Fifa planeja 1 bilhão vendo Copa feminina

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1 O BOLETIM DO MARKETING ESPORTIVO DO NÚMERO DO DIA EDIÇÃO TERÇA-FEIRA, 11 / JUNHO / ,2 mi de reais foi a renda bruta do amistoso Brasil x Honduras, que teve só 16 mil torcedores no estádio do Beira-Rio, em Porto Alegre Fifa planeja 1 bilhão vendo Copa feminina POR REDAÇÃO Os primeiros dias de transmissão da Copa do Mundo de futebol feminino, que acontece na França, animaram tanto a Fifa que a entidade que organiza o torneio prevê que 1 bilhão de pessoas acompanhem o torneio. O número foi divulgado após as estreias das principais seleções baterem recordes de audiência em seus países. Anfitriã, a França fez seu primeiro jogo na noite de sexta-feira. A vitória por 4 a 0 sobre a Coreia do Sul representou a maior audiência da história do futebol feminino no país. Foram em média 9,83 milhões de espectadores ligados no canal aberto TV1, e outros 826 mil no Canal+, na TV paga. Até então, a maior audiência do futebol feminino era de 4,12 milhões de pessoas. O número chegou próximo ao que foi obtido no ano passado no jogo de estreia 1

2 da França na Copa do Mundo masculina, que alcançou 12,6 milhões de pessoas. No Brasil, a vitória sobre a Jamaica alcançou média de 20 pontos na Globo no Rio de Janeiro, dobrando a audiência nessa faixa horária. Em São Paulo, o índice chegou a 19 pontos. Na Band, os números foram modestos, com média de 2 pontos. Isso representa cerca de 7 milhões de pessoas apenas nessas duas regiões. O alcance, porém, deve ser ainda maior, já que a partida foi exibida para todo o país. Na Inglaterra a audiência também foi alta. A vitória das inglesas sobre a Escócia, no domingo, foi acompanhada por 6,1 milhões de pessoas na BBC, com 37,8% das TVs ligadas no jogo, que foi o mais visto da história do futebol feminino no país, superando o Inglaterra x Holanda pela semifinal da Euro em O número alcançado pela BBC foi tão grande que superou até mesmo a audiência televisiva da final da Champions League, disputada no último dia 1 de junho entre dois times ingleses. O duelo entre Liverpool e Tottenham, que só foi exibido na TV fechada, atraiu 5,5 milhões de pessoas (outros 4,8 mi viram pelo Youtube). Outro país que deve contribuir para turbinar a audiência dos jogos é o Estados Unidos. Um dos favoritos ao título faz sua estreia nesta terça-feira. Mas, nos dois primeiros dias do torneio, o público mostrou que está querendo ver a competição. A audiência da Fox, comparada ao Mundial de 2015, aumentou 11%. O torneio daquele ano foi disputado no Canadá, país vizinho aos EUA, com fuso horário favorável para o torcedor acompanhar as partidas. Já se forem comparadas as audiências obtidas na Copa de 2011 e a de agora, o aumento é de parrudos 79%. Agora, a meta da Fifa é fazer a Copa de 2019 chegar a 1 bilhão de pessoas. VISA CELEBRA 'VIRADA' DAS MULHERES COM A COPA SÃO PAULO FAZ ACORDO PARA TIME FEMININO O patrocínio à Copa do Mundo sem distinções. Esse é o mote da Visa na ativação do patrocínio à Fifa e ao Mundial de futebol feminino que acontece na França. "Lançamos o movimento "Copa é Copa" para envolver parceiros, empresas e funcionários na torcida pelas atletas", diz Rodrigo Bochicchio, diretor de marketing da Visa, em artigo publicado no site Máquina do Esporte. Clique aqui para ler o artigo "Mulheres virando o jogo no futebol" que Bochicchio escreveu em nosso site. A Giuliana Flores é a nova patrocinadora do time feminino do São Paulo. O acordo é o primeiro aporte exclusivo da equipe tricolor, reativada em "Conseguir um patrocínio para a equipe feminina é uma vitória não só para o clube, mas para a modalidade como um todo. Além de montar uma equipe forte e competitiva, o São Paulo também quer ajudar a fomentar o futebol feminino no Brasil", afirmou João Fernando Rossi, diretor executivo de marketing do clube paulista. A marca da Giuliana Flores fica na parte de trás da camisa tricolor, abaixo do número, e ficará ali até o final do Brasileiro-2019, no mês de outubro.

