SEQ ÄU^ENCIAS E PROGRESS ~OES.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "SEQ ÄU^ENCIAS E PROGRESS ~OES."

Transcrição

1 SeqÄu^encias e progress~oes 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE S ~AO CARLOS CENTRO DE CI^ENCIAS EXATAS E DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE MATEM ATICA OENSINODA ALGEBRA ELEMENTAR ATRAV ES DE SUA HIST ORIA Prof. Jo~ao C.V. Sampaio. sampaio@dm.ufscar.br SEQ ÄU^ENCIAS E PROGRESS ~OES. PIT AGORAS E A ESCOLA PITAG ORICA Pit agoras ( a.c.) foi um matem atico grego (l ³der religioso, m ³stico, s abio, prot otipo de cientista, l osofo e pol ³tico), fundador da Irmandade ou Ordem Pitag orica, umaacademia etico-pol ³tico- los- o ca. A palavra Matem atica (\aquilo que e aprendido") e cria»c~ao da Ordem Pitag orica. Pit agoras nasceu em Samos, uma ilha grega na costa mar ³tima da atual Turquia. Viajando a Mileto, uma cidade grega 50 quil^ometros a sudeste de Samos, aprendeu Matem atica com Tales ( a.c.), considerado o fundador da Matem atica grega. Segundo antigos historiadores, Pit agoras estudou na Babil^onia, onde e prov avel que tenha se encontrado com o profeta Daniel. Em torno de 525 a.c., Pit agoras mudou-se para Crotona, uma cidade ao sul da It alia, onde fundou a irmandade dos Pitag oricos. L a casou-se com Teano, provavelmente a primeira mulher matem atica da hist oria. Segundo lendas, os membros da Ordem Pitag orica tinham uma dieta vegetariana, n~aovestiamroupasdel~a, usavam uma roupa que os identi cava, andavam descal»cos, viviam uma vida simples e acreditavam na reencarna»c~ao. Os Pitag oricos atribu ³am todas as suas descobertas matem aticas a Pit agoras. Assim, a demonstra»c~ao do assim chamado Teorema de Pit agoras (\Num tri^angulo ret^angulo, a soma dos quadrados dos catetos e igual ao quadrado da hipotenusa"), pode ter sido descoberta por algum disc ³pulo de Pit agoras e n~ao pelo mestre. Sabe-se o Teorema de Pit agoras j a era conhecido antes do seu tempo. O m erito da Escola Pitag orica e o de ter descoberto sua dedu»c~ao.

2 2 Jo~ao Carlos V. Sampaio { DM-UFSCar E prov avel tamb em que Pit agoras tenha estudado na India. Sua cren»ca na reencarna»c~ao talvez tenha origem indiana. Um de seus contempor^aneos e Buda, e e prov avel que Pit agoras e Buda tenham se encontrado. \TUDO E N UMERO" Os Pitag oricos chegaram µa razo avel conclus~ao, em seus estudos, de \tudo s~ao n umeros." Essa a rma»c~ao parece ter sido fortemente in uenciada por uma descoberta importante da Escola Pitag orica, a explica»c~ao da harmonia musical atrav es de fra»c~oes de inteiros. Os Pitag oricos notaram haver uma rela»c~ao matem atica entre as notas da escala musical e os comprimentos de uma corda vibrante. Uma corda de viol~ao distendida, de determinado comprimento, daria uma nota. Reduzida a 2/3 do seu comprimento, daria uma nota uma quinta acima. Reduzida µa metade de seu comprimento, daria uma nota uma oitava acima. Assim os n umeros 12, 8 (2/3 de 12) e 6 (metade de 12), segundo Pit agoras, estariam em \progress~ao harm^onica," sendo 8 a m edia harm^onica de 12 e 6. A m edia harm^onica de dois n umeros a e b e o n umero h dado pela f ormula 1=h =(1=a +1=b)=2. Pit agoras dava especial aten»c~ao ao n umero 10, ao qual ele chamava de n umero divino. Dez era a base de contagem dos gregos, e dez s~ao os v ertices da estrela de Pit agoras. A estrela de Pit agoras e a estrela de cinco pontas formada pelas diagonais de um pent agono regular. O pent agono regular era de grande signi ca»c~ao m ³stica para os Pitag oricos e j a era conhecido na antiga Babil^onia. As diagonais do pent agono regular cortam-se em pontos de divis~ao aurea. O ponto de divis~ao aurea deumsegmentoab e opontoc desse segmento que o divide de modo que a raz~ao entre a parte menor

3 SeqÄu^encias e progress~oes 3 e a parte maior e igualµaraz~ao entre a parte maior e o todo, ou seja, AC=CB = CB=AB. Para os antigos gregos, o ret^angulo aureo, isto e, de lados proporcionais aos segmentos AC e CB, e oret^angulo de maior beleza. A CRISE NA ESCOLA PITAG ORICA Uma das mais importantes descobertas da Escola Pitag orica foi a de que dois segmentos nem sempre s~ao comensur aveis, ou seja, nem sempre a raz~ao entre os comprimentos de dois segmentos e uma fra»c~ao de n umeros inteiros (n umero racional). Essa descoberta foi uma conseqäu^encia direta do teorema de Pit agoras: se um tri^angulo ret^angulo tem catetos de comprimento 1, sua hipotenusa ter a umcomprimentox satisfazendo x 2 = 2, e portanto a raz~ao entre a hipotenusa e um cateto n~ao ser a umafra»c~ao de dois inteiros, j a que p 2 e um n umero irracional. Isso desgostou profundamente os Pitag oricos pois era um assunto inconcili avel com a teoria pitag orica dos n umeros. Somente no s eculo IV a.c., Eudoxo, com sua teoria das propor»c~oes, rede niu um conceito mais geral de raz~ao entre dois segmentos, permitindo, em sua teoria, de nir-se a raz~ao entre dois segmentos comensur aveis ou n~ao. SEQ ÄU^ENCIAS DE N UMEROS FIGURATIVOS NA ESCO- LA PITAG ORICA. A primeira seqäu^encia num erica descoberta pelo homem e provavelmente a seqäu^encia de n umeros naturais 1; 2; 3; 4;::: Os Pitag oricos tinham por h abito atribuir propriedades geom etricas aos n umeros naturais. Isto deu origem ao conceito de seqäu^encias de n umeros gurativos, ques~ao n umeros naturais provenientes da contagem de pontos em certos arranjos geom etricos. N umeros triangulares s~ao n umeros naturais provenientes da contagem de pontos em arranjos triangulares, como na gura abaixo.

4 4 Jo~ao Carlos V. Sampaio { DM-UFSCar Assim, os n umeros triangulares formam uma seqäu^encia T 1 ;T 2 ;T 3 ;:::;T n ;::: onde T 1 =1;T 2 =3;T 3 =6;T 4 =10;T 5 =15;::: Para visualizarmos como esta seqäu^encia se relaciona com progress~oes aritm eticas, consideraremos a seqäu^encia de arranjos verticais de n umeros naturais: Problemas para aquecimento I 1. Como s~ao obtidos os arranjos de n umeros triangulares a partir dos arranjos acima de n umeros naturais? 2. A partir da observa»c~ao feita no exerc ³cio anterior, veri que que: (a) O termo geral T n da seqäu^encia de n umeros triangulares (ou seja, o \n- esimo" n umero triangular) e somadosn primeiros n umeros inteiros positivos. (b) Veri que que sendo T 1 ;T 2 ;T 3 ;:::aseqäu^encia de n umeros triangulares, tem-se T n = Fa»ca isso de duas maneiras: n(n +1) 2 i. usando de uma esperteza geom etrica, justapondo dois n umeros triangulares, como na gura: Resposta: Na gura vemos que 2 T 4 =4 5. Ef acil intuir geometricamente que 2 T n = n(n +1).

