250mi. Após Corinthians, Apollo mira negócio com o Grêmio

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1 OFERECIMENTO BOLETIM NÚMERO DO DIA 250mi de dólares é o quanto a NBA vai pagar para a empresa Sportradar prover as estatísticas da liga americana de basquete até 2023 EDIÇÃO 601 SEGUNDA-FEIRA, 26 DE SETEMBRO DE 2016 Após Corinthians, Apollo mira negócio com o Grêmio Vendida por seus executivos como um fundo de investimento e não agência de marketing, a Apollo Sports negocia novos acordos com os clubes. Depois de garantir espaço nas costas da camisa do Corinthians por três temporadas ao valor de R$ 30 milhões, a empresa negocia propriedades da Arena do Grêmio, entre elas o naming right do estádio. O interesse da Apollo POR ADALBERTO LEISTER FILHO não fica restrito a esses dois clubes. Há ainda conversas para outras propriedades em Flamengo e Internacional. No clube carioca, a ideia é ter uma participação no Nação Rubro-Negra, programa de sócio-torcedor. Na visão da empresa, é possível conseguir um crescimento bem maior de associados no Flamengo, dono da maior torcida do Brasil. Atualmente, a equipe está Arena do Grêmio é um dos objetivos de fundo que já injetou R$ 30 milhões por três anos de contrato com o Corinthians; meta é obter direitos de exploração sobre a Arena gremista, entre eles o de venda do nome do estádio, além de shows e outros eventos que vão além do futebol 1

2 em nono lugar no Torcedômetro, ranking que tabula os sócios- -torcedores dos clubes, com 56 mil integrantes. Já no Grêmio, no qual as conversas estão mais adiantadas, o objetivo é firmar um contrato de 20 anos. A partir desse acordo, CORITIBA TERÁ CAMISA AZUL A Adidas e o Coritiba lançaram uma camisa azul do clube alviverde. O modelo foi feito para homenagear a conquista do Fita Azul, título honorário ganho pelo clube em 1972 após quatro vitórias em quatro partidas em excursão para o exterior. A camisa começa a ser vendida a partir desta segunda-feira. A estreia do uniforme será apenas no dia 12 de outubro, data de aniversário do Coritiba, em partida pelo Brasileirão. SHELL QUER STOCK À NOITE a Apollo Sports venderia o direito de nome da arena ao mercado e, nesse caso, por períodos menores. Além disso, poderia explorar outras propriedades, como shows e eventos. Temos um interesse estratégico na Arena do Grêmio, além de diversos outros clubes. Nosso plano é oferecer uma série de possibilidades aos parceiros comerciais e remunerar a todos pelo negócio, afirmou Michael Gruen, presidente da Apollo. No Corinthians, no qual a parceria estreou no Derby contra o Palmeiras, há duas semanas, a Apollo Sports adquiriu bem mais do que o espaço nobre nas costas da camisa alvinegra. A empresa terá direito de uso de todos os canais digitais do clube para divulgar as empresas com quem firmar contrato. Isso inclui Facebook, Twitter, Instagram, YouTube e Google+. Somadas, essas redes possuem mais de 18 milhões de seguidores. O desafio da Apollo é fazer com que o mercado se mostre disposto a negociar com a empresa e passar a se relacionar com os clubes de futebol. Atualmente, a gama de empresas investindo no esporte mais popular do país é cada vez menor. Dos 20 clubes da Série A do Brasileirão, 12 possuem acordo máster com a Caixa, dois deles com o Banrisul, apenas cinco têm um contrato com alguma empresa privada e um não tem patrocínio. Para Gruen, o que aparentemente é uma dificuldade também pode ser encarado como uma oportunidade para a empresa conseguir faturar em cima de parcerias com outras marcas. A Shell, por meio de sua equipe na Stock Car, lançou uma campanha para que a categoria tenha uma prova disputada no período noturno. Com a hashtag #StockANoite, a petrolífera usa os pilotos Átila Abreu e Ricardo Zonta para convencer a direção da Stock a realizar a ação. A ideia é repetir o que já acontece em outras categorias do automobilismo, como a F-1, e promover a prova no período noturno pela primeira vez. TREVISAN FAZ CURSOS CURTOS O Instituto Trevisan lançou três cursos de gestão esportiva para os próximos meses em São Paulo. Com curta duração (um a dois dias), os cursos trabalharão temas de gestão esportiva para aplicar no esporte. O primeiro é o Gestão Aplicada ao Futebol, nesta segunda-feira. Outro é o Planejamento de Eventos Esportivos, nos dias 30 de setembro e 1º de outubro. O outro, Patrocínio Esportivo, será dia 15 de outubro. 2

