XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GRUPO IX GRUPO DE ESTUDO DE OPERAÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS - GOP

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GRUPO IX GRUPO DE ESTUDO DE OPERAÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS - GOP"

Transcrição

1 XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA Versão 1.0 XXX.YY 22 a 25 Novembro de 2009 Recfe - PE GRUPO IX GRUPO DE ESTUDO DE OPERAÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS - GOP PROCESSO ITERATIVO DE CONSTRUÇÃO DA FUNÇÃO DE PRODUÇÃO DAS USINAS HIDROELÉTRICAS PARA O PROBLEMA DE COORDENAÇÃO HIDROTÉRMICA André Luz Dnz(*) CEPEL / UERJ RESUMO Na programação da operação, é fundamenal consderar a produvdade das usnas hdroelércas varável com a alura de queda, levando a modelos não lneares. Quando o problema é resolvdo por Programação Lnear, é usual adoar-se uma modelagem lnear por pares. O nconvenene desa abordagem é o elevado empo compuaconal quando se aumena o número de cores da função. Ese argo propõe um modelo lnear por pares dnâmco para a geração das usnas, onde se adconam cores gradavamene, durane a resolução do problema. Os resulados mosram uma drásca redução do empo compuaconal, fornecendo resulados comparáves aos de um modelo não lnear. PALAVRAS-CHAVE Geração hdroelérca, Operação de Ssemas Elércos, Programação Lnear, Esaísca Mulvarada INTRODUÇÃO No planejameno e programação da operação de ssemas hdroérmcos, é essencal se er uma represenação acurada da geração das usnas hdroelércas. Esa geração é função da vazão urbnada pela usna e da alura de queda no reservaóro, a qual depende, em geral, do volume armazenado, do própro urbnameno e, em alguns casos, ambém do vermeno. O nível de dealhe empregado na represenação da função de produção hdroelérca (FPH) depende do po de problema esudado. No longo prazo, é comum se consderar uma função de produção para um reservaóro equvalene, (1), (2). Em ouro exremo, nos problemas de despacho própro (self schedulng) de uma usna hdroelérca (3), (4) ou no problema de un commmen hdroelérco (5), (6), é comum se represenar cada undade geradora ndvdualmene, levando-se em consderação suas curvas de efcênca, ou curvas-colnas (5), (7) e as zonas probdas de geração (5), (8), o que leva a uma modelagem não lnear e/ou nera. Já no problema de omzação da operação cenralzada de ssemas hdroérmcos, pcamene em um horzone de aé uma semana com dscrezação horára, e consderando uma sére de resrções para as usnas érmcas, hdroelércas e a rede elérca (9)-(11), o cuso compuaconal de se ulzar uma modelagem alamene sofscada para as undades hdroelércas é muo elevado. Nese caso, é mporane se desenvolver um modelo para a geração das usnas hdroelércas que seja acurado o sufcene, porém sem afear de forma sgnfcava o desempenho na resolução do problema. O planejameno e a operação hdroérmca do Ssema Inerlgado Naconal (SIN) são realzados com o auxílo de uma cadea de modelos de programação lnear, da qual fazem pare os modelos NEWAVE (médo prazo), DECOMP (curo prazo) e DESSEM (despacho dáro), com o objevo de esabelecer polícas operavas que mnmzem o cuso oal de operação do ssema (12). Os modelos DECOMP e DESSEM consderam as usnas hdroelércas de forma ndvdualzada, e sua Função de Produção Hdroelérca (FPH) é represenada aravés de (*) Avenda Horáco Macedo, Cdade Unversára RJ - CEP Ro de Janero, RJ Brasl Tel: (+55 21) Fax: (+55 21) Emal: dnz@cepel.br

2 2 um modelo lnear por pares mulvarado, denomnado nese documeno de FPHA (Função de produção hdroelérca aproxmada), o qual relacona a geração hdroelérca ao volume armazenado, à vazão urbnada e à vazão verda na usna (13). Os resulados apresenados em (13) mosram uma elevada precsão do modelo ano do pono de vsa da magnude dos desvos (quase sempre nferores a 1% em relação à função real) como no valor de cuso da solução óma. Desa forma, a varação da produvdade da usna hdroelérca com a alura de queda esá sendo represenada de forma sasfaóra. Apesar dos bons resulados apresenados pelo modelo supra-cado, uma críca que pode ser fea ao modelo lnear por pares é que, como se ulza o méodo SIMPLEX para resolver o problema, a solução óma pode car em um dos ponos de quebra, o que faz com que, de forma ndrea, eseja-se defnndo a pror um conjuno de soluções canddaas para as gerações das usnas. Ese nconvenene podera ser conornado ulzando um excessvo número de ponos para a FPHA, mas nese caso o empo compuaconal para se resolver o problema de programação lnear (PPL) se orna muo elevado. O objevo dese rabalho é conornar esse nconvenene, propondo-se um méodo alernavo para a consrução dos cores (nequações) da função de produção hdroelérca de cada usna, pelo qual o modelo da função va sendo esabelecdo ao longo do processo eravo de resolução do problema FORMULAÇÃO DO PROBLEMA DE PROGRAMAÇÃO HIDROTÉRMICA O problema de programação dára da operação (PDO) hdroérmca consderado nese rabalho é formulado como um grande problema de Programação lnear (PPL). Sua resolução é fea dreamene por um pacoe de omzação, que resolve um PPL nclundo as varáves e resrções de odos os períodos de empo. Esa esraéga é um caso parcular da esraéga apresenada em (14) e que esá sendo valdada aualmene para o modelo DESSEM-PAT. Consderam-se uma sére de resrções para as usnas hdroelércas (balanço hídrco, defluêncas mínmas, resrções para conrole de cheas), para as usnas ermoelércas (geração mínma, resrções de rampa), e para a rede elérca (modelagem DC com lmes de fluxo nas lnhas). A formulação maemáca do problema é basane semelhane à apresenada em (9) FUNÇÃO DE PRODUÇÃO DAS USINAS HIDROELÉTRICAS A poênca gerada em uma undade geradora (gh) é dada por: 3 gh = 9,81 10 η ( h, q) η ( gh qh, [1] g ) onde q é sua vazão urbnada, h é a queda lquda, η e η q são, respecvamene, a efcênca da urbna e do gerador, e o valor numérco leva em consderação a densdade da água, a aceleração da gravdade e um faor de conversão de undades. A alura de queda h, por sua vez, é função da coa de monane (que é uma função não lnear do volume armazenado), da coa de jusane (que é função não lnear da vazão urbnada oal da usna Q e, dependendo da confguração da usna, ambém da vazão verda S), e das perdas de carga na omada e adução de água, que são em geral consderadas como uma função quadráca da vazão urbnada (5), (7). Para o problema de programação dára da operação, não se prorza dealhar a operação ndvdual das undades. Desa forma ulza-se um valor de rendmeno médo para a urbna e o gerador e desprezam-se as zonas probdas de operação das undades. Eses aspecos podem ser consderados de forma convenene no problema de un commmen, cujo horzone de programação é de 1 da (5), (15). Com esas hpóese, obêm-se a segune expressão para a geração oal da usna (GH), que corresponde à soma das gerações de suas nh undades: GH = nh = 1 gh ( q, V, Q, S) [2] Esa relação enre a geração da usna e as varáves que deermnam sua operação hdráulca (armazenameno, urbnameno e vermeno) é denoada nese rabalho por função de produção hdroelérca (FPH). Uma sére de esraégas êm sdo proposas na leraura para modelar a FPH, como funções côncavas lneares por pares, funções quadrácas, quadrácas por pares, ou não lneares. Uma revsão bblográfca de dversas formas de modelagem dessa função é apresenada em (13). 3.1 Modelagem lnear por pares esáca Em (13), propõe-se uma modelagem lnear por pares em quaro dmensões para represenar a FPH, onde se represena de forma mas acurada o efeo do vermeno na geração da usna hdroelérca. Os prncpas passos para a consrução dessa função são resumdos a segur: a. Deermnação de uma grade de dscrezação no plano V Q. Para cada pono, a geração hdroelérca GH. para um valor de S=0 é obda pela expressão [2], obendo-se enão um conjuno N de ponos (V,Q GH ) em R 3.

