Judô vê resgate de força com Grand Slam

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1 O BOLETIM DO MARKETING ESPORTIVO DO NÚMERO DO DIA EDIÇÃO QUARTA-FEIRA, 3 / ABRIL / ,6 bi De Euros por três temporadas quer receber a Premier League no próximo acordo internacional de direitos de transmissão. Judô vê resgate de força com Grand Slam O período pré-jogos Olímpicos do Rio 2016 foi marcado por uma intensa movimentação no mercado brasileiro de eventos esportivos. Diversos atletas e entidades queriam fazer competições no Brasil para poder aproximar-se do público local e, também, conhecer o país que receberia os Jogos. Os anos seguintes ao Rio 2016 foram marcados pela evasão de grandes eventos no país. Até por conta disso, a Confederação Brasileira de Judô (CBJ) celebrou na última terça-feira o acordo que costurou para que Brasília seja sede da etapa do Grand Slam, terceiro maior evento da modalidade, entre 6 e 8 de outubro. POR REDAÇÃO A volta do Brasil ao cenário Internacional da modalidade vem para resgatar a credibilidade enquanto produto do judô brasileiro. Serão três dias de transmissão ao vivo para mais de 130 países. Foi um longo processo de negociação junto à Fe- 1

2 deração Internacional de Judô, mas o resultado fez valer a pena todo o esforço, afirmou Mauricio Santos, executivo da MCS, agência de marketing da CBJ. Segundo o executivo, que esteve à frente das outras vezes em que o país abrigou a competição, pelo fato de o Brasil ser o país-sede da competição, terá o direito de comercializar os direitos de transmissão para o território nacional e, também, metade das cotas de patrocínio da competição, que deve ser uma das últimas a somar pontos para os atletas se qualificarem aos Jogos de Tóquio Assim como fizemos no Mundial do Rio 2013, a CBJ vai assumir a geração de imagens do evento e, com isso, já estamos negociando estas propriedades, disse. Esta será a quinta vez que o Brasil sediará uma etapa de Grand Slam de judô. As quatro primeiras edições foram em 2009, 2010, 2011 e 2012, todas no Rio. A realização do Grand Slam em Brasília é uma grande conquista para a capital do Brasil. Foi fruto de um trabalho conjunto da Secretaria de Esporte e Lazer do Distrito Federal, da CBJ e da FIJ. Brasília vai voltar a sediar grandes eventos internacionais, disse em nota Leandro Cruz, secretário de Esporte e Lazer do DF. Para o presidente da CBJ, Silvio Acacio Borges, a realização do Grand Slam no país possibilita mais chances aos atletas nacionais. Serão quatro por categoria. Acredito que este era um grande anseio dos nossos atletas e da comunidade do judô brasileiro. Estamos muito felizes e motivados com o desafio de realizar o Grand Slam Brasília 2019, que será de suma importância para os nossos atletas na corrida por uma vaga em Tóquio. É uma grande oportunidade de mostrarmos que o judô brasileiro está preparado para vencer dentro e fora dos tatames, afirmou. NISSAN LEVA BRASILEIROS À FINAL DA LIGA FLAMENGO CONFIRMA ACORDO MÁSTER A Nissan realizou no último final de semana, em São Paulo, a primeira etapa de uma ação que levará dois adolescentes brasileiros à final da atual temporada da Champions League. Patrocinadora do maior torneio de clubes do mundo, a montadora japonesa convidou os ex-jogadores Falcão (futsal) e Amaral (futebol), além de Adonias (futebol freestyle) e Alfredo (digital influencer) para participarem do evento. A próxima etapa será em Buenos Aires. O Conselho Deliberativo do Flamengo aprovou nesta semana o contrato que torna o BS2, ex-banco Bonsucesso, o novo patrocinador máster do clube carioca. O banco digital pagará R$ 15 milhões fixos por ano ao time rubro-negro mais variáveis, em especial em relação ao número de contas abertas por torcedores flamenguistas. Pelo acordo, o clube terá direito a R$ 10,00 por cada conta aberta no banco digital, além de metade do lucro por serviços contratados por torcedores rubro-negros. A ideia, portanto, é que os novos clientes que aderirem ao programa sirvam para aumentar os ganhos do clube carioca.

3 OPINIÃO Negociação por TV tem que mudar POR DUDA LOPES diretor de novos negócios da Máquina do Esporte Quando os clubes romperam com o Clube dos 13, em 2011, não faltaram críticas à decisão, do quanto ela poderia gerar de desequilíbrio entre as equipes e do quanto ela enfraqueceria cada time. A chamada "espanholização" nunca aconteceu de fato, e a Globo até adotou um modelo com divisões mais justas nas negociações mais recentes. Ainda assim, o Brasileirão deste ano não deixa nenhuma dúvida: o modelo atual é um atraso no mercado. Na terça-feira (2), houve uma pequena demonstração do quanto esse jogo de empurra é desgastante. O jogo Cartola, que já rende R$ 20 milhões diretamente à Globo, foi apresentado sem o Palmeiras. Parece pequeno, mas o game é o licenciado mais rentável do Brasileirão, e ele foi apresentado sem uma perna. Na situação atual, só há perdedores. Sem o Palmeiras, a Globo corre o risco de ficar sem transmissão de jogos do time favorito ao título, dono de uma das cinco maiores torcidas do país. Para o clube, a situação é ainda pior: ele tem muito mais a perder. Sozinho, o Palmeiras gera um constrangimento à Globo, mas não propriamente um prejuízo. Já o time fica sem uma considerável parte de sua renda e toda a exposição gerada pela emissora. Não há Crefisa que possa tolerar ser ignorada pelo canal. Na televisão fechada, o caso é mais bizarro: uma série de partidas ficará no limbo da mídia, sem transmissão alguma, graças as vendas divididas entre Sportv e Esporte Interativo. Clubes, torcedores, mídia e patrocinadores perdem. Não há exceção: é um jogo de derrota certa. Os clubes, aliás, têm reclamado de patrocínios menos valorizados. Reclamam do mercado, da crise e de qualquer outra coisa que não seja espelho. Mas, hoje, nenhuma marca tem garantido um plano de exposição na mídia. Em um país em que a exposição é tão valorizada pelos patrocinadores, os times são incapazes de apresentar uma grade concreta. Há um mês do início do Brasileirão, ninguém sabe dizer se haverá um Corinthians x Palmeiras na televisão aberta. É uma várzea completa. Se houver qualquer princípio de inteligência e boa vontade entre os dirigentes esportivos, essa será a última vez em que as emissoras negociarão os direitos esportivos do Brasileirão de forma individual. Em 2024, as vendas serão em bloco, o que dará uma segurança muito maior ao mercado e uma força significativa aos clubes. Mas vale a lembrança que essa organização tem que começar de forma imediata. A um mês para o início do Brasileirão, ainda há indefinições; situação atrapalha qualquer planejamento

