ANÁLISE DO DESEMPENHO 3T11

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1 ANÁLISE DO DESEMPENHO 3T11

2 Este relatório faz referências e declarações sobre expectativas, sinergias planejadas, estimativas de crescimento, projeções de resultados e estratégias futuras sobre o Banco do Brasil, suas subsidiárias coligadas e controladas. Embora essas referências e declarações reflitam o que os administradores acreditam, as mesmas envolvem imprecisões e riscos difíceis de prever, podendo, desta forma, haver resultados ou consequências diferentes daqueles aqui antecipados e discutidos. Estas expectativas são altamente dependentes das condições do mercado, do desempenho econômico geral do país, do setor e dos mercados internacionais. O Banco do Brasil não se responsabiliza em atualizar qualquer estimativa contida neste relatório. As tabelas e gráficos deste relatório apresentam os números financeiros, arredondados, em R$ milhões. As colunas de variação presentes neste relatório usam como base os valores financeiros e não os números arredondados em hões. O arredondamento utilizado segue as regras estabelecidas pela Resolução 886/66 da Fundação IBGE: caso o último algarismo for igual ou superior a 5, aumenta-se em uma unidade o último algarismo a permanecer; caso o último algarismo for inferior a 5, fica inalterado o último algarismo a permanecer. As variações, tanto percentuais quanto nominais, foram calculadas utilizando números em unidades. Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/2011 1

3 Índice Índice... 2 Indice de Tabelas... 4 Índice de Figuras... 7 Apresentação... 8 Novidades... 8 Acesso on-line... 8 Destaques... 9 Sumário do Resultado Resultado Retorno ao Acionista Margem Financeira e Spread Ativos Carteira de Crédito Basileia RPS Despesas Administrativas Eficiência Seguridade Guidance Informações Úteis Demonstrações Contábeis Resumidas Balanço Patrimonial Resumido Demonstração Resumida do Resultado Societário Demonstração do Resultado com Realocações Abertura das Realocações Glossário Composição Patrimonial Composição do Resultado com Realocações Crédito Carteira de Crédito Carteira de Crédito Pessoa Física Carteira de Crédito Pessoa Jurídica Carteira de Crédito de Agronegócios Risco de Crédito Carteira Total Carteira de Crédito Pessoa Física Carteira de Crédito Pessoa Jurídica Carteira de Agronegócios Carteira de Crédito no Exterior e BV Carteira de Crédito Renegociada Concentração Ativos de Liquidez Captações Outros Componentes Patrimoniais Impostos Diferidos Ativo Atuarial Ativos Intangíveis Resultado Financeiro Análise das Aplicações Análise das Captações Análise Volume e Taxa Spread Negócios Não Financeiros Rendas de Tarifas Cartões Seguridade Mercado de Capitais Despesas Administrativas Recursos Humanos Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/2011 2

4 9.2. Estrutura Operacional Outras Informações do Resultado Indicadores de Produtividade Gestão de Riscos Gestão dos Riscos Risco de Crédito Risco de Mercado Risco de Liquidez Risco Operacional Estrutura de Capital Investimentos Estratégicos Informações Banco Votorantim Banco Postal Internacionalização Aquisições Série de Demonstrações Contábeis Balanço Patrimonial Resumido Demonstração Resumida do Resultado Societário Demonstração do Resultado com Realocações Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/2011 3

5 Indice de Tabelas Tabela 1. DRE com Realocações Principais Linhas Tabela 2. Itens Extraordinários Tabela 3. Principais Indicadores do Resultado Tabela 4. MFB por Linha de Negócio Tabela 5. Spread Anualizado Tabela 6. Principais Itens Patrimoniais Tabela 7. Carteira de Crédito Ampliada¹ Tabela 8. Indicadores de Qualidade da Carteira de Crédito Tabela 9. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito Tabela 10. Carteira Renegociada¹ Tabela 11. Rendas de Tarifas e Resultado de Operações com Seguros Tabela 12. Despesas Administrativas Tabela 13. Índice de Seguridade Consolidado Tabela 14. Guidance Tabela 15. Guidance Revisado Tabela 16. Principais Indicadores Econômicos¹ Tabela 17. Composição Acionária - % Tabela 18. Dividendos e JCP - hões Tabela 19. Indicadores de Mercado Tabela 20. Participação nos Índices de Mercado Brasileiro - % Tabela 21. Informações do BB Tabela 22. Ratings Tabela 23. Compulsório/Exigibilidade Tabela 24. Balanço Patrimonial Resumido Ativo Tabela 25. Balanço Patrimonial Resumido Passivo Tabela 26. Demonstração Resumida do Resultado Societário Tabela 27. Demonstração do Resultado com Realocações Tabela 28. Demonstrativo das Realocações e Itens Extraordinários Tabela 29. Efeitos Fiscais e Participação nos Lucros e Resultados sobre Itens Extraordinários Tabela 30. Composição Patrimonial Ativo e Passivo Tabela 31. Composição do Resultado com Realocações Tabela 32. Carteira de Crédito Tabela 33. Crédito SFN Tabela 34. Carteira de Crédito Pessoa Física Tabela 35. Crédito PF Participação de Mercado Tabela 36. Crédito Consignado Composição da Carteira Tabela 37. Taxas e Prazos Médios Tabela 38. Carteiras Adquiridas Tabela 39. Carteira de Crédito Pessoa Jurídica Tabela 40. Títulos e Valores Mobiliários Privados Pessoa Jurídica Tabela 41. ACC/ACE Volume Médio por Contrato Tabela 42. Produtos de Crédito de MPE * Tabela 43. Exportações Tabela 44. Participação do Brasil no Agronegócio Mundial Tabela 45. Carteira de Crédito de Agronegócios por região Tabela 46. Carteira de Crédito de Agronegócios por Destinação Tabela 47. Carteira de Crédito de Agronegócios por Linha de Crédito Tabela 48. Carteira de Crédito de Agronegócios por Item Financiado Tabela 49. Recursos Contratados na Safra 2011/2012 por Porte do Cliente Tabela 50. Carteira de Agronegócios por Porte Tabela 51. Recursos Equalizáveis da Carteira de Agronegócios Tabela 52. Distribuição de Mitigadores no Custeio Agrícola Tabela 53. Plano de Safra 2011/ Tabela 54. Custeio Perfil das Contratações Tabela 55. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito Tabela 56. Índices de Atraso Tabela 57. Risco Médio da Carteira Tabela 58. Carteira de Crédito Total por Nível de Risco Tabela 59. Carteira de Crédito de Pessoa Física por Nível de Risco Tabela 60. Movimentação da PCLD Pessoa Física Tabela 61. Carteira de Crédito Pessoa Jurídica Tabela 62. Movimentação da PCLD Pessoal Jurídica Tabela 63. Carteira de Crédito de Agronegócios por Nível de Risco Tabela 64. Carteira de Crédito de Agronegócios Pessoa Física por Nível de Risco Tabela 65. Movimentação da PCLD Agronegócios Pessoa Física Tabela 66. Carteira de Crédito de Agronegócios Pessoa Jurídica por Nível de Risco Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/2011 4

6 Tabela 67. Movimentação da PCLD Agronegócios Pessoa Jurídica Tabela 68. Operações Prorrogadas e Não Prorrogadas do Agronegócio Tabela 69. Índices da Carteira de Agronegócios Tabela 70. Carteira de Crédito no Exterior por Nível de Risco Tabela 71. Carteira Banco Votorantim (50%) Tabela 72. Carteira de Crédito Renegociada¹ Tabela 73. Concentração da Carteira de Crédito nos 100 Maiores Tomadores Tabela 74. Concentração da Carteira de Crédito dos 100 Maiores Tomadores % em relação ao PR Tabela 75. Concentração da Carteira de Crédito por Macrossetor Tabela 76. Ativos Rentáveis¹ vs. Passivos Onerosos² Tabela 77. Composição dos Ativos Tabela 78. Carteira de Títulos por Categoria Tabela 79. Carteira de Títulos por Prazo - Valor de Mercado Tabela 80. Saldo da Liquidez Tabela 81. Captações de Mercado Tabela 82. Captações no Exterior Tabela 83. Emissões no Exterior Tabela 84. Fontes e Usos Tabela 85. Custo de Depósitos vs. Taxa Selic Tabela 86. Segregação de Depósitos por Prazo de Exigibilidade Tabela 87. Rendas de Tarifas com Administração de Recursos de Terceiros Tabela 88. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por Clientes Tabela 89. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por Tipo Tabela 90. Abertura do Crédito Tributário Tabela 91. Abertura do Passivo Fiscal Diferido Tabela 92. Previ Efeitos da Contabilização Semestral Tabela 93. Ágios nas aquisições de investimentos Tabela 95. Estimativa de Amortização dos Ativos Intangíveis Tabela 96. Saldos Médios das Contas do BP e Infor. sobre Tx de Juros At. Rentáveis (trimestral) Tabela 97. Saldos Médios das Contas do BP e Infor. s/ Tx de Juros At. Rentáveis (9 meses acum.) Tabela 98. Spread por Carteira Tabela 99. Resultado com Títulos e Valores Mobiliários Tabela 100. Saldos Médios das Contas do BP e Infor. sobre Tx de Juros Pass. Onerosos (Trimestral) Tabela 101. Saldos Médios das Contas do BP e Infor. sobre Tx de Juros Pass. Onerosos (9 meses acum.).. 74 Tabela 102. Aumento e Redução de Juros (Rec.e Desp.) Devido às Var. em Vol. e Taxa (Trimestral) Tabela 103. Aumento e Redução de Juros (Rec.e Desp.) Devido às Var. em Vol. e Taxa (9 meses acum.) Tabela 104. Análise de Volume (Ativos Rentáveis) e Taxa Trimestral 2T11 e 3T Tabela 105. Análise de Volume (Ativos Rentáveis) e Taxa do Período 9M10 e 9M Tabela 106. Margem Líquida de Juros e Margem de Lucro Tabela 107. Rendas de Tarifas Tabela 108. Base de Clientes e Contas Correntes Tabela 109. Demonstração do Resultado Gerencial por Ramo de Atuação Tabela 110. Destaques Operacionais do Grupo Seguridade Tabela 111. Índice de Seguridade Consolidado Tabela 112. Informações Consolidadas Referentes aos FIP's/FMIEE's - 3T Tabela 113. Despesas de Pessoal Tabela 114. Outras Despesas Administrativas Tabela 115. Rede de Distribuição Total Tabela 116. Rede de Agências por Região Tabela 117. Rede de Distribuição no Exterior Tabela 118. Outras Receitas Operacionais Tabela 119. Outras Despesas Operacionais Tabela 120. Índices de Cobertura sem Ítens Extraordinários Tabela 121. Índices de Eficiência sem Ítens Extraordinários Tabela 122. Outros Indicadores de Produtividade Tabela 123. Balanço em Moedas Estrangeiras Tabela 124. Perfil de Repactuação das Taxas de Juros 30/09/ Tabela 125. Acompanhamento das Perdas Operacionais Tabela 126. Índice de Basileia Conglomerado Econômico-Financeiro* Tabela 127. Principais contas da parcela PEPR (Conglomerado Econômico-Financeiro) Tabela 128. PRE para Risco de Mercado por Fator de Risco Tabela 129. Capital Alocado para Risco Operacional por Linha de Negócio Tabela 130. Participação no capital das empresas Tabela 131. Banco Votorantim Demonstração Resumida do Resultado Societário Tabela 132. Banco Votorantim Demonstração do Resultado com Realocações Tabela 133. Banco Votorantim Demonstrativo das Realocações Tabela 134. Banco Votorantim Realocações (Prestação de Serviços) Tabela 135. Banco Votorantim Realocações (Marcação a Mercado - MKT) Tabela 136. Banco Votorantim Realocações (Variação de Moedas) Tabela 137. Banco Votorantim Margem Líquida de Juros e Margem de Lucro - trimestral Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/2011 5

7 Tabela 138. Banco Votorantim Principais Indicadores do Resultado Tabela 139. Banco Votorantim Destaques Patrimoniais Tabela 140. Banco Votorantim Carteira de Veículos Tabela 141. Banco Votorantim Carteira de Crédito por Nível de Risco - Total Tabela 142. Banco Votorantim Carteira de Crédito por Nível de Risco Atacado Tabela 143. Banco Votorantim Carteira de Crédito por Nível de Risco Varejo Tabela 144. Banco Votorantim Índices de Atraso Total Tabela 145. Banco Votorantim Índices de Atraso Atacado Tabela 146. Banco Votorantim Índices de Atraso Varejo Tabela 147. Banco Votorantim Destaques Operacionais e Estruturais Tabela 148. Banco Patagonia Principais Linhas do Resultado Tabela 149. Banco Patagonia Destaques Patrimoniais Tabela 150. Banco Patagonia Destaques Operacionais e Estruturais Tabela 151. Banco Patagonia Indicadores de Rentabilidade, Capital e Crédito Tabela 152. Balanço Patrimonial Ativo Série Trimestral Tabela 153. Balanço Patrimonial Ativo Série Anual Tabela 154. Balanço Patrimonial Passivo Série Trimestral Tabela 155. Balanço Patrimonial Passivo Série Anual Tabela 156. Demonstração Resumida do Resultado Série Trimestral Tabela 157. Demonstração Resumida do Resultado Série Anual Tabela 158. Demonstração do Resultado com Realocações Série Trimestral Tabela 159. Demonstração do Resultado com Realocações Série Anual Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/2011 6

8 Índice de Figuras Figura 1. Lucro (hões) e RSPLM (%) Figura 2. Lucro Líquido por Ação Figura 3. Dividendos e Juros sobre Capital Próprio Figura 4. Índice de Basileia Figura 5. Índices de Eficiência sem Itens Extraordinários - % Figura 6. Balança Comercial (FOB) Figura 7. Produção vs. Área Plantada Figura 8. Carteira de Crédito de Agronegócios por Tipo de Pessoa Figura 9. Carteira de Crédito de Agronegócios por Fonte de Recursos Figura 10. Receitas de Equalização e Fator de Ponderação Figura 11. Percentual das operações contratadas com mitigadores de risco Figura 12. Relação Preço/Custo de Soja e Milho Figura 13. Abertura das Provisões Figura 14. Vintage Trimestral Figura 15. Vintage Anual Figura 16. Vintage Anual Carteira de Financiamento de Veículos Arena I Figura 17. Participação de Mercado das Captações do BB Figura 18. Administração de Recursos de Terceiros Figura 19. Carteira de Títulos e Valores Mobiliários por Indexador (Banco Múltiplo) Figura 20. Evolução do Spread Figura 21. Base e Faturamento de Cartões Figura 22. Estrutura Societária Figura 23. Índice Combinado Ampliado Figura 24. Evolução do Quadro de Pessoal Figura 25. Terminais de Autoatendimento Figura 26. Transações por Canal de Atendimento - % Figura 27. Evolução da Exposição Cambial em % do PR Figura 28. Composição dos Ativos e Passivos do BB no País Figura 29. Posição Líquida do BB Consolidado Figura 30. Reserva de Liquidez em Moeda Nacional Figura 31. Reserva de Liquidez Moeda Estrangeira Figura 32. Indicador DRL Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/2011 7

9 Apresentação O relatório Análise do Desempenho apresenta a situação econômico-financeira do Banco do Brasil (BB). Destinado aos analistas de mercado, acionistas e investidores, com periodicidade trimestral, esta publicação disponibiliza conteúdo com dados sobre indicadores econômicos, performance dos papéis BB e gestão de riscos. O leitor encontrará, ainda, tabelas com séries históricas de até oito períodos do Balanço Patrimonial Resumido, da Demonstração Resumida do Resultado Societário, da Demonstração do Resultado com Realocações, além de informações sobre rentabilidade, produtividade, qualidade da carteira de crédito, estrutura de capital, mercado de capitais e dados estruturais. As informações socioambientais estão disponíveis na internet, link "Governança Corporativa" no prazo de até três semanas após a divulgação do Resultado, alinhando-as à iniciativa de divulgação do Relatório Anual em meio eletrônico. O BB, em consonância com o conceito de Triple Bottom Line e acreditando que esses dados colaboram para uma visão plena do desempenho corporativo, manterá sua iniciativa pioneira entre os bancos brasileiros de divulgar trimestralmente esses dados. Ao final do relatório as Demonstrações Contábeis e Notas Explicativas do trimestre em análise são apresentadas. Novidades 1) O relatório apresenta, no capítulo 11, informações sobre a carteira de crédito por nível de risco e índices de atraso, detalhadas nos pilares Varejo e Atacado do Banco Votorantim. 2) No Capítulo 3, foram disponibilizadas informações sobre a carteira de crédito renegociada de operações em atraso do BB, tais como saldo, provisão, inadimplência e índice de atraso. 3) A tabela de Fontes e Usos, informação integrante do Capítulo 5, foi reformatada para facilitar a identificação das operações que compõe o funding do Banco e as aplicações de recursos. 4) Houve redução das receitas de operações de crédito relacionadas aos créditos adquiridos, tendo em vista que os prêmios pagos nas aquisições de carteiras passaram a ser reconhecidos em contrapartida com as receitas de intermediação financeira. A série histórica dessa informação foi alterada desde o 4T09. Acesso on-line A leitura do relatório Análise do Desempenho pode ser realizada no site de Relações com Investidores do Banco do Brasil. Também são disponibilizadas maiores informações sobre a Empresa, como: Governança Corporativa, notícias, perguntas frequentes e o Download Center, contendo versões deste relatório para o aplicativo Adobe Reader. Informações Gerais, Análise Patrimonial e do Resultado, e Demonstrações Contábeis Completas; as séries históricas em Excel; apresentações ao mercado; Relatório Anual e de Responsabilidade Socioambiental; Balanço Social; Teleconferências dos Resultados e outras também estão disponíveis no site. Banco do Brasil Relações com Investidores bb.com.br bb.com.br/ri Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/2011 8

10 Destaques 1. O lucro líquido recorrente do Banco do Brasil cresceu 25,4% em doze meses e alcançou R$ milhões nos nove primeiros meses de Esse desempenho corresponde a retorno anualizado sobre o patrimônio líquido médio (RSPL) de 22,4%. O lucro líquido por ação alcançou R$ 1,01 no 3T11, valor 9,9% superior ao observado no mesmo período de No acumulado do ano até set/11, foram distribuídos R$ milhões aos acionistas, montante 18,0% maior do que o verificado em igual período de Deste total, R$ milhões sob a forma de dividendos e R$ milhões a título de juros sobre o capital próprio. Para 2011 o percentual do lucro líquido distribuído (payout) continuou em 40%. 3. Ativos totais alcançam R$ 950 bilhões ao final de setembro de 2011, montante 19,2% maior do que o registrado em setembro de 2010 e 5,0% superior a jun/11. Esse desempenho corresponde a retorno anualizado sobre ativos médios de 1,3% no 3T A carteira de crédito ampliada, que inclui prestações de garantias e valores mobiliários privados, alcançou R$ 442 bilhões, incremento de 21,0% em doze meses e de 4,5% na comparação trimestral. O crédito destinado às pessoas jurídicas impulsionou esse resultado e a carteira alcançou R$ 199 bilhões em set/11, o que representa 45,1% do total. 5. O risco de crédito da carteira do BB continuou melhor do que o verificado no SFN. O indicador que mensura o percentual de operações vencidas há mais de 90 dias alcançou 2,1% em set/11, contra 3,5% do SFN. Em relação ao risco da carteira percebe-se melhora nas operações classificadas em níveis de AA-C que passou de 92,8 em set/10 para 93,9% em set/11. No SFN essas operações alcançaram 92,4%, posição de set/ As captações totais (depósitos e captações no mercado aberto) encerraram set/11 com montante de R$ 614 bilhões, o que representa incremento de 19,5% em doze meses. Os depósitos a prazo foram destaque com incremento de 7,9% sobre jun/11 e 31,6% em doze meses. 7. Os recursos de terceiros administrados pelo Banco do Brasil, por meio da BB Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários (BB DTVM), alcançaram montante de R$ 411 bilhões em set/11, o que representa participação de mercado de 22,0%. Ao considerar 50% do volume administrado pelo Banco Votorantim (BV), correspondente à participação do BB naquele banco, os recursos chegam a R$ 425 bilhões e a participação de mercado a 22,7%. 8. A margem financeira bruta (MFB) alcançou R$ milhões no 9M11, o que representa expansão de 10,0% sobre o 9M10. O resultado foi impulsionado, principalmente, pelo incremento nas receitas com operações de crédito e TVM. 9. Em consequência do desempenho crescente da receita de prestação de serviço em conjunto com o controle das despesas administrativas, a eficiência do BB vem apresentando melhora. O índice de eficiência na visão em doze meses alcançou 41,1% em set/11, contra 44,1% em set/10, melhora de 300 pontos base. 10. Resultado de seguridade, líquido de impostos, cresceu 25,1% em nove meses e atingiu R$ milhões. Esse montante equivale a 13,5% do resultado recorrente do BB, mesmo patamar do que o registrado em Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/2011 9

11 Sumário do Resultado Resultado Lucro do BB supera R$ 9 bilhões no acumulado de 2011 O Banco do Brasil registrou lucro líquido de R$ milhões no acumulado dos nove primeiros meses de 2011, resultado 18,9% maior ao apurado no mesmo período de Esse desempenho corresponde a retorno anualizado sobre o patrimônio líquido médio (RSPL) de 23,5%. Nesse período (9M11), houve montante total de R$ 427 milhões em efeitos extraordinários (valores líquidos de efeitos fiscais e de participação dos lucros e rendimentos) referentes à alienação da participação do BB na Visa Internacional e Mastercard (R$ 94 milhões); eficiência tributária (R$ 338 milhões) e planos econômicos (R$ - 5 milhões). Assim, o lucro recorrente encerrou os 9M11 em R$ milhões, montante 25,4% maior do que o verificado no mesmo período de Figura 1. Lucro (hões) e RSPLM (%) 26,2 27,5 22,6 25,1 23,5 25,7 26,6 20,0 22,6 22, T10 2T11 3T11 9M10 9M11 Lucro Recorrente Lucro Atribuível ao Controlador RSPLM - % RSPLM Recorrente - % As receitas de intermediação financeira atingiram R$ milhões em 9M11, o que representa crescimento de 30,3% sobre 9M10. As receitas com operações de crédito e leasing (R$ milhões) representaram 63% das receitas de intermediação financeira. No mesmo período de 2010, essa participação era de 68% (R$ milhões). Por outro lado, o resultado das operações com títulos e valores mobiliários, que encerraram os 9M11 em R$ milhões, representaram 31% contra 29% em No 3º trimestre, as operações com TVM tiveram crescimento de 52,1%, incremento de R$ milhões. Influenciou neste resultado o efeito da valorização da moeda americana (18,8%) que acarretou em efeito positivo de aproximadamente R$ milhões no 3T11 na linha de resultado com TVM. Informações adicionais sobre as aplicações do Banco podem ser consultadas no capítulo 7 do relatório Análise do Desempenho. Adotando postura mais conservadora diante do atual cenário econômico, o BB focou a captação de depósitos a prazo. Em set/11, a participação desta fonte no total de depósitos foi de 60,3%, frente aos 55,1% observados em set/10. Em contrapartida a este movimento, a captação em depósito a vista saiu de 16,9% em set/10 para 13,7% em set/11. Essa alteração de mix nos depósitos contribuiu para o incremento das despesas de intermediação financeira. Mesmo diante desta alteração de mix nas captações, o BB encerrou o acumulado de 2011 com crescimento de 10,0% na margem financeira bruta sobre o mesmo período de As despesas administrativas continuam sob controle e abaixo do guidance proposto. Nos nove primeiros meses de 2011 houve crescimento de 7,8% sobre igual período de A tabela a seguir, extraída do demonstrativo de resultados com realocações, apresenta os principais destaques do período. O detalhamento das realocações pode ser encontrado na seção do relatório Análise do Desempenho. Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

12 Tabela 1. DRE com Realocações Principais Linhas Fluxo Trimestral Var. % Fluxo 9 Meses Var. % hões 3T10 2T11 3T11 s/3t10 s/2t11 9M10 9M11 s/9m10 Receitas da Intermediação Financeira ,8 25, ,3 Operações de Crédito¹ + Leasing ,2 13, ,8 Resultado de Operações com TVM ,9 52, ,3 Despesas da Intermediação Financeira (11.213) (13.570) (19.626) 75,0 44,6 (30.470) (45.551) 49,5 Margem Financeira Bruta ,8 0, ,0 Provisão p /Créd. de Liquidação Duvidosa (2.639) (3.047) (3.259) 23,5 6,9 (8.536) (8.936) 4,7 Margem Financeira Líquida ,9 (1,5) ,2 Rendas de Tarifas ,1 7, ,4 Res.de Op. c/ Seguros, Previdencia e Cap ,8 (14,6) ,3 Margem de Contribuição ,7 1, ,4 Despesas Administrativas (5.726) (5.886) (6.208) 8,4 5,5 (16.497) (17.786) 7,8 Despesas de Pessoal (3.186) (3.364) (3.481) 9,3 3,5 (8.973) (9.990) 11,3 Outras Despesas Administrativas (2.541) (2.522) (2.727) 7,4 8,2 (7.524) (7.796) 3,6 Resultado Comercial ,1 (3,5) ,4 Demandas Cíveis (259) (190) (122) (53,0) (35,8) (462) (410) (11,4) Demandas Trabalhistas (256) 2 (369) 44,2 - (741) (446) (39,8) Outros Componentes do Resultado (803) (185) (1.101) 37,1 495,5 (1.641) (1.776) 8,2 Resultado Antes da Tributação s/ o Lucro (4,0) (26,4) ,5 Imposto de Renda e Contribuição Social (1.072) (1.566) (924) (13,9) (41,0) (3.319) (3.963) 19,4 Participações Estatutárias no Lucro (408) (472) (373) (8,4) (20,9) (1.077) (1.287) 19,5 Resultado Recorrente (0,2) (20,3) ,4 (1) Redução das receitas de operações de crédito relacionadas aos créditos adquiridos, tendo em vista que os prêmios pagos nas aquisições de carteiras passaram a ser reconhecidos em contrapartida com as receitas da intermediação financeira. Eventos extraordinários A tabela seguinte apresenta os itens extraordinários que, neste trimestre, agregaram R$ 318 milhões ao lucro líquido do BB e R$ 427 milhões no acumulado dos nove primeiros meses de Esses impactos já estão líquidos de impostos e participações estatutárias no lucro. Tabela 2. Itens Extraordinários hões 3T10 2T11 3T11 9M10 9M11 Lucro Líquido Recorrente (+) Efeitos Extraordinários do Período Alienação de Investimentos Planos Econômicos (35) (141) (8) Eficiência Tributária Passivos Contingentes (BESC) PCLD Adicional Reversão de Passivos Trabalhistas Ganho de Capital - BB Seguros Participações Efeitos Fiscais e PLR sobre Itens Extraordinários (6) (79) (33) (597) (120) Lucro Líquido Atribuível ao Controlador Lucro Atribuível às Participações Minoritárias (0) 54 Lucro Líquido Tabela 3. Principais Indicadores do Resultado Indicadores - % 3T10 2T11 3T11 9M10 9M11 Spread Global¹ 6,4 6,0 5,8 6,3 5,8 Despesas de PCLD sobre Carteira² 3,8 3,0 3,0 3,8 3,0 Índice de Eficiência³ 45,0 39,7 44,9 44,0 41,8 Índice de Eficiência - em 12 meses % 44,1 41,1 41,1 - - RSPL Recorrente¹ 25,7 26,6 20,0 22,6 22,4 Taxa Efetiva de Imposto 29,4 32,5 26,2 32,3 31,1 (1) Indicadores anualizados. (2) Despesa de PCLD acumulada em 12 meses dividida pela carteira média do mesmo período. (3) No cálculo foram segregados os efeitos extraordinários do período. Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

13 Retorno ao Acionista Lucro líquido por ação cresce 10,0% O lucro líquido por ação alcançou R$ 3,20 no acumulado dos nove primeiros meses do ano, valor 10,0% superior ao observado no mesmo período de Figura 2. Lucro Líquido por Ação 2,91 3,20 0,92 1,16 1,01 3T10 2T11 3T11 9M10 9M11 Remuneração aos acionistas superior a R$ 3,6 bilhões no ano O Banco do Brasil manteve a prática de distribuir 40% do lucro líquido a seus acionistas (payout). Em nove meses, foram destinados R$ milhões em remuneração aos acionistas, o que representa crescimento de 18,0% em relação aos 9M10. No trimestre, a distribuição foi de R$ milhões, valor 10,2% maior que o verificado no 3T10. Figura 3. Dividendos e Juros sobre Capital Próprio T10 2T11 3T11 9M10 9M11 Dividendos (hões) Juros sobre Capital Próprio (hões) Margem Financeira e Spread A tabela a seguir apresenta a formação da MFB. Destaca-se a contribuição da carteira de crédito em suas principais linhas de negócios e segregam-se os valores correspondentes às receitas com recuperação de créditos baixados para prejuízo e relativas aos depósitos compulsórios com remuneração. Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

14 Tabela 4. MFB por Linha de Negócio O desempenho dos depósitos compulsórios decorre das alterações promovidas pelo Bacen no 2T10 e 4T10. Essas mudanças trouxeram dois impactos principais sobre as demonstrações financeiras do BB. De um lado houve redução de recursos disponíveis para aplicações mais rentáveis como resultado da elevação de alíquotas. Por outro lado houve mudança na forma de recolhimento, o que implicou em migração de recursos da carteira de títulos para depósitos compulsórios. Na comparação trimestral, houve elevação de 60 pontos base no spread da carteira de pessoa jurídica (PJ). Esse desempenho é decorrente, principalmente, do crescimento do crédito em linhas de capital de giro que foram contratadas com melhores taxas. A valorização cambial no período também contribuiu para o incremento do spread. Em relação ao spread do agronegócio, a elevação da taxa trimestral foi influenciada pelo crescimento das receitas de equalização no período e pelas contratações de operações de custeio agrícola. O Spread Global Ajustado pelo Risco é apurado com base na relação entre a margem financeira líquida e os ativos rentáveis, ou seja, considera as despesas com provisões para créditos de liquidação duvidosa. A tabela seguinte apresenta o desempenho dos índices de spread por carteira. Tabela 5. Spread Anualizado Fluxo Trimestral Var. % Fluxo 9 Meses Var. % hões 3T10 2T11 3T11 s/3t10 s/2t11 9M10 9M11 s/9m10 Margem Financeira Bruta ,8 0, ,0 Operações de Crédito ,4 6, ,1 Pessoa Física ,3 0, ,8 Pessoa Jurídica ,7 13, ,9 Agronegócios ,3 17, ,7 Demais (3,4) (10,5) ,3 Compulsório Rentável ,0 13, ,8 Recuperação de Crédito (6,4) 3, ,5 Demais (94,4) (92,0) (56,4) % 3T10 2T11 3T11 9M10 9M11 Operações de Crédito 9,2 8,6 8,8 9,4 8,5 Pessoa Física 16,3 15,3 14,9 16,6 14,6 Pessoa Jurídica 6,1 5,7 6,3 6,3 5,9 Agronegócios 5,5 4,7 5,4 5,6 5,0 Demais 3,9 3,6 3,1 3,4 3,4 Spread Global 6,4 6,0 5,8 6,4 5,8 Spread Global Ajustado pelo Risco 4,7 4,2 4,0 5,7 4,2 Ativos Ativos totais crescem 5% no trimestre a atingem R$ 950 bilhões O Banco do Brasil alcançou R$ milhões em ativos totais, crescimento de 19,2% em relação a setembro de 2010 e de 5,0% sobre jun/11. As principais linhas do ativo continuam sendo as operações de crédito (incluído e operações de leasing), TVM e as aplicações interfinanceiras de liquidez que responderam por 71,4% do total de ativos do BB em set/11. Neste trimestre a captação por depósitos a prazo acentuou-se e cresceu 7,9% no trimestre em detrimento dos depósitos à vista. Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

15 Tabela 6. Principais Itens Patrimoniais hões Set/10 Jun/11 Set/11 s/set/10 s/jun/11 Ativos Totais ,2 5,0 Carteira de Crédito ¹ ,0 4,5 Títulos e Valores Mobiliários ,4 2,7 Aplicações Interfinanceiras de Liquidez ,3 6,7 Depósitos ,4 5,9 à Vista (2,4) (5,8) de Poupança ,4 7,1 Interfinanceiros ,1 17,6 a Prazo ,6 7,9 Captações no Mercado Aberto ,6 1,0 Patrimônio Líquido ,7 3,8 (1) inclui garantias prestadas e TVM privados Var. % Carteira de Crédito Carteira de Crédito cresce 4,5% no trimestre A carteira de crédito, incluída as garantias prestadas e os títulos e valores mobiliários privados, atingiu R$ milhões, crescimento de 4,5% no trimestre e de 21,0% em doze meses. A participação do Banco do Brasil no mercado doméstico de crédito foi de 19,3% em setembro de Tabela 7. Carteira de Crédito Ampliada¹ Saldos Var. % hões Set/10 Part. % Jun/11 Part. % Set/11 Part. % s/set/10 s/jun/11 Carteira de Crédito Classificada (a) , , ,0 18,5 5,0 País , , ,4 15,6 3,8 Pessoa Física , , ,2 17,1 2,6 CDC Consignação , , ,2 16,2 2,3 CDC Salário , , ,7 19,9 2,5 Financiamento a Veículos , , ,8 24,2 2,9 Financiamento Imobiliário , , ,2 105,1 19,8 Cartão de Crédito , , ,9 12,7 2,2 Cheque Especial , , ,8 2,6 (1,0) Demais , , ,6 (9,2) (2,2) Pessoa Jurídica , , ,6 16,3 5,1 MPE , , ,5 16,4 4,0 Médias e Grandes , , ,1 16,2 5,7 Agronegócio , , ,6 12,3 3,1 Pessoa Física , , ,3 11,4 3,5 Pessoa Jurídica , , ,4 14,1 2,5 Exterior , , ,6 68,9 22,5 TVM e Garantias (b) ,5 0,1 Carteira de Crédito Ampliada (a + b) , , ,0 21,0 4,5 Pessoa Física , , ,5 17,1 2,6 Pessoa Jurídica , , ,1 21,6 4,1 Agronegócio , , ,0 12,3 2,8 Exterior , , ,5 69,8 21,4 (1) Inclui garantias prestadas e TVM privados. Carteira de Crédito Imobiliário supera R$ 5 bilhões em set/11 Iniciando suas operações de crédito imobiliário às pessoas físicas (PF) no 2T08, o BB apresenta, desde então, contínuo crescimento e encerrou set/11 com montante de R$ milhões nesta modalidade, montante 19,8% maior que o verificado em jun/11. O volume desembolsado no 3T11 foi de R$ 992 milhões, volume 138,7% maior do que o registrado no mesmo trimestre de Já para as pessoas jurídicas o desembolso foi de R$ 429 milhões no 3T11 e o saldo da carteira alcançou os R$ milhões. O total da carteira de crédito às pessoas físicas (R$ milhões) apresentou no 3T11 expansão de 17,1% em doze meses e 2,6% sobre o 2T11. Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

16 A carteira de crédito às pessoas jurídicas encerrou set/11 com saldo de R$ milhões o que representa crescimento de 4,1% contra o 2T11 e 21,6% em doze meses. Esse resultado foi impulsionado pela carteira das grandes e médias empresas que, além de demandarem crédito através de linhas tradicionais (investimento e capital de giro), captam recursos através de subscrição de títulos privados. O saldo da carteira destes títulos somado às prestações de garantias encerrou setembro em R$ milhões. A carteira de crédito do agronegócio encerrou o trimestre com saldo de R$ milhões, o que corresponde a crescimento de 2,8% contra o 2T11 e de 12,3% em doze meses. O desempenho trimestral decorre principalmente de crédito destinado às pessoas físicas em linhas de investimento. Destaca-se o baixo índice de inadimplência da carteira de crédito agronegócio. O indicador que mede a razão entre as operações vencidas há mais de noventa dias e a carteira de crédito encerrou o trimestre com percentual de 0,9%, contra 2,5% no mesmo período de Inadimplência permanece com índices inferiores ao verificado no SFN Os indicadores de inadimplência do Banco do Brasil continuam melhores do que os observados no Sistema Financeiro Nacional (SFN) em setembro de O indicador que mede o atraso das operações há mais de 90 dias (razão entre o crédito vencido há mais de 90 dias e a carteira de crédito) do SFN encerrou este trimestre em 3,5%, contra 2,1% do BB. Praticamente todos os indicadores de qualidade de crédito do BB melhoraram quando comparado a setembro de 2010 e permaneceram em linha com os índices verificados no trimestre anterior. Ao comparar as operações classificadas por níveis de risco, o BB também apresenta uma estrutura de crédito melhor que o SFN. As operações classificadas nos níveis de risco de AA-C encerraram set/11 em 93,9% do total da carteira, contra 92,4% observados no SFN. A tabela seguinte apresenta os indicadores de qualidade da carteira de crédito. Tabela 8. Indicadores de Qualidade da Carteira de Crédito % Set/10 Jun/11 Set/11 Operações Vencidas + 15 dias/total da Carteira 4,4 3,8 3,9 Operações Vencidas dias/total da Carteira 1,3 1,3 1,3 Operações Vencidas + 60 dias/total da Carteira 3,1 2,5 2,5 Operações Vencidas dias/total da Carteira 1,8 1,7 1,7 Operações Vencidas + 90 dias/total da Carteira 2,7 2,0 2,1 Operações de Risco AA - C / Total da Carteira 92,8 93,6 93,9 Provisão/Carteira de Crédito 5,3 4,6 4,6 Provisão PF/Carteira de Crédito 7,1 6,8 7,3 Provisão PJ/Carteira de Crédito 3,8 3,1 3,0 Provisão/Operações Vencidas + 60dias 171,3 186,1 182,7 Provisão/Operações Vencidas + 90dias 201,0 226,5 219,4 Risco Médio BB 4,8 4,2 4,2 Risco Médio SFN 5,8 5,6 5,6 Operações Vencidas + 90 dias/total da Carteira SFN 3,4 3,4 3,5 As despesas com provisões para créditos de liquidação duvidosa (PCLD) na visão 12 meses apresentaram crescimento de 5,9% sobre o 2T11, mas com decréscimo de 3,6% contra o 3T10. Comparativamente, a carteira de crédito obteve desempenho de 5,0% e 18,5%, respectivamente. Com isso, o indicador que mede as despesas sobre carteira permaneceu no mesmo patamar do trimestre anterior em 3,0% e com melhora de 80 pontos base em comparação ao 3T10. Tabela 9. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito hões 3T10 2T11 3T11 (A) Despesas de PCLD Trimestral (2.639) (3.047) (3.259) (B) Despesas de PCLD - 12 Meses (11.486) (10.454) (11.074) (C) Carteira de Crédito (D) Média da Carteira - 3 Meses (E) Média da Carteira - 12 Meses Despesas sobre Carteira (A/D) - % 0,8 0,8 0,8 Despesas sobre Carteira (B/E) - % 3,8 3,0 3,0 Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

