Puma mira novos astros para ativar Palmeiras

Transcrição

1 O BOLETIM DO MARKETING ESPORTIVO DO NÚMERO DO DIA EDIÇÃO SEGUNDA-FEIRA, 8 / ABRIL / mi De Dólares já faturou na carreira Lewis Hamilton, segundo a Forbes; piloto se tornou o mais bem pago da história da F1 Puma mira novos astros para ativar Palmeiras POR ERICH BETING M aior nome da história do atletismo, o jamaicano Usain Bolt causou furor na tarde de sexta-feira ao fazer uma visita ao Centro de Treinamento do Palmeiras. O encontro de Bolt com dirigentes, atletas e comissão técnica do clube foi promovido pela Puma, patrocinadora de ambos. E a fabricante promete realizar mais ações do gênero com o clube paulista nos próximos anos. Existem mais planos de ações desse tipo, mas não apenas só de levar alguém ao clube, como fizemos com o Bolt. Podemos trabalhar com outras áreas, como motorsport e entretenimento. Sempre que houver oportunidade de colocarmos o Palmeiras junto a esses nossos ícones globais, vamos aproveitá-la, afirmou à Máquina do Esporte Fábio Kadow, head de marketing e comunicação da Puma. 1

2 Desde que apresentou a parceria com o Palmeiras, em 1 de janeiro, a Puma tem trabalhado para promover a marca do clube globalmente. O vídeo de apresentação da parceria teve uma versão legendada que foi divulgado pela marca. Além disso, a camisa do clube pode ser encontrada à venda em lojas nos EUA e Europa. Esse é um compromisso da Puma com o Palmeiras, de promover a marca do clube globalmente. Uma das maneiras de conseguir isso é fazer essa reunião dos principais ícones globais da marca com o clube. Quando surgiu a ideia de o Bolt vir ao Brasil, já separamos uma diária para essa visita ao Palmeiras, revelou Kadow. Desde 2016, a Puma assumiu uma nova estratégia dentro do futebol. A marca passou a priorizar alguns mercados globais e a trabalhar com menos clubes patrocinados, com a preocupação de dar uma entrega mais específica a eles. No Brasil, a empresa fechou com o Palmeiras em março de 2018, mas o acordo só passou a valer neste ano. Durante esse período, a marca traçou uma série de ações para dar a máxima visibilidade e ampliar o relacionamento com o clube. Até agora, a cada início de mês, uma nova ação é realizada para o Palmeiras por meio da parceria. Bolt, porém, marcou a primeira iniciativa de união de diferentes patrocinados pela empresa. O jamaicano usou seus perfis nas redes sociais para mostrar imagens dos bastidores do Centro de Treinamento palmeirense e, também, disputou uma partida de futmesa com jogadores do clube. Toda a visita foi divulgada pelo Palmeiras em seu perfil no Instagram e também vai virar conteúdo no YouTube. A mídia tradicional também divulgou amplamente o encontro, dando mais visibilidade ainda para a ação da marca com o clube. IMAGEM DA SEMANA CAPIVARA É O MASCOTE DA COPA AMÉRICA A Conmebol apresentou a mascote da Copa América de 2019, e o animal escolhido é típico do Brasil: uma capivara. A entidade abriu a votação para o nome da nova personagem; torcedores podem escolher entre Capibi ou Zizico

3 OPINIÃO POR DUDA LOPES Custo europeu é entrave no Brasil diretor de novos negócios da Máquina do Esporte Arenas no Brasil têm engenharia O mercado de arenas no Brasil está longe de ser um elefante branco, pelo menos para os estádios que têm times, que têm datas recorrentes. Há aumento de público, publicidade, venda gradual de camarotes. O principal problema está nos custos das estruturas. O Brasil construiu campos de primeiro mundo em um país de terceiro. E, aí, a conta passa a não fechar. Um melhor exemplo está em Itaquera. Em 2010, o Corinthians apresentou o que era uma boa ideia. O projeto da arena era pensado para atender às demandas mais modernas, sem custar muito. O clube, por exemplo, concentrou toda a área de camarotes e assentos VIP em um único prédio, o setor oeste. Originalmente, a construção ficaria inferior a R$ 300 milhões. Foi entendido, então, que um melhor acabamento melhoraria a venda, e o estádio foi apresentado aos torcedores a R$ 350 milhões. Se fosse mantido esses valores, sem considerar os juros, o estádio estaria em uma situação financeira muito confortável. Em menos de cinco anos de arena, o Corinthians teve R$ 180 milhões de bilheteria líquida. Soma-se a esse valor os contratos de patrocínio, camarotes, cadeiras VIP e eventos diversos, fatores que aos poucos dão mais força à arena. Mas não foi isso o que aconteceu. O estádio teve a obra apressada para a Copa do Mundo. Foram aceitas condições luxuosas para receber o Mundial, que envolveu até a construção de um espaço subterrâneo. E ainda foram incluídos detalhes financeiramente um tanto questionáveis, como a inserção do acabamento de mármore por todo o estádio, dentro e fora. O Corinthians tem hoje um dos estádios mais impressionantes do mundo, mas a um custo que passou consideravelmente da marca de R$ 1 bilhão. O valor europeu veio acompanhado de previsões orçamentárias europeias: bilheterias fora da realidade, camarotes vendidos a milhões, disputa por cadeiras corporativas e o tão sonhado direito de nome. Mas nada aconteceu no ritmo esperado pelo clube. Publicamente, o Corinthians dizia que o Emirates Stadium, de 400 milhões de libras, era a inspiração. Mas o Corinthians não está no mercado inglês. O clube arcará com suas contas eventualmente, mas é um enorme peso no orçamento. As pessoas têm que arcar com suas responsabilidades. O Corinthians é uma associação privada, terá que dar um jeito em seus problemas. Com o Maracanã, o peso não pode ser dos times. É o Governo que terá que resolver a questão. financeira planejada para uma realidade ainda distante do país

