914mi de euros faturou o Barcelona na temporada 2017/2018. É o

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1 O BOLETIM DO MARKETING ESPORTIVO DO NÚMERO DO DIA EDIÇÃO TERÇA-FEIRA, 17 / JULHO / mi de euros faturou o Barcelona na temporada 2017/2018. É o maior faturamento da história do clube e também do futebol CBF fecha title sponsor do Brasileiro com Assaí O Campeonato Brasileiro volta a ser jogado nesta quarta-feira com uma novidade. A rede atacadista Assaí, do Grupo Pão de Açúcar, é a nova detentora do title sponsor da competição, que passará a se chamar Brasileirão Assaí. O acordo foi fechado na última semana pela diretoria de marketing da CBF e será anunciado para a imprensa às 10h desta terça-feira. POR ERICH BETING O contrato é válido até o final de 2019, o que garante ao Assaí uma série de propriedades de exposição na atual temporada e, também, no ano que vem, quando os clubes passarão a ser responsáveis pela negociação das placas de publicidade. Os valores do contrato não serão divulgados. Com o acerto com a rede atacadista, o Brasileirão volta a ter um title sponsor desde a saída da Chevrolet, em

2 Antes da empresa do ramo automobilístico, a Petrobras deu nome à competição. Naquela época, porém, o contrato era firmado com a Globo, que pagava à CBF R$ 15 milhões pelo direito de comercializar essa propriedade. Os valores atuais, sem a parceria com a Globo, tendem a ficarem um pouco abaixo dessa grandeza. Pelo acordo, o Assaí terá direito à exposição da marca no pórtico de apresentação dos times nos jogos, além da placa central do gramado e, também, de placas no escanteio. O negócio, fechado após a participação do Brasil na Copa do Mundo, ainda permite à patrocinadora realizar ativações com o público, mas essas propriedades ainda estão sendo discutidas em conjunto com os executivos da CBF. O Assaí possui 130 lojas distribuídas em 17 estados brasileiros, além do Distrito Federal. Entre os representates dos 20 clubes da Série A nacional, só os estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul não possuem unidades da rede atacadista. Até 2007, antes de ser comprado pelo Grupo Pão de Açúcar, a rede possuía14 lojas. Com foco no comércio varejista, principalmente no pequeno empreendedor do ramo de alimentação, a rede alcançou faturamento de R$ 20,1 bilhões em 2017, representando quase 42% de tudo o que faturou o Grupo Pão de Açúcar. A abertura de 20 novas unidades foi a responsável direta pelo maior faturamento. O acordo para o Brasileirão representa a entrada de um novo player ao mercado. Desde que o mesmo Grupo Pão de Açúcar, mas com a bandeira Extra, patrocinou a seleção brasileira no período da Copa do Mundo de 2014, que varejistas estavam longe do patrocínio ao futebol. Agora, a tendência é que o Assaí puxe a fila de novos investidores, em movimento que geralmente acontece no esporte. NIKE LANÇA DESAFIO A MULHERES NA CORRIDA CALOI INVESTE EM PATROCÍNIO NO CICLISMO A Nike criou um desafio exclusivo para mulheres para ativar o lançamento das linhas de tênis de corrida Pegasus 35 e Pegasus Turbo. A marca fará um desafio para achar as corredoras de rua mais rápidas do país. Serão cinco etapas seletivas, sendo quatro em eventos físicos, que vão selecionar as 60 melhores, e uma para escolher cinco atletas pelo Nike+Run Club App. Haverá uma batalha final para definir as três vencedoras de uma viagem para a Meia Maratona de Fernando de Noronha. A Caloi vai patrocinar o Brasileiro de Mountain Bike Cross Country. O aporte ao torneio, que ocorre neste final de semana em Parelheiros (SP), faz parte da estratégia da marca para se aproximar do mercado de alta performance de bicicletas. A etapa brasileira reunirá os maiores nomes do país e vale pontos para o ranking qualificatório aos Jogos Olímpicos de Tóquio Além de patrocinar a competição, a Caloi estará presente com a equipe Caloi Avancini Team, liderada por Henrique Avancini e lançada em janeiro, que tem como objetivo ter uma espécie de equipe permanente para disputar as maiores provas do mundo.