17 O saldo das provisões encerrou o trimestre em R$ milhões, o que proporciona cobertura de 219,4% das operações vencidas há mais de 90 dias, percentual superior ao verificado no SFN que alcançou 159,6% em set/11. A tabela seguinte mostra a carteira de crédito renegociada de operações em atraso. Nota-se que o índice de cobertura passou de 224,4% em set/10 para 261,0% em set/11. Tabela 10. Carteira Renegociada¹ hões Set/10 Jun/11 Set/11 Carteira de Crédito Renegociada Saldo de Provisão Inadimplência + 90 dias Provisão/Carteira 24,7% 22,8% 23,4% Inadimplência + 90 dias/carteira 11,0% 6,0% 9,0% Índice de Cobertura 224,4% 377,0% 261,0% (1) refere-se à carteira de crédito renegociada de operações em atraso Basileia Índice de Basileia superior ao mínimo exigido O índice de capital (K) do Banco do Brasil encerrou setembro em 13,9%, superior ao mínimo exigido pelo Banco Central. O índice de Basileia apresentado indica um excesso de patrimônio de referência de R$ 16,2 bilhões, o que permite a expansão de até R$ 147,2 bilhões em ativos de crédito, considerando a ponderação de 100%. Encontra-se em análise, pelo Banco Central, captação de letras financeiras subordinadas para classificação como capital Nível II que, caso aprovado, eleva o índice de basileia para 14,05% permitindo a expansão de até R$ 153,6 bilhões em ativos de crédito. Ressalte-se que a Circular n 3515/10 do Banco Cent ral do Brasil, que elevou a exigência de capital para operações de crédito e leasing, entrou em vigor no 3T11 (jul/11), fato que aumenta o Patrimônio de Referência Exigido (PRE). Figura 4. Índice de Basileia 14,2 14,4 13,9 4,0 3,3 3,3 10,2 11,1 10,6 Set/10 Jun/11 Set/11 Nível I Nível II RPS Receitas com Tarifas intensificam a diversificação de negócios Com o processo de reestruturação de atuação do BB no segmento de varejo, foco em atendimento ao cliente buscando a rentabilização da base e com a reorganização societária do segmento de seguridade do BB há maior diversificação nas receitas do BB. Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

18 As rendas de tarifas, linha que incluí tanto as receitas de prestação de serviços (RPS), quanto as rendas de tarifas bancárias (RTB), alcançaram R$ milhões no 9M11, resultado 11,4% maior que o verificado em igual período de Esse desempenho ocorreu de forma pulverizada entre os itens que compõem essas tarifas. O resultado das operações com seguros, previdência e capitalização encerrou o 9M11 com saldo de R$ milhões, o que representa crescimento de 25,3% sobre o 9M10. Na visão trimestral, o menor volume de receitas observado no terceiro trimestre, quando comparado ao período imediatamente anterior, decorre da nova estrutura societária. Anteriormente à parceria com o grupo Mapfre, o Banco do Brasil possuía participação integral nas empresas Aliança do Brasil e Brasil Veículos; a redução na participação nos resultados dessas empresas não está, até o momento, integralmente compensada pelo maior volume de negócios esperado com a parceria. O indicador que mede a razão entre as receitas comerciais (soma da MFB, renda de tarifas e resultado das operações com seguros) e a base média de clientes chegou em R$ 289,0 neste trimestre, contra R$ 271,8 no 3T10. Esse índice mostra, em média, o valor gerado de negócio por cliente. Tabela 11. Rendas de Tarifas e Resultado de Operações com Seguros Fluxo Trimestral Var. % Fluxo 9 Meses Var. % hões 3T10 2T11 3T11 s/3t10 s/2t11 9M10 9M11 s/9m10 Rendas de Tarifas ,1 7, ,4 Conta Corrente ,7 3, ,1 Cartão de Crédito/Débito ,5 6, ,5 Administração de Fundos ,2 6, ,3 Operações de Crédito ,9 6, ,8 Cobrança ,0 (0,3) ,1 Seguros, Previdência e Capitalização ,7 (12,4) ,5 Arrecadações ,6 4, ,0 Interbancária ,2 5, ,4 Rendas de Mercado de Capitais (35,9) (8,5) (21,8) Outros ,5 49, ,8 Resultado de Operações com Seguros ,8 (14,6) ,3 Despesas Administrativas Despesas Administrativas sob controle As despesas administrativas continuam sob controle e alcançaram R$ milhões no período de 9M11, crescimento de 7,8% sobre igual período de Compreendem essas despesas os gastos com pessoal e as outras despesas administrativas que cresceram, respectivamente, na comparação 9M11-9M10, 11,3% e 3,6%. Na comparação em doze meses, o crescimento da linha de Despesas de Pessoal deve-se principalmente ao reajuste salarial concedido na data-base de set/10, ao reajuste das provisões administrativas pela inflação do período de out/10 a set/11 e ao aumento do quadro de pessoal em cerca de funcionários em relação ao 3T10, reflexo ainda do Programa de Revitalização do Varejo. Em relação às outras despesas administrativas, o desempenho está em linha com os reajustes contratuais realizados e com o crescimento orgânico das operações. Tabela 12. Despesas Administrativas Fluxo Trimestral Var. % Fluxo 9 Meses Var. % hões 3T10 2T11 3T11 s/3t10 s/2t11 9M10 9M11 s/9m10 Despesas Administrativas (5.726) (5.886) (6.208) 8,4 5,5 (16.497) (17.786) 7,8 Despesas de Pessoal (3.186) (3.364) (3.481) 9,3 3,5 (8.973) (9.990) 11,3 Outras Despesas Administrativas (2.541) (2.522) (2.727) 7,4 8,2 (7.524) (7.796) 3,6 Eficiência O índice de eficiência, razão entre as despesas administrativas e as receitas operacionais, permaneceu em linha com o verificado no 2T11 e apresentou melhora de 300 pontos base sobre Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

19 3T10, conforme mostra a figura seguinte. O desempenho favorável das receitas de prestação de serviços e o controle das despesas administrativas determinaram melhoria neste indicador. O indicador de eficiência com base acumulada em 12 meses permite uma análise com menor volatilidade, sobretudo na comparação com trimestres pares (2T e 4T), períodos em que ocorre a contabilização de receitas provenientes da reavaliação atuarial do plano de benefícios 1 da Previ. Figura 5. Índices de Eficiência sem Itens Extraordinários - % 44,1 41,1 41,1 45,0 39,7 44,9 3T10 2T11 3T11 3T10 2T11 3T11 Índice de Eficiência (acumulado 12 meses) - % Índice de Eficiência - % Seguridade Resultado de Seguridade No acumulado dos nove primeiros meses de 2011, o resultado de seguridade alcançou R$ milhões, crescimento de 25,1% sobre igual período de 2010, conforme apresenta a tabela a seguir. Assim, o índice de seguridade, que mede a participação desse segmento no resultado recorrente do BB, alcançou 13,5%. Tabela 13. Índice de Seguridade Consolidado Fluxo Trimestral Var. % Fluxo 9 Meses Var. % hões 3T10 2T11 3T11 s/3t10 s/2t11 9M10 9M11 s/9m10 Resultado de Seguridade ,9 1, ,1 Receita Líquida de Corretagem ,2 4, ,2 Receita Líquida de Tarifas de Serviços ,1 (15,8) ,2 Equivalência Patrimonial ,5 5, ,8 Lucro Recorrente do BB (0,2) (20,3) ,4 Índice de Seguridade 13,5 12,5 15,9 13,6 13,5 Guidance As justificativas para os desvios entre a estimativa (guidance) e o resultado observado no acumulado dos nove meses de 2011 estão listadas a seguir. Ressalte-se que as projeções são elaboradas para o ano e o acompanhamento pode ser prejudicado por sazonalidades ou eventos específicos do período em questão. Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

20 Tabela 14. Guidance 2011 Indicadore s Re alizado 2011 Es tim ativas 2011 RSPL Recorrente 22,4% 21% - 24% Margem Financeira Bruta 10,0% 16% - 20% Depósitos Totais 20,4% 14% - 18% Carteira de Crédito - País 15,6% 15% - 18% PF 17,1% 17% - 21% PJ 16,3% 16% - 19% A gronegócio 12,3% 8% - 12% PCLD 3,0% 3,3% - 3,7% RPS 11,4% 12% - 17% Despesas A dministrativas 7,8% 9% - 12% Taxa de Imposto 31,1% 31% - 34% a) Margem Financeira Bruta o resultado da MFB apresentou crescimento de 10,0% na base de comparação 9M11-9M10, com destaque para o incremento nas receitas de operações de crédito e resultado com Títulos e Valores Mobiliários. Apesar do crescimento nas receitas, a evolução da MFB ficou abaixo do guidance, devido principalmente: (i) aumento do custo de captação, refletindo elevação da taxa Selic; (ii) alteração do mix de captação do Banco, com maior volume de depósitos a prazo; (iii) redução das receitas de operações de crédito relacionadas a créditos adquiridos, tendo em vista que os prêmios pagos nas aquisições de carteiras passaram a ser reconhecidos em contrapartida com as receitas de intermediação financeira; b) Depósitos Totais o incremento de 20,4% observado nos nove primeiros meses de 2011 deve-se, basicamente, ao crescimento das captações em depósitos a prazo priorizado, após o aumento dos depósitos compulsórios em dez/10; c) PCLD o indicador despesa de PCLD sobre Carteira de Crédito apresenta-se abaixo das estimativas. Por conservadorismo mantém-se o guidance; d) RPS apresentou recuperação no 3T11 (crescimento de 7,6% contra o 2T11), sendo esperada evolução ainda maior no 4T11 devido a maior atividade econômica sazonal no 4º trimestre de cada exercício; e) Despesas Administrativas desempenho decorrente da continuidade e efetividade no controle dos gastos administrativos aliado aos ganhos de sinergia proveniente das aquisições. Espera-se elevação das despesas no 4T11 devido ao reajuste salarial proveniente do acordo coletivo e a efeitos sazonais nos custos do Banco. Revisão do Guidance Em consequência das explicações anteriormente descrita revisou-se as estimativas para a MFB. A tabela a seguir apresenta o novo guidance para Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

21 Tabela 15. Guidance Revisado 2011 Indicadores Realizado 2011 Novas Estim ativas RSPL Recorrente 22,4% 21% - 24% Margem Financeira Bruta 10,0% 11% - 13% Depósitos Totais 20,4% 14% - 18% Carteira de Crédito - País 15,6% 15% - 18% PF 17,1% 17% - 21% PJ 16,3% 16% - 19% Agronegócio 12,3% 8% - 12% PCLD 3,0% 3,3% - 3,7% RPS 11,4% 12% - 17% Despesas Administrativas 7,8% 9% - 12% Taxa de Imposto 31,1% 31% - 34% As estimativas para 2011 foram elaboradas levando em consideração as seguintes premissas: Premissas influenciadas pela administração: 1. Rentabilização da carteira de clientes como forma de potencializar receitas; 2. Alinhamento da estrutura de custos ao crescimento do volume de negócios; 3. Reajustes contratuais e acordo coletivo de trabalho, alinhados à prática de mercado; 4. Crescimento da força de vendas adequada à estratégia de rentabilização da base de clientes; 5. Manutenção do atual modelo de negócios, sem considerar novas aquisições e/ou parcerias estratégicas, que possam vir a serem firmadas para exploração de segmentos específicos; 6. Reconhecimento de ganhos e perdas atuariais do Plano de Benefícios I da Previ, conforme determina a Deliberação CVM 600/2009. Premissas que escapam ao controle da administração: 1. Continuidade do crescimento econômico mundial em 2011; 2. Maior resistência, mas não imunidade, da economia brasileira aos choques externos; 3. Ambiente político sem ruptura institucional; 4. Manutenção da atual arquitetura da política macroeconômica doméstica: câmbio flutuante, metas para a inflação (âncora nominal) e disciplina fiscal, implicando redução gradual e consistente da relação entre a Dívida Líquida do Setor Público (DLSP) e o Produto Interno Bruto (PIB); 5. Avanço do marco regulatório/agenda microeconômica, com estímulos aos investimentos público e privado; 6. Aumento gradual do potencial de crescimento da economia brasileira (PIB potencial); 7. Manutenção do status de grau de investimento para o Brasil; 8. Plano de safra 2011/2012; 9. Estabilidade regulatória, inclusive no que concerne às alíquotas de tributos incidentes sobre as atividades do Banco, às legislações trabalhista e previdenciária; 10. Evolução das taxas de juros, inflação e PIB de acordo com o consenso de mercado. Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

22 1 - Informações Úteis Tabela 16. Principais Indicadores Econômicos¹ Atividade Econôm ica T11 PIB (variação % em 12 meses) 6,1 5,2 (0,6) 7,5 - Consumo das Famílias 6,1 5,7 4,2 7,0 - Consumo do Governo 5,1 3,2 3,9 3,3 - Formação Bruta do Capital Fixo 13,9 13,6 (10,3) 21,9 - Exportações 6,2 0,5 (10,2) 11,5 - Importações 19,9 15,4 (11,5) 36,2 - Utilização da Capacidade Instalada (%) 82,4 82,6 79,9 82,3 - PEA (Variação % em 12 meses) 1,5 2,0 0,6 1,8 1,3 Taxa de Desemprego (variação % média em 12 meses) 9,3 7,9 8,1 6,7 6,1 Emprego Formal criação líquida em 12 meses (mil empregos) 1.617, ,2 995, , ,9 Produção Industrial (variação % em 12 meses) 6,0 3,1 (7,4) 10,4 - Setor Externo Transações Correntes (variação % em 12 meses) 0,1 (1,7) (1,5) (2,3) (2,1) Investimento Estrangeiro Direto (US$ bilhões) 34,6 45,1 25,9 48,5 17,9 Reservas Internacionais (US$ bilhões - saldo final de período) 180,3 206,8 239,1 288,6 349,7 Risco País (pontos final de período) 213,0 430,0 197,0 189,0 275,0 Balança Comercial (U$$ bilhões - acumulado no ano) 40,0 24,7 25,3 20,3 23,1 Exportações (U$$ bilhões - acumulado em 12 meses) 160,6 197,9 153,0 201,9 190,0 Importações (U$$ bilhões - acumulado em 12 meses) 120,6 173,2 127,6 181,6 166,9 Dólar Ptax Venda (cotação em R$ - fim de período) 1,8 2,3 1,7 1,7 1,9 Dólar Ptax Venda (variação % em 12 meses) (17,2) 31,9 (25,5) (4,3) 2,8 Indicadores M onetários IGP-DI FGV (% acumulado em 12 meses) 7,9 9,1 (1,4) 11,3 7,5 IGP-M FGV (% acumulado em 12 meses) 7,8 9,8 (1,7) 11,3 7,5 IPCA IBGE (% acumulado em 12 meses) 4,5 5,9 4,3 5,9 7,3 Selic (% - fim de período) 11,25 13,75 8,75 10,75 12,00 Selic Acumulado (% acumulado em 12 meses) 11,88 12,48 9,93 9,78 11,10 TR Acumulado (exbtn) (% acumulado em 12 meses) 1,5 1,8 0,7 0,8 1,3 TJLP - IBGE (% - fim de período) 6,3 6,3 6,0 6,0 6,0 Libor (% - fim de período) 5,2 3,9 0,3 0,3 0,2 Finanças Públicas Superávit Primário (% PIB acumulado em 12 meses) 3,3 3,4 2,0 2,8 - DBSP (% PIB) 58,0 57,4 62,0 54,7 - DLSP (% PIB) - Sem Petrobrás 45,5 38,5 42,8 40,2 - Indicadores de Crédito Carteira de Crédito do SFN (R$ bilhões) 936, , , , ,3 Pessoa Física (R$ bilhões) 425,4 532,3 635,9 777,9 891,8 Pessoa Jurídica (R$ bilhões) 510,6 695,0 778,4 927, ,5 Crédito/PIB (PIB acumulado em 12 meses) 34,2 41,3 44,4 46,4 48,4 Endividamento Familiar (%) 29,3 33,2 36,7 38,7 39,3 Inadimplência Total (% do saldo em atraso superior a 90 dias) 3,2 3,2 4,3 3,2 3,5 PF² 7,0 8,0 7,7 5,7 6,8 PJ² 2,0 1,8 3,8 3,5 3,8 Taxa de aplicação Total (% a.a.)² 33,8 43,3 34,3 35,0 39,0 PF 43,9 57,9 42,7 40,6 45,7 PJ 22,9 30,7 25,5 27,9 30,0 Spread Total (% a.a.)² 22,3 30,7 24,4 23,5 28,1 PF 31,9 45,0 31,6 28,5 35,0 PJ 11,9 18,4 16,5 17,0 18,9 Prazo médio (em meses)² PF 14,6 16,3 16,8 18,7 19,5 PJ 9,2 10,1 9,5 13,3 13,3 (1) Todos os indicadores são extraídos de fontes oficiais como Banco Central do Brasil, Fundação Getúlio Vargas, IBGE, etc. (2) Operações de crédito referenciais para taxa de juros. Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

23 Tabela 17. Composição Acionária - % Acionistas Set/10 Dez/10 Mar/11 Jun/11 Set/11 Set/11¹ União Federal 59,2 59,2 59,2 59,2 59,2 59,1 Previ 10,4 10,4 10,4 10,4 10,4 10,4 BNDESPar 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Ações em Tesouraria 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Free Float 30,4 30,4 30,4 30,4 30,4 30,5 Pessoas Físicas 5,9 5,5 5,7 5,7 5,7 5,8 Pessoas Jurídicas 7,5 7,4 8,3 8,2 8,8 8,8 Capital Estrangeiro 17,0 17,5 16,4 16,5 15,9 15,9 Total 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 (1) Posição considerando o Exercício do Bônus C Tabela 18. Dividendos e JCP - hões hões 3T10 4T10 1T11 2T11 3T11 União Federal 621,4 948,9 694,2 788,4 684,5 Previ 108,8 166,2 121,7 138,2 119,9 BNDES 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 Pessoas Físicas 57,8 88,3 67,3 76,3 66,5 Pessoas Jurídicas 77,7 118,7 97,9 109,7 101,2 Capital Estrangeiro 184,0 281,0 191,8 219,3 184,4 Total 1.049, , , , ,5 Tabela 19. Indicadores de Mercado 3T10 4T10 1T11 2T11 3T11 Lucro Líquido por Ação - R$ 0,92 1,43 1,03 1,16 1,01 Preço / Lucro 12 meses 7,75 7,68 6,88 6,21 5,40 Preço / Valor Patrimonial 1,91 1,78 1,62 1,47 1,25 Capitalização de Mercado - hões Valor Patrimonial da Ação 16,85 17,63 18,22 19,09 19,82 Preço da Ação - R$ 32,13 31,42 29,55 28,00 24,84 Valorização da Ação no Período - % 30,3 (2,2) (6,0) (5,2) (11,3) Dividend Yield - %¹ 5,2 5,2 5,8 6,4 7,4 (1) Dividendos e JCP 12 meses / Capitalização de Mercado Tabela 20. Participação nos Índices de Mercado Brasileiro - % Mai/10 - Ago/10 Set/10 - Dez/10 Jan/11 - Abr/11 Mai/11 - Ago/11 Set/11 - Dez/11 Índice Bovespa - Ibovespa 1,982 2,430 2,735 3,105 3,136 Índice Brasil - IBrX 1,753 2,620 2,561 2,445 2,627 Índice Brasil 50 - IBrX ,014 3,056 3,011 2,951 3,186 Índice Carbono Eficiente - ICO2-4,840 4,869 4,754 5,236 Índice Financeiro - IFNC 9,374 12,504 12,833 12,592 13,379 Índice de Governança Corporativa Trade - IGCT 2,306 3,304 3,355 3,126 3,327 Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciada - IGC - - 4,461 4,236 4,396 Índice de Sustentabilidade Empresarial - ISE - - 1,676 1,636 1,850 Índice de Ações com Tag Along Diferenciado - ITAG 3,093 4,225 4,265 4,032 4,271 Índice Mid-Large Cap - MLCX 1,840 2,744 2,666 2,541 2,735 Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

24 Tabela 21. Informações do BB 3T10 4T10 1T11 2T11 3T11 Itens Patrimoniais R$ bilhões Ativos 796,8 811,2 866,6 904,1 949,8 Patrimônio Líquido 48,2 50,4 52,1 52,1 54,6 Carteira de Crédito 339,8 358,4 364,7 383,4 402,6 Depósitos 348,3 376,9 381,2 396,2 419,5 à Vista 59,0 63,5 59,6 61,1 57,6 De Poupança 85,7 89,3 90,5 89,2 95,5 a Prazo 192,0 204,7 219,0 234,2 252,8 Rentabilidade Lucro Líquido por Ação - R$ 0,92 1,43 1,03 1,16 1,01 Lucro Recorrente por Ação - R$ 0,90 1,29 1,02 1,13 0,90 Rentabilidade s/ o PL Médio An. % 26,2 36,6 24,9 27,5 22,6 Rentabilidade Recorrente s/ PL Médio An. % 25,7 33,6 24,8 26,6 20,0 Rentabilidade Acum. em 12 meses s/ PL Médio % 29,0 27,0 27,4 27,6 25,2 Rentabilidade s/ Ativos Médios An. % 1,4 2,0 1,4 1,5 1,3 Spread An. % 6,5 6,3 6,2 6,0 5,8 Produtividade Eficiência¹ - % 45,0 39,0 40,9 39,7 44,9 Eficiência Acumulada em 12 meses¹ - % 44,0 42,6 41,8 41,1 41,1 RPS / Despesas de Pessoal¹ - % 120,2 135,5 127,4 130,5 122,6 RPS / Despesas Administrativas¹ - % 66,3 72,5 70,0 72,2 70,5 Desp. de Pessoal por Colaborador - R$ Colaboradores / (Agências + PAA + PAB) 17,2 17,2 17,5 17,9 18,0 Contas Corrente por Colaborador 301,2 302,3 292,3 290,8 290,2 Ativos por Colaborador Cart. de Créd./Pontos Atend. hões 18,5 19,5 19,8 20,8 21,9 Qualidade da Carteira de Crédito Provisão / Carteira de Crédito - % 5,3 4,8 4,7 4,6 4,6 Provisão / Piores Riscos (E + F + G + H) - % 114,5 118,4 118,6 117,6 114,2 Carteira Líq. de Prov. / Carteira Total - % 94,7 95,2 95,3 95,4 95,4 Estrutura de Capital Alavancagem (vezes) 16,5 16,1 16,6 16,6 16,7 Índice de Basileia- % 14,2 14,1 14,1 14,4 13,9 Nível I 10,2 11,0 11,2 11,1 10,6 Nível II 4,0 3,1 3,0 3,3 3,3 Quantidade Total de Ações - milhões Dados Estruturais Agências Total de Pontos de Atendimento Base de Clientes mil Total de Contas Corrente mil Pessoa Física mil Pessoa Jurídica mil Total de Contas de Poupança mil Colaboradores Funcionários Estagiários Participação de Mercado % Ativos 20,9 20,8 20,9 21,0 N/D Depósitos 24,3 26,3 26,0 26,2 N/D Repasses BNDES 19,9 19,4 17,9 18,3 17,9 Crédito 20,0 19,8 19,5 19,5 19,3 Agronegócio 61,9 60,6 61,1 61,9 61,6 Administração de Recursos de Terceiros 21,4 21,2 22,0 22,3 22,0 Faturamento de Cartão de Crédito 20,5 20,7 21,6 21,1 21,3 Câmbio de Importação 23,9 23,0 23,9 22,2 22,6 Câmbio de Exportação 30,6 31,8 31,8 29,5 30,4 (1) Sem Itens Extraordinários N/D Não Disponível Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

25 Tabela 22. Ratings 3T10 4T10 1T11 2T11 3T11 Ratings Fitch Ratings Individual C / D C / D C / D C / D C / D Curto Prazo em Moeda Local F3 F3 F2 F2 F2 Longo Prazo em Moeda Local BBB- BBB- BBB BBB BBB Curto Prazo em Moeda Estrangeira F3 F3 F2 F2 F2 Longo Prazo em Moeda Estrangeira BBB- BBB- BBB BBB BBB Ratings Nacionais Curto Prazo F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra) F1+(bra) Longo Prazo A A +(bra) A A +(bra) A A A (bra) A A A (bra) A A A (bra) M oody's Força Financeira C+ C+ C+ C+ C+ Curto Prazo em Moeda Local P-1 P-1 P-1 P-1 P-1 Curto Prazo em Moeda Estrangeira P-3 P-3 P-3 P-2 P-2 Dívida de LP em Moeda Estrangeira Baa2 Baa2 Baa2 Baa1 Baa1 Depósitos de LP em Moeda Local A 2 A 2 A2 A 2 A 2 Depósitos de LP em Moeda Estrangeira Baa3 Baa3 Baa3 Baa2 Baa2 Ratings Nacionais Curto Prazo BR-1 BR-1 BR-1 BR-1 BR-1 Longo Prazo A aa.br A aa.br A aa.br A aa.br A aa.br Standard & Poor's Longo Prazo em Moeda Local BBB- BBB- BBB- BBB- BBB- Longo Prazo em Moeda Estrangeira BBB- BBB- BBB- BBB- BBB- Tabela 23. Compulsório/Exigibilidade Com puls ório/exigibilidade Depósitos à Vista 3T10 4T10 1T11 2T11 3T11 Alíquota (1) 43% 43% 43% 43% 43% Adicional (2) 8% 12% 12% 12% 12% Exigibilidade* (3) 29% 29% 29% 29% 28% Exigibilidade (microfinanças) (4) 2% 2% 2% 2% 2% Livre 18% 14% 14% 14% 15% Depósitos de Poupança Alíquota (5) 16% 16% 16% 17% 17% Adicional (6) 10% 10% 10% 10% 10% Exigibilidade* (7) 69% 69% 69% 69% 68% Livre 5% 5% 5% 4% 5% Depósitos a Prazo Alíquota (8) 15% 20% 20% 20% 20% Adicional (9) 8% 12% 12% 12% 12% Livre 77% 68% 68% 68% 68% Depósitos Judiciais Alíquota (10) 0% 0% 0% 0% 0% Livre 100% 100% 100% 100% 100% *No BB, as exigibilidade são aplicadas no Crédito Rural. (1) Até 21/06/2010: alíquota de 42% (Circular BACEN de 14/10/2008); De 28/06/2010 até 02/07/2012: alíquota de 43%; De 09/07/2012 a16/06/2014: alíquota de 44%; A partir de 23/06/2014: alíquota de 45% (Circular BACEN de 24/06/2010). (2) Até 03/12/2010: alíquota de 8% (Circular BACEN de 24/02/2010); A partir de 06/12/2010: alíquota de 12% (Circular BACEN de 03/12/2010). (3) Até 30/06/2010: 30%; de 01/07/2010 até 30/06/2011: 29%; de 01/07/2011 até 30/06/2012; 28%; de 01/07/2012 até 30/06/2013: 27%; de 01/07/2013 até 30/06/2014: 26%; a partir de 01/07/2014: 25% (MCR 6-2 alterado pela Resolução Bacen de 30/06/2009). (4) Resolução Bacen 3.422, de 30/11/2006. (5) Até 25/06/2010: alíquota de 15%; de 28/06/2010 até 24/06/2011: alíquota de 16%; De 27/06/2011 até 29/06/2012: alíquota de 17%; De 02/07/2012 até 28/06/2013: alíquota de 18%; De 01/07/2013 até 27/06/2014: 19%; A partir de 30/06/0214 até 26/06/2015: 20% (Resolução Bacen de 26/03/2009). (6) Circular Bacen 3.486, de 24/02/2010. (7) Até 30/06/2010: 70%; de 01/07/2010 a 30/06/2011: 69%; De 01/07/2011 a 30/06/2012: 68%; De 01/07/2012 a 30/06/2013: 67%; De 01/07/2013 a 30/06/2014: 66%; A partir de 01/07/0214 até 30/06/2015: 65% (Resolução Bacen de 26/03/2009). (8) Até 05/12/2010: alíquota de 15% (Circular BACEN de 24/02/2010); A partir de 06/12/2010: alíquota de 20% (Circular BACEN de 03/12/2010). (9) Até 03/12/2010: alíquota de 8% (Circular BACEN de 24/02/2010); A partir de 06/12/2010: alíquota de 12% (Circular BACEN de 03/12/2010). (10) Circular Bacen 3.223, de 06/02/2004. Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

26 2 - Demonstrações Contábeis Resumidas 2.1. Balanço Patrimonial Resumido Tabela 24. Balanço Patrimonial Resumido Ativo Saldos Var. % hões Set/10 Jun/11 Set/11 s/set/10 s/jun/11 ATIVO ,2 5,0 Circulante e Não Circulante ,3 4,8 Disponibilidades ,4 4,2 Aplicações Interfinanceiras de Liquidez ,3 6,7 Títulos e Valores Mobiliários e Instr. Financeiros Derivativos ,4 2,7 Títulos Disponíveis para Negociação ,2 13,6 Títulos Disponíveis para Venda ,8 (5,7) Títulos Mantidos até o Vencimento (4,8) 2,1 Instrumentos Financeiros Derivativos ,6 62,7 Relações Interfinanceiras ,5 0,6 Depósitos no Banco Central ,0 0,4 Compulsórios s/ Depósitos não Remunerados (8,3) (8,3) Compulsórios s/ Depósitos Remunerados ,4 2,6 Demais ,5 3,6 Relações Interdependências ,1 42,4 Operações de Crédito ,3 4,9 Setor Público ,4 11,0 Setor Privado ,5 4,7 (Provisão para Operações de Crédito) (17.137) (16.892) (17.816) 4,0 5,5 Operações de Arrendamento Mercantil (23,9) (5,8) Op. de Arrendamento e Subarrendamento a Receber (23,0) (5,4) (PCLD de Arrendamento Mercantil) (228) (212) (214) (6,0) 1,0 Outros Créditos ,4 8,8 Créditos por Avais e Fianças Honrados ,2 (5,4) Carteira de Câmbio ,9 26,1 Rendas a Receber ,5 1,3 Negociação e Intermediação de Valores ,2 332,2 Créditos Específicos ,3 2,8 Créditos de Oper. de Seguros, Previdência e Capitalização ,9 6,1 Crédito Tributário ,3 6,4 Ativo Atuarial (15,8) 5,3 Devedores por Depósitos em Garantia ,5 2,9 Fundo de Destinação do Superávit - PREVI ,7 Diversos ,5 6,9 (Provisão para Outros Créditos) (1.679) (1.330) (1.256) (25,2) (5,5) (Com Característica de Concessão de Crédito) (775) (630) (580) (25,1) (7,8) (Sem Característica de Concessão de Crédito) (904) (700) (676) (25,2) (3,5) Outros Valores e Bens ,4 1,9 Outros Valores e Bens ,6 (0,9) (Provisões para Desvalorizações) (174) (187) (185) 6,8 (1,1) Despesas Antecipadas ,4 2,1 Permanente ,8 17,4 Investimentos ,8 (0,7) Imobilizado de Uso ,5 3,6 Imobilizado de Arrendamento ,4 (6,5) Intangível ,6 55,7 Diferido (44,4) (12,5) Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

27 Tabela 25. Balanço Patrimonial Resumido Passivo Saldos Var. % hões Set/10 Jun/11 Se t/11 s /Se t/10 s/jun/11 PASSIVO ,2 5,0 Circulante e Não Circulante ,3 5,1 Depósitos ,4 5,9 Depósitos à Vista (2,4) (5,8) Depósitos de Poupança ,4 7,1 Depósitos Interfinanceiros ,1 17,6 Depósitos a Prazo ,6 7,9 Outros Depósitos (100,0) (4,3) Captações no Mercado Aberto ,6 1,0 Recursos de Aceites e Emissão de Títulos ,6 30,1 Letras Bancárias ,5 52,9 Obrigações por Títulos e Valores Mobiliários no Exterior ,4 13,6 Relações Interfinanceiras ,9 1,6 Relações Interdependências (0,8) 1,9 Obrigações por Empréstimos ,0 25,6 Empréstimos no Exterior ,0 25,6 Obrigações por Repasses do País - Instituições Oficiais (1,7) (6,5) Tesouro Nacional (19,0) 5,4 BNDES ,7 4,2 CEF ,7 36,2 Finame ,2 5,7 Outras Instituições (71,3) (70,6) Obrigações por Repasses do Exterior ,3 16,2 Instrumentos Financeiros Derivativos (14,6) 3,4 Outras Obrigações ,1 7,3 Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados ,9 2,4 Carteira de Câmbio ,2 9,7 Sociais e Estatutárias ,4 4,3 Fiscais e Previdenciárias ,2 7,9 Negociação e Intermediação de Valores (42,2) (51,7) Provisões Técnicas de Seguros, Previdência e Capitalização ,1 7,7 Fundos Financeiros e de Desenvolvimento ,7 3,5 Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida (17,3) 21,4 Operações Especiais ,0 Dívida Subordinada ,4 9,3 Passivo Atuarial ,4 1,0 Diversas ,6 7,0 Res ultados de Exercícios Futuros ,8 9,8 Patrim ônio Líquido ,7 3,8 Capital ,1 0,0 Reservas de Reavaliação (24,7) (20,3) Reservas de Lucros ,8 (1,7) Ajuste ao Valor de Mercado -TVM e Derivativos ,8 60,7 Lucros ou Prejuízos Acumulados 1 - (26) - - (Ações em Tesouraria) (0) (0) (0) (99,7) - Participações Minoritárias nas Controladas ,8 Contas de Resultado ,8 - Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

28 2.2. Demonstração Resumida do Resultado Societário Tabela 26. Demonstração Resumida do Resultado Societário Fluxo Trim e s tral V ar. % Fluxo 9 M e s e s V ar. % hões 3T10 2T11 3T11 s /3T10 s /2T11 9M 10 9M 11 s /9M 10 Re ce itas da Inte rm e diação Finance ira ,6 19, ,9 Operações de Crédito¹ ,2 13, ,8 Operações de Arrendamento Mercantil (15,0) 14, (24,6) Resultado de Operações com TVM ,9 52, ,3 Result. com Instrumentos Finan. Derivativos (1.407) (878) (1.669) (1.058) (36,6) Resultado de Operações de Câmbio (1.577) (565) - Resultado das Aplicações Compulsórias ,0 13, ,8 Result. Fin. das Op. de Seg., Previ. e Cap ,0 21, ,3 De s pe s a da Inte rm e diação Finance ira (13.861) (16.418) (22.911) 65,3 39,6 (38.794) (54.315) 40,0 Operações de Captação no Mercado (10.481) (12.774) (15.401) 46,9 20,6 (28.030) (39.715) 41,7 Op. de Empréstimos, Cessões e Repasses (732) (795) (4.225) 477,6 431,2 (2.632) (5.837) 121,8 Provisão para Créd. Liquidação Duvidosa (2.648) (2.848) (3.285) 24,1 15,4 (8.132) (8.764) 7,8 Re s ultado Bruto da Inte rm e diação Finance ira (11,6) (24,0) ,6 Outras Re ce itas /De s pe s as Ope racionais (2.356) (2.248) (2.331) (1,1) 3,7 (5.868) (6.695) 14,1 Receitas de Prestação de Serviços ,4 9, ,9 Rendas de Tarifas Bancárias ,5 4, ,4 Despesas de Pessoal (3.442) (3.531) (3.850) 11,9 9,0 (9.567) (10.652) 11,3 Outras Despesas A dministrativas (3.223) (3.201) (3.425) 6,3 7,0 (9.538) (9.759) 2,3 Outras Despesas Tributárias (949) (1.084) (1.027) 8,2 (5,3) (2.757) (3.130) 13,5 Result. de Part. em Coligadas e Controladas (89) (140) (10) Result. de Op. com Seg., Prev. e Capitalização ,8 (14,6) ,3 Outras Receitas Operacionais (16,3) (30,9) ,1 Outras Despesas Operacionais (2.504) (3.254) (2.575) 2,8 (20,9) (6.473) (8.205) 26,8 Re s ultado Ope racional (17,4) (35,6) ,4 Resultado Não Operacional (6,5) (86,1) (41,8) Re s ultado Ante s da Tributação s / Lucro (17,4) (37,2) ,8 Imposto de Renda e Contribuição Social (1.180) (1.705) (148) (87,5) (91,3) (3.895) (3.350) (14,0) Participações Estatutárias no Lucro (414) (484) (420) 1,5 (13,4) (1.181) (1.348) 14,1 Participações Minoritárias - (27) (27) - (2,5) 0 (54) - Lucro Atribuíve l ao Controlador ,2 (13,2) ,9 Lucro Atribuíve l às Part. M inoritárias (2,5) (0) 54 - Lucro Líquido ,2 (13,1) ,6 (1) Redução das receitas de operações de crédito relacionadas aos créditos adquiridos, tendo em vista que os prêmios pagos nas aquisições de carteiras passaram a ser reconhecidos em contrapartida com as receitas de intermediação financeira. A série histórica dessa informação foi alterada desde o 4T09. Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

