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1 1) Objetivos: a) Apresentar o significado da palavra sua origem e as aplicações nos diversos setores da empresa. b) Mostrar a historia e sua evolução. c) Relatar um breve histórico da logística até os dias de hoje, onde falamos do significado da palavra SCM Supply Chain Management. Identificar estratégias de gestão que estão ligadas aos setores logísticos. d) Explicar a mudança do nosso mundo, como maximizar o lucro da empresa e aliar em relação ao cliente. 2) Conteúdo: 1. Conceitos logísticos; 1.1 História da Logística; 1.2 Breve Histórico da logística; 1.3 SCM Supply Chain Management; 1.4 Logística - Onde estávamos para onde vamos; 1.5 Estratégia para o futuro. 3) Material Utilizado Lousa, pincel, Apostila de logística integrada, slides para ilustração da aula. 4) Desenvolvimento da aula Abra sua aula de maneira motivadora e entusiasmada, é comum o aluno criar uma série de paradigmas sobre a área administrativa principalmente pelo curso de logística ser carregado de conceitos, e cálculos que em muitas ocasiões amedrontam quem nunca atuou nessa função, por mais que seja um curso específico e o aluno sabe o que quer, eles ficam inseguros. Portanto faça uma abertura leve, de maneira que os alunos sintam segurança e desejo por conhecer mais sobre os conteúdos que serão expostos aqui. A primeira aula está concentrada nos conceitos logísticos e sua evolução, tem como objetivo familiarizar o aluno com termos, dados, e siglas técnicas utilizadas o tempo todo dentro dessa área. Utilize as figuras contidas na apostila para explicar a cadeia de suprimentos com foco no cliente, permitindo ao aluno maior compreensão acerca do assunto. Faça com que o aluno entenda que a logística esta sempre preocupada na melhoria continua com foco no cliente. Trabalhe todo o conteúdo do capítulo dando uma visão sobre o que é e como está a progressão da logística nos dias atuais, assim o aluno poderá visualizar melhor as oportunidades de trabalho que estão à sua espera. Após ter apresentado o conteúdo proposto e respondido às dúvidas levantadas, encerre sua aula de maneira entusiasta gerando expectativa para o próximo encontro. 2

2 1) Objetivos: a) Aprender o que é planejar, mostrar a importância do planejamento, porque as empresas devem planejar. Identificar as atitudes de reação em relação às mudanças do mercado. Mostrar quais atitudes devemos tomar em relação ao planejamento. b) Mostrar quais são as informações necessárias para o processo de planejamento, e quais são os meios para realização de planos. c) Como identificar as incertezas para que os planos possam dar certo. 2) Conteúdo: 2 - Processos de Planejamento 2.1 Atitudes em relação ao planejamento; 2.2 Processamentos dos dados de entrada; 2.3 Preparação de planos; 2.4 Meios de realização; 2.5 Tipos de planos; 2.6 Procedimentos; 2.7 Lidando com a certeza. 3) Material Utilizado Lousa, pincel. Apostila de logística integrada, caderno de exercício, slides para ilustração da aula. 4) Desenvolvimento da Aula Abra a sua aula de maneira motivadora e animada, lembre-se um sorriso desarma qualquer paradigma. Desta maneira você estará desarmando seus ouvintes e também relaxando todos para que o conteúdo flua de maneira produtiva. Inicie a aula fazendo uma breve recapitulação da aula anterior, questione sobre o conteúdo trabalhado na aula anterior promovendo uma revisão rápida dos conteúdos. Nesta aula será desenvolvido o processo de planejamento e os meios para se obter as informações para execução de planos. Ao falar sobre a preparação de planos enfatize bem sobre as incertezas existentes no mercado para que o aluno possa entender que as informações dos dados de entrada são importantes para a preparação e execução de planos. Após terminar esta aula aplique o exercício que consta no caderno de exercício. Estudo de caso: O Estágio de Maria Aparecida. Quadro de situações que se encontrava o Banco: Não apresentava nem lucro nem prejuízo, a situação era estável, mas apresentava alguns problemas administrativos. O banco também não estava apresentando operações de crédito, apenas renovações de operações de cadastro. O quadro de funcionários era novo, a maioria de funcionários jovens sem experiência. Mas se apresentava um quadro motivado. 2

3 Augusto pensava em dividir os funcionários em equipes, mas preferiu fazer o planejamento junto com os funcionários e esperava que os mesmos o ajudassem a definir os meios para realizar os objetivos definidos no programa de trabalho. E isto seria usado para avaliação e promoção dos funcionários. O cenário do Banco: Concentração das fontes de resultados da agência em poucos clientes. Elevada insatisfação dos clientes. Precárias condições de trabalho e de segurança. Baixo volume de empréstimos. Imagem neutra do Banco na praça os clientes não percebiam nenhuma vantagem em relação aos concorrentes. Os funcionários tinham dúvidas sobre a ligação entre o plano de metas e a avaliação de desempenho. A agência enfrentava algumas pendências administrativas A agência não tinha alvará de funcionamento, mas os funcionários antigos asseguravam que a Prefeitura não criaria problemas, porque tinha interesse na presença do Banco na cidade. Também não havia um plano de segurança. Não oferecia diferencial em relação a outras empresas, tinha problemas com a prefeitura. Insegurança no cenário interno do banco. Não fazia previsões do que poderia acontecer. Augusto tinha que diminuir o quadro de funcionários do Banco e isto poderia gerar insegurança entre os funcionários. Planejamento de Maria Aparecida: Resolver as pendências administrativas; a situação com a prefeitura e as dívidas. Aumentar a carteira de crédito do banco e melhorar a imagem do Banco oferecendo diferencial em relação á outros concorrentes e assim aumentar a sua carteira de clientes. Dar feedback aos funcionários em relação ao plano de metas e objetivos. Maria Aparecida deve elaborar o plano em cima das necessidades do Banco e colocar Augusto ciente de suas fraquezas e conscientizá-lo em relação às decisões tomadas e da sua própria situação. Podemos perceber a importância do planejamento estratégico para as empresas. O planejamento se bem aplicado pode servir como uma grande ferramenta para o gestor empresarial, tornando a empresa mais competitiva. As mudanças no cenário nacional e internacional são constantes e rápidas. As empresas precisam se planejar com uma visão a longo prazo e muito clara sobre seus objetivos, para poder principalmente diferenciar-se de seus concorrentes. É preciso que o gestor conheça cada elemento do plano estratégico, seus limites e funções, e ser flexível para perceber erros e corrigi-los para um bom andamento de seu planejamento estratégico. Encerre sua aula gerando curiosidade e desejo de participara da próxima. 3

4 1) Objetivos: a) Apresentação da pirâmide organizacional. b) Conhecer cada nível desta pirâmide e saber o que cada um destes níveis organizacionais está preparado para fazer dentro da empresa. c) Realizar um estudo de caso: A acme e seu Mercado, uma situação real de uma empresa, para que os alunos tenham o conceito prático das informações de planejamento que foram passados até o momento. 2) Conteúdo: 3 - Níveis de Planejamento Organizacional; 3.1 Planos estratégicos; 3.2 Planos Funcionais; 3.3 Planos Operacionais; 3.4 Estudo de Caso: A Acme e seu Mercado; 3.5 Questões para serem respondidas. 3) Material Utilizado Lousa, pincel. Apostila de logística integrada, slide para ilustração da aula. 4) Desenvolvimento da aula Inicie a aula fazendo uma recapitulação da aula anterior. Utilize o desenho da pirâmide organizacional da apostila para explicar sobre o planejamento e os níveis estratégico, tático e operacional. Os alunos podem ter dificuldades para entender, portanto faça o desenho demonstrando os níveis a serem explicados. O desenho da pirâmide organizacional se encontra no final da correção do estudo de caso A acme e seu Mercado. Realizar um estudo de caso: A Acme e seu Mercado, uma situação real de uma empresa, para que os alunos tenham o conceito prático das informações de planejamento que foram passados até o momento Acompanhe os alunos na leitura e interpretação dos textos. Eles terão dúvidas e é importante acompanhar o raciocínio de cada um. Peça para que respondam as questões que estão no fim do estudo de caso na apostila. Estas questões devem ser entregues para o professor para que seja feita a correção, os alunos poderão se reunir em duplas para fazer o estudo de caso. Encerre a aula recolhendo o exercício e informe que na aula seguinte será feito a correção das questões em sala de aula. Deixe também uma expectativa para a próxima aula.

5 3 Correção do Estudo de Caso A intenção é que os alunos cheguem às conclusões abaixo ou próximo disto para que se faça uma breve discussão sobre o assunto. Problemas encontrados: 1- Mercado da Acme concorrido com produtos para a classe B. 2- Não conseguia concorrer no mercado de baixa renda classe C. 3- Marcas alternativas melhorando sistematicamente a qualidade de seus produtos. 4- Área de desenvolvimento de novos produtos muito sensível. 5- Papinha de bebe não deu certo. Estratégia de competição: 1- Aparecer um campeão que apresentasse novas idéias. 2- Sistema de geração de idéias. 3- Criação de equipes multidisciplinares de vários setores e que se empenhasse no sucesso do lançamento de novos produtos. 4- Planos Singulares e Planos Permanentes. 5- Lançar um produto classe B para competir no mercado. 6- Lançar campanha publicitária. 7- Programa de pesquisa de opinião criando a feira de alimentos com degustação com os próprios funcionários da empresa. Oportunidade: Mercado da Terceira Idade preferindo melhor qualidade de vida e exigindo alimentos mais saudáveis. Planos Singulares: Sistema de geração de idéias Feira de alimentos para pesquisa de opinião Planos Permanentes: Desenvolver produtos com qualidade, mas que satisfaça a todos os públicos. O que poderia ser feito: - Lançar produtos para a terceira idade. - Lançar produto classe C e D para competir no mercado. - Continuar com a feira de alimentos e degustação toda vez que desenvolvesse um novo produto, para saber a opinião pública.

6 4 1) Objetivos a) Definição do planejamento estratégico b) Entender a participação do mercado nas estratégias e nas empresas. 2) Conteúdo 4 Estratégia e planejamento estratégico Definições. 4.1 Processo de planejamento estratégico. 4.2 Análise da situação estratégica. 4.3 Participação dos produtos e serviços no faturamento. 3) Material Utilizado Lousa, pincel. Apostila de logística integrada, caderno de exercícios, slides para ilustração da aula. 4) Desenvolvimento da aula Inicie a aula com bastante entusiasmo. Faça uma breve recapitulação da aula anterior, faça comentários do estudo de caso, procure saber a opinião dos alunos. Faça a correção das questões que foram propostas na apostila. Procure discutir cada ponto de vista e corrija quando necessário. Alguns alunos podem ter divergências de opinião. Após a correção dos exercícios propostos, continue falando sobre o planejamento estratégico. Os alunos deverão ter consciência da importância e relevância de um planejamento estratégico para a sobrevivência e sucesso de uma empresa. O planejamento estratégico começa na parte mais alta da pirâmide organizacional. É quem decide o objetivo da empresa. Sem este planejamento a empresa não tem foco. Através deste planejamento a organização tem como avaliar a situação de sua empresa. O seu objetivo a missão de sua organização o seu desempenho, as ameaças do ambiente e as oportunidades encontradas, os pontos fortes e fracos. E relacionado com estes aspectos estão às pessoas e sua capacidade intelectual de pensar e agir de acordo com os interesses da empresa. Na análise estratégica é necessário avaliar onde estamos, e onde queremos chegar, quem são os nossos clientes e qual a participação deste cliente no faturamento da empresa. Estamos falando ainda de produto, mercado e planejamento, e logística é planejamento para poder entregar produtos e serviços ao cliente. Sem este planejamento organizacional todo o resto não faz diferença, porque o conceito de logística é planejar, executar com eficiência e controlar o fluxo de materiais, e isto só é possível através de planejamento e estratégias. Por esta razão planejamento é muito importante no sistema logístico. Nesta aula temos a situação atual e onde queremos chegar, é necessário avaliar as concorrências existentes no mercado. As empresas colaboram entre si mesmo sendo concorrentes. A estratégia é a finalidade maior por exemplo, Daimler Chrysler e BMW empresas rivais são sócias na Tritec fabricante de motores no Paraná. Estratégia para atrair clientes: Feirão de veículos comunicando ofertas e redução de taxas.

7 4 O planejamento estratégico esclarece os caminhos da organização. A missão é a razão de ser, o desempenho é o resultado alcançado, os desafios são as oportunidades do ambiente, os pontos fortes e fracos da organização referem-se às competências dos planejadores. Quanto a participação dos clientes no faturamento o desempenho da empresa é que da esta resposta. De acordo com o desempenho da organização e o volume de negócios é que se determina a quantidade de clientes que vão estar no mercado que a organização atua, e representar uma participação no faturamento da empresa. Esta participação de mercado é que faz a organização crescer. Assim apresente o conteúdo do capítulo 4 oferecendo aos alunos a oportunidade de entenderem o objetivo de um bom planejamento e as ferramentas que apóiam a construção deste elemento em uma organização. No caderno de exercício há uma leitura que identifica valores e missão de uma empresa, faça esta leitura para os alunos e busque saber a opinião deles com relação ao assunto, o que pensam e o que acham da influência disto na direção dela. Encerre a aula de maneira entusiasta e procure sempre deixar uma expectativa para que a próxima aula seja repleta de curiosidade para os próximos assuntos e exercícios aplicados.

8 5 1- Objetivos a) Através de modelos de gráficos podemos estudar qual a participação das empresas no mercado. b) Através destes modelos os alunos poderão identificar o ciclo de vida de um produto e identificar sua participação no mercado. 2- Conteúdo 5 Planejamento estratégico orientado para o mercado 5.1 Modelos de avaliação de portfólio 3) Material Utilizado Lousa, pincel. Apostila de logística integrada, Caderno de exercício, slides para ilustração da aula. 4) Desenvolvimento da aula Inicie a aula com entusiasmo. Procure sempre fazer uma breve recapitulação da aula anterior no intuito de fixar os conceitos apresentados. Se ainda não foi corrigido o exercício da aula anterior A Acme e seus Alimentos, faça a correção, procure discutir com os alunos as várias situações colocadas no texto e valorize as soluções oferecidas pelos alunos lembrando que são muitas as possibilidades. Nesta aula continuaremos a falar sobre planejamento, e falaremos também sobre estratégias de marketing e as influências do mercado. Porque devemos falar de mercado, produto e planejamento em logística? Quando falamos em logística falamos do conceito de logística que é planejar, executar, e controlar o fluxo de materiais, matéria prima, produtos acabados e serviços desde o ponto de origem até o ponto de consumo. Se falarmos de produto é necessário conhecer como estes produtos saem das empresas, para qual público, e como as empresas chegam até este público. Após identificar as necessidades de consumo dos diversos públicos, é que entra o controle do fluxo de materiais. Para entendermos o mercado consumidor podemos usar a matriz BCG e a matriz GE. O estudo destas matrizes permite saber onde o produto ou serviço deve ser distribuído. Onde a empresa pode investir seus recursos, onde ela pode melhorar os seus pontos fortes e fracos e manter os seus pontos fortes. Na realidade estas matrizes são ferramentas de Marketing que auxiliam a empresa na realização de seus objetivos. E Marketing faz parte da Cadeia logística com foco no cliente. A matriz BCG identifica a participação do produto no mercado e sua taxa de crescimento, fazendo assim com que a empresa saiba onde aplicar recursos ou eliminar produto ou serviço em baixo crescimento e baixa participação de mercado. A matriz GE identifica a força produto ou serviço no mercado e a sua atratividade no mercado, e ainda identifica quais atitudes devem ser tomadas pela empresa. Utilize os gráficos da apostila para que possa ter o melhor aproveitamento da aula e os alunos possam entender.

9 No caderno de exercícios encontra-se o estudo de caso EDS com a matriz BCG para que sejam colocadas as oportunidades e ameaças de acordo com a descrição das empresas descritas, assim proponha aos alunos a resolução deste exercício. 5 Resolução do exercício: Caso EDS Oportunidades: As empresas de consultoria que surgiram para dar suporte ao mercado de microcomputadores em sua migração de serviços de empresa de computadores de grande porte para os microcomputadores. Para a EDS a sua solução de oportunidade foi esforços em arquitetura de cliente para servidor. Assim podia manter seus clientes onde desenvolveu parcerias com empresa de telecomunicações através de prestação de serviços neste setor. Estrelas: A reengenharia de processos chaves. Gerador de caixa: Rede de microcomputador. Alianças com empresas de telecomunicações. Abacaxis: Gerenciamento de operações de processamentos de dados para grandes clientes / equipamentos de grande porte / fornecimento de engenheiros e técnicos para a programação de computadores. Caso Lótus Oportunidades: Microcomputadores / A Lótus não consegui acompanhar o mercado. O microcomputador era uma oportunidade. Estrela: A Lótus trabalhou junto com a Microsoft para garantir que o seu Software Suit se mantivesse no mercado e funcionasse no Windows. Geradores de Caixa: Excel da Microsoft. Para a Microsoft o Windows se tornou o seu gerador de recursos. Abacaxis: Versão do Lótus para o Macintosh com a planilha de contabilidade. Com este exercício os alunos conseguem entender o significado da matriz e sua utilidade. Ao término da aula procure saber a satisfação dos alunos e fale o que está previsto para a próxima aula. Gere expectativas para o próximo encontro.

10 6 1) Objetivos a) A partir da análise do ambiente externo e interno é possível se conhecer as variações de mercado. b) Aprender com a matriz de S.W.O.T as oportunidades do ambiente. 2) Conteúdo 6 Análise do Ambiente 6.1 Análise do ambiente externo 6.2 Análise do ambiente interno 6.3 Matriz de S.W.O.T 3) Material Utilizado Lousa, pincel. Apostila de logística integrada, caderno de exercício, slides para ilustração da aula. 4) Desenvolvimento da aula Inicie a aula fazendo uma recapitulação da aula anterior, é importante porque nestes capítulos do curso há uma continuidade dos assuntos, e para que o aluno não se perca nas idéias da aula anterior, sempre recorde os tópicos principais e continue o assunto da aula. Ao falar sobre a análise do ambiente procure recorrer a exemplos de situações de empresas atuais e como usam recursos estratégicos para inovar os seus produtos para manter a competitividade no mercado. Utilize o desenho da matriz de S.W.O.T e exemplifique cada situação do ambiente interno e do ambiente externo cm situações atuais. Lembre-se que estamos falando de produto. Podemos usar como exemplo, para ilustração produtos encontrados em prateleiras de supermercado, como sabão em pó, creme dental, sabonete, ou lojas existente na região e que representem as forças ambientais. Faça com que a classe participe com comentários e exemplos das forças do ambiente que representam o mercado produtivo local. No caderno de exercício há um exercício para que sejam identificados os pontos fortes e fracos, oportunidades e ameaças de acordo com a descrição da empresa.

11 6 Resolução do Exercício Forças : - Baixo custo nos seus principais produtos. - Grande quantidade de produtos em seu cardápio. - Padronização de seus produtos em suas filiais. Matriz SWOT do Habibs: Fraquezas: - Serviço "Drive-thru" ineficiente. Gerando filas e desgastes da marca. - Numero de atendentes insuficientes. - Não aceitação de cartões de crédito em algumas filiais. Oportunidades: - Lançamento de novos sabores de produtos ou produtos, utilizando a mesma base existente de produtos. Exemplo: Novos quibes recheados, novas esfirras. - Fidelização de clientes/conquista de novos clientes com novas promoções. - Expansão da rede. Ameaças : - Constante alta dos preços de seus principais produtos. - Delivery não possui uma grande área de cobertura, permitindo que o cliente deste tipo de serviço siga para outras opções. Encerre a aula gerando a expectativa para a próxima, gerando assim interesse entre os alunos.

12 7 1) Objetivos a) Entender a importância de marketing nas empresas para que através de seus processos as empresas possam produzir realmente o que precisam produzir para atingir os seus objetivos. b) Conhecer os quatro P s de marketing e sua aplicação na empresa. c) Realizar o estudo de caso. d) Responder as questões existentes na apostila. 2) Conteúdo 7 Processo de Marketing. 7.1 Planejamento de programas de marketing. 7.2 Estudo de caso: O Professor que virou tênis. 7.3 Questões. 3) Material Utilizado Lousa, pincel. Apostila de logística integrada, caderno de exercício, slide para ilustração da aula. 4) Desenvolvimento da aula Inicie a aula com entusiasmo, relembre tópicos importantes da aula anterior. Utilize o desenho da apostila que ilustra os quatro P s de marketing para fazer a explicação para classe sobre esta importante ferramenta utilizada em marketing, sempre com o intuito de atingir o mercado alvo. Ainda estamos falando de produto e nesta aula vamos falar do Composto de Marketing, que é uma ferramenta importante usada em marketing para definir produto, seu valor sua distribuição e o mercado alvo. O desenho da apostila define o Composto de Marketing: Produto: sua variação, qualidade, designer, características. Preço: descontos praticados, condições de pagamento, promoção. O Marketing é utilizado para promover as várias praças que se refere ao transporte e distribuição, estoques e localização. Os 4P s de marketing correspondem aos 4O s do consumidor. Se tenho o produto preciso ter o consumidor, preciso ter o preço do produto que possa ser competitivo, e qual valor o consumidor esta disposto a pagar pelo meu produto. Preciso ter a praça para distribuição do meu produto, ou seja, lojas de departamentos, supermercados, pontos de vendas, estes locais são convenientes para que o consumidor encontre o produto, qual meio de distribuição. A promoção, qual é o meio de comunicação que vou usar para promover o meu produto, o meio de comunicação usado chega ate o meu cliente consumidor para que eu possa atingir o meu objetivo. O caderno de exercício traz uma leitura sobre o comportamento do consumidor, onde Maslow descreve o comportamento humano e suas necessidades, apresente esta teoria ligando-a ao conteúdo estudado.

13 Diversos são os fatores que influenciam ou determinam a aquisição de um produto por um consumidor. Churchill & Peter (2000) descrevem o processo de compra de produtos ou serviços definindo-o em cinco etapas: reconhecimento da necessidade, busca de informações, avaliação das alternativas, decisão de compra e avaliação pós compra. Segundo eles o reconhecimento de uma necessidade pode advir de estímulos internos (fome, sede, cansaço ou interesses pessoais) ou externos (comerciais em geral, incentivo de outras pessoas etc). 7 Os autores acima citados, dizem que quando os estímulos ou impulsos são internos ao indivíduo são chamados de motivação. A teoria da motivação de Maslow é citada pela maioria dos autores expressivos na área de marketing como Kotler (1998); Churchill & Peter (2000) e também por Sandhusen, (1998); Semenik & Bamossy, (1995). Para esses autores o conhecimento desta teoria é necessária ao profissional de marketing, visando a compreensão dos fatores psicológicos determinantes do comportamento humano e, portanto, do comportamento de compra do consumidor. Deste modo, Kotler (1998:173) afirma que a teoria de Maslow ajuda o profissional de marketing entender como vários produtos se ajustam aos planos, metas e vidas dos consumidores potenciais. Esta teoria é fundamental para a compreensão dos fatores que motivam o comportamento, impulsionando o indivíduo a agir. A teoria motivacional possibilitaria a compreensão, principalmente, da primeira etapa do processo de compra descrito acima: o reconhecimento da necessidade. Você pode usar o link abaixo para passar aos alunos o vídeo que ilustra a necessidade do ser humano. Após ter apresentado o conteúdo da aula inicie o estudo de caso que esta na apostila, lembre-se de incitar os alunos a analisarem o texto e em grupo responderem as questões propostas. A atividade em grupo irá promover grande integração e troca de ideias. O professor que virou tênis. Peça para que os alunos respondam as perguntas existentes no final da leitura. Para este estudo de caso os alunos podem fazer duplas ou grupos de até quatro pessoas, o aprendizado em discussão será mais bem assimilado. Este questionário deve ser entregue como avaliação para compor a nota do aluno. Resolução do estudo de caso. 1 Vendia para mais de 140 países / investimentos em produtos esportivos além de calçados o tênis com a sua marca. Ela pretendia ter a mesma estratégia, mudou para conquistar e manter o mercado. A partir de 1998 ela diversificou os seus produtos para continuar no mercado. Não mudou o seu negócio, mas inovou diversificando para produtos de vestimenta, relógios, óculos, aumentando também os seus esforços em investimentos. 2 O objetivo da Nike era se tornar líder mundial no futebol ate 2002, ela percebeu que não poderia ser líder nos produtos esportivos se não tivesse produtos para o futebol. Projetou uma chuteira para o jogador Ronaldo para assim vincular a sua marca com o futebol. 3 Forças externas: - As marcas não se diferenciavam uma das outras - Migração dos produtos (sapatos esportivos e botas marrom) - Concorrência das outras marcas Adidas / Reebok / e New Balance Forças internas:

14 - O seu código de conduta ela obrigava a subcontratada a seguir o eu código de conduta Oportunidades: Contratos com atletas de alto desempenho muito conhecido para divulgar a sua marca. Ameaças: grupo de ativistas alegando a falta de conduta trazia uma imagem ruim para a empresa e muito negativa. - Alto valor do tênis, mas pagamento muito baixo para que o produzia. Pontos fortes; - Tinha dinheiro o suficiente para investir. 7 - Teve estratégias fortes em P&D / Roupas esportivas - desenvolveu uma chuteira para Ronaldo - Patrocínio de seleções famosas - A empresa não tinha instalação fabril de sua propriedade com isto possuía mais tempo para desenvolver estratégias e novos produtos. 4 Se as empresa concorrentes lançassem produtos semelhante, também com estratégias de patrocínio de grandes jogadores, e o seu jogador Ronaldo não fosse um campeão. Se o futebol deixasse de ter a grande aceitação que tem. Estes fatores poderiam frustrar os objetivos da Nike. 5 A Nike conquistou o mercado, se tornou líder em seu seguimento, atingiu os seus objetivos. Se não fizesse o planejamento que fez de grandes patrocínios e diversificação e desenvolvimento da chuteira que pesava 50% menos ela não atingiria os seus objetivos de se tornar a líder mundial. 6 Missão: Levar inspiração e inovação para todos os atletas do mundo. Ela conseguiu cumprir a sua missão, mas a sua conduta administrativa em que a sua marca mundialmente conhecida não era fabricada em seu País. Preferia pagar valores insignificantes usando um falso código de conduta que não oferecia segurança, para os seus colaboradores de empresas contratada. Se houver necessidade dê mais tempo na próxima aula para que os alunos terminem o estudo de caso. Após esta aula proponha e acompanhe os alunos no Estudo de caso do Planejamento Estratégico, este trabalho é para ser feito em grupo, deve ser feito em sala de aula. Faça aos poucos após cada fase faça a correção com os alunos. Não há um parâmetro lógico, os conceitos foram aplicados em sala de aula e a resolução será de acordo com a empresa que os alunos escolherem. Encerre a aula deixando sempre uma expectativa para o próximo encontro. Estudo de Caso: Elaboração de Planejamento Estratégico EMPRESA: EQUIPE:

15 7 ORIENTAÇÕES SOBRE AS ATIVIDADES DA EQUIPE A equipe deverá selecionar uma empresa ou um negócio (real ou fictício) para o qual será desenvolvido o planejamento estratégico. Você é o principal executivo da empresa selecionada, com real interesse em obter vantagem competitiva, ampliando suas perspectivas de mercado, obtendo maior agilidade e qualidade no atendimento ao consumidor e reduzindo seus custos operacionais. À luz do ambiente competitivo, da força da Globalização e conseqüente abertura de mercados, do potencial de uso da Tecnologia da Informação, das mudanças bruscas do mercado e turbulências permanentes nos negócios, a equipe deve desenvolver uma análise estratégica, visando obter real vantagem competitiva, bem como o planejamento, implementação e controle das estratégias da organização em estudo. PARTE I COMO CONDUZIMOS NOSSO NEGÓCIO? EXERCÍCIO 1: DEFINIÇÃO DO NEGÓCIO O objetivo é determinar o âmbito de atuação da empresa. O negócio deve ser visto como um processo de satisfação das necessidades do cliente. Identifique o maior número de características possíveis de seus clientes. Para as pessoas: sexo, grau de instrução, idade, classe econômica, profissão, estado civil e número de filhos, entre outras informações. Para as empresas: tamanho, setor de atuação, quem decide sobre a compra de seus produtos, os usos de seu produto na empresa, entre outros dados. Responda: Quem são nossos clientes atuais? Quem são nossos clientes potenciais (aqueles clientes que você quer atender no futuro)?

16 Onde estão localizados os nossos clientes (bairro, cidade, estado, região, país)? Clientes atuais: 7 Clientes potenciais: Quais necessidades dos clientes atuais o nosso produto ou serviço satisfaz? Quais necessidades dos clientes potenciais o nosso produto ou serviço pretende satisfazer? O que os clientes atuais mais valorizam em relação a seus produtos ou serviços (não chute, pergunte a eles)? Com base nas informações levantadas pelo grupo, agora tente sumarizar as idéias acima numa frase de efeito que sintetize o significado amplo do seu negócio (quais clientes você quer atender, quais necessidades deles você vai satisfazer e como você vai satisfazê-las)? Agora reflita: Qual será o nosso negócio daqui a 5 anos?

17 7 EXERCÍCIO 2: ELABORAÇÃO DA MISSÃO A missão evidencia a finalidade ou razão de ser da empresa. Representa os desejos ou necessidades que satisfaz quando o cliente compra seus produtos e serviços. Não deve ser confundida com a definição do negócio da empresa. O negócio é um meio através do qual a missão será atingida. Questões que ajudam à elaboração da missão: 1. Fazemos o quê? (qual o nosso negócio?) 2. Para quem? (quem é o nosso cliente?) 3. Onde? (base, prioridade, estratégia de segmentação) 4. Como? (desafio, diferencial) 5. Com que finalidade? (grupos de interesse) Com base nas respostas acima (definição do negócio, produtos ou serviços da empresa, clientes, necessidades dos clientes, visão de futuro, dentre outras), defina a missão de sua empresa, sempre trabalhando com os seus sócios e principais funcionários. EXERCÍCIO 3: ELABORAÇÃO DA VISÃO DE FUTURO DA EMPRESA Por que estamos nesse negócio? A onde queremos chegar com esse negócio (qual é o maior e mais audacioso objetivo da empresa)?

18 7 O que precisamos fazer para chegar lá? Quais são as três coisas que gostaríamos que nossos clientes falassem de nossa empresa? Quais são as três coisas que gostaríamos que nossos funcionários dissessem de nossa empresa? Quais são as três coisas que gostaríamos que nossos concorrentes comentassem a respeito empresa? EXERCÍCIO 4 : Fatores Críticos de Sucesso Liste de 3 a 5 principais Fatores Críticos de Sucesso do seu negócio

19 7 EXERCÍCIO 5 : ANÁLISE DAS OPORTUNIDADES, AMEAÇAS, FORÇAS E FRAQUEZAS (SWOT) 1. Objetivo essencial a ser alcançado Identificar as principais forças que nos afetam no ambiente competitivo externo e como estamos preparados para enfrentá-las. 2. Questões-chave que devem ficar respondidas após a execução do exercício Quais são as principais oportunidades que o ambiente externo permite à nossa empresa? Quais são as principais ameaças que o ambiente externo apresenta à nossa empresa? Quais são as nossas principais forças como empresa? Quais são as nossas principais fraquezas como empresa? Afinal, como estamos posicionados para enfrentar o macroambiente competitivo? Na análise SWOT (strenghts, weaknesses, opportunities and threats) fazemos o fechamento do diagnóstico estratégico para nossa empresa, ou seja, a consolidação das análises do macroambiente, competitiva e interna num conjunto objetivo de forças-fraquezas-oportunidades-ameaças que dará a nossa orientação estratégica básica. a) Reflita sobre o espectro SWOT de sua empresa. Anote livremente nos quadrantes.

20 1 - Agora, responda as seguintes perguntas: Análise SWOT 2 - Que forças alavancam as oportunidades da empresa? 3 - Que fraquezas fazem piorar os efeitos das ameaças sobre a vulnerabilidade da empresa? Que pontos fracos restringem o aproveitamento das oportunidades? 5 - Que forças amenizam os impactos das ameaças Quais as fraquezas a serem atacadas e eliminadas com prioridade? Estas são diretrizes estratégicas fundamentais! Quais as forças que temos que explorar? Estas são possíveis fontes de Vantagem Competitiva! Análise SOWOT O que predomina no ambiente externo: oportunidades ou ameaças? O que predomina no ambiente interno: forças ou fraquezas? Em que quadrante está sua organização?

21 IMPACTO DE AMEAÇAS / OPORTUNIDADES Quociente Oportunidade / ameaça + 1 AS OPORTUNIDADES SERÃO PERDIDAS (verbo = perder) EMPRESA APTA A APROVEITAR OPORTUNIDADES (verbo = vencer) EMPRESA ESTÁ VULNERÁVEL (verbo = morrer) EMPRESA PREPARADA PARA ENFRENTAR AMEAÇAS (verbo = sobreviver) Quociente forças / fraqueza PREDOMINÂNCIA DE FORÇAS / FRAQUEZAS 7 EXERCÍCIO 6: DEFINIÇÃO E DESDOBRAMENTO DOS OBJETIVOS ESTRATÉGICOS OBJETIVOS E METAS Agora você deve selecionar e agrupar seus objetivos estratégicos por tema e estabelecer as metas correspondentes, prazo e responsáveis. Financeiro Objetivos Metas Prazo Resp. Marketing / Vendas Produção / Qualidade

22 Recursos Humanos 7 EXERCÍCIO 7: DEFINIÇÃO DAS ESTRATÉGIAS Com base em todas as conclusões das análises anteriores, use o espaço a seguir para listar as cinco grandes linhas do direcionamento estratégico que sua empresa deve seguir e que posteriormente serão detalhadas em objetivos, metas e projetos específicos.

23 Exercício 8 - PLANO DE AÇÃO Utilizando os objetivos e metas e Estratégias das atividades anteriores, faça o planejamento das ações necessárias para o atingimento dos objetivos e metas. O que (Ações) Quem (Responsável) Quando (Prazo) Por que (justificativa) Onde (local) Como (procedim ento) Quanto Custa Fonte: / Centro de Estudos Atenas Maranhense 8 1) Objetivos a) Aprender os conceitos de planejamento operacional. b) Conhecer a simbologia usada em fluxogramas. c) Conhecer e interpretar os diversos modelos de fluxogramas. d) Realizar o estudo de caso: Imobiliária Três Américas. e) Fazer um fluxograma das rotinas da Imobiliária. f) Fazer uma breve avaliação dos conteúdos apresentados até este ponto do curso. 2) Conteúdo 8 Conceitos de planejamento Operacional. 8.1 Tipos de planos operacionais. 8.2 Fluxogramas: Vertical e Horizontal. 8.3 Fluxogramas de blocos. 8.4 Estudo de caso Imobiliária Três Américas. 3) Material Utilizado Lousa, pincel. Apostila de logística integrada, slides de para ilustração da aula. 4) Desenvolvimento da Aula

24 Inicie a aula com entusiasmo, pois neste estágio é importante manter os alunos motivados. Faça um breve debate com os alunos sobre o estudo de caso anterior se ainda não foi comentado, deixe os alunos comentarem as respostas que deram às questões que foram propostas. Faça as observações que julgar necessárias e assim encerre esta atividade. Apresente aos alunos o conceito de fluxogramas e procure ilustrar cada estágio desta matéria. Desenhe cada símbolo usado em fluxogramas e explique a função de cada símbolo dentro do contexto criado. Utilize um desenho de fluxogramas de blocos para ilustrar a sua apresentação. Fluxograma: serve para demonstrar os seguintes aspectos: Quais operações são realizadas; Onde são realizadas as operações; Quem as executa; Quais as entradas e saídas; Qual o fluxo das informações; Quais os recursos empregados; Quais os custos totais e parciais; Qual o volume de trabalho; Qual o tempo de execução: parcial e total. Após as explicações os alunos deverão trabalhar no estudo de caso: Imobiliária Três Américas, e desenhar um fluxograma de blocos ilustrando as operações realizadas dentro desta imobiliária. Esteja bem próximo dos alunos, pois nesta fase do curso ainda sentem bastante dificuldade para a interpretação destes estudos de caso. 8 No caderno de exercício constam exercícios para que sejam fixados os conceitos de planejamento e fluxogramas. Resolução Exercício Estudo de caso: Imobiliária Três Américas Seqüência de atividades / Imobiliária Três Américas 1 - O setor de contratos providencia a escritura junto ao cartório competente, com o devido suporte do setor Jurídico 2 - O setor de tesouraria recebe a última via do Contrato de compra e Venda. 3 - O chefe desse setor a rubrica e a encaminha ao auxiliar de tesouraria, 4 - O auxiliar de tesouraria deverá abrir uma ficha de conta corrente de proprietário, para lançamento do crédito das prestações pagas pelos clientes compradores e do débito das despesas administrativas ou legais da imobiliária. 5 - Verificada a prestação e o respectivo valor, o auxiliar de tesouraria emite o recibo de pagamento em 3 vias com o nome e código do cliente comprador, o número e o valor da prestação. 6 - A seguir, encaminha o recibo de pagamento ao Caixa, que recebe o pagamento do cliente, confere os valores, autentica na caixa registradora as três vias do recibo de pagamento, entregando a primeira via ao prestamista e retendo consigo a segunda via e encaminhando ao auxiliar de tesouraria a terceira via. 7 - O auxiliar de tesouraria registra o pagamento na ficha do prestamista arquivando-a por ordem de imóvel (loteamento ou casa popular).

