22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que
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- Maria das Neves Miranda Caldas
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1 Supply Chain Management SUMÁRIO Gestão da Cadeia de Suprimentos (SCM) SCM X Logística Dinâmica Sugestões Definição Cadeia de Suprimentos É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que proporcionam os produtos, serviços e informações que agregam valor ao cliente. COOPER et al (1998a, p. 18) 1
2 Fornecedores Fornecedores Clientes Clientes de 2ºchamada de 1ºchamada de 1ºchamada de 2ºchamada Unidade Produtiva Gestão de Distribuição Física Gestão de Materiais Logística Gestão da Cadeia de Suprimentos Gestão da Cadeia de Suprimentos Controle de fluxos entre os estágios da cadeia para maximizar a lucratividade total É dinâmica e envolve um fluxo constante de informações, produtos e dinheiro (fundos) entre os diferentes estágios Tem como função satisfazer as necessidades dos clientes em um processo gerador de lucros Estrutura da Cadeia de Suprimentos Designação Característica Gestão de suprimentos termo aceito na prática empresarial para designar a função que lida com a interface da unidade produtiva e seus mercados fornecedores. Gestão de distribuição física termo que designa a gestão da operação de fornecimento aos clientes imediatos. Logística: extensão da gestão de distribuição física, designa a gestão do fluxo de materiais e informações a partir da empresa até os clientes finais, através de um canal de distribuição. Gestão de materiais refere-se a gestão do fluxo de materiais e informações através da cadeia de suprimentos imediata. Neste termo estão incluídos: funções de compra, gestão de estoques e armazenamento, planejamento e controle da produção, distribuição física. Gestão da cadeia de suprimentos conceito desenvolvido com uma abrangência maior e com enfoque holístico, que gerencia além das fronteiras da empresa. 2
3 SCM X Logística Logística é sempre encarada como uma função de coordenar o fluxo de produtos, informações e atividades em uma empresa individual. SCM preocupa-se também com os movimentos de recursos financeiros no canal logístico. SCM integra 3 dimensões: informação, coordenação e compartilhamento de recursos e relacionamento interorganizações. Termo aceito na prática empresarial para designar a função que lida com a interface da unidade produtiva e seus mercados fornecedores. Principais Conceitos Compradores e fornecedores, reconhecidos como forças críticas para o aumento da competitividade das empresas. A competitividade de uma empresa não é determinada apenas pela própria empresa, mas, também, pela sua rede de fornecedores. 3
4 Principais conceitos A Tabela exemplifica como os custos estão distribuídos na cadeia de suprimentos Compras Fabricação Distribuição Bens de Consumo não Duráveis (sabonete, shampoo) 30-50% 5-10% 30-50% Bens de Consumo Duráveis (automóveis, máquinas de lavar, micro computadores) 50-60% 10-15% 20-30% Equipamentos Pesados (equipamentos industriais, aviões) 30-50% 30-50% 5-10% Principais conceitos A importância de suprimentos se deve também: ao impacto sobre a redução de custos; a economia em materiais comprados dos fornecedores externos se transformam em benefícios instantâneos; ao efeito sobre outros custos; a investimentos pequenos; a influência em outras áreas da empresa. Principais conceitos Para competir nos dias atuais, as empresas devem: maximizar a eficiência de seus recursos internos planejar a aquisição externa daquelas outra competências que seria impossível ou não seria adequado economicamente manter internamente a forma de estruturar a área de suprimentos não é apenas necessária como passa a ter um papel cada vez mais importante no reforço das competências chaves das empresas. 4
5 Objetivos básicos da área de Suprimentos Comprar com qualidade desejada; Comprar na quantidade certa; Comprar no momento certo; Comprar a um preço justo; Comprar do fornecedor certo; Comprar o melhor serviço; Comprar para o local certo. Estratégia de Suprimentos A estratégia de suprimentos pode ser analisada, inicialmente, como uma forma de decisões relacionadas para adquirir materiais e serviços requisitados para sustentar atividades de operação que são compatíveis com toda a estratégia competitiva da companhia. Fundamentalmente, a função suprimentos tem como meta básica, obter bens e serviços de maneira satisfatória para suprir as necessidades da organização. Estratégia de Manufatura e