participantes, beneficiários (aposentados e pensionistas) e patrocinador (Banco do Brasil) até dezembro/2000, à razão de 2/3 (dois terços) pelo Banco e de 1/3 (um terço) pelos participantes. A adesão de novos participantes foi encerrada em 23/12/1997. Em abril/2001 foi implementada a contribuição paritária (50%) pelo Banco do Brasil e pelos participantes e beneficiários, que permitiu, a partir do saldo de reservas remanescente, a constituição do Fundo de Paridade pelo montante inicial de R$ 2,2 bilhões. Atualmente, o fundo é corrigido mensalmente com base na meta atuarial (INPC + 5% a.a.) e em Março/2012, o saldo foi de R$ milhões. Em vista da situação superavitária do Plano 1, as contribuições pelos participantes e patrocinador estão suspensas desde janeiro/2007. Em 24/11/2010, o Banco firmou Memorando de Entendimentos visando à destinação e utilização parcial do superávit do Plano, conforme determinam a Lei Complementar n.º 109/2001 e a Resolução CGPC n.º 26/2008, que permitiu a reclassificação do montante de R$ milhões para o Fundo de Destinação Previ, em contrapartida à baixa parcial do Ativo Atuarial. Esse novo fundo é corrigido pela meta atuarial. No 1º semestre de 2011 o Banco promoveu a criação do Fundo de Contribuição, constituído por recursos transferidos do Fundo de Destinação para fazer frente à suspensão da cobrança de contribuições pelo período de três exercícios, conforme estabelecido no Memorando de Entendimentos. O Fundo de Contribuição é corrigido igualmente pela meta atuarial e apresentou saldo de R$ milhões em Março/2012. O Fundo Paridade e o Fundo de Contribuições são utilizados para cobertura das obrigações assumidas pelo Banco no Contrato 97. Participantes do Plano 1 São participantes do Plano 1 os funcionários que detinham a condição de associado da Previ em 24/12/1997 e aqueles que, exonerados anteriormente, optaram por permanecer no plano. Os participantes estão divididos em dois grupos: I) Contrato 97: grupo de participantes admitidos até 14/04/1967 que não estavam aposentados e até aquela data não reuniam condições para a aposentadoria. Foram abrangidos por contrato assinado em 24/12/1997 entre o Banco do Brasil e a Previ, no qual foi firmado o compromisso do pagamento pelo patrocinador das aposentadorias relativas ao período em que não houve a formação de reserva matemática. A partir de abril/1967, as reservas matemáticas garantidoras dos benefícios desse grupo de participantes passaram a ser integralizadas ao Plano 1; II) Admitidos entre 15/04/1967 e 23/12/1997. Atualização Periódica Conforme dispõe a Deliberação CVM nº. 600/09, na apuração de valores de ativo ou passivo atuarial a serem reconhecidos pela patrocinadora, deve ser observado o limite estabelecido pelo Método do Corredor, que somente permite a contabilização de valores superiores a 10% dos ativos e/ou passivos, evitando dessa maneira a volatilidade do montante no decorrer do tempo. Em vista da paridade contributiva, considera-se ainda a participação do Banco no superávit, ou seja, 50% do valor presente dos ativos e obrigações atuariais do Plano. 67

68 Capítulo 6 Outros Componentes Patrimoniais A mensuração do saldo atuarial do Plano 1 é realizada semestralmente (junho e dezembro) e contempla (i) o montante do superávit do plano para o final do semestre corrente e (ii) a estimativa do resultado do plano para o final do semestre subsequente, consideradas as projeções do custo do serviço corrente, contribuições dos participantes e custos dos juros. Com base no saldo de ativo atuarial apurado para o período corrente (junho e dezembro), o BB efetua o ajuste semestral de seu ativo atuarial em contrapartida a receita recorrente do período. A valorização em questão corresponde ao montante do superávit ainda não reconhecido que excedeu ao corredor, dividido pelo tempo médio de trabalho remanescente dos empregados que participam do Plano 1. A partir da estimativa de resultado atuarial do Plano 1 para o final do semestre subsequente, o BB efetua o reconhecimento antecipado mensal desse montante à razão de 1/6 dos ganhos ou perdas projetados, no decorrer do semestre ao qual se refere. A tabela abaixo demonstra o cálculo utilizado para mensuração do ativo atuarial. Tabela 98. Previ (Plano 1) Efeitos da Contabilização Semestral hões 1T11 2T11 3T11 4T11 1T12 (a) Valor Justo dos Ativos do Plano , , , , ,4 (b) Valor Presente das Obrigações Atuariais (90.805,5) (94.711,3) (94.711,3) (98.849,5) (98.849,5) (c) Superávit BB = [(a) + (b)] x 50% , , , , ,9 (d) Ativo Atuarial sem Ajuste Semestral , , , , ,1 Saldo Inicial do Ativo Atuarial 9.894, , , , ,0 Reconhecimento Antecipado - Mensal 624,0 624,0 530,6 530,6 390,3 Contribuição Contrato 97¹ 43,9 192,7 106,7 153,0 107,7 (e) Superávit não Reconhecido = (c) - (d) , , , , ,9 (f) Método do Corredor - BB ² 7.078, , , , ,0 (g) Excesso ao Corredor = (e) - (f) 7.739, , ,1 - - (h) Tempo Médio Remanescente de Trabalho - semestres 7,1 5,2 5,2 4,7 4,7 (i) Ajuste Semestral = (g) / (h) - 671, (j) Saldo do Ativo Atuarial = (d) + (i) , , , , ,1 1 Valores não impactaram o resultado do período e referem-se aos pagamentos assumidos pelo Banco no Contrato 97. Assim, foram consumidos os saldos do Fundo Paridade e Fundo de Contribuição, conforme demonstrado na Nota Explicativa 27.e. 2 50% do Máximo Valor entre 10% dos Ativos ou -10% dos Passivos. 68

69 Banco do Brasil Análise do Desempenho 1º Trimestre/ Ágios sobre Investimentos Anualmente as cotas de amortização são reavaliadas conforme projeções de resultado que fundamentaram os negócios. As estimativas são elaboradas por empresas especializadas contemplando os prazos e as taxas de desconto utilizadas para apuração do valor presente líquido dos fluxos de caixas futuros. Tabela 99. Ágios nas aquisições de investimentos hões 1T11 2T11 3T11 4T11 1T12 Banco Nossa Caixa Saldo 4.961, , , , ,0 Amortização acumulada (270,1) (328,3) (386,4) (444,5) (562,5) Saldo Líquido de amortização 4.690, , , , ,5 Despesas com amortização no período (58,1) (58,1) (58,1) (58,1) (118,0) Banco Votorantim Saldo 425,7 425,7 425,7 425,7 425,7 Amortização acumulada (51,2) (62,2) (74,2) (85,7) (97,7) Saldo líquido de amortização 374,5 363,5 351,5 340,1 328,1 Despesas com amortização no período (11,5) (11,5) (11,5) (11,5) (12,0) Banco Patagônia Saldo - 318,6 318,6 370,0 370,0 Amortização acumulada - (4,1) (8,3) (13,0) (27,0) Saldo líquido de amortização - 314,5 310,4 357,0 343,0 Despesas com amortização no período - (4,1) (4,1) (5,0) (14,0) Cielo Saldo 1.002, , , , ,1 Amortização acumulada (56,6) (77,5) (98,4) (119,3) (143,3) Saldo líquido de amortização 945,5 924,6 903,7 882,8 858,8 Despesas com amortização no período (20,9) (20,9) (20,9) (20,9) (24,0) Demais Empresas do Conglomerado Fluxo Trimestral Saldo 958,6 689,4 800,4 800,4 820,4 Amortização acumulada (154,0) (180,6) (225,3) (272,5) (322,2) Saldo líquido de amortização 804,5 508,7 575,0 527,8 498,2 Despesas com amortização no período (57,2) (26,1) (45,2) (47,2) (49,7) 69

70 Capítulo 6 Outros Componentes Patrimoniais 6.4. Ativos Intangíveis As despesas de amortização do ativo intangível referente a aquisição do direito de exploração do Banco Postal iniciaram-se em jan/12. A tabela a seguir apresenta a movimentação dos ativos intangíveis do BB. Tabela 100. Intangível hões 1T11 2T11 3T11 4T11 1T12 Direitos por Aquisição de Folhas de Pagamento Saldo Inicial 5.803, , , , ,0 Despesas com Amortização (505,4) (498,9) (523,2) (523,5) (555,2) Outros Valores (0,0) 3,4 0,3 0,0 - Aquisições 7,3 352, , ,1 155,9 Baixas (6,3) (164,8) (198,0) (590,1) (62,2) Saldo final (a) 5.299, , , , ,5 Aquisição/Desenvolvimento de Softw ares Saldo Inicial 642,3 729,7 770,6 799,3 871,5 Despesas com Amortização (36,1) (40,1) (42,2) (43,5) (48,6) Outros Valores (0,0) (0,1) (0,0) - - Aquisições 132,4 72,3 71,0 115,9 43,5 Baixas (8,8) 8,8 (0,1) (0,2) (0,1) Saldo final (b) 729,7 770,6 799,3 871,5 866,2 Banco Postal Saldo Inicial , ,9 Despesas com Amortização (30,0) Outros Valores ,0 4,0 Aquisições ,8 - - Baixas Saldo final (c) , , ,9 Outros Ativos Intangíveis Saldo Inicial 5,8 7,0 9,5 11,1 13,7 Despesas com Amortização (0,1) (0,1) (0,1) (0,1) (0,1) Outros Valores (0,0) (0,3) (0,0) (9,1) (4,2) Aquisições 1,3 2,9 1,8 14,8 5,7 Baixas (0,0) 0,0 - (3,0) - Saldo final (d) 7,0 9,5 11,1 13,7 15,1 Saldo ( a+ b + c+d) 6.035, , , , ,7 Tabela 101. Estimativa de Amortização dos Ativos Intangíveis hões Total Valores a Amortizar 1.890, , , , ,2 188, ,7 70

71 Banco do Brasil Análise do Desempenho 1º Trimestre/ Resultado Financeiro Este capítulo apresenta tanto a análise patrimonial (aplicações e captações) do Banco do Brasil quanto a análise do resultado. Em relação aos itens patrimoniais, evidencia-se a composição dos ativos rentáveis e passivos onerosos, bem como o spread gerencial das operações de crédito. Nas seções de resultado, apresenta-se uma análise volume e taxa com a alocação das variações nas receitas e despesas de juros pela mudança no volume médio dos itens patrimoniais e pela variação da taxa média de juros Análise das Aplicações Tabela 102. Saldos Médios e Taxa de Juros Ativos Rentáveis (trimestral) hões Ativos Rentáveis Saldo Médio 4T11 Juros Taxa Anual.(%) Saldo Médio 1T12 Juros Taxa Anual.(%) Disponibilidades em Moeda Estrangeira , ,9 TVM + Aplic. Interfinanceiras s/hedge , ,6 Operações de Crédito + Leasing , ,1 Depósito Compulsório Rentável , ,4 Total , ,9 Ativos Não Rentáveis Créditos Tributários Demais Ativos Ativo Permanente Total ATIVO TOTAL Spread por Carteira A tabela seguinte apresenta o spread gerencial segmentado por operações. O spread é o resultado da margem financeira gerencial dividida pelos respectivos saldos médios. Na apuração da margem financeira gerencial são auferidas inicialmente as receitas financeiras, classificadas por tipo de carteira. Em seguida são deduzidos os custos de oportunidade definidos para cada uma das linhas que compõem as carteiras. Em relação ao crédito destinado para PF e PJ, com recursos livres, o custo de oportunidade é a TMS. No caso da carteira agrícola e outros recursos direcionados, o custo de oportunidade é calculado de acordo com a origem do funding e com a necessidade ou não de aplicação obrigatória de parte desse funding. Tabela 103. Spread por Carteira % 1T11 4T11 1T12 Operações de Crédito 8,7 9,0 8,9 Pessoa Física 15,1 15,5 15,3 Pessoa Jurídica 5,8 6,1 6,2 Agronegócios 5,1 6,1 5,5 Demais 3,1 2,6 2,4 Spread Global 5,7 5,6 5,4 71

72 Capítulo 7 Resultado Financeiro Figura 18. Evolução do Spread 6,3 6,3 6,0 4,3 4,6 4,6 5,7 5,7 4,2 3,9 5,5 5,6 5,4 3,7 4,1 3,7 2T10 3T10 4T10 1T11 2T11 3T11 4T11 1T12 Spread Golbal Spread Ajustado pelo Risco Resultado com TVM O Resultado de operações com Títulos e Valores Mobiliários encerrou o 1T12 com saldo de R$ milhões, representando um acréscimo de 14,2% em relação ao primeiro trimestre de Na comparação trimestral (1T12-4T11), houve decréscimo nas receitas com TVM de 2,6%, influenciado por dois motivos principais: (i) queda da TMS no trimestre, com redução de 7,2% sobre o 4T11; (ii) e, pela redução na linha de rendas no exterior, devido à desvalorização cambial de 2,9%. Cabe destacar que a tabela a seguir não explicita o resultado da tesouraria do Banco do Brasil. São evidenciados os resultados das operações de todo o conglomerado (incluindo empresas não financeiras, BB Banco de Investimento, Banco Votorantim, subsidiárias e agências no exterior) apenas nas operações classificadas pelo Banco Central como TVM / Aplicações Interfinanceiras de Liquidez. Tabela 104. Resultado com Títulos e Valores Mobiliários Fluxo Trimestral Var. % hões 1T11 4T11 1T12 s/1t11 s/4t11 Res. Títulos e Valores Mobiliários ,2 (2,6) Res. Títulos de Renda Fixa ,1 (2,5) Reavaliação - Curva (2,2) (10,5) Resultado das Negociações (51) (64,4) Marcação a Mercado (30) (183) Aplicações Interfinanceiras de Liquidez ,7 6,2 Rendas no Exterior (82,6) (100,0) Demais ,7 (5,0) A figura a seguir apresenta a classificação da carteira de títulos do BB por tipo de indexador. A classificação abaixo não inclui a carteira do BV. 72

73 Banco do Brasil Análise do Desempenho 1º Trimestre/2012 Figura 19. Carteira de Títulos e Valores Mobiliários por Indexador (Banco Múltiplo) 22,3% 75,9% 1,8% CDI / TMS Prefixado Outros 7.2. Análise das Captações Tabela 105. Saldos Médios e Taxa de Juros Passivos Onerosos (Trimestral) hões Passivos Onerosos Saldo Médio Juros Taxa Anual.(%) Saldo Médio Juros Taxa Anual.(%) Depósitos de Poupança (1.822) 7, (1.746) 7,1 Depósitos Interfinanceiros (144) 4, (178) 5,3 Depósitos a Prazo (6.285) 10, (6.025) 9,3 Captações no Mercado Aberto (4.623) 10, (4.755) 10,0 Obrigações por Empréstimos no Exterior (440) 15, (179) 6,6 Obrigações por Repasses (678) 5, (733) 5,8 Fundos Fin. e de Desenv. + Dív. Subord (164) 2, (176) 2,1 Obrigações com T.V.M. no Exterior (194) 4, (439) 10,5 Recursos de Letras Bancárias (520) 14, (543) 12,9 Total (14.869) 9, (14.775) 8,5 Demais Passivos 4T11 Depósitos à Vista Outros Passivos Patrimônio Líquido Total PASSIVO TOTAL T Análise Volume e Taxa O quadro a seguir apresenta a alocação das variações nas receitas e despesas de juros pela mudança no volume médio dos ativos rentáveis e dos passivos onerosos e pela variação da taxa média de juros sobre esses ativos e passivos, nos períodos em análise. As variações no volume e na taxa de juros foram calculadas com base nas movimentações dos saldos médios durante o período e nas variações das taxas médias de juros sobre os ativos rentáveis e passivos onerosos. A variação de Taxa Média foi calculada pela variação na taxa de juros no período multiplicada pela média dos ativos geradores de receitas ou pela média dos passivos geradores de despesas no primeiro período. A Variação Líquida é a diferença entre as receitas de juros do período presente e do anterior. A variação por Volume Médio é a diferença entre a Variação Líquida e aquela decorrente da Taxa Média. Em relação à comparação anual, pelo lado dos ativos rentáveis, as operações de crédito continuaram como a principal linha geradora de receita, tanto pelo efeito volume quanto por efeito taxa. Sobre os passivos, a alteração no mix das captações influenciou a elevação de despesas no período. 73

74 Capítulo 7 Resultado Financeiro Tabela 106. Variação de Receita e Despesa e Variação Volume./ Taxa (Trimestral) hões Ativos Rentáveis Volume médio (1) 1T12/4T11 Taxa média (2) Variação líquida (3) Volume médio (1) 1T12/1T11 Taxa média (2) Variação líquida (3) Disponibilidades em Moeda Estrangeira (1) (15) (13) Títs. e Vlrs. Mobiliários + Aplic. Interf. s/hedge 321 (507) (186) 961 (91) 870 Operações de Crédito + Leasing Depósito Compulsório Rentável 76 (149) (73) Total 974 (609) Passivos Onerosos Depósitos de Poupança (59) (190) 50 (140) Depósitos Interfinanceiros 3 (37) (34) Depósitos a Prazo (191) (1.225) 213 (1.012) Captações no Mercado Aberto (390) 257 (133) (575) 382 (193) Obrigações por Empréstimos no Exterior (34) (115) (149) Obrigações por Repasses (18) (38) (56) (2) (71) (73) Fundos Financeiros e de Desenv. + Dívida Subord. (5) (7) (12) (36) (14) (50) Obrigações com T.V.M. no Exterior (11) (235) (246) (95) (239) (334) Recursos de Letras Bancárias (63) 40 (23) (358) 5 (353) Total (660) (2.342) 103 (2.239) (1) Variação Líquida Taxa Média (2) (Juros Período Atual / Saldo Período Atual) x (Saldo Período Anterior) (Juros Período Anterior) (3) Juros Período Atual Juros do Período Anterior 7.4. Spread Tabela 107. Análise de Volume (Ativos Rentáveis) e Taxa Trimestral 4T11 e 1T12 hões 4T11 1T12 Var. Abs. Volume: Ativos Rentáveis¹ Margem Financeira Bruta Spread - %² 1,3783 1,3320 (0,0463) Ganho/(Perda) com Volume Ganho/(Perda) com Taxa (369) Ganho/(Perda) com Volume e Taxa (15) (1) Saldos Médios (2) Margem Financeira Bruta / Ativos Rentáveis Tabela 108. Margem Líquida de Juros e Margem de Lucro hões 1T11 4T11 1T12 Saldo Médio Total dos Ativos Rentáveis Saldo Médio Total dos Passivos Onerosos Receita Líquida de Juros (1) Receitas de Juros Despesas de Juros (12.536) (14.869) (14.775) Demais Componentes da Margem Financeira Bruta (2) Margem Financeira Bruta Passivos Onerosos / Ativos Rentáveis - % 84,8 85,6 86,1 Tx de Juros sobre o Sld Médio dos Ativos Rentáveis (3) (7) - % 12,8 13,2 12,9 Tx de Juros sobre o Sld médio dos Passivos Onerosos (4) (7) - % 8,6 9,0 8,5 Margem de Lucro Líquida (5) - % 4,2 4,2 4,3 Margem Líquida de Juros (6) (7) - % 5,2 5,2 5,3 Margem Financeira Bruta / Ativos Rentáveis (7) - % 5,7 5,6 5,4 (1) Definida como receitas de juros menos despesas de juros. (2) Contém derivativos, contratos de assunção de dívidas, resultado de op. de câmbio, recuperação de créd. baixados como prejuízo, empréstimos de ouro, fundo garantidor de crédito, ganho/perda cambial no exterior e outras receitas com características de intermediação financeira. (3) Receita total de juros dividida pelo saldo médio dos ativos rentáveis. (4) Despesa total de juros total dividida pelo saldo médio dos passivos onerosos. (5) Diferença entre a taxa média dos ativos rentáveis e a taxa média dos passivos onerosos. (6) Receita líquida de juros dividida pelo saldo médio dos ativos rentáveis. (7) As taxas são anualizadas. 74

75 Banco do Brasil Análise do Desempenho 1º Trimestre/ Margem Financeira Bruta Na tabela a seguir, as linhas de receita financeira com operações de crédito e despesas financeiras de captação não consideram o efeito da variação cambial. A linha de tesouraria compreende: (i) o resultado com juros; (ii) as receitas de compulsórios rentáveis; (iii) hedge fiscal, derivativos e outros instrumentos financeiros que compensam os efeitos da variação cambial no resultado. A linha demais compreende, principalmente, os recursos aprovisionados no BB de aplicação obrigatória em operações de crédito vinculadas a programas oficiais de financiamento, por exemplo, Finame, BNDES e FCO. Tabela 109. Composição da Margem Financeira Bruta Fluxo Trimestral Var. % hões 1T11 4T11 1T12 s/1t11 s/4t11 Margem Financeira Bruta ,8 0,5 Receita Financeira c/ Operações de Crédito ,9 0,4 Despesa Financeira de Captação (5.909) (7.208) (7.170) 21,3 (0,5) Recuperação de Crédito (12,3) (11,9) Resultado de Tesouraria ,9 (4,1) Demais (1.087) (1.073) (929) (14,5) (13,4) 75

76 Capítulo 8 Negócios Não Financeiro 8 - Negócios Não Financeiros 8.1. Rendas de Tarifas A reestruturação da atuação no segmento de varejo, com foco no atendimento e rentabilização da base de clientes, assim como a reorganização societária na área de seguridade, permitiram o avanço das rendas de tarifas em 23,0% na comparação com o 1T11. Destaque para as receitas de administração de fundos, provenientes da gestão de recursos da BB DTVM e Brasilprev. Tabela 110. Rendas de Tarifas Fluxo Trimestral Var. % hões 1T11 4T11 1T12 s/1t11 s/4t11 Rendas de Tarifas ,0 0,5 Conta Corrente ,5 (3,1) Cartão de Crédito / Débito ,5 (0,8) Administração de Fundos ,9 6,6 Operações de Crédito ,6 (3,4) Cobrança ,0 0,8 Seguros, Previdência e Capitalização ,8 22,2 Arrecadações ,9 4,4 Interbancária ,7 0,7 Rendas de Mercado de Capitais ,9 12,0 Outros ,8 (3,4) Tabela 111. Base de Clientes Fluxo Trimestral Var. % milhares 1T11 2T11 3T11 4T11 1T12 s/1t11 s/4t11 Base de Clientes ,6 1,6 Contas Corrente ,5 1,2 Pessoa Física ,4 1,1 Pessoa Jurídica ,7 1,4 Após o processo de revisão da base de contas correntes, ocorrido no primeiro trimestre de 2011, observou-se crescimento no período acompanhado pelo aumento da base de clientes Cartões A base de cartões registrou aumento de 0,6% no comparativo com o trimestre anterior e redução de 0,4% em relação ao 1T11. A queda deve-se ao processo de baixa de cartões não utilizados ocorrido no decorrer de O faturamento de cartões apresentou alta de 22,8% em relação ao 1T11. O resultado decorre, principalmente, do aumento na utilização dos cartões em função de soluções inovadoras como as transações de agronegócios, do cartão BNDES e do pagamento de títulos e convênios. 76

77 Banco do Brasil Análise do Desempenho 1º Trimestre/2012 Figura 20. Base e Faturamento de Cartões 30,4 33,7 35,9 38,9 37,3 84,4 84,9 82,0 83,6 84,1 26,6 26,3 22,6 22,7 22,9 57,8 58,6 59,4 60,8 61,2 1T11 2T11 3T11 4T11 1T12 Cartões de Débito - milhões Cartões de Crédito - milhões Faturamento - R$ bilhões 8.3. Seguridade A demonstração do resultado de seguridade também é divulgada na Nota Explicativa 21, que discorre sobre Operações de Seguros, Previdência Aberta e Capitalização. Contudo, existem diferenças entre o resultado contábil apresentado na referida NE e as informações gerenciais detalhadas neste capítulo. As informações constantes na referida NE foram elaboradas em conformidade com as diretrizes da Deliberação CVM nº 582/2009 (CPC 22), tendo como uma das premissas a obrigatoriedade de informações financeiras individualizadas. Já o índice de seguridade, apresentado neste capítulo, traz o resultado adicionado pelas empresas do Conglomerado que atuam em segmentos estratégicos do ramo de seguridade. Ao resultado líquido dessas empresas (proporcional à participação do BB no capital de cada uma dessas companhias) são acrescentadas as receitas líquidas de corretagem geradas pela BB Corretora e as receitas líquidas de tarifas geradas pelo negócio de seguridade no BB Banco Múltiplo. Mercado e Desempenho do Grupo Banco do Brasil Segundo dados acumulados até fevereiro/2012, última posição disponibilizada pela Superintendência de Seguros Privados Susep, o faturamento do mercado segurador brasileiro somou R$ 22,2 bilhões, crescimento de 13,9% ante o primeiro bimestre do ano anterior. Ressalta-se que este mercado faturou R$ 129,4 bilhões em 2011 e existe expectativa de crescimento de aproximadamente 15% em 2012, segundo estudo de consultorias especializadas. O total de prêmios do ramo de Pessoas do mercado alcançou R$ 3,5 bilhões em janeiro e fevereiro de 2012, representando crescimento de 12,3% frente aos dois primeiros meses de O Grupo BB Mapfre ocupa a terceira posição deste mercado, com participação de 15,3%. No segmento de Automóveis, que representa pouco mais de um terço do mercado segurador (35,8%), observou-se crescimento de 12,2% nas receitas de prêmios em 12 meses, totalizando R$ 3,4 bilhões. O Grupo Segurador BB Mapfre ocupa a 2ª colocação no ranking de faturamento desse segmento, com 15,4% de participação. O mercado de Previdência Aberta apresentou arrecadação total de R$ 9,2 bilhões no 1º bimestre de 2012, crescimento de 18,0% em comparação ao mesmo período do ano anterior. O Banco do Brasil, representado por sua coligada Brasilprev, registrou arrecadação de R$ 2,6 bilhões, crescimento de 22,1% em comparação com Com isso, sua participação de mercado chegou a 28,0%, alcançando a 2ª posição e aproximando-se da liderança. O total de provisões dos planos de previdência do mercado brasileiro somou R$ 269,7 bilhões, expansão de 19,5% em 12 meses, dentre os quais R$ 51,3 bilhões são de contribuição do Banco do Brasil. As receitas das empresas de capitalização do mercado brasileiro alcançaram R$ 2,4 bilhões até fevereiro de 2012, alta de 21,7% se comparado ao mesmo período do ano anterior. O total de provisões do mercado de capitalização, por sua vez, atingiu R$ 20,0 bilhões até fevereiro/2012, 77

78 Capítulo 8 Negócios Não Financeiro contra R$ 17,5 bilhões até fevereiro de Neste mercado, o Banco do Brasil, representado pela Brasilcap, registrou R$ 532,3 milhões em receitas e R$ 5,1 bilhões em provisões, posicionando-se em 1º lugar em ambos os quesitos. Resultado Gerencial Consolidado A tabela a seguir demonstra o lucro líquido consolidado das empresas de seguridade, conforme nova estrutura societária. Os resultados apresentados consideram integralmente o desempenho das empresas, sem destacar apenas a participação do Banco do Brasil. Neste novo conceito, os setores serão divididos conforme segue: I - BB Mapfre SH1 Participações S.A. ( SH1 ) segmentos de seguros de pessoas, imobiliário e agrícola; II - Mapfre BB SH2 Participações S.A. ( SH2 ) segmentos de seguros de ramos elementares, incluídos os seguros de veículos e excluídos os seguros imobiliário e agrícola: III - Previdência Aberta; e IV - Capitalização. Considerando que a operação conjunta no segmento de seguros foi iniciada em junho/11, o 3T11 passa a ser o primeiro trimestre com números da parceria em todos os meses, sendo o ponto de partida para as futuras comparações. Tabela 112. Demonstração do Resultado Gerencial por Ramo de Atuação 1T12 Seguros Previdência Var. % Total Capitalização Consolidado hões SH1 SH2 Privada s/1t11 Receitas de Seguros, Prev. e Capitalização ,5 Deduções da Receita (138) 12 (126) (4.347) (754) (5.227) 34,8 Prêmios Ganhos ,9 Sinistros Retidos (343) (848) (1.191) - - (1.191) 146,2 Despesas de Comercialização (190) (368) (558) (33) (60) (650) 119,4 Outras Receitas/(Despesas) Operacionais (50) (30) (80) 183 (8) ,8 Resultado da Atividade ,4 Despesas Administrativas (36) (184) (220) (69) (21) (310) 120,3 Despesas com Tributos (26) (47) (72) - - (72) 97,4 Resultado Financeiro ,7 Resultado Operacional ,8 Resultado Patrimonial (96,5) Resultado Não Operacional 0 (0) (0) ,0 Res. antes da Tribut. s/ o Lucro ,9 IR e Contrib Social (75) (21) (96) (84) (32) (213) 37,1 Participações no Lucro (5) (12) (17) (1) - (18) 237,5 Lucro/ (Prejuízo) Líquido ,5 Patrimônio Líquido Médio RSPL (Anual) - % 54,0 36,9 46,5 63,1 68,1 52,2 78

79 Banco do Brasil Análise do Desempenho 1º Trimestre/2012 Tabela 113. Destaques Operacionais do Grupo Seguridade Saldos Var. % Mar/11 Dez/11 Mar/12¹ s/mar/11 s/dez/11 BB Mapfre SH1² Vidas Seguradas mil ,6 (3,0) Volume da Carteira Administrada - hões ,7 22,7 Reservas Técnicas - hões ,1 37,6 Sinistralidade - % 28,8% 38,6% 51,1% 22,4p.p. 12,5p.p. Participação de Mercado ramo rural - % 35,3% 58,3% 52,4% - - Participação de Mercado ramo vida - % 11,4% 17,7% 20,2% - - Ranking rural 1º 1º 1º Ranking vida 4º 1º 2º BB Mapfre SH2³ Frota mil ,2 (10,6) Volume da Carteira Administrada - hões ,4 (5,8) Reservas Técnicas - hões ,6 0,1 Sinistralidade - % 71,1% 57,2% 52,0% -19,1p.p. -5,3p.p. Índice de Retenção da Carteira - % 81,2% 88,3% 85,2% 4,1p.p. -3,1p.p. Participação de Mercado - % 7,3% 13,1% 13,9% - - Ranking 6º 2º 2º Brasilcap Quantidade de Títulos(Exceto Incentivo) mil ,4 3,9 Volume da Carteira Administrada - hões ,7 1,4 Reservas Técnicas - hões ,1 3,6 Quantidade de Títulos Premiados (16,1) (51,0) Montante de Prêmios Distribuídos ,3 (23,2) Participação de Mercado arrecadação - % 23,6% 23,6% 22,3% -1,4p.p. -1,3p.p. Participação de Mercado reservas - % 24,2% 24,8% 25,3% 1,1p.p. 0,5p.p. Ranking - arrecadação 1º 1º 1º Ranking - reservas 1º 1º 1º Brasilprev Índice de Resgates - % 8,0% 8,7% 9,3% 1,3p.p. 0,6p.p. Contratos Ativos mil ,1 5,0 Volume da Carteira Administrada - hões ,3 9,9 Reservas Técnicas - hões ,1 9,8 Participação de Mercado arrecadação - % 27,4% 22,3% 28,0% 0,7p.p. 5,8p.p. Participação de Mercado reservas - % 17,6% 18,4% 19,0% 1,5p.p. 0,6p.p. Ranking Arrecadação 2º 3º 2º Ranking Reservas 3º 3º 3º (1) As informações sobre rankings e participações de mercado dos segmentos de seguros, capitalização e previdência foram disponibilizadas pela Susep, Fenacap e Fenaprevi, respectivamente (Posição:Fevereiro/12). (2) Os dados apresentados anteriores a junho/11 referem-se à empresa Aliança do Brasil. (3) Os dados apresentados anteriores a junho/11 referem-se à empresa Brasilveiculos; Índice de Seguridade O Índice de Seguridade reflete a participação do segmento de Seguridade no Resultado do Conglomerado, ou seja, o quanto as empresas dos ramos de Seguros, Previdência Aberta e Capitalização contribuíram com a formação do lucro recorrente do Conglomerado Banco do Brasil. Apesar de o primeiro trimestre apresentar menor resultado quando comparado aos demais devido à sazonalidade, verificou-se crescimento de 1,3% em comparação com o trimestre anterior e 15,4% ante o mesmo período de O resultado deve-se, principalmente, ao crescimento de 30,6% em 12 meses da Receita Líquida de Corretagem. 79

80 Capítulo 8 Negócios Não Financeiro Tabela 114. Índice de Seguridade Consolidado Fluxo Trimestral Var. % hões 1T11 4T11 1T12 s/1t11 s/4t11 Resultado de Seguridade ,4 1,3 Receita Líquida de Corretagem ,6 2,8 Receita Líquida de Tarifas de Serviços ,7 26,3 Equivalência Patrimonial ,5 (5,1) Lucro Recorrente do BB (7,5) (10,6) Índice de Seguridade (%) 12,7 13,9 15,8 - - Índice Combinado Ampliado O Índice Combinado Ampliado expressa o percentual de Prêmios Ganhos e Resultado Financeiro consumido pelas Despesas Operacionais e Administrativas com o negócio de seguros (Sinistros Retidos, Despesas de Comercialização, Despesas Administrativas e Outras Receitas/Despesas Operacionais). É válido salientar que, em decorrência da nova estrutura societária do grupo de seguridade do Banco do Brasil, a série será apresentada apenas no formato consolidado, já que a visão por ramo, hoje distribuída nas holdings SH1 e SH2, não possui dados suficientes para montar série histórica. Figura 21. Índice Combinado Ampliado 75.3% 82.4% 77.6% 83.4% 83.2% 85.3% ,047 1,102 1, T10 1T11 2T11 3T11 4T11 1T12 Outras Receitas / Despesas Sinistros Margem Operacional ICA 8.4. Mercado de Capitais O Banco do Brasil atua no mercado de capitais doméstico por meio do BB Banco de Investimento S.A. BB-BI. No 1º trimestre de 2012, foram 9 emissões de títulos de renda fixa que somaram R$ 2,9 bilhões. O BB, por meio de suas corretoras BB Securities Ltd (Londres) e Banco do Brasil Securities LLC (Nova Iorque), atuou no mercado internacional em 12 das 30 operações de captação externa realizadas por empresas, bancos e governo brasileiro, das quais 11 na condição de lead-manager e 1 como co-manager. Do total de aproximadamente US$ 22,7 bilhões emitidos no 1º trimestre de 2012, o BB participou em cerca de US$ 13,4 bilhões. Adicionalmente, o BB atuou em 1 operação de emissores estrangeiros, sendo 1 como co-manager, no montante de U$ 1 bilhão. O BB-BI atua como investidor na indústria de private equity desde 2004 e em 2007 passou a prestar serviços de assessoria econômico-financeira aos Fundos de Investimento em Participações. Atualmente, é cotista de 14 fundos e presta assessoria a 5 fundos investidos. O total de capital comprometido pelo BB-BI nesse segmento de mercado é de até R$ milhão. Ao final de março de 2012, o BB alcançou o 3º lugar no ranking Anbima no segmento de custódia de ativos, com R$ 547 bilhões custodiados que representam 21,5% de participação de mercado. Para os investidores de Varejo, o BB oferece o serviço de Compra e Venda de Ações por meio da sua rede de agências e autoatendimento via internet (Home Broker) e celular. No 1T12, o volume movimentado para este serviço foi de R$ 5,4 bilhões. Merece destaque o lançamento da Nova Plataforma de Negociação em Ações, em dezembro último, com a ampliação dos meios de acesso ao Home Broker, que também passou a ser disponibilizado via tablet (dispositivos ipad e Android) ou smartphone (iphone). 80

81 Banco do Brasil Análise do Desempenho 1º Trimestre/ Despesas Administrativas 9.1. Recursos Humanos As despesas de pessoal registraram no 1T12 queda de 6,6% em relação ao 4T11, devido, principalmente, a maior concentração de funcionários em férias nos primeiros meses do ano. Comparativamente ao 1T11, o crescimento de 17,5% deve-se, principalmente, ao reajuste salarial concedido na data-base de setembro/2011 e pela consolidação das despesas com o Banco Patagônia e parceria com o Grupo Mapfre. As despesas de pessoal do banco argentino e do grupo segurador incrementaram as despesas de pessoal do período em cerca de R$ 118 milhões. Tabela 115. Despesas de Pessoal Fluxo Trimestral Var. % hões 1T11 4T11 1T12 s/1t11 s/4t11 Despesas de Pessoal (3.145) (3.954) (3.694) 17,5 (6,6) Proventos (1.469) (2.117) (1.755) 19,4 (17,1) Benefícios (445) (531) (520) 16,9 (2,1) Encargos Sociais (536) (715) (647) 20,7 (9,4) Treinamento (11) (37) (7) (32,9) (80,1) Previdência Complementar (68) (95) (72) 5,8 (24,6) Honorários de Diretores e Conselheiros (14) (16) (14) 6,2 (9,7) Provisões Administrativas de Pessoal (602) (443) (679) 12,8 53,2 A figura seguinte apresenta a evolução do quadro de pessoal do BB. Figura 22. Evolução do Quadro de Pessoal Mar/11 Jun/11 Set/11 Dez/11 Mar/12 Total Funcionários Estagiários 9.2. Estrutura Operacional A evolução de 15,1% observada em outras despesas administrativas, em comparação ao 1T11, está em linha com os reajustes contratuais realizados e o crescimento das operações. O aumento considera a consolidação das despesas com Banco Patagônia e Mapfre que incrementaram cerca de R$ 198 milhões a essa linha. Caso fossem desconsiderados os efeitos da consolidação o crescimento em outras despesas administrativas seria de 7,3%. Importante ressaltar que o rígido controle de despesas compensou parcialmente o crescimento verificado. As despesas com Marketing e Relações Públicas são concentradas nos últimos trimestres de cada ano. No 4T11, campanhas publicitárias como a de promoção do Ourocard, campanhas institucionais do BB no exterior e patrocínios, influenciaram a elevação desta linha. No 1T12, essas despesas voltaram ao patamar histórico. 81

82 Capítulo 9 Despesas Administrativas Tabela 116. Outras Despesas Administrativas Fluxo Trimestral Var. % hões 1T11 4T11 1T12 s/1t11 s/4t11 Outras Despesas Administrativas (2.547) (3.012) (2.932) 15,1 (2,7) Comunicação e Processamento de Dados (538) (556) (564) 4,8 1,5 Amortização e Depreciação (317) (331) (343) 8,2 3,4 Serv. de Vigilância, Segurança e Transporte (373) (450) (487) 30,5 8,1 Imóveis e Bens de Uso (368) (448) (449) 22,1 0,1 Marketing e Relações Públicas (127) (263) (123) (3,1) (53,2) Serviços de Terceiros (443) (525) (579) 30,7 10,4 Demais Despesas Administrativas (382) (439) (387) 1,5 (11,7) Rede de Atendimento Desde 1º de janeiro de 2012, e pelo prazo de cinco anos, o BB tem acesso à rede de distribuição dos Correios, com mais de 6 mil pontos presentes em 95% dos municípios brasileiros. Essa aquisição permitirá ao Banco antecipar a estratégia de estender seus pontos de atendimento em todo o País e estar em 100% dos municípios brasileiros de 2015 para Com isso, a rede de atendimento do BB abrange municípios, além de dependências externas distribuídas em 24 países. O BB possui a maior rede de agências do Brasil. Adicionalmente à rede de distribuição própria, o BB possui parcerias para o compartilhamento de terminais de autoatendimento e utilização da rede de lotéricas onde é possível realizar saques, depósitos, pagamentos, entre outros serviços. Além de reduzir custos com novos investimentos e com manutenção dos terminais, essas parceiras consolidam o atendimento pulverizado e nacional da rede do Banco do Brasil. Tabela 117. Rede de Distribuição Total Rede Própria Fluxo Trimestral Mar/11 Dez/11 Mar/12 s/mar/11 s/dez/11 Agência ,2 0,1 SAA ,6 0,4 Postos de Atendimento (0,4) (1,5) Subtotal ,1 (0,6) Coban¹ ,7 41,5 Rede Compartilhada CEF - lotéricas ,6 0,1 Banco 24h ,5 1,3 TAA: BRB + CEF ,3 41,0 Subtotal ,3 3,9 Total ,2 12,0 (1) A partir de Março/2012, inclui a rede de atendimento do Banco Postal. A tabela seguinte apresenta a rede de agências do BB por Região do País. Tabela 118. Rede de Agências por Região BB SFN Part. % Norte ,5 Nordeste ,5 Centro-Oeste ,3 Sudeste ,5 Sul ,5 Total ,6 Var. % A rede externa é composta por 49 dependências localizadas em 24 países (13 agências, 8 subagências, 11 escritórios de representação, 14 subsidiárias e subsidiárias sucursais, 2 unidades de serviços compartilhados e 1 unidade de negócios). Em complemento a essa estrutura, o Banco do Brasil mantém acordo com outras instituições financeiras no exterior para atendimento aos seus 82

83 Banco do Brasil Análise do Desempenho 1º Trimestre/2012 clientes. Ao final de março último, havia bancos atuando como correspondentes do BB em 136 países. Tabela 119. Rede de Distribuição no Exterior Agências Subagências Escritórios de Representação Subsidiárias e Subsidiárias Sucursais Unidades de Serviços Compartilhados Unidades de Negócios Assunção Cidade do Leste Caracas Banco do Brasil AG Buenos Aires Gifu Cidade do México Banco do Brasil Securities LLC BB USA Servicing Center BB Europa Servicing Center Roma Frankfurt Gunma Dubai BB Leasing Company Ltd. Grand Cayman Hamamatsu Hong Kong BAMB Brazilian American Merchant Bank La Paz Ibaraki Lima BB Securities Ltd. Londres Londres Nagano Luanda BB USA Holding Company Madri Nagóia Montevidéu BB Money Transfers, Inc. Miami Santa Cruz de La Sierra Panamá Banco do Brasil Securities Asia PTE, Ltd Milão Nova Iorque Paris Santiago Tóquio Canais Automatizados Seul Washington Xangai Banco do Brasil AG - Sucursal em Portugal - Cascais Banco do Brasil AG - Sucursal em Portugal - Marquês de Pombal Banco do Brasil AG - Sucursal em Portugal - Parque das Nações Banco do Brasil AG - Sucursal em Portugal - Porto Banco do Brasil AG - Sucursal em Portugal - Costa da Caparica Banco do Brasil AG - Sucursal em Portugal - Lisboa A rede de atendimento do Banco do Brasil constitui-se em diferencial estratégico disponibilizando uma ampla gama de serviços aos clientes, além de apoiar a instituição na estratégia de controle de custos. No gráfico seguinte são discriminados os números dessa rede, apresentando a quantidade de terminais da rede própria do BB, as máquinas oriundas de parcerias estratégicas, como os terminais externos da Caixa Econômica Federal (CEF), do Banco Regional de Brasília (BRB) e a rede de atendimento do Banco 24h. Devido à estratégia de renovação do parque tecnológico, que faz parte do Programa de Revitalização do Varejo, os terminais de autoatendimento estão sendo trocados por terminais modernos que agregam funções de saque e depósito em um mesmo equipamento. 83

84 Capítulo 9 Despesas Administrativas Figura 23. Terminais de Autoatendimento Mar/11 Jun/11 Set/11 Dez/11 Mar/12 TAA: BRB + CEF TAA: Banco 24h Terminais de Autoatendimento Os terminais são responsáveis pelo processamento de parcela expressiva do total de operações bancárias realizadas pelo Banco do Brasil. A figura seguinte mostra que 93,5,% de transações foram realizadas por canais alternativos ao final do 1T12. Figura 24. Transações por Canal de Atendimento - % 92,9 92,7 92,9 93,8 93,5 9,1 9,1 9,2 9,0 10,4 10,1 10,5 10,5 12,9 11,1 7,1 7,3 7,2 6,2 6,5 18,4 18,6 18,7 18,7 18,5 20,9 20,7 20,8 19,6 21,5 34,4 33,9 33,7 33,6 32,0 1T11 2T11 3T11 4T11 1T12 COBAN e Outros POS Caixa Internet PJ Internet PF TAA Trans. Automatizadas 9.3. Outras Informações do Resultado As demais variações relevantes nas outras receitas e despesas operacionais são apresentadas nas tabelas a seguir. Tabela 120. Outras Receitas Operacionais Fluxo Trimestral Var. % hões 1T11 4T11 1T12 s/1t11 s/4t11 Outras Receitas Operacionais (4,5) (7,6) Recuperação de Encargos e Despesas (45,5) (35,8) Atualização de Depósitos em Garantia (17,4) (26,5) Atualiz. dos Fundos de Dest. do Superávit - Previ (27,9) (11,3) Demais ,9 11,4 Em Outras Despesas Operacionais, cabe destacar: 84

85 Banco do Brasil Análise do Desempenho 1º Trimestre/2012 a) Parceiros Comerciais: refere-se à despesa decorrente de parcerias, principalmente no Banco Votorantim; b) Operações com Cartões de Crédito / Débito: despesas relacionadas, principalmente, ao gasto com o programa de relacionamento Pessoa Física (programa de pontos do cartão) e das taxas sobre volume de vendas; c) Amortização de ágio em investimento decorre, principalmente, das despesas relacionadas à Aliança do Brasil e Banco Nossa Caixa; d) Verba de Relacionamento Negocial: decorre, principalmente, de negociações para aquisição de folhas de pagamento de órgãos da Administração Direta e Indireta; e) No grupo Demais, o decréscimo na comparação trimestral deve-se, principalmente, ao registro de Despesas com Provisões sobre Outros Créditos sem característica de Operações de Crédito no 4T11. Tabela 121. Outras Despesas Operacionais Fluxo Trimestral Var. % hões 1T11 4T11 1T12 s/1t11 s/4t11 Outras Despesas Operacionais (2.378) (2.822) (2.628) 10,5 (6,9) Atualização das Obrigações Atuariais (220) (277) (226) 2,9 (18,4) Despesas das Empresas Ligadas não Financeiras (362) (247) (405) 11,9 64,1 Parceiros Comerciais (190) (78) (90) (52,7) 14,5 Operações com Cartões de Crédito / Débito (258) (389) (379) 46,8 (2,7) Prêmios Pagos a Clientes (41) (41) (54) 33,8 32,0 Atualização de Depósitos em Garantia (100) (101) (83) (16,5) (17,6) Atualização de Instrum. Híbridos de Capital e Dívida (56) (63) (109) 94,0 73,8 Descontos Concedidos em Renegociação (62) (83) (60) (2,7) (27,7) Amortização de Ágio em Investimentos (148) (143) (219) 48,2 53,1 Falhas/Fraudes e Outras Perdas (82) (56) (55) (33,4) (1,8) Verba de Relacionamento Negocial (505) (524) (555) 9,9 6,1 Demais (355) (819) (392) 10,4 (52,2) 9.4. Indicadores de Produtividade Nesta seção são apresentados os indicadores de produtividade normalmente utilizados para análise de instituições financeiras. Na comparação 1T12-1T11, o desempenho favorável das receitas de prestação de serviços e o controle das despesas administrativas determinaram melhoria tanto no índice que mede a cobertura das despesas de pessoal, quanto daquele que mede a cobertura das despesas administrativas. Tabela 122. Índices de Cobertura sem Ítens Extraordinários Fluxo Trimestral hões 1T11 4T11 1T12 Rendas de Tarifas Despesas Administrativas Despesas de Pessoal RPS/Despesas de Pessoal¹ 127,4 118,8 128,5 RPS/ Despesas Administrativas² 70,0 72,1 71,0 (1) No cálculo desse índice estão incluídas as Demandas Trabalhistas. (2) No cálculo desse índice está incluído o Risco Legal (Demandas Cíveis e Trabalhistas). O indicador de eficiência com base acumulada em 12 meses permite uma análise com menor volatilidade. Na comparação 1T12-1T11, o desempenho verificado está influenciado pelas despesas decorrentes do direito de utilização da rede de atendimento do Banco Postal. 85