5 SeqÄu^encias e progress~oes 5 A seqäu^encia ii. usando a f ormula da soma dos n primeiros termos de uma progress~ao aritm etica, S n = (a 1 + a n ) n 2 O 1 =1 2; O 2 =2 3; O 3 =3 4; O 4 =4 5;::: e a seqäu^encia de n umeros oblongos. Ela tem termo geral O n = n(n + 1). Ef acil ver que O n =2 T n. Uma outra seqäu^encia interessante de n umeros gurativos catalogada por Pit agoras e seus disc ³pulos e a seqäu^encia Q 1 ;Q 2 ;Q 3 ;::: de n umeros quadrados Problemas para aquecimento II 1. Escreva os os primeiros termos da seqäu^encia de n umeros quadrados correspondentes µas guras acima. 2. Veri que atrav es de exemplos, bem como tambem geometricamente, que cada n umero quadrado e a soma de dois n umeros triangulares consecutivos. 3. Mostre algebricamente que se T n eon- esimo n umero triangular, ent~ao T n + T n 1 = n 2 4. Observe as igualdades 1 2 = = = =

6 6 Jo~ao Carlos V. Sampaio { DM-UFSCar e deduza a f ormula (n 1) + n +(n 1) =n 2 de duas maneiras (a) Atrav es do uso da f ormula da soma de uma progress~ao geom etrica (b) Geometricamente, justapondo convenientemente os arranjos geom etricos den umeros naturais vistos acima. Os gnomons (nada a ver com gnomos) eram n umeros catalogados pelos Pitag oricos, com con gura»c~oes geom etricas como na gura abaixo. Eram representados geometricamente como o ponteiro e a sombra de um antigo rel ogio de sol (da ³ o nome dado a esses n umeros): Mais problemas para aquecimento III 1. Fa»ca desenhos mostrando como a soma dos primeiros gnomons e sempre um quadrado. 2. Veri que que os gnomons G 1 ;G 2 ;G 3 ;::: formam uma progress~ao aritm etica. Por que nome s~ao conhecidos os n umeros dessa progress~ao? Resposta: S~ao conhecidos como inteiros ³mpares positivos. 3. Qual e a express~ao do termo geral G n dessa progress~ao? Resposta: G n =2n Jo~aozinho adora somar progress~oes aritm eticas (acho que ele est a biruta). Atrav es desse seu estranho passatempo, Jo~aozinho veri cou que 1 = = = 3 2

7 SeqÄu^encias e progress~oes = = 5 2 Jo~aozinho cou descon ado de que a soma dos n primeiros n umeros ³mpares e sempre n 2. Usando a f ormula da soma dos n primeiros termos de uma progress~ao aritm etica, veri que que Jo~aozinho est a certo. Os n umeros pentagonais tamb em eram catalogados pelos Pitag oricos, com con gura»c~oes geom etricas como na gura abaixo. Alternativamente, eles podem ser mais facilmente desenhados pelas con gura»c~oes apresentadas abaixo. Mais problemas para aquecimento IV 1. De acordo com a segunda representa»c~ao geom etrica dada aos n umeros pentagonais, cada n umero pentagonal e a soma de um n umero quadradocomumn umero triangular. Com essa interpreta»c~ao, determine a f ormula de P n, o n- esimo n umero pentagonal. Teste sua f ormula para n = 1, 2, 3 e 4, para ver se est a ok. Resposta: P n = 3n2 n 2

8 8 Jo~ao Carlos V. Sampaio { DM-UFSCar PROGRESS ~OES NO EGITO ANTIGO. Os gregos acreditavam que a Matem atica havia se originado no antigo Egito. J a os eg ³pcios acreditavam que a Matem atica foi dada a eles pelo deus Thoth. Dois papiros famosos s~ao as principais fontes de informa»c~ao sobre a Matem atica do Egito antigo. S~ao eles o Papiro Rhind eopapiro de Moscou. O Papiro de Moscou e do ano 1850 a.c.. Em 1893 foi comprado pelo russo V.S. Golenishev e levado para Moscou. O Papiro Rhind foi escrito em torno de 1650 a.c. por Ahmes, um escriba (escritor de papiros) eg ³pcio. Nessa epoca, Jos e governava o Egito. Este papiro foi adquirido em 1858, em Luxor, Egito, por Alexandre H. Rhind e posteriormente, em 1865, comprado pelo Museu Brit^anico. Parece que o Papiro Rhind e baseado num papiro ainda mais antigo. E uma colet^anea de problemas resolvidos de matem atica elementar, muitos deles uteis ao cotidiano do antigo Egito. E curioso notar, no entanto, que muitos dos problemas do Papiro Rhind constituem puro entretenimento matem atico. Progress~oes aritm eticas e geom etricas no Papiro Rhind Dentre os problemas resolvidos no Papiro Rhind encontram-se os seguintes problemas de progress~oes aritm eticas. Discuta a utilidade desses problemas no dia a dia dos eg ³pcios. 1. (Problema 40 do Papiro Rhind) Divida 100 p~aes dentre 5 pessoas de modo que as partes recebidas estejam em progress~ao aritm etica eque 1 7 da soma das tr^es maiores partes seja igual µa somadasduas menores partes. [Sugest~ao facilitadora: Represente as 5 partes por x 2r; x r; x; x+r; x+2r, onde x e o termo central da progress~ao e r araz~ao dela.] Resposta: As partes recebidas formam uma progress~ao aritm etica de primeiro termo a 1 =5=3 eraz~ao 55=6, sendo iguais portanto a 5=3; 65=6; 20; 175=6; 115=3. 2. (Problema 64, adaptado) 10 medidas de milho s~ao distribu ³das a 10 pessoas, formando uma seqäu^encia de medidas de tal modo que cada pessoa, a partir da segunda, recebe 1=8 a menos que a pessoa precedente. Determine essas medidas. Resposta: Essas medidas formam uma progress~ao aritm etica de 10

9 SeqÄu^encias e progress~oes 9 termos, de raz~ao 1=8, cuja soma dos termos e iguala10(medidas), sendo portanto uma progress~ao de primeiro termo 7/16 e raz~ao (dada) 1/8. O problema que segue e provavelmente a mais antiga refer^encia a uma progress~ao geom etrica de que se tem not ³cia na Hist oria da Matem atica. 3.(Problema 79 do Papiro Rhind,adaptado)Numa aldeia eg ³pcia h a sete casas. Em cada casa, h a sete gatos. Para cada gato, h a sete ratos. Para cada rato, h a sete espigas de trigo. Em cada espiga, h a sete gr~aos. (a) Quantos gr~aos h a aotodo,nassetecasas? (b) Casas, gatos, ratos, espigas e gr~aos, quantos objetos s~ao ao todo? AQUILESEATARTARUGA No s eculo 5 a.c., no sul da It alia viveu o grego Zen~ao de El eia. Zen~ao era um l osofo que rejeitava a id eia de que existem in nitos n umeros naturais, de que numa linha reta h a in nitos pontos, e assim por diante. Naquela epoca, para mostrar que o conceito de in nito n~ao e um conceito v alido, Zen~ao criou alguns argumentos, conhecidos hoje como \paradoxos de Zen~ao". Alguns desses argumentos trazem µa tona o conceito de soma de uma progress~ao geom etrica. Estas s~ao talvez as primeiras progress~oes geom etricas que aparecem na Hist oria da Matem atica ap os a progress~ao geom etrica do Problema 79 do Papiro Rhind. Os argumentos de Zen~ao Zen~ao produziu alguns argumentos para mostrar que, se h a in nitos pontos numa linha, ent~ao qualquer movimento e imposs ³vel! Um dos seus argumentos e explorado nos problemas abaixo. 1. Um ponto m ovel se move em linha reta, com a nalidade de percorrer 2 unidades de comprimento. Num primeiro est agio de seu movimento, o ponto percorre uma dist^ancia igual a 1 unidade de comprimento. No segundo est agio, percorre uma dist^ancia igual a