Suprimentos - o centro do papel de suprimentos é apoiar as atividades de produção e operação, as estratégias de compras e manufatura devem ser consistentes entre elas; - quatro prioridades dentro de uma estrutura convencional da estratégia de manufatura: (1) preço,, (2) qualidade,, (3) entrega e (4) flexibilidade. - suprimentos tem a responsabilidade primária de ligar as capacidades dos fornecedores com os requisitos internos especificados pelas estratégias de manufatura e da corporação; - uma vez definida a estratégia de manufatura, suprimentos deve trabalhar com seus fornecedores para assegurar que eles sejam capazes de atender os requisitos especificados para a fabricação dos produtos. 5
6 De forma geral, as empresas não apresentam uma estratégia bem definida. As orientações para a gestão de suprimentos estão, normalmente, estabelecidas na política da qualidade da empresa ou são informais. Os executivos deste setor mostram-se atarefados com atividades operacionais. A visão que norteia a gestão de suprimentos é a redução de preços Observa-se que algumas iniciativas estão ocorrendo ao longo da cadeia de suprimentos, como a entrega de produtos semi processados que reduz o custo logístico e elimina alguns processos nas empresas. As empresas exigem dos seus fornecedores a implantação de um sistema da qualidade e não verificam a implantação de metodologias ou ferramentas voltadas para a melhoria contínua. As empresas não tem como prática informar o desempenho do fornecedor, apesar de apresentar um sistema de acompanhamento estabelecido. Entretanto, utilizam essas informações para determinar a participação ou a escolha em um novo processo de fornecimento. O relacionamento da gestão de suprimentos com outros setores da organização apresenta-se conflituoso principalmente no trato com os fornecedores. Vários setores entram em contato com os fornecedores gerando desgastes entre a empresa e os fornecedores. Como as principais empresas do setor são multinacionais e os produtos não apresentam grande conteúdo tecnológico, os componentes e materiais podem ser fabricados em qualquer lugar do mundo. Assim, existe a possibilidade de estabelecer comparações entre os diversos fornecedores mundiais principalmente em relação à qualidade de conformação e aos preços. O principal entrave no processo de importação são os custos alfandegários que restringem a aquisição de produtos importados. Mesmo assim, seja por uma questão de preço ou pelo avanço tecnológico, as empresas de maior porte importam cerca de 15% do seu volume de compras. As empresas do que fabricam produtos finais têm a tendência de se tornarem grandes montadoras. Entretanto, existem algumas atividades de transformação que exigem altos investimentos que os fornecedores não tem condições de realizar. A tendência de reduzir os fornecedores está associada à concentração do volume de compras em poucos fornecedores que, por sua vez, devem reduzir os preços devido o aumento da escala decorrente deste processo. 6
7 Apesar de as empresas entrevistadas apresentarem uma área de gestão de suprimentos definida em suas estruturas organizacionais, observa-se que esta função não exerce um papel de destaque, pois enfatiza as atividades operacionais. As atividades relacionadas com suprimentos nem sempre estão definidas na gestão de suprimentos. Atividades como acompanhamento do pedido colocado, avaliação do fornecedor ea inspeção de recebimento são desenvolvidas por outros departamentos. Não foi observada nas empresas visitada uma orientação clara para a resolução de problemas decorrentes do processo de fornecimento. Observou-se, também, que as melhorias propostas pela gestão de suprimentos são isoladas, decorrentes de iniciativas pessoais. Não são adotadas sistemáticas para a resolução de problemas com os fornecedores ao longo do processo de fornecimento. Quanto à troca de informações, observou-se que algumas empresas não informam o resultado dos problemas observados e nem mesmo negociam os custos derivados do retrabalho realizado nas suas instalações. Atualmente, as grandes empresas estão estruturando o sistema de informação interno com a adoção de sistemas gerenciais informatizados. Diante dessas constatações, observa-se que a gestão de suprimentos carece de um modelo de referência que norteie as suas atividades cotidianas. Pois, as várias situações encontradas são decorrentes da falta de um planejamento sustentado pelas diretrizes da organização. 7
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