25 8 - Enquanto isso o caixa confere todos os recebimentos no final do dia, somando todos os recibos do pagamento (segundas vias) e confrontando o valor global com o saldo de caixa. A seguir, encaminha o lote de recibos de pagamentos do dia para auxiliá-lo de contabilidade lotado no setor de contabilidade que separa os recibos por ordem do imóvel (que é o produto básico da empresa) Encerrado o mês o auxiliar de contabilidade retira as fichas de contabilidade os extratos contendo a situação de entradas de caixa de cada imóvel e os saldos a serem pagos nas futuras prestações. Utilizando os símbolos do fluxograma de blocos faça o fluxo destas operações. Documento Decisão Processamento Arquivo Operação pré De Operações Definida 8 Sistema antigo Fluxograma Sistema novo Fluxograma

26 Início Inicio Escritura do cartório Escritura do cartório Tesouraria Tesouraria Rubrica da tesouraria Caixa Arquivo Tesouraria Emite recibo Contabi lidade Encaminha Recibo caixa Final Arquivo Lote de doc Contabilidade Retira fichas contábeis 8 Final Sistema de Gestão Simplificada da Imobiliária (explicação para o modelo de fluxo utilizado)

27 1 O setor de contratos providência junto ao cartório a escritura da venda do imóvel. 2 O chefe de tesouraria recebe rubrica e já encaminha a via de contrato para o prestamista, se for loteamento de terceiros já deve tomar as providencias necessária. Após esta verificação encaminha com os recibos necessários para o caixa, que recebe o pagamento do cliente e encaminha novamente os recibos para a tesouraria. 3 O caixa encaminha estes recibos para a contabilidade que será responsável por fazer o levantamento de pagamentos efetuados de cada imóvel e verifica os saldos a serem pagos nas próximas prestações. 4 O caixa encaminha o lote de documentos para a contabilidade fazer conferencia e arquivar os documentos. 5 -A contabilidade é responsável por arquivar estes documentos de recebimentos de parcelas de imóveis e loteamento. Foi feita uma simplificação nos processos para que os documentos não ficassem circulando dentro de cada setor. Esta circulação foi simplificada para que não houvesse extravio de documentos. E ainda para que tivesse menos burocracia nos processos administrativos. Resolução do caderno de exercícios usando fluxograma: Exercício Fabricante de peças Desenvolva o fluxograma a partir do texto do caderno de exercício. A empresa não tinha um estoque informatizado e o os pedidos ao estoque ocorriam da seguinte forma: O estoquista ao receber uma solicitação de peça, Verifica na listagem do estoque a disponibilidade da mesma. Caso esteja disponível, a peça é entregue ao solicitante e em seguida, é efetuada a baixa no estoque. Caso a peça não esteja disponível, verifica-se junto aos fornecedores de peças*, e o tempo de entrega. Informa-se o tempo necessário ao solicitante. Caso este (solicitante) ainda deseje a peça, o pedido ao fornecedor é efetuado imediatamente. Aguarda-se a chegada da peça e a sua entrada no estoque. Em seguida ela é entregue ao solicitante e é efetuada a baixa no estoque. *considere que o fornecedor sempre tem a peça solicitada disponível para entrega. 8 Inicio Recebe a solicitação de peça Não Entrada no estoque Decide comprar Sim Fornecedor de peças Verifica estoque Sim Entrega solicitação no estoque Sim Baixa no estoque

28 Final Respostas do questionário contido no caderno de exercícios. 1. O que é um Plano de Negócios? É o processo de definir os objetivos da empresa e definir os meios de realização e os recursos necessários para realização de tais objetivos e ainda definir meios de controle para atingir estes objetivos. 2. Qual a importância de elaborar um Plano de Negócios para uma empresa? O plano de negócios é a mais importante das funções gerenciais. Planejar é tomar decisão para o futuro. 3. Pense num negócio bem-sucedido que você conhece. Qual foi a oportunidade vislumbrada pelos que iniciaram o projeto? Escreva sua resposta Um modelo de negócio bem sucedido é a empresa Cacau Shou, que iniciou suas atividades com unidades de negócios pequenas mas com uma proposta que agradou ao publico, pois consegue ter os seu produtos com ótima apresentação, qualidade, embalagem com grande apelo de marketing e ainda manter um preço competitivo e que atinge o grande publico de classe B. Há bastantes exercícios para serem feitos e fixados os conceitos de planejamento operacional. Ao término desta aula o instrutor pode aplicar uma prova que englobe o conteúdo da aula 1 até a aula 8 as questões estão descritas abaixo, as questões são fáceis a prova é rápida e poderá ser reservado apenas uma hora para sua aplicação. Esta avaliação valerá 10 pontos, sendo assim cada questão vale 2 pontos, que farão a composição da média final de acordo com critérios da escola. Ao encerrar a sua aula procure deixar os alunos com expectativa para o próximo encontro. 8 1º Prova Conteúdo da Aula 1 até a aula 8 AVALIAÇÃO Logística Nome do aluno: Turma: Dia curso: Horário: Data da avaliação: / / 1 - Descreva o conceito da logística?

29 R - LOGÍSTICA: é o processo de planejar, executar e controlar o fluxo e armazenagem, de forma eficaz e eficiente em termos de tempo, qualidade e custos, de matérias-primas, materiais em elaboração, produtos acabados e serviços, cobrindo desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com objetivo de atender aos requisitos do consumidor. 2 - O que é Planejar? R - Pensar e agir em relação ao futuro é a essência do processo de planejamento. Planejar é tomar decisões sobre o futuro. 3 - Quais são os componentes de um plano? R - Um plano contém pelo menos os seguintes componentes- objetivos, meios de realização e meios de controle. 4 O que é planejamento estratégico? R - Planejamento estratégico são o processo de definir a missão e os objetivos da organização, considerando as ameaças e oportunidades do ambiente e outros fatores. 5 Cite os 4 P s de Marketing? R - Produto, Preço, Praça e Promoção 9 1) Objetivos a) Apresentar aos alunos como os sistemas de informação são importantes no processo logístico. b) Demonstrar em quais setores a informação será usada, e qual a sua importância nas tomadas de decisão. c) Identificar os principais benefícios que a informação representa dentro dos diversos departamentos da empresa. 2) Conteúdo 9 Sistemas de Informações Gerenciais SIG. 9.1 A Tecnologia da Informação aplicada a logística. 9.2 Sistemas de informações logísticas. 9.3 Sistema Transacional. 9.4 Controle Gerencial. 9.5 Apoio á Decisão. 9.6 Planejamento Estratégico.

30 3) Material Utilizado Lousa, pincel. Apostila de logística integrada, caderno de exercício, slide para ilustração da aula. 4) Desenvolvimento da aula Inicie a aula sempre com entusiasmo, procure passar para os alunos muita energia positiva em relação ao que estão aprendendo. Faça com que os alunos se sintam á vontade, para fazer perguntas sobre a matéria que está sendo aplicada. Use recursos visuais para representar as figuras 1 e 2 existentes na apostila, assim ficará mais fácil para que os alunos identifiquem os setores na empresa onde a informação pode beneficiar os processos. Na figura 1 fale de cada nível da pirâmide e suas funcionalidades, demonstrando assim como a informação pode auxiliar estes setores. Na figura 2 cada nível da pirâmide tem uma característica e uma justificativa identificando assim os benefícios da informação em cada nível. Desde seu surgimento a logística concentrou-se no fluxo eficiente de bens ao longo do canal de distribuição. O fluxo de informações foi muitas vezes deixado de lado, pois não era visto como importante para os clientes. Além disso, a velocidade de troca e de transferência de informações era limitada pela velocidade dos procedimentos que utilizassem o papel. Os sistemas de informações logísticas são a interligação das atividades logísticas para criar um processo integrado. A integração baseia-se em quatro níveis de funcionalidade: sistemas transacionais, controle gerencial, análise de decisão e planejamento estratégico. O nível mais básico, que compreende o sistema transacional, inicia e registra atividades logísticas individuais. Entre as atividades de transação estão entrada de pedidos, designação de estoques, separação de pedidos, expedição, formação de preços, emissão de faturas e pesquisa de clientes. O recebimento de um pedido de um cliente, por exemplo, inicia uma transação quando o pedido entra no sistema de informações, e daí em diante esta informação vai para os setores que são responsáveis por atender este pedido de cliente. Para tornar o assunto mais claro para os aluno você conta com 2 exercícios descritos no caderno de exercícios para propor ao grupo e assim acompanhá-los na construção do raciocínio pedido. Após a aplicação e correção dos exercícios propostos, encerre a aula gerando expectativa para o próximo encontro e se não foi possível acabar o exercício pode terminar na próxima aula. 9 Resolução de exercício de Sistema de Informação com base nas áreas funcionais da empresa. Áreas funcionais da escola Cebrac. Secretaria: Recebe os clientes e os direciona, atende telefone, faz contato com clientes, recebe pagamentos. Pedagógico: Responsável por todo o corpo docente da escola faz todo o levantamento de relatórios presencial dos alunos. Faz abertura de turmas para inicio de aulas, cuida para que todos os professores cumpram, com horários e cronograma de aulas, se responsabiliza por alguns eventos da escola. Financeiro: Faz a cobrança de inadimplência, realiza negociações, tira relatórios bancários, faz pagamentos de contas e pagamentos de funcionários. Levantamentos de orçamentos e efetua a compra de materiais para a escola. Diretoria: É a parte importante da escola, pois é ela que faz a tomada de decisão. Comercial: Faz a comercialização dos cursos oferecidos na empresa. Faz o contato com o cliente. Registra no sistema todas as informações que são feitas com os contatos.

31 A secretaria recebe as informações através dos clientes presenciais, ou por telefone, estas informações são transformadas em dados de entrada do sistema e servem para manter informado o pedagógico o comercial e financeiro. O comercial também recebe Informações que são transformados em dados para alimentar o banco de dados da escola. Esta ação gera resultado de matriculas e tem o controle e avaliação da diretoria no fechamento das metas da escola. Resolução do estudo de Caso TNT O grupo de transporte de multimodal. Empresa oferece serviço de correio multimodal. Os negócios da empresa: cargas em geral, cargas expressa rodoviária e área, e serviços especializados, incluindo carga á granel, manuseio de materiais, transportes de autos, transportes refrigerado de rejeitos industriais e distribuição de produtos de apoio logístico. E ainda está envolvido com carga aérea, leasing de aviões, turismo e administração de hotéis de lazer. 1- Serviço: TNT Skypack Internacional Express Conjunto de serviços de transportes e entrega de pacotes, cargas e objetos em cerca de 190 países. Também atende ao consumidor, do ponto de vista da coleta de carga, movimentação de encomendas e roteamento até o rastreamento para provar a entrega. O objetivo de seu desempenho é chegar com suas encomendas em todos estes países com agilidade segurança, qualidade de serviços sem avarias, praticando os melhores preços de mercado, com informação via correio eletrônico de dados em tempo real, para isto conta com sua própria empresa de informação e mais de cem mil trabalhadores empregados em todo o mundo, para que possa gerar eficiência de seus trabalhos. 2 O serviço Express Curier usa uma rede de computadores on line que liga todas as partes de suas operações para a comunicação de dados em tempo real e para acesso ás informações vitais de embarque. Tem como objetivo levar a informação para suas empresas e clientes que estão espalhados pelo mundo e isto só seria possível através de sistema de informação de dados online, sem esta rede mundial de computadores estas informações não chegariam para atender com agilidade os diversos fluxos de suas operações. Aqui o preço do serviço não é tão importante quanto a variedade de opções de serviços que se pode oferecer. 3 O Mailfast Premium Letter Service oferece serviços de mala direta a empresas para enviar material diretamente aos postos de correio de destino ou fazer entrega nos principais centros comerciais. Este serviço auxilia o próprio correio na suas atividades de entrega viabilizando e garantindo que as empresas e pontos comerciais receberão suas encomendas sem a preocupação de serem retiradas no correio ou as mesmas serem extraviadas ao longo do caminho de destino. Enfoca a facilidade de uso e qualidade do serviço. 4 O Registered Mail Service providencia recibos de entrega assinados, que garante a qualidade e integridade do serviço. 5 O Express Post Service é preparado para competir com os serviços urgentes do correio. Propõe agilidade de entrega, e preço competitivo. A estratégia de suas empresas é ter preço competitivo no mercado, facilidade de uso dos serviços, qualidade e agilidade de entregas e informações e rapidez nos seus diversos serviços prestados ao cliente. 10 1) Objetivos a) Conhecer o (Enterprise Resource Plannig) ERP, sistema de informação usado em empresas para garantir a informação em diversos setores da empresa. b) Saber aproximadamente qual o valor investido em aquisição nestes softwares de informação. c) Identificar quais as áreas de aplicação do software dentro da empresa. d) Identificar quais as empresas fornecedoras destes softwares que tem maior importância no mercado. e) Entender o significado da palavra SIG a sua importância dentro das empresas como é o princípio de sua aquisição e como são processadas as informações. 2) Conteúdo 10 - Sistema de Gestão Empresarial; 10.1 Softwares de Apoio a Decisão;

32 10.2 Softwares voltados para a integração da cadeia de suprimentos; 10.3 Tendências; 10.4 SIG; 10.5 Sistemas; 10.6 A importância do SIG nas empresas. 3) Material Utilizado Lousa, pincel. Apostila de logística integrada, slides para ilustração da aula. 4) Desenvolvimento da aula Sempre receba os alunos com entusiasmo, inicie a aula sempre com energia e alto astral, procure fazer com que os alunos se sintam envolvidos neste clima entusiasmante e deixe que a aula continue assim ate o fim e a matéria flua de maneira eficaz. Apresente o sistema ERP conceituando-o e fundamentando sua aplicabilidade à logísticas, fale sobre o quanto as empresas pagam para adquirir o software e sua implantação, usando a figura que esta na apostila, você tem os principais fabricantes e seu percentual de participação no mercado. O que é o ERP Que modo melhor de explicar o que é o ERP senão começar pelo próprio nome: ERP Enterprise Resourse Planning de nada tem a ver com o nome que o caracteriza. Não planeja, e de modo algum cria recursos, mas a parte da empresa (Enterprise) é sim o seu direto objetivo e ambição. É a tentativa de integrar todos os departamentos e funções de uma determinada empresa ou instituição para um único sistema computacional que serve e responde às necessidades particulares de cada departamento. É o seu principal objetivo construir um único software que sirva as necessidades dos funcionários de contabilidade assim como as dos recursos humanos e ainda do armazém na gestão de entradas e saídas de materiais e respectivas guias. Normalmente, cada um destes departamentos possui os seus próprios sistemas informáticos otimizados para as necessidades e particulares de cada setor, mas o ERP combina-os todos num único software que lança uma única base de dados para que os vários departamentos possam, mais facilmente, partilhar informação e comunicar entre si. Esta aproximação setorial pode trazer um enorme benefício para a empresa, se o software for corretamente instalado. Por exemplo, uma encomenda de um cliente. Geralmente, quando um cliente faz uma encomenda a uma empresa, essa encomenda inicia uma jornada de prateleira em prateleira, de escritório em escritório, de departamento em departamento, sofrendo alterações sistemáticas e codificações diversas à medida que passa por cada sistema informático de cada departamento da empresa. Ora, todas estas transições e alterações causam atrasos e perdas de encomendas e todas as diversas codificações dos vários softwares levam ao aparecimento de erros. 10 Entretanto, ninguém na empresa conhece especificamente qual o estado da encomenda a qualquer altura porque não é possível, por exemplo, o departamento de apoio ao cliente entrar no sistema informático do armazém para saber se a encomenda X já foi embalada, e se foi, qual a data. A resposta comum é Você tem que telefonar para o armazém. Características fundamentais do ERP Os sistemas ERP não servem apenas para integrar os vários organismos de uma empresa. Para verdadeiramente ser considerado ERP, o sistema possui algumas das seguintes características fundamentais:

33 Flexibilidade Um sistema ERP é flexível de forma a responder às constantes transformações das empresas. A tecnologia cliente/servidor permite ao sistema ERP operar sobre diferentes bases de dados pelas conexões de bases de dados abertas, pois é muito provável que o mesmo produto migre de uma área de produção para outra durante o ciclo total de produção. Modularidade O sistema ERP é um sistema de arquitetura aberta, isto é, pode usar um módulo livremente sem que este afete o restante. O sistema suporta plataformas múltiplas de hardware, pois muitas empresas possuem sistemas heterogêneos. Deve também facilitar a expansão e/ou adaptabilidade de mais módulos posteriormente. Compreensivo O sistema está apto a suportar diferentes estruturas organizacionais das empresas, bem como a uma vasta área de negócios. Conectividade O sistema não se deve confinar ao espaço físico da empresa, mas permitir a ligação com outras entidades pertencentes ao mesmo grupo empresarial. Seleção de diferentes formas negociáveis deve conter uma seleção das melhores práticas negociáveis em todo o planeta. Simulação da Realidade deve permitir a simulação da realidade da empresa em computador. De forma alguma o controle do sistema deve estar fora do processo negocial e deve ser possível a elaboração de relatórios para os utilizadores que controlam o sistema. Os softwares ERP de apoio a decisão permitem que vários setores da empresa sejam integrados através de informação. E ainda possuem módulos para gerenciamento. Estes módulos podem ser customizados de acordo com a necessidade de cada organização, garantindo assim a informação para os outros setores em que estas informações são necessárias. Os setores mais importantes e que necessitam desta integração através destes módulos, são os setores que estão ligados a cadeia de abastecimento, portanto precisam de informações constantes em tempo real via EDI. Apresentamos neste capitulo a importância do sistema ERP para a cadeia logística, e ainda as vantagens que este sistema pode oferecer como redução de custos operacionais, melhoria de serviços realizados, redução de mão de obra burocrática entre outras características descritas na apostila. Sempre de maneira entusiasta se despeça dos alunos deixando uma expectativa positiva para a próxima aula. 11 1) Objetivos a) Apresentar aos alunos as ferramentas logísticas que auxiliam nos processos de armazenagem e transporte. b) Através de exemplos visuais fazer o aluno conhecer o funcionamento de cada ferramenta logística. 2) Conteúdo 11 A importância das Ferramentas Logísticas Cross Docking VMI Vendor Manangement Inventary Condominio ou Just in Sequence.

34 11.4 Consórcio Modular Milk Run Just in Time Kamban. 3) Material Utilizado Lousa, pincel. Apostila de logística integrada, caderno de exercício, slides para ilustração da aula. 4) Desenvolvimento da aula Comece a aula falando sobre as ferramentas logísticas e explique que este termo é usado para denominar alguns procedimentos para administrar o estoque. Explique o funcionamento das ferramentas descritas na apostila e use exemplos que possam ser associados a eles. Utilize os slides desenvolvidos para esta aula afim de ilustrar as explicações a serem dadas. A Tiger Log Logística é uma empresa que usa o Cros Docking, o VMI( Vendor Manangement Inventory), e o Kanban é usado para administrar as entradas e saídas de estoque. A DHL Logística usa Cross Docking, o Condomínio ou Just in Sequence. A E-Sales Soluções de interações e EDI usa o VMI, e a Cesa Logística usa o Milk Run e também usa esta ferramenta para atender os seus clientes. O Grupo Fantinati empresa situada no ABC paulista, e serve a fábrica da Mercedes Bens em S.B do Campo e a DHL que fazem transporte de matéria prima usam o Condomínio ou Just-in-Sequence. O Consorcio Modular é usado pela Volkswagen caminhões, e recebe sua matéria prima por empresas de transporte que usam esta ferramenta. A ALL América Latina Logística, a Transportadora Campos, fazem o transporte via Milk Run. A Cesa Logística e a Rodojan usam o Just-in-time, estas grandes empresas de transportes usam estes sistemas para atender grandes clientes como as montadoras, como Ford, General Motors, Mercedes Bens, Volkswagen entre outras. Procure deixar os alunos a vontade para dar exemplos de empresas que usem estas ferramentas, pois os caminhões de entrega de algumas empresas são especificados com o nome das ferramentas que costumam trabalhar no sistema de entrega. Entregue aos alunos os exercícios do caderno de exercícios, é um questionário que pode ser respondido pelos alunos e pode ser entregue como forma de trabalho. Há também um estudo de caso que demonstra a situação de entrega de um fabricante de autopeças que fornece peças para General Motors montadora em São Caetano do Sul. 11 Este fabricante tem contrato com a montadora, mas não possuía uma ferramenta que possibilitasse a sua eficiência na entrega ao cliente. Vamos resolver esta situação usando uma ferramenta logística. O aluno poderá escolher outra ferramenta logística, mas a que se enquadra na situação real da Montadora é o Milk Run, você poderá direcionar o trabalho para que seja resolvido através desta ferramenta. Encerre a aula com entusiasmo sempre deixando a expectativa do assunto a ser abordado na próxima aula.

35 Resolução do Questionário contido no caderno de exercícios. 1) O que é Cross Docking? R Entrega conforme a solicitação do cliente, o fornecedor entrega o material no CD-Centro de Distribuição, e o CD não da entrada da mercadoria no estoque e repassa o material para os seus clientes. 2) O que é VMI (Vendor Management Inventory)? R O estoque gerenciado pelo fornecedor. 3) Podemos dizer que Condomínio ou Just in Sequence é? O sistema de fornecimento onde os fornecedores estão instalados nas imediações da empresa, e abastecem a mesma diretamente na linha de produção e em seqüência pré - estipulada em tempo determinado. 4) Como podemos definir Consórcio Modular? R Sistema de parceria entre o fornecedor e a empresa, onde os fornecedores estão instalados dentro da planta da empresa e participam diretamente da produção da empresa. 5) O que é Kanbam? R É uma metodologia de programação de compras de produção e de controle de estoques extremamente precisa e ao mesmo tempo barata, que se utiliza de cartões que permitem o controle visual da posição de estoque de qualquer item, a qualquer momento. 6) O que você entende por EDI? R- EDI Eletrônico Data Interchange, informações eletrônicas de dados em tempo real. 7) O que é Milk Run? R Consiste na busca do produto diretamente no fornecedor, nas quantidades e horários prédeterminados. 8) O que é Just In Time? R Sistema de abastecimento de material-prima na linha de produção sempre que houver necessidade. Esta ferramenta tem o objetivo de manter a flexibilidade a quantidade e principalmente a redução de estoque da empresa. 9) Em logística porque é utilizado o código de barras? R É necessário usar etiquetas de identificação para facilitar o trabalho do estoquista que precisa fazer a contagem de mercadorias e o código de barras em mercadorias facilita e agiliza este trabalho, a identificação é lida através de scanners coletor de código de barras e estas informações vão para o sistema da empresa, e podem ser usados no estoque no sistema de distribuição. 10) Para que servem as ferramentas logísticas? R- As ferramentas logísticas servem para administrar o estoque de mercadorias, não é possível apenas ter o melhor sistema de informação, mas é necessário que saibamos administrar o estoque de materiais, porque nele está o capital da empresa. 11 Estudo de Caso usando uma ferramenta logística TÓPICO: Controle - Empregar indicadores de desempenho para melhorar o controle do processo logístico. RAMO DE ATIVIDADE: - Transporte ESCOPO: - -Conceito - Objetivo - Responsabilidade do Fornecedor

36 - Depois - Conclusão - Antes CONCEITO: MILK RUN: É um sistema de coletas programadas de materiais, onde o caminhão realiza a coleta em um ou mais fornecedores com horários pré-estabelecidos, visando a chegada no destino final (General Motors) em horários pré-determinados. OBJETIVO: Embarques programados segundo a necessidade da GM (Janelas de entrega - data, hora e quantidade; controlar os materiais em trânsito; maximização na utilização dos caminhões; otimização das coletas através dos desenhos de rotas; redução dos níveis de estoque / inventário da GM e também do Fornecedor. RESPONSABILIDADES DO FORNECEDOR: Disponibilizar materiais conforme programa recebido da GM (sem excedentes), devidamente etiquetados; Estar com a documentação correta e pronta (Nota Fiscal); ter a doca liberada no momento de chegada do caminhão; fazer uso de embalagens em condições de uso, e padronizadas conforme acordado previamente com a GM; palletizar e Cintar o material no momento de embarque no caminhão; completar toda a transação dentro do horário de coleta pré-estabelecido; enviar aviso de embarque (ASN) no momento de saída do caminhão; conferir e descarregar as embalagens retornáveis, bem como fazer o carregamento do material no veículo. ANTES: O Fornecedor não estava disponibilizando o material na doca no momento de chegada do caminhão; atrasando a entrada do veículo da transportadora em sua fábrica, e/ ou retendo acima do tempo pré-determinado de coleta; o fornecedor estava disponibilizando quantidade menor ou maior que a quantidade programada para o dia e não estava enviando o aviso de embarque. CONTROLE ESTADIA ZERO: Caso o fornecedor não disponibilize as peças de acordo com a necessidade da GM, documentação (Nota Fiscal) correta e a área de expedição (doca) livre no horário de janela do Milk Run, o caminhão continuará com a rota * SEM as peças do fornecedor. O fornecedor será responsável pelo custo da Entrega Direta ou do frete especial, bem como retorno das embalagens vazias; se houver alguma falha no sistema ou no processo, o fornecedor poderá ainda ser responsável pelo custo total da Estadia, mediante análise posterior. *Se por algum motivo o fornecedor não tiver as peças disponíveis para a coleta, deverá avisar o Material Flow com antecedência e abrir uma janela de acordo com a necessidade da GM. Se o caminhão ficar retido ou seguir sem coletar as peças o fornecedor sofrerá multa. DEPOIS: Vantagens para a GM Maior controle dos materiais em trânsito; diminuição do custo logístico, devido a otimização dos caminhões; redução do número de veículos na chegada ao recebimento. Vantagens para o fornecedor - redução de avarias no transporte, devido a utilização de embalagens padronizadas, e veículo especializado/preparado para executar esta tarefa; operação de carregamento programada, o que possibilita melhor planejamento dos recursos de expedição de materiais; operação de retirada centralizada, pois faz uso de apenas uma única transportadora. CONCLUSÃO: O sistema de coleta Milk Run requer eficiência e pontualidade, para tanto, é necessário que se tenha rigoroso controle do processo, utilizando-se de unidades de medidas para monitorar a performance e reduzir as falhas operacionais. Para garantir o sucesso do sistema de coleta Milk Run, as montadoras tem investido na formação de uma cultura de Milk Run juntos aos seus fornecedores, através de workshops e implantação de sistemas de controle, afim de assegurar o objetivo desejado: Estadia Zero. 12 1) Objetivos a) Tomar conhecimento de outras ferramentas que auxiliam no processo logístico e que tornam os processos mais eficazes. 2) Conteúdo 12 Ferramentas de Gestão. 3) Material Utilizado

37 4) Desenvolvimento da aula Lousa, pincel. Apostila de logística integrada, caderno de exercícios. Inicie a aula com entusiasmo, deixe os alunos á vontade e procure fazer com que todos participem da aula. Explique cada ferramenta de gestão e que as informações através destas ferramentas chegam em tempo real viabilizando assim o processo logístico. Deixamos abaixo alguns trechos que falam sobre tais ferramentas para auxiliar na construção de sua explicação. O Supply Chain Management (SCM) é a gestão da cadeia de fornecimento. Segundo alguns estudiosos, a competição no mercado global não ocorre entre empresas, mas entre cadeias de fornecimento. A gestão da logística e do fluxo de informações em toda a cadeia permite aos executivos avaliar pontos fortes e pontos fracos na sua cadeia de fornecimento, auxiliando a tomada de decisões que resultam na redução de custos, aumento da qualidade, entre outros, aumentando a competitividade do produto e/ou criando valor agregado e diferenciais em relação a concorrência. MRP planejamento das necessidades de material da produção. Considerando o lead-time de cada fornecedor usados em empresas com produtos de estrutura complexas e exige diferentes etapas de produção. Surgiu entre 1950 e 1960 das necessidades de se controlar a produção e seu estoque de materiais e a demanda de pedidos. Manufacturing Resource Planning (MRP II, em português: Planejamento dos recursos de manufatura) é definido por APICS (Association for Operations Management) como um método para o efetivo planejamento de todos os recursos de manufatura de uma companhia industrial. Idealmente, ele contempla o planejamento operacional em unidades. Não é exclusivamente uma aplicação de software, mas um casamento de competências pessoais, dedicação à exatidão da base de dados e recursos computacionais. Ele é um conceito de gerenciamento total de uma companhia para utilizar os recursos humanos mais produtivamente. MRP II integra muitas áreas da empresa industrial em uma única entidade para propósitos de planejamento e controle, do nível executivo ao operacional e do planejamento de longo prazo a operação no chão de fábrica. Ele produz um ciclo fechado de Planejamento de Necessidades de Materiais (MRP) através da adoção do principio de feedback porém estendido para áreas da empresa naturalmente relacionadas com o processo de manufatura. MRP II integra muitas áreas da empresa industrial em uma única entidade para propósitos de planejamento e controle, do nível executivo ao operacional e 12 do planejamento de longo prazo a operação no chão de fábrica. Ele produz um ciclo fechado de Planejamento de Necessidades de Materiais (MRP) através da adoção do principio de feedback porém estendido para áreas da empresa naturalmente. MRP II não é um sistema de software proprietário e pode ter muitas formas. È quase impossível imaginar um sistema de MRP II que não use um computador, mas um sistema MRP II pode ser baseado em uma aplicação de software comprada / licenciada ou desenvolvida internamente.

38 Quase todos os sistemas MRP II são construídos modularmente. Alguns módulos básicos característicos em um sistema MRP II são: Plano Mestre de Produção (MPS) Movimentação e Controle de Estoque (Inventory Control) Gerenciamento de Compras Planejamento de Necessidades de Materiais (MRP) Coleta de Dados de Chão de Fábrica Previsões e Análises de Vendas Planejamento e Controle de Produção Contabilidade Contas a Pagar Contas a Receber O sistema MRP II integra estes módulos de modo que eles compartilham dados e trocam informações livremente, em um modelo de como uma empresa industrial deveria e pode operar. A abordagem MRP II é muito diferente da abordagem de solução pontual, onde sistemas individuais são implantados para suportar as atividades de planejamento, controle ou gerenciamento da companhia. MRP II é, por definição, completamente integrado e, no mínimo, completamente interfaceado. ERP (Enterprise Resource Planning) ou SIGE (Sistemas Integrados de Gestão Empresarial, no Brasil) são sistemas de informação que integram todos os dados e processos de uma organização em um único sistema (Laudon, Padoveze). A integração pode ser vista sob a perspectiva funcional (sistemas de: finanças, contabilidade, recursos humanos, fabricação, marketing, vendas, compras, etc) e sob a perspectiva sistêmica (sistema de processamento de transações, sistemas de informações gerenciais, sistemas de apoio a decisão, etc). WMS - Warehouse Management System: Um sistema do tipo chamado uma parte Warehouse Management System (WMS), ou Sistema de Gerenciamento de Armazém, é importante da cadeia de suprimentos (ou supply chain) e fornece a rotação dirigida de estoques, diretivas inteligentes de picking, consolidação automática e cross-docking para maximizar o uso do valioso espaço do armazéns. O sistema também dirige e otimiza a disposição de "putaway" ou colocação no armazém, baseado em informações de tempo real sobre o status do uso de prateleiras. (Donath, 2002, p. 134).Um WMS operacional significa que a empresa depende menos da experiência das pessoas, uma vez que o sistema tem inteligência para operar o sistema. Os ERPs em termos gerais, são uma plataforma de software desenvolvida para integrar os diversos departamentos de uma empresa, possibilitando a automação e armazenamento de todas as informações de negócios. A Nestlê prepara os seus armazens com o sistema Saga de WMS para fazer exportação de seus produtos, e a Unilever em Louveira tambem faz uso desta ferramenta JIT - Os exemplos de JIT mais bem sucedidos são encontrados em empresas com produção repetitiva de grande volume, de um mix delimitado de produtos e operando sob demandas estáveis. O mais conhecido e estudado desses exemplos é a Toyota, onde o sistema nasceu. O termo Just-in-Time (JIT) denomina uma filosofia de organização da produção de bens ou serviços que incorpora um conjunto de conceitos e técnicas voltadas para a melhoria de desempenho global dos sistemas produtivos, focado, principalmente, na minimização das perdas (tempo e material

39 Customer Relationship Management (CRM) - é uma expressão em inglês que pode ser traduzida para a língua portuguesa como Gestão de Relacionamento com o Cliente (Gestão de Relação com o Cliente, em Portugal). Foi criada para definir toda uma classe de ferramentas que automatizam as funções de contacto com o cliente, essas ferramentas compreendem sistemas informatizados e fundamentalmente uma mudança de atitude corporativa, que objetiva ajudar as companhias a criar e manter um bom relacionamento com seus clientes armazenando e interrelacionando de forma inteligente, informações sobre suas actividades e interacções com a empresa. Empresa que usa CRM Grupo Telefonica, empresa de Call Center em Geral. ECR - Usado em super-mercado, este foi o primeiro núcleo de desenvolvimento do ECR, mas a aplicação dos conceitos e ferramentas é universal: qualquer empresa industrial e comercial precisa de logística eficiente, comunicação eletrônica de informações com seus parceiros de negócios, cadastros de produtos que permitam a automação dos processos logísticos e de reposição e tantos outros tratados pelo ECR.Também o porte das empresas não é fator limitante, tanto grandes como pequenos podendo (e devendo) ser eficientes. A real barreira que existe é cultural: muitos dirigentes de empresas menores não se dispõem a alterar seus processos de gestão personalizados e centralizados, muitas vezes não controlando sequer os estoques de forma precisa (o que é imprescindível para a gestão eficiente) e/ou não contando com profissionais qualificados para as funções de gestão.o ECR exige um mínimo de organização para que as empresas possam começar a "conversar" entre si por via eletrônica, agilizando processos e reduzindo desperdícios e retrabalhos.há muitos exemplos no Brasil e no mundo de empresas dos mais variados setores aplicando ferramentas ECR, da indústria automobilística à têxtil, passando pela eletro-eletrônico, construção, siderúrgica, farmacêutica, de higiene e limpeza, lazer O que existe, sim, é um diferente estágio de desenvolvimento de gestão dos vários setores e empresas, os mais bem organizados tendo mais facilidade de conseguir resultados, na medida em que antes de começar a usufruir dos benefícios é preciso "ter a casa em ordem", com informações e processos confiáveis. Sistema EDI- Atualmente, com informações fluindo à velocidade da luz, pode-se investir em bolsa de valores de um país, enquanto se está dormindo em outro. Vendem-se produtos, enquanto os fabricantes estão produzindo na velocidade de consumo, onde o estoque do vendedor é a própria linha de produção, ou armazém, do fabricante. Daí podem perceber a necessidade de compartilhamento de dados, com agilidade, segurança e confiabilidade, entre entidades parceiras. Essas entidades tratam as informações de acordo com as características de seus negócios, o que, atualmente, nos remete ao Intercâmbio Eletrônico de Dados, da sigla em inglês Eletronic Data Interchange ou EDI, que ocorre entre parceiros comerciais que desejem agilizar seus procedimentos e minimizar a troca de documentos em papel, reduzindo, inclusive, os custos operacionais e administrativos. Resumidamente, uma aplicação, em um computador, passa dados e aciona outra aplicação, em outro computador, sem considerar redes, protocolos, sistemas operacionais, linguagens de programação e tudo o mais envolvido nos ambientes de informática, sem intervenção humana. No Serpro, as primeiras experiências foram com o Comércio Exterior, sendo utilizado pelo Mantra (Manifesto de Trânsito da Carga Aérea) desde final de 1994, onde a informação deve transacionar com extrema rapidez. 12 O EDI se impõe devido à sua maior agilidade, minimizando o tempo para o fluxo de informações. Por outro lado, oferece novas oportunidades de negócios que não existiriam sem ele.o EDI proporciona significativa economia de recursos ao simplificar os procedimentos de intercâmbio de dados.

