Administração de Materiais 06/09/2013
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- Marcos Ramalho
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1 Adminisração de Maeriais Unidade 02 Conrole de Esoque CONCEITO DE ESTOQUES É a composição de maeriais - maeriais em processameno, maeriais semi-acabados, maeriais acabados - que não é uilizada em deerminado momeno na empresa, mas que precisa exisir em função de fuuras necessidades. Consiui odo o sorimeno de maeriais que a empresa possui e uiliza no processo de produção de seus produos / serviços Esoques: Acúmulo de recursos maeriais em um sisema de ransformação. Fase 1 Esoque Fase 2 chuvas sazonais máquina que quebra fornecedor incero represa esoque em processo consumo conínuo processo seguine não inerrompido esoque de m.p. processo esável necessidade Fase 1 de acomodar Fase 2 s diferenes suprimeno de água consumo de água da cidade O grau de independência enre as fases de um processo é proporcional à quanidade de esoque enre elas ESTOQUES O esoque pode ser qualquer recurso armazenado. Exemplo 1 : O cabeleireiro pode er um esoque de clienes. Exemplo 2 : O sisema de busca na inerne Alavisa maném um esoque de informações. Conflios Relacionados com Esoques Fase 1 Esoque Fase 2 suprimeno de água represa consumo de água da cidade Ponos Posiivos Proporcionam alguma segurança em um ambiene complexo e incero (mudanças no mercado, medidas governamenais); São uma garania reconforane conra o inesperado (quebras de equipamenos, greves, fala de energia, ec.); Disponibilidade para aender os pedidos dos clienes mais rápido (evia que o cliene procure ouro fornecedor concorrene só porque um iem esá em fala no esoque). Ponos Negaivos Diminuem a liquidez do capial, já que o mesmo esá imobilizado em esoque; Elevam os cusos operacionais devido as necessidades de armazenagem e manuenção; Ocupam espaço que poderiam ser uilizados na ampliação da produção ou aé mesmo ser descarado pela empresa; Eleva o risco de perda de capial devido os riscos de deerioração, obsolescência, exravio ou perda dos iens esocados. - humbero@humberoaranes.com.br 1
2 Oesoqueexiseporqueháumadiferençaderimooude enre fornecimeno e demanda. Se o fornecimeno de qualquer iem ocorresse exaamene quando fosse demandado, o iem nunca seria esocado. Taxa de fornecimeno do processo de enrada Esoque Taxa de demanda do processo de saída Processo de Enrada Esoque Processo de saída Objeivo do Esoque: Compensar diferenças de rimo enre fornecimeno edemanda. Objeivo da Gesão de Esoque: Oimizar o invesimeno em esoques, aumenando o uso eficiene dos meios inernos da empresa, minimizando as necessidades de capial invesido. Maérias-primas Produos em Processo Tipos de Esoques Produos Acabados Peças de Manuenção No Canal de Disribuição FUNÇÃO DO ESTOQUE Os esoques êm a função de auar como reguladores do fluxo de negócios. CAUSAS DE ESTOQUES PERMANENTES incereza de demanda fuura; variação da demanda ao longo do período de planejameno; disponibilidade imediaa de maerial nos fornecedores; e do cumprimeno dos prazos de enrega; necessidade de coninuidade operacional Remuneração do capial invesido. 8 CONTROLE DO ESTOQUE Eviar a fala de maerial sem que esa diligência resule em esoque excessivos às reais necessidades da empresa. Aravés de: planejar, conrolar e replanejar o maerial armazenado na empresa. FUNÇÕES DO CONTROLE DE ESTOQUES Deerminar o que deve permanecer em esoque. Número de iens; Deerminar quando se deve reabasecer o esoque. Prioridade; Deerminar a quanidade de esoque que será necessário para um período pré-deerminado; Acionar o deparameno de compras para execuar a aquisição de esoque; Receber, armazenar e aender os maeriais esocados de acordo com as necessidades; Conrolar o esoque em ermos de quanidade e valor