3 3 b. Cálculo da envolóra convexa do conjuno de ponos defndos no em (a), adconando-se alguns ponos para se defnr uma regão compaca abaxo da curva GH(V,Q). Fo desenvolvdo um algormo específco que leva em consderação o conhecmeno que se em sobre a forma da função real FPH. c. Ajuses da função no plano V Q. Devdo ao fao do modelo obdo no em (b) se caracerzar sempre em uma aproxmação omsa para a FPH, aplca-se um faor de correção, de forma a mnmzar o desvo quadráco médo enre a função real e o modelo, anda consderando os ponos no hperplano S = 0. d. Modelagem do vermeno. Devdo ao fao da FPH ser convexa na dmensão do vermeno S (para valores fxos de V e Q), não é possível realzar uma aproxmação lnear por pares para S. Desa forma, uma aproxmação secane é realzada, cuja nclnação é obda de forma a mnmzar o desvo médo quadráco enre a FPH e o modelo da função. A expressão fnal que se obém para a FPH das usnas hdroelércas segundo a meodologa descra acma é:, GH α( γ 0 + γ V 0 GH GH, 0 Q Q, 0 S S, para, V + γ, Q Q ) + γ, S S, = 1,..., NH, = 1,..., T, = 1,..., K, onde NH é o número de usnas hdroelércas, T é o número de nervalos de empo, e Κ é o número de hperplanos para a FPH da usna. Os parâmeros de cada hperplano, 0, V são: γ 0, γ 0,,, γ 0 e γ Crícas ao modelo Q S Os resulados apresenados em (13) mosram que os desvos relavos enre a geração obda com o modelo da FPH descro acma e a geração real obda dreamene das expressões analícas são muo pequenos, e raramene ulrapassam 1%. Enreano, uma críca que pode ser fea a essa função lnear por pares é que, como o méodo Smplex ulzado para resolver o PPL fornece como solução óma sempre um dos vérces do poledro da regão vável do problema de omzação, os ponos de quebra da função surgem como canddaos nauras à solução óma do problema. Um esudo esaísco realzado com os resulados obdos para odos os nervalos de empo e odas as usnas hdroelércas, para a resolução de um problema ípco de PDO para o ssema braslero, mosrou que cerca de 13% dos valores de geração (englobando odas as usnas e odos os nervalos de empo) correspondem a ponos de quebra da função. A fm de se er uma análse prelmnar de como a defnção do modelo da FPHA afea a solução enconrada para o problema, execuou-se o mesmo caso váras vezes, apenas varando-se o número de ponos da FPHA. Realzouse um esudo da varação méda nos valores de algumas varáves de operação do ssema, quando se passava de um modelo para o ouro para a FPHA. Os resulados são mosrados na abela 1, junamene com o empo de processameno de cada caso Tabela 1 Varações na solução do problema ao se aumenar o número de ponos da FPHA de odas as usnas. Mudança no número de ponos da FPHA 10 ps p/ 20ps 20 ps p/ 30ps 30 ps p/ 50ps 50 ps p/ 70ps 70 ps p/ 90ps 90 ps p/ 120ps 120 ps p/ 150ps Varação méda na geração por usna / nervalo(mw) 10,16 5,40 3,93 3,14 2,11 1,79 0,79 CMO -Nore (méda das varações) (R$/MWh) 0,02 0,02 0,00 +0,01-0,01 0,00 0,00 Varação no Tempo de CPU (mn:seg) + 6:37 + 4:20 + 6:58 + 8:31 + 4:11 + 9: :11 Apesar dos desvos enre a FPHA e FPH para o modelo com 10 ponos serem muo baxos (vde (13)), verfca-se uma varação razoável na operação do ssema quando se aumena o número de ponos da FPHA. Por exemplo, ao se passar de 10 para 20 ponos, houve um desvo absoluo médo de cerca de 10 MW por usna e por período. Consderando que uma parcela das usnas pode esar operando com o mesmo valor de geração em ambos os casos (quando, por exemplo, angem algum lme operavo hdráulco ou de geração), as varações no despacho em ouras usnas podem ser bem mas sgnfcavos. A Fgura 1 compara os resulados de geração obdos para a usna de Tucuruí ao longo da semana (o horzone de esudo fo dscrezado em 20 períodos), quando se ulzou 10, 50 ou 500 ponos para a FPHA (ese caso exremos será dscudo mas adane). [3]

4 ps 50 ps 500ps Fgura 1 Geração da usna de Tucuruí, ao se resolver o problema de PDO com 10, 50 ou 500 ponos para a FPHA de cada usna Observa-se que a geração obda com um modelo de 10 ponos apresena ano um desvo razoável como um perfl dferene em relação à solução obda com 50 ponos. Quando o número de ponos já é razoável, o despacho passa a varar muo pouco quando se refna anda mas o modelo da FPHA, como sugerem os resulados da segunda lnha da Tabela MODELO LINEAR POR PARTES DINÂMICO PARA A FPHA Em vrude das dferenças aponadas na seção aneror quando se vara o número de ponos da FPHA, sera preferível ulzar o maor número de ponos possível para a mesma. Enreano, o uso de um número excessvo de ponos levara a um grande aumeno no amanho da marz do PPL a ser resolvdo. Por exemplo, em um esudo com 100 usnas hdroelércas, 20 períodos de empo e 500 ponos por usna, eríamos de resrções somene para a FPHA. Iso leva a um aumeno sgnfcavo no empo de processameno, conforme sugerdo na úlma lnha da Tabela 1. De forma a deermnar de forma acurada a geração das usnas hdroelércas em um empo aceável, propõe-se nese argo um méodo alernavo para a consrução dos cores (nequações) da função de produção hdroelérca de cada usna. Nessa proposa, ulza-se um modelo lnear por pares dnâmco para a FPHA, denomnado de FPHAD, pelo qual as nequações (cores) do modelo vão sendo nroduzdas de forma erava, ao longo da resolução do problema. A déa dessa esraéga é permr que a solução fnal para a geração das usnas possa esar em qualquer pono da sua regão vável de operação, e não sofra nfluênca sensível da localzação dos ponos de quebra da função. Além dsso, ao não nroduzr dreamene odas as aproxmações lneares no problema, se podera ulzar um modelo mas dealhado para a FPHA das usnas (com um maor número de cores), dmnundo anda os desvos médos enre a FPHA e a FPH exaa da usna. As eapas dessa meodologa são descras a segur. 4.1 Defnção do modelo deal da FPHA O modelo da FPHAD proposa nese rabalho rá aproxmar um modelo deal para a função, o qual deverá se aproxmar, o ano quano possível, da FPH exaa da usna hdroelérca, dada por [2]. Caso a expressão [2] fosse côncava (ou seja, defnsse uma regão convexa abaxo da mesma), os cores do modelo da FPHAD poderam ser obdos dreamene a parr dessa curva não lnear exaa, aravés de aproxmações de Taylor. No enano, esudos mosram que esa função, em geral, não é côncava. Porano, deve-se consrur prevamene um modelo deal para a FPH, que enha propredades maemácas convenenes. Desprezando-se em um prmero momeno o efeo do vermeno, foram esudadas duas alernavas para a consrução desse modelo: um modelo não lnear côncavo da função, aravés da calbração de um polnômo de ordem 2 ou superor, nas varáves Q e V; um modelo lnear por pares em Q e V, al como proposo em (13), porém com um número exremamene grande de ponos (superor a 1000, por exemplo). Nese rabalho, adoou-se a segunda alernava, pos a prmera possu o nconvenene de que o ajuse da função por um modelo quadráco ou cúbco, por exemplo, podera fcar prejudcado caso a curvaura de segunda ou ercera ordem da função varasse sgnfcavamene com o valor de Q. Além dsso, um modelo lnear por pares com um número exremamene grande de ponos pode ser consderado quase não lnear e em a vanagem de que a curvaura pode varar ao longo do exo de Q, já que a localzação dos ponos de quebra acompanha o formao da função de produção exaa (vde (13)). Embora o esforço compuaconal para se consrur a envolóra

5 5 convexa para esse modelo com um número excessvo de ponos seja grande, esa é uma arefa realzada apenas uma vez, e só precsa ser revsada quando se alerar alguma caracerísca físca da usna (vazão urbnada máxma, poênca nsalada), o que pode demorar meses ou, em geral, város anos. 4.2 Algormo para nserção de novos cores ao problema A nserção drea, no PPL a ser resolvdo, do modelo deal para a FPH defndo na seção aneror resula em um elevado empo compuaconal para a resolução do problema, como será vso nos resulados. Porano, propõe-se um méodo alernavo de resolver o problema, onde os cores são nroduzdos de forma erava. A fm de faclar o enendmeno do algormo, consdere o exemplo mosrado na Fgura 2, onde o modelo lnear por pares da função (quase não lnear) possu 22 cores no exo da varável Q. Cores no modelo deal : 1 a 22 Cores do modelo aual : 1, 7, 13 e 22 A Modelo lnear por pares aual GH B Fgura 2 Exemplo lusravo do modelo dnâmco para a função de produção (FPHAD). Passo 1 Incalzação. Defne-se um número oal de ponos (K o) para o modelo deal da função, assm como um número ncal de ponos (K nc) para o modelo da FPHA. Ou seja, consdera-se ncalmene, no modelo aual da FPHA, apenas um subconjuno dos cores do modelo deal. No exemplo, em-se K o = 22 e K nc = 4, e assm, dos 22 cores oas para a usna em quesão, consderam-se apenas 4 cores, de índces 1, 7, 13 e 22. Noe que, nese caso, o modelo aual para a FPHA é o ndcado com uma lnha prea mas fna na Fgura 2, e consu-se em uma envolóra superor do modelo deal. Com o modelo ncal de odas as usnas defndo, mona-se o PPL do problema de PDO. Passo 2 - Resolução do PPL. Resolve-se o PPL do problema de PDO defndo aé enão. Se algum PPL já fo resolvdo em alguma eração aneror, ulza-se a base óma do resulado aneror como base ncal. Ese procedmeno é fundamenal para o bom desempenho da meodologa proposa. Passo 3 - Aualzação do modelo da FPHA de cada usna. Verfcam-se quas cores do modelo aual da FPHA fcaram avos na solução obda no Passo 2. Aplcam-se as segunes regras para se nclur new novos cores no modelo, onde new é um parâmero defndo a pror. Caso 1: Há apenas um core avo: nese caso, nserem-se new cores à esquerda e new cores à drea do core avo. Esses cores são espaçados unformemene ao longo do conjuno de cores (no modelo deal) suados enre o core avo e o core mas próxmo (no modelo aual) à esquerda ou à drea desse core avo. Por exemplo, consdere que, no exemplo da Fgura 2, obeve-se como resulado para a usna o pono A, para o qual o únco core avo no modelo aual da função é o core de índce 13 (do modelo deal). Os cores mas próxmos ao core 13 e que já foram ncluídos no modelo aual são o core 7 (à esquerda) e o core 22 (à drea). Se o valor defndo para new for 2, enão se devem nclur, no modelo aual, dos cores à esquerda do core 13 (suados enre os cores 7 e 13 do modelo deal) e dos cores à drea do core 13 (suados enre os cores 13 e 22 do modelo deal). Como se consdera um espaçameno unforme, enão os cores a serem ncluídos serão os cores de índce 9 e 11 (à esquerda) e os de índce 16 e 19 (à drea). Caso 2: Há dos cores avos: nese caso, nserem-se new cores espaçados unformemene ao longo do conjuno de cores (no modelo deal) suados enre os dos cores avos no modelo aual. Por exemplo, consdere que, no exemplo da Fgura 2, obeve-se como resulado para a usna o pono B, para o qual esão avos os cores de índce 1 e 7 (no modelo deal). Para o mesmo valor de new gual a 2, devem-se Q