4 Com TV, Brasília receberá torneio de futevôlei POR REDAÇÃO FACEBOOK RENOVA COM MLB, MAS TEM REDUÇÃO DE JOGOS A Major League Baseball (MLB) anunciou nesta semana a renovação de contrato com o Facebook para transmissão de jogos da temporada No entanto, a parceria passará apenas seis jogos, uma redução drástica no número de partidas exibidas. No ano passado, foram 25 partidas transmitidas pelo Watch. O acordo de direitos desta temporada, que equivale a um jogo por mês, fará com que as partidas estejam no ar globalmente na plataforma do Facebook. Com direito a transmissão do Sportv, Brasília receberá um torneio internacional de futevôlei, o World Footvolley Brasilia O evento acontecerá entre os dias 12 e 14 de abril; são esperadas 10 mil pessoas ao longo da competição. Além da emissora do Grupo Globo, a iniciativa contará com o apoio do Governo do Distrito Federal. O torneio também terá o fornecimento oficial da Mikasa, que cederá as bolas usadas nas disputas entre duplas. O torneio contará com 16 atletas de sete países diferentes. Além da versão masculina, haverá duas duplas femininas que disputarão o torneio em Brasília. A organização do evento é da World Footvolley Inc, uma entidade privada responsável pela padronização dos eventos da modalidade. E entidade tem promovido disputas por diversas cidades, sempre com tom de entretenimento e a interação de atletas e figuras conhecidas do esporte. No evento de Brasília, por exemplo, os ex-jogadores Djalminha e Elano estarão presentes. Eles farão uma disputa à parte, com uma brincadeira entre as cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo, em forma de desafio. Apesar do tom festivo do World Footvolley Brasilia, a disputa valerá premiação aos atletas participantes. Em jogo, estarão R$ 30 mil a serem distribuídos aos jogadores. Em nota, a organização exaltou a competição pela aproximação com o mercado por meio do plano de comunicação da World Footvolley para o evento no Brasil. ESPN E UOL AMPLIAM PARCERIA PARA DISTRIBUIÇÃO A ESPN lançou os seus quatro canais lineares (ESPN Brasil, ESPN, ESPN 2 e ESPN Extra) no UOL Esporte Clube, plataforma de conteúdo esportivo do UOL, ampliando a parceria realizada entre as duas empresas no ano passado. Com a novidade, os assinantes do UOL passam a ter duas ofertas da ESPN para escolher. De acordo com a emissora, a primeira é com o ESPN Play, serviço de vídeo sob demanda, e o canal ESPN Extra por R$14,90 mensais. Já a segunda oferta traz todos os produtos ESPN: o WatchESPN, plataforma digital da emissora do Grupo Disney, além dos quatro canais lineares por R$21,90 por mês.

5 Sem Palmeiras, Globo lança Cartola 2019 POR POR ERICH REDAÇÃO BETING Com menos de um mês para o início do Campeonato Brasileiro, o Grupo Globo lançou oficialmente na terça-feira (2) a versão 2019 do Cartola FC, fantasy game em que os fãs podem escalar seus times e até ganhar prêmios. Para este ano, o jogo contém novidades, mas, ao menos por enquanto, o que mais chama atenção é a ausência do atual campeão Palmeiras. Como o Cartola FC funciona de acordo com os direitos contratados junto aos clubes da Série A e o clube alviverde ainda não assinou com a Globo, o jogo não tem autorização e não pode utilizar nada do Palmeiras. As partidas que tenham o time paulista serão válidas para o fantasy game, porém os usuários só poderão escalar jogadores dos adversários palmeirenses rodada a rodada. Isso ainda pode mudar, caso o clube se acerte com a Globo. Caso o Palmeiras feche com a emissora, o time será inserido no jogo, independente se o torneio já tiver começado. Mas, em declaração ao "Globoesporte. com", o editor do Cartola mostrou otimismo. "Nem pensamos na possibilidade, estamos confiantes de que vamos fechar com o Palmeiras", afirmou. Em 2018, o fantasy game reuniu mais de 8 milhões de participantes ativos. Destes, mais de 424 mil aderiram à versão PRO, número 26% maior do que em Somente com o valor pago pelos assinantes, que varia entre R$ 39,90 e R$ 49,90, a Globo garantiu um faturamento de, no mínimo, R$ 17 milhões. E o jogo tem ganhado força no país a cada ano. De acordo com um relatório da companhia de análise de mercado mobile App Annie, o Cartola FC é considerado atualmente um dos quatro maiores aplicativos de games do país. 5