105mi. Comitê paralímpico busca se reestruturar após Rio 2016

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1 OFERECIMENTO BOLETIM NÚMERO DO DIA 105mi De euros custou Pogba ao Manchester United. Transferência será investigada pela Fifa devido à atuação do agente do jogador. EDIÇÃO 752 QUARTA-FEIRA, 10 DE MAIO DE 2017 Comitê paralímpico busca se reestruturar após Rio 2016 Com novo presidente e se reestruturando após os Jogos do Rio 2016, o CPB (Comitê Paralímpico Brasileiro) tem como grande desafio para os próximos meses encontrar uma nova parceira de material esportivo. A Nike, que patrocinava o comitê desde 2012, não renovou o contrato no início deste ano. Sem sombra de dúvida, a saída da POR ADALBERTO LEISTER FILHO Nike foi bastante ruim. Essa decisão nem tem a ver com uma avaliação do desempenho nos Jogos [Paralímpicos] do Rio Foi uma definição internacional estratégica deles, afirmou Mizael Conrado, eleito presidente do CPB no final de março, em entrevista à Máquina do Esporte. Procurada na época, a marca de material esportivo não apontou as razões Devemos ter futuramente alguns patrocínios importantes a serem anunciados, chegou a afirmar o presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, que diz ter conversas adiantadas com duas empresas privadas interessadas na entidade esportiva 1

2 de ter deixado de apoiar o esporte paralímpico. Preferiu lembrar dos anos de parceria. É muito gratificante contribuir para o desenvolvimento do paradesporto brasileiro e ao mesmo tempo inspirar milhões de pessoas ao redor do mundo, afirmou a empresa, que também encerrou vínculo com o COB (Comitê RÚSSIA QUER JOGOS DE 2028 A Rússia quer voltar a ser sede dos Jogos Olímpicos. O presidente Vladimir Putin quer apresentar candidatura para 2028, cujo processo ainda não foi aberto. O político comentou que Sochi, que abrigou os Jogos de Inverno de 2014, seria uma candidata em potencial. Outras possibilidades, segundo a agência de notícias Associated Press, são Moscou, São Petersburgo e Kazan. BROOKS INVESTE NO BRASIL Olímpico do Brasil). Ex-jogador de futebol de 5, Mizael diz que a entidade conversa com outras empresas de material esportivo, mas não sabe quando terá uma marca para substituir a Nike. Para as próximas competições internacionais, o CPB terá que improvisar. Temos um residual [de material esportivo] da Nike. Em julho, será usado no Mundial de atletismo, em Londres. Para setembro e outubro, nos Mundiais de halterofilismo e natação, no México, vamos competir sem marca, caso o comitê ainda não tenha fechado com ninguém, conta o dirigente. É um gasto significativo, já que existe cada vez mais tecnologia. O custo disso cresce a cada ano, lamenta. Ao menos uma boa notícia o comitê conseguiu neste início de ano. A renovação do contrato de patrocínio da Caixa Federal, que irá investir R$ 95 milhões no esporte paralímpico até os Jogos de Tóquio Devemos ter R$ 130 milhões pela Lei Piva [que destina parte da arrecadação das loterias da Caixa para o esporte], mais R$ 20 milhões neste ano com a renovação do patrocínio, contabiliza. Usando como argumento o bom desempenho na Paralimpíada do Rio 2016, quando o Brasil conquistou 72 medalhas (14 ouros, 29 pratas e 29 bronzes), o CPB espera anunciar em breve mais apoiadores nos próximos meses. A Brooks Sports, fabricante de materiais esportivos para running, anunciou planos de expansão comercial para o Brasil e a China a partir de julho graças a acordos com sócios locais. No país, a marca será distribuída pela Centauro. A Brooks está focada 100% no running, e é importante que a marca esteja nas comunidades de corredores mais importantes do mundo, afirmou Jim Weber, executivo da companhia. FEDERER FECHA COM BARILLA O tenista Roger Federer assinou contrato e será o novo embaixador global da marca de alimentos Barilla. A empresa italiana, conhecida pela produção de massas, espera ampliar mercado com a imagem do suíço, ganhador de 18 torneios de Grand Slam. A empresa vai utilizar a imagem do jogador para promover seus produtos ao redor do mundo com uma das figuras esportivas mais conhecidas em nível internacional. 2