86 Capítulo 9 Despesas Administrativas Tabela 123. Índices de Eficiência sem Ítens Extraordinários Fluxo Trim e s tral hões 1T11 4T11 1T12 Re ce itas Ope racionais (A) Resultado Bruto da Interm. Financeira¹ Prov. p/ Créd. de Liquidação Duvidosa Receitas de Prestação de Serviços Res. de Part. em Coligadas e Controladas (20) 56 (115) Res de Op. com Seg., Previd. e Capitaliz Outras Receitas Operacionais Outras Despesas Operacionais (2.834) (2.879) (3.275) De spes as Adm inistrativas (B) Despesas de Pessoal² Outras Despesas Administrativas³ Índice de Eficiê ncia (B/A) - % 40,9 42,9 45,2 Índice de Eficiê ncia 12 m es es - % 41,8 42,1 43,2 (1) Inclui o Hedge Fiscal (2) Inclui as Demandas Trabalhistas (3) Inclui as Demandas Cíveis A tabela seguinte apresenta outros indicadores de produtividade utilizados. Tabela 124. Outros Indicadores de Produtividade Fluxo Trimestral 1T11 2T11 3T11 4T11 1T12 Ativos por Colaborador Contas Correntes por Colaborador Colaboradores/(Agências+PAA+PAB) Funcionários em Agências/(Agências+PAA+PAB) Carteira de Crédito / Pontos de Atendimento - hões 19,8 20,8 21,9 22,5 23,1 RPS/Pontos de Atendimento - 222,6 237,9 257,0 267,9 270,8 Despesa de Pessoal por Funcionário - 28,6 30,0 30,7 34,8 32,5 Contas Corrente/(Agências+PAA+PAB)

87 Banco do Brasil Análise do Desempenho 1º Trimestre/ Gestão de Riscos Gestão dos Riscos A Gestão dos Riscos O gerenciamento de riscos no Conglomerado Financeiro do Banco do Brasil contempla de forma abrangente os riscos de crédito, de mercado, de liquidez e operacional. As atividades de gerenciamento são realizadas por estruturas específicas e especializadas, conforme objetivos, políticas, estratégias, processos e sistemas descritos em cada um desses riscos. Não obstante as atividades estarem focadas nos riscos de crédito, de mercado, de liquidez e operacional, o Banco adota mecanismos para garantir a suficiência de capital para cobertura de outros riscos incorridos. A gestão colegiada dos riscos é realizada de forma totalmente segregada das unidades de negócios. As políticas de risco são determinadas pelo Conselho de Administração do Banco e pelo Comitê de Risco Global - CRG, um fórum composto pelo Presidente e Vice-presidentes. As ações para implantação e acompanhamento das diretrizes emanadas do CRG são conduzidas em subcomitês específicos (Crédito, Mercado e Operacional), que são fóruns constituídos por Diretores. Para conhecer mais sobre o processo de gestão de riscos no Banco do Brasil, acesse o website bb.com.br/ri. As tabelas e gráficos constantes deste capítulo não consideram as informações contábeis do Banco Votorantim (BV), a menos que haja referência explícita em contrário. Nesse sentido, define-se a expressão BB Consolidado como Banco do Brasil no país e exterior exclusive BV Risco de Crédito Risco de Crédito é definido como a possibilidade de ocorrência de perdas associadas ao não cumprimento pelo tomador ou contraparte de suas respectivas obrigações financeiras nos termos pactuados, à desvalorização de contrato de crédito decorrente da deterioração na classificação de risco do tomador, à redução de ganhos ou remunerações, às vantagens concedidas na renegociação e aos custos de recuperação. A definição de risco de crédito compreende, entre outros: I - o risco de crédito da contraparte, entendido como a possibilidade de não cumprimento, por determinada contraparte, de obrigações relativas à liquidação de operações que envolvam a negociação de ativos financeiros, incluindo aquelas relativas à liquidação de instrumentos financeiros derivativos; II - o risco país, entendido como a possibilidade de perdas associadas ao não cumprimento de obrigações financeiras nos termos pactuados por tomador ou contraparte localizada fora do País, em decorrência de ações realizadas pelo governo do país onde localizado o tomador ou contraparte, e o risco de transferência, entendido como a possibilidade de ocorrência de entraves na conversão cambial dos valores recebidos; III - a possibilidade de ocorrência de desembolsos para honrar avais, fianças, coobrigações, compromissos de crédito ou outras operações de natureza semelhante; e IV - a possibilidade de perdas associadas ao não cumprimento de obrigações financeiras nos termos pactuados por parte intermediadora ou convenente de operações de crédito. No Banco do Brasil, a estrutura de gerenciamento do risco de crédito é composta pelas Diretorias de Gestão de Riscos, Diretoria de Crédito e Diretoria de Reestruturação de Ativos Operacionais, sendo o diretor de Gestão de Riscos, por meio de indicação do Conselho de Administração, o responsável pelo gerenciamento do risco de crédito do Banco. Essa estrutura está em consonância à Resolução CMN 3.721, de 30/04/ Risco de Mercado Risco de Mercado reflete a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes da flutuação nos valores de mercado de posições detidas por uma instituição financeira. Inclui os riscos das operações sujeitas à variação cambial, das taxas de juros, dos preços de ações e dos preços de mercadorias (commodities). A Diretoria de Gestão de Riscos (Diris), conforme previsto na Resolução 3.464, de , é responsável pelo gerenciamento do risco de mercado e de liquidez no Banco do Brasil, com estrutura 87

88 Capítulo 11 Investimentos Estratégicos para gerenciamento dos riscos de mercado e de liquidez compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e a dimensão da exposição aos riscos da instituição, segregada das unidades de negociação e da unidade executora da atividade de auditoria interna. O BB utiliza métodos estatísticos e de simulação para mensurar os riscos de mercado das suas exposições. Entre as métricas resultantes da aplicação destes métodos, destacam-se: I - Sensibilidades, II - Valor em Risco (VaR) e III - Estresse. O Banco do Brasil adota política de gerenciar a exposição cambial de forma a minimizar seus efeitos sobre o resultado do Consolidado Econômico-Financeiro. Apresentamos, a seguir, o demonstrativo dos ativos, passivos e derivativos do BB Consolidado referenciados em moedas estrangeiras. A exposição cambial líquida, para , é passiva no valor de US$ milhões, o que reflete a estratégia de hedge fiscal adotada pelo Banco. O hedge fiscal objetiva reduzir a volatilidade do resultado, após os efeitos tributários, haja vista que os ganhos com a variação cambial dos investimentos no exterior não são tributados e, similarmente, as perdas não geram dedução na base tributária. Tabela 125. Balanço em Moedas Estrangeiras Posição: 31/03/2012 hões CONTAS PATRIMONIAIS MOEDA ATIVO PASSIVO Dólar dos EUA Euro Libra Esterlina Iene Franco Suíco Ouro 17 - Demais Total Posição Líquida - Patrimoniais (12.318) DERIVATIVOS MOEDA COMPRADO VENDIDO Dólar dos EUA Euro Libra Esterlina Iene Franco Suíço - 4 Demais Total Posição Líquida - Derivativos TOTAIS PATRIMONIAIS E DERIVATIVOS Posição Líquida Total (2.669) Posição Líquida Total - Em US$ (1.465) A exposição cambial regulatória do BB Consolidado, calculada conforme a Circular Bacen 3.389, de 25 de junho de 2008, é da ordem de R$ 1.529,4 milhões para a data de 30 de março de O gráfico a seguir evidencia o comportamento da exposição cambial do BB Consolidado, em relação ao Patrimônio de Referência (PR), trimestralmente, desde dezembro de

89 Banco do Brasil Análise do Desempenho 1º Trimestre/2012 Figura 25. Evolução da Exposição Cambial em % do PR 1,34% 0,69% 0,08% 0,47% 1,63% 0,15% 0,69% 0,11% 0,13% 0,94% 0,07% 1,16% 0,09% 1,88% 0,68% 0,68% 0,79% 0,87% 3,53% 0,71% 0,50% 0,69% Mar/10 Jun/10 Set/10 Dez/10 Mar/11 Jun/11 Set/11 Dez/11 Mar/12 Compensação "Parcela G" ¹ Outras Moedas Cesta de Moedas ¹ Conforme Circular Bacen 3.389, de , a parcela G é o valor adicional à exposição cambial do conglomerado caso a exposição no País e a exposição da rede de agências no exterior apresentem posições opostas. Nessa situação é adicionada a menor parcela em valor absoluto. Balanço por Indexador Apresentamos a seguir a composição dos ativos e passivos no país, inclusive derivativos, do BB Consolidado, detalhada por indexador: Figura 26. Ativos e Passivos por Indexador R$ bilhões 31/03/ ,7 980,7 PREFIXADO 255,3 CDI / TMS / FACP 446,6 IRP/TBF/TR 250,7 INDICE DE PREÇO TJLP MOEDA ESTRANGEIRA / OURO / RV SEM INDEXADOR 199,6 77,3 23,4 136,9 86,2 10,7 185,3 23,5 139,5 126,1 0,3 Ativo Passivo O gráfico a seguir evidencia os descasamentos líquidos por indexador do BB Consolidado: Figura 27. Posição Líquida por Indexador R$ bilhões 31/03/

90 Passivos Ativos Capítulo 11 Investimentos Estratégicos 19,50% 191,3 1,06% 10,4-2,6-0,1 0,00% 0,11% -39,9-51,1-4,06% -5,22% -108,0-11,01% PREFIXADO INDICE DE PREÇO TJLP MOEDA SEM INDEXADORCDI / TMS / FACP ESTRANGEIRA / OURO / RV IRP/TBF/TR Demonstrativo do Perfil de Repactuação das Taxas de Juros Apresentamos, a seguir, tabela contendo o estoque de operações sensíveis às variações nas taxas de juros, alocados por fator de risco e por prazo de indexação de taxa de juros do BB Consolidado: Tabela 126. Perfil de Repactuação das Taxas de Juros Posição: 31/03/2012 Ativos < 1 Meses 1 > 3 Meses 3 > 6 Meses 6 > 12 Meses 1 > 3 Anos hões > 3 Anos Total Prefixado CDI/TMS TR/TBF/IRP Índice de Preço TJLP US$/ME Total - Ativos Passivos Prefixado CDI/TMS TR/TBF/IRP Índice de Preço TJLP US$/ME Total - Passivos Gap (73.050) Gap Acumulado (52.806) (18.353) Gap Acumulado como % Ativos (que rendem juros) 4,7% -44,7% 50,1% 44,9% 35,2% 2,1% 4,4% Nota: estão considerados a totalidade dos depósitos em conta-corrente - R$ 49,4 bilhões - em passivos prefixados Risco de Liquidez Risco de Liquidez é definido como a ocorrência de desequilíbrios entre ativos negociáveis e passivos exigíveis - "descasamentos" entre pagamentos e recebimentos que possam afetar a capacidade de pagamento da instituição, levando-se em consideração as diferentes moedas e prazos de liquidação de seus direitos e obrigações. O Banco do Brasil mantém níveis de liquidez adequados aos compromissos da Instituição assumidos no Brasil e no exterior, resultado da sua ampla e diversificada base de depositantes e da qualidade dos seus ativos, da capilaridade da sua rede de dependências externas e de acesso ao mercado 90

91 Banco do Brasil Análise do Desempenho 1º Trimestre/2012 internacional de capitais. O rigoroso controle do risco de liquidez está em consonância com a Política de Risco de Mercado e de Liquidez estabelecida para o Conglomerado, atendendo às exigências da supervisão bancária nacional e dos demais países onde o Banco opera. A gestão do risco de liquidez do Banco do Brasil segrega a liquidez em Reais da liquidez em Moedas Estrangeiras. Para tanto, atualmente utiliza os seguintes instrumentos de gestão: I - Projeções de Liquidez; II - Teste de Estresse; III - Limites de Risco de Liquidez; IV - Plano de Contingência de Liquidez; e, V - Teste de Potencial das Medidas de Contingência de Liquidez. Os instrumentos de gestão do risco de liquidez são periodicamente monitorados e reportados aos Comitês Estratégicos da instituição. Os limites de risco de liquidez atualmente utilizados no Banco do Brasil são a Reserva de Liquidez, aplicada ao risco de liquidez de curto prazo, e o Indicador de Disponibilidade de Recursos Livres (DRL), voltada ao gerenciamento do risco de liquidez de médio e longo prazo. A figura seguinte apresenta o acompanhamento da Reserva de Liquidez em Moeda Nacional do Banco. Figura 28. Reserva de Liquidez em Moeda Nacional (Posição: último dia útil) Mar/11 Abr/11 Mai/11 Jun/11 Jul/11 Ago/11 Set/11 Out/11 Nov/11 Dez/11 Jan/12 Fev/12 Mar/12 Liquidez Média Reserva de Liquidez A figura abaixo apresenta o acompanhamento da Reserva de Liquidez em Moeda Estrangeira do Banco. 91

92 Capítulo 11 Investimentos Estratégicos Figura 29. Reserva de Liquidez Moeda Estrangeira (Posição: último dia útil) Mar/11 Abr/11 Mai/11 Jun/11 Jul/11 Ago/11 Set/11 Out/11 Nov/11 Dez/11 Jan/12 Fev/12 Mar/12 Liquidez Média Reserva de Liquidez O indicador de Disponibilidade de Recursos Livres (DRL) visa assegurar equilíbrio entre captação e aplicação de recursos da carteira comercial da área interna e garantir o financiamento da liquidez em moeda nacional com recursos comerciais. O limite do DRL, definido anualmente pelo Comitê de Risco Global (CRG) de acordo com as metas de captações e aplicações comerciais, é o parâmetro utilizado no planejamento e na execução do orçamento da instituição e seu monitoramento é realizado sob periodicidade mensal. Em 2012, a composição dos produtos utilizados no cálculo do DRL foi reavaliada, tendo em vista identificar operações com características financeiras alinhadas com os objetivos do indicador não contempladas e aperfeiçoar a gestão do risco de liquidez de médio e longo prazo. A alteração da composição do índice resultou, principalmente, na inclusão de grande volume de títulos privados adquiridos com finalidade de concessão de crédito classificados na Carteira de Não Negociação de que trata a Resolução CMN O aperfeiçoamento da composição do DRL permitiu que o CRG aprovasse limite mínimo mensal menor para o ano de 2012, admitindo-se o escalonamento dos valores para o alcance gradual desse limite. Tal medida permite ao Banco a realização de melhor gestão de seus ativos e passivos sem comprometer a liquidez corrente do Banco, a qual se mantém em níveis confortáveis conforme demonstrado na figura Reserva de Liquidez em Moeda Nacional deste capítulo. 92

93 Banco do Brasil Análise do Desempenho 1º Trimestre/2012 Figura 30. Indicador DRL Mar/11 Abr/11 Mai/11 Jun/11 Jul/11 Ago/11 Set/11 Out/11 Nov/11 Dez/11 Jan/12 Fev/12 Mar/12 DRL Mensal DRL Limite Devido à sazonalidade observada nos meses de janeiro e fevereiro de 2012 com relação às captações e aplicações, não foi possível atender a escala de valores para o referido período. Entretanto, para o mês de março, a curva da execução orçamentária aponta para o atingimento dos valores estabelecidos para o indicador DRL. Destaca-se que a manutenção da Liquidez em moeda nacional e em moeda estrangeira, acima dos limites das suas respectivas Reserva de Liquidez, possibilita a execução do planejamento estratégico do Banco em níveis confortáveis de exposição ao risco de liquidez Risco Operacional Risco Operacional representa a possibilidade de perdas resultantes de falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou decorrente de eventos externos. Esta definição inclui a possibilidade de perdas decorrentes do risco legal que está associado à inadequação ou deficiência em contratos firmados pela instituição, bem como a sanções em razão do descumprimento de dispositivos legais e a indenizações por danos a terceiros decorrentes das atividades desenvolvidas pela instituição. A estrutura de gestão do risco operacional no Banco do Brasil é composta pela Diretoria de Gestão de Riscos, Diretoria de Controles Internos e Diretoria de Gestão da Segurança. Na página de relações com investidores do BB na internet (bb.com.br/ri), estão disponíveis com maior detalhamento informações sobre a estrutura de gerenciamento e do processo de gestão do risco operacional. Em consonância com o Edital de Audiência Pública nº 39, de , o Banco vem implementando ações que visam qualificá-lo a utilização de modelos internos para risco operacional, observado o cronograma definido no Comunicado Bacen , bem como as orientações do Comunicado Bacen , que envolvem a utilização de quatro elementos essenciais: Base de Dados Internos, Base de Dados Externos, Análise de Cenários e Fatores de Controles Internos e Ambiente de Negócios. Visando dar maior agilidade na identificação dos riscos e na proposição de ações de mitigação, nesse trimestre, o Banco revisou os Limites Específicos de Risco Operacional e seus respectivos gestores, tendo resultado na atualização dos limites para as categorias Problemas Trabalhistas, Falhas nos Negócios, Fraudes Internas e Fraudes e Roubos Externos. A tabela a seguir apresenta o acompanhamento das perdas operacionais do BB, realizada por categorias de eventos de perda, em termos percentuais, não considerando aquelas provenientes do Banco Votorantim. 93

94 Capítulo 11 Investimentos Estratégicos Tabela 127. Acompanhamento das Perdas Operacionais Categoria de Evento de Perda 1T11 2T11 3T11 4T11 1T12 Falhas nos Negócios 54,1% 68,1% 33,2% 24,3% 67,0% Problemas Trabalhistas 19,2% 0,4% 51,7% 58,5% 18,6% Fraudes e Roubos Externos 17,5% 19,0% 9,4% 11,9% 10,4% Falhas em Processos 6,7% 8,7% 4,2% 4,0% 3,2% Fraudes Internas 1,7% 2,6% 0,9% 0,7% 0,5% Danos ao Patrimônio Físico 0,7% 1,0% 0,5% 0,6% 0,2% Falhas de Sistemas 0,1% 0,2% 0,1% 0,0% 0,1% Interrupção das Atividades 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% Total 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 94

95 Banco do Brasil Análise do Desempenho 1º Trimestre/ Estrutura de Capital O Índice de Basileia foi apurado segundo os critérios estabelecidos pelas Resoluções CMN n.º 3.444/2007 e n.º 3.490/2007, que tratam do cálculo do Patrimônio de Referência (PR) e do Patrimônio de Referência Exigido (PRE), respectivamente. Nesta divulgação as informações relativas ao Banco Votorantim (BV) foram consolidadas pelo Método de Equivalência Patrimonial (MEP). Desempenho O Banco do Brasil encerrou o primeiro trimestre de 2012 com Patrimônio de Referência 24,0% superior ao observado em março de 2011, atingindo R$ milhões. Tabela 128. Índice de Basileia Conglomerado Econômico-Financeiro* hões Mar/11 Jun/11 Set/11 Dez/11 Mar/12 Patrimônio de Referência - PR Nível I Capital Social Reservas de Lucros Reservas de Reavaliação (6) (6) (5) (5) (5) Ajuste ao Valor de Mercado -TVM e Deriv Ações em Tesouraria (0) (0) (0) (0) (0) Lucros ou Prejuízos Acumulados 0 - (26) - 19 Participações Acumuladas nas Minoritárias Contas de Resultado Créd. Trib. Excl. nível I do PR Res.3059 (14) (13) (0) (0) (0) Ativos Diferidos (214) (193) (175) (165) (142) Ajustes da Marcação a Mercado (188) (219) (388) (351) (413) Adicional de Provisão Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida - Nível I Nível II Dívida Subordinada Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida Reservas de Reavaliação Ajustes da Marcação a Mercado Instrumentos financeiros excluídos do PR (5.228) (5.444) (5.385) (5.011) (4.849) PLE/PRE Risco de Crédito (1) Risco de Mercado (2) Risco Operacional (3) Excesso / Insuficiência de PR Coeficiente K - % 14,13 14,38 13,92 13,98 14,26 *As informações e saldos contábeis do BV deixaram de ser incluídos nos demonstrativos de limites de gestão de riscos e na base de apuração do Índice de Basiléia do Banco, de forma retroativa a (1) Referente à parcela PEPR, conforme circular de 12/09/2007. (2) Referente às parcelas PCAM, PJUR, PCOM e PACS, Circulares a 3.364/2007, 3.366/2007, 3.368/2007 e 3.389/2008. (3) Referente à parcela POPR, conforme circular 3.383, de 30/04/2008. O PRE do BB alcançou o montante de R$ milhões em março, aumento de 22,9% em relação a março de Maior parte da exigência foi ocasionada pela parcela de risco de crédito (PEPR), reflexo principalmente da expansão das operações de crédito. A tabela a seguir apresenta as principais variações nas contas da parcela PEPR no primeiro trimestre de 2012 vis-à-vis igual período de 2011, considerando o Consolidado Econômico-Financeiro: 95

96 Capítulo 11 Investimentos Estratégicos Tabela 129. Principais contas da parcela PEPR (Conglomerado Econômico-Financeiro) Var. % hões Mar/11 Dez/11 Mar/12 s/mar/11 s/dez/11 Operações de Crédito ,4 3,9 Outros Direitos (ouro, adiant. ao FGPC, outros adiant.) ,5 0,9 TVM e Derivativos (31,8) (32,8) Créditos a Liberar ,8 5,1 Permanente ,6 (2,8) Demais ,0 19,1 TOTAL ,1 2,8 Em relação a risco de mercado, apresentamos, na tabela a seguir, o Patrimônio de Referência Exigido em março de 2012, por fator de risco. Tabela 130. PRE para Risco de Mercado por Fator de Risco hões Fatores de Risco Mar/11 Dez/11 Mar/12 s/mar/11 s/dez/11 PRE Câmbio PRE Taxa de Juros ,8 108,0 PRE Commodities ,6 (22,1) PRE Ações (77,3) 60,2 PRE Risco de Mercado¹ ,8 98,7 (1) Inclui posições do BNC e a participação do BB nas posições do BV Var. % O BB optou pela utilização da Abordagem Padronizada Alternativa para risco operacional, de acordo com a Circular Bacen nº O total calculado, R$ milhões, considera valores do Banco Nossa Caixa, do Banco Votorantim e das empresas não financeiras. O valor de capital alocado, por Linha de Negócio, corresponde a: Tabela 131. Capital Alocado para Risco Operacional por Linha de Negócio Linha de Negócio Valor (hões) Part. % Administração de Ativos 118 3,0 Coligadas e Controladas no País e Exterior 253 6,5 Comercial ,6 Corretagem de Varejo 4 0,1 Finanças Corporativas 25 0,6 Negociação e Vendas ,6 Pagamentos e Liquidações ,8 Serviços de Agente Financeiro 100 2,6 Varejo ,1 TOTAL ,0 96

97 Banco do Brasil Análise do Desempenho 1º Trimestre/ Investimentos Estratégicos 11.1 Informações Tabela 132. Participação no capital das empresas P a rtic ip a ç ã o T o ta l - % S a ld o d e In ve stime n to R e su lt. d e P a rtic ip. A tivid a d e M a r/ 12 M a r/ 12 M a r/ 11 1T 12 P a rtic ip a ç õ e s C o n so lid a d a s S e g me n to B a n c á rio Banc o do Brasil AG. Viena Banc ária (1) 100, BB Leasing S.A. Arrendamento Merc antil Arrendamento (1) 100, BB Leasing Company Ltd. Arrendamento (1) 100, BB Sec urities Asia Pte. Ltd. Corretora (1) 100, (386) BB Sec urities LLC. Corretora (1) 100, BB Sec urities Ltd. Corretora (1) 100, BB USA Holding Company, Inc. Banc ária (1) 100, (25) Brasilian Americ an Merc hant Bank Holding (1) 100, (3.973) Besc Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. Administraç ão de Ativos (1) 99, Banc o Patagonia S.A. Banc o Múltiplo (1) 58, Banc o Votorantim S.A. Banc o Múltiplo (2) 50, ( ) EuroBank Banc ária (1) 100, (2.558) S e g me n to In ve stime n to s BB Banc o de Investimento S.A. Banc o de Investimento (1) 100, Kepler Weber S.A. Indústria (2) 17, Companhia Brasileira de Sec uritizaç ão Cibrasec Aquisiç ão de Créditos (3) 9, Neoenergia S.A. Energia (2) 11, S e g me n to G e stã o d e R e c u rso s BB Gestão de Rec ursos Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. S e g me n to S e g u ro s, P re vid ê n c ia e C a p ita liz a ç ã o Administraç ão de Ativos (1) 100, BB Seguros Partic ipaç ões S.A. Holding (1) 100, BB Corretora de Seguros e Administradora de Bens S.A. Corretora (1) 100, Nossa Caixa Capitalizaç ão S.A. Capitalizaç ão (1) 100, Brasilprev Seguros e Previdênc ia S.A. Seguradora / Previdênc ia (3) 75, Brasilc ap Capitalizaç ão S.A. Capitalizaç ão (3) 66.66% BB Mapfre SH1 Partic ipaç ões S.A. Holding (3) 74, Mapfre BB SH2 Partic ipaç ões S.A. Holding (3) 50, Seguradora Brasileira de Crédito à Exportaç ão SBCE S e g me n to M e io s d e P a g a me n to BB Administradora de Cartões de Crédito S.A. Seguradora (3) Prestaç ão de Serviç os (1) 12, (4 1) 100, BB Elo Cartões Partic ipaç ões S.A. Holding (1) 100, (698) Elo Partic ipaç ões S.A. Holding (2) 49, (711) Companhia Brasileira de Soluç ões e Serviç os CBSS Alelo Cielo S.A. Tec nologia Banc ária S.A. Tec ban O u tro s S e g me n to s Ativos S.A. Sec uritizadora de Créditos Financ eiros Prestaç ão de Serviç os Prestaç ão de Serviç os Prestaç ão de Serviç os Aquisiç ão de Créditos (3) (2) (3) (1) 49, , , , BB Administradora de Consórc ios S.A. Consórc ios (1) 100, BB Tur Viagens e Turismo Ltda. Turismo (1) 100, BB Money Transfers Inc. Prestaç ão de Serviç os (1) 100, (4 ) Cobra Tec nologia S.A. Informátic a (1) 99, BV Partic ipaç ões S.A. Holding (2) 50, (11.324) 97

98 Capítulo 11 Investimentos Estratégicos P a rtic ip a ç ã o T o ta l - % S a ld o d e In ve stime n to R e su lt. d e P a rtic ip. A tivid a d e M a r/ 12 M a r/ 12 M a r/ 11 1T 12 P a rtic ip a ç õ e s n ã o C o n so lid a d a s Mapfre Nossa Caixa Vida e Previdênc ia S.A Seguradora / Previdênc ia (4) 49, Cadam S.A. Mineradora (4) 21, (599) Cia. Hidromineral Piratuba Saneamento (4) 16, Itapebi Geraç ão de Energia Energia (4) 19, Estruturadora Brasileira de Projetos - EBP Prestaç ão de Serviç os 1 - Controladas, consolidadas integralmente. 2 - Controladas em conjunto, consolidadas proporcionalmente. 3 - Coligadas, consolidadas proporcionalmente conforme determinação do Bacen. 4 Coligadas, avaliadas pelo método de equivalência patrimonial. (4) 11,

99 Banco do Brasil Análise do Desempenho 1º Trimestre/ Banco Votorantim Desde setembro de 2009, está em vigor a parceria estratégica entre BB e a Votorantim Finanças no Banco Votorantim (BV), por meio da qual passou a deter 50% do capital total do BV. A administração do Votorantim e de suas subsidiárias é feita por meio das orientações e acompanhamento do Conselho de Administração, em que os acionistas participam de forma paritária. A parceria apresenta forte racional estratégico e visão de longo prazo, tendo permitido ao BB explorar oportunidades de negócios em diversos segmentos, com resultados tangíveis já alcançados, como: I) Ampliada capacidade de originação de ativos no mercado de financiamento ao consumo: após o estabelecimento da parceria estratégica, a BV Financeira passou a atuar como extensão do BB para realização de financiamento de veículos fora do ambiente de agências, o que contribuiu para o crescimento relevante da carteira de veículos do BB nos últimos três anos. Diante do novo contexto econômico-regulatório, a BV Financeira tem priorizado a produção em revendas (veículos usados) para a carteira própria, no qual possui reconhecida expertise, e deve avançar ao longo de 2012 na estruturação de um novo modelo de cessão para o BB ( BV Financeira Originadora ), sem coobrigação e com foco no segmento de concessionárias (veículos novos); II) Aquisição de ativos de crédito: o BB adquire regularmente carteiras de crédito de financiamento de veículos e de consignados originados pelo BV, com coobrigação. O saldo de ativos adquiridos do BV encerrou Mar/12 em R$ 13,4 bilhões, sendo R$ 9,3 bilhões de financiamento de veículos e o restante de consignados. Em razão da entrada em vigor da Resolução Bacen em janeiro de 2012, que alterou as regras de contabilização de operações de cessão de crédito, o BB e o BV optaram por não realizar cessões de crédito no 1T12 e continuam avançando conjuntamente na estruturação de um modelo de cessão sem coobrigação, conforme descrito no item anterior; III) Oferta cruzada de produtos de investimento: a BB DTVM e a Votorantim Wealth Management & Services (VWM&S), estrutura consolidadora de gestão de patrimônio do BV, têm atuado conjuntamente no desenvolvimento e distribuição de fundos de investimento inovadores e customizados de Direitos Creditórios (FIDCs), Imobiliários (FIIs), de Investimentos em Participações (FIPs) e Crédito Privado. Ao final do 1º trimestre de 2012, o volume de recursos administrados associados à parceria somava R$ 2,4 bilhões, com destaque para FIC BB Seleção Private, FII BB Renda Corporativa, FIDC Fênix (Lojas Americanas) e o FIP-IE BB Votorantim Energia Sustentável I, II e III. Este último é um Fundo de Investimento em Participações em Infraestrutura no segmento de Energias Renováveis, sendo pioneiro em seu formato; IV) Ampliação de canais de distribuição: o BB obtém acesso a ampla rede distribuição terceirizada do BV, com canais alternativos bem desenvolvidos: concessionárias, revendas, promotoras e lojas da BV Financeira. O BB e o BV continuarão a explorar oportunidades adicionais de negócios e sinergias, fortalecendo a parceria estratégica. A consolidação destes números nos demonstrativos contábeis do BB é proporcional à sua participação no capital social total do BV. Os ativos e passivos passaram a ser consolidados desde o 3T09 e as contas de resultado desde o 4T09. Os demonstrativos de gestão de riscos e limites operacionais, por recomendação do Banco Central, passaram a ser tratados pelo método de equivalência patrimonial a partir de novembro de Informações adicionais podem ser obtidas no site de Relações com Investidores do Banco Votorantim ( 99

100 Capítulo 11 Investimentos Estratégicos Tabela 133. Banco Votorantim Demonstração Resumida do Resultado Societário Fluxo Trimestral Var. % hões 1T11 4T11 1T12 s/1t11 s/4t11 Receitas da Intermediação Financeira ,9 9,3 Operações de Crédito (5,1) (20,7) Operações de Arrendamento Mercantil (24,8) (3,6) Resultado de Operações com TVM ,2 63,8 Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos (428) (811) (311) (27,3) (61,7) Resultado de Operações de Câmbio Resultado das Aplicações Compulsórias (24,2) (24,6) Despesa da Intermediação Financeira (2.233) (2.691) (2.519) 12,8 (6,4) Operações de Captação no Mercado (1.758) (2.218) (2.118) 20,5 (4,5) Operações de Empréstimos, Cessões e Repasses (28) (121) (42) 50,1 (65,7) Operações de Arrendamento Mercantil (448) (351) (341) (23,8) (2,9) Resultado de Operações de Câmbio - - (19) - - Margem Financeira Bruta (16,2) 61,8 Provisão para Créd. Liquidação Duvidosa (427) (1.097) (1.587) 272,0 44,7 Resultado Bruto da Intermediação Financeira (293) (287) - (2,3) Outras Receitas/Despesas Operacionais (458) (684) (597) 30,4 (12,8) Receitas de Prestação de Serviços (18,9) (15,6) Despesas de Pessoal (205) (209) (235) 14,8 12,5 Outras Despesas Administrativas (343) (438) (362) 5,5 (17,4) Despesas Tributárias (161) (150) (116) (27,6) (22,1) Resultado de Participação em Coligadas e Controladas (0) (0) Outras Receitas Operacionais ,9 (25,0) Outras Despesas Operacionais (63) (206) (163) 158,9 (21,0) Resultado Operacional 667 (978) (883) - (9,6) Resultado Não Operacional 10 (85) (29) - (66,5) Resultado Antes da Tributação s/ Lucro 676 (1.063) (912) - (14,2) Imposto de Renda e Contribuição Social (182) (12,6) Participações Estatutária no Lucro (109) (85) (114) 4,6 34,9 Lucro Líquido 385 (656) (597) - (9,1) Sumário do Resultado Margem Financeira Bruta Em janeiro de 2012, entrou em vigor a Resolução do Banco Central que alterou a forma de contabilização de operações de cessão de ativos de crédito com coobrigação. Pelas novas regras, as receitas dessas operações, antes reconhecidas integralmente no ato da cessão, devem ser apropriadas ao longo do prazo remanescente dos contratos cedidos. Diante dessa mudança regulatória, optou-se por não realizar cessões de crédito no 1T12, impactando as receitas da BV Financeira. Mesmo diante desses impactos, as receitas de intermediação financeira somaram R$ milhões no 1T12, aumento de 9,3% em relação ao 4T11, principalmente devido ao bom desempenho registrado pelos negócios do Atacado - Corporate & Investment Banking, Middle Market, Wealth Management e Tesouraria. Além disso, no 1T12 houve reconhecimento de despesas com provisões oriundas de carteiras cedidas, que no 4T11 haviam sido registradas com impacto na MFB. Essa alteração decorreu principalmente da recompra dessas carteiras, que apresentavam níveis de atraso avançados. As despesas de intermediação financeira, por sua vez, totalizaram R$ milhões no 1T12, queda de 6,4% em relação ao 4T11, explicada principalmente pela redução das despesas de captação no período, fruto da queda da TMS. Com isso, a Margem Financeira Bruta encerrou o trimestre em R$ milhões, crescimento de 61,8% em comparação ao trimestre anterior e o spread global bruto fechou o ano em 5,0%, crescimento de 200 pontos base em relação ao 4T

101 Banco do Brasil Análise do Desempenho 1º Trimestre/2012 Tabela 134. Banco Votorantim Margem Líquida de Juros e Margem de Lucro hões 1T11 4T11 1T12 Saldo médio de ativos geradores de receitas Saldo médio de passivos geradores de despesas Receita líquida de juros (1) Receitas de juros Despesas de juros (1.777) (2.331) (2.152) Demais componentes da Margem Financeira Bruta (2) (368) (771) (296) Margem Financeira Bruta Passivos Onerosos / Ativos Rentáveis - % 85,5 90,8 90,7 Tx de juros s/ saldo médio ativos geradores de receitas (3) - % 15,0 15,1 14,8 Tx de juros s/ saldo médio passivos geradores despesas (4) - % 8,3 9,7 9,2 Margem de lucro líquida (5) - % 6,8 5,3 5,6 NIM - Margem líquida de juros (6) - % 7,6 5,9 6,1 Spread Global - Margem Financeira Bruta / Ativos Rentáveis - % 6,1 3,0 5,0 (1) Definida como receitas de juros menos despesas de juros. (2) Contém derivativos, contratos de assunção de dívidas, resultado de operações de câmbio, recuperação de créditos baixados como prejuízo, empréstimos de ouro, fundo garantidor de crédito, ganho/perda cambial no exterior e outras receitas com características de intermediação financeira. (3) Receita total de juros dividida pelo saldo médio dos ativos geradores de receitas. (4) Despesa total de juros total dividida pelo saldo médio dos passivos geradores de despesas. (5) Diferença entre a taxa média dos ativos geradores de receitas e a taxa média dos passivos geradores de despesas. (6) Receita líquida de juros dividida pelo saldo médio dos ativos geradores de receitas. Carteira de Crédito A carteira de crédito do BV atingiu R$ 58,8 bilhões ao final do 1º trimestre de 2012, mantendo-se praticamente estável em relação ao 4T11 e com evolução de 0,5% em 12 meses. A carteira de crédito gerenciada, que inclui os ativos cedidos com coobrigação para outras instituições financeiras e os ativos cedidos para Fundos de Investimento em Direitos Creditório FIDCs (dos quais o Banco Votorantim detém 100% das cotas subordinadas), encerrou o período em R$ 76,8 bilhões, retração de 3,1% em relação a Dez/11. A carteira de crédito do Varejo atingiu R$ 38,5 bilhões em Mar/12, registrando crescimento de 1,7% no trimestre e mantendo-se estável em relação ao mesmo período do ano passado. A carteira de crédito gerenciada do Varejo, por sua vez, totalizou R$ 56,4 bilhões no período, com retração de 3,3% sobre Dez/11. O saldo de ativos originados pelo Varejo e cedidos com coobrigação encerrou o trimestre em R$ 13,6 bilhões, redução de 11,2% em relação ao 4T11, decorrente da não realização de operações de cessão de crédito para o BB no 1T12 por conta das novas regras do Bacen (Resolução 3.533). Desse montante, R$ 13,4 bilhões, ou 98% do saldo total, tinham como cessionário o BB, que adquire carteiras de financiamento de veículos e de crédito consignado, originadas e garantidas pelo Banco Votorantim, em linha com sua estratégia de atuação no crédito ao consumo. A moderação do crescimento da carteira do Varejo está associada à postura mais conservadora da instituição diante do novo contexto econômico-regulatório e da elevação sistêmica da inadimplência de pessoas físicas, particularmente no segmento de financiamento de veículos, que possui elevada representatividade na carteira de crédito total. A carteira de crédito do Atacado, por sua vez, atingiu R$ 20,3 bilhões em Mar/12, com crescimento de 1,4% nos últimos 12 meses. A carteira de crédito ampliada deste segmento, que inclui avais, fianças e TVM privado, encerrou Mar/12 com saldo de R$ 41,5 bilhões, expansão de 7,7% nos últimos 12 meses. Ao final do 1º trimestre do ano, a carteira do segmento Middle Market (médias empresas) alcançou saldo de R$ 8,3 bilhões, crescimento de 29,5% em relação ao mesmo período de A carteira ampliada, por sua vez, cresceu 35,0% em 12 meses, totalizando R$ 9,1 bilhões. Este segmento continua a operar com elevado nível de garantias de médio e alto poder mitigatório, que cobriam 89% da carteira em Mar/12. Como resultado, ao final do 1T12 cerca de 92% desta carteira estava classificada entre os riscos AA e C pelo critério Resolução do Bacen, evidenciando seu padrão de qualidade. O segmento Corporate encerrou Mar/12 com uma carteira de crédito de R$ 12,0 bilhões, redução de 11,7% em relação a Mar/11. A carteira de crédito ampliada alcançou R$ 32,4 bilhões neste período, crescimento de 2,0% em 12 meses. O BV, por meio do Corporate & Investiment Banking (CIB), é um dos principais players em crédito para grandes empresas, com elevada penetração de mercado (mais 101

102 Capítulo 11 Investimentos Estratégicos de 550 grupos econômicos atendidos). Com o intuito de aumentar sua relevância para os clientes e ampliar as receitas com serviços, o CIB fortaleceu sua plataforma de produtos de valor agregado (derivativos, produtos estruturados, serviços de banco de investimento e distribuição local e internacional). Tabela 135. Banco Votorantim Destaques Patrimoniais hões Mar/11 Dez/11 Mar/12 s/mar/11 s/dez/11 Ativos ,9 0,9 TVM e Derivativos ,7 6,0 Carteira de Crédito ,5 0,1 Pessoa Física (Varejo) (0,0) 1,7 Consignado ,2 8,1 Veículos (CDC e Leasing) (4,8) 0,5 Demais (1) ,3 2,0 Pessoa Jurídica (Atacado) ,4 (2,8) Corporate (11,7) (5,5) Middle Market ,5 1,5 Carteira de Crédito Ampliada (2) ,3 3,6 Avais e fianças ,6 3,3 TVM Privado e outros ,9 37,0 Carteira de Crédito Ampliada Gerenciada (3) ,3 0,2 Ativos cedidos - com coobrigação ,5 (11,2) FIDCs ,2 (16,2) Depósitos (4) ,5 (0,2) à Vista (4,6) (19,1) Interfinanceiro ,7 102,3 a Prazo (6,6) (7,0) Captação no Mercado Aberto ,3 1,7 Patrimônio Líquido (12,8) (5,9) (1) Empréstimo pessoal + CDC sem garantias + Cartão de Crédito; (2) Carteira de Crédito Própria + TVM Privados + Avais e Fianças; (3) Carteira de Crédito Ampliada + ativos cedidos com coobrigação + FIDCs; (4) Exceto outros depósitos. Saldos Var. % O BV tem aprimorado as políticas, processos e modelos de crédito do Varejo. Desde o 4T11, vêm sendo adotadas políticas mais rígidas de crédito, incluindo restrição à produção com prazo superior a 48 meses e entrada inferior a 20%. Com isso, houve uma redução do prazo médio e do loan-to-value (percentual financiado do bem) da produção. Adicionalmente, foram implementadas novas ferramentas e indicadores para gestão de performance da carteira. Tabela 136. Banco Votorantim Carteira de Veículos Produção Mar/11 Dez/11 Mar/12 Taxa média por safra - % a.a. 29,8 26,4 26,8 Prazo médio por safra meses 48,4 46,4 45,6 Loan to Value (Valor financiado / Valor do bem) - média % 62,7 59,5 58,8 Veículos usados / Veículos Leves - % 68,0 73,7 77,0 Carteira Taxa média da carteira - % a.a. 22,8 25,6 26,2 Duration da carteira meses 19,3 20,2 19,5 Loan to Value (Valor financiado / Valor do bem) - média % 67,9 67,6 67,5 Veículos usados / Carteira de veículos - % 69,6 67,1 67,0 Idade média dos veículos (anos) 5,3 4,8 4,8 102

103 R$ bilhões Banco do Brasil Análise do Desempenho 1º Trimestre/2012 Figura 31. Banco Votorantim Originação (Financiamento de Veículos e Créditos Consignados) 9,1 9,4 7,5 8,1 7,9 6,6 6,6 4,7 3,7 1T10 2T10 3T10 4T10 1T11 2T11 3T11 4T11 1T12 Inadimplência e Provisão As despesas com provisão para créditos de liquidação duvidosa (PCLD) registraram elevação de 44,7% no 1T12, atingindo R$ milhões, ante R$ milhões registrados no 4T11. Esse crescimento é explicado principalmente pelo aumento sistêmico da inadimplência de financiamento de veículos nos últimos 15 meses, a qual atingiu 5,7% em Mar/12, recorde da série histórica do Banco Central iniciada em O maior conservadorismo adotado a partir do 4T11 também contribuiu para o aumento das despesas com PCLD no Varejo, que avançaram 52% no trimestre. Além disso, devido a recompra de carteiras cedidas, houve o reconhecimento de despesas com PCLD do 1T12 que, no trimestre anterior, foram reconhecidas com impacto na MFB. Considerando a realocação dessas provisões prudenciais entre as linhas de MFB e despesas com PCLD, a soma de despesas com provisão do Varejo teriam crescido 14,9% no período. No Atacado, as despesas com PCLD somaram R$ 134 milhões no 1T12, retração de 4,8% sobre o trimestre anterior, mesmo com a elevação prudencial do índice de cobertura de operações de crédito do Middle Market. Vale ressaltar que mesmo com a contínua expansão deste segmento, focado em médias empresas, a inadimplência acima de 90 dias em Mar/12 era de 1,9%, inferior à média de mercado. Em Mar/12, o indicador Inad 90 atingiu 7,3% da carteira de crédito própria do BV, elevação de 150 pontos base sobre Dez/11. A provisão, por sua vez, encerrou o trimestre com saldo de R$ 4,1 bilhões, representando 7% da carteira de crédito, evolução de 27,9% ante Dez/

104 Capítulo 11 Investimentos Estratégicos Tabela 137. Banco Votorantim Índices de Atraso da Carteira Própria Total hões 1T11 4T11 1T12 Carteira de Crédito Operações Vencidas + 90 dias Operações Vencidas + 90 dias / Carteira de Crédito 2,3% 5,8% 7,3% Baixa para Prejuízo (157) (546) (693) Recuperação Saldo Perda (98) (509) (650) Saldo Perda / Carteira de Crédito - anualizado 0,7% 3,5% 4,5% Provisão (1.423) (3.206) (4.100) Provisão / Carteira de Crédito 2,4% 5,5% 7,0% Provisão / Operações Vencidas + 90 dias 105,2% 94,6% 95,7% Despesas PCLD / Carteira de Crédito média (12 meses) 2,3% 5,5% 7,4% Tabela 138. Banco Votorantim Carteira de Crédito Própria por Nível de Risco Total Mar/11 Dez/11 Mar/12 hões Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % AA , , ,5 A , , ,7 B , , ,2 C , , ,3 D , , ,7 E , , ,1 F , , ,1 G , , ,3 H , , ,0 Total , , ,0 Prov. Compl Prov. Total AA-C , , ,8 D-H , , ,2 O BV é responsável pelo risco dos ativos cedidos com coobrigação e pelos FIDCs (Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios) em que possui 100% das cotas subordinadas. Assim, buscando assegurar uma comunicação mais consistente ao mercado sobre a qualidade efetiva da sua carteira de crédito, a seguir são apresentadas informações sobre inadimplência e provisão incluindo as cessões em que há retenção de risco, denominada Carteira Gerenciada. Nesta visão, a inadimplência chegou a 5,8% da carteira de crédito gerenciada ao final do 1º trimestre de 2012, elevação de 130 pontos base sobre Dez/11. Esse crescimento foi impulsionado pela inadimplência do Varejo, que alcançou 7,1% da carteira gerenciada em Mar/12, ante 5,5% no trimestre anterior. A inadimplência da carteira gerenciada de financiamento de veículos, por sua vez, encerrou Mar/12 em 7,8%, ante 5,9% em Dez/11. Ao final do 1T12, o índice de cobertura da carteira gerenciada total era de 102,0%, comparado a 103,9% em Dez/11. Já o percentual da carteira de crédito gerenciada classificado entre AA e C era de 90,6%, ante 92,6% no último trimestre de

105 Banco do Brasil Análise do Desempenho 1º Trimestre/2012 Tabela 139. Banco Votorantim Índices de Atraso da Carteira Gerenciada Total hões 1T11 4T11 1T12 Carteira de Crédito Gerenciada Operações Vencidas + 90 dias Operações Vencidas + 90 dias / Carteira de Crédito Gerenciada 2,0% 4,5% 5,8% Baixa para Prejuízo (157) (546) (693) Recuperação Saldo Perda (98) (509) (650) Saldo Perda / Carteira de Crédito Gerenciada - anualizado 0,5% 2,6% 3,4% Provisão (1.617) (3.675) (4.536) Provisão / Carteira de Crédito Gerenciada 2,2% 4,6% 5,9% Provisão / Operações Vencidas + 90 dias 112,9% 103,9% 102,0% Despesas PCLD¹ / Carteira de Crédito Gerenciada média (12 meses) 2,0% 4,6% 6,0% (1) Inclui PCLD de ativos cedidos. Tabela 140. Banco Votorantim Índices de Atraso da Carteira Gerenciada Atacado* hões 1T11 4T11 1T12 Carteira de Crédito Gerenciada Operações Vencidas + 90 dias Operações Vencidas + 90 dias / Carteira de Crédito Gerenciada 0,9% 1,7% 2,0% Baixa para Prejuízo (15) (9) (45) Recuperação Saldo Perda (15) (7) (38) Saldo Perda / Carteira de Crédito Gerenciada - anualizado 0,3% 0,1% 0,7% Provisão (331) (654) (744) Provisão / Carteira de Crédito Gerenciada 1,7% 3,1% 3,7% Provisão / Operações Vencidas + 90 dias 178,3% 187,1% 179,9% Despesas PCLD / Carteira de Crédito Gerenciada média (12 meses) 0,7% 2,0% 2,4% * As cessões são realizadas por meio da controlada BV Financeira, não gerando diferenças entre a carteira própria e gerenciada do Atacado. Tabela 141. Banco Votorantim Índices de Atraso da Carteira Gerenciada Varejo hões 1T11 4T11 1T12 Carteira de Crédito Gerenciada Operações Vencidas + 90 dias Operações Vencidas + 90 dias / Carteira de Crédito Gerenciada¹ 2,3% 5,5% 7,1% Baixa para Prejuízo (142) (538) (648) Recuperação Saldo Perda (83) (501) (612) Saldo Perda / Carteira de Crédito Gerenciada - anualizado 0,6% 3,5% 4,4% Provisão (1.286) (3.021) (3.792) Provisão / Carteira de Crédito Gerenciada 2,4% 5,2% 6,7% Provisão / Operações Vencidas + 90 dias 103,2% 94,8% 94,0% Despesas PCLD² / Carteira de Crédito Gerenciada média (12 meses) 2,6% 5,5% 7,3% (1) Considerando apenas a carteira própria, os indicadores over 90 seriam 1T11: 3,0%, 4T11: 8,0% e 1T12: 10,1%. (2) Inclui PCLD de ativos cedidos 105