29 2.3. Demonstração do Resultado com Realocações Tabela 27. Demonstração do Resultado com Realocações Fluxo Trim estral Var. % Fluxo 9 Meses Var. % hões 3T10 2T11 3T11 s/3t10 s /2T11 9M10 9M 11 s/9m 10 Rece itas da Inte rm e diação Finance ira ,8 25, ,3 Operações de Crédito* (4) ,8 13, ,5 Operações de Arrendamento Mercantil (15,0) 14, (24,6) Resultado de Operações com TVM ,9 52, ,3 Resultado com Inst. Financeiros Derivativos (1.407) (878) (1.669) (1.058) (36,6) Resultado de Operações de Câmbio (1.577) (565) - Resultado das Aplicações Compulsórias ,0 13, ,8 Res. Fin. das Op. de Seg., Previd. e Capitaliz ,0 21, ,3 Ganho(Perda) Cambial s/ PL Fin. no Ext. (1) (104) (124) (91) Outros Rec. Op. com Caract. de Interm. (2) 391 (185) 40 (89,7) (70) - Hedge Fiscal (5) (86) (82) (92) Des pe sa da Inte rm e diação Finance ira (11.213) (13.570) (19.626) 75,0 44,6 (30.470) (45.551) 49,5 Operações de Captação no Mercado (3) (10.481) (12.774) (15.401) 46,9 20,6 (27.839) (39.715) 42,7 Op. de Emp., Cessões e Repasses (732) (795) (4.225) 477,6 431,2 (2.632) (5.837) 121,8 M arge m Financeira Bruta ,8 0, ,0 Prov. p/ Créd. de Liquid. Duvidosa (6) (19) (2.639) (3.047) (3.259) 23,5 6,9 (8.536) (8.936) 4,7 M arge m Financeira Líquida ,9 (1,5) ,2 Rendas de Tarifas ,1 7, ,4 Receitas de Prestação de Serviços ,4 9, ,9 Rendas de Tarifas Bancárias ,5 4, ,4 Res. de Op. com Seg., Prev. e Capitaliz ,8 (14,6) ,3 Despesas Tributárias s/ Faturamento (5) (7) (911) (1.027) (1.006) 10,4 (2,1) (2.658) (3.010) 13,2 M arge m de Contribuição ,7 1, ,4 Despesas Administrativas (5.726) (5.886) (6.208) 8,4 5,5 (16.497) (17.786) 7,8 Despesas de Pessoal (9) (3.186) (3.364) (3.481) 9,3 3,5 (8.973) (9.990) 11,3 Outras Despesas Administrativas (8) (12) (2.541) (2.522) (2.727) 7,4 8,2 (7.524) (7.796) 3,6 Outras Despesas Tributárias (7) (29) (48) (67) 131,8 41,2 (89) (155) 74,9 Res ultado Com ercial ,1 (3,5) ,4 Risco Legal (515) (188) (491) (4,7) 161,8 (1.204) (856) (28,9) Demandas Cíveis (8) (10) (15) (17) (259) (190) (122) (53,0) (35,8) (462) (410) (11,4) Demandas Trabalhistas (9) (11) (18) (20) (256) 2 (369) 44,2 - (741) (446) (39,8) Outros Componentes do Resultado (803) (185) (1.101) 37,1 495,5 (1.641) (1.776) 8,2 Res. de Part. em Colig. e Control. (1) 15 (16) (18) - 14,5 81 (25) - Res. De Outras Receitas/Despesas Operac. (818) (169) (1.083) 32,4 541,0 (1.722) (1.751) 1,7 Outras Rec Op. (2) (3) (4) (10) (11) (13) ,4 6, ,9 PREVI (13) (3,8) (59,1) ,0 Outras Desp Op. (2) (6) (12) (2.604) (2.776) (3.014) 15,7 8,6 (7.486) (8.500) 13,5 Res ultado Ope racional (3,9) (26,8) ,6 Resultado Não Operacional (14) (21) (6,5) 429, ,6 Res ultado Ante s da Trib. s/ o Lucro (4,0) (26,4) ,5 IR e Contribuição Social (5) (16) (23) (1.072) (1.566) (924) (13,9) (41,0) (3.319) (3.963) 19,4 Benefício Fiscal de JCP ,1 8, ,4 Participações Estatutárias no Lucro (22) (408) (472) (373) (8,4) (20,9) (1.077) (1.287) 19,5 Participações Minoritárias - (27) (27) - (2,5) 0 (54) - Res ultado Re corre nte (0,2) (20,3) ,4 Itens Extraordinários ,8 218, (42,3) Alienação de Participações (14) (21,0) Planos Econômicos (15) (35) - - (141) (8) (94,5) Eficiência Tributária (16) Passivos Contigentes BESC (17) (18) PCLD Adicional (19) Reversão de Passivos Trabalhistas (20) Ganho de Capital BB Seguros Participações (21) Ef. Fiscais e PLR sobre Itens Extraord. (22) (23) (37) (79) (33) (10,6) (57,7) (597) (120) (79,9) Lucro Atribuíve l ao Controlador ,2 (13,2) ,9 Lucro Atribuíve l às Partic. M inoritárias (2,5) (0) 54 - Lucro Líquido ,2 (13,1) ,6 * Redução das receitas de operações de crédito relacionadas aos créditos adquiridos, tendo em vista que os prêmios pagos nas aquisições de carteiras passaram a ser reconhecidos em contrapartida com as receitas de intermediação financeira. A série histórica dessa informação foi alterada desde o 4T09. Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

30 2.3.1 Abertura das Realocações Neste capítulo são demonstrados os ajustes realizados na Demonstração do Resultado para a obtenção da DRE com Realocações. Tais ajustes têm por objetivo: a) segregar os itens extraordinários e apresentar o resultado recorrente do período; b) alterar a disposição dos itens de receitas e despesas, para possibilitar um melhor entendimento do negócio e do desempenho da empresa; c) permitir que a Margem Financeira registrada no período reflita, efetivamente, o ganho de todos os ativos rentáveis, buscando informar ao mercado qual é o spread obtido pela divisão dessa Margem pelo saldo médio dos ativos rentáveis. Para tal foi necessário: I - Integrar, na Margem Financeira, as rendas com características de Intermediação Financeira contabilizadas em Outras Receitas Operacionais provenientes de ativos rentáveis registrados no grupamento de Outros Créditos do Balanço Patrimonial; II - Identificar, em item específico dentro da Margem Financeira, o Ganho (Perda) Cambial, no período, sobre os Ativos e Passivos Financeiros no Exterior (PL Financeiro); III - Manter na Margem Financeira valores relativos a reajustes cambiais negativos que foram contabilizados em Outras Receitas / Despesas Operacionais para evitar inversão de saldo de rubricas, cujas naturezas são de intermediação financeira; IV - Identificar e anular os efeitos de operações de Hedge Fiscal, contratadas a partir do 4T08, sobre a Taxa Efetiva de Imposto e sobre a Margem Financeira. A seguir apresentamos tabela com a origem, destino e a descrição de cada realocação feita na DRE Societária. Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

31 Tabela 28. Demonstrativo das Realocações e Itens Extraordinários hões ITEM DE P ARA EVENTO 3T10 2T11 3T11 9M 10 9M 11 1 Res. de Part. em Coligadas e Controladas Ganho(Perda) Cambial s/ PL Fin. no Ext. Ganho(Perda) Cambial s/ PL Fin. no Ext. (103,8) (123,6) 576,6 (90,9) 424,1 2 Outras Receitas Operacionais Outras Rec. de Op. c/ Caract. de Int. Fin. Rec. Operac. com Caract. de Interm. Financeira 37, ,0 42,6 2 Outras Receitas Operacionais Outras Rec. de Op. c/ Caract. de Int. Fin. Reajuste Cambial 765,6 592,7 150,6 765,6 948,1 2 Outras Despesas Operacionais Outras Rec. de Op. c/ Caract. de Int. Fin. Reajuste Cambial (411,9) (777,6) (110,3) (424,5) (1.060,5) 3 Outras Receitas Operacionais Operações de Captação no Mercado Reversão de Encargos de Poupança ,0-4 Outras Receitas Operacionais Receitas de Operações de Crédito Receitas de Equalização 631,5 536,8 598, , ,1 5 Despesas Tributárias s/ Faturamento Hedge Fiscal Hedge Fiscal (9,3) (8,9) 45,9 (10,0) 34,9 5 Imposto de Renda e Contribuição Social Hedge Fiscal Hedge Fiscal (76,6) (73,3) 376,3 (82,4) 286,1 6 Prov. p/ Créditos de Liquidação Duvidosa Outras Despesas Operacionais PCLD sem Caract. de Int. Financeira (9,1) 199,3 (26,2) 71,9 172,0 7 Outras Despesas Tributárias Despesas Tributárias s/ Faturamento Despesas Tributárias s/ Faturamento (920,3) (1.036,3) (959,8) (2.668,4) (2.975,1) 8 Outras Despesas Administrativas Demandas Cíveis Despesas de Demandas Judiciais (179,1) (179,8) (174,2) (504,5) (434,9) 9 Despesas de Pessoal Demandas Trabalhistas Provisão para Demandas Trabalhitas (256,2) (166,8) (369,3) (594,1) (662,9) 10 Outras Receitas Operacionais Demandas Cíveis Reversão de Passivos Contigentes 4,4-17,4 6,3 17,4 11 Outras Receitas Operacionais Demandas Trabalhistas Reversão de Passivos Trabalhistas - 169,0-566,7 216,7 12 Outras Despesas Administrativas Outras Despesas Operacionais Verba de Relacionamento Negocial (503,2) (498,9) (523,2) (1.509,4) (1.527,5) 13 Outras Receitas Operacionais PREVI Revisão dos Ativos e Passivos Atuariais da Previ 551, ,9 530, , ,7 14 Resultado Não Operacional Alienação de Participações Alienação de Participações - 168,9-213,7 168,9 15 Demandas Cíveis Planos Econômicos Planos Econômicos 84,5 10,0 (34,9) (140,6) (7,7) 16 Imposto de Renda e Contribuição Social Eficiência Tributária Eficiência Tributária ,4-386,4 17 Demandas Cíveis Passivos Contigentes (BESC) Passivos Contigentes (BESC) ,6-18 Demandas Trabalhistas Passivos Contigentes (BESC) Passivos Contigentes (BESC) ,7-19 Prov. p/ Créditos de Liquidação Duvidosa PCLD Adicional PCLD Adicional ,9-20 Demandas Trabalhistas Reversão de Passivos Trabalhistas Reversão de Passivos Trabalhistas ,4-21 Resultado Não Operacional Ganho de Capital BB Seguros Participações Ganho de Capital BB Seguros Participações ,0-22 Participações Estatutárias no Lucro Efeitos Fiscais e PLR sobre Itens Extraordinários Efeitos Fiscais e PLR sobre Itens Extraordinários (6,0) (12,6) (46,4) (103,2) (60,3) 23 Imposto de Renda e Contribuição Social Efeitos Fiscais e PLR sobre Itens Extraordinários Efeitos Fiscais e PLR sobre Itens Extraordinários (31,4) (66,5) 13,0 (493,7) (59,9) Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

32 Glossário (1) Corresponde ao resultado das variações dos direitos e obrigações relativas a variações cambiais incorridas pela atualização periódica dos empréstimos e financiamentos pagáveis em moeda estrangeira. (2) Inclui as receitas e despesas financeiras de câmbio além de outras receitas operacionais com características de intermediação financeira. (3) Referente à reversão dos encargos de atualização dos depósitos de poupança registrados nos encerramentos dos semestres. Nos meses após o encerramento dos balanços, faz-se necessária essa realocação de forma a evidenciar corretamente a Margem Financeira Bruta. A partir do período 3T10 esse valor passou a ser contabilizado diretamente nas despesas da intermediação financeira na DRE societária não sendo mais necessárias realocações. (4) Referente às receitas de equalização de encargos sobre as operações de crédito rural. Os cálculos para equalização das taxas de juros são baseados nas portarias do Ministério da Fazenda, que determinam as fórmulas de cálculo, de acordo com a fonte de recursos. (5) Mecanismo para reduzir os efeitos de variação cambial sobre o resultado. (6) Despesas com PCLD para créditos sem característica de intermediação financeira. (7) Despesas tributárias realocadas para compor a Margem de Contribuição. (8) Despesas provenientes de demandas cíveis. (9) Despesas provenientes de demandas trabalhistas. (10) Reversão de saldos que, por força do plano de contas do Bacen (COSIF), não pôde ser contabilizada em Outras Despesas Administrativas na DRE societária. (11) Reversão de saldos que, por força do plano de contas do Bacen (COSIF), não pôde ser contabilizada em Despesas de Pessoal na DRE societária. (12) Parcela da verba de relacionamento negocial contabilizada em Outras Despesas Administrativas. (13) Receitas oriundas da revisão dos ativos e passivos atuariais da Previ. (14) Alienação parcial de investimentos do conglomerado BB. No 2T11, venda de participação da Visa Internacional e na Mastercard. (15) Despesa com provisão proveniente de ações judiciais referentes aos planos econômicos. (16) Receita referente à eficiência tributária gerada pelo Banco do Brasil em revisão periódica quanto ao tratamento conferido à ativação de créditos tributários. (17) e (18) Receita extraordinária proveniente de reversão de provisão para processos de demandas trabalhistas, cíveis e fiscais oriundos do Banco do Estado de Santa Catarina (BESC). (19) Reversão parcial de Provisão Adicional para Créditos de Liquidação Duvidosa constituída no 2º trimestre de (20) Reversão de provisão para demandas trabalhistas gerando receitas extraordinárias no 1T10. A partir do 4T09, a provisão passou a ser determinada de forma a cobrir a média dos valores efetivamente desembolsados pelo Banco em processos judiciais de mesma natureza (até então a provisão era definida com base no valor solicitado pelo requerente). O valor contabilizado como extraordinário no 1T10 resultou da migração da base de demandas trabalhistas registradas nos controles do Banco Nossa Caixa para os métodos e sistemas do Banco do Brasil. (21) Receita extraordinária devido ao aumento da participação societária do Banco do Brasil na empresa Brasilprev. A participação cresceu de 50% para 75%. (22) e (23) Segregação dos efeitos de itens extraordinários do período sobre o pagamento de Participações nos Lucros e Resultados (PLR), e a unificação dos efeitos desses itens sobre os impostos (IR e CSLL). A tabela a seguir demonstra isoladamente o efeito de cada item extraordinário nos impostos e na PLR. Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

33 Tabela 29. Efeitos Fiscais e Participação nos Lucros e Resultados sobre Itens Extraordinários Fluxo Trim e s tral Var. % Fluxo 9 M e s e s Var. % hões 3T10 2T11 3T11 s /3T10 s /2T11 9M 10 9M 11 s /9M 10 Alienação de Participações - (75) (96) (75) (22,3) Planos Econômicos (37) (4) (94,6) Eficiência Tributária - - (49) (49) - Passivos Contigentes (BESC) (111) - - PCLD Adicional (147) - - Reversão de Passivos Trabalhistas (256) - - Ganho de Capital BB Seguros Participações (50) - - Total (37) (79) (33) (10,6) (57,8) (597) (120) (79,9) Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

34 2.4. Composição Patrimonial Tabela 30. Composição Patrimonial Ativo e Passivo Saldos hões Se t/10 Part. % Jun/11 Part. % Set/11 Part. % ATIVO , , ,0 Circulante e Não Circulante , , ,6 Disponibilidades , , ,2 Aplicações Interfinanceiras de Liquidez , , ,6 Títulos e Valores Mobiliários e Instr. Financeiros Derivativos , , ,7 Relações Interfinanceiras , , ,1 Depósitos no Banco Central , , ,4 Compulsórios s/ Depósitos não Remunerados , , ,7 Compulsórios s/ Depósitos Remunerados , , ,7 Demais , , ,6 Relações Interdependências 167 0, , ,0 Operações de Crédito , , ,8 Operações de Arrendamento Mercantil , , ,3 Outros Créditos , , ,5 Carteira de Câmbio , , ,9 Crédito Tributário , , ,5 Ativo Atuarial , , ,3 Fundo de Destinação do Superávit - PREVI , ,8 Demais , , ,9 Outros Valores e Bens , , ,5 Perm ane nte , , ,4 Investimentos , , ,8 Intangível , , ,9 Demais , , ,6 PASSIVO , , ,0 Circulante e Não Circulante , , ,0 Depósitos , , ,2 Depósitos à Vista , , ,1 Depósitos de Poupança , , ,1 Depósitos Interfinanceiros , , ,4 Depósitos a Prazo , , ,6 Outros Depósitos 358 0,0 0 0,0 0 0,0 Captações no Mercado Aberto , , ,5 Recursos de Aceites e Emissão de Títulos , , ,1 Relações Interfinanceiras , , ,3 Relações Interdependências , , ,2 Obrigações por Empréstimos , , ,3 Obrigações por Repasses do País - Instituições Oficiais , , ,1 Obrigações por Repasses do Exterior 96 0,0 87 0, ,0 Instrumentos Financeiros Derivativos , , ,5 Outras Obrigações , , ,9 Carteira de Câmbio , , ,1 Fiscais e Previdenciárias , , ,9 Provisões Técnicas de Seguros, Previdência e Capitalização , , ,4 Dívida Subordinada , , ,1 Passivo Atuarial , , ,7 Demais , , ,6 Res ultados de Exercícios Futuros 247 0, , ,0 Patrim ônio Líquido , , ,0 Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

35 2.5. Composição do Resultado com Realocações Tabela 31. Composição do Resultado com Realocações Saldos hões 3T10 Part. % 2T11 Part. % 3T11 Part. % Margem Financeira Bruta , , ,9 Rendas de Tarifas , , ,7 Res. de Oper. com Seguros, Previd. e Capitaliz , , ,8 Resultado de Participações em Coligadas e Controladas 15 0,1 (16) (0,1) (18) (0,1) Resultado de Outras Receitas/Despesas Operacionais (818) (5,9) (169) (1,1) (1.083) (7,3) Re ce itas Ope racionais Totais , , ,0 Despesas Administrativas Ampliadas (6.242) (45,1) (6.073) (39,2) (6.699) (45,0) Despesas Administrativas (5.726) (41,3) (5.886) (38,0) (6.208) (41,7) Despesas de Pessoal (3.186) (23,0) (3.364) (21,7) (3.481) (23,4) Outras Despesas A dministrativas (2.541) (18,3) (2.522) (16,3) (2.727) (18,3) Risco Legal (515) (3,7) (188) (1,2) (491) (3,3) Outras Despesas Tributárias (29) (0,2) (48) (0,3) (67) (0,5) Despesas Tributárias s/ Faturamento (911) (6,6) (1.027) (6,6) (1.006) (6,7) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (2.639) (19,1) (3.047) (19,7) (3.259) (21,9) Re s ultado Ope racional , , ,0 Resultado Não Operacional 26 0,2 5 0,0 24 0,2 Re s ultado Ante s da Trib. s / o Lucro , , ,1 Imposto de Renda e Participações no Lucro (1.480) (10,7) (2.037) (13,2) (1.297) (8,7) Participações Minoritárias - - (27) (0,2) (27) (0,2) Re s ultado Re corre nte , , ,3 Itens Extraordinários 47 0, , ,1 Lucro Atribuíve l ao Controlador , , ,4 Lucro Atribuíve l às Participaçõe s M inoritárias ,2 27 0,2 Lucro Líquido , , ,6 Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

36 3 - Crédito 3.1. Carteira de Crédito As tabelas seguintes apresentam a participação de cada segmento da carteira de crédito sobre a carteira total, além de tabela com números do SFN. Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

37 Tabela 32. Carteira de Crédito Saldos Var. % hões Set/10 Part.% Dez/10 Part.% Jun/11 Part.% Set/11 Part.% s/set/10 s/dez/10 s/jun/11 Carteira de Crédito Classificada (a) , , , ,0 18,5 12,3 5,0 País , , , ,4 15,6 10,1 3,8 Pessoa Física , , , ,2 17,1 11,2 2,6 CDC Consignação , , , ,2 16,2 9,0 2,3 CDC Salário , , , ,7 19,9 16,1 2,5 Financiamento a Veículos , , , ,8 24,2 14,7 2,9 Financiamento Imobiliário , , , ,2 105,1 70,5 19,8 Cartão de Crédito , , , ,9 12,7 (1,2) 2,2 Cheque Especial , , , ,8 2,6 19,7 (1,0) Demais , , , ,6 (9,2) 0,4 (2,2) Pessoa Jurídica , , , ,6 16,3 9,0 5,1 MPE¹ , , , ,5 16,4 22,4 4,0 Médias e Grandes , , , ,1 16,2 2,2 5,7 Agronegócio , , , ,6 12,3 10,7 3,1 Pessoa Física , , , ,3 11,4 9,3 3,5 Pessoa Jurídica , , , ,4 14,1 13,5 2,5 Exterior , , , ,6 68,9 48,7 22,5 TVM e Garantias (b) ,5 30,7 0,1 Carteira de Crédito Ampliada² (a + b) , , , ,0 21,0 13,7 4,5 Pessoa Física , , , ,5 17,1 11,2 2,6 Pessoa Jurídica , , , ,1 21,6 12,9 4,1 Agronegócio , , , ,0 12,3 10,7 2,8 Exterior , , , ,5 69,8 43,0 21,4 (1) a partir do 2T11 o segmento MPE abrange empresas com faturamento anual até R$ 25 milhões, contra R$ 10 milhões para a indústria e R$ 15 milhões para comércio e serviços anteriormente utilizados. Os saldos de set/10 e dez/10 foram revisados com este critério para manter a comparabilidade. (2) Inclui TVM privados e garantias prestadas. Tabela 33. Crédito SFN Saldos Var. % hões Set/10 Dez/10 Mar/11 Jun/11 Set/11 s/set/10 s/dez/10 s/jun/11 SFN ,6 13,1 5,1 Pessoa Física ,1 14,7 4,8 Pessoa Jurídica ,4 11,8 5,4 Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

38 3.1.1 Carteira de Crédito Pessoa Física As tabelas a seguir apresentam as principais linhas de crédito destinadas às pessoas físicas. Tabela 34. Carteira de Crédito Pessoa Física Saldos V ar. % hões Se t/10 Part.% Jun/11 Part.% Se t/11 Part.% s /Se t/10 s /Jun/11 CDC , , ,1 15,3 1,6 Crédito Consignado , , ,0 16,2 2,3 Empréstimo Pessoal , , ,2 (2,4) (6,8) CDC Salário , , ,9 19,9 2,5 Financiamento Imobiliário , , ,0 105,1 19,8 Financiamento a Veículos , , ,0 24,2 2,9 Cartão de Crédito , , ,3 12,7 2,2 Cheque Especial , , ,5 2,6 (1,0) Microcrédito , , ,7 (20,5) (12,6) Demais , , ,4 (14,1) 7,1 Total , , ,0 17,1 2,6 Tabela 35. Crédito PF Participação de Mercado Se t/10 Jun/11 Se t/11 hões BB SFN Part.% BB SFN Part.% BB SFN Part.% Crédito Consignado , , ,6 Financiamento Imobiliário , , ,7 Financiamento a Veículos , , ,8 Tabela 36. Crédito Consignado Composição da Carteira Saldos V ar. % Se t/10 Part.% Jun/11 Part.% Se t/11 Part.% s /Se t/10 s /Jun/11 Servidores Públicos , , ,8 16,5 2,8 A posentados e Pensionistas do INSS , , ,4 31,3 0,6 Funcionários do Setor Privado , , ,8 (4,8) (1,8) Tabela 37. Taxas e Prazos Médios Banco do Bras il CDC Veículos Se t/10 Jun/11 Set/11 Taxa média - % a.m 1,5 1,5 1,6 Prazo médio - meses 47,6 49,0 49,2 Leasing V eículos Taxa média - % a.m 1,6 1,6 1,6 Prazo médio - meses 50,3 53,4 54,2 Financiam ento Im obiliário Ticket Médio - 135,0 158,5 150,7 Prazo médio - meses 237,0 249,0 254,2 Crédito Consignado Taxa média - % a.m 2,2 2,2 2,2 Prazo médio - meses 45,0 48,0 49,0 BV - Financiam e nto à Ve ículos Taxa média - % a.m 1,6 2,1 2,0 Prazo médio - meses 52,0 48,8 48,6 A tabela a seguir evidencia os saldos das carteiras adquiridas de crédito consignado e financiamento a veículos. Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

39 Tabela 38. Carteiras Adquiridas V ar. % hões Se t/10 De z/10 M ar/11 Jun/11 Set/11 s /Se t/10 s /Jun/11 Crédito Consignado ,4 (3,2) Financiamento a V eículos ,1 5,9 Total ,3 1, Carteira de Crédito Pessoa Jurídica A tabela a seguir apresenta as principais linhas de crédito destinadas às empresas. Tabela 39. Carteira de Crédito Pessoa Jurídica O BB desembolsou R$ milhões em operações de repasses de BNDES no período de jan/11 a jul/11, o que representou 17,9% de participação no total dessas operações. Títulos e Valores Mobiliários Privados O Banco do Brasil atua no mercado de capitais como forma alternativa às linhas de crédito tradicionais por meio de emissões de debêntures, notas promissórias e cédulas de crédito bancário. Ressalte-se que parcela da demanda por crédito vem sendo atendida por essas subscrições, fato que impulsionou o desempenho da carteira de crédito com pessoas jurídicas nos nove meses do ano. Na tabela a seguir são apresentados os saldos desses títulos, que em set/11 apresentaram redução de 6,1% em relação a jun/11 principalmente em decorrência do exercício de resgate de títulos pelos emissores. Tabela 40. Títulos e Valores Mobiliários Privados Pessoa Jurídica Saldos V ar. % hões Se t/10 Part.% Jun/11 Part.% Se t/11 Part.% s /Set/10 s/jun/11 Capital de Giro , , ,7 11,9 3,6 Investimento , , ,7 20,5 5,2 Recebíveis , , ,6 11,3 2,6 Conta Garantida , , ,7 (10,4) (0,5) A CC/A CE , , ,9 40,2 21,3 BNDES Exim , , ,0 (2,8) (1,0) Cartão de Crédito , , ,8 96,2 9,5 Cheque Especial 214 0, , ,1 (16,7) (3,2) Demais , , ,5 17,0 9,9 Total , , ,0 16,3 5,1 Saldos Var. % hões Set/10 Dez/10 Mar/11 Jun/11 Set/11 s/set/10 s/jun/11 TVM Privados* ,3 (6,1) Banco do Brasil ,1 (22,0) BV ,0 89,7 * TVM emitidos no país registrados conforme Circular Bacen em Disponíveis para venda. Crédito para Comércio Exterior Os empréstimos de ACC/ACE encerraram o 3T11 com saldo crescente em relação aos trimestres anteriores. Essa linha de crédito é fortemente influenciada pelo comportamento da taxa de câmbio R$/US$, que apresentou valorização de 18,8% em relação ao 2T11, e de 9,7% frente ao 3T10. Tabela 41. ACC/ACE Volume Médio por Contrato Saldos V ar. % ACC/ACE 3T10 4T10 1T11 2T11 3T11 s /3T10 s /2T11 V olume Contratado (US$ milhões) ,6 11,9 Quantidade de Contratos ,1 16,8 V olume Médio por Contrato (US$ mil) ,2 (4,2) No 3T11, o Banco do Brasil manteve elevado volume de recursos no mercado de câmbio de exportação e de importação, com montantes de US$ 23,5 bilhões e de US$ 12,2 bilhões, respectivamente, o que representou market share de 30,4% e 22,6%, na mesma ordem. Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

40 Crédito para Micro e Pequenas Empresas - No atendimento às micro e pequenas empresas, o Banco do Brasil manteve-se como principal parceiro do segmento. Ao final do 3T11, o BB possuía 2,2 milhões de contas correntes com 2,1 milhões de clientes micro e pequenas empresas. O BB vem atuando junto às cooperativas de crédito e disponibilizando o Serviço de Integração à Compe/SPB, que viabiliza o acesso dessas instituições ao Sistema de Compensação de Cheques e Outros Papéis e ao Sistema de Liquidação de Pagamentos e Transferências (SPB). Esse Serviço permitiu disponibilizar produtos bancários a 407,6 mil cooperados, vinculados a 335 cooperativas de crédito, colaborando com inovação na oferta de soluções em produtos e formatos de venda, funções essenciais para o crescimento da competitividade do BB e manutenção das parcerias. O saldo das operações para MPE, em Set/11, foi de R$ 62,3 bilhões, incremento de 16,4% em relação ao mesmo período de 2010, considerando-se a mudança de critério de enquadramento de empresas no segmento MPE que passou a abranger empresas com faturamento anual até R$ 25 milhões, contra R$ 10 milhões para indústria e R$ 15 milhões para comércio e serviços anteriormente utilizados. A tabela a seguir apresenta as principais linhas de crédito destinadas às MPE. Tabela 42. Produtos de Crédito de MPE * Saldos Var. % R$ bilhões Set/10 Part.% Jun/11 Part.% Se t/11 Part.% s/se t/10 s /Jun/11 Indústria 12,0 23,8 18,4 30,7 20,4 32,7 70,0 10,7 Comércio 23,6 46,9 26,8 44,8 27,6 44,2 16,7 2,7 Serviços 14,8 29,4 14,7 24,5 14,4 23,1 (2,7) (1,8) Total 50,4 100,0 59,9 100,0 62,3 100,0 23,7 4,0 * A partir do 2T11 o segmento MPE abrange empresas com faturamento anual até R$ 25 milhões, contra R$ 10 milhões para indústria e R$ 15 milhões para comércio e serviços anteriormente utilizados. Os saldos de set/10 foram revisados com este critério para manter a comparabilidade. Dentre as linhas de crédito para capital de giro merecem destaque: a) o BB Giro Rápido - capital de giro direcionado às empresas com faturamento bruto anual de até R$ 5 milhões, que no 3T11 atingiu o saldo de R$ 6,2 bilhões, representando 14,3% do bloco de capital de giro; b) o BB Giro Empresa Flex - capital de giro e financiamento para aquisição de bens e serviços, sendo que o cliente pode definir a forma de pagamento do empréstimo de acordo com fluxo de caixa da empresa. Alcançou o saldo de R$ 12,6 bilhões, representando 28,9% do bloco de capital de giro; c) o BB Giro Recebíveis - crédito para capital de giro contratado na forma de teto rotativo com garantia de recebíveis (cheques e duplicatas), que alcançou o saldo de R$ 1,8 bilhão ao final do 3T11; d) o BB Giro Cartões solução para empresas na antecipação de vendas com cartões de crédito das principais bandeiras e adquirentes do mercado nacional. Ao final de set/2011, atingiu saldo de R$ 2 bilhões, representando crescimento de 24% em relação ao mesmo período de 2010; e) o BB Giro Décimo Terceiro Salário em set/2011, foram reabertas as contratações da linha de crédito sazonal que financia o pagamento do 13º salário pelas empresas. Ao final do 3T11, o saldo aplicado na linha chegou a R$ 279 milhões. Em relação ao financiamento de investimento às MPE merecem destaque: a) o Cartão BNDES - produto em que o BB tem liderança total (valores desembolsados, quantidade de cartões e quantidade de transações), alcançou ao final de setembro R$ 8,9 bilhões de desembolso acumulado desde o início da sua comercialização, representando incremento de R$ 4,6 bilhões nos últimos 12 meses, com 66% dos cartões emitidos no mercado. Nos dois últimos meses do 3T11, o BB obteve seguidos recordes em volume desembolsado num único mês, atingindo a marca de R$ 531,4 milhões e R$ 544,3 milhões em agosto e setembro de 2011, respectivamente. ;Ao final do 3T11, a linha apresentou saldo de R$ 5,1 bilhões, incremento de 88,5% em relação ao mesmo período de 2010; b) o Proger Urbano Empresarial - linha de crédito para financiamentos de investimentos apresentou saldo de R$ 4 bilhões; c) as operações da FINAME - atingiram o saldo de R$ 3,4 bilhões em setembro de 2011; Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

41 d) o BB Crédito Empresa - em set/2011, foram disponibilizadas mais duas modalidades para a linha de crédito, passando a financiar a aquisição de equipamentos de informática e de material de construção das empresas, além de veículos novos e máquinas e equipamentos. O saldo das operações atingiu R$ 116 milhões ao final de set/2011, em todas as modalidades. O Fundo de Garantia de Operações (FGO) é um mecanismo que complementa em até 80% as garantias exigidas das pessoas jurídicas em empréstimos e financiamentos bancários e amplia a oferta de crédito às empresas, em especial às de micro e pequeno portes, com taxas ainda mais competitivas. Ao final do 3T11, havia 485,6 mil operações com cobertura do FGO, totalizando o saldo aplicado de R$ 8,7 bilhões. As operações garantidas por esse Fundo representam de 25,4% dos desembolsos observados nas linhas que admitem a vinculação dessa garantia. Outro importante mecanismo para viabilizar a contratação de operações de financiamentos de investimentos é o Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe). Constituído com recursos do Serviço Nacional de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), o Fampe complementa em até 80% o valor das garantias necessárias à realização de operações com micro e pequenas empresas de faturamento bruto anual de até R$ 2,4 milhões. Ao final do 3T11, o saldo devedor das operações garantidas pelo Fampe atingiu R$ 4 bilhões, sendo o saldo devedor garantido de R$ 3,1 bilhões Carteira de Crédito de Agronegócios O Agronegócio é um dos principais setores da economia brasileira, tendo fundamental importância para o crescimento do País. O Banco do Brasil, no seu papel de agente de políticas públicas, representa um elo entre o Governo e o produtor rural, atuando como o maior financiador do agronegócio em todos os segmentos e etapas da cadeia produtiva, do pequeno produtor às grandes empresas agroindustriais. As perspectivas para a safra de grãos 2011/12 seguem otimistas. Os custos deverão apresentar alguma elevação, mas as margens continuarão positivas, tendo em vista a pressão de demanda mundial por milho, soja, trigo e outros grãos frente à produção insuficiente para repor os reduzidos estoques. A Balança Comercial Brasileira teve, até setembro/2011, um superávit de US$ 23 bilhões. O volume verificado é sustentado pelo saldo positivo na Balança Comercial do Agronegócio Brasileiro, que no mesmo período registrou superávit de US$ 58,1 bilhões, conforme figura abaixo: Figura 6. Balança Comercial (FOB) US$ bilhões 42,7 46,1 49,7 40,0 60,0 54,9 63,1 58,1 24,7 24,6 20,3 23, M11 Agronegócio Brasil Fonte: MAPA Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento As tabelas a seguir mostram o volume das exportações abertas pelos principais produtos e a participação brasileira no agronegócio internacional. Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

42 Tabela 43. Exportações US$ milhões M 11 Complexo de Soja Carnes Couros, Produtos de Couro e Peleteria Complexo Sucroalcooleiro Produtos Florestais Café, Chá-mate e Especiarias Sucos de Frutas Fumo e seus Produtos Demais Produtos Total Fonte: MAPA Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Tabela 44. Participação do Brasil no Agronegócio Mundial Fonte: USDA PSD online A performance do setor nos últimos anos deve-se à busca permanente de novas tecnologias e valorização dos serviços prestados pelos profissionais da área, sempre visando a rentabilidade e a continuidade dos empreendimentos. Tais melhorias de tecnologia e na qualidade das assistências técnicas permitiram um aumento da produção brasileira em volume muito superior ao da abertura de novas terras. Na figura seguinte, visualiza-se a evolução da produção por área plantada, resultado de ganhos de produtividade. Figura 7. Produção vs. Área Plantada Produção Exportação % Com ércio M undial Café 1º 1º 27,4 Suco de Laranja 1º 1º 79,2 Carne Bovina 2º 1º 20,7 Açúcar 1º 1º 49,0 Complexo de Soja 2º 2º 37,1 Carne de Frango 3º 1º 37,1 Milho 3º 4º 9,2 Algodão 5º 5º 5,7 Produção / Área (milhões) /98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 Produção (milhões de ton.) Área (milhões de ha) Produtividade (ton. / ha) Produtividade (ton. / ha) Fonte: Conab Companhia Nacional de Abastecimento. Agronegócios no BB A distribuição das operações de agronegócios por região do País mostra as regiões Sul e Sudeste como mais relevantes. Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

43 Tabela 45. Carteira de Crédito de Agronegócios por região Região Participação - % Norte 2,5 Nordeste 4,3 Centro-Oeste 17,8 Sudeste 43,9 Sul 31,5 O crédito rural financia o custeio da produção e da comercialização de produtos agropecuários e estimula os investimentos rurais, incluindo armazenamento, beneficiamento e industrialização dos produtos agrícolas. Ainda, incentiva a utilização de técnicas agrícolas sustentáveis que contribuam para melhorar a renda, reduzir as emissões de gases de efeito estufa e preservar os recursos naturais, a exemplo do Programa ABC. A atividade agropecuária respeita o calendário agrícola, chamado de ano-safra, que se inicia em julho de cada ano e termina em junho do ano seguinte. Neste contexto, a safra 2010/2011 encerrou-se em jun/11. A safra atual (2011/2012) iniciou-se em jul/11 e findará em jun/12. No primeiro trimestre do ano-safra, são demandados recursos para o plantio (custeio) da safra de verão e ocorre concentração dos pagamentos dos recursos de custeio emprestados na safra de verão do ano-safra anterior. Entre outubro e dezembro a demanda por recursos de custeio continua, porém em volume inferior ao do primeiro trimestre da safra. No terceiro trimestre da safra (janeiro a março) se inicia a demanda por financiamentos de custeio da safra de inverno e da safra de verão das regiões norte/nordeste. Já no último trimestre do ano-safra ganha importância a demanda por recursos de comercialização, pois se trata do período de colheita. A carteira rural do SFN alcançou R$ milhões em set/11, elevação de 12,6% em doze meses e de 4,1% sobre jun/11. A carteira rural representou 19% da carteira de crédito ampliada do BB no 3T11. O BB mantém-se como maior parceiro do agronegócio brasileiro com market share de 61,6%. A tabela a seguir apresenta a destinação da carteira de agronegócio do BB segmentada em linhas de custeio, investimento e comercialização. Tabela 46. Carteira de Crédito de Agronegócios por Destinação Saldos Var. % hões Se t/10 Part.% Jun/11 Part.% Se t/11 Part.% s /Se t/10 s /Jun/11 Custeio , , ,2 (4,3) 1,0 Investimento , , ,0 13,9 5,9 Comercialização , , ,1 (12,4) 2,0 Agroindustrial , , ,1 26,4 1,9 Demais , , ,7 50,7 4,2 Total , , ,0 8,9 3,1 Tabela 47. Carteira de Crédito de Agronegócios por Linha de Crédito (1) A redução verificada no saldo deve-se a descontinuidade da linha BNDES Procer. Saldos Var. % hões Se t/10 Part.% Jun/11 Part.% Set/11 Part.% s/set/10 s/jun/11 Custeio Agropecuário , , ,3 10,6 0,7 Comerc. e Indus. de Prod. Agropec , , ,1 10,7 0,9 Pronaf/Pronamp , , ,1 20,4 4,6 FCO Rural , , ,7 14,0 3,6 BNDES/Finame Rural¹ , , ,0 (35,1) 2,2 Demais , , ,8 80,7 10,9 Total , , ,0 12,3 3,1 A tabela a seguir detalha o saldo das operações de crédito destinadas ao agronegócio por item financiado: Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

44 Tabela 48. Carteira de Crédito de Agronegócios por Item Financiado hões V ar. % Ite ns Financiados Se t/10 Part.% Jun/11 Part.% Se t/11 Part.% s /Se t/10 s /Jun/11 Bovinocultura , , ,0 20,2 8,9 Soja , , ,1 18,5 0,0 Milho , , ,6 26,8 4,7 Cana , , ,6 (2,1) (2,0) Maquinas e Implementos , , ,5 7,8 10,3 Café , , ,7 (7,3) 7,8 A rroz , , ,2 (4,3) (3,7) A vicultura , , ,3 (24,9) 22,9 A lgodao 773 1, , ,5 64,4 12,7 Suinocultura 855 1, , ,0 (5,6) 9,5 Outros , , ,4 11,9 0,9 Total , , ,0 12,3 3,1 Em sua atuação no financiamento do agronegócio brasileiro, o Banco do Brasil atinge todos os segmentos, desde o pequeno produtor às empresas agroindustriais. As informações contidas na tabela a seguir contemplam os valores contratados na safra 2011/12, mas não efetivamente liberados, informação essa que está elucidada na tabela Plano de Safra 2011/2012 a seguir, neste capítulo. Tabela 49. Recursos Contratados na Safra 2011/2012 por Porte do Cliente hões Qtde. Contratos (unid) A tabela a seguir mostra a visão por porte de cliente em relação ao saldo total da carteira de crédito do agronegócio. Tabela 50. Carteira de Agronegócios por Porte Qtde. Contratos - % Valor Contratado Valor Contratado - % Mini Produtor , ,5 Pequeno Produtor , ,1 Médio e Grande Produtor , ,1 Cooperativas Agropecuárias , ,3 Total , ,0 hões Segmento Set/10 Dez/10 Mar/11 Jun/11 Set/11 Mini Pequeno Médio e Grande Cooperativas Total Na figura seguinte, apresentamos a distribuição do saldo da Carteira de Crédito de Agronegócios por tipo de pessoa. Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

