500mil. Flamengo atinge metas e tenta rentabilizar redes POR DUDA LOPES

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1 OFERECIMENTO BOLETIM NÚMERO DO DIA 500mil Dólares foi o melhor lance, até agora, do leilão pelo anel do título de World Series conquistado por Babe Ruth, no NY Yankees. EDIÇÃO 784 TERÇA-FEIRA, 27 DE JUNHO DE 2017 Flamengo atinge metas e tenta rentabilizar redes O Flamengo chegou a 11,3 milhões de seguidores no Facebook e se tornou o clube brasileiro com mais fãs na rede sociais entre as equipes de futebol. O time também alcançou o topo no Instagram e está próximo de conseguir o feito no Twitter e no Youtube. Liderar as principais redes sociais foi uma meta estabelecida pelo vice-presidente de comunicação do clube, Antonio Tabet, que chegou ao Flamengo em E ficou nas mãos do diretor de comunicação da equipe, Marcio Mac Culloch, que havia chegado um ano antes, a mudança na gestão de como o clube se expressa nas redes. O Flamengo não trabalhava antes as redes sociais a ponto de explorar todo o potencial do clube. Nós mudamos a estratégia da FlaTV e das redes sociais, Há um ano, o Flamengo colocou como meta liderar em número de seguidores em todas as redes sociais, considerando os times de futebol. Hoje, o cenário já é realidade na mais importante delas: o clube passou o Corinthians entre os fãs no Facebook. 1

2 com bastidores e conteúdo exclusivo. Adotamos também uma linguagem irreverente, mais próxima do que é a linguagem do torcedor, contou Culloch à Máquina do Esporte. O melhor exemplo do salto do Flamengo nas redes está no Youtube. Somente neste ano, a FlaTV ganhou 243 mil inscritos. SCHALKE 04 ASSINA COM UMBRO Sem renovar com a Adidas após 40 anos de contrato, o Schalke 04 anunciou qual será seu novo fornecedor de material esportivo. A equipe de Gelsenkirchen assinou com a Umbro. O time também acertou renovação do contrato com a marca de cerveja Veltins, que mantém os naming rights da Arena AufSchalke até A Veltins é um dos mais antigos patrocinadores do clube alemão. FIORENTINA ESTÁ À VENDA Hoje, são 532 mil fãs na rede de vídeo, apenas 60 mil aquém do líder brasileiro nesse segmento, o Palmeiras. Para isso, o Flamengo contratou uma equipe de profissionais e equipamentos para gerar mais conteúdo. A FlaTV passou a ser uma ferramenta ativa dentro da comunicação do clube, e os vídeos passaram a abastecer as outras redes sociais da equipe. O desafio, agora, é rentabilizar com os ganhos com as redes sociais, algo que poucos clubes brasileiros conseguem fazer. O Flamengo busca, por exemplo, um naming right para a FlaTV, assim como conseguiu o Palmeiras com a FAM, que já mantém outras parcerias com o time paulista. Por outro lado, as redes sociais passam a funcionar como uma significativa plataforma de entrega aos atuais parceiros do clube, algo visto constantemente nas publicações flamenguistas. Quanto mais nós entregamos aos patrocinadores, melhores são os resultados para eles e maiores são as chances de eles renovarem o acordo com o clube, explicou Culloch. Para o executivo, ainda há dificuldades para aportes exclusivos às redes sociais, tanto no Flamengo quanto em outras agremiações do futebol brasileiro. Elas passam desde a ausência de uma equipe de vendas dedicada à questão até o entendimento de que o mercado nacional ainda não está totalmente maduro para um patrocínio desse tipo. Os irmãos Andrea e Diego Della Valle anunciaram o desejo de vender a Fiorentina, que disputa a Série A do Campeonato Italiano. A família se tornou principal acionista do clube viola em 2002, em meio à crise financeira da equipe. Nesse período, porém, cresceu a insatisfação dos torcedores pelo investimento não ter sido capaz de montar times capazes de disputar o título italiano. NBA G LEAGUE É AMPLIADA A NBA G League, que a partir da próxima temporada terá os naming rights negociados com a Gatorade, anunciou a participação de 26 times no campeonato, quatro a mais do que na edição anterior. A ideia dos dirigentes é que todos os participantes da liga de desenvolvimento sejam filiais de equipes da NBA. A última franquia a criar um time de formação foi o Washington Wizards. 2