6 6 nclur, no modelo aual, dos cores do modelo deal suados enre os cores 1 e 7. Adoando-se um espaçameno unforme, os cores a serem ncluídos serão os cores de índce 3 e 5. Passo 4 - Verfcação do créro de parada: se, para odas as usnas, nenhum core fo adconado ao modelo aual, segundo o procedmeno defndo no passo 3, enão o processo é fnalzado, e a solução óma do problema para o modelo deal da FPHA de odas as usnas fo enconrada. Caso conráro, prossegue-se para o Passo 5. Passo 5 Aualzação do PPL. Mona-se novamene o PPL do problema de PDO, com a nclusão dos novos cores obdos no Passo 3. No exemplo mosrado, o modelo aual para a usna em quesão passará a ser composo pelo conjuno de cores de índces {1,3,5,7,9,11,13,16,19,22}. Vola-se ao passo Observações Por quesões de espaço, há város aspecos na mplemenação dessa meodologa que não foram dealhados, como por exemplo: a exensão do algormo descro na seção 4.3 quando se realza uma dscrezação da FPHA não só para Q, mas ambém para V; a possbldade de se er nenhum ou mas de 2 cores avos no modelo aual da FPHA, devdo ao fao de haver, para as usnas com regularzação, uma oura dmensão para a FPHA (referene a V); a coordenação do processo de aualzação do modelo da FPHAD com o processo eravo de consderação das resrções de lme na rede elérca, conforme descro em (9); um procedmeno de aceleração do processo eravo, onde, após cero número de erações, ncluem-se no modelo aual odas os cores do modelo deal que, para o pono de operação (V,Q) da usna obdo no PPL, enconram-se abaxo do modelo aual; a adapação do processo eravo proposo para a FPHAD quando se resolve o problema de PDO por Programação Dnâmca Dual (14), o que se orna necessáro para problemas muo grandes, para os quas a resolução do problema por um PPL únco se orna mpracável. Mosra-se que, omados os devdos cudados em relação à defnção do lme superor de convergênca, o procedmeno proposo não fere as condções para a convergênca e omaldade da PDD. Todos esses aspecos foram raados adequadamene nos problemas de PDO resolvdos nesse rabalho RESULTADOS NUMÉRICOS Foram realzados dversos esudos, comparando a meodologa proposa nese rabalho com o procedmeno radconal de se defnr prevamene os cores que compõem a FPHA. Os casos compreendem confgurações que êm sdo ulzadas pelo Operador Naconal do Ssema para a programação da operação, com represenação da rede elérca e consderação de uma sére de resrções operavas para as usnas hdroelércas e ermoelércas. A resolução dos problemas de programação lnear fo fea ulzando-se o pacoe OSL, da IBM (16). A segur mosram-se os resulados que comprovam os ganhos obdos com a meodologa proposa em relação ao empo compuaconal e a qualdade do despacho fnal obdo para as usnas hdroelércas. 5.1 Tempo Compuaconal Com o objevo de enrquecer a análse, esaram-se esudos de caso com um amanho varável de usnas hdroelércas. A Tabela 2 compara os empos de processameno obdos com o modelo dnâmco da função de produção (FPHAD), em comparação com os empos obdos pelo modelo lnear por pares esáco (FPHA). Tabela 2 Comparação enre os empos compuaconas (mn) dos modelos FPHAD e FPHA. 14 usnas 30 usnas 61 usnas 121 usnas K o (FPHA) (mn) (FPHAD) (mn) 1,88 8,82 60,25 6,68 23,03 144,23 31,28 129,00 222,12 94,00 NR NR 1,25 1,27 1,12 1,67 2,03 2,67 3,57 12,20 11,87 14,48 27,05 52,24 Redução 1,51 6,96 53,96 4,01 11,33 54,09 8,77 10,57 18,72 6, NR: Problema não fo resolvdo Observa-se uma drásca redução do empo de processameno com a meodologa proposa, sendo o faor de redução varável com o amanho do problema. Para os casos com 61 usnas obeve-se reduções da ordem de 10

7 7 vezes. Para o caso com o ssema braslero compleo, a redução fo de mas de 6 vezes, ressalando-se que, para os modelos com 500 e 1000 ponos para a FPHA, o solver não conseguu resolver o problema. 5.2 Sensbldade em relação aos parâmeros do modelo De forma a calbrar os parâmeros do modelo, fez-se uma análse de sensbldade varando-se os valores de K nc e K new do modelo FPHAD. A Tabela 4.2 mosra os resulados obdos para os valores de K o =1000, para o caso com 61 usnas, e K o = 500, para o caso com 121 usnas. As combnações que obveram o menor empo de processameno esão desacadas. Tabela 3 Análse de sensbldade dos parâmeros do modelo FPHAD Tempo de CPU (mn) 61 usnas - K o = usnas - K o =500 \K new K n K n \ K new ,63 90,40 88,90 112, ,92 52,12 72,55 67, ,25 17,67 17,10 15, ,20 35,48 38,77 38, ,03 23,47 14,03 11, ,77 28,77 27,05 29, ,20 25,05 13,92 18, ,07 31,08 33,35 33,18 Observa-se que há um nervalo de valores ómos ano para K n como para K new, que vara de acordo com o caso. Para cada caso, a ulzação de valores maores para K n sugere a adoção de valores menores para K new. De fao, quando se nca o processo com um modelo mas acurado (maor valor de K n ), menor é a necessdade de se er uma axa elevada (maor valor de K new ) de adção de novos cores. Uma oura observação relevane é que, quano maor o problema (número de usnas), menor o valor ómo de K n, já que, para problemas grandes, a ulzação de um número grande de ponos para a FPHAD dfcula muo a resolução dos PPLs. 5.3 Qualdade do despacho fnal obdo Já se verfcou que o modelo dnâmco proposo (FPHAD) apresena um empo de CPU bem nferor ao modelo esáco (FPHA). Resa verfcar se o despacho obdo com o modelo FPHAD se assemelha ao obdo com o modelo FPHA. Ulzou-se para análse a usna de Tucuruí, cujos resulados varavam razoavelmene quando se alerava o número de ponos da FPHA, como mosrado na Fgura 1. A Fgura 3 compara os resulados obdos pelos modelos FPHA e FPHAD para essa usna, quando se adoam 500 ponos para o modelo deal da função ps - Esáco 500ps - dnâmco (Knc=10) Fgura 2 Exemplo lusravo do modelo dnâmco para a função de produção (FPHAD). Percebe-se que os resulados são pracamene dêncos, o que mosra que o modelo dnâmco, mesmo sem nclur boa pare dos 500 ponos da função deal, conseguu ober os mesmos resulados do modelo esáco, em um empo de processameno bem nferor. Ressala-se que o modelo esáco, nese caso, eve que ser resolvdo por Programação Dnâmca Dual, já que, como mosrado na Tabela 2, não se conseguu resolvê-lo como um PPL únco. O empo de CPU para o caso esáco fo de 1h37mn e, para o caso dnâmco, de 35mn.