3 OPINIÃO Nível técnico muda futebol feminino POR DUDA LOPES diretor de novos negócios da Máquina do Esporte Há muitos indicadores de que a atual Copa do Mundo de futebol feminino será um ponto marcante para a mudança de status do esporte, como os números de audiência, patrocinadores e público nos estádios. Mas, para quem ainda precisa de mais incentivo para ficar otimista, a maior virada da modalidade pode ser vista em campo: um alto nível técnico nos gramados. As partidas da Copa do Mundo estão, de maneira geral, boas de serem assistidas. Há, obviamente, exceções, como acontece no Mundial masculino, mas esse é um ponto central do desenvolvimento da categoria. Ainda que seja um ponto sensível, o futebol feminino costumava ser um produto ruim até pouco tempo atrás. Uma prova é a diminuição do discurso sobre adaptações de regras para as mulheres. Graças ao baixo nível técnico, não faltaram indicações para campo reduzido e até mesmo um gol mais encolhido. Algo que parece estranho hoje ao assistir a algumas das jogadoras do atual mundial. Mas a evolução é recente. Nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, há apenas três anos, não faltaram falhas grosseiras de goleiras no torneio de futebol feminino, algo que tira o encanto do esporte e, certamente, afasta os torcedores dos estádios. Com o tempo, fica mais claro que as falhas não estavam ligadas ao gênero das atletas, mas sim à condição de amador que o esporte manteve por anos. Com jogadoras mais bem preparadas fisicamente e taticamente, o campo passou a não ser tão grande assim. E, nessas condições, os jogos deram saltos enormes na qualidade técnica e deixaram o produto muito mais interessante para os torcedores. Com suas características próprias, a tendência é que a modalidade ganhe seus atrativos particulares e se distancie da comparação com os homens, como acontece em esportes como o vôlei e o tênis. Com um bom produto, a roda gira com uma facilidade muito maior. Quem assistiu à estreia da seleção brasileira no torneio pela Globo certamente ficou interessado nas próximas partidas. E a audiência da emissora, que já foi alta, tende a crescer ao longo da competição. Quem viu partidas de algumas das seleções europeias no torneio ficou ainda mais empolgado com o torneio realizado na França. Essa qualidade técnica, por sinal, será o grande desafio interno do futebol feminino. O Brasileirão da modalidade ainda é recente, mas tem dado saltos no processo de profissionalização. A tendência é de crescimento nos próximos anos. Mundial na França tem apresentado forte evolução nos jogos, o que torna o campeonato muito mais atraente

