Polêmico, VAR turbina aposta de marcas

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1 O BOLETIM DO MARKETING ESPORTIVO DO NÚMERO DO DIA EDIÇÃO SEGUNDA-FEIRA, 1 / ABRIL / mi De Reais já faturou a RedeTV com publicidade no futebol neste ano, graças ao apelo da transmissão da Copa Sul-Americana. Polêmico, VAR turbina aposta de marcas O VAR, sigla em inglês para o árbitro de vídeo, chegou ao futebol brasileiro com peso de salvar o esporte das constantes polêmicas de arbitragem. Mas não tem sido isso o que tem acontecido na prática, com diversas discussões sobre as decisões tomadas nos últimos jogos. Nessa história, ganharam as marcas que apostaram na exposição gerada pela tecnologia. POR REDAÇÃO Desde o ano passado, com a TCL na Copa do Brasil, o futebol brasileiro tem colocado o VAR como uma propriedade comercial. Como as câmeras ficam focadas na sala da arbitragem de vídeo e na tela onde o juiz revê o lance duvidoso, criou- -se um espaço de maior exposição para marcas. A estratégia, no entanto, não tem um retorno bem definido: em um jogo sem lances complicados, a exposição das 1

2 marcas nas transmissões ao vivo fica consideravelmente reduzida. Isso não tem afastado as marcas. A TCL, por exemplo, exportou a estratégia usada na Copa do Brasil para a Copa América deste ano. No Paulistão, foi a Sky quem apostou no VAR do torneio. Em Minas Gerais, o Sesc consegue exposição com a marca colocada na sala onde ficam os árbitros de vídeo do torneio. E se o VAR é uma aposta de exposição, ela tem dado certo: a tecnologia foi protagonista em uma série de partidas dos estaduais. No sábado, o vídeo anulou um pênalti do Palmeiras contra o São Paulo. O lance, considerado interpretativo, irritou os jogadores e o técnico palmeirense. Na última semana, em duelo contra o Novorizontino, o clube já havia se aborrecido com as decisões da nova arbitragem. No Campeonato Mineiro, o VAR ajudou a anular dois gols do Atlético Mineiro e ainda a expulsar um jogador do time no fim de semana. O resultado foi mais polêmica, com reclamações públicas de dirigentes do time. No Rio de Janeiro, a maior discussão aconteceu durante a semana, com o clássico Flamengo e Fluminense e lances que foram considerados erros dos árbitros de vídeos. No caso dos cariocas, não há uma marca específica para o patrocínio às novas tecnologias. Pela entrega pouca certeira, o patrocínio ao VAR ainda não é uma unanimidade. A Fifa, por exemplo, recusou vender uma cota específica para isso na Copa do Mundo do ano passado. A recomendação da entidade é que o vídeo seja usado o mínimo possível; garantir exposição para parceiros está, portanto, fora de cogitação por ora. No Brasil, não há publicamente um acordo sobre entrega às marcas. Mas, na prática, a tecnologia tem ganhados protagonismo constantemente. IMAGEM DA SEMANA CORINTHIANS EXALTA DEMOCRACIA EM CLÁSSICO No dia de aniversário do Golpe Militar de 1964 e em meio à polêmica da comemoração à data por parte do Governo Federal, o Corinthians exaltou Sócrates e o movimento Democracia Corinthiana, liderado pelo atleta.

3 OPINIÃO POR DUDA LOPES VAR não pode ter protagonismo diretor de novos negócios da Máquina do Esporte A implementação de assistência de vídeo no futebol era um antigo pedido de quem acompanhava futebol. Realidade em diversos esportes, do tênis ao futebol americano, não havia por que o atraso ser mantido. Mas, quando finalmente ele entrou no gramado, o resultado foi mais polêmicas. E, se for assim, será pior para torcedores, campeonatos e patrocinadores. Aparentemente, o Brasil tem usado mal o sistema. Há dois problemas centrais. O primeiro, claro, é a permanência de erros, como aconteceu recentemente no Campeonato Carioca e como já havia acontecido na decisão da Copa do Brasil de Parece a implementação não teve critérios bem definidos, e que a arbitragem de forma geral não sabe como lidar com as novas informações. O resultado é inadmissível. O segundo ponto está na demora das decisões, especialmente em lances-chave. Além do tempo maior de bola parada, a espera para a confirmação de um gol é uma agonia para os torcedores. Não tem Árbitro de vídeo precisa de alterações sentido que a experiência e a emoção do torcedor sejam prejudicadas pela implementação de uma nova tecnologia. O resultado é ruim para todos. Em fevereiro deste ano, a CBF anunciou o VAR como uma medida para aumentar a credibilidade do Campeonato Brasileiro. Mas, como tem sido usado, ele apenas deixa o produto menos atraente e ainda mantém as velhas polêmicas de arbitragem. Está claro que o uso da tecnologia não é simples. Pelos patrocinadores, fica um cenário nebuloso. Primeiro pela questão da visibilidade limitada. No mundo ideal, a aparição do VAR deveria ser uma grande exceção. E se aparecer, ele tem que está ligado à solução dos problemas em campo, não a novos erros. Não faz sentido associar a marca a um sistema que não resolve os problemas e ainda tira um pouco da emoção do assistir ao futebol. O ideal seria o uso de tecnologia exclusivamente para fatos objetivos. É o caso do sistema que indica a entrada ou não da bola no gol. Enquanto não é possível algo do tipo para a marcação de um impedimento, a tecnologia, com o vídeo, deveria ser usada apenas em caso extremos. E, para isso, não convém ter um patrocinador específico para a ferramenta, como bem determinou a Fifa na última Copa. O VAR chegou para ficar, não há dúvida. Mas há outros detalhes para torná-lo mais atrativo, como imagens no telão e áudio público. São métodos usados em outros esportes e que podem fazer do árbitro de vídeo ao mais amigável ao futebol. no futebol para ser de fato atrativo ao torcedor e aos patrocinadores