10 10 Jo~ao Carlos V. Sampaio { DM-UFSCar 1=2, totalizando 1 + 1=2. No terceiro est agio percorre mais 1=4, depois mais 1=8, e assim por diante. (a) Que dist^ancia ter a percorrido o ponto ap os 10 est agios do seu movimento? Resposta: Ter a percorrido uma dist^ancia de :::+ 1 2 = 1 (1=2) (1=2) =2 (1=2) 11 unidades. (b) Que dist^ancia ter a percorrido o ponto ap os n est agios do seu movimento? Resposta: 2 (1=2) n+1 unidades. Recordemo-nos de que a soma dos n primeiros termos de uma progress~ao geom etrica de raz~ao q e dada por S n = a 1(1 q (n umero de termos) ) 1 q onde a 1 e o primeiro termo. = a 1(1 q n ) 1 q Zen~ao argumentava que e imposs ³vel ao ponto m ovel atravessar um n umero in nito de intervalos e, sendo assim, o ponto poder a percorrer somente uma dist^ancia de comprimento 2 (1=2) n+1, que e menor que 2. Assim sendo, o ponto nunca percorrer a as duas unidades de comprimento. No entanto, ao argumento de Zen~ao podemos contrapor que, emboraon umero de intervalos percorridos pelo ponto seja in- nito, a soma das dist^ancias percorridas e nita. (c) Qual e a soma total das dist^ancias percorridas pelo ponto? Resposta: 2 2. Aquiles e uma tartaruga est~ao disputando uma corrida ao longo de uma linha graduada. Aquiles come»ca em 0 e a tartaruga come»ca em 1. Aquiles desloca-se a uma velocidade constante, duas vezes mais r apido queatartaruga. Istosigni caque,emcadaintervalo de tempo, a tartaruga percorre metade da dist^ancia percorrida por Aquiles naquele intervalo. Quando Aquiles chega ao ponto 1, a tartaruga encontra-se em Quando Aquiles chega ao ponto

11 SeqÄu^encias e progress~oes , a tartaruga encontra-se no ponto , e assim por diante. A partir da observa»c~ao acima, Zen~ao argumenta que Aquiles nunca alcan»car a a tartaruga, pois Aquiles ter a sempre in nitos pontos a percorrer para alcan»car a tartaruga. A nal, Aquiles alcan»car a oun~ao a tartaruga? Se voc^e achaquesim, a que dist^ancia do seu ponto de partida? Resposta: Asolu»c~ao e dada usando conceitos de cinem atica elementar. Como a velocidade v de Aquiles e constante, o deslocamento de Aquiles, medido a partir do ponto 0, e dadopord 1 = v t, onde t e o tempo decorrido desde o in ³cio da corrida, enquanto que odatartaruga,tamb em medido a partir do marco 0, e dado por d 2 =1+( v 2 ) t. No instante em que Aquiles encontra a tartaruga, temos d 1 = d 2,eent~ao t = 2 v. Nesse instante, d 1 = d 2 =2.Portanto, Aquiles encontra a tartaruga a 2 unidades de onde partiu. PROGRESS ~OES NO FOLCLORE DA MATEM ATICA ² Carl Friedrich Gauss, alem~ao, e universalmente considerado como o maior matem atico do s eculo 19. Conta uma lenda que o professor de Gauss, na escola elementar, teria passado µa classe, para mant^e-la ocupada, a tarefa de somar todos os n umeros inteiros de 1 a 100. Gauss, ent~ao com 10 anos de idade, colocou quase que imediatamente sua lousa sobre a escrivaninha do irritado professor. Este surpreendeu-se ao ver que a resposta estava correta: Carl havia calculado mentalmente a soma da progress~ao aritm etica observando que = = = 101 e assim por diante. Como ao todo ser~ao somados 50 pares de n umeros, a soma pedida e iguala = 5 050

12 12 Jo~ao Carlos V. Sampaio { DM-UFSCar ² Conta uma lenda que o jogo de xadrez foi inventado para divertir um imperador, o qual cou t~ao encantado com o jogo que pediu ao inventor que escolhesse sua recompensa. Este pediu ao rei que lhe pagasse 1 gr~aodetrigonaprimeiracasadotabuleiro, 2 gr~aos na segunda casa, 4 na terceira, 8 na quarta e assim por diante, dobrando o n umero de gr~aos para cada casa sucessiva do tabuleiro. O rei sorriu ao ouvir o pedido modesto. Mas seu sorriso desapareceu na manh~a seguinte quando ouviu, do seu secret ario de nan»cas, que ele, o rei, teria que pagar = gr~aos, ou seja, gr~aosdetrigo. Havendo aproximadamente 100 gr~aos num cent ³metro c ubico, e portanto gr~aos por metro c ubico, seriam necess arios ; 1metrosc ubicos para comportar todo o trigo. Talvez de vag~oes de trem pudessem transportar o carregamento, constituindo um trem dando mil voltas em torno da Terra. ² Assumindo que cada gera»c~ao corresponde a 25 anos, isto e, que pais geram seu primeiro lho aos 25 anos, quantos ascendentes, pais, av os, bisav os, triav os, etc., estar~ao na arvore geneal ogica de um brasileiro, no anivers ario de 500 anos do descobrimento do Brasil? E num per ³odo de 650 anos? Resposta: 500=25 = 20 gera»c~oes. 2pais+4av os + 8 bisav os + 16 triav os + :::+2 20 \cabralav os"perfazem = 2(1 220 ) 1 2 =2(2 20 1) = ascendentes. J a numper ³odo de 650 anos, ou seja de 26 gera»c~oes, o n umero de ascendentes de uma pessoa totaliza Refer^encias utilizadas para a confec»c~ao do presente texto: 1. Anglin, W.S. Mathematics: A Concise History and Philosophy Springer, New York, 1994.

13 SeqÄu^encias e progress~oes Boyer, C.B. Hist oria da Matem atica Editora Edgard BlÄucher, S~ao Paulo, Bunt, L.N.H. et alii The Historical Roots of Elementary Mathematics Dover, New York, Gullberg, J. Mathematics From The Birth of Numbers W.W. Norton and Co., New York, Ronan, C.A. Hist oria Ilustrada da Ci^encia da Universidade de Cambridge, vol. 1 C ³rculo do Livro, S~ao Paulo, Smith, D.E. History of Mathematics, vol. II Dover, New York, Stillwell, J. Mathematics and Its History Springer-Verlag, New York, 1989.

Hist oria da Matem atica. Primeira lista 1

Hist oria da Matem atica. Primeira lista 1 Hist oria da Matem atica. Primeira lista UFSCar { Licenciatura e acharelado em Matem atica Hist oria da Matem atica. Turma. Problemas relacionados a eventos da Hist oria da Matem atica. Primeira Lista.

Leia mais

Matem atica para Funcion arios P ublicos

Matem atica para Funcion arios P ublicos Matem atica para Funcion arios P ublicos Arist oteles pensava que a matem atica iniciou-se pelos sacerdotes no Egito, `porque l a, µa classe sacerdotal, era permitido tempo livre' (Metaf ³sica 98b 2-2).

