Busca por estádio reforça união fora de campo de dupla Fla-Flu

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1 B O L E T I M OFERECIMENTO QUINTA-FEIRA, 15 DE OUTUBRO DE 2015 NÚMERO DO DIA US$ 30 mi em patrocínios faturou o tenista espanhol Rafael Nadal no ano passado, segundo a Forbes EDIÇÃO 361 Busca por estádio reforça união fora de campo de dupla Fla-Flu POR DUDA LOPES O presidente do Fluminense, Peter Siemsen, deixou público nesta semana o desejo de dividir o estádio da Portuguesa da Ilha com o Flamengo durante os Jogos Olímpicos de Ambos terão que buscar um arranjo comercial para ampliar a arena com assentos provisórios. Mas, mais do que isso, o mandatário tricolor reforçou algo que tem estado em evidência nos últimos meses: os dois rivais estão unidos como poucas vezes em suas histórias. As diretorias dos dois clubes têm se juntado em várias questões. A mais evidente foi a briga contra a Federação de Futebol do Rio de Janeiro, e a aposta atual na Liga Sul-Minas-Rio. Hoje, ambos ainda têm parcerias distintas com o Consórcio do Maracanã. Até mesmo em questões menos visíveis ao público existem acordos. Foi o que aconteceu com os departamentos jurídicos dos dois clubes, que têm se unido para fazer trocas de experiências e resolver pendências em conjunto. Segundo a Máquina do Esporte apurou, não há acordo oficial entre os dois clubes, como algo relacionado a contratos de patrocínio. Não é como Grêmio e Internacional, que negociam em conjunto. No entanto, há algo que ambos gostam de chamar de proximidade em ideologia e conceito no modo de gerenciar o clube. Essa proximidade não acontecia nos anos anteriores. A situação de busca por estádio vivida agora, em 2007, foi diferente. Durante os Jogos Panamericanos do Rio, foi o Botafogo quem usou o Estádio Luso Brasileiro com o Flamengo. O Fluminense atuou em Volta Redonda, que é o plano B de Naquele ano, a Petrobras arcou com as estruturas provisórias do estádio. Um arranjo comercial nesses mesmos moldes é justamente o desafio que foi agora comprado por Flamengo e Fluminense. O plano é buscar incentivos fiscais e conseguir arcar com as cadeiras extras, que podem elevar a capacidade da arena de 5 mil para 30 mil torcedores. 1

2 Brasil está na elite militar, mas deveria ser potência esportiva O Brasil é a segunda potência militar do planeta. Calma, você não leu errado. Ao menos no esporte, os brasileiros asseguraram a vice-liderança no quadro de medalhas dos Jogos Mundiais Militares, encerrados no domingo, na Coreia do Sul. À frente do país, só a Rússia, uma notória potência no esporte e na caserna. Atrás do Brasil, nações que estão na elite das arenas e dos campos de batalha, como EUA e China. Assim como nos conflitos armados pelo mundo, o Brasil não se destacava nos Jogos Militares, evento POR ADALBERTO LEISTER FILHO diretor de da conteúdo da Máquina do Esporte surgido há 20 anos, na Itália. Tudo mudou em 2011, no Rio de Janeiro. Na ocasião, as Forças Armadas arregimentaram às pressas uma série de atletas para integrar suas fileiras. Em troca de salário e benefícios, os esportistas tinham que defender o país não na guerra, mas no esporte. A estratégia deu certo. Em casa, o Brasil liderou a classificação, amealhando 114 medalhas, 470% a mais do que havia conquistado nas quatro edições anteriores somadas. Segundo cálculos, quase 90% dos brasileiros que estiveram nos Jogos Militares-15 devem ir aos Jogos do Rio-16. Para isso, o Ministério do Esporte investiu R$ 123 milhões na reforma de instalações esportivas militares. Mais R$ 40 milhões, cobertos pelas pastas de Esporte e Defesa serão gastos com salários. É tarefa do governo, sem dúvida, incentivar o desenvolvimento de modalidades olímpicas. Mas não parece que Exército, Marinha e Aeronáutica sejam o palco adequado para colocar esse projeto em prática. Ainda mais num país que, há 30 anos, saiu de uma ditadura militar. IMAGEM DA SEMANA Time e torcedoras do Palmeiras perfilados antes do jogo de ontem contra a Ponte Preta. Em ação pelo Outubro Rosa, time levou a campo torcedoras que se submeteram à mastectomia para tratar do câncer de mama. Hoje e amanhã, caminhões no Allianz Parque farão exames de mama gratuitos 2