106 Capítulo 11 Investimentos Estratégicos Tabela 142. Banco Votorantim Carteira de Crédito Gerenciada por Nível de Risco Total Mar/11 Dez/11 Mar/12 hões Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % AA , , ,6 A , , ,7 B , , ,3 C , , ,0 D , , ,4 E , , ,7 F , , ,9 G , , ,1 H , , ,3 Total , , ,0 Prov. Compl Prov. Total AA-C , , ,6 D-H , , ,4 Tabela 143. Banco Votorantim Carteira de Crédito Gerenciada por Nível de Risco Atacado* Mar/11 Dez/11 Mar/12 hões Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % AA , , ,0 A , , ,6 B , , ,5 C , , ,3 D , , ,7 E 9 3 0, , ,4 F , , ,2 G , , ,7 H , , ,4 Total , , ,0 Prov. Compl Prov. Total AA-C , , ,4 D-H , , ,6 * As cessões são realizadas por meio da controlada BV Financeira, não gerando diferenças entre a carteira própria e gerenciada do Atacado. Tabela 144. Banco Votorantim Carteira de Crédito Gerenciada por Nível de Risco Varejo Mar/11 Dez/11 Mar/12 hões Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % AA , , ,3 A , , ,7 B , , ,0 C , , ,9 D , , ,2 E , , ,4 F , , ,2 G , , ,2 H , , ,9 Total , , ,0 Prov. Compl Prov. Total AA-C¹ , , ,0 D-H , , ,0 (1) Considerando apenas a carteira própria, os indicadores de AA-C seriam 1T11: 95,2%, 4T11: 89,1% e 1T12: 86,9%. Despesas de Pessoal 106

107 Banco do Brasil Análise do Desempenho 1º Trimestre/2012 As despesas de pessoal passaram de R$ 209 milhões no 4T11 para R$ 235 milhões no 1T12, crescimento de 12,5%, impactadas por despesas pontuais relacionadas ao processo de ajuste, iniciado no final de Como parte desse processo, o BV promoveu a integração de áreas corporativas do Atacado e Varejo, como crédito, finanças e jurídico, com ganhos de governança e futuros ganhos de eficiência. O índice de eficiência acumulado dos últimos 12 meses encerrou Mar/12 em 43,7% (quanto menor, melhor), superior aos 40,0% observados em Dez/11. Tabela 145. Banco Votorantim Principais Indicadores de Produtividade 1T11 4T11 1T12 Índice de Eficiência¹ (acumulado 12 meses) - % 36,6 40,0 43,7 Desp. de Pessoal por Colaborador² - R$ (1) (Somatório das Despesas de Pessoal e Outras Despesas Administrativas) / (Somatório do Resultado Bruto da Interm. Fin., das despesas com PCLD, Receitas de Prestação de Serviços e Resultado de Outras Receitas e Despesas Operacionais). (2) Inclui funcionários e estagiários Outras Despesas Administrativas As outras despesas administrativas apresentaram redução de 17,4% no 1T12, somando R$ 362 milhões, ante os R$ 438 milhões registrados no 4T11. Essa queda é resultado de uma série de medidas, adotadas a partir de 2011, com o intuito de melhorar a gestão de despesas e custos. Além da criação do CAAD (Comitê de Análise e Aprovação de Despesas), que se reúne semanalmente para revisar as principais despesas e acompanhar a execução do orçamento, foram implantadas ações que resultaram numa redução estrutural das despesas com aluguéis, comunicação e consultorias especializadas, entre outras. Tabela 146. Banco Votorantim Destaques Operacionais e Estruturais Mar/11 Dez/11 Mar/12 Clientes - mil Recursos Administrados - hões¹ Quantidade de Filiais (1) Inclui produtos offshore e de tesouraria. Índice de Basileia O índice de Basileia encerrou o 1T12 em 13%, sendo 8,7% sob a forma de Capital Nível I. O BB está comprometido com a manutenção da estrutura de capital do BV em níveis adequados. Esse compromisso se estende à preparação do BV ao novo ambiente regulatório de Basileia III. Tabela 147. Banco Votorantim Índice de Basileia hões Mar/11 Dez/11 Mar/12 PR - Patrimônio de Referência PR Nível I PR Nível II PRE - Patrimônio de Referência Exigido Excesso / (Insuficiência) de PR : PR - PRE Índice de Basiléia : (PRx100) / (PRE/0,11) 12,4% 14,1% 13,0% Nível I 9,1% 9,5% 8,7% Nível II 3,3% 4,7% 4,4% Agenda de Mudanças Para retomar o crescimento sustentável e com rentabilidade no Varejo, o Banco Votorantim tem avançado rapidamente na implantação da sua Agenda de Mudanças, com total apoio dos seus acionistas. Entre as iniciativas adotadas, cabem destacar: i) Modelo de atuação em veículos: reforço da atuação em revendas (veículos usados) para originação voltada à carteira própria; ii) Crédito: aprimoramento das políticas, processos e modelos do Varejo. Após a significativa melhora no nível de risco dos créditos originados no 4T11, as produções do 1T12 mantiveram o patamar histórico de boa qualidade; 107

108 Capítulo 11 Investimentos Estratégicos iii) iv) Cobrança: intensificação dos processos de cobrança no Varejo, visando à prevenção e redução de inadimplência e à recuperação e/ou minimização de perdas; Incentivos: revisão de todos os sistemas de incentivos, inclusive da força de vendas; v) Eficiência: redução recorrente na base de custos por meio de ações como, por exemplo, consolidação de estruturas organizacionais do Atacado e Varejo, revisão do número de lojas próprias, redução de gastos com consultorias, telefonia e aluguel. O Comitê de Análise e Aprovação de Despesas (CAAD), criado no segundo semestre de 2011, continuou a trabalhar para ampliar a eficiência na gestão de custos e despesas da instituição; vi) Reforço de talentos: agregação ao quadro executivo de profissionais experientes do mercado, como nas áreas de Crédito e Cobrança do Varejo; vii) Operações: continuidade dos trabalhos do Comitê de Revisão Operacional (CRO), composto por representantes dos acionistas, que tem atuado com equipes da BV Financeira na implantação de melhorias operacionais em cinco frentes (ROE, PDD, Crédito, Cobrança e Processos. 108

109 Banco do Brasil Análise do Desempenho 1º Trimestre/ Banco Postal Em maio de 2011 o Banco do Brasil venceu a licitação para exploração do Banco Postal da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (Correios) pelo prazo de cinco anos e seis meses e, desde o início de 2012, vem atuando por meio da sua rede, que conta atualmente com pontos de atendimento em municípios. O início da parceria permitiu ao BB acessar cerca de cidades onde ainda não mantinha agências ou correspondentes bancários, o que resultou na expansão significativa da sua rede de atendimento, alcançando 96% dos municípios brasileiros. A meta é atender todas as cidades do País ainda em 2012 (antes previsto para 2015), além de ampliar e rentabilizar a sua base de clientes. Por meio dessa parceria, os clientes do BB terão mais uma opção de acesso aos serviços oferecidos pela instituição, tornando o atendimento nas agências tradicionais ainda mais ágil e eficiente. Além disso, o Banco poderá avançar na estratégia de bancarização dos brasileiros, proporcionando cidadania, e também consolidar seu papel de orientador dos microempreendedores, gerando negócios sustentáveis e contribuindo para o desenvolvimento do país. Somente no primeiro trimestre de operação, a estratégia rendeu a abertura de 345,4 mil novas contas correntes e registrou a marca de 22,3 milhões de transações envolvendo recebimentos, pagamentos e consultas. No período, cerca de 98% das agências postais realizaram ao menos uma operação. 109

110 Capítulo 11 Investimentos Estratégicos 11.4 Internacionalização Banco brasileiro de maior presença no mercado mundial, com 49 unidades em 24 países, o Banco do Brasil tem intensificado sua atuação internacional nos últimos anos. O posicionamento estratégico do Banco no exterior é direcionado aos segmentos de atacado e varejo em favor do apoio às comunidades de imigrantes brasileiros, do financiamento às empresas brasileiras com negócios envolvendo a corrente de comércio exterior e da atuação em mercado de capitais. As ações do conglomerado vislumbram fortalecer o relacionamento com instituições financeiras internacionais, agentes econômicos e governos, apoiando a implantação de projetos transnacionais e binacionais. Pari passo às diretrizes estratégicas, o Banco tem concentrado esforços para continuar sendo o parceiro do Brasil no exterior com capilaridade para atender seus clientes em todos os lugares e objetivo de ser o primeiro banco dos brasileiros no Brasil e no exterior Aquisições EuroBank O Banco do Brasil formalizou em 25 de abril de 2011 a compra de 100% das ações do capital social do banco norte-americano EuroBank, pelo valor de US$ 6,0 milhões. A operação já foi autorizada pelo Banco Central do Brasil em 09/08/2011, pelo Florida Office of Financial Regulation (OFR) em 19/10/2011, pelo Federal Deposit Insurance Corporation (FDIC) em 07/11/2011 e pelo Federal Reserve Bank (FED) em 16/12/2011. Em 19/01/2012 foi efetivado o fechamento da operação de aquisição, pelo BB, da totalidade das ações do Eurobank. O EuroBank, sociedade de capital fechado fundado em 1991, está sediado na Flórida e possui atualmente três agências localizadas nas regiões de Coral Gables, Pompano Beach e Boca Raton e uma base de aproximadamente 1,4 mil contas e 1,1 mil clientes, entre pessoas físicas e jurídicas. A aquisição é parte da estratégia de expansão dos negócios do BB nos EUA e permitirá atuar no mercado de varejo norte-americano, com foco no atendimento das comunidades brasileira e hispânica residentes naquele País. Banco Patagonia Em abril de 2011, o BB assumiu o controle do Banco Patagonia da Argentina por meio da aquisição de 51% do seu capital. O negócio constituiu marco para o processo de internacionalização e foi o primeiro passo do novo modelo de atuação em mercados com potencialidades. Posteriormente, o Banco Central do Brasil autorizou o BB a aumentar sua participação naquele banco para até 75% de seu capital total por meio de Oferta Pública de Aquisição de Ações (OPA). Nesse sentido, o BB protocolou na Comisión Nacional de Valores da Argentina (CNV), órgão regulador do mercado de capitais daquele país, solicitação de autorização para realizar, na Argentina, OPA para adquirir ações de emissão do Banco Patagonia. A autorização foi concedida pela CNV em 17/08/2011 e, no período de 01/09/2011 a 05/10/2011, a OPA foi realizada na Bolsa de Valores de Buenos Aires. Após o encerramento, em 11/10/2011, a oferta resultou na aquisição pelo Banco do Brasil, de ações ordinárias classe "B" ao preço de ARS 5, por ação. Assim, o Banco passou a deter ações ordinárias classe B, que representam 58,96% do capital social e votante do Banco Patagonia. A operação teve por objetivo a ampliação da parceria com empresas brasileiras e argentinas, a diversificação do portfólio de produtos e serviços buscando potencializar o atendimento aos clientes, a expansão da carteira de crédito e a atuação junto à cadeia de valor do segmento de Pessoas Jurídicas estabelecidas na Argentina, principalmente, nas províncias de Buenos Aires e Rio Negro. O Banco Patagonia é uma instituição sólida e atua fortemente junto a empresas locais, em especial na administração de folhas de pagamento, além de operar no varejo bancário. O BB agrega sua experiência no atendimento aos grandes grupos empresariais brasileiros. A seguir uma seleção de indicadores patrimoniais, estruturais e de resultado do Banco Patagonia. 110

111 Banco do Brasil Análise do Desempenho 1º Trimestre/2012 Tabela 148. Banco Patagonia Principais Linhas do Resultado Fluxo Trimestral Var. % hões 1T11 4T11 1T12 s/1t11 s/4t11 Margem Financeira Bruta ,7 (11,1) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa ,0 (54,2) Receitas de Prestação de Serviços ,3 (1,1) Despesas Administrativas ,6 5,1 Outros (93,1) (82,8) Resultado Antes da Tributação s/ Lucro ,1 (14,6) Impostos ,1 (20,0) Lucro Líquido ,6 (10,7) Tabela 149. Banco Patagonia Destaques Patrimoniais Saldos Var. % hões Mar/11 Dez/11 Mar/12 s/mar/11 s/dez/11 Ativos ,5 1,5 Operações de Crédito ,4 (1,0) Exposição ao Setor Público ,9 (11,5) Depósitos ,9 (0,0) Patrimônio Líquido ,8 3,3 Tabela 150. Banco Patagonia Destaques Operacionais e Estruturais Var. % Mar/11 Dez/11 Mar/12 s/mar/11 s/dez/11 Clientes ,7 4,5 Agências ,5 4,8 Agências em Buenos Aires ,6 3,8 Pontos de Atendimento ,8 4,7 Funcionários ,9 1,5 Tabela 151. Banco Patagonia Indicadores de Rentabilidade, Capital e Crédito % 1T11 4T11 1T12 Retorno sobre o Patrimônio Líquido 22,1 27,4 31,5 Indice de Basileia 25,4 19,4 19,3 Provisão / Operações Vencidas + 90 dias 168,5 234,2 217,8 Operações Vencidas + 90 dias / Carteira de Crédito 1,0 0,9 0,9 111

112 Capítulo 12 Série de Demonstrações Contábeis 12 - Série de Demonstrações Contábeis Balanço Patrimonial Resumido Tabela 152. Balanço Patrimonial Ativo Série Trimestral hões Jun/ 10 Set / 10 D ez/ 10 M ar/ 11 Jun/ 11 Set / 11 D ez/ 11 M ar/ 12 A T IV O 755, , , , , , , ,0 0 4,9 71 C irculant e e N ão C irculant e 73 7, , , , , , , ,0 4 2 Disponibilidades 9,535 9,545 9,745 12,575 19,639 20,466 10,034 14,983 Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 132, , , , , , , ,015 Aplicações no M ercado Aberto 107, ,325 85, , , , , ,850 Aplicações em Depósitos Interfinanceiros 24,704 23,975 22,519 21,635 22,543 27,391 27,256 24,165 Títulos e Valores M obiliários 132, , , , , , , ,983 Títulos Disponíveis para Negociação 44,830 50,850 50,445 51,742 55,591 63,154 63,257 63,544 Títulos Disponíveis para Venda 67,153 66,205 75,142 76,310 79,882 75,364 88,385 77,105 Títulos M antidos até o Vencimento 19,049 19,207 16,656 17,052 17,903 18,280 15,191 13,850 Instrumentos Financeiros Derivativos 1,217 1,332 1,624 1,396 1,258 2,046 1,397 1,484 Relações Interfinanceiras 64,857 75,463 89,526 94,232 94,897 95,468 96, ,073 Depósitos no Banco Central 59,374 70,054 87,035 87,053 89,283 89,654 93,660 94,146 Compuls. s/ Dep. à Vista e Rec. Livres 14,035 16,021 18,487 15,744 15,877 14,366 14,307 12,587 Compulsórios s/poupança 45,339 54,033 68,548 71,309 73,406 75,288 79,353 81,559 Demais 5,483 5,410 2,491 7,179 5,614 5,814 2,682 7,927 Relações Interdependências Operações de Crédito 289, , , , , , , ,833 Setor Público 6,145 7,071 7,184 7,702 7,607 8,441 8,486 8,032 Setor Privado 300, , , , , , , ,541 Vinculadas à Cessão ( Prov. p/ Créditos de Liquid. Duvidosa) (17,097) (17,137) (16,433) (16,140) (16,892) (17,816) (18,222) (18,790) Operações de Arrendamento M ercantil 4,394 4,149 3,857 3,499 3,351 3,158 2,851 2,566 Op. de Arr. e Subarrend. a Receber 4,641 4,377 4,048 3,694 3,563 3,372 3,064 2,773 Setor Público Setor Privado 4,588 4,328 4,002 3,652 3,525 3,337 3,033 2,747 (PCLD de Arrendamento M ercantil) (246) (228) (191) (195) (212) (214) (213) (208) Outros Créditos 101, , , , , , , ,254 Créditos por Avais e Fianças Honrados Carteira de Câmbio 12,258 15,011 11,878 15,082 14,278 18,000 17,615 19,593 Rendas a Receber ,065 1,079 1,410 1,509 Negociação e Intermediação de Valores , Créditos Específicos 978 1,004 1,030 1,057 1,086 1,117 1,146 1,177 Operações Especiais Créd. de Op. de Seg, Previd. e Capitaliz ,109 1,070 1,574 1,670 1,742 1,984 Crédito Tributário 22,431 22,571 21,970 22,325 22,351 23,772 22,754 23,726 Ativo Atuarial 14,510 15,061 9,895 10,563 12,051 12,688 13,372 13,870 Devedores por Depósitos em Garantia 22,380 23,114 23,388 24,203 24,604 25,314 25,584 26,077 Fundo de Destinação do Superávit - PREVI - - 7,595 7,854 7,894 7,953 8,030 8,108 Diversos 28,988 33,510 38,269 32,315 33,686 36,021 39,172 38,160 (Prov. p/ Outros Créd. De Liq. Duvidosa) (1,633) (1,679) (1,572) (1,565) (1,330) (1,256) (1,665) (1,447) (C/ Caract. de Concessão de Crédito) (744) (775) (690) (681) (630) (580) (580) (575) (S/ Caract. de Concessão de Crédito) (890) (904) (882) (884) (700) (676) (1,085) (872) Outros Valores e Bens 2,501 3,492 3,884 4,069 4,740 4,831 5,120 5,226 Outros Valores e Bens (Provisões para Desvalorizações) (171) (174) (177) (181) (187) (185) (188) (187) Despesas Antecipadas 2,278 3,294 3,673 3,846 4,464 4,557 4,840 4,906 Permanent e 18,555 19, ,770 19, , , , ,9 2 9 Investimentos 6,866 7,888 8,128 8,126 8,002 7,948 7,973 7,927 Partic. em Coligadas e Controladas 5,910 6,909 7,116 7,052 6,966 6,925 6,841 6,727 Outros Investimentos 1,023 1,061 1,097 1,159 1,114 1,102 1,216 1,284 (Provisão para Perdas) (68) (82) (84) (84) (78) (79) (84) (84) Imobilizado de Uso 4,259 4,396 4,904 4,867 5,030 5,210 5,589 5,646 Imóveis de Uso 3,392 3,368 3,557 3,645 3,859 4,011 4,217 4,341 Reavaliações de Imóveis de Uso Outras Imobilizações de Uso 6,969 7,002 7,394 7,452 7,722 7,966 8,344 8,497 (Depreciações Acumuladas) (6,102) (6,124) (6,198) (6,381) (6,701) (6,918) (7,123) (7,342) Imobilizado de Arrendamento Bens Arrendados (Depreciações Acumuladas) (1) (1) - (1) (1) (1) (1) - Intangível 7,052 6,673 6,452 6,036 5,771 8,984 9,736 9,245 Ativos Intangíveis 9,872 10,017 10,259 10,381 10,583 14,216 14,947 15,019 (Amortização Acumulada) (2,820) (3,345) (3,808) (4,345) (4,812) (5,232) (5,211) (5,774) Diferido Gastos de Organização e Expansão 2,041 2,162 2,155 2,086 2,074 2,074 2,034 2,031 (Amortização Acumulada) (1,664) (1,830) (1,868) (1,841) (1,863) (1,890) (1,903) (1,919) 112

113 Banco do Brasil Análise do Desempenho 1º Trimestre/2012 Tabela 153. Balanço Patrimonial Ativo Série Anual hões C A GR - % A T IV O 3 6 7, , , , , C irculant e e R ealizável a Lo ng o Prazo 3 6 0, , , , , Disponibilidades 4,352 5,545 7,843 9,745 10, Aplicações Interfinanceiras de Liquidez 51, , , , , Aplicações no M ercado Aberto 43,391 95, ,174 85, , Aplicações em Depósitos Interfinanceiros 7,733 24,249 24,224 22,519 27, Títulos e Valores M obiliários 75,201 86, , , , Títulos Disponíveis para Negociação 19,112 26,136 38,274 50,445 63, Títulos Disponíveis para Venda 38,109 38,374 62,161 75,142 88, Títulos M antidos até o Vencimento 16,830 20,123 22,439 16,656 15,191 (2.5) Instrumentos Financeiros Derivativos 1,150 2,276 1,463 1,624 1, Relações Interfinanceiras 33,445 21,287 26,592 89,526 96, Depósitos no Banco Central 32,278 20,882 24,280 87,035 93, Compuls. s/ Dep. à Vista e Rec. Livres 12,681 12,381 10,161 18,487 14, Compulsórios s/poupança 19,597 8,501 14,118 68,548 79, Demais 1, ,312 2,491 2, Relações Interdependências Operações de Crédito 138, , , , , Setor Público 2,472 4,040 6,388 7,184 8, Setor Privado 146, , , , , ( Prov. p/ Créditos de Liquid. Duvidosa) (9,980) (13,179) (17,685) (16,433) (18,222) 16.2 Operações de Arrendamento M ercantil 32 2,968 4,701 3,857 2, Op. de Arr. e Subarrend. a Receber 1,109 3,039 4,932 4,048 3, Setor Público (21.4) Setor Privado 1,028 2,984 4,869 4,002 3, (Rendas a Apropriar de Arrend. M ercantil) (1,054) (PCLD de Arrendamento M ercantil) (23) (71) (231) (191) (213) 74.6 Outros Créditos 54,883 83,279 95, , , Créditos por Avais e Fianças Honrados Carteira de Câmbio 9,023 20,914 8,671 11,878 17, Rendas a Receber , Negociação e Intermediação de Valores Créditos Específicos ,030 1, Operações Especiais Créditos de Op. de Seg, Previd. e Capitalização ,109 1,742 - Crédito Tributário 13,826 16,499 21,910 21,970 22, Ativo Atuarial 2,268 7,794 12,655 9,895 13, Devedores por Depósitos em Garantia 15,409 18,007 21,209 23,388 25, Fundo de Destinação do Superávit - PREVI ,595 8,030 - Diversos 13,816 19,325 29,539 38,269 39, (Prov. p/ Outros Créd. De Liq. Duvidosa) (896) (1,377) (1,682) (1,572) (1,665) 16.7 (C/ Caract. de Concessão de Crédito) (311) (579) (702) (690) (580) 16.9 (S/ Caract. de Concessão de Crédito) (585) (798) (980) (882) (1,085) 16.7 Outros Valores e Bens 2,865 1,256 2,358 3,884 5, Participações Societárias Outros Valores e Bens (Provisões para Desvalorizações) (152) (170) (176) (177) (188) 5.5 Despesas Antecipadas 2,755 1,118 2,170 3,673 4, Permanent e 6,304 9,512 17,010 19, , Investimentos 1,368 1,524 6,645 8,128 7, Partic. em Coligadas e Controladas 1, ,776 7,116 6, Outros Investimentos ,097 1, (Provisão para Perdas) (64) (68) (78) (84) (84) 7.3 Imobilizado de Uso 2,844 3,339 4,214 4,904 5, Imóveis de Uso 2,349 2,668 3,336 3,557 4, Reavaliações de Imóveis de Uso Outras Imobilizações de Uso 4,594 5,610 6,632 7,394 8, (Depreciações Acumuladas) (4,100) (4,940) (5,753) (6,198) (7,123) 14.8 Imobilizado de Arrendamento 1, (85.8) Bens Arrendados 1, (84.4) (Depreciações Acumuladas) (430) (4) (2) - (1) (81.2) Intangível - 4,041 5,677 6,452 9,736 - Ativos Intangíveis - 4,043 7,659 10,259 14,947 - (Amortização Acumulada) - (2) (1,982) (3,808) (5,211) - Diferido (31.2) Gastos de Organização e Expansão 1,490 1,846 2,247 2,155 2, (Amortização Acumulada) (904) (1,241) (1,775) (1,868) (1,903)

114 Capítulo 12 Série de Demonstrações Contábeis Tabela 154. Balanço Patrimonial Passivo Série Trimestral hões Jun/ 10 Set / 10 D ez/ 10 M ar/ 11 Jun/ 11 Set / 11 D ez/ 11 M ar/ 12 PA SSIV O 755, , , , , , , ,0 0 4,9 71 C irculant e e N ão C irculant e 716, , , , , , , ,58 6 Depósitos 343, , , , , , , ,870 Depósitos à Vista 59,025 59,018 63,503 59,553 61,138 57,614 62,016 60,659 Depósitos de Poupança 81,541 85,703 89,288 90,516 89,217 95, , ,815 Depósitos Interfinanceiros 10,436 11,216 18,998 12,069 11,553 13,586 14,450 14,272 Depósitos a Prazo 192, , , , , , , ,123 Depósitos para Investimento Captações no M ercado Aberto 166, , , , , , , ,811 Carteira Própria 63,630 60,188 56,795 55,939 68,406 64,864 66,475 53,366 Carteira de Terceiros 102, ,595 84, , , , , ,290 Carteira de Livre M ovimentação , Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 12,232 12,812 13,486 19,550 22,420 29,163 32,323 36,234 Letras Bancárias 2,601 3,867 4,314 6,825 9,394 14,366 16,138 18,600 Obrigações por TVM no Exterior 9,631 8,945 9,172 12,725 13,026 14,798 16,185 17,634 Relações Interfinanceiras 3,034 2, ,292 3,188 3, ,221 Recebimentos e Pagamentos a Liquidar 3,023 2, ,280 3,177 3, ,208 Correspondentes Relações Interdependências 1,783 1,805 3,688 1,968 1,757 1,790 3,819 1,911 Recursos em Trânsito de Terceiros 1,768 1,652 3,683 1,946 1,747 1,787 3,817 1,908 Transferências Internas de Recursos Obrigações por Empréstimos 12,016 9,443 8,598 8,939 9,699 12,185 12,257 11,556 Empréstimos no Exterior 12,016 9,443 8,598 8,939 9,699 12,185 12,257 11,556 Obrig por Repass. do País - Inst. Oficiais 36,512 48,849 50,764 51,626 51,353 48,024 50,991 51,565 Tesouro Nacional 2,074 2,086 1,549 1,552 1,603 1,689 1,722 1,677 BNDES 22,250 26,013 26,978 27,163 26,406 27,503 28,978 29,420 CEF FINAM E 11,373 12,812 14,046 14,897 15,414 16,292 17,506 17,798 Outras Instituições 675 7,925 8,043 7,847 7,733 2,272 2,446 2,258 Obrigações por Repasses do Exterior Instrumentos Financeiros Derivativos 3,238 5,195 5,297 4,916 4,290 4,438 3,621 4,266 Outras Obrigações 136, , , , , , , ,065 Cobrança e Arrec. de Trib. e Assemelh. 2,896 3, ,263 3,747 3, ,258 Carteira de Câmbio 16,321 27,947 29,506 33,361 27,063 29,689 28,416 27,665 Sociais e Estatutárias 1,885 2,157 1,992 1,662 2,326 2,425 2,122 1,522 Fiscais e Previdenciárias 24,308 26,404 27,613 23,952 25,747 27,770 28,057 26,215 Negociação e Intermediação de Valores 1,247 1,385 1,676 1,670 1, Prov Téc. de Seg., Previd. e Capitalização 26,921 29,131 32,369 34,999 38,972 41,965 45,023 49,091 Fundos Financeiros e de Desenv. 3,729 3,506 3,568 3,499 3,578 3,705 4,002 4,104 Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida 3,643 3,474 3,361 2,521 2,366 2,872 2,846 6,160 Operações Especiais FCO (Dívida Subordinada) 21,340 22,090 23,412 24,464 27,155 29,694 30,885 31,440 Passivo Atuarial 6,758 6,803 6,907 6,921 7,032 7,099 7,142 7,201 Diversas 27,615 27,105 28,757 27,250 27,764 29,697 32,077 30,555 R esult ad o s d e Exercí cio s F ut uro s Pat rimô nio Lí q uid o 3 9, , , , , ,713 58, ,0 51 Capital 33,078 33,078 33,078 33,078 33,123 33,123 33,123 33,123 (Capital a Realizar) (7,050) Reservas de Capital Reservas de Reavaliação Reservas de Lucros 12,917 12,539 16,889 16,442 20,650 20,290 24,121 23,888 Aj. ao Valor de M erc. -TVM e Derivat Lucros ou Prejuízos Acumulados (26) - 19 (Ações em Tesouraria) (31) (0) (0) (0) (0) (0) (0) (0) Particip. M inoritárias nas Controladas Contas de Resultado - 1,951-2,208-2,122-1,

115 Banco do Brasil Análise do Desempenho 1º Trimestre/2012 Tabela 155. Balanço Patrimonial Passivo Série Anual hões C A GR - % PA SSIV O 3 6 7, , , , , C irculant e e N ão C irculant e 3 4 2, , , , , Depósitos 188, , , , , Depósitos à Vista 51,311 51,949 56,459 63,503 62, Depósitos de Poupança 45,839 54,965 75,742 89, , Depósitos Interfinanceiros 5,144 14,065 11,619 18,998 14, Depósitos a Prazo 85, , , , , Depósitos para Investimento Captações no M ercado Aberto 72,270 91, , , , Carteira Própria 28,126 21,927 31,902 56,795 66, Carteira de Terceiros 44,144 69, ,745 84, , Carteira de Livre M ovimentação , Recursos de Aceites e Emissão de Títulos 1,297 3,479 7,362 13,486 32, Letras Bancárias ,765 4,314 16,138 - Obrigações por TVM no Exterior 1,297 3,210 4,597 9,172 16, Relações Interfinanceiras Recebimentos e Pagamentos a Liquidar (67.6) Correspondentes Relações Interdependências 2,428 2,496 3,229 3,688 3, Recursos em Trânsito de Terceiros 2,311 2,495 3,215 3,683 3, Transferências Internas de Recursos (60.6) Obrigações por Empréstimos 2,833 7,627 6,370 8,598 12, Empréstimos no Exterior 2,833 7,627 6,370 8,598 12, Obrigações por Repasses do País - Inst. Oficiais 17,487 22,436 31,390 50,764 50, Tesouro Nacional 3,185 3,485 2,101 1,549 1,722 (14.3) BNDES 8,713 11,168 19,630 26,978 28, CEF FINAM E 4,866 6,585 8,381 14,046 17, Outras Instituições 723 1,199 1,133 8,043 2, Obrigações por Repasses do Exterior Instrumentos Financeiros Derivativos 1,947 3,895 4,724 5,297 3, Outras Obrigações 56,268 89, , , , Cobrança e Arrec. de Trib. e Assemelhados Carteira de Câmbio 6,609 15,964 12,174 29,506 28, Sociais e Estatutárias 850 1,838 2,625 1,992 2, Fiscais e Previdenciárias 12,725 17,570 24,297 27,613 28, Negociação e Intermediação de Valores , Prov Téc. de Seg., Previd. e Capitalização - 12,675 17,339 32,369 45,023 - Fundos Financeiros e de Desenvolvimento 2,117 2,458 4,135 3,568 4, Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida 894 1,185 3,516 3,361 2, Operações Especiais (2.5) FCO (Dívida Subordinada) 10,012 11,772 18,553 23,412 30, Passivo Atuarial 4,051 5,662 6,374 6,907 7, Diversas 18,533 19,531 30,725 28,757 32, R esult ad o s d e Exercí cio s F ut uro s Pat rimô nio Lí q uid o 2 4, , ,119 50,441 58, Capital 13,212 13,780 18,567 33,078 33, Reservas de Capital Reservas de Reavaliação (5.4) Reservas de Lucros 10,695 15,977 17,301 16,889 24, Ajuste ao Valor de M ercado -TVM e Derivat Lucros ou Prejuízos Acumulados (Ações em Tesouraria) - (31) (31) (0) (0) - Participações M inoritárias nas Controladas - (0)

116 Capítulo 12 Série de Demonstrações Contábeis Demonstração Resumida do Resultado Societário Tabela 156. Demonstração Resumida do Resultado Série Trimestral hões 2 T10 3 T10 4 T10 1T11 2 T11 3 T11 4 T11 1T12 R eceit as d a Int ermed iação F inanceira 18,737 20,312 21,093 21,909 23,948 28,633 25,172 25,114 Operações de Crédito 12,253 13,446 13,397 14,019 15,014 17,022 15,944 16,435 Operações de Arrendamento M ercantil Resultado de Operações com TVM 5,195 6,262 6,137 6,133 6,952 10,574 7,189 7,004 Resultado com Inst. Finan. Derivativos (29) (1,407) (571) (413) (878) 233 (403) (845) Resultado de Operações de Câmbio (1,577) Resultado das Aplicações Compulsórias 917 1,119 1,276 1,597 1,742 1,969 1,923 1,850 Oper. de Venda/Transf. de Ativos Financeiros Res. Fin. das Op. com Seg., Prev. e Capit Despesa da Int ermediação Financeira (12,577) (13,861) (13,679) (15,271) (16,726) (23,246) (18,196) (18,426) Operações de Captação no M ercado¹ (9,055) (10,481) (10,727) (11,824) (13,082) (15,735) (13,703) (13,897) Op. de Emp., Cessões e Repasses (997) (732) (841) (816) (795) (4,225) (1,282) (1,089) Prov. para Créditos de Liquidação Duvidosa (2,525) (2,648) (2,112) (2,631) (2,848) (3,285) (3,211) (3,440) R esult ad o B rut o d a Int erm. F inanceira 6,160 6,451 7,414 6,638 7,222 5,388 6,976 6,689 Out ras Receit as/ Despesas Operacionais (1,677) (2,258) (1,409) (1,784) (1,848) (1,926) (2,158) (2,883) Receitas de Prestação de Serviços² 2,639 2,758 2,824 2,835 2,865 3,138 3,374 3,466 Rendas de Tarifas Bancárias² 1,386 1,380 1,482 1,272 1,522 1,581 1,652 1,585 Despesas de Pessoal (3,105) (3,442) (3,452) (3,272) (3,531) (3,850) (4,260) (3,932) Outras Despesas Administrativas (3,039) (3,223) (3,502) (3,133) (3,201) (3,425) (3,664) (4,045) Outras Despesas Tributárias (944) (949) (993) (1,019) (1,084) (1,027) (1,129) (1,083) Res. de Part. em Coligadas e Controladas 29 (89) (36) (20) (140) (115) Res. de Op. com Seg., Prev. e Capitalização Outras Receitas Operacionais 2,948 3,225 4,574 3,085 3,905 2,698 3,290 3,443 Outras Despesas Operacionais (2,061) (2,405) (2,796) (2,044) (2,854) (2,171) (1,993) (2,720) R esult ad o Op eracio nal 4,482 4,193 6,005 4,854 5,374 3,461 4,818 3,805 Resultado Não Operacional (2) R esult ad o A nt es d a T rib. s/ o Lucro 4,612 4,218 6,004 4,873 5,547 3,485 4,826 3,826 Imposto de Renda e Contribuição Social (1,473) (1,180) (1,426) (1,497) (1,705) (148) (1,372) (882) Participações Estatutárias no Lucro (414) (414) (575) (443) (484) (420) (443) (407) Participações M inoritárias (27) (27) (39) (35) Lucro Lí q uid o 2,725 2,625 4,002 2,932 3,330 2,891 2,972 2,502 (1) Série histórica revisada desde o 1º trimestre de 2011, por contabilização das despesas referentes aos prêmios pagos a clientes decorrentes de depósitos judiciais nas Despesas de Captação de Mercado, que anteriormente compunham as Outras Despesas Operacionais. (2) Reclassificação, a partir do 1º trimestre de 2010, de rubricas do grupamento das receitas de prestação de serviços para o grupamento rendas de tarifas bancárias, conforme Carta-Circular Bacen n.º 3.490/

117 Banco do Brasil Análise do Desempenho 1º Trimestre/2012 Tabela 157. Demonstração Resumida do Resultado Série Anual hões C A GR - % R eceit as d a Int ermed iação F inanceira 40,274 55,641 63,138 78,035 99, Operações de Crédito 25,261 33,221 40,368 50,960 61, Operações de Arrendamento M ercantil Resultado de Operações com TVM 12,632 20,692 21,350 23,238 30, Resultado com Inst. Finan. Derivativos 175 (1,283) (1,223) (2,239) (1,461) - Resultado de Operações de Câmbio ,083 (374) - Resultado das Aplicações Compulsórias 1,616 1, ,586 7, Res. Fin. das Op. com Seg., Prev. e Capit D esp esa d a Int ermed iação F inanceira (25,119) (42,822) (45,052) (52,473) (73,438) 30.8 Operações de Captação no M ercado¹ (17,797) (25,532) (30,146) (38,756) (54,344) 32.2 Op. de Emp., Cessões e Repasses (1,645) (8,685) (2,510) (3,473) (7,118) 44.2 Prov. para Créditos de Liquidação Duvidosa (5,677) (8,606) (12,396) (10,244) (11,975) 20.5 R esult ad o B rut o d a Int erm. F inanceira 15,155 12,819 18,086 25,562 26, Out ras R eceit as/ D esp esas Op eracio nais (7,881) (1,150) (4,494) (7,151) (7,717) (0.5) Receitas de Prestação de Serviços² 9,902 9,771 10,172 10,777 12, Rendas de Tarifas Bancárias² - 2,040 3,339 5,396 6,028 - Despesas de Pessoal (9,161) (8,870) (11,838) (13,020) (14,913) 13.0 Outras Despesas Administrativas (6,735) (7,917) (11,212) (13,040) (13,422) 18.8 Outras Despesas Tributárias (2,064) (2,635) (3,333) (3,750) (4,259) 19.9 Res. de Part. em Coligadas e Controladas 154 1,392 (991) (46) Res. de Op. com Seg., Prev. e Capitalização ,574 1,888 2,265 - Outras Receitas Operacionais 5,024 11,782 16,974 13,788 12, Outras Despesas Operacionais (5,000) (7,605) (9,180) (9,144) (9,061) 16.0 R esult ad o Op eracio nal 7,273 11,669 13,592 18,410 18, Resultado Não Operacional , (5.4) R esult ad o A nt es d a T rib. s/ o Lucro 7,554 12,082 15,435 18,781 18, Imposto de Renda e Contribuição Social (1,847) (2,145) (3,903) (5,321) (4,722) 26.5 Participações Estatutárias no Lucro (649) (1,134) (1,385) (1,756) (1,791) 28.9 Participações M inoritárias - - (1) 0 (93) - Lucro Lí q uid o 5,058 8,803 10,148 11,703 12, (1) Série histórica revisada desde o 1º trimestre de 2010, por contabilização de dois itens contra a receita de operações de crédito que anteriormente compunham as Outras Despesas/Receitas Operacionais: amortização de prêmios pagos nas aquisições de carteiras e despesas com liquidação/amortização antecipada de contratos. (2) Reclassificação, a partir do 1º trimestre de 2010, de rubricas do grupamento das receitas de prestação de serviços para o grupamento rendas de tarifas bancárias, conforme Carta-Circular Bacen n.º 3.490/

118 Capítulo 12 Série de Demonstrações Contábeis Demonstração do Resultado com Realocações Tabela 158. Demonstração do Resultado com Realocações Série Trimestral hões 2 T10 3 T10 4 T10 1T11 2 T11 3 T11 4 T11 1T12 R eceit as d a Int ermed iação F inanceira 19, , , , , , , ,9 3 4 Operações de Crédito 12,879 14,078 14,056 14,598 15,550 17,620 16,717 17,211 Operações de Arrendamento M ercantil Resultado de Operações com TVM 5,195 6,262 6,137 6,133 6,952 10,574 7,189 7,004 Resultado com Inst. Financeiros Derivativos (29) (1,407) (571) (413) (878) 233 (403) (845) Resultado de Operações de Câmbio (1,577) Resultado das Aplicações Compulsórias 917 1,119 1,276 1,597 1,742 1,969 1,923 1,850 Oper. de Venda/Transf. de Ativos Financeiros Res. Fin. das Op. com Seguros, Previd. e Cap Ganho(Perda) Cambial s/ PL no Exterior (5) (104) (58) (29) (124) (116) Outros Res. Op. com Caract. de Interm (224) 75 (185) 40 (5) 214 Hedge Fiscal (15) (86) (54) (19) (82) (55) D esp esa d a Int ermed iação F inanceira ( 10,0 52 ) ( 11,2 13 ) ( 11,56 8 ) ( 12,6 4 0 ) ( 13,8 78 ) ( 19,9 6 0 ) ( 14,9 8 4 ) ( 14,8 9 6 ) Operações de Captação no M ercado¹ (9,055) (10,481) (10,727) (11,824) (13,082) (15,735) (13,703) (13,807) Op. de Emp., Cessões e Repasses (997) (732) (841) (816) (795) (4,225) (1,282) (1,089) M arg em F inanceira B rut a 9, , , , , , , ,0 3 9 Prov. p/ Créd. de Liquidação Duvidosa (2,871) (2,639) (2,139) (2,629) (3,047) (3,259) (2,892) (3,576) M arg em F inanceira Lí q uid a 6,4 78 7, ,711 7, ,16 9 7,0 52 8, ,4 6 3 Rendas de Tarifas 4,025 4,138 4,306 4,108 4,388 4,720 5,027 5,051 Receitas de Prestação de Serviços² 2,639 2,758 2,824 2,835 2,865 3,138 3,374 3,466 Rendas de Tarifas Bancárias² 1,386 1,380 1,482 1,272 1,522 1,581 1,652 1,585 Res. de Op. com Seguros, Previdência e Cap Despesas Tributárias s/ Faturamento (909) (911) (968) (977) (1,027) (1,006) (1,071) (1,015) M arg em d e C o nt rib uição 10, , , , , , , ,0 16 Despesas Administrativas (5,471) (5,726) (6,068) (5,692) (5,886) (6,208) (6,966) (6,626) Despesas de Pessoal (2,937) (3,186) (3,270) (3,145) (3,364) (3,481) (3,954) (3,694) Outras Despesas Administrativas (2,534) (2,541) (2,798) (2,547) (2,522) (2,727) (3,012) (2,932) Outras Despesas Tributárias (34) (29) (19) (40) (48) (67) (61) (62) R esult ad o C o mercial 4,559 5,2 52 5,4 52 5,155 5, , ,53 8 5,3 2 7 Risco Legal (239) (515) 127 (177) (188) (491) (4) (489) Demandas Cíveis 35 (259) 35 (98) (190) (122) 275 (250) Demandas Trabalhistas (274) (256) 92 (79) 2 (369) (278) (238) Outros Componentes do Resultado (451) (705) 608 (158) 215 (697) (604) (720) Res. de Part. em Coligadas e Controladas (16) (18) 47 1 Res. De Outras Receitas/Despesas Operacionais (485) (720) 586 (167) 231 (679) (650) (721) Outras Receitas Operacionais 1,108 1,235 1,613 1,587 1,311 1,401 1,641 1,516 PREVI , , Outras Despesas Operacionais (2,507) (2,506) (2,948) (2,378) (2,376) (2,610) (2,822) (2,628) R esult ad o Op eracio nal 3, , ,18 8 4, , ,8 73 4, ,118 Resultado Não Operacional (2) R esult ad o A nt es d a T rib. s/ o Lucro 3, ,0 57 6,18 6 4, , , , ,13 9 Imposto de Renda e Contribuição Social (1,194) (1,072) (1,923) (1,474) (1,566) (924) (1,425) (967) Benefício Fiscal de JCP Participações Estatutárias no Lucro (363) (408) (559) (442) (472) (373) (450) (433) Participações M inoritárias (27) (27) (39) (35) R esult ad o R eco rrent e 2, ,578 3,70 4 2, , ,573 3, ,70 4 Itens Extraordinários (53) (201) Alienação de Participações Planos Econômicos (140) 84 (231) (35) (95) (362) Eficiência Tributária Passivos Contigentes (BESC) PCLD Adicional Ganho de Capital - BB Seguros Participações Efeitos Fiscais e PLR sobre itens Extraordinários (246) (37) 70 (8) (79) (33) Ativo Atuarial PREVI - Ajustes Lucro Lí q uid o 2,72 5 2, , , , , ,9 72 2,50 2 (1) Série histórica revisada desde o 1º trimestre de 2011, por contabilização das despesas referentes aos prêmios pagos a clientes decorrentes de depósitos judiciais nas Despesas de Captação de Mercado, que anteriormente compunham as Outras Despesas Operacionais. (2) Reclassificação, a partir do 1º trimestre de 2010, de rubricas do grupamento das receitas de prestação de serviços para o grupamento rendas de tarifas bancárias, conforme Carta-Circular Bacen n.º 3.490/

119 Banco do Brasil Análise do Desempenho 1º Trimestre/2012 Tabela 159. Demonstração do Resultado com Realocações Série Anual hões C A GR - % R eceit as d a Int ermed iação F inanceira 39,975 58,400 65,182 80, , Operações de Crédito 25,261 34,507 41,509 53,405 64, Operações de Arrendamento M ercantil Resultado de Operações com TVM 12,632 20,496 21,350 23,238 30, Resultado com Inst. Financeiros Derivativos 175 (1,283) (1,223) (2,239) (1,461) - Resultado de Operações de Câmbio ,083 (374) - Resultado das Aplicações Compulsórias 1,616 1, ,586 7, Res. Fin. das Op. com Seguros, Previd. e Capitalização Ganho(Perda) Cambial s/ PL no Exterior (574) 941 (1,042) (149) Outros Res. Op. com Caract. de Interm , (75) - Hedge Fiscal (776) (147) D esp esa d a Int ermed iação F inanceira (19,168) (33,885) (32,269) (42,038) (61,463) 33.8 Operações de Captação no M ercado¹ (17,523) (25,200) (29,759) (38,565) (54,344) 32.7 Op. de Emp., Cessões e Repasses (1,645) (8,685) (2,510) (3,473) (7,118) 44.2 M arg em F inanceira B rut a 20,807 24,515 32,913 38,398 41, Prov. p/ Créd. de Liquidação Duvidosa (5,378) (6,799) (11,629) (10,675) (11,827) 21.8 M arg em F inanceira Lí q uid a 15,430 17,716 21,284 27,724 29, Rendas de Tarifas 9,902 11,811 13,511 16,173 18, Receitas de Prestação de Serviços² 9,902 9,771 10,172 10,777 12, Rendas de Tarifas Bancárias² - 2,040 3,339 5,396 6,028 - Res. de Op. com Seguros, Previdência e Capitalização ,574 1,888 2,265 - Despesas Tributárias s/ Faturamento (1,911) (2,362) (3,149) (3,627) (4,081) 20.9 M arg em d e C o nt rib uição 23,420 28,058 33,220 42,157 45, Despesas Administrativas (13,448) (15,358) (19,185) (22,565) (24,752) 16.5 Despesas de Pessoal (7,077) (8,112) (10,280) (12,244) (13,943) 18.5 Outras Despesas Administrativas (6,219) (7,246) (8,905) (10,322) (10,809) 14.8 Outras Despesas Tributárias (153) (140) (100) (107) (216) 9.1 R esult ad o C o mercial 9,972 12,560 13,936 19,484 21, Risco Legal (993) (722) (502) (1,076) (860) (3.6) Demandas Cíveis (317) (161) (242) (427) (135) (19.2) Demandas Trabalhistas (676) (560) (260) (649) (724) 1.7 Outros Componentes do Resultado (98) (2,198) 332 (908) (1,243) 88.9 Res. de Part. em Coligadas e Controladas 728 (97) (58.5) Res. De Outras Receitas/Despesas Operacionais (825) (2,102) 281 (1,010) (1,265) 11.3 Outras Receitas Operacionais 2,744 3,698 6,843 4,999 5, PREVI - - 1,193 4,299 2,981 - Outras Despesas Operacionais (3,569) (5,799) (7,755) (10,309) (10,185) 30.0 R esult ad o Op eracio nal 8,881 9,639 13,766 17,500 18, Resultado Não Operacional (19.1) R esult ad o A nt es d a T rib. s/ o Lucro 9,013 10,052 13,844 17,543 18, Imposto de Renda e Contribuição Social (2,484) (2,416) (4,155) (5,242) (5,388) 21.4 Benefício Fiscal de JCP , Participações Estatutárias no Lucro (649) (951) (1,157) (1,637) (1,737) 27.9 Participações M inoritárias nas Controladas - - (26) Participações M inoritárias - - (1) 0 (93) - R esult ad o R eco rrent e 5,880 6,685 8,506 10,664 11, Itens Extraordinários (821) 2,118 1,642 1, PCLD Adicional - (1,594) (676) Cassi - Plano Assistencial (493) PAA - Plano de Estímulo ao Afastamento (915) Benefício Fiscal de Exclusões Permanentes Alienação de Investimentos , Planos Econômicos (199) (372) 157 (371) (103) (15.3) Reavaliação de Participações Consolidadas Substituição da Base de Cartões - (54) Previ - Reconhecimento de Ganhos Atuariais - 5, Cassi - Reconhecimento de Perdas Atuariais - (1,259) Venda da Participação na VISA Internacional Cessão de créditos Eficiência Tributária Passivos Contigentes (BESC) - (360) Crédito Tributário (BESC) Provisão para Demandas Trabalhistas, Cíveis e Fiscais - - (1,367) Créditos tributários - Diferencial de Alíquota CSLL - - 1, Despesas com Plano de Demissão Voluntária - BNC - - (215) Reversão de Passivos Trabalhistas Ganho de Capital - BB Seguros Participações Efeitos Fiscais e PLR sobre itens Extraordinários 496 (986) (513) (527) (78) - Lucro Lí quido 5,058 8,803 10,148 11,703 12, (1) Série histórica revisada desde o 1º trimestre de 2011, por contabilização das despesas referentes aos prêmios pagos a clientes decorrentes de depósitos judiciais nas Despesas de Captação de Mercado, que anteriormente compunham as Outras Despesas Operacionais. (2) Reclassificação, a partir do 1º trimestre de 2010, de rubricas do grupamento das receitas de prestação de serviços para o grupamento rendas de tarifas bancárias, conforme Carta-Circular Bacen n.º 3.490/