Leia mais

TR^ES PROBLEMAS HIST ORICOS DE GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA. 1 Erat ostenes de Cirene, com os p es na Terra, medindo seu raio

TR^ES PROBLEMAS HIST ORICOS DE GEOMETRIA E TRIGONOMETRIA. 1 Erat ostenes de Cirene, com os p es na Terra, medindo seu raio Tr^es problemas hist oricos de geometria e trigonometria 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE S~AO CARLOS CENTRO DE CI^ENCIAS EXATAS E DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE MATEM ATICA TR^ES PROBLEMAS HIST ORICOS DE GEOMETRIA

Leia mais

1 Erat ostenes de Cirene, com os p es na Terra, medindo seu raio

1 Erat ostenes de Cirene, com os p es na Terra, medindo seu raio Tr^es eventos da hist oria da geometria 1 TR^ES EVENTOS DA HIST ORIA DA GEOMETRIA Prof. Jo~ao C.V. Sampaio DM-UFSCar 1 Erat ostenes de Cirene, com os p es na Terra, medindo seu raio Erat ostenes de Cirene,

Leia mais

JOHN NAPIER, HENRY BRIGSS E A INVENC» ~AO DOS LOGARITMOS

JOHN NAPIER, HENRY BRIGSS E A INVENC» ~AO DOS LOGARITMOS Logaritmos e hist oria 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE S~AO CARLOS CENTRO DE CI^ENCIAS EXATAS E DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE MATEM ATICA JOHN NAPIER, HENRY BRIGSS E A INVENC» ~AO DOS LOGARITMOS Jo~ao Carlos

Leia mais

Os n umeros inteiros. 1.1 Propriedades b asicas

Os n umeros inteiros. 1.1 Propriedades b asicas 1 Os n umeros inteiros 1.1 Propriedades b asicas Nesta se»c~ao exploraremos propriedades b asicas dos n umeros inteiros, ponto de partida para um estudo sistem atico de suas propriedades. Assumiremos axiomaticamente,

Leia mais

Limites. Uma introdu»c~ao intuitiva

Limites. Uma introdu»c~ao intuitiva Aula 4 Limites. Uma introdu»c~ao intuitiva Nos cap ³tulos anteriores, zemos uso de um ite especial para calcular derivadas: f 0 f(+ ) f() () =.!0 Neste cap ³tulo veremos os ites como ferramentas de estudo

Leia mais

Mat.Semana. PC Sampaio Alex Amaral Rafael Jesus. (Fernanda Aranzate)

Mat.Semana. PC Sampaio Alex Amaral Rafael Jesus. (Fernanda Aranzate) 12 PC Sampaio Alex Amaral Rafael Jesus Semana (Fernanda Aranzate) Este conteúdo pertence ao Descomplica. Está vedada a cópia ou a reprodução não autorizada previamente e por escrito. Todos os direitos

Leia mais

1 Erat ostenes de Cirene, com os p es na Terra, medindo seu raio

1 Erat ostenes de Cirene, com os p es na Terra, medindo seu raio Tr^es eventos da hist oria da geometria 1 TR^ES EVENTOS DA HIST ORIA DA GEOMETRIA Prof. Jo~ao C.V. Sampaio DM-UFSCar 1 Erat ostenes de Cirene, com os p es na Terra, medindo seu raio Erat ostenes de Cirene,

Leia mais

UMA HIST ORIA DAS EQUAC» ~OES POLINOMIAIS 1 EQUAC» ~OES DO PRIMEIRO GRAU

UMA HIST ORIA DAS EQUAC» ~OES POLINOMIAIS 1 EQUAC» ~OES DO PRIMEIRO GRAU 1 UMA HIST ORIA DAS EQUAC» ~OES POLINOMIAIS 1 EQUAC» ~OES DO PRIMEIRO GRAU ² N~ao tem uma hist oria propriamente dita. ² A simbologia moderna s o come»cou a surgir no s eculo 18. Do ponto de vista elementar,equa»c~oes

Leia mais

TEOREMA DE PITÁGORAS

TEOREMA DE PITÁGORAS Formação Continuada em MATEMÁTICA Fundação CECIERJ/Consócio CEDERJ Matemática 9º Ano 2º Bimestre/2014 Plano de Trabalho TEOREMA DE PITÁGORAS Tarefa 2 Cursista: Tatiana Manhães da Costa. Tutora: Maria Cláudia

Leia mais

Formação continuada em Matemática. Fundação CECIERJ

Formação continuada em Matemática. Fundação CECIERJ Formação continuada em Matemática Fundação CECIERJ Matemática 9º Ano 2º Bimestre / 2013 Plano de Trabalho Teorema de Pitágoras. Tarefa 2 Cursista: Roberta Costa Tutora: Maria Claudia Padilha Tostes. Sumário

Leia mais

Opera»c~oes Bin arias

Opera»c~oes Bin arias 3 Opera»c~oes Bin arias Neste cap ³tulo, faremos mais preciso o conceito de opera»c~ao bin aria, (ou simplesmente opera»c~ao), e introduziremos tamb em a nomenclatura j a consolidada de propriedades not

Leia mais

Fun»c~oes trigonom etricas e o \primeiro limite fundamental"

Fun»c~oes trigonom etricas e o \primeiro limite fundamental Aula Fun»c~oes trigonom etricas e o \primeiro ite fundamental" Nesta aula estaremos fazendo uma pequena revis~ao de fun»c~oes trigonom etricas e apresentando um ite que lhes determina suas derivadas..

Leia mais

Equa»c~oes diofantinas lineares

Equa»c~oes diofantinas lineares 7 Equa»c~oes diofantinas lineares Considere o seguinte problema. Se um trabalhador recebe 510 reais em t ³quetes de alimenta»c~ao, com valores de 20 reais ou 50 reais cada t ³quete, de quantas formas pode

Leia mais

Limites (c alculo e signi cado)

Limites (c alculo e signi cado) Unidade 3 Limites c alculo e signi cado) C alculos de ites s~ao importantes ferramentas auxiliares no estudo de fun»c~oes e seus gr a cos. A de ni»c~ao formal de ite e matematicamente so sticada. Faremos

Leia mais

CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS DE VOTORANTIM. OBJETIVOS ( Módulo 5)

CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS DE VOTORANTIM. OBJETIVOS ( Módulo 5) CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS DE VOTORANTIM OBJETIVOS ( Módulo 5) Nesta U.E. você será capaz de: - Usar a proporcionalidade para resolver problemas; - Aplicar o Teorema de Pitágoras na

Leia mais

Aula 8. M aximos e m ³nimos

Aula 8. M aximos e m ³nimos Aula 8 M aimos e m ³nimos Nesta aula estaremos eplorando procedimentos estrat egicos para determinar os valores etremos de uma fun»c~ao f, ou seja, o valor m aimo eovalor m ³nimo de uma fun»c~ao f, emumintervaloi

Leia mais

Taxas relacionadas. Diferenciais

Taxas relacionadas. Diferenciais Aula 14 Taas relacionadas. Diferenciais 14.1 Taas relacionadas Na linguagem do c alculo diferencial, se uma vari avel u e fun»c~ao da vari avel v, a taa de varia»c~ao (instant^anea) de u, emrela»c~ao a

Leia mais

Grupo 1 - PIC OBMEP 2011 Módulo 2 - Geometria. Resumo do Encontro 6, 22 de setembro de Questões de geometria das provas da OBMEP

Grupo 1 - PIC OBMEP 2011 Módulo 2 - Geometria. Resumo do Encontro 6, 22 de setembro de Questões de geometria das provas da OBMEP Grupo 1 - PIC OBMEP 2011 Módulo 2 - Geometria Resumo do Encontro 6, 22 de setembro de 2012 Questões de geometria das provas da OBMEP http://www.obmep.org.br/provas.htm 1. Área: conceito e áreas do quadrado

Leia mais

Pontos correspondentes: A e D, B e E, C e F; Segmentos correspondentes: AB e DE, BC e EF, AC e DF.

Pontos correspondentes: A e D, B e E, C e F; Segmentos correspondentes: AB e DE, BC e EF, AC e DF. Teorema de Tales O Teorema de Tales possui diversas aplicações no cotidiano, que devem ser demonstradas a fim de verificar sua importância. O Teorema diz que retas paralelas, cortadas por transversais,

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE S~AO CARLOS. T ³tulo: Constru»c~oes Geom etricas com R egua e Compasso, de Euclides a Wantzel.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE S~AO CARLOS. T ³tulo: Constru»c~oes Geom etricas com R egua e Compasso, de Euclides a Wantzel. UNIVERSIDADE FEDERAL DE S~AO CARLOS CENTRO DE CI^ENCIAS EXATAS E DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE MATEM ATICA T ³tulo: Constru»c~oes Geom etricas com R egua e Compasso, de Euclides a Wantzel. Disciplina Trabalho

Leia mais

Deriva»c~ao em cadeia e deriva»c~ao impl ³cita

Deriva»c~ao em cadeia e deriva»c~ao impl ³cita Aula 3 Deriva»c~ao em cadeia e deriva»c~ao impl ³cita A regradacadeia e umaregradederiva»c~ao que nos permite calcular a derivada de uma composi»c~ao (ou um encadeamento) de fun»c~oes, tais como f(g(x))

Leia mais

Esopo, castanhas... e viva a sopa de letrinhas!