8 CONCLUSÕES Nese rabalho propôs-se um modelo lnear por pares dnâmco para a função de produção das usnas hdroelércas, que pode ser aplcado em modelos de coordenação hdroérmca com represenação ndvdualzada das usnas hdroelércas. A grande vanagem desse modelo é que, ao se ulzar um número basane grande de cores para a função de produção, se consegue ober um despacho de geração bem próxmo ao do modelo não lnear, em um empo compuaconal basane reduzdo, já que apenas uma pequena parcela dos cores é adconada ao problema. Na modelagem lnear por pares radconal (esáca), a obenção dos mesmos resulados só é possível à cusa de um empo compuaconal probvo, senão mpossível, devdo à dfculdade em se resolver o problema de programação lnear com um número ão grande de nequações. Um desenvolvmeno fuuro desse rabalho é a exensão da meodologa proposa para uma formulação nera-msa do problema, consderando zonas probdas e resrções de un commmen para as undades geradoras REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS (1) M. E. P. Macera, C. B. Merco and B. G. Goresn, Energy evaluaon of he norh / norheasern and souh / souheasern nerconnecon wh NEWAVE model, VI Symposum of Specalss n Elecrc Operaonal and Expanson Plannng SEPOPE, Salvador, Brazl, May (2) N. V. Arvands, J. Rosng, Compose represenaon of mulreservor hydroelecrc power sysem, IEEE Transacons on Power Apparaus and Sysems, v. 89, n. 2, pp , Feb (3) A. J. Conejo, J. M. Arroyo, J. Conreras and F. A. Vllamor, Self-schedulng of a hydro producer n a poolbased elecrcy mare, IEEE Trans. Power Sys., vol. 17, no. 4, pp , Nov (4) A. Arce, T. Ohsh and S. Soares, Opmal dspach of generang uns of he Iapú hydroelecrc plan, IEEE Trans. Power Sys., vol. 17, no. 1, pp , Feb (5) E. C. Fnard, E. L. da Slva, Solvng he hydro un commmen problem va dual decomposon and sequenal quadrac programmng, IEEE Trans. Power Sys., v. 21, n. 2, pp , May (6) C. L, E. Hsu, A. J. Svoboda, C. Tseng and R. B. Johnson, Hydro un commmen n hydro-hermal opmzaon, IEEE Trans. Power Sys., vol. 12, no. 4, pp , May (7) S. Soares and C. T. Salmazo, Mnmum loss predspach model for hydroelecrc power sysems, IEEE Trans. Power Sys., vol. 12, no. 3, pp , Aug (8) X. Guan, A. J. Svoboda and C. L, Schedulng hydro power sysems wh resrced operang zones and dscharge rampng consrans, IEEE Trans. Power Sys., vol. 14, no. 1, pp , Feb (9) A. L. Dnz, T. N. Sanos, M. E. P. Macera, Shor erm secury consraned hydrohermal schedulng for large scale sysems consderng ransmsson losses, Proceedngs of he X SEPOPE, Salvador, Brazl, May (10) F. J. Hereda, N. Nabona, Opmum shor-erm hydrohermal schedulng wh spnnng reserve hrough newor flows, IEEE Trans. Power Sys., vol. 10, no. 3, pp , Aug (11) A. Johannesen, A. Gjelsv, O. B. Fosso, N. Flaabo, Opmal shor erm hydro schedulng ncludng secury consrans, IEEE Trans. Power Sys., vol. 6, no. 2, pp , Feb (12) M.E.P. Macera, L.A. Terry, F.S. Cosa, J. M. Damazo, A C. G. Melo, Chan of opmzaon models for seng he energy dspach and spo prce n he Brazlan sysem, Proceedngs of he Power Sysem Compuaon Conference - PSCC 02, Sevlla, Span, June (13) A.L. Dnz,, M.E.P. Macera,, A four-dmensonal model of hydro generaon for he shor-erm hydrohermal dspach problem consderng head and spllage effecs, IEEE Trans. Power Sys., v. 23, n.3, pp , Aug (14) T.N. Sanos, A. L. Dnz, A New Mul-Perod Sage Defnon for he Mul-Sage Benders Decomposon Approach Appled o Hydrohermal Schedulng, IEEE Trans. on Power Sysems, 2009, a ser publcado. (15) A. L. Dnz, M. E. P. Macera, C. A. Sagaszabal, E. C. Fnard, Hydro un-commmen va Lagrangan relaxaon. Applcaon o he brazlan opmzaon model for shor erm schedulng of hydrohermal nerconneced sysems DESSEM, Proceedngs of he IX SEPOPE, Ro de Janero, Brazl, May (16) IBM Opmzaon Subroune Lbrary (OSL) Gude and Reference,Release 2.1, 5h ed., 1995.

Inserção de Variáveis Ambientais no Planejamento da Operação de Sistemas Hidrotérmicos

Inserção de Variáveis Ambientais no Planejamento da Operação de Sistemas Hidrotérmicos Inserção de Varáves Ambenas no Planejameno da Operação de Ssemas Hdroérmcos VALLE, Ana Cláuda Marques, Escola de Engenhara Elérca e de Compuação, UFG, douoranda em Cencas Ambenas, PRPPG, UFG AGUIAR, Mara

Leia mais

CAPÍTULO 2 PLANEJAMENTO DA OPERAÇÃO E FORMAÇÃO DO PREÇO SPOT EM UM MERCADO COMPETITIVO DE ENERGIA ELÉTRICA

CAPÍTULO 2 PLANEJAMENTO DA OPERAÇÃO E FORMAÇÃO DO PREÇO SPOT EM UM MERCADO COMPETITIVO DE ENERGIA ELÉTRICA CAPÍTULO 2 PLANEJAMEO DA OPERAÇÃO E FORMAÇÃO DO PREÇO SPOT EM UM MERCADO COMPETITIO DE ENERIA ELÉTRICA 2. IRODUÇÃO Ese capíulo apresena um resumo dos prncpas conceos relaconados ao planeameno da operação

Leia mais

CONSIDERAÇÃO DAS PERDAS NA REDE ELÉTRICA NO MODELO DESSEM-PAT METODOLOGIA E ANÁLISE DE DESEMPENHO

CONSIDERAÇÃO DAS PERDAS NA REDE ELÉTRICA NO MODELO DESSEM-PAT METODOLOGIA E ANÁLISE DE DESEMPENHO CEPEL Cenro de Pesqusas de Energa Elérca Projeo DESSEM Relaóro Técnco: CONSIDERAÇÃO DAS PERDAS NA REDE ELÉTRICA NO MODELO DESSEM-PAT METODOLOGIA E ANÁLISE DE DESEMPENHO ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO... 3 2. O

Leia mais

5 Avaliação da Eficiência Computacional

5 Avaliação da Eficiência Computacional 5 Avalação da fcênca Compuaconal 5.1 Inrodução É desejado ncorporar o cálculo dos índces de adequação de ações de conrole de ensão ao programa SAN. O programa SAN esá sendo mplemenado com a esruura aual

Leia mais

Solução numérica de equações diferenciais ordinárias. Problema de valor inicial (PVI)

Solução numérica de equações diferenciais ordinárias. Problema de valor inicial (PVI) Solução numérca de equações derencas ordnáras Problema de valor ncal PVI 4 5 Inrodução 4 5 Uma equação derencal ordnára é denda como uma equação que envolve uma unção ncógna e algumas das suas dervadas

Leia mais

UMA ESTRATIÉGIA DE DECOMPOSIÇÃO POR RELAXAÇÃO LAGRANGEANA PARA A OTIMIZAÇÃO DA PROGRAMAÇÃO DLÁRU DA OPERAÇÃO DE

UMA ESTRATIÉGIA DE DECOMPOSIÇÃO POR RELAXAÇÃO LAGRANGEANA PARA A OTIMIZAÇÃO DA PROGRAMAÇÃO DLÁRU DA OPERAÇÃO DE UMA ESTRATIÉGIA DE DECOMPOSIÇÃO POR RELAXAÇÃO LAGRANGEANA PARA A OTIMIZAÇÃO DA PROGRAMAÇÃO DLÁRU DA OPERAÇÃO DE SISTEMAS HIDROTÉRFVIICOS COM MODELAGEM DETALHADA DA REDE ELÉTRICA - APLICAÇÃO AO SISTEMA

Leia mais

3. Modelos de Otimização no Contexto do Planejamento do Despacho Hidrotérmico

3. Modelos de Otimização no Contexto do Planejamento do Despacho Hidrotérmico . Modelos de Omzação no Coneo do Planeameno do Despacho Hdroérmco Embora o foco desa Tese esea no desenvolvmeno de um modelo probablísco alernavo para a geração de árvores de cenáros ulzadas em modelos

Leia mais

Erlon Cristian Finardi UFSC

Erlon Cristian Finardi UFSC GOP/015 1 a 6 de Ouubro de 001 Campnas - São Paulo - Brasl GRUPO IX GRUPO DE ESTUDOS DE OPERAÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS COMISSIONAMENTO DE UNIDADES HIDRÁULICAS NO PROBLEMA DA PROGRAMAÇÃO ENERGÉTICA ξ Edson

Leia mais

SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GRUPO IX GRUPO DE ESTUDO DE OPERAÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS - GOP

SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GRUPO IX GRUPO DE ESTUDO DE OPERAÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS - GOP SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GOP 21 14 a 17 Ouubro de 2007 Ro de Janero - RJ GRUPO IX GRUPO DE ESTUDO DE OPERAÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS - GOP MÉTODO DE PONTOS

Leia mais

2. FUNDAMENTOS DE CORRENTE ALTERNADA

2. FUNDAMENTOS DE CORRENTE ALTERNADA Fundamenos de CA 14. FUNDAENTOS DE CORRENTE ALTERNADA Aé o momeno nos preocupamos somene com ensões e correnes conínuas, ou seja, aquelas que possuem módulo e sendo consanes no empo, conforme exemplos

Leia mais

UMA METODOLOGIA DE PRÉ-DESPACHO AC COM BASE EM UM MODELO DE FPO NEWTON

UMA METODOLOGIA DE PRÉ-DESPACHO AC COM BASE EM UM MODELO DE FPO NEWTON UMA METODOLOGIA DE PRÉ-DESPACHO AC COM BASE EM UM MODELO DE FPO NEWTON Leonardo Nepomuceno, Takaak Ohsh, Secundno Soares DENSIS-FEEC-UNICAMP Caxa Posal 6101 CEP 13081-970 - Campnas SP Resumo Ese rabalho