120 Banco do Brasil Análise do Desempenho 1º Trimestre/2012 Vice-presidência de Gestão Financeira, Mercado de Capitais e Relações com Investidores Vice-presidente Ivan de Souza Monteiro Gerente de Relações com Investidores Gustavo Henrique Santos de Sousa Gerente Executivo Gisele Campana Rodrigues Gerentes de Divisão Alfredo Tertuliano de Carvalho Erick Figueiredo Rodrigues Glauco Ribeiro Barbirato Tavares Assessores Alita de Oliveira Arantes Bruno Pio de Abreu Travassos Bruno Santos Garcia Carlos Vieira do Nascimento Danilo de Melo Farias Diogo Simas Machado Elias Santos Lima Eva Maria Gitirana de Oliveira Fabíola Lopes Ribeiro Heverton Masaru Ono Hilzenar Souza Alves da Cunha Janaína Marques Storti Joabel Martins de Oliveira Joaquim Camilo de Castro Leonardo Resende Nader Marcelo de Campos e Silva Marcone Edson de Vasconcelos Formiga Filho Mariana Reschke da Cunha Rafael Augusto Sperendio Rafael de Freitas Peixoto Raquel Castelo de Carvalho Ferrari Toni Rudi Schmitz 120

121 Demonstrações Contábeis 1º trimestre 2012

122 ÍNDICE Demonstrações Contábeis 1 Balanço Patrimonial... 1 Demonstração do Resultado... 5 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido... 6 Demonstração dos Fluxos de Caixa... 8 Demonstração do Valor Adicionado... 9 Notas Explicativas 10 Nota 1 O Banco e suas Operações Nota 2 Reestruturações Societárias Nota 3 Apresentação das Demonstrações Contábeis Nota 4 Resumo das Principais Práticas Contábeis Nota 5 Informações por Segmento Nota 6 Caixa e Equivalentes de Caixa Nota 7 Aplicações Interfinanceiras de Liquidez Nota 8 Títulos e Valores Mobiliários TVM e Instrumentos Financeiros Derivativos IFD Nota 9 Relações Interfinanceiras Nota 10 Operações de Crédito Nota 11 Outros Créditos Nota 12 Carteira de Câmbio Nota 13 Outros Valores e Bens Nota 14 Investimentos Nota 15 Imobilizado de Uso Nota 16 Intangível Nota 17 Depósitos e Captações no Mercado Aberto Nota 18 Obrigações por Empréstimos e Repasses Nota 19 Recursos de Aceites e Emissões de Títulos Nota 20 Outras Obrigações Nota 21 Operações de Seguros, Previdência e Capitalização Nota 22 Outras Receitas e Despesas Operacionais Nota 23 Resultado não Operacional Nota 24 Patrimônio Líquido Nota 25 Tributos Nota 26 Partes Relacionadas Nota 27 Benefícios a Empregados Nota 28 Ativos e Passivos Contingentes e Obrigações Legais Fiscais e Previdenciárias Nota 29 Gerenciamento de Riscos e Capital Regulatório Nota 30 Demonstração do Resultado Abrangente Nota 31 Outras informações Relatório dos Auditores Independentes 117 Membros dos Órgãos da Administração 119

123 Banco do Brasil S.A. Demonstrações Contábeis Em milhares de Reais BALANÇO PATRIMONIAL BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado A T I V O ATIVO CIRCULANTE Disponibilidades (Nota 6) Aplicações Interfinanceiras de Liquidez (Nota 7.a) Aplicações no mercado aberto Aplicações em depósitos interfinanceiros Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos (Nota 8) Carteira própria Vinculados a compromissos de recompra Vinculados ao Banco Central Vinculados à prestação de garantias Instrumentos financeiros derivativos (Provisões para desvalorizações de títulos livres) (10.810) Relações Interfinanceiras Pagamentos e recebimentos a liquidar (Nota 9.a) Créditos vinculados (Nota 9.b) Depósitos no Banco Central Tesouro Nacional - recursos do crédito rural SFH - Sistema Financeiro da Habitação Repasses interfinanceiros Correspondentes Relações Interdependências Transferências internas de recursos Operações de Crédito (Nota 10) Setor público Setor privado (Provisão para operações de crédito) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Operações de crédito vinculadas a cessão Operações de Arrendamento Mercantil (Nota 10) Setor público Setor privado (Provisão para operações de arrendamento mercantil) ( ) ( ) (93.573) Outros Créditos Créditos por avais e fianças honrados Carteira de câmbio (Nota 12.a) Rendas a receber Negociação e intermediação de valores Créditos de operações de seguros, previdência e capitalização (Nota 21.a) Diversos (Nota 11.b) (Provisão para outros créditos) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Outros Valores e Bens (Nota 13) Bens não de uso próprio e materiais em estoque (Provisão para desvalorizações) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Despesas antecipadas As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. 1

124 Banco do Brasil S.A. Demonstrações Contábeis Em milhares de Reais BALANÇO PATRIMONIAL BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado A T I V O ATIVO NÃO CIRCULANTE REALIZÁVEL A LONGO PRAZO Aplicações Interfinanceiras de Liquidez (Nota 7.a) Aplicações no mercado aberto Aplicações em depósitos interfinanceiros Títulos e Valores Mobiliários e Instrumentos Financeiros Derivativos (Nota 8) Carteira própria Vinculados a compromissos de recompra Vinculados ao Banco Central Vinculados à prestação de garantias Instrumentos financeiros derivativos Relações Interfinanceiras Créditos vinculados (Nota 9.b) Tesouro Nacional - recursos do crédito rural Repasses interfinanceiros Operações de Crédito (Nota 10) Setor público Setor privado (Provisão para operações de crédito) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Operações de crédito vinculadas a cessão Operações de Arrendamento Mercantil (Nota 10) Setor público Setor privado (Provisão para operações de arrendamento mercantil) ( ) (90.306) ( ) Outros Créditos Créditos por avais e fianças honrados Carteira de câmbio (Nota 12.a) Rendas a receber Negociação e intermediação de valores Créditos específicos (Nota 11.a) Créditos de operações de seguros, previdência e capitalização (Nota 21.a) Diversos (Nota 11.b) (Provisão para outros créditos) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Outros Valores e Bens (Nota 13) Despesas antecipadas PERMANENTE Investimentos Participações em coligadas e controladas (Nota 14.a) No país No exterior Outros investimentos (Nota 14.b) (Imparidade acumulada) (49.245) (49.246) (51.354) (84.195) (84.198) (84.414) Imobilizado de Uso (Nota 15) Imóveis de uso Outras imobilizações de uso (Depreciação acumulada) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Intangível (Nota 16) Ativos intangíveis (Amortização acumulada) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Diferido Gastos de organização e expansão (Amortização acumulada) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) TOTAL DO ATIVO As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. 2

125 Banco do Brasil S.A. Demonstrações Contábeis Em milhares de Reais BALANÇO PATRIMONIAL BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado P A S S I V O / P A T R I M Ô N I O L Í Q U I D O PASSIVO CIRCULANTE Depósitos (Nota 17.a) Depósitos à vista Depósitos de poupança Depósitos interfinanceiros Depósitos a prazo Outros depósitos Captações no Mercado Aberto (Nota 17.c) Carteira própria Carteira de terceiros Carteira de livre movimentação Recursos de Aceites e Emissão de Títulos (Nota 19) Recursos de letras imobiliárias, hipotecárias, de crédito e similares Recursos de debêntures Obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior Relações Interfinanceiras Recebimentos e pagamentos a liquidar (Nota 9.a) Correspondentes Relações Interdependências Recursos em trânsito de terceiros Transferências internas de recursos Obrigações por Empréstimos (Nota 18.a) Empréstimos no país - outras instituições Empréstimos no exterior Obrigações por Repasses do País - Instituições Oficiais (Nota 18.b) Tesouro Nacional BNDES Caixa Econômica Federal Finame Outras instituições Obrigações por Repasses do Exterior (Nota 18.b) Repasses do exterior Instrumentos Financeiros Derivativos (Nota 8.d) Instrumentos financeiros derivativos Outras Obrigações Cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados Carteira de câmbio (Nota 12.a) Sociais e estatutárias Fiscais e previdenciárias (Nota 20.b) Negociação e intermediação de valores Provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização (Nota 21.b) Fundos financeiros e de desenvolvimento (Nota 20.a) Dívidas subordinadas (Nota 20.c) Instrumentos híbridos de capital e dívida (Nota 20.d) Diversas (Nota 20.e) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. 3

126 Banco do Brasil S.A. Demonstrações Contábeis Em milhares de Reais BALANÇO PATRIMONIAL BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado P A S S I V O / P A T R I M Ô N I O L Í Q U I D O PASSIVO NÃO CIRCULANTE EXIGÍVEL A LONGO PRAZO Depósitos (Nota 17.a) Depósitos interfinanceiros Depósitos a prazo Captações no Mercado Aberto (Nota 17.c) Carteira própria Carteira de terceiros Carteira de livre movimentação Recursos de Aceites e Emissão de Títulos (Nota 19) Recursos de letras imobiliárias, hipotecárias, de crédito e similares Recursos de debêntures Obrigações por títulos e valores mobiliários no exterior Obrigações por Empréstimos (Nota 18.a) Empréstimos no país - instituições oficiais Empréstimos no exterior Obrigações por Repasses do País - Instituições Oficiais (Nota 18.b) Tesouro Nacional BNDES Finame Obrigações por Repasses do Exterior (Nota 18.b) Repasses do exterior Instrumentos Financeiros Derivativos (Nota 8.d) Instrumentos financeiros derivativos Outras Obrigações Carteira de câmbio (Nota 12.a) Fiscais e previdenciárias (Nota 20.b) Negociação e intermediação de valores Provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização (Nota 21.b) Fundos financeiros e de desenvolvimento (Nota 20.a) Dívidas subordinadas (Nota 20.c) Instrumentos híbridos de capital e dívida (Nota 20.d) Diversas (Nota 20.e) RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS PATRIMÔNIO LÍQUIDO (Nota 24) Capital De domiciliados no país De domiciliados no exterior Reservas de Capital Reservas de Reavaliação Reservas de Lucros Ajustes de Avaliação Patrimonial (Nota 8.f) Lucros ou Prejuízos Acumulados (Ações em Tesouraria) (2) (1) (1) (2) (1) (1) Participação dos Não Controladores TOTAL DO PASSIVO As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. 4

127 Banco do Brasil S.A. Demonstrações Contábeis Em milhares de Reais DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado 1º Trimestre/2012 1º Trimestre/2011 1º Trimestre/2012 1º Trimestre/2011 RECEITAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA Operações de crédito (Nota 10.b) Operações de arrendamento mercantil (Nota 10.i) Resultado de operações com títulos e valores mobiliários (Nota 8.b) Resultado de instrumentos financeiros derivativos (Nota 8.e) ( ) ( ) ( ) ( ) Resultado de operações de câmbio (Nota 12.b) Resultado das aplicações compulsórias (Nota 9.b) Operações de Venda ou de Transferência de Ativos Financeiros Resultado financeiro das operações com seguros, previdência e capitalização (Nota 21.e) DESPESAS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA ( ) ( ) ( ) ( ) Operações de captação no mercado (Nota 17.d) ( ) ( ) ( ) ( ) Operações de empréstimos, cessões e repasses (Nota 18.c) ( ) ( ) ( ) ( ) Operações de arrendamento mercantil (Nota 10.i) (4.133) (4.444) ( ) ( ) Despesas financeiras de provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização (Nota 21.e) ( ) ( ) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (Notas 10.f e 10.g) ( ) ( ) ( ) ( ) RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA OUTRAS RECEITAS/DESPESAS OPERACIONAIS ( ) ( ) ( ) ( ) Receitas de prestação de serviços (Nota 22.a) Rendas de tarifas bancárias (Nota 22.b) Despesas de pessoal (Nota 22.c) ( ) ( ) ( ) ( ) Outras despesas administrativas (Nota 22.d) ( ) ( ) ( ) ( ) Despesas tributárias (Nota 25.c) ( ) ( ) ( ) ( ) Resultado de participações em coligadas e controladas (Nota 14) ( ) (19.775) Resultado de operações com seguros, previdência e capitalização (Nota 21.e) Outras receitas operacionais (Nota 22.e) Outras despesas operacionais (Nota 22.f) ( ) ( ) ( ) ( ) RESULTADO OPERACIONAL RESULTADO NÃO OPERACIONAL (Nota 23) Receitas não operacionais Despesas não operacionais (24.786) (25.056) (47.095) (40.320) RESULTADO ANTES DOS TRIBUTOS E PARTICIPAÇÕES IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (Nota 25) ( ) ( ) ( ) ( ) PARTICIPAÇÕES NO LUCRO ( ) ( ) ( ) ( ) PARTICIPAÇÃO DOS NÃO CONTROLADORES (35.169) -- LUCRO LÍQUIDO (Nota 24.g) LUCRO POR AÇÃO (Nota 24.e) Número médio ponderado de ações - básico Lucro básico por ação (R$) 0,89 1,03 Número médio ponderado de ações - diluído Lucro diluído por ação (R$) 0,89 1,02 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. 5

128 Banco do Brasil S.A Demonstrações Contábeis Em milhares de Reais DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO BB-Banco Mútiplo E V E N T O S Capital Realizado Reservas de Capital Reservas de Reavaliação Reservas de Lucros Reserva Legal Reservas Estatutárias Ajustes de Avaliação Patrimonial Banco Múltiplo Coligadas e Controladas Ações em Tesouraria Lucros ou Prejuízos Acumulados Total Saldos em (255) Aumento de capital - subscrição do bônus "C" Ajuste de avaliação patrimonial (Nota 8.f) (51.374) (31.248) (82.622) Alienação de ações em tesouraria (254) Dividendos/JCP prescritos Realização de reserva de reavaliação em coligadas/controladas (Nota 24.c) (259) Lucro líquido do período Destinações: - Dividendos (Nota 24.f) ( ) ( ) - Juros sobre o capital próprio (Nota 24.f) ( ) ( ) Saldos em (1) Mutações do período (259) -- ( ) (51.374) (31.248) Saldos em (1) Ajuste de avaliação patrimonial (Nota 8.f) Transações com pagamento baseado em ações (1) Dividendos/JCP prescritos Realização de reserva de reavaliação em coligadas/controladas (Nota 24.c) (21) Lucro líquido do período Destinações: - Dividendos (Nota 24.f) ( ) ( ) - Juros sobre o capital próprio (Nota 24.f) ( ) ( ) Saldos em (2) Mutações do período -- 1 (21) -- ( ) (1) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. 6

129 Banco do Brasil S.A Demonstrações Contábeis Em milhares de Reais DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO BB-Consolidado Reservas de Lucros E V E N T O S Capital Realizado Reservas de Capital Reservas de Reavaliação Reserva Legal Reservas Estatutárias Ajustes de Avaliação Patrimonial Lucros ou Participações dos Ações em não Tesouraria Controladores Banco Múltiplo Coligadas e Controladas Prejuízos Acumulados da Controladora Saldos em (452) Aumento de capital - subscrição do bônus "C" Ajuste de avaliação patrimonial (Nota 8.f) (51.374) (31.248) (82.622) Alienação de ações em tesouraria (254) Dividendos/JCP prescritos Realização de reserva de reavaliação em coligadas/controladas (Nota 24.c) (259) Participação recíproca em coligadas/controladas Variação de participação dos não controladores Lucro líquido do período Realização do resultado não realizado Destinações - Dividendos (Nota 24.f) ( ) ( ) - Juros sobre o capital próprio (Nota 24.f) ( ) -- ( ) Saldos em (1) Mutações do Período (259) -- ( ) (51.374) (31.248) Saldos em (1) Ajuste de avaliação patrimonial (Nota 8.f) Transações com pagamento baseado em ações (1) Dividendos/JCP prescritos Realização de reserva de reavaliação em coligadas/controladas (Nota 24.c) (21) Variação de participação dos não controladores Lucro líquido do período Resultado não realizado (52.198) Destinações: - Dividendos (Nota 24.f) ( ) ( ) - Juros sobre o capital próprio (Nota 24.f) ( ) -- ( ) Saldos em (2) Mutações do período -- 1 (21) -- ( ) (1) Total As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. 7

130 Banco do Brasil S.A. Demonstrações Contábeis Em milhares de Reais DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado 1º Trim/2012 1º Trim/2011 1º Trim/2012 1º Trim/2011 FLUXOS DE CAIXA PROVENIENTES DAS OPERAÇÕES Lucro antes do Imposto de Renda e Contribuição Social Ajustes ao Lucro antes dos Imposto de Renda e Contribuição Social Provisão para crédito, arrendamento mercantil e outros créditos (Notas 10.f e 10.g) Depreciações e amortizações (Nota 22.d) Resultado na avaliação do valor recuperável de ativos (Notas 15 e 16) Resultado de participação em coligadas e controladas (Nota 14.a) ( ) ( ) (Lucro)/prejuízo na alienação de valores e bens (Nota 23) (5.846) (1.614) (Lucro)/prejuízo na alienação de investimentos (Nota 23) (47) -- (1.600) (19) (Ganho)/perda de capital (Nota 23) Resultado da conversão de moeda estrangeira (Nota 14.a) (63.384) (20.124) ( ) (29.084) Provisão/(reversão) para desvalorização de outros valores e bens (Nota 23) Amortização de ágios em investimentos (Nota 14.c) Despesas com provisões cíveis, trabalhistas e fiscais (Nota 28.b) Provisões técnicas de seguros, previdência e capitalização (Nota 21.e) Atualização de ativos/passivos atuariais e dos fundos de destinação do superávit (Nota 27) ( ) ( ) ( ) ( ) Efeito das mudanças das taxas de câmbio em caixa e equivalentes de caixa (12.470) (24.096) Resultado dos não controladores (35.169) -- Outros ajustes -- (83) Lucro ajustado antes do Imposto de Renda e Contribuição Social Variações Patrimoniais ( ) ( ) ( ) ( ) (Aumento) Redução em aplicações interfinanceiras de liquidez ( ) ( ) ( ) (Aumento) Redução em títulos para negociação e instrumentos financeiros derivativos ( ) (Aumento) Redução em relações interfinanceiras e interdependências ( ) ( ) ( ) ( ) (Aumento) Redução em operações de crédito ( ) ( ) ( ) ( ) (Aumento) Redução em operações de arrendamento mercantil (Aumento) Redução em outros créditos líquidos dos impostos diferidos ( ) ( ) (Aumento) Redução em outros valores e bens ( ) ( ) ( ) Imposto de renda e contribuição social pagos ( ) ( ) ( ) ( ) (Redução) Aumento em depósitos (Redução) Aumento em captações no mercado aberto (Redução) Aumento em recursos de aceites e emissão de títulos (Redução) Aumento em obrigações por empréstimos e repasses ( ) ( ) (Redução) Aumento em outras obrigações ( ) ( ) ( ) ( ) (Redução) Aumento em resultados de exercícios futuros (6.149) (462) (11.615) (3.972) CAIXA GERADO/(UTILIZADO) PELAS OPERAÇÕES ( ) FLUXOS DE CAIXA PROVENIENTES DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO (Aumento) Redução em títulos e valores mobiliários disponíveis para venda ( ) ( ) (Aumento) Redução em títulos e valores mobiliários mantidos até o vencimento ( ) ( ) ( ) Dividendos recebidos de coligadas e controladas (Aquisição)/alienação de imobilizado de uso ( ) ( ) ( ) ( ) (Aquisição)/alienação de investimentos ( ) ( ) ( ) ( ) Aquisição de intangíveis/diferidos ( ) ( ) ( ) ( ) CAIXA GERADO/(UTILIZADO) PELAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO ( ) ( ) FLUXOS DE CAIXA PROVENIENTES DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO Variação da participação dos acionistas não controladores (Redução) Aumento em obrigações por dívida subordinada (Redução) Aumento em Instrumentos híbridos de capital e dívida ( ) ( ) Aumento de capital Alienação de ações em tesouraria Dividendos pagos ( ) ( ) ( ) ( ) Juros sobre o capital próprio pagos ( ) -- ( ) -- CAIXA GERADO/(UTILIZADO) PELAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO ( ) ( ) Variação Líquida de Caixa e Equivalentes de Caixa Início do período Efeito das mudanças das taxas de câmbio em caixa e equivalentes de caixa ( ) ( ) Fim do período Aumento/(Redução) de Caixa e Equivalentes de Caixa As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. 8

131 Banco do Brasil S.A. Demonstrações Contábeis Em milhares de Reais DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado 1º Trimestre/2012 1º Trimestre/2011 1º Trimestre/2012 1º Trimestre/2011 Saldo % Saldo % Saldo % Saldo % Receitas Receitas de intermediação financeira Receitas de prestação de serviços e tarifas bancárias Provisão para créditos de liquidação duvidosa ( ) ( ) ( ) ( ) Outras receitas/despesas Despesas da Intermediação Financeira ( ) ( ) ( ) ( ) Insumos Adquiridos de Terceiros ( ) ( ) ( ) ( ) Materiais, energia e outros ( ) ( ) ( ) ( ) Serviços de terceiros ( ) ( ) ( ) ( ) Comunicações (Nota 22.d) ( ) ( ) ( ) ( ) Processamento de dados (Nota 22.d) ( ) ( ) ( ) ( ) Transporte (Nota 22.d) ( ) ( ) ( ) ( ) Serviços de vigilância e segurança (Nota 22.d) ( ) ( ) ( ) ( ) Serviços do sistema financeiro (Nota 22.d) ( ) ( ) ( ) ( ) Propaganda e publicidade (Nota 22.d) (55.729) (66.802) (72.959) (86.965) Outras ( ) ( ) ( ) ( ) Valor Adicionado Bruto Despesas de amortização/depreciação (Nota 22.d) ( ) ( ) ( ) ( ) Valor Adicionado Líquido Produzido pela Entidade Valor Adicionado Recebido em Transferência ( ) (19.775) Resultado de participações em coligadas/controladas ( ) (19.775) Valor Adicionado a Distribuir , , , ,00 Valor Adicionado Distribuído , , , ,00 Pessoal , , , ,30 Salários e honorários Participações no lucro Benefícios e treinamentos FGTS Outros encargos Impostos, Taxas e Contribuições , , , ,48 Federais Estaduais Municipais Remuneração de Capitais de Terceiros , , , ,79 Aluguéis (Nota 22.d) Remuneração de Capitais Próprios (Nota 24.e) , , , ,43 Juros sobre capital próprio da União Juros sobre capital próprio de outros acionistas Dividendos da União Dividendos de outros acionistas Lucro retido Participação dos não controladores nos lucros retidos As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. 9

132 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis 02/05/ :28 1 O Banco e suas Operações O Banco do Brasil S.A. (Banco do Brasil ou Banco) é uma companhia aberta de direito privado, de economia mista, regida, sobretudo, pela legislação das sociedades por ações, e sua matriz está localizada no Setor Bancário Sul, Quadra 1, Lote 32, Bloco C, Edifício Sede III, Brasília, Distrito Federal, Brasil. Tem por objeto a prática de todas as operações bancárias ativas, passivas e acessórias, a prestação de serviços bancários, de intermediação e suprimento financeiro sob suas múltiplas formas, inclusive nas operações de câmbio e nas atividades complementares, destacandose seguros, previdência privada, capitalização, corretagem de títulos e valores mobiliários, administração de cartões de crédito/débito, consórcios, fundos de investimentos e carteiras administradas e o exercício de quaisquer atividades facultadas às instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional. Como instrumento de execução da política creditícia e financeira do Governo Federal, compete ao Banco exercer as funções atribuídas em Lei, especificamente as previstas no artigo 19 da Lei n.º 4.595/ /05/ :28 2 Reestruturações Societárias a) Aquisições EuroBank Em , o Banco concluiu a aquisição, mediante pagamento à vista de US$ 6 milhões, da totalidade do capital social e votante da instituição financeira norte-americana EuroBank, representado por ações ordinárias. Os valores do investimento e do ágio foram apurados com base no PL ajustado do EuroBank de dezembro/2011, convertidos à taxa de câmbio de Valor pago Valor do patrimônio líquido ajustado em (8.921) Valor total do ágio (1) Ágio pela expectativa de rentabilidade futura Ágio do valor justo de bens Aporte de capital (2) (1) O valor do ágio adquirido está sujeito a alteração em virtude da elaboração de estudo de alocação do preço pago (PPA), com previsão de conclusão em junho de (2) O aporte de capital originou a emissão de (quatro milhões, novecentos e dezesseis mil, seiscentos e sessenta e seis) ações ordinárias. O EuroBank, sociedade de capital fechado com sede no Estado da Flórida, possui uma rede de 3 agências localizadas nas cidades de Coral Gables, Pompano Beach e Boca Raton. 02/05/ :28 A aquisição do EuroBank contribuirá para a expansão dos negócios do Banco do Brasil nos Estados Unidos, permitindo a atuação no mercado varejista norte-americano, com foco no atendimento das comunidades brasileira e hispânica residentes naquele País. b) Aumentos de Participações Brasilcap Em , o Banco comunicou que a controlada BB Seguros Participações S.A. (BB Seguros) e o Grupo Icatu (Icatu) firmaram Memorando de Entendimentos, com o objetivo de constituir aliança estratégica para o desenvolvimento e comercialização no mercado brasileiro dos produtos de capitalização. Nesse contexto, BB Seguros e Icatu informaram que pretendem adquirir as participações acionárias detidas pelos demais sócios na Brasilcap Capitalização S.A. (Brasilcap). As negociações vêm sendo conduzidas em consonância com os termos previstos no Memorando de Entendimentos e fatos adicionais, julgados relevantes, serão prontamente divulgados ao mercado. 10

133 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis 3 Apresentação das Demonstrações Contábeis As Demonstrações Contábeis foram elaboradas a partir de diretrizes contábeis emanadas da Lei das Sociedades por Ações com observância às normas e instruções do Conselho Monetário Nacional (CMN), do Banco Central do Brasil (Bacen), do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP), da Superintendência de Seguros Privados (Susep), da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), quando aplicável. A elaboração de demonstrações de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições financeiras, requer que a Administração use de julgamento na determinação e registro de estimativas contábeis, quando for o caso. Ativos e passivos significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem: o valor residual do ativo imobilizado, provisão para créditos de liquidação duvidosa, ativos fiscais diferidos, provisão para demandas trabalhistas, fiscais e cíveis, valorização de instrumentos financeiros, ativos e passivos relacionados a benefícios pós-emprego a empregados e outras provisões. Os valores definitivos das transações envolvendo essas estimativas somente são conhecidos por ocasião da sua liquidação. 02/05/ :28 As demonstrações contábeis individuais contemplam as operações do Banco do Brasil realizadas no país e no exterior (BB-Banco Múltiplo) e as demonstrações contábeis consolidadas contemplam também as operações das subsidiárias financeiras e não financeiras no país e no exterior, das entidades sob controle conjunto, da Entidade de Propósito Específico - Dollar Diversified Payment Rights Finance Company, inclusive os fundos de investimentos financeiros, nas quais o Banco controla direta ou indiretamente, bem como das participações em outras empresas, conforme determinado pelo Bacen (BB-Consolidado). Na elaboração das demonstrações contábeis consolidadas, foram eliminados os valores oriundos de transações entre as empresas consolidadas, compreendendo as participações acionárias de uma empresa em outra, os saldos de contas patrimoniais, as receitas, despesas, bem como os lucros não realizados, líquido dos efeitos tributários. As participações dos não controladores no patrimônio líquido e no resultado das controladas foram destacadas nas demonstrações contábeis. Os saldos das contas patrimoniais e de resultado das participações societárias em que o controle é compartilhado com outros acionistas foram consolidados proporcionalmente à participação no capital social da investida. As operações de arrendamento mercantil foram consideradas sob a ótica do método financeiro, sendo os valores reclassificados da rubrica de imobilizado de arrendamento para a rubrica de operações de arrendamento mercantil, deduzidos dos valores residuais recebidos antecipadamente. O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), desde o ano de 2008, emite normas e interpretações contábeis, alinhadas às normas internacionais de contabilidade, aprovadas pela CVM. O Bacen recepcionou os seguintes pronunciamentos, aplicados integralmente pelo Banco: CPC 01 Redução ao Valor Recuperável de Ativos, CPC 03 Demonstração dos Fluxos de Caixa DFC, CPC 05 Divulgação sobre Partes Relacionadas, CPC 10 Pagamento Baseado em Ações, CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro, CPC 24 Evento Subsequente e CPC 25 Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes. Adicionalmente, o Banco Central editou a Resolução CMN 3.533, de , que estabelece procedimentos para classificação, registro contábil e divulgação de operações de venda ou de transferência de ativos financeiros, cuja vigência se iniciou a partir de janeiro de A Resolução é convergente com os critérios de baixa de ativos financeiros especificados no CPC 38 Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração. Considerando que não é prática do BB-Banco Múltiplo realizar operações de cessão de crédito e que as carteiras cedidas pelo Banco Votorantim são exclusivamente para o Banco, tendo seus efeitos contábeis eliminados na consolidação, não houve impacto nas demonstrações contábeis do Banco. O Banco aplicou, ainda, os seguintes pronunciamentos que não são conflitantes com as normas do Bacen, conforme determina o artigo 22, 2º, da Lei n.º 6.385/1976: CPC 09 Demonstração do Valor Adicionado, CPC 12 Ajuste a Valor Presente, CPC 22 Informações por Segmento, CPC 27 Ativo Imobilizado, CPC 33 Benefícios a Empregados e CPC 41 Resultado por Ação. 11

134 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Os pronunciamentos CPC 07 Subvenções e Assistências Governamentais, CPC 17 Contratos de Construção, CPC 29 Ativo Biológico e Produto Agrícola e CPC 35 Demonstrações Separadas, não conflitantes com as normas do Bacen, poderão ser aplicados pelo Banco na medida em que ocorrerem eventos ou transações abrangidos por esses CPCs. A aplicação dos demais normativos que dependem de regulamentação do Bacen reflete, basicamente, em ajustes imateriais ou em alterações na forma de divulgação, exceto os seguintes pronunciamentos que podem gerar impactos relevantes nas demonstrações contábeis: CPC 04 Ativos Intangíveis e CPC 15 Combinação de Negócios a) reclassificação dos ativos intangíveis identificados nas aquisições do controle do Banco Nossa Caixa e de participação no Banco Votorantim, ocorridas em 2009, bem como na aquisição de controle do Banco Patagonia, ocorrida em 2011, da conta de Investimentos para a conta de Intangível, no grupamento do Ativo Não Circulante Permanente; b) desreconhecimento de despesas de amortização de ágios por expectativa de rentabilidade futura oriundos das aquisições; e, c) reconhecimento de despesa de amortização de intangíveis com vida útil definida, identificados nas aquisições. CPC 19 Investimento em Empreendimento Controlado em Conjunto segundo o CPC 19, na formação das joint ventures SH1 e SH2 (Nota 2.c), as participações societárias recebidas na formação da parceria são registradas a valor justo; o valor contábil dos ativos contribuídos pelo Banco do Brasil, incluindo qualquer ágio, são baixados e o resultado da transação é reconhecido na proporção da participação societária da Mapfre nas novas sociedades constituídas. CPC 38 Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração ajuste na provisão para crédito de liquidação duvidosa, em virtude da adoção do critério de perda incorrida. As demonstrações contábeis foram aprovadas pelo Conselho Diretor em

135 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Participações societárias incluídas nas demonstrações contábeis consolidadas, segregadas por segmentos de negócios: % de Participação Segmento Bancário Atividade Banco do Brasil AG. Viena (1) (4) Bancária 100% 100% 100% BB Leasing Company Ltd. (1) (4) Arrendamento 100% 100% 100% BB Leasing S.A. Arrendamento Mercantil (1) (4) Arrendamento 100% 100% 100% BB Securities Asia Pte. Ltd. (1) (4) Corretora 100% 100% -- BB Securities LLC. (1) (4) Corretora 100% 100% 100% BB Securities Ltd. (1) (4) Corretora 100% 100% 100% BB USA Holding Company, Inc. (1) (4) Holding 100% 100% 100% Brasilian American Merchant Bank (1) (4) Bancária 100% 100% 100% Besc Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. (1) (4) Administração de Ativos 99,62% 99,62% 99,62% Banco Patagonia S.A. (1) (4) Banco Múltiplo 58,96% 58,96% -- Banco Votorantim S.A. (2) (4) Banco Múltiplo 50% 50% 50% Eurobank (1) (4) Banco Múltiplo 100% Segmento Investimentos Atividade BB Banco de Investimento S.A. (1) (4) Banco de Investimento 100% 100% 100% Kepler Weber S.A. (2) (4) Indústria 17,56% 17,56% 17,56% Companhia Brasileira de Securitização Cibrasec (3) (5) Aquisição de Créditos 12,12% 12,12% 12,12% Neoenergia S.A. (2) (4) Energia 11,99% 11,99% 11,99% Segmento Gestão de Recursos Atividade BB Gestão de Recursos Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. (1) (4) Administração de Ativos 100% 100% 100% Segmento Seguros, Previdência e Capitalização Atividade BB Seguros Participações S.A. (1) (4) Holding 100% 100% 100% BB Corretora de Seguros e Administradora de Bens S.A. (1) (4) Corretora 100% 100% 100% Nossa Caixa Capitalização S.A. (1) (4) Capitalização 100% 100% 100% BB Aliança Participações S.A. (3) (4) Holding 74,99% 74,99% 100% Companhia de Seguros Aliança do Brasil (3) (4) Seguradora 74,99% 74,99% 100% BB Mapfre SH1 Participações S.A. (3) (4) Holding 74,99% 74,99% -- Mapfre Vera Cruz Vida e Previdência S.A. (3) (4) Previdência 74,99% 74,99% -- Mapfre Participações Ltda. (3) (4) Holding 74,99% 74,99% -- Vida Seguradora S.A. (3) (4) Seguradora 74,99% 74,99% -- Brasilprev Seguros e Previdência S.A. (3) (4) Seguradora/Previdência 74,99% 74,99% 74,99% Brasilcap Capitalização S.A. (3) (4) Capitalização 66,66% 66,66% 49,99% Aliança do Brasil Seguros S.A. (3) (4) Seguradora 50% 50% 100% BB Aliança Rev Participações S.A. (3) (4) Holding 50% 50% 100% Brasilveículos Companhia de Seguros (3) (4) Seguradora 50% 50% 100% Mapfre BB SH2 Participações S.A. (3) (4) Holding 50% 50% -- Mapfre Vera Cruz Seguradora S.A. (3) (4) Seguradora 50% 50% -- Mares Mapfre Riscos Especiais Seguradora S.A. (3) (4) Seguradora 50% 50% -- Mapfre Assistência S.A. (3) (4) Prestação de Serviço 50% 50% -- Seguradora Brasileira de Crédito à Exportação SBCE (3) (4) Seguradora 12,09% 12,09% 12,09% Segmento Meios de Pagamento Atividade BB Administradora de Cartões de Crédito S.A. (1) (4) Prestação de Serviços 100% 100% 100% BB Elo Cartões Participações S.A. (1) (4) Holding 100% 100% 100% Elo Participações S.A. (2) (4) Holding 49,99% 49,99% -- Companhia Brasileira de Soluções e Serviços CBSS (3) (4) Prestação de Serviços 49,99% 49,99% 49,99% Elo Serviços S.A. (2) (4) Prestação de Serviços 33,33% 33,33% -- Cielo S.A. (2) (4) Prestação de Serviços 28,71% 28,72% 28,74% Tecnologia Bancária S.A. Tecban (3) (4) Prestação de Serviços 13,53% 13,53% 13,53% Outros Segmentos Atividade Ativos S.A. Securitizadora de Créditos Financeiros (1) (4) Aquisição de Créditos 100% 100% 100% Ativos S.A. Gestão de Cobrança e Recuperação de Crédito (1) (4) Aquisição de Créditos 100% 100% 100% BB Administradora de Consórcios S.A. (1) (4) Consórcio 100% 100% 100% BB Tur Viagens e Turismo Ltda. (1) (5) Turismo 100% 100% 100% BB Money Transfers Inc. (1) (4) Prestação de Serviços 100% 100% 100% Cobra Tecnologia S.A. (1) (4) Informática 99,97% 99,97% 100% BV Participações S.A. (2) (4) Holding 50% 50% 50% (1) Controladas. (2) Controle em conjunto, incluídas proporcionalmente na consolidação. (3) Coligadas, incluídas proporcionalmente na consolidação conforme determinação do Bacen. (4) Demonstrações contábeis para consolidação relativas a março/2012. (5) Demonstrações contábeis para consolidação relativas a fevereiro/

136 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Foram consolidados ainda os fundos de investimentos financeiros BV Financeira FIDC V, Fundo de Investimento Sedna Referenciado DI, BVIA Fundo de Investimento em Participações, Fundo de Investimento Nióbio I e a Entidade de Propósito Específico no exterior Dollar Diversified Payment Rights Finance Company, os quais o Banco controla direta ou indiretamente. Foram efetuadas, no Banco Múltiplo e no BB-Consolidado, no primeiro trimestre/2011, as seguintes reclassificações: a) de R$ mil do grupamento das Receitas de Prestação de Serviços para o grupamento das Rendas de Tarifas Bancárias, conforme Carta-Circular Bacen n.º 3.490/2011, que alterou a função de títulos e subtítulos contábeis para registro de rendas de tarifas; b) de R$ mil do grupamento Outras Despesas Operacionais Premiações a Clientes para o grupamento Despesas com Captações no Mercado Aberto e com Depósitos Depósitos Judiciais, de forma a refletir a essência da operação; c) de R$ mil do grupamento Outras Despesas Operacionais Prêmios Pagos Sobre Crédito Adquirido para o grupamento Receitas de Operações de Crédito, de forma a refletir a essência da operação; e d) de R$ mil do grupamento Outras Despesas Operacionais Amortização/Liquidação Antecipada de Contratos, para o grupamento Receitas de Operações de Crédito, de forma a refletir a essência da operação. 4 Resumo das Principais Práticas Contábeis a) Apuração do Resultado Em conformidade com o regime de competência, as receitas e as despesas são reconhecidas na apuração do resultado do período a que pertencem e, quando se correlacionam, de forma simultânea, independentemente de recebimento ou pagamento. As operações formalizadas com encargos financeiros pós-fixados são atualizadas pelo critério pro rata die, com base na variação dos respectivos indexadores pactuados, e as operações com encargos financeiros pré-fixados estão registradas pelo valor de resgate, retificado por conta de rendas a apropriar ou despesas a apropriar correspondentes ao período futuro. As operações indexadas a moedas estrangeiras são atualizadas até a data do balanço pelo critério de taxas correntes. 02/05/ :28 b) Caixa e Equivalentes de Caixa Caixa e equivalentes de caixa estão representados por disponibilidades em moeda nacional, moeda estrangeira, aplicações em ouro, aplicações em operações compromissadas posição bancada, aplicações em depósitos interfinanceiros e aplicações em moedas estrangeiras, com alta liquidez e risco insignificante de mudança de valor, com prazo de vencimento igual ou inferior a 90 dias. c) Aplicações Interfinanceiras de Liquidez As aplicações interfinanceiras de liquidez são registradas pelo valor de aplicação ou aquisição, acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço e ajustadas por provisão para perdas, quando aplicável. d) Títulos e Valores Mobiliários TVM Os títulos e valores mobiliários adquiridos para formação de carteira própria são registrados pelo valor efetivamente pago, inclusive corretagens e emolumentos, e se classificam em função da intenção da Administração do Banco em três categorias distintas, conforme Circular Bacen n.º 3.068/2001: Títulos para Negociação: títulos e valores mobiliários adquiridos com o propósito de serem negociados ativa e frequentemente, ajustados mensalmente pelo valor de mercado. Suas valorizações e desvalorizações são registradas, respectivamente, em contas de receitas e despesas do período; 14

137 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Títulos Disponíveis para Venda: títulos e valores mobiliários que poderão ser negociados a qualquer tempo, porém não são adquiridos com o propósito de serem ativa e frequentemente negociados. São ajustados mensalmente ao valor de mercado e suas valorizações e desvalorizações registradas, líquidas dos efeitos tributários, em conta de Ajuste de Avaliação Patrimonial no Patrimônio Líquido; e Títulos Mantidos até o Vencimento: títulos e valores mobiliários que o Banco tem e dispõe de capacidade financeira e intenção para manter até o vencimento. Esses títulos não são ajustados pelo valor de mercado. A capacidade financeira está amparada em projeção de fluxo de caixa que desconsidera a possibilidade de venda desses títulos. A metodologia de ajuste a valor de mercado dos títulos e valores mobiliários foi estabelecida com observância a critérios consistentes e verificáveis, que levam em consideração o preço médio de negociação na data da apuração ou, na falta desse, o valor de ajuste diário das operações de mercado futuro divulgados pela Anbima, BM&FBovespa ou o valor líquido provável de realização obtido por meio de modelos de precificação, utilizando curvas de valores futuros de taxas de juros, taxas de câmbio, índice de preços e moedas, todas devidamente aderentes aos preços praticados no exercício. Os rendimentos obtidos pelos títulos e valores mobiliários, independente de como estão classificados, são apropriados pro rata die, observando o regime de competência até a data do vencimento ou da venda definitiva, pelo método exponencial ou linear, com base nas suas cláusulas de remuneração e na taxa de aquisição distribuída no prazo de fluência, reconhecidos diretamente no resultado do período. As perdas com títulos classificados como disponíveis para venda e como mantidos até o vencimento que não tenham caráter de perdas temporárias são reconhecidas diretamente no resultado do período e passam a compor a nova base de custo do ativo. Quando da alienação, a diferença apurada entre o valor da venda e o custo de aquisição atualizado pelos rendimentos é considerada como resultado da transação, sendo contabilizada na data da operação como lucro ou prejuízo com títulos e valores mobiliários. e) Instrumentos Financeiros Derivativos IFD Os instrumentos financeiros derivativos são avaliados pelo valor de mercado por ocasião dos balancetes mensais e balanços. As valorizações ou desvalorizações são registradas em contas de receitas ou despesas dos respectivos instrumentos financeiros. A metodologia de marcação a mercado dos instrumentos financeiros derivativos foi estabelecida com base em critérios consistentes e verificáveis que levam em consideração o preço médio de negociação no dia da apuração ou, na falta desse, por meio de modelos de precificação que traduzam o valor líquido provável de realização. Os instrumentos financeiros derivativos utilizados para compensar, no todo ou em parte, os riscos decorrentes das exposições às variações no valor de mercado de ativos ou passivos financeiros são considerados instrumentos de proteção (hedge) e são classificados de acordo com a sua natureza em: Hedge de Risco de Mercado: os instrumentos financeiros assim classificados, bem como o item objeto de hedge, têm suas valorizações ou desvalorizações reconhecidas em contas de resultado do período; e Hedge de Fluxo de Caixa: para os instrumentos financeiros enquadrados nessa categoria, a parcela efetiva das valorizações ou desvalorizações registra-se, líquida dos efeitos tributários, na conta Ajuste de Avaliação Patrimonial do Patrimônio Líquido. Entende-se por parcela efetiva aquela em que a variação no item objeto de hedge, diretamente relacionada ao risco correspondente, é compensada pela variação no instrumento financeiro utilizado para hedge, considerando o efeito acumulado da operação. As demais variações verificadas nesses instrumentos são reconhecidas diretamente no resultado do período. 15

138 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis f) Operações de Crédito, de Arrendamento Mercantil, Adiantamentos sobre Contratos de Câmbio, Outros Créditos com Características de Concessão de Crédito e Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa As operações de crédito, de arrendamento mercantil, adiantamentos sobre contratos de câmbio e outros créditos com características de concessão de crédito são classificados de acordo com o julgamento da Administração quanto ao nível de risco, levando em consideração a conjuntura econômica, a experiência passada e os riscos específicos em relação à operação, aos devedores e garantidores, observando os parâmetros estabelecidos pela Resolução CMN n.º 2.682/1999, que requer a análise periódica da carteira e sua classificação em nove níveis, sendo AA (risco mínimo) e H (risco máximo), bem como a classificação das operações com atraso superior a 15 dias como operações em curso anormal. As rendas das operações de crédito vencidas há mais de 60 dias, inclusive, independentemente de seu nível de risco, são reconhecidas como receita quando efetivamente recebidas. As operações classificadas como nível H, que permanecem nessa classificação por 180 dias, são baixadas contra a provisão existente. As operações renegociadas são mantidas, no mínimo, no mesmo nível em que estavam classificadas. As renegociações de operações de crédito já baixadas contra a provisão são classificadas como H e os eventuais ganhos oriundos da renegociação são reconhecidos como receita quando efetivamente recebidos. A provisão para operações de crédito de liquidação duvidosa, considerada suficiente pela Administração, atende ao requisito mínimo estabelecido pela Resolução CMN n.º 2.682/1999 (Nota 10.e). g) Tributos Os tributos são apurados com base nas alíquotas demonstradas no quadro a seguir: Tributos Alíquota Imposto de Renda (15% + adicional de 10%) 25% Contribuição Social sobre o Lucro Líquido CSLL (1) 15% PIS/Pasep (2) 0,65% Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social Cofins (2) 4% Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza ISSQN Até 5% (1) Para as empresas não financeiras a alíquota corresponde a 9%. (2) Para as empresas não financeiras optantes do regime de apuração não cumulativo, a alíquota do PIS/Pasep é de 1,65% e da Cofins é de 7,6%. Os ativos fiscais diferidos (créditos tributários) e os passivos fiscais diferidos são constituídos pela aplicação das alíquotas vigentes dos tributos sobre suas respectivas bases. Para constituição, manutenção e baixa dos ativos fiscais diferidos são observados os critérios estabelecidos pela Resolução CMN n.º 3.059/2002, alterada pela Resolução CMN n.º 3.355/2006, e estão suportados por estudo de capacidade de realização. h) Despesas Antecipadas Referem-se às aplicações de recursos em pagamentos antecipados, cujos benefícios ou prestação de serviço ao Banco ocorrerão durante os exercícios seguintes. As despesas antecipadas são registradas ao custo e amortizadas à medida em que forem sendo realizadas. i) Ativo Permanente Investimentos: os investimentos em controladas e coligadas com influência significativa ou com participação de 20% ou mais no capital votante e em demais sociedades que fazem parte de um mesmo grupo ou que estejam sob controle comum são avaliados por equivalência patrimonial com base no valor do patrimônio líquido da controlada ou coligada. 16

139 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Os ágios correspondentes ao valor pago excedente ao valor contábil dos investimentos adquiridos, decorrentes da expectativa de rentabilidade futura, estão sustentados pelas avaliações econômicofinanceiras que fundamentaram o preço de compra dos negócios, são amortizados com base nas projeções de resultado anual constantes nos respectivos estudos econômico-financeiros e são submetidos anualmente ao teste de redução ao valor recuperável de ativos. As demonstrações contábeis das agências e controladas no exterior são adaptadas aos critérios contábeis vigentes no Brasil e convertidas para a moeda Real pelo critério de taxas correntes, conforme previsto nas Circulares Bacen n.º 2.397/1993 e n.º 2.571/1995 e seus efeitos são reconhecidos no resultado do período. Os demais investimentos permanentes são avaliados ao custo de aquisição, deduzidos de provisão para perdas por desvalorização (imparidade), quando aplicável. Imobilizado de Uso: o ativo imobilizado é avaliado pelo custo de aquisição, deduzido da respectiva conta de depreciação, cujo valor é calculado pelo método linear às seguintes taxas anuais: edificações e benfeitorias - 4%, veículos - 20%, sistemas de processamento de dados - 20% e demais itens - 10% (Nota 15). Diferido: o ativo diferido está registrado ao custo de aquisição ou formação, líquido das respectivas amortizações acumuladas. Contempla, principalmente, os gastos de reestruturação da Empresa e os gastos efetuados, até , em imóveis de terceiros, decorrentes de instalação de dependências e amortizados mediante taxas apuradas com base no prazo de locação, e com aquisição e desenvolvimento de sistemas, amortizados à taxa anual de 20%. Intangível: o ativo intangível corresponde aos direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção do Banco ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido. Um ativo satisfaz o critério de identificação de um ativo intangível quando: for separável, ou seja, puder ser separado da entidade e vendido, transferido ou licenciado, alugado ou trocado individualmente ou junto a um contrato, ativo ou passivo relacionado, independente da intenção de uso pela entidade ou resultar de direitos contratuais ou outros direitos legais, independentemente de tais direitos serem transferíveis ou separáveis da entidade ou de outros direitos e obrigações. Os ativos intangíveis que possuem vida útil definida referem-se basicamente aos desembolsos para aquisição de direitos para prestação de serviços bancários (direitos de gestão de folhas de pagamento), amortizados de acordo com os prazos dos contratos; softwares, amortizados pelo método linear à taxa de 20% ao ano a partir da data da sua disponibilidade para uso e; na conta Outros ativos intangíveis, o direito de utilização da rede do Banco Postal, que é amortizado de acordo com o prazo contratual. Os ativos intangíveis são ajustados por provisão para perda por desvalorização (imparidade), quando aplicável (Nota 16). A amortização dos ativos intangíveis é contabilizada em Outras Despesas Administrativas. j) Redução ao Valor Recuperável de Ativos não Financeiros Imparidade Ao final de cada período de reporte, o Banco avalia, com base em fontes internas e externas de informação, se há alguma indicação de que um ativo não financeiro possa ter sofrido desvalorização. Se houver indicação de desvalorização, o Banco estima o valor recuperável do ativo. O valor recuperável do ativo é o maior entre o seu valor justo menos os custos para vendê-lo e o seu valor em uso. Independentemente de haver indicação de desvalorização, no mínimo anualmente, o Banco testa o valor recuperável dos ativos intangíveis ainda não disponíveis para uso e dos ágios na aquisição de investimentos. Esse teste pode ser executado a qualquer momento no período anual, desde que seja realizado na mesma época do ano. Se o valor recuperável do ativo for menor que o seu valor contábil, o valor contábil do ativo é reduzido ao seu valor recuperável por meio de uma provisão para perda por imparidade, que é reconhecida na Demonstração do Resultado. 17