4 Naomi Osaka substitui Adidas por Nike POR REDAÇÃO PHOENIX SUNS VENCE VOTAÇÃO E TERÁ 10ª LATA DE NESCAU A chegada iminente dos playoffs da NBA, previstos para começar no próximo dia 13 de abril, encerrou a votação feita pela Nescau, marca de achocolatado em pó da Nestlé, para definir qual seria a 10ª franquia da liga a ganhar uma lata especial colecionável. Os aficionados já podem ir atrás da lata do Phoenix Suns para completar a coleção. A linha em parceria com a NBA foi lançada em outubro do ano passado; foram nove as franquias representadas até então. Em setembro do ano passado, logo após surpreender o mundo ao bater Serena Williams e vencer o US Open, a japonesa Naomi Osaka passou a ser alvo de diversas marcas interessadas em patrociná-la. Entre renovações e novos aportes, a tenista passou a contar com Nissan, Shiseido, Yonex, Nissin e Wowow, além da Adidas, que já a acompanhava e, inclusive, teria renovado para pagar o que nunca havia pagado a uma atleta mulher. Só que as coisas mudaram em Osaka anunciou que fechou um contrato de patrocínio com a Nike, justamente a maior rival da Adidas. Os valores e a duração do acordo não foram revelados, mas a imprensa americana especula que a japonesa receberá cerca de US$ 8,5 milhões por ano da marca que, entre outras estrelas, tem Serena Williams e Rafael Nadal em seu portfólio no tênis. A nova parceria foi negociada pela agência IMG Tennis, responsável pela carreira da atleta de 21 anos e que vem fechando a lista de patrocínios de Naomi Osaka. Naomi é um talento incrível para adicionar à nossa lista e ajudar a impulsionar nosso compromisso de inspirar uma nova geração de atletas do sexo feminino. Estamos muito felizes de tê-la na nossa equipe, declarou Amy Montagne, vice-presidente e gerente geral de categorias globais da Nike. Em quadra, a japonesa vem fazendo muito sucesso. Atualmente, Osaka carrega os títulos do US Open e do Australian Open, os dois últimos Grand Slams a terem sido disputados, e se tornou número 1 do mundo. COPAGAZ PATROCINARÁ PILOTO DA STOCK CAR A Copagaz anunciou nesta sexta-feira (5) que será patrocinadora do piloto Rafael Suzuki, que disputa a Stock Car pela equipe Hot Car Competições. O acordo será válido por todo o ano de 2019 e marca a volta da companhia à categoria, em que já esteve há alguns anos quando patrocinou Popó Bueno. O logotipo da Copagaz estará presente no carro e no macacão do piloto. De acordo com a empresa, a ideia é aproveitar a plataforma da categoria mais importante do automobilismo nacional para promover ações com clientes e revendedores da marca, por meio de convites para conhecer os boxes e assistir algumas das corridas durante a temporada.

5 Maracanã será desafio para dupla Fla-Flu POR POR ERICH REDAÇÃO BETING O Governo do Rio de Janeiro oficializou: Flamengo e Fluminense irão gerir o Maracanã pelos próximos 180 dias. E ainda poderão renovar esse acordo por mais seis meses. Os dois times fizeram a proposta, mas, ao saírem vencedores, não necessariamente terão feito bom negócio. Em teoria, as equipes se livrariam do aluguel ao Maracanã, mas a taxa não é sempre o maior peso. Há duas semanas, Flamengo e Vasco se enfrentaram no Maracanã para quase 40 mil pessoas, com bilheteria de R$ 1,3 milhão. Mas, no fim da partida, ambas as equipes levaram para casa cerca de R$ 50 mil. O aluguel do estádio pesou; foram R$ 150 mil para jogar no Maracanã. Mas, muito mais significativas, foram as despesas operacionais da arena: R$ 432 mil. As despesas se juntarão a uma mensalidade de R$ 230 mil ao Estado do Rio de Janeiro. E uma manutenção que, segundo a Odebrecht, chega perto dos R$ 30 milhões ao ano. É um valor superior ao faturamento bruto do Flamengo com bilheteria ao longo do Brasileirão de Recentemente, a construtora afirmou ao jornal O Globo que diminuir os valores de custo de operação, algo já arcado pelos times, não é mais possível. A única forma de isso acontecer é o governo passar a subsidiar o futebol, comentou. A solução será aumentar as receitas, mas a missão também não será simples. Case entre as arenas, o Allianz Parque associa as vendas de camarotes e patrocínios a uma agenda de shows. Essa, no entanto, não poderá ser a realidade do Maracanã sob o comando de Flamengo e Fluminense. Segundo o edital da concorrência, o futebol e o vôlei, no Maracanãzinho, terão que ser priorizados. 5