4 Globo cria Jogos Eletrônicos para estudantes POR REDAÇÃO INTEL DIZ QUE CONVERSA COM COI PARA TER E-SPORTS NAS OLIMPÍADAS A empresa de tecnologia Intel tem conversado com o Comitê Olímpico Internacional para que o e-sports seja incluído no Programa Olímpico já em Paris A revelação foi feita por Scott Gillingham, head de jogos e e- Sports da Intel, à "Press Association". "Até agora existem conversas, mas sem qualquer definição. Temos ajudado o COI a entender um pouco mais sobre o universo do e-sports e de que forma ele pode ir para a Olimpíada". A Intel é patrocinadora do COI. O Grupo Globo e a agência Octagon se uniram para criar um campeonato de Jogos Escolares Eletrônicos, o primeiro voltado apenas para jovens entre 15 e 17 anos de idade. O JEE, como o projeto foi batizado, reunirá competições de Pro Evolution Soccer (PES) e Just Dance durante os meses de julho a novembro. Participarão escolas de todo o país. "Os JEE vão trazer a temática da competição de jogos eletrônicos para o ambiente escolar, com a proposta de celebrar a cena dos videogames, descobrir novos talentos, e prestigiar os melhores players que vão representar suas escolas em finais estaduais e nacionais. Serão os primeiros degraus de um sonho possível, de um dia tornarem-se Pro- -Players, participando das maiores competições nacionais e internacionais de e-sports, afirma Leandro Valentim, head de novos negócios da unidade de esportes do Grupo Globo. O projeto foi criado em parceria com a agência Octagon, que há três anos vem trabalhando o mercado de e-sports. "Nossa ambição é fomentar o e-sports junto a instituições de ensino e famílias, mostrando como a prática pode ser benéfica aos jovens", diz Gabriel Lima, CEO da Octagon Brasil. O jovem que quiser disputar o torneio terá de se cadastrar numa plataforma e, então, disputar as seletivas estaduais. Em novembro será realizada as finais do Jogos Escolares, numa cidade ainda a ser definida pelos organizadores. A primeira edição do torneio terá o patrocínio da Oi, que usará o projeto para divulgar o serviço de banda larga da empresa. TIME DE RÚGBI PERDE APORTE APÓS CONTRATAR ATLETA IRLANDÊS O time de rúgbi London Irish teve o patrocínio da rede de lojas Cash Converters cancelado depois de o jogador Paddy Jackson ser contratado para a temporada. A contratação foi duramente contestada pelos fãs do clube, que acreditam que Jackson foi injustamente inocentado num caso de estupro movido contra ele e arquivado no ano passado. A expressão #IBeliveHer foi ao topo das mais comentadas no Twitter após o anúncio da contratação. Dias depois, o patrocinador saiu do time. "Após uma análise detalhada e minuciosa do nosso apoio ao London Irish, decidimos descontinuar o patrocínio", afirmou a empresa.

5 COB lança loja virtual para aproximar torcida POR POR ERICH REDAÇÃO BETING O Comitê Olímpico do Brasil encontrou uma forma de aproximar mais o torcedor da marca "Time Brasil", criada antes dos Jogos do Rio O COB anunciou o lançamento da loja oficial da entidade esportiva, que tem como meta aproximar o público da marca dos atletas que defendem o país. "O lançamento do e-commerce pretende aproximar ainda mais atletas e torcedores, formando um único time. Estamos expandindo o portfólio de produtos para que regularmente tenhamos novidades e promoções no site, sempre com chamadas nos canais do Time Brasil, diz Manoela Penna, diretora de marketing do COB. O projeto é mais um que tem como objetivo aproximar mais a marca do Time Brasil do torcedor e ampliar as vendas de produtos licenciados. A loja virtual do COB oferece ao público utensílios como camisas e bonés, além de material com a imagem de Ginga, mascote do Time Brasil. Até a pelúcia do boneco é vendida. Recentemente, a entidade também apresentou o projeto de criar uma espécie de programa de fidelidade com a marca do Time Brasil. Em parceria com a empresa Sigo Esportes, foi lançado o "Cartão Time Brasil", que é um cartão em que o torcedor paga R$ 29,90 por mês para usar em benefícios numa rede de lojas. O projeto conta com um programa de recompensas que envolve até mesmo atletas que defendem o Brasil em competições. Eles indicam assinantes para o clube e conseguem ficar com uma parte da receita obtida pelas assinaturas. Apesar de ser a loja oficial do COB, o espaço não deverá comercializar o uniforme que será usado pelos atletas do Brasil nos Jogos Olímpicos de 2020, em Tóquio. O acordo atual com a Peak prevê apenas entrega de material aos atletas. 5