140 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Metodologias aplicadas na avaliação do valor recuperável dos principais ativos não financeiros: Imobilizado de uso Terrenos e edificações - na apuração do valor recuperável de terrenos e edificações, são efetuadas avaliações técnicas em conformidade com as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT. Sistemas de processamento de dados - na apuração do valor recuperável dos itens relevantes que compõem os sistemas de processamento de dados, são considerados o valor de mercado para itens com valor de mercado disponível ou o valor passível de ser recuperado pelo uso nas operações do Banco para os demais itens, cujo cálculo considera a projeção dos fluxos de caixa dos benefícios decorrentes do uso de cada bem durante a sua vida útil, descontada a valor presente com base na taxa dos Certificados de Depósitos Interbancários - CDI. Outros itens de imobilizado - embora sejam sujeitos à análise de indicativo de perda, os demais bens do imobilizado de uso são individualmente de pequeno valor e, em face da relação custo-benefício, o Banco não avalia o valor recuperável desses itens individualmente. No entanto, o Banco realiza inventário anualmente, onde os bens perdidos ou deteriorados são devidamente baixados na contabilidade. Investimentos e Ágio na Aquisição de Investimentos A metodologia de apuração do valor recuperável dos investimentos e dos ágios por expectativa de rentabilidade futura consiste em mensurar o resultado esperado do investimento por meio de fluxo de caixa descontado. Para mensurar esse resultado, as premissas adotadas são baseadas em (i) projeções das operações, resultados e planos de investimentos das empresas; (ii) cenários macroeconômicos desenvolvidos pelo Banco; e (iii) metodologia interna de apuração do custo do capital baseado no modelo Capital Asset Pricing Model CAPM. No caso do ágio na aquisição do Banco Nossa Caixa, que foi incorporado pelo Banco do Brasil em novembro de 2009, a metodologia consiste em comparar o valor do ágio pago, deduzido pela amortização acumulada, com o valor presente dos resultados do Banco do Brasil projetados para o Estado de São Paulo, descontados os ativos com vida útil definida. As projeções partem dos resultados observados e evoluem com base nas premissas de crescimento de rentabilidade para o Banco do Brasil e são descontadas com base na curva de mercado prefixada, calculada a partir de dados extraídos da BM&FBovespa - Estrutura a Termo da Taxa de Juros - ETTJ. Intangível Direitos de Gestão de Folhas de Pagamento - O modelo de avaliação do valor recuperável dos direitos de gestão de folhas de pagamento está relacionado ao acompanhamento da performance dos contratos calculada a partir das margens de contribuição de relacionamento dos clientes vinculados a cada contrato, de forma a verificar se as projeções que justificaram a aquisição do ativo correspondem à performance observada. Para os contratos que não atingem a performance esperada, é reconhecida uma provisão para perda por imparidade. Softwares - Os softwares, substancialmente desenvolvidos internamente de acordo com as necessidades do Banco, são constantemente objeto de investimentos para modernização e adequação às novas tecnologias e necessidades dos negócios. Em razão de não haver similares no mercado, bem como do alto custo para se implantar métricas que permitam o cálculo do seu valor em uso, o teste de recuperabilidade dos softwares consiste em avaliar a sua utilidade para a empresa de forma que, sempre que um software entra em desuso, seu valor é baixado na contabilidade. Outros Ativos Intangíveis Direito de Utilização da Rede do Banco Postal - A metodologia de apuração do valor recuperável do direito de utilização da rede do Banco Postal consiste em calcular o valor presente dos fluxos de resultado das operações realizadas por meio das agências do Banco Postal, que são projetados com base nos valores realizados e nas premissas definidas no plano de negócios, e são descontados com base na curva de mercado prefixada, calculada a partir de dados extraídos da BMF&Bovespa - Estrutura a Termo da Taxa de Juros ETTJ. 18

141 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Outros Valores e Bens Bens não de uso - independentemente de haver indicativo de perda, os bens não de uso têm seu valor recuperável avaliado semestralmente, mediante formalização do valor de mercado em laudo de avaliação realizada segundo as normas da ABNT. As perdas registradas no resultado para ajuste ao valor recuperável desses ativos, quando houver, são demonstradas nas respectivas notas explicativas. k) Benefícios a Empregados Os benefícios a empregados, relacionados a benefícios de curto prazo para os empregados atuais, são reconhecidos pelo regime de competência de acordo com os serviços prestados. Os benefícios pós-emprego, relacionados a complemento de aposentadoria e assistência médica, de responsabilidade do Banco, são avaliados de acordo com os critérios estabelecidos na forma da Deliberação CVM n.º 600/2009 (Nota 27). A partir de , a periodicidade das avaliações passou a ser semestral e não mais anual como ocorria até Nos planos de contribuição definida, o risco atuarial e o risco dos investimentos são dos participantes. Sendo assim, a contabilização dos custos é determinada pelos valores das contribuições de cada período que representam a obrigação do Banco. Consequentemente, nenhum cálculo atuarial é requerido na mensuração da obrigação ou da despesa e não existe ganho ou perda atuarial. Nos planos de benefício definido, o risco atuarial e o risco dos investimentos recaem parcial ou integralmente na entidade patrocinadora. Sendo assim, a contabilização dos custos exige a mensuração das obrigações e despesas do plano, existindo a possibilidade de ocorrer ganhos e perdas atuariais, podendo originar o registro de um passivo quando o montante das obrigações atuariais ultrapassa o valor dos ativos do plano de benefícios, ou, de um ativo quando o montante dos ativos supera o valor das obrigações do plano. Nesta última hipótese, o ativo somente deverá ser registrado quando existirem evidências de que este poderá reduzir efetivamente as contribuições da patrocinadora ou que será reembolsável no futuro. A parcela dos ganhos ou perdas atuariais reconhecida no resultado do Banco corresponde ao excesso que não se enquadrou no corredor dividido pelo tempo médio de trabalho restante dos empregados que participam do plano. O corredor corresponde ao que for maior dentre: 1-10% do valor presente da obrigação atuarial total do benefício definido; e 2-10% do valor justo dos ativos do plano. O Banco reconhece os ganhos/perdas atuariais no próprio período em que foi realizado o cálculo atuarial, conforme permitido pela Deliberação CVM n.º 600/2009. As contribuições devidas pelo Banco aos planos de assistência médica, em alguns casos, permanecem após a aposentadoria do empregado. Sendo assim, as obrigações do Banco são avaliadas pelo valor presente atuarial das contribuições que serão realizadas durante o período esperado de vinculação dos associados e beneficiários ao plano. Tais obrigações são avaliadas e reconhecidas utilizando-se os mesmos critérios dos planos de benefício definido. O ativo atuarial reconhecido no balanço (Nota 27) refere-se aos ganhos atuariais e sua realização ocorrerá obrigatoriamente até o final do plano. Poderão ocorrer realizações parciais desse ativo atuarial, condicionadas ao atendimento dos requisitos da Lei Complementar n.º 109/2001 e da Resolução CGPC n.º 26/2008. l) Operações Relacionadas às Atividades de Seguros, Previdência e Capitalização Apuração do Resultado Os prêmios de seguros e as despesas de comercialização são contabilizados por ocasião da emissão das apólices ou faturas e reconhecidos no resultado, de acordo com o período decorrido de vigência do risco coberto. As receitas de prêmios e as correspondentes despesas de comercialização relativas aos riscos vigentes, ainda sem emissão das respectivas apólices, são reconhecidas no resultado em bases estimadas. 19

142 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis A receita de prêmios de seguros de riscos a decorrer é diferida pelo prazo de vigência das apólices de seguros, por meio da constituição da provisão de prêmios não ganhos, com base na retenção líquida dos prêmios emitidos auferidos. As operações de cosseguro aceito, retrocessão e do Convênio Dpvat são contabilizadas com base nas informações recebidas das congêneres, do IRB Brasil Resseguros S.A. e da Seguradora Líder - Dpvat, respectivamente. As receitas de planos de previdência, seguros de vida com cobertura de sobrevivência e capitalização são reconhecidas no resultado quando efetivamente recebidas, tendo como contrapartida a constituição de provisões técnicas, exceto as receitas para cobertura de riscos nos casos de planos de previdência conjugados, as quais devem ser reconhecidas pelo período de vigência do respectivo risco, independente do seu recebimento. Os custos de comercialização são diferidos por ocasião da emissão do contrato ou apólice e apropriados ao resultado, de forma linear, pelo prazo médio estimado para a sua recuperação, exceto os relacionados à capitalização. As demais receitas e despesas são registradas de acordo com o regime de competência. Provisões Técnicas As regras e procedimentos para a constituição das provisões técnicas são regulamentados pelas Resoluções n.º 162/2006, n.º 181/2007, n.º 195/2008 e n.º 204/2009 do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e Resoluções Normativas n.º 75/2004 e n.º 274/2011 da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e calculados de acordo com as Notas Técnicas Atuariais (NTA) específicas. As NTA s são mantidas nas seguradoras para aprovação da Superintendência de Seguros Privados (Susep) e ANS. Seguros Provisão de Prêmios não Ganhos (PPNG): representa as parcelas dos prêmios que serão apropriados ao resultado no decorrer dos prazos de vigência dos seguros, calculados pro rata die. Provisão de Prêmios não Ganhos dos Riscos Vigentes, mas não Emitidos (PPNG-RVNE): representa o ajuste da PPNG dada a existência de riscos assumidos pela seguradora cuja apólice ainda não foi operacionalmente emitida, não sendo aplicável ao segmento de seguro saúde. Provisão de Insuficiência de Prêmios (PIP): representa a necessidade de cobertura de possíveis insuficiências da provisão de prêmios não ganhos (PPNG), em função da expectativa de pagamento e reavaliação dos sinistros ocorridos. Provisão de Sinistros a Liquidar (PSL): representa a previsão de pagamentos prováveis de indenizações, judiciais ou não, brutos de resseguros e líquidos das recuperações de cosseguro cedido, determinada com base nos avisos recebidos até a data do balanço, atualizada monetariamente nos casos de seguros indexados, ajustados pela estimativa de Sinistros Ocorridos, mas não Suficientemente Avisados (IBNER Incurred But Not Enough Reported). Provisão de Sinistros Ocorridos, mas não Avisados [IBNR Incurred But Not Reported e Provisão de Eventos Ocorridos mas não Avisados (PEONA) do segmento de seguro saúde]: representa o montante esperado de sinistros ocorridos e não avisados até a data-base das demonstrações contábeis. Provisão Complementar de Prêmios (PCP): tem como objetivo manter a empresa resguardada nas transições mensais, mantendo o montante das provisões técnicas de prêmio (PPNG e PPNG-RVNE) maior ou igual à média diária do mês de apuração. Previdência Provisão Matemática de Benefícios a Conceder: representa o montante dos prêmios e contribuições aportados pelos participantes, líquido da taxa de carregamento, acrescido dos rendimentos financeiros auferidos nas aplicações dos recursos. Essa provisão refere-se aos participantes cuja percepção dos benefícios ainda não foi iniciada. 20

143 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Provisão Matemática de Benefícios Concedidos: refere-se àqueles já em gozo de benefícios. Provisões para Insuficiência de Contribuições e de Prêmios: são constituídas para fazer face a eventuais oscilações desfavoráveis nos riscos técnicos assumidos nas provisões matemáticas de benefícios a conceder e concedidos, decorrentes da tendência de maior sobrevida dos participantes e o seu cálculo é efetuado utilizando-se como parâmetro a tábua de mortalidade AT 2000 Male/Female Suavizada e premissas relacionadas, considerando todos os contratos vigentes. Provisão de Oscilação Financeira: é constituída para fazer frente aos eventuais impactos de variações desfavoráveis nas taxas futuras dos recursos destinados ao pagamento de benefícios e resgates aos participantes, considerando a remuneração mínima garantida contratualmente. Provisão de Benefícios a Regularizar (PBAR): corresponde ao valor total dos pecúlios e rendas vencidos, não pagos em decorrência de eventos ocorridos, inclusive a atualização de valor cabível, além dos valores estimados referentes às ações judiciais e os resultantes de sentença transitada em julgado. Capitalização Provisão Matemática para Resgate: é calculada sobre o valor nominal dos títulos, atualizada com base em notas técnicas atuariais aprovadas pela Susep. Provisões para Resgate de Títulos Vencidos e Antecipados: são constituídas pelos valores dos títulos com prazos de capitalização finalizados e rescindidos, atualizados monetariamente no período entre a data do direito do resgate e a efetiva liquidação. Provisão para Sorteio a Realizar: é calculada sobre o valor nominal dos títulos, com base em notas técnicas atuariais aprovadas pela Susep. A baixa da provisão é registrada pelo valor equivalente ao risco decorrido, ou seja, o saldo da provisão para sorteio a realizar representa os valores custeados dos sorteios ainda não realizados. Provisão de Sorteio a Pagar: é constituída pelos valores dos títulos contemplados em sorteios, atualizados monetariamente no período entre a data do sorteio e a efetiva liquidação. m) Ativos e Passivos Contingentes e Obrigações Legais O reconhecimento, a mensuração e a divulgação dos ativos e passivos contingentes e obrigações legais são efetuados de acordo com os critérios definidos pelo CPC 25 Provisões, Ativos Contingentes e Passivos Contingentes, aprovado pela Resolução CMN n.º 3.823/2009 (Nota 28). Os ativos contingentes são reconhecidos nas demonstrações contábeis somente quando da existência de evidências que propiciem a garantia de sua realização, usualmente representado pelo trânsito em julgado da ação e pela confirmação da capacidade de sua recuperação por recebimento ou compensação por outro exigível. Os passivos contingentes são reconhecidos nas demonstrações contábeis quando, baseado na opinião de assessores jurídicos e da Administração, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, com uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança, sendo quantificados quando da citação/notificação judicial e revisados mensalmente, da seguinte forma: Massificados: processos relativos às causas consideradas semelhantes e usuais, e cujo valor não seja considerado relevante, segundo parâmetro estatístico por grupo de ação, tipo de órgão legal (Juizado Especial Cível ou Justiça Comum) e reclamante. Para apuração do valor das obrigações nas ações de natureza trabalhista, são considerados os valores médios dos pagamentos de processos encerrados nos últimos 24 meses, corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Nas ações de natureza cível são considerados os valores médios dos pagamentos dos processos encerrados nos últimos 24 meses e, nas ações referentes a planos econômicos, são considerados os valores médios dos pagamentos realizados nos últimos 24 meses. 21

144 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Individualizados: processos relativos às causas consideradas não usuais ou cujo valor seja considerado relevante sob a avaliação de assessores jurídicos, considerando o valor indenizatório pretendido, o valor provável de condenação, provas apresentadas e provas produzidas nos autos, jurisprudência sobre a matéria, subsídios fáticos levantados, decisões judiciais que vierem a ser proferidas na ação, classificação e grau de risco de perda da ação judicial. Os passivos contingentes, de mensuração individualizada, classificados como de perdas possíveis não são reconhecidos nas demonstrações contábeis, devendo ser apenas divulgados nas notas explicativas, e os classificados como remotos não requerem provisão e nem divulgação. As obrigações legais (fiscais e previdenciárias) são derivadas de obrigações tributárias previstas na legislação, independentemente da probabilidade de sucesso de processos judiciais em andamento, que têm os seus montantes reconhecidos integralmente nas demonstrações contábeis. n) Lucro por Ação A divulgação do lucro por ação é efetuada de acordo com os critérios definidos na Deliberação CVM n.º 636/2010. O lucro básico por ação do Banco foi calculado dividindo-se o lucro líquido atribuível aos acionistas pelo número médio ponderado de ações ordinárias totais, excluídas as ações em tesouraria (Nota 24.e). o) Mensuração a valor presente Os ativos e passivos financeiros estão apresentados a valor presente em função da aplicação do regime de competência no reconhecimento das respectivas receitas e despesas de juros. Os passivos não contratuais, representados essencialmente por passivos contingentes e obrigações legais, cuja data de desembolso é incerta e não está sob controle do Banco, estão mensurados a valor presente uma vez que são reconhecidos inicialmente pelo valor de desembolso estimado na data da avaliação e são atualizados mensalmente. 5 Informações por Segmento As informações por segmento foram elaboradas considerando critérios utilizados pela Administração na avaliação de desempenho do segmento, na tomada de decisões quanto à alocação de recursos para investimento e outros fins, considerando-se o ambiente regulatório e as semelhanças entre produtos e serviços. As operações do Banco estão divididas basicamente em cinco segmentos: bancário, investimentos, gestão de recursos, seguridade (seguros, previdência e capitalização) e meios de pagamento. Além desses, o Banco participa de outras atividades econômicas, tais como consórcios e suporte operacional, que foram agregadas em Outros Segmentos. 02/05/ :28 As transações intersegmentos são praticadas em condições normais de mercado, substancialmente nos termos e condições para operações comparáveis, incluindo taxas de juros e garantias. Essas operações não envolvem riscos anormais de recebimento. a) Segmento Bancário Responsável pela parcela mais significativa do resultado do Banco, preponderantemente obtido no Brasil, compreende uma grande diversidade de produtos e serviços, tais como depósitos, operações de crédito, cartões, que são disponibilizados aos clientes por meio dos mais variados canais de distribuição situados no país e no exterior. As operações do segmento bancário abrangem os negócios com os mercados de varejo, atacado e governo realizados por meio de rede e equipes de atendimento, e os negócios com microempreendedores e o setor informal realizados por intermédio de correspondentes bancários. 22

145 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis b) Segmento de Investimentos Nesse segmento são realizados negócios no mercado de capitais doméstico, com atuação na intermediação e distribuição de dívidas no mercado primário e secundário, além de participações societárias e da prestação de serviços financeiros. O resultado da intermediação financeira do segmento é obtido por meio de receitas auferidas nas aplicações em títulos e valores mobiliários deduzidas das despesas de captação de recursos junto a terceiros. As participações acionárias existentes estão concentradas nas empresas coligadas e controladas. As receitas de prestação de serviços financeiros resultam de assessorias econômicofinanceiras, de underwriting de renda fixa e variável. c) Segmento de Gestão de Recursos Responsável essencialmente pelas operações inerentes à compra, venda e custódia de títulos e valores mobiliários, administração de carteiras e administração de fundos e clubes de investimento. As receitas são oriundas principalmente das comissões e taxas de administração cobradas dos investidores pela prestação desses serviços. d) Segmento de Seguros, Previdência e Capitalização Nesse segmento são oferecidos produtos e serviços relacionados a seguros de vida, patrimonial e automóvel, planos de previdência complementar e planos de capitalização. O resultado advém principalmente das receitas com prêmios de seguros emitidos, contribuições de planos de previdência, títulos de capitalização e aplicações em títulos e valores mobiliários, deduzidas das despesas de comercialização, provisões técnicas e despesas com benefícios e resgates. e) Segmento de Meios de Pagamento Responsável pela prestação dos serviços de captura, transmissão, processamento e liquidação financeira de transações em meio eletrônico. As receitas são oriundas principalmente das comissões e taxas de administração cobradas dos estabelecimentos comerciais e bancários pela prestação dos serviços descritos no parágrafo anterior, além das rendas de aluguel, instalação e manutenção de terminais eletrônicos. f) Outros Segmentos Compreende os segmentos de suporte operacional e consórcios, que foram agregados por não serem individualmente representativos. Suas receitas são oriundas principalmente da prestação de serviços não contemplados nos segmentos anteriores, tais como: recuperação de créditos, administração de consórcios, desenvolvimento, fabricação, comercialização, aluguel e integração de equipamentos e sistemas de eletrônica digital, periféricos, programas, insumos e suprimentos de informática, além da intermediação de passagens aéreas, hospedagens e organização de eventos. 23

146 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Composição por segmento: 1º Trimestre/2012 BB-Consolidado Bancário Investimentos Gestão de Recursos Seguridade Meios de Pagamento Outros Transações Segmentos Intersegmentos Total Receitas ( ) Rendas de operações de crédito e arrendamento mercantil Resultado de operações com títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos Resultado de operações de câmbio e aplicações compulsórias Resultado financeiro de operações de seguros, previdência e capitalização (93.786) ( ) (7) Rendas de prestação de serviços ( ) Rendas com tarifas, taxas e comissões Resultado de participações em coligadas e controladas Resultado operacional com seguros, previdência e capitalização ( ) ( ) (7.933) Outras receitas ( ) Despesas ( ) ( ) (55.615) ( ) ( ) ( ) ( ) Despesas de captação no mercado ( ) (80.905) (8.450) ( ) Despesas com operações de empréstimos, cessões, repasses e arrendamento mercantil Provisão/reversão para créditos de liquidação duvidosa ( ) (9) (20) -- ( ) ( ) (2) (14) -- (2) ( ) Atualização e juros de provisões técnicas ( ) ( ) Despesas de pessoal ( ) (11.497) (13.831) (82.456) (25.845) (47.803) ( ) Outras despesas administrativas ( ) (11.111) (5.386) ( ) (48.530) (52.902) ( ) Depreciação ( ) (645) -- (3.602) (2.845) (1.883) -- ( ) Amortização do diferido (20.811) (4.702) (568) (1.093) -- (27.174) Amortização de ativos intangíveis ( ) (4) (936) (37) -- ( ) Resultado na avaliação do valor recuperável de ativos (209) (5.166) (5.375) Outras despesas (1) ( ) (84.784) (36.384) ( ) ( ) ( ) ( ) Lucro antes da tributação e (2) (91.240) participações Imposto de renda e contribuição social (3) ( ) (45.523) ( ) ( ) ( ) (17.058) ( ) sobre o lucro Participações no lucro ( ) -- (126) (9.844) (531) (12.646) -- ( ) Participações dos não controladores (35.169) (35.169) Lucro Líquido (4) (52.199) Saldos Patrimoniais Ativos ( ) Investimento em coligadas e controladas ( ) Passivos ( ) (1) Conforme normas do Banco Central do Brasil, desde janeiro de 2011, é reconhecida amortização de ágio (nota 14.c). No trimestre, foram amortizados R$ mil no segmento Seguridade. (2) Nas transações intersegmentos, o valor de R$ mil, refere-se à eliminação de resultado não realizado, decorrente da cessão de créditos do Banco do Brasil para a Ativos S.A. (3) Foram ativados no BB-Consolidado o montante de R$ mil (destacado nas transações intersegmentos), referente aos créditos tributários incidentes sobre o resultado não realizado. (4) Nas transações intersegmentos, o valor de R$ mil, refere-se à eliminação do resultado não realizado, líquido dos efeitos tributários. 24

147 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis 1º Trimestre/2011 BB-Consolidado Bancário Investimentos Gestão de Recursos Seguridade Meios de Pagamento Outros Transações Segmentos Intersegmentos Total Receitas ( ) Rendas de operações de crédito e arrendamento mercantil Resultado de operações com títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos Resultado de operações de câmbio e aplicações compulsórias Resultado financeiro de operações de seguros, previdência e capitalização ( ) (6) Rendas de prestação de serviços ( ) Rendas com tarifas, taxas e comissões Resultado de participações em coligadas e controladas Resultado operacional com seguros, previdência e capitalização (29.491) (825) (19.775) Outras receitas (37.250) Despesas ( ) ( ) (51.810) ( ) ( ) ( ) ( ) Despesas de captação no mercado ( ) (94.179) (9.656) ( ) Despesas com operações de empréstimos, cessões, repasses e arrendamento mercantil Provisão/reversão para créditos de liquidação duvidosa ( ) (22) (37) -- ( ) ( ) (3) (19) ( ) Atualização e juros de provisões técnicas ( ) ( ) Despesas de pessoal ( ) (7.304) (12.541) (49.270) (20.367) (41.188) ( ) Outras despesas administrativas ( ) (11.914) (5.765) ( ) (61.954) (50.158) ( ) Depreciação ( ) (89) -- (1.317) (2.265) (1.754) -- ( ) Amortização do diferido (38.714) (4.668) (534) (1.205) -- (45.121) Amortização de ativos intangíveis ( ) (24) -- (41) -- ( ) Resultado na avaliação do valor recuperável de ativos (48) (48) Outras despesas ( ) (55.110) (33.485) ( ) ( ) ( ) ( ) Lucro antes da tributação e participações Imposto de renda e contribuição social sobre o lucro ( ) (83.746) ( ) (67.720) (23.643) -- ( ) Participações no lucro ( ) (21) (103) (4.807) (300) (9.487) -- ( ) Lucro Líquido Saldos Patrimoniais Ativos ( ) Investimento em coligadas e controladas ( ) Passivos ( )

148 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis 6 Caixa e Equivalentes de Caixa BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado Disponibilidades Disponibilidades em moeda nacional Disponibilidades em moeda estrangeira Aplicações em ouro Aplicações Interfinanceiras de Liquidez (1) Aplicações no mercado aberto revendas a liquidar posição bancada Aplicações em depósitos interfinanceiros Aplicações em moeda estrangeira Total de Caixa e Equivalentes de Caixa (1) Referem-se a operações com prazo original igual ou inferior a 90 dias. 02/05/ :28 7 Aplicações Interfinanceiras de Liquidez a) Composição BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado Aplicações no Mercado Aberto Revendas a Liquidar Posição Bancada Letras Financeiras do Tesouro Letras do Tesouro Nacional Notas do Tesouro Nacional Outros títulos Revendas a Liquidar Posição Financiada Letras Financeiras do Tesouro Letras do Tesouro Nacional Notas do Tesouro Nacional Outros títulos Revendas a Liquidar Posição Vendida Títulos públicos federais Tesouro Nacional Aplicações em Depósitos Interfinanceiros Total /05/ :28 Ativo circulante Ativo não circulante b) Rendas de Aplicações Interfinanceiras de Liquidez BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado Rendas de Aplicações no Mercado Aberto 1º Trim/2012 1º Trim/2011 1º Trim/2012 1º Trim/ Posição bancada Posição financiada Posição vendida Rendas de Aplicações em Depósitos Interfinanceiros Total

149 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis 8 Títulos e Valores Mobiliários TVM e Instrumentos Financeiros Derivativos IFD a) Títulos e Valores Mobiliários TVM Vencimento em Dias Sem vencimento BB Banco Múltiplo Valor de Mercado Total Total Total Acima de 360 Valor de custo Valor de mercado Marcação a mercado Valor de custo Valor de mercado Marcação a mercado 1 Títulos para Negociação (41.902) Títulos Públicos (41.503) Letras Financeiras do Tesouro (203) (320) Letras do Tesouro Nacional (22.274) Notas do Tesouro Nacional (18.909) Títulos Privados (22) (399) Debêntures (23) (473) Ações Valor de custo Valor de mercado Marcação a mercado 02/05/ :28 2 Títulos Disponíveis para Venda Títulos Públicos Letras Financeiras do Tesouro (3.211) (3.477) Letras do Tesouro Nacional (5.940) (12.923) Notas do Tesouro Nacional (33.007) Títulos da Dívida Agrária (748) (922) (1.345) Títulos da Dívida Externa Brasileira Títulos de governos estrangeiros (48.501) Outros Títulos Privados ( ) (94.839) Debêntures (18.043) Notas promissórias (1.287) (4.194) (6.474) Cédulas de crédito bancário (259) (129) (204) Cotas de fundos de investimentos ( ) ( ) Ações (33) (37) Cédulas de produto ruralcommodities (938) (1.817) (5.598) Certificados de depósito bancário Outros (32.759) (15.656) 27

150 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis BB Banco Múltiplo Vencimento em Dias Sem vencimento Valor de Mercado Total Total Total Acima de 360 Valor de custo Valor de mercado Marcação a mercado Valor de custo Valor de mercado Marcação a mercado Valor de custo Valor de mercado Marcação a mercado 3 Títulos Mantidos até o Vencimento ( ) ( ) ( ) Títulos Públicos Letras Financeiras do Tesouro (2.909) (39) Notas do Tesouro Nacional (601) (901) (2.057) Títulos da Dívida Externa Brasileira Títulos Privados ( ) ( ) ( ) Outros ( ) ( ) ( ) Total BB Banco Múltiplo Vencimento em Dias Sem vencimento Valor de Mercado Total Total Total Acima de 360 Valor de custo Valor de mercado Marcação a mercado Valor de custo Valor de mercado Marcação a mercado Valor de custo Valor de mercado Marcação a mercado Por Carteira Carteira própria Vinculados a compromissos de recompra (63.082) Vinculados ao Banco Central (20) (68) (45) Vinculados à prestação de garantias (1.010) (995) BB Banco Múltiplo Vencimento em Anos Sem vencimento A vencer em até um ano Valor de Mercado Total Total Total A vencer entre 1 e 5 anos A vencer entre 5 e 10 anos A vencer após 10 anos Valor de custo Valor de mercado Valor de custo Valor de mercado Valor de custo Valor de mercado Por Categoria Títulos para negociação Títulos disponíveis para venda Títulos mantidos até o vencimento

151 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis BB Banco Múltiplo Valor Contábil Valor Contábil Valor Contábil Circulante Não circulante Total Circulante Não circulante Total Circulante Não circulante Total Por Carteira Carteira própria Vinculados a compromissos de recompra Vinculados ao Banco Central Vinculados à prestação de garantias BB Banco Múltiplo Por Categoria Títulos para negociação % % % Títulos disponíveis para venda % % % Títulos mantidos até o vencimento % % % Valor contábil da carteira % % % Marcação a mercado da categoria 3 ( ) ( ) ( ) Valor de mercado da carteira

152 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis BB Consolidado Valor de Mercado Total Total Total Vencimento em Dias Sem vencimento Acima de 360 Valor de custo Valor de mercado Marcação a mercado Valor de custo Valor de mercado Marcação a mercado Valor de custo Valor de mercado Marcação a mercado 1 Títulos para Negociação Títulos Públicos (47.529) Letras Financeiras do Tesouro (2.222) Letras do Tesouro Nacional (40.241) Notas do Tesouro Nacional (6.203) Títulos da Dívida Agrária Títulos da Dívida Externa Brasileira (408) Títulos de governos estrangeiros Outros (21.217) (1.531) Títulos Privados Debêntures Notas promissórias (10) Cédula de crédito bancário Ações ( ) Cotas de fundos de investimentos Cédulas de produto rural-commodities Certificados de depósito bancário Eurobonds (1.933) (514) Outros (4.939) (12.076) 30

153 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis BB Consolidado Vencimento em Dias Sem vencimento Valor de Mercado Total Total Total Acima de 360 Valor de custo Valor de mercado Marcação a mercado Valor de Valor de mercado Marcação custo a mercado Valor de custo Valor de mercado Marcação a mercado 2 - Títulos Disponíveis para Venda Títulos Públicos Letras Financeiras do Tesouro (3.232) (3.606) Letras do Tesouro Nacional (16.139) (14.347) Notas do Tesouro Nacional ( ) Títulos da Dívida Agrária (374) (583) (1.345) Títulos da Dívida Externa Brasileira Títulos de governos estrangeiros (48.583) Outros Títulos Privados ( ) (87.272) Debêntures (11.190) Notas promissórias (1.312) (4.202) (6.474) Cédulas de crédito bancário (259) (128) (204) Cotas de fundos de investimentos (74.059) (72.829) Ações (14.279) (9.942) Cédulas de produto rural commodities (938) (1.817) (5.598) Certificados de depósito bancário Eurobonds (16.600) Outros (13.849) (57.680) (35.597) 3 Títulos Mantidos até o Vencimento ( ) ( ) ( ) Títulos Públicos Letras Financeiras do Tesouro (2.909) (39) Notas do Tesouro Nacional (602) (2.061) Letras do Tesouro Nacional (701) Títulos da Dívida Agrária Títulos da Dívida Externa Brasileira Outros Títulos Privados ( ) ( ) ( ) Certificados de depósito bancário Outros ( ) ( ) ( ) Total

154 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis BB Consolidado Valor de Mercado Total Total Total Vencimento em Dias Sem vencimento Acima de 360 Valor de custo Valor de mercado Marcação a mercado Valor de custo Valor de mercado Marcação a mercado Valor de custo Valor de mercado Marcação a mercado Por Carteira Carteira própria Vinculados a compromissos de recompra ( ) Vinculados ao Banco Central (20) (68) (45) Vinculados à prestação de garantias (35.512) Provisão para desvalorizações de títulos livres (6.545) (4.265) (10.810) (10.810) BB Consolidado Valor de Mercado Total Total Total Vencimento em Anos Sem vencimento A vencer em até A vencer entre 1 e 5 um ano anos A vencer entre 5 e 10 anos A vencer após 10 anos Valor de custo Valor de mercado Valor de custo Valor de mercado Valor de custo Valor de mercado Por Categoria Títulos para negociação Títulos disponíveis para venda Títulos mantidos até o vencimento

155 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis BB-Consolidado Valor contábil Valor contábil Valor contábil Circulante Não circulante Total Circulante Não circulante Total Circulante Não circulante Total Por Carteira Carteira própria Vinculados a compromissos de recompra Vinculados ao Banco Central Vinculados à prestação de garantias Provisão para desvalorizações de títulos livres (10.810) -- (10.810) BB-Consolidado Por Categoria Títulos para negociação % % % Títulos disponíveis para venda % % % Títulos mantidos até o vencimento % % % Valor contábil da carteira % % % Marcação a mercado da categoria 3 ( ) ( ) ( ) Valor de mercado da carteira b) Resultado de Operações com Títulos e Valores Mobiliários BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado 1º Trim/2012 1º Trim/2011 1º Trim/2012 1º Trim/2011 Aplicações interfinanceiras de liquidez (Nota 7.b) Títulos de renda fixa Títulos de renda variável Total c) Reclassificação de Títulos e Valores Mobiliários Não houve reclassificação de títulos e valores mobiliários no trimestre findo em e no exercício findo em d) Instrumentos Financeiros Derivativos IFD O Banco do Brasil se utiliza de Instrumentos Financeiros Derivativos para gerenciar, de forma consolidada, suas posições e atender às necessidades dos seus clientes, classificando as posições próprias em destinadas a hedge (de risco de mercado e de risco de fluxo de caixa) e negociação, ambas com limites e alçadas no Banco. A estratégia de hedge das posições patrimoniais está em consonância com as análises macroeconômicas e é aprovada pelo Conselho Diretor. No mercado de opções, as posições ativas ou compradas têm o Banco como titular, enquanto que as posições passivas ou vendidas têm o Banco como lançador. Os modelos utilizados no gerenciamento dos riscos com derivativos são revistos periodicamente e as tomadas de decisões observam a melhor relação risco/retorno, estimando possíveis perdas com base na análise de cenários macroeconômicos. 33

156 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis O Banco conta com ferramentas e sistemas adequados ao gerenciamento dos Instrumentos Financeiros Derivativos. A negociação de novos derivativos, padronizados ou não, é condicionada à prévia análise de risco. A avaliação do risco das subsidiárias é feita individualmente e o gerenciamento de forma consolidada. O Banco utiliza metodologias estatísticas e simulação para mensurar os riscos de suas posições, inclusive em derivativos, utilizando modelos de valor em risco, de sensibilidade e análise de estresse. Riscos Os principais riscos, inerentes aos Instrumentos Financeiros Derivativos, decorrentes dos negócios do Banco e de suas subsidiárias são os de crédito, de mercado, de liquidez e operacional. Risco de crédito se traduz pela exposição a perdas no caso de inadimplência de uma contraparte no cumprimento de sua parte na operação. A exposição ao risco de crédito nos contratos futuros é minimizada devido à liquidação diária em dinheiro. Os contratos de swaps, registrados na Cetip, estão sujeitos ao risco de crédito caso a contraparte não tenha capacidade ou disposição para cumprir suas obrigações contratuais, enquanto que os contratos de swaps registrados na BM&FBovespa não estão sujeitos ao mesmo risco, tendo em vista que as operações do Banco nessa bolsa possuem a mesma como garantidora. A exposição de crédito em swap totalizou R$ mil (R$ mil em e R$ mil em ). As operações de swap contratadas associadas à operação de captação e/ou aplicação no montante de R$ mil (R$ mil em e R$ mil em ) estão registradas pelos valores atualizados conforme a variação incorrida dos respectivos indexadores (curva), e não são avaliados pelo valor de mercado, conforme facultado pela Circular Bacen n.º 3.150/2002. Risco de mercado é a possibilidade de perdas causadas por mudanças no comportamento das taxas de juros e de câmbio nos preços de ações e de commodities. Risco de liquidez de mercado é a possibilidade de perda decorrente da incapacidade de realizar uma transação em tempo razoável e sem perda significativa de valor, devido ao tamanho da transação em relação ao volume via de regra negociado. Risco operacional denota a probabilidade de perdas financeiras decorrentes de falhas ou inadequação de pessoas, processos e sistemas, ou de fatores, tais como catástrofes ou atividades criminosas. 34

157 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Composição da Carteira de Derivativos por Indexador BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado Por Indexador Valor de referência Valor de custo Valor de mercado Valor de referência Valor de custo Valor de mercado Valor de referência Valor de custo Valor de mercado Valor de referência Valor de custo Valor de mercado Valor de referência Valor de custo Valor de mercado Valor de referência Valor de custo Valor de mercado Contratos de Futuros Compromissos de Compra DI (1) Moedas T-Note Índice Cupom cambial Libor Commodities SCC (2) Compromissos de Venda DI (1) Moedas T-Note Índice BGI (3) Cupom cambial Libor Commodities SCC (2) Operações a Termo Posição Ativa Termo de título Termo de moeda Termo de mercadoria Posição Passiva ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Termo de títulos ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Termo de moeda ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Termo de mercadoria (8.607) (6.331) (5.210) (3.872) (8.607) (6.331) (5.210) (3.872) (354) (354) (1) Depósitos Interfinanceiros. (2) Swap cambial com ajuste periódico. (3) Contratos futuros de boi gordo. 35

158 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado Por Indexador Valor de referência Valor de custo Valor de mercado Valor de referência Valor de custo Valor de mercado Valor de referência Valor de custo Valor de mercado Valor de referência Valor de custo Valor de mercado Valor de referência Valor de custo Valor de mercado Valor de referência Valor de custo Valor de mercado Contratos de Opções ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) De Compra Posição Comprada Moeda estrangeira Mercado interfinanceiro Índice DI Opções flexíveis Ações Títulos Commodities Outros De Venda Posição Comprada Moeda estrangeira Mercado interfinanceiro Índice DI Opções flexíveis Ações Commodities Outros De Compra Posição Vendida (72.266) ( ) (43.036) ( ) ( ) (90.563) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) (90.563) Moeda estrangeira (5.829) (6.382) (6.390) (14.724) ( ) (26.819) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) (26.819) Mercado interfinanceiro (3.082) Pré-fixados (66.357) ( ) (36.579) (92.175) (61.809) (63.744) ( ) ( ) ( ) ( ) (61.809) (63.744) Índice DI (44) (7.011) (2) Opções flexíveis (21.365) (12.144) (50.425) (16.039) Ações (9) (11) (609) (413) (863) (585) Títulos (854) (57) Commodities 692 (71) (8) 572 (67) (29) (418) (153) (484) (264) Outros (516) (549) (259) (209) De Venda Posição Vendida ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Moeda estrangeira (5.805) (21) (5.805) (179) (240) (429) (30.624) (13.315) (19.752) (932) (21.024) (16.501) Mercado interfinanceiro (1.869) (27.128) Pré-fixados ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Índice DI (8) (5.166) (41.783) (73.007) (41.877) Opções flexíveis (22.142) (6.725) (22.793) (7.553) ( ) (43.833) Ações (342) (198) (129) (169) (1.505) (4.204) Commodities (9.346) (2.579) (12.368) (2.985) (3.466) (95) (9.982) (3.523) (13.052) (3.574) (3.519) (179) Outros (1.545) (931) (1.086) (1.032)

159 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado Por Indexador Valor de referência Valor de custo Valor de mercado Valor de referência Valor de custo Valor de mercado Valor de referência Valor de custo Valor de mercado Valor de referência Valor de custo Valor de mercado Valor de referência Valor de custo Valor de mercado Valor de referência Valor de custo Valor de mercado Contratos de Swaps Posição Ativa DI Moeda estrangeira Pré-fixado IPCA IGPM Commodities Outros Posição Passiva ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) DI (38.235) (37.891) (48.577) (57.518) ( ) ( ) (69.564) (63.833) (77.685) (86.700) ( ) ( ) Moeda estrangeira ( ) ( ) ( ) ( ) (33.741) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Pré-fixado (58.804) ( ) (57.564) ( ) (93.546) (88.872) (98.653) ( ) (66.181) ( ) ( ) (94.175) TMS (440) (3.365) (3.345) (494) (10.344) (440) (3.365) (3.345) (494) (10.344) TR (2.149) (2.149) (754) (1.286) (679) (1.150) (2.149) (2.149) IGPM (35.828) (62.433) (45.454) (57.719) IPCA ( ) ( ) ( ) ( ) (845) (2.213) Commodities (1) (55) (6) (169) (971) (987) Outros (2.183) (13.240) (2.692) (28.264) (16.108) Outros Instrumentos Financeiros Derivativos Posição Ativa Moeda estrangeira Posição Passiva Moeda estrangeira ( ) ( ) ( ) ( ) (32.220) (33.964) ( ) ( ) ( ) ( ) (32.933) ( ) 37

160 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Composição da Carteira de Derivativos por vencimento (valor referencial) BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado Vencimento em Dias Acima de Acima de Contratos futuros Contratos a termo Contratos de opções Contratos de swaps Derivativos de crédito Outros Composição da Carteira de Derivativos por valor referencial, local de negociação e contraparte ( ) BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado Futuros Termo Opções Swap Outros Futuros Termo Opções Swap Derivativos de crédito Outros BM&FBovespa Balcão Instituições financeiras Cliente Composição da Carteira de Derivativos de Crédito BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado Valor de referência Valor de mercado Valor de referência Valor de mercado Valor de referência Valor de mercado Valor de referência Valor de mercado Valor de referência Valor de mercado Valor de referência Valor de mercado Posição Ativa Risco Transferido Swaps de créditos derivativos com bancos Posição Passiva Risco Recebido Swaps de créditos derivativos com bancos (10.924) (18.073) (11.174) 38

161 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis A carteira de derivativos de crédito é composta exclusivamente de operações de compra e venda realizadas pelo Banco Votorantim. Atualmente é composta por clientes cujo risco é classificado como grau de investimento e, como contraparte, figuram os principais líderes internacionais de mercado destas operações. Para a venda de proteção é aprovado limite de crédito, tanto para o cliente risco quanto para a contraparte, conforme as alçadas e fóruns dos comitês de crédito. Aloca-se limite de crédito para o cliente risco pelo valor de referência (notional) do derivativo, considerando os valores depositados em garantia. Para a compra de proteção, opera-se em carteira de trading com cliente risco soberano, principalmente da República Federativa do Brasil. Nesse caso, considera-se a exposição potencial futura para alocar limite da contraparte. A carteira de derivativos de crédito não gerou impactos na Parcela Referente às Exposições Ponderadas por Fator de Risco (PEPR), para apuração do Índice de Basileia do Banco, uma vez que as informações do Banco Votorantim deixaram de ser incluídas no cálculo, conforme determinação do Bacen (Nota 29.f). Composição da Margem Dada em Garantia de Operações com Instrumentos Financeiros Derivativos BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado Letras Financeiras do Tesouro Notas do Tesouro Nacional Letras do Tesouro Nacional Títulos de governos estrangeiros Eurobonds Outros Total Composição da Carteira de Derivativos Designados para Hedge BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado Hedge de Risco de Mercado Instrumentos de Hedge Ativo Futuro Swap Opções Passivo Futuro Swap Opções Hedge de Fluxo de Caixa Instrumentos de Hedge Ativo Swap Itens Objeto de Hedge Ativo Operações de crédito Títulos e valores mobiliários Operações de arrendamento mercantil Investimentos externos Outros ativos Passivo Outros passivos

162 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis O Banco, para se proteger de eventuais oscilações nas taxas de juros e de câmbio dos seus instrumentos financeiros, contratou operações de derivativos para compensar os riscos decorrentes das exposições às variações no valor de mercado. As operações de hedge foram avaliadas como efetivas, de acordo com o estabelecido na Circular Bacen n /2002, cuja comprovação da efetividade do hedge corresponde ao intervalo de 80% a 125%. 40

163 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Instrumentos Financeiros Derivativos Segregados em Circulante e Não Circulante BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado Circulante Não circulante Circulante Não circulante Circulante Não circulante Circulante Não circulante Circulante Não circulante Circulante Não circulante Ativo Operações de termo Mercado de opções Contratos de swaps Derivativos de crédito Outros instrumentos financeiros derivativos Total Passivo Operações de termo ( ) (26.497) ( ) (26.569) ( ) (43.523) ( ) (26.497) ( ) (26.569) ( ) (43.527) Mercado de opções ( ) ( ) ( ) -- ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) (21.265) ( ) ( ) Contratos de swaps ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) (94.996) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Derivativos de crédito (10.924) -- (18.073) -- (11.174) -- Outros instrumentos financeiros derivativos ( ) (248) ( ) (5.275) (32.504) (1.460) ( ) (750) ( ) (5.667) ( ) (22.591) Total ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) 41

164 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis e) Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado 1º Trim/2012 1º Trim/2011 1º Trim/2012 1º Trim/2011 Swap (36.903) ( ) Termo ( ) 47 ( ) Opções (29.395) (33.559) (21.144) (37.765) Futuro ( ) (86.771) ( ) (47.877) Derivativos de crédito Outros (89.907) ( ) ( ) ( ) Total ( ) ( ) ( ) ( ) f) Ajustes de Avaliação Patrimonial de TVM e Derivativos Reconhecidos no Patrimônio Líquido Títulos Disponíveis para Venda º Trim/2012 1º Trim/2011 Movimentação líquida no trimestre Movimentação líquida no trimestre Banco Múltiplo (62.063) Coligadas e controladas (49.984) Efeitos tributários (38.998) (31.267) (65.512) (36.087) Hedge de Fluxo de Caixa Coligadas e controladas -- (14.450) (14.450) Efeitos tributários Total (82.622) Relações Interfinanceiras a) Pagamentos e Recebimentos a Liquidar BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado Ativo Direitos junto a participantes de sistemas de liquidação Documentos enviados por outros participantes Cheques e outros papéis Total /05/ :28 Ativo circulante Passivo Obrigações junto a participantes de sistemas de liquidação Recebimentos remetidos Cheques e outros papéis Demais recebimentos Total Passivo circulante

165 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis b) Créditos Vinculados BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado Depósitos compulsórios no Banco Central do Brasil Exigibilidade adicional sobre depósitos Depósitos a prazo Depósitos de poupança Depósitos à vista Recursos do crédito rural (1) Recursos de microfinanças Sistema Financeiro da Habitação Fundo de compensação de variações salariais Provisão para perdas em créditos vinculados ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Demais Tesouro Nacional - Crédito Rural Total Ativo circulante Ativo não circulante (1) Referem-se aos recursos recolhidos ao Bacen em virtude da deficiência na aplicação no crédito rural, conforme Resolução CMN n.º 3.745/2009. Os recursos foram objeto de suprimento especial pelo Bacen e mantidos no Banco, sendo registrados em Obrigações por Empréstimos e Repasses (Nota 18.b). c) Resultado das Aplicações Compulsórias BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado 1º Trim/2012 1º Trim/2011 1º Trim/2012 1º Trim/2011 Créditos Vinculados ao Banco Central do Brasil Exigibilidade adicional sobre depósitos Exigibilidade sobre recursos a prazo Depósitos de poupança Recursos do Crédito Rural Créditos Vinculados ao Sistema Financeiro da Habitação Créditos Vinculados ao Tesouro Nacional - Crédito Rural Total