Esopo, castanhas... e viva a sopa de letrinhas! Reforço escolar M ate mática Esopo, castanhas... e viva a sopa de letrinhas! Dinâmica 1 2ª Série 4º Bimestre DISCIPLINA Série CAMPO CONCEITO Matemática Ensino Médio 1ª Algébrico-Simbólico Sistemas Lineares

Leia mais

Mat.Semana. PC Sampaio Alex Amaral Rafael Jesus Gabriel Ritter. (Roberta Teixeira) (Gabriella Teles) Este conteúdo pertence ao Descomplica.

Mat.Semana. PC Sampaio Alex Amaral Rafael Jesus Gabriel Ritter. (Roberta Teixeira) (Gabriella Teles) Este conteúdo pertence ao Descomplica. 13 PC Sampaio Alex Amaral Rafael Jesus Gabriel Ritter Semana (Roberta Teixeira) (Gabriella Teles) Este conteúdo pertence ao Descomplica. Está vedada a cópia CRONOGRAMA 04/05 Progressão Aritmética Exercícios

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL FARROUPILHA CAMPUS ALEGRETE PIBID

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL FARROUPILHA CAMPUS ALEGRETE PIBID 1. Dados de identificação. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO PROPOSTA DIDÁTICA 1.1 Nome do bolsista. Bruno Santana do Prado. 1.2 Público alvo: 8 e 9 ano. 1.3 Duração: 2,5 horas. 1.4 Conteúdo desenvolvido: Teorema

Leia mais

Capítulo 3. Séries Numéricas

Capítulo 3. Séries Numéricas Capítulo 3 Séries Numéricas Neste capítulo faremos uma abordagem sucinta sobre séries numéricas Apresentaremos a definição de uma série, condições para que elas sejam ou não convergentes, alguns exemplos

Leia mais

Derivando fun»c~oes exponenciais e logar ³tmicas

Derivando fun»c~oes exponenciais e logar ³tmicas Aula 0 Derivando fun»c~oes eponenciais e logar ³tmicas Nesta aula estaremos deduzindo as derivadas das fun»c~oes f() =a e g() =log a, sendo a uma constante real, a>0 e a 6=. O que faz do n umero e uma

Leia mais

FUNC» ~OES E ALGUMA HIST ORIA

FUNC» ~OES E ALGUMA HIST ORIA Um pouquinho da hist oria das func»~oes 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE S ~AO CARLOS CENTRO DE CI^ENCIAS EXATAS E DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE MATEM ATICA OENSINODA ALGEBRA ELEMENTAR ATRAV ES DE SUA HIST ORIA

Leia mais

Mat.Semana. PC Sampaio Alex Amaral Rafael Jesus Gabriel Ritter. (Roberta Teixeira) (Gabriella Teles) Este conteúdo pertence ao Descomplica.

Mat.Semana. PC Sampaio Alex Amaral Rafael Jesus Gabriel Ritter. (Roberta Teixeira) (Gabriella Teles) Este conteúdo pertence ao Descomplica. 13 PC Sampaio Alex Amaral Rafael Jesus Gabriel Ritter Semana (Roberta Teixeira) (Gabriella Teles) Este conteúdo pertence ao Descomplica. Está vedada a cópia CRONOGRAMA 04/05 Progressão Aritmética Exercícios

Leia mais

1. Um exemplo de número irracional é (A) 4, (B) 4, (C) 4, (D) 3,42 4,

1. Um exemplo de número irracional é (A) 4, (B) 4, (C) 4, (D) 3,42 4, 1. Um exemplo de número irracional é (A) 4,2424242... (B) 4,2426406... (C) 4,2323... (D) 3,42 4,2426406... Solução: Número irracional é o número decimal infinito e não periódico. (A) A parte decimal é

Leia mais

Módulo de Progressões Geométricas. Soma dos termos da P.G. finita. 1 a série E.M. Professores Tiago Miranda e Cleber Assis

Módulo de Progressões Geométricas. Soma dos termos da P.G. finita. 1 a série E.M. Professores Tiago Miranda e Cleber Assis Módulo de Progressões Geométricas Soma dos termos da P.G. finita a série E.M. Professores Tiago Miranda e Cleber Assis Progressões Geométrica Soma dos termos da P.G. finita Exercícios Introdutórios Exercício.

Leia mais

Teorema de Pitágoras: Encaixando e aprendendo

Teorema de Pitágoras: Encaixando e aprendendo Reforço escolar M ate mática Teorema de Pitágoras: Encaixando e aprendendo Dinâmica 7 9º ano 2º Bimestre Aluno DISCIPLINA Ano CAMPO CONCEITO Matemática Ensino Fundamental 9ª Geométrico Teorema de Pitágoras

Leia mais

Três problemas famosos e de impossível solução:

Três problemas famosos e de impossível solução: CONSTRUÇÕES GEOMÉTRICAS E NÚMEROS ALGÉBRICOS Três problemas famosos e de impossível solução: Duplicação do cubo a x = 3 2a volume V volume 2V Trissecção de um ângulo qualquer Quadratura do círculo α β

Leia mais

Mat.Semana. PC Sampaio Alex Amaral Rafael Jesus. (Fernanda Aranzate)

Mat.Semana. PC Sampaio Alex Amaral Rafael Jesus. (Fernanda Aranzate) 1 PC Sampaio Alex Amaral Rafael Jesus Semana (Fernanda Aranzate) Este conteúdo pertence ao Descomplica. Está vedada a cópia ou a reprodução não autorizada previamente e por escrito. Todos os direitos reservados.

Leia mais

Estas caixas são interessantes, para aumenta-las, cada vez soma-se um número ímpar, em sequência: 1 1+3= = = =25

Estas caixas são interessantes, para aumenta-las, cada vez soma-se um número ímpar, em sequência: 1 1+3= = = =25 Pitágoras Bombons e tabuleiros. Pitágoras ficou muito conhecido pelo teorema que leva seu nome, talvez esse seja o teorema mais conhecido da matemática. O teorema de Pitágoras. De acordo com este teorema,

Leia mais

Infer^encias sobre o vetor de M edia: Regi~oes de Con an»ca e Intervalos Simult^aneos. (Johnson & Wichern, Cap. 5)

Infer^encias sobre o vetor de M edia: Regi~oes de Con an»ca e Intervalos Simult^aneos. (Johnson & Wichern, Cap. 5) Infer^encias sobre o vetor de M edia: Regi~oes de Con an»ca e Intervalos Simult^aneos (Johnson & Wichern, Cap. 5) Dizemos que R(X) e uma regi~ao de 100(1 α)% de con an»ca para θ se Pr(R(X) compreender

Leia mais

Canguru Matemático sem Fronteiras 2015

Canguru Matemático sem Fronteiras 2015 http://www.mat.uc.pt/canguru/ Destinatários: alunos do 3. o ano de escolaridade Nome: Turma: Duração: 1h 30min Não podes usar calculadora. Em cada questão deves assinalar a resposta correta. As questões

Leia mais

DESCUBRA! : ATIVIDADE PARA A SALA DE AULA A PARTIR DA HISTÓRIA DA MATEMÁTICA

DESCUBRA! : ATIVIDADE PARA A SALA DE AULA A PARTIR DA HISTÓRIA DA MATEMÁTICA DESCUBRA! : ATIVIDADE PARA A SALA DE AULA A PARTIR DA HISTÓRIA DA MATEMÁTICA Wynston Anunciado Olimpio Universidade Estadual de Maringá wynston.a.o@gmail.com Lucieli Maria Trivizoli Universidade Estadual

Leia mais

Derivadas e retas tangentes. Novas regras de deriva»c~ao

Derivadas e retas tangentes. Novas regras de deriva»c~ao Aula 2 Derivadas e retas tangentes. Novas regras de deriva»c~ao 2. A derivada como inclina»c~ao de uma reta tangente ao gr a co da fun»c~ao Na aula anterior, o conceito de derivada foi apresentado atrav