Leia mais

4 Premissas quanto aos Modelos de Despacho de Geração, Formação do Preço da Energia e Comercialização de Energia

4 Premissas quanto aos Modelos de Despacho de Geração, Formação do Preço da Energia e Comercialização de Energia 61 4 Premssas quano aos Modelos de Despacho de Geração, Formação do Preço da Energa e Comercalzação de Energa 4.1. Inrodução A remuneração de uma geradora depende do modelo de despacho de geração e formação

Leia mais

AGG-232 SÍSMICA I 2011 SÍSMICA DE REFLEXÃO ANÁLISE DE VELOCIDADES

AGG-232 SÍSMICA I 2011 SÍSMICA DE REFLEXÃO ANÁLISE DE VELOCIDADES AGG-3 SÍSMICA I 0 SÍSMICA DE REFLEXÃO AÁLISE DE ELOCIDADES O objevo da análse de velocdades é deermnar as velocdades sísmcas das camadas geológcas em subsuperfíce. As velocdades sísmcas são ulzadas em

Leia mais

COMPARAÇÃO DE DIFERENTES METODOLOGIAS APLICADAS AO CONTROLE DE CHEIAS

COMPARAÇÃO DE DIFERENTES METODOLOGIAS APLICADAS AO CONTROLE DE CHEIAS COMPARAÇÃO DE DIFERENTES METODOLOGIAS APLICADAS AO CONTROLE DE CHEIAS Marco Aurélo de Almeda Casro Adrano Alber de França Mendes Carnero Marnho Gomes de Andrade Deparameno de Engenhara Elérca Escola de

Leia mais

5 Programação Matemática Princípios Básicos

5 Programação Matemática Princípios Básicos 5 Programação Maemáca Prncípos Báscos 5. Consderações Geras Ese capíulo em por objevo apresenar os conceos báscos de Programação Maemáca (PM), necessáros à compreensão do processo de omzação de dmensões,

Leia mais

CEPEL. Manual de Referência do Modelo DESSEM. Versão 8.2a (GTRD)

CEPEL. Manual de Referência do Modelo DESSEM. Versão 8.2a (GTRD) CEPEL Manual de Referênca do Modelo DESSEM Versão 8.2a GRD Julho de 2003 CEPEL Modelo DESSEM APRESENAÇÃO Ese relaóro em o obevo de servr como referênca para o conhecmeno da esraéga de solução e funconaldades

Leia mais

5 Apreçamento de ESOs com preço de exercício fixo

5 Apreçamento de ESOs com preço de exercício fixo 5 Apreçameno de ESOs com preço de exercíco fxo Ese capíulo rá explorar os prncpas modelos de apreçameno das ESOs ulzados hoje em da. Neses modelos a regra de decsão é esruurada em orno da maxmzação do

Leia mais

3 Planejamento da Operação Energética no Brasil

3 Planejamento da Operação Energética no Brasil 3 Planeameno da Operação Energéca no Brasl 3.1 Aspecos Geras O ssema elérco braslero é composo por dos dferenes pos de ssemas: os ssemas solados, os quas predomnam na regão Nore do Brasl e represenam cerca

Leia mais

5 Avaliação do Título Conversível pelo Método de Diferenças Finitas Implícito (DFI)

5 Avaliação do Título Conversível pelo Método de Diferenças Finitas Implícito (DFI) 5 Avalação do Tíulo Conversível pelo Méodo de Dferenças Fnas Implíco (DFI) 5. Meodologa - Premssas Ese modelo desenvolvdo para apreçameno do LYON faz uso da eora de opções desenvolvda por Black and Scholes

Leia mais

Neo-fisherianos e teoria fiscal do nível de preços

Neo-fisherianos e teoria fiscal do nível de preços Anono Lcha 4/março/07 Neo-fsheranos e eora fscal do nível de preços O objevo desas noas é desacar os prncpas elemenos da abordagem neofsherana e da eora fscal do nível de preços. Desacamos 4 pequenos modelos

Leia mais

2 Programação Matemática Princípios Básicos

2 Programação Matemática Princípios Básicos Programação Maemáca Prncípos Báscos. Consderações Geras Os objevos dese capíulo são apresenar os conceos de Programação Maemáca (PM) necessáros à compreensão do processo de omzação de dmensões e descrever

Leia mais

PCA e IMPCA. Capítulo. 5.1 Considerações Iniciais

PCA e IMPCA. Capítulo. 5.1 Considerações Iniciais Capíulo 5 PCA e IMPCA 5. Consderações Incas A análse de componenes prncpas (PCA) [URK, M. A. & PENLAND, A. P. (99)] é uma ransformação lnear orogonal de um espaço q-dmensonal para um espaço n-dmensonal,

Leia mais

Introdução à Computação Gráfica

Introdução à Computação Gráfica Inrodução à Compuação Gráfca Desenho de Consrução Naval Manuel Venura Insuo Superor Técnco Secção Auónoma de Engenhara Naval Sumáro Represenação maemáca de curvas Curvas polnomas e curvas paramércas Curvas

Leia mais

Módulo 2: Métodos Numéricos. (problemas de valores iniciais e problemas de condições-fronteira)

Módulo 2: Métodos Numéricos. (problemas de valores iniciais e problemas de condições-fronteira) Módulo : Méodos Numércos Equações dferencas ordnáras problemas de valores ncas e problemas de condções-fronera Modelação Compuaconal de Maeras -5. Equações dferencas ordnáras - Inrodução Uma equação algébrca

Leia mais

PROF. DR. JACQUES FACON LIMIARIZAÇÃO POR ENTROPIA DE WULU

PROF. DR. JACQUES FACON LIMIARIZAÇÃO POR ENTROPIA DE WULU 1 PUCPR- Ponfíca Unversdade Caólca Do Paraná PPGIA- Programa de Pós-Graduação Em Informáca Aplcada PROF. DR. JACQUES FACON IMIARIZAÇÃO POR ENTROPIA DE WUU Resumo: Uma nova écnca de marzação baseada em

Leia mais

2.1. Modelos Baseados em Premissas de Distribuições Simulação de Monte Carlo

2.1. Modelos Baseados em Premissas de Distribuições Simulação de Monte Carlo 2 Value-a-Rsk Anes de adenrar na seara que raa o ermo cenral dese capíulo, é neressane realzar uma cação da evolução hsórca do esudo do rsco. Joron (2003, p. 10) resume os prncpas rabalhos aravés da abela

Leia mais

Planejamento da operação energética. baseado em curvas guias de armazenamento

Planejamento da operação energética. baseado em curvas guias de armazenamento Planejameno da operação energéca baseado em curvas guas de armazenameno Revsa Braslera de Energa Vol. 12 N o 2 Planejameno da operação energéca baseado em curvas guas de armazenameno RESUMO Mônca de S.

Leia mais

XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GRUPO IX GRUPO DE ESTUDO DE OPERAÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS - GOP

XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GRUPO IX GRUPO DE ESTUDO DE OPERAÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS - GOP XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA Versão 1.0 22 a 25 Novembro de 2009 Recfe - PE GRUPO IX GRUPO DE ESTUDO DE OPERAÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS - GOP OTIMIZAÇÃO DA

Leia mais

MELP-MODELO DE PLANEJAMENTO DA EXPANSÃO DE LONGO PRAZO DO SISTEMA DE GERAÇÃO E TRONCOS DE INTERLIGAÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS

MELP-MODELO DE PLANEJAMENTO DA EXPANSÃO DE LONGO PRAZO DO SISTEMA DE GERAÇÃO E TRONCOS DE INTERLIGAÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS MELP-MODELO DE PLANEJAMENO DA EXPANSÃO DE LONGO PRAZO DO SISEMA DE GERAÇÃO E RONCOS DE INERLIGAÇÃO DE SISEMAS ELÉRICOS Mara Luza V. Lsboa CEPEL-Av. Um s/n o Cdade Unversára- CEP 21941-59 Ro de Janero/RJ

Leia mais

MECÂNICA CLÁSSICA. AULA N o 3. Lagrangeano Princípio da Mínima Ação Exemplos

MECÂNICA CLÁSSICA. AULA N o 3. Lagrangeano Princípio da Mínima Ação Exemplos MECÂNICA CÁSSICA AUA N o 3 agrangeano Prncípo da Mínma Ação Exemplos Todas as les da Físca êm uma esruura em comum: as les de uma parícula em movmeno sob a ação da gravdade, o movmeno dado pela equação

Leia mais

Experiência IV (aulas 06 e 07) Queda livre

Experiência IV (aulas 06 e 07) Queda livre Experênca IV (aulas 06 e 07) Queda lvre 1. Obevos. Inrodução 3. Procedmeno expermenal 4. Análse de dados 5. Quesões 6. Referêncas 1. Obevos Nesa experênca esudaremos o movmeno da queda de um corpo, comparando

Leia mais

XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GRUPO - VII GRUPO DE ESTUDO DE PLANEJAMENTO DE SISTEMAS ELÉTRICOS - GPL

XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GRUPO - VII GRUPO DE ESTUDO DE PLANEJAMENTO DE SISTEMAS ELÉTRICOS - GPL XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA Versão 1.0 XXX.YY a 5 Novembro de 009 Recfe - PE GRUPO - VII GRUPO DE ESTUDO DE PLANEJAMENTO DE SISTEMAS ELÉTRICOS - GPL HIDROTERM

Leia mais

Nota Técnica sobre a Circular nº 2.972, de 23 de março de 2000

Nota Técnica sobre a Circular nº 2.972, de 23 de março de 2000 Noa Técnca sobre a rcular nº 2.972, de 23 de março de 2000 Meodologa ulzada no processo de apuração do valor da volaldade padrão e do mulplcador para o da, dvulgados daramene pelo Banco enral do Brasl.