40 RFID - Existe uma tecnologia que há alguns anos vem sendo estudada e pode substituir esta prática conhecida de todos nós. Ela é conhecida como RFID (acrônimo para Radio-Frequency IDentification ou, em português, Identificação por Rádio Freqüência) e uma de suas aplicações seria justamente em lojas e supermercados.isso porque esta é uma tecnologia de comunicação de curto alcance e etiquetas RFID poderiam ser lidas automaticamente por sensores na saída do supermercado, por exemplo, dispensando o trabalho manual e individual de leitura dos códigos de barras. Além disso, existem diversas outras aplicações para este sistema. Um sistema de RFID é composto, basicamente, de uma antena, um transceptor, que faz a leitura do sinal e transfere a informação para um dispositivo leitor, e também um transponder ou etiqueta de RF (rádio freqüência), que deverá conter o circuito e a informação a ser transmitida. Estas etiquetas podem estar presentes em pessoas, animais, produtos, embalagens, enfim, em equipamentos diversos. Assim, a antena transmite a informação, emitindo o sinal do circuito integrado para transmitir suas informações para o leitor, que por sua vez converte as ondas de rádio do RFID para informações digitais. Agora, depois de convertidas, elas poderão ser lidas e compreendidas por um computador para então ter seus dados analisados. O sistema de identificação por rádio freqüência pode atuar em diversas frentes, que podem ir desde aplicações médicas e veterinárias até uso para pagamento e substituição de códigos de barras. Conheça agora algumas destas aplicações da RFID. Outra aplicação em supermercados e lojas seria para controle de estoque. Com etiquetas RFID presente em todos os produtos, através das ondas de rádio seria possível ter um relato completo e preciso de tudo que está em estoque, evitando erros e dispensando a necessidade de fazer balanços mensais demorados e manuais. E-commerce: Nos últimos artigos abordamos diversas aplicações da Internet, desde a divulgação institucional da empresa e seus produtos até o ensino on-line (e-learning), passando por comunicação e relacionamento com clientes, fornecedores e funcionários. Todas essas aplicações são importantíssimas e ajudam as empresas a otimizar o seu negócio, ou seja, a comprar melhor, a se relacionar melhor, a divulgar melhor a sua marca... A isso deu-se o nome de e-business, o uso de recursos eletrônicos, mais especificamente, da Internet, para realizar negócios com mais eficiência. Até cerca de cinco anos atrás, eram comuns dúvidas do tipo: será que efetivamente esse negócio de e-commerce vai dar certo? Será que uma quantidade razoável de pessoas vai ter acesso? E essas pessoas, vão querer comprar produtos e serviços ou apenas trocar bilhetinhos eletrônicos? Será que esse canal de comercialização é viável? E as empresas, vão também negociar entre si por meio do e-commerce? Hoje, não é mais possível fazer esse tipo de questionamento. A realidade do mercado já mostra cabalmente que a Internet veio para fazer parte da vida das pessoas e das empresas e o e-commerce é parte dessa realidade. Isso inclui, no caso brasileiro, a venda de mais de R$ 534,6 milhões no e-commerce, somente em dezembro do ano passado, dados da Câmara- E- Net e da empresa E-Consulting. Nos Estados Unidos, nosso paradigma em termos de Internet, mais de 168 milhões de pessoas tem acesso a Web e dessas, cerca de 37% fazem compras pela rede O E-Procurement - é o termo usado para descrever completamente o uso de métodos eletrônicos em cada estágio do processo da compra, identificada, desde a solicitação até o pagamento, e contrair informações de potencial a gerência executiva. O sistema é uma aplicação Web, e permite que os compradores gerenciem suas compras e otimizem seu tempo na redução operacional em relação aos sistemas de cotações convencionais. Na atualidade, ou para algumas empresas, no passado, os compradores têm, ou tinham, a opção de enviar as cotações, através de Fax,

41 ou , obrigando-os a digitar todos os preços recebidos em seus orçamentos. Com a evolução para o sistema de cotação eletrônica, as coisas caminharam no sentido obrigatório, onde a carência do mercado fez com que muitas empresas optassem, pela utilização dessa ferramenta. A segurança é um dos principais fatores, que faz com que os empresários busquem essas ferramentas. Outro fator importante é a redução de custos. Já o E- procurement é proveniente do desenvolvimento da própria empresa, que agrega outros sistemas informatizados, como: banco de dados, ERP e web solution. Neste caso, as informações ficam ainda mais dinâmicas e automáticas, porque pode-se, por exemplo, integrar dentro das solicitações de compra, os itens cadastrados no sistema integrado da empresa.ainda podem ser integradas, contas contábeis e financeiras, relacionadas ao pedido de compra e movimentações de estoques, minimizando o operacional de colaboradores destes setores.ex: Numa cotação eletrônica movimentada através de um site de terceiros, não seria conveniente a empresa, fornecer dados do seu cadastro (itens de estoque, informações de contas) para serem integrados nas cotações. Acho muito interessante os portais de anúncios, que se preocupam com a divulgação da empresa, e muito mais importante é divulgar empresas na internet. No E-procurement a empresa tem a possibilidade efetiva de integrar os itens de estoque e todos os dados, que diz respeito ao processo de compra, além da segurança e confiabilidade, que a própria companhia pode agregar. O guiadecompra.com não ver com otimismo o termo "Cotação eletrônica" terceirizada como uma solução de segurança e rapidez para o departamento de compras. Benchmark - É uma ferramenta um pouco mais sofisticada e complexa do que simplesmente uma metodologia de comparação. Utilizando uma definição clássica, benchmark pode ser descrito como processo contínuo de medida que possibilitam às empresas comparar produtos, serviços ou práticas, dentre as mais destacadas opções possíveis, para se incorporar melhorias. A idéia principal, ao se realizar um benchmark, não é simplesmente comparar, mas sim adotar e incorporar novos conceitos que possibilitem melhorias. Existem quatro tipos básicos de benchmark: Interno: normalmente realizado quando uma empresa quer avaliar funções similares realizadas por unidades ou departamentos diferentes dentro da companhia. O objetivo é identificar uma função-padrão para toda a corporação. Uma grande vantagem de se realizar um benchmark interno é otimizar processos, identificando as melhores práticas internas, e transferi-los para toda a organização. Uma desvantagem dessa modalidade é que ela, normalmente, é uma visão introvertida, muitas vezes ignorando práticas destacadas realizadas por outras empresas. Externo: também conhecido como benchmark competitivo, é a modalidade mais comum. O objetivo é comparar produtos, serviços ou práticas entre empresas concorrentes, que atuem no mesmo mercado. Funcional: geralmente é realizado entre empresas que tenham o mesmo produto ou serviço, mas que não sejam concorrentes no mesmo mercado. Um exemplo é comparar os sistemas de tarifação utilizados pela British Telecom e pela NTT do Japão. Genérico: esse tipo de benchmark está focado na excelência de um processo, e normalmente é o mais difícil de se realizar. Ele tem o potencial de revelar "a melhor" das práticas. 12 Perguntas - A escolha do tipo de benchmark a ser utilizado depende do objetivo a ser alcançado. Assim, o ponto inicial para a realização de um benchmark é saber "qual o objeto do benchmark e o porquê". A falta das perguntas certas no início do processo pode resultar em um benchmark demasiadamente prolongado e sem resultados conclusivos.

42 Uma vez criado todo o ambiente de simulação e definido um processo de escala - para que o modelo tenha validade numa escala muito maior -, podemos realizar os testes, os resultados e até variar as simulações, para prever situações de anormalidade. Aplique o exercício descrito no caderno de exercícios para que os alunos tenham mais conhecimento na utilização das ferramentas logísticas. Aqui foi colocado um exemplo e a resolução. Mas os alunos podem escolher outras ferramentas que não estão descritas aqui. Exercício: Empresa Estrela da Manhã Você aprendeu ferramentas de gestão aplicadas a logística. Dentro destes conceitos você deve escolher uma ou mais ferramentas e de forma criativa desenvolver uma empresa em que sejam aplicadas estas ferramentas. Faça a descrição do processo. Ex: Uma empresa de autopeças tem um sistema de entrega para montadoras ela deve usar uma ferramenta para gerir a sua entrega, como por exemplo, o JIT ou Milk Run, como as informações chegam para os seus clientes, qual ferramenta vai utilizar. Esta empresa tem concorrentes ela pratica benchimarkic. Descreva a sua empresa, os processos as ferramentas usadas, use quantas ferramentas quiser e descreva a funcionalidade destas ferramentas. Resolução: Produz portas de aço para uma montadora de veículos. Usa o sistema Milk Run para entrega através de operador logístico. A informação. A informação chega para empresa via sistema EDI. O softwer está integrado entre a empresa Estrela da Manhã e a fabrica montadora e via EDI as informações chegam em tempo real. A empresa montadora informou em que horário a fabrica deve ser abastecido. A empresa Estrela da Manhã se utiliza de processo Benchimarkc para melhoria de seus processos produtivos, comparando as diversas fases de seu processo de produção. O operador logístico recebeu a informação da coleta e horário de entrega. Faz a coleta na empresa Estrela da Manhã, passa por outros clientes o qual também deverá coletar materiais e deverá entregar na fabrica montadora no horário determinado. Descrição de processos: MILK RUN - Sistema de coleta programada de material e geralmente feita porta-a-porta. EDI - ELETRONIC INTERCHANGE - É a transferência Eletrônica Automática de Dados entre os computadores das empresas participantes. Exemplo software do tipo ERP, sistema de rastreamento de veículos roteirizados, armazéns automatizados. BENCHMARKING - Benchmarking é um processo contínuo de comparação dos produtos, serviços e práticas empresarias entre os mais fortes concorrentes ou empresas reconhecidas como líderes. É um processo de pesquisa que permite realizar comparações de processos e práticas "companhia-a-companhia" para identificar o melhor do melhor e alcançar um nível de superioridade ou vantagem competitiva. Encerre a sua aula com bastante entusiasmo e sempre gerando expectativa para a próxima aula. 13 1) Objetivos a) Tomar conhecimento das ferramentas de qualidade que são importantes para o processo logístico, principalmente quando as empresa querem certificação de seus produtos e serviços. 2) Conteúdo

43 13 Ferramentas de Gestão de Qualidade ISO Série 9000 / 9001 / 9002 / 9003 / TQM. 3) Material Utilizado Lousa, pincel. Apostila de logística integrada, caderno de exercício, slides para ilustração da aula. 4) Desenvolvimento da aula Como nas aulas anteriores continue em alto astral para que os alunos sempre estejam motivados. Inicie esta aula informando que a série ISO também é uma ferramenta usada por empresas para que possam ter melhorias nos processos produtivos. Em logística falamos em excelência nos serviços prestados aos clientes, falamos sobre planejamento, ferramentas que auxiliam os trabalhos de estoque, distribuição, sobre toda a cadeia de abastecimento, mas além de todas estas informações as empresas precisam ser certificadas e necessitam de sistemas de qualidade, que ditam as normas, para receberem esta certificação. Abaixo algumas informações para auxiliar na sua argumentação em aula. ISO Internacional Standart Organization É a instituição que escreve as normas. A série ISO 9000 fala sobre qualidade (série de normas). A ISO 9001 é a mandatória, dá suporte para as outras é a que certifica. Empresas auditoras ditam as regras mandatórias. O órgão Certificador faz a certificação e o órgão acreditador é o que emite a certificação, por exemplo, o Inmetro é o órgão acreditador que emite a certificação, mas posso pegar o órgão acreditador de vários países. O contrato de acreditar é a cada 3 anos e a cada 6 meses é feita uma auditoria. A ISO norma relativa ao meio ambiente, normas que certificam, pede o mesmo que pede a O primeiro item auditado é a política. A série ISO 9000 fala sobre qualidade e a série sobre o meio ambiente. Aqui citamos a ISO porque ela fala de meio ambiente, e para se construir Centro de Distribuição ou Depósitos, ou Transportadoras é necessário se verificar o impacto ambiental que estas empresas podem causar ao meio ambiente. Tudo isto feito com muito controle, auditorias e um sério processo em sua implantação. Qualidade é o que o cliente quer, e não é possível falar de qualidade sem conhecermos um pouco destas normas que são praticadas por empresas que prestam serviços logísticos. As normas devem ser seguidas e devem ser registrados através de documentos e arquivados devidamente assinados pelo gestor responsável por avaliar a conformidade das normas que estão sendo seguidas. O sistema é complexo porque tem exigências que devem ser cumpridas e nem sempre os colaboradores estão dispostos a seguir com exatidão o que está sendo proposto. 13 O significado da qualidade: Qualidade em produtos e serviços pode ser definida como:

44 - Combinação de características de produtos e serviços referentes a marketing, logística, engenharia, produção e manutenção através das quais produtos e serviços em uso correspondem a expectativa do cliente. A gestão de qualidade proposta procura enfatizar a importância do papel da gerencia em todos os níveis liderada pela alta administração da empresa na conquista e melhoria continua da qualidade. A Gestão de Qualidade apresenta características gerais e específicas que lhe conferem um modelo conceitual diversificado (sua base envolve múltiplas definições) e uma estrutura organizacional bastante complexa ( porque envolve elementos variáveis como por exemplo a gestão logística) Essa abrangência poderia tornar muito difícil a estrutura desse sistema, não fosse o fato de que todos tem dois objetivos básicos. - Devem desenvolver mecanismos que em primeiro momento garanta a sobrevivência da organização e a seguir possibilitem a sua permanência e continua evolução no mercado. Processo de Gestão de Qualidade Sobrevivência. - Permanência e continua evolução de mudanças O conceito tradicional de Gestão de Qualidade sempre envolve duas áreas básicas de atuação, uma no âmbito global e outra no ambiente operacional. No âmbito global cabe a Gestão de Qualidade colaborar decisivamente no esforço da alta administração da empresa em definir as políticas da qualidade na organização, no âmbito operacional, cabe a Gestão de Qualidade desenvolver, implantar e avaliar programas da qualidade. A Gestão da Qualidade pode ser conceituada, portanto de forma muito sintética como o processo de definições, implantação de avaliação de políticas de qualidade. Constitui ação básica da política de qualidade definir cada um dos elementos a seguir: - Estratégia de atuação de empresa no mercado. - Recursos, ou formas de operação da empresa. - Nível de prioridade para investimentos e valor, associado ao retorno de tal investimento. - Suporte tecnológico a ser transferidos ao processo produtivo, em termos de gestão de habilitação de pessoal, equipamentos, materiais de operações, informações e ambiente de trabalho. -Formas e níveis de intensidade e envolvimento de mão de obra, alem de métodos de alocação, formação e qualificação de pessoal. A política da qualidade envolve decisões fundamentais, para o funcionamento da empresa. - Estrutura organizacional para liderar o continua processo de evolução empresarial. - Colaboradores treinados criativos e motivados para cada vez melhor fazerem as tarefas ou a devida qualidade. - Sistemas internos envolvendo planejamento, execução, avaliação e controle que possibilitem produzir bens e serviços que continuamente, atendam as expectativas de seus clientes. A qualidade não se caracteriza apenas por discussões ou por atitudes por parte da organização, mas sim pelo comprometimento e participação de todas as pessoas, respeitados as suas atribuições, responsabilidades e autoridade funcional. A qualidade não deve ser tratada metodologicamente como um produto enlatado ou pacote fechado, que bloqueie a criatividade das pessoas no sentido de buscar adaptações a realidade de cada organização em particular. A qualidade exige uma melhoria continua dos processos. Se um produto é excelente em uma dimensão, como o desempenho, então se deve buscar melhoria da qualidade em outra dimensão. 13

45 Use este texto abaixo como leitura ele esclarece porque é importante usar estas ferramentas de qualidade em empresa logística ou empresas de qualquer outro seguimento. Gestão da qualidade total A gestão da qualidade total (em língua inglesa "Total Quality Management" ou simplesmente "TQM") consiste numa estratégia de administração orientada a criar consciência da qualidade em todos os processos organizacionais. É referida como "total", uma vez que o seu objetivo é a implicação não apenas de todos os escalões de uma organização, mas também da organização estendida, ou seja, seus fornecedores, distribuidores e demais parceiros de negócios. Compõe-se de diversos estágios, como por exemplo, o planejamento, a organização, o controle e a liderança. A Toyota, no Japão, foi primeira organização a empregar o conceito de "TQM" (ver Toyotismo), superando a etapa do fordismo, onde esta responsabilidade era limitada apenas ao nível da gestão. No "TQM" os colaboradores da organização possuem uma gama mais ampla de atribuições, cada um sendo diretamente responsável pela consecução dos objetivos da organização. Desse modo, a comunicação organizacional, em todos os níveis, torna-se uma peça-chave da dinâmica da organização. Tem sido amplamente utilizada, na atualidade, por organizações públicas e privadas, de qualquer porte, em materiais, produtos, processos ou serviços. A conscientização e a busca da qualidade e do reconhecimento da sua importância, tornou a certificação dos sistemas de gerenciamento da qualidade indispensável uma vez que: aumenta a satisfação e a confiança dos clientes; aumenta a produtividade; reduz os custos internos; melhora a imagem e os processos de modo contínuo; possibilita acesso mais fácil a novos mercados. A certificação permite avaliar as conformidades determinadas pela organização através de processos internos, garantindo ao cliente um material, processo, produto ou serviço concebido conforme padrões, procedimentos e normas. Uma organização que se propõe a implementar uma política de gestão voltada para a "qualidade total" tem consciência de que a sua trajetória deve ser reavaliada periódicamente. No texto acima encontramos o termo Fordismo e Toyotismo. O texto se refere ao modelo organizacional de Ford, que em sua produção não oferecia ao cliente e opção de escolha. A sua linha de produção produzia carros em escala de produção em massa, com o mesmo modelo e cor, sem permitir ao cliente que tivesse uma opção de escolha. Tambem na parte operacional, não dava opção para que o funcionário mudasse a sua função, permitindo assim que o funcionário que apertasse parafusos na linha de produção, so apertasse parafusos, com o tempo este individuo adquiria lesões que eram irreverssiveis. No modelo organizacional Toyota, é que foi desenvolvido o sistema de qualidade, pois foi o precursor do sistema de produção enxuta, fazendo com que a fabrica montadora não gerasse desperdicio. Do sistema Toyota surgiu o sistema de qualidade que foi levado para o mundo, e hoje todas as principais e grandes e médias empresas usam o sistema de qualidade, implantando o sistema de ISO de acordo com seu ramo de atividade para que sejam seguido as normas por seus funcionários, e estas atinjam a qualidade total e economia e segurança de seus processos. 13

46 Sistemas de Gestão da Qualidade O objetivo do Sistema de Gestão de Qualidade - SGQ é ajudar a uma organização geralmente empresarial, a melhorar continuamente os níveis de satisfação de seus clientes, atendendo suas expectativa e necessidades. Em um SGQ, a empresa diz o que vai fazer e as provas deverão ser consistentes através de documentos. Exemplos A) Em um laboratório clínico, as necessidades dos clientes podem ser descritas como necessidades de terem resultados rápidos, confiáveis e com sigilo. Essas necessidades ou requisitos devem alinhar-se com a missão institucional da organização, que persegue continuamente os requisitos de seus clientes. Para a isso, os requisitos devem estar expressos nas especificações do produto ou serviço. O SGQ também leva a organização a analisar requisitos e criar processos que tornem possível a obtenção de produtos aceitáveis por seus clientes e a manter o controle destes processos. O SGQ pode fornecer estrutura para melhoria contínua com objetivo de aumentar a probabilidade de ampliar a satisfação de clientes ou partes interessadas. B) O laboratório deve criar todos procedimentos que direta ou indiretamente influenciem nos resultados dos exames e no grau de satisfação do cliente. Tais procedimentos devem ser criados, controlados, auditados e reavaliados. O controle de procedimentos envolve uma visão sistemática da organização, é o que chamam de abordagem de processo, as atividades utilizam recursos para transformar insumos em produtos. Cabe portanto, ao SGQ organizar, documentar e buscar melhoria contínua. A palavra chave é controle, e não há controle sem informação. No entanto, padrões terão de ser estabelecidos para atividades de apoio, como contratação de pessoal, treinamento, compras de matérias primas, organização interna, gestão de recursos de tecnologias, assim como também, gestão de informação da organização. Em um SGQ é crucial que todos procedimentos, normas e especificações sejam documentados (documentos da qualidade) e que todo resultado de processo de trabalho sejam registrados em documentos (registros). Portanto trabalhar com SGQ e trabalhar com Gestão de Informação. Filosofia da qualidade: Se um processo foi realizado mas não foi documentado, então nada foi feito. Informações: As normas da qualidade, não se referem diretamente ao termo arquivo, mas como "dados significativos". Ela surge efetivamente nos termos DOCUMENTAÇÃO E REGISTROS. Documentação é tida como conjunto de documentos, ex: especificação, registros e documento, são as informações e o meio no qual ela está contida. Desta relação subentende-se a relação entre conteúdo (informação) e suporte (meio físico). Este suporte pode ser papel, disco de computador, fotografias, amostras padrão ou uma combinação destes. Há documentação sob diversas formas fundamentais para o bom desempenho do SGQ que auxiliam para: Atender as necessidades declaradas ou implícitas da empresa, clientes ou interessados Possibilitar os treinamentos adequados Assegurar a rastreabilidade e repetibilidade dos processos Prover evidências objetivas Avaliar a eficácia e adequação do sistema 13

47 Os tipos de documentos são classificados de acordo com suas características e funções: Manual da qualidade Planos da qualidade Especificações Diretrizes Procedimentos documentados, instruções, de trabalho, desenhos Registros Manual da Qualidade: documento que especifica o SGQ de uma organização. Plano da Qualidade: documento que especifica quais procedimentos e recursos serão utilizados, quando serão, por quem e como. Especificações: estabelece os requisitos, podendo ser relacionado a atividades (especificação de processos e ensaios), ou a produtos (especificações de produtos, desenho ou desempenho). Diretrizes: documentos que estabelecem condições e sugestões. Procedimentos documentados, instruções de trabalho e desenhos: Documentos que forcem instruções de como realizar o trabalho de forma satisfatória. Várias são as empresas que usam o sistema ISO. As empresa montadoras, ramo de auto-peças, empresas quimicas que precisam observar as leis ambientais entre outras. Para tornar mais paupável o conhecimento discutido nesta aula proponha a resolução do questionpario contido no caderno de exercício após a leitura do texto anexado ao mesmo. Encerre a aula de maneira entusiasta e gere a expectativa para o próximo encontro. Resolução de exercício 1 contido no caderno de exercícios para esta aula: 1 Como você entende qualidade total? R O termo Qualidade Total representa a busca da satisfação, não só do cliente, mas de todas as entidades significativas na existência de empresa e também da excelência organizacional da empresa. 2 Porque as empresas precisam implantar um sistema de qualidade? R Com a competitividade deste mundo globalizado, as empresas e clientes se tornaram muito exigentes,. Não basta apenas ter palnejamento organizacional, não basta apenas ter um sistema de informação, é necessário dentro de cada organização dependendo do seu ramo de atividade terem padrões para serem seguidos, normas que devem ser executadas, e implantadas em toda a estrutura. 3 Fale o que entendeu de ISO 9000? R É um conjunto de normas que tem como objetivo principal implantar um sistema de qualidade que garanta a qualidade de produtos e serviços. 4 No processo de qualidade, qual o objetivo da melhoria continua? R É a busca da melhoria da qualidade através do desempenho multiplo, vsando entender as necessidades do cliente. 5 - Descreva a sigla SGQ? R Sistema de Gestão de Qualidade. 13

48 Resolução de exercício 2 contido no caderno de exercícios para esta aula: Quando a empresa verificou que estava perdendo o seu mercado e deixando seus clientes insatisfeitos resolveu fazer uma analise de problemas exixtente na fabricação de tecidos. O maquinário; O maquinário de empresas fabricantes devem ser mantidos sobre supervisão técnica constante, e quando houver necessidade e este maquinário se tornar obdoleto deve ser providenciado a sus troca. A alta organização deve fazer esta verificação para que a empresa possa continuar competindo no mercado, e providenciar troca de maquinario gradativamente o mais rapido possivel. O fio de algodão: sua principal materia prima, a qualidade do fio de algodão depende muito de seu plantio o cultivo, colheita e armazenamento. Curiosidade: O algodão Sendo o algodoeiro uma cultura industrial, as operações de colheita, armazenamento do algodão em caroço e o beneficiamento, são de suma importância para a obtenção de um produto de boa qualidade, necessário para a produção pela indústria de tecidos e linhas de qualidade capazes de competir no mercado internacional. A qualidade global do algodão envolve vários aspectos, como as próprias características tecnológicas da fibra (comprimento, uniformidade do comprimento, finura, resistência, maturidade, brilho, cor, elasticidade, aderência etc.) que dependem, potencialmente, da cultivar e recebem influência do manejo cultural e condições edafoclimáticas de cada região e da qualidade, aqui chamada extrínseca, que depende das condições da colheita, do armazenamento e do beneficiamento. Como a empresa estava tendo grandes problemas com o fio fazendo com que a trama do tecido se partisse na sua confecção, foi necessário avaliar constantemente a matéria prima, e suas condições desde a colheita até a entrega na fábrica. Esta verificação deverá ser acompanhada sempre em prazos determinados, porque diversas são as regiões que produzem o algodão, e como a boa qualidade desta matéria depende da região de produção, a qualidade no seu beneficiamento e seu armazenamento. A empresa passou a fazer esta análise constante, do algodão incluindo este processo, como parte do processo de sua fabricação e com isto passou a ter a matéria prima com maior qualidade e passou a eliminar o problema com o rompimento da trama do fio. O tecido: A resolução para eliminar as reclamações com o tecido amassado consistiu em mudar a forma de armazenar e transformar o produto. As bobinas que antes eram acondicionadas em palletes passaram a ser transportadas manualmente e colocadas para transportes em posição vertical, assim as bobinas não corriam risco de pesar uma sobre as outras e danificar o tecido. A empresa fabricante de tecidos conseguiu eliminar as dificuldades que estavam fazendo com que ela perdesse o mercado, e consegui melhorias em seu padrão de qualidade com algumas mudanças no seu processo. Após a correção do exercício encerre a aula com entusiasmo e deixe expectativa para o próximo encontro. 14

49 1) Objetivos a) Entender o que é necessário para se obter um bom gerenciamento logístico. b) Apresentar o sistema integrado a sua funcionalidade, a importância de usar o sistema integrado como ferramenta. 2) Conteúdo 14 Gerenciamento Logístico Sistema Integrado como ferramenta de Gestão Sistema Integrado para a gestão da Cadeia de Abastecimento Estudo de Caso O hotel do Futuro está aqui Questões 3) Material Utilizado Lousa, pincel. Apostila de logística integrada filme o Supermercado do Futuro. 4) Desenvolvimento da aula Cumprimente os seus alunos e gere um clima motivacional e entusiasta. Quebre o gelo e proporcione aos alunos um momento diferente e descontraído. A aula de hoje tem como objetivo entender o fluxo de operações que são praticadas nos diversos setores que possuem fluxo de materiais. Entender porque o sistema integrado necessita de utilizar esta ferramenta. O sistema integrado logístico visa controlar e administrar toda a cadeia de abastecimento. Dentro desta cadeia, podemos descrever o que auxilia no funcionamento de todos os processos. É necessário planejamento em toda a cadeia envolvida, planejamento estratégico, compras, vendas, produção. Este sistema integrado vai integrar as operações de estocagem, recebimento de materiais desde a entrega de matéria prima até o produto acabado entregue ao cliente. É necessário avaliar equipamentos, padronizar os métodos, fazer manutenção preventiva dos equipamentos, e trocá-los quando se tornarem obsoletos. O sistema Integrado é parte importante no gerenciamento logístico. A informação é responsável por integrar a cadeia do fluxo de materiais. É necessário fazer uma preparação de todos os envolvidos no processo para que toda a equipe saiba realmente o propósito da integração das informações dos diversos setores envolvidos, e realmente saber o que a empresa espera desta integração através da implantação do software. Para que este sistema de informação seja eficiente, é necessário que se integre as principais áreas de atuação, suprimentos, produção, marketing, movimentação, transporte, vendas, o planejamento estratégico, tático e operacional, na execução, controle dos processos, e espaço geográfico. O quadro abaixo que se encontra na apostila demonstra o sistema integrado e suas áreas de atuação, e suas funcionalidades. Com todos os processos integrados teremos a máxima eficiência e lucratividade nas operações da empresa. 14

50 Sistema Integrado para gestão da cadeia de abastecimento Planos Suprimentos Produção Movimentação Marketing Transporte Inventário Administração de Seleção do meio Desdobramento Desdobramento da Previsão de Desdobramento Estratégico fornecimento e / Seleção da da capacidade capacidade demanda do estoque terceirização transportadora Tático Operacional Administração do desempenho do fornecedor comprador Administração de compras Utilização da capacidade Seqüenciamento e sincronização do fluxo Utilização da capacidade Seqüenciamento e sincronização do fluxo Território de venda / Cotas de vendas / Sincronização de disponibilidade Previsão de vendas / Serviço ao cliente / Administração do pedido Consolidação de carga e embarque Despacho / Sincronização e roteiros Controle do estoque Reposição do estoque Vamos fazer o estudo de caso que demonstra o sistema de informação e sua funcionalidade. O estudo de caso O hotel do futuro se encontra na apostila, os alunos precisam responder as questões que estão na apostila, peça para formarem duplas para que o trabalho flua de maneira mais produtiva. Dê aos alunos cerca de 30 minutos para que eles leiam e formulem as respostas, peça que estas respostas sejam entregues em forma de trabalho para que seja avaliado por você. Na aula seguinte discuta com os alunos as respostas das questões. Durante o desenvolvimento deste trabalho os alunos solicitarão a sua ajuda, sempre que necessário dê suporte aos alunos, pois ainda não estão acostumados a desenvolver o estudo de caso, e pode ser que encontrarão muitas dificuldades. No final da aula recolha as respostas e encoraje os alunos para que na próxima aula estejam motivados para saberem o resultado de seu primeiro trabalho. Estudo de caso: O hotel do futuro esta aqui. Ao chegar ao hotel, você se apresenta passando o seu smart card por uma fenda na porta de entrada. O smart card parece um cartão de crédito, mas seu minúsculo circuito embutido pode armazenar e gravar informações como o nome de uma pessoa, transações de compras e movimentações bancárias. Esqueça do balcão de recepção. Você pode ir ao seu apartamento, já previamente designado por um computador. A porta de seu apartamento se abre quando você diz seu nome. Depois de desfazer as malas, você liga no canal 143 de sua TV e faz uma videoconferência com colegas a 3000 km de distância. Depois da reunião, você passa para outro canal comprar um presente. Pouco antes de ir para cama, usa o videofone para ver como vai indo a família. Esta cena do futuro será logo um lugar comum porque hotéis estão encontrando novas formas de usar sistemas de informações para agradar seus clientes. Os hóspedes de hotel geralmente se queixam do tempo necessário para o check in. A cadeia de hotéis Marriott prestou atenção a isso, lançou um programa chamado 1º 10 que praticamente elimina a recepção. Quando um hóspede faz uma reserva, o sistema de informação coleta dados pertinentes como o número do cartão de crédito e a hora da chegada, reduzindo o tempo de check in de uma média de 3 minutos para 1 minuto e meio. Com a tecnologia smart card, a Marriott espera reduzir o tempo do check in para segundos. Outras cadeias de hotéis estão substituindo seus balcões de recepção por postos de auto-serviço que trabalham como caixas automáticos. Os hóspedes passam seus cartões de crédito para entrar, apertam alguns botões e pegam 14

51 as chaves dos seus apartamentos. O Hyatt Hotels Corp. está expandindo seu sistema automático de check in Touch and GO para a maioria de seus hotéis não-turísticos. A internet proporciona outra avenida para a expansão dos serviços hoteleiros. Os passageiros podem prescindir de agências de viagens, fazendo suas próprias reservas de apartamentos usando a WWW. Por exemplo, site TravelWeb, operado por um consórcio de 20 grandes empresas hoteleiras incluindo cadeias como Hilton e Hyatt permitem as pessoas procurarem um hotel por localização geográfica, preço de apartamento ou várias instalações como sala de ginástica, sala de reuniões ou serviços de baby-sitter. Eles podem levantar milhares de brochuras aletrônicas como fotos de apartamentos e informações sobre atrações turísticas na região. Os hóspedes podem então selecionar o hotel a fazer suas próprias reservas pela web. - Questões 1 - Que problemas foram identificados pelos hotéis para optarem por utilizarem novas tecnologias? R Tempo que os hóspedes dependem no check-in. 2 - Quais são as novas tecnologias utilizadas neste estudo de caso? R 1º Implantação do sistema que reduz o tempo utilizado na recepção de 3 minutos para 1 minuto e meio. 2º Substituição dos balcões de recepção para postos de auto-serviço que trabalham como caixa eletrônico. 3º Internet (hóspedes utilizam para efetuar o cadastro no hotel, através de agência de viagem). 3 - Como essas tecnologias afetam as operações dos hotéis em geral? R Afeta o relacionamento humano. Falta reciprocidade, comunicação, pois não tem mais recepção (calor humano). 4 - Quais são os benefícios e as desvantagens de sua implantação? R Vantagens: Clientes rapidez e agilidade no atendimento. Hotel redução de custos com pessoal e investimentos em novas Tecnologias. Desvantagens: Restringem o uso as pessoas de classe menos favorecida. Clima empresarial 5 Em que tipo de hotéis poderiam, ou não, ser utilizadas essas tecnologias? Por quê? R- Poderiam Hotéis de alto luxo. As pessoas teriam que saber usar as tecnologias. Alto investimento em tecnologia (custo). Não poderiam: hotéis que atendem à turistas ou população menos favorecida. Devido: A reciprocidade humana, e aos menos favorecidos financeiramente devido ao alto custo e utilização de tecnologia de alta resolução. Ao término da atividade você pode exibir aos alunos o filme: O supermercado do futuro, que tem uma ilustração muito interessante sobre tecnologia de informação, conforme link divulgado no início da aula do vídeo postados no youtube. Encerre a aula gerando expectativa para o próximo encontro. 15

52 1) Objetivos a) Entender como as empresas costumam tratar a logística e de que forma passam a integrar as informações dentro da cadeia de abastecimento. b) Conhecer a evolução dos processos de produção a evolução da logística. c) Entender os conceitos da cadeia de suprimentos. 2) Conteúdo 15 Análise da Relação Cliente Fornecedor na Cadeia Logística Integrada A evolução dos processos produtivos no último século O modelo organizacional de Ford O modelo organizacional de Sloan A evolução dos sistemas de administração da produção Lean Manufaturing A evolução da logística Relação cliente e fornecedor na cadeia de suprimentos seguimentada A cadeia de suprimentos integrada Exercício. 3) Material Utilizado Lousa, pincel. Apostila de logística integrada. 4) Desenvolvimento da aula Novamente você tem a missão de abrir a aula de maneira calorosa e contagiante de tal forma que os alunos participem desta atmosfera gerada. Abra um espaço para que todos possam expressar como foi a semana, desta maneira você sentirá o clima instaurado na sala e terá como medir o grau de motivação que precisará ser estimulado no grupo. A aula de hoje fala do modelo de organização de Ford e do modelo organizacional de Sloan, e analisaremos as diferenças entre estes dois modelos de organização. Vamos tomar conhecimento da evolução dos sistemas da produção e a evolução da logística e ainda da relação cliente e fornecedor na cadeia de suprimentos segmentada e integrada. A logística pode ser entendida como o gerenciamento do fluxo de materiais e dessa integração é que surge o Supply Chain, que permite esta integração. Quando a empresa deixa de pensar somente na relação empresa e logística e passa a pensar na integração da relação cliente e fornecedor, aí sim passa a ser um sistema empresarial voltado para a logística integrada. O modelo organizacional de Ford traz o conceito de produção, e o modelo de Sloan traz conceitos administrativos onde surgem novas profissões que dão apoio ao desenvolvimento empresarial, e ainda com o passar dos anos o modelo Toyota de produção surge para eliminar o desperdício de materiais e tornar a produção enxuta. A partir de 1960 a evolução da administração do sistema da produção surge do controle de estoque evoluindo para o MRP, MRPII que controlam os estoques, ou seja, toda a parte de materiais e matéria prima e evoluem para o ERP que integra toda a cadeia de abastecimento do fluxo de materiais. O Lean Manufactoring (produção enxuta) da japonesa Toyota, que vem para diminuir os estoques, custo de movimentação, menor led- time de produção, controles e tempo de instalação. A evolução logística mostra que saímos de um sistema com falta de conhecimento e informação da cadeia de abastecimento, para uma tecnologia no mundo globalizado onde através desta informação podemos nos conectar com o mundo inteiro. A relação cliente e fornecedor, surge para dar maior flexibilidade para ambas as partes onde o cliente possa ter melhores preços, padrão de qualidade, confiabilidade em prazos de entrega e vigência de contrato. Os fornecedores precisam de seus clientes por isto é prioridade deixar este cliente satisfeito dentro de suas exigências. 15

53 Este é o grande diferencial na cadeia de abastecimento. Na cadeia logística segmentada existia a falta de foco no cliente, preços elevados, capital parado em estoques de mercadoria. Na cadeia integrada existe a competitividade em termos de preços, qualidade, prazos, e a fábrica só fabrica de acordo com a sua demanda e a fábrica fornecedora fabrica de acordo com a demanda de seu cliente quer e precisa. Essa relação entre o cliente e o fornecedor faz toda a diferença. Após dar estes conceitos para os alunos aplique o exercício que está descrito na apostila, no final desta aula. O exercício consiste em o aluno fazer um resumo com suas palavras descrevendo a evolução da logística desde os princípios de Ford até os dias de hoje Peça para que os alunos façam o exercício e entreguem também como material para avaliação de seus conhecimentos. Esta atividade deve será individual. Auxilie os alunos no esclarecimento destes conceitos para que todos se coloquem a pensar a respeito e consigam concluir a atividade. Encerre sua aula gerando a expectativa para o próximo encontro.