3 OPINIÃO Juventus revela nova tendência no futebol POR ERICH BETING CEO da Máquina do Esporte O frenesi em que se transformou a apresentação de Cristiano Ronaldo à Juventus, com direito a transmissão em tempo real pelos principais portais do mundo (além, claro, das redes sociais do clube italiano), mostra que o futebol é dependente cada vez mais dos grandes craques. Cristiano Ronaldo ofuscou até mesmo a Copa do Mundo com o anúncio da mudança de time após 9 anos no Real Madrid. Foi por isso que o português se tornou o assunto mais comentado do Twitter no período do Mundial. Os três gols na estreia de Portugal contra a Espanha foram colossais, mas a mudança de casa foi ainda mais. Em 2003, quando montou o time de Galacticos, o Real Madrid usou o prestígio da Copa do Mundo do ano anterior para anunciar a equipe dos grandes craques. Era a seleção do mundo reunida num mesmo clube, para jogar toda a semana. A manobra de ter Beckham, Figo, Zidane e Ronaldo na mesma equipe alçou o clube espanhol ao topo da lista das equipes Em 2003, Real Madrid usou a Copa mais ricas do mundo, posição que só foi retomada pelo Manchester United há dois anos, graças ao efeito Premier League. Agora, a Copa do Mundo já não tem o mesmo peso. Não há uma corrida para ter Mbappé, Modric, Pogba, Kane e Hazard. Não é o talento que eles mostraram em campo que faz diferença para o clube. É muito mais negócio ter Cristiano Ronaldo, mesmo já se encaminhando para o eclipse da carreira, do que um novato como Mbappé, de enorme potencial esportivo, mas ainda engatinhando fora de campo. No ano passado, quando lançou sua Money League, a Delloitte já apontava que o momento do futebol era das estrelas. A transferência de Neymar para o PSG já mostrava que os astros globais começavam a ditar o fluxo de dinheiro entre países. Agora, a Juventus leva essa máxima a um novo patamar. O clube não é emergente. CR7 não precisa provar mais nada. A junção de ambos pode levar a uma poderosa combinação de resultado esportivo com aumento comercial significativo, o que pode fazer a Juve superar o combalido mercado italiano e se consolidar entre os cinco clubes de maior arrecadação no mundo graças à força de Cristiano na Ásia e nos EUA. São nos países emergentes da bola, em que o culto ao ídolo é maior do que aos clubes, que a Juventus aposta suas fichas. E essa deverá ser a nova tendência do futebol daqui para a frente. O clube vai valorizar ainda mais o ídolo, pois, com ele, poderá chegar a mercados nunca antes navegados. É a evolução do que fez o Real em de 2002 para os Galacticos. Agora, o Mundial ficou até menor do que CR7