Leia mais

Olinda - Pernambuco - Brasil. Gestão da Previsão de Consumo e Energia Não Faturada. Glauber Renato Colnago Rodolfo Miyasaki Edson Amaral

Olinda - Pernambuco - Brasil. Gestão da Previsão de Consumo e Energia Não Faturada. Glauber Renato Colnago Rodolfo Miyasaki Edson Amaral XVIII Semnáro Naconal de Dsrbução de Energa Elérca SENDI 008-06 a 10 de ouubro Olnda - Pernambuco - Brasl Gesão da Prevsão de Consumo e Energa Não Faurada Carlos Albero Fróes Lma Marley Apolnáro Sarava

Leia mais

Projeto de Inversores e Conversores CC-CC

Projeto de Inversores e Conversores CC-CC eparameno de Engenhara Elérca Aula. onversor Buck Prof. João Amérco lela Bblografa BAB, vo. & MANS enzar ruz. onversores - Báscos Não-solados. ª edção, UFS,. MOHAN Ned; UNEAN ore M.; OBBNS Wllam P. Power

Leia mais

UMA ABORDAGEM PARA OTIMIZAÇÃO DE PORTFÓLIO DE CONTRATOS DE ENERGIA NO SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO

UMA ABORDAGEM PARA OTIMIZAÇÃO DE PORTFÓLIO DE CONTRATOS DE ENERGIA NO SETOR ELÉTRICO BRASILEIRO SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GAE-15 19 a 24 Ouubro de 2003 Uberlânda - Mnas Geras GRUPO VI GRUPO DE ESTUDO DE ASPECTOS EMPRESARIAIS - GAE UMA ABORDAGEM PARA OTIMIZAÇÃO

Leia mais

Calibração Virtual de Projetores

Calibração Virtual de Projetores Dsseração de Mesrado Calbração Vrual de Projeores Aluno: Orenador: Pablo Alfredo Sap Baer Paulo Cezar Pno Carvalho 9 de Seembro de Sumáro Ø Movação e descrção do problema Ø Objevo Ø Calbração da câmera

Leia mais

XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GRUPO - IX GRUPO DE ESTUDO DE OPERAÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS - GOP

XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GRUPO - IX GRUPO DE ESTUDO DE OPERAÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS - GOP XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA Versão 1.0 XXX.YY 22 a 25 Novembro de 2009 Recfe - PE GRUPO - IX GRUPO DE ESTUDO DE OPERAÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS - GOP SIMULAÇÃO

Leia mais

Planejamento Ótimo da Operação e Manutenção das Usinas do Sistema AES-Tietê

Planejamento Ótimo da Operação e Manutenção das Usinas do Sistema AES-Tietê Planejameno Ómo da Operação e Manuenção das Usnas do Ssema AES-Teê W.P.Lopes, AES Teê e P. S. F. Barbosa, Uncamp Resumo - A operação de ssemas hdroelércos é um ema que em desperado grandes desafos à pesqusa

Leia mais

Conceitos Básicos de Circuitos Elétricos

Conceitos Básicos de Circuitos Elétricos onceos Báscos de rcuos lércos. nrodução Nesa aposla são apresenados os conceos e defnções fundamenas ulzados na análse de crcuos elércos. O correo enendmeno e nerpreação deses conceos é essencal para o

Leia mais

CAPÍTULO 4. Vamos partir da formulação diferencial da lei de Newton

CAPÍTULO 4. Vamos partir da formulação diferencial da lei de Newton 9 CPÍTUL 4 DINÂMIC D PRTÍCUL: IMPULS E QUNTIDDE DE MVIMENT Nese capíulo será analsada a le de Newon na forma de negral no domíno do empo, aplcada ao momeno de parículas. Defne-se o conceo de mpulso e quandade

Leia mais

Controle Cinemático de Robôs Manipuladores

Controle Cinemático de Robôs Manipuladores Conrole Cnemáco de Robôs Manpuladores Funconameno Básco pos de rajeóra rajeóras Pono a Pono rajeóras Coordenadas ou Isócronas rajeóras Conínuas Geração de rajeóras Caresanas Inerpolação de rajeóras Inerpoladores

Leia mais

3 Análise de Demanda Condicionada

3 Análise de Demanda Condicionada 3 Análse de Demanda Condconada 3.1 Inrodução A análse Condconada da Demanda é uma écnca que quebra o consumo resdencal em pares, cada uma assocada a um uso fnal ou a um deermnado equpameno em parcular.

Leia mais

CAPÍTULO 1 REPRESENTAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE SISTEMAS. Sistema monovariável SISO = Single Input Single Output. s 1 s 2. ... s n

CAPÍTULO 1 REPRESENTAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE SISTEMAS. Sistema monovariável SISO = Single Input Single Output. s 1 s 2. ... s n 1 CAPÍTULO 1 REPREENTAÇÃO E CLAIFICAÇÃO DE ITEMA 1.1. Represenação de ssemas 1.1.1. semas com uma enrada e uma saída (IO) e sema monovarável IO = ngle Inpu ngle Oupu s e = enrada s = saída = ssema 1.1..

Leia mais

APRIMORAMENTO DA MODELAGEM DA FUNÇÃO DE PRODUÇÃO ENERGÉTICA DAS USINAS HIDROELETRICAS NO MODELO DECOMP : METODOLOGIA E RESULTADOS

APRIMORAMENTO DA MODELAGEM DA FUNÇÃO DE PRODUÇÃO ENERGÉTICA DAS USINAS HIDROELETRICAS NO MODELO DECOMP : METODOLOGIA E RESULTADOS SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GOP - 11 16 a 21 Outubro de 2005 Curtba - Paraná GRUPO IX GRUPO DE ESTUDO DE OPERAÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS GOP APRIMORAMENTO DA

Leia mais

. Para cada conexão i é atribuído um peso φ

. Para cada conexão i é atribuído um peso φ Escalonador WF 2 Q O escalonador WF 2 Q [3] é uma aproxmação baseada em pacoes do GP, que em por obevo emular ese escalonador fluído o mas próxmo possível De acordo com Groux e Gan [1], o escalonador WF

Leia mais

APLICAÇÃO DOS MÉTODOS DE PONTOS INTERIORES PRIMAIS-DUAIS AO PROBLEMA DE PRÉ-DESPACHO DE UM SISTEMA HIDROTÉRMICO

APLICAÇÃO DOS MÉTODOS DE PONTOS INTERIORES PRIMAIS-DUAIS AO PROBLEMA DE PRÉ-DESPACHO DE UM SISTEMA HIDROTÉRMICO Pesqusa Operaconal e o Desenvolvmeno Susenável APLICAÇÃO DOS MÉTODOS DE PONTOS INTERIORES PRIMAIS-DUAIS AO PROBLEMA DE PRÉ-DESPACHO DE UM SISTEMA HIDROTÉRMICO Aurelo Rbero Lee de Olvera IMECC - UNICAMP

Leia mais

Tratamento de Dados 2º Semestre 2005/2006 Tópicos de Resolução do Trabalho 2 = 12

Tratamento de Dados 2º Semestre 2005/2006 Tópicos de Resolução do Trabalho 2 = 12 Traaeno de Dados º Seesre 5/6 Tópcos de Resolução do Trabalho Quesão a Para agrupar os dados e classes ora consderados os valores das rendas aé 5. ua vez que a parr dese valor os dados se enconra basane

Leia mais

Otimização da Programação Operacional de Unidades Hidrelétricas

Otimização da Programação Operacional de Unidades Hidrelétricas 1 Omzação da Programação Oeraconal de Undades Hdrelércas G. R. Colnago, FEM/UICAMP; P. B. Correa, FEM/UICAMP;. Ohsh FEEC/UICAMP; A. F. R. Araújo, CIn/UFPE; J.. F. Pllon FEM/UICAMP; A. G. Gomes FEM/UICAMP

Leia mais

Aprendizagem Estatística de Dados. Francisco Carvalho

Aprendizagem Estatística de Dados. Francisco Carvalho Aprendzagem Esaísca de Dados Francsco Carvalho A função de Densdade Normal Valor Esperado Caso conínuo [ f ] Caso dscreo f p d [ f ] f p D A função de Densdade Normal Caso Unvarado função de densdade p

Leia mais

Método Primal Dual Barreira Logarítmica Para Resolução de um Modelo de Leilão Multiperíodo de Sistemas Hidrotérmicos

Método Primal Dual Barreira Logarítmica Para Resolução de um Modelo de Leilão Multiperíodo de Sistemas Hidrotérmicos Méodo Prmal Dual Barrera Logarímca Para Resolução de um Modelo de Lelão Mulperíodo de Ssemas Hdroérmcos Julo Cesar Breda Edméa Cássa Bapsa Anono Robero Balbo Leonardo Nepomuceno Depo de Engenhara Elérca