45 Figura 8. Carteira de Crédito de Agronegócios por Tipo de Pessoa R$ bilhões 26,0 26,1 27,9 28,9 29,6 48,0 48,9 49,5 51,6 53,4 Set/10 Dez/10 Mar/11 Jun/11 Set/11 Pessoa Jurídica Pessoa Física A seguir, é apresentada a Carteira de Crédito de Agronegócios por fonte de recursos: Figura 9. Carteira de Crédito de Agronegócios por Fonte de Recursos R$ bilhões 10,9 11,9 11,5 14,7 4,8 4,1 3,7 3,4 2,9 7,9 7,6 7,8 8,1 8,4 7,7 7,1 7,5 6,1 6,3 3,1 1,3 1,1 1,0 0,9 19,6 39,7 43,0 45,7 47,2 44,9 Depósitos a Vista Poupança FAT FCO BNDES/Finame Demais Set/10 Dez/10 Mar/11 Jun/11 Set/11 Nos financiamentos rurais e agroindustriais o BB utiliza 77,7% de recursos próprios (depósitos a vista e poupança rural), conforme figura acima. No trimestre, merece destaque a evolução do saldo de operações com origem nos depósitos à vista que atingiu R$19,6 bilhões, em decorrência de direcionamento estratégico do Banco para as contratações da Safra 2011/2012. Além destes, o BB também repassa recursos do BNDES, FAT e de Fundos Institucionais, tais como FCO e Funcafé. O Banco utiliza as fontes de recursos da Poupança-ouro, Depósitos à Vista, Fundo de Amparo ao Trabalhador-FAT, Tesouro Nacional, Fundo de Defesa da Economia Cafeeria-Funcafé e Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste FCO em financiamentos rurais com taxas reduzidas. Para tornar essa intermediação viável, o Tesouro Nacional e o Fundo Constitucional pagam ao Banco, na forma de equalização, a diferença entre o valor cobrado do tomador do crédito e o custo da captação, o risco de crédito e os custos administrativos e tributários. Adicionalmente, são estabelecidos fatores de ponderação para os financiamentos contratados com recursos de depósitos à vista e de poupança. A figura a seguir mostra o histórico do recebimento de receitas a título de equalização de taxas e fator de ponderação. Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

46 Figura 10. Receitas de Equalização e Fator de Ponderação hões T10 4T10 1T11 2T11 3T11 Receitas de Equalização Fator de Ponderação Neste trimestre o saldo de receitas de equalização, incluindo fator de ponderação, alcançou incremento de 10,7%, principalmente em decorrência do crescimento do saldo das operações equalizáveis de investimento em 4,1% frente ao 2T11. No mesmo sentido o Rendimento da Poupança (RDP), fator que remunera o BB para as operações de custeio e investimento, apresentou acréscimo de 5,4% ante jun/2011. Fator de Ponderação é um multiplicador aplicado sobre determinadas operações de crédito rural para fins de cumprimento das exigibilidades bancárias. Tal instrumento confere rentabilidade ao Banco do Brasil mediante a liberação de recursos para o caixa (remuneração TMS). Cabe destacar que o fator de ponderação do exercício de 2011 foi recalculado, como parte do refinamento do processo de geração de informações do Banco. A tabela a seguir evidencia a distribuição dos recursos equalizáveis da carteira de agronegócios do BB. Tabela 51. Recursos Equalizáveis da Carteira de Agronegócios Var. % hões Set/10 Dez/10 Mar/11 Jun/11 Set/11 s/set/10 s/jun/11 Recursos Equalizáveis (3,1) (9,6) Custeio (14,9) (17,6) Investimento ,2 6,5 Comercialização (71,0) (63,1) Recursos Não- Equalizáveis ,5 9,7 Total da Carteira Agronegócio ,3 3,1 A tabela seguinte mostra a utilização de mitigadores de risco na contratação de operações. Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

47 Tabela 52. Distribuição de Mitigadores no Custeio Agrícola Contratação hões Safra 11/12 Total com Mitigador Custeio Agrícola Total com Mitigador ,6% Proagro ,2% Seguro Agrícola ,2% Proteção de Preço 215 4,1% Seguro Faturamento 160 3,0% Sem Mitigador ,4% Desde a safra 2006/07 o Banco do Brasil passou a exigir de forma conjugada a contratação de proteção contra intempéries climáticas (Seguro Agrícola ou Proagro) nas operações de custeio agrícola. Desde então a estratégia vem sendo mantida e aperfeiçoada a cada nova safra, inclusive a oferta massificada de opções a partir da safra 2009/10. A estratégia de mitigação leva em consideração diversas informações das operações demandadas pelos clientes, tais como risco do cliente, cultura a ser financiada, local do financiamento. Essas informações permitem direcionar o mecanismo de proteção (Seguro Agrícola/Proagro ou Opções) mais adequado ao perfil de risco de cada operação. O atual momento do agronegócio brasileiro e o cenário favorável para a safra 2011/12 resultam em melhoria da qualidade da carteira de crédito rural e das contratações que estão sendo realizadas. A figura a seguir evidencia o percentual das operações de custeio agrícola contratadas com mitigadores de risco desde a safra 2009/10. Figura 11. Percentual das operações contratadas com mitigadores de risco Safra 2009/2010 Safra 2010/2011 Safra 2011/ % 38% 62% 40% 60% 53% Custeio Agrícola com mitigadores Custeio Agrícola sem mitigadores A tabela seguinte mostra o comparativo do desembolso da safra 2011/12 com a do ano 2010/11, detalhando a finalidade do crédito e sua destinação. Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

48 Tabela 53. Plano de Safra 2011/2012 hões Safra 10/11 (A) Safra 11/12(B) Var. (%) (B/A) Familiar ,3 Custeio (2,2) Investimento ,6 Empresarial ,5 Custeio ,4 Investimento ,7 Comercialização ,2 Total ,4 Detalhamos a seguir as quatro principais culturas do custeio agrícola, com o percentual de participação no custeio da safra 2011/12 e a concentração por estado das lavouras dessas culturas. Tabela 54. Custeio Perfil das Contratações Soja Milho Arroz Algodão 43,1% 19,8% 6,7% PR 29,5% RS 26,7% RS 81,3% MT 40,5% RS 23,4% PR 23,4% SC 11,7% BA 18,3% MS 13,7% SC 17,5% PR 1,9% GO 14,7% GO 12,5% MG 16,0% MS 1,3% MS 13,2% Apresentamos, a seguir, detalhamentos de preço e custo das culturas de milho e soja no histórico das últimas safras. A margem é representada pelo percentual das receitas líquidas dos custos envolvidos em cada cultura, ou seja, a parte destinada ao produtor. Os valores de preço e custo das culturas têm como referência o estado do Paraná, utilizando-se os principais municípios para a confecção de média proporcional. Figura 12. Relação Preço/Custo de Soja e Milho 3,2% % Margem - Soja 65,0 51,9 47,1 53,6 50,8 34,8 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 % Margem - Milho 52,8 56,4 45,6 44,1 24,0 22,4 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 Safras Safras 0,50 Evolução Preço e Custo - Soja 0,74 0,76 0,69 0,54 0,65 0,25 Evolução Preço e Custo - Milho 0,39 0,34 0,27 0,23 0,34 R$/kg 0,40 0,35 0,24 0,26 0,32 0,32 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 R$/kg 0,13 0,16 0,21 0,18 0,17 0,19 Preço Safras Custo 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 Safras Preço Custo Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

49 3.2. Risco de Crédito As despesas com provisão para créditos de liquidação duvidosa (PCLD) na visão 12 meses apresentaram redução de 3,6% em relação ao 3T10 e alta de 5,9% frente ao 2T11, enquanto que a carteira de crédito cresceu 18,5% e 5,0%, respectivamente. Desse modo, o indicador que mede as despesas de PCLD sobre a carteira de crédito média de 12 meses registrou melhora de 80 pontos base ante o observado no 3T10 e estabilidade frente ao 2T11. O aumento das despesas de PCLD trimestral em relação ao 2T11 refletiu a elevação dos níveis de inadimplência de pessoas físicas, observada nesse segmento de mercado em geral. Segundo dados do Bacen, nas operações de financiamentos de veículos, por exemplo, o índice médio de atrasos acima de 90 dias do mercado oscilou de 2,5% em dez/10 para 4,4% em set/11. Tabela 55. Despesas de PCLD sobre Carteira de Crédito hões 3T10 4T10 1T11 2T11 3T11 (A) Despesas de PCLD Trimestral (2.639) (2.139) (2.629) (3.047) (3.259) (B) Despesas de PCLD 12 Meses (11.486) (10.675) (10.278) (10.454) (11.074) (C) Carteira de Crédito (D) Média da Carteira 3 Meses (E) Média da Carteira 12 Meses Despesas sobre Carteira (A/D) - % 0,8 0,6 0,7 0,8 0,8 Despesas sobre Carteira (B/E) - % 3,8 3,3 3,0 3,0 3,0 Na figura a seguir a PCLD é detalhada, segregando as provisões mínimas exigidas pela Resolução CMN nº 2.682/99 do total contabilizado. Em set/11, a provisão total apresentou aumento de 2,6% em doze meses e de 4,9% em relação ao observado em jun/11. Mesmo apresentando bons índices de qualidade da carteira, o BB mantém prudência em relação ao saldo das provisões para risco de crédito e ao percentual de cobertura da carteira. O saldo das provisões encerrou o trimestre em R$ milhões, o que proporciona cobertura de 219,4% das operações vencidas há mais de 90 dias. Figura 13. Abertura das Provisões hões Set/10 Dez/10 Mar/11 Jun/11 Set/11 Provisão Adicional Provisão Mínima Total de Provisão Nas tabelas seguintes são apresentados os principais indicadores de atraso e provisão. Os índices de inadimplência do BB seguem melhores do que os observados no SFN em setembro de O indicador que mede o atraso das operações há mais de 90 dias do SFN encerrou este trimestre em 3,5%, contra 2,1% do BB. Praticamente todos os indicadores de qualidade de crédito do BB melhoraram quando comparado a setembro de 2010 e permaneceram em linha com os índices verificados no trimestre anterior. Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

50 Tabela 56. Índices de Atraso hões 3T10 4T10 1T11 2T11 3T11 Carteira de Crédito Operações Vencidas + 15 dias Operações Vencidas + 15 dias/carteira de Crédito 4,4 3,7 4,0 3,8 3,9 Operações Vencidas + 60 dias Operações Vencidas + 60 dias/carteira de Crédito 3,1 2,7 2,5 2,5 2,5 Operações Vencidas dias/carteira de Crédito 1,3 1,1 1,5 1,3 1,3 Operações Vencidas+ 90dias Operações Vencidas + 90dias/Carteira de Crédito 2,7 2,3 2,1 2,0 2,1 Operações Vencidas dias/carteira de Crédito 1,8 1,5 1,9 1,7 1,7 Operações Vencidas + 90 dias/carteira de Crédito - SFN 3,4 3,2 3,2 3,4 3,5 Baixa para Prejuízo Recuperação (1.052) (863) (855) (953) (985) Saldo Perda Saldo Perda/Carteira de Crédito - anualizado 1,8 2,4 2,3 1,5 1,4 Provisão Provisão/Carteira de Crédito - % 5,3 4,8 4,7 4,6 4,6 Provisão/Operações Vencidas + 15dias - % 120,1 128,9 115,7 122,0 119,9 Provisão/Operações Vencidas + 60dias - % 171,3 182,2 185,2 186,1 182,7 Provisão/Operações Vencidas + 90dias - % 201,0 212,1 221,8 226,5 219,4 A tabela a seguir mostra que o risco médio da carteira do BB apresentou estabilidade em relação ao trimestre anterior e queda na comparação em doze meses, sendo inferior ao registrado pelo SFN. Tabela 57. Risco Médio da Carteira Se t/10 De z/10 M ar /11 Jun/11 Se t/11 Risco Médio BB - % 4,8 4,3 4,2 4,2 4,2 Risco Médio SFN - % 5,8 5,6 5,5 5,6 5, Carteira Total As operações classificadas nos níveis de risco de AA-C em set/11 (93,9%) apresentaram melhora em relação ao observado em set/10 (92,8%) e em jun/11 (93,6%). O BB apresenta níveis de risco melhores do que os observados no SFN nessa mesma classificação. Tabela 58. Carteira de Crédito Total por Nível de Risco (1) Dados prévios de setembro/2011. hões Set/10 Jun/11 Set/11 SFN¹ Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % AA , , ,5 24,6 A , , ,6 41,5 B , , ,8 16,5 C , , ,1 9,7 D , , ,0 2,3 E , , ,7 0,9 F , , ,4 0,7 G , , ,4 0,5 H , , ,5 3,1 Total , , ,0 100,0 AA-C , , ,9 92,4 D-H , , ,1 7,6 Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

51 Carteira de Crédito Pessoa Física A carteira de crédito pessoa física não considera as operações da parceria realizada com o BV. As operações classificadas com nível de risco AA-C representaram 90,9% do total no 3T11, indicando estabilidade frente ao percentual observado em jun/11. Em relação ao verificado em set/10, o indicador também ficou praticamente estável (variação de 10 pontos base). Em relação ao trimestre anterior, a carteira de crédito pessoa física cresceu 2,3% no 3T11 e a PCLD aumentou 8,6%. A elevação da PCLD decorreu do aumento das operações classificadas como risco H (acima de 180 dias) no 3T11, por conta da elevação dos níveis de inadimplência observado neste segmento de mercado em geral. Tabela 59. Carteira de Crédito de Pessoa Física por Nível de Risco * Não constam operações do Banco Votorantim. Set/10 Jun/11 Set/11 hões Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % AA 365-0, , ,6 A , , ,2 B , , ,5 C , , ,7 D , , ,5 E , , ,8 F , , ,5 G , , ,5 H , , ,8 Total , , ,0 AA-C , , ,9 D-H , , ,1 Na tabela seguinte é apresentada a movimentação da PCLD da carteira de crédito de pessoa física. Tabela 60. Movimentação da PCLD Pessoa Física hões 3T10 4T10 1T11 2T11 3T11 Carteira de Crédito de Pessoa Física¹ Provisão Inicial Migração de Risco a) Piora de Risco b) Melhora de Risco (329) (330) (241) (314) (359) 2 - Contratações Perdas (996) (1.060) (1.124) (965) (761) Total ( ) Outros Impactos² 303 (96) 56 6 (56) Provisão Final Provisão Exigida pela Res. CMN Fluxo da Provisão - hões a) Provisão Adicional b) Despesas de Provisão Provisão / Carteira - % 7,1 6,8 6,7 6,8 7,3 Fluxo da Provisão / Carteira - % 1,8 1,1 1,3 1,4 1,3 Op. Vencidas +15 dias/carteira 6,2 5,3 5,8 5,4 5,6 Op. Vencidas +90 dias/carteira 3,6 3,3 3,0 3,0 3,2 (1) Não inclui a carteira do Banco Votorantim. (2) Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos. Acompanhamento por Safras Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

52 Nos gráficos seguintes apresentamos o acompanhamento da carteira de crédito de pessoas físicas por Safras. Essa metodologia, conhecida no exterior por Vintage, proporciona um detalhamento maior e mais próximo da carteira do que os indicadores tradicionais. O acompanhamento por Safras permite avaliar, ao longo do tempo, como se comporta a inadimplência do conjunto de operações contratadas em determinado período. No primeiro gráfico, por exemplo, apresenta-se a visão trimestral. As linhas mostram como se comportou a inadimplência das operações contratadas em cada trimestre, nos períodos subsequentes. As linhas mais longas, portanto, referem-se ao período de acompanhamento mais antigo. Nos gráficos a seguir, considera-se inadimplência as operações vencidas há mais de 90 dias e, para apuração da Carteira de Crédito a pessoas físicas, não constam desses gráficos as operações de Cheque Especial e Cartão de Crédito. O acompanhamento demonstra como as operações contratadas mais recentemente apresentam uma curva de inadimplência mais favorável do que aquelas contratadas no início do acompanhamento. Esse resultado espelha o aperfeiçoamento constante nos modelos de análise, concessão e acompanhamento do crédito. As inflexões apresentadas nas curvas da figura referem-se às cessões de créditos. Figura 14. Vintage Trimestral O segundo gráfico traz o acompanhamento de safras na periodicidade anual, facilitando a visualização e a interpretação dos dados. Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

53 Figura 15. Vintage Anual No gráfico a seguir é apresentado o detalhamento da carteira de financiamento de veículos, segmentado pela origem de contratação da operação: Arena I operações contratadas no âmbito das agências do Banco. Em linha com a estratégia do BB quando da parceria com o BV, as operações contratadas em Arena II (operações contratadas no âmbito de revendedoras de veículos conveniadas) foram assumidas por aquela instituição. Figura 16. Vintage Anual Carteira de Financiamento de Veículos Arena I Carteira de Crédito Pessoa Jurídica A carteira de crédito pessoa jurídica não considera as operações da parceria realizada com o BV. Nesta carteira, a PCLD decresceu em 12 meses refletindo a melhora de risco desse portfólio. A participação das operações classificadas nos níveis de risco de AA-C apresentaram melhora evoluindo de 93,9% do total da carteira em set/10 para 95,4% em set/11. Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

54 Em relação ao trimestre anterior, a carteira de crédito pessoa jurídica cresceu 5,0% no 3T11, enquanto que a PCLD aumentou 1,8%. Com isso, ocorreu uma melhora nos indicadores de inadimplência desse segmento. Tabela 61. Carteira de Crédito Pessoa Jurídica Se t/10 Jun/11 Set/11 hões Saldo Provis ão Com p. % Saldo Provis ão Com p. % Saldo Provis ão Com p. % A A , , ,5 A , , ,8 B , , ,7 C , , ,3 D , , ,4 E , , ,7 F , , ,4 G , , ,4 H , , ,8 Total , , ,0 A A-C , , ,4 D-H , , ,6 * Não contempla as operações do Banco Votorantim. A tabela, a seguir, detalha a movimentação da PCLD da Carteira de Pessoa Jurídica: Tabela 62. Movimentação da PCLD Pessoal Jurídica hões 3T10 4T10 1T11 2T11 3T11 Carte ira de Cré dito de Pe s s oa Jurídica¹ Provis ão Inicial Migração de Risco a) Piora de Risco b) Melhora de Risco (439) (192) (200) (200) (194) 2 - Contratações Perdas (1.134) (1.039) (864) (864) (1.079) Total ( ) (291) (79) Outros Impactos² (198) (78) (81) (81) (106) Provis ão Final Provisão Exigida pela Res. CMN Fluxo da Provisão - hões a) Provisão Adicional b) Despesas de Provisão Provisão / Carteira - % 3,2 3,1 3,1 3,1 3,0 Fluxo da Provisão / Carteira - % 0,5 0,6 0,7 0,7 0,8 Op. Vencidas +15 dias/carteira 3,6 3,0 3,5 3,3 3,1 Op. Vencidas +90 dias/carteira 2,4 2,0 1,9 2,1 2,0 (1) Não contempla as operações do Banco Votorantim. (2) Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos Carteira de Agronegócios Na tabela a seguir é apresentada a carteira de crédito de agronegócios por nível de risco. Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

55 Tabela 63. Carteira de Crédito de Agronegócios por Nível de Risco Se t/10 Jun/11 Se t/11 hões Saldo Provisão Com p. % Saldo Provis ão Com p. % Saldo Provis ão Com p. % A A , , ,0 A , , ,8 B , , ,3 C , , ,2 D , , ,5 E , , ,7 F , , ,3 G , , ,3 H , , ,0 Total , , ,0 A A-C , , ,2 D-H , , ,8 Na tabela a seguir é apresentada a carteira de crédito de agronegócios pessoa física por nível de risco. Tabela 64. Carteira de Crédito de Agronegócios Pessoa Física por Nível de Risco Se t/10 Jun/11 Set/11 hões Saldo Provis ão Com p. % Saldo Provis ão Com p. % Saldo Provis ão Com p. % A A , , ,6 A , , ,2 B , , ,7 C , , ,7 D , , ,1 E , , ,9 F , , ,4 G , , ,4 H , , ,9 Total , , ,0 A A-C , , ,3 D-H , , ,7 * Não contempla as operações do Banco Votorantim. Na tabela a seguir é detalhada a movimentação da PCLD da Carteira de Agronegócios Pessoa Física. Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

56 Tabela 65. Movimentação da PCLD Agronegócios Pessoa Física hões 3T10 4T10 1T11 2T11 3T11 Carteira de Crédito de Agronegócios PF¹ Provisão Inicial Migração de Risco a) Piora de Risco b) Melhora de Risco (468) (258) (210) (306) (267) 2 - Contratações Perdas (362) (559) (584) (344) (398) Total ( ): (35) (130) (196) (93) (116) Outros Impactos² (167) (175) (101) (131) (102) Provisão Final Provisão Exigida pela Res. CMN Fluxo da Provisão - hões a) Provisão Adicional b) Despesas de Provisão Provisão / Carteira - % 7,9 7,2 6,5 5,8 5,2 Fluxo da Provisão / Carteira - % 0,3 0,5 0,6 0,2 0,3 (1) Não contempla as operações do Banco Votorantim. (2) Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos. Na tabela a seguir é apresentada a carteira de crédito de agronegócios pessoa jurídica por nível de risco. Tabela 66. Carteira de Crédito de Agronegócios Pessoa Jurídica por Nível de Risco * Não contempla as operações do Banco Votorantim. Set/10 Jun/11 Set/11 hões Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % AA , , ,1 A , , ,2 B , , ,7 C , , ,6 D , , ,5 E , , ,3 F , , ,1 G , , ,1 H , , ,4 Total , , ,0 AA-C , , ,6 D-H , , ,4 A tabela a seguir detalha a movimentação da PCLD da Carteira de Agronegócios Pessoa Jurídica. Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

57 Tabela 67. Movimentação da PCLD Agronegócios Pessoa Jurídica hões 3T10 4T10 1T11 2T11 3T11 Carteira de Crédito de Agronegócios PJ¹ Provisão Inicial Migração de Risco (3) a) Piora de Risco b) Melhora de Risco (37) (15) (15) (19) (45) 2 - Contratações Perdas (2) (8) (5) (44) (6) Total ( ): Outros Impactos² (73) (29) (14) (59) (13) Provisão Final Provisão Exigida pela Res. CMN Fluxo da Provisão - hões (33) a) Provisão Adicional b) Despesas de Provisão (33) Provisão / Carteira - % 1,2 1,3 1,3 1,1 1,1 Fluxo da Provisão / Carteira - % (0,1) 0,2 0,1 0,0 0,0 (1) Não contempla as operações do Banco Votorantim. (2) Amortização, liquidação, liberação de parcelas e débito de encargos. O risco médio da carteira está fortemente influenciado pelas operações das safras de 2005 a 2007 prorrogadas, com saldo total de R$ milhões. Na tabela a seguir a carteira de crédito do agronegócio é segregada em operações não prorrogadas e prorrogadas. Verifica-se que as operações em atraso acima de 90 dias representam 0,6% da carteira total não prorrogada. Se compararmos esse mesmo indicador com as operações prorrogadas, percebe-se um descolamento de 350 pontos base. Tabela 68. Operações Prorrogadas e Não Prorrogadas do Agronegócio Operações Não-Prorrogadas Operações Prorrogadas Risco Saldo PCLD Atraso_90¹ Atraso_90/ Saldo² (1) As operações em atraso no nível AA referem-se a crédito com risco de terceiros (2) No cálculo do índice não foi computado o atraso proveniente de operações em atraso com risco de terceiros Saldo PCLD Atraso_90 Atraso_90/ Saldo² AA A (0) (0) - B C D E F G H Total ,6% ,1% Na tabela seguinte são apresentados os saldos, índice de inadimplência 90 dias e risco médio da carteira do agronegócio segmentada em carteira total, prorrogada e não prorrogada. A relação entre as provisões requeridas (Resolução CMN 2.682/99) e o saldo de operações recuou para 3,7% no 3T11, com melhora de 190 pontos base sobre igual período do ano anterior. A Resolução CMN 2.682/99 que disciplina a classificação de risco e constituição de provisão para créditos de liquidação duvidosa estabelece a manutenção do risco das operações renegociadas no nível de risco observado à época da renegociação. Em função desta regra as operações renegociadas majoram o risco médio da carteira de crédito. Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

58 Simulação realizada com as operações não prorrogadas risco BB, retirando-se o efeito arrasto provocado pelas operações prorrogadas, indica que haveria redução do risco médio no 3T11 de 2,3% para 0,56%. Tabela 69. Índices da Carteira de Agronegócios hões Set/10 Dez/10 Mar/11 Jun/11 Set/11 Carteira de Crédito Provisão Operações Vencidas + 90 dias Operações Vencidas + 90 dias/carteira de Crédito - %¹ 2,5 2,5 1,8 0,9 0,9 Provisão/Carteira do Crédito - % 5,6 5,1 4,6 4,1 3,7 Baixa para prejuízo Operações prorrogadas - Risco BB + Terceiros Provisão Operações Vencidas + 90 dias Operações Vencidas + 90 dias/operações Prorrogadas - %¹ 8,5 10,0 7,0 4,0 4,2 Provisão/Operações prorrogadas - % 23,4 22,9 23,7 23,0 23,2 Baixa para prejuízo Operações não prorrogadas - Risco BB + Terceiros Provisão Operações Vencidas + 90 dias Operações Vencidas + 90 dias/operações não Prorrogadas - %¹ 1,7 1,5 1,3 0,6 0,6 Provisão/Operações não prorrogadas - % 2,9 2,8 2,6 2,4 2,2 Baixa para prejuízo Operações prorrogadas - Risco BB Provisão Operações Vencidas + 90 dias Operações Vencidas + 90 dias/operações Prorrogadas - % 5,6 10,1 7,0 3,9 4,1 Provisão/Operações prorrogadas - % 25,2 23,4 24,2 23,5 23,7 Baixa para prejuízo Operações não prorrogadas - Risco BB Provisão Operações Vencidas + 90 dias Operações Vencidas + 90 dias/operações não Prorrogadas - % 1,7 1,5 1,3 0,7 0,6 Provisão/Operações não prorrogadas - % 3,0 2,8 2,6 2,5 2,3 Baixa para prejuízo Simulação Oper. não Pror. sem Efeito Arrasto das Pror. a - Risco BB + Terceiros b - Provisão Risco médio (b/a) 1,62 0,93 1,44 0,59 0,55 c - Risco BB d - Provisão Risco médio (d/c) 1,66 0,94 1,46 0,59 0,56 (1) No cálculo do índice foi computado o atraso proveniente de operações em atraso com risco de terceiros. * Não contempla as operações do Banco Votorantim Carteira de Crédito no Exterior e BV As tabelas a seguir demonstram a Carteiras Externa e Carteira BV por nível de risco. Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

59 Tabela 70. Carteira de Crédito no Exterior por Nível de Risco Set/10 Jun/11 Set/11 hões Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % AA , , ,4 A , , ,6 B , , ,1 C , , ,3 D , , ,4 E , , ,0 F 0 0 0, , ,0 G 8 5 0, , ,0 H , , ,1 Total , , ,0 AA-C , , ,4 D-H , , ,6 Tabela 71. Carteira Banco Votorantim (50%) Set/10 Jun/11 Set/11 hões Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % AA , , ,2 A , , ,9 B , , ,2 C , , ,6 D , , ,8 E , , ,5 F , , ,8 G , , ,8 H , , ,1 Total , , ,0 AA-C , , ,0 D-H , , ,0 Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

60 3.3. Carteira de Crédito Renegociada Na tabela a seguir é apresentada a carteira de crédito renegociada de operações em atraso, cujo saldo atingiu R$ milhões em set/11, com redução de 30,9% em relação ao mesmo período de 2010 e 7,7% frente a jun/11. O índice de inadimplência acima de 90 dias dessa carteira apresentou queda de 200 pontos base em relação a set/10, enquanto que o percentual de cobertura foi de 261,0% em set/11. Tabela 72. Carteira de Crédito Renegociada¹ hões Set/10 Jun/11 Set/11 Carteira de Crédito Renegociada Saldo de Provisão Inadimplência + 90 dias Provisão/Carteira 24,7% 22,8% 23,4% Inadimplência + 90 dias/carteira 11,0% 6,0% 9,0% Índice de Cobertura 224,4% 377,0% 261,0% (1) refere-se ao saldo da carteira de crédito renegociada de operações em atraso. Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

61 3.4. Concentração Na análise da concentração da carteira de crédito ampliada, observamos um aumento da exposição aos 100 maiores tomadores de 23,5% em set/10 para 25,1% ao final de set/11. As informações sobre a concentração do crédito não consideram a carteira do BV. Tabela 73. Concentração da Carteira de Crédito nos 100 Maiores Tomadores Período 1º Cliente (%) Saldo 2º ao 20º (%) Saldo 21º ao 100º (%) Saldo A exposição dos 100 maiores clientes tomadores em relação ao Patrimônio de Referência aumentou para 152,4% em set/11, ante 117,1% ao final de jun/11 e 122,6% em set/10. A relação entre a exposição do maior cliente tomador de crédito em relação ao Patrimônio de Referência encerrou set/11 em 14,6%, com acréscimo de 130 pontos base em relação ao registrado ao final de set/10. Tabela 74. Concentração da Carteira de Crédito dos 100 Maiores Tomadores % em relação ao PR A seguir apresentamos a concentração da carteira de crédito por macrossetor: 100 maiores (%) hões Saldo Dez/09 2, , , , Mar/10 2, , , , Jun/10 2, , , , Set/10 2, , , , Dez/10 2, , , , Mar/11 2, , , , Jun/11 2, , , , Set/11 2, , , , Período 1º Cliente (%) Saldo 2º ao 20º (%) Saldo 21º ao 100º (%) Saldo 100 maiores (%) hões Saldo Dez/09 15, , , , Mar/10 12, , , , Jun/10 16, , , , Set/10 13, , , , Dez/10 15, , , , Mar/11 15, , , , Jun/11 12, , , , Set/11 14, , , , Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

62 Tabela 75. Concentração da Carteira de Crédito por Macrossetor hões Var. % Macrossetor Set/10 Part.% Jun/11 Part.% Set/11 Part.% s/set/10 s/jun/11 Petroleiro , , ,1 19,4 1,4 Alimentos de Origem Vegetal , , ,5 11,8 8,0 Metalurgia e Siderurgia , , ,9 22,6 7,5 Serviços , , ,9 32,8 20,6 Alimentos de Origem Animal , , ,3 9,2 (0,7) Automotivo , , ,4 11,7 5,2 Construção Civil , , ,5 28,7 3,8 Energia Elétrica , , ,8 38,5 5,4 Transportes , , ,1 23,1 4,0 Telecomunicações , , ,3 (0,6) (1,0) Comércio Varejista , , ,6 33,1 4,2 Têxtil e Confecções , , ,5 20,2 3,8 Papel e Celulose , , ,4 1,4 15,3 Eletroeletrônico , , ,9 26,9 17,9 Demais Atividades , , ,9 318,9 66,5 Insumos Agrícolas , , ,5 11,3 8,7 Químico , , ,4 30,3 3,6 Madeireiro e Moveleiro , , ,9 27,1 4,0 Comércio Atacadista e Ind. Diversas , , ,5 4,8 (7,8) Bebidas , , ,9 (48,0) (47,8) Couro e Calçados , , ,9 15,5 (2,1) Total , , ,0 25,5 7,7 Carteira de Crédito Interna Carteira de Crédito Externa Garantias TVM Total * Não contempla as operações do Banco Votorantim. Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

63 4 - Ativos de Liquidez Nos ativos rentáveis destaca-se a evolução do saldo dos Ativos de Liquidez exceto TVM e Operações de Crédito e Leasing. A elevação dos Depósitos a Prazo, dentro dos passivos onerosos, foi o item mais representativo do crescimento. Tabela 76. Ativos Rentáveis¹ vs. Passivos Onerosos² 1 Disponibilidades em Moeda Estrangeira, TVM, Aplicações Financeiras, Operações de Crédito, Leasing, Depósito Compulsório Rentável e Outros Ativos Rentáveis. 2 Poupança, Depósitos Interfinanceiros, Depósitos a Prazo, Captações no Mercado Aberto, Obrigações por Empréstimos no Exterior, Obrigações por Repasse, Fundos Financeiros e de Desenvolvimento, Dívida Subordinada, Instrumento Híbridos de Capital e Dívida e Obrigações com TVM no exterior. Em relação aos Ativos Totais, observa-se a elevação da participação dos Ativos de Liquidez exceto TVM tendo em vista o crescimento das Captações do Mercado Aberto. Tabela 77. Composição dos Ativos A tabela abaixo demonstra a composição da carteira de TVM por categoria. Destaque para a redução no saldo de Títulos Disponíveis p/ Venda, decorrente de resgates de títulos emitidos por clientes pessoa jurídica, forma alternativa às linhas de crédito tradicionais. Tabela 78. Carteira de Títulos por Categoria Saldos V ar. % Se t/10 Part. % Jun/11 Part. % Se t/11 Part. % s /Se t/10 s /Jun/11 A tivos Rentáveis , , ,9 19,3 4,6 Demais A tivos , , ,1 18,9 7,0 Total , , ,0 19,2 5,0 Passivos Onerosos , , ,5 22,9 5,6 Demais Passivos , , ,5 10,8 3,7 Total , , ,0 19,2 5,0 Saldos V ar. % hões Set/10 Part. % Jun/11 Part. % Set/11 Part. % s /Set/10 s /Jun/11 Ativos Totais , , ,0 19,2 5,0 A tivos de Liquidez exceto TV M , , ,7 22,8 6,4 Títulos e V alores Mobiliários , , ,7 15,4 2,7 Operações de Crédito e Leasing , , ,1 18,7 4,7 Crédito Tributário , , ,5 5,3 6,4 Demais A tivos , , ,9 21,6 6,0 Saldos V ar. % hões Se t/10 Part. % Jun/11 Part. % Se t/11 Part. % s /Se t/10 s /Jun/11 Títulos e V alore s M obiliários , , ,0 15,4 2,7 Títulos Disponíveis p/ Negociação , , ,8 24,2 13,6 Títulos Disponíveis p/ Venda , , ,4 13,8 (5,7) Títulos Mantidos até o V encimento , , ,5 (4,8) 2,1 Instrumentos Financ. Derivativos , , ,3 53,6 62,7 Tabela 79. Carteira de Títulos por Prazo - Valor de Mercado Até 1 ano 1 a 5 anos 5 a 10 anos Acim a de 10 anos hões Saldo Part. % Saldo Part. % Saldo Part. % Saldo Part. % Total Dez/ , , , , Mar/ , , , , Jun/ , , , , Set/ , , , , Dez/ , , , , Mar/ , , , , Jun/ , , , , Set/ , , , , Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

64 A tabela seguinte apresenta o Saldo de Liquidez, diferença entre os Ativos e Passivos de Liquidez. Tabela 80. Saldo da Liquidez Saldos Var. % hões Set/10 Part. % Jun/11 Part. % Se t/11 Part. % s /Se t/10 s /Jun/11 Ativos de Liquide z (A) , , ,0 19,2 4,6 Disponibilidades , , ,1 114,4 4,2 Aplicações Interfinanceiras , , ,7 16,3 6,7 TVM (exceto vincul. ao Bacen) , , ,2 15,4 2,7 Pas s ivos de Liquide z (B) , , ,0 17,8 1,9 Depósitos Interfinanceiros , , ,5 21,1 17,6 Captações no Mercado Aberto , , ,5 17,6 1,0 Saldo da Liquide z (A-B) ,6 9,4 Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

65 5 - Captações As captações do Banco do Brasil no mercado doméstico foram impulsionadas no trimestre, principalmente, pela expansão do volume em depósitos a prazo e de investimento e pelas captações no mercado aberto. Tabela 81. Captações de Mercado A seguir são apresentadas as participações de mercado do Banco do Brasil nas captações de mercado do Sistema Financeiro Nacional*. Figura 17. Participação de Mercado das Captações do BB Saldos V ar. % hões Se t/10 Part.% Jun/11 Part.% Se t/11 Part.% s /Se t/10 s /Jun/11 Depósitos à V ista , , ,4 (2,4) (5,8) Depósitos de Poupança , , ,5 11,4 7,1 Depósitos Interfinanceiros , , ,2 21,1 17,6 Depósitos a Prazo e de Investimento , , ,2 31,4 7,9 Depósitos Judiciais , , ,4 22,6 2,5 Captações no Mercado A berto , , ,7 17,6 1,0 TOTAL , , ,0 19,5 4,3 R$ bilhões 32,8 33,1 33,2 32,5 33,0 33,4 33,4 23,7 24,0 23,9 23,7 23,5 23,5 22,9 56,5 55,0 59,0 59,0 63,5 59,6 61,1 57,6 75,7 78,7 81,5 85,7 89,3 90,5 89,2 95,5 Dez/09 Mar/10 Jun/10 Set/10 Dez/10 Mar/11 Jun/11 Set/11 Dez/09 Mar/10 Jun/10 Set/10 Dez/10 Mar/11 Jun/11 Set/11 Depósitos à Vista Part. de Mercado - % Depósitos de Poupança Part. de Mercado - % 25,8 26,3 25,4 24,6 25,0 25,5 26,1 26,2 25,7 25,0 24,2 23,6 24,5 25,0 193,5 197,9 192,7 192,0 204,7 219,0 234,2 252,8 498,4 500,5 510,6 513,9 519,0 561,3 589,0 614,2 Dez/09 Mar/10 Jun/10 Set/10 Dez/10 Mar/11 Jun/11 Set/11 Dez/09 Mar/10 Jun/10 Set/10 Dez/10 Mar/11 Jun/11 Set/11 Depósitos a Prazo Part. de Mercado - % Captações de Mercado Part. de Mercado - % *As informações de participação no Sistema Financeiro são provenientes do site 50 maiores bancos do Banco Central. A última posição disponível até a divulgação deste relatório era de Jun/11. No 3T11, o montante captado pelo Banco do Brasil no exterior apresentou expansão em relação ao trimestre anterior, liderado pelo crescimento nas carteiras de Interbancário e Repo, que registraram, respectivamente, os maiores incrementos absoluto e relativo dos grupos de maior representatividade. Na comparação com igual período do ano anterior, destaque para as captações no mercado Interbancário e Emissões no mercado internacional de capitais, que apresentaram os maiores crescimentos absolutos. A inclusão dos saldos das contas do Banco Patagonia contribuiu para o crescimento das captações. Em junho foram: US$ milhões na Pessoa Jurídica; US$ milhões na Pessoa Física; US$ 63 milhões no Interbancário; US$ 25 milhões em Emissões; e US$ 21 milhões em Repo. Em setembro, esses saldos foram de: US$ milhões na Pessoa Jurídica; US$ milhões na Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