54 16 1) Objetivos a) Compreender a cadeia de suprimentos e os departamentos da empresa que estão relacionados nesta cadeia. b) Conhecer as atividades do departamento de compras. c) Entender os cargos ocupados no setor de compras. d) Entender as estratégias de negociação no departamento de compras. 2) Conteúdo 16 Sistemas de Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos A função de suprimentos A função compra As atividades típicas de compras Funções de pesquisa de compras Qualificações de compradores Descrição do cargo de compras Fontes de fornecimento Estratégias de negociação Exercícios. 3) Material Utilizado Lousa, pincel. Apostila de logística integrada. 4) Desenvolvimento da aula Abra a sua aula de maneira entusiasta e motivadora para que todos entrem na mesma atmosfera e assim o ambiente fique mais propicio à construção do conhecimento. Exemplifique através do desenho da apostila a função de suprimentos de uma empresa. Explique toda a função do departamento de compras e as principais atividades relacionadas com compras. A função compras é um seguimento do Departamento de Materiais ou Suprimentos, que tem por finalidade suprir as necessidades de materiais ou serviços, planejá-las quantitativamente e satisfazê-las no momento certo com as quantidades corretas, verificar quem recebeu efetivamente o que foi comprado e providenciar armazenamento. Compra é, portanto, uma operação da área de materiais, muito importante entre as que compõem o processo de suprimento. Qualquer atividade industrial necessita de matérias-primas, componentes, equipamentos e serviços que possa operar. No ciclo de um processo de fabricação, antes de se dar início à primeira operação, os materiais e insumos gerais devem estar disponíveis, mantendo-se,com certo grau de certeza, a continuidade de seu abastecimento a fim de atender as necessidades ao longo do período. Logo, a quantidade dos materiais e a sua qualidade devem ser compatíveis com o processo produtivo. Em todo o sistema empresarial, para se manter um volume de vendas e um perfil competitivo no mercado e, conseqüentemente, gerar lucros satisfatórios, a minimização de custos deve ser perseguida e alcançada, principalmente os que se referem aos materiais utilizados, já que representam uma parcela por demais considerável na estrutura de custo total. Um dos parâmetros importantes para o bom funcionamento da Seção de Compras e, conseqüentemente, para o alcance de todos os objetivos é a previsão das necessidades de suprimento. Nunca é demais insistir na informação dessas quantidades, das que fornecem os meios eficientes para o comprador executar o seu trabalho, devendo Compras e Produção dispor do tempo necessário para negociar, fabricar e entregar os produtos solicitados. A pesquisa é o elemento básico para a própria operação da seção de compras. A busca e a investigação estão vinculadas diretamente às atividades básicas de compras, a determinação e o encontro da qualidade certa, a localização de uma fonte de suprimento, a seleção de um fornecedor adequado, o estudo para determinar se o

55 16 produto deve ser fabricado ou comprado, o estabelecimento de padrões e análises de valores são exemplos de pesquisas. A função principal da pesquisa de compras é suprir com informações e orientação analítica os departamentos interessados. O campo da pesquisa de compras pode ser dividido em áreas distintas, onde se aplicam essas atividades. Estudos dos Materiais, Análise Econômica, Análise Fornecedores, Análise de Custo e do Preço, Análise das Embalagens e Transportes, Análise Administrativa. Todos os departamentos funcionais dentro de uma empresa geram informações para o sistema de compras, ou requerem informações por causa do mesmo. Os mais importantes são a Produção, Engenharia, Contabilidade, Vendas PCP, Controle de Qualidade. As atividades típicas de compras, é necessário fazer uma análise de fornecedores existentes no mercado para que se possa catalogar e ter em mão as informações deste fornecedor toda vez que for necessário, preciso sempre ter registro de mais de um fornecedor para cada tipo de material que eu utilizo, é importante saber o que o mercado está oferecendo de matéria prima as opções que temos em termos de preço qualidade, preciso investigar as fontes de suprimentos, preciso saber se ela é idônea. Precisa desenvolver as fontes de materiais alternativos. Na aquisição, preciso negociar contrato e não permitir que o fornecedor aplique preços absurdos, não posso ficar na mão do fornecedor, tenho que fazer acompanhamento no recebimento da mercadoria para conferir quantidades, preço negociado, qualidade. Decidir comprar por qual mercado, qual oferece a melhor condição em determinada situação. São diversas as funções dentro do departamento de compras, mas em geral tem um gerente que comanda este setor um comprador ou vários compradores o comprador técnico que vai fazer a compra que exige um grau de conhecimento técnico de acordo com a necessidade da empresa, o comprador de matéria prima, porque muitas vezes a empresa precisa de materiais com especificações diferenciadas e precisas, como é o caso de grandes empresas de siderurgia, empresa químicas ou farmacêuticas, os auxiliares que fazem a parte mais administrativa e operacional onde são responsáveis por guarda de documentos e etc. A qualificação de fornecedores é importante para que sempre os mesmos apresentem o mesmo padrão de serviços oferecidos. É de suam importância que comprador e fornecedor assumam a maior ética possível para manter o padrão de credibilidade entre ambas as empresas. Podemos ter vários tipos de fornecedores os habituais que fornecem a matéria prima com freqüência, os especiais que podem ter o seu fornecimento de materiais ou equipamentos específicos e o fornecedor monopolista que só ele detém o mercado e determinam o grau de relacionamento com o cliente praticando assim políticas exclusivas que muitas vezes só interessam para ele. A vantagem de se fazer a seleção de fornecedores é ter mais flexibilidade em relação à eferta de demandas, ter mais qualidade, melhores preços, tempo de entrega. O comprador deve ter estratégias de negociação, preparar um plano de negociação que permita que o negociador tenha sucesso em suas atividades de negociação de compras. Deve ter características de negociador como mente aberta, ser flexível, rápido em suas decisões, ser cooperativo e propiciar um clima de harmonia para a solução de problemas. Em compras é preciso analisar se a empresa deve comprar ou fazer, e para isto deve analisar quantidades físicas, valores de custo e fazer o comparativo nas duas suposições, qual a melhor opção. Nesta aula os alunos terão a idéia de todas as funções do departamento, é importante porque a área de compras está ligada ao armazém, almoxarifado, estoque, produção e os alunos precisam saber que uma boa logística depende muito do bom funcionamento dos diversos setores de compras. Faça as considerações que achar necessárias á aula, responda as dúvidas que surgirem e em seguida proponha o exercício que está na apostila no final do capítulo. Este exercício o aluno pode fazer individual ou em dupla. Deve criar uma empresa contendo o nome da empresa, o produto a ser comercializado, criar os setores da empresa, as funções das pessoas do departamento, e ainda fazer um diagrama do fluxo de operações. Desta forma o aluno fixará o que aprendeu até o momento sobre os diversos setores da empresa.

56 16 Auxilie o seu aluno para que ele possa desenvolver este trabalho e entender o que está sendo feito. Recolha os exercícios corrija e não deixe que os alunos fiquem com dúvida em relação ao que foi feito. Exercício: Criar uma empresa onde possa colocar todos os conceitos vistos do setor de compras: Você ainda pode determinar a missão, valores e objetivos estratégicos da empresa. Objetivo do trabalho: familiarização com os diversos setores da administração de compras e suas funcionalidades. Deve ter o produto; O produto aqui considerado fabricante de bicicletas. (bicicletas) Quantos departamentos participam das fases produtivas desde a criação até a distribuição final; Criar os departamentos e cargos envolvidos; Fazer um organograma denominando os processos; Desenhar um fluxograma com a descrição das atividades envolvidas. Ao término desta aula o instrutor pode aplicar uma prova com conteúdo da aula 9 até a aula 16 as questões estão descritas abaixo, as questões são fáceis a prova é rápida e poderá ser reservado apenas uma hora de aula para sua aplicação. Cada questão vale 2 pontos a nota desta prova irá auxiliar na composição da média final do aluno. Você poderá corrigir o exercício se ainda houver tempo de aula, se não der tempo corrija em sua próxima aula. Encerre a aula gerando expectativa Para a próxima aula. Modelo de como poderá ficar a solução do exercício proposto para esta aula. Sistema de Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos Organograma da Empresa Presidência Diretoria Financeira e marketing Gestão Empresarial Diretoria Industrial Diretoria de Recursos Humanos Marketing Administração Financeira Produção Administração de Materiais Administração de Serviços Administração de Recursos Humanos

57 16 Organograma da administração de materiais Descrição da área funcional Gerente de Materiais Alice Coordenador Lucas PCP Lucia Compras Paulo Henrique Compras Mat. Importado Joana Controle de Estoque Larisa Controle de Qualidade Marcelo Almoxarifado João Recebimento Adalberto Administração de Materiais Composição da área funcional Gerente de Materiais Gerente de Materiais Gerente de Materiais Responde a Quem Responde a Quem Executivo com poder de liderança e vivência na área de administração de materiais; Executivo com poder de liderança e vivência na área de administração de materiais; Diretor Industrial; Diretor Industrial; G Pós graduado em administração de empresas com ênfase em cadeia logística; G Pós graduado em administração de empresas com ênfase em cadeia logística;

58 16 Administração de Materiais Composição da área funcional Coordenador de PCP Coordenador de PCP Coordenador de PCP Responde a Quem Pessoas Graduação superior ou tecnologia; G Experiência acima de 03 anos em cargos de chefia; Graduação superior ou tecnologia; G Experiência acima de 03 anos em cargos de chefia; Coordenador de Materiais; 01 pessoa; Noções em informática; Noções em informática; Administração de Materiais Composição da área funcional Supervisor de Compras Supervisor de Compras O que faz Responde a Quem Pessoas Graduação superior ou tecnologia; G Experiência acima de 03 anos em cargos de chefia; Curso de técnicas de negociação; É responsável pela aquisição de matéria-prima e insumos ao menor custo para abastecimento do processo produtivo; Coordenador de Materiais; 01 pessoa;

59 16 Administração de Materiais Área Funcional Analista de importação Analista de Importação O que faz Responde a Quem Pessoas Graduação superior em Comércio Exterior e pósgraduação em logística; G Inglês fluente; Verifica necessidade com Depto. Compras e PCP; Recebe os documentos necessários e os envia aos órgãos responsáveis para Coordenador de Materiais; 01 pessoa; autorizar a importação; Aciona logística para transporte; Siscomex; Verifica a documentação para desembaraço da carga (Licença/Conhecimento/Fatura e isenção); Acompanha todo o processo até a entrega do material no recebimento; Administração de Materiais Composição da área funcional Supervisor de Estoque Supervisor de Estoque O que faz Responde a Quem Pessoas Graduação superior em Admnistração de Empresas com ênfase em materiais; Controla os estoques com ferramentas e visa garantir a entrada, permanência e saída para a produção dos itens Coordenador de Materiais; 01 pessoa; adquiridos;

60 16 Administração de Materiais Composição da área funcional Coordenador de Qualidade Coordenador da Qualidade O eque faz Responde a Quem Pessoas Graduação superior em Engenharia Mecânica; Responsável por coordenar e implementar o sistema da qualidade; Coordenador de materiais; 03 pessoa; Experiência mínima de 03 anos na função; Responsável pela avaliação dos fornecedores; Conhecimento em processos produtivos e melhoria da qualidade; Representa a empresa junto a empresa e fornecedores nos assuntos Curso de auditor da série ISO9000; qualidade; referentes a auditorias da Desenho mecânico e metrologia; Responsável pela execução de auditorias internas (Sistema/Processo e Produto); Administração de Materiais Composição da área funcional Almoxarife Almoxarife O que faz Responde a Quem Pessoas Ensino médio; Transporta de forma segura os materiais a serem armazenados no estoque; Supervisor de Estoque; 03 pessoa; Curso de operador de empilhadeira; Aloca os materiais nos espaços previamente determinados para cada tipo de material; Da entrada no sistema da quantidade recebida; Atende requisição de material da produção;

61 16 Administração de Materiais Composição da área funcional Analista de Recebimento Analista de Recebimento O que faz Responde a Quem Pessoas Ensino médio; Recepciona a mercadoria comprada; Supervisor de Estoque; 01 pessoa; Curso básico qualificação; Noções de informática; Confere fisicamente e fiscalmente com documento emitido de compra; Devolve o material caso esteja em desacordo ao pedido de compras; Fluxograma da Administração de Materiais

62 16 Objetivos Estratégicos Missão e Valores da empresa Missão Adquirir materiais e insumos necessários para o processo de produção, de tal maneira que se tenha o menor estoque possível, o menor prazo de entrega sem interromper o processo de produção Objetivo Abastecer o setor produtivo com itens de qualidade ao menor custo Visão Buscar a otimização da área de materiais a partir da busca de novas tecnologias visando melhor aproveitamento, estrutura operacional e redução dos custos Política da Qualidade Planejar e executar serviços de aquisição de materiais, de forma a atender as espectativas de nossos clientes internos e externos, quanto a custos, prazos e segurança, objetivando também a melhoria continua de nossa gestão de qualidade

63 16 Nota: AVALIAÇÃO Logística Nome do aluno: Turma: Dia curso: Horário: Data da avaliação: / / Conteúdo Aula 9 até aula Cite os quatros diferentes níveis funcionais do sistema de informação logístico. R - Sistema transacional, controle gerencial, apoio a decisão, planejamento estratégico. 2- Defina a sigla ERP? O que é ERP? R - Enterprise Resource Planning. É um sistema de informação que possibilita a integração da informação de vários setores de uma empresa. 3 O que VMI? R - O VMI é uma ferramenta que possibilita ter em estoque uma quantidade menor de produtos, que serão reabastecidos conforme nossa política de estocagem, sem comprometer o atendimento. R - A principal característica desta ferramenta é que o fornecedor, em um sistema de parceria, fica responsável por abastecer o estoque de sue cliente 4 O que você entende por ISO série 9000? R - Conjunto de normas que tem como objetivo implantar um sistema de qualidade que garanta a qualidade dos produtos ou serviços. 5 Defina a função compra? R - A função compras é um seguimento essencial de suprimentos, que tem por finalidade comprar no momento certo, no menor custo, dentro da qualidade requerida e entregue no prazo definido.

64 17 1) Objetivos a) Conhecer nesta aula as atividades da logística na empresa, tendo o conceito de cada departamento. 2) Conteúdo 17 - Papel da Logística na Empresa. As atividades primárias; A gestão de estoque; Armazenagens / Manuseio de Materiais; Embalagem. 3) Material Utilizado Lousa, pincel. Apostila de logística integrada, caderno de exercício. 3) Desenvolvimento da aula Comece a aula com todo entusiasmo que lhe for possível, isto ajuda no clima da aula que fará toda a diferença no aprendizado do aluno. É importante nesta altura do curso os alunos já se interarem com estes setores da empresa que tem papel fundamental na área logística. Logística Empresarial é a área da Administração que cuida do transporte e armazenamento das mercadorias. É o conjunto de: Planejamento, Operação e Controle do Fluxo de Materiais, Mercadorias, Serviços e Informações da Empresa, integrando e racionalizando as funções sistêmicas desde a Produção até a Entrega, assegurando vantagens competitivas na Cadeia de Distribuição e, conseqüentemente, a satisfação dos clientes. As atividades primárias são as atividades-chave, as mais importantes no ambiente da Logística e, que, além disso, participam com os maiores percentuais nos custos logísticos. São elas: transportes, manutenção de estoques e processamento de pedidos. Transporte é a atividade que permite à empresa a movimentação de suas matériasprimas ou seus produtos de alguma forma. Sua importância é reforçada porque os transportes assumem, em geral, o maior percentual dos custos logísticos. Costuma-se dizer que os transportes agregam valor de lugar ao produto, pois o posicionam adequadamente para atender a demanda. Existem vários sistemas para se movimentar produtos: o sistema rodoviário, o sistema ferroviário e o sistema aeroviário. Tais sistemas e seus subsistemas serão estudados posteriormente. O transporte é considerado o elemento mais importante do custo logístico das empresas e refere-se aos vários métodos para movimentar produtos. Os critérios a serem seguidos para a escolha do modal são: custo, tempo médio de entrega, tempo de trânsito e sua variação e a análise de risco. É possível que a necessidade leve a empresa a utilizar mais de um modal. As metas principais para a utilização do sistema multimodal são: redução no custo total, redução do tempo de trânsito em longos percursos, redução do impacto ambiental, redução do congestionamento nas rodovias e melhora do nível de serviço. O principal problema do transporte de carga no Brasil é a distorção da matriz de transporte. Um país com dimensões continentais que deveria ter os modais ferroviário e aquaviário como os principais meios de transporte, tem no modal rodoviário a sua maior alternativa de transporte com um percentual de 60% da carga transportada. Embora os maiores prejuízos no transporte de cargas se devam ao crime de roubo, outros riscos ou ameaças têm se revelado importantes: apropriação indébita, acidentes (colisão, tombamento, adernamento e deslizamento de carga), avarias (estragos ou perecimento) e contaminação ambiental por produtos químicos. Todos estes fatores são

65 potencializados em virtude do péssimo estado de conservação da malha rodoviária do país. Esta realidade demonstra a importância do subsistema de rastreamento de veículos e cargas através do Global Positioning System 17 (GPS). Ao lado deste subsistema, podemos utilizar o subsistema de escolta armada, alternativa que deve ser precedida de uma avaliação criteriosa do trinômio Custo x Benefício x Risco. Manutenção de Estoques é a atividade que permite a disponibilização de produtos aos clientes, a imediata entrega, de acordo com suas necessidades (demanda), o que só é possível, normalmente, com a manutenção de níveis mínimos de estoques dos produtos. Pode-se dizer que os estoques funcionam como amortecedores entre a oferta e a demanda, pois evitam que pedidos efetuados pelos clientes deixem de ser atendidos. Costuma-se dizer que a manutenção de estoques agrega valor de tempo ao produto, permitindo sua disponibilidade na hora que o cliente o deseja. Processamento de Pedidos é a atividade que inicia a movimentação de produtos em razão dos pedidos dos clientes. Essa atividade associada ao transporte e à manutenção de estoques forma o que pode ser denominado e: Ciclo Crítico das Atividades Logísticas. As Atividades Logísticas de Apoio (Armazenagem, Manuseio de Materiais, Embalagem de Proteção, Obtenção, Programação do Produto e Manutenção da Informação) dão suporte indispensável às Atividades Primárias da Logística (Transportes, Manutenção de Estoques e Processamento de Pedidos). Trabalhando integradas, o bom desempenho de ambas é responsável pela excelência logística de qualquer organização. Armazenagem segundo Ronald Ballou (1993), refere-se à administração do espaço necessário para manter estoques. Tal administração de espaços busca a otimização, transitando, em conseqüência, em discussões que envolvem problemas de: localização, dimensionamento de área, arranjo físico, configuração de armazéns, entre outros. Com a antiga missão de guardar estoques, o que representava um custo a mais no negócio, a armazenagem depara-se com sua nova e imprescindível missão, que é gerenciar o fluxo físico e de informações. Nessa nova missão, a armazenagem passa a representar um instrumento de grande importância no que diz respeito à competitividade. Os produtos passam a ser armazenados de maneira mais eficiente (redução de custos) e eficaz (qualidade), bem como fornecem as informações necessárias para a manutenção da informação que veremos logo a seguir. Como fatores que determinaram a mudança da missão da armazenagem, podem-se citar: exigências de qualidade, reduções de desperdício, entre outras. Os dois papéis da Armazenagem são: O papel operacional (visão interna): conjunto de processos voltados para estocagem, movimentação e processamento de produtos e informações. O papel estratégico (visão externa): Elo e coordenação no canal de distribuição: atender de forma eficaz mercados geograficamente distantes, procurando criar o valor para os clientes. Manuseio de Materiais: De acordo com Hong Yuh Ching (2001), refere-se à movimentação dos produtos no local da armazenagem. O processo envolvido no manuseio de materiais vai desde o recebimento de mercadorias, no ponto de recebimento do depósito, sua movimentação até o local de armazenagem e, por fim, a movimentação do ponto de armazenagem até o ponto de despacho. Embalagem de Proteção; Como o nome diz, sua finalidade é a proteção dos produtos e das mercadorias. Um processo logístico, em nível de excelência, procurará utilizar-se de embalagens adequadas que possibilitem: Movimentar produtos sem quebras ou danos; Otimizar atividades de Manuseio e Armazenagem. Obtenção; É a

66 atividade que trata do fluxo de entrada dos produtos, deixando-os disponíveis para o sistema logístico. Segundo Ronald H. Ballou (1993), a obtenção trata da seleção das fontes de suprimento, das quantidades a serem adquiridas, da programação das compras e da forma pela qual o produto é comprado. Programação do Produto; Tal atividade de apoio abrange as ações presentes no fluxo de saída (distribuição), atentando para as quantidades que devem ser produzidas, quando e onde devem ser fabricadas. 17 Conforme Hong Yuh Ching (2001), é ter uma base de dados para o planejamento e o controle da logística. Tal base de dados deve ser mantida na empresa e envolve, entre outros, os seguintes seguimentos: Informação sobre clientes; Volume de vendas; Níveis de Estoque etc. As Atividades Logísticas de Apoio (Armazenagem, Manuseio de Materiais, Embalagem de Proteção, Obtenção, Programação do Produto e Manutenção da Informação) dão suporte indispensável às Atividades Primárias da Logística (Transportes, Manutenção de Estoques e Processamento de Pedidos). Trabalhando integradas, o bom desempenho de ambas é responsável pela excelência logística de qualquer organização. Após finalizar a aula os alunos devem fazer o exercício que consta no caderno de exercício, devem fazer a leitura e descrever um resumo do que entenderam a matéria da leitura fala também sobre a síntese desta aula. Dê tempo aos alunos para que façam o exercício, recolha para ser corrigido. Encerre a aula com entusiasmo despeça-se dos alunos deixando a expectativa para o próximo encontro.

67 18 1) Objetivos a) O objetivo desta aula é mostrar aos alunos que as empresas quando começam a trabalhar com sistemas logísticos enxutos, tendem a ter melhor lucratividade em suas atividades. b) Entender a gestão de materiais que é possível através de outras ferramentas de apoio diminuir ao máximo o estoque para que se tenha menor capital investido. 2) Conteúdo 18 Objetivos Logísticos Aumento da receita Princípios da conseqüência Gestão de materiais. 3) Material Utilizado Lousa, pincel, apostila de logística integrada, caderno de exercício. 4) Desenvolvimento da aula Comece sua aula com todo entusiasmo que lhe for possível, isto ajuda no clima da aula que fará toda a diferença no aprendizado do aluno. Nesta aula vamos falar dos grandes objetivos logísticos, a cada tópico do grande objetivo procure desenvolver o tema de maneira clara para o aluno entender porque é importante empresas implantarem os sistemas logísticos. Obtendo vantagem competitiva através da Logística: Das muitas mudanças que ocorreram no pensamento gerencial nos últimos 10 anos, talvez a mais significativa tenha sido a ênfase dada à procura de estratégias que proporcionassem um valor superior aos olhos do cliente. Fazer com que o cliente compre cada vez mais. A vantagem competitiva não pode ser compreendida olhando-se para uma empresa como um todo. Ela deriva das muitas atividades discretas que uma organização desempenha projetando, produzindo, comercializando, entregando e apoiando seu produto. Cada uma dessas atividades pode contribuir para a posição de custo relativo da empresa e criar a base para a diferenciação. A cadeia de valor desdobra a empresa em suas atividades estrategicamente relevantes, para compreender o comportamento dos custos e as fontes de diferenciação existentes ou potenciais. Uma organização ganha vantagem competitiva executando estas atividades estrategicamente importantes de maneira mais barata ou melhor do que seus concorrentes. A vantagem competitiva surge da maneira como as empresas desempenham estas atividades discretas dentro da cadeia de valor. Para ganhar vantagem competitiva sobre seus rivais, uma empresa deve proporcionar valor para seus clientes desempenhando as atividades de modo mais eficiente do que seus concorrentes ou desempenhando atividades de forma que crie maior valor percebido pelo comprador. Não se pode mais admitir que um "bom" produto se venda por si só e que o sucesso de hoje esteja garantido para amanhã, temos então a importância estratégica da logística empresarial. A qualidade que no passado constituiu um

68 instrumento de competitividade é hoje um pressuposto assumido. Podemos citar como as fontes atuais de diferencial competitivo duradouro a vantagem de custo. A vantagem de custo pode ser obtida através da administração logística, que permite racionalização e redução de custos, do aumento de produtividade por diversos meios e da economia de escala, que leva à diluição de custos fixos. A concentração de produção e armazenagem é um exemplo do diferencial de vantagem de custo, onde em decorrência da necessidade de reduzir custos, as empresas têm pensado e investido em fábricas para propiciar o crescimento da produção de um conjunto reduzido de produtos, numa única planta, com o objetivo de obter economias de escala e centralizando estoques visando à redução dos níveis de estoque. Em conseqüência dessa 18 concentração pode-se também induzir o crescimento dos custos logístico, pelo aumento das distâncias e a redução do nível de atendimento ao cliente, em função do afastamento dos mercados. Portanto, nessas circunstâncias tornase necessário um grande esforço para oferecer ao cliente um diferencial, que pode ser obtido através da administração logística. Pode-se afirmar então que o gerenciamento logístico tem grande potencial para auxiliar a organização de alcançar tanto a vantagem em custo/produtividade como a vantagem em valor. O desafio do Gerenciamento Logístico: Uma das mais importantes tendências comerciais do século XX foi à emergência da Logística como conceito integrado que abrange toda a cadeia de suprimentos, desde a matéria-prima até o ponto de consumo. A filosofia fundamental, que está por trás deste conceito, é a do planejamento e coordenação do fluxo de materiais da fonte até o usuário como um sistema integrado, em vez de, como é o caso tão freqüente, gerenciar o fluxo de bens como uma série de atividades independentes. Desta forma, sob o regime de gerenciamento logístico, o objetivo é ligar o mercado, a rede de distribuição, o processo de fabricação e a atividade de aquisição, de tal modo que os clientes sejam servidos com níveis cada vez mais altos, ainda assim mantendo os custos baixos. O ciclo de vida dos produtos está ficando cada vez menor, essa diminuição exige informações bem mais velozes, precisas e oportunas, que faz com que qualquer falha na qualidade, quantidade ou processamento da informação seja fatal para a empresa. O que temos presenciado em muitos mercados é o efeito das mudanças de tecnologia e da demanda do consumidor, que se combina para produzir mercados mais voláteis em que um produto pode ficar obsoleto quase tão logo seja lançado. Esse encurtamento do ciclo de vida tem criado sérios problemas para o gerenciamento logístico. De modo particular, os ciclos de vida curtos exigem prazos menores, na verdade, nossa definição de prazo precisa ser mudada. Tradicionalmente, prazo (lead-time) é definido como período de tempo decorrido entre o recebimento do pedido do cliente e a entrega do produto. Entretanto, no ambiente atual, existe uma perspectiva mais ampla que precisa ser considerada. O prazo real é o tempo consumido desde a prancheta, passando pela aquisição de material, fabricação e montagem, até a entrega do produto final. Este é o conceito de prazo estratégico, e o gerenciamento deste tempo é a chave do sucesso no gerenciamento das operações logísticas. O meio de alcançar o sucesso em tais mercados é acelerar o movimento através da cadeia de suprimentos e tornar todo o sistema logístico mais flexível e sensível a estes mercados em mutação rápida. Sendo assim, os principais desafios do gerenciamento logístico são: Encurtar o fluxo logístico: As empresas tendem a encurtar os fluxos logísticos e trazê-los para próximo de suas plantas o que permite a operação adotando-se os princípios de Just-in-Time na entrega, e na fabricação, agilizando a colocação dos produtos no mercado. Entende-se por just-in-time como filosofia de manufatura baseada na eliminação de toda e qualquer perda e na melhoria contínua da produtividade. Envolve a execução com sucesso de todas as atividades de manufatura necessárias para gerar um produto final, desde o projeto até a entrega. Os elementos principais do Just-in-Time são: ter somente o estoque necessário, quando necessário; melhorar a qualidade tendendo a zero defeito; redução de tempo e tamanhos de lotes da produção; revisar as operações e realizar tudo isto a um custo mínimo. De forma ampla, aplica-se a todas as formas de manufatura, seções de trabalho e processos, bem como as atividades repetitivas.

69 Melhorar a visibilidade do fluxo logístico: A visibilidade do fluxo logístico é de vital importância para a identificação dos gargalos de produção e na redução dos estoques, para isto as barreiras departamentais devem ser quebradas e as informações compartilhadas. As estruturas devem ser voltadas para o mercado, caracterizadas pela qualidade dos sistemas de informação. Gerenciar a logística como um sistema: O processo logístico deve ser gerenciado de forma sistêmica, pela importância na combinação da capacidade de produção com as necessidades do mercado. É importante que o processo reconheça os inter-relacionamentos e interligações da cadeia de eventos que conectam fornecedor ao cliente. É importante entender que o impacto de uma decisão em qualquer parte do sistema causará reflexos no sistema inteiro. Os gerentes devem identificar como finalidade principal adicionar valor ao seu negócio pelo enfoque no fluxo de materiais. 18 A logística tem como essência a preocupação de obter vantagem competitiva em mercados cada vez mais voláteis, sobrevivendo às empresas que conseguirem adicionar valor ao cliente em prazos cada vez menores. A finalidade principal de qualquer sistema lógico é a satisfação do cliente. Esta é uma idéia simples, nem sempre fácil de entender por gerentes envolvidos com o planejamento da produção ou controle de estoque, que parecem estar distante do mercado. O fato evidente é que todas as organizações possuem o serviço ao cliente como meta. Em verdade, muitas pessoas de empresas bem sucedidas começaram a examinar os padrões de seus serviços internos para que todas as pessoas que trabalham no negócio compreendessem que elas deveriam prestar serviços para alguém, no caso o cliente. O objetivo deve ser estabelecido de uma cadeia de clientes, que liga as pessoas em todos os níveis de organização, direta ou indiretamente, ao mercado; o administrador é forçado a pensar e agir de forma sistêmica, transformando a logística, de ferramenta operacional em ferramenta estratégica para as empresas. Porque as empresas precisam de estoques: Não importa o que esta sendo armazenado como estoque, ou onde esta posicionado na operação, esta atividade sempre será necessária porque é comum existir diferença de ritmo ou de taxa de fornecimento de demanda. Estoques são todos os bens e materiais mantidos por uma organização para suprir demandas futuras. Tipos de estoques: Matéria Prima, produto em processo (em elaboração/produção), produto acabado, materiais e embalagens e produtos necessários para manutenção, reparo e suprimentos de operações, não necessariamente utilizados no processo de fabricação. O controle ou gestão de estoques compreende todas as atividades, procedimentos e técnicas que permitem garantir a qualidade correta, no tempo correto, de cada item do estoque ao longo da cadeia produtiva: dentro e fora das organizações. GESTÃO DE ESTOQUES; Existem estoques ao longo dos diversos pontos da cadeia produtiva: no fornecimento de matéria-prima, no processo produtivo da empresa, nos canais de distribuição até o consumidor final. Existe muita variação da quantidade e natureza dos estoques em função do tipo de indústria na qual a empresa atua do comportamento do mercado consumidor (expansão, estável, recessivo), do período ou sazonalidade das vendas, do acesso aos fornecedores. Os estoques têm duas funções básicas: Alimentar a produção ou suprir as vendas. Naquela função, visam permitir produção sem paradas eliminando riscos de paradas na produção decorrentes de problemas no abastecimento e melhorar a eficiência do processo produtivo permitindo períodos mais longos de produção, considerados mais eficientes. Na função de suprir as vendas, os estoques visam atender as flutuações da demanda e, por conseqüência, melhorar o nível de serviço ao cliente. "É importante que as empresas atendam, de maneira personalizada e com agilidade, com os menores custos possíveis, as necessidades da cadeia de abastecimento para que não percam o timing de fornecimento do produto ao cliente, uma vez que este é um dos fatores preponderantes para a agregação de valor ao produto." (Ortolani, 2001). Enquanto as funções acima induzem a adoção de grandes quantidades de estoques ao longo da cadeia produtiva, análises econômicas se contrapõem no sentido de reduzir ao mínimo possível a quantidade de estoques, buscando, se possível, a situação ideal de não se ter estoque. A abordagem econômica dos estoques considera que existem custos associados e a empresa perde a oportunidade de outros investimentos de capital. Os custos associados à manutenção do estoque (capital, armazenagem,

70 movimentação, seguros, impostos, obsolescência, avarias e juros) geram despesas, que afetam o lucro da empresa. O investimento em estoque influencia a rentabilidade da empresa ao absorver capital que poderia ser investido de outra maneira. É um valor muito representativo no balanço das empresas, onde aparece como um elemento do ativo circulante. É o elemento do mix logístico com impacto visível sobre o resultado financeiro da empresa. Considerando a dicotomia pró e contra os estoques, o seu gerenciamento é elemento fundamental no processo de gestão das organizações. A Gestão de Estoques tem reflexos diretos e significativos na eficiência operacional (desempenho) e nas finanças da empresa. Para apoiar o processo de gestão, os indicadores mais comuns são: Giro de Estoque, Prazo Médio de Estoque e Lote Econômico de Compra (LEC), conceitos definidos na literatura e amplamente aplicados pelas práticas empresariais. 18 O Giro do Estoque é um indicador financeiro que mede a velocidade com que alguns elementos se renovam na empresa; o Prazo Médio de Estoque indica, na média, quantos dias um elemento permanece em estoque ao longo do ano; LEC representa a quantidade ideal de compra, aquela que proporciona o menor custo de manutenção e o menor custo de aquisição do estoque. Os indicadores variam em função da indústria, da complexidade de produtos, do comportamento do mercado e da Gestão de Estoques da empresa O objetivo nesta aula é mostrar aos alunos que, estoques bem planejado, de acordo com a sua demanda de vendas e produção, faz com que se tenha maior aumento da receita. Esta aula dará inicio á gestão de estoques então é muito importante deixar claro a necessidade de manter ou não os estoques em empresas. No caderno de exercício há uma leitura que completa os conhecimentos dos objetivos logísticos e um questionário para ser respondido. Auxilie os alunos para que tenham uma boa compreensão da leitura. Encerre sua aula gerando a expectativa para o próximo encontro. Resposta do exercício contido no caderno de exercícios 1 Qual é o grande objetivo da logística? R Ter lucratividade com o aumento de vendas, através da melhoria de serviços prestados ao cliente, a redução de custos nos estoques, o aumento da eficiência operacional, e melhoria no relacionamento com os fornecedores. 2 O que as empresas pretendem com este grande objetivo logístico? R O grande objetivo logístico, é alem de controlar estoques de materiais e matéria prima, manter a satisfação do cliente nos serviços prestados, e receber valor, ou seja, ter a lucratividade. 3 Quais são os efeitos negativos de manter estoques? R Manter estoque exige grande espaço físico, aumento de custos operacionais, provoca falta de liquidez financeira, causa perda e obsolescência, maior custo de seguro, mais despesas administrativas, maior necessidade de planejamento, e causa também a desvalorização da mercadoria. 4 Como você descreve a gestão de materiais? R A gestão de materiais se inicia com o pedido do cliente ou a demanda existente através da programação de vendas. As empresas procuram não manter estoque, pois implicam em capital parado, demandam grande espaço físico que consomem outros recursos financeiros. O setor de compras faz parte da gestão de materiais, porque este setor é quem vai fazer toda a pesquisa para que a empresa obtenha estes materiais. As empresas compram, para abastecer o estoque de acordo com as suas necessidades de produção, recebem e estocam administram estes materiais com a integração do setor de compras, estoque recebimento, e é necessário ainda na gestão de materiais manterem a acurácia do saldo de estoques para que não haja diferenciação no saldo de estoques.

