1,4bi. São Paulo encaminha acerto até 2023 com Adidas POR ERICH BETING

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1 OFERECIMENTO BOLETIM NÚMERO DO DIA 1,4bi De dólares é o mínimo que a Conmebol vai faturar com a venda de direitos de mídia e patrocínio de seus torneios de 2019 a 2022 EDIÇÃO 949 QUARTA-FEIRA, 28 DE FEVEREIRO DE 2018 São Paulo encaminha acerto até 2023 com Adidas POR ERICH BETING Em uma semana, o mercado de material esportivo em São Paulo sofreu uma reviravolta. O São Paulo está próximo de ser o novo clube patrocinado pela Adidas, em contrato inédito. Por meio de uma nota oficial, o clube paulista disse que sua diretoria executiva aceitou a proposta da marca para o fornecimento de uniforme a partir do próximo mês de julho. A decisão, porém, ainda ficará a cargo dos Conselhos de Administração e Deliberativo. Segundo apurou a Máquina do Esporte, o acordo é válido por até cinco anos e prevê o pagamento de um mínimo garantido ao clube, além de royalties que variam entre 25 e 30% das vendas, sendo o primeiro contrato do tipo assinado pela Adidas no Brasil. O acerto fará com que a marca alemã substitua a Under Armour como fornecedora do São Paulo. E ele foi feito de Jogadores do São Paulo posam para apresentar camisa feita pela Under Armour, desde 2015; marca será substituída pela Adidas a partir do mês de julho, num contrato inédito para a marca alemã e que terá, a princípio, um total de 5 anos de duração 1

2 IMG E PERFORM ANUNCIAM FC DIEZ A joint venture entre Perform e IMG foi oficializada pelas empresas na manhã de terça-feira. FC Diez será o nome da agência, responsável pela gestão e comercialização dos direitos de competições da Conmebol. A primeira será a licitação dos direitos audiovisuais da Libertadores no mercado interno que compreende os dez países ligados à Conmebol. O edital será publicado nos sites da Conmebol e FC Diez no dia 14. MESSI FECHA COM CHINESA forma muito rápida. A Adidas começou a negociar com o São Paulo há poucos dias, depois de receber indicações de que o Palmeiras deve mesmo fechar um contrato com a Puma para 2019 (o clube analisa propostas das duas marcas e da Topper). E, em pouco mais de uma semana, clube e marca fizeram negócio. A agilidade na negociação se explica. Em junho vence o acordo São Paulo com a Under Armour, marca com quem a atual diretoria tricolor tem enfrentado diversas dificuldades. Por outro lado, a Adidas precisava ter uma alternativa para o mercado paulista no caso de não conseguir manter o contrato com o Palmeiras. O São Paulo encerra assim uma relação conturbada com a Under Armour. Desde o ano passado, marca e clube discutem a renegociação do contrato, firmado em 2014 e que foi marcado por diversas polêmicas. Na ocasião, a Under Armour aceitou pagar R$ 15 milhões fixos ao clube, além de um variável em royalties e ainda o fornecimento de produtos. Com a crise no país, o contrato passou a ser oneroso demais para a marca, que então começou a pedir para rever os valores. Nesse período de tempo, a Under Armour assinou com Fluminense e Sport, mas num modelo sem o pagamento mínimo garantido aos clubes. No final deste ano, o acordo com o São Paulo foi encerrado e as tratativas de renovação tiveram início. A Topper era outra marca interessada em vestir o clube, assim como a Puma chegou a manter conversas preliminares com a diretoria. Nas últimas semanas, porém, com o contrato do Palmeiras sob risco, a Adidas iniciou a conversa com o São Paulo, mexendo com o mercado. A Adidas foi fornecedora do São Paulo na metade dos anos 90, substituindo a Penalty. A marca alemã ainda tem como principal contrato no Brasil o Flamengo. E, até dezembro, o Palmeiras. Lionel Messi será o embaixador do grupo chinês Mengniu para a Copa do Mundo da Rússia. Com o acordo, o craque adiciona mais um parceiro à lista para o Mundial, que já tinha Adidas, Gatorade e Huawei. O grupo Mengniu, especializado em laticínios e sorvetes, tornou-se patrocinador da Copa em dezembro. Os chineses terão direitos exclusivos sobre iogurtes e sorvetes em todos os espaços da Fifa na Copa da Rússia. KAPPA SE UNE A NETSHOES A marca de origem italiana fará parceria com a Netshoes para criar e gerenciar seu e-commerce. O site da Kappa terá produtos como tênis, camisetas, agasalhos, jaquetas, camisas de times de futebol, bolas e chuteiras. As camisas do Santos estão em promoção, já que o clube passará a vestir a Umbro a partir do dia 1. Além da Kappa, a Netshoes cuida das lojas virtuais de Puma, Asics e Olympikus pela América Latina. 2