66 Pessoa Física; US$ 65 milhões no Interbancário; US$ 42 milhões em Emissões; e US$ 29 milhões em Repo. Tabela 82. Captações no Exterior US$ milhões Saldos Var. % Produtos Se t/10 Part.% Jun/11 Part.% Se t/11 Part.% s /Se t/10 s /Jun/11 Interbancário , , ,2 32,7 8,1 Repo , , ,9 51,9 13,9 Pessoa Jurídica , , ,0 7,9 1,9 Special 175 0, , ,9 68,0 13,1 Pessoa Física , , ,7 59,5 1,2 Emissões , , ,2 47,7 (3,6) TOTAL , , ,0 34,5 2,8 A tabela a seguir evidencia as captações em ser do Banco do Brasil no mercado internacional de capitais. No ano, destaque para a emissão de dívida subordinada no montante de US$ 1,5 bilhão em maio último, captação que foi considerada elegível como capital de Nível II pelo Banco Central do Brasil, incrementando de 47 pontos base o índice Basileia do Banco do Brasil. Tabela 83. Emissões no Exterior Data de Em is são Volum e e m US$ m ilhõe s Prazo em anos Cupom Frequê ncia (%) do Cupom Pre ço de Em iss ão Re torno p/ Inve s tidor (%) Spread s / Treasury Rating atual - Outlook Program a ,550 Trimestral 100,000 6, A-/A2 MT ,500 Semestral 99,174 8, A3 S Stand Alone ,750 Semestral 100,000 9,750 - Baa1 P GMTN L3M+0.55 Trimestral 100,000 L3M AAA/Aa2 MT ,250 Trimestral 100,000 5,250 - A-/A2 MT L3M+1.2 Trimestral 100,000 L3M A-/A2 MT L6M+2.55 Semestral 98,250 L6M Baa1 P GMTN ,500 Semestral 100,000 8,500 - Baa1 S Stand Alone ,500 Semestral 99,333 4, Baa1 P GMTN ,000 Semestral 99,451 6, ,5 Baa1 P GMTN ,500 Semestral 100,684 4, Baa1 P GMTN ,375 Semestral 99,361 5, Baa1 P Stand Alone ,500 Anual 99,453 4,625 mid-swap+200 Baa1 P GMTN ,875 Semestral 98,695 6, ,5 Baa1 P Stand Alone Fontes e Usos Os indicadores apresentados na tabela a seguir demonstram a relação entre as fontes de captação e aplicação de recursos no Banco do Brasil. No comparativo de 12 meses e trimestral pode-se observar que o crescimento dos depósitos totais ocorre em ritmo mais acelerado do que a carteira de crédito, o que explica o aumento das disponibilidades e a diminuição da relação entre crédito e depósitos. O incremento dos depósitos totais deve-se, basicamente, ao crescimento das captações em depósitos a prazo após o aumento dos depósitos compulsórios, com objetivo de preservar a liquidez. Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

67 Tabela 84. Fontes e Usos Saldos Var. % hões Set/10 Part.% Jun/11 Part.% Set/11 Part.% s/set/10 s/jun/11 Fontes , , ,0 20,7 6,3 Depósitos Totais , , ,3 20,4 5,9 Obrigações por Repasses no País , , ,5 (1,7) (6,5) Fundos Financeiros / Desenvolvimento , , ,7 5,7 3,5 Dívida Subordinada , , ,3 34,4 9,3 Letras Bancárias , , ,5 271,5 52,9 Captações no Exterior¹ , , ,3 36,4 19,0 Provisão para Risco de Crédito , , ,4 1,3 4,6 Usos , , ,0 20,7 6,3 Disponibilidades , , ,8 25,2 23,5 Carteira de Crédito , , ,3 18,5 5,0 Compulsórios , , ,9 28,0 0,4 Indicadores - % Carteira de Crédito / Depósitos Totais 97,6 96,8 96,0 (1) Inclui Empréstimos no Exterior, Obrigações por TVM no Exterior, Obrigações por Repasses no Exterior e Instrumentos Híbridos de Capital e Divida. Tabela 85. Custo de Depósitos vs. Taxa Selic Saldo Médio 3T10 2T11 3T11 Juros % Selic Saldo Médio Juros % Selic Saldo Médio (1) Representa a soma dos valores referentes aos depósitos à vista, de poupança, de fundos e programas e depósitos judiciais. Juros % Selic Depósitos à Vista Depósitos de Poupança (1.522) 68, (1.689) 67, (1.790) 63,5 Depósitos a Prazo (4.064) 81, (5.286) 82, (6.295) 85,2 Fundos e Programas (178) 58, (156) 57, (154) 55,3 Depósitos Judiciais (1.076) 66, (1.283) 62, (1.448) 63,3 Outros Depósitos (2.810) 90, (3.846) 94, (4.693) 97,2 Depósitos Interfinanceiros (197) 63, (118) 38, (303) 62,8 Core Deposits¹ (2.776) 49, (3.129) 47, (3.392) 47,8 Total de Depósitos (5.783) 63, (7.094) 64, (8.388) 67,6 Tabela 86. Segregação de Depósitos por Prazo de Exigibilidade Sem Até 3 3 a 12 1 a 3 3 a 5 Acima de Total Total Total hões Venc. meses Meses Anos Anos 5 Anos Depósitos a Prazo¹ Depósitos de Poupança Depósitos à Vista Depósitos Interfinanceiros Depósitos para Investimentos Total (1) Inclui os valores de R$ mil (R$ mil em e R$ mil em ) no BB-Banco Múltiplo e R$ mil (R$ mil em e R$ mil em ) no BB-Consolidado, relativos a depósitos a prazo com cláusula de recompra antecipada (compromisso de liquidez), considerados os prazos de vencimento originais. Administração de Recursos de Terceiros O Banco do Brasil, por meio da BB Gestão de Recursos BB DTVM, é líder na indústria nacional de fundos de investimento desde Ao final de setembro de 2011 atingiu o total de R$ 410,8 bilhões em Recursos Administrados e uma participação de mercado de 22,0%. Cabe ressaltar que a participação de mercado do Banco do Brasil chegaria a 22,8% se considerado 50,0% do saldo de recursos administrados pelo Banco Votorantim por meio da Votorantim Asset Management - VAM (R$ 27,8 bilhões ao final do 3º trimestre de 2011). Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

68 Figura 18. Administração de Recursos de Terceiros R$ bilhões 21,1 21,7 22,3 21,4 21,2 22,0 22,3 22,0 393,9 407,7 410,8 306,7 330,1 344,9 350,9 360,2 Dez/09 Mar/10 Jun/10 Set/10 Dez/10 Mar/11 Jun/11 Set/11 Recursos Administrados Participação de Mercado - % O crescimento de 0,8% em Recursos Administrados no trimestre ocorreu em função de valorização de ativos no período, considerando a captação líquida negativa no 3º trimestre de Tabela 87. Rendas de Tarifas com Administração de Recursos de Terceiros Saldos Na classificação dos recursos administrados por tipo de cliente, o segmento Investidor Institucional manteve-se como principal cliente na gestão de recursos. Destaque no trimestre para os fundos direcionados a investidores pessoa jurídica, que apresentaram o maior crescimento em 12 meses, e os direcionados aos investidores institucionais, que registraram crescimento em valores absolutos de cerca de R$ 5,8 bilhões no trimestre. Vale destacar também a evolução em investidor estrangeiro (R$ 2,9 bilhões) no mesmo período. Tabela 88. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por Clientes Var. % hões 3T10 4T10 1T11 2T11 3T11 s /3T10 s /2T11 Administração de Fundos ,2 6,4 Saldos Var. % hões Se t/10 Part.% Jun/11 Part.% Se t/11 Part.% s /Se t/10 s /Jun/11 Investidor Institucional , , ,9 21,6 3,7 Pessoa Física , , ,3 13,4 0,1 Governo , , ,8 10,6 (4,1) Pessoa Jurídica , , ,8 29,1 (3,1) Investidor Estrangeiro , , ,2 8,7 20,2 Total , , ,0 17,1 0,8 Quanto à classificação por tipo, os Fundos de Investimento registraram crescimento expressivo em relação ao mesmo período do ano anterior. A movimentação apresentada na tabela a seguir foi motivada pelo do baixo desempenho do mercado financeiro que resulta na migração de investimentos de renda variável para renda fixa. Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

69 Tabela 89. Fundos de Investimento e Carteiras Administradas por Tipo Saldos Part.% hões Se t/10 Part.% Jun/11 Part.% Se t/11 Part.% s /Se t/10 s /Jun/11 Fundos de Inve s tim entos , , ,9 18,1 1,2 Renda Fixa , , ,5 40,6 2,4 Renda V ariável , , ,9 2,5 (2,6) Multimercado , , ,8 (60,1) (20,2) Outros , , ,7 26,8 9,4 Carteiras Adm inis tradas , , ,1 (7,8) (11,2) Renda Fixa , , ,1 (6,6) (10,5) Renda V ariável 164 0, , TOTAL , , ,0 17,1 0,8 A gestão de recursos no Banco do Brasil é dirigida a todos os segmentos de mercado e, desde 2006, tem atribuída pela Moody s, uma das principais agências de classificação de risco do mundo, nota máxima (MQ1) em Excelência em Qualidade de Gestão. A BB DTVM aderiu ao PRI Principles for Responsible Investment, baseado nas práticas de investimento responsável no mercado global. Esse movimento contribuiu para proporcionar à gestora maior aderência às práticas internacionais na distribuição de seus fundos. Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

70 6 Outros Componentes Patrimoniais 6.1. Impostos Diferidos Crédito Tributário O crédito tributário origina-se principalmente de diferenças intertemporais de Imposto de Renda e Contribuição Social, base negativa de Contribuição Social e Prejuízos Fiscais. Os créditos tributários oriundos de prejuízos fiscais de Imposto de Renda e de base negativa de Contribuição Social representam um benefício fiscal pela possibilidade de sua compensação conforme ocorra geração de base tributável e imposto a pagar (lucro tributável futuro). As diferenças intertemporais representam o direito à compensação de tributo pago antecipadamente sobre uma despesa apropriada no período e não reconhecida, no momento, pela legislação tributária, mas dedutível em momento posterior quando atendidas as regras fiscais, possibilitando a correção de alocação de impostos entre períodos. Essa categoria de créditos tributários representa 85,9% do estoque. Tabela 90. Abertura do Crédito Tributário Ainda em relação aos aspectos tributários, é importante destacar a contratação de operações de Hedge Fiscal, em montante superior aos investimentos mantidos no exterior (over hedge), com o objetivo de anular o efeito da variação cambial sobre o resultado, considerando os impactos fiscais dessas operações. Durante os nove meses do exercício 2011, observou-se a realização de créditos tributários no Banco do Brasil no montante de R$ milhões. Esse montante equivale a 127,8% da projeção de utilização de créditos tributários no exercício de 2011, que constava no estudo técnico elaborado em (R$ milhões). Passivo Fiscal Diferido O passivo fiscal diferido representa o valor do tributo sobre o lucro devido em período futuro relacionado às diferenças temporárias tributáveis. A tabela abaixo mostra a abertura do passivo fiscal diferido: Tabela 91. Abertura do Passivo Fiscal Diferido Saldos Var. % hões Set/10 Part.% Jun/11 Part.% Set/11 Part.% s/set/10 s/jun/11 Diferenças Temporárias , , ,9 9,7 7,8 CSLL Escriturada a 18% (MP 2.158/2001) , , ,4 (13,0) (3,0) Prejuízo Fiscal / Base Negativa 710 3, , ,0 (67,8) 8,3 Superveniência de Depreciação 399 1, , ,7 60,5 (0,3) Total de Crédito Tributário , , ,0 5,3 6,4 IR/ Lair -% 29,4 32,5 26,2 Saldos V ar. % hões Se t/10 Part.% Jun/11 Part.% Se t/11 Part.% s /Se t/10 s /Jun/11 Ganhos A tuariais , , ,3 (0,8) 4,7 A tualização de Depósitos Judiciais 307 4, , ,9 12,9 3,2 Marcação a Mercado 247 3, , ,2 196,1 221,7 Outros , , ,6 (14,5) (3,0) Total das Obrigaçõe s Fis cais Dife ridas , , ,0 4,6 11,1 IR/ Lair -% 29,4 32,5 26,2 Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

71 6.2. Ativo Atuarial O ativo atuarial do Banco do Brasil é influenciado pelo reconhecimento do superávit da Previ Plano I, e é realizado, de forma recorrente, por meio de um método conhecido como corredor, que implica na efetivação de dois tipos de contabilizações. A primeira das contabilizações decorre do reconhecimento da atualização financeira esperada para o superávit. Aplica-se uma taxa atuarial ao superávit (no caso do BB a metade do superávit, por se tratar de um fundo paritário) e deduz-se do valor apurado o custo dos serviços correntes, que são despesas relacionadas aos participantes do plano que ainda estão na ativa. Esse reconhecimento é feito mensalmente, pelo valor de R$ 177 milhões para os meses do 2S11, e não será alterado até que seja realizada a próxima avaliação atuarial de ativos e passivos que será detalhada no parágrafo seguinte. Como mencionado no parágrafo anterior, além do reconhecimento mensal dos rendimentos esperados sobre ativos e passivos, há uma segunda contabilização que se refere à reavaliação de ativos e passivos do plano. É calculado o valor presente justo dos ativos e passivos do plano (premissas atuariais constam da nota explicativa 27) e apurado um superávit. O método corredor implica na dedução de 10% dos ativos e/ou passivos (o que for maior) do superávit ou déficit atuarial, para evitar volatilidade no reconhecimento. Após a dedução desse corredor, o superávit remanescente é dividido por 2, por tratar-se de um plano paritário (50% dos direitos e obrigações pertencem aos participantes e o mesmo percentual pertence ao patrocinador). O montante apurado é o superávit passível de ser reconhecido nesta metodologia. Para apurar quanto desse valor irá sensibilizar o resultado do semestre em questão, confronta-se esse valor passível de reconhecimento com o montante de ativos atuariais que já estão nos ativos da empresa. Sempre que o valor a reconhecer for maior que o montante já reconhecido, parte da diferença deverá ser contabilizada no resultado do mês em que a reavaliação atuarial estiver sendo efetuada. O valor exato a ser reconhecido, no caso do BB, decorre da divisão dessa diferença pelo tempo médio esperado em semestres (já que as reavaliações acontecem sempre ao final de cada semestre) para que todos os funcionários do Plano de Benefícios Definidos se aposentem e, assim, o plano fique inativo. A tabela abaixo demonstra o cálculo utilizado para mensuração do ativo atuarial. Tabela 92. Previ Efeitos da Contabilização Semestral hões 1S10 2S10 1S11 V alor Justo dos Ativos do Plano (a) V alor Presente das Obrigações A tuariais (b) Superávit BB (c) = 50% de [(a) + (b)] Corredor BB (d) = 50% do Máximo Valor entre 10% dos A tivos ou -10% dos Passivos Superávit Deduzido do Corredor (e) = (c) - (d) V alores Reconhecidos Previamente à Contabilização Semestral (f) Montante a Reconhecer (g) = (e) - (f) Tempo Médio Remanescente de Trabalho (em semestres) (h) 7,58 7,14 5,16 Montante Reconhecido no Ajuste Semestral (i) = (g) / (h) A tivo Atuarial ao fim do Período (j) = (f) + (i) Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

72 6.3. Ativos Intangíveis Tabela 93. Ágios nas aquisições de investimentos hões 3T10 4T10 1T11 2T11 3T11 Banco Nos sa Caixa Saldo Amortização acumulada (174) (212) (270) (328) (386) Saldo Líquido de amortização Despesas com amortização no período (38) (38) (58) (58) (58) Banco Votorantim Saldo Amortização acumulada (29) (40) (51) (62) (74) Saldo líquido de amortização Despesas com amortização no período (10) (10) (11) (11) (11) Banco Patagônia Saldo Amortização acumulada (4) (8) Saldo líquido de amortização Despesas com amortização no período (4) (4) Cie lo Saldo Amortização acumulada (18) (36) (57) (78) (98) Saldo líquido de amortização Despesas com amortização no período (18) (18) (21) (21) (21) Dem ais Em pre sas do Conglom erado Tabela 94. Intangível Fluxo Trim e stral Saldo Amortização acumulada (96) (97) (154) (181) (220) Saldo líquido de amortização Despesas com amortização no período (1) (1) (57) (26) (40) hões 3T10 4T10 1T11 2T11 3T11 Dire itos por Aquis ição de Folhas de Pagam e nto Saldo Inicial Despesas com amortização (503) (505) (505) (499) (523) Outros Valores (15) Aquisições Baixas - (318) (6) (165) (198) Saldo final (a) Aquisição/De s envolvim ento de Softw are s Saldo Inicial Despesas com amortização (27) (30) (36) (40) (42) Aquisições (205) Baixas - (31) (9) Outros Valores (0) (0) (0) (0) (0) Saldo final (b) Outros Ativos Intangíve is Saldo Inicial Aquisições Despesas com amortização - (0) (0) (0) (0) Outros Valores - - (0) (0) 0 Saldo final (c) Saldo ( a+ b + c) Tabela 95. Estimativa de Amortização dos Ativos Intangíveis hões Total V alores a A mortizar Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

73 7 - Resultado Financeiro Este capítulo apresenta tanto a análise patrimonial (aplicações e captações) do Banco do Brasil quanto à análise do resultado. Em relação aos itens patrimoniais, evidencia-se a composição dos ativos rentáveis e passivos onerosos, bem como o spread gerencial das operações de crédito. Nas seções de resultado, apresenta-se uma análise volume e taxa com a alocação das variações nas receitas e despesas de juros pela mudança no volume médio dos itens patrimoniais e pela variação da taxa média de juros Análise das Aplicações Tabela 96. Saldos Médios das Contas do BP e Infor. sobre Tx de Juros At. Rentáveis (trimestral) hões Ativos Rentáveis Saldo Médio Juros Taxa Anual.(%) Saldo Médio Juros Taxa Anual.(%) Disponibilidades em Moeda Estrangeira , ,1 TVM + Aplic. Interfinanceiras s/hedge , ,0 Operações de Crédito + Leasing , ,7 Depósito Compulsório Rentável , ,4 Total , ,5 Ativos Não Rentáveis 2T11 Créditos Tributários Demais Ativos Ativo Permanente Total ATIVO TOTAL T11 Tabela 97. Saldos Médios das Contas do BP e Infor. s/ Tx de Juros At. Rentáveis (9 meses acum.) hões Ativos Rentáveis Spread por Carteira Saldo M é dio Juros Taxa Anual.(%) Saldo M é dio A tabela seguinte apresenta o spread gerencial segmentado por operações. O spread é o resultado da margem financeira gerencial dividida pelos respectivos saldos médios. Na apuração da margem financeira gerencial são auferidas inicialmente as receitas financeiras, classificadas por tipo de carteira. Em seguida são deduzidas as despesas financeiras, que são acrescidas do custo de oportunidade definido para cada uma das linhas que compõem as carteiras. No caso das carteiras PF e PJ, o custo de oportunidade é, na maioria das linhas, a taxa média Selic. No caso da carteira agrícola e outros recursos direcionados, o custo de oportunidade é calculado de acordo com a origem do funding e com a necessidade ou não de aplicação obrigatória de parte desse funding. Juros Taxa Anual.(%) Disponibilidades em Moeda Estrangeira , ,0 TVM + A plic. Interfinanceiras s/hedge , ,6 Operações de Crédito + Leasing , ,6 Depósito Compulsório Rentável , ,2 Total , ,0 Ativos Não Rentáveis 9M 10 9M 11 Créditos Tributários Demais Ativos Ativo Permanente Total ATIVO TOTAL Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

74 Tabela 98. Spread por Carteira % 3T10 2T11 3T11 9M 10 9M 11 Ope raçõe s de Cré dito 9,2 8,6 8,8 9,4 8,5 Pessoa Física 16,3 15,4 14,9 16,6 14,6 Pessoa Jurídica 6,1 5,7 6,3 6,3 5,9 A gronegócios 5,5 4,7 5,4 5,6 5,0 De m ais 3,9 3,9 3,1 3,4 3,4 Spre ad Global 6,4 6,2 5,8 6,4 5,8 Resultado com TVM O Resultado de operações com Títulos e Valores Mobiliários encerrou o 3T11 com saldo de R$ milhões, representando um acréscimo de 52,1% em relação ao trimestre anterior. A evolução dessa linha no trimestre pode ser explicada em grande parte pela variação cambial, quando a moeda americana registrou valorização de 18,8% (16,8% somente em setembro). No trimestre, o efeito da variação cambial sobre o resultado de operações com TVM foi de aproximadamente R$ milhões. Também contribuíram para o resultado o acréscimo de 5,5% dos saldos médios patrimoniais em conjunto com aumento de 7,3% na taxa média Selic. Cabe destacar que a tabela abaixo não representa o resultado da tesouraria do Banco do Brasil. São evidenciados os resultados das operações de todo o conglomerado (incluindo empresas não financeiras, BB Banco de Investimento, Banco Votorantim, subsidiárias e agências no exterior) apenas nas operações classificadas pelo Banco Central como TVM / Aplicações Interfinanceiras de Liquidez. Tabela 99. Resultado com Títulos e Valores Mobiliários Fluxo Trim estral Var. % Fluxo 9 M esesl Var. % hões 3T10 2T11 3T11 s /3T10 s /2T11 9M 10 9M 11 s /9M 10 Re s. Títulos e Valore s M obiliários ,9 52, ,3 Res. Títulos de Renda Fixa ,6 55, ,1 Reavaliação - Curva ,9 17, ,5 Resultado das Negociações (4,3) (15,7) ,3 Marcação a Mercado 54 (30) (9) Aplicações Interfinanceiras de Liquidez ,5 13, ,2 Rendas no Exterior ,5 Demais ,3 (44,2) ,4 A figura abaixo apresenta a classificação da carteira de títulos do BB por tipo de indexador. A classificação abaixo não inclui a carteira do BV. Figura 19. Carteira de Títulos e Valores Mobiliários por Indexador (Banco Múltiplo) 25,3% 73,0% 1,7% CDI / TMS Prefixado Outros Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

75 7.2. Análise das Captações Tabela 100. Saldos Médios das Contas do BP e Infor. sobre Tx de Juros Pass. Onerosos (Trimestral) hões Pas s ivos One ros os Saldo M é dio Juros Taxa Anual.(%) Saldo M é dio Juros Taxa Anual.(%) Depósitos de Poupança (1.689) 7, (1.790) 7,9 Depósitos Interfinanceiros (118) 4, (303) 7,8 Depósitos a Prazo (5.286) 9, (6.295) 10,7 Captações no Mercado Aberto (5.076) 11, (5.440) 11,8 Obrigações por Empréstimos no Exterior (37) 1, (3.266) 188,9 Obrigações por Repasses (656) 5, (702) 5,8 Fundos Fin. e de Desenv. + Dív. Subord (102) 1, (257) 3,3 Obrigações com T.V.M. no Exterior (204) 5, (880) 26,1 Recursos de Letras Bancárias (297) 14, (586) 20,1 Total (13.465) 8, (19.519) 12,2 De m ais Pas s ivos 2T11 Depósitos à Vista Outros Passivos Patrimônio Líquido Total PASSIVO TOTAL T11 Tabela 101. Saldos Médios das Contas do BP e Infor. sobre Tx de Juros Pass. Onerosos (9 meses acum.) hões Pas s ivos One ros os Saldo M é dio Juros Taxa Anual.(%) Saldo M é dio Juros Taxa Anual.(%) Depósitos de Poupança (4.040) 6, (5.086) 7,5 Depósitos Interfinanceiros (446) 5, (664) 6,4 Depósitos a Prazo (11.255) 7, (16.308) 9,6 Captações no Mercado Aberto (11.150) 9, (15.079) 11,1 Obrigações por Empréstimos no Exterior (543) 8, (3.333) 48,6 Obrigações por Repasses (1.743) 6, (2.019) 5,3 Fundos Fin. e de Desenv. + Dív. Subord (345) 1, (485) 2,2 Obrigações com T.V.M. no Exterior (376) 5, (1.189) 11,2 Recursos de Letras Bancárias (292) 13, (1.073) 15,9 Total (30.192) 7, (45.236) 9,7 De m ais Pas s ivos 9M 10 9M 11 Depósitos à V ista Outros Passivos Patrimônio Líquido Total PASSIV O TOTAL Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

76 7.3. Análise Volume e Taxa O quadro a seguir apresenta a alocação das variações nas receitas e despesas de juros pela mudança no volume médio dos ativos rentáveis e dos passivos onerosos e pela variação da taxa média de juros sobre esses ativos e passivos, nos períodos em análise. As variações no volume e na taxa de juros foram calculadas com base nas movimentações dos saldos médios durante o período e nas variações das taxas médias de juros sobre os ativos rentáveis e passivos onerosos. A variação de Taxa Média foi calculada pela variação na taxa de juros no período multiplicada pela média dos ativos geradores de receitas ou pela média dos passivos geradores de despesas no primeiro período. A Variação Líquida é a diferença entre as receitas de juros do período presente e do anterior. A variação por Volume Médio é a diferença entre a Variação Líquida e aquela decorrente da Taxa Média. Na comparação trimestral, a valorização de 18,8% da moeda americana foi, em grande parte, responsável pelo aumento de receitas e despesas devido à variação de taxa. Na análise em 12 meses, a formação das receitas líquidas de juros deveu-se principalmente pela boa performance dos saldos médios dos ativos rentáveis, que apresentaram crescimento de 18,8%. Tabela 102. Aumento e Redução de Juros (Rec.e Desp.) Devido às Var. em Vol. e Taxa (Trimestral) hões Ativos Re ntáve is V olum e m é dio (1) 3T11/2T11 Taxa m é dia (2) Variação líquida (3) Volum e m é dio (1) 3T11/3T10 Taxa m é dia (2) Variação líquida (3) Disponibilidades em Moeda Estrangeira Títs. e Vlrs. Mobiliários + A plic. Interf. s/hedge Operações de Crédito + Leasing Depósito Compulsório Rentável Total Pas s ivos One ros os Depósitos de Poupança (75) (26) (101) (174) (94) (269) Depósitos Interfinanceiros (93) (92) (185) (79) (27) (106) Depósitos a Prazo (431) (577) (1.009) (1.383) (848) (2.230) Captações no Mercado Aberto (253) (110) (364) (733) (296) (1.029) Obrigações por Empréstimos no Exterior (494) (2.734) (3.229) (423) (2.801) (3.224) Obrigações por Repasses 36 (82) (46) (90) 15 (75) Fundos Financeiros e de Desenv. + Dívida Subord. (24) (131) (155) (48) (146) (194) Obrigações com T.V.M. no Exterior 6 (682) (676) (257) (516) (773) Recursos de Letras Bancárias (167) (122) (290) (422) (76) (499) Total (1.497) (4.556) (6.053) (3.610) (4.790) (8.399) (1) Variação Líquida Taxa Média (2) (Juros Período Atual / Saldo Período Atual) x Saldo Período Anterior) (Juros Período Anterior) (3) Juros Atual Juros do Período Anterior Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

77 Tabela 103. Aumento e Redução de Juros (Rec.e Desp.) Devido às Var. em Vol. e Taxa (9 meses acum.) hões Ativos Re ntáve is Volum e m é dio (1) 9M 11/9M 10 Taxa m é dia (2) Variação líquida (3) Disponibilidades em Moeda Estrangeira Títs. e Vlrs. Mobiliários + Aplic. Interf. s/hedge Operações de Crédito + Leasing Depósito Compulsório Rentável Total Pas s ivos One ros os Depósitos de Poupança (570) (476) (1.046) Depósitos Interfinanceiros (123) (95) (218) Depósitos a Prazo (2.517) (2.536) (5.053) Captações no Mercado Aberto (1.951) (1.978) (3.929) Obrigações por Empréstimos no Exterior (249) (2.541) (2.790) Obrigações por Repasses (552) 277 (275) Fundos Financeiros e de Desenv. + Dívida Subord. (72) (68) (140) Obrigações com T.V.M. no Exterior (364) (449) (813) Recursos de Letras Bancárias (717) (64) (780) Total (7.266) (7.778) (15.044) (1) Variação Líquida Taxa Média (2) (Juros Período Atual / Saldo Período Atual) x Saldo Período Anterior) (Juros Período Anterior) (3) Juros Atual Juros do Período Anterior Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

78 7.4. Spread Tabela 104. Análise de Volume (Ativos Rentáveis) e Taxa Trimestral 2T11 e 3T11 hões 2T11 3T11 Var. Abs. Volume: Ativos Rentáveis¹ Margem Financeira Bruta Spread - %² 1,4638 1,4136 (0,0502) Ganho/(Perda) com Volume Ganho/(Perda) com Taxa (364) Ganho/(Perda) com Volume e Taxa (16) (1) Saldos Médios (2) Margem Financeira Bruta / (Ativos Rentáveis) Tabela 105. Análise de Volume (Ativos Rentáveis) e Taxa do Período 9M10 e 9M11 hões 9M 10 9M 11 Var. Abs. Volume: Ativos Rentáveis¹ Margem Financeira Bruta Spread - %² 4,7034 4,3399 (0,3635) Ganho/(Perda) com Volume Ganho/(Perda) com Taxa (2.216) Ganho/(Perda) com Volume e Taxa (425) (1) Saldos Médios (2) Margem Financeira Bruta / (Ativos Rentáveis) Figura 20. Evolução do Spread 6,6 6,4 6,4 6,4 6,1 6,0 6,0 5,8 4,4 4,3 4,4 4,7 4,8 4,4 4,2 4,0 4T09 1T10 2T10 3T10 4T10 1T11 2T11 3T11 MFB / (Ativos Rentáveis) - Anualizado MFL / (Ativos Rentáveis) - Anualizado Tabela 106. Margem Líquida de Juros e Margem de Lucro hões 3T10 2T11 3T11 9M 10 9M 11 Saldo Médio Total dos Ativos Rentáveis Saldo Médio Total dos Passivos Onerosos Receita Líquida de Juros (1) Receitas de Juros Despesas de Juros (11.120) (13.465) (19.519) (30.192) (45.236) Demais Componentes da Margem Financeira Bruta (2) M argem Finance ira Bruta Passivos Onerosos / Ativos Rentáveis - % 85,6 86,4 87,9 86,9 86,9 Tx de Juros sobre o Sld Médio dos Ativos Rentáveis (3) (7) - % 13,7 13,7 16,5 12,7 14,0 Tx de Juros sobre o Sld médio dos Passivos Onerosos (4) (7) - % 8,4 8,9 12,2 7,7 9,7 Margem de Lucro Líquida (5) - % 5,3 4,8 4,3 5,0 4,3 Margem Líquida de Juros (6) (7) - % 6,2 5,7 5,4 5,9 5,5 Margem Financeira Bruta / Ativos Rentáveis (7) - % 6,4 6,0 5,8 6,3 5,8 Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

79 (1) Definida como receitas de juros menos despesas de juros. (2) Contém derivativos, contratos de assunção de dívidas, resultado de op. de câmbio, recuperação de créd. baixados como prejuízo, empréstimos de ouro, fundo garantidor de crédito, ganho/perda cambial no exterior e outras receitas com características de intermediação financeira. (3) Receita total de juros dividida pelo saldo médio dos ativos rentáveis. (4) Despesa total de juros total dividida pelo saldo médio dos passivos onerosos. (5) Diferença entre a taxa média dos ativos rentáveis e a taxa média dos passivos onerosos. (6) Receita líquida de juros dividida pelo saldo médio dos ativos rentáveis. (7) As taxas são anualizadas. Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

80 8 - Negócios Não Financeiros 8.1. Rendas de Tarifas No comparativo trimestral e em nove meses, destaque para as receitas de tarifas com cartão de crédito/débito e administração de fundos, impulsionadas pelo aumento da base de clientes e, principalmente, pela estratégia de rentabilização adotada pelo Banco. Tabela 107. Rendas de Tarifas Fluxo Trimestral Var. % Fluxo 9 Meses Var. % hões 3T10 2T11 3T11 s/3t10 s/2t11 9M10 9M11 s/9m10 Rendas de Tarifas ,1 7, ,4 Conta Corrente ,7 3, ,1 Cartão de Crédito / Débito ,5 6, ,5 Administração de Fundos ,2 6, ,3 Operações de Crédito ,9 6, ,8 Cobrança ,0 (0,3) ,1 Seguros, Previdência e Capitalização ,7 (12,4) ,5 Arrecadações ,6 4, ,0 Interbancária ,2 5, ,4 Rendas de Mercado de Capitais (35,9) (8,5) (21,8) Outros ,5 49, ,8 Tabela 108. Base de Clientes e Contas Correntes Fluxo Trimestral Var. % milhares 3T10 4T10 1T11 2T11 3T11 s/3t10 s/2t11 Base de Clientes ,0 0,7 Contas Corrente ,3 0,6 Pessoa Física ,4 0,5 Pessoa Jurídica (0,1) 0,9 Após o processo de revisão da base de contas correntes, ocorrido no primeiro trimestre do ano, observou-se crescimento no período acompanhado pelo aumento da base de clientes. Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

81 8.2. Cartões A base de cartões registrou queda de 3,4% no comparativo com o trimestre anterior. A redução devese à retomada do processo de baixa de cartões não utilizados com o objetivo de racionalizar despesas. Mesmo com uma base menor, o faturamento de cartões apresentou alta de 6,4% sobre o 2T11, resultado do lançamento de novos produtos, como o Ourocard Elo e Ourocard Bônus Celular e de ações promocionais. Destaca-se também o faturamento com o Ourocard Agronegócios e a liderança do BB nos desembolsos com o Cartão BNDES. Figura 21. Base e Faturamento de Cartões 28,6 33,6 30,4 33,7 35,9 88,5 88,6 28,0 27,6 84,4 84,9 82,0 26,6 26,3 22,6 60,5 61,0 57,8 58,6 59,4 3T10 4T10 1T11 2T11 3T11 Cartões de Débito - milhões Cartões de Crédito - milhões Faturamento - R$ bilhões Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

82 8.3. Seguridade A demonstração do resultado de seguridade também é divulgada na nota explicativa (NE) 21, que discorre sobre Operações de Seguros, Previdência Aberta e Capitalização. Contudo, existem diferenças entre o resultado contábil apresentado na referida NE e as informações gerenciais detalhadas neste capítulo. As informações constantes na referida NE foram elaboradas em conformidade com as diretrizes da Deliberação CVM nº 582/2009 (CPC 22), tendo como uma das premissas a obrigatoriedade de informações financeiras individualizadas. Já o índice de seguridade, apresentado neste capítulo, traz o resultado adicionado pelas empresas do Conglomerado que atuam em segmentos estratégicos do ramo de seguridade. Ao resultado líquido dessas empresas (proporcional à participação do BB no capital de cada uma dessas companhias) são acrescentadas as receitas líquidas de corretagem geradas pela BB Corretora e as receitas líquidas de tarifas geradas pelos negócios com seguro ao BB Banco Múltiplo. Reestruturação Societária Em continuidade ao processo de reorganização societária da área de seguros, previdência aberta e capitalização do Banco do Brasil a BB Seguros Participações S.A. ( BB Seguros ), subsidiária integral do BB, e o grupo segurador Mapfre ( Grupo Mapfre ) celebraram Acordo de Parceria para a formação de aliança estratégica, visando à atuação nos segmentos de seguros de pessoas, ramos elementares e veículos, pelo prazo de 20 anos. Em decorrência desse acordo foram criadas duas Sociedades Holdings ( SHs ), com personalidade jurídica de direito privado, participação majoritária do Grupo Mapfre no capital votante, governança compartilhada e atuação segmentada por ramos de seguros e canal de distribuição, conforme demonstrado na figura a seguir: Figura 22. Estrutura Societária Em 30 de junho de 2011, BB Seguros e Grupo Mapfre aportaram os ativos das seguradoras nas SHs, mesma data em que, para equalizar a participação acionária nas duas holdings, BB Seguros desembolsou o valor de R$ 332,6 milhões (conforme Comunicado ao Mercado de 1º de julho de 2011). Em razão da conclusão desses procedimentos, a SH1 passou a controlar as seguradoras Mapfre Vera Cruz Vida S/A, Vida Seguradora S/A e a Companhia de Seguros Aliança do Brasil, e a SH2 passou a controlar as seguradoras Mapfre Vera Cruz Seguradora S/A, Mapfre Riscos Especiais Seguradora S/A, Aliança do Brasil Seguros S/A e Brasilveículos Companhia de Seguros. Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

83 No que diz respeito à estratégia do Conglomerado BB para seus negócios no ramo de títulos de capitalização, prioriza-se a manutenção da liderança histórica do BB no segmento. Neste sentido, o Grupo Icatu foi definido como o parceiro ideal para implementação da estratégia pretendida. Como passo para se chegar à estrutura societária pretendida, a BB Seguros e Sul América Capitalização S.A ( Sulacap ) firmaram, em , contrato de compra e venda de ações, por meio do qual a BB Seguros adquiriu a totalidade da participação acionária detida pela Sulacap na Brasilcap e, cumpridas as condições suspensivas do contrato, a operação financeira foi liquidada em Desta forma, a BB Seguros aumentou sua participação no capital total da Brasilcap de 49,99% para 66,66%. Mercado e Desempenho do Grupo Banco do Brasil Segundo dados da Superintendência de Seguros Privados SUSEP, os prêmios líquidos emitidos pelo mercado segurador brasileiro somaram R$ 26,7 bilhões até o mês de junho/2011, um crescimento de 16,4% ante o mesmo período do ano passado. Os prêmios do ramo de Pessoas alcançaram R$ 9,4 bilhões, o que representa um crescimento de 24,2% frente aos primeiros seis meses de O grupo Banco do Brasil, que considera a parceria com o Grupo Mapfre, participa com R$ 1,4 bilhão neste ramo, tendo posição líder neste mercado. No grupo de Automóveis, observou-se crescimento do mercado de 6,8% nas receitas de prêmios em 12 meses, totalizando R$ 10,1 bilhões. A receita de prêmios desse grupo representa aproximadamente um terço do mercado segurador (34,1%). Considerando a parceria com o grupo Mapfre, o grupo Banco do Brasil ocupa a 2ª colocação neste mercado, com 16,1% de participação. O mercado de Previdência apresentou arrecadação total de R$ 25,1 bilhões nos primeiros seis meses de 2011, crescimento de 26,5% em comparação com o mesmo período do ano anterior. Neste mercado, o Banco do Brasil registrou arrecadação de R$ 8,0 bilhões até junho de 2011, crescimento de 52,3% em comparação com o mesmo período de 2010 e correspondendo a 24,2% de participação do mercado, situando-se na 2ª posição. As provisões dos planos de previdência somaram R$ 235,0 bilhões, expansão de 23,8% em 12 meses, dentre os quais R$ 42,5 bilhões são de contribuição do Banco do Brasil. A receita das empresas de capitalização alcançou R$ 6,6 bilhões até junho de 2011, alta de 15,4% em comparação com o mesmo período do ano anterior. Da mesma forma, as provisões atingiram R$ 18,3 bilhões, contra R$ 16,0 bilhões em junho de Neste mercado, o Banco do Brasil registrou R$ 1,6 bilhão em receitas e R$ 4,5 bilhões em provisões, posicionando-se em 1º lugar em ambos os quesitos. Consolidado A tabela a seguir demonstra o lucro líquido consolidado das empresas de seguridade, conforme nova estrutura societária. Os resultados apresentados consideram integralmente o desempenho das empresas, sem destacar apenas a participação do Banco do Brasil. Neste novo conceito, os setores serão divididos conforme segue: I - BB Mapfre SH1 Participações S.A. ( SH1 ) segmentos de seguros de pessoas, imobiliário e agrícola; II - Mapfre BB SH2 Participações S.A. ( SH2 ) segmentos de seguros de ramos elementares, incluídos os seguros de veículos e excluídos os seguros imobiliário e agrícola: III - Previdência Aberta; IV - Capitalização. Considerando que as operações conjuntas iniciaram em junho/11, o 3T11 passa a ser o primeiro trimestre com números da parceria em todos os meses, sendo ponto zero para as futuras comparações. Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