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4 OPINIÃO Precisamos fazer marketing esportivo para vender mais Para que serve o marketing esportivo? A pergunta invariavelmente é feita quando empresas reorganizam verbas e, pelo menos aqui no Brasil, acabam levando à conclusão de que investir no esporte pode não ser boa estratégia. O grande problema está em nossa cultura. Entendemos, quase sempre, o esporte como um meio de dar para uma marca bastante exposição de mídia, relegando a função do esporte como ótima plataforma para vender. No início da madrugada do último sábado, a Nike fez uma ação mundial no atletismo ao propor a quebra do recorde de 2h na maratona. Com direito a transmissão ao vivo pelas mídias digitais, a marca engajou o mercado de corrida ao fazer as pessoas olharem para suas redes sociais por 2h para ver se o recorde seria quebrado. Quando lançou o Breaking2, fiz uma crítica à marca por fazer uma ação que não tinha validade esportiva, já que o recorde nunca seria validado pela Iaaf. Ou seja, não teria a chancela oficial de quebra de recordes. Ao ver a repercussão que a primeira transmissão da quebra de recorde causou, não só no Brasil, tive de reconhecer que a Nike foi genial. E usou perfeitamente o princípio do marketing. POR ERICH BETING diretor executivo da Máquina do Esporte As pessoas fanáticas por corrida viram que o produto que ela fez, de fato, ajuda a aumentar a performance do atleta. E, muito provavelmente, vão querer comprar o tênis lançado especificamente para esse desafio. Marketing esportivo precisa vender. As marcas de material esportivo, por viverem disso, sabem muito bem usar o potencial do esporte para vendas. E por aqui? Enquanto olharmos o esporte como uma plataforma de mídia mais barata, vamos sempre cortar a verba usada nele na hora da crise. Santos anuncia patrocínio de um ano com seguradora online POR REDAÇÃO O Santos tem um novo parceiro. O clube paulista anunciou na terça-feira o aporte da empresa Thinkseg até maio de A marca da companhia ficará exposta nas costas da camisa, e a estreia acontecerá já nesta quarta- -feira (10), quando o time enfrenta o Paysandu, pela Copa do Brasil. A Thinkseg é uma start-up que atua no ramo de seguros. A empresa oferece um aplicativo para que a pessoa possa monitorar sua forma de conduzir automóveis. Conforme for a direção do cliente, a companhia pode dar descontos maiores ao consumidor. Todo o modo de fechar com a seguradora é feito online. Agora, a empresa tenta se tornar conhecida no mercado e, para isso, apostou na plataforma oferecida pelo Santos. Vamos aproveitar o vínculo do Santos com a paixão do torcedor, em mais de 60 jogos, para mostrar ao país o que há de mais moderno no setor de seguros com um aplicativo, contou o CEO da Thinkseg, André Gregori, em nota oficial. Dessa maneira, o Santos volta a ter os dois principais espaços de patrocínio na camisa preenchidos. Neste ano, o clube já havia fechado com a Caixa para o espaço máster. A última vez que a equipe jogou com os dois espaços cheios de forma fixa foi em 2013, quando o BMG ocupava as duas propriedades. A Thinkseg também terá direito a exposição em placas no Centro de Treinamento e no backdrop de entrevistas coletivas do clube. 4

5 Nissan inaugura ativação de Liga dos Campeões no Brasil POR DUDA LOPES Pela primeira vez desde que passou a patrocinar a Liga dos Campeões da Europa, a Nissan ativou o torneio no Brasil. A empresa chamou colaboradores e jornalistas para assistir ao duelo entre Juventus e Monaco, na tarde de ontem, numa estrutura armada no Museu do Futebol, em São Paulo. A ideia foi apresentar aos convidados um protótipo desenvolvido pela empresa: um veículo elétrico movido a célula de combustível de bioetanol. Com o esporte, a empresa pôde unir o futuro produto com o conceito que tem sido usado pela marca em patrocínios e ativações esportivas. A inovação, ou Innovation that Excites, ficou em evidência mais uma vez. Se a Liga dos Campeões demorou para ser acionada no Brasil, agora ela deverá ganhar mais espaço na estratégia da marca no Brasil. Até o ano passado, nós estávamos 100% dedicados ao patrocínio dos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro. Senão, seria muita informação. A partir de agora, vamos ativar mais a Liga, explicou o diretor de marketing da Nissan, Rogério Louro, à Máquina do Esporte. Além do evento realizado em São Paulo, a Nissan já planeja ações ainda nesta temporada de Liga dos Campeões. A marca u- sará parte de sua cota de ingressos da decisão do torneio para levar alguns convidados brasileiros à final da disputa europeia, que este ano será realizada em Cardiff, capital do País de Gales. O plano da Nissan é testar as possibilidades com a Liga dos Campeões neste primeiro ano para depois aumentar as ativações. Os esportes olímpicos, por sua vez, não ficarão em segundo plano: a marca mantém a aposta no Time Nissan 2.0, apresentado neste ano. A equipe de atletas deverá ser uma constante em ações promocionais da companhia de origem japonesa. Aplicativo Tinder acerta parceria com Napoli O Tinder acertou uma parceria com o Napoli, terceiro colocado do Campeonato Italiano. E a ativação do patrocínio deixará muito torcedor do clube napolitano entusiasmado com o aplicativo normalmente utilizado para encontros amorosos. Esperamos conectar os torcedores com seu jogador favorito. O Tinder é uma plataforma para conhecer gente nova, afirmou David Wyler, vice- -presidente da empresa, que assinou com o Napoli o primeiro acordo com um time de futebol. Jogadores do Napoli irão aparecer na plataforma propondo encontros com usuários do aplicativo de encontros. O primeiro a participar da brincadeira foi o atacante Milik. 5