Leia mais

Departamento de Informática. Modelagem Analítica. Modelagem Analítica do Desempenho de Sistemas de Computação. Disciplina:

Departamento de Informática. Modelagem Analítica. Modelagem Analítica do Desempenho de Sistemas de Computação. Disciplina: Deparameno de Informáca Dscplna: Modelagem Analíca do Desempenho de Ssemas de Compuação Fluxos de Enrada Fluxos de Saída Le de Lle Faor de Ulzação rof. Sérgo Colcher colcher@nf.puc-ro.br rocesso de Chegada

Leia mais

5 Sistemas Lineares com Coecientes Periódicos

5 Sistemas Lineares com Coecientes Periódicos 5 Ssemas Lneares com Coecenes Peródcos Ese capíulo raa de forma suscna do esudo da esabldade de soluções peródcas de ssemas dnâmcos não-lneares. Segundo Rand [83], a eora de Floque é a eora mas geral que

Leia mais

Otimização da operação de usinas hidrelétricas para diminuição de penalidades por MRGF, aumento da geração e da reserva de energia

Otimização da operação de usinas hidrelétricas para diminuição de penalidades por MRGF, aumento da geração e da reserva de energia Omzação da operação de usnas hdrelércas para dmnução de penaldades por MRGF, aumeno da eração e da reserva de enera Lucas S. M. Guedes, Adrano C. Lsboa, Doulas A. G. Vera, Pedro M. Maa, Grazelle F. Slva,

Leia mais

METODOLOGIA NÃO-LINEAR PARA O CÁLCULO DA ENERGIA FIRME DAS USINAS HIDRELÉTRICAS DO SIN

METODOLOGIA NÃO-LINEAR PARA O CÁLCULO DA ENERGIA FIRME DAS USINAS HIDRELÉTRICAS DO SIN XVIII Congresso Braslero de Auomáca / 12 a 16-seembro-2010, Bono-MS METODOLOGIA NÃO-LINEAR PARA O CÁLCULO DA ENERGIA FIRME DAS USINAS HIDRELÉTRICAS DO SIN R. B. V. ROSA*, A. L. M. MARCATO*, T. P. RAMOS*,

Leia mais

Díodo: Regime Dinâmico

Díodo: Regime Dinâmico Díodo: eme Dnâmco (exo apoo ao laboraóro) Inrodução Quando se esabelece m crcuo uma ensão ou correne varáves no empo o pono de funconameno em repouso do díodo ambém va varar no empo. A frequênca e amplude

Leia mais

Física I. 2º Semestre de Instituto de Física- Universidade de São Paulo. Aula 5 Trabalho e energia. Professor: Valdir Guimarães

Física I. 2º Semestre de Instituto de Física- Universidade de São Paulo. Aula 5 Trabalho e energia. Professor: Valdir Guimarães Físca I º Semesre de 03 Insuo de Físca- Unversdade de São Paulo Aula 5 Trabalho e energa Proessor: Valdr Gumarães E-mal: valdrg@.usp.br Fone: 309.704 Trabalho realzado por uma orça consane Derenemene

Leia mais

Capítulo 3. Dinâmica crítica do modelo de Baxter-Wu. 3.1 O Modelo

Capítulo 3. Dinâmica crítica do modelo de Baxter-Wu. 3.1 O Modelo Capíulo 3 Dnâmca críca do modelo de Baxer-Wu 3.1 O Modelo O modelo de Baxer-Wu fo nroduzdo por Wood e Grffhs 56 e resolvdo exaameno no conexo de mecânca esaísca de equlíbro por R.J. Baxer e F.Y.Wu em 1973

Leia mais

CAPÍTULO 9 MODELOS DE REGRESSÃO COM VARIÁVEIS BINÁRIAS

CAPÍTULO 9 MODELOS DE REGRESSÃO COM VARIÁVEIS BINÁRIAS Economera Semesre 200.0 40 CAPÍTULO 9 MODELOS DE REGRESSÃO COM VARIÁVEIS BINÁRIAS OBJETIVOS Consderar modelos em que uma ou mas varáves explcavas são varáves nomnas (ambém chamadas de ndcadores, varáves

Leia mais

MECÂNICA CLÁSSICA. AULA N o 4. Carga de Noether- Simetrias e Conservação

MECÂNICA CLÁSSICA. AULA N o 4. Carga de Noether- Simetrias e Conservação MECÂNIC CLÁSSIC UL N o 4 Carga de Noeher- Smeras e Conservação Vamos ver o caso de uma parícula movendo-se no plano, porém descrevendo-a agora em coordenadas polares: r r d dr T T m dr m d r d d m r m

Leia mais

CIRCULAR Nº 3.634, DE 4 DE MARÇO DE 2013. Padrão. Padrão. max i. I - F = fator estabelecido no art. 4º da Resolução nº 4.

CIRCULAR Nº 3.634, DE 4 DE MARÇO DE 2013. Padrão. Padrão. max i. I - F = fator estabelecido no art. 4º da Resolução nº 4. CIRCULAR Nº 3.634, DE 4 DE MARÇO DE 2013 Esabelece os procedmenos para o cálculo da parcela dos avos ponderados pelo rsco (RWA) referene às exposções sueas à varação de axas de uros prefxadas denomnadas

Leia mais

Local branching aplicado ao problema de dimensionamento de lotes

Local branching aplicado ao problema de dimensionamento de lotes SERVIÇO DE PÓS-GRADUAÇÃO DO ICMC-USP Daa de Depóso: Assnaura: Local branchng aplcado ao problema de dmensonameno de loes Renao Andrade de Pava Orenadora: Franklna Mara Bragon de Toledo Dsseração apresenada

Leia mais

Parte III. Objetivo: estudar o deslocamento de um corpo quando esta rolando

Parte III. Objetivo: estudar o deslocamento de um corpo quando esta rolando Pare Objevo: esudar o deslocameno de um corpo quando esa rolando 1 Coneúdo programáco: 6. Movmeno de Roação Varáves da roação, Relação enre Cnemáca Lnear e Cnemáca Angular, Energa cnéca de roação, nérca

Leia mais

EN3604 FILTRAGEM ADAPTATIVA

EN3604 FILTRAGEM ADAPTATIVA EN3604 FILTRAGEM ADAPTATIVA Processameno de Snas em Arranjos Técncas de processameno consderando snas provenenes de um grupo de sensores espacalmene dsrbuídos. Poencal para melhorar SNR/ Cancelameno de

Leia mais

Propagação de dano no modelo de Ising unidimensional

Propagação de dano no modelo de Ising unidimensional Capíulo 4 Propagação de dano no modelo de Isng undmensonal 4. Propagação de dano O méodo da propagação de dano é uma écnca relavamene nova, nroduzda por Kauffman 68 no conexo dos auômaos celulares, que

Leia mais

XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GRUPO - IX GRUPO DE ESTUDO DE OPERAÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS GOP

XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GRUPO - IX GRUPO DE ESTUDO DE OPERAÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS GOP XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA Versão.0 XXX.YY 22 a 25 Novembro de 2009 Recfe - PE GRUPO - IX GRUPO DE ESTUDO DE OPERAÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS GOP MODELO ECONÔMICO

Leia mais

Análise Tecno-Econômica da Correção do Perfil de Tensão de Alimentadores de Média Tensão

Análise Tecno-Econômica da Correção do Perfil de Tensão de Alimentadores de Média Tensão Análse Tecno-Econômca da Correção do Perfl de Tensão de Almenadores de Méda Tensão M. F. de Mederos Jr., DCA/UFRN, M. C. Pmenel Flho, DEE/UFRN, A. L. A. de Araújo, COSERN, J. A. N. de Olvera, DEE/UFRN

Leia mais

RIO DE JANEIRO RJ - BRASIL

RIO DE JANEIRO RJ - BRASIL PLANEJAMENTO DE SISTEMAS DE ENERGIA ELÉTRICA ARETHA DE SOUZA VIDAL CAMPOS PROJETO SUBMETIDO AO CORPO DOCENTE DO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA DA ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO

Leia mais

ANÁLISE DOS ESFORÇOS HIDRODINÂMICOS EM COMPORTAS HIDRÁULICAS

ANÁLISE DOS ESFORÇOS HIDRODINÂMICOS EM COMPORTAS HIDRÁULICAS ANÁLISE DOS ESFORÇOS HIDRODINÂMICOS EM COMPORTAS HIDRÁULICAS Jell Lma de Andrade 1 e José Carlos C. Amorm Resumo - Fo realzada uma análse numérca do escoameno e dos esforços hdrodnâmcos presenes durane

Leia mais

2 Sistemas de Reconhecimento de Voz

2 Sistemas de Reconhecimento de Voz 2 Ssemas de Reconhecmeno de Voz O desenvolvmeno de nerfaces homem-máquna conroladas pela voz vsa subsur, em ceras aplcações, as nerfaces radconas as como eclados, panés e dsposvos smlares. Nese cenáro

Leia mais

ECONOMETRIA. Prof. Patricia Maria Bortolon, D. Sc.