71 5 Quais os procedimentos para se obter um estoque enxuto? R Determinar o que manter e quando mantiver o estoque, quando comprar e quanto comprar, manter a acuracidade do estoque. Retirar itens obsoletos porque podem aumentar o valor de capital parado em estoque, acionar compras sempre que houver a necessidade de abastecer o estoque. 19 1) Objetivos a) Esta aula vai preparar o aluno para conhecer as rotinas do estoque. b) Conhecer a classificação de itens o ponto de corte, as políticas de controle e de operação de estoque, a separação de itens. c) Entender porque a acuracidade é muito importante para estoques nas empresas. 2) Conteúdo 19 Gestão de Estoque Princípio do estoque como um sistema O que compreende a gestão de estoques Dilema reduzir ou manter estoques Classificação de itens Ponto de Corte Políticas de operação Política de controle Acuracidade do Saldo A quem interessa a acuracidade do saldo Inventário Custo logístico Separação de itens Sistema de separação de pedidos Algumas dicas para a separação eficiente Sistemas convencionais de separação de pedidos Regras para aumentar a produtividade na separação Estratégias de roteirização Localização do início / Fim do ciclo de separação. 3) Material Utilizado Lousa, pincel, apostila de logística integrada, caderno de exercício. 4) Desenvolvimento da aula Novamente você tem a missão de abrir a aula de maneira calorosa e contagiante de tal forma que os alunos participem desta atmosfera gerada. Abra espaço para que todos possam expressar como foi à semana, desta maneira você sentirá o clima instaurado na sala e terá como medir o grau de motivação que precisará ser estimulado no grupo. A aula de hoje será totalmente dedicada ao estudo da Gestão de Estoque.

72 Acomodados nos estoques estão os materiais, matérias prima, produtos acabados e insumos não produtivos. Muitos são os fatores que levam as empresas a manter os seus estoques. A incerteza em relação a vendas é um fator. Não é possível se afirmar que este ou aquele produto será realmente vendido no mercado e se negativo pode causar um congestionamento no estoque. Produto não vendido impacta em capital parado, espaço ocupado, e gastos desnecessários. Isto pode acontecer se houver erro na previsão de demanda. O fato de não se aplicar uma política de armazenagem moderna é outro fator que pode também causar estoque desnecessário. Então se deve manter ou não os estoques. Uma decisão que constantemente deve ser analisada pelo gestor de estoque em meio as flutuações do ambiente de negócios. Uma forma de controlar o que manter no estoque é a classificação ABC uma ferramenta que poderá auxiliar o gestor na solicitação de compras de materiais. Políticas de operação permitem que o gestor de estoque tenha um controle maior sobre o que esta armazenada, e também permita a segurança nas operações, praticar a ferramenta 19 dos 5 S para que o local tenha maior organização, o FIFO para que as mercadorias não saiam do armazém de acordo com sua entrada: primeiro que entra é o primeiro que sai. Deve ter políticas de acompanhamento de inventários, não permitir jeitinhos, e sim sempre executar os processos de acordo com o que é estipulado. Observar a eficiência do transporte porque o cliente precisa ser atendido com pontualidade. Manter acuracidade do saldo para poder trabalhar com níveis enxutos de estoque. Vários são os setores que visam esta acurácia, a empresa, a contabilidade, vendas, logística. Para manter esta acurácia existem vários tipos de inventários que podem ser praticados. O custo logístico envolve o valor de aquisição custo de operação, manutenção de materiais, distribuição aos clientes. A empresa deve procurar a melhor forma para fazer a separação de seus materiais, visando melhor rendimento da operação, menor tempo, segurança, é a parte mais importante dentro do armazém porque consome tempo de execução, é a penúltima atividade do armazém daí os pedidos serão embalados, é preciso ter muita responsabilidade na separação de pedidos para não se colocar pedido errado. Os pedidos podem ser separados por lotes, unitário, por zona ou por onda. O separador de pedidos deve ter uma lista para separação enumerando todos os materiais que serão retirados do armazém. Deverá ter equipamento adequado para esta separação, embalagens padronizadas, o espaço de separação deve ser bem localizado dentro do armazém, para evitar congestionamento, os equipamentos devem ser adequados para cada tipo de material, e ser disponíveis em quantidade em relação ao volume de serviços praticados, necessário se praticarem os 5S para que se mantenha organização e limpeza no local para evitar acidentes. Os operadores de armazém devem ser treinados para que tenham bom desempenho de suas funções. Existem alguns sistemas de separação que podem ser seguidos e pode-se observar algumas regras que aumentam a produtividade na separação de itens no estoque. Pode-se eliminar ou combinar operações, separar por agrupamento de pedidos, evitarem andar muito, equilibrar atividades de entrada e saída. Há diversos sistemas para estocagem de materiais, as estanteiras dinâmicas, carrossel vertical, trans elevador. É necessário se observar o sistema de movimentação existe equipamentos adequados para diferentes tipos de materiais, carrinho de mão, hidráulico, empilhadeiras elétricas, laterais, frontais, estes equipamentos devem passar sempre por manutenção preventiva para garantir o bom funcionamento e eficiência das operações. É importante reduzir o tempo de movimentação, quando o separador esta em transito não esta separando produto e este tempo esta contando e não é produtivo. Um bom layout de armazém auxilia na produtividade de processos de armazenagem e separação de pedidos. É necessário contar com uma boa equipe de trabalho, manter as pessoas trabalhando com segurança, observar a ergonomia, o meio ambiente porque armazéns podem causar grande impacto ambiental dependendo de seus produtos, e consumo, aproveitar o máximo os espaços disponíveis, levar em consideração o tamanho da carga, equipamentos e pessoal não podem manter tempo ocioso, usar recursos de modo a atingir a plena capacidade produtiva do armazém.

73 No caderno de exercício há um estudo de caso da Toyota e uma pergunta para discussão, auxilie os alunos na interpretação do texto para que todos tenham melhor aproveitamento do exercício e da matéria. Resolução do exercício do caderno de exercícios A grande pergunta é: qual sistema se encontra em uma posição superior, o da Ford ou da Toyota? Como ambos são aperfeiçoados e inovados diariamente, não se pode estabelecer uma conclusão. Entretanto, como método de produção para períodos de baixo crescimento, o sistema Toyota é mais adequado. É de grande importância para a logística integrada o estudo do sistema Toyota de produção, porém quando é feita uma analogia do sistema logístico japonês com o sistema logístico brasileiro, verifica-se que se está muito aquém de alcançar 19 essa realidade. Observe-se que, exceto quanto às empresas automobilísticas que praticamente estabelecem regras para que seja atingido o objetivo de sua logística de estoques, dificilmente consegue-se verificar um grau de integração logística tão elevada quanto o do japonês. É claro que esse sistema foi desenvolvido ao longo do tempo e que também será possível se desenvolver um sistema tão eficiente, ou até melhor que esse e de acordo com a necessidade brasileira. As empresas estão se modernizando para continuar competindo, e isso envolve diretamente a logística de estoques, pois é um dos fatores primordiais para a redução de custos das empresas. E também, nesse ambiente competitivo, a busca por uma posição única e sustentável, assim como a busca da maior eficácia operacional, por meio da logística e do gerenciamento da cadeia de abastecimento, faz parte da estratégia de toda empresa que queira ser lucrativa em longo prazo. OHNO Tanchi, Sistema Toyota de Produção, Boohman Conclusão O gerenciamento dos estoques nas empresas é fundamental para a diminuição dos custos. Estoques elevados e precariamente administrados são fatores que oneram o preço final dos produtos, bem como uma aplicação indevida do capital de giro das empresas. A competitividade das empresas no mundo globalizado exige uma correta manutenção desse ativo, sendo fundamental manter apenas as quantidades necessárias para a produção. A correta gestão de estoques na cadeia de suprimentos não pode ser efetuada isoladamente, algumas medidas de controle de produção podem ser implementadas pela empresa. Porém, é fundamental que a cadeia de suprimentos esteja no mesmo nível de evolução e a relação cliente-fornecedor tenha um sincronismo total. Encerre sua aula gerando expectativa para o próximo encontro.

74 20 1) Objetivos a) Conhecer todos os procedimentos da armazenagem. 2) Conteúdo 20 Armazenagem Funções básicas de armazenagem Centro de Distribuição CD Quantidade de Armazéns Os 20 princípios de armazenagem. 3) Material Utilizado Lousa, pincel, apostila de logística integrada, caderno de exercícios. 4) Desenvolvimento da aula Abra a sua aula de maneira entusiasta e motivadora para que todos entrem na mesma atmosfera e assim o ambiente fique propício à construção do conhecimento. Esta aula tem um conteúdo mais tranqüilo o que permite trabalhar de maneira mais lenta, este ritmo será importante para a absorção deste conhecimento. A armazenagem dos materiais tem tido na economia global uma grande importância na obtenção de maiores lucros. Independente de como foi embalado o material, ou de como foi movimentado, a etapa posterior é a armazenagem. Os termos "armazenagem" e "estocagem" são freqüentemente usados para identificar coisas semelhantes. Mas, alguns preferem distinguir os dois, referindo-se à guarda de produtos acabados como "armazenagem" e à guarda de matérias-primas como "estocagem". A armazenagem aparece como uma das funções que se agrega ao sistema logístico, pois na área de suprimento é necessário adotar um sistema de armazenagem racional de matérias-primas e insumos. No processo de produção, são gerados estoques de produtos em processo, e, na distribuição, a necessidade de armazenagem de produto acabado é, talvez, a mais complexa em termos logísticos, por exigir grande velocidade na operação e flexibilidade para atender às exigências e flutuações do mercado. Sistema de Armazenagem: É a perfeita disposição das partes de um todo, coordenadas entre si, e que devem funcionar como estrutura organizada. Para caracterizarmos um "Sistema de Armazenagem" é necessária uma perfeita integração entre estrutura metálica, equipamento de movimentação, prédio/armazém, produtos a serem estocados, etc. Tudo isso para que se satisfaçam as necessidades de cada organização. A "Armazenagem" é muito importante na Logística, pois leva soluções para os problemas de estocagem de materiais.

75 A gestão de estoque tem como preocupação a busca constante da redução dos valores monetários de seus estoques, atuando para mantê-los o mais baixo possível e dentro dos níveis de segurança financeiro e dos volumes para atender à demanda. Essa atividade é uma das mais importantes de uma empresa de manufatura, algumas chegam à falência por imobilizar elevadas somas de capital em estoques. Alguns fatores que justificam a avaliação de estoque são: assegurar que o capital imobilizado seja o mínimo possível; assegurar que estejam de acordo com a política da empresa; garantir que a valorização do estoque reflita seu conteúdo; o valor desse capital seja uma ferramenta de tomada de decisão; evitar desperdícios como roubos, extravio, etc. Antes de tudo é necessária uma rigorosa avaliação, sabendo quais são seus objetivos, avaliando o que será necessário e qual será o melhor método para se trabalhar. Verificando que a armazenagem será necessária devemos buscar sempre um melhor local e com menos custo possível para se fazer um centro de distribuição. A quantidade de centros de distribuição deverá ser de acordo com a quantidade de carga a ser estocada e a distancia dos locais de distribuição. Nunca perder o controle do seu estoque, nem financeiramente e nem fisicamente, assim teremos 20 controle sobre o que temos e se realmente aquilo é necessário, e por fim classificar seus itens em grau de importância para sabermos qual área devemos ter mais cuidados e atenção. Para o bom funcionamento do armazém há alguns princípios que podem ser observados, estes princípios estão descritos na apostila e você pode ler com a classe. No caderno de exercício há uma leitura para completar o conhecimento de armazenagem. Responda o questionário existente no final da leitura. Resolução do exercício contido no caderno de exercícios. 1 O que você entende por armazenagem? R É a denominação genérica e ampla que inclui todas as atividades de um ponto destintos á guarda temporária e a distribuição de materiais(depósitos, almoxarifado, EDS). Ou seja armazenar é guardar para depois distribuir. 2 Fale cinco principais funções do setor de armazenagem? R Recebimento, Conferencia, Embalagens, Expedição, Estocagem. 3 Quantos armazens eu devo ter e em que tamanho eu devo intestir? R O tamanho do Centro de Distribuição deverá ser de acordo com o tamanho do material a ser estocado, quantidades, volumes, e demanda de vendas, a quantidades de centros deverá ser de acordo com a distribuição, distâncias de regiões para entrega. 4 Quais os custos que incidem no meu armazem? R Custos com as instalaçoes, que diz respeito a consumo de energia, telefone, instalação predial, gastos com pessoal, maquinário, e o custo do material estocado. 5 Quais os critérios devo ter na armazenagem? R Vários são os critérios de armazenagem, podemos citar algumas: preciso ter a capacidade de estoque, devo desenvoler um bom lay out para o armazem para que possa ter um bom fluxo de materiais, ter um bom planejamento para que propicie um controle fisico e fiscal das mercadorias, preciso ter equipamentos adequados de acordo com a minha movimentação de material, padronizar métodos de movimentação, e controle e etc.

76 21 1) Objetivos a) Entender todo o sistema de embalagem bem como conhecer os diversos tipos de embalagens usadas nos transportes e distribuição e armazenamento de materiais. b) Conhecer os diversos componentes de movimentação de materiais. 2) Conteúdo 21 Conceitos do Sistema de Embalagem Classificação das embalagens Embalagem de distribuição física Exemplos de embalagem de distribuição física Embalagens de Transporte e Exportação Embalagens de Movimentação Manual Embalagens de Movimentação Mecânica Embalagens retornáveis Embalagens não retornáveis Objetivos da embalagem Problemas típicos com embalagem Razões para inovações na embalagem. 3) Material Utilizado Lousa, pincel, apostila de logística integrada, caderno de exercício. 4) Desenvolvimento da aula Abra sua aula de maneira entusiasta e motivadora para que todos entrem na mesma atmosfera e assim o ambiente fique mais propicio á construção do conhecimento. Vamos falar de embalagens, a sua importância dentro da logística de movimentação e distribuição. A embalagem possui um impacto significativo sobre o custo e a produtividade dentro dos sistemas logísticos. Seus custos mais evidentes se encontram na execução de operações automatizadas ou manuais de embalagem e na necessidade subseqüente de descartar a própria embalagem. A embalagem pode ser visualizada tanto dentro do sistema logístico total e seu papel nos mercados industrial e de consumo; as três principais funções da embalagem (utilidade e eficiência de manuseio, proteção contra avarias e comunicação); e materiais de embalagem tradicionais, tecnologias emergentes e implicações ambientais. O custo da embalagem afeta todas as atividades de logística

77 desde o controle de estoque até a forma como são transportadas para que cheguem ao seu destino final que seria o consumidor final. Utilidade e Eficiência do Manuseio de Materiais; A utilidade de uma embalagem está ligada à forma como ela afeta tanto a produtividade quanto à eficiência logística. Todas as operações logísticas são afetadas pela utilidade da embalagem. Desde o carregamento do caminhão e a produtividade na separação de pedidos ate a utilização do espaço cúbico no armazenamento e no transporte. A eficiência do manuseio dos materiais é fortemente influenciada pela natureza do produto, pela utilização e pelas características em termo de comunicação. Comunicação;È a função para a identificação do conteúdo da embalagem. À medida que os produtos se tornam mais importante é necessário o aumento de produtividade. 21 Cracterísticas dos Produtos: A embalagem dos produtos sob determinadas configurações e as quantidades padronizadas contribuem para aumentar a produtividade das atividades logísticas. A redução do tamanho da embalagem, por exemplo, pode melhorar a utilização do espaço cúbico.o peso pode ser reduzido com alterações do produto da embalagem.substituindo-se garrafas de vidro por garrafas de material plástico, por exemplo, pode aumentar significativamente a quantidade de garrafas que pode ser transportadas. Materiais Alternativos;São usados os mais diversos tipos de materiais em embalagens para o uso na logística, desde o papelão tradicional até plásticos. Materiais tradicionaissacos são embalagens de papel ou de material plástico que dão proteção, na forma de embrulhos, podendo conter produtos soltos. São flexíveis e facilmente descartáveis. Suas desvantagens são a pouca proteção contra avarias e sua impossibilidade para uso com uma grande quantidade de produtos. Caixas de material plástico de alta densidade são embalagens com tampa similar às caixas de uso doméstico. São rígidas, resistentes e oferecem proteção substancial aos produtos. Seus pontos fracos são a inflexibilidade, o peso e a necessidade de seu retorno à origem, por motivos econômicos. Caixas de madeira, embalagens retornáveis sempre fizeram parte dos sistemas logísticos. Tais embalagens geralmente são de aço ou plástico. A decisão de investir num sistema de embalagem retornável requer estudo da quantidade de ciclos de embarques e de custos de transporte versus custos de compra e descarte de embalagem sem retorno, bem como os custos futuros de separar, rastrear e limpar as embalagens para reutilização. Paletes podem ser de madeira, plásticos e refrigerados. Os paletes exigem grandes investimentos, pois se mal construídos podem se desfazer e causar avarias nos produtos. Existem estudos para aperfeiçoarem paletes de material plástico e refrigerado, uma vez que estes paletes possuem as mesmas funções dos antigos paletes de madeira, diferenciando destes por possuírem uma vida útil maior e serem mais resistentes. Podemos classificar as embalagens conforme a sua utilização, embalagens primaria, secundaria, terciária, quaternária e quinto nível. E ainda podem ser de contenção ou de proteção. Em determinados casos pode representar 50% do custo de produto, ela pode não estar padronizada e apresentar diferença em relação ao produto, ela pode não proteger o produto, não é resistente ao empilhamento, não tem apelo de marketing para vender o produto. O objetivo da embalagem provocar a rotação rápida nos pontos de vendas, com isto aumentar o movimento de vendas, promover a imagem da empresa, facilitar no manuseio, estocagem e transporte. É necessário inovar a embalagem quando a forma física do produto é modificada para atingir maior participação de mercado, quando a embalagem estiver sendo copiada pelo concorrente entre outras.

78 Emabalagens retornáveis Sempre fizeram parte dos sistemas logísticos. Tais embalagens geralmente são de aço ou plástico. A decisão de investir num sistema de embalagem retornável requer estudo da quantidade de ciclos de embarques e de custos de transporte versus custos de compra e descarte de embalagem sem retorno, bem como os custos futuros de separar, rastrear e limpar as embalagens para reutilização. Cargas Unitizadas As cargas unitizadas apresentam muitas vantagens. São reduzidos o tempo de descarga e o congestionamento no ponto de destino, é facilitado o manuseio de materiais pela verificação das mercadorias, em sua entrada e no rápido posicionamento para a separação de pedidos No caderno de exercício consta mais um questionário para ser respondido. Peça para que os alunos respondam e corrija em seguida junto com os alunos. Após encerre sua aula de maneira entusiasta e motivadora. Resolução de exercício contido no caderno de exercícios. 1 Descreva qual o conceito de embalagem? R Um sistema não simplesmente de um contenedor fisico mas o conjunto interrelacionados de componentes de atividades constituido de materia prima. Ou seja embalagem envolvendo o produto. 2 Como pode ser classificada as funções da embalagem? R Primária, secundária, terciária, quaternária e de quinto nível. 3 Cite as finalidades das embalagens? R Podem ser de consumo, expositora, distribuição fisica, de transporte e armazenagem. 4 De exemplos de embalagens de distribuição física? R É a embalagem que proteje o produto, por exemplo podem ser de papelão, plastico, ou madeira. 5 Qual embalagem pode ser transportada manualmente? R Embalagem que não são adequadas para manuzeio, com empilhadeira ou veículo industrial, e não excedem mais de 30 Kg ( caixa de papelão, madeira ou plástico). 6 O que é embalagem retornável? R É usada para distribuição e retorna para o local de origem para utilização, pode ser de madeira, plastico ou papelão. Exemplo de material retornavel são as bonbonas usadas em empresas quimicas. 7 Quais os objetivos das embalagens? R Vários são os objetivos de embalagem, preservação do produto, facilidade no manuzeio, penetrar em novos mercados etc. 8 Quais os problemas típicos relacionados com embalagens?

79 R Quando a embalagem não vende o produto, quando não protege o produto, quando a embalagem não é padronizada. 9 Quais as razões para inovar a embalagem? R - Quando o produto perde a participação no mercado, ou quando a embalagem está sendo copiada, ou quando a sua forma fisica esta sendo modificada. 10 Descreva: Embalagem de contenção / Embalagem de proteção. R Embalagem de contenção é a que contem o produto, Embalagem de proteção protege o produto quanto a fungos de manipulação, protege quanto a movimentação, estocagem, transporte e condições climáticas. 22 1) Objetivos a) Esta aula tem como objetivo mostrar para o aluno, toda a estrutura de um armazém entender o objetivo da boa utilização dos espaços e também qual a sua intensidade de uso. 2) Conteúdo 22 O Layout do Armazém Objetivos do Layout Cinco passos para projetar o armazém Itens do estoque Corredores Portas de Acesso Prateleiras e estruturas Intensidade de uso Semelhança Tamanho Características dos materiais Utilização dos espaços. 3) Material Utilizado Lousa, pincel, apostila de logística integrada, caderno de exercício. 4) Desenvolvimento da Aula Comece sua aula com todo entusiasmo que lhe for possível, isto ajuda no clima da aula que fará toda a diferença no aprendizado do aluno. Proponha uma breve revisão dos conceitos estudados na aula anterior, lance pergunta sobre o conteúdo estudado no intuito de fazer com que os alunos relembrem os pontos trabalhados. O layout de armazém é a forma como as áreas de armazenagem de um armazém estão organizadas, de forma a utilizar todo o espaço existente da melhor forma possível, verificando a coordenação entre os vários operadores, equipamentos e espaço. O layout ideal é aquele que procura minimizar a distância total percorrida com uma movimentação eficiente entre os materiais, com a maior flexibilidade possível e com custos de armazenagem

80 reduzidos. Este tipo de layout procura satisfazer as exigências do stock a curto e longo prazo, tendo em conta as existências e as flutuações da procura. Antes de se efectuar o planeamento do layout é necessário ter toda a informação relativa ao espaço a planear, ou seja, é importante saber qual a área de armazenagem, o stock máximo e médio, o volume de expedição/recepção, qual a política de reposição de stock e também o método de movimentação dentro do armazémpara se conseguir encontrar o layout ideal é necessário crias vários layouts e compará-los com os princípios da popularidade, semelhança, tamanho, características e utilização do espaço. Existem vários modelos que facilitam os problemas do layout, sendo o modelo de layout de armazém destinado à área necessária para armazenar os materiais dentro de um armazém. Tendo em conta o layout contínuo de armazém é possível estudar as regiões de armazenagem dedicada, a distância média percorrida num armazém com uma porta, e a distância média percorrida num armazém com duas portas do mesmo lado, para um ou dois produtos. 22 Objetivos: O planeamento do layout de armazém tem como principais objectivos: Utilizar o espaço existente com maior eficiência possível; Providenciar uma movimentação eficiente dos materiais; Minimizar os custos de armazenagem quando são satisfeitos os níveis de exigência; Providenciar flexibilidade; Facilitar a arrumação e limpeza. Para satisfazer estes objectivos deve existir uma coordenação entre operadores, equipamentos e espaço. Para se obter um armazem com a maxima utilização de seus espaços é necessário, fazer anteriormente um grafico de toda a área a ser ocupada e assim fazer a disposição de suas áres e fazerlevantamento de seus obstaculos. É necessario localizar áres de recebimento separação, pesagem e todas as alternativas possiveis de disposição de layout para se aproveitar o maximo possivel este espaço sem problemas com a acomodação. O estoque precisa ter portas de acesso com capacidade para suportar os seus equipamentos de movimentação tipos de carga, volume, peso, os corredores precisam ser espaçosos ou pelo menos que sejam ajustados ao tamanho de cargas e equipamentos e sua movimentação. As estrturas de prateleiras devem ser de acordo com o materialestocados. Mercadorias leves ficam em cima das prateleiras e as mai pesadas devem ficar em estrtura mais baixas. O piso do armazem deve suportar o peso de mercadorias estocadas e o transito de equipamentos de movimentação. As mercadorias mais usadas devem estar em facil acesso, e as de menos rotatividade devem ficar em locais mais distantes. Colocar itens semelhantes sempre perto uns dos outros para facilitar a sua correlação e identificação no armazem. O tamanho das mercadorias devem ser observados, mercadorias pesadas volumosas de dificil movimentação devem ser colocadas em pontos proximo do uso. Deve-se ainda observar a maximização dos espaços projetar o espaço de acordo com a compatibilidade dos itens e segurança dos mesmos, e aprovitar o máximo os espaços de estocagem e ainda fazer marcação de corredores para que lotes de mercadorias sejam identificados. Você vai encontrar no caderno de exercício um estudo de caso feito através de pesquisa de benchmarck o qual algumas empresas participantes descrevem qual o layout ideal para a construção de um armazém. Após esta leitura discuta com seus alunos estas considerações para sabermos se no Brasil é possível também ter um armazém deste porte. Conclusão sobre o estudo de caso contido no caderno de exercícios Embora realizada nos Estados Unidos, essa pesquisa nos apresenta interessantes lições. A primeira está relacionada à gestão da mão-de-obra e mostra a importância de administrarmos eficientemente o capital humano existente em nossos armazéns. Bons profissionais em armazéns é uma raridade no Brasil, portanto, valorize adequadamente a sua equipe. Contar com profissionais tecnicamente capacitados é um importante requisito, pois cada vez mais, as operações de movimentação e armazenagem exigirão o emprego de alta tecnologia, equipamentos sofisticados e

81 instalações físicas específicas. E também não se esqueça que é cada vez maior a contribuição de um armazém sobre o nível de serviço prestado aos seus Clientes finais. Outro ponto interessante está relacionado a questões de infra-estrutura física. A grande maioria dos armazéns no Brasil foi construída priorizando áreas para estocagem (armazéns estáticos) e não o fluxo de materiais (armazéns dinâmicos). Em razão disso nos deparamos constantemente com instalações físicas inadequadas, com poucas docas ou portas, levando muitos armazéns a operar com recursos e equipamentos além da sua necessidade efetiva devido às dificuldades para o recebimento e expedição de materiais. O resultado disso é amplamente negativo, gerando custos operacionais adicionais, altos tempos de espera para carga e descarga, maiores avarias nos produtos e embalagens e maiores riscos de acidentes. 22 Muitos projetos de novos armazéns ainda são realizados considerando-se uma doca a cada m² de área construída. Esqueça, isso está definitivamente ultrapassado! Pelo menos, a cada 500 m², deverá existir uma doca, para que o fluxo de entrada e saída não se constitua em um gargalo futuro para a sua empresa, onerando o custo operacional do armazém. Em se tratando de instalações para cross-dockings, teremos que pensar em uma doca a cada 100 ou 200 m², dependendo da intensidade e do comportamento do fluxo operacional. Os armazéns poderão ser grandes aliados na incansável e interminável luta pelos Clientes, mas também poderão se tornar uma grande dor de cabeça! Encerre esta aula gerando a expectativa para a próxima semana de maneira que os alunos queiram estar presentes.

82 23 1) Objetivos a) Conhecer quais os equipamentos que são usados na movimentação de materiais. b) Entender o funcionamento da expedição de materiais. 2) Conteúdo 23 Movimentação de Materiais Função da Movimentação Formas da Movimentação Expedição de material Tipos de Expedição Devolução do Material no estoque Classificação e triagem de materiais devolvidos. 3) Material Utilizado Lousa, pincel, apostila de logística integrada, caderno de exercício. 4) Desenvolvimento da Aula Vamos a mais uma aula e sua abertura será importante, então cumprimente seus alunos e gere um clima motivacional e entusiasta. Quebre o gelo e proporcione aos alunos um momento diferente e descontraído. A aula de hoje tem como objetivo estudar os diversos equipamentos de movimentação de materiais para otimização de serviços logísticos. A movimentação de material, ou transporte/tráfego interno, tem como objetivo a reposição de matérias-primas nas linhas ou células de produção de uma fábrica, bem como transportar o material em processamento, quando este processamento implica a realização de operações que são desempenhadas em postos de trabalho diferentes transporte este que é, habitualmente, efectuado por operários semi-qualificados, sob as ordens do movimentador, que é quem lhes transmite o que vai ser transportado, de onde e para onde vai ser transportado. A movimentação de material tem também como função a emissão de guias de remessa que deverá ser entregue ao fiel de armazém, juntamente com os produtos acabados. A movimentação de material não se limita apenas a movimentar, encaixotar e armazenar como também executa essas funções tendo em conta o tempo e espaço disponíveis. As atividades de apoio à produção, grupagem e todas as outras atividades não devem ser vistas como um número isolado e independente de procedimentos, devendo ser integradas num sistema de atividades de modo a maximizar a produtividade total de uma instalação ou armazém.

83 Além da movimentação de material ter em conta o tempo, o espaço, e a abordagem de sistemas, deve também ter em conta outro aspecto, o ser humano. Quer seja uma operação simples, que envolva a movimentação de poucos materiais, que seja uma operação complexa que envolva um sistema automatizado, as pessoas fazem sempre parte da movimentação de material. Um outro aspecto muito importante a ter em conta na movimentação de material é o balanço econômico. A entrega de componentes e produtos no tempo certo e no local certo torna-se importante se os custos forem aceitáveis, de modo que a empresa tenha lucro. A combinação de todos estes aspectos traduz-se numa definição mais completa da movimentação de material. A movimentação de material é um sistema ou a combinação de métodos, instalações, trabalho, equipamento para transporte, embalagem e armazenagem para corresponder a objetivos específicos. 23 A movimentação de materiais pode ser manual, onde as operações são executadsa pelo homem e sem o auxílio de equipamentos para execução da tarefa. Pode ser feita mecanizadas onde a movimentação é feita com equipamentos dirigidos pelo homem, pode ser empilhadeiras elétrica, paleteiras, e automatizadas quando são operadas por computador. Os materiais podem ser expedidos para os usuários da empresa com requisições para abastecer a linha de produção, podem ser para outras unidades da empresa então há a transferência de materiais ou a entrega de vendas, ou devolução e empréstimos de amostras. É possível também fazer a devolução de peças ao estoque de materiais, originados de sobra na produção ou mercadorias avariadas que posteriormente podem ser designado o seu destino. Os materiais no estoque podem ser classificados ainda quanto as sua condições se em condição de uso normal, ou se estão sujeitos a transformação ou materiais que não podem mais ser recuperados e precisam tomar outro destino, porque a sua permanência no armazém implica em impactar no valor financeiro da empresa e é um material que esta fora de condições de uso. No caderno de exercício consta um estudo de caso com algumas empresas que tiveram problemas na sua movimentação de materiais, e resolveram os problemas após analise da situação. (Propor uma Discussão com os alunos) Encerre esta aula gerando a expectativa para á próxima de maneira que os alunos queiram estar presentes.

84 24 1) Objetivos a) Entender as técnicas que são usadas na armazenagem. b) Conhecer a unitização de cargas. 2) Conteúdo 24 Técnicas de Armazenagem Cargas Unitizadas Tipos de Cargas unitizadas. 3) Material Utilizado Lousa, pincel, apostila de logística integrada. 4) Desenvolvimento da aula Vamos a mais uma aula e sua abertura será muito importante, então cumprimente seus alunos e gere um clima motivacional e entusiasta. Quebre o gelo e proporcione aos alunos um momento diferente e descontraído. O trabalho de carregar, descarregar e movimentar materiais é um esforço que toda empresa deve realizar durante suas atividades. Porém, trata-se de operações que, além de não agregarem qualquer valor ao produto, possuem custos elevadíssimos, sendo um fator decisivo na competitividade das empresas. Dentro deste enfoque, surge uma alternativa para buscar a minimização destes custos: a unitização de cargas. Este tipo de abordagem vem sendo empregada por várias empresas, que além de obterem maior lucro, ganham em segurança e em facilidade de manuseio de produtos. Vamos falar de unitização, enfatizando o uso de pellets e contêiner, que são as formas mais comuns de unitização nas empresas atualmente. A unitização consiste na operação de união de mercadorias de peso, tamanho e formato distinto em cargas de volumes unitários, possibilitando uma racionalização do espaço útil e maior agilidade e segurança em processos de desembarque e embarque. As cargas unitárias devem possuir o maior tamanho possível, desde que este tamanho seja compatível com os equipamentos de movimentação. Os tipos mais comuns de unitização de cargas são as seguintes: cargas paletizadas, cargas pré-lingadas, conteiners tipos especiais de unitização. Vantagens: Minimização do custo hora/homem; Menores custos de manutenção do inventário, e melhor controle do mesmo; Rapidez na estocagem; Racionalização do espaço de armazenagem, com melhor aproveitamento vertical da área de estocagem; Diminuição das operações de movimentação: Redução de acidentes pessoais; Economia de até 50% no custo da movimentação; Diminuição de danos aos produtos; Redução do tempo de rotulagem; Melhor aproveitamento dos equipamentos de movimentação; Uniformização do local de estocagem.

85 24 PALETIZAÇÃO A paletização é, sem sombra de dúvida, a forma de unitização mais conhecida e difundida nos dias de hoje. Basicamente, consiste de uma plataforma, geralmente de madeira (mas que também pode ser de metal, plástico, fibra ou outro material), disposta horizontalmente, no qual a carga pode ser empilhada e estabilizada. Na maioria dos casos é projetado para ser movimentado mecanicamente, através de guindastes, empilhadeiras ou veículos de garfo. Apresentamos a seguir os tipos mais comuns de pallets, suas características e formas de manuseio. Pallet PBR: Introduzido no mercado em 1990 pela Abras e entidades que fazem parte do Comitê Permanente de Paletização (CPP), com a assessoria do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), depois de vários anos de testes e ensaios, o pallet padrão PBR é o modelo ideal para a movimentação e armazenamento de mercadorias no Brasil. As vantagens do produto são inegáveis para toda a cadeia de distribuição, incluindo os próprios fabricantes. Com a padronização da medida, em 1,00 x1, 20m, e da estrutura de construção, pela primeira vez passou a ser economicamente viável a manutenção de estoques de pallets para venda futura. Graças ao conceito de intercâmbio, iniciou-se também o funcionamento de um pool de usuários do equipamento em todo o País. Somente no ano passado, cerca de 40% do total de pallets vendidos pelas empresas credenciadas já passou a ser o padrão PBR. Suas principais características são as seguintes: Destinado a atender quaisquer setores da indústria e do comércio através da padronização das cargas. Desenvolvido através de uma comissão (O CPP - Comissão Paletizadora Permanente, em conjunto com o IPT - Instituto de Pesquisas Tecnológicas da Universidade de São Paulo e com a ABRAS - Associação Brasileira de Supermercados), Configuração: Pallet 4 entradas, dupla face não reversível, Medidas de 1,00 x 1,20 m, Entradas para empilhadeiras e carrinhos hidráulicos, O custo do pallet PBR oscila entre R$ 16 e R$ 20. Que o PBR foi desenvolvido para suportar operação em níveis extremos de adversidades todo mundo sabe. Porém, o manuseio correto do pallet é fator preponderante para a sua longevidade e conseqüente redução de custos. Se bem utilizado, pode durar mais de cinco anos. Veja o que deve ser evitado: Girar o pallet como se fosse uma roda, para movimentação a curta distância; Tombos de pilhas ou de caminhão; Deixar a roda da palleteira sobre as madeiras do pallet; Ajustar ou empurrar o pallet com os garfos de empilhadeira.