Leia mais

Prova final de MATEMÁTICA - 3o ciclo a Fase

Prova final de MATEMÁTICA - 3o ciclo a Fase Prova final de MATEMÁTICA - 3o ciclo 017-1 a Fase Proposta de resolução Caderno 1 1. Como 9 =,5 e 5,, temos que 5 < 9 indicados na definição do conjunto, vem que: e assim, representando na reta real os

Leia mais

Conjuntos Enumer aveis e Conjuntos N~ao Enumer aveis

Conjuntos Enumer aveis e Conjuntos N~ao Enumer aveis 4 Conjuntos Enumer aveis e Conjuntos N~ao Enumer aveis Ade ni»c~ao de Dedekind, de conjunto in nito, e usada ma discuss~ao de propriedades de conjuntos in nitos e de conjuntos nitos. E demonstrado, dentre

Leia mais

AULA Introdução a Geometria Es- 10 pacial: Pontos, Retas e Planos

AULA Introdução a Geometria Es- 10 pacial: Pontos, Retas e Planos AULA Introdução a Geometria Es- 10 pacial: Pontos, Retas e Planos 10.1 Introdução O ensino de Geometria para alunos do segundo ano do segundo grau faz o aluno se deparar com guras geométricas tridimensionais.

Leia mais

Grupo 1 - N1M2 - PIC OBMEP 2011 Módulo 2 - Geometria. Resumo do Encontro 6, 22 de setembro de Questões de geometria das provas da OBMEP

Grupo 1 - N1M2 - PIC OBMEP 2011 Módulo 2 - Geometria. Resumo do Encontro 6, 22 de setembro de Questões de geometria das provas da OBMEP Grupo 1 - N1M2 - PIC OBMEP 2011 Módulo 2 - Geometria Resumo do Encontro 6, 22 de setembro de 2012 Questões de geometria das provas da OBMEP http://www.obmep.org.br/provas.htm 1. Áreas - capítulo 2 da apostila

Leia mais

Coordenadas Cartesianas

Coordenadas Cartesianas 1 Coordenadas Cartesianas 1.1 O produto cartesiano Para compreender algumas notações utilizadas ao longo deste texto, é necessário entender o conceito de produto cartesiano, um produto entre conjuntos

Leia mais

Deste modo, ao final do primeiro minuto (1º. período) ele deverá se encontrar no ponto A 1. ; ao final do segundo minuto (2º. período), no ponto A 2

Deste modo, ao final do primeiro minuto (1º. período) ele deverá se encontrar no ponto A 1. ; ao final do segundo minuto (2º. período), no ponto A 2 MATEMÁTICA 20 Um objeto parte do ponto A, no instante t = 0, em direção ao ponto B, percorrendo, a cada minuto, a metade da distância que o separa do ponto B, conforme figura. Considere como sendo de 800

Leia mais

A FORMA das coisas. Anne Rooney Por Margarete Farias Medeiros Geometria Plana/2017 IFC- Campus Avançado Sombrio

A FORMA das coisas. Anne Rooney Por Margarete Farias Medeiros Geometria Plana/2017 IFC- Campus Avançado Sombrio A FORMA das coisas Anne Rooney Por Margarete Farias Medeiros Geometria Plana/2017 IFC- Campus Avançado Sombrio A Geometria A Geometria - trabalhar com distâncias, áreas e volumes no mundo real foi uma

Leia mais

Álgebra. Progressão geométrica (P.G.)

Álgebra. Progressão geométrica (P.G.) Progressão geométrica (P.G.). Calcule o valor de sabendo que: a) + 6 e 0-6 formam nessa ordem uma P.G.. b) + e + 6 formam nessa ordem uma P.G. crescente.. Calcule o seto termo de uma progressão geométrica

Leia mais

A origem de i ao quadrado igual a -1

A origem de i ao quadrado igual a -1 A origem de i ao quadrado igual a -1 No estudo dos números complexos deparamo-nos com a seguinte igualdade: i 2 = 1. A justificativa para essa igualdade está geralmente associada à resolução de equações

Leia mais

UNITAU APOSTILA TRIGONOMETRIA NO TRIÂNGULO RETÂNGULO PROF. CARLINHOS

UNITAU APOSTILA TRIGONOMETRIA NO TRIÂNGULO RETÂNGULO PROF. CARLINHOS ESCOLA DE APLICAÇÃO DR. ALFREDO JOSÉ BALBI UNITAU APOSTILA TRIGONOMETRIA NO TRIÂNGULO RETÂNGULO PROF. CARLINHOS NOME DO ALUNO: Nº TURMA: blog.portalpositivo.com.br/capitcar 1 TRIGONOMETRIA A palavra Trigonometria

Leia mais

EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES DE MATEMÁTICA 1ª Série do E. M. 4º Bimestre

EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES DE MATEMÁTICA 1ª Série do E. M. 4º Bimestre EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES DE MATEMÁTICA 1ª Série do E. M. 4º Bimestre 01. Interpolando-se sete termos aritméticos entre os números 10 e 98, obtém-se uma progressão aritmética cujo termo central é: a) 45.

Leia mais

2) Na figura abaixo, sabe se que RS // DE e que AE = 42 cm. Nessas condições, determine as medidas x e y indicadas.

2) Na figura abaixo, sabe se que RS // DE e que AE = 42 cm. Nessas condições, determine as medidas x e y indicadas. Lista de exercícios Prof Wladimir 1 ano A, B, C, D 1) A figura abaixo nos mostra duas avenidas que partem de um mesmo ponto A e cortam duas ruas paralelas. Na primeira avenida, os quarteirões determinados

Leia mais

Apresentação do Cálculo

Apresentação do Cálculo UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL I Apresentação do Cálculo

Leia mais

Material Teórico - Módulo: Vetores em R 2 e R 3. Módulo e Produto Escalar - Parte 1. Terceiro Ano - Médio

Material Teórico - Módulo: Vetores em R 2 e R 3. Módulo e Produto Escalar - Parte 1. Terceiro Ano - Médio Material Teórico - Módulo: Vetores em R 2 e R 3 Módulo e Produto Escalar - Parte 1 Terceiro Ano - Médio Autor: Prof. Angelo Papa Neto Revisor: Prof. Antonio Caminha M. Neto 1 Módulo de um vetor O módulo

Leia mais

TEOREMA DE PITÁGORAS: Semelhança de Triângulos

TEOREMA DE PITÁGORAS: Semelhança de Triângulos 1 ANAIS DOS TRABALHOS DE CONCLUSÃO DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM MATEMÁTICA versão 2010-2012, p.? -? - UAB - UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL - UFSJ NEAD TEOREMA DE PITÁGORAS: Semelhança de Triângulos Maria

Leia mais

COLÉGIO MARQUES RODRIGUES - SIMULADO

COLÉGIO MARQUES RODRIGUES - SIMULADO COLÉGIO MRQUES RODRIGUES - SIMULDO PROFESSOR HENRIQUE LEL DISCIPLIN MTEMÁTIC SIMULDO: P6 Estrada da Água Branca, 2551 Realengo RJ Tel: (21) 3462-7520 www.colegiomr.com.br LUNO TURM 901 Questão 1 Um feixe

Leia mais

Divisibilidade e o algoritmo da divis~ao em Z

Divisibilidade e o algoritmo da divis~ao em Z 3 Divisibilidade e o algoritmo da divis~ao em Z 31 Divisibilidade Em nossa educa»c~ao b asica, aprendemos que quando um n umero inteiro e dividido por um n umero inteiro n~ao nulo, o quociente pode ou

Leia mais

INTRODUÇÃO À MATEMÁTICA

INTRODUÇÃO À MATEMÁTICA INTRODUÇÃO À MATEMÁTICA Lilian de Souza Vismara Mestre Eng. Elétrica ESSC / USP Licenciada em Matemática UFSCar EU AMO Ciências então eu amo MATEMÁTICA! 1 INTRODUÇÃO À MATEMÁTICA TEOREMA DE PITÁGORAS:

Leia mais

2. Na gura abaixo, representa-se um cubo. Desenhe a echa de origem H que representa ! DN =! DC

2. Na gura abaixo, representa-se um cubo. Desenhe a echa de origem H que representa ! DN =! DC 1 Universidade Estadual de Santa Catarina Centro de Ciências Tecnológicas -DMAT ALG- CCI Professores: Ivanete, Elisandra e Rodrigo I Lista - vetores, retas e planos 1. Dados os vetores ~u e ~v da gura,

Leia mais

Soluções Comentadas Matemática Curso Mentor Aprendizes-Marinheiros. Barbosa, L.S.