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4 OPINIÃO Desafio do futebol é resgatar credibilidade com o mercado Há pouco tempo, os dirigentes de futebol olhavam com ar superior os demais esportes por conta da dependência de dinheiro estatal. A maior parte das confederações tinha como recursos básicos verbas da Lei Piva ou convênios do Ministério do Esporte. Corta para os tempos atuais. A situação mudou de maneira acentuada. Hoje, quase todos os clubes dependem de recursos públicos. Setenta por cento da elite do país conta com patrocínio de bancos estatais. Com o novo governo, ninguém sabe se a Caixa manterá investimentos no futebol. Empresas privadas, por sua vez, ocupam espaço nobre na camisa de só cinco equipes. Nenhuma multinacional investe nos gramados brasileiros. No passado, marcas como Fiat, LG, Samsung, Jeep e Hyundai, entre outras, investiram nas camisas nacionais. Diante desse cenário, é surpreendente o aparecimento da Apollo Sports, que se vende como um fundo de investimento, interessada em parcerias com vários times. A ideia é comprar propriedades diversas, como as costas POR ADALBERTO LEISTER FILHO diretor de conteúdo da Máquina do Esporte da camisa do Corinthians, o naming right da Arena do Grêmio ou a visibilidade do programa de sócio-torcedor do Flamengo, negociá-las no mercado e, a partir daí, auferir lucro capaz de remunerar os investidores e parceiros. Para isso ocorrer, porém, será necessário mostrar uma credibilidade ao mercado que o futebol brasileiro não ostenta mais. Pelo tamanho dos aportes que estão sendo negociados, esse é um desafio dos mais complicados. ESPN quer negociar esportes individualmente através de streaming POR REDAÇÃO A ESPN dos Estados Unidos irá lançar em 2017 seu próprio serviço de streaming, apesar de não cogitar o fim do canal na TV fechada. A nova plataforma irá oferecer novos modelos de assinatura por período ou por esporte. Isso poderia ser muito interessante para os fãs que não quisessem comprar outros direitos esportivos, mas talvez desejem alguns esportes específicos, pelos quais estejam dispostos a pagar mais, diz Bob Iger, executivo da Disney, marca de entretenimento dona do canal. Acredito que muitas pessoas estariam dispostas a pagar uma mensalidade ou uma taxa anual, apesar de ainda não termos chegado tão longe em nosso planejamento. Mas uma das coisas que discutimos é que não deveria ser um valor único para todos, acrescentou. A Disney considera que essa fórmula permitiria rentabilizar muito mais os direitos de TV que adquirir para exploração no mundo digital. Vemos [o streaming] como um produto complementar, não como um substituto do canal. Em agosto, a companhia deu mais um passo nessa direção, ao anunciar a compra de 33% da BAMTech, braço tecnológico da MLB (liga de beisebol), por US$ 1 bi. Segundo disse a Disney na época, o negócio dá infraestrutura tecnológica para desenvolver rapidamente o setor e obter benefícios econômicos com os conhecimentos de streaming da ESPN e da Disney. 4

5 Em ascensão, Flamengo fecha com Ifood até o final do campeonato POR REDAÇÃO O bom momento vivido pelo Flamengo dentro de campo ajudou o clube a ampliar o contrato de patrocínio com o aplicativo Ifood. Desde o último fim de semana, a marca da empresa estará nas mangas do uniforme do Flamengo, que ficará até o final do ano na camisa. O segundo momento de patrocínio repete a excelente experiência vivenciada anteriormente. Queremos estar nos quatro cantos do país, assim como a torcida rubro- -negra está, disse Arthur Santos, diretor de marketing do Ifood. O segundo momento ao qual o executivo se refere é por conta da ação que foi feita no meio do ano com o clube, quando o Flamengo usou sua força nas redes sociais para incentivar os torcedores a usarem o aplicativo para pedir comida. Agora, porém, o projeto está mais calcado na exposição da marca no uniforme do Flamengo, que disputa as primeiras posições no Campeonato Brasileiro e está próximo de alcançar uma vaga nas quartas de final da Copa Sul-Americana. A continuação da parceria mostra o sucesso da primeira ação em termos de exposição, engajamento e crescimento para nosso parceiro. O IFood acredita que estar presente na camisa do Flamengo é importante, mas que nossas ações conjuntas podem ir muito além dela. Estou certo de que juntos realizaremos novas ativações de marca que vão fazer história no marketing esportivo, disse Daniel Orlean, vice-presidente de marketing do Fla. Segundo o clube, a entrega dada para o Ifood abrange uma base de 1,2 milhão de s cadastrados, além de 16 milhões de seguidores em redes sociais e 200 mil assinantes do canal do clube no YouTube. Na primeira fase da parceria, os canais digitais incentivavam o torcedor a usar o Ifood nos jogos. Esporte Interativo transmite Campeonato Português O mercado de direitos de transmissão do futebol na TV paga segue em alta. Desde o final de semana, o Esporte Interativo passou a exibir, com exclusividade, o Campeonato Português, que até a última temporada estava com o Sportv. O acordo envolve não apenas a TV paga, mas também TV aberta e o aplicativo EI Plus, de transmissão dos jogos por streaming. O negócio é válido apenas para a atual temporada portuguesa. Essa não é a primeira vez que o EI detém os direitos de transmissão do Português. No final dos anos 2000, o canal, ainda em parceria com a TV Cultura, em São Paulo, exibia as partidas da competição na plataforma da TV aberta. 5