166 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis 10 Operações de Crédito a) Carteira por Modalidade BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado Operações de Crédito Empréstimos e títulos descontados Financiamentos Financiamentos rurais e agroindustriais Financiamentos imobiliários Financiamento de infraestrutura e desenvolvimento Operações de crédito vinculadas à cessões Outros Créditos com Características de Concessão de Crédito Operações com cartão de crédito Adiantamentos sobre contratos de câmbio (1) Avais e fianças honrados Diversos Operações de Arrendamento Mercantil /05/ :28 Total da Carteira de Crédito Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) (Provisão para operações de crédito) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) (Provisão para outros créditos) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) (Provisão para arrendamento mercantil) ( ) ( ) ( ) Total da Carteira de Crédito Líquido de Provisões (1) Os adiantamentos sobre contratos de câmbio estão registrados como redutor de outras obrigações. b) Receitas de Operações de Crédito BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado 1º Trim/2012 1º Trim/2011 1º Trim/2012 1º Trim/2011 Receitas de operações de crédito Empréstimos e títulos descontados Financiamentos Financiamentos rurais e agroindustriais Recuperação de créditos baixados como prejuízo (Nota 10.k) Rendas de financiamentos habitacionais Adiantamento sobre contratos de câmbio Avais e fianças honrados Demais Receitas de arrendamento mercantil (Nota 10.i) Total

167 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis c) Carteira por Setores de Atividade Econômica BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado % % % % % % Setor Público , , , , , ,1 Governo , , , , , ,8 Administração Direta , , , , , ,7 Administração Indireta , , ,1 Atividades empresariais , , , , , ,3 Grupo BB Indústria , , , , , ,8 Intermediários financeiros Outros serviços , , , , , ,5 Setor Privado , , , , , ,9 Rural , , , , , ,1 Indústria , , , , , ,5 Comércio , , , , , ,0 Intermediários financeiros , , , , , ,4 Pessoas físicas , , , , , ,9 Habitação , , , , , ,9 Outros serviços , , , , , ,1 Total , , , , , ,0 d) Carteira por Níveis de Risco e Prazos de Vencimento BB-Banco Múltiplo Operações em Curso Normal AA A B C D E F G H Parcelas Vincendas 01 a a a a a Acima de Parcelas Vencidas Até 14 dias Demais (1) Subtotal (1) Operações com risco de terceiros vinculadas a fundos e programas governamentais, principalmente Pronaf, Procera, FAT, BNDES e FCO. Está incluído o valor das parcelas vencidas no total de R$ mil, que obedecem a regras definidas em cada programa para o ressarcimento junto aos gestores dos fundos, não implicando risco de crédito para o Banco. 45

168 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Operações em Curso Anormal AA A B C D E F G H Parcelas Vincendas 01 a a a a a Acima de Parcelas Vencidas 01 a a a a a a Acima de Subtotal Total BB-Consolidado Operações em Curso Normal AA A B C D E F G H Parcelas Vincendas 01 a a a a a Acima de Parcelas Vencidas Até 14 dias Demais (1) Subtotal (1) Operações com risco de terceiros vinculadas a fundos e programas governamentais, principalmente Pronaf, Procera, FAT, BNDES e FCO. Está incluído o valor das parcelas vencidas no total de R$ mil, que obedecem a regras definidas em cada programa para o ressarcimento junto aos gestores dos fundos, não implicando risco de crédito para o Banco. 46

169 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Operações em Curso Anormal AA A B C D E F G H Parcelas Vincendas 01 a a a a a Acima de Parcelas Vencidas 01 a a a a a a Acima de Subtotal Total

170 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis e) Constituição da Provisão para Operações de Crédito por Níveis de Risco BB-Banco Múltiplo Nível de Risco % Provisão Valor das Operações Provisão mínima requerida Provisão Adicional (1) Provisão Existente Valor das Operações Provisão mínima requerida Provisão Adicional (1) Provisão Existente Valor das Operações Provisão mínima requerida Provisão Adicional (1) Provisão Existente AA A 0, B C D E F G H Total BB-Consolidado Nível de Risco % Provisão Valor das Operações Provisão mínima requerida Provisão Adicional (1) Provisão Existente Valor das Operações Provisão mínima requerida Provisão Adicional (1) Provisão Existente Valor das Operações Provisão mínima requerida Provisão Adicional (1) Provisão Existente AA A 0, B C D E F G H Total (1) Refere-se à provisão adicional, ao mínimo requerido pela Resolução CMN n.º 2.682/1999, constituída a partir da experiência da Administração, mediante aplicação de teste de estresse sobre a carteira de crédito, considerando o histórico de inadimplência das operações, alinhada com a boa prática bancária. 48

171 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis f) Movimentação da Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa Compreende as operações de crédito, arrendamento mercantil e outros créditos com características de concessão de crédito. BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado 1º Trim/2012 1º Trim/2011 1º Trim/2012 1º Trim/2011 Saldo Inicial Reforço/(reversão) Provisão mínima requerida Provisão adicional (42.992) -- (41.589) -- Variação cambial provisões no exterior (2.233) (4.717) (6.919) (4.850) Compensação como perdas ( ) ( ) ( ) ( ) Valores adicionados (1) Saldo Final (1) Referem-se aos saldos originados do Eurobank. g) Movimentação da Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa Compreende as provisões para outros créditos sem características de concessão de crédito. BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado 1º Trim/2012 1º Trim/2011 1º Trim/2012 1º Trim/2011 Saldo Inicial Reforço/(reversão) ( ) ( ) Variação cambial provisões no exterior (17) 39 (1.149) 39 Compensação como perdas/outros ajustes (403) (2.043) (76.398) 837 Saldo Final h) Carteira de Arrendamento Mercantil Financeiro por Prazo de Vencimento BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado Até 1 ano (1) De 1 a 5 anos Acima de 5 anos Total Valor Presente (1) Inclui os valores relativos às parcelas vencidas. i) Resultado das Operações de Arrendamento Mercantil BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado 1º Trim/2012 1º Trim/2011 1º Trim/2012 1º Trim/2011 Receitas de Arrendamento Mercantil Arrendamento financeiro Despesas de Arrendamento Mercantil (4.133) (4.444) ( ) ( ) Arrendamento financeiro (4.133) (4.444) ( ) ( ) Arrendamento operacional (29) (29) Prejuízo na alienação de bens arrendados (1.083) (395) Total

172 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis j) Concentração das Operações de Crédito BB-Banco Múltiplo % da carteira % da carteira % da carteira 10 maiores devedores , , ,6 50 maiores devedores seguintes , , ,0 100 maiores devedores seguintes , , ,5 k) Informações Complementares BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado 1º Trim/2012 1º Trim/2011 1º Trim/2012 1º Trim/2011 Créditos renegociados (1) Receita de recuperação dos créditos baixados como prejuízo Créditos contratados a liberar Garantias prestadas (2) Créditos de exportação confirmados Créditos abertos para importação Recursos vinculados (3) Operações de crédito vinculadas (3) (1) Representam o valor contábil das operações de crédito, normal ou em atraso, renegociadas utilizando internet, terminal de autoatendimento ou rede de agências. Considera-se renegociação a composição de dívida, a prorrogação, a novação, a concessão de nova operação para liquidação parcial ou integral de operação anterior ou qualquer outro tipo de acordo que implique alteração nos prazos de vencimento ou nas condições de pagamento originalmente pactuadas. (2) O Banco mantém provisão registrada em Outras Obrigações Diversas (Nota 20.e) no montante de R$ mil no BB-Banco Múltiplo (R$ mil em e R$ mil em ) e R$ mil no BB-Consolidado (R$ mil em e R$ mil em ), apurada conforme Resolução CMN n.º 2.682/1999. (3) Em , não há operações inadimplentes e nem questionamento judicial sobre operações ativas vinculadas ou sobre os recursos captados para aplicação nestas operações. Em conformidade com a Resolução 680/2011 do Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador - Codefat, o Banco do Brasil tinha aplicado, em , recursos oriundos do Fundo de Amparo ao Trabalhador - FAT nos valores de R$ mil em Empréstimos e títulos descontados, R$ mil em Financiamentos e R$ mil em Financiamentos rurais e agroindustriais. 50

173 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis 11 Outros Créditos a) Créditos Específicos Referem-se aos créditos junto ao Tesouro Nacional alongamento de crédito rural no montante de R$ mil (R$ mil em e R$ mil em ), conforme estabelecido na Lei n.º 9.138/1995. b) Diversos BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado 02/05/ : Ativo fiscal diferido - Crédito tributário (Nota 25.e) Operações com cartões de crédito e débito Ativo atuarial - Previ (Nota 27.d) Devedores por depósitos em garantia - ação judicial (Nota 28.e) Devedores por depósitos em garantia - contingências (Nota 28.d) Fundos de destinação superávit - Previ (nota 27.e) Imposto de renda e contribuição social a compensar Outros títulos e créditos a receber Título e créditos a receber - empresas não financeiras Tesouro Nacional - equalização de taxas - safra agrícola Devedores diversos - país Créditos vinculados a operações adquiridas (1) Título e créditos a receber - Tesouro Nacional Devedores diversos - exterior Adiantamentos ao Fundo Garantidor de Crédito - FGC Adiantamentos e antecipações salariais Devedores por compra de valores e bens Devedores por depósitos em garantia - outros Aquisição de direitos decorrentes da produção e exploração de petróleo, gás natural e recursos minerais Outros Total Ativo circulante Ativo não circulante (1) Referem-se a carteiras de crédito consignado e de financiamento de veículos concedidos a pessoas físicas, adquiridas pelo Banco com coobrigação do cedente, contabilizadas em conformidade com a Resolução CMN 3.533/

174 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis 12 Carteira de Câmbio a) Composição Outros Créditos BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado Câmbio comprado a liquidar Cambiais e documentos a prazo em moedas estrangeiras Direitos sobre vendas de câmbio (Adiantamentos em moeda nacional/estrangeira recebidos) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Valores em moedas estrangeiras a receber Rendas a receber de adiantamentos concedidos e de importações financiadas Total /05/ :28 Ativo circulante Ativo não circulante Outras Obrigações Câmbio vendido a liquidar (Importação financiada) (12.186) (5.569) (6.899) (12.186) (5.569) (6.899) Obrigações por compras de câmbio (Adiantamentos sobre contrato de câmbio) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Valores em moedas estrangeiras a pagar Rendas a apropriar de adiantamentos concedidos Total Passivo circulante Passivo não circulante Carteira de Câmbio Líquida ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Contas de Compensação Créditos abertos para importação Créditos de exportação confirmados b) Resultado de Operações de Câmbio BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado 1º Trim/2012 1º Trim/2011 1º Trim/2012 1º Trim/2011 Rendas de câmbio Despesas de câmbio ( ) ( ) ( ) ( ) Resultado de Câmbio

175 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis 13 Outros Valores e Bens BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado Bens não de Uso Próprio (1) Bens em regime especial Veículos e afins Imóveis Imóveis habitacionais Máquinas e equipamentos Outros /05/ :28 Material em Estoque Subtotal de Outros Valores e Bens (Provisão para desvalorizações) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Despesas Antecipadas Prêmios por créditos adquiridos (2) Despesas de comercialização de seguros e capitalização Direito sobre custódia de depósitos judiciais Comissões pagas a lojistas - financiamento de veículos Despesa de pessoal - programa de alimentação Prêmio pago a clientes - Parcerias varejistas Outros Total de Outros Valores e Bens Ativo circulante Ativo não circulante (1) O Banco reconheceu perdas por imparidade de bens não de uso no valor de R$ mil (R$ mil no 1 Trimestre/2011) no BB- Banco Múltiplo e no valor de R$ mil (R$ mil no 1 Trimestre/2011) no BB-Consolidado. (2) Os valores são amortizados de acordo com os prazos de vencimento das parcelas dos créditos adquiridos junto a outras instituições financeiras. 53

176 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis 14 Investimentos a) Movimentações em Coligadas e Controladas Saldo Contábil Dividendos BB-Banco Múltiplo Movimentações 1º Trim/2012 Outros eventos Resultado equivalência Saldo Contábil Resultado Equivalência Saldo Contábil º Trim/ Dividendos BB-Consolidado Movimentações 1º Trim/2012 Outros Resultado eventos equivalência Saldo Contábil Resultado Equivalência º Trim/2011 No País (15.482) (63.843) (26) ( ) BB Seguros Participações S.A Banco Votorantim S.A ( ) BB Leasing S.A. - Arrendamento Mercantil BB Banco de Investimento S.A BB Gestão de Recursos - Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A Cobra Tecnologia S.A (760) (15.308) BV Participações S.A (14.696) -- (11.324) BB Administradora de Consórcios S.A BB Corretora de Seguros e Administradora de Bens S.A (11) Cadam S.A (599) (445) (599) (445) BB Administradora de Cartões de Crédito S.A (23) BB-Elo Cartões Participações S.A (698) Besc Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. - Bescval Tecnologia Bancária S.A. - Tecban Cia. Hidromineral Piratuba (26) (26) Companhia Brasileira de Securitização Cibrasec (1) (37) Cia. Catarinense de Assessoria e Serviços CCA (2) Itapebi (276) Mapfre Nossa Caixa Vida e Previdência S.A (63) Vida Seguradora S.A Estruturadora Brasileira de Projetos - EBP (550) BB Aliança Participações S.A. (3) Nossa Caixa Capitalização S.A. (4) Pronor (5) Outras participações (6) (8.651) Ágio/Deságio na aquisição de investimentos ( ) ( ) /05/ :28 54

177 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado Saldo Contábil Movimentações 1º Trim/2012 Saldo Contábil Resultado Equivalência Saldo Contábil Movimentações 1º Trim/2012 Saldo Contábil Resultado Equivalência Dividendos Outros Resultado eventos equivalência º Trim/ Dividendos Outros Resultado eventos equivalência º Trim/2011 No Exterior (66.647) (16.574) ( ) (29.084) Brasilian American Merchant Bank (17.660) (3.973) Banco Patagonia (29.275) Banco do Brasil AG. Viena (Áustria) (713) BB Leasing Company Ltd (2.377) Eurobank (2.558) BB Securities LLC (1.060) Outras participações no exterior Ágio na aquisição de investimentos no exterior Ganhos/(perdas) cambiais nas agências (63.384) (20.124) (63.384) (20.124) Ganhos/(perdas) cambiais nas subsidiárias e controladas (52.288) (8.960) (52.288) (8.960) Aumento/diminuição do PL decorrente de outras movimentações (114) Total das Participações em Coligadas e Controladas (15.482) (26) 718 ( ) (19.775) (1) As informações referem-se ao período de dezembro/2011 a fevereiro/2012. (2) Empresa em processo de liquidação extrajudicial, não avaliada pelo método de equivalência patrimonial. (3) Investimento transferido para a holding BB-Mapfre SH1 Participações S.A. (4) Investimento transferido para a controlada BB-Seguros Participações S.A. no 1º semestre/2011. (5) Investimento alienado no 1º semestre/2011. (6) Referem-se às participações das empresas coligadas não financeiras. 55

178 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Capital Social Realizado Patrimônio Lucro Líquido (Prejuízo) Ajustado líquido 1º trim/2012 Quantidade de Ações (em milhares) Ordinárias Preferenciais Participação do Capital Social % No País Banco Votorantim S.A ( ) BB Seguros Participações S.A BB Leasing S.A. - Arrendamento Mercantil BB Banco de Investimento S.A Itapebi BV Participações S.A (22.648) Tecnologia Bancária S.A. Tecban (1) ,53 BB Gestão de Recursos - Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A Cobra Tecnologia S.A ,97 Cadam S.A (206) ,64 Companhia Brasileira de Securitização Cibrasec (2) ,12 BB Administradora de Consórcios S.A BB Corretora de Seguros e Administradora de Bens S.A BB Administradora de Cartões de Crédito S.A BB-Elo Cartões Participações S.A (698) Cia. Hidromineral Piratuba ,19 Besc Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. - Bescval ,62 Estruturadora Brasileira de Projetos - EBP ,11 Cia. Catarinense de Assessoria e Serviços - CCA ,13 No Exterior Banco Patagonia ,96 Brasilian American Merchant Bank (3.973) Banco do Brasil AG. Viena (Áustria) BB Leasing Company Ltd BB Securities LLC Eurobank (2.558) (1) Participação direta do BB-Banco Múltiplo de 4,51%. (2) Participação direta do BB-Banco Múltiplo de 3,03%. b) Outros Investimentos BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado Investimentos por incentivos fiscais Títulos patrimoniais Ações e cotas Outros investimentos (1) Outras participações no exterior Total (Imparidade Acumulada) (2) (49.245) (49.246) (51.354) (84.195) (84.198) (84.414) (1) Inclui, no BB-Consolidado, o montante de R$ mil (R$ mil em e R$ mil em ), relativo aos investimentos da holding Neoenergia S.A. (2) Inclui, no BB-Banco Múltiplo, o montante de R$ mil referente a perdas por imparidade nos investimentos da Cadam S.A. e da Cia. Catarinense de Assessoria e Serviços CCA. 56

179 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis c) Ágios na Aquisição de Investimentos Movimentação dos Ágios BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado 1º Trim/2012 1º Trim/2011 1º Trim/2012 1º Trim/2011 Saldo Inicial Aquisições (1) Amortizações (2) ( ) (69.592) ( ) ( ) Saldo Final (1) Conforme Nota 2.a. (2) Registradas em Outras Despesas Operacionais. d) Expectativa de Amortização dos Ágios até 2052 BB Banco Múltiplo Banco Nossa Caixa Banco Votorantim Banco Patagonia Eurobank Efeitos tributários (1) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) (15.968) (16.286) (14.049) ( ) Total líquido Outras Participações BB-BI Cielo Alelo Total BB Aliança Participações S.A Aliança do Brasil BB Aliança Rev Participações S.A Brasilveículos BB Seguros Brasilcap BB Consolidado Efeitos tributários (1) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) (36.265) (18.890) (14.049) ( ) Total líquido (1) 25% de IRPJ e 15% de CSLL para as empresas financeiras e 25% de IRPJ e 9% da CSLL para as empresas não financeiras. A expectativa de amortização dos ágios gerados nas aquisições de participações societárias respalda-se em projeções de resultado que fundamentaram os negócios, elaboradas por empresas especializadas, contemplando os prazos das estimativas e taxas de desconto utilizadas na apuração do valor presente líquido dos fluxos de caixa esperados. e) Teste de Imparidade dos Ágios O valor recuperável dos ágios na aquisição de investimentos é determinado com base no valor em uso, calculado pela metodologia de fluxo de caixa descontado, que se fundamenta na projeção de um fluxo de caixa para a empresa investida (unidade geradora de caixa) e na determinação da taxa que irá descontar esse fluxo. As premissas adotadas para estimar esse fluxo são baseadas em informações públicas, no orçamento e no plano de negócios das empresas avaliadas. As premissas consideram o desempenho atual e passado bem como o crescimento esperado no respectivo mercado de atuação e em todo ambiente macroeconômico. 57

180 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Os fluxos de caixa das empresas relacionadas a seguir foram projetados pelo período de dez anos, perpetuando-se a partir do décimo primeiro ano, com taxa de crescimento estabilizada. Para os períodos de fluxo de caixa excedentes aos prazos das projeções dos orçamentos ou planos de negócios, as estimativas de crescimento utilizadas estão em linha com aquelas adotadas pelas empresas. A taxa de desconto nominal foi calculada, ano a ano, com base no modelo CAPM (Capital Asset Pricing Model) ajustado ao mercado brasileiro e referenciado em Reais (R$), com exceção do Banco Patagonia, cujo modelo foi ajustado ao mercado argentino e referenciado em Pesos Argentinos (ARS). Empresas (Unidades Geradoras de Caixa) Taxa de Crescimento (1) Taxa de Desconto (2) Banco Votorantim 5,00% 12,45% Banco Patagonia 14,90% 23,92% Cielo 5,00% 12,80% CBSS 5,00% 12,43% Aliança do Brasil 5,00% 14,09% Brasilveículos 5,00% 11,25% Brasilcap 2,85% 9,16% (1) Crescimento nominal na perpetuidade. (2) Média geométrica dos dez anos de projeção. O teste de imparidade do ágio na aquisição do Banco Nossa Caixa, que foi incorporado pelo Banco do Brasil, considera o valor em uso do Banco do Brasil no estado de São Paulo (unidade geradora de caixa). Os fluxos de caixa têm por base o resultado de 2011 da unidade geradora de caixa, com crescimento pela variação do Produto Interno Bruto (PIB) e do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), projetado por dez anos. Os fluxos foram descontados pela Estrutura a Termo da Taxa de Juros (ETTJ), coletada na BM&FBovespa. Empresa (Unidade Geradora de Caixa) Taxa de Crescimento (1) Taxa de Desconto (1) Banco do Brasil Estado de São Paulo Ágio Banco Nossa Caixa 6,80% 10,96% (1) Média geométrica dos dez anos de projeção. De acordo com a análise de sensibilidade realizada, não há a indicação de que mudanças em premissas possam fazer o valor contábil das unidades geradoras de caixa exceder o seu respectivo valor recuperável. No 1º trimestre/2012 e no 1º trimestre/2011 não houve perda por imparidade sobre os ágios na aquisição de investimentos. 58

181 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis 15 Imobilizado de Uso BB-Banco Múltiplo Trim/ Saldo contábil Movimentações Depreciação Provisão p/ imparidade Valor de custo Depreciação acumulada Imparidade acumulada Saldo contábil Saldo contábil Edificações (68.898) (4.104) ( ) (4.145) Sistemas de processamento de dados Móveis e equipamentos de uso ( ) (950) ( ) (960) (28.145) ( ) Terrenos (65) Instalações (8.697) ( ) Imobilizações em curso Sistemas de comunicação (3.964) ( ) Sistemas de segurança (6.731) ( ) Móveis e equipamentos em estoque (329) Sistemas de transporte (53) (1.803) /05/ :28 Total ( ) (5.054) ( ) (5.105) BB-Consolidado Trim/ Saldo contábil Movimentações Depreciação Provisão p/ imparidade Valor de custo Depreciação acumulada Imparidade acumulada Saldo contábil Saldo contábil Edificações (69.615) (4.104) ( ) (4.145) Sistemas de processamento de dados Móveis e equipamentos de uso ( ) (950) ( ) (960) (36.365) (112) ( ) (1.001) Terrenos Instalações (10.106) ( ) Imobilizações em curso Sistemas de comunicação (4.219) ( ) Sistemas de segurança (6.828) ( ) Sistemas de transporte (79) (625) (23.980) Móveis e equipamentos em estoque (329) Total ( ) (5.166) ( ) (6.106) Intangível a) Movimentação e Composição Direitos de gestão de folhas de pagamento BB-Banco Múltiplo Trim/ Saldo contábil Aquisições Baixas Amortização Provisão p/ imparidade (1) Valor de custo Amortização acumulada Imparidade acumulada Saldo contábil Saldo contábil (62.170) ( ) ( ) (52.900) Softwares (119) (46.949) ( ) Outros ativos intangíveis (2) (30.000) (30.000) Total (62.289) ( ) ( ) (52.900) /05/ :28 59

182 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis BB-Consolidado Trim/ Saldo contábil Aquisições Baixas Amortização Provisão p/ imparidade (1) Valor de custo Amortização acumulada Imparidade acumulada Saldo contábil Saldo contábil Direitos de gestão de folhas de pagamento (62.170) ( ) ( ) (52.900) Softwares (119) (48.580) ( ) Outros ativos intangíveis (2) (30.094) (209) (30.677) (209) Total (62.289) ( ) (209) ( ) (53.109) (1) Registrada em Outras Despesas Operacionais. (2) Inclui o direito de utilização da rede do Banco Postal para serviços de correspondente bancário no valor de R$ mil (Nota 31.d). b) Estimativa de Amortização BB-Banco Múltiplo Exercício Total Valores a amortizar BB-Consolidado Exercício Total Valores a amortizar

183 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis 17 Depósitos e Captações no Mercado Aberto a) Depósitos BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado 02/05/ : Depósitos à Vista Pessoas físicas Pessoas jurídicas Vinculados Governos Especiais do Tesouro Nacional Moedas estrangeiras Instituições do sistema financeiro Empresas ligadas Domiciliados no exterior Outros Depósitos de Poupança Pessoas físicas Pessoas jurídicas Empresas ligadas Instituições do sistema financeiro Depósitos Interfinanceiros Depósitos a Prazo Moeda Nacional Judiciais Moedas estrangeiras Fundo de Amparo ao Trabalhador - FAT (Nota 17.e) Funproger (Nota 17.f) Outros Depósitos para Investimentos Total Passivo circulante Passivo não circulante b) Segregação de Depósitos por Prazo de Exigibilidade BB-Banco Múltiplo Sem Vencimento Até 3 Meses 3 a 12 Meses 1 a 3 Anos 3 a 5 Anos Acima de 5 Anos Depósitos a prazo (1) Depósitos de poupança Depósitos à vista Depósitos interfinanceiros Total

184 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis BB-Consolidado Sem Vencimento Até 3 Meses 3 a 12 Meses 1 a 3 Anos 3 a 5 Acima de Anos 5 Anos Depósitos a prazo (1) Depósitos de poupança Depósitos à vista Depósitos interfinanceiros Depósitos para investimentos Total (1) Inclui os valores de R$ mil (R$ mil em e R$ mil em ) no BB-Banco Múltiplo e R$ mil (R$ mil em e R$ mil em ) no BB-Consolidado, relativos a depósitos a prazo com cláusula de recompra antecipada (compromisso de liquidez), considerados os prazos de vencimento originais. c) Captações no Mercado Aberto BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado Carteira Própria Letras Financeiras do Tesouro Letras do Tesouro Nacional Títulos privados Notas do Tesouro Nacional Títulos no exterior Outros Carteira de Terceiros Letras Financeiras do Tesouro Letras do Tesouro Nacional Títulos no exterior Notas do Tesouro Nacional Carteira de Livre Movimentação Total Passivo circulante Passivo não circulante d) Despesa com Captações no Mercado Aberto e com Depósitos BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado 1º Trim/2012 1º Trim/2011 1º Trim/2012 1º Trim/2011 Despesas de Captações com Depósitos ( ) ( ) ( ) ( ) Depósitos a prazo ( ) ( ) ( ) ( ) Depósitos de poupança ( ) ( ) ( ) ( ) Depósitos judiciais ( ) ( ) ( ) ( ) Depósitos interfinanceiros ( ) ( ) ( ) ( ) Outras ( ) ( ) ( ) ( ) Despesas de Captações no Mercado Aberto ( ) ( ) ( ) ( ) Carteira de terceiros ( ) ( ) ( ) ( ) Carteira própria ( ) ( ) ( ) ( ) Carteira de livre movimentação (8.128) (84) (16.969) (7.456) Total das Despesas ( ) ( ) ( ) ( ) 62

185 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis e) Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) Programa Resolução/ TADE (1) Devolução de Recursos Forma (2) Data Inicial Data Final Disponível TMS (3) Aplicado TJLP (4) Total Disponível TMS (3) Aplicado TJLP (4) Total Disponível TMS (3) Proger Rural e Pronaf Pronaf Custeio 04/2005 RA 11/ Pronaf Investimento 05/2005 RA 11/ Giro Rural Aquisição de Títulos 03/2005 SD 01/ / Giro Rural Fornecedores 14/2006 RA 08/ Rural Custeio 02/2006 RA 11/ Rural Investimento 13/2005 RA 11/ Proger Urbano Urbano Investimento 18/2005 RA 11/ Urbano Capital de Giro 15/2005 RA 11/ Empreendedor Popular 01/2006 RA 11/ Outros Exportação 27/2005 RA 11/ Integrar Área Rural 26/2005 RA 11/ Integrar Área Urbana 25/2005 RA 11/ Inclusão Digital 09/2005 RA 11/ FAT Giro Setorial Micro e Pequenas Empresas 08/2006 RA 09/ FAT Giro Setorial Médias e Grandes Empresas 09/2006 RA 09/ FAT Giro Setorial Veículos MGE 09/2006 RA 02/ FAT Giro Setorial Veículos MPE 08/2006 RA 02/ FAT Giro Cooperativo Agropecuário 10/2006 RA 07/ FAT Fomentar Micro e Pequenas Empresas 11/2006 RA 08/ FAT Fomentar Médias e Grandes Empresas 12/2006 RA 07/ FAT Taxista 02/2009 RA 09/ FAT Encargos a capitalizar Total (1) TADE: Termo de Alocação de Depósito Especial. (2) RA - Retorno Automático (Mensalmente, 2% sobre o saldo) e SD - Saldo Disponível. (3) Recursos remunerados pela Taxa Média Selic (TMS). (4) Recursos remunerados pela Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP). Aplicado TJLP (4) Total 63

186 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis O FAT é um fundo especial de natureza contábil e financeira, instituído pela Lei n.º 7.998/1990, vinculado ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e gerido pelo Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador Codefat. O Codefat, gestor do FAT, é um órgão colegiado, de caráter tripartite e paritário, composto por representantes dos trabalhadores, dos empregadores e do governo. As principais ações financiadas com recursos do FAT para a promoção do emprego estão estruturadas em torno dos programas de geração de emprego e renda, cujos recursos são alocados por meio dos depósitos especiais, criados pela Lei n.º 8.352/1991, nas instituições financeiras oficiais federais (incorporando, entre outros, o próprio Programa de Geração de Emprego e Renda (Proger), nas modalidades Urbano Investimento e Capital de Giro; e Rural, o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf); o programa que destina recursos à aquisição de material de construção FAT Habitação, além de linhas especiais, como FAT Integrar Rural e Urbano, FAT Giro Setorial Micro e Pequenas Empresas, FAT Giro Setorial Médias e Grandes Empresas, FAT Fomentar Micro e Pequenas Empresas, FAT Fomentar Médias e Grandes Empresas, FAT Giro Agropecuário, FAT Inclusão Digital e FAT Taxista). Os depósitos especiais do FAT alocados junto ao Banco, enquanto disponíveis, são remunerados, pro rata die, pela Taxa Média Selic (TMS). À medida que são aplicados nos financiamentos, passam a ser remunerados pela Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) durante o período de vigência dos contratos. As remunerações sobre os recursos alocados no Banco são recolhidas mensalmente ao FAT, conforme estipulado pelas Resoluções Codefat n.º 439/2005 e n.º 489/2006. f) Fundo de Aval para Geração de Emprego e Renda (Funproger) O Funproger é um fundo especial de natureza contábil, criado em pela Lei n.º 9.872/1999, alterada pelas Leis n /2001 e n.º /20 05, regulamentado pela Resolução Codefat n.º 409/2004 e alterações posteriores, gerido pelo Banco com a supervisão do Codefat/MTE, cujo saldo é R$ mil (R$ mil em e R$ mil em ). O objetivo do Funproger é conceder aval a empreendedores que não disponham das garantias necessárias para contratação de financiamentos do Proger Urbano e do Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado (PNMPO), mediante o pagamento de uma comissão para a concessão de aval. Para formação do patrimônio do Funproger, foram aportados recursos provenientes da diferença entre a aplicação TMS e a TJLP na remuneração dos saldos disponíveis de depósitos especiais do FAT. Outras fontes de recursos que compõem o Fundo são as receitas decorrentes de sua operacionalização e a remuneração de suas disponibilidades pelo Banco, gestor do Fundo. 18 Obrigações por Empréstimos e Repasses a) Obrigações por Empréstimos No Exterior até 90 Dias de 91 a 360 Dias de 1 a 3 Anos BB-Banco Múltiplo de 3 a 5 Anos de 5 a 15 Anos Tomados junto ao Grupo BB no exterior Tomados junto a banqueiros no exterior Vinculados a empréstimos do setor público (1) Importação Exportação Total /05/ :28 Passivo circulante Passivo não circulante

187 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis BB-Consolidado até 90 Dias de 91 a 360 Dias de 1 a 3 Anos de 3 a 5 Anos de 5 a 15 Anos No País Tomados pelas empresas não financeiras Demais linhas de crédito No Exterior Tomados junto a banqueiros no exterior Vinculados a empréstimos do setor público (1) Importação Exportação Total Passivo circulante Passivo não circulante (1) Vencimento em abril de 2012, à taxa de 6,92% a.a. b) Obrigações por Repasses Do País Instituições Oficiais Programas Taxa de Atualização BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado Tesouro Nacional - Crédito Rural Pronaf TMS (se disponível) ou 0,5% a.a. a 4,5% a.a. (se aplicado) Recoop 5,75% a.a. a 7,25% a.a Cacau TJLP + 0,6% a.a. ou 6,35% a.a Custeio agropecuário TR ou TR + 9% a.a Outros BNDES Banco do Brasil Banco Votorantim 0,6305% a.a. a 14,1% a.a. ou TJLP/ var. camb. + 0,5% a.a. a 5,9% a.a. Pré/ TJLP/ var. camb. + 0,9% a.a. a 10,5% a.a Caixa Econômica Federal Finame Banco do Brasil Banco Votorantim 1% a.a. a 11% a.a. ou TJLP/ var. camb. + 0,5% a.a. a 5,5% a.a. TJLP/ Pré + 0,3% a.a. a 11,5% a.a Outras Instituições Oficiais Suprimento Especial Poupança Rural TR Funcafé TMS (se disponível) ou 6,75% a.a. (se aplicado) Outros Total Passivo circulante Passivo não circulante

188 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Do Exterior BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado Recursos livres - Resolução CMN n.º 3.844/ Fundo Especial de Apoio às pequenas e médias empresas industriais Total Passivo circulante Passivo não circulante c) Despesas de Obrigações por Empréstimos e Repasses BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado 1º Trim/2012 1º Trim/2011 1º Trim/2012 1º Trim/2011 Despesas de obrigações por empréstimos (66.601) (30.813) ( ) (30.423) Despesas de obrigações por repasses ( ) ( ) ( ) ( ) BNDES ( ) ( ) ( ) ( ) Finame ( ) ( ) ( ) ( ) Tesouro Nacional (25.359) (34.340) (26.305) (34.684) Caixa Econômica Federal (4.022) (1.730) (4.022) (1.730) Outras (10.537) (28.240) (10.537) (28.240) Despesas de obrigações por fundos financeiros e de desenvolvimento ( ) ( ) ( ) ( ) Despesas de obrigações com banqueiros no exterior (21.855) (42) Total ( ) ( ) ( ) ( ) 66

189 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis 19 Recursos de Aceites e Emissões de Títulos Captações Moeda Valor Emitido Remuneração a.a. Data Captação Vencimento Banco Múltiplo Programa Global Medium - Term Notes R$ ,75% 07/ / USD Libor 6m+2,55% 07/ / USD ,5% 01/ / USD % 01/ / EUR ,5% 01/ / /05/ :28 Senior Notes USD ,87% 11/ / Notas Estruturadas USD ,3 a 2,25% Certificados de Depósitos - Longo Prazo USD ,80% 11/ /2012 (1) USD ,67% 12/ /2012 (1) USD ,19% 05/ / USD ,34% 08/ /2012 (1) USD ,67% 08/ /2012 (1) USD ,69% 08/ /2012 (1) USD ,50% 08/ /2012 (1) USD ,34% 09/ /2012 (1) USD ,02% 09/ /2012 (1) USD ,48% 09/ /2013 (1) USD ,07% 10/ /2012 (1) USD ,92% 11/ /2012 (1) USD ,20% 11/ /2012 (1) USD ,63% 12/ /2013 (1) USD ,78% 01/ /2013 (1) USD ,87% 02/ /2013 (1) USD ,72% 03/ /2013 (1) USD ,02% 03/ /2013 (1) USD ,96% 02/ /2013 (1) USD ,26% 02/ /2014 (1) USD ,01% 02/ /2016 (1) USD ,00% 08/ /2016 (1) USD ,55% 09/ / USD ,25% 10/ /2014 (1) USD ,95% 11/ /2013 (1) USD ,48% 12/ / USD ,93% 11/ / USD ,79% 12/ /2014 (1) USD ,74% 12/ /2013 (1) USD ,31% 02/ / USD ,56% 02/ / USD ,72% 03/ / USD ,65% 03/ / USD ,65% 03/ / USD ,20% 03/ / Certificados de Depósitos - Curto Prazo (2) Certificado de Empréstimos EUR a 3,31% Letras de Crédito do Agronegócio Curto Prazo R$ Longo Prazo (3) R$ Custo de emissões sobre captações R$ (116) (393) -- Letras Financeiras Curto Prazo R$ Longo Prazo (4) R$ Total BB-Banco Múltiplo Banco Patagonia Bonds G PAT Série I ARS ,3% 03/ / Bonds G PAT Série II ARS ,12% 05/ / Bonds G PAT Série III ARS ,27% 08/ / Bonds G PAT Série IV ARS ,87% 11/ / Bonds G PAT Série V ARS ,33% a.a. 01/ / Bonds G PAT Série VI ARS ,64% a.a. 03/ / Total Banco Patagonia

190 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Captações Moeda Valor Emitido Remuneração a.a Data Captação Vencimento Entidades de Propósitos Específicos - EPE no Exterior (5) Securitização do fluxo futuro de ordens de pagamento do exterior USD ,55% 12/ / USD Libor 3m+0,55% 03/ / USD Libor 3m+1,2% 09/ / USD ,25% 04/ / Total Entidades de Propósitos Específicos - EPE no Exterior Banco Votorantim Debêntures Com variação Cambial R$ 12,04% PTAX 12/ / Pós-fixado R$ 0,35% DI 06/ / Pós-fixado R$ DI 04/ / Letras de Crédito Imobiliário R$ 87 a 96% DI 02/ / Letras de Crédito do Agronegócio Pós-fixado R$ 40 a 96,5% DI 07/ / Pré-fixado R$ 8,48 a 12,35% 05/ / Letras Financeiras Pré-fixado R$ 10,9 a 14% 07/ / Pós-fixado R$ 100 a 112% DI 07/ / Pós-fixado R$ 108 a 109% Selic 02/ / Pós-fixado R$ 4,5 a 7,81% + IPCA 01/ / Pós-fixado R$ 4,95 a 5,99% + IGPM 08/ / Programa Global Medium - Term Notes Curto Prazo (6) Longo Prazo USD ,25% 02/ / USD ,25% 02/ / CHF ,75% 12/ / R$ ,63% 04/ / R$ ,25% 12/ / USD ,91% 09/ / USD ,25% 04/ / USD % 03/ / R$ ,25% 05/ / USD ,5% 07/ / R$ ,19% 05/ / USD ,36% 02/ / USD ,27% 04/ / USD 911 3,37% 05/ / Total Banco Votorantim Empresas não Financeiras Cibrasec Certificados de Recebíveis Imobiliários (7) R$ Kepler Weber S.A. Debêntures R$ TJLP+3,8% 09/ / Ativos S.A. Securitizadora de Créditos Financeiros Debêntures R$ DI + 1,5% 03/ / Total Empresas não Financeiras Valor Eliminado no Consolidado (8) (82.986) (79.185) (24.335) Total BB - Consolidado Passivo circulante Passivo não circulante (1) Operações liquidadas antecipadamente no decorrer do exercício de 2011 e no 1º trimestre/2012. (2) Títulos com prazo inferior a 360 dias sendo as taxas de juros dos certificados emitidos em dólar entre 0,48% e 9,40% a.a. (3) Operações com prazo compreendido entre 361 e 719 dias. (4) Operações com prazo superior a 360 dias e taxas compreendidas entre 104 a 107% CDI. (5) A Entidade de Propósito Específico (EPE) Dollar Diversified Payment Rights Finance Company foi constituída sob as leis das Ilhas Cayman com os seguintes propósitos: (a) emissão e venda de valores mobiliários no mercado internacional; (b) uso dos recursos obtidos com a emissão de valores mobiliários para pagamento da compra, junto ao Banco, dos direitos sobre ordens de pagamento emitidas por banqueiros correspondentes localizados nos EUA e pela própria agência do BB Nova Iorque, em dólares norte-americanos, para qualquer agência do Banco no país ( direitos sobre Remessa ) e (c) realização de pagamentos de principal e juros dos valores mobiliários e demais pagamentos previstos nos contratos de emissão desses títulos. A EPE declara não ter nenhum ativo ou passivo relevante que não os direitos e deveres provenientes dos contratos de emissão dos valores mobiliários. O Banco não é acionista, não detém a propriedade e tampouco participa dos resultados da EPE. As obrigações decorrentes dos valores mobiliários emitidos são pagas pela EPE com os recursos acumulados em sua conta. (6) Títulos com prazo até 360 dias sendo as taxas de juros, em moeda estrangeira e nacional, compreendidas entre 3,98% e 15%. (7) Taxa Referencial - TR, Índice Geral de Preços de Mercado - IGP-M e IPCA e prazo médio de vencimento de 134 meses. (8) Refere-se aos títulos emitidos pelo Conglomerado BB, em poder de controladas no exterior. 68

191 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis 20 Outras Obrigações a) Fundos Financeiros e de Desenvolvimento BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado Pasep (1) Marinha Mercante Fundos do Governo do Estado de São Paulo Programa Especial de Crédito para a Reforma Agrária Procera Consolidação da Agricultura Familiar CAF Combate à Pobreza Rural Nossa Primeira Terra CPR/NPT Terras e Reforma Agrária BB Banco da Terra Outros Total /05/ :28 Passivo circulante Passivo não circulante (1) O Banco é administrador do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep), garantindo rentabilidade mínima equivalente à taxa de Juros de Longo Prazo TJLP. b) Fiscais e Previdenciárias BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado Obrigações legais (Nota 28.e) Passivo fiscal diferido (Nota 25.d) Impostos e contribuições sobre lucros a pagar Provisão para demandas fiscais (Nota 28.b) Impostos e contribuições a recolher Provisão para impostos e contribuições sobre lucros Outras Total Passivo circulante Passivo não circulante

192 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis c) Dívidas Subordinadas Captações Valor emitido Remuneração a.a. Data captação Vencimento BB-Banco Múltiplo Recursos FCO Fundo Constitucional do Centro-Oeste Recursos aplicados (1) Recursos disponíveis (2) Encargos a capitalizar CDBs Subordinados Emitidos no País ,8% do CDI 03/ / % do CDI 03/ / % do CDI 11/ / Dívidas Subordinadas no Exterior USD mil ,5% 09/ / USD mil ,375% 10/ / USD mil ,875% 05/ / Letras Financeiras Subordinadas ,5% do CDI 03/ / % do CDI 03/ / % do CDI 04/ / % do CDI 05/ / % do CDI 09/ / Total das Dívidas Subordinadas do BB-Banco Múltiplo EuroBank Dívidas Subordinadas no Exterior USD mil Libor 3m+1,85% 05/ / Banco Votorantim CDBs Subordinados Emitidos no País CDI+0,491417% 11/ / CDI+0,491417% 12/ / (3) CDI+0,540556% 12/ / IGPM+7,219701% 12/ / IPCA+7,934241% 03/ / IPCA+7,855736% 08/ / IPCA+7,924428% 08/ / IPCA+8,002932% 08/ / IPCA+7,953867% 08/ / CDI+1,670229% 08/ / CDI+1,635268% 12/ / CDI+1,674668% 12/ / Nota Subordinada USD mil ,375% 01/ / Letras Financeiras Subordinadas IPCA+6,88494% 11/ / IPCA+7,25% 11/ / IPCA+7,2% 11/ / IPCA+7,1% 11/ / CDI+1,3% 11/ / CDI+1,6% 12/ / CDI+1,94% 05/ / IGPM+7,55% 05/ / IPCA+7,76% 05/ / IPCA+7,85% 05/ / IPCA+7,95% 05/ / IPCA+7,95% 07/ / IGPM+7,7% 07/ / IPCA+8,02% 07/ / IPCA+7,9% 08/ / IPCA+7,93% 08/ / IPCA+7,76% 08/ / IPCA+7,85% 08/ / IGPM+7,7% 08/ / % do CDI 08/ / % do CDI 09/ / IGPM+6,74% 09/ / % do CDI 10/ / IPCA+5,45% 10/ / IGPM+6,71% 10/ / IPCA+7% 11/ / % do CDI 11/ / IPCA+7,2% 11/ / IPCA+7,25% 11/ / Debêntures CDI+0,5% 04/ / Total das Dívidas Subordinadas do Banco Votorantim Dívidas subordinadas emitidas pelo BB-Banco Múltiplo, em poder de controlada no exterior, eliminadas no BB-Consolidado (1.133) (3.026) (1.860) Total das Dívidas Subordinadas do BB-Consolidado (4) (1) São remunerados pelos encargos pactuados com os mutuários, deduzido o del credere da instituição financeira, conforme artigo 9º da Lei n.º 7.827/1989. (2) São remunerados com base na taxa extramercado divulgada pelo Banco Central do Brasil (Bacen), conforme artigo 9º da Lei n.º 7.827/1989. (3) O montante de R$ mil do valor emitido foi liquidado durante o período de a (4) O montante de R$ mil (R$ mil em e R$ mil em ) compõe o nível II do Patrimônio de Referência (PR), em conformidade com a Resolução CMN n.º 3.444/2007. Conforme determinação do Bacen, as dívidas subordinadas emitidas pelo Banco Votorantim não compõem o PR do Banco (Nota 29.f). 70

193 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis d) Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida Captações Valor emitido (USD mil) Remuneração a.a. BB-Banco Múltiplo e BB-Consolidado Data captação Bônus Perpétuos ,5% 10/ ,25% 01/ ,25% 03/ Total BB-Banco Múltiplo Valores eliminados no BB-Consolidado (5.732) (2.209) -- Total BB-Consolidado Passivo circulante Passivo não circulante O montante de R$ mil dos Bônus Perpétuos compõe o nível I do Patrimônio de Referência - PR (R$ mil em e R$ mil em ), em conformidade com a Resolução CMN n.º 3.444/2007 (Nota 29.f). O bônus emitido em outubro de 2009, no valor de USD mil, tem opção de resgate por iniciativa do Banco a partir de 2020 ou em cada pagamento semestral de juros subsequente, desde que autorizado previamente pelo Bacen. Caso o Banco não exerça a opção de resgate em outubro de 2020, os juros incidentes sobre os títulos serão corrigidos nessa data para 7,782% mais o preço de negociação dos Títulos do Tesouro Norte-americano de 10 anos. A partir dessa data, a cada 10 anos, os juros incidentes sobre os títulos serão corrigidos levando-se em consideração o preço de negociação dos Títulos do Tesouro Norte-americano de 10 anos. Os termos desses Bônus Perpétuos determinam que o Banco suspenda os pagamentos semestrais de juros e/ou acessórios sobre os referidos títulos emitidos (que não serão devidos, nem acumulados) caso: (i) o Banco não esteja enquadrado ou o pagamento desses encargos não permita que o Banco esteja em conformidade com os níveis de adequação de capital, limites operacionais ou seus indicadores financeiros estejam abaixo do nível mínimo exigido pela regulamentação aplicável a bancos brasileiros; (ii) o Bacen ou as autoridades regulatórias determinem a suspensão dos pagamentos dos referidos encargos; (iii) algum evento de insolvência ou falência ocorra; (iv) alguma inadimplência ocorra; ou (v) o Banco não tenha distribuído o pagamento de dividendos ou juros sobre o capital próprio aos portadores de ações ordinárias referentes ao período de cálculo de tais juros e/ou acessórios. 71

194 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis e) Diversas BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado Operações com cartão de crédito/débito Passivos atuariais (Nota 27.d) Provisões para pagamentos a efetuar Credores diversos no país Provisões para demandas cíveis (Nota 28.b) Provisões para demandas trabalhistas (Nota 28.b) Recursos vinculados a operações de crédito Obrigações por prêmios concedidos a clientes por fidelidade Obrigações por aquisição de bens e direitos Obrigações por convênios oficiais Obrigações por prestação de serviços de pagamento Credores diversos no exterior Provisões para perdas com o Fundo de Compensação de Variação Salarial - FCVS Provisões para garantias prestadas Contratos de assunção de obrigações - securitização (Nota 20.f) Outras Total Passivo circulante Passivo não circulante f) Securitização Captações Valor emitido Remuneração (USD mil) a.a. BB-Banco Múltiplo e BB-Consolidado Data captação Vencimento Fluxo futuro de recebíveis de faturas de cartões de crédito/débito ,911% 07/ / ,777% 07/ / Total A Entidade de Propósito Específico (EPE) Brazilian Merchant Voucher Receivables foi constituída sob as leis das Ilhas Cayman com os seguintes propósitos: (a) emissão e venda dos valores mobiliários no mercado internacional; (b) uso dos recursos obtidos com a emissão de valores mobiliários para pagamento da compra dos direitos atuais e futuros da Cielo S.A. contra a Visa International Service Association sobre os recebíveis oriundos de: (i) compras a crédito ou a débito realizadas no território brasileiro, em qualquer moeda processada pela Cielo, com cartões da bandeira Visa, emitidos por instituições financeiras localizadas fora do Brasil; ou (ii) compras a crédito ou a débito processadas pela Cielo em moeda estrangeira realizadas com cartões de bandeira Visa emitidos por instituições financeiras localizadas no Brasil; e (c) realização de pagamentos de principal e juros dos valores mobiliários e demais pagamentos previstos nos contratos de emissão destes títulos. O Banco é beneficiário de 44,618488% dos recursos, calculados com base na participação acionária na Cielo, à época da emissão, sendo o restante dos recursos disponibilizados a outra instituição financeira brasileira participante da Cielo. A EPE declara não ter nenhum ativo ou passivo relevante que não os direitos e deveres provenientes dos contratos de emissão dos valores mobiliários. O Banco não é acionista, não detém a propriedade e tampouco participa dos resultados da EPE. As obrigações decorrentes dos valores mobiliários emitidos são pagas pela EPE com os recursos acumulados em sua conta. 72

