WTorre comercializa setor do Allianz Parque com estatal

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1 B O L E T I M OFERECIMENTO NÚMERO DO DIA 23/03/2015 R$ 15 mi é o valor anual estimado a ser pago pela Under Armour no contrato com o São Paulo WTorre comercializa setor do Allianz Parque com estatal 220 POR DUDA LOPES O Banco do Brasil é novo patrocinador do Allianz Parque. A instituição financeira confirmou para a Máquina do Esporte o acordo de um ano, fechado diretamente com WTorre, empresa que é a dona da arena. Após quase um ano de negociação, o banco não disse quais serão as propriedades utilizadas no estádio. Segundo o site da ESPN, o que está acertado envolve benefícios exclusivos aos clientes portadores do cartão Ourocard em eventos na arena palmeirense, como descontos no tour de visitação, por exemplo. Em discussão, está a possibilidade de o Banco do Brasil nomear um setor do local. Procurada no fim da tarde da sexta-feira, a WTorre, que gere a arena do Palmeiras, não atendeu às ligações da reportagem. O curioso na negociação é que ela envolve uma marca que concorre diretamente com a Allianz, detentora do principal acordo fechado com o antigo SETOR LATERAL DO ESTÁDIO DO PALMEIRAS SERÁ USADO PELO BB PARA AÇÃO COM CLIENTES DO CARTÃO OUROCARD Palestra Itália. Ainda que o Banco do Brasil tenha entrado no para clientes físicos, enquanto arena. A Prevent Senior vende projeto como instituição financeira, a empresa mantém um A diferença entre as empresas, a Allianz atua no corporativo. forte braço no setor de seguros. porém, é grande: a Allianz tem Essa não é a primeira vez que faturamento quase quatro vezes a Allianz recebe um concorrente maior do que a Prevent Senior. em sua área neste ano. Em janeiro, o Palmeiras apresentou a a área de seguros do Banco O mesmo não ocorre com Prevent Senior como patrocinador, com exposição no unifor- se contabiliza os negócios da do Brasil, ainda mais quando me. A seguradora atua no ramo Mapfre, que faz parte do grupo de saúde para a terceira idade. BB. A empresa alemã fica para Na época, a empresa alegou trás no mercado brasileiro, com não fazer concorrência com a diferença de R$ 500 milhões em detentora do naming right da prêmios emitidos em 2013.

2 Angry Birds lança versão com Senna em busca de aumento nos lucros POR REDAÇÃO A Rovio, produtora finlandesa de jogos, fechou parceria com o Instituto Ayrton Senna para produzir uma versão de sua principal série, Angry Birds. A parceria celebra os 55 anos que o piloto teria feito no último sábado, dia 21. Senna estrelará versão especial do Angry Birds Go, jogo de corrida que leva os personagens da série de porcos e pássaros. Daí a ideia de associação com o piloto. Além do desenvolvimento da nova edição do jogo, a Rovio prometeu várias ações com Senna. Os fãs de Angry Birds podem esperar muitas novidades em homenagem a nosso grande ídolo. O Instituto Ayrton Senna nos ajudará a relembrar o quanto o Ayrton foi, é e continuará sendo muito especial na vida dos brasileiros, afirmou Fernando Vasconez, executivo da Rovio, em comunicado. O contrato foi fechado em um momento delicado para a Rovio. Na última semana, a produtora anunciou queda de 73% nos lucros. Ainda assim, o faturamento com jogos cresceu 16% nesse período. A explicação para o desempenho está na baixa dos produtos licenciados, que vão de bonecos a animações. Em 2016, um filme com os pássaros será lançado. E licenciamento de outras marcas, como acontecerá com Ayrton Senna, foi algo que deu força à saga dos Angry Birds nos últimos anos, com duas versões do jogo com a temática de Guerra nas Estrelas, sucesso de vendas. No Brasil, essa é a segunda ação que a Rovio faz com o esporte. Em fevereiro, em parceria com a IMX, a empresa lançou uma versão temática do Rio Open no jogo Angry Birds Season. 2