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4 OPINIÃO Festa europeia mata essência do futebol sul-americano A Conmebol cravou: a final da Libertadores será em partida única, nos mesmos moldes que acontece na Liga dos Campeões da Europa. A entidade segue algo que já tem sido feito no Brasil: importa a festa do Velho Continente, mas sem seguir tantos outros padrões de excelência. No fim, perde- -se apenas a autenticidade do evento. Há uma lista de fatores positivos na mudança que são difíceis de serem rebatidos. A final única cria um evento especial à Libertadores, um pico do torneio. Aumentam as possibilidades de ações especiais e fortalece a cidade escolhida, com acréscimo de turistas. Há um único problema: a América do Sul não é a Europa. Por aqui, o dinheiro é curto e as distâncias são longas. Imagine, por exemplo, a final de 2016 entre Atlético Nacional e Independiente del Valle em Miami ou Porto Alegre. Seria o fim da festa da torcida local, uma agressão ao torneio. Cito o Brasil pelas imposições recentes das federações na entrada dos times em campo. Perfilados, unidos, sob um hino infame da competição. As crianças, a guerra de gritos nas arquibancadas, os papeis e os bandeirões ficaram para trás. Eram o símbolo maior das festas dos estádios no POR DUDA LOPES novos negócios da Máquina do Esporte país. Na Argentina, a tradição é ainda maior: o chamado recibimiento da equipe é o ápice do evento. Pode parecer uma questão menor, mas os fatores que criam identidade aos torcedores e ao seu modo de torcer é o que fará com que o torneio seja único, apaixonante. A Libertadores jamais será a Champions League. E é bom que seja assim. As entidades sul-americanas precisam saber que organização, profissionalismo e segurança passam longe do que pode ser visto em curto prazo. Conmebol abre busca por agência da Copa América, mas limita as vendas POR REDAÇÃO A Copa América 2019, que será realizada no Brasil, nem bem teve os seus trabalhos de organização iniciados e já esbarra em um problema. Uma série de direitos do torneio estão presos a contratos antigos que limitam os recursos para a realização do evento. A informação foi dada pelo blog de Rodrigo Mattos, no UOL. A licitação para buscar uma agência que presta serviços de consultoria profissional e especializada e Comercialização dos Direitos da Copa América Brasil 2019 foi lançada na semana passada. E a nova diretoria, capitaneada pelo presidente Alejandro Domínguez, já deixou claro que, quem ganhar, não poderá comercializar certos direitos por conta de contratos fechados pela diretoria anterior. Um dos contratos antigos é o dos direitos para televisão aberta no Brasil com a Globo. A entidade pretende falar com a emissora para renegociar valores, mas depende da Globo. Dessa forma, alguns detalhes pensados pela entidade podem não ser colocados em prática. Um deles seria fazer um torneio mais enxuto, centrado nos grandes centros do país. As agências interessadas terão até o dia 13 de março para apresentar suas propostas em formato físico na sede da Confederação, em Luque, no Paraguai. A concorrência será acompanhada pela consultoria EY na Argentina. A Copa América 2019 será a quinta realizada em território brasileiro na história. As outras foram nos anos de 1919, 1922, 1949 e

5 LaLiga usa outros esportes para ampliar projeto de expansão POR REDAÇÃO O patrocínio com a Renault na Fórmula 1 é o novo passo do plano de expansão de marca da LaLiga, a liga espanhola de futebol. E que acompanha uma investida da empresa em outros esportes. Os detalhes do projeto da La- Liga para se tornar uma das ligas esportivas mais fortes do mundo foram revelados por Albert Castelló, representante da LaLiga no Brasil, no segundo dia do Curso de Férias da Máquina do Esporte. O executivo espanhol mostrou como a liga decidiu mudar a imagem do futebol espanhol e, há cinco anos, tem trabalhado também num plano de expansão da marca. "A partir da parceria com a Microsoft e de nossa presença e atuação nas redes sociais, sabemos como nunca quem são os nossos torcedores", afirmou Castelló. Um dos focos, agora, é o La- Liga4Sports, projeto que consiste na criação de um canal para gerar conteúdo sobre outros esportes na Espanha. A ideia é que a LaLigaTV seja a emissora oficial de esportes que não têm espaço na televisão. "Isso gera ainda mais conhecimento sobre quem são os torcedores. Essa busca por esse tipo de informação nos ajuda a oferecer outros tipos de produtos, tanto para os fãs quanto para marcas". O caminho para atingir esse patamar, porém, foi longo. Antes, a liga teve de lidar com os próprios problemas. Quando assumiu, em 2013, Javier Tebas, presidente da LaLiga, prometeu acabar com escândalos de manipulação de jogos que havia nas divisões inferiores. Depois, a liga passou a trabalhar na melhoria da qualidade do seu produto, com foco na geração de imagens de transmissão. Um dos benchmarks da competição foi a Premier League, da Inglaterra. O próximo passo é atuar na formação de pessoas, com uma escola de negócios lançada em Madri. Visa se apoia em patrocínios para gerar negócios O dia de palestras do Curso de Férias da Máquina do Esporte se encerrou com a palestra de Rodrigo Bochicchio, diretor de marketing da Visa. O executivo contou como a empresa usa o patrocínio esportivo para fazer novos negócios. Bochicchio destacou a estratégia da marca na Copa do Mundo, em que é feita parceria com bancos emissores de cartões para a criação de promoções específicas para a competição da Fifa. Neste ano, a Visa e o Banco do Brasil lançaram um cartão de crédito com o mascote da Copa. A decisão foi tomada após pedidos de clientes do banco pela existência do cartão. A partir de março, novas ações do tipo serão lançadas pela empresa. 5