195 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis 21 Operações de Seguros, Previdência e Capitalização a) Créditos das Operações BB Consolidado Prêmios diretos de seguros a receber Crédito de operações de seguros com seguradoras Crédito de operações de seguros com resseguradoras Crédito de resseguros de previdência complementar Total /05/ :28 Ativo circulante Ativo não circulante b) Provisões Técnicas BB Consolidado Seguros Provisão de prêmios não ganhos Provisão de sinistros a liquidar Provisão para sinistros ocorridos mas não avisados Provisão de insuficiência de prêmios Provisão matemática de benefícios a conceder Outras provisões Previdência Provisão matemática de benefícios a conceder Provisão matemática de benefícios concedidos Provisão de excedente financeiro Provisão de insuficiência de contribuição Provisão de oscilação financeira Provisão matemática para resgates Provisão de insuficiência de prêmios Provisão para sinistros ocorridos mas não avisados Outras provisões Capitalização Provisão matemática para resgates Provisão para sorteios e resgates Outras provisões Total Passivo circulante Passivo não circulante

196 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis c) Provisões Técnicas por Produto BB Consolidado Seguros Auto Vida Ramos elementares Dpvat Previdência Plano gerador de benefícios livres - PGBL Vida gerador de benefícios livres - VGBL Planos tradicionais Capitalização Total

197 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis d) Garantia das Provisões Técnicas BB Consolidado Seguros Previdência Capitalização Total Seguros Previdência Capitalização Total Seguros Previdência Capitalização Total Cotas de fundos de investimento (VGBL e PGBL) Cotas de fundos de investimento (exceto VGBL e PGBL) Títulos públicos Títulos privados Direitos creditórios Imóveis Depósitos retidos no IRB e depósitos judiciais Total e) Resultado Financeiro e Operacional por Segmento BB Consolidado 1º Trimestre/2012 1º Trimestre/2011 Seguros Previdência Capitalização Total Seguros Previdência Capitalização Total Resultado financeiro Receitas financeiras Despesas financeiras (21.556) ( ) (222) ( ) (14.238) ( ) (61) ( ) Atualização e Juros de Provisões Técnicas (38.373) ( ) (75.582) ( ) (6.948) ( ) (35.354) ( ) Resultado operacional (9.532) Prêmios retidos e contribuições (Nota 21.f) Variação das provisões técnicas ( ) ( ) ( ) ( ) (33.977) ( ) ( ) ( ) Sinistros retidos ( ) ( ) ( ) ( ) Despesas de comercialização ( ) (17.423) (46.445) ( ) (35.829) (23.430) (14.004) (73.263) Despesas com sorteios e resgates de títulos de capitalização (16.605) (16.605) (11.327) (11.327) Despesas com benefícios e resgates de planos de previdência -- (10.188) -- (10.188) -- (4.065) -- (4.065) Total

198 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis f) Prêmios Retidos de Seguros, Contribuições de Planos de Previdência e Títulos de Capitalização BB Consolidado 1º Trimestre/2012 1º Trimestre/2011 Seguros Prêmios emitidos Prêmios de cosseguros cedidos (6.159) -- Prêmios restituídos (4.135) (3.831) Prêmios de resseguros cedidos, consórcios e fundos ( ) (18.802) Previdência Prêmios emitidos Contribuições de previdência complementar (inclui VGBL) Prêmios restituídos (11.625) (7.759) Capitalização Receitas com títulos de capitalização Total Outras Receitas/Despesas Operacionais a) Receitas de Prestação de Serviços BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado 02/05/ :28 1º Trim/2012 1º Trim/2011 1º Trim/2012 1º Trim/2011 Cartão de crédito/débito Administração de fundos Cobrança Arrecadações Interbancária Seguros, previdência e capitalização De coligadas/controladas não financeiras Operações de crédito e garantias prestadas Rendas do mercado de capitais Conta corrente Taxas de administração de consórcios Tesouro Nacional e administração de fundos oficiais Prestados a ligadas Outros serviços Total b) Rendas de Tarifas Bancárias BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado 1º Trim/2012 1º Trim/2011 1º Trim/2012 1º Trim/2011 Pacote de serviços Operações de crédito e cadastro Rendas de cartões Administração de Fundos de Investimento Contas de depósito Transferência de recursos Outras Total

199 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis c) Despesas de Pessoal BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado 1º Trim/2012 1º Trim/2011 1º Trim/2012 1º Trim/2011 Proventos ( ) ( ) ( ) ( ) Provisões administrativas de pessoal ( ) ( ) ( ) ( ) Encargos sociais ( ) ( ) ( ) ( ) Benefícios ( ) ( ) ( ) ( ) Provisões para demandas trabalhistas ( ) ( ) ( ) ( ) Previdência complementar (69.673) (65.645) (71.708) (67.751) Honorários de diretores e conselheiros (5.824) (5.135) (14.442) (13.602) Treinamento (4.742) (9.507) (7.306) (10.889) Total ( ) ( ) ( ) ( ) d) Outras Despesas Administrativas BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado 1º Trim/2012 1º Trim/2011 1º Trim/2012 1º Trim/2011 Amortização ( ) ( ) ( ) ( ) Demandas judiciais ( ) (80.858) ( ) (80.858) Serviços de terceiros ( ) ( ) ( ) ( ) Comunicações ( ) ( ) ( ) ( ) Transporte ( ) ( ) ( ) ( ) Depreciação ( ) ( ) ( ) ( ) Processamento de dados ( ) ( ) ( ) ( ) Aluguéis ( ) ( ) ( ) ( ) Serviços de vigilância e segurança ( ) ( ) ( ) ( ) Serviços técnicos especializados (46.439) (38.869) ( ) ( ) Serviços do sistema financeiro ( ) ( ) ( ) ( ) Manutenção e conservação de bens ( ) (97.248) ( ) ( ) Água, energia e gás (93.794) (88.036) (98.212) (90.429) Propaganda e publicidade (55.729) (66.802) (72.959) (86.965) Promoções e relações públicas (40.524) (36.361) (50.310) (40.194) Material (29.308) (28.717) (32.912) (30.563) Viagem no país (26.779) (29.328) (31.958) (36.031) Outras (91.105) ( ) ( ) ( ) Total ( ) ( ) ( ) ( ) 77

200 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis e) Outras Receitas Operacionais BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado 1º Trim/2012 1º Trim/2011 1º Trim/2012 1º Trim/2011 Equalização de taxas - Safra agrícola Reajuste cambial negativo/reclassificação de saldos Previ - Atualização de ativo atuarial (Nota 27.c) Atualização de depósitos em garantia Atualização das destinações do superávit - Plano 1 (Nota 27.e) Recuperação de encargos e despesas Rendas de títulos e créditos a receber Operações com cartões Reversão de provisões - despesas administrativas Dividendos recebidos Reversão de provisões - demandas trabalhistas, cíveis e fiscais Reversão de provisões - despesas de pessoal Outras Total f) Outras Despesas Operacionais BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado 1º Trim/2012 1º Trim/2011 1º Trim/2012 1º Trim/2011 Reajuste cambial negativo/reclassificação de saldos ( ) ( ) ( ) ( ) Despesas das empresas coligadas/controladas não financeiras ( ) ( ) Operações com cartões crédito/débito ( ) ( ) ( ) ( ) Atualização das obrigações atuariais ( ) ( ) ( ) ( ) Amortização de ágios em investimentos ( ) (69.592) ( ) ( ) Atualização de instrumentos híbridos de capital e dívida ( ) (56.172) ( ) (56.172) Parceiros comerciais (1) (2.528) (3.441) (89.727) ( ) Atualização de depósitos em garantia (2) (83.421) (99.944) (83.421) (99.944) Descontos concedidos em renegociação (45.723) (49.773) (59.982) (61.652) Falhas/fraudes e outras perdas (54.543) (81.888) (54.543) (81.888) Premiações a clientes (54.279) (40.569) (54.279) (40.569) Autoatendimento (53.522) (33.842) (53.522) (33.842) Prêmio de seguro de vida - crédito direto ao consumidor (44.299) (46.123) (44.299) (46.123) Atualização de JCP/Dividendos (15.966) (15.702) (15.966) (15.702) Convênio INSS (13.369) (8.726) (13.369) (8.726) Atualização de recursos a devolver ao Tesouro Nacional - Lei n.º 9.138/1995 (11.502) (14.439) (11.502) (14.439) Despesas com Proagro (3.851) (3.114) (3.851) (3.114) Credenciamento do uso do Sisbacen (3.562) (3.790) (3.562) (3.790) Previ - Ajuste atuarial (2.411) (3.544) (2.411) (3.544) Outras ( ) ( ) ( ) ( ) Total ( ) ( ) ( ) ( ) (1) Refere-se principalmente a comissões por financiamentos originados pelos parceiros e acordos comerciais com lojistas. (2) Refere-se a atualização da provisão para depósito judicial referente a ação judicial (IR e CSLL), conforme nota 28.e. 78

201 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis 23 Resultado não Operacional BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado 02/05/ :28 1º Trim/ Trim/2011 1º Trim/2012 1º Trim/2011 Receitas não Operacionais Lucro na alienação de valores e bens Reversão de provisão para desvalorização de outros valores e bens Ganhos de capital Rendas de aluguéis Alienação de bens imóveis Lucro na alienação de investimentos Outras rendas não operacionais Despesas não Operacionais (24.786) (25.056) (47.095) (40.320) Prejuízos na alienação de valores e bens (703) (3.392) (21.036) (13.391) Desvalorização de outros valores e bens (11.597) (10.223) (12.286) (14.176) Perdas de capital (11.867) (11.279) (11.995) (11.414) Outras despesas não operacionais (619) (162) (1.778) (1.339) Total Patrimônio Líquido a) Valor Patrimonial e Valor de Mercado por Ação Ordinária Patrimônio Líquido BB-Banco Múltiplo () Valor patrimonial por ação (R$) 20,88 20,29 18,24 Valor de mercado por ação ordinária (R$) 25,95 23,70 29,55 Patrimônio Líquido BB-Consolidado (1) () (1) Reconciliado com o BB-Banco Múltiplo (Nota 24.g) O valor patrimonial por ação é calculado com base no Patrimônio Líquido do BB-Banco Múltiplo. 02/05/ :28 b) Capital Social O Capital Social, totalmente subscrito e integralizado, de R$ mil (R$ mil em e R$ em ) do BB-Banco Múltiplo está dividido em ações ordinárias representadas na forma escritural e sem valor nominal. A União Federal é a maior acionista, detendo o controle. O aumento do Capital Social no período de à , no valor de R$ mil, decorreu do exercício do direito de subscrição de bônus C (Nota 24.k). O Banco poderá, independentemente de reforma estatutária, por deliberação e nas condições determinadas pela Assembléia Geral dos Acionistas, aumentar o Capital Social até o limite de R$ mil, mediante a emissão de ações ordinárias, concedendo-se aos acionistas preferência para a subscrição do aumento de capital, na proporção do número de ações que possuírem. c) Reservas de Reavaliação As Reservas de Reavaliação, no valor de R$ mil (R$ mil em e R$ mil em ), referem-se às reavaliações de ativos efetuadas por empresas ligadas/controladas. No primeiro trimestre de 2012, foram realizadas reservas no montante de R$ 21 mil (R$ 259 mil no primeiro trimestre de 2011) decorrentes de depreciação, transferidas para a conta Lucros ou 79

202 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Prejuízos Acumulados. Conforme Resolução CMN n.º 3.565/2008, o saldo remanescente será mantido até a data de sua efetiva realização. d) Reservas de Capital e de Lucros Reservas de capital Reservas de lucros (1) Reserva legal Reservas estatutárias (1) Margem operacional Equalização de dividendos (1) No BB-Consolidado, os valores da Reserva de lucros e das Reservas estatutárias são de R$ mil e R$ mil, respectivamente, devido à eliminação do resultado não realizado de empresa controlada, no valor de R$ mil. A Reserva Estatutária para Margem Operacional tem por finalidade garantir margem operacional compatível com o desenvolvimento das operações da sociedade e é constituída em até 100% do lucro líquido, após as destinações legais, inclusive dividendos, limitada a 80% do capital social. A Reserva Estatutária para Equalização de Dividendos assegura recursos para o pagamento dos dividendos, constituída pela parcela de até 50% do lucro líquido, após as destinações legais, inclusive dividendos, até o limite de 20% do Capital Social. e) Lucro por Ação 1 º Trim/ º Trim/2011 Lucro líquido atribuível aos acionistas () Número médio ponderado de ações Básico Diluído Lucro por ação Lucro básico por ação (R$) 0,89 1,03 Lucro diluído por ação (R$) 0,89 1,02 f) Juros sobre Capital Próprio/Dividendos Valor () Valor por ação (R$) Data base da posição acionária Data de pagamento 1º trim/ ,356 Dividendos a pagar , Juros sobre o capital próprio a pagar (1) , Lucro líquido do período Valor () Valor por ação (R$) Data base da posição acionária Data de pagamento 1º trim/ ,410 Dividendos pagos , Juros sobre o capital próprio pagos (1) , Lucro líquido do período (1) Valores sujeitos à alíquota de 15% de Imposto de Renda Retido na Fonte. Em conformidade com as Leis n.º 9.249/1995 e n.º 9.430/1996 e com o Estatuto do Banco, a Administração decidiu pelo pagamento aos seus acionistas de juros sobre capital próprio, imputados ao valor dos dividendos, acrescido de dividendos adicionais, equivalentes a 40% sobre o lucro líquido. 80

203 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Os juros sobre capital próprio são calculados sobre as contas do patrimônio líquido ajustado e limitados à variação, pro rata die, da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), condicionados à existência de lucros computados antes de sua dedução ou de lucros acumulados e reservas de lucros, em montante igual ou superior a duas vezes o seu valor. Para atendimento à legislação de Imposto de Renda, o montante de juros sobre o capital próprio foi contabilizado na conta Despesas Financeiras e, para fins de elaboração destas demonstrações contábeis, reclassificado para a conta de Lucros ou Prejuízos Acumulados. O total dos juros sobre capital próprio, no 1º trimestre de 2012, proporcionou redução na despesa com encargos tributários no montante de R$ mil (R$ mil no 1º trimestre de 2011). g) Reconciliação do Lucro Líquido e do Patrimônio Líquido Lucro Líquido Patrimônio Líquido 1º Trim/2012 1º Trim/ BB-Banco Múltiplo Resultado não realizado (52.198) -- ( ) ( ) (53.225) Participações dos não controladores BB-Consolidado h) Participações dos não Controladores Patrimônio Líquido Banco Patagonia S.A Besc Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A Cobra Tecnologia S.A Servrede Serviços S.A. Controlada da Cielo S.A Participações dos não Controladores i) Participações Acionárias (Quantidade de Ações) Evolução da quantidade de ações de emissão do Banco em que os acionistas sejam titulares, direta ou indiretamente, de mais de 5% das ações, bem como do Conselho de Administração, da Diretoria Executiva e do Comitê de Auditoria: Acionistas Ações % Total Ações % Total Ações % Total União Federal , , ,3 Ministério da Fazenda , , ,9 Fundo de Garantia à Exportação , , ,9 Fundo Fiscal de Investimento e Estabilização , , ,2 Fundo Garantidor para Investimentos , , ,3 Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco (1) , , ,3 do Brasil Previ BNDES Participações S.A. BNDESPar (1) , , Ações em Tesouraria Outros acionistas , , ,4 Total , , ,0 Residentes no país , , ,5 Residentes no exterior , , ,5 (1) Ligadas ao Controlador. 81

204 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Ações ON (1) Conselho de Administração (exceto Presidente do Banco, que consta na Diretoria Executiva) Diretoria Executiva Comitê de Auditoria (1) A participação acionária do Conselho de Administração, Diretoria Executiva e Comitê de Auditoria representa aproximadamente 0,001% do capital do Banco. j) Movimentação de Ações em Circulação/Free Float Quantidade % Quantidade % Quantidade % Ações em circulação no início do período , , ,4 Subscrição de ações decorrentes de bônus Aquisição para pagamento baseado em ações ( ) Aquisição de ações pela Previ ( ) Outras movimentações (1) ( ) ( ) Ações em circulação no fim do período (2) , , ,4 Total emitido , , ,0 (1) Refere-se principalmente às movimentações oriundas de Órgãos Técnicos e Consultivos. (2) Conforme Lei n.º 6.404/1976 e regulamento do Novo Mercado da BM&FBovespa. Não considera as ações em poder do Conselho de Administração e Diretoria Executiva. k) Bônus de Subscrição C O Banco, conforme comunicado ao mercado de , informou aos titulares de bônus de subscrição C (BBAS13) as condições para o exercício do direito de subscrever ações decorrentes desses bônus, emitidos e distribuídos gratuitamente aos acionistas em Os titulares dos bônus puderam exercer o direito de comprar novas ações do Banco no período de a (até para os detentores de bônus custodiados em bolsa de valores). Cada bônus garantiu o direito de subscrever 3, ações. O preço do exercício foi de R$ 8,50 por bônus, corrigido pelo Índice Geral de Preços Disponibilidade Interna (IGP-DI), da Fundação Getúlio Vargas, de até a data do protocolo do pedido de exercício do direito de subscrição. Os detentores de bônus exerceram o direito gerando recibos, convertidos em ações ON, conforme homologado pelo Bacen em Os bônus não subscritos, no total de , perderam sua validade a partir da data limite para subscrição de l) Pagamento Baseado em Ações Em novembro de 2011, o Banco aprovou pagamento, em ações ou instrumento baseado em ações, de remuneração variável aos membros da Diretoria Executiva, em que esses receberiam, a título de bonificação anual relativa ao exercício de 2011, e dentro do montante global aprovado pela Assembleia Geral Ordinária de , um valor entre dois e quatro honorários, de acordo com o atingimento da meta de Retorno Sobre o Patrimônio Líquido - RSPL, fixada em 20%. Ficando o atingimento da meta de RSPL entre 100% e 105%, a remuneração de cada membro da Diretoria Executiva seria de dois honorários; se ficasse maior que 105% e até 115%, seria calculada de forma proporcional e, se ficasse acima de 115%, seria de quatro honorários. No exercício de 2011, o Retorno Sobre o Patrimônio Líquido RSPL foi de 22,6%. Em função do percentual de atingimento da meta, o Banco destinou R$ mil para pagamento baseado em ações, a ser efetuado em três parcelas anuais. Em fevereiro de 2012 foram adquiridas ações, todas colocadas em tesouraria, das quais ações foram transferidas aos membros da Diretoria Executiva em As ações transferidas ficaram bloqueadas para movimentação, e a liberação ocorrerá em três parcelas anuais, conforme cronograma apresentado no quadro a seguir. 82

205 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Pagamento Baseado em Ações Cronograma de desbloqueio Quantidade de ações Data de liberação Primeira parcela Segunda parcela Terceira parcela Total O custo mínimo, médio e máximo por ação é de R$ 27,38, R$ 27,61 e R$ 27,88, respectivamente. O valor de mercado dessas ações, em 31 de março de 2012, era de R$ 25,95 por ação. A Resolução CMN nº de , que dispõe sobre a política de remuneração de administradores das instituições financeiras, determina que no mínimo 50% da remuneração variável deve ser paga em ações ou instrumentos baseados em ações, dos quais, pelo menos 40% deve ser diferida para pagamento futuro, com prazo mínimo de três anos, estabelecido em função dos riscos e da atividade do administrador. O Banco está avaliando os critérios para a implementação do programa de remuneração variável dos seus administradores, com vigência a partir do exercício de 2012, dentro dos termos e condições estabelecidos pela Resolução CMN nº 3.921, de Tributos a) Demonstração da Despesa de IR e CSLL BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado 1º Trim/2012 1º Trim/2011 1º Trim/2012 1º Trim/2011 Valores Correntes ( ) ( ) ( ) ( ) IR e CSLL no país ( ) ( ) ( ) ( ) Imposto de Renda no exterior (13.443) (8.004) (70.431) (9.458) Valores Diferidos Passivo Fiscal Diferido ( ) ( ) ( ) ( ) Operações de leasing ajuste da carteira e depreciação incentivada (4) (262) (11.994) (3.481) Marcação a mercado (81.801) (49.706) Ganhos atuariais ( ) ( ) ( ) ( ) Atualização de depósitos judiciais (73.343) (78.113) (73.343) (78.113) Lucros do exterior (13.955) (9.958) (13.955) (9.958) Operações realizadas em mercados de liquidação futura Recuperação de Perdas MP n.º 517/2010 (1) (19.662) (20.149) (19.662) (20.149) Ativo Fiscal Diferido Diferenças temporárias Prejuízos fiscais/bases negativas de CSLL (20.945) (1.537) (20.945) Marcação a mercado Operações realizadas em mercados de liquidação futura /05/ :28 Total do Imposto de Renda e Contribuição Social ( ) ( ) ( ) ( ) (1) A MP n.º 517/2010, convertida na Lei n.º /2011, permitiu que os valores recuperados de perdas em operações de crédito sejam reconhecidos no momento do efetivo recebimento do crédito, nos casos de financiamentos rurais e operações de crédito concedidos a pessoas físicas no valor de até R$ 30 mil. 83

206 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis b) Conciliação dos Encargos de IR e CSLL BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado 1º Trim/2012 1º Trim/2011 1º Trim/2012 1º Trim/2011 Resultado Antes dos Tributos e Participações Encargo total do IR (25%) e da CSLL (15%) ( ) ( ) ( ) ( ) Encargos sobre JCP Resultado de participação em controladas e coligadas (45.897) (7.910) Participações no lucro Outros valores (78.698) (7.005) Imposto de Renda e Contribuição Social do período ( ) ( ) ( ) ( ) c) Despesas Tributárias BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado 1º Trim/2012 1º Trim/2011 1º Trim/2012 1º Trim/2011 Cofins ( ) ( ) ( ) ( ) ISSQN ( ) ( ) ( ) ( ) PIS/Pasep (89.477) (88.083) ( ) ( ) Outras (23.570) (19.146) (62.470) (40.566) Total ( ) ( ) ( ) ( ) d) Passivo Fiscal Diferido BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado Decorrentes de ganhos atuariais (1) Decorrentes do ajuste da carteira de leasing Decorrentes de atualização de depósitos judiciais Decorrentes da marcação a mercado Decorrentes de lucros do exterior Dependências no exterior Decorrentes de operações em mercados de liquidação futura Decorrentes de perdas MP n.º 517/ Outros Total das Obrigações Fiscais Diferidas Imposto de Renda Contribuição Social PIS/Pasep Cofins (1) A realização do passivo fiscal diferido sobre ganhos atuariais está relacionada à realização dos valores do ativo atuarial (Nota 27). 84

207 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis e) Ativo Fiscal Diferido (Crédito Tributário) Ativado BB-Banco Múltiplo º Trim/ Saldo Constituição Baixa Saldo Saldo Diferenças Temporárias Provisão para créditos de liquidação duvidosa Provisões passivas Operações de crédito efeitos da Lei n.º 9.430/ Marcação a mercado Outras provisões CSLL escriturada a 18% (MP n.º 2.158/2001) Prejuízo fiscal/base negativa Total dos Créditos Tributários Ativados Imposto de Renda Contribuição Social PIS/Pasep Cofins BB-Consolidado º Trim/ Saldo Constituição Baixa Saldo Diferenças Temporárias Provisão para créditos de liquidação duvidosa Provisões passivas Operações de crédito efeitos da Lei n.º 9.430/ Marcação a mercado Outras provisões CSLL escriturada a 18% (MP n.º 2.158/2001) Prejuízo fiscal/base negativa Superveniência de Depreciação Total dos Créditos Tributários Ativados Imposto de Renda Contribuição Social PIS/Pasep Cofins Não Ativado BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado Créditos tributários no exterior Diferenças temporárias Parcela dos ajustes negativos da marcação a mercado Total dos Créditos Tributários não Ativados Imposto de Renda Contribuição Social Expectativa de Realização A expectativa de realização dos ativos fiscais diferidos (créditos tributários) respalda-se em estudo técnico elaborado em , sendo o valor presente apurado com base na taxa média de captação do BB-Banco Múltiplo. 85

208 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado Valor nominal Valor presente Valor nominal Valor presente Em Em Em Em Em Em Em Em Em Em Total de Créditos Tributários em No 1º Trimestre de 2012, observou-se a realização de créditos tributários no Banco Múltiplo no montante de R$ mil correspondente a 38,07% da respectiva projeção de utilização para o período de 2012, que constava no estudo técnico elaborado em A realização dos valores nominais de créditos tributários ativados, considerando a recomposição daqueles baixados durante o trâmite da ação judicial (70%), baseada em estudo técnico realizado pelo Banco em está projetada para 5,5 anos, nas seguintes proporções: BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado Prejuízo Fiscal/CSLL a Compensar (1) Diferenças Intertemporais (2) Prejuízo Fiscal/CSLL a Compensar (1) Diferenças Intertemporais (2) Em % 17% 40% 17% Em % 17% 40% 17% Em % 17% 18% 17% Em % 1% 17% Em % 1% 28% A partir de % -- 4% (1) Projeção de consumo vinculada à capacidade de gerar bases tributáveis de IRPJ e CSLL em períodos subsequentes. (2) A capacidade de consumo decorre das movimentações das provisões (expectativa de ocorrerem reversões, baixas e utilizações). 26 Partes Relacionadas Custos com remunerações e outros benefícios atribuídos ao Pessoal Chave da Administração do Banco do Brasil, formado pelo Conselho de Administração, Diretoria Executiva, Comitê de Auditoria e Conselho Fiscal: 1º Trimestre/2012 1º Trimestre/ /05/ :28 Benefícios de curto prazo Honorários Diretoria Executiva Comitê de Auditoria Conselho de Administração Conselho Fiscal Participações no lucro Outros Benefícios de rescisão de trabalho Total O Banco não oferece benefícios pós-emprego ao Pessoal Chave da Administração, com exceção daqueles que fazem parte do quadro funcional do Banco, participantes do Plano de Previdência dos 86

209 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Funcionários do Banco do Brasil (Previ). Desde janeiro de 2007, em razão do superávit acumulado no Plano desses funcionários (Plano 1), o Banco não apresenta despesas com o benefício (Nota 27). O Banco não concede empréstimos ao Pessoal Chave da Administração, em conformidade com a proibição a todas instituições financeiras estabelecida pelo Banco Central do Brasil. Os saldos de contas referentes às transações entre as empresas consolidadas do Banco são eliminados nas Demonstrações Contábeis Consolidadas. Em relação ao acionista controlador, estão incluídas as transações com o Tesouro Nacional e os órgãos da Administração Direta do Governo Federal que mantêm operações bancárias com o Banco. O Banco realiza transações bancárias com as partes relacionadas, tais como depósitos em conta corrente (não remunerados), depósitos remunerados, captações no mercado aberto e empréstimos (exceto com o Pessoal Chave da Administração). Há ainda contratos de prestação de serviços e de garantias prestadas. Tais transações são praticadas em condições normais de mercado, substancialmente nos termos e condições para operações comparáveis, incluindo taxas de juros e garantias. Essas operações não envolvem riscos anormais de recebimento. Os recursos aplicados em títulos públicos federais e os destinados a fundos e programas oriundos de repasses de Instituições Oficiais estão relacionados nas Notas 8 e 18, respectivamente. O Banco é patrocinador da Fundação Banco do Brasil (FBB) cujos objetivos são a promoção, apoio, incentivos e patrocínio de ações de âmbito educacional, cultural, social, filantrópico, recreativo/esportivo e de fomento às atividades de pesquisa científico-tecnológica e assistência às comunidades urbano-rurais. No 1º trimestre de 2012, o Banco realizou contribuições para a FBB no valor de R$ mil (no 1º trimestre de 2011 o Banco não efetuou contribuições). As informações referentes aos repasses e demais transações com entidades patrocinadas estão divulgadas na Nota 27. No 1º trimestre de 2012, o Banco do Brasil não adquiriu carteiras de operações de crédito do Banco Votorantim, sendo, que no 1º trimestre de 2011 as adquiriu no montante de R$ mil. Os resultados não realizados decorrentes das transações dessa natureza totalizaram R$ mil (R$ mil no 1º trimestre de 2011), líquidos de efeitos tributários. 87

210 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Sumário das Transações com Partes Relacionadas Controlador (1) (2) Controle Pessoal chave da Controladas (3) Coligadas(4) conjunto administração (5) Outras partes relacionadas (6) Total Ativos Aplicações em depósitos interfinanceiros Títulos e valores mobiliários Operações de crédito Valores a receber de ligadas Outros ativos Passivos Depósitos à vista Depósitos em poupança Depósitos a prazo remunerados Captações mercado aberto Obrigações por empréstimos e repasses Outros passivos Garantias e Outras (7) Coobrigações Rendas de juros e prestação de serviços 1º Trimestre/ Despesas com captação (48.169) ( ) (787) (16.830) (153) ( ) ( ) (1) Tesouro Nacional e órgãos da Administração Direta do Governo Federal. (2) Empresas relacionadas na Nota 3 identificadas no item (1). (3) Empresas relacionadas na Nota 3 identificadas no item (2). (4) Empresas relacionadas na Nota 3 identificadas no item (3). (5) Conselho de Administração, Diretoria Executiva, Comitê de Auditoria e Conselho Fiscal. (6) Empresas públicas e sociedades de economia mista controladas pelo Governo Federal e entidades vinculadas aos funcionários. (7) Inclui o Contrato de Abertura de Linha de Crédito Interbancário Rotativo a liberar com o Banco Votorantim, equivalente ao valor do patrimônio líquido daquela instituição. 88

211 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Controlador (1) (2) Controladas Controle Pessoal chave da (3) Coligadas(4) conjunto administração (5) Outras partes relacionadas (6) Total Ativos Aplicações em depósitos interfinanceiros Títulos e valores mobiliários Operações de crédito Valores a receber Outros ativos Passivos Depósitos à vista Depósitos em poupança Depósitos a prazo remunerados Captações mercado aberto Obrigações por empréstimos e repasses Outros passivos Garantias e Outras (7) Coobrigações Rendas de juros e prestação de serviços 1º Trimestre/ Despesas com captação (34.684) (83.831) (12.185) (8.243) (174) ( ) ( ) (1) Compreende o Tesouro Nacional e órgãos da Administração Direta do Governo Federal. (2) Compreendem as empresas relacionadas na Nota 3 identificadas no item (1). (3) Compreende as empresas relacionadas na Nota 3 identificadas no item (2). (4) Compreendem as empresas relacionadas na Nota 3 identificadas no item (3). (5) Conselho de Administração, Diretoria Executiva, Comitê de Auditoria e Conselho Fiscal. (6) Empresas públicas e sociedades de economia mista controladas pelo Governo Federal e entidades vinculadas aos funcionários. (7) Inclui o Contrato de Abertura de Linha de Crédito Interbancário Rotativo a liberar com o Banco Votorantim, equivalente ao valor do patrimônio líquido daquela instituição. 89

212 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis 27 Benefícios a Empregados O Banco do Brasil é patrocinador das seguintes entidades de previdência privada e de saúde complementar, que asseguram a complementação de benefícios de aposentadoria e assistência médica a seus funcionários: Previ - Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil Cassi - Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil Economus Instituto de Seguridade Social Fusesc - Fundação Codesc de Seguridade Social SIM - Caixa de Assistência dos Empregados dos Sistemas Besc e Codesc, do Badesc e da Fusesc Planos Benefícios Classificação Previ Futuro Aposentadoria e pensão Contribuição definida Plano de Benefícios 1 Aposentadoria e pensão Benefício definido Plano Informal Aposentadoria e pensão Benefício definido Plano de Associados Assistência médica Benefício definido Prevmais Aposentadoria e pensão Contribuição definida Regulamento Geral Aposentadoria e pensão Benefício definido Regulamento Complementar 1 Aposentadoria e pensão Benefício definido Grupo B Aposentadoria e pensão Benefício definido Plano Unificado de Saúde PLUS Assistência médica Benefício definido Plano Unificado de Saúde PLUS II Assistência médica Benefício definido Plano de Assistência Médica Complementar PAMC Assistência médica Benefício definido Multifuturo I Aposentadoria e pensão Contribuição definida Plano de Benefícios 1 Aposentadoria e pensão Benefício definido Plano de Saúde Assistência médica Contribuição definida Prevbep Caixa de Previdência Social Plano BEP Aposentadoria e pensão Benefício definido 02/05/ :28 Número de participantes abrangidos pelos planos de benefícios patrocinados pelo Banco Planos de Aposentadoria e Pensão N. de participantes N. de participantes N. de participantes Ativos Assistidos Total Ativos Assistidos Total Ativos Assistidos Total Plano de Benefícios 1 Previ Plano Previ Futuro Plano Informal Outros Planos Planos de Assistência Médica Cassi Outros Planos Contribuições do Banco para os planos de benefícios 1º Trim/2012 1º Trim/2011 Planos de Aposentadoria e Pensão Plano de Benefícios 1 Previ (1) Plano Previ Futuro Plano Informal Outros Planos Planos de Assistência Médica Cassi Outros Planos Total (1) Refere-se às contribuições relativas aos participantes amparados pelo Contrato 97 e o Plano 1, sendo que essas contribuições ocorreram respectivamente através da realização do Fundo Paridade (Nota 27.e.1) e do Fundo de Contribuição (Nota 27.e.3). O Contrato 97 tem por objeto disciplinar a forma do custeio necessário à constituição de parte equivalente a 53,7% do valor garantidor do pagamento do complemento de aposentadoria devido aos participantes admitidos no Banco até que tenham se aposentado ou venham a se aposentar após essa data, exceto aqueles participantes que fazem parte do Plano Informal. 90

213 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Valores reconhecidos no resultado 1º Trim/2012 1º Trim/2011 Planos de Aposentadoria e Pensão Plano de Benefícios 1 Previ Plano Previ Futuro (65.145) (50.950) Plano Informal (51.885) (61.484) Outros Planos (26.941) (32.136) Planos de Assistência Médica ( ) ( ) Cassi ( ) ( ) Outros Planos (23.485) (21.620) Total (30.321) a) Planos de Aposentadoria e Pensão Previ Futuro (Previ) Plano destinado aos funcionários do Banco admitidos na empresa a partir de Os participantes ativos contribuem com 7% a 17% do salário de participação na Previ. Os percentuais de participação variam em função do tempo de empresa e do nível do salário de participação. Não há contribuição para participantes inativos. O patrocinador contribui com montantes idênticos aos dos participantes, limitado a 14% da folha de salários de participação desses participantes. Plano de Benefícios 1 (Previ) Participam os funcionários do Banco que nele se inscreveram até Em decorrência do estabelecimento, em dezembro de 2000, da paridade entre as contribuições do Banco e dos participantes, foi constituído o fundo paridade, cujos recursos vem sendo utilizados para compensar as contribuições ao plano. Em vista de superávit acumulado, foram suspensas, retroativamente a janeiro de 2007, as contribuições dos participantes, beneficiários (aposentados e pensionistas) e do patrocinador (Banco do Brasil). Conforme acordo firmado entre o Banco do Brasil, Previ e entidades representantes dos beneficiários, o regulamento do Plano 1 foi alterado suspendendo as contribuições nos exercícios 2011, 2012 e 2013, ficando a sua manutenção vinculada à existência da Reserva Especial do plano. Plano Informal (Previ) É de responsabilidade exclusiva do Banco do Brasil, cujas obrigações contratuais incluem: (a) pagamento de aposentadoria dos participantes fundadores e dos beneficiários dos participantes falecidos até ; (b) pagamento da complementação de aposentadoria aos demais participantes que se aposentaram até ou que, na mesma data, já reuniam condições de se aposentar por tempo de serviço e contavam com pelo menos 20 anos de serviço efetivo no Banco do Brasil; e (c) aumento no valor dos proventos de aposentadoria e das pensões além do previsto no plano de benefícios da Previ, decorrente de decisões judiciais e de decisões administrativas em função de reestruturação do plano de cargos e salários e de incentivos criados pelo Banco. Prevmais (Economus) Participam desse plano os funcionários oriundos do Banco Nossa Caixa (incorporado pelo Banco do Brasil em ) inscritos a partir de e os participantes anteriormente vinculados ao plano de benefícios do Regulamento Geral que optaram pelo saldamento. O custeio para os benefícios de renda é paritário, limitado a 8% dos salários dos participantes. O plano oferece também benefícios de risco suplementação de auxílio doença/acidente de trabalho, invalidez e pensão por morte. Regulamento Geral (Economus) Plano do qual fazem parte os funcionários oriundos do Banco Nossa Caixa inscritos até Plano fechado para novas adesões. Funcionários e patrocinadora contribuem paritariamente em média com 12,11% sobre o salário de participação. 91

214 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Regulamento Complementar 1 (Economus) Destinado aos funcionários oriundos do Banco Nossa Caixa. Oferece os benefícios de complementação do auxílio-doença e pecúlios por morte e por invalidez. O custeio do plano é de responsabilidade da patrocinadora, dos participantes e dos assistidos. Grupo B (Economus) Plano voltado aos funcionários oriundos do Banco Nossa Caixa admitidos no período de a e seus beneficiários. Plano fechado para novas adesões. O nível do benefício, a ser concedido quando da implementação de todas as condições previstas em regulamento, é conhecido a priori. Multifuturo I (Fusesc) Participam desse plano os funcionários oriundos do Banco do Estado de Santa Catarina Besc (incorporado pelo Banco do Brasil em ) inscritos a partir de e os participantes anteriormente vinculados ao Plano de Benefícios 1 da Fusesc que optaram por este plano. Funcionários e patrocinadora contribuem paritariamente entre 2,33% e 7% do salário de participação conforme decisão contributiva de cada participante. Plano de Benefícios 1 (Fusesc) Voltado aos funcionários oriundos do Besc inscritos até Plano fechado para novas adesões. Funcionários e patrocinadora contribuem paritariamente em média com 9,89% sobre o salário de participação. Plano BEP (Prevbep) Participam os funcionários oriundos do Banco do Estado do Piauí BEP (incorporado pelo Banco do Brasil em ). Funcionários e patrocinadora contribuem paritariamente em média com 3,58% sobre o salário de participação. b) Planos de Assistência Médica Plano de Associados (Cassi) O Banco é contribuinte do plano de saúde administrado pela Cassi, que tem como principal objetivo conceder auxílio para cobertura de despesas com a promoção, proteção, recuperação e reabilitação da saúde do associado e seus beneficiários inscritos. O Banco contribui mensalmente com importância equivalente a 4,5% do valor dos proventos gerais ou do valor total do benefício de aposentadoria ou pensão. A contribuição mensal dos associados e beneficiários de pensão é de 3% do valor dos proventos gerais ou do valor total do benefício de aposentadoria ou pensão, além da co-participação em alguns procedimentos hospitalares. Plano Unificado de Saúde PLUS (Economus) Plano dos funcionários oriundos do Banco Nossa Caixa. A participação no plano se dá por meio de contribuição de 1,5% do salário bruto, sem limites, para a cobertura do titular e seus dependentes preferenciais, descontados em folha de pagamento do titular e 10% a título de co-participação no custeio de cada consulta e exames de baixo custo, realizados pelo titular e seus dependentes (preferenciais e não preferenciais). Plano Unificado de Saúde PLUS II (Economus) Destinado aos funcionários oriundos do Banco Nossa Caixa. A participação no plano se dá por meio de contribuição de 1,5% do salário bruto, sem limites, para a cobertura do titular e seus dependentes preferenciais, descontados em folha de pagamento do titular e 10% a título de co-participação no custeio de cada consulta e exames de baixo custo, realizados pelo titular e seus dependentes preferenciais e filhos maiores. O plano não prevê a inclusão de dependentes não preferenciais. 92

215 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Plano de Assistência Médica Complementar PAMC (Economus) Voltado para os funcionários oriundos do Banco Nossa Caixa lotados no Estado de São Paulo. São titulares do plano os empregados aposentados por invalidez dos Grupos B e C e os seus dependentes, que participam do custeio na medida de sua utilização e de acordo com tabela progressiva e faixa salarial. Plano de saúde (SIM) Participam desse plano os funcionários oriundos do Besc. A contribuição mensal dos associados é de 3% do valor dos proventos gerais. 93

216 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis c) Avaliações Atuariais As avaliações atuariais são elaboradas semestralmente e as informações constantes nos quadros a seguir, referem-se àquelas efetuadas nas datas base de e Mudanças no valor presente das obrigações atuariais de benefício definido Plano 1 Previ Plano Informal Previ Plano de Associados Cassi Outros Planos Exerc/2011 Exerc/2010 Exerc/2011 Exerc/2010 Exerc/2011 Exerc/2010 Exerc/2011 Exerc/2010 Saldo Inicial ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Custo dos juros ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Custo do serviço corrente ( ) ( ) (84.607) (70.937) (49.031) (41.506) Benefícios pagos líquidos de contribuições de assistidos Despesas administrativas pagas pelo plano Passivos transferidos de outros planos (6.576) -- Ganho/(perda) atuarial sobre a obrigação atuarial ( ) ( ) (3.557) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Saldo Final ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Valor presente das obrigações atuariais com cobertura ( ) ( ) ( ) ( ) Valor presente das obrigações atuariais a descoberto ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Mudanças no valor justo dos ativos do plano Plano 1 Previ Plano Informal Previ Plano de Associados Cassi Outros Planos Exerc/2011 Exerc/2010 Exerc/2011 Exerc/2010 Exerc/2011 Exerc/2010 Exerc/2011 Exerc/2010 Saldo Inicial Rendimento estimado dos ativos do plano Contribuições recebidas Benefícios pagos líquidos de contribuições de assistidos ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Transferência de patrimônio Reversão de valores para a Patrocinadora/Participante (1) -- ( ) Ganho/(perda) atuarial sobre os ativos do plano ( ) ( ) Saldo Final (1) Refere-se aos valores utilizados para a constituição do fundo de destinação do superávit, cabendo ao Banco o montante de R$ mil (Nota 27.e.2). 94

217 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Valores reconhecidos no balanço patrimonial Plano 1 Previ Plano Informal Previ Plano de Associados Cassi Outros Planos ) Valor justo dos ativos do plano ) Valor presente das obrigações atuariais ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) 3) Superávit/(déficit) (1+2) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) 4) Superávit/(déficit) - parcela patrocinadora ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) 5) Ganhos/(perdas) atuariais não reconhecidos 6) (Passivo)/Ativo atuarial líquido registrado (4-5) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) A realização do ativo atuarial registrado em Outros Créditos (Nota 11.b) ocorrerá obrigatoriamente até o final do plano. Entende-se por final do plano, a data em que será pago o último compromisso. Valores reconhecidos no resultado relativos aos planos de benefício definido Plano 1 Previ Plano Informal Previ Plano de Associados Cassi Outros Planos 1º Trim/2012 1º Trim/2011 1º Trim/2012 1º Trim/2011 1º Trim/2012 1º Trim/2011 1º Trim/2012 1º Trim/2011 Custo do serviço corrente (62.752) (68.264) (21.692) (20.771) (3.651) (7.654) Contribuições dos participantes Custo dos juros ( ) ( ) (47.964) (52.133) ( ) ( ) (23.820) (13.638) Rendimento esperado sobre os ativos do plano (7.805) Amortização do ganho/(perda) atuarial líquido (3.921) (9.351) Custo do serviço passado não reconhecido (2.478) (2.478) Despesa com funcionários da ativa (75.119) (65.998) (27.708) (31.694) Outros ajustes/reversões (Despesa)/Receita reconhecida na DRE (51.885) (61.484) ( ) ( ) (50.425) (53.756) 95

218 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Composição dos ativos dos planos, apresentados como porcentagem do total Plano 1 - Previ Plano Informal - Previ Plano de Associados - Cassi Outros Planos Renda fixa 29,2% 30,2% 29,2% ,1% 90,9% 88,7% Renda variável 63,2% 62,2% 64,7% ,8% 4,3% 7,8% Investimentos imobiliários 4,0% 4,0% 3,2% ,8% 1,8% 1,7% Empréstimos e financiamentos 3,2% 3,2% 2,9% ,9% 1,8% 1,4% Outros 0,4% 0,4% ,5% 1,2% 0,4% Montantes incluídos no valor justo dos ativos do plano Em instrumentos financeiros próprios da entidade 6,0% 5,5% 6,7% Em propriedades ou outros ativos utilizados pela entidade 0,1% 0,1% 0,1% ,1% 0,1% -- Comparativo evidenciando o retorno esperado e o retorno real dos ativos do plano Taxa nominal de rendimento esperado sobre os ativos do plano Plano 1 Previ Plano Informal Previ Plano de Associados Cassi Outros Planos Exerc/2011 Exerc/2010 Exerc/2011 Exerc/2010 Exerc/2011 Exerc/2010 Exerc/2011 Exerc/ ,96% a.a. 10,76% a.a ,96% a.a. 10,76% a.a. Rendimento esperado dos ativos para o período (1) () Rendimento efetivo () (2) ( ) (1) a Taxa real 6,30% a.a. e Taxa de inflação 4,38% a.a a Taxa real 6,30% a.a. e Taxa de inflação 4,20% a.a. (2) Considera os efeitos decorrentes de investimentos em renda variável. 96

219 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Principais premissas atuariais adotadas em cada período Plano 1 Previ Plano Informal Previ Plano de Associados Cassi Outros Planos (1) Taxa de inflação (a.a.) 4,20% 4,38% 4,20% 4,38% 4,20% 4,38% 4,20% 4,38% Taxa real de desconto (a.a.) 6,10% 6,30% 6,10% 6,30% 6,10% 6,30% 6,10% 6,30% Taxa nominal de retorno dos investimentos (a.a.) 10,56% 10,96% ,56% 10,96% Taxa real de crescimento salarial esperado (a.a.) -- 0,41% ,41% 0,65% 0,26% Tempo médio remanescente de trabalho (anos) 2,35 3, ,12 14,81 6,73 5,24 Tábua de sobrevivência AT-83 AT-83 AT-83 AT-83 Regime de capitalização Crédito Unitário Projetado Crédito Unitário Projetado Crédito Unitário Projetado Crédito Unitário Projetado (1) As premissas atuariais agrupadas são apresentadas através de médias ponderadas. 97

220 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis O Banco, para definição dos valores relativos aos planos de benefício definido, utiliza métodos e premissas diferentes daqueles apresentados pelas entidades patrocinadas. As diferenças mais relevantes concentram-se na definição dos valores relativos ao Plano 1 Previ. Diferenças de premissas do Plano 1 Previ Banco Previ Taxa real de desconto (a.a.) 6,1% 5% Tábua de sobrevivência AT-83 AT-2000 Avaliação de ativos Fundos exclusivos Valor de mercado ou fluxo de caixa descontado - cenário base Fluxo de caixa descontado - cenário conservador Regime de Capitalização Crédito Unitário Projetado Método Agregado Conciliação do Plano 1 valores apurados - Previ/Banco Ativos do Plano Obrigações Atuariais Efeito no Superávit Valor apurado - Previ ( ) ( ) Incorporação dos valores do contrato ( ) ( ) Ajuste no valor dos ativos do (1) ( ) ( ) plano Ajuste nas obrigações taxa de desconto/regime de capitalização Valor apurado - Banco ( ) ( ) (1) Refere-se principalmente aos ajustes efetuados pelo Banco na apuração do valor justo dos ativos do plano, utilizando-se o valor de mercado para as ações da Vale e fluxo de caixa descontado cenário base para os ativos da Neonergia, 521 Participações e Invepar, enquanto que na Previ é utilizado o método de fluxo de caixa descontado cenário conservador. Valores atuariais para os cinco exercícios anteriores Plano 1 (Previ) Superávit/(déficit) Obrigação de benefício definido ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Ativos do plano Ajustes de experiência sobre os passivos do plano (a.a.) (2,6%) (8,4%) (3,6%) (7,1%) (3,2%) Ajustes de experiência sobre os ativos do plano (a.a.) (6,9%) 16,7% 20,8% (28,7%) (18,7%) Plano Informal (Previ) Superávit/(déficit) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Obrigação de benefício definido ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Ajustes de experiência sobre os passivos do plano (a.a.) (2,2%) (3,7%) (6,1%) (11,4%) (9,6%) Plano de Associados (Cassi) Superávit/(déficit) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Obrigação de benefício definido ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Ajustes de experiência sobre os passivos do plano (a.a.) (5,3%) (2,9%) (0,3%) 0,1% 8,8% Outros Planos Superávit/(déficit) ( ) ( ) ( ) Obrigação de benefício definido ( ) ( ) ( ) ( ) -- Ativos do plano Ajustes de experiência sobre os passivos do plano (a.a.) (4,7%) (6,9%) (17,6%) (4,9%) -- Ajustes de experiência sobre os ativos do plano (a.a.) (2,5%) (0,5%) (3,2%) 0,4% -- 98