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4 Eliminatórias rendem à seleção maior audiência desde a Copa POR PRISCILA BERTOZZI A vitória sobre a Venezuela por 3 a 1 na noite da última terça-feira deu à seleção brasileira a maior audiência na TV aberta desde a Copa do Mundo de O segundo jogo das Eliminatórias para o Mundial de 2018 marcou 30 pontos no Ibope em São Paulo, o melhor desempenho do time nacional na TV em O número representou um aumento de oito pontos - 36% - em relação à mesma faixa de horário nas últimas quatro terças-feiras. O share foi de 48%, o que significa que de todos os televisores ligados em São Paulo, quase metade estava sintonizada no duelo no estádio Castelão, em Fortaleza. Já no Rio de Janeiro, a seleção brasileira marcou 29 pontos de audiência e 49% de participação, um crescimento de dois pontos, ou 7%, em relação ao mesmo horário da Globo no mês anterior. O Ibope acompanha o interesse do público pela seleção após os vexames na Copa do Mundo do Brasil e na Copa América, realizada em junho no Chile. Com adversários mais fortes do que em edições anteriores, a equipe não deve encontrar caminho fácil para se classificar ao Mundial russo. Na primeira rodada, quando o Brasil foi derrotado pelo Chile, a audiência também foi alta: 26 e 27 pontos em São Paulo e no Rio de Janeiro, respectivamente. Na ocasião, o jogo foi exibido a partir das 20h30, quando normalmente a Globo mostra a novela. A troca na grade noturna de programação já havia sido benéfica à emissora, que viu o jogo ter mais audiência que a média da novela. Cada ponto no Ibope equivale a domicílios sintonizados em São Paulo e no Rio de Janeiro, ambos apenas para as suas regiões metropolitanas. PokerStars muda estratégia e não renova com Nadal Por mudança de estratégia, a PokerStars finalizou contrato com o tenista Rafael Nadal como um de seus embaixadores. A empresa irá focar seus investimentos em marketing nos astros do futebol, como é o caso de Cristiano Ronaldo e Neymar, garotos-propaganda do site de jogos online. O tenista espanhol vinha sendo um dos rostos da empresa, que assinou contrato com o atleta há três anos. Rafael Nadal teve um papel importante para nossa marca e mesmo que seu período como membro da equipe PokerStars tenha sido concluído agora, permaneceremos próximos dele e de sua equipe, disse um representante da empresa. Durante o período em que integrou o portfólio da marca, Nadal participou de uma série de ativações da empresa, como campanhas publicitárias. O espanhol também integrou um evento especial com Vanessa Selbst, famosa jogadora e campeã da WSOP (Série Mundial de Pôquer, na tradução do inglês). Em Londres, Nadal disputou partida beneficente contra Ronaldo, em evento batizado de O Duelo. A estratégia de relacionar a imagem da PokerStars aos astros do futebol foi evidenciada em agosto, quando a esmpresa fez a maior campanha de marketing da história, com Neymar e Cristiano Ronaldo numa série de vídeos. 4

5 Viralização pela web vira lei no revezamento da tocha olímpica POR DUDA LOPES Desde que as redes sociais se consolidaram no cotidiano do consumidor, o marketing viral se tornou uma alternativa constante para as empresas. Nos Jogos Olímpicos, a estratégia ficou em evidência na promoção do Revezamento da Tocha Olímpica. Hoje encerra-se o prazo para que sejam indicados condutores da tocha olímpica. Nos últimos meses, o que mais se viu nas ações feitas por Bradesco, Coca- -Cola e Nissan, patrocinadores do revezamento, foi a aposta na viralização pela internet para que a ação de marketing dos Jogos chegasse até à população. Até mesmo o Rio-2016 fez uso dessa estratégia na última semana, ao lançar um vídeo pela webcom o comediante Rafael Infante, do grupo Porta dos Fundos. No filme bem-humorado, o ator explica o que é o revezamento e como funcionam os eventos ligados a ele. A peça é assinada pelos patrocinadores. O Bradesco usou primeiro o meio online para promover a campanha de escolha dos carregadores da tocha. Num site, as pessoas podiam indicar quem elas queriam ver carregando a tocha. Nas últimas semanas, o banco apostou na imagem de ícones das Olimpíadas no Brasil para engajar as pessoas. Atletas olímpicos do passado, como Lars Grael, e do presente, como o judoca Charles Chibana, indicaram seus candidatos. A ação gerou mídia espontânea para o banco. A Nissan já adotou uma estratégia 100% digital: a empresa criou também um site para que pessoas dissessem porque elas se atreveriam a conduzir a tocha. Há uma semana, a marca expandiu essa ação ao usar o ator Marcelo Marrom, que se atreveu a desafiar Usain Bolt para uma corrida de 100 m. A ação vai virar uma série na web, em que o comediante tentará conseguir correr 100 metros em 16 segundos. Por fim, a Coca-Cola também buscou seus participantes para o revezamento na web. A marca, porém, buscou fotos, vídeos e depoimentos de torcedores com o mote #IssoÉOuro para fazer o público escolher seus nomes. Nestlé usa atletas para turbinar torneio escolar Menos de uma semana após anunciar que o Nescau teria embalagens personalizadas com atletas, a Nestlé segue usando o achocolatado para se aproximar das Olimpíadas de Alexandra (handebol), Falcão (futsal), Thaisa (vôlei) e Tiago Splitter (basquete), escolhidos para a ação com as latinhas, serão embaixadores da 1ª Copa Nescau que reunirá atletas nas modalidades representadas pelos ídolos, a partir do dia 24. O evento terá 200 alunos com idades entre 7 e 12 anos das redes pública e privada de São Paulo, e terá participação ativa dos representantes olímpicos com gravação de vídeos motivacionais e presença em etapas específicas dos torneios. 5