e fornecer informações sobre sua posição; Maner invenários periódicos para avaliação das quanidades e esados dos maeriais esocados; Idenificar e reirar do esoque os iens danificados OBJETIVOS DO CONTROLE DE ESTOQUES CLASSIFICAÇÃO DE ESTOQUE Basicamene, eviar a fala de maerial sem que esa diligência resule em esoque excessivos às reais necessidades da empresa. planejar, conrolar e replanejar o maerial armazenado na empresa; Conrolar os desperdícios e desvios; Apurar valores para fins de análise; Apura o demasiado invesimeno, o qual prejudica o capial de giro. Maérias primas (MPs) Produos em processo ou em Vias Semi-acabados Maeriais acabados ou componees Produos acabados (Pas) - humbero@humberoaranes.com.br 2
3 Esoques de Maérias-Primas (MPs) Esoque de Maeriais Semi-acabados Os esoques de MPs consiuem os insumos e maeriais básicos que ingressam no processo produivo da empresa. São os iens iniciais para a produção dos produos/serviços da empresa. Esoques de Maeriais em Processameno ou em Vias Também denominados maeriais em vias - são consiuídos de maeriais que esão sendo processados ao longo das diversas seções que compõem o processo produivo da empresa. Não esão nem no almoxarifado - por não serem mais MPs iniciais - nem no depósio - por ainda não serem Pas. Mais adiane serão ransformadas em Pas. Referem-se aos maeriais parcialmene acabados, cujo processameno esá em algum eságio inermediário de acabameno e que se enconram ambém ao longo das diversas seções que compõem o processo produivo. Diferem dos maeriais em processameno pelo seu eságio mais avançado, pois se enconram quase acabados, falando apenas mais algumas eapas do processo produivo para se ransformarem em maeriais acabados ou em PAs Esoque de Maeriais Acabados ou Componenes Os esoques de maeriais acabados - ambém denominados componenes - referem-se a peças isoladas ou componenes já acabados e pronos para serem anexados ao produo. São, na realidade, pares pronas ou monadas que, quando junadas, consiuirão o PA. Esoques de Produos Acabados (Pas) Os Esoques de Pas se referem aos produos já pronos e acabados, cujo processameno foi compleado ineiramene. Consiuem o eságio final do processo produivo e já passaram por odas as fases, como MP, maeriais em processameno, maeriais semi-acabados, maeriais acabados e Pas. Gerenciameno de Esoques Há duas filosofias básicas em orno das quais o gerenciameno do esoque é desenvolvido: Conhecida como puxar : o vê cada pono de esocagem, como, por exemplo, um armazém, como dependene de odos os ouros do grupo. A previsão da demanda e a deerminação das quanidades de reabasecimeno são feias considerando apenas as circunsâncias locais. Conhecida como empurrar : o quando as decisões sobre cada esoque são feias independenemene do sincronismo e do amanho do pedido. Uma das vanagens do méodo de empurrar é que os esoques podem ser adminisrados cenralmene, com melhor conrole geral Políica de Gesão de Esoques Meas de empresas quando há empo de enrega dos produos ao cliene; Definição do número de depósios de almoxarifados e da lisa de maeriais a serem esocados neles; Aé que nível deverão fluuar os esoques para aender uma ala ou baixa demanda ou uma aleração de consumo. Má Condução da Políica de Esoques insegurança na empresa; elevados cusos; perda de empo; fala de confiabilidade de funcionários, fornecedores e clienes. Impossível ou inviável coordenar suprimeno e demanda: capacidade informação cuso de obenção resrições ecnológicas Especular com os esoques: escassez oporunidade Razões para se Maner os esoques?? Incereza de previsões de suprimeno e/ou demanda: esoques de segurança Preencher o pipeline - canais de disribuição: ramp up de produo humbero@humberoaranes.com.br 3