221 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis d) Resumo dos ativos/(passivos) atuariais registrados no Banco Ativo Atuarial Passivo Atuarial Plano 1 (Previ) Plano Informal (Previ) ( ) ( ) ( ) Plano de Associados (Cassi) ( ) ( ) ( ) Regulamento Geral (Economus) ( ) ( ) ( ) Regulamento Complementar 1 (Economus) (237) Plus I e II (Economus) ( ) ( ) ( ) Grupo B (Economus) ( ) ( ) ( ) Total ( ) ( ) ( ) e) Destinações do Superávit Plano 1 Fundo Paridade 1º Trim/2012 Exerc/2011 1º Trim/2011 Saldo Inicial Atualização Contribuições ao Plano 1 - contrato (83.120) (43.625) Saldo Final Fundo de Destinação Saldo Inicial Atualização Transferência para os fundos de contribuição e utilização ( ) ( ) -- Saldo Final Fundo de Contribuição Saldo Inicial Constituição (1) Atualização Contribuições ao Plano 1 ( ) ( ) -- Saldo Final Fundo de Utilização Saldo Inicial Constituição (1) Atualização Saldo Final (1) Fundos constituídos no primeiro semestre de e.1) Fundo Paridade O custeio do plano era mantido, até , com a contribuição de 2/3 (dois terços) pelo Banco e de 1/3 (um terço) pelos participantes. A partir de , visando adequar às disposições da Emenda Constitucional n.º 20, tanto o Banco quanto os participantes passaram a contribuir com 50% cada, sendo inclusive objeto de acordo posterior entre as partes envolvidas, com a devida homologação pela Secretaria de Previdência Complementar. O custo da implementação da paridade contributiva foi coberto com a utilização do superávit existente no Plano na época. Como efeito desse acordo, coube ao Banco, ainda, reconhecer o valor de R$ mil, os quais foram registrados em Fundos de Destinação Superávit - Previ. Esse ativo é corrigido mensalmente com base na meta atuarial (INPC + 5% a.a.), e vem sendo utilizado desde janeiro de 2007 para compensar eventual desequilíbrio financeiro na relação entre Reserva a Amortizar e Amortizante Antecipada decorrente do contrato estabelecido com a Previ em 1997, o qual garantiu benefícios complementares aos participantes do Plano 1 admitidos até e que não estavam aposentados até aquela data. 99

222 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis e.2) Fundo de Destinação Em , o Banco assinou Memorando de Entendimentos com as entidades representativas de funcionários e aposentados, visando à destinação e utilização parcial do superávit do Plano, conforme determina a Lei Complementar n.º 109/2001 e Resolução CGPC n.º 26/2008. Face a aprovação das medidas previstas no Memorando de Entendimentos pelo Conselho Deliberativo da Previ, o Banco registrou, em , em Fundos de Destinação - Previ, o montante de R$ mil em contrapartida à baixa do valor na rubrica de Outros Créditos - Ativo Atuarial, sendo corrigido pela meta atuarial (INPC + 5% a.a.). e.3) Fundo de Contribuição O Fundo de Contribuição é constituído por recursos transferidos do Fundo de Destinação para fazer frente à suspensão da cobrança de contribuições pelo período de três exercícios, conforme estabelecido no Memorando de Entendimentos. Mensalmente, o valor relativo às contribuições do Banco é transferido para a titularidade da Previ. O Fundo de Contribuição é corrigido pela meta atuarial (INPC + 5% a.a.). e.4) Fundo de Utilização O Fundo de Utilização é constituído por recursos transferidos do Fundo de Destinação e poderá ser utilizado pelo Banco após cumpridas as exigências estabelecidas pela legislação aplicável. O Fundo de Utilização é corrigido pela meta atuarial (INPC + 5% a.a.). 28 Ativos e Passivos Contingentes e Obrigações Legais Fiscais e Previdenciárias a) Passivos Contingentes Prováveis Ações Trabalhistas O Banco é parte passiva (réu) em processos trabalhistas movidos, na grande maioria, por exempregados ou sindicatos da categoria. As provisões de perdas prováveis representam vários pedidos reclamados, como: indenizações, horas extras, descaracterização de jornada de trabalho, adicional de função e representação e outros. 02/05/ :28 Ações Fiscais O Banco está sujeito a questionamentos das autoridades fiscais com relação a tributos, que podem gerar autuações com o objeto de competência ou o montante de receita tributável ou despesa dedutível. A maioria das ações oriundas das autuações versa sobre ISSQN, CPMF, CSLL, IRPJ e IOF. Como garantia de algumas delas, quando necessário, existem penhoras em dinheiro ou imóveis. Ações de Natureza Cível Nas ações de natureza cível destacam-se as de cobrança de diferença de correção monetária de aplicações financeiras e depósitos judiciais relativos ao período dos Planos Econômicos (Plano Bresser, Plano Verão, Plano Collor I e II). De todo modo, está prescrito o direito de ação referente aos Planos Bresser, Verão, Collor I e II. Além disso, o Supremo Tribunal Federal (STF)* determinou a suspensão das ações em fase de recurso, envolvendo tais planos econômicos. Estão provisionadas as ações com provável êxito dos autores. *ADPF nº Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental. Autora: Confederação Nacional do Sistema Financeiro. Objeto: declarar a constitucionalidade da legislação que instituiu os Planos Econômicos. 100

223 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Movimentações nas provisões para demandas trabalhistas, fiscais e cíveis classificadas como prováveis BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado 1º Trim/2012 1º Trim/2011 1º Trim/2012 1º Trim/2011 Demandas Trabalhistas Saldo Inicial Constituição Reversão da provisão (21.248) (56) (27.932) (449) Baixa por pagamento ( ) ( ) ( ) ( ) Atualização monetária Saldo Final Demandas Fiscais Saldo Inicial Constituição Reversão da provisão (5.945) (3) (15.916) (2.656) Baixa por pagamento (9.640) (89) (9.640) (93) Atualização monetária Valores adicionados/incorporados Saldo Final Demandas Cíveis Saldo Inicial Constituição Reversão da provisão (1.136) (34) (8.705) (16.198) Baixa por pagamento ( ) ( ) ( ) ( ) Atualização monetária Saldo Final Total das Demandas Trabalhistas, Fiscais e Cíveis b) Passivos Contingentes Possíveis As demandas trabalhistas, fiscais e cíveis classificadas com risco possível são dispensadas de constituição de provisão com base na Resolução CMN n.º 3.823/2009. Ações Trabalhistas Representam vários pedidos reclamados, como: indenizações, horas extras, descaracterização de jornada de trabalho, adicional de função e representação e outros. Ações Fiscais Representam ações relacionados com: ISSQN, cobrança e outras obrigações fiscais oriundas da Secretaria da Receita Federal e do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). As principais contingências têm origem em: Autos de infração lavrados pelo INSS, visando o recolhimento de contribuições incidentes sobre abonos salariais pagos nos acordos coletivos do período de 1995 a 2006, no valor de R$ mil, verbas de transporte coletivo e utilização de veículo próprio por empregados do Banco do Brasil, no valor de R$ mil e participações nos lucros e resultados de funcionários, correspondentes ao período de abril de 2001 a outubro de 2003, no valor de R$ mil. Autos de infração lavrados pelas Fazendas Públicas dos Municípios visando a cobrança de ISSQN, no montante de R$ mil. 101

224 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Ações de Natureza Cível Nas ações de natureza cível destacam-se as que visam indenizações e a cobrança de diferença de correção monetária de aplicações financeiras e depósitos judiciais relativos ao período dos Planos Econômicos (Plano Collor, Plano Bresser e Plano Verão). Saldos dos passivos contingentes classificados como possíveis BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado Demandas Trabalhistas Demandas Fiscais Demandas Cíveis Total c) Depósitos em Garantia de Recursos Saldos dos depósitos em garantia constituídos para as contingências BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado Demandas Trabalhistas Demandas Fiscais Demandas Cíveis Total d) Obrigações Legais O Banco mantém registrado em Outras Obrigações - Fiscais e Previdenciárias o montante de R$ mil (R$ mil em e R$ mil em ) no BB- Banco Múltiplo e R$ mil (R$ mil em e R$ mil em ) no BB-Consolidado relativo às seguintes ações: Ação Judicial: Imposto de Renda e Contribuição Social Em fevereiro de 1998, o Banco ingressou com Mandado de Segurança, em curso na 16ª Vara Federal do Distrito Federal, pleiteando a compensação integral dos prejuízos fiscais acumulados de Imposto de Renda e das bases de cálculo negativas de Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). Desde então, o Banco passou a compensar integralmente prejuízos fiscais e bases negativas com o valor devido de Imposto de Renda e de Contribuição Social, realizando depósito integral do montante devido (70% do valor compensado), o que ensejou o despacho do Juízo da 16ª Vara da Justiça Federal do Distrito Federal determinando a suspensão da exigibilidade dos referidos tributos, nos termos do artigo 151, inciso II, do Código Tributário Nacional (CTN). O mérito da causa foi julgado improcedente em 1ª Instância e o Recurso de Apelação interposto pelo Banco foi desprovido pelo Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região. A decisão foi impugnada mediante Recurso Extraordinário interposto pelo Banco, em Atualmente, o referido recurso do Banco encontra-se aguardando, no TRF da 1ª Região, o julgamento pelo STF, de outro recurso extraordinário (RE nº ), que teve reconhecida a repercussão geral por aquela Corte Suprema. A compensação dos valores decorrentes de prejuízos fiscais e de CSLL a compensar tem como efeito a baixa de créditos tributários ativados, observada a limitação de 30%. Os tributos diferidos (IRPJ e CSLL) sobre a atualização dos depósitos judiciais vêm sendo compensados com os créditos tributários decorrentes da provisão para perda da referida atualização, em conformidade com o art. 1º, inciso II, 2º, da Resolução CMN nº 3.059, de 2002, sem efeito no resultado. 102

225 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Considerada a hipótese de êxito na ação judicial, verificou-se que, em setembro de 2005 e em janeiro de 2009, o Banco teria consumido todo o estoque de Prejuízos Fiscais e CSLL a Compensar, respectivamente. Assim, desde a competência outubro de 2005 e fevereiro de 2009, os valores do IRPJ e da CSLL estão sendo recolhidos integralmente. Além disso, ocorreria a transferência dos recursos da rubrica que registra os depósitos judiciais para a de disponibilidades. Os créditos tributários relativos aos depósitos judiciais (principal) seriam baixados contra a provisão de IRPJ e CSLL existente e seria revertida, contra o resultado, a provisão para riscos fiscais relativa à atualização dos depósitos, registrada no valor de R$ mil. Por outro lado, considerada a hipótese de perda da ação (situação em que os valores depositados judicialmente seriam convertidos em renda a favor da Fazenda Nacional), são reclassificadas, para a rubrica representativa de ativo IRPJ a compensar e CSLL a compensar, as parcelas de créditos tributários de IRPJ sobre prejuízos fiscais e CSLL a compensar, respectivamente, que poderiam ser utilizadas desde a competência outubro de 2005 e fevereiro de 2009, observada a limitação de 30%. Esses tributos a compensar, que decorreriam das retificações das Declarações de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica, correspondem a R$ mil, em , e sua atualização pela Taxa Selic, a R$ mil. Tal valor ajusta a provisão para riscos fiscais relativa à atualização dos depósitos judiciais, de forma que alcançaria o montante necessário para anular integralmente o risco inerente à hipótese de perda. Valores relacionados à referida ação Obrigação Legal Provisão para Processo Judicial Depósitos Judiciais Montante realizado Atualização Montante dos Créditos Tributários Correspondente à Parcela de 70% Prejuízos fiscais de IRPJ Bases negativas de CSLL / CSLL a compensar Ação Judicial: PIS/Pasep e Cofins Provisão para o processo judicial referente ao Mandado de Segurança, por meio do qual se pretende o reconhecimento do direito do Banco do Brasil, da BB Corretora, da Ativos S.A. e do Banco Votorantim de recolherem o PIS/Pasep e a Cofins, de acordo com as bases de cálculo previstas nas Leis Complementares n.º 7, de 1970, e n.º 70, de 1991, sendo, no BB-Banco Múltiplo, o montante de R$ mil (R$ mil em e R$ mil em ) e, no BB-Consolidado, o montante de R$ mil (R$ mil em e R$ mil em ), do qual R$ mil, oriundos do Banco Votorantim. As liminares do Banco do Brasil e da BB Corretora foram cassadas, em , motivo pelo qual voltaram a recolher, a partir do fato gerador de julho de 2010, o PIS/Pasep e a Cofins, na forma prevista na Lei n , de As medidas judi ciais tomadas pelo Banco Votorantim referem-se apenas à Cofins e tiveram sentenças e acórdãos favoráveis passíveis de recursos Gerenciamento de Riscos e Capital Regulatório a) Processo de Gestão de Riscos O Banco do Brasil considera o gerenciamento de riscos como um dos vetores principais para o processo de tomada de decisão. 02/05/ /05/ :28 19:28 No Banco, a gestão colegiada dos riscos é realizada de forma totalmente segregada das unidades de negócios. As políticas de gestão de riscos e de concentração são determinadas pelo Conselho de Administração e pelo Comitê de Risco Global (CRG), um fórum composto pelo Presidente e Vicepresidentes. As ações para implantação e acompanhamento das diretrizes emanadas do CRG são conduzidas em subcomitês específicos (crédito, mercado e liquidez e operacional), que são fóruns constituídos por Diretores. 103

226 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Para conhecer mais sobre o processo de gestão de riscos no Banco do Brasil, acesse o website bb.com.br/ri. b) Risco de Crédito Risco de Crédito está associado à possibilidade de perda resultante da incerteza quanto ao recebimento de valores pactuados com tomadores de empréstimos, contrapartes de contratos ou emissores de títulos. Para se alinhar às melhores práticas de gestão do risco de crédito e aumentar a eficiência na gestão de seu capital econômico, o Banco utiliza métricas de risco e de retorno como instrumentos de disseminação da cultura na Instituição, presentes em todo o seu processo de crédito. c) Risco de Liquidez O risco de liquidez assume duas formas: risco de liquidez de mercado e risco de liquidez de fluxo de caixa (funding). O primeiro, corresponde à possibilidade de perda decorrente da incapacidade de realizar uma transação em tempo razoável e sem perda significativa de valor. O segundo, está associado à possibilidade de falta de recursos para honrar os compromissos assumidos em função do descasamento entre os ativos e passivos. d) Risco Operacional Risco operacional reflete a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou de eventos externos. Este conceito inclui o risco legal. e) Risco de Mercado Risco de Mercado reflete a possibilidade de perdas que podem ser ocasionadas por mudanças no comportamento das taxas de juros, do câmbio, dos preços das ações e dos preços de commodities. 104

227 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Instrumentos Financeiros Valor Justo Instrumentos financeiros registrados em contas patrimoniais, comparadas ao valor justo: BB-Consolidado Ganho/(Perda) não Realizado sem Efeitos Fiscais Valor Contábil Valor Justo Valor Contábil Valor Justo Valor Contábil Valor Justo No Resultado No Patrimônio Líquido Ativos Aplicações interfinanceiras de liquidez (612) (893) (612) (893) Títulos e valores mobiliários ( ) ( ) ( ) Ajuste a mercado de títulos disponíveis para venda (Nota 8.a) Ajuste a mercado de títulos mantidos até o vencimento (Nota 8.a) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Instrumentos financeiros derivativos Operações de crédito ( ) ( ) ( ) ( ) Passivos Depósitos interfinanceiros (1.364) ( ) ( ) (1.364) ( ) ( ) Depósitos a prazo ( ) ( ) Obrigações por operações compromissadas Obrigações por empréstimos e repasses Instrumentos financeiros derivativos Outras obrigações Ganho/(Perda) não Realizado(a) sem Efeitos Fiscais ( ) ( ) 105

228 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Determinação do Valor Justo dos Instrumentos Financeiros Aplicações Interfinanceiras de Liquidez: O valor justo foi obtido pelo desconto dos fluxos de caixa futuros, adotando as taxas de juros praticadas pelo mercado em operações semelhantes na data do balanço. Títulos e Valores Mobiliários: Contabilizados pelo valor de mercado, em conformidade com o estabelecido pela Circular Bacen n.º 3.068/2001, excetuando-se desse critério os títulos mantidos até o vencimento. A apuração do valor justo dos títulos, inclusive dos títulos mantidos até o vencimento, deu-se com base nas taxas coletadas junto ao mercado. Operações de Crédito: As operações remuneradas a taxas pré-fixadas de juros foram estimadas mediante o desconto dos fluxos futuros de caixa, adotando-se, para tanto, as taxas de juros utilizadas pelo Banco para contratação de operações semelhantes na data de balanço. Para as operações deste grupo, remuneradas a taxas pós-fixadas, foi considerado como valor justo o próprio valor contábil devido à equivalência entre os mesmos. Depósitos Interfinanceiros: O valor justo foi calculado mediante o desconto da diferença entre os fluxos futuros de caixa e as taxas atualmente praticadas no mercado para operações pré-fixadas. No caso de operações pós-fixadas, cujos vencimentos não ultrapassavam 30 dias, o valor contábil foi considerado equivalente ao valor justo. Depósitos a Prazo: Na apuração do valor justo foram utilizados os mesmos critérios adotados para os depósitos interfinanceiros. Captações no Mercado Aberto: Para as operações com taxas pré-fixadas, o valor justo foi apurado calculando o desconto dos fluxos de caixa estimados, adotando taxas de desconto equivalentes às taxas praticadas em contratações de operações similares no último dia de mercado. Para as operações pós-fixadas, os valores contábeis foram considerados equivalentes ao valor justo. Obrigações por Empréstimos e Repasses: Tais operações são exclusivas do Banco, sem similares no mercado. Face às suas características específicas, taxas exclusivas para cada recurso ingressado, inexistência de mercado ativo e instrumento similar, o valor justo dessas operações foi considerado equivalente ao valor contábil. Outras Obrigações: O valor justo foi apurado por meio do cálculo do fluxo de caixa descontado, considerando as taxas de juros oferecidas no mercado para obrigações cujos vencimentos, riscos e prazos são similares. Demais Instrumentos Financeiros: Constantes ou não do balanço patrimonial, o valor justo foi equivalente ao valor contábil. Derivativos: Os derivativos são contabilizados pelo valor de mercado, conforme a Circular Bacen n.º 3.082/2002. A apuração do valor de mercado dos derivativos foi estimada de acordo com modelo de precificação interno, observadas as taxas divulgadas para operações com prazo e indexadores similares no último dia de negociação do exercício. Níveis de informação relativos a ativos e passivos mensurados a valor justo no balanço Conforme os níveis de informação na mensuração ao valor justo, as técnicas de avaliação utilizadas pelo Banco são as seguintes: Nível 1 são usados preços cotados em mercados ativos para instrumentos financeiros idênticos. Um instrumento financeiro é considerado como cotado em um mercado ativo se os preços cotados estiverem pronta e regularmente disponíveis, e se esses preços representarem transações de mercado reais e que ocorrem regularmente numa base em que não exista relacionamento entre as partes. Nível 2 são usadas outras informações disponíveis, exceto aquelas do Nível 1, onde os preços são cotados em mercados não ativos ou para ativos e passivos similares, ou são usadas outras 106

229 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis informações que estão disponíveis ou que podem ser corroboradas pelas informações observadas no mercado para suportar a avaliação dos ativos e passivos. Nível 3 são usadas informações na definição do valor justo que não estão disponíveis no mercado. Se o mercado para um instrumento financeiro não estiver ativo, o Banco estabelece o valor justo usando uma técnica de valorização que considera dados internos, mas que seja consistente com as metodologias econômicas aceitas para a precificação de instrumentos financeiros. Ativos e passivos financeiros mensurados a valor justo no balanço Ativos Títulos e valores mobiliários disponíveis para negociação, a valor de mercado Saldo em Nível 1 Nível 2 Nível Instrumentos financeiros derivativos Títulos e valores mobiliários disponíveis para venda, a valor de mercado Passivos Captação com hedge Instrumentos financeiros derivativos Ativos Títulos e valores mobiliários disponíveis para negociação, a valor de mercado Saldo em Nível 1 Nível 2 Nível Instrumentos financeiros derivativos Títulos e valores mobiliários disponíveis para venda, a valor de mercado Passivos Captação com hedge Instrumentos financeiros derivativos Ativos Títulos e valores mobiliários disponíveis para negociação, a valor de mercado Saldo em Nível 1 Nível 2 Nível Instrumentos financeiros derivativos Títulos e valores mobiliários disponíveis para venda, a valor de mercado Passivos Captação com hedge Instrumentos financeiros derivativos Análise de Sensibilidade (Instrução CVM n.º 475/2008) O Banco gerencia seus riscos de forma dinâmica, buscando identificar, avaliar, monitorar e controlar as exposições aos riscos de mercado de suas posições próprias. Neste contexto, o Banco considera os limites de riscos estabelecidos pelos Comitês Estratégicos e possíveis cenários para atuar de forma tempestiva na reversão de eventuais resultados adversos. O Banco do Brasil, em conformidade com a Resolução CMN n.º 3.464/2007 e com a Circular Bacen n.º 3.354/2007, visando obter maior eficiência na gestão de suas operações expostas ao risco de mercado, segrega suas operações, inclusive instrumentos financeiros derivativos, da seguinte forma: 1) Carteira de Negociação (Trading Book): formada por todas as operações de posições próprias realizadas com intenção de negociação ou destinadas a hedge da carteira de negociação, para as 107

230 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis quais haja a intenção de serem negociadas antes de seu prazo contratual, observadas as condições normais de mercado, e que não contenham cláusula de inegociabilidade. 2) Carteira de Não Negociação (Banking Book): formada por operações não classificadas na Carteira de Negociação, tendo como característica principal a intenção de manter tais operações até o seu vencimento. A análise de sensibilidade para todas as operações ativas e passivas do Balanço Patrimonial, em atendimento à Instrução CVM n.º 475/2008, não reflete adequadamente a gestão dos riscos de mercado adotada pela Instituição, bem como não representa as práticas contábeis adotadas pelo Banco. Para determinar a sensibilidade do capital das posições do Banco do Brasil, exceto as posições do Banco Votorantim, aos impactos de movimentos de mercado, foram realizadas simulações com três possíveis cenários, sendo dois deles com consequente resultado adverso para o Banco. Os cenários utilizados estão apresentados como segue: Cenário I: Situação provável. Reflete a percepção da Administração do Banco em relação ao cenário com maior probabilidade de ocorrência, para um horizonte de três meses, considerando fatores macroeconômicos e informações de mercado (BM&FBovespa, Andima, etc.). Premissas utilizadas: taxa de câmbio Real/Dólar de R$ 1,74 e redução da taxa Selic para 9% ao ano, com base nas condições de mercado observadas em Cenário II: Situação eventual. Premissas utilizadas: choque de 25% nas variáveis de risco, com base nas condições de mercado observadas em , sendo consideradas as piores perdas resultantes por fator de risco e, consequentemente, não incorporando a dinâmica de relacionamento entre as variáveis macroeconômicas. Cenário III: Situação eventual. Premissas utilizadas: choque de 50% nas variáveis de risco, com base nas condições de mercado observadas em , sendo consideradas as piores perdas resultantes por fator de risco e, consequentemente, não incorporando a dinâmica de relacionamento entre as variáveis macroeconômicas. Síntese dos resultados para a Carteira de Negociação, exceto as posições do Banco Votorantim, composta por títulos públicos e privados, instrumentos financeiros derivativos e recursos captados por meio de operações compromissadas: Cenário I Fator de Risco Conceito Variação de Taxas Resultado Variação de Taxas Resultado Variação de Taxas Resultado Taxa pré-fixada Risco de variação das taxas pré-fixadas de juros Redução Redução Aumento (1.056) Cupons de TMS e CDI Risco de variação de cupons de taxas de juros Redução 90 Aumento (39) Aumento (80) Cupom de IPCA Cupom de Dólar Americano Risco de variação de cupons de índices de preços Risco de variação de cupons de moedas estrangeiras Redução Redução Aumento (429) Aumento (1) Aumento -- Aumento 119 Taxas de câmbio Risco de variação das taxas de câmbio Redução (5.135) Redução (283) Manutençã o

231 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Fator de Risco Conceito Variação de Taxas Cenário II Resultado Variação de Taxas Resultado Variação de Taxas Resultado Taxa pré-fixada Risco de variação das taxas pré-fixadas de juros Aumento (11.395) Aumento (7.354) Aumento (5.725) Cupons de TMS e CDI Risco de variação de cupons de taxas de juros Aumento (34) Aumento (29) Aumento (28) Cupom de IPCA Cupom de Dólar Americano Risco de variação de cupons de índices de preços Risco de variação de cupons de moedas estrangeiras Aumento (2.821) Aumento (1.014) Aumento (1.372) Aumento (4) Redução -- Redução (164) Taxas de câmbio Risco de variação das taxas de câmbio Redução (29.207) Redução (22.918) Redução (9.579) Cenário III Fator de Risco Conceito Variação de Taxas Resultado Variação de Taxas Resultado Variação de Taxas Resultado Taxa pré-fixada Risco de variação das taxas pré-fixadas de juros Aumento (21.683) Aumento (14.871) Aumento (12.320) Cupons de TMS e CDI Risco de variação de cupons de taxas de juros Aumento (68) Aumento (58) Aumento (56) Cupom de IPCA Cupom de Dólar Americano Risco de variação de cupons de índices de preços Risco de variação de cupons de moedas estrangeiras Aumento (5.520) Aumento (1.981) Aumento (2.682) Aumento (9) Redução -- Redução (329) Taxas de câmbio Risco de variação das taxas de câmbio Redução (58.414) Redução (45.837) Redução (19.158) Para as operações classificadas na Carteira de Não Negociação, a valorização ou a desvalorização em decorrência de mudanças nas taxas de juros praticadas no mercado não representa impacto financeiro e contábil significativo sobre o resultado do Banco. Isto porque esta carteira é composta, majoritariamente, por operações de crédito (créditos diretos ao consumidor, agronegócios, capital de giro, etc.), captações de varejo (depósitos à vista, a prazo e de poupança) e títulos e valores mobiliários, cujo registro contábil é realizado, principalmente, pelas taxas pactuadas na contratação das operações. Adicionalmente, destaca-se o fato dessas carteiras apresentarem como principal característica a intenção de manter as respectivas posições até o vencimento, não sofrendo, portanto, os efeitos das oscilações em taxa de juros, ou pelo fato dessas operações estarem atreladas naturalmente a outros instrumentos (hedge natural), minimizando dessa forma os impactos em um cenário de estresse. Síntese dos resultados para a Carteira de Negociação e Não Negociação, exceto as posições do Banco Votorantim: 109

232 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Cenário I Fator de Risco Conceito Variação de Taxas Resultado Variação de Taxas Resultado Variação de Taxas Resultado Taxa pré-fixada Risco de variação das taxas préfixadas de juros Redução Redução Aumento ( ) Cupom de TR Risco de variação de cupons de Redução ( ) Redução ( ) Aumento Cupom de TBF taxas de juros Redução (825) Redução (671) Aumento 481 Cupom de TJLP Risco de variação de cupons de Redução ( ) Redução ( ) Aumento Cupom de TMS e CDI taxas de juros Redução ( ) Aumento Aumento Cupom de IGP-M Redução Redução Aumento (62.034) Cupom de IGP-DI Risco de variação de cupons de Redução 136 Redução 280 Aumento (100) Cupom de INPC índices de preços Redução Redução Aumento (50.976) Cupom de IPCA Redução Redução Aumento (16.914) Cupom de moedas estrangeiras Taxa de câmbio Risco de variação de cupons de moedas estrangeiras Risco de variação das taxas de câmbio Aumento Aumento Aumento (8.736) Redução (32.306) Redução (5.236) Manutenção -- Cenário II Fator de Risco Conceito Variação de Taxas Resultado Variação de Taxas Resultado Variação de Taxas Resultado Taxa pré-fixada Risco de variação das taxas préfixadas de juros Aumento ( ) Aumento ( ) Aumento ( ) Cupom de TR Risco de variação de cupons de Redução ( ) Redução ( ) Redução ( ) Cupom de TBF taxas de juros Redução (99) Redução (290) Redução (72) Cupom de TJLP Risco de variação de cupons de Redução ( ) Redução ( ) Redução ( ) Cupom de TMS e CDI taxas de juros Redução (97.228) Redução ( ) Redução (49.994) Cupom de IGP-M Aumento ( ) Aumento ( ) Aumento ( ) Cupom de IGP-DI Risco de variação de cupons de Aumento (216) Aumento (323) Aumento (394) Cupom de INPC índices de preços Aumento ( ) Aumento ( ) Aumento ( ) Cupom de IPCA Aumento (45.863) Aumento (45.617) Aumento (54.161) Cupom de moedas estrangeiras Taxa de câmbio Risco de variação de cupons de moedas estrangeiras Risco de variação das taxas de câmbio Redução ( ) Redução ( ) Aumento (86.949) Redução ( ) Redução ( ) Redução ( ) Cenário III Fator de Risco Conceito Variação de Taxas Resultado Variação de Taxas Resultado Variação de Taxas Resultado Taxa pré-fixada Risco de variação das taxas préfixadas de juros Aumento ( ) Aumento ( ) Aumento ( ) Cupom de TR Risco de variação de cupons de Redução ( ) Redução ( ) Redução ( ) Cupom de TBF taxas de juros Redução (197) Redução (582) Redução (144) Cupom de TJLP Risco de variação de cupons de Redução ( ) Redução ( ) Redução ( ) Cupom de TMS e CDI taxas de juros Redução ( ) Redução ( ) Redução ( ) Cupom de IGP-M Aumento ( ) Aumento ( ) Aumento ( ) Cupom de IGP-DI Risco de variação de cupons de Aumento (430) Aumento (643) Aumento (784) Cupom de INPC índices de preços Aumento ( ) Aumento ( ) Aumento ( ) Cupom de IPCA Aumento (88.646) Aumento (87.822) Aumento ( ) Cupom de moedas estrangeiras Taxa de câmbio Risco de variação de cupons de moedas estrangeiras Risco de variação das taxas de câmbio Redução ( ) Redução ( ) Aumento ( ) Redução ( ) Redução ( ) Redução ( ) Os cenários utilizados para elaboração do quadro de análise de sensibilidade devem, necessariamente, utilizar situações de deterioração de, pelo menos, 25% e 50% por variável de risco 110

233 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis vista isoladamente, conforme determina a Instrução CVM n.º 475/2008. Logo, a análise conjunta dos resultados fica prejudicada. Por exemplo, choques simultâneos de aumento na taxa pré-fixada de juros e redução no Cupom de TR não são consistentes do ponto de vista macroeconômico. As operações de derivativos existentes na Carteira de Não Negociação, especificamente, não representam risco de mercado relevante para o Banco, haja vista que essas posições são originadas, principalmente, para atender às seguintes situações: - Troca de indexador de remuneração de captações e aplicações de recursos realizadas para atender às necessidades dos clientes; - Hedge de risco de mercado, cujo objeto e sua efetividade estão descritos na Nota 8.d. Também, nessa operação, a variação nas taxas de juros e de câmbio não produz efeito no resultado do Banco. O Banco não possui qualquer operação que possa ser classificada como derivativo exótico, conforme descrito na Instrução CVM n.º 475/2008, anexo II. Participação no Banco Votorantim O Banco Votorantim, no 1º semestre de 2011, revisou os critérios de classificação de suas operações, o que resultou na migração de parte de suas posições da Carteira de Negociação para a de Não Negociação. Dessa forma, a análise de sensibilidade das posições referentes à participação do Banco do Brasil no Banco Votorantim passa a ser realizada para a Carteira de Negociação e para o conjunto das Carteiras de Negociação e de Não Negociação. Foram realizadas simulações, com três possíveis cenários, sendo dois deles com consequente resultado adverso: Cenário I: Situação provável. Reflete a percepção da Administração do Banco Votorantim em relação ao cenário com maior probabilidade de ocorrência. Premissas utilizadas: taxa de câmbio Real/Dólar de R$ 1,80 e taxa Selic média de 9,30% ao ano para Cenário II: Premissas utilizadas: choque de 25% nas variáveis de risco, com base nas condições de mercado observadas em , sendo consideradas as piores perdas resultantes por fator de risco e, consequentemente, não incorporando a dinâmica de relacionamento entre as variáveis macroeconômicas. Cenário III: Premissas utilizadas: choque de 50% nas variáveis de risco, com base nas condições de mercado observadas em , sendo consideradas as piores perdas resultantes por fator de risco e, consequentemente, não incorporando a dinâmica de relacionamento entre as variáveis macroeconômicas. Resultados da Carteira de Negociação das posições do Banco relativas a sua participação no Banco Votorantim: Cenário I Fator de Risco Conceito Variação de Taxas Resultado Variação de Taxas Resultado Variação de Taxas Resultado Taxa pré-fixada Cupons de moedas estrangeiras Risco de variação das taxas pré-fixadas de juros Redução Redução Aumento -- Risco de variação de cupom cambial Redução 51 Manutenção -- Aumento Variação cambial Risco de variação das taxas de câmbio Aumento 289 Aumento Redução (3.868) Índices de preços Risco de variação de cupons de índices de preços Aumento (2.488) Aumento 130 Aumento 949 Taxas de juros Risco de variação de cupons de taxas de juros Manutenção -- Manutenção -- Aumento -- Outros Risco de variação dos demais cupons Redução (53) Redução (487) Aumento

234 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Fator de Risco Conceito Variação de Taxas Cenário II Resultado Variação de Taxas Resultado Variação de Taxas Resultado Taxa pré-fixada Cupons de moedas estrangeiras Risco de variação das taxas pré-fixadas de juros Aumento (33.628) Aumento (37.944) Redução ( ) Risco de variação de cupom cambial Aumento (2.765) Aumento (923) Redução (6.678) Variação cambial Risco de variação das taxas de câmbio Aumento (11.594) Aumento (91.152) Aumento (22.017) Índices de preços Risco de variação de cupons de índices de preços Aumento (5.242) Redução (315) Aumento (3.077) Taxas de juros Risco de variação de cupons de taxas de juros Aumento -- Aumento -- Aumento (2.163) Outros Risco de variação dos demais cupons Redução (2.989) Aumento (13.204) Redução (76.690) Cenário III Fator de Risco Conceito Variação de Taxas Resultado Variação de Taxas Resultado Variação de Taxas Resultado Taxa pré-fixada Cupons de moedas estrangeiras Risco de variação das taxas pré-fixadas de juros Aumento (68.926) Aumento (87.694) Redução ( ) Risco de variação de cupom cambial Aumento (5.431) Aumento (1.813) Redução (25.752) Variação cambial Risco de variação das taxas de câmbio Aumento ( ) Aumento ( ) Aumento ( ) Índices de preços Risco de variação de cupons de índices de preços Aumento (7.615) Redução (741) Aumento (7.213) Taxas de juros Risco de variação de cupons de taxas de juros Aumento -- Aumento -- Aumento (4.091) Outros Risco de variação dos demais cupons Redução (16.994) Aumento (47.152) Redução ( ) Resultados das Carteiras de Negociação e de Não Negociação, das posições do Banco relativas a sua participação no Banco Votorantim: Cenário I Fator de Risco Conceito Variação de Taxas Resultado Variação de Taxas Resultado Taxa pré-fixada Risco de variação das taxas pré-fixadas de juros Redução Redução Cupons de moedas estrangeiras Risco de variação de cupom cambial Aumento (34) Aumento (4.044) Variação cambial Risco de variação das taxas de câmbio Aumento (904) Aumento TJLP Risco de variação de cupom de TJLP Manutenção Manutenção -- TR/TBF Risco de variação de cupom de TR e TBF Manutenção Manutenção -- Índices de preços Risco de variação de cupons de índices de preços Aumento (2.186) Aumento Cenário II Fator de Risco Conceito Variação de Taxas Resultado Variação de Taxas Resultado Taxa pré-fixada Risco de variação das taxas pré-fixadas de juros Aumento ( ) Aumento ( ) Cupons de moedas estrangeiras Risco de variação de cupom cambial Aumento (9.156) Aumento (16.839) Variação cambial Risco de variação das taxas de câmbio Aumento -- Aumento (96.182) TJLP Risco de variação de cupom de TJLP Redução (2.322) Redução (1.987) TR/TBF Risco de variação de cupom de TR e TBF Redução (478) Redução (605) Índices de preços Risco de variação de cupons de índices de preços Aumento (4.484) Redução (2.649) 112

235 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis Cenário III Fator de Risco Conceito Variação de Taxas Resultado Variação de Taxas Resultado Taxa pré-fixada Risco de variação das taxas pré-fixadas de juros Aumento ( ) Aumento ( ) Cupons de moedas estrangeiras Risco de variação de cupom cambial Aumento (17.833) Aumento (29.240) Variação cambial Risco de variação das taxas de câmbio Aumento ( ) Aumento ( ) TJLP Risco de variação de cupom de TJLP Redução (4.795) Redução (4.100) TR/TBF Risco de variação de cupom de TR e TBF Redução (952) Redução (1.206) Índices de preços Risco de variação de cupons de índices de preços Aumento (6.287) Redução (5.880) f) Capital Regulatório O Índice de Basileia foi apurado segundo os critérios estabelecidos pelas Resoluções CMN n.º 3.444/2007 e n.º 3.490/2007, que tratam do cálculo do Patrimônio de Referência (PR) e do Patrimônio de Referência Exigido (PRE), respectivamente, sem considerar as informações relativas ao Banco Votorantim, conforme determinação do Bacen Econômico- Financeiro Financeiro Econômico- Financeiro Financeiro Econômico- Financeiro Financeiro PR Patrimônio de Referência Nível I Patrimônio líquido Reservas de reavaliação (4.710) (4.709) (4.731) (4.730) (5.982) (5.982) Ativo permanente diferido ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Ajustes ao valor de mercado ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Créditos tributários excluídos do nível I (100) (100) (106) (106) (13.828) (13.828) Instrumentos híbridos de capital e dívida nível I Nível II Ajustes ao valor de mercado Dívidas subordinadas elegíveis a capital Recursos captados do FCO Recursos captados no exterior Recursos captados com CDB Recursos captados com Letras Financeiras Reservas de reavaliação Deduções do PR ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Instrumentos financeiros excluídos do PR ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) PRE Patrimônio de Referência Exigido Risco de crédito Risco de mercado Risco operacional Suficiência de PR: PR PRE Índice de Basileia: (PR x 100)/ (PRE / 0,11) 14,26% 14,67% 13,98% 14,45% 14,13% 14,77% g) Índice de Imobilização O Índice de Imobilização em relação ao PR é de 31,48% (27,19% em e 20,94% em ) para o Consolidado Financeiro, e de 25,97% (22,11% em e 16,62% em ) para o Consolidado Econômico-Financeiro, em conformidade com a Resolução CMN n.º 2.669/1999. A diferença entre o Índice de Imobilização do Consolidado Financeiro e do Econômico-Financeiro decorre da inclusão de empresas controladas/coligadas não financeiras que dispõem de elevada liquidez e baixo nível de imobilização, com consequente redução do Índice de Imobilização do Consolidado Econômico-Financeiro. 113

236 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis 30 Demonstração do Resultado Abrangente Lucro Líquido Apresentado na Demonstração do Resultado Outros Lucros/(Prejuízos) Abrangentes BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado 1º Trim/2012 1º Trim/2011 1º Trim/2012 1º Trim/ Ajustes de Avaliação Patrimonial (Nota 8.f) ( ) ( ) Próprios (62.063) (62.063) De coligadas e controladas (49.984) (49.984) 02/05/ :28 IR e CSLL Relacionados aos Ganhos/(Perdas) não Realizados (Nota 8.f) (33.218) (33.218) Outros Lucros/(Prejuízos) Abrangentes, Líquidos de IR e CSLL (82.622) (82.622) Lucro abrangente atribuível à controladora Resultado abrangente das participações dos não controladores (35.169) Outras Informações a) Distribuição de Dividendos e/ou Juros sobre Capital Próprio O Conselho de Administração, em reunião realizada em , aprovou a fixação, para o exercício de 2012, do índice de distribuição do resultado (payout) equivalente ao percentual mínimo de 40% do lucro líquido, cumprindo-se a política de pagamento de dividendos e/ou juros sobre capital próprio em periodicidade trimestral, conforme artigo 43 do Estatuto Social do Banco. b) Banco Postal 02/05/ :28 Desde , o Banco tem acesso à rede de distribuição dos Correios, com pontos presentes em 95% dos municípios brasileiros. Por meio desse investimento, o Banco do Brasil antecipou a execução de plano estratégico de estender seus pontos de atendimento para todos os municípios brasileiros. c) Administração de Fundos de Investimentos Posição dos fundos de investimentos administrados pela BB Gestão de Recursos - Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. Número de Fundos/Carteiras Saldo () Patrimônio Administrado Fundos de investimentos Carteiras administradas

237 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis d) Informações de Filiais, Subsidiárias e Controladas no Exterior BB-Banco Múltiplo BB-Consolidado Ativo Grupo BB Terceiros Total do Ativo Passivo Grupo BB Terceiros Patrimônio Líquido Atribuível à controladora Participação dos não controladores Total do Passivo º Trim/2012 1º Trim/2011 1º Trim/2012 1º Trim/2011 Lucro (Prejuízo) Atribuível à controladora Participações dos não controladores e) Recursos de Consórcios Previsão mensal de recursos a receber de consorciados Obrigações do grupo por contribuições Consorciados bens a contemplar (Em unidades) Quantidade de grupos administrados Quantidade de consorciados ativos Quantidade de bens a entregar a consorciados Quantidade de bens entregues no período f) Cessão de Empregados a Órgãos Externos As cessões para o Governo Federal são regidas pela Lei /2002 e pelo Decreto 4.050/

238 Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis 1º Trim/2012 1º Trim/2011 Empregados Cedidos (1) Custo no Período () Empregados Cedidos (1) Custo no Período () Com Ônus para o Banco Governo Federal Entidades sindicais Outros órgãos/entidades Entidades controladas e coligadas Sem Ônus para o Banco Governos Federal, Estadual e Municipal Órgãos externos (Cassi, FBB, Previ e Economus) Entidades dos funcionários Entidades controladas e coligadas Total (1) Posição no último dia do período. g) Remuneração de Empregados e Dirigentes Remuneração mensal paga aos funcionários e à Administração do Banco do Brasil Menor Salário 1.760, , ,13 Maior Salário , , ,70 Salário Médio 4.899, , ,79 Dirigentes Presidente , , ,00 Vice-presidente , , ,00 Diretor , , ,00 Conselheiros Conselho Fiscal 4.192, , ,85 Conselho de Administração 4.192, , ,85 Comitê de Auditoria - Titular , , ,00 Comitê de Auditoria - Suplente , , ,80 R$ h) Política de Seguros de Valores e Bens Não obstante o reduzido grau de risco a que estão sujeitos seus ativos, o Banco do Brasil contrata, para seus valores e bens, seguros considerados adequados para cobertura de eventuais sinistros. Seguros vigentes em Riscos Cobertos Valores Cobertos Valor do Prêmio Seguro Imobiliário para as imobilizações próprias relevantes Seguro de vida e acidentes pessoais coletivo para a Diretoria Executiva (1) Demais Total (1) Refere-se a cobertura individual dos membros da Diretoria Executiva. 116

239 KPMG Auditores Independentes SBS - Qd Bl. Q - Lote 03 - Salas 708 a 711 Edifício João Carlos Saad Brasília, DF - Brasil Caixa Postal Brasília, DF - Brasil Central Tel 55 (61) Fax 55 (61) Internet Relatório sobre a revisão de demonstrações contábeis intermediárias Ao Conselho de Administração, aos Acionistas e aos Administradores do Banco do Brasil S.A. Brasília - DF Introdução Revisamos as informações contábeis intermediárias individuais e consolidadas do Banco do Brasil S.A., referentes ao trimestre findo em 31 de março de 2012, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de março de 2012 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o trimestre findo naquela data, incluindo as notas explicativas. A administração é responsável pela elaboração das informações contábeis intermediárias individuais e consolidadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. Nossa responsabilidade é a de expressar uma conclusão sobre essas informações contábeis intermediárias com base em nossa revisão. Alcance da revisão Conduzimos nossa revisão de acordo com as normas brasileiras e internacionais de revisão de demonstrações intermediárias (NBC TR Revisão de Informações Intermediárias Executada pelo Auditor da Entidade e ISRE Review of Interim Financial Information Performed by the Independent Auditor of the Entity, respectivamente). Uma revisão de informações intermediárias consiste na realização de indagações, principalmente às pessoas responsáveis pelos assuntos financeiros e contábeis e na aplicação de procedimentos analíticos e de outros procedimentos de revisão. O alcance de uma revisão é significativamente menor do que o de uma auditoria conduzida de acordo com as normas de auditoria e, conseqüentemente, não nos permitiu obter segurança de que tomamos conhecimento de todos os assuntos significativos que poderiam ser identificados em uma auditoria. Portanto, não expressamos uma opinião de auditoria. Conclusão sobre as demonstrações contábeis intermediárias individuais e consolidadas Com base em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que as referidas informações contábeis intermediárias individuais e consolidadas acima referidas não foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. KPMG Auditores Independentes, uma sociedade simples brasileira e firma-membro da rede KPMG de firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative ( KPMG International ), uma entidade suíça. KPMG Auditores Independentes, a Brazilian entity and a member firm of the KPMG network of independent member firms affiliated with KPMG International Cooperative ( KPMG International ), a Swiss entity.

240 Outros assuntos Informações intermediárias do valor adicionado Revisamos, também, as demonstrações intermediárias do valor adicionado (DVA), elaboradas de forma individual e consolidada, referentes ao trimestre findo em 31 de março de 2012 apresentadas como informação suplementar. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de revisão descritos anteriormente e, com base em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que não foram elaboradas, em todos os seus aspectos relevantes, de acordo com as informações contábeis intermediárias tomadas em conjunto. Brasília, 2 de maio de 2012 KPMG Auditores Independentes CRC 2SP014428/O-6 F-DF Giuseppe Masi Contador CRC 1SP176273/O-7 S-DF Carlos Massao Takauthi Contador CRC 1SP206103/O-4 S-DF

241 MEMBROS DOS ÓRGÃOS DA ADMINISTRAÇÃO PRESIDENTE Aldemir Bendine VICE-PRESIDENTES Alexandre Corrêa Abreu Dan Antonio Marinho Conrado Danilo Angst Geraldo Afonso Dezena da Silva Ivan de Souza Monteiro Osmar Fernandes Dias Paulo Rogério Caffarelli Ricardo Antônio de Oliveira Robson Rocha DIRETORES Adilson do Nascimento Anisio Admilson Monteiro Garcia Adriano Meira Ricci Antonio Maurício Maurano Antônio Pedro da Silva Machado Ary Joel de Abreu Lanzarin Carlos Alberto Araujo Netto Carlos Eduardo Leal Neri Clenio Severio Teribele Gueitiro Matsuo Genso Hayton Jurema da Rocha Hideraldo Dwight Leitão Ives Cézar Fülber José Mauricio Pereira Coelho Luiz Henrique Guimarães de Freitas Marcelo Augusto Dutra Labuto Márcio Hamilton Ferreira Marco Antonio Ascoli Mastroeni Marco Antônio da Silva Barros Marcos Ricardo Lot Nilson Martiniano Moreira Osvaldo de Salles Guerra Cervi Paulo Roberto Lopes Ricci Raul Francisco Moreira Sandro José Franco Sandro Kohler Marcondes Walter Malieni Júnior CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Nelson Henrique Barbosa Filho (Presidente) Aldemir Bendine (Vice-presidente) Adriana Queiroz de Carvalho Bernardo Gouthier Macedo Francisco de Assis Leme Franco Henrique Jäger Sérgio Eduardo Arbulu Mendonça CONSELHO FISCAL Paulo José dos Reis Souza Anelize Lenzi Ruas de Almeida Clóvis Ailton Madeira Marcos Machado Guimarães Pedro Carvalho de Mello COMITÊ DE AUDITORIA José Danúbio Rozo (Coordenador) Celene Carvalho de Jesus José Gilberto Jaloretto CONTADORIA Eduardo Cesar Pasa Contador Geral Contador CRC-DF /O-5 CPF Daniel André Stieler Contador CRC-DF /O-2 CPF

242

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