Soluções Comentadas Matemática Curso Mentor Aprendizes-Marinheiros. Barbosa, L.S. Soluções Comentadas Matemática Curso Mentor Aprendizes-Marinheiros Barbosa, L.S. leonardosantos.inf@gmail.com 6 de dezembro de 2014 2 Sumário I Provas 5 1 Matemática 2013/2014 7 2 Matemática 2014/2015

Leia mais

CINEMÁTICA. Introdução

CINEMÁTICA. Introdução CINEMÁTICA Introdução Cinemática Parte da Física que estuda o movimento sem preocupar-se com as causas que deram origem ou interferem no movimento. Ponto material ou partícula Dizemos que um corpo é uma

Leia mais

A equação da circunferência

A equação da circunferência A UA UL LA A equação da circunferência Introdução Nas duas últimas aulas você estudou a equação da reta. Nesta aula, veremos que uma circunferência desenhada no plano cartesiano também pode ser representada

Leia mais

Soluções dos Problemas do Capítulo 1

Soluções dos Problemas do Capítulo 1 Soluções do Capítulo 1 133 Soluções dos Problemas do Capítulo 1 1. Caso particular do Exemplo 3. 2. Admitindo a fórmula da área de um triângulo, o resultado é imediato. O fator de proporcionalidade é a

Leia mais

Cálculo Diferencial e Integral 1 Lista de Exercícios Aplicação de Derivadas

Cálculo Diferencial e Integral 1 Lista de Exercícios Aplicação de Derivadas Cálculo Diferencial e Integral 1 Lista de Exercícios Aplicação de Derivadas 1) Esboce o gráfico da função f(x) = x + e responda qual é a taxa de variação média dessa função quando x varia de 0 para 4?

Leia mais

Números Irracionais. Dinâmica 7. Aluno PRIMEIRA ETAPA COMPARTILHANDO IDEIAS. 3ª Série 3º Bimestre ATIVIDADE LOCALIZANDO NÚMEROS RACIONAIS

Números Irracionais. Dinâmica 7. Aluno PRIMEIRA ETAPA COMPARTILHANDO IDEIAS. 3ª Série 3º Bimestre ATIVIDADE LOCALIZANDO NÚMEROS RACIONAIS Reforço escolar M ate mática Númer os irracionais Dinâmica 7 3ª Série 3º Bimestre Matemática 3 Série do Ensino Médio Numérico Aritmético Números Irracionais Aluno PRIMEIRA ETAPA COMPARTILHANDO IDEIAS ATIVIDADE

Leia mais

x 1. Em cada uma das figuras, eles são apenas os primeiros elementos dos

x 1. Em cada uma das figuras, eles são apenas os primeiros elementos dos 0) Nas figuras a seguir, a curva é o gráfico da função x retângulos hachurados para infinitos que possuem as mesmas características. f x. Observe atentamente o que ocorre com os x. Em cada uma das figuras,

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS P4 3º BIM 2015 POTÊNCIAS PARTE 1. 1) Calcule: a) b) c) d) 2) (PUC-SP) Calcule: a) 2 4. b) 4 2 d) 3) (FUVEST SP) Qual a metade de

LISTA DE EXERCÍCIOS P4 3º BIM 2015 POTÊNCIAS PARTE 1. 1) Calcule: a) b) c) d) 2) (PUC-SP) Calcule: a) 2 4. b) 4 2 d) 3) (FUVEST SP) Qual a metade de LISTA DE EXERCÍCIOS P4 º BIM 0 PARTE POTÊNCIAS ) Calcule: a) 0, b) 0, c) 0, d),4 e), f) 8 8, ) (PUC-SP) Calcule: a) 4 c) 4 e) 4 b) 4 d) 4 f) 4 ) (FUVEST SP) Qual a metade de 4) Calcule: a) 0 b)? ) Calcule

Leia mais

MATEMÁTICA SARGENTO DA FAB

MATEMÁTICA SARGENTO DA FAB MATEMÁTICA BRUNA PAULA 1 COLETÂNEA DE QUESTÕES DE MATEMÁTICA DA EEAr (QUESTÕES RESOLVIDAS) QUESTÃO 1 (EEAr 2013) Se x é um arco do 1º quadrante, com sen x a e cosx b, então é RESPOSTA: d QUESTÃO 2 (EEAr

Leia mais

Módulo de Progressões Aritméticas. Exercícios de PA. 1 a série E.M. Professores Tiago Miranda e Cleber Assis

Módulo de Progressões Aritméticas. Exercícios de PA. 1 a série E.M. Professores Tiago Miranda e Cleber Assis Módulo de Progressões Aritméticas Exercícios de PA 1 a série E.M. Professores Tiago Miranda e Cleber Assis Progressões Aritméticas Exercícios de PA 1 Exercícios Introdutórios Exercício 1. Analise as sequências

Leia mais

CÁLCULO I. Lista Semanal 01 - Gabarito

CÁLCULO I. Lista Semanal 01 - Gabarito CÁLCULO I Prof. Márcio Nascimento Prof. Marcos Diniz Questão 1. Nos itens abaixo, diga se o problema pode ser resolvido com seus conhecimentos de ensino médio (vamos chamar de pré-cálculo) ou se são necessários

Leia mais

Expressões Algébricas

Expressões Algébricas META: Resolver geometricamente problemas algébricos. AULA 11 OBJETIVOS: Introduzir a 4 a proporcional. Construir segmentos que resolvem uma equação algébrica. PRÉ-REQUISITOS O aluno deverá ter compreendido

Leia mais

Plano de Recuperação Semestral 1º Semestre 2016

Plano de Recuperação Semestral 1º Semestre 2016 Disciplina: MATEMÁTICA Série/Ano: 9º ANO Objetivo: Proporcionar ao aluno a oportunidade de resgatar os conteúdos trabalhados durante o 1º semestre nos quais apresentou defasagens e que servirão como pré-requisitos

Leia mais

Introdução ao Cálculo Vetorial

Introdução ao Cálculo Vetorial Introdução ao Cálculo Vetorial Segmento Orientado É o segmento de reta com um sentido de orientação. Por exemplo AB onde: A : origem e B : extremidade. Pode-se ter ainda o segmento BA onde: B : origem

Leia mais

a) Triângulo retângulo: É o triângulo que possui um ângulo reto (90 ).

a) Triângulo retângulo: É o triângulo que possui um ângulo reto (90 ). Geometria Analítica Módulo 1 Revisão de funções trigonométricas, Vetores: Definições e aplicações Módulo, direção e sentido. Igualdades entre vetores 1. Revisão de funções trigonométricas a) Triângulo

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO - DEMAT 3 a Lista de Exercícios

UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO - DEMAT 3 a Lista de Exercícios UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO - DEMAT 3 a Lista de Exercícios 1. Um triângulo isósceles tem base medindo 8cm e lados iguais com medidas de 5cm. Qual é a área do triângulo? 2. Em um triângulo retângulo,

Leia mais

Como dividir somando - uma técnica egípcia

Como dividir somando - uma técnica egípcia Como dividir Rogério César dos Santos Professor da UnB - FUP professorrogeriocesar@gmail.com Resumo Apresentamos técnicas de multiplicar e de dividir números inteiros, baseadas em (BUNT-1988), que foram

Leia mais

Esbo»cando gr a cos: primeiros passos

Esbo»cando gr a cos: primeiros passos Aula 6 Esbo»cando gr a cos: primeiros passos Eiste o processo simples de esbo»car-se o gr a co de uma fun»c~ao cont ³nua ligando-se um n umero nito de pontos P 1 =( 1 ;f( 1 ));::: ;P n =( n ;f( n )), deseugr

Leia mais

NÚCLEO EDUCAFRO KALUNGA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA PROFESSOR DEREK PAIVA

NÚCLEO EDUCAFRO KALUNGA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA PROFESSOR DEREK PAIVA NÚCLEO EDUCAFRO KALUNGA DISCIPLINA DE MATEMÁTICA PROFESSOR DEREK PAIVA NOTAS DE AULA: REPRESENTAÇÕES DECIMAIS A representação decimal é a forma como escrevemos um número em uma única base, e como essa

Leia mais

Assine e coloque seu número de inscrição no quadro abaixo. Preencha, com traços firmes, o espaço reservado a cada opção na folha de resposta.