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4 DA REDAÇÃO Marca concorrente nos estádios deve causar apreensão no mercado Duda Lopes é gerente de novos negócios da Máquina do Esporte Esqueça os pormenores contratuais da situação. Não faz nenhuma diferença se um contrato foi fechado para o Palmeiras e outro para o Allianz Parque, se uma seguradora tem um nicho de mercado diferente da outra ou se aquela marca está posicionada apenas como banco. Para o consumidor comum, aquela maioria pouco interessada em patrocinadores, o que resta é uma miscelânea de marcas de um mesmo setor num mesmo espaço, ou vinculada ao mesmo time. Exposição e ações se misturam, e certamente ficará difícil ao torcedor palmeirense dizer qual é a seguradora parceira de seu time. A entrada do BB no Allianz Parque é cruel com a marca alemã que dá nome ao estádio. Dá a um concorrente direitos de relacionamento que deveriam ser exclusivos dela. Normalmente, um patrocínio já deveria fechar o segmento. No caso da Allianz, a questão é mais grave. Naming right é uma propriedade particular: envolve uma verba maior, de longo prazo e, de tão associada que fica a marca ao evento ou praça, ela costuma desvalorizar as outras possibilidades comerciais. Ou seja, é mais que um simples acordo, a empresa passa a ser uma parceira ativa do empreendimento. Certamente, os contratos envolvendo Prevent Senior e Palmeiras e, agora, WTorre e Banco do Brasil, deixam a Allianz em uma situação muito pouco confortável. Mas o limite desse desconforto vai além do Palmeiras e de seu estádio. Nesse momento, a Allianz tem o maior acordo de patrocínio no esporte brasileiro. E, mesmo na mais competente administração de arena, em relação a patrocínios, ela está sujeita a situações que não deveriam acontecer. Nessa impressão de ambiente pouco profissional, fica difícil para outras empresas cogitarem investimentos nessa magnitude. Vitória vai desvincular sócio-torcedor de ingressos para ampliar base de filiados POR DUDA LOPES O Vitória quer ampliar a base de sócios-torcedores e, para isso, quer desvencilhar o programa do clube à compra de ingresso. Na visão da diretoria rubro-negra, o mau momento vivido pelo time, rebaixado à Série B do Campeonato Brasileiro, não favorece o surgimento de novos associados. O plano é criar uma série de benefícios para os adeptos do time. Parte das ações já teve início, como cobranças de pênalti com sócios no Barradão além de descontos em alguns serviços. Queremos um modelo que esteja dentro da interface diária do cidadão. Não estamos inventando nada. É esse o modelo utilizado pelo Benfica, que estudamos profundamente e estamos usando de inspiração, disse à Máquina do Esporte Ricardo David, diretor de planejamento do Vitória. O projeto será apresentado dia 13 de maio, aniversário do clube. Na ocasião, serão divulgados todos os convênios assinados, que darão descontos em postos de gasolina, restaurantes, academias e cinemas, entre outros. A ideia é fazer tudo de uma vez só para gerar mais impacto. As parcerias foram feitas após pesquisa com o torcedor no estádio. A meta é ter 20 mil sócios em dois anos.

5 Tecnologia responsiva em tênis de corrida começa a mudar mercado POR ERICH BETING Em maio de 2013, a Adidas fez estardalhaço para apresentar o Boost, seu novo modelo de tênis para a prática de corrida. A marca alemã dizia que o sistema inventado para o calçado revolucionaria a indústria. Dois anos depois, as marcas começam a seguir os passos da pioneira Adidas. Nas últimas semanas, em São Paulo, duas marcas concorrentes apresentaram seus calçados com tecnologia parecida: a Puma, com o modelo Ignite, e a Under Armour, com o Speedform Gemini. Os nomes são o de menos. Por trás do produto está a tecnologia que transforma a energia da pisada do atleta em impulso para o próximo passo. A mudança deve fazer com que o sistema de amortecimento de tênis feitos para atletas de corrida se transforme. Existe uma preocupação em setorizar o tipo de calçado. Para provas mais longas, é preciso mais absorção, mas o atleta precisa de um tempo menor de contato com maior velocidade. Sabe-se hoje que o atleta tem de correr de forma mais rápida consumindo a menor energia USAIN BOLT, GAROTO-PROPAGANDA DA PUMA, COM O TÊNIS DA NOVA LINHA IGNITE possível, afirma Irineu Loturco, o calçado sem costuras e mais diretor do Núcleo de Alto Rendimento, voltado para o treinamen- distância, algo que virou regra. leve para os corredores de longa to de atletas de elite. Mas a tendência é que as demais sigam essa tecnologia. Por A proliferação dos tênis responsivos para o mercado ainda não conta das patentes, todas ainda atingiu as duas principais marcas estão desenvolvendo o sistema. do segmento: as japonesas Asics Foram cerca de nove anos de e Mizuno seguem apostando nos desenvolvimento, estudos e muito testes para chegarmos nessa calçados com amortecimento, depois de já terem flertado em tecnologia, diz Rafael Gallego, produzir calçados com um sistema que devolvesse energia. Ao que tudo indica, a indústria que cuida do running da Puma. Já a Nike continua a investir no de calçados de corrida deve mais modelo Flyknit, que introduziu uma vez passar por mudanças. Adidas terá base para corredores de rua ao lado da USP Um evento fechado para convidados no último sábado, ao lado do portão de entrada da Cidade Universitária, em São Paulo, marcou o lançamento do Runbase da Adidas na capital paulista. A casa ficará aberta ao público de terça a sábado. A ideia é que o espaço vire uma área de experimentação da marca, a exemplo do que acontece nas outras seis Runbases espalhadas pelo mundo. O local abrigará eventos relacionados a saúde e terá ainda espaço para que os atletas possam experimentar produtos de corrida da Adidas, além de fazer teste de pisada. A Runbase começa a funcionar a partir desta terça-feira, das 7h às 21h. O projeto inicial terá cinco anos de duração. 5