ECONOMETRIA. Prof. Patricia Maria Bortolon, D. Sc. ECONOMETRIA Prof. Parca Mara Borolon. Sc. Modelos de ados em Panel Fone: GUJARATI;. N. Economera Básca: 4ª Edção. Ro de Janero. Elsever- Campus 006 efnções Geras Nos dados em panel a mesma undade de core

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE MATEMÁTICA CÁSSIA PEREIRA DA ROSA MOSCHOUTIS

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE MATEMÁTICA CÁSSIA PEREIRA DA ROSA MOSCHOUTIS 1 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE MATEMÁTICA CÁSSIA PEREIRA DA ROSA MOSCHOUTIS ANÁLISE DO CRESCIMENTO POPULACIONAL BRASILEIRO Poro Alegre 13 CÁSSIA PEREIRA DA ROSA MOSCHOUTIS

Leia mais

F-128 Física Geral I. Aula exploratória-10a UNICAMP IFGW

F-128 Física Geral I. Aula exploratória-10a UNICAMP IFGW F-8 Físca Geral I Aula exploraóra-a UNICAMP IFGW username@f.uncamp.br Varáves roaconas Cada pono do corpo rígdo execua um movmeno crcular de rao r em orno do exo. Fgura: s=r Deslocameno angular: em radanos

Leia mais

TÉCNICAS DE OTIMIZAÇÃO DE PROBLEMAS COM MÚLTIPLOS OBJETIVOS UM ESTUDO SOBRE O MÉTODO DE MINIMIZAÇÃO DE ENERGIA E SUAS VARIANTES

TÉCNICAS DE OTIMIZAÇÃO DE PROBLEMAS COM MÚLTIPLOS OBJETIVOS UM ESTUDO SOBRE O MÉTODO DE MINIMIZAÇÃO DE ENERGIA E SUAS VARIANTES TÉCNICA DE OTIMIZAÇÃO DE PROBLEMA COM MÚLTIPLO OBJETIVO UM ETUDO OBRE O MÉTODO DE MINIMIZAÇÃO DE ENERGIA E UA VARIANTE Mlon Jonahan Marco Aurélo Cavalcane Pacheco ICA: Núcleo de Pesqusa em Inelgênca Compuaconal

Leia mais

PLANEJAMENTO DA OPERAÇÃO DE SISTEMAS TERMOELÉTRICOS UTILIZANDO ANÁLISE DE SENSIBILIDADE ASSOCIADA A PROCEDIMENTOS HEURÍSTICOS

PLANEJAMENTO DA OPERAÇÃO DE SISTEMAS TERMOELÉTRICOS UTILIZANDO ANÁLISE DE SENSIBILIDADE ASSOCIADA A PROCEDIMENTOS HEURÍSTICOS PLANEJAMENTO DA OPERAÇÃO DE SISTEMAS TERMOELÉTRICOS UTILIZANDO ANÁLISE DE SENSIBILIDADE ASSOCIADA A PROCEDIMENTOS HEURÍSTICOS Ivo Chaves da Slva Junor TESE SUBMETIDA AO CORPO DOCENTE DA COORDENAÇÃO DO

Leia mais

defi departamento de física

defi departamento de física def deparameno de físca Laboraóros de Físca www.def.sep.pp.p Equações de Fresnel Insuo Superor de Engenhara do Poro Deparameno de Físca Rua Dr. Anóno Bernardno de Almeda, 431 400-07 Poro. Tel. 8 340 500.

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS DE RECUPERAÇÃO 1º TRIMESTRE MATEMÁTICA

LISTA DE EXERCÍCIOS DE RECUPERAÇÃO 1º TRIMESTRE MATEMÁTICA LISTA DE EXERCÍCIOS DE RECUPERAÇÃO º TRIMESTRE MATEMÁTICA ALUNO(a): Nº: SÉRIE: ª TURMA: UNIDADE: VV JC JP PC DATA: / /07 Obs.: Esa lsa deve ser enregue resolvda no da da prova de recuperação. Valor: 5,0

Leia mais

Projeções de inflação

Projeções de inflação Projeções de nflação A experênca do Banco Cenral do Brasl Leonardo Po Perez Banco Cenral do Brasl Depep III Fórum Baano de Economa Aplcada Agoso de 23 Sumáro ) Inrodução Regme de Meas para Inflação no

Leia mais

CIRCULAR Nº 3.568, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2011

CIRCULAR Nº 3.568, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2011 CAPÍTULO : Crculares não Codfcadas 2 CIRCULAR Nº 3.568, DE 2 DE DEZEMBRO DE 20 Alera dsposvos das Crculares ns. 3.36, de 2 de seembro de 2007, 3.388, de 4 de unho de 2008, 3.389, de 25 de unho de 2008,

Leia mais

HEURÍSTICA PARA O PROBLEMA DE ROTEIRIZAÇÃO E ESTOQUE

HEURÍSTICA PARA O PROBLEMA DE ROTEIRIZAÇÃO E ESTOQUE Pesqusa Operaconal e o Desenvolvmeno Susenável 7 a /9/5, Gramado, RS HEURÍSTICA PARA O PROBLEMA DE ROTEIRIZAÇÃO E ESTOQUE André Luís Shguemoo Faculdade de Engenhara Elérca e Compuação Unversdade Esadual

Leia mais

ESTIMADOR DE ESTADOS ORTOGONAL COM RESTRIÇÕES DE IGUALDADE

ESTIMADOR DE ESTADOS ORTOGONAL COM RESTRIÇÕES DE IGUALDADE ESTIMADOR DE ESTADOS ORTOGONAL COM RESTRIÇÕES DE IGUALDADE José Paulo da Slva Gouvêa (*) Anôno José Alves Smões Cosa Unversdade Federal de Sana Caarna CTC/EEL/GSP Campus Unversáro, Floranópols, S.C. C.

Leia mais

RODRIGO LOUREIRO PRADO ALVAREZ

RODRIGO LOUREIRO PRADO ALVAREZ RODRIGO LOUREIRO PRADO ALVAREZ OTIMIZAÇÃO DAS FORMAS DE CASCOS DE DESLOCAMENTO EM RELAÇÃO A SUA RESISTÊNCIA AO AVANÇO Dsseração apresenada à Escola Polécnca da Unversdade de São Paulo para obenção do Tíulo

Leia mais

2 Estabilidade de Tensão

2 Estabilidade de Tensão Esabldade de Tensão. Inrodução O objevo desa seção é mosrar a possbldade de exsênca de fenômenos que se possa assemelhar a aqueles observados na operação de ssemas elércos, e assocados ao colapso de ensão.

Leia mais

Evolução do Capital Humano nas Diferentes Regiões do Brasil

Evolução do Capital Humano nas Diferentes Regiões do Brasil Evolução do Capal Humano nas Dferenes Regões do Brasl 99-2008 Fernando de Holanda Barbosa Flho Samuel de Abreu Pessôa Fernando A. Veloso Ibre/FGV Ibre/FGV Ibmec/RJ Resumo Ese argo nvesga a evolução do

Leia mais

Transmissão das expectativas de inflação no Brasil

Transmissão das expectativas de inflação no Brasil 3 Transmssão das expecavas de nflação no Brasl 3.. nrodução Recenemene, a leraura de expecavas nflaconáras passou a raar do aspeco de ransmssão de expecavas com maor ênfase. bandonando a hpóese de homogenedade

Leia mais

SIMPÓSIO BRASILEIRO DE PESQUISA OPERACIONAL 8 a 11 de novembro de 2002, Rio de Janeiro/RJ A PESQUISA OPERACIONAL E AS CIDADES

SIMPÓSIO BRASILEIRO DE PESQUISA OPERACIONAL 8 a 11 de novembro de 2002, Rio de Janeiro/RJ A PESQUISA OPERACIONAL E AS CIDADES MÉTODO DE DECOMPOSIÇÃO DE BENDERS APLICADO A PROBLEMAS DE SEQÜENCIAMENTO: ESTUDO DO PARÂMETRO M Rcardo S. de Camargo rcamargo@dep.ufmg.br Deparameno de Engenhara de Produção Unversdade Federal de Mnas

Leia mais

5.1 O Processo TAR. é definida como um processo limiar auto-regressivo com h. regimes se puder ser representada por (5) ). Os termos ,...

5.1 O Processo TAR. é definida como um processo limiar auto-regressivo com h. regimes se puder ser representada por (5) ). Os termos ,... 5 O Modelo Não-Lnear Como vso no capíulo aneror, há espaço para uma análse mas profunda da função de reação do Banco Cenral do Brasl. Auores como Clarda, Gal e Gerler (2000) e Cogley e Sargen (2001) examnam

Leia mais

Instituto de Física USP. Física V Aula 30. Professora: Mazé Bechara

Instituto de Física USP. Física V Aula 30. Professora: Mazé Bechara Insuo de Físca USP Físca V Aula 30 Professora: Maé Bechara Aula 30 Tópco IV - Posulados e equação básca da Mecânca quânca 1. Os posulados báscos da Mecânca Quânca e a nerpreação probablísca de Ma Born.

Leia mais

2 Conceitos básicos Modelos de Markov

2 Conceitos básicos Modelos de Markov 2 Conceos báscos O objevo dese Capíulo é abordar eorcamene os assunos que formam a base para o desenvolvmeno do modelo proposo e a descrção do modelo de Frchman, que devdo sua frequene aplcação em rabalhos

Leia mais