84 Tabela 109. Demonstração do Resultado Gerencial por Ramo de Atuação 3T11 Se guros Previdê ncia Var. % Total Capitalização Cons olidado hões SH1 SH2 Privada s /3T10 Receitas de Seguros, Prev. e Capitalização ,7 Deduções da Receita (148) (72) (220) (2.458) (705) (3.383) 8,6 Prêmios Ganhos ,3 Sinistros Retidos (285) (762) (1.047) - - (1.047) 153,9 Despesas de Comercialização (201) (354) (555) (40) (48) (644) 157,2 Outras Receitas/(Despesas) Operacionais (20) (34) (54) 167 (4) ,6 Resultado da A tividade ,0 Despesas A dministrativas (39) (160) (199) (65) (19) (283) 100,3 Despesas com Tributos (26) (36) (62) - (5) (67) 117,3 Resultado Financeiro ,2 Resultado Operacional ,4 Resultado Patrimonial 0 (0) (0) - - (0) - Resultado Não Operacional Res. antes da Tribut. s/ o Lucro ,5 IR e Contrib Social (88) (14) (101) (62) (33) (196) 29,0 Participações no Lucro (2) (5) (6) (2) 0 (8) 84,0 Lucro/ (Pre juízo) Líquido ,9 Patrim ônio Líquido M é dio RSPL (Anual) - % 51,2% 3,9% 23,0% 58,0% 169,7% 33,6% - Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

85 Tabela 110. Destaques Operacionais do Grupo Seguridade Saldos Var. % Set/10 Jun/11 Set/11¹ s/set/10 s/jun/11 BB Mapfre SH1² Vidas Seguradas mil ,7 1,0 Volume da Carteira Administrada - hões ,3 8,7 Reservas Técnicas - hões ,1 56,6 Sinistralidade - % 29,1% 35,2% 38,7% 9,6p.p. 3,48p.p. Participação de Mercado ramo rural - % 55,3% 64,7% 60,0% 4,8p.p. -4,7p.p. Participação de Mercado ramo vida - % 12,1% 18,6% 19,4% 7,3p.p. 0,8p.p. Ranking rural 1º 1º 1º Ranking vida 3º 1º 1º BB Mapfre SH2³ Frota mil ,1 5,3 Volume da Carteira Administrada - hões ,5 25,3 Reservas Técnicas - hões ,3 4,5 Sinistralidade - % 68,9% 57,1% 63,9% -5p.p. 6,9p.p. Índice de Retenção da Carteira - % 91,2% 89,1% 97,0% 5,7p.p. 7,9p.p. Participação de Mercado - % 8,0% 14,7% 13,9% 5,9p.p. -0,7p.p. Ranking 5º 2º 1º Brasilcap Quantidade de Títulos(Exceto Incentivo) mil ,7 1,9 Volume da Carteira Administrada - hões ,2 4,2 Reservas Técnicas - hões ,3 3,9 Quantidade de Títulos Premiados (3,4) 89,3 Montante de Prêmios Distribuídos (35,1) (21,7) Participação de Mercado arrecadação - % 23,2% 23,5% 23,8% 0,6p.p. 0,2p.p. Participação de Mercado reservas - % 24,5% 24,1% 24,3% -0,1p.p. 0,2p.p. Ranking - arrecadação 1º 1º 1º Ranking - reservas 1º 1º 1º Brasilprev Índice de Resgates - % 7,9% 8,4% 8,9% 1p.p. 0,5p.p. Contratos Ativos mil (38,8) 3,6 Volume da Carteira Administrada - hões ,8 5,6 Reservas Técnicas - hões ,8 5,7 Participação de Mercado arrecadação - % 20,2% 22,6% 23,2% 3p.p. 0,7p.p. Participação de Mercado reservas - % 16,3% 17,9% 18,2% 1,9p.p. 0,3p.p. Ranking Arrecadação 2º 2º 2º Ranking Reservas 3º 3 3 (1) Os rankings de participação de Mercado são disponibilizados pela SUSEP e tal posição tem como data base o mês de Junho de (2) Os dados apresentados anteriores a junho/11 referem-se à empresa Aliança do Brasil. (3) Os dados apresentados anteriores a junho/11 referem-se à empresa Brasilveiculos; Índice de Seguridade O Índice de Seguridade reflete a participação do segmento de Seguridade no Resultado do Conglomerado, ou seja, o quanto as empresas dos ramos de Seguros, Previdência Aberta e Capitalização contribuíram com a formação do lucro líquido do Conglomerado Banco do Brasil. Tabela 111. Índice de Seguridade Consolidado Fluxo Trimestral Var. % hões 3T10 2T11 3T11 s/3t10 s/2t11 Resultado de Seguridade ,9 1,8 Receita Líquida de Corretagem ,2 4,3 Receita Líquida de Tarifas de Serviços ,1 (15,8) Equivalência Patrimonial ,5 5,6 Lucro Recorrente do BB (0,2) (20,3) Índice de Seguridade (%) 13,5% 12,5% 15,9% - - Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

86 Apesar de o Resultado de Seguridade ter apresentado leve crescimento na comparação trimestral, é importante ressaltar que, a partir de junho/11, as receitas que compõem este resultado passaram a ser divididas com a Mapfre, em proporções equivalentes às participações societárias. A redução na receita líquida de tarifas de serviços, na visão trimestral, ocorreu em função da menor participação societária nas empresas, que será mais que compensada pela equivalência patrimonial, oriunda das empresas da Mapfre. Índice Combinado Ampliado O Índice Combinado Ampliado expressa o percentual de Prêmios Ganhos e Resultado Financeiro consumido pelas Despesas Operacionais e Administrativas com o negócio de seguros (Sinistros Retidos, Despesas de Comercialização, Despesas Administrativas e Outras Receitas/Despesas Operacionais). É válido salientar que, em decorrência da nova estrutura societária do grupo de seguridade do Banco do Brasil, a série será apresentada apenas no formato consolidado, já que a visão por ramo, hoje distribuída nas holdings SH1 e SH2, não existem dados suficientes para montar série histórica. Figura 23. Índice Combinado Ampliado 80,6% 73,3% 75,3% 82,4% 77,6% 83,4% T10 3T10 4T10 1T11 2T11 3T11 Outras Receitas / Despesas Sinistros Margem Operacional ICA Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

87 8.4. Mercado de Capitais Mercado Doméstico O Banco do Brasil atua no mercado de capitais doméstico por meio do BB Banco de Investimento S.A. BB-BI, com foco tanto para investidores de Varejo, valendo-se de sua ampla rede de distribuição, bem como investidores institucionais. O BB atua, desde de 2000, na qualidade de Instituição Depositária de ativos escriturais e oferece aos emissores de valores mobiliários, estrutura, qualidade e soluções tecnológicas, com atendimento customizado e acesso on-line e em tempo real a informações relativas às bases acionárias, de cotistas e demais investidores. Aos investidores destas empresas, o Banco do Brasil disponibiliza sua rede de agências em território nacional e funcionários altamente capacitados. De acordo com Ranking divulgado pela Anbima, no terceiro trimestre de 2011, o BB-BI participou de 41 emissões de títulos de renda fixa, entre notas promissórias e debêntures, totalizando volume de R$ 12,1 bilhões. No segmento de securitização, no 3T11, o BB coordenou e distribuiu 1 (uma) emissão de cotas de Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios FIDC no valor de R$ 300 milhões, em regime de melhores esforços de colocação, através de oferta pública com esforços restritos. No mercado de Renda Variável, o BB-BI coordenou 3 ofertas públicas que somaram R$ milhões, e participou como co-manager em 04 ofertas de distribuição de valores mobiliários. Em termos de distribuição, o BB alcançou o 9º lugar no ranking Anbima, com 2,6% de participação de mercado, e foi o 1º colocado no ranking Anbima de Distribuição de Renda Variável com 60,4% de participação de mercado no acumulado dos últimos 12 meses. No mercado de comercialização de Ouro, o BB foi responsável pelo volume de R$ 31,2 milhões em negociações, no período compreendido entre julho e setembro de 2011, o que representou uma evolução de 460% se comparado ao mesmo período de As transações com Ouro tiveram grande incremento no 3º Trimestre, impulsionadas pelas incertezas que acometem os mercados globais. No segmento de custódia de ativos, o Banco encerrou o período em 3º lugar no ranking Anbima, com R$ 503 bilhões custodiados que representam 22,1% de participação de mercado. No mercado de fusões e aquisições, o BB-BI participou de 2 das 73 operações anunciadas, as quais somaram R$ 349 milhões, ficando em 12º lugar no ranking Anbima acumulado até 30 de junho - último dado disponível até o fechamento deste relatório. Na indústria de private equity, o BB-BI atua desde 2004 como investidor e, atualmente, é cotista de 13 fundos. A partir de 2007, passou a prestar serviços de assessoria econômico-financeira a Fundos de Investimento em Participações, atuando como assessor em 4 fundos investidos. O total de capital comprometido pelo BB-BI na indústria de private equity é de até R$ milhões. Tabela 112. Informações Consolidadas Referentes aos FIP's/FMIEE's - 3T11 hões Mercado Internacional Capital Comprometido do Fundo BB-BI Participação (%) FIP Angra Infra Estrutura 697,5 8,6 Logística Brasil FIP 462,0 13,0 FIP Brasil Energia 1.040,0 5,8 InfraBrasil FIP 824,0 7,3 FIP COLISEU 1.330,0 15,0 FIP Redentor Até Até 28,6 Rio Bravo Nordeste II FMIEE 131,8 15,2 Jardim Botânico VC I - FMIEE 100,0 20,0 Fundotec II FMIEE 77,4 15,5 Brasil Agronegócio FIP 840,0 19,1 Brasil Sustentabilidade FIP 421,0 9,5 Fundo Brasil de Governança Corporativa - FIP 600,0 13,8 Fundo Brasil de Internacionalização de Empresas - FIP 360,0 24,4 No mercado de capitais internacional, o BB, por meio de suas corretoras externas BB Securities Ltd (Londres) e Banco do Brasil Securities LLC (Nova Iorque), atuou em 11 das 50 operações de captação externa realizadas por empresas, bancos e governo brasileiro, das quais 8 na condição de Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

88 lead-manager e 3 como co-manager. Do total de aproximadamente US$ 29,8 bilhões emitidos nos três primeiros trimestres, o BB participou em cerca de US$ 7,4 bilhões. Adicionalmente, a BB Securities Ltd atuou em 3 operações de emissores estrangeiros, sendo 1 como lead-manager e 2 comanager, que totalizaram US$ 2,7 bilhões e EUR 750 milhões. Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

89 9 - Despesas Administrativas 9.1. Recursos Humanos Na comparação em doze meses, o crescimento da linha de Despesas de Pessoal deve-se principalmente ao reajuste salarial concedido na data-base de setembro/2010, ao reajuste das provisões administrativas pela inflação do período de outubro/2010 a setembro/2011 e ao aumento do quadro de pessoal em cerca de funcionários em relação ao 3T10, reflexo ainda do Programa de Revitalização do Varejo. A variação observada em Previdência Complementar de 29,5% em relação ao mesmo período de 2010, refere-se ao reconhecimento do Passivo Atuarial do Economus, plano de previdência do BNC, cujo valor será realizado por um período de 42 meses. O decréscimo das Despesas com Treinamento em 33,8% em relação ao mesmo período do ano anterior, deve-se ao maior gasto com programas de graduação e pós-graduação em 2010, como também às reversões de provisão e recuperação de despesas contabilizadas no 3T11. Tabela 113. Despesas de Pessoal A figura seguinte apresenta a evolução do quadro de pessoal do BB. O programa para rentabilizar a base de clientes continua através da abertura de novas agências e a readequação do modelo de atendimento, com uma melhor alocação de funcionários envolvidos diretamente com o atendimento nas agências, explicando o crescimento observado. Figura 24. Evolução do Quadro de Pessoal Fluxo Trimestral Var. % Fluxo 9 Meses Var. % hões 3T10 2T11 3T11 s/3t10 s/2t11 9M10 9M11 s/9m10 Despesas de Pessoal (3.186) (3.364) (3.481) 9,3 3,5 (8.973) (9.990) 11,3 Proventos (1.436) (1.856) (1.674) 16,5 (9,8) (4.330) (5.000) 15,5 Benefícios (438) (459) (477) 8,9 3,9 (1.296) (1.380) 6,5 Encargos Sociais (557) (599) (605) 8,7 1,0 (1.577) (1.741) 10,4 Treinamento (21) (15) (14) (33,8) (7,9) (53) (40) (24,9) Previdência Complementar (55) (72) (71) 29,5 (1,3) (155) (211) 35,6 Honorários de Diretores e Conselheiros (14) (14) (15) 7,8 6,8 (42) (42) 0,8 Provisões Administrativas de Pessoal (665) (348) (625) (6,1) 79,4 (1.520) (1.576) 3, Set/10 Dez/10 Mar/11 Jun/11 Set/11 Total Funcionários Estagiários Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

90 9.2. Estrutura Operacional Os avanços observados nas despesas apresentaram-se em linha com os reajustes contratuais realizados e o crescimento orgânico das operações, além disso, foram parcialmente compensados pelas ações de controle das despesas do Banco e pelos ganhos de sinergia pela incorporação do BNC. Tabela 114. Outras Despesas Administrativas Rede de Atendimento Com abrangência nacional e presença em municípios brasileiros, além de dependências externas distribuídas em 23 países, o BB possui a maior rede de agências do Brasil. Adicionalmente à rede de distribuição própria, o BB possui parcerias para o compartilhamento de terminais de autoatendimento e utilização da rede de lotéricas onde é possível realizar saques, depósitos, pagamentos, entre outros serviços. Além de reduzir custos com novos investimentos e com manutenção dos terminais, essas parceiras consolidam o atendimento pulverizado e nacional da rede do Banco do Brasil. Dentro da estratégia de atendimento por meio de correspondentes, o BB venceu em maio/2011, o processo licitatório para exploração da rede do Banco Postal da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (Correios). Com isso, a partir de 1º de janeiro de 2012, pelo prazo de cinco anos, o BB terá acesso à rede de distribuição dos Correios, com pontos presentes em 95% dos municípios brasileiros. Essa aquisição permitirá ao BB antecipar a estratégia de estender seus pontos de atendimento em todo o País e estar em 100% dos municípios brasileiros até Com o acordo, essa meta será atingida em 2012 e, por conseguinte, a das receitas provenientes dessa atuação. Tabela 115. Rede de Distribuição Total Fluxo Trim e s tral Var. % Fluxo 9 M e s e s Var. % hões 3T10 2T11 3T11 s /3T10 s /2T11 9M 10 9M 11 s /9M 10 Outras De s pe s as Adm inis trativas (2.541) (2.522) (2.727) 7,4 8,2 (7.524) (7.796) 3,6 Comunicação e Processamento de Dados (553) (434) (495) (10,5) 14,1 (1.762) (1.466) (16,8) A mortização e Depreciação (301) (322) (322) 7,0 (0,1) (880) (961) 9,2 Serv. de Vigilância, Segurança e Transporte (357) (374) (424) 18,8 13,4 (1.024) (1.171) 14,4 Imóveis e Bens de Uso (344) (392) (418) 21,6 6,8 (1.025) (1.177) 14,8 Marketing e Relações Públicas (137) (162) (131) (4,0) (18,8) (421) (420) (0,1) Serviços de Terceiros (465) (481) (525) 13,0 9,1 (1.321) (1.449) 9,7 Demais Despesas A dministrativas (384) (357) (412) 7,2 15,3 (1.091) (1.151) 5,5 Re de Própria Fluxo Trim e s tral Se t/10 Jun/11 Se t/11 s /Set/10 s /Jun/11 A gência ,6 0,9 SA A ,8 0,8 Postos de Atendimento (1,8) (1,9) Subtotal ,1 (0,4) Coban ,7 (1,3) Re de Com partilhada A tabela seguinte apresenta a rede de agências do BB por Região do País. V ar. % CEF - lotéricas ,5 0,2 Banco 24h ,1 (0,0) Subtotal ,4 0,1 Total ,6 (0,4) Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

91 Tabela 116. Rede de Agências por Região A rede externa é composta por 48 dependências localizadas em 23 países (13 agências, 8 subagências, 11 escritórios de representação, 7 subsidiárias, 6 subsidiárias sucursais, 2 unidades de serviços compartilhados e 1 unidade de negócios). Em complemento a essa estrutura, o Banco do Brasil mantém acordo com outras instituições financeiras no exterior para atendimento aos seus clientes: ao final de setembro último, havia bancos atuando como correspondentes do BB em 136 países. Tabela 117. Rede de Distribuição no Exterior BB SFN Part. % Norte ,3 Nordeste ,9 Centro-Oeste ,7 Sudeste ,7 Sul ,3 Total ,2 Agê ncias Subagê ncias Es critórios de Re pre s e ntação Subs idiárias e Subs idiárias Sucurs ais Unidade s de Se rviços Com partilhados Unidade s de Ne gócios A ssunção Cidade do Leste Caracas Banco do Brasil AG Buenos A ires Gifu Cidade do México Banco do Brasil Securities LLC BB USA Servicing Center BB Europa Servicing Center Roma Frankfurt Gunma Dubai BB Leasing Company Ltd. Grand Cayman Hamamatsu Hong Kong BA MB Brazilian A merican Merchant Bank La Paz Ibaraki Lima BB Securities Ltd. Londres Londres Nagano Luanda BB USA Holding Company Madri Nagóia Montevidéu BB Money Transfers, Inc. Miami Santa Cruz de La Sierra Panamá Banco do Brasil AG - Sucursal em Portugal - Cascais Milão Seul Banco do Brasil AG - Sucursal em Portugal - Marquês de Pombal Nova Iorque Washington Banco do Brasil AG - Sucursal em Portugal - Parque das Nações Paris Xangai Banco do Brasil AG - Sucursal em Portugal - Porto Santiago Banco do Brasil AG - Sucursal em Portugal - Costa da Caparica Tóquio Banco do Brasil AG - Sucursal em Portugal - Lisboa Canais Automatizados A rede de atendimento do Banco do Brasil constitui-se em diferencial estratégico disponibilizando uma ampla gama de serviços aos clientes, além de apoiar a instituição na estratégia de controle de custos. No gráfico abaixo são discriminados os números dessa rede, apresentando o número de terminais da rede própria do BB, as máquinas oriundas de parcerias estratégicas, como os terminais externos da Caixa Econômica Federal (CEF), do Banco Regional de Brasília (BRB) e a rede de Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

92 atendimento do Banco 24h. Devido à estratégia de renovação do parque tecnológico, que faz parte do Programa de Revitalização do Varejo, os terminais de autoatendimento estão sendo trocados por terminais modernos que agregam funções de saque e depósito em um mesmo equipamento. Figura 25. Terminais de Autoatendimento Set/10 Dez/10 Mar/11 Jun/11 Set/11 TAA: BRB + CEF TAA: Banco 24h Terminais de Autoatendimento Os terminais são responsáveis pelo processamento de parcela expressiva do total de operações bancárias realizadas pelo Banco do Brasil. A figura seguinte mostra que 92,9% de transações são realizadas por canais alternativos ao final do 3T11. A variação na linha COBAN e Outros refere-se a inclusão dos convênios de débito automático que passaram a ser informados a partir 1T11. Figura 26. Transações por Canal de Atendimento - % 91,8 93,0 92,9 92,7 92,9 6,8 6,1 9,1 9,1 9,2 10,7 12,1 10,1 10,5 10,5 8,2 7,0 7,1 7,3 7,2 15,3 18,7 18,4 18,6 18,7 21,0 19,8 20,9 20,7 20,8 38,1 36,4 34,4 33,9 33,7 3T10 4T10 1T11 2T11 3T11 COBAN e Outros POS Caixa Internet PJ Internet PF TAA Trans. Automatizadas Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

93 9.3. Outras Informações do Resultado As demais variações relevantes nas outras receitas e despesas operacionais são apresentadas nas tabelas a seguir. Tabela 118. Outras Receitas Operacionais Fluxo Trim e s tral V ar. % Fluxo 9 M e s e s V ar. % R$ m ilhõe s 3T10 2T11 3T11 s /3T10 s /2T11 9M 10 9M 11 s /9M 10 Outras Re ce itas Ope racionais ,4 6, ,9 Recuperação de Encargos e Despesas (63,3) 4, (56,1) A tualização de Depósitos em Garantia ,6 2, ,5 A tualiz. dos Fundos de Dest. do Superávit - Previ ,9 (22,4) ,2 Demais ,1 24, ,8 Em Outras Despesas Operacionais, cabe destacar: a) Parceiros Comerciais: refere-se à despesa decorrente de parcerias, principalmente no Banco Votorantim; b) Operações com Cartões de Crédito / Débito: despesas relacionadas, principalmente, ao aumento do gasto com o programa de relacionamento Pessoa Física (programa de pontos do cartão) e das taxas sobre volume de vendas; c) Prêmios Pagos a Clientes: representam, principalmente, convênios para captação de Depósitos Judiciais; d) Verba de Relacionamento Negocial: decorre, principalmente, de negociações para aquisição de folhas de pagamento de órgãos da Administração Direta e Indireta; e) No grupo Demais, a evolução de 263,8% no trimestre deve-se principalmente ao registro de R$ 26,2 milhões de Despesas com Provisões sobre Outros Créditos sem característica de Operações de Crédito frente a reversão ocorrida nesse mesmo item no 2T11 pelo montante de R$ 199 milhões. Tabela 119. Outras Despesas Operacionais Fluxo Trim e s tral V ar. % Fluxo 9 M e s e s V ar. % hões 3T10 2T11 3T11 s /3T10 s /2T11 9M 10 9M 11 s /9M 10 Outras De s pe s as Ope racionais (2.604) (2.776) (3.014) 15,7 8,6 (7.486) (8.500) 13,5 Atualização das Obrigações A tuariais (210) (275) (226) 7,5 (17,8) (868) (720) (17,0) Despesas das Empresas Ligadas não Financeiras (313) (377) (456) 45,9 21,0 (883) (1.196) 35,3 Parceiros Comerciais (316) (112) (158) (49,9) 41,1 (878) (460) (47,6) Operações com Cartões de Crédito / Débito (217) (302) (311) 43,2 3,1 (658) (871) 32,3 Prêmios Pagos a Clientes (169) (347) (371) 120,3 7,2 (436) (1.043) 139,3 Atualização de Depósitos em Garantia (80) (109) (114) 43,2 4,7 (337) (323) (4,1) Atualização de Instrum. Híbridos de Capital e Dívida (73) (47) (61) (16,6) 28,7 (230) (164) (28,8) Descontos Concedidos em Renegociação (116) (78) (67) (41,7) (13,3) (259) (207) (20,2) A mortização/liquidação A ntecipada de Contratos (98) (92) (71) (27,2) (22,4) (125) (211) 68,5 A mortização de Á gio em Investimentos (67) (144) (140) 108,3 (3,2) (157) (432) 174,2 Falhas/Fraudes e Outras Perdas (71) (268) (54) (23,5) (79,7) (186) (404) 117,1 V erba de Relacionamento Negocial (503) (499) (523) 4,0 4,9 (1.509) (1.528) 1,2 Demais (371) (126) (460) 23,8 263,8 (2.467) (2.468) 0,1 Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

94 9.4. Indicadores de Produtividade Nesta seção são apresentados os indicadores de produtividade normalmente utilizados para análise de instituições financeiras. Em doze meses, o desempenho favorável das receitas de prestação de serviços e o controle das despesas administrativas determinaram melhoria tanto no índice que mede a cobertura das despesas de pessoal, quanto daquele que mede a cobertura das despesas administrativas. O indicador de eficiência com base acumulada em 12 meses permite uma análise com menor volatilidade, sobretudo na comparação com trimestres pares (2T e 4T). Nessa visão, observou-se melhora de 300 pontos base na comparação 3T11-3T10 e estabilidade na comparação com o 2T11. Tabela 120. Índices de Cobertura sem Ítens Extraordinários Fluxo Trim e s tral hões 2T10 3T10 4T10 1T11 2T11 3T11 Receitas de Prestação de Serviços Despesas A dministrativas Despesas de Pessoal RPS/De s pe s as de Pe s s oal¹ 125,4 120,2 135,5 127,4 130,5 122,6 RPS/ De s pe s as Adm inis trativas ² 70,5 66,3 72,5 70,0 72,2 70,5 (1) No cálculo desse índice estão incluídas as Demandas Trabalhistas. (2) No cálculo desse índice está incluído o Risco Legal (Demandas Cíveis e Trabalhistas). Tabela 121. Índices de Eficiência sem Ítens Extraordinários A tabela seguinte apresenta outros indicadores de resultado utilizados. Tabela 122. Outros Indicadores de Produtividade Fluxo Trim e s tral hões 2T10 3T10 4T10 1T11 2T11 3T11 Re ce itas Ope racionais (A) Resultado Bruto da Interm. Financeira Prov. p/ Créd. de Liquidação Duvidosa Receitas de Prestação de Serviços Res. de Part. em Coligadas e Controladas 29 (89) (36) (20) (140) 558 Res de Op. com Seg., Previd. e Capitaliz Outras Receitas Operacionais Outras Despesas Operacionais (2.556) (3.007) (3.367) (2.882) (3.753) (3.098) De s pe s as Adm inis trativas (B) Despesas de Pessoal Outras Despesas A dministrativas Índice de Eficiê ncia (B/A) - % 42,7 45,0 39,0 40,9 39,7 44,9 Índice de Eficiê ncia 12 m e s e s - % 44,0 44,1 42,6 41,8 41,1 41,1 Fluxo Trim estral 2T10 3T10 4T10 1T11 2T11 3T11 Ativos por Colaborador Contas Corrente por Colaborador Colaboradores/(Agências+PAA+PAB) 17,0 17,2 17,2 17,5 17,9 18,0 Funcionários em Agências/(Agências+PAA+PAB) 11,4 11,8 11,9 12,2 12,5 12,6 Carteira de Crédito / Pontos de Atendimento - h 17,9 18,5 19,5 19,8 20,8 21,9 RPS/Pontos de Atendimento - 216,2 220,9 230,2 222,6 237,9 257,0 Despesa de Pessoal por Funcionário - 27,9 29,7 30,1 28,6 30,0 30,7 Contas Corrente/(Agências+PAA+PAB) Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

95 10 - Gestão de Riscos Gestão dos Riscos A Gestão dos Riscos O gerenciamento de riscos no Conglomerado Financeiro do Banco do Brasil contempla de forma abrangente os riscos de crédito, de mercado, de liquidez e operacional. As atividades de gerenciamento são realizadas por estruturas específicas e especializadas, conforme objetivos, políticas, estratégias, processos e sistemas descritos em cada um desses riscos. Não obstante as atividades estarem focadas nos riscos de crédito, de mercado, de liquidez e operacional, o Banco adota mecanismos para garantir a suficiência de capital para cobertura de outros riscos incorridos. A gestão colegiada dos riscos é realizada de forma totalmente segregada das unidades de negócios. As políticas de risco são determinadas pelo Conselho de Administração do Banco e pelo Comitê de Risco Global - CRG, um fórum composto pelo Presidente e Vice-presidentes. As ações para implantação e acompanhamento das diretrizes emanadas do CRG são conduzidas em subcomitês específicos (Crédito, Mercado e Operacional), que são fóruns constituídos por Diretores. Para conhecer mais sobre o processo de gestão de riscos no Banco do Brasil, acesse o website bb.com.br/ri. As tabelas e gráficos constantes deste capítulo não consideram as informações contábeis do Banco Votorantim (BV), a menos que haja referência explícita em contrário. Nesse sentido, define-se a expressão BB Consolidado como Banco do Brasil no país e exterior exclusive BV Risco de Crédito Risco de Crédito é definido como a possibilidade de ocorrência de perdas associadas ao não cumprimento pelo tomador ou contraparte de suas respectivas obrigações financeiras nos termos pactuados, à desvalorização de contrato de crédito decorrente da deterioração na classificação de risco do tomador, à redução de ganhos ou remunerações, às vantagens concedidas na renegociação e aos custos de recuperação. A definição de risco de crédito compreende, entre outros: I - o risco de crédito da contraparte, entendido como a possibilidade de não cumprimento, por determinada contraparte, de obrigações relativas à liquidação de operações que envolvam a negociação de ativos financeiros, incluindo aquelas relativas à liquidação de instrumentos financeiros derivativos; II - o risco país, entendido como a possibilidade de perdas associadas ao não cumprimento de obrigações financeiras nos termos pactuados por tomador ou contraparte localizada fora do País, em decorrência de ações realizadas pelo governo do país onde localizado o tomador ou contraparte, e o risco de transferência, entendido como a possibilidade de ocorrência de entraves na conversão cambial dos valores recebidos; III - a possibilidade de ocorrência de desembolsos para honrar avais, fianças, coobrigações, compromissos de crédito ou outras operações de natureza semelhante; e IV - a possibilidade de perdas associadas ao não cumprimento de obrigações financeiras nos termos pactuados por parte intermediadora ou convenente de operações de crédito. No Banco do Brasil, a estrutura de gerenciamento do risco de crédito é composta pelas Diretorias de Gestão de Riscos, Diretoria de Crédito e Diretoria de Reestruturação de Ativos Operacionais, sendo o diretor de Gestão de Riscos, por meio de indicação do Conselho de Administração, o responsável pelo gerenciamento do risco de crédito do Banco. Essa estrutura está em consonância à Resolução CMN 3.721, de 30/04/ Risco de Mercado Risco de Mercado reflete a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes da flutuação nos valores de mercado de posições detidas por uma instituição financeira. Inclui os riscos das operações sujeitas à variação cambial, das taxas de juros, dos preços de ações e dos preços de mercadorias (commodities). A Diretoria de Gestão de Riscos (Diris), conforme previsto na Resolução 3.464, de , é responsável pelo gerenciamento do risco de mercado e de liquidez no Banco do Brasil, com estrutura para gerenciamento dos riscos de mercado e de liquidez compatível com a natureza das operações, Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

96 a complexidade dos produtos e a dimensão da exposição aos riscos da instituição, segregada das unidades de negociação e da unidade executora da atividade de auditoria interna. O BB utiliza métodos estatísticos e de simulação para mensurar os riscos de mercado das suas exposições. Entre as métricas resultantes da aplicação destes métodos, destacam-se: I - Sensibilidades, II - Valor em Risco (VaR) e III - Estresse. O Banco do Brasil adota política de gerenciar a exposição cambial de forma a minimizar seus efeitos sobre o resultado do Consolidado Econômico-Financeiro. Apresentamos, a seguir, o demonstrativo dos ativos, passivos e derivativos do BB Consolidado referenciados em moedas estrangeiras. A exposição cambial líquida, para , é passiva no valor de US$ 711,6 milhões, o que reflete a estratégia de hedge fiscal adotada pelo Banco. O hedge fiscal objetiva reduzir a volatilidade do resultado, após os efeitos tributários, haja vista que os ganhos com a variação cambial dos investimentos no exterior não são tributados e, similarmente, as perdas não geram dedução na base tributária. Tabela 123. Balanço em Moedas Estrangeiras hões CONTAS PATRIMONIAIS MOEDA ATIVO PASSIVO Dólar dos EUA Euro Libra Esterlina Iene Franco Suíco Ouro 17 - Demais Total Posição Líquida - Patrim oniais (7.884) DERIVATIVOS MOEDA COMPRADO VENDIDO Dólar dos EUA Euro Libra Esterlina Iene Franco Suíço - 58 Demais Total Posição Líquida - Derivativos TOTAIS PATRIMONIAIS E DERIVATIVOS Posição Líquida Total (1.320) Posição Líquida Total - Em US$ (712) A exposição cambial regulatória do BB Consolidado, calculada conforme a Circular Bacen 3.389, de 25 de junho de 2008, é da ordem de R$ 1.258,2 milhões para a data de 30 de setembro de O gráfico a seguir evidencia o comportamento da exposição cambial do BB Consolidado, em relação ao Patrimônio de Referência (PR), trimestralmente, desde setembro de Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

97 Figura 27. Evolução da Exposição Cambial em % do PR 0,09% 1,63% 0,09% 0,11% 0,69% 0,15% 0,11% 0,13% 0,07% 1,88% 0,68% 0,79% 1,06% 0,77% 0,08% 0,47% 0,69% 0,94% 1,16% 0,68% 0,87% Set/09 Dez/09 Mar/10 Jun/10 Set/10 dez-10 mar-11 jun-11 set-11 Compensação "Parcela G" ¹ Outras Moedas Cesta de Moedas ¹ Conforme Circular Bacen 3.389, de , a parcela G é o valor adicional à exposição cambial do conglomerado caso a exposição no País e a exposição da rede de agências no exterior apresentem posições opostas. Nessa situação é adicionada a menor parcela em valor absoluto. Balanço por Indexador Apresentamos a seguir a composição dos ativos e passivos, inclusive derivativos, do BB Consolidado, detalhada por indexador: Figura 28. Composição dos Ativos e Passivos do BB no País Ativo Passivo 416,4 266 Prefixado CDI/TMS/FACP IRP/TBF/TR INDICE DE PREÇO TJLP Moeda Estrangeira/Ouro/RV Sem Indexador Ativo: Crédito Tributário; Permanente Passivo: PL; Prov. Administrativa ,3 24,8 25,7 129,6 12,9 41,5 215,2 174,7 6,8 25, ,7 93,1 O gráfico a seguir evidencia os descasamentos líquidos por indexador do BB Consolidado: Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

98 Figura 29. Posição Líquida do BB Consolidado R$ bilhões ,24% 150,4 1,95% 18,0-0,1-0,8-0,01% 0,45% -1,4-0,15% -4,2 0,45% -51,7-110,4-5,58% -11,92% PREFIXADO INDICE DE PREÇO TJL P S/INDEX Moeda Estrangeira/ /OURO/RV CDI/TMS/FACP PL/outros IRP/TBF/TR Demonstrativo do Perfil de Repactuação das Taxas de Juros Apresentamos, a seguir, tabela contendo o estoque de operações sensíveis às variações nas taxas de juros, alocados por fator de risco e por prazo de indexação de taxa de juros do BB Consolidado: Tabela 124. Perfil de Repactuação das Taxas de Juros 30/09/2011 Ativos Passivos Ativos < 1 Meses 1 > 3 Meses 3 > 6 Meses 6 > 12 Meses 1 > 3 Anos > 3 Anos Total Prefixado CDI/TMS TR/TBF/IRP Índice de Preço TJLP US$/ME Total - Ativos Passivos Prefixado CDI/TMS TR/TBF/IRP Índice de Preço TJLP US$/ME Total - Passivos Gap (74.364) Gap Acumulado (26.624) (8.020) Gap Acumulado como % Ativos (que rendem juros) 11,0% -47,7% 45,0% 33,9% 39,4% 10,8% 6,0% Nota: estão considerados a totalidade dos depósitos em conta-corrente - R$ 46,8 bilhões - em passivos prefixados. Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

99 Risco de Liquidez Risco de Liquidez é definido como a ocorrência de desequilíbrios entre ativos negociáveis e passivos exigíveis - "descasamentos" entre pagamentos e recebimentos que possam afetar a capacidade de pagamento da instituição, levando-se em consideração as diferentes moedas e prazos de liquidação de seus direitos e obrigações. O Banco do Brasil mantém níveis de liquidez adequados aos compromissos da Instituição assumidos no Brasil e no exterior, resultado da sua ampla e diversificada base de depositantes e da qualidade dos seus ativos, da capilaridade da sua rede de dependências externas e de acesso ao mercado internacional de capitais. O rigoroso controle do risco de liquidez está em consonância com a Política de Risco de Mercado e de Liquidez estabelecida para o Conglomerado, atendendo às exigências da supervisão bancária nacional e dos demais países onde o Banco opera. A gestão do risco de liquidez do Banco do Brasil segrega a liquidez em Reais da liquidez em Moedas Estrangeiras. Para tanto, utiliza os seguintes instrumentos: I - Mapas de Descasamento de Prazos; II - Projeções de Liquidez de Curto, Médio e Longo Prazos; III - Teste de Estresse; IV - Limites de Risco de Liquidez; V - Plano de Contingência de Liquidez; e, VI - Teste de Potencial das Medidas de Contingência de Liquidez. Os instrumentos de gestão do risco de liquidez são periodicamente monitorados e reportados aos Comitês Estratégicos da instituição. A figura seguinte apresenta o acompanhamento da Reserva de Liquidez em Moeda Nacional do Banco. Figura 30. Reserva de Liquidez em Moeda Nacional set/10 out/10 nov/10 dez/10 jan/11 fev/11 mar/11 abr/11 mai/11 jun/11 jul/11 ago/11 set/11 Liquidez Média Reserva de Liquidez A figura abaixo apresenta o acompanhamento da Reserva de Liquidez em Moeda Estrangeira do Banco. Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

100 Figura 31. Reserva de Liquidez Moeda Estrangeira set/10 out/10 nov/10 dez/10 jan/11 fev/11 mar/11 abr/11 mai/11 jun/11 jul/11 ago/11 set/11 Liquidez Média Reserva de Liquidez O indicador de Disponibilidade de Recursos Livres (DRL), outro limite de risco de liquidez utilizado pelo BB, visa assegurar equilíbrio entre captação e aplicação de recursos da carteira comercial da área interna e garantir o financiamento da liquidez em moeda nacional com recursos comerciais e estruturais. O limite do DRL, definido anualmente pelo Comitê de Risco Global (CRG) de acordo com as metas de captações e aplicações comerciais, é o parâmetro utilizado no planejamento e na execução do orçamento da instituição e seu monitoramento é realizado sob periodicidade mensal. Figura 32. Indicador DRL set/10 out/10 nov/10 dez/10 jan/11 fev/11 mar/11 abr/11 mai/11 jun/11 jul/11 ago/11 set/11 DRL Mensal DRL Limite Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

101 A manutenção da Liquidez em moeda nacional e em moeda estrangeira, acima dos limites de risco estabelecidos, conforme apresentado nas figuras 4, 5 e 6, permitiram a execução do planejamento estratégico dos negócios da empresa em níveis confortáveis de exposição ao risco de liquidez Risco Operacional Risco Operacional representa a possibilidade de perdas resultantes de falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou decorrente de eventos externos. Esta definição inclui a possibilidade de perdas decorrentes do risco legal que está associado à inadequação ou deficiência em contratos firmados pela instituição, bem como a sanções em razão do descumprimento de dispositivos legais e a indenizações por danos a terceiros decorrentes das atividades desenvolvidas pela instituição. A estrutura de gestão do risco operacional no Banco do Brasil é composta pelas Diretorias de Gestão de Riscos, Controles Internos e Gestão da Segurança. Na página da Internet do BB, site de relações com investidores, estão disponíveis, com maior detalhamento, informações acerca da estrutura de gerenciamento e do processo de gestão do risco operacional. Em cumprimento ao cronograma estabelecido no Comunicado Bacen , de , o BB vem implementando ações visando a adoção de modelos avançados para risco operacional. Destacase a condução de plano de candidatura que visa qualificar o Banco, observadas as orientações divulgadas no Comunicado , de , que envolvem a utilização de quatro elementos essenciais: Base de Dados Internos, Base de Dados Externos, Análise de Cenários e Fatores de Controles Internos e Ambiente de Negócios. Nesse trimestre, o Banco do Brasil participou da construção de biblioteca sobre cenários em conjunto com outros bancos associados ao consórcio ORX - Operational Riskdata exchange Association. O conteúdo desta biblioteca poderá ser utilizado pelos associados na gestão, bem como na modelagem do risco operacional. No mesmo período, o BB também revisou suas políticas de gerenciamento de risco operacional, buscando aderência aos requisitos de Basiléia II, à Resolução CMN e às melhores práticas do mercado. A tabela a seguir apresenta o acompanhamento das perdas operacionais do BB, realizada por categorias de eventos de perda, em termos percentuais, não considerando aquelas provenientes do Banco Votorantim. Ressalta-se que, a partir do 3º trimestre de 2010, o BB passou a considerar as constituições/reversões de provisões no total apurado de perdas operacionais para as categorias Problemas Trabalhistas e Falhas nos Negócios. Tabela 125. Acompanhamento das Perdas Operacionais Cate goria de Eve nto de Pe rda 3T10 4T10 1T11 2T11 3T11 Problemas Trabalhistas 37,6% -18,7% 19,2% 0,4% 51,7% Falhas nos Negócios 43,8% 70,0% 54,1% 68,1% 33,2% Fraudes e Roubos Externos 11,1% 15,8% 17,5% 19,0% 9,4% Falhas em Processos 5,7% 31,5% 6,7% 8,7% 4,2% Danos ao Patrimônio Físico 0,2% 0,2% 0,7% 1,0% 0,5% Fraudes Internas 1,6% 1,2% 1,7% 2,6% 0,9% Falhas de Sistemas 0,0% 0,0% 0,1% 0,2% 0,1% Interrupção das Atividades 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% Total 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