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4 OPINIÃO Redes devem gerar mais entrega do que receita aos clubes É um pouco injusto cobrar dos clubes brasileiros que gerem receitas diretamente de suas redes sociais. Na condição de influenciadores online, categoria cada vez mais valorizada no mercado, os times teriam que aceitar acordos com valores aquém do aportado por seus outros parceiros. Segundo levantamento do Forbes, os influenciadores no mercado americano são mais valorizados quando estão no Youtube, em detrimento de Instagram e Twitter. No Brasil, a distância entre as redes parece ainda maior; são os Youtubers que mais faturam no país. O problema é que, segundo levantamento da Época Negócios, um acordo com os maiores influenciadores, aqueles que chegam a ter 10 milhões de inscritos no Youtube, gira entre R$ 50 mil para um anúncio simples a R$ 150 mil por uma campanha. Pela Forbes, o Facebook valeria cerca de dois terços do Youtube. O que significa que, hoje, uma campanha na página do Flamengo, por exemplo, está avaliada em R$ 100 mil. Para a equipe, o valor não é significante. Não dá para colocar no mesmo nível de entrega que o clube faz com a Carabao, empresa que investirá R$ 35 milhões novos negócios da Máquina do Esporte ao ano a partir de Poderia, claro, haver um contrato anual, de R$ 1 milhão. Mas a estratégia não faz sentido para uma campanha de marca. Pelo tempo e valor, esse seria um patrocínio que abrangeria outras propriedades de um clube. No fim, as redes sociais dos clubes têm como maior função, além, claro, de gerar relacionamento e engajamento com os torcedores, tornar a entrega cada vez mais forte aos seus atuais parceiros. Algo que já é uma realidade, como deixa claro o Flamengo. MLB acerta com Samsung parceria para realidade virtual POR REDAÇÃO A MLB chegou a um acordo com a Samsung para aumentar seu conteúdo em realidade virtual disponível aos torcedores. A ideia é oferecer ao público uma série de vídeos de 20 minutos da liga de beisebol nesse formato. Através de nossa parceria com a MLB, estamos levando o entretenimento esportivo a um novo nível enquanto seguimos explorando o que é possível fazer com realidade virtual, afirmou Michael Schimier, vice-presidente de conteúdos e serviços da Samsung América. Agora, com o Samsung Gear VR, os torcedores de todo o mundo serão transportados diretamente ao campo de ação, tornando os jogos mais atraentes, os jogadores e os estádios de beisebol mais emocionantes do mundo sem importar onde estão os fãs, acrescentou. Essa não é a primeira aposta da liga de beisebol em realidade virtual. A MLB já acertou, no início do mês, um contrato com a Intel para a transmissão de uma partida por semana através dessa tecnologia. Pelas próximas três temporadas, a empresa de tecnologia irá retransmitir uma partida às quintas-feiras de forma gratuita. Entre as grandes ligas dos Estados Unidos, a NBA foi quem saiu na frente, com a transmissão de um jogo semanal em realidade virtual através de sua plataforma OTT (over the top, as transmissões online sem uso de canais de TV) em parceria com a NextVR. Ao contrário da MLB, porém, os jogos de basquete foram comercializados com o público. 4

5 Globo tem melhor início de Brasileiro em mais de uma década A Globo tem tido altos índices de audiência neste início de Campeonato Brasileiro. Consideradas as dez primeiras rodadas do torneio, este ano é o melhor dos últimos 11 em São Paulo e dos últimos 12 anos no Rio de Janeiro. Os dados, claro, tiveram a força da saída da Bandeirantes, que desde 2016 não exibe o torneio nacional. Em São Paulo, a emissora paulista teve cinco pontos com o Brasileirão de No capital fluminense, o peso era menor; foram 2 pontos de média no último ano de exibição da disputa no canal. Além da saída da Band, a Globo tem sido favorecida com altos índices de Corinthians e Flamengo no torneio. No último domingo, por exemplo, o time paulista gerou 27 pontos de média com a partida contra o Grêmio. Há duas semanas, o clássico contra o São Paulo gerou a maior audiência do torneio nacional em um domingo dos últimos dez anos, com audiência que chegou aos 30 pontos de média na capital paulista. No Rio de Janeiro, o Flamengo gerou audiências próximas da marca dos 30 pontos. Em uma quarta-feira, contra o Sport, a Globo chegou a marcar 32 pontos no Campeonato Brasileiro. No último fim de semana, o jogo exibido foi do Fluminense, que gerou 23 pontos no jogo contra o São Paulo. De maneira geral, São Paulo e Rio de Janeiro mantêm índices semelhantes. Na capital paulista, a Globo tem teve 25 pontos de média nessas dez primeiras rodadas do Brasileirão, enquanto que a capital fluminense ficou com 26 pontos de média. Cada ponto no Ibope equivale a 70,5 mil residências (ou 199,3 mil pessoas) na Grande São Paulo. No Rio de Janeiro e região metropolitana, cada ponto é igual a 44 mil residências (ou 116,9 mil telespectadores). Copa das Confederações tem queda no fim de semana No último fim de semana, a Band transmitiu quatro partidas da Copa das Confederações, duas delas ao vivo, mas não conseguiu o mesmo desempenho das partidas anteriores, no meio da semana. Nos jogos ao vivo, Alemanha e Camarões ficaram com 3,5 pontos de média no domingo, enquanto Nova Zelândia e Portugal ficaram com 3,1 pontos no sábado, ambas partidas ao meio dia. Em comparação, a rodada anterior, realizada durante a semana, não teve nenhuma partida com menos de 4,3 pontos de média. Rússia x Portugal, disputado ao meio dia de quarta-feira, permanece como a melhor marca do torneio até o momento, com 5,6 pontos de média em São Paulo. 5