4 Cristiano Ronaldo tenta levar Juve a novos mercados POR REDAÇÃO MARCAS FAZEM DUELO PARA TER DIREITO A NOME DO ITALIANO A chegada de Cristiano Ronaldo elevou a um novo patamar o alcance do Campeonato Italiano. De acordo com a imprensa italiana, duas empresas disputam o title sponsor da Serie A: a coreana Samsung e a Trenitalia, principal ferroviária italiana. A entrada das marcas se dá por conta da saída da TIM, que por 30 anos apoiou a Serie A. Neste ano, a empresa de telefonia decidiu reduzir o valor pago pelo torneio, e a liga recusou. Com CR7, a história mudou. A apresentação de Cristiano Ronaldo como novo reforço da Juventus, durante a manhã e tarde de segunda-feira, deu mostras de como será trabalhada a imagem do jogador pelo seu novo clube e, também, de como ele é vital para que os negócios da Juventus amplie em regiões estratégicas. Desde a chegada ao J Medical, centro de medicina criado pela Juventus em Turim, até o momento em que deu a primeira entrevista como jogador da equipe italiana, Cristiano Ronaldo foi constantemente filmado pelas redes sociais da Juve, que batizou a ação de #CR7DAY. O projeto faz parte do plano de expansão do clube para novos mercados, especialmente os da Ásia e Estados Unidos, onde CR7 é ídolo. A expectativa da Juventus, além do desempenho esportivo, é de turbinar as receitas com novos acordos comerciais. O clube italiano é, há quatro anos, o décimo de maior receita do futebol mundial, segundo dados da consultoria Delloitte. Em 2017, a Vecchia Signora faturou cerca de 406 milhões, cerca de 20% a mais que no ano anterior. O problema é que esse crescimento foi proveniente do contrato de TV, que responde por cerca de 58% de toda a arrecadação do clube. A receita comercial da Juve variou pouco (14% a mais), o que levou o clube a buscar Cristiano Ronaldo também para ajudar a incrementar o ganho com novos acordos comerciais. Pelo apetite do público, o tiro foi certo. Mais de 520 mil camisas já foram vendidas com o número 7 e o nome Ronaldo às costas. Em 2016, a Juve comercializou 850 mil camisas. ROMA EXIBE JOGO AMISTOSO NO TWITTER E CAPTA 100 MIL A Roma foi responsável por fazer a primeira transmissão de um jogo de futebol no Twitter na Itália, no amistoso contra o Latina Calcio, no último sábado (vitória por 9 a 0). A transmissão pelo Twitter teve audiência total de 100 mil pessoas, segundo os dados divulgados pelo clube italiano, que tem sido marcado pela vanguarda nas redes sociais. Em 2016, A Roma foi o primeiro europeu a exibir um jogo ao vivo no Facebook, quando enfrentou o time russo Terek Grozny. Segundo o clube, a transmissão é parte do projeto Roma Studio, que prevê a produção de conteúdo próprio do clube para os torcedores espalhados em todo o mundo.

5 Final confirma Copa de audiência alta na Globo POR POR ERICH REDAÇÃO BETING A decisão da Copa do Mundo consolidou o sucesso do Mundial na audiência da Globo. Durante todo o torneio, a emissora conseguiu índices elevados, algo evidenciado com as partidas da seleção brasileira. Mas, mesmo sem o time nacional em campo, bastante gente parou para assistir aos jogos. A final da Copa do Mundo registrou 41 pontos de audiência em São Paulo, com participação de 72% das televisões ligadas. Foi o índice mais alto registrado no Mundial sem a presença da seleção brasileira em campo. Mais do que isso, o número foi superior às duas últimas decisões do evento, realizados em 2010 e Na Copa do Mundo no Brasil, a Globo teve 31 pontos de média na decisão. Na época, a Band também transmitiu o jogo e teve oito pontos de média. Em 2010, na África do Sul, a Globo marcou 28 pontos em São Paulo, com Espanha x Holanda. A maior diferença entre as finais esteve no horário da transmissão. Ainda assim, em teoria, a Copa de 2018 seria a menos propícia a ter um índice mais alto. O jogo deste ano foi realizado ao meio dia. Em 2014, a partida foi às 16 horas e, em 2010, às 15h30. Em ambos os casos, foram horários mais nobres para a audiência. O horário menos nobre, aliás, ajudou a Globo a ter uma audiência alta em momentos em que, normalmente, poucas pessoas ligam a TV. Na final, a audiência foi 242% superior à média do período, a faixa de almoço do domingo. Até na disputa pelo terceiro lugar aumentou em 80% a média do Ibope na manhã de sábado. Os números são de São Paulo, mas no Rio de Janeiro o resultado também foi semelhante. A decisão na capital fluminense chegou a 40 pontos com participação de 70% dos televisores ligados. Cinco pontos a mais em relação à final de