4 Aspecos Financeiros da Políica de Esoques Melhorar o nível de Serviço oferecido: Localizar produos mais próximos ao pono de venda; Com quanidades mais adequadas Incenivam economias na produção: Amorecedores enre a ofera e a demanda Eviam desconinuidades no processo de produção Razões para se Maner os esoques?? Permie Economias de escala nas compras e no ranspore: Possibiliar desconos pelo emprego de grandes loes que geram frees uniários menores. Proeção conra alerações no preço: Bens comprados em mercados aberos êm seus preços diados pela curva de ofera e demanda Os esoques represenam uma porção significaiva dos aivos da empresa. Consequenemene, 1 - esoques excessivos podem baixar a lucraividade da empresa de duas maneiras: o lucro líquido é reduzido pelos cusos de desembolsos associados com a manuenção dos esoques ais como seguros, imposos, armazenagem, obsolescência, danos e, alvez, juros bancários, se o invesimeno em esoque for susenado por emprésimos; os aivos oais são aumenados pela quanidade em esoque, baixando o reorno nos aivos. Aspecos Financeiros da Políica de Esoques 2 - Fala de esoques Vendas podem esar sendo perdidas, e o nível de saisfação dos clienes declinane. A fala de maérias primas pode inerromper uma linha de produção, ou no mínimo forçar a uma reprogramação da produção, o que por sua vez pode inroduzir cusos adicionais e levar a poencial escassez de produos acabados. 21 Gerenciameno dos esoques Há duas filosofias básicas em orno das quais o gerenciameno do esoque é desenvolvido: Conhecida como puxar : vê cada pono de esocagem, como, por exemplo, um armazém, como dependene de odos os ouros do grupo. A previsão da demanda e a deerminação das quanidades de reabasecimeno são feias considerando apenas as circunsâncias locais. Conhecida como empurrar : quando as decisões sobre cada esoque são feias independenemene do sincronismo e do amanho do pedido. Uma das vanagens do méodo de empurrar é que os esoques podem ser adminisrados cenralmene, com melhor conrole geral. Ressuprimeno de Esoques Previsão de Esoques Uiliza-se parâmero com a finalidade maner os níveis permanenemene ajusados em função: o da lei de consumo; o do prazo de reposição; o da imporância operacional e; o do valor de cada maerial. Todo o início de esudo de esoques esá baseado em previsões de consumo de maerial. Caracerísicas da previsão: o Pono de parida de odo planejameno de esoques; o Eficácia dos méodos empregados; o Qualidade das hipóeses que se uilizou no raciocínio. Objeivos da Previsão de Esoques Esabelecer esimaivas fuuras dos produos acabados comercializados pela empresa. Definir quais, quanos e quando deerminados produos serão comprados pelos clienes humbero@humberoaranes.com.br 4
5 Informações Básicas Previsão de Esoques As informações básicas que permiem decidir quais serão as dimensões e a disribuição no empo da demanda dos produos acabados podem ser classificadas em qualiaivas e quaniaivas: Quaniaivas Evolução das vendas no passado; Variáveis com evolução e explicação baseada nas vendas. Como exemplo: criação e vendas de produos infanis; Variáveis de fácil previsão, ambém relacionadas as vendas população, renda, PIB); Influência da propaganda. Qualiaivas Opinião dos gerenes; Opinião dos vendedores; Opinião dos compradores; Técnicas de Previsão de Esoques Projeção: admiem que o fuuro será repeição do passado ou as vendas evoluirão no empo. Técnica de naureza essencialmene quaniaiva; Explicação: procura relacionar vendas do passado com ouras variáveis cuja evolução é conhecida ou previsível. Basicamene aplicações de écnicas de regressão e correlação; Predileção: funcionários experienes e conhecedores de faores influenes nas vendas e no mercado esabelecem a evolução das vendas fuuras. Pesquisas de mercado Técnicas Quaniaivas de Previsão de Esoques Méodo do úlimo