4 Rio receberá propostas para uso do Maracanã POR REDAÇÃO FÓRMULA 1 FECHA APORTE REGIONAL COM COMPANHIA ALEMÃ A Fórmula 1 anunciou uma parceria com a companhia alemã Liqui Moly, especializada em óleos, lubrificantes e aditivos. A empresa entrará na categoria patrocinador regional no portfólio da F1 e estará exposta em 11 Grandes Prêmios ao longo da temporada. O acordo marca o retorno da Liqui Moly à principal categoria do automobilismo mundial. Entre as 11 provas a que terá direito de aparecer, a Liqui Moly terá o GP da Alemanha, sede da companhia. O Governo do Rio de Janeiro começará a receber propostas de clubes e empresas interessadas em administrar os equipamentos esportivos, tendo como objeto a gestão do Complexo Maracanã, que inclui o Estádio do Maracanã e o Ginásio do Maracanãzinho. A decisão ocorre após a Comissão Consultiva Estádio Jornalista Mário Filho (Maracanã) concluir o estudo e o parecer que embasaram o novo modelo de exploração do local. De acordo com a Secretaria de Estado de Esporte, Lazer e Juventude do Rio de Janeiro, as propostas poderão ser protocoladas até o meio-dia da próxima quinta-feira (4). O resultado será divulgado na sexta-feira (5) até as 17h. Agora que a Comissão Consultiva definiu as condições da permissão de uso a ser adotada, comunicamos oficialmente aos clubes e empresas interessadas em assumir a gestão dos equipamentos que estamos recebendo as sugestões para administração do Complexo Maracanã. Será escolhida a proposta que atenda melhor os torcedores, o Estado e os clubes, explicou Ana Beatriz Leal, subsecretária geral da Secretaria de Estado da Casa Civil e Governança, além de presidente da comissão. O Governo do RJ ainda promete instituir um Comitê de Gestão e Operação, que vai acompanhar e compor um grupo de vistoria prévia e de recebimento do Maracanã e Maracanãzinho para início da permissão de uso. A permissionária vai assumir os equipamentos no dia 19 de abril. MELIGENI VISITA INSTITUTO PELA PLATAFORMA DE ESPORTE DA BV A BV convocou o ex-tenista Fernando Meligeni para interagir com crianças do Instituto Próxima geração, apoiado pela plataforma de esporte da empresa. Meligeni conversou com as crianças e deu aula de tênis aos participantes. O antigo treinador do atleta, Mauro Menezes, é o idealizador do projeto social. Atualmente, a tenista Bia Haddad é embaixadora do Próxima Geração. A BV apoia ainda outros cinco grandes projetos sociais de atletas e ex-atletas brasileiros, com instituições como Instituto Esporte e Educação (IEE), de Ana Moser do vôlei e Instituto Reação, de Flávio Canto, do judô.

5 Casemiro ganha status no mercado POR POR ERICH REDAÇÃO BETING Ao que tudo indica, 2019 será um ano daqueles inesquecíveis para o volante Casemiro. Dentro de campo, o jogador voltou a ser treinado por Zidane no Real Madrid e acabou de vestir a braçadeira de capitão da seleção nos dois amistosos realizados na última semana. E fora dos gramados, parece que o volante é o novo queridinho do mercado. Em menos de uma semana, Casemiro fechou dois patrocínios pessoais. Primeiro, tornou-se o primeiro brasileiro embaixador global da HyperX, divisão gamer da americana Kingston Technology, e se juntou a nomes como Marco Reus e Dele Alli. O volante estará na campanha publicitária global We re All Gamers, em que os embaixadores da marca se transformam em heróis e encarnam o espírito gamer. O Casemiro tem um desempenho de alto nível, com força, velocidade, resistência e precisão, exatamente como os produtos da HyperX. Essa parceria enfatiza nosso comprometimento com os games, e estamos orgulhosos de ter um atleta dessa grandeza, declarou Mark Leathem, vice-presidente da HyperX, em nota. Já nesta sexta-feira (29), o jogador foi anunciado como novo embaixador global da marca de água natural premium norueguesa Nordic Life. Em suas redes sociais, Casemiro afirmou estar muito feliz com a parceria e exaltou a saúde, o bem-estar e o equilíbrio promovidos pela marca. Com um início de carreira um pouco tumultuado no São Paulo, o volante se firmou no Real Madrid e, atualmente, é um dos jogadores da posição mais valorizados do mundo. Tetracampeão da Champions League, é visto hoje como um jogador sério e comprometido, características que têm chamado atenção do mercado. 5