102 10.2. Estrutura de Capital O Índice de Basileia foi apurado segundo os critérios estabelecidos pelas Resoluções CMN n.º 3.444/2007 e n.º 3.490/2007, que tratam do cálculo do Patrimônio de Referência (PR) e do Patrimônio de Referência Exigido (PRE), respectivamente. Nesta divulgação as informações relativas ao Banco Votorantim (BV) foram consolidadas pelo Método de Equivalência Patrimonial (MEP). Desempenho O Banco do Brasil encerrou o terceiro trimestre de 2011 com Patrimônio de Referência 10,5% superior ao observado em setembro de 2010 e 5,3% em relação a junho de 2011, atingindo R$ milhões. O índice de capital (K) do Banco do Brasil encerrou setembro em 13,9%, superior ao mínimo exigido pelo Banco Central. O índice de Basileia apresentado indica um excesso de patrimônio de referência de R$ 16,2 bilhões, o que permite a expansão de até R$ 147,2 bilhões em ativos de crédito, considerando a ponderação de 100%. Encontra-se em análise, pelo Banco Central, captação de letras financeiras subordinadas para classificação como capital Nível 2 que, caso aprovado, eleva o índice de basileia para 14,05% permitindo a expansão de até R$ 153,6 bilhões em ativos de crédito. Ressalte-se que a Circular n 3515/10 do Banco Cent ral do Brasil, que elevou a exigência de capital para operações de crédito e leasing, entrou em vigor no 3T11 (jul/11), fato que aumenta o Patrimônio de Referência Exigido (PRE). Tabela 126. Índice de Basileia Conglomerado Econômico-Financeiro* hões Set/10 De z/10 M ar/11 Jun/11 Se t/11 Patrimônio de Referência - PR Níve l I Capital Social Reservas de Lucros Reservas de Reavaliação (6) (6) (6) (6) (5) A juste ao Valor de Mercado -TV M e Deriv A ções em Tesouraria 1 - (0) (0) (0) Lucros ou Prejuízos Acumulados (0) (0) 0 - (26) Participações Acumuladas nas Minoritárias Contas de Resultado Créd. Trib. Excl. nível I do PR Res.3059 (22) (22) (14) (13) (0) A tivos Diferidos (265) (227) (214) (193) (175) A justes da Marcação a Mercado (283) (203) (188) (219) (388) A dicional de Provisão Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida - Nível I Níve l II Dívida Subordinada Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida Reservas de Reavaliação A justes da Marcação a Mercado Instrumentos financeiros excluídos do PR (1.293) (5.233) (5.228) (5.444) (5.385) PLE/PRE Risco de Crédito (1) Risco de Mercado (2) Risco Operacional (3) Excesso / Insuficiência de PR Coeficiente K - % 14,21 14,08 14,13 14,38 13,92 *As informações e saldos contábeis do BV deixaram de ser incluídos nos demonstrativos de limites de gestão de riscos e na base de apuração do Índice de Basiléia do Banco, de forma retroativa a (1) Referente à parcela PEPR, conforme circular de 12/09/2007. (2) Referente às parcelas PCAM, PJUR, PCOM e PACS, Circulares a 3.364/2007, 3.366/2007, 3.368/2007 e 3.389/2008. (3) Referente à parcela POPR, conforme circular 3.383, de 30/04/2008. O PRE do BB alcançou o montante de R$ milhões em setembro, aumento de 12,9% em relação a setembro de 2010 e 8,7% em relação a junho de Maior parte da exigência foi ocasionada pela parcela de risco de crédito (PEPR), reflexo principalmente da expansão das operações de crédito. A tabela a seguir apresenta as principais variações nas contas da parcela Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

103 PEPR no terceiro trimestre de 2011 vis-à-vis igual período de 2010, considerando o Consolidado Econômico-Financeiro: Tabela 127. Principais contas da parcela PEPR (Conglomerado Econômico-Financeiro) hões Se t/10 Jun/11 Se t/11 s /Se t/10 s/jun/11 Operações de Crédito ,7 12,3 Outros Direitos (ouro, adiant. ao FGPC, outros adiant.) ,2 3,0 TVM e Derivativos ,1 (1,4) Créditos a Liberar ,4 (4,1) Permanente ,3 14,0 Demais (11,0) 9,7 TOTAL ,5 9,0 Em relação a risco de mercado, apresentamos, na tabela a seguir, o Patrimônio de Referência Exigido em setembro de 2011, por fator de risco. Tabela 128. PRE para Risco de Mercado por Fator de Risco hões Var. % Var. % Fatores de Risco Set/10 Jun/11 Set/11 s/set/10 s/jun/11 PRE Câmbio PRE Taxa de Juros (80,6) 44,0 PRE Commodities , ,4 PRE Ações (96,7) (82,8) PRE Risco de Mercado¹ (77,4) 62,5 (1) Inclui posições do BNC e a participação do BB nas posições do BV O BB optou pela utilização da Abordagem Padronizada Alternativa para risco operacional, de acordo com a Circular Bacen nº O total calculado, R$ milhões, considera valores do Banco Nossa Caixa e do Banco Votorantim, com a inclusão, a partir deste período, das empresas não financeiras. O valor de capital alocado, por Linha de Negócio, corresponde a: Tabela 129. Capital Alocado para Risco Operacional por Linha de Negócio Linha de Ne gócio V alor (R$ m ilhõe s ) Part. % Administração de Ativos 116 3,4 Coligadas e Controladas no País e Exterior 256 7,4 Comercial ,8 Corretagem de Varejo 4 0,1 Finanças Corporativas 52 1,5 Negociação e Vendas ,6 Pagamentos e Liquidações ,6 Serviços de Agente Financeiro 91 2,7 Varejo ,9 TOTAL ,0 Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

104 11. Investimentos Estratégicos 11.1 Informações Tabela 130. Participação no capital das empresas Part icip. T o t al V alo r Cont ábil V alo r Cont ábil R esult ad o d e Eq uivalência A t ivid ad e M 11 Ramo Financeiro - Paí s BB Gestão de Recursos - Distrib de Tít. e Val. M obiliários S.A. Administração de Ativos 100,00% BB Banco de Investimento S.A. Banco de Investimento 100,00% BB Leasing S.A. - Arrendamento M ercantil Arrendamento 100,00% BESC Distribuidora de Títulos e Valores M obiliários S.A. Administração de Ativos 99,62% Banco Votorantim S.A. Banco M últiplo 50,00% Ramo Financeiro Ext erior Banco do Brasil Ag. Viena Bancária 100,00% BB Leasing Company Ltd. Arrendamento 100,00% BB Securities LLc. Administração de Ativos 100,00% BB Securities Ltd. Administração de Ativos 100,00% (2.344) Brasilian American M erchant Bank BAMB Bancária 100,00% (3.563) BB USA Holding Company, Inc Holding 100,00% (432) Banco Patagonia Bancária 51,00% Ramo Segurador, de Previdência e de Capit alização BB Seguros Participações S.A. Seguradora 100,00% BB Aliança Participações Seguradora 74,99% Seguradora Brasileira de Crédito à Exportação SBCE Seguradora 12,09% Nossa Caixa Capitalização S.A. Seguradora 100,00% M apfre Nossa Caixa Vida e Previdência S.A. Seguradora 49,00% (3.449) Outras At ividades Ativos S.A. Aquisição de Créditos 100,00% BB Administradora de Cartões de Crédito S.A. Prestação de Serviços 100,00% BB-Elo Cartões Participações S.A. 100,00% (4.127) BB Administradora de Consórcios S.A. Consórcios 100,00% BB Corretora de Seguros e Administradora de Bens S.A. Corretora 100,00% Cobra Tecnologia S.A. Informática 99,97% (25.978) Cia. Brasileira de Soluções e Serviços CBSS Visavale Prestação de Serviços 49,99% Cielo S.A Prestação de Serviços 28,65% Kepler Weber S.A. Indústria 17,56% Neoenergia S.A. Energia 11,99% Cadam S.A. M ineradora 21,64% (19.094) Cia. Hidromineral Piratuba Saneamento 16,19% Cia. Catarinense de Assessoria e Serviços - CCA Prestação de Serviços 48,13% Companhia Brasileira de Securitização Cibrasec Aquisição de Créditos 12,12% Tecnologia Bancária S.A. Tecban Prestação de Serviços 13,53% (653) BV Participações S.A. Holding 50,00% BB Money Transfers, Inc Prestação de Serviços 100,00% (422) Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

105 11.2. Banco Votorantim Desde 28/09/2009, está em vigor a parceria estratégica entre o BB e a Votorantim Finanças no Banco Votorantim (BV). Conforme anunciado anteriormente, as ações adquiridas pelo BB correspondem a 50% do capital total. A administração do Banco Votorantim e suas subsidiárias é feita por meio das orientações e acompanhamento do Conselho de Administração, em que os acionistas participam de forma paritária. A parceria apresenta forte racional estratégico e visão de longo prazo, tendo permitido ao BB capturar benefícios concretos, como: I) Ampliação da capacidade de originação de ativos no mercado de financiamento ao consumo: a partir do estabelecimento da parceria, a BV Financeira passou a atuar como extensão do BB para realização de financiamento de veículos fora do ambiente de agências. Com isso, sua participação de mercado em novos financiamentos cresceu de 11% em 2008, para aproximadamente 22% nos 9M11. Em consignados, a BV Financeira registrou participação de aproximadamente 6% nos 9M11, contribuindo para consolidar a posição de liderança do BB neste mercado; II) Aquisição de ativos de crédito: por meio de um Instrumento de Acordo Operacional, o BB adquire regularmente carteiras de crédito consignado e de financiamento de veículos originadas pelo BV, em linha com sua estratégia de expansão no segmento de crédito ao consumo. O saldo de ativos adquiridos do BV alcançou R$12,5 bilhões em Set/11, sendo R$8,0 bilhões de financiamento de veículos e o restante de créditos consignados; III) Oferta cruzada de produtos de investimento: a VWM&S e a BB DTVM tem atuado conjuntamente no desenvolvimento e distribuição de fundos de investimento inovadores e customizados de Direitos Creditórios (FIDCs), Imobiliários (FIIs) e de Investimentos em Participações (FIPs). Como exemplos podem ser citados o FIDC Fênix (Lojas Americanas) e os FIIs Imobiliário BB Votorantim JHSF e BB Renda Corporativa I. Em Set/11, também foi lançada a primeira família de FIPs de energia renovável distribuída a pessoas físicas. Batizados de BB Votorantim Energia Sustentável I, II e III, as carteiras têm como objetivo comprar participações em usinas de biomassa, energia eólica e pequenas centrais hidrelétricas (PCHs); IV) Ampliação de canais de distribuição: o BB obtém acesso a canais de distribuição alternativos bem desenvolvidos concessionárias, revendas, promotoras e lojas da BV Financeira. O BB e o BV continuarão a explorar oportunidades adicionais de negócios e sinergias, fortalecendo a parceria estratégica. A consolidação dos demonstrativos contábeis é proporcional à participação do BB no capital social total do BV. Os ativos e passivos passaram a ser consolidados nas demonstrações desde o 3T09 e, as contas de resultado desde o 4T09. Os demonstrativos de gestão de riscos e limites operacionais, por decisão do BACEN, passaram a ser tratados pelo método de equivalência patrimonial a partir de novembro de As tabelas a seguir apresentam os principais números do BV. É apresentada ainda a DRE com Realocações. Cabe destacar que as reclassificações promovidas pelo BV são as consideradas mais adequadas para acompanhamento das especificidades de seu negócio, não sendo necessariamente aquelas adotadas na DRE com Realocações do BB. Informações adicionais podem ser obtidas no site do Banco Votorantim. Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

106 Tabela 131. Banco Votorantim Demonstração Resumida do Resultado Societário Fluxo Trimestral Var. % Fluxo do Período Var. % hões 3T10 2T11 3T11 s/3t10 s/2t11 9M10 9M11 s/9m10 Receitas da Intermediação Financeira ,3 65, ,2 Operações de Crédito ,2 17, ,0 Operações de Arrendamento Mercantil (48,1) (23,6) (34,9) Resultado de Operações com TVM ,3 39, ,0 Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos (917) (654) (1.687) (363) (78,5) Resultado de Operações de Câmbio (8) , ,0 Resultado das Aplicações Compulsórias ,5 4, ,4 Result. Fin. das Op. de Seguros, Previd. e Capitalização Despesa da Intermediação Financeira (1.787) (2.837) (5.892) 229,8 107,7 (5.905) (10.941) 85,3 Operações de Captação no Mercado (1.554) (2.036) (4.117) 164,8 102,2 (4.548) (7.911) 73,9 Operações de Empréstimos, Cessões e Repasses (798) - - (163) (784) 380,9 Provisão para Créd. Liquidação Duvidosa (323) (842) (978) 202,2 16,1 (1.194) (2.246) 88,2 Resultado Bruto da Intermediação Finan (84,7) (76,7) (30,6) Outras Receitas/Despesas Operacionais (695) (686) (383) (44,9) (44,2) (1.846) (1.697) (8,1) Receitas de Prestação de Serviços ,6 (14,2) ,1 Rendas de Tarifas Bancárias ,8 8, ,9 Despesas de Pessoal (211) (210) (235) 11,4 11,8 (551) (650) 17,9 Outras Despesas Administrativas (405) (369) (423) 4,5 14,5 (1.096) (1.135) 3,5 Outras Despesas Tributárias (117) (169) (143) 21,8 (15,6) (345) (473) 37,3 Resultado de Participação em Coligadas e Controladas - (0) (0) - (45,5) - (0) - Result. de Op. com Seguros, Previdência e Capitalização Outras Receitas Operacionais (67,4) 444, (84,5) Outras Despesas Operacionais (791) (296) (84) (89,4) (71,7) (2.113) (614) (70,9) Resultado Operacional (187) (58,0) Resultado Não Operacional (26) 7 (7) (71,9) - (66) 10 - Resultado Antes da Tributação s/ Lucro (194) (55,4) Imposto de Renda e Contribuição Social (173) ,4 (402) 78 - Participações no Lucro (124) (81) (80) (35,2) (1,0) (308) (271) (12,0) Participações Minoritárias nas Controladas ,9 46,6 (0) 0 - Lucro Líquido (85) (38,7) Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

107 Tabela 132. Banco Votorantim Demonstração do Resultado com Realocações Fluxo Trimestral Var. % Fluxo do Período Var. % hões 3T10 2T11 3T11 s/3t10 s/2t11 9M10 9M11 s/9m10 Receitas da Intermediação Financeira ,5 5, ,0 Operações de crédito (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (11) (12) (16) (20) ,9 7, ,6 Operações de arrendamento mercantil (2) (3) (4) (11) (42,0) (23,9) (24,6) Resultado de operações com títulos e valores mobiliários (8) (11) (12) ,7 (9,5) ,1 Resultado de instrumentos financeiros derivativos (9) (10) (11) (12) (13) (14) (203) (405) (253) 24,2 (37,5) (585) (706) 20,8 Resultado das aplicações compulsórias ,5 4, ,4 Despesas da Intermediação Financeira (2.072) (2.439) (2.782) 34,2 14,0 (5.434) (7.408) 36,3 Operações de captação no mercado (11) (12) (14) (15) (1.952) (2.316) (2.647) 35,6 14,3 (5.090) (7.029) 38,1 Operações de empréstimos, cessões e repasses (11) (12) (120) (123) (135) 12,1 9,3 (343) (380) 10,5 Margem Financeira Bruta (1,6) (8,2) ,3 Provisão para créditos de liquidacão duvidosa (1) (16) (389) (897) (1.000) 156,9 11,5 (1.278) (2.430) 90,1 Margem Financeira Líquida (60,0) (35,2) (22,3) Rendas de Tarifas ,2 (1,6) ,3 Receitas de prestação de serviços (2) ,1 (30,7) ,0 Rendas de Tarifas Bancárias (2) ,2 282, ,4 Despesas Tributárias sobre Faturamento (10) (111) (120) (114) 2,7 (4,9) (334) (357) 6,9 Margem de Contribuição (61,7) (37,1) (23,1) Despesas Administrativas (400) (375) (410) 2,6 9,5 (1.080) (1.150) 6,5 Despesas de pessoal (7) (18) (21) (210) (208) (231) 9,7 10,7 (550) (643) 16,8 Outras despesas administrativas (4) (5) (13) (15) (17) (18) (19) (20) (187) (163) (177) (5,7) 8,5 (522) (499) (4,4) Outras despesas tributárias (19) (2) (3) (3) 29,2 (17,2) (8) (8) 10,7 Resultado Comercial (30) (42,6) Risco Legal (50) (71) (68) 35,4 (5,4) (132) (199) 50,6 Demandas Cíveis (17) (19) (27) (37) 95,9 36,8 (53) (87) 64,9 Demandas Trabalhistas (18) (3) (22) (16) 385,8 (27,0) (12) (49) 314,0 Demandas Fiscais (19) (28) (22) (15) (47,5) (34,7) (68) (63) (7,0) Outros Componentes do Resultado 40 3 (0) (2) - Res. de Participações em Coligadas e Controladas - (0) (0) - (0) - Res. De Outras Receitas/Despesas Operacionais 40 3 (0) (2) - Outras receitas operacionais (3) (9) (17) (19) (47,9) 128, (47,2) Outras despesas operacionais (1) (3) (6) (9) (17) (18) (19) (6) (7) (24) 310,0 228,5 (16) (42) 154,7 Resultado operacional (98) (52,8) Resultado não operacional (22) (26) (0) (7) (71,9) 3.518,6 (69) (1) (99,2) Resultado antes da tributação e participação no lucro (105) (50,6) Imposto de renda e contribuição social (8) (10) (169) ,6 (446) (20) (95,5) Participações no lucro (21) (124) (82) (81) (34,7) (1,3) (308) (273) (11,4) Resultado antes da participação de acionistas minoritários (85) (39,9) Participação de acionistas não controladores (81,8) 46,6 (0) 0 - Resultado Recorrente (85) (39,9) Itens Extraordinários (22) ,6 FINOR (22) ,6 Lucro Líquido (85) (38,7) Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

108 Tabela 133. Banco Votorantim Demonstrativo das Realocações hões Fluxo Trimestral Fluxo do Período ITEM DE PARA EVENTO 3T10 2T11 3T11 9M10 9M11 1 Outras Despesas Operacionais Operações de Crédito Ajuste das desp. com Desc. Concedidos (28,4) 9,0 (0,0) (145,9) (4,3) 1 Outras Despesas Operacionais PDD Ajuste das desp. com Desc. Concedidos (76,6) - - (76,6) - 2 Receitas com Prestação de Serviços Operações de Crédito Outras Rec. Op. com Carac. de Interm. Fin. 250,9 251,3 255,7 665,3 734,1 2 Receitas com Prestação de Serviços Arrendamento Mercantil Outras Rec. Op. com Carac. de Interm. Fin. 5,9 2,8 3,0 21,1 6,9 3 Outras Despesas Operacionais Operações de Crédito Out. Rec. / Desp. Op. com Carac. de Interm. Fin. (35,1) (220,4) (7,9) (149,7) (389,0) 3 Outras Despesas Operacionais Arrendamento Mercantil Out. Rec. / Desp. Op. com Carac. de Interm. Fin. 1,7 (0,9) (0,3) (43,9) (1,9) 4 Outras Despesas Administrativas Operações de Crédito Out. Rec. / Desp. Op. com Carac. de Interm. Fin. (190,4) (173,7) (211,0) (517,2) (544,5) 4 Outras Despesas Administrativas Arrendamento Mercantil Out. Rec. / Desp. Op. com Carac. de Interm. Fin. (10,7) (7,2) (7,2) (25,1) (20,5) 5 Outras Despesas Administrativas Operações de Crédito Ajuste em outras desp. Adm. referente a Fianças - (6,0) (7,4) - (19,1) 6 Outras Despesas Operacionais Operações de Crédito Cessão da carteira de crédito (82,4) - - (221,2) 71,0 7 Despesas de Pessoal Operações de Crédito Prêmios sobre Campanhas - (0,1) (2,8) - (2,9) 8 Imposto de Renda e Contribuição Social TVM Ajuste do ef. do benef. fiscal gerado pelos juros isentos 27,4 27,3 25,6 69,3 74,3 9 Outras Rec. / Desp. Operacionais Inst. Financeiros Derivativos Ganho (Perda) Cambial s/ PL Fin. no Ext. (43,5) (29,9) 126,3 (19,4) 79,8 10 Despesas Tributárias s/ Faturamento Inst. Financeiros Derivativos Hedge Fiscal (3,9) (2,9) 7,7 (3,1) 2,9 10 Imposto de Renda e Contribuição Social Inst. Financeiros Derivativos Hedge Fiscal (32,2) (23,7) 62,8 (25,4) 23,9 11 Op. de Crédito / Arrend. Mercantil / TVM / Cap. no Mercado / Empréstimos Cessões e Repasses Inst. Financeiros Derivativos Realoc. de todos os ef. de marcação ao mercado devido ao hedg 399,6 (94,9) 107,5 401,9 147,4 12 Op. de Crédito / TVM / Cap. no Merc. / Emp. Cessões e Repasses Inst. Financeiros Derivativos Realoc. de todos os ef. de marcação ao mercado devido ao hedg 321,6 317,3 (1.422,2) 339,6 (924,4) 13 Outras Despesas Administrativas Inst. Financeiros Derivativos Ajuste das operações de Derivativos (10,7) (8,2) (7,9) (24,1) (22,9) 14 Instrumentos Financeiros Derivativos Captações no Mercado Realocações de BOX de opções (118,2) (85,5) (74,3) (375,4) (255,1) 15 Outras Despesas Administrativas Captações no Mercado Ajuste em outras Desp. Adm. referente a Dívida Subordinada - (3,6) (3,2) - (10,2) 16 Operações de Crédito PDD Despesas de PDD decorrentes das Cessões com Coobrigação (6,3) (54,9) (22,3) (25,1) (113,1) 17 Outras Desp. Adm. / Outras Desp. Op. / Outras Rec. Op. Risco Legal - Demandas Cíveis Ajuste das despesas com demandas cíveis (18,8) (26,9) (36,8) (52,6) (86,8) 18 Desp.de Pessoal / Outras Desp. Adm. / Outras Desp. Op. Risco Legal - Demandas Trabalhistas Ajuste das despesas com demandas trabalhistas (3,3) (22,1) (16,2) (11,9) (49,4) 19 Out. Desp. Adm. / Out. Rec. Op. / Out. Desp. Op. / Out. Desp. Trib. Risco Legal - Demandas Fiscais Ajuste das despesas com demandas fiscais (27,8) (22,3) (14,6) (67,8) (63,1) 20 Outras Despesas Administrativas Operações de Crédito Custos relacionados a produção - (5,6) (7,1) - (12,6) 21 Despesas de Pessoal PLR Encargos PLR - (0,8) (0,5) - (1,9) 22 Resultado não Operacional Itens Extraordinários Resultado com a ativação do FINOR - 7,7-3,0 10,3 Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

109 Glossário (1) Realocação de Outras Despesas Operacionais para Operações de Crédito e PDD correspondente ao montante das despesas com descontos concedidos sobre as operações de crédito, sendo necessária sua realocação para fins de comparabilidade. (2) As receitas de tarifas decorrentes de operações de crédito contabilizadas nas Receitas de Prestação de Serviços com características de Intermediação Financeira foram realocadas para o resultado de Operações de Crédito e de Arrendamento Mercantil. Tabela 134. Banco Votorantim Realocações (Prestação de Serviços) Fluxo Trimestral (3) As Despesas Operacionais diretamente ligadas às operações de crédito foram realocadas para a linha de Operações de Crédito e de Arrendamento Mercantil. (4) As Outras Despesas Administrativas diretamente ligadas às operações de crédito foram realocadas para a linha de Operações de Crédito e Arrendamento Mercantil. (5) As Outras Despesas Administrativas referente a Fianças foram realocadas para a linha de Operações de Crédito. (6) Para fins de melhor comparabilidade, as Outras Despesas Operacionais da cessão da carteira de crédito foram realocada para a linha de operações de crédito. (7) Realocação das despesas com prêmios sobre campanha de Outras Despesas de Pessoal para Operação de Crédito. (8) O efeito do benefício fiscal gerado pelos juros isentos dos títulos emitidos no exterior foi realocado da linha de IR e CSLL para o resultado de TVM. (9) O Ganho (Perda) Cambial sobre o PL Financeiro no Exterior é realocado de Outras Receitas e Despesas Operacionais para o resultado de Instrumentos Financeiros Derivativos de modo a compor a Margem Financeira. (10) Foram realizadas realocações para anular o efeito do Hedge Fiscal. O efeito foi realocado para o resultado de Instrumentos Financeiros Derivativos decorrente das Despesas Tributárias sobre o Faturamento e Imposto de Renda e Contribuição Social. (11) Foram realocados todos os efeitos de marcação a mercado devido ao hedge que se encontra no resultado de Instrumentos Financeiros Derivativos, conforme segue: Tabela 135. Banco Votorantim Realocações (Marcação a Mercado - MKT) Fluxo do Período hões 3T10 2T11 3T11 9M10 9M11 Receitas de Tarifas Bancárias (TC / TLA / TAC) (2) (170) (146) (146) (445) (418) Receitas de Cartões de Crédito (2) (7) (10) (13) (19) (32) Receitas de Garantias Prestadas (Fiança)(2) (31) (34) (37) (113) (105) Tarifa de Avaliação de Bens (2) (49) (64) (63) (109) (172) Tarifas de Operações de Créditos (2) - (1) (1) - (14) Alocação dastarifas em Op. De Crédito + Arrendame Total Fluxo Trimestral Fluxo do Período hões 3T10 2T11 3T11 9M10 9M11 MKT Operações de Crédito (Financeira) (11) (67) - - (120) - MKT Operações de Crédito (Banco) (11) (30) (10) (29) (42) (66) MKT Arrendamento Mercantil (11) (25) - - (53) - MKT Títulos e Valores Mobiliários (11) (292) 37 (448) (217) (451) MKT Captações (11) MKT Empréstimos Cessões e Repasses (11) Alocação dos MKT em Derivativos (11) 400 (95) Total (12) Foram realocados todos os efeitos das variações de moedas, tais como Dólar, Iene, Lira Turca, Euro, entre outras, devido ao hedge que se encontra no resultado de Instrumentos Financeiros Derivativos, conforme segue: Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

110 Tabela 136. Banco Votorantim Realocações (Variação de Moedas) (13) As Outras Despesas Administrativas diretamente ligadas às operações de Derivativos foram realocadas para a linha de Resultado de Instrumentos Financeiros Derivativos. (14) Foi realizada realocação do BOX de opções contabilizado nos Instrumentos Financeiros Derivativos para Captações no Mercado. (15) Ajuste de Outras Despesas Administrativas referente à Dívida Subordinada que foram realocadas para a linha de Operações de Captação no Mercado. (16) As despesas de PDD decorrentes das Cessões efetuadas com Coobrigação e que estão contabilizadas em Operações de Crédito foram realocadas para a linha de Despesas de PDD. (17) a (19) Foram segregadas as Despesas com Demandas Trabalhistas, Cíveis e Fiscais para o grupo denominado Risco Legal, de modo a facilitar a análise das Outras Receitas e Despesas Operacionais, Outras Despesas Administrativas, Outras Despesa Tributárias e Despesas de Pessoal e dar maior transparência a esse tipo de risco. (20) Para melhor comparabilidade, realocamos os custos da produção de Outras despesas Administrativas para Operações de Crédito. (21) Ajuste referente aos encargos com PLR classificados em Despesas de Pessoal e realocados para PLR. (22) Foi realocado da linha de Resultado Não Operacional para a linha de Itens Extraordinários o resultado obtido com a ativação e valoração de cotas do Fundo de Investimento do Nordeste (FINOR). Sumário Destaques do resultado (DRE com Realocações) Fluxo Trimestral Fluxo do Período hões 3T10 2T11 3T11 9M10 9M11 Variação de Moedas Operações de Crédito (12) (301) 39 (177) Variação de Moedas Títulos e Valores Mobiliários (12) (118) 51 (81) Variação de Moedas Captações (12) (295) (259) (222) 808 Variação de Moedas Empréstimos, Cessões e Repasses (12) (239) (164) 633 (208) 375 Alocação das Variações de Moedas em Derivativos (12) (1.422) 340 (924) Total Margem Financeira Bruta A Margem Financeira Bruta fechou o trimestre em R$ milhões, 8,2% inferior à registrada no trimestre anterior e 1,6% menor do que o 3T10. Em relação aos nove primeiros meses do ano, registrou crescimento de 12,3%, totalizando R$ milhões. No trimestre, as receitas de intermediação financeira totalizaram R$ milhões, crescimento de 5,4% em relação ao trimestre anterior e 19,5% sobre o 3T10, impulsionadas principalmente pelas receitas com operações de crédito. No ano, o resultado foi 26,0% superior ao observado no mesmo período de Este desempenho está associado basicamente ao crescimento da carteira de crédito, particularmente no Varejo e Middle Market. As despesas de intermediação financeira registraram, no 3T11, alta de 14,0% e 34,2% em comparação ao 2T11 e 3T10, respectivamente. De janeiro a setembro, o crescimento foi de 36,3% em comparação com os nove primeiros meses de Esse aumento se deve, em parte, ao crescimento do saldo médio dos recursos captados, com alongamento do prazo médio e maior subordinação. Este alongamento do perfil do funding tem sido realizado tanto no mercado externo, por meio de emissões de Eurobonds, como no mercado local, via Letras Financeiras. Outro motivo é o reflexo das variações cambiais e oscilações em índices e taxas de juros, cujos efeitos sobre os custos de captação são em grande parte compensados na linha de resultado com instrumentos financeiros derivativos. No trimestre, a moeda americana registrou valorização de 18,8% frente ao Real. O spread global bruto no 3T11 apresentou redução de 70 pontos base sobre o trimestre anterior, apurado em 5,1%. Sobre igual período de 2010, a queda foi de 90 pontos base. Além disso, a diminuição significativa observada no spread ao longo de 2011 espelha os reflexos das medidas macroprudenciais adotadas pelo Bacen em dezembro de 2010 para redução do crédito. Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

111 Tabela 137. Banco Votorantim Margem Líquida de Juros e Margem de Lucro - trimestral hões 3T10 2T11 3T11 9M10 9M11 Saldo médio total dos ativos geradores de receitas Saldo médio total dos passivos geradores de despesas Receita líquida de juros (1) Receitas de juros Despesas de juros (2.065) (2.431) (2.774) (5.410) (7.384) Demais componentes da Margem Financeira Bruta (2) (171) (376) (218) (496) (592) Margem Financeira Bruta Passivos Onerosos / Ativos Rentáveis - % 89,5 89,8 90,5 89,5 89,8 Tx de juros sobre o sld médio dos ativos geradores de receitas (3) - % 15,9 16,9 16,6 14,9 15,9 Tx de juros sobre o sld médio dos passivos geradores despesas (4) - % 9,7 10,3 11,3 8,9 10,3 Margem de lucro líquida (5) - % 6,1 6,6 5,3 6,0 5,6 Margem líquida de juros (6) - % 6,7 7,2 5,9 6,8 6,5 Spread Global - Margem Financeira Bruta / Ativos Rentáveis - % 6,0 5,8 5,1 6,1 5,8 (1) Definida como receitas de juros menos despesas de juros. (2) Contém derivativos, contratos de assunção de dívidas, resultado de op. de câmbio, recup. de créd. baixados como prejuízo, empréstimos de ouro, fundo garant. de crédito, ganho/perda cambial no exterior e outras receitas com caract. de interm. financ. (3) Receita total de juros dividida pelo saldo médio dos ativos geradores de receitas. (4) Despesa total de juros total dividida pelo saldo médio dos passivos geradores de despesas. (5) Diferença entre a taxa média dos ativos geradores de receitas e a taxa média dos passivos geradores de despesas. (6) Receita líquida de juros dividida pelo saldo médio dos ativos geradores de receitas. Tabela 138. Banco Votorantim Principais Indicadores do Resultado Indicadores - % 3T10 2T11 3T11 Despesas de PCLD sobre Carteira Média 3,2 2,9 3,8 Índice de Eficiência¹ 38,2 33,6 39,6 RSPL Recorrente² 13,7 7,0 - Taxa Efetiva de Imposto 38,8 - - (1) Índice de eficiência calculado pelo Banco Votorantim: (Somatório das Despesas de Pessoal e Outras Despesas Administrativas) (Somatório do Resultado Bruto da Intermediação Financeira, das despesas com PCLD, Receitas de Prestação de Serviços e Resultado de Outras Receitas e Despesas Operacionais). (2) Lucro Líquido Recorrente dividido pelo Patrimônio Líquido Médio. Carteira de Crédito A carteira de crédito do Banco Votorantim fechou o 3T11 com saldo de R$ 64,0 bilhões, com expansão dos segmentos de financiamento ao consumo e Middle Market. A carteira de crédito PF encerrou o 3T11 com saldo de R$ 42,5 bilhões, evolução de 23,5% sobre setembro de 2010, Já a carteira com risco de crédito do segmento Middle Market cresceu 96,5% em doze meses, encerrando setembro de 2011 com saldo de R$ 8,8 bilhões. Cabe destacar o expressivo crescimento da originação de crédito pelo BV, especialmente após a parceria estratégica com o BB. A carteira de crédito total, mesmo descontadas as cessões de carteira realizadas para o Banco do Brasil, e os impactos da Circular Bacen a partir de dezembro de 2010, registrou expansão de 4,5% sobre o trimestre anterior. Na comparação com o 3T10, o crescimento foi de 21,3%. Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

112 Tabela 139. Banco Votorantim Destaques Patrimoniais Fluxo Trimestral Var. % hões Set/10 Jun/11 Set/11 s/set/10 s/jun/11 Ativos ,9 4,3 TVM e Derivativos ,1 (8,0) Carteira de Crédito ,3 4,5 Pessoa Física ,5 3,9 Consignado ,6 3,2 Veículos ,8 5,3 Leasing (16,6) (5,2) Demais (6,7) (9,3) Pessoa Jurídica ,2 5,8 Capital de Giro ,7 4,2 BNDES/Finame ,8 1,8 Nota de Crédito à Exportação (5,5) 9,7 Demais ,5 14,2 Permanente ,7 1,2 Depósitos ¹ ,0 5,6 à Vista ,6 1,3 a Prazo (3,0) 1,3 Judicial Demais (3,0) 1,3 Captação no Mercado Aberto ,1 1,5 Patrimônio Líquido ,4 0,1 ¹ Exceto outros depósitos Tabela 140. Banco Votorantim Carteira de Veículos Set/10 Jun/11 Set/11 Taxa Média por Safra (a.m.) 1,6 2,1 2,0 Prazo médio por safra meses 52,0 48,8 48,6 Duration meses 20,5 21,5 21,1 Taxa média da Carteira - % a.a. 22,9 22,8 22,5 Veículos Usados / Carteira de Veículos - % 78,5 69,1 67,9 Idade Média dos veículos (anos) 5,8 5,1 4,9 Valor Financiado / Valor do Bem - média - % 74,9 67,4 67,5 Inadimplência e Provisão As despesas com provisão para créditos de liquidação duvidosa (PCLD) atingiram R$2.430 milhões nos 9M11, ante R$1.278 milhões registrados no mesmo período de Aproximadamente 88% das despesas consolidadas com PCLD dos 9M11 tiveram origem no Varejo, composto pelas controladas BV Financeira e BV Leasing. É importante lembrar que o agravamento da crise internacional e principalmente as medidas macroprudenciais alteraram significativamente o ambiente da indústria financeira brasileira. Esses dois fatores têm contribuído, por exemplo, para a desaceleração do ritmo de expansão do crédito, a acomodação mais acentuada da economia e o aumento das taxas praticadas em operações de crédito ao consumo. Consequentemente, o mercado tem registrado uma elevação dos níveis de inadimplência de pessoas físicas. De acordo com dados do Banco Central do Brasil, a inadimplência média de pessoas físicas subiu de 6,0% em set/10, para 6,8% em set/11. Em financiamentos de veículos, principal segmento de atuação da BV Financeira e que historicamente apresenta baixa inadimplência, o índice de atrasos acima de 90 dias do mercado oscilou de 3,1% em set/10 para 4,4% em set/11. Ao final de set/11, o saldo de PCLD sobre a carteira de crédito gerenciada da BV Financeira, incluindo ativos cedidos com coobrigação, atingiu 4,2%, comparado a 3,1% em set/10 e 3,3% em jun/11. Cabe ressaltar que a partir do 2T11 tem sido observada uma melhora na qualidade dos novos créditos originados pela BV Financeira, que deve impactar positivamente os indicadores de inadimplência no médio prazo. Particularmente o indicador antecedente atraso da primeira parcela Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

113 acima de 30 dias, que permite avaliar a qualidade de cada safra, tem mostrado evolução para os veículos financiados, ainda que permaneça acima da média histórica. Adicionalmente, a BV Financeira tem reforçado seus critérios de concessão de crédito e intensificado suas ações de cobrança. O percentual de propostas de veículos aprovadas no 3T11, por exemplo, foi de 30%, ante 41% no 3T10. Tabela 141. Banco Votorantim Carteira de Crédito por Nível de Risco - Total Set/10 Jun/11 Set/11 hões Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % AA , , ,2 A , , ,9 B , , ,2 C , , ,6 D , , ,8 E , , ,5 F , , ,8 G , , ,8 H , , ,1 Total , , ,0 Prov. Compl Prov. Total AA-C , , ,0 D-H , , ,0 Tabela 142. Banco Votorantim Carteira de Crédito por Nível de Risco Atacado Set/10 Jun/11 Set/11 hões Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % AA , , ,4 A , , ,9 B , , ,0 C , , ,0 D , , ,3 E , , ,7 F , , ,2 G , , ,6 H , , ,9 Total , , ,0 Prov. Compl Prov. Total AA-C , , ,3 D-H , , ,7 Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