período: É um méodo simples e sem embasameno maemáico. Consise em uilizar como previsão para o período seguine o valor ocorrido no período anerior. Méodo da média móvel simples Nese méodo, a previsão para o próximo período é obida calculando se a média dos valores de consumo nos períodos aneriores. A previsão gerada por ese modelo é geralmene menor que os valores ocorridos se a endência de consumo for crescene. Inversamene, será maior se o padrão de consumo for decrescene. Técnicas Quaniaivas de Previsão de Esoques Méodo da média móvel ponderada Ese méodo é uma variação do modelo anerior, em que os valores dos períodos mais próximos recebem peso maior que os valores correspondenes os períodos menos auais. Méodo da média com ajusameno exponencial Ese méodo busca a previsão para o período, acrescida de pare do erro comeido no período anerior. Esse erro corresponde a diferença enre a previsão e o valor real, ambos definidos para o período Méodo da média móvel simples Exemplo: A produção de palavras apresenou, nos úlimos meses, a demanda dada na abela abaixo. Diane do exposo, deermine a previsão de palavras para o próximo período (Julho) uilizando o méodo da média móvel (simples). Demanda (unidade) Ano 02 Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Consumo Real Fórmula: (Mês01+ Mês02 + Mês Mêsfinal) /Quan. de período = Mêsprocurado - Fórmula: MêsJan+ MêsFev + MêsMar + MêsAbr + MêsMai + MêsJun/ MêsToal = MêsJul - Fórmula: / 6 = 651 / 6 = Jul: 108,5 Méodo da média móvel ponderada Exemplo: Considerando os dados da abela abaixo quano a produção de palavras, uilizando uma média móvel rimesral com faor de ajusameno de 0,7 para o mês de Junho; 0,2 para o mês de Maio; e 01 para o mês de Abril, calcule a previsão do mês de Julho. Consumo Real em Unidades Ano 01 Mês Abr Mai Jun Jul Consumo Real Fórmula: (0,7 x MêsC + 0,2 x MêsB+ 0,1 x MêsA) = Mêsprocurado Fórmula: (0,7 x MêsJun + 0,2 x MêsMai+ 0,1 x MêsAbr = Jul Fórmula: (0,7 x ,2 x ,1 x 102) = Jul Fórmula: (101,5 + 20,2 + 10,2) = Jul:131,9 - humbero@humberoaranes.com.br 5
6 Méodo da média móvel com ajusameno exponencial Exemplo (1ª Eapa): Com os dados da Tabela 1.1, supõem-se a uilização da média de 06 (seis) meses e que os valores do Consumo Real do ano 02 são dados na Tabela 1.2. Adoa-se α = 0,3 como coeficiene de ajusameno. TABELA 1.1 Demanda (unidade) Ano 01 Mês Jul Ago Se Ou Nov Dez Consumo Real Fórmula: (Mês01+ Mês02 + Mês Mês final) /Quan. de período = Mês procurado Exemplo (2ª Eapa): TABELA 1.2 Consumo Real em unidades Ano 02 Mês Jan Fev Mar Abr Consumo Real a) Calcule a previsão de produção do mês de fevereiro do ano 02: Fórmula: PrevMêsFev = PrevMêsJan/02 + α x (Cons Real MêsJan/02 PrevMêsjan/02) RESPOSTA: 108,5 FÓRMULA: Fórmula: PrevMêsFev = PrevMêsJan/02 + α x (Cons Real MêsJan/02 PrevMêsjan/02) Fórmula: PFev02 = 108,5 + 0,3 x ( ,5) = Fórmula: PFev02 = 108,5+ 0,3 x 3,5 = Fórmula: PFev02 = 108,5 + 1,05 = 1. Bibliografia Básica: ARNOLD, J.R. Tony. Adminisração de Maeriais. uma inrodução. São Paulo: Alas, CHING, H. Y. Gesão de esoques na cadeia de logísica inegrada. São Paulo: Alas,1999. DIAS, Marco Aurélio P. Adminisração de maeriais: uma abordagem logísica. São Paulo: Alas, FLEURY, Paulo Fernando; WANKE, Peer; FIGUEIREDO, Kleber F. Logísica empresarial: a perspeciva brasileira. São Paulo: Alas, FRANCISCHINI, Paulino G.; GURGEL, Floriano do Amaral. Adminisração de maeriais e do parimônio. São Paulo: Pioneira Thomsom, 2002 GURGEL, Floriano do A. Adminisração dos fluxos de maeriais e de produos. São Paulo: Alas, POZO, Hamilon. Adminisração de Recursos Maeriais e Parimoniais. Uma abordagem logísica. São Paulo: Alas, Fórmula: PREVISÃO DO MÊS DE FEVEREIRO ANO 02 = 109, humbero@humberoaranes.com.br 6
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