Assine e coloque seu número de inscrição no quadro abaixo. Preencha, com traços firmes, o espaço reservado a cada opção na folha de resposta. 1 Prezado(a) candidato(a): Assine e coloque seu número de inscrição no quadro abaio. Preencha, com traços firmes, o espaço reservado a cada opção na folha de resposta. Nº de Inscrição Nome PROVA DE MATEMÁTICA

Leia mais

Linhas proporcionais. 1 Divisão de um segmento. 2 Linhas Proporcionais. 1.1 Divisão interna Divisão externa. 1.3 Divisão harmônica

Linhas proporcionais. 1 Divisão de um segmento. 2 Linhas Proporcionais. 1.1 Divisão interna Divisão externa. 1.3 Divisão harmônica Linhas proporcionais 1 Divisão de um segmento 1.1 Divisão interna Um ponto M divide internamente um segmento AB na razão k quando pertence ao segmento AB e 1.4.1 Razão Áurea AP P B = AB AP φ 1 = φ + 1

Leia mais

Matemática. Geometria plana

Matemática. Geometria plana Matemática Geometria plana 01.Os valores que podem representar os lados de um triângulo obtusângulo são a) 1 cm, 2 cm e 3 cm. b) 2 cm, 3 cm e 4 cm. c) 3 cm, 4 cm e 5 cm. d) 4 cm, 5 cm e 6 cm. e) 5 cm,

Leia mais

Velocidade instant^anea e derivadas

Velocidade instant^anea e derivadas Aula 1 Velocidade instant^anea e derivadas 1.1 Velocidade instant^anea Um ponto m ovel M desloca-se ao longo de uma linha reta horizontal, a partir de um ponto O. s O M s = 0 s = s(t) s 0 = s(t 0 ) s =

Leia mais

Proposta de teste de avaliação 4 Matemática 8

Proposta de teste de avaliação 4 Matemática 8 Nome da Escola Ano letivo 0-0 Matemática 8.º ano Nome do Aluno Turma N.º Data Professor - - 0 Este teste foi elaborado para o aluno dar a resposta no enunciado. Nas questões de escolha múltipla preenche

Leia mais

O Triângulo de Pascal

O Triângulo de Pascal O Triângulo de Pascal Márcio Nascimento da Silva 6 de fevereiro de 009 Resumo O Triângulo de Pascal ou Triângulo Artimético ou na Itália, Triângulo de Tartaglia) é um triângulo numérico infinito definido

Leia mais

Prova Final ª chamada

Prova Final ª chamada Prova Final 01.ª chamada 1. Um saco contém várias bolas com o número 1, várias bolas com o número e várias bolas com o número. s bolas são indistinguíveis ao tato. Maria realizou dez vezes o seguinte procedimento:

Leia mais

30's Volume 15 Matemática

30's Volume 15 Matemática 30's Volume 1 Matemática www.cursomentor.com 9 de junho de 014 Q1. Considere os segmentos AB = x, BC =, CD = x + 1 e DE = x 18 e que AB = CD. Encontre x. BC DE Q. Em um triângulo ABC, AM é bissetriz interna

Leia mais

7 o ano/6 a série E.F.

7 o ano/6 a série E.F. Módulo de Notação Algébrica e Introdução às Equações Sentenças Matemáticas e Notação Algébrica. 7 o ano/6 a série E.F. Sentenc as Matema ticas e Notac a o Alge brica Notac a o Alge brica e Introduc a o

Leia mais

Números irracionais. Dinâmica 3. 1ª Série 1º Bimestre DISCIPLINA SÉRIE CAMPO CONCEITO

Números irracionais. Dinâmica 3. 1ª Série 1º Bimestre DISCIPLINA SÉRIE CAMPO CONCEITO Reforço escolar M ate mática Números irracionais Dinâmica 3 1ª Série 1º Bimestre DISCIPLINA SÉRIE CAMPO CONCEITO Matemática 1ª do Ensino Médio Numérico Aritmético Números Irracionais Aluno Primeira Etapa

Leia mais

Lógica Computacional. Indução Matemática. Definições Indutivas. Demonstrações por Indução. Exemplos. 12 Dezembro 2016 Lógica Computacional 1

Lógica Computacional. Indução Matemática. Definições Indutivas. Demonstrações por Indução. Exemplos. 12 Dezembro 2016 Lógica Computacional 1 Lógica Computacional Indução Matemática Definições Indutivas Demonstrações por Indução Exemplos 12 Dezembro 2016 Lógica Computacional 1 Demonstração de Fórmulas Universais - Quer no sistema DN de dedução

Leia mais

Comentários sobre a oficina Abrindo problemas 4. Encontro da Revista do Professor de Matemática IME/USP 29 e 30 de maio de 2009

Comentários sobre a oficina Abrindo problemas 4. Encontro da Revista do Professor de Matemática IME/USP 29 e 30 de maio de 2009 Comentários sobre a oficina Abrindo problemas 4 Encontro da Revista do Professor de Matemática IME/USP 29 e 30 de maio de 2009 Seguem duas páginas com tarefas apresentadas aos participantes Introdução

Leia mais

MINICURSO - ÁLGEBRA E FUNÇÕES O TEOREMA DE PITAGORAS E OS TERNOS PITAGÒRICOS: APROFUNDANDO CONCEITOS MATEMÁTICOS PARA O 9º ANO DA EDUCAÇÃO BÁSICA.

MINICURSO - ÁLGEBRA E FUNÇÕES O TEOREMA DE PITAGORAS E OS TERNOS PITAGÒRICOS: APROFUNDANDO CONCEITOS MATEMÁTICOS PARA O 9º ANO DA EDUCAÇÃO BÁSICA. MINICURSO - ÁLGEBRA E FUNÇÕES O TEOREMA DE PITAGORAS E OS TERNOS PITAGÒRICOS: APROFUNDANDO CONCEITOS MATEMÁTICOS PARA O 9º ANO DA EDUCAÇÃO BÁSICA. JORGE HENRIQUE DUARTE, JAELSON DANTAS DE ALMEIDA (SE-PE,

Leia mais

Exemplo Aplicando a proporcionalidade existente no Teorema de Tales, determine o valor dos segmentos AB e BC na ilustração a seguir:

Exemplo Aplicando a proporcionalidade existente no Teorema de Tales, determine o valor dos segmentos AB e BC na ilustração a seguir: GEOMETRIA PLANA TEOREMA DE TALES O Teorema de Tales pode ser determinado pela seguinte lei de correspondência: Se duas retas transversais são cortadas por um feixe de retas paralelas, então a razão entre

Leia mais

Aula 11 Conseqüências da semelhança de

Aula 11 Conseqüências da semelhança de onseqüências da semelhança de triângulos MÓULO 1 - UL 11 ula 11 onseqüências da semelhança de triângulos Objetivos presentar o Teorema de Pitágoras presentar o teorema da bissetriz interna. O Teorema de

Leia mais