114 Tabela 143. Banco Votorantim Carteira de Crédito por Nível de Risco Varejo Set/10 Jun/11 Set/11 hões Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % Saldo Provisão Comp. % AA 791-2, , ,5 A , , ,6 B , , ,8 C , , ,9 D , , ,1 E , , ,5 F , , ,1 G , , ,8 H , , ,7 Total , , ,0 Prov. Compl Prov. Total AA-C , , ,8 D-H , , ,2 Tabela 144. Banco Votorantim Índices de Atraso Total hões 3T10 2T11 3T11 Carteira de Crédito Operações Vencidas Operações Vencidas / Carteira de Crédito 8,9% 12,4% 13,8% Operações Vencidas + 90 dias Operações Vencidas + 90 dias / Carteira de Crédito 2,7% 3,2% 4,3% Baixa para Prejuízo (314) (304) (282) Recuperação Saldo Perda (273) (268) (239) Saldo da Perda / Carteira de Crédito 2,1% 1,8% 1,5% Provisão Provisão / Carteira de Crédito 2,9% 3,2% 4,2% Provisão / Operações Vencidas + 90 dias 106,3% 99,2% 96,2% Despesas PCLD / Carteira de Crédito média (12 meses) 3,2% 2,9% 3,8% Tabela 145. Banco Votorantim Índices de Atraso Atacado hões 3T10 2T11 3T11 Carteira de Crédito Operações Vencidas Operações Vencidas / Carteira de Crédito 1,3% 1,9% 3,0% Operações Vencidas + 90 dias Operações Vencidas + 90 dias / Carteira de Crédito 0,6% 1,1% 1,3% Baixa para Prejuízo (6) (7) (23) Recuperação Saldo Perda (3) (5) (22) Saldo da Perda / Carteira de Crédito 0,1% 0,1% 0,4% Provisão Provisão / Carteira de Crédito 1,4% 2,0% 2,4% Provisão / Operações Vencidas + 90 dias 240,0% 179,7% 189,6% Despesas PCLD / Carteira de Crédito média (12 meses) 0,3% 0,7% 1,7% Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

115 Tabela 146. Banco Votorantim Índices de Atraso Varejo hões 3T10 2T11 3T11 Carteira de Crédito Operações Vencidas Operações Vencidas / Carteira de Crédito 13,0% 17,5% 19,2% Operações Vencidas + 90 dias Operações Vencidas + 90 dias / Carteira de Crédito 3,9% 4,3% 5,8% Baixa para Prejuízo (308) (297) (259) Recuperação Saldo Perda (270) (263) (217) Saldo da Perda / Carteira de Crédito 3,2% 2,6% 2,1% Provisão Provisão / Carteira de Crédito 3,7% 3,8% 5,0% Provisão / Operações Vencidas + 90 dias 95,5% 88,8% 85,9% Despesas PCLD / Carteira de Crédito média (12 meses) 4,9% 4,0% 4,9% Despesas Administrativas As despesas administrativas mantiveram-se sob controle, registrando incremento de 9,5% sobre o trimestre anterior e 2,6% sobre o 3T10. Na comparação com o trimestre anterior observou-se aumento de 10,7% nas despesas de pessoal e de 8,5% nas outras despesas administrativas. Em relação ao 3T10, houve aumento das despesas de pessoal de 9,7%, e redução de 5,7% em outras despesas administrativas. Como já divulgado anteriormente, parte significativa do aumento das despesas do Banco Votorantim nos últimos doze meses é explicada pelo investimento no amadurecimento das recentes iniciativas dos negócios, o que envolve, por exemplo, a contratação de consultorias especializadas para projetos estratégicos e desenvolvimento de sistemas. A consolidação do negócio do BV no segmento de middle market (média empresa) exemplifica esta situação. Neste segmento a carteira obteve crescimento de 19% em comparação com o 2T11 e 97% nos últimos 12 meses. Tabela 147. Banco Votorantim Destaques Operacionais e Estruturais Set/10 Jun/11 Set/11 Clientes Recursos Administrados - hões¹ Colaboradores² Quantidade de Filiais ¹ Inclui produtos offshore e de tesouraria. ² Inclui funcionários e estagiários. Mesmo com a realização de significativos investimentos no crescimento e amadurecimento de negócios estratégicos, o BV encerrou o 3T11 com um índice de eficiência de 39,6%, inferior a média do mercado. Os bons índices de eficiência historicamente registrados pelo BV são explicados pelo seu modelo de negócios de baixo custo fixo, baseado numa extensa rede de distribuição terceirizada e num sistema de remuneração altamente variável. Adicionalmente, o BV tem implementado iniciativas para otimizar sua estrutura de despesas e custos, permitindo ganhos de eficiência. Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

116 11.3. Banco Postal Em 31 de maio de 2011, o Banco do Brasil venceu a licitação para exploração, pelo prazo de cinco anos, da rede do Banco Postal da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (Correios) com um lance de R$ 2,8 bilhões. A partir de 01 de janeiro de 2012 o Banco do Brasil passará a atuar por meio da rede do Banco Postal que conta com pontos de atendimento em municípios brasileiros. Esta atuação permitirá ao Banco ampliar a base com novos clientes, incrementar a rentabilização de clientes existentes e expandir sua rede de distribuição para 96% dos municípios brasileiros, antecipando para 2012 a estratégia de estender seus pontos de atendimento para todo o País, que anteriormente previa o ano de O público-alvo da atuação do BB nas agências do Banco Postal será as classes 'D' e 'E', fatia da população que devido à ascensão proporcionada pela política econômica dos últimos anos apresenta grande potencial de consumo de produtos e serviços bancários. Além disso, o Banco Postal contribuirá para a bancarização e orientação dos microemprededores brasileiros localizados nos centros urbanos, gerando negócios sustentáveis e contribuindo para o desenvolvimento do país Internacionalização Banco brasileiro de maior presença no mercado mundial, com 47 unidades em 23 países, o Banco do Brasil tem intensificado sua atuação internacional nos últimos anos. O posicionamento estratégico do Banco no exterior é direcionado aos segmentos de atacado e varejo em favor do apoio às comunidades de imigrantes brasileiros, do financiamento às empresas brasileiras com negócios envolvendo a corrente de comércio exterior e da atuação em mercado de capitais. As ações do conglomerado vislumbram fortalecer o relacionamento com instituições financeiras internacionais, agentes econômicos e governos, apoiando a implantação de projetos transnacionais e binacionais.pari passo às diretrizes estratégicas, o Banco tem concentrado esforços para continuar sendo o parceiro do Brasil no exterior com capilaridade para atender seus clientes em todos os lugares, com o objetivo de ser o primeiro banco dos brasileiros no Brasil e no exterior Aquisições EuroBank O Banco do Brasil formalizou em 25 de abril de 2011 a compra de 100% das ações do capital social do banco norte-americano EuroBank, pelo valor de US$ 6,0 milhões. A operação foi autorizada pelo Banco Central do Brasil em 09 de agosto de 2011 e pelo Office of Financial Regulation (OFR) em 19 de outubro de 2011 e ainda deve ser autorizada pelos reguladores norteamericanos Federal Deposit Insurance Corporation (FDIC) e Federal Reserve Bank (FRB). O EuroBank, sociedade de capital fechado fundada em 1991, está sediado na Flórida e possui atualmente uma rede de três agências localizadas nas regiões de Coral Gables, Pompano Beach e Boca Raton e uma base de aproximadamente 1,8 mil contas e 1,3 mil clientes, entre pessoas físicas e jurídicas. A aquisição é parte da estratégia de expansão dos negócios do BB nos EUA e permitirá atuar no mercado de varejo norte-americano, com foco no atendimento das comunidades brasileira e hispânica residentes naquele País. Banco Patagonia Em 03/11/2010 o Banco do Brasil anunciou a aprovação, pelo Banco Central, da aquisição de 51% do capital do Banco Patagonia, instituição financeira argentina. A transação foi aprovada pelo Banco Central de La Republica Argentina em 03/02/2011 e, por fim, pela Comissión Nacional de Defensa de la Competencia da Argentina em 05/04/2011, completando assim o rito legal da aquisição do controle acionário daquele banco. Em 12/04/2011, a operação de aquisição foi concluída pelo pagamento do preço aos vendedores e a transferência ao Banco do Brasil de ações ordinárias escriturais classe B, as quais correspondem a 51% do capital social total e votante do Banco Patagonia. Além disso, o Banco Central do Brasil autorizou o BB a aumentar sua participação no capital daquele banco para até 75% de seu capital total, pela realização de Oferta Pública de Aquisição de Ações (OPA). Nesse sentido, o BB protocolou na Comisión Nacional de Valores da Argentina (CNV), órgão Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

117 regulador do mercado de capitais daquele país, solicitação de autorização para realizar, na Argentina, OPA para adquirir ações de emissão do Banco Patagonia. A realização da oferta pública foi autorizada em 17/08/2011 pela CNV e o preço por ação das classes A e B do Banco Patagonia na OPA foi definido em US$ 1,3140 (um dólar americano e três mil cento e quarenta centésimos de dólar), a serem pagos em pesos argentinos ao câmbio indicado no Prospecto, com uma dedução de $ 0, peso por ação, correspondente aos dividendos pagos relativos ao exercício finalizado em dezembro de No período de 01/09/2011 a 05/10/2011, a OPA foi realizada na Bolsa de Valores de Buenos Aires. Após o encerramento, em 11/10/2011, a oferta resultou na aquisição pelo Banco do Brasil, de ações ordinárias classe "B" ao preço de ARS 5, por ação (considerando a dedução correspondente aos dividendos de 2010, supracitado). Assim, o Banco passou a deter ações ordinárias classe B, que representam 58,96% do capital social e votante do Banco Patagonia. A seguir uma seleção de indicadores patrimoniais, estruturais e de resultado do Banco Patagonia. Tabela 148. Banco Patagonia Principais Linhas do Resultado hões 3T10 2T11 3T11 s /3T10 s /2T11 Margem Financeira Bruta (16,3) 1,0 Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (9) (7) (9) (3,7) 30,3 Receitas de Prestação de Serviços ,5 34,0 Despesas Administrativas (99) (101) (124) 24,6 22,6 Outros ,1 9,1 Resultado Antes da Tributação s/ Lucro (14,5) (1,9) Impostos (38) (30) (30) (22,0) (0,8) Lucro Líquido (9,8) (2,5) Tabela 149. Banco Patagonia Destaques Patrimoniais hões Se t/10 Jun/11 Se t/11 s /Se t/10 s /Jun/11 A tivos ,8 26,2 Operações de Crédito ,6 32,9 Exposição ao Setor Público ,5 46,2 Depósitos ,3 26,3 Patrimônio Líquido ,3 22,8 Tabela 150. Banco Patagonia Destaques Operacionais e Estruturais Se t/10 Jun/11 Se t/11 s /Se t/10 s /Jun/11 Clientes ,4 0,5 A gências ,8 - A gências em Buenos A ires ,6 - Pontos de A tendimento ,9 - Funcionários ,2 1,4 Tabela 151. Banco Patagonia Indicadores de Rentabilidade, Capital e Crédito % 3T10 2T11 3T11 Retorno sobre o Patrimônio Líquido 22,7 25,1 24,1 Indice de Basileia 26,5 22,2 20,9 Provisão / Operações Vencidas + 90 dias 160,1 191,0 199,2 Operações Vencidas + 90 dias / Carteira de Crédito 1,4 0,9 0,9 Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

118 12 - Série de Demonstrações Contábeis Balanço Patrimonial Resumido Tabela 152. Balanço Patrimonial Ativo Série Trimestral hões D ez / 0 9 M ar / 10 Jun/ 10 Set / 10 D ez / 10 M ar / 11 Jun/ 11 Set / 11 A T I V O C i r c ul a nt e e N ã o C i r c ul a nt e Disp o nib ilid ad es A p licaçõ es Int erf inanceiras d e Liq uid ez A p licaçõ es no M ercad o A b ert o A p licaçõ es em Dep ó sit o s Int erf inanceiro s Tí t ulo s e V alo res M o b iliário s Tí t ulo s Disp o ní veis p ara Neg o ciação Tí t ulo s Disp o ní veis p ara V end a Tí t ulo s M ant id o s at é o V enciment o Inst rument o s Financeiro s Derivat ivo s Relaçõ es Int erf inanceiras Dep ó sit o s no B anco Cent ral Co mp uls. s/ Dep. à V ist a e Rec. Livres Co mp ulsó rio s s/ Po up ança Demais Relaçõ es Int erd ep end ências Op eraçõ es d e Créd it o Set o r Púb lico Set o r Privad o ( Prov. p / Crédit os de Liquid. Duvidosa) (17.685) (17.405) (17.097) (17.137) (16.433) (16.140) (16.892) ( ) Op eraçõ es d e A rrend ament o M ercant il Op. d e A rr. e Sub arrend. a Receb er Set o r Púb lico Set o r Privad o (PCLD de A rrendamento M ercant il) (231) (233) (246) (2 28) (191) (195) (212 ) (214 ) Out ro s Créd it o s Créd it o s p o r A vais e Fianças Ho nrad o s Cart eira d e Câmb io Rend as a Receb er Neg o ciação e Int ermed iação d e V alo res Créd it o s Esp ecí f ico s Op eraçõ es Esp eciais Créd. d e Op. d e Seg, Previd. e Cap it aliz Créd it o Trib ut ário A t ivo A t uarial Deved o res p o r Dep ó sit o s em Garant ia Fund o d e Dest inação d o Sup erávit - PREV I Diverso s (Pro v. p / Out ro s Créd. De Liq. Duvid o sa) ( ) ( ) ( ) ( ) (1.572 ) (1.56 5) ( ) ( ) (C/ Caract. de Concessão de Crédit o ) (702) (678 ) (744) (775) (690) (681) (630) (580) (S/ Caract. de Concessão de Crédit o ) (980) (947) (890) (9 04) (882) (884) (700) (676 ) Out ro s V alo res e B ens Out ro s V alo res e B ens (Provisões para Desvalorizações) (176 ) (176 ) (171) (174 ) (177) (181) (187) (18 5) Desp esas A nt ecip ad as P e r ma ne nt e Invest iment o s Part ic. em Co lig ad as e Co nt ro lad as Out ro s Invest iment o s (Pro visão p ara Perd as) (78 ) (8 2 ) (6 8 ) (8 2 ) (8 4 ) (8 4 ) (78 ) (79 ) Imo b ilizad o d e Uso Imó veis d e Uso Reavaliaçõ es d e Imó veis d e Uso Out ras Imo b ilizaçõ es d e Uso (Depreciações Acumuladas) (5.753 ) (5.785) (6.102) (6.124) (6.198 ) (6.381) (6.701) (6.918 ) Imo b ilizad o d e A rrend ament o B ens A rrend ad o s (Depreciações Acumuladas) (2 ) (1) (1) (1) - (1) (1) (1) Int ang í vel A t ivo s Int ang í veis (Amortização Acumulada) (1.982) (2.403) (2.820) (3.345) (3.808 ) (4.345) (4.812 ) (5.232) Dif erid o Gast o s d e Org anização e Exp ansão (Amortização Acumulada) (1.775) (1.788) (1.664) (1.830) (1.868 ) (1.841) (1.863) (1.890) Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

119 Tabela 153. Balanço Patrimonial Ativo Série Anual hões C A G R - % A T IV O ,6 C ir culant e e R ealiz ável a Lo ng o Pr az o ,5 Disponibilidades ,7 A plicações Interfinanceiras de Liquidez ,7 A plicações no M ercado A berto ,5 A plicações em Depósitos Interfinanceiros ,0 Títulos e V alores M obiliários ,4 Títulos Disponíveis para Negociação ,1 Títulos Disponíveis para V enda ,6 Títulos M antidos até o Vencimento (9,1) Instrumentos Financeiros Derivativos ,3 Relações Interfinanceiras ,5 Depósitos no B anco Central ,0 Compuls. s/ Dep. à V ista e Rec. Livres ,2 Compulsórios s/poupança ,4 Demais ,7 Relações Interdependências ,4 Operações de Crédito ,2 Setor Público ,1 Setor Privado ,1 ( Prov. p/ Créditos de Liquid. Duvidosa) (8.366) (9.980) (13.179) (17.685) (16.433) 18,4 Operações de A rrendamento M ercant il ,0 Op. de A rr. e Subarrend. a Receber ,2 Setor Público (18,8) Set or Privado ,7 (Rendas a A propriar de A rrend. M ercantil) (979) (1.054) (PCLD de A rrendamento M ercant il) (28) (23) (71) (231) (191) 61,5 Outros Crédit os ,8 Créditos por A vais e Fianças Honrados ,1 Carteira de Câmbio ,9 Rendas a Receber ,5 Negociação e Intermediação de V alores ,3 Créditos Específicos ,9 Operações Especiais Créditos de Op. de Seg, Previd. e Capitalização Crédito Tributário ,4 A t ivo A tuarial ,0 Devedores por Depósitos em Garantia ,3 Fundo de Dest inação do Superávit - PREV I Diversos ,0 (Prov. p/ Outros Créd. De Liq. Duvidosa) (3.713) (896) (1.377) (1.682) (1.572) (19,3) (C/ Caract. de Concessão de Crédito) (240) (311) (579) (702) (690) 30,2 (S/ Caract. de Concessão de Crédito) (3.472) (585) (798) (980) (882) (29,0) Outros V alores e B ens ,2 Participações Societárias Outros V alores e B ens ,2 (Provisões para Desvalorizações) (162) (152) (170) (176) (177) 2,2 Despesas A ntecipadas ,5 P er manent e ,9 Investiment os ,5 Partic. em Coligadas e Controladas ,1 Outros Invest imentos ,7 (Provisão para Perdas) (77) (64) (68) (78) (84) 2,4 Imobilizado de Uso ,4 Imóveis de Uso ,7 Reavaliações de Imóveis de Uso Outras Imobilizações de Uso ,8 (Depreciações A cumuladas) (3.677) (4.100) (4.940) (5.753) (6.198) 13,9 Imobilizado de A rrendamento B ens A rrendados (Depreciações A cumuladas) (313) (430) (4) (2) - - Int angível A tivos Int angíveis (A mortização A cumulada) - - (2) (1.982) (3.808) - Diferido (16,7) Gast os de Organização e Expansão ,4 (Amortização Acumulada) (708) (904) (1.241) (1.775) (1.868) 27,5 Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

120 Tabela 154. Balanço Patrimonial Passivo Série Trimestral hões D ez / 0 9 M ar / 10 Jun/ 10 Set / 10 D ez / 10 M ar / 11 Jun/ 11 Set / 11 P A SS IV O C ir culant e e N ão C ir culant e Depósitos Dep ósitos à V ista Dep ósitos de Poupança Dep ósitos Interf inanceiros Dep ósitos a Prazo Dep ósitos para Investiment o Capt ações no M ercado Abert o Carteira Própria Carteira de Terceiros Carteira de Livre M ovimentação Recursos de Aceites e Emissão de Títulos Letras B ancárias Obrigações por TVM no Ext erior Relaçõ es Interfinanceiras Recebiment os e Pagamentos a Liquidar Correspondentes Relaçõ es Interdependências Recursos em Trânsito de Terceiros Transferências Internas de Recursos Obrigações por Empréstimos Emprést imos no Exterior Obrig por Repass. do País - Inst. Of iciais Tesouro Nacional B NDES CEF FINAM E Out ras Instituiçõ es Obrigações por Repasses do Exterior Inst rumentos Financeiros Derivativos Out ras Obrig ações Cobrança e Arrec. de Trib. e Assemelh Carteira de Câmbio Sociais e Estatutárias Fiscais e Previdenciárias Neg ociação e Intermediação de V alores Prov Téc. de Seg., Previd. e Capit alização Fundos Financeiros e de Desenv Inst rument os Híbrido s de Capit al e Dívida Operações Especiais FCO (Dívida Subordinada) Passivo Atuarial Diversas R esul t ad o s d e E xer cí cio s F ut ur o s P at r imônio Líq uid o Cap it al (Capital a Realizar) - - (7.050) Reservas de Capital Reservas de Reavaliação Reservas de Lucros A j. ao Valor de M erc. -TVM e Derivat Lucros ou Prejuízos A cumulados (26) (Ações em Tesouraria) (31) (31) (31) (0) (0) (0) (0) (0) Part icip. M inorit árias nas Controladas Contas de Resultado Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

121 Tabela 155. Balanço Patrimonial Passivo Série Anual hões C A G R - % P A S S IV O , 6 C ir cul ant e e N ão C i r culant e , 9 Depósit os ,1 Depósitos à V ista ,2 Depósitos de Poupança ,9 Depósitos Interfinanceiros ,5 Depósitos a Prazo ,7 Depósitos para Invest imento ,1 Captações no M ercado A berto ,3 Carteira Própria ,5 Carteira de Terceiros ,4 Carteira de Livre M oviment ação ,7 Recursos de A ceit es e Emissão de Tít ulos ,5 Let ras B ancárias Obrigações por TVM no Ext erior ,3 Relações Int erf inanceiras ,5 Recebiment os e Pagamentos a Liquidar (64,7) Correspondentes (35,9) Relações Interdependências (70,7) Recursos em Trânsit o de Terceiros ,8 Transf erências Internas de Recursos ,1 Obrigações por Empréstimos (81,5) Emprést imos no Exterior ,2 Obrigações por Repasses do País - Inst. Oficiais (12,0) Tesouro Nacional ,0 B NDES (24,1) CEF FINAM E (60,4) Out ras Instit uições ,9 Obrigações por Repasses do Ext erior ,4 Instrumentos Financeiros Derivativos (59,2) Outras Obrigações (39,6) Cobrança e A rrec. de Trib. e Assemelhados ,9 Carteira de Câmbio (58,5) Sociais e Est atut árias ,4 Fiscais e Previdenciárias (7,1) Negociação e Int ermediação de V alores ,7 Prov Téc. de Seg., Previd. e Capit alização Fundos Financeiros e de Desenvolviment o ,1 Inst rumentos Hí bridos de Capital e Dí vida ,7 Operações Especiais ,9 FCO (Dívida Subordinada) Passivo A tuarial ,0 Diversas (9,4) Result ados de Exercícios Futuros ,7 P at r imôni o Líq uid o ( 6 5, 3 ) Capital ,4 Reservas de Capital Reservas de Reavaliação Reservas de Lucros (83,3) A just e ao V alor de M ercado -TV M e Derivat ,8 Lucros ou Prejuí zos A cumulados (A ções em Tesouraria) - - (31) (31) (0) - Part icipações M inoritárias nas Controladas - - (0) Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

122 12.2. Demonstração Resumida do Resultado Societário Tabela 156. Demonstração Resumida do Resultado Série Trimestral hões 4 T 0 9 1T 10 2 T 10 3 T 10 4 T 10 1T 11 2 T 11 3 T 11 R ec eit a s d a I nt er me d iaç ão F i na nce ir a Operações de Créd it o¹ Operações de A rrend ament o M ercantil Resultado de Operaçõ es co m TV M Resultado com Inst. Finan. Derivativo s (47) (232) (29) (1.407) (571) (413) (878) 233 Resultado de Operaçõ es de Câmb io 265 (18) (1.577) Resultado das A plicações Compulsó rias Res. Fin. das Op. com Seg., Prev. e Capit D es p e sa d a Int e r med i açã o F inanc ei r a ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Operações de Capt ação no M ercado (7.997) (8.493) (9.055) (10.481) (10.727) (11.539) (12.774) (15.401) Op. d e Emp., Cessões e Rep asses (718) (903) (997) (732) (841) (816) (795) (4.225) Prov. p ara Crédit os de Liquid ação Duvid osa (2.950) (2.959) (2.525) (2.648) (2.112) (2.631) (2.848) (3.285) R es ult a d o B r ut o d a I nt er m. F i nance ir a O ut r as R ece it as / D es p esa s O p er ac io na is ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Receitas de Prestação d e Serviços Rendas de Tarifas B ancárias Despesas de Pesso al (3.271) (3.021) (3.105) (3.442) (3.452) (3.272) (3.531) (3.850) Outras Despesas Administrativas (3.054) (3.277) (3.039) (3.223) (3.502) (3.133) (3.201) (3.425) Outras Despesas Tributárias (998) (864) (944) (949) (993) (1.019) (1.084) (1.027) Res. de Part. em Coligad as e Cont ro lad as (49) (89) (36) (20) (140) 558 Res. de Op. com Seg., Prev. e Capit alização Outras Receit as Op eracionais Outras Despesas Operacionais (2.224) (1.881) (2.088) (2.504) (2.862) (2.376) (3.254) (2.575) R es ult a d o O p er a cio nal Resultad o Não Operacio nal (2) R es ult a d o A nt e s d a T r ib. s / o Lucr o Imposto de Renda e Contribuição Social (2.463) (1.242) (1.473) (1.180) (1.426) (1.497) (1.705) (148) Participações Estatutárias no Lucro (599) (353) (414) (414) (575) (443) (484) (420) Part icip ações M ino rit árias (0) (27) (27) Luc r o A t r ib uí v el ao C o nt r o la d o r Luc r o A t r ib uí v el às P a r t. M i no r it á r ias ( 1) ( 0 ) ( 0 ) Luc r o Lí q ui d o (1) Redução das receitas de operações de crédito relacionadas aos créditos adquiridos, tendo em vista que os prêmios pagos nas aquisições de carteiras passaram a ser reconhecidos em contrapartida com as receitas de intermediação financeira. Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

123 Tabela 157. Demonstração Resumida do Resultado Série Anual hões C A G R - % R e ceit as d a Int er med i ação F inanc eir a ,0 Operações d e Crédito¹ ,4 Operações d e A rrendamento M ercantil ,3 Result ado d e Operaçõ es com TV M ,6 Result ado com Inst. Finan. Derivativos (635) 175 (1.283) (1.223) (2.239) 37,1 Result ado d e Operaçõ es de Câmbio ,0 Result ado d as A plicações Comp ulsórias ,1 Res. Fin. das Op. com Seg., Prev. e Cap it D e sp es a d a Int er med iaç ão F inancei r a ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) 19,2 Operações d e Cap tação no M ercado (16.989) (17.797) (25.532) (30.146) (38.756) 22,9 Op. de Emp., Cessões e Repasses (1.850) (1.645) (8.685) (2.510) (3.473) 17,1 Prov. para Crédito s de Liq uidação Duvidosa (7.140) (5.677) (8.606) (12.396) (10.244) 9,4 R e sult ad o B r ut o d a Int er m. F i nancei r a ,9 O ut r as R eceit as/ D esp esa s O p er a cio nais ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) 14,5 Receit as de Prestação de Serviços ,3 Rendas de Tarifas B ancárias Despesas de Pessoal (7.871) (9.161) (8.870) (11.838) (13.020) 13,4 Outras Despesas A d minist rativas (5.873) (6.735) (7.917) (11.212) (13.040) 22,1 Outras Despesas Tributárias (1.825) (2.064) (2.635) (3.333) (3.750) 19,7 Res. d e Part. em Coligadas e Cont roladas (991) (46) - Res. d e Op. co m Seg., Prev. e Capitalização Outras Receitas Operacionais ,0 Outras Despesas Op eracionais (3.356) (5.000) (7.605) (9.327) (9.917) 31,1 R e sult ad o O p er aci o nal ,3 Resultado Não Operacional ,5 R e sult ad o A nt e s d a T r i b. s/ o Lucr o ,3 Imposto d e Renda e Contribuição Social (504) (1.847) (2.145) (3.903) (5.321) 80,2 Participações Estatutárias no Lucro (777) (649) (1.134) (1.385) (1.756) 22,6 Participações M ino ritárias (1) 0 - Lucr o A t r ib uí vel ao C o nt r o l ad o r ,0 Lucr o A t r ib uí vel às P ar t i cip açõ es M ino r it ár ias ( 0 ) - Lucr o Lí q uid o ,0 (1) Redução das receitas de operações de crédito relacionadas aos créditos adquiridos, tendo em vista que os prêmios pagos nas aquisições de carteiras passaram a ser reconhecidos em contrapartida com as receitas de intermediação financeira. Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

124 12.3. Demonstração do Resultado com Realocações Tabela 158. Demonstração do Resultado com Realocações Série Trimestral hões 4 T 0 9 1T 10 2 T 10 3 T 10 4 T 10 1T 11 2 T 11 3 T 11 R eceit as d a Int er med iação F inanceira Operações de Crédito¹ Operações de Arrendamento M ercantil Resultado de Operações com TVM Resultado com Inst. Financeiros Derivativos (47) (232) (29) (1.407) (571) (413) (878) 233 Resultado de Operações de Câmbio 265 (18) (1.577) Resultado das Aplicações Compulsórias Res. Fin. das Op. com Seguros, Previd. e Cap Ganho(Perda) Cambial s/ PL Fin. no Ext. (74) 18 (5) (104) (58) (29) (124) 577 Outros Res. Op. com Caract. de Interm (224) 75 (185) 40 Hedge Fiscal (58) 8 (15) (86) (54) (19) (82) 422 D esp esa d a Int ermed iação F inanceir a ( 8.715) ( ) # # # # # ( ) ( ) ( ) ( ) # # # # # Operações de Captação no M ercado (7.997) (8.302) (9.055) (10.481) (10.727) (11.539) (12.774) (15.401) Op. de Emp., Cessões e Repasses (718) (903) (997) (732) (841) (816) (795) (4.225) M ar g em F inanceir a B r ut a Prov. p/ Créd. de Liquidação Duvidosa (2.946) (3.026) (2.871) (2.639) (2.139) (2.629) (3.047) (3.259) M ar g em F inanceir a Líq uid a Rendas de Tarifas Receitas de Prestação de Serviços Rendas de Tarifas Bancárias Res. de Op. com Seguros, Previdência e Cap Despesas Tributárias s/ Faturamento (965) (839) (909) (911) (968) (977) (1.027) (1.006) M ar g em d e C o nt r ib uição Despesas Administrativas (5.465) (5.300) (5.471) (5.726) (6.068) (5.692) (5.886) (6.208) Despesas de Pessoal (2.844) (2.851) (2.937) (3.186) (3.270) (3.145) (3.364) (3.481) Outras Despesas Administrativas (2.621) (2.449) (2.534) (2.541) (2.798) (2.547) (2.522) (2.727) Outras Despesas Tributárias (27) (26) (34) (29) (19) (40) (48) (67) R esult ad o C o mercial Risco Legal (4) (450) (239) (515) 127 (177) (188) (491) Demandas Cíveis 46 (238) 35 (259) 35 (98) (190) (122) Demandas Trabalhistas (49) (212) (274) (256) 92 (79) 2 (369) Outros Componentes do Resultado (817) (360) (478) (803) 542 (490) (185) (1.101) Res. de Part. em Coligadas e Controladas (16) (18) Res. De Outras Receitas/Despesas Operacionais (842) (392) (512) (818) 521 (500) (169) (1.083) Outras Receitas Operacionais PREVI Outras Despesas Operacionais (2.305) (2.348) (2.534) (2.604) (3.013) (2.710) (2.776) (3.014) R esult ad o Op eracio nal Resultado Não Operacional (2) Resultado Antes da Trib. s/ o Lucro Imposto de Renda e Contribuição Social (853) (1.053) (1.194) (1.072) (1.923) (1.474) (1.566) (924) Benefício Fiscal de JCP Participações Estatutárias no Lucro (262) (307) (363) (408) (559) (442) (472) (373) Participações M inoritárias nas Controladas Participações M inoritárias (0) (27) (27) R esult ad o R eco rr ent e Itens Extraordinários Alienação de Participações Planos Econômicos 530 (85) (140) 84 (231) (35) Cessão de créditos Eficiência Tributária Passivos Contigentes (BESC) Previ - Reconhecimento de Ganhos Atuariais PCLD Adicional Alienação de Investimentos (Visanet Brasil) Despesas com Plano de Demissão Voluntária - BNC (215) Reversão de Passivos Trabalhistas Ganho de Capital - BB Seguros Participações Efeitos Fiscais e PLR sobre itens Extraordinários (1.895) (313) (246) (37) 70 (8) (79) (33) Ativo Atuarial PREVI - Ajustes - (88) Lucr o A t r ib uível ao C o nt r o lad o r Lucr o A t r ib uível às Part icip ações M ino rit árias ( 1) ( 0 ) ( 0 ) Lucr o Líq uid o (1) Redução das receitas de operações de crédito relacionadas aos créditos adquiridos, tendo em vista que os prêmios pagos nas aquisições de carteiras passaram a ser reconhecidos em contrapartida com as receitas de intermediação financeira. Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

125 Tabela 159. Demonstração do Resultado com Realocações Série Anual hõ es C A G R - % R e c e i t a s d a I nt e r me d i a ç ã o F i na nc e i r a ,8 Op eraçõ es d e Créd it o ¹ ,5 Op eraçõ es d e A rrend ament o M ercant il ,3 Result ad o d e Op eraçõ es co m TV M ,6 Result ad o co m Inst. Financeiro s Derivat ivo s (636) 175 (1.283) (1.223) (2.239) 37,0 Result ad o d e Op eraçõ es d e Câmb io ,9 Result ad o d as A p licaçõ es Co mp ulsó rias ,1 Res. Fin. d as Op. co m Seg uro s, Previd. e Cap it alização Ganho (Perd a) Camb ial s/ PL Fin. no Ext. (245) (574) 941 (1.042) (149) (11,7) Out ro s Res. Op. co m Caract. d e Int erm ,7 Hed g e Fiscal (776) (147) - D e s p e s a d a I nt e r me d i a ç ã o F i na nc e i r a ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) 2 2,6 Op eraçõ es d e Cap t ação no M ercad o (16.726) (17.523) (25.200) (29.759) (38.565) 23,2 Op. d e Emp., C essõ es e Rep asses (1.851) (1.645) (8.685) (2.510) (3.473) 17,0 M a r g e m F i na nc e i r a B r ut a ,8 Pro v. p / Créd. d e Liq uid ação Duvid o sa (5.743) (5.378) (6.799) (11.629) (10.675) 16,8 M a r g e m F i na nc e i r a Lí q ui d a ,6 Rend as d e Tarif as ,1 Receit as d e Prest ação d e Serviço s ,0 Rend as d e Tarif as B ancárias Res. d e Op. co m Seg uro s, Previd ência e Cap it alização Desp esas Trib ut árias s/ Fat urament o (1.683) (1.911) (2.362) (3.149) (3.627) 21,2 M a r g e m d e C o nt r i b ui ç ã o ,3 Desp esas A d minist rat ivas (13.020) (13.448) (15.358) (19.185) (22.565) 14,7 Desp esas d e Pesso al (7.270) (7.077) (8.112) (10.280) (12.244) 13,9 Out ras Desp esas A d minist rat ivas (5.608) (6.219) (7.246) (8.905) (10.322) 16,5 Outras Despesas Tributárias (142) (153) (140) (100) (107) (6,8) R e s ul t a d o C o me r c i a l ,7 Risco Leg al (798) (993) (722) (502) (1.076) 7,8 Demand as Cí veis (197) (317) (161) (242) (427) 21,3 Demand as Trab alhist as (601) (676) (560) (260) (649) 2,0 Out ro s Co mp o nent es d o R esult ad o (530) (98) (2.198) 185 (1.099) 20,0 Res. de Part. em Colig ad as e Co nt rolad as (97) (33,0) Res. De Out ras Receit as/ Desp esas Op eracio nais (1.037) (825) (2.102) 134 (1.201) 3,7 Out ras Receit as Op eracio nais ,7 PREV I Out ras Desp esas Op eracio nais (3.555) (3.569) (5.799) (7.902) (10.500) 31,1 R e s ul t a d o O p e r a c i o na l ,3 Resultado Não Operacional (22,8) R e s ul t a d o A nt e s d a T r i b. s / o Luc r o ,6 Imp o st o d e Rend a e C o nt rib uição So cial (899) (2.484) (2.416) (4.155) (5.242) 55,4 B enef í cio Fiscal d e JC P ,7 Part icip açõ es Est at ut árias no Lucro (777) (649) (951) (1.157) (1.637) 20,5 Part icip açõ es M ino rit árias nas Co nt ro lad as (26) - - Part icip açõ es M ino rit árias (1) 0 - R e s ul t a d o R e c o r r e nt e ,6 Itens Extraordinários (821) (18,7) Previ - Fund o d e Parid ad e A t ivação d e C réd it o Trib ut ário Recup eração d e Ind éb it o Trib ut ário PCLD A d icio nal (500) - (1.594) (676) Cassi - Plano A ssist encial - (493) PA A - Plano d e Est í mulo ao A f ast ament o - (915) B enef í cio Fiscal d e Exclusõ es Permanent es A lienação d e Invest iment o s Plano s Eco nô mico s - (199) (372) 157 (371) - Reavaliação d e Part icip açõ es C o nso lid ad as Sub st it uição d a B ase d e Cart õ es - - (54) Previ - R eco nheciment o d e Ganho s A t uariais Cassi - Reco nheciment o d e Perd as A t uariais - - (1.259) V end a d a Part icip ação na V ISA Int ernacio nal Cessão d e créd it o s Ef iciência Trib ut ária Passivo s Co nt ig ent es (B ESC) - - (360) Créd it o Trib ut ário (B ESC) Pro visão p ara Demand as Trab alhist as, Cí veis e Fiscais (1.367) - - Créd it o s t rib ut ário s - Dif erencial d e A lí q uo t a CSLL Desp esas co m Plano d e Demissão V o lunt ária - B NC (215) - - Reversão d e Passivo s Trab alhist as Ganho d e Cap it al - B B Seg uro s Part icip açõ es Ef eit o s Fiscais e PLR so b re it ens Ext rao rd inário s (502) 496 (986) (513) (527) 1,2 Luc r o A t r i b uí v e l a o C o nt r o l a d o r Luc r o A t r i b uí v e l à s P a r t i c i p a ç õ e s M i no r i t á r i a s (0) - Luc r o Lí q ui d o ,0 (1) Redução das receitas de operações de crédito relacionadas aos créditos adquiridos, tendo em vista que os prêmios pagos nas aquisições de carteiras passaram a ser reconhecidos em contrapartida com as receitas de intermediação financeira. Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

126 Vice-presidência de Gestão Financeira, Mercado de Capitais e Relações com Investidores Vice-presidente Ivan de Souza Monteiro Gerente de Relações com Investidores Gilberto Lourenço da Aparecida Gerente Executivo Gisele Campana Rodrigues Gerentes de Divisão Alfredo Tertuliano de Carvalho Eduardo Amaral Pilenghi Glauco Ribeiro Barbirato Tavares Assessores Alita de Oliveira Arantes Bruno Pio de Abreu Travassos Bruno Santos Garcia Carlos Vieira do Nascimento Danilo de Melo Farias Diogo Simas Machado Elias Santos Lima Eva Maria Gitirana de Oliveira Fabíola Lopes Ribeiro Heverton Masaru Ono Hilzenar Souza Alves da Cunha Janaína Marques Storti Joabel Martins de Oliveira Joaquim Camilo de Castro Leonardo Resende Nader Marcelo de Campos e Silva Marcone Edson de Vasconcelos Formiga Filho Mariana Reschke da Cunha Rafael Augusto Sperendio Rafael de Freitas Peixoto Raquel Castelo de Carvalho Ferrari Toni Rudi Schmitz Banco do Brasil Análise do Desempenho 3º Trimestre/

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