86 Pallets Comuns: Pallet 2 entradas, face única: Usualmente utilizado como pallet descartável;possui baixo custo, pois utiliza uma pequena quantidade de madeira; É o mais simples dos pallets, sendo versátil e leve. Pode ser movimentado tanto por empilhadeiras quanto por carrinhos. Pallet 2 entradas, dupla face reversível: Utilizado para o sobre-empilhamento (face inferior oferece estabilidade à pilha e não danifica os produtos da pilha que fica abaixo do pallet). Pode ser utilizado nas duas faces, por isso é chamado de reversível. É mais resistente em cargas estáticas, mas perde em flexibilidade. Movimentação por empilhadeiras. Pallet 2 entradas com reforço inferior: É mais resistente que o face única e mais barato que o dupla face; Sua resistência à carga é adequada (reforço inferior não permite o envergamento do pallet). Pode ser movimentado tanto por empilhadeiras quanto carrinhos. Pallet 4 entradas, dupla face não reversível: Muito versátil, As quatro faces permitem o acesso à pilha por qualquer lado (otimiza a utilização do espaço dentro do estoque e facilita a carga), Permite bastante estabilidade no sobre-empilhamento devido às suas largas tábuas na face inferior. Sua movimentação se dá através tanto de empilhadeiras quanto carrinhos. 24 Pallet 4 entradas, dupla face reversível: O mais pesado de todos os pallets, É o mais resistente de todos e de maior durabilidade. Não é aconselhável para pallets descartáveis devido a seu custo, pois sua composição envolve muito material. Indicado para cargas muito pesadas e armazenamentos muito duradouros. Sua movimentação é realizada através de empilhadeiras apenas. CONTEINERS: Os conteiners são o segundo tipo mais comum de unitização. Possuem as seguintes características: É a forma de unitização mais utilizada no transporte marítimo, sendo bastante utilizada também no transporte aéreo ou ferroviário, quando as cargas são grandes ou numerosas; Consiste de uma caixa de aço com as dimensões externas padrão: 6,05m (comprimento) x 2,44m (largura) x 2,59m (altura); Existem variações a este padrão de container: container de 40", refrigerado (para o transporte de alimentos perecíveis, por exemplo), etc. OUTROS ELEMENTOS: Além destes containers, podemos considerar qualquer tipo de caixa como um elemento de unitização de cargas, desde que cumpram a função de agrupar componentes. Citamos os seguintes: Caixas e engradados : confeccionados em qualquer dimensão, sob encomenda do cliente. Tanto em madeira ou chapas de compensado, acondicionando qualquer tipo de mercadoria; Sacos para grãos; Cargas pré-lingadas: produtos amarrados por cintas para serem içados. A unitização provou ser uma ferramenta eficiente na diminuição do tempo de carga e descarga de materiais, além de oferecer maior segurança aos produtos e permitir um controle muito mais eficiente dos estoques. Existem diversas formas de unitização, e cada empresa deve buscar aquela que melhor se adapta às suas necessidades. No caso dos pallets, estão surgindo materiais alternativos à madeira, a fim de atender pressões ecológicas de certos países e minimizar o impacto ecológico que a sua fabricação proporciona ao meio ambiente.

87 O caderno de exercício traz um texto completando a matéria carga unitizada e um questionário para ser respondido. Peça para os alunos que leiam o texto observem os desenhos, e depois responda o questionário, logo após se houver tempo faça a correção das questões, ou corrija na próxima aula. Ao término desta aula o instrutor pode aplicar uma prova com conteúdo da aula 16 até a aula 24 as questões estão descritas abaixo, as questões são fáceis a prova é rápida e poderá ser reservado apenas uma hora de aula para sua aplicação. Cada questão vale 2 pontos a nota desta prova irá auxiliar na composição da média final do aluno. Encerre a aula gerando a expectativa para a próxima de maneira que os alunos queiram estar presentes. 24 Resolução do exercício contido no caderno de exercícios. 1 O que é unitização de cargas? R É o numero de peças ou blocos de materiais arrojados e acondicionados de tal maneira a possibilitar manuseio de transporte e armazenagem por meios mecanizados, como se constituíssem uma só unidade. 2 Quais as vantagens da paletização? R É possível movimentar diversas unidades de carga de uma só vez. 3 Cite cinco vantagens de usar paletização no armazém? R Minimiza o custo hora/homem, rapidez na estocagem, racionalização de espaço de armazém, diminuição de avarias, diminuição do tempo de rotulagem. 4 Quais os tipos de paletes existentes no mercado? R Pallet PBR, pallets especiais projetados a partir do desenho da peça, pallets comuns de 2 entradas face reversível, pallets de 2 entradas com reforço inferior, pallet de 4 entradas dupla face não reversível, pallet de 4 entradas com dupla face reversível. 5 Quais os cuidados no manuseio de cargas com paletes? R Conhecer a capacidade de empilhamento, tomar cuidado com obstáculos, pilares, muros, canos, adequar a abertura do garfo da empilhadeira, conhecer a capacidade da empilhadeira, planejar as cargas na empilhadeira, dar freadas bruscas. 6 Quais são os métodos de montagem de unidades de carga? R São três os métodos de montagem: manual, semi-automático, automático. 7 Que material é utilizado para fazer a unitização de carda em paletes?

88 R Filme termo encolhiveis (Shink), Filme estiráveis (Strech) AVALIAÇÃO Logística Nome do aluno: Turma: Dia curso: Horário: Data da avaliação: / / Nota: DESENVOLVIM Conteúdo Aula 17 até aula 24 1 Quais as atividades primárias da logística? R - É transporte, movimentação de estoque e processamento de pedidos. 2 A que interessa acuracidade do estoque? Cite 3 itens. R - Empresarial: Para acionistas e diretores a informação é o subsidio para a tomada de decisões críticas, de forma que a confiabilidade é fundamental. Contábil: Para quantificar com precisão a riqueza da empresa, é preciso que os registros de valores, entradas, saídas e saldos sejam lançados e processados corretamente. Vendas: Até uma atividade simples como a de aceitar um pedido e determinar um prazo de entrega imaginando dispor dos materiais pode acabar comprometendo a imagem da empresa caso a informação esteja correta. Logística: O abastecimento contínuo requer informações precisas e atualizadas, sem a qual corremos o risco de comprometer o atendimento aos clientes. 3 Cite dois exemplos de princípios de armazenagem? R Planejamento: desenvolver um plano estratégico de movimentação, armazenagem e controle de materiais, que contenha os planos estratégicos de manufatura, marketing distribuição (logística).

89 2 Sistema Híbrido; Planejar um sistema que integre a movimentação, a armazenagem e o controle de materiais, movimentarem coisas diferentes de maneiras diferentes e controlar coisas diferentes de materiais diferentes. 3 Fluxo de Materiais: Desenvolver um Layout para o armazém, com base no fluxo de entrada e saída de materiais. 4 Controle: Planejar um sistema que realmente propicie um controle físico fiscal, de inventário e administrativo do material. 4 Quais são as finalidades das embalagens? R - Finalidade, De consumo (venda ou de prestação),expositora,de distribuição física,de transporte e exportação,industrial ou de Movimentação e De armazenagem. 5 Quais as formas de movimentação de materiais? R - MANUAL: Quando as operações são executadas pelo homem sem auxilio de equipamentos. MECANIZADAS: Quando as operações são efetuadas por equipamentos de movimentação de materiais e dirigidas por homem. AUTOMATIZADA: Quando operada por computador. 25 1) Objetivos a) Conhecer como se gerencia um CD. b) Entender o significado da palavra acuracidade. c) Entender a importância do inventário do estoque. 2) Conteúdo 25 Gerenciamento do CD Princípios da conseqüência Política de Controle Acuracidade do saldo A quem interessa a acuracidade do estoque Inventário Diversos Cenários da Operação. 3) Material Utilizado Lousa, pincel, apostila de logística integrada, caderno de exercício. 4) Desenvolvimento da aula Inicie esta aula de maneira entusiasta e motivacional para que todos entrem neste clima e o aprendizado seja mais agradável. Esta é uma aula simples onde o aluno vai ter algumas informações complementares do gerenciamento do CD ( Centro de Distribuição ). Um centro de distribuição, também conhecido como CD, é uma unidade construída por empresas industriais, varejistas para armazenar os produtos produzidos ou comprados para revenda, com a finalidade de despachá-los para outras unidades, filiais ou clientes.

90 A implementação de centros de distribuição na cadeia de abastecimento surge na necessidade de se obter uma distribuição mais eficiente, flexível e dinâmica, isto é, capacidade de resposta rápida em face de procuras cada vez mais freqüentes e especificadas. Compartilha-se, assim, a redução de custos por entre as entidades cooperantes na distribuição do produto e evitam-se pontos de estrangulamento, entre outras vantagens do trabalho em parceria. É a área da logistica que tem o objetivo de otimizar a cadeia de distribuição, a estrutura de layout físico, roteirização de entregas e redes de informações Basicamente a otimização de sistemas logisticos, bem como a modelagem matemática para melhoria de sistemas de distribuição gera uma a percepção por parte das empresas de que problemas de logística envolvem necessariamente a busca de um objetivo mais amplo do que os esforços direcionados para ganhos locais. Uso da informática para solução de problemas: O desenvolvimento de modelos cada vez mais representativos das peculiaridades dos problemas reais (e.g. roteirizadores, sistemas de planejamento de necessidade de distribuição, modelos de simulação); A crescente preocupação com o gerenciamento da cadeia de suprimentos (SCM - Supply Chain Management), visto que a competitividade de um produto não é apenas função da agregação de valor ao final da cadeia, mas sim ao longo de toda ela(klose et. al.,2002,p.3). 25 A crescente preocupação com o nível de serviço e o tempo de resposta ao mercado. Conceitos como o QR (Quick Response) e o ECR (Efficient Consumer Response) são resultado desta percepção. Ao longo do tempo, os analistas de distribuição têm reconhecido dois métodos de otimização para análise de redes logísticas. Um dos métodos, consiste na otimização de rede, em que se considera o canal de distribuição uma rede constituida por nós, sendo cada um deles um centro de distribuição e arcos (caminhos pelos quais escoam os fluxos de materiais). Incorrem custos nos nós, pelo manuseamento e transporte de mercadorias. O objetivo deste modelo passa pela minimização dos custos variáveis de produção, de suprimento e de distrisbuição de mercadorias, resultantes de restrições de fornecimento, encomenda e capacidade. Uma das abordagens mais diretas da otimização de rede é o método de transporte que consiste na identificação da melhor combinação de centros de distribuição com base numa lista de alternativas possíveis. Outro método de optimização tem por base a simulação. A principal vantagem deste método revela-se pelo fato de ser menos dispendioso para operar e por ter mais flexibilidade que os outros. Ao contrário da programação matemática linear, este método não garante uma solução ótima. Contudo, a capacidade inerente de repetição proporciona possibilidades ilimitadas para a elaboração do projeto de uma rede. Um modelo de simulação deve conter as seguintes fases: definição do problema; planejamento do projeto; formulação conceitual do modelo e definição do sistema; projeto preliminar da experiência; preparação dos dados de entrada; codificação do modelo; verificação e validação do modelo;

91 projeto final da experiência; experimentação e análise de sensibilidade; análise e interpretação dos resultados; implementação e documentação Problemas com a acuracidade de estoques, normalmente têm origem na combinação de fatores relacionados a pessoas, processos e tecnologia. Pessoal desmotivado e mal treinado tende a cometer mais erros, acidentalmente ou propositadamente. Processos mal desenhados ou inexistentes encorajam as pessoas a cometer ainda mais erros. Tecnologia pouco ou nada aderente ao processo dificulta a gestão dos estoques e a realização de inventários, contribuindo também para o aumento das diferenças entre os estoques físicos e contábeis. Estamos diante de um ciclo vicioso difícil de ser rompido, mas causador de gigantescos problemas para as empresas, e que levam a tomada de decisões erradas quanto a produção e vendas. Em casos extremos, linhas produtivas poderão ser interrompidas devido a problemas no saldo de matérias-primas e componentes. Como, então, melhorar os indicadores de acuracidade e contar com o respeito e admiração de toda a empresa? Muitos profissionais da área de Logística condicionam a melhora nos índices de acuracidade a aplicação e uso de ferramentas tecnológicas como o uso de sistemas WMS, código de barras e etiquetas inteligentes. Isso pode ser considerado uma meia verdade e não pode ser utilizado como justificativa para o insucesso. Em muitas empresas, embora exista um belo aparato tecnológico, ainda não se consegue atingir um nível de acuracidade confiável. Vejamos abaixo algumas importantes e simples dicas para se alcançar melhores indicadores de acuracidade nos estoques em um curto prazo de tempo, obtendo resultados visíveis em poucos meses. O primeiro passo é medir a acuracidade de estoques. Se não medirmos, não saberemos o quanto precisamos melhorar. Inicie medindo mensalmente os itens de maior representatividade em vendas, por exemplo, aqueles que classificamos como itens A na curva ABC e que representam de 60% a 70% das vendas. Existem várias formas de medir a acuracidade dos estoques; escolha aquela que lhe parecer mais interessante. O segundo passo é rever os processos relacionados à movimentação física, como recebimento, endereçamento, estocagem, separação de pedidos, expedição e logística reversa, especialmente as devoluções. Envolva as pessoas-chave de sua equipe e identifique medidas que impactem diretamente (e se possível rapidamente) na acuracidade dos saldos em estoque. Em paralelo, reveja os processos administrativos relacionados à administração dos estoques. Procure simplificar ao máximo e não tornar os processos mais complexos. O terceiro passo envolve o comprometimento da equipe, desde o chão-de-armazém até o pessoal administrativo. Mantenha-os sempre informados sobre os objetivos do programa, metas a serem atingidas e a evolução do trabalho. Em seguida, no quarto passo, meça outros indicadores que direta e indiretamente ajudarão você a atingir seus objetivos na acuracidade de estoques. Por exemplo: acuracidade do endereçamento, dock-to-stock time (tempo de doca ao estoque), nível de estoques obsoletos, etc. No quinto passo, implante um sistema de inventário cíclico ou rotativo para todos os itens, contando com maior freqüência os itens de maior importância (pelo menos uma vez ao mês) e com menor freqüência os itens de menor volume, giro ou popularidade (2 a 4 vezes ao ano). Por último, busque aprimorar a tecnologia existente. Agora você poderá, com muito mais certeza, dizer se a ferramenta disponível poderá lhe atender ou não, e quais as deficiências existentes. Marco Antonio Oliveira Neves, Diretor da Tigerlog Consultoria e Treinamento

92 No caderno de exercício há um estudo de caso para discussão com os alunos, proponha a formação de grupos para análise e discussão do caso em questão. Resposta do exercício proposto no caderno de exercícios. 1 - Escreva as dificuldades da Sadia no seu Centro de Distribuição? R Em 14 estados a Sadia possui Centros de Distribuição de alimentos congelados. Todos os CDs em todo o mundo possuem câmara frias de diferentes configurações. Problemas familiares a todos. O risco de condensação e a formação de gelo quando o ar quente e úmido proveniente da atmosfera se mistura com o ar frio da câmara. 2 - Em sua opinião qual foi a estratégia usada pela Munters, para resolver o problema da Sadia? R - As câmaras frias passavam pela formação de gelo e em contato com o ar quente e úmido proveniente das docas se condensavam as paredes e o teto com isto ficavam escorregadios. O gelo começou a se formar no interior da câmara, próximo da serpentina do evaporador criando necessidades de desgelo e a capacidade de resfriamento foi afetado. Havia formação de nevoa no ambiente e no teto. O resfriamento da câmara causava gasto dispendioso. Solução Munters Desumificadores de ar. Resolveu a causa eliminando o problema, fora instalados evaporadores maiores e com isto a redução da velocidade do ar. Reduziu o ciclo de desgelo tanto em freqüência como na duração, e gerou economia e tempo. Foi necessário reduzir o ponto de orvalho do ar que entrava no prédio e depois na câmara. 3 A solução da Munters foi suficiente para eliminar o problema que a Sadia vinha enfrentando? R Sim através de aumento de evaporadores a Munters resolveu o problema da Sadia. O sistema Munters foi capaz de solucionar os problemas fazendo com que a Sadia conseguisse manter o seu nível de serviços e qualidade de seus produtos Quais as vantagens a Sadia obteve? R - Doca de Carga livre de neblina ou pisos escorregadios Isto propicia uma área de trabalho melhor e mais segura, melhora a visibilidade e a estabilidade para pessoas e empilhadeiras, evitando acidentes potencialmente custosos e perda de tempo. Aumento de Eficiência - Uma área seca e com boa visibilidade, com portas que operam corretamente, propicia uma operação mais rápida de carga e descarga Prevenção de formação de gelo nas serpentinas evaporadoras - Reduzindo a freqüência e a necessidade de ciclos de descongelamento, propiciando maior economia de energia Garantia de qualidade e temperatura dos produtos Não havendo gelo ou neve, não há carga latente, o que possibilita que o sistema de refrigeração se concentre somente em manter a temperatura correta de armazenagem dos produtos, sem medo de perda de qualidade. Melhora na aparência - Um ambiente sem gelo, neve ou neblina se apresenta mais limpo para visitantes e potenciais clientes. Redução nos custos de manutenção - Menos gelo na câmara significa: Uma redução no custo do trabalho de reparação de portas que se danificam devido à formação de gelo; Eliminação da mão de obra de quebrar o gelo de serpentinas, paredes e pisos; Menos problemas de colisões e acidentes causados por pisos escorregadios. Encerre esta aula gerando expectativa para a próxima de maneira que os alunos queiram estarem presentes.

93 26 1) Objetivos a) Entender o conceito de Operador Logístico. b) Conhecer o sistema de logística reversa. 2) Conteúdo 26 Gerenciar as Operações Operadores Logísticos ou PSL (Prestador de Serviços Logísticos) O que é um operador logístico? 26.2 Logística Reversa Visão da Logística Reversa O que é Logística Reversa Exercício. 3) Material Utilizado Lousa, pincel, apostila de logística integrada, caderno de exercício. 4) Desenvolvimento da aula Abra sua aula de maneira motivadora e animada, lembre-se um sorriso desarma qualquer paradigma. Desta maneira você estará desarmando seus ouvintes e também relaxando todos para que o conteúdo flua de maneira produtiva. A aula fala sobre o operador de transporte logístico, vários são os conceitos para se optar por um operador, mas há ainda clientes empresariais que ainda mantém a cultura de ter a sua própria frota de veículos de distribuição.

94 Prestadores e operadores logísticos Operador Logístico é a empresa prestadora de serviços, especializada em gerenciar e executar todas ou parte das atividades logísticas, nas várias fases da cadeia de abastecimento de seus clientes, agregando valor aos produtos dos mesmos. As Atividades Básicas do Operador Logístico são: Controle de estoque Para efetuar um eficiente controle de estoque, o prestador de serviços logísticos deve: Obter de cada cliente (ou ajudá-lo a estabelecer) a política a ser seguida na gestão dos estoques do mesmo; Controlar e responsabilizar-se por quantidades, localização e valores do estoque físico do cliente, enquanto o mesmo estiver sob sua guarda; Utilizar técnicas e meios modernos para acompanhar a evolução dos estoques no tempo, em termos de quantidades e localização para informar o cliente a respeito, com a prioridade adequada; Emitir relatórios periódicos sobre os estoques; Garantir a rastreabilidade dos produtos; Armazenagem Para prestar serviços eficientes de armazenagem, o prestador se serviços logísticos deve: Dispor de instalações adequadas para o exercício da atividade de armazenagem: De acordo com a legislação e com as regras das entidades legais (Corpo de Bombeiros, Vigilância sanitária, etc. 26 Em condições de atender às necessidades dos clientes, em termos de docas de recebimento e expedição, de equipamento de movimentação, de sistemas de estantes ou áreas convenientes quando não forem necessárias estantes, climatização quando necessário, entre outras; Dispor de sistema de administração de armazéns adequado a cada caso, incluindo, quando necessário, sistemas de impressão e leitura de códigos de barra e de rádio freqüência; Ser capaz de controlar e responsabilizar-se pelas avarias; Realizar o controle de qualidade adequado, na entrada dos bens e materiais armazenados, quando necessário; Possuir apólices de seguro para as instalações e para os bens materiais; Emitir a documentação de despacho, de acordo com a legislação; Executar unitização (paletização e conteinerização), quando necessário; Gestão de Transportes Para prestar serviços eficientes de gestão de transportes, o prestador de serviços logísticos deve: Qualificar e homologar transportadoras; Contratar ou realizar transportes; Negociar o nível de serviço desejado das transportadoras; Pesquisar periodicamente os valores de fretes nas praças desejadas; Coordenar de forma eficaz a chamada de transportadoras; Conferir e realizar o pagamento de fretes; Medir e controlar o desempenho das transportadoras frente aos padrões estabelecidos; Emitir relatórios de acompanhamento do nível de serviço;

95 s Logística Reversa Para entendermos o que é logística reversa, precisamos antes entender o que é Logística em si. Logística é o processo de planejamento, implementação e controle do fluxo e armazenagem de matérias primas, estoque em processo, produto acabado e informações relacionadas, desde o ponto de origem até o ponto de consumo. (Associação Brasileira de Logística). Logística reversa nada mais é que o processo contrário: o processo de planejamento, implementação e controle do fluxo e armazenagem de matérias primas, estoque em processo, produto acabado e informações relacionadas, desde o ponto de consumo até o ponto de origem. (Associação Brasileira de Logística). A logística reversa tem como objetivo o retorno de produtos pós consumo e dar um destino final a eles, de forma a não agredir o meio ambiente. A logística reversa permite a reciclagem, reuso e desmanche de produtos a fim de reutilizarem em outros processos na cadeia de produção. Há vários motivos que faz a logística reversa importante e que torna o seu uso viável, nos quais iremos analisar. Sensibilidade ecológica: os consumidores hoje estão cada vez mais preocupados com o equilíbrio ecológico, estão procurando produtos reciclados e recicláveis, estão destinando seu lixo para a coleta seletiva, e as grandes organizações vêem isso como uma oportunidade. Competitividade: as empresas por serem, ecologicamente corretas e utilizarem do marketing ligado a questão ambiental (ISO 14000), se tornam mais procuradas pelos consumidores, por atender suas necessidades, e conseqüentemente, se tornam mais competitivas no mercado. Redução de custos: a redução de custos na logística reversa ainda é motivo de discussões, pois ainda é difícil a visualização imediata dos custos. A implantação da logística reversa necessita primeiro o investimento, após a implantação, de forma eficaz e eficiente, gera o resultado. No entanto, a logística reversa não gera receitas e sim a otimização dos custos. A exemplo disso, a Associação Brasileira do Alumínio mostra que para produzir uma tonelada de latas de alumínio, se utilizado o alumínio reciclado se gasta 5% da energia 26 necessário para produzir a mesma quantidade de latas utilizando o alumínio virgem. Todos esses fatores, questão ambiental, competitividade e redução de custos, tornam a logística reversa viável e estimula a sua implantação nas empresas. No Brasil ainda não há leis que obrigam a implantação da logística reversa, porém existem leis ambientais que transfere essa responsabilidade para as empresas. Diante de todos os benefícios e das pressões legais, as empresas estão mais preocupadas em se tornarem sustentáveis, para venderem mais e permanecerem no mercado. Porque a Logística Reversa? Tradicionalmente, empresas de manufatura não se sentiam responsáveis por seus produtos depois do uso pelos clientes. A maior parte dos produtos usados era jogada fora com consideráveis danos ao ambiente. Hoje em dia, consumidores e autoridades esperam que os fabricantes reduzam o lixo gerado por seus produtos. Isto aumentou a atenção com o gerenciamento de resíduos. Recentemente, devido a novas leis de gerenciamento de resíduos, a ênfase se voltou à recuperação, devido aos altos custos e impactos ambientais do descarte. As principais razões para aderir à logística reversa são: 1. Leis ambientes que forçam as empresas a receber de volta seus produtos e cuidar de seu tratamento.

96 2. Benefícios econômicos de usar produtos devolvidos no processo produtivo, ao invés de descartá-los. 3. A crescente consciência ambiental dos consumidores. No caderno de exercício consta um texto para leitura e um estudo de caso sobre a Logística Reversa. O estudo consiste na entrega bauxita no mercado internacional, o que precisamos saber. CONCLUSÕES / Estudo de Caso: Logística Reversa A Logística Reversa conforme mostrado nos tópicos anteriores pode ser uma fonte de vantagem competitiva para as empresas, conforme mencionado pelos diversos pesquisadores, e na medida em que as cadeias de suprimento que competem entre si, esforçam-se para otimizar a cadeia direta e deixam de lado a cadeia reversa, criam-se oportunidades para gerar vantagens competitivas para as empresas que focam na sua cadeia integral (direta e reversa). O Canal reverso envolve os seguintes aspectos a serem considerados: Satisfação dos consumidores, sua fidelização e retenção através de serviços que adicionem valor no fluxo de retorno; Desenvolvimento sustentável que reforce a imagem de marca através da responsabilidade social e ambiental; Oportunidades de redução de custo pela reutilização de materiais de embalagem, como o mostrado no estudo de caso; Otimização da rede reversa, pela escolha adequada de sua tipologia, tendo em conta que todo produto é perecível, que seu valor deprecia-se no tempo, e que o tempo influi no valor de retorno. Da mesma forma que na cadeia direta o gerenciamento da cadeia reversa depende do fluxo de informações, acuracidade, disponibilidade e integração através de ferramentas de apoio. Da cooperação entre os parceiros da rede, fator relevante para o sucesso das atividades envolvidas na cadeia reversa. 26 No Brasil a reciclagem não ocorre por uma mudança de consciência ecológica e ambiental especialmente no pós-consumo, mas ligada ao aumento do desemprego e a informalidade, isto traz como conseqüência uma rede informal, não organizada, não integrada no nível de informações, resultando em maiores dificuldades no gerenciamento do pós-consumo em caso das empresas terem de responder pelo destino final dos produtos no final de sua vida útil, cuja abrangência de aplicação encontra-se em discussão em órgãos do meio ambiente (CONAMA e Ministério do Meio Ambiente). No pós-venda, o processo está implementado a mais tempo, não quer dizer que esteja otimizado, apenas que como envolve os clientes finais e traz um impacto de curto prazo na reputação das empresas as ações foram maiores nesta direção. Para os fabricantes OEM há uma forte tendência de terceirização das atividades do controle do ciclo de retorno dos produtos, sendo que uma das dificuldades reside na falta de integração das informações na cadeia reversa entre as partes envolvidas, bem como na falta de ferramentas apropriadas para esta integração (Kim, 2001 e Caldwell, 1999). O desenvolvimento sustentável pressupõe o envolvimento da empresa com as questões do ciclo de vida dos seus produtos, que envolve desde a escolha de materiais a serem utilizados nos produtos e em suas embalagens e que sejam ambientalmente adequados e dentro da concepção do ecodesign, passando pela manufatura limpa que reduza consumo de materiais, energia, e resíduos, pela distribuição que busque economizar combustível e reduzir a emissão de poluentes, e no controle das cadeias de retorno do pósvenda e pós-consumo que atendam no mínimo as legislações aplicáveis, e participe na conscientização do consumidor em seu papel dentro deste sistema sustentável. O comprometimento das empresas com

97 relação a estas questões pode ser classificado como: Reativas, Pró-ativas e em Fase de agregação de Valor. Empresas em Fase Reativa em relação ao meio ambiente são caracterizadas pelo cumprimento da legislação, regulamentos e adequação às pressões externas da sociedade, revelando uma visão introspectiva que não inclui os impactos de seus produtos ou processos ao meio ambiente nas reflexões estratégicas da empresa. Empresas em Fase Pró-Ativa apresentam a vantagem de se antecipar às novas regulamentações, e mesmo influir nas mesmas, criando uma imagem satisfatória junto ao público e razoável comprometimento da hierarquia superior com os problemas ambientais. Empresas em Fase de agregação de Valor, revelam grande comprometimento com o meio ambiente integrando-o em sua reflexão estratégica como diferencial competitivo, utilizam a análise de ciclo de vida do produto no sentido de medir os impactos causados ao meio ambiente, projetam produtos para serem facilmente desmontados ou reciclados (Design for Recycling), criam uma relação de comprometimento com o meio ambiente em suas redes de suprimento e distribuição (EPR =Extended Produto Responsability), incentivam as diversas áreas especializadas na concepção e operação de redes de distribuição reversas, de sistemas de reciclagens internos e em parcerias nas cadeias reversas (Reverse Supply Chain) e gerando diferencial competitivo através da distribuição reversa.(shet e PARVATIYAR, 1995: 8-19), (LEITE, 2000). A velocidade com que a Logística Reversa irá se desenvolver para a empresa passar do estágio reativa para de agregação de valor dependerá o estágio em que se encontra o pensamento estratégico em relação à sustentabilidade, e a sua percepção de valor quer nas questões sócio-ambientais que envolvem o pósconsumo, quer na oferta de serviços na pós-venda e as oportunidades de usar esta cadeia reversa como uma vantagem competitiva. O estudo de Caso realizado, não é novo em termos de reutilização de embalagens, mas a identificação da oportunidade, a análise de viabilidade, seguido do redesenho dos processos, e superação da dificuldade de implementação, propiciaram um aprendizado que estimula a empresa a desenvolver outros projetos com a concepção da logística reversa incorporada em sua cadeia logística. As dificuldades já mencionadas de integração das informações, falta de sistemas de apoio 26 (ferramentas que integradas), e problemas de colaboração entre as partes envolvidas são os principais obstáculos após vencida a fase inicial de conscientização do valor adicionado pela Logística reversa. Peça as conclusões. A Logística Reversa conforme mostrado nos tópicos anteriores pode ser uma fonte de vantagem competitiva para as empresas, conforme mencionado pelos diversos pesquisadores, e na medida em que as cadeias de suprimento que competem entre si, esforçam-se para otimizar a cadeia direta e deixam de lado a cadeia reversa, criam-se oportunidades para gerar vantagens competitivas para as empresas que focam na sua cadeia integral (direta e reversa). O Canal reverso envolve os seguintes aspectos a serem considerados: Satisfação dos consumidores, sua fidelização e retenção através de serviços que adicionem valor no fluxo de retorno; Desenvolvimento sustentável que reforce a imagem de marca através da responsabilidade social e ambiental; Oportunidades de redução de custo pela reutilização de materiais de embalagem, como o mostrado no estudo de caso; Otimização da rede reversa, pela escolha adequada de sua tipologia, tendo em conta que todo produto é perecível, que seu valor deprecia-se no tempo, e que o tempo influi no valor de retorno. Da mesma forma que na cadeia direta o gerenciamento da cadeia reversa depende do fluxo de informações, acuracidade, disponibilidade e integração através de ferramentas de apoio.

98 Da cooperação entre os parceiros da rede, fator relevante para o sucesso das atividades envolvidas na cadeia reversa. No Brasil a reciclagem não ocorre por uma mudança de consciência ecológica e ambiental especialmente no pós-consumo, mas ligada ao aumento do desemprego e a informalidade, isto traz como conseqüência uma rede informal, não organizada, não integrada no nível de informações, resultando em maiores dificuldades no gerenciamento do pós-consumo em caso das empresas terem de responder pelo destino final dos produtos no final de sua vida útil, cuja abrangência de aplicação encontra-se em discussão em órgãos do meio ambiente (CONAMA e Ministério do Meio Ambiente). No pós-venda, o processo está implementado a mais tempo, não quer dizer que esteja otimizado, apenas que como envolve os clientes finais e traz um impacto de curto prazo na reputação das empresas as ações foram maiores nesta direção. Para os fabricantes OEM há uma forte tendência de terceirização das atividades do controle do ciclo de retorno dos produtos, sendo que uma das dificuldades reside na falta de integração das informações na cadeia reversa entre as partes envolvidas, bem como na falta de ferramentas apropriadas para esta integração (Kim, 2001 e Caldwell, 1999). O desenvolvimento sustentável pressupõe o envolvimento da empresa com as questões do ciclo de vida dos seus produtos, que envolve desde a escolha de materiais a serem utilizados nos produtos e em suas embalagens e que sejam ambientalmente adequados e dentro da concepção do ecodesign, passando pela manufatura limpa que reduza consumo de materiais, energia, e resíduos, pela distribuição que busque economizar combustível e reduzir a emissão de poluentes, e no controle das cadeias de retorno do pósvenda e pós-consumo que atendam no mínimo as legislações aplicáveis, e participe na conscientização do consumidor em seu papel dentro deste sistema sustentável. O comprometimento das empresas com relação a estas questões pode ser classificado como: Reativas, Pró-ativas e em Fase de agregação de Valor Empresas em Fase Reativa em relação ao meio ambiente são caracterizadas pelo cumprimento da legislação, regulamentos e adequação às pressões externas da sociedade, revelando uma visão introspectiva que não inclui os impactos de seus produtos ou processos ao meio ambiente nas reflexões estratégicas da empresa. 26 Empresas em Fase Pró-Ativa apresentam a vantagem de se antecipar às novas regulamentações, e mesmo influir nas mesmas, criando uma imagem satisfatória junto ao público e razoável comprometimento da hierarquia superior com os problemas ambientais. Empresas em Fase de agregação de Valor revelam grande comprometimento com o meio ambiente integrando-o em sua reflexão estratégica como diferencial competitivo, utilizam a análise de ciclo de vida do produto no sentido de medir os impactos causados ao meio ambiente, projetam produtos para serem facilmente desmontados ou reciclados (Design for Recycling), criam uma relação de comprometimento com o meio ambiente em suas redes de suprimento e distribuição (EPR =Extended Product Responsability), incentivam as diversas áreas especializadas na concepção e operação de redes de distribuição reversas, de sistemas de reciclagens internos e em parcerias nas cadeias reversas (Reverse Supply Chain) e gerando diferencial competitivo através da distribuição reversa.(shet e PARVATIYAR, 1995: 8-19), (LEITE, 2000). A velocidade com que a Logística Reversa irá se desenvolver para a empresa passar do estágio reativa para de agregação de valor dependerá o estágio em que se encontra o pensamento estratégico em relação à sustentabilidade, e a sua percepção de valor quer nas questões sócio-ambientais que envolvem o pósconsumo, quer na oferta de serviços na pós-venda e as oportunidades de usar esta cadeia reversa como uma vantagem competitiva.

99 O estudo de Caso realizado, não é novo em termos de reutilização de embalagens, mas a identificação da oportunidade, a análise de viabilidade, seguido do redesenho dos processos, e superação da dificuldade de implementação, propiciaram um aprendizado que estimula a empresa a desenvolver outros projetos com a concepção da logística reversa incorporada em sua cadeia logística. As dificuldades já mencionadas de integração das informações, falta de sistemas de apoio (ferramentas que integradas), e problemas de colaboração entre as partes envolvidas são os principais obstáculos após vencida a fase inicial de conscientização do valor adicionado pela Logística reversa. Descreva a sua conclusão neste estudo de caso, que utiliza a bauxita matéria prima transportada pata o Canadá e outras localizações. Em sacolas do tipo bag. Faça uma descrição dos pontos que foram melhorados, e descreva também o problema encontrado. Finalize a aula em alto clima gerando a expectativa para a próxima aula. 27 1) Objetivos a) Esta aula é muito importante e muito complexa também, os alunos aprenderão a curva ABC, sua classificação, o ponto de corte. 2) Conteúdo 27 Classificação ABC Parâmetros de classificação Escopo Critério de Priorização Sistema de Apuração Horizonte de Alcance Periodicidade do Processamento Responsabilidade Ponto de Corte Exceções Itens Classe A Itens Classe D Itens Classe E Exercícios de Curva ABC.

100 3) Material Utilizado Lousa, pincel, apostila de logística integrada, caderno de exercício, slides para ilustração da aula. 4) Desenvolvimento da aula Abra sua aula de maneira entusiasta e motivacional, pois a aula de curva ABC é sempre um desafio para muitas pessoas. Porém, quanto mais entusiasmado for o ambiente mais fértil será o aprendizado. O objetivo principal desta aula será estudar a classificação ABC de maneira a proporcionar ao aluno a grande importância desta ferramenta usada para controle de materiais no deposito. Os slides auxiliam na explicação da resolução da curva ABC, já constam exercícios prontos para ser usados em sala de aula para que os alunos acompanhem a explicação. Foram colocados exercícios resolvidos nos slides para que os alunos acompanhem a explicação A Classificação ABC é uma importante ferramenta gerencial para administradores de diversas áreas. Normalmente utilizada para identificar os itens mais importantes em estoque, seu principio também pode ser utilizado para classificar fornecedores, clientes,vendedores e quaisquer outras aplicações que necessitem do estabelecimento de prioridades em relação aos valores movimentados. O processo de classificação consiste em identificar e escalonar os itens em classes A, B e C, de acordo com o volume financeiro que cada um representa nas movimentações da empresa. Este escalonamento permite que o administrador trace estratégias de gerenciamento e controle dos materiais, administração de vendas, realização de inventários parciais e gerais, gerenciamento de compras, previsão de materiais, planejamento da produção, atendimento a clientes, negociação com fornecedores, etc. Sua construção é simples, mais ainda quando o administrador dispõe de programa de controle do estoque que possua recursos de ordenação dos itens cadastrados de acordo com o volume financeiro movimentado em relação ao custo e consumo médio de cada material. Basta a emissão de relatório ordenado pelo volume financeiro movimentado, no qual se considere determinado período de tempo. A escolha do período para cálculo da classificação ABC é muito importante, pois analisar curtos ou longos períodos de movimentação poderá interferir diretamente nos resultados obtidos. 27 No caderno de exercício você encontra mais exercícios para cálculos da Curva ABC. Resolução do Exercício 01 do caderno de exercício. Itens Cód do Produto Custo Unitário Volume do Estoque Custo Total Classf % Classif Cres Classf ABC 1 A ,44 1 A 2 D ,92 4 A 3 T ,93 5 B 4 C ,31 6 B 5 A ,96 3 A 6 B ,09 2 A 7 A ,64 10 C

101 8 E ,42 11 C 9 L ,82 8 C 10 B ,93 7 B 11 C ,33 12 C 12 N ,11 14 C 13 A ,81 9 C 14 B ,007 5 C 15 N ,14 13 C Total % 27 Resolução do Exercício 02 do caderno de exercício. ORDEM ITEM QUANT. MÉD. EM ESTOQUE (A) CUSTO UNITÁRIO (B) CUSTO TOTAL (A) X (B) CUSTO TOTAL ACUM. PERCEN- TUAIS Unidades R$/unid. R$ % 1º F , , ,00 55,3 2º J , , ,00 80,1 3º A , , ,00 87,1 4º E , , ,00 92,2 5º D , , ,00 95,7 6º K 300 7, , ,00 97,3 7º L , , ,00 98,1 8º H 50 20, , ,00 98,8 9º C 1 800,00 800, ,00 99,3 10º B 10 70,00 700, ,00 99,8 11º G 40 4,00 160, ,00 99,9 12º I 4 30,00 120, ,00 100,0

102 ORDEM ÍTEM CUSTO TOTAL CÁLCULOS DO CUSTO TOTAL ACUMULADO R$ R$ TOTAL 1º F , , ,0 2º J , , , ,0 3º A , , , , º I 120,00 120, , ,0 ORDEM ITEM CUSTO TOTAL CÁLCULOS DE PERCENTUAIS ACUMULADOS R$ CÁLCULOS PORCENTUAL 1º F , , ,00 x ,3% 2º J , , ,00 x ,1% 3º A , , ,00 x ,1% º I 120, , ,00 X ,0% TOTAL ,00 27 CLASSE % ITENS VALOR ACUM. IMPORTÂNCIA A 10 a 20% 60 a 80% Grande B 30 a 40% 15 a 30% Intermediária C 50 a 70% 5 a 15% Pequena CLASSE N.º VALOR % ITENS ITENS ACUM. ITENS EM ESTOQUE A 2 16,7% 80,1% F, J B 3 25,0% 15,6% A, E, D C 7 58,3% 4,3% K, L, H, C, B, G, I

103 Resolução exercício 3 FORNECEDOR MATERIAL PREÇO Sabiá dos Metais Instalação Saitária 8.000,00 Romanino Tijolo, cimento e ,00 areia Planta Viva Jardinagem 1.000,00 Klatibim Azulejos e ladrilhos 2.000,00 Desmonte Ltda Alvenaria ,00 Sóvidro Vidros 5.000,00 Telétrica Material Elétrico 1.000,00 Escave Terraplanagem ,00 Pincelimpo Pintura 1.000,00 Romanino Portas e Janelas 3.000,00 Olaria Olá Telhas ,00 Sótubos Canos e tubulação 4.000,00 Metalúrgica Tico Grades e Portão 2.000,00 Madeira Boa Assoalho 1.000,00 Total ,00 Custo% Class Cres Class ABC B B C C A B C A C C A C C C 100 O Senhor Ludovico deve negociar com as empresas Escave, Demonte Ltda, e Olaria Ola porque estas empresas têm o material de valor mais alto e torna o custo da obra muito mais elevado. 27 Resolução do exercício 4 CÓDIGO DO VENDAS (R$) PRODUTO Custo% Clas Cres Class ABC , A , A , C , C , A , A

104 , A , C , B , C , B , B TOTAL , ) Objetivos a) Entender a distribuição física de materiais dentro de um centro de distribuição. 2) Conteúdo 28 Transporte e Distribuição Distribuição Física Visões dos canais de distribuição, na distribuição física Postergação Especulação Canais de distribuição. 3) Material Utilizado Lousa, pincel, apostila de logística integrada, caderno de exercício.

105 4) Desenvolvimento da aula Abra sua aula de maneira entusiasta e motivacional para que todos entrem no clima e o aprendizado seja mais agradável. Vamos falar nesta aula sobre o transporte e a distribuição física dos produtos. A Administração Física, é a parte da Cadeia de Suprimentos que cuida do fluxo de informações e fluxo de materiais após sua manufatura até o consumidor final (cliente). De acordo com a estratégia, se estima números e recursos quantitativos de CD s, de equipamentos e auxilia na Logística Reversa. O objetivo geral da distribuição física como meta ideal, é o de levar o produto certo, para os lugares certos, no momento certo e com o nível de serviços desejado pelo menor custo possível. Um canal de distribuição corresponde a uma ou mais empresas ou organizações que participam do fluxo de produtos e/ou serviços desde o produtor até o cliente ou consumidor final. Normalmente, a organização pensa em entregar diretamente a seus clientes, porém nem sempre é possível, ou seja, muitas vezes utiliza outras organizações para distribuir todos os seus produtos ou alguns deles ao cliente final. A logística é dividida em três grandes segmentos, o primeiro atende às necessidades da logística de suprimento (entrada) de insumos, matéria-prima, equipamentos, peças etc. Já o segundo segmento é responsável pela transformação do processo produtivo (produção) em produtos acabados ou serviços. Enquanto, que o terceiro segmento é responsável pela transferência ou distribuição física dos produtos acabados ou serviços (saída) aos diversos tipos de clientes e consumidores. O transporte e o armazenamento são os principais processos que compõem a distribuição física, movimentando os produtos desde o fim da produção até o mercado de clientes. Os canais de distribuição são os principais caminhos dos produtos, eles são representados por atacadistas, varejistas, revendedores, distribuidores etc. Canais de distribuição Um canal de distribuição corresponde a uma ou mais empresas ou organizações que participam do fluxo de produtos e/ou serviços desde o produtor até o cliente ou consumidor final. Normalmente, a organização pensa em entregar diretamente a seus clientes, porém nem sempre é possível, ou seja, muitas vezes utiliza outras organizações para distribuir todos os seus produtos ou alguns deles ao cliente final. Existem dois tipos de canais, o primeiro atende ao processo de transferência de propriedade (transação) e suas principais funções são: negociar, vender e contratar. Já o segundo canal está relacionado com a distribuição ou entrega de produtos ou serviços, ou seja, a distribuição física na prática. 28 Esses intermediários podem desempenhar as duas funções, o que não é muito comum. Embora se possa afirmar que o suprimento físico de uma organização é a distribuição física de outra, existem algumas diferenças que podem ser consideradas, como a importância e as condições físicas das matérias-primas e dos produtos acabados. A distribuição física é vital para as nossas vidas, até porque muitas vezes os fabricantes, clientes e clientes potenciais estão geograficamente mal distribuídos, ocasionando sérios transtornos logísticos. Quando os intermediários atendem apenas a seu mercado local, acabam restringindo seu potencial de crescimento e lucro. Porém, ao se estender o seu mercado, as organizações podem ganhar economias de escalas na produção. Logo, pode-se afirmar que a distribuição física agrega valor de lugar e tempo, colocando os produtos em mercados onde eles ficam disponíveis para os clientes no momento em que desejarem. A forma específica pela qual os materiais são movimentados depende de vários fatores, como a seguir: * Os canais de distribuição que a empresa utiliza. Por exemplo, do fabricante para o intermediário (atacadista), deste intermediário para o varejista e deste para o consumidor;

106 * Os tipos de mercados atendidos. As características do mercado, tais como sua dispersão geográfica, o número de clientes e o tamanho dos pedidos; * As características do produto. Por exemplo, peso, densidade, fragilidade e nível de deterioração; * Os tipos de transporte disponíveis para levar o material: ferroviário, hidroviário, aeroviário, rodoviário, dutoviário e o mais novo meio de transporte. Finalizando, todos os modais de transporte estão intimamente relacionados, através da intermodalidade ou da multimodalidade. Por exemplo, os produtores de frutas vendem o seu produto perecível para um mercado local, provavelmente distribuindo com os seus próprios veículos. Entretanto, uma empresa nacional de produtos nãoperecíveis pode utilizar um canal de distribuição composto de atacadistas e varejistas, usando uma combinação de modais aeroviário e rodoviário. Fonte: Olavo Tapajós < Tipos de Mercado de Distribuição Física Normalmente, existem dois tipos de mercado de Distribuição Física: a) Mercado do usuário final: são os que usam o produto para a satisfação de suas necessidades ou para criar novos produtos. Normalmente, são numerosos, adquirem quantidades menores e compram com mais freqüência. Como exemplo, podemos citar os consumidores de um grande supermercado. Uma grande variedade de pessoas faz suas compras de acordo com as necessidades, geralmente em quantidades pequenas, devido às dificuldades de estocagem e de investirem grandes valores, e voltam para comprar, com freqüência, também em razão de suas necessidades. b) Mercado composto por intermediários: são os que não consomem o produto, mas o oferecem para revenda. Suas compras são, em geral, em mais quantidade e menos freqüência. Quando clientes realizam compras em quantidades suficientes que justifiquem sua relação custo-benefício com o transporte, as entregas podem ser realizadas pelos vendedores dos estoques de fábrica ou da linha de produção. Caso o volume de compras não justifique sua entrega direta, em razão da relação custo-benefício com o valor dos fretes, a entrega poderá ser realizada por meio da utilização de um sistema de depósito, que aproxima os produtos acabados dos centros consumidores, por exemplo. Tais depósitos em locais estratégicos podem justificar um eventual custo adicional de estocagem em detrimento de um global de transporte mais oneroso. Ressalta-se que a mercadoria ou bem pode ser devolvida pelo cliente e essa tarefa de movimentar a mercadoria devolvida também é de responsabilidade da distribuição física. 28 Níveis da Administração da Distribuição Física A distribuição física acontece em vários níveis dentro de uma instituição. Isso ocorre em razão de que a posição hierárquica interfere no processo. Uma decisão tomada pela alta administração de uma empresa é chamada de decisão estratégica e deve ser seguida pelos demais níveis hierárquicos. A decisão tática é tomada e imposta pela média gerência e a operacional diz respeito à supervisão que se encarregará de fazer com que os projetos sejam cumpridos e executados. Para um melhor entendimento, seguem os níveis da administração da distribuição física. a. Nível Estratégico Neste nível, a alta administração da empresa decide o modo que deve ter a configuração do sistema de distribuição. Podem ser relacionadas às seguintes preocupações: b. Nível Tático É o nível em que a média gerência da empresa estará envolvida em utilizar seus recursos da melhor e maior forma possível. Suas preocupações são: Ociosidade do equipamento de transmissão de pedidos serem a mínima;

107 Ocupação otimizada da área de armazéns; Otimização dos meios de transportes, sempre em níveis máximos possíveis à carga etc. c. Nível Operacional É o nível em que a supervisão garante a execução das tarefas diárias para assegurar que os produtos se movimentem pelo canal de distribuição até o último cliente. Podem ser citadas: Carregar caminhões; Embalar produtos; Manter registros dos níveis de inventário etc. Conceito da Compensação de Custos É o conceito que reconhece que os modelos dos custos das várias atividades da empresa exibem características com conflito econômico entre si. Esse modelo leva em consideração as Atividades Primárias (chaves) para a Distribuição Física, que são: o Transporte, a manutenção de Estoques e o Processamento de Pedidos. Ao observarmos a figura a seguir, podemos verificar que à medida que o número de depósitos aumenta, o custo de transporte diminui. 28 Em contrapartida, os custos de estoques e do processamento de pedidos têm sentido oposto, ou seja, reverso aos custos de transporte. Os custos de estoque aumentam com o número de armazéns, porque mais estoque é necessário para manter o nível de disponibilidade, bem como os custos de processamento de pedidos também se elevam, porque os armazéns são processadores de pedidos. Já os custos de transportes diminuem, porque grandes carregamentos podem ser feitos para os armazéns com fretes menores e, de lá, as entregas de menor volume percorrem menores distâncias. Conceito de Custo total - Este conceito reconhece que se devem considerar, coletivamente, os custos das atividades (e não individualmente), para que se encontre a otimização dos custos e se calcule o custo total. Ao observarmos a figura acima, notamos que o valor do custo total das atividades não é no mesmo ponto onde o transporte, estoque e processamento de pedido têm custo individualmente menor.

108 Referências BALLOU, Ronald H. Logística Empresarial. São Paulo: Atlas, NOVAES, Antonio Galvão N. ; ALVARENGA, Antonio Carlos. Logística Aplicada: suprimento e distribuição física. São Paulo: Pioneira, VALENTE, M. G. Gerenciamento de transportes e frotas. São Paulo: Pioneira, No caderno de exercício você encontra algumas questões para serem respondidas. Encerre esta aula gerando expectativa para a próxima de maneira que os alunos queiram estarem presentes no próximo encontro. Resolução de Exercício contido no caderno de exercícios: Transporte e Distribuição 1 O que você entende por distribuição física de materiais? R É a parte da Cadeia de Suprimentos que cuida do fluxo de materiais após a sua manufatura ate o consumidor final. 2 Qual é o objetivo geral da distribuição física? R Levar o produto certo, para lugares certos no momento certo e com níveis de serviços desejados pelo menor custo possível. 3 O que você entende de cadeia de valor? R É o valor do produto, ou o que agrega valor á ele. 4 Quais os canais de distribuição na distribuição física? R A fábrica vende o produto diretamente para o consumidor. A rede atacadista que revende os produtos para outros varejistas. 5 O que é postergação? R A postergação a empresa não acumula estoque / vende o que tem e não modifica o produto. 6 O que é especulação? R Envolve a transformação do produto, vende, modifica para vender o mais rápido possível para gerar lucros e recursos. 29 1) Objetivos a) O grande objetivo desta aula é que os alunos conheçam os diversos modais existentes. 2) Conteúdo 29 Modais Aéreo Aquaviário Marítimo Hidroviário Bacias Marítimo/Cabotagem.

109 29.7 Dutoviário Ferroviário Rodoviário Razões para a predominância do transporte rodoviário no Brasil Conseqüência do deslocamento da matriz Composição dos modais Transporte Combinado Transporte Intermodal Operador de Transporte Multimodal. 3) Material Utilizado Lousa, pincel, apostila de logística integrada, caderno de exercício. 4) Desenvolvimento da aula Vamos a mais uma aula e sua abertura será muito importante, então cumprimente seus alunos e gere um clima motivacional e entusiasta. Quebre o gelo e proporcione aos alunos um momento diferente e descontraído. Inicie a sua aula falando dos modais e sua aplicação e importância. Em logística os modais básicos de transporte são rodovias, ferrovias, aerovias, hidrovias e dutos. A escolha de cada modal reflete na condição e necessidade específica sobre o material a ser distribuído, o ritmo de distribuição e o custo logístico. Rodovia : O transporte rodoviário oferece rotas de curta distância de produtos acabados ou semi-acabados. As vantagens do uso de caminhões nas estradas são: * O serviço porta a porta; * Freqüência e disponibilidade dos serviços; * Velocidade; * No mercado de pequenas cargas é mais competitivo em comparação ao ferroviário. Ferrovia : O transporte ferroviário é lento, muito utilizado para transportar matérias-primas e manufaturados de baixo valor para longas distâncias. Comparado ao rodoviário, oferece fretes mais baratos e desempenho inferior. No modal ferroviário há o estoque em trânsito, onde o tempo de viagem é considerado período de estoque. No Brasil, após a privatização, duas empresas dominam o transporte ferroviário, a MRS e ALL. Aeroviário: A grande característica do aeroviário é a alta taxa de frete e as dimensões físicas dos porões de carga dos aviões. Transporta itens com pouco volume e alto valor agregado como eletrônicos instrumentos óticos e materiais frágeis. 29 A grande vantagem do aeroviário é a velocidade em grandes distâncias. A variabilidade é baixa no quesito confiabilidade. Hidrovia: Exige a utilização de outro modal auxiliar de transporte combinadamente; é mais lento que a ferrovia, sofre forte influência das condições meteorológicas e necessita de margens navegáveis. Transporta principalmente granéis como carvão, minérios, cascalho, areia, petróleo, ferro, grãos, entre outros. Trabalha com itens de baixo valor agregado e não-perecível. Dutos : Utilizado em movimentos de petróleo, derivados e gás. Custo baixo de movimentação, oferece linha de produto limitada.

110 Classificação de Transporte por Tipo de Modal Modal É o deslocamento de carga através de um único meio de transporte, onde cada transportador emite seu próprio documento de transporte. Intermodal É o deslocamento de carga através de vários meios de transporte, em que um único transportador organiza todo o transporte desde o ponto de origem, via um ou mais pontos de interligação, até o ponto ou porto final. Dependendo de como a responsabilidade pelo transporte total foi dividido diferentes tipos de documentos são utilizados. Multimodal É uando o transportador que organiza o transporte assume inteira responsabilidade pelo transporte "porta-a-porta E emite um documento único de transporte, o CTMC E (Conhecimento de Transporte Multimodal de Carga). É, portanto, um conceito que coloca a responsabilidade das atividades de transporte sob um único operador, o qual gerencia e coordena o processo todo desde o embarcador até o importador. Transporte Combinado É o transporte de carga em um único carregamento ou veículo, através de uma combinação entre modais rodoviário/ferroviário/aquaviário; Segmentados Quando a prestação de serviços for realizada por mais de um meio de transporte, emitindo cada transportador o conhecimento de transporte e assumindo a responsabilidade de transportar a mercadoria no trajeto que lhe competir. Sucessivos Quando a mercadoria, para alcançar o destino final, necessitar ser transportada para prosseguimento em veículo da mesma modalidade de transporte, regido por um único contrato. Fonte(s): Na logística o transporte rodoviário é uma das áreas mais importantes. Segundo a COPPEAD, os custos com transporte chegam a 60% dos custos logísticos e a redução de custos nessa área é muito importante, pois corresponde em média 20% do custo total das empresas. Cada vez mais as empresas estão de olho nessa fatia do mercado, pois o transporte no Brasil chama a atenção por faturar mais de R$ 40 bilhões e movimentar 2/3 do total de carga do país. No Brasil a predominancia é do ransporte de carga rodoviario, porque permite a flexibilidade de escolha de rotas, quantidades transportadas, as tarifa são competitivas, a possibilidade de escolha, permite serviço personalizado, posso escolher distancias quantidades. Consequencia de deslocamento por modal rodoviario; é responsavel por consumo de derivados de petroleo na casa de 40% e 80% de dieesel, Este consumo é devido a nossa predominancia do modal rodoviario de carga. Roubo de cargas causam prejuizo na casa de R$ 500 milhões/ano e o indice de mortes por acidentes é 70% maior do que em outros paises. A malha rodoviaria encontr-ae deteriorada e demanda enormes recursos para manutenção por parte das empresas. 29 A rede ferroviária brasileira possui quilômetros de extensão (1121 eletrificados), espalhados por 22 (e o Distrito Federal) dos 26 estados brasileiros, divididos em 4 tipos de bitolas: Larga (irlandesa) - 1,600m: 4,057 km Internacional -1,435m: 202,4 km Métrica - 1,000m: 23,489 km Mista - 1,600/1,000m : 336 km Também existem bitolas 0,600 e 0,762m em trechos turísticos.

111 O país possui ligações ferroviárias com Argentina, Bolívia e Uruguai. Chegou a possuir km, porém crises econômicas e a falta de investimentos em modernização, tanto por parte da iniciativa privada como do poder público, aliados ao crescimento do transporte rodoviário fizeram com que parte da rede fosse erradicada. O Transporte aéreo é o movimento de pessoas e mercadorias pelo ar com a utilização de aviões ou helicópteros. O transporte aéreo é usado preferencialmente para movimentar passageiros ou mercadorias urgentes ou de alto valor. O transporte marítimo é o transporte aquático que utiliza como vias de passagem os mares abertos, para o transporte de mercadorias e de passageiros (Chorão, 2003, p. 647). O transporte fluvial usa os lagos e rios. Como o transporte marítimo representa a grande maioria do transporte aquático, muitas vezes é usada esta denominação como sinónimo. Com o desenvolvimento da industria automóvel e da aviação a importância do transporte marítimo decresceu, mas ainda assim é eficaz para curtas viagens ou passeios de lazer, Os navios já há muito que são utilizados para efeitos militares, tanto para formação, invasões, bombardeamentos, transporte de armamento e recursos como por exemplo os Porta-aviões. O transporte marítimo pode englobar todo o tipo de cargas desde químicos, combustíveis, alimentos, areias, cereais, minérios a automóveis e por ai adiante. A carga chamada carga geral é transportada em caixas, paletes, barris, contentores etc. Um dos meios de empacotamento de carga mais utilizados e que mais contribuiu para o desenvolvimento do transporte marítimo desde a década de 1960 é o uso de contentores. Existentes em tamanhos padronizados permitem o transporte de carga de uma forma eficiente e segura, facilitando o transporte e arrumação da carga dentro dos navios. Existem softwares especializados para o carregamento de contentores, divulgando informação sobre como e de que forma dispor a carga dentro dos contentores, optimizando espaço e cumprindo regras de transporte, por exemplo cargas leves em cima de cargas pesadas O Transporte Dutoviário é normalmente constituído e operado pelas grandes empresas petrolíferas e petroquímicas de cada país, principalmente pelo fato destas deterem os processos industriais e comerciais das duas pontas do modal, que podem ser: exploração, exportação, importação, refino e pontos de distribuição. Assim, muitas vezes há um único usuário desta infra-estrutura. A recente abertura deste mercado, em diversos países, faz com que a malha dutoviária passe a ser gerida como um modal de transporte comercial, com tarifas específicas e exigências cada vez maiores. A malha dutoviária brasileira é detida em sua quase totalidade pela Petrobras, sendo a maior parte dos seus dutos de transporte e alguns dutos de transferência geridos pela subsidiária Transpetro. 29 Cabotagem é a navegação realizada entre portos interiores do país pelo litoral ou por vias fluviais. A cabotagem se contrapõe à navegação de longo curso, ou seja, aquela realizada entre portos de diferentes nações. A cabotagem é denominada como transporte marítimo realizado entre dois portos da costa de um mesmo país ou entre um porto costeiro e um fluvial. Caso, a navegação ocorra entre dois portos fluviais, então não é considerada cabotagem e sim navegação interior. Existe ainda o termo "cabotagem internacional", o qual é utilizado freqüentemente para designar a navegação costeira envolvendo dois ou mais países. Transporte Rodoviário

112 O segmento rodoviário carateriza-se pela fragmentação e dispersão com mais de empresas de transporte de cargas sendo que 95% delas são pequenas e médias. Há apenas seis empresas com faturamento anual superior a R$ 100 milhões. As vinte maiores empresas do setor não chegam a somar 9% do mercado. Há mais de 370 mil transportadores autônomos ou cerca de um terço da frota nacional de caminhões. Nos EUA são apenas 60 mil. Transporte Ferroviário Enquanto nos países desenvolvidos o transporte de cargas por ferrovias atinge a média de 50% do total, no Brasil, o transporte ferroviário representa cerca de 20% do transporte de carga. Mesmo com um maior investimento em recuperação das malhas ferroviária e equipamentos em geral, as ferrovias ainda não conseguiram diversificar significativamente a carga que continua concentrada em minérios, grãos e combustíveis. Transporte Aquaviário O transporte aquário (fluvial e marítimo) representa cerca de 13,9% na distribuição de cargas no Brasil. O transporte fluvial tem possibilidades de se expandir no país uma vez que o Brasil possui a maior extensão aquaviária do mundo. Somente na Amazônia há 25 mil km de rios. Transporte Aéreo O índice de 0,3% de participação do modal aéreo no total da distribuição de cargas indica uma baixa penetração do modal aéreo, geralmente utilizado para o transporte de perecíveis físico ou econômico, encomendas expressas e itens de exportação. Análise do investimento em Logística por segmento de mercado Químico/Petroquímico O segmento Químico pode ser considerado mais pulverizado que os demais segmentos. As cinco maiores empresas do setor detêm 13% de todo o faturamento do mercado. 95% do transporte nesse segmento é feito por rodovias. A maior parte do restante por ferrovias e uma pequena parte por cabotagem. Com uma taxa de crescimento anual de 5%, os gastos com logística representam 6% da sua receita. No segmento Químico, 8% da produção é exportada e o transporte rodoviário é o mais utilizado. Os estados do RJ, ES, MG, SP representam 70% da produção nacional. Fertilizantes O mercado de fertilizantes é constituído por cinco grandes players que representam 54% da receita total desse segmento. A taxa de crescimento anual deve girar em torno de 5% enquanto o potencial desse segmento para o comércio eletrônico fica em torno de 16% de sua receita. A produção de fertilizantes é quase totalmente destinada ao mercado interno. O pouco exportado tem destino ao MERCOSUL. A principal região consumidora de fertilizantes no Brasil é a região centro-sul que abrange os estados do centro-oeste, do sudeste e do sul.

113 O Brasil é o quinto maior país importador de fertilizantes. Papel e Celulose Praticamente todo o transporte (99%) desse tipo de produto é feito através de rodovias. Os gastos estimados com logística nesse segmento giram em torno de 13% de sua receita total. O mercado interno absorve 80% da produção. Mineração Mais da metade do mercado de mineração brasileiro, estimado em US$8 bilhões e com gastos de logísticas na ordem de 25% de sua receita, está concentrado em cinco grandes players. Esse segmento apresenta um potencial de crescimento de aproximadamente 7% e negócios via Internet de 16%. O transporte ferroviário responde por 76% desse segmento e 40% dos produtos são exportados. Os estados de MG e PA representam 60% da produção desse segmento. Grãos O transporte de grãos é feito em sua maior parte (65%) por ferrovias. Aproximadamente metade do mercado brasileiro de grãos está concentrado em quatro grandes players. Esse segmento apresenta um significativo percentual de estimativas com gasto logísticos (31% de sua receita). Os principais produtos são milho (34%), soja (35%) e arroz (10%). Cimento No Brasil a produção de cimento é gerida por 13 importantes grupos industriais que operam 60 fábricas. Após a implantação do Plano Real, o setor cimenteiro apresentou contínuas taxas de crescimento na produção física. Esse segmento apresenta uma estimativa de gasto com logística em torno de 30% de sua receita sendo as regiões Sudeste e Nordeste as maiores produtoras de cimento. O sudeste é também responsável pelo consumo de cerca de 54% da produção. Quase 100% da produção é para o mercado interno. O transporte ferroviário tem uma significativa participação na distribuição desse produto. Siderurgia O segmento de siderurgia caracteriza-se pela utilização de transporte ferroviário e marítimo. Os estados de SP, ES, MG e RJ representam aproximadamente 70% da produção nacional de aço sendo 36% de toda a produção exportada. Varejo, Bens de Consumo e Alimentos Os estados do RJ e SP representam mais de 50% do total do varejo. Mais de 90% da produção é transportada por rodovias. Esses segmentos tendem a crescer aproximadamente de 4 a 5% ao ano. Bebidas Esse segmento tem características muito peculiares devido ao alto nível de complexidade logística gerado pelo grande número de plantas, armazenagem, pontos de vendas. Sua estimativa de gastos com logística fica em torno de 13% de sua receita e o potencial B2B em 12%. Eletrodomésticos O segmento de eletrodomésticos possui custos muito altos de transporte devido às técnicas necessárias para transporte, armazenamento, manuseio e embalagem. Nesse segmento os fabricantes possuem contratos com os atacadistas para distribuição aos pequenos varejistas objetivando aumentar a cobertura geográfica. Sua taxa de crescimento está em torno de 2% ao ano, um percentual baixo se comparado com anos anteriores que se caracterizou pela explosão das vendas de produtos eletrodomésticos devido à estabilização da economia. Apresenta um grande potencial para o comércio eletrônico B2B (24,5%). Encerre sua aula gerando expectativa para o próximo encontro.

114 Resolução de exercício contido no caderno de exercícios 1 O que você entende por modais? R São os vários modos de transportes de cargas usados na movimentação de cargas que se desloca de um ponto ao outro. 2 Como podemos classificar os modais? R Os modais são classificados em aéreo, marítimo, ferroviário, duto viário, e terrestre. 3 Como classificamos o modal aquaviário? R O modal aquáviário se divide em marítimo e fluvial. 4 Cite duas bacias fluviais no Brasil? R Bacia Amazônica e bacia do Tocantins. 5 O que você entende por cabotagem? R - Transporte marítimo ou fluvial que é realizado entre dois portos. 6 Como se divide o modal dutoviário? R O modal dutoviário se divide em Minerodutos, Oleodutos, e Gasodutos. 7 Cite algumas razões para a predominância do modal rodoviário de cargas no Brasil. R É flexível no tocante a escolha de rotas, possui tarifas competitivas, permite serviço personalizado, pode transportar cargas em pequenas quantidades ou curtas distancias. 8 O que é transporte combinado? R - Refere-se ao transporte de um veículo de transporte por outro, como por exemplo uma carreta transportadora por um vagão ferroviário. 9 O que é transporte intermodal? R - A intermodalidade é uma operação que realiza pela utilização de mais de um modal de transporte. Caracteriza-se pela emissão individual de documentação para cada modal utilizado, bem como a divisão de responsabilidade entre os transportadores 10 O que é transporte multimodal? R - Qualquer pessoa Jurídica, Transportador ou não, que celebre um contrato de transporte multimodal e atue como principal e não como agente, assumindo a responsabilidade pela execução do transporte porta-a-porta junto ao contratante. 30 1) Objetivos a) Entender porque as empresas necessitam de operador pra a multimodalidade. 2) Conteúdo

115 30 Atividades de OTM Legislação a Multimodalidade Interface no transporte de carga Terminais e pontos de controle Pontos de controle Tipos de terminais. 3) Material Utilizado Lousa, pincel, apostila de logística integrada, caderno de exercício. 4) Desenvolvimento da aula Abra sua aula de maneira entusiasta e motivadora para que todos entrem na mesma atmosfera e assim o ambiente fique propício á construção do conhecimento. Esta é uma aula bastante objetiva e fácil para ser desenvolvida. A definição PPE/OTM resume-se em poucas palavras, dedicação, parceria e comprometimento, onde todos visam o mesmo objeto, que é o atendimento pleno do cliente final. Apesar de parecer ser uma coisa muito simples, em operação é algo muito difícil, pois estamos falando de seres humanos onde a pesar das diferenças que cada um possui, conseguimos criar uma consciência de objetividade de satisfação plena do cliente. Para que possamos entender o que é e o que faz um OTM vamos fazer perguntas e respostas. É necessário ler para os alunos cada pergunta, fazer a resposta e comentar se houver necessidade. OTM (Operador de Transporte Multimodal) 1- O que é um Operador de Transporte Multimodal OTM? Resposta - O Operador de Transporte Multimodal é a pessoa jurídica contratada como principal para a realização do Transporte Multimodal de Cargas da origem até o destino, por meios próprios ou por intermédio de terceiros. 2- Qual a diferença entre o OTM e o Operador Logístico? Resposta - O OTM realiza contrato com o cliente por todo o serviço, emitindo o Conhecimento de Transporte Multimodal de Cargas. Posteriormente, contrata os transportadores de cada modal, assim como os serviços adicionais necessários (armazenagem, coleta etc). Assim, o OTM se responsabiliza pelo serviço perante o Cliente até a entrega ao destino (porta-a-porta). Por outro lado, o Operador Logístico não emite conhecimento, ao contrário, somente promove o contato entre o cliente e cada prestador de serviço. O foco principal do OTM é o transporte da carga sendo os demais serviços considerados acessórios, enquanto o foco do operador logístico é gerenciar o abastecimento ou a distribuição para o contratante. 3- O Operador de Transporte Multimodal deve possuir frota própria? Resposta - O Operador de Transporte Multimodal poderá ser transportador ou não, não sendo, portanto, necessário que tenha frota própria. 4- Quais as responsabilidades do OTM? Resposta - O OTM assume a responsabilidade: pela execução do contrato multimodal; pelos prejuízos resultantes de perda, por danos ou avaria às cargas sob sua custódia, assim como por aqueles decorrentes de atraso em sua entrega, quando houver prazo acordado. Pelas ações ou omissões de seus empregados, agentes, prepostos ou terceiros contratados ou subcontratados para execução dos serviços de Transporte Multimodal, como se essas ações fossem próprias O OTM tem direito a ação regressiva contra os terceiros contratados ou subcontratados, para ressarcir o valor de indenização que houver pago? Resposta Sim.

116 6- O OTM pode ser pessoa física? Resposta Não, o OTM só pode ser pessoa jurídica. Quando o OTM for empresa internacional, o representante no país pode ser pessoa física ou jurídica. 7- Para exercer a atividade de OTM é necessária a habilitação? Resposta - Sim. O interessado na habilitação de OTM deverá inscrever-se na Agência Nacional de Transportes Terrestres ANTT. C- HABILITAÇÃO DO OTM (Operador de Transporte Multimodal) 1- Qual a abrangência da habilitação do OTM? Resposta Há dois tipos de habilitação: 1ª) Nacional e Internacional: para atuação no Brasil e no exterior (exceto MERCOSUL); 2ª) MERCOSUL: para atuação nos países do MERCOSUL. O candidato a OTM deve fazer sua opção no ato da solicitação da habilitação. 2 Existem diferenças nas exigências para habilitação do OTM MERCOSUL e o do Nacional/Internacional? Resposta - As exigências para o OTM habilitarem-se no âmbito do MERCOSUL são diferentes em relação à habilitação para operar nacionalmente ou em países que não pertençam ao MERCOSUL, conforme parágrafo único do Art.6º da Lei 9.611/98. Assim, o OTM deverá atender aos requisitos que forem exigidos por tratado, acordo ou convenção internacional firmado pelo Brasil. Recomendamos ler o Decreto 1.563/95 que dispõe sobre a execução do Transporte Multimodal de Mercadorias entre Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai e a Resolução ANTT 794 /04. 3 Se minha empresa for habilitada como OTM, precisa também estar registrada no RNTRC (Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Carga) para emitir o conhecimento de transporte rodoviário de cargas? Resposta Sim, precisa. A Lei 9611/98, que trata do Transporte Multimodal, não abre exceções para que o OTM deixe de seguir o que está estabelecido nas demais leis que regem os transportes nos diversos modais e regimes de funcionamento. Desta forma, caso sua empresa, além de operar como OTM, exercer a atividade de transporte rodoviário de carga remunerado na operação multimodal, deverá estar registrada no RNTRC, de acordo com a Lei /07 e a Resolução ANTT 2.550/08. D- CTMC (Conhecimento do Transporte Multimodal de Cargas) 1- O que é o Conhecimento de Transporte Multimodal de Cargas - CTMC? Resposta - O Conhecimento de Transporte Multimodal de Cargas é aquele que evidencia o contrato de transporte multimodal e rege toda a operação, desde o recebimento da carga até sua entrega no destino. 2- O CTMC é somente um contrato ou representa também um documento fiscal de transporte? Resposta - O CTMC além de um contrato representa também um documento fiscal de transporte, pois o OTM, embora possa não realizar nenhuma parte do transporte, responsabiliza-se pelo serviço de transporte multimodal Como deve ser o CTMC? Resposta - Por ser um documento de transporte e fiscal, existem determinações sobre sua emissão não só na Lei 9.611/98, como também na legislação tributária. O modelo do CTMC é definido pelo CONFAZ (Conselho

117 Nacional de Política Fazendária, órgão do Ministério da Fazenda responsável pela regulamentação da legislação tributária nacional no âmbito do ICMS. Além disso, cada estado da federação pode complementar as resoluções do CONFAZ, para sua aplicação em âmbito estadual. VANTAGENS DO TRANSPORTE MULTIMODAL DE CARGAS 1- Quais são as vantagens da utilização do Transporte Multimodal de Cargas? Resposta Existem várias vantagens potenciais no Transporte Multimodal, entre as quais se destacam: Melhor utilização da capacidade disponível da matriz de transporte; Utilização de combinações de modais mais eficientes energeticamente; Melhor utilização da tecnologia de informação; Ganhos no processo, considerando todas as operações entre origem e destino, já que no serviço porta-a-porta, o OTM pode agregar valor oferecendo serviços adicionais; Melhor utilização da infra-estrutura para as atividades de apoio, tais como armazenagem e manuseio; e A responsabilidade da carga, perante o cliente, entre origem e destino, é de apenas uma empresa, o OTM; ATRIBUIÇÕES DA ANTT QUANTO À MULTIMODALIDADE 1- Quais são as atribuições da ANTT no que se refere ao Transporte Multimodal de cargas? Resposta Conforme a Lei /01, cabe à ANTT habilitar o Operador do Transporte Multimodal, em articulação com as demais agências reguladoras de transportes. Por sua vez, segundo o Regimento Interno da ANTT, compete à Superintendência de Logística e Transporte Multimodal - SULOG, entre outros: acompanhar o transporte multimodal de cargas; articular com entidades de classe, transportadores, donos de cargas, agências reguladoras de outros modais, órgãos de governo e demais envolvidos com a movimentação de bens para promover o transporte multimodal; propor a habilitação dos Operadores de Transporte Multimodal; harmonizar interesses e conflitos entre prestadores de serviços e entre estes e os clientes e usuários; avaliar e sugerir à direção da ANTT regulamentações específicas que propiciem o desenvolvimento dos serviços e o melhor atendimento das necessidades de movimentação de bens na cadeia produtiva; LEGISLAÇÃO 1 - Quais as leis que disciplinam o Transporte Multimodal de Cargas no Brasil? Onde posso encontrá-las? Resposta - A legislação referente ao Transporte Multimodal de Cargas pode ser encontrada no endereço eletrônico abaixo: Lei 9.611/98 Dispõe sobre o Transporte Multimodal de Cargas; Decreto 3.411/00 Regulamenta a Lei 9.611/98; Decreto 5.276/04 Altera os Artigos 2º e 3º do Decreto 3.411/00; Decreto 1.563/95 Dispõe sobre a execução do Acordo de Alcance Parcial para a Facilitação do Transporte Multimodal de Mercadorias, entre Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, de 30 de dezembro de 1994; e Resolução 794/04 Dispõe sobre a habilitação do Operador de Transporte Multimodal. Acima acabamos de conferir o que é um operador de transportes multimodal e vimos alguma legislação que são importantes para o desenvolvimento deste trabalho. No caderno de exercício consta uma leitura sobre a empresa ALL America Latina Logística e o seu terminal de cargas frigoríficas. A leitura se torna importante a medida que coloca situação real de empresas conhecidas, e a solução logística que foi usada para solucionar a deficiência encontrada. Encerre a aula com bastante entusiasmo e gere a expectativa para o próximo encontro. 31 1) Objetivos a) Entender os diversos veículos existentes para o transporte de carga assim como conhecer suas especificações.

118 2) Conteúdo 31 Dimensões de veículos de carga e peso máximo permitido Definição de termos técnicos e legislação Dimensões de veículo de carga. 3) Material Utilizado Lousa, pincel, apostila de logística integrada, caderno de exercício. 4) Desenvolvimento da Aula Comece a sua aula com todo entusiasmo que lhe for possível, isto ajuda no clima da aula que fará toda a diferença no aprendizado do aluno. Esta é uma aula bastante técnica vai falar aqui de dimensões de veículos de carga. Não há outra forma é necessário falar de cada veículo e suas especificações. Figura Tipo de Caminhão Peso Bruto máximo Toco kg Truck kg Carreta 2 eixos kg Carreta Baú kg Carreta 3 eixos kg Carreta Cavalo Truckado kg Carreta Cavalo Truckado Baú kg Bi-trem(Treminhão) - 7 eixos kg V.U.C. - VEÍCULO URBANO DE CARGA Os V.U.C. tem largura máxima de 2,20 m e comprimento máximo de 5,50 m. A capacidade varia de 1,5 a 2 toneladas. PLATAFORMA EM ARMAZÉNS E CD`s PARA CARREGAMENTO / DESCARREGAMENTO Como variam as alturas dos caminhões, as plataformas de carregamento/descarregamento são em média na altura de 1,30 m. 31 CARROCERIAS

119 Medidas internas compr. (m) larg. (m) altura (m) Carroceria tipo sider tamanho padrão 7,650 2,460 3,000 Carroceria tipo sider semi reboque - tamanho externo 15,10 m 14,860 2,510 3,000 Carroceria tipo baú para capacidade de kg 5,320 2,080 2,200 Carroceria tipo baú para capacidade de kg 7,320 2,480 2,630 Carroceria tipo baú semi reboque - tamanho externo 15,10 m 14,940 2,480 2,730 MEDIDAS DE CONTÊINERES (em mm) INTERNAS EXTERNAS Capac. Payload Tara Pés Tipo Compr. Larg. Altura Compr. Larg. Altura M (Ton.) (Ton.) 20 Dry van ,2 21,7/28,1 2,2 20 Bulk ,2 21,7/28,1 2,2 20 Ventilated ,2 21,7/28,1 2,2 20 Open top ,4 21, Reefer * ,7 24 3,4 20 Platform , Dry van ,8 26,65 3,96 40 Bulk ,8 26,65 3,96 40 Dry high cube ,0 26,2 4,2 40 Open top ,4 26,87 3,61 40 Reefer * ,8 30,5 4,75 40 Port Hole * ,8 30,5 4,75 40 Platform , Flat track ,65 6,05 * Refrigerado. Existe ainda o conteiner Tank, que fica fixo dentro de uma armação de metal, mas que tem medidas variadas, conforme a necessidade do cliente. 31

120 MEDIDAS DE PALETES Local Medida Padrão América do Sul x mm - América do Norte x mm (48x40 ) - América do Norte 1.054,2 x 1.054,2 mm (42x42 ) - Brasil x mm * PBR1 Brasil x mm * PBR2 Ásia x mm JIS África x mm - Europa x 800 mm Europallet Europa x mm Europallet Europa x mm Europallet * esta é padronizada, mas existem várias medidas no mercado, de acordo com a utilização desejada pelo cliente. CAPACIDADE DE CARGA Nos modais existentes, tem vários tipos de equipamentos para o transporte de cargas. Veja a capacidade arredondada de alguns deles: CAPACIDADE DE CARGA Nos modais existentes, tem vários tipos de equipamentos para o transporte de cargas. Veja a capacidade arredondada de alguns deles: Equipamento Vagão de trem Carreta rodoviária Barcaça fluvial Capacidade de peso 100 toneladas 26 toneladas toneladas AVIÃO DE CARGA O novo avião de carga A380 da Airbus tem 79,8 m de envergadura; 24,1 m de altura; 73 m de comprimento; autonomia de km; pode transportar mais de 150 t em m³ VAGÃO GRANELEIRO DE TREM No transporte ferroviário, cada vagão graneleiro tem em média estes números: Peso bruto Tara Volume Lotação máxima kg kg 134 m³ kg 31

121 MEDIDAS DE ÁREAS Abaixo algumas fórmulas para medidas de áreas: Figura Fórmula onde Trapézio (B+b) x h / 2 B = base maior; b = base menor; h = altura Retângulo L x l L = lado maior; l = lado menor Quadrado L x L L = lados QUANTIDADE DE ÁGUA DE UM RESERVATÓRIO REDONDO Para determinar o volume de água de um reservatório redondo, primeiramente é necessário medir o diâmetro e a profundidade média do mesmo. O diâmetro é a medida exata de uma extremidade a outra no meio do reservatório (a maior distância entre as paredes). Em seguida use a fórmula: Tipos de Eixos e Pesos Máximos Permitidos TIPOS DE EIXOS EIXO SIMPLES COM RODAGEM SINGELA (2 PNEUS) CONFIGURAÇÃO DE EIXOS PESO MÁXIMO PERMITIDO (t) 6,0 ou a capacidade declarada pelo fabricante do pneumático. EIXO SIMPLES COM RODAGEM DUPLA (4 PNEUS) 10,0 EIXO DUPLO DIRECIONAL COM RODAGEM SINGELA (4 PNEUS) 1,20 < d 2,40m 12,0 EIXO DUPLO COM RODAGEM SINGELA (4 PNEUS DO TIPO EXTRALARGO) 17,0 EIXO DUPLO SENDO UM COM RODAGEM DUPLA (6 PNEUS) d < ou igual a 1,20m 9,0 EIXO DUPLO SENDO UM COM RODAGEM DUPLA (6 PNEUS) - TANDEM 1,20 < d 2,40m 13,5 EIXO DUPLO COM RODAGEM DUPLA (8 PNEUS) - NÃO TANDEM 1,20 < d 2,40m 15,0 EIXO DUPLO COM RODAGEM DUPLA (8 PNEUS) - TANDEM 1,20 < d 2,40m 17,0 EIXO DUPLO COM RODAGEM DUPLA (8 PNEUS) - TANDEM d > 2,40m 20,0 EIXO TRIPLO COM RODAGENS DUPLAS (12 PNEUS) - TANDEM 1,20 < d 2,40m 25,5

122 EIXO TRIPLO SENDO UMA RODAGEM SINGELA E DUAS DUPLAS (12 PNEUS), ESTA EM TANDEM, ESTANDO O PRIMEIRO EIXO DISTANCIADO A MAIS DE 2,40m 27,0 EIXO TRIPLO COM RODAGENS DUPLAS (12 PNEUS) - TANDEM d > 2,40m 30,0 PESO BRUTO TOTAL POR UNIDADE - 45,0 Peso Bruto Total por Combinação de Veículos de Carga - CVC, com duas ou mais unidades, incluída a unidade tratora, observados os incisos IV, V e VI do artigo 2º da Resolução nº 68/98 - CONTRAN. - 57,0 POTÊNCIA/PESO - 5,71 CV/t Tolerância não poderá ser incorporada A Resolução CONTRAN Nº 258/07 reafirma o principio de que a tolerância é da balança, não podendo ser incorporada, durante o carregamento, aos limites legais de peso (estabelecidos pelas Resoluções nos 210/06 e 211/06), para efeito de carregamento do veículo. A decisão no 6/94 do CONTRAN já rezava expressamente que a tolerância destina-se a compensar erros de balança. Esta determinação atende também ao parágrafo 6o do artigo 257 do CTB, que responsabiliza solidariamente embarcador e transportador pela infração quando o peso aferido por superior ao limite legal. As JARI têm entendido que o limite legal citado neste dispositivo é o estabelecido pelas Resoluções 210/06 e 211/06. Quem lançar mão da tolerância de 5% no carregamento estará elevando ilegalmente os limites de peso, reduzindo a zero a tolerância destinada aos erros da balança e aumentando muito o risco de ser multado. Tolerância por eixo volta a ser de 5% Uma das principais modificações em relação ao sistema atual é que a tolerância por eixo volta a ser de 5%, a partir de 1º de janeiro de Haverá, portanto, prazo de um ano para que os operadores, especialmente os de carga líquida, se ajustem à nova tolerância. A tolerância para o peso bruto permanece sendo de 5%, conforme já determinava, em 1985, a lei nº 7.408, do deputado Denisar Arneiro. Volta da multa por eixo 31

123 Outra novidade é a volta imediata da multa por eixo, que havia sido suspensa pela Resolução no 104/99 do CONTRAN, embora esteja prevista indiretamente por lei. Os parágrafos 4o e 5o do artigo 259 do CTB rezam que o excesso de peso por eixo constitui infração de trânsito. Multa por meio de nota fiscal Foi abolida a tolerância de 5% na nota fiscal, prevista na Resolução 104/99. Esta permissão era ilegal, pois o parágrafo 2o do artigo 100 do CTB só admite tolerância na aferição de peso por balanças. A resolução no 114/99 só permitia verificação por meio de nota fiscal nas rodovias onde não houvesse balanças. Agora, na impossibilidade de se usar balança, esta aferição pode ser feita em qualquer tempo ou local. Dimensões máximas dos Veículos de Transporte de Cargas MEDIDAS ESPECIFICAÇÃO DIMENSÕES MÁXIMAS LARGURA ALTURA COMPRIMENTO Veículos nãoarticulados Veículos articulados com duas unidades do tipo caminhão ou ônibus e reboque Veículos articulados com duas unidades, do tipo caminhão-trator e semi-reboque 2,60 m 4,40 m Máximo 14,00 m Máximo de 19,80 m Máximo de 18,60 (clique aqui para saber mais) -até 60% (sessenta por cento) da distância entre os dois eixos, não podendo exceder a 3,50m (três metros e cinqüenta centímetros); BALANÇO TRASEIRO Nos veículos não-articulados de transporte de carga -até 4,20 metros, excepcionalmente para os veículos não-articulados registrados e licenciados até 13 de novembro de 1996, o balanço traseiro pode ser superior a 3,50 metros e limitado a 4,20 metros, respeitados os 60% da distância entre os eixos, mediante Autorização Específica fornecida pela autoridade com circunscrição sobre a via, com validade máxima de um ano e de acordo como licenciamento e renovada até o sucateamento do veículo. 31

124 Veículos com dimensões excedentes Os veículos em circulação, com dimensões excedentes aos limites fixados no art. 1º da Resolução 210/06, registrados e licenciados até 13 de novembro de 1996, poderão circular até seu sucateamento, mediante Autorização Específica e segundo os critérios abaixo: Autorização Específica Definitiva - para veículos que tenham como dimensões máximas, até 20,00 metros de comprimento; até 2,86 metros de largura, e até 4,40 metros de altura, será concedida Autorização Específica Definitiva, fornecida pela autoridade com circunscrição sobre a via, devidamente visada pelo proprietário do veículo ou seu representante credenciado, podendo circular durante as vinte e quatro horas do dia, com validade até o seu sucateamento, e que conterá os seguintes dados: a) nome e endereço do proprietário do veículo; b) cópia do Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo CRLV; c) desenho do veículo, suas dimensões e excessos. Autorização Específica - para os veículos cujas dimensões excedam os limites previstos no inciso I poderá ser concedida Autorização Específica, fornecida pela autoridade com circunscrição sobre a via e considerando os limites dessa via, com validade máxima de um ano e de acordo com o licenciamento, renovada até o sucateamento do veículo e obedecendo aos seguintes parâmetros: a) volume de tráfego; b) traçado da via; c) projeto do conjunto veicular, indicando dimensão de largura, comprimento e altura, número de eixos, distância entre eles e pesos. Idade do Cavalo-mecânico - a Autorização Específica poderá ser concedida mesmo quando o caminhão trator tiver sido registrado e licenciado após 13 de novembro de Qual a diferença entre bitrem e rodotrem? Bitrem (vide figura abaixo) é uma combinação de veículos de carga composta por um total de sete eixos, que permite o transporte de um peso bruto total combinado PBTC de 57 toneladas. Os semi-reboques dessa combinação são interligados por um engate do tipo B (quinta-roda) e podem ser tracionados por um cavalo-mecânico 6x2 (trucado). 31

125 Já o rodotrem (vide figura abaixo) é um combinação de veículos de carga (dois semi-reboques) composta por um total de 9 eixos que permite o transporte de um peso bruto total combinado (PBTC) de 74 toneladas. Os dois semi-reboques dessa combinação são interligados por um veículo intermediário denominado dolly, que possui a característica de acoplar no semi-reboque dianteiro por um engate do tipo A (engate automático e com cambão) e fazer a ligação com o semi-reboque traseiro através de um engate do tipo B (quinta-roda)> essa combinação só pode ser tracionada por um cavalo-mecânico 6x4 (traçado) e necessita de um trajeto definido para obter Autorização Especial de Trânsito (AET).or definição o bitrem é um conjunto que possui duas articulações (quinta-roda do caminhão e a quinta-roda do semi-reboque dianteiro) e o rodotrem é um conjunto que possui três articulações (quinta-roda do caminhão, engate dianteiro do dolly e quinta-roda do dolly). O que é um tri-trem? É uma combinação de veículo de carga - CVC - formada por três semi-reboques interligados através de quinta roda, ou seja, com engates do tipo B, como acontece na combinação bi-trem. Esta CVC possibilita um PBTC de 74 toneladas, a mesma do rodotrem, mas, devido às características específicas, são desenvolvidas especialmente para o transporte florestal e canavieiro. Ainda temos o Romeu e Julieta, que é um caminhão que traciona reboque. E o treminhão, que um caminhão tracionando dois ou mais reboques, engatados por meio de ralas. Tipos de Acoplamento (dole). 31

126 Tipos de Suspensão Principais Configurações de Veículos Usadas no País Caminhão Peso Máximo Permitido por Eixo PBT leia mais Tolerância CMT (5% PBT) mínima Lotação (PBT- Tara) Comprimento mínimo Comprimen máximo ,0t 800,00 Kg 16,0t ,0m Caminhão Trucado ,0t 1150,00 Kg 23,0t ,0m Caminhão Simples 6+25,5 31,5t 1575,00 Kg 31,5t ,0m Caminhão Duplo Direcional Trucado ,0t 1450,00 Kg 29,0t ,0m Caminhão + Reboque ,0t 1650,00 Kg 33,0t - vide nota (2) 19,80m Caminhão + Reboque ,0t 2150,00 Kg 43,0t - vide nota (2) 19,80m Caminhão Trucado + Reboque ,0t 2500,00 Kg 50,0t - 17,50m vide nota (2) 19,80m

127 Romeu e Julieta ,0t 2500,00 Kg 50,0t - 17,50m vide nota (2) 19,80m Caminhão Trator + Semi-reboque Caminhão Trator + Semi-reboque ,0t(1) 1300,00 Kg ,0t(1) 1650,00 Kg 26,0t(1) ,60m 33,0t(1) ,60m Caminhão Trator + Semi-reboque ,5 41,5t(1) 2075,00 Kg 41,5t(1) ,60m Caminhão Trator + Semi-reboque vide nota (10) 36,0t(1) 1800,00 Kg 36,0t(1) ,60m Caminhão Trator + Semi-reboque vide nota (10) 43,0t 2150,00 Kg 43,0t ,60m Caminhão Trator + Semi-reboque vide nota (10) 46,0t 2300,00 Kg 46,0t - 16,00m vide nota (1) 18,60m Caminhão Trator Trucado + Semireboque ,0t 1650,00 Kg 33,0t ,60m Caminhão Trator Trucado + Semireboque ,0t 2000,00 Kg 40,0t ,60m Caminhão Trator Trucado + Semireboque ,5 48,5t 2425,00 Kg 48,5t 32,0t 16,00m 18,60m Caminhão Trator Trucado + Semi ,0t 2150,00 43,0t 27,0t - 18,60m

128 reboque vide nota (10) Kg Caminhão Trator Trucado + Semireboque vide nota (10) 50,0t 2500,00 Kg 50,0t 33,0t 16,00m 18,60m Caminhão Trator Trucado + Semireboque vide nota (10) 53,0t 2650,00 Kg 53,0t 36,0t 16,00m 18,60m Treminhão ,0t 3150,00 Kg 63,0t - 25,0m(2) 30,0m Bitrem com comprimento entre 17,50 a 19,80m ,0t 2850,00 Kg 57,0t 38,0t 17,50m 19,80m Bitrem com comprimento entre 19,80m e 30,00m ,0t 2850,00 Kg 57,0t 38,0t 19,80m vide nota (4) 30,0m Rodotrem com comprimento entre 19,8m e 25,0m ,0t 3700,00 Kg 74,0t 50,0t 19,8m vide nota (6) e nota (7) 25,0m Rodotrem com comprimento entre 25,0m e 30,0m ,0t 3700,00 Kg 74,0t 50,0t 25,0m 30,0m Tritrem ,0t 3700,00 Kg 74,0t - 25,0m 30,0m Bitrem de 8 Eixos ,5 65,5t 3275,00 Kg 65,5t - 25,0m 30,0m Bitrem de 9 Eixos ,5+25,5 74,0t 3700,00 Kg 74,0t 52,0t 25,0m 30,0m Aplique o exercício contido no caderno de exercício, peça para os alunos formarem grupos e assim procedam ao estudo de caso. Acompanhe os grupos e oriente-os.

129 Após encerre sua aula. 32 1) Objetivos a) Esta aula tem como objetivo familiarizar os alunos com os diversos encargos que incidem em uma operação de transporte de cargas. 2) Conteúdo 32 Custos e Taxas nos transportes e Distribuição Custos fixos e custos variáveis Frete Taxas Adicionais ao Frete Pedágio Tributos Serviços Adicionais Tipos de Tabela Componentes de Custos fixos e custos variáveis. 3) Material Utilizado Lousa, pincel, apostila de logística integrada, caderno de exercícios. 4) Desenvolvimento da Aula Abra a sua aula de maneira entusiasta e motivadora para que todos entrem na mesma atmosfera e assim o ambiente fique mais propicio à construção do conhecimento. Nesta aula serão apresentados os custos que compõem os valores de frete, assim é possível fazer exercícios de cálculos para se obter valor de frete, valor pago por viagem. Faça a explicação dos principais tópicos referente a custos e depois aplique exercícios que estão no caderno de exercícios. É importante que você acompanhe os alunos nestes cálculos, pode expor os exercícios na lousa para que entendam melhor. Procure fazer com que todos compreendam a resolução do exercício. Os exercícios são complexos, mas o importante é que saibam pelo menos o que estão calculando. Corrija os exercícios juntamente com os alunos para que não fiquem com dúvidas. Comunicar aos alunos que na próxima aula será feita uma breve revisão do conteúdo exposto e que será cobrado na avaliação final do curso, assim a presença de todos é fundamental. Após encerre sua aula de maneira motivacional e entusiasta.

130 32 EXERCÍCIO ESCOLHA DE MODAL I A empresa CONTINENTAL S/A compra turbinas elétricas de um fornecedor em Curitiba. O departamento de transporte da empresa deseja escolher entre os modais rodoviários e ferroviários para mover os produtos. A ferrovia cobra um frete de R$ 0, 008 por Kg, para um lote mínimo de carga de Kg, enquanto o frete rodoviário é de R$ 0,02 por Kg para um mínimo de Kg. Informações adicionais são resumidas abaixo: Necessidade de produção ao ano turbinas Peso de cada turbina 100 Kg Preço da turbina R$ 500,00 Taxa de Oportunidade 5% a.a. Tempo de trânsito: Rodovia 2 dias Ferrovia 3 dias Sabendo disso, responda as seguintes questões: a) Qual a demanda anual e diária em Kg? b) Qual o número de viagens a ser dada para cada modal e qual o intervalo entre as viagens? c) Qual o custo de uma turbina em Kg? d) Qual o Estoque Médio no Sistema para cada um dos modais? e) Qual o Custo com Estoque para cada um dos modais? f) Qual o Custo com frete para cada um dos modais? g) Qual o Custo Total para cada um dos modais? h) Que modal você recomendaria? Por que? Resolução do Exercício escolha do modal 1 RODOVIÁRIO FERROVIÁRIO LOTE Kg LOTE Kg FRETE R$ 0,02 R$/Kg FRETE R$ 0,008 R$/Kg TEMPO 2 DIAS TEMPO 3 DIA DEMANDA ANUAL CUSTO DO ITEM TAXA DE JUROS PESO DA TURBINA UNID/ANO R$500,00 R$/UNID 5% a.a. 100 Kg CÁLCULO DA DEMANDA d = D/365 d = /365 d = 33 UNIDADES/DIA d(kg) = Kg D(Kg) = Kg

131 CÁLCULO DO PREÇO DA TURBINA EM Kg P(Kg) = R$5,00 32 RODOVIÁRIO EMS = L + t x d EMS = x EMS = UNIDADES FERROVIÁRIO EMS = L + t x d EMS = x EMS = UNIDADES CUSTO DO ESTOQUE NO SISTEMA CES = CU x EMS x TJ RODOVIÁRIO CES = R$5,00 x x 5% CES = R$11.643,84 /ANO FERROVIÁRIO CES = R$5,00 x x 5% CES = R$24.965,75 /ANO CUSTO DE FRETE CF = F x D RODOVIÁRIO CF = R$0,02 x CF = MODAL 02 R$24.000,00 /ANO CF = R$0,01 x CF = R$9.600,00 /ANO CUSTO TOTAL CT = CES + CF RODOVIÁRIO CT = R$11.643,84 + R$24.000,00 CT = R$35.643,84 MODAL 02 CT = R$24.965,75 + R$9.600,00 CT = R$34.565,75

132 32 EXERCÍCIO ESCOLHA DE MODAL II Certo gerente de tráfego pode escolher entre transporte aéreo e rodoviário para entregar peças de computador produzidas na fábrica localizada em Denver, Colorado, para seus Clientes em Asheville, Carolina do Norte. As peças valem R$ ,00 por caixa e a fábrica produz cerca de 100 caixas por mês. A entrega aérea exige um lote mínimo de 5 caixas e o frete custa R$ 100,00 por caixa, levando no total 1 dia para realizar a entrega. Já o modal rodoviário exige um lote mínimo de 20 caixas, sendo que o frete custa R$ 10,00 por caixa, levando 4 dias para entregar. Sabendo - se que a taxa de juros é de 5% ao ano, qual o melhor modal de transporte para a empresa sob o ponto de vista econômico? Modal Aéreo R$12 000,00 Cada caixa A fábrica produz 100 / mês Modal aéreo = Frete R$100,00 cada caixa / com mínimo de 5 caixas Tempo gasto para entrega = 1 dia Modal Rodoviário Lote mínimo = 20 caixas Frete = R$10,00 por caixa Tempo 4 dias Taxa de juros = 5% a/a AÉREO RODOVIÁRIO LOTE 5 UNID LOTE 20 UNID FRETE R$100,00 R$/UNID FRETE R$10,00 R$/UNID TEMPO 1 DIAS TEMPO 4 DIAS DEMANDA ANUAL CUSTO DO ITEM TAXA DE JUROS UNID/ANO R$12.000,00 R$/UNID 5% a.a. DEMANDA DIÁRIA d = D/365 d = /365 d = 3 UNIDADES/DIA ESTOQUE MÉDIO DO SISTEMA AÉREO EMS = L + t x d MODAIS CES CF CT RODOVIÁRIO R$ ,84 R$ ,00 R$ ,84 FERROVIÁRIO R$ ,75 R$ 9.600,00 R$ ,75

133 EMS = x 3 EMS = 8 UNIDADES RODOVIÁRIO EMS = L + t x d EMS = x 3 EMS = 33 UNIDADES CUSTO DO ESTOQUE NO SISTEMA CES = CU x EMS x TJ AÉREO CES = R$ ,00 x 8 x 5% CES = R$ 4.972,60 /ANO RODOVIÁRIO CES = R$ ,00 x 33 x 5% CES = R$ ,41 /ANO CUSTO DE FRETE CF = F x D AÉREO CF = R$ 100,00 x CF = R$ ,00 /ANO MODAL 02 CF = R$ 10,00 x CF = R$ ,00 /ANO CUSTO TOTAL CT = CES + CF AÉREO CT = R$4.972,60 + R$ ,00 CT = R$ ,60 MODAL 02 CT = R$19.890,41 + R$12.000,00 CT = R$31.890,41 MODAIS CES CF CT AÉREO R$4.972,60 R$ ,00 R$ ,60 RODOVIÁRIO R$19.890,41 R$12.000,00 R$31.890,41 CUSTOS COM TRANSPORTES A Transportadora SG está preparando uma proposta para uma fábrica de cerveja localizada em Natal / RN para transportar seus produtos da fábrica até Fortaleza. A SG trabalha com caminhões tipo carreta. Sabendo se que a cobrança se dá por quilômetro e que a SG está concorrendo com duas empresas que praticam R$ 1,50 e R$ 1,62/Km, calcule o Custo de Transporte da SG, bem como o valor que a empresa gastará cada vez que percorrer a rota. Se você fosse o gerente operacional da SG, quais as providências para tornar a empresa mais competitiva e ganhar essa concorrência, visto que a fábrica de cerveja é um Cliente em Potencial? Dados do Problema:

134 1. Dados da Empresa: Salário do motorista: R$ 750,00 / mês Horas trabalhada: 176 h / mês Encargos e benefícios do motorista: R$ 562,50 / mês Custos administrativos: R$ 500,00 / mês Taxa de juros: 4% a.m Dados do Veículo: Consumo de combustível: 2,53 Km / l Intervalo entre troca de óleo: Km Litros de óleo por troca: 30 l Número de pneus em um caminhão: 18 unid Intervalo entre troca de pneus / recapagem: km Número de recapagens: 02 Custos com Manutenção: R$ 0,13 / Km Intervalo entre lubrificações: Km Velocidade média do veículo na estrada: 60 Km / h 3. Dados externos: Valor de aquisição do veículo: R$ ,00 Vida útil do veículo: 120 meses Valor residual do veículo: R$ ,00 Preço do óleo: R$ 2,7 / l Preço do combustível: R$ 0,65 / l Preço do pneu: R$ 620,00 Preço da recapagem: R$ 180,00 IPVA / Seguro obrigatório: R$ 1.200,00 Preço da lubrificação / lavagem: R$ 80,00 Distância Natal Fortaleza: 504 Km Resolução do Exercício Custos com Transportes CUSTOS LOGÍSTICOS 1 Calcular os Custos Fixos e Mensais: Custo com Depreciação Cdep = (Valor de Aquisição Valor Residual) / Nº de Meses Cdep = ( ) / 120 = R$ 833,33 / mês Custo do Capital Parado: Ccap = Valor de Aquisição X Taxa de Juros Ccap = X 0,04 = R$ 6.600,00 / mês Custo com Pessoal: Cpessoal = Salários + Encargos + Outros

135 Custo com IPVA / Seguro Obrigatório: Cipva / so = Valor Anual / 12 Cipva / so = / 12 = R$ 100,00 / mês Custos Administrativos: Cadm = R$ 500,00 / mês Cpessoal = ,50 = R$ 1.312,50 / mês CF = Cdep + Ccap + Cadm + Cipva / so + Cpessoal CF = 833, , , , ,00 = R$ 9.345,83 / mês 32 2 Calcular os Custos Variáveis por Quilômetro: Custo com Combustível: Ccomb = Preço por Litro / Rendimento (Km/L) Ccomb = 0,65 / 2,53 = R$ 0,26 / Km Custo com Óleo: Cóleo = Preço do Litro de Óleo (R$/L) X Capacidade do Tanque (L) / Intervalo entre as Trocas (Km) Cóleo = 2,7 X 30 / = R$ 0,01 / Km Custo com Pneus: Cpneus = Qde de Pneus X (P1 + Qde de Recapagens X P2) Vida Útil de um Pneu com Recapagem (Km) Cpneus = 18 X ( X 180) / = R$ 0,22 / Km Custo com Manutenção: Cmanu = R$ 0,13 / Km Custo com Lavagem / Lubrificação; Clav/lub = Custo da Lavagem ou Lubrificação / Intervalo (Km) Clav/Lub = 80 / = R$ 0,04 / Km CV = Ccomb + Cóleo + Cpneus + Cmanu + Clav/lub + Cped CV = 0,26 + 0,01 + 0,04 + 0,22 + 0,13 = R$ 0,66/Km 3 Calcular os Custos de Transportes: Calcular o Custo Fixo por Hora trabalhada: 01 mês trabalha se 176 h Se para trabalhar 1 h a empresa gasta R$ 9.345,83 Para trabalhar 1 hora a empresa gasta X CF hora = CF mês / Horas Trabalhadas CF hora = 9.345,83 / 176 = R$ 53,10 / hora Calcular o Custo Fixo por Quilometro Rodado CF Km = hora / velocidade Média do Veículo CF Km = 53,10 / 60 = R$ 0,88 / Km CT = CF + CV CT = 0,66 + 0,88 = R$ 1,54 / Km

136 4 - Calcular o Custo da Rota: Crota = tempo(h) X CF (R$/h) + Distância (Km) X CV (R$/Km) Crota = 8,4 X 53, X 0,66 = R$ 778, ) Objetivos a) Esta aula tem como objetivo revisar com os alunos os conteúdos que serão abordados na avaliação final 2) Conteúdo Todo o conteúdo englobado pela avaliação final e o que o instrutor achar importante frisar pela última vez. 3) Material Utilizado Lousa, pincel, apostila de logística integrada. 4) Desenvolvimento da Aula Esta aula deve ser aproveitada de forma intensa em todos os minutos que ela possui, para que os alunos tenham novamente a oportunidade de tirar dúvidas com relação a conteúdo apresentados ao longo do curso e assim sua aprendizagem seja mais eficaz. Assim prepare sua revisão com base na avaliação apresentada na aula 34 para que os alunos se preparem. Importante mencionar que uma revisão pode ser uma boa oportunidade de estudo desde que o instrutor a conduza de forma produtiva e principalmente inserindo os alunos na aula. Lance questões problematizadoras sobre o assunto para que eles elaborem as respostas, estimule-os a entender o que se pede e assim exercitem a produção de respostas adequadas ao que se espera. Aproveite ao máximo o tempo disponível e boa aula.

137 34 1. OBJETIVOS Avaliar os conhecimentos adquiridos ao longo do curso. 2. CONTEÚDO Todo o conteúdo compreendido pela apostila do curso. 3. DESENVOLVIMENTO DA AULA A avaliação é individual e vale de 0 a 10 pontos sendo composta por 10 questões dissertativas que abordam conteúdos ligados ao que foi estudado no curso. Você conta com um modelo pronto desta avaliação conforme apresentado aqui neste plano de aula, o arquivo desta avaliação está em uma área de acesso restrito que o diretor da unidade tem acesso chamado CEBRACNET, assim peça para seu Facilitador Pedagógico que providencie o arquivo da avaliação para que você aplique à turma. Para compor a média final do curso você deve usar a média das provas, mais 1 ponto pela assiduidade do aluno nas aulas, ou seja, quem tiver 80% de presença nas aulas do curso ganha este ponto, até 1 ponto pela participação em sala de aula, realização de exercícios, envolvimento com as atividades. A média do curso deverá ser composta da seguinte forma: Notas das 4 provas / 4 + ponto freqüência + ponto participação. Não se esqueça de lançar esta nota na folha de notas que acompanha a lista de chamada dos alunos, este registro é fundamental para a emissão do certificado ao final do curso.

138 34 AVALIAÇÃO Logística Nome do aluno: Turma: Dia curso: Horário: Data da avaliação: / / Nota: DESENVOLVIM 1- Qual a diferença entre o OTM e o Operador Logístico? Resposta - O OTM realiza contrato com o cliente por todo o serviço, emitindo o Conhecimento de Transporte Multimodal de Cargas. Posteriormente, contrata os transportadores de cada modal, assim como os serviços adicionais necessários (armazenagem, coleta etc). Assim, o OTM se responsabiliza pelo serviço perante o Cliente até a entrega ao destino (porta-a-porta). Por outro lado, o Operador Logístico não emite conhecimento, ao contrário, somente promove o contato entre o cliente e cada prestador de serviço. O foco principal do OTM é o transporte da carga sendo os demais serviços considerados acessórios, enquanto o foco do operador logístico é gerenciar o abastecimento ou a distribuição para o contratante. 2- O que é Tara e o que é Lotação? Resposta - TARA; Peso próprio de veículo, acrescido dos pesos da carroceria e equipamentos, combustível, das ferramentas e dos acessórios das rodas sobressalentes, expressa em quilogramas. Lotação; A carga máxima incluindo o condutor e os passageiros que o veículo pode transportar expressa em quilogramas. 3 - Cite algumas razões para a predominância do modal rodoviário de cargas no Brasil. R É flexível no tocante a escolha de rotas, possui tarifas competitivas, permite serviço personalizado, pode transportar cargas em pequenas quantidades ou curtas distancias. 4 - Itens Classe B são? R - São itens de valor e consumo médio em situação intermediária, necessitam de controle, porém de forma menos rígida que a exigida para os itens classe A.Cabe ao Administrador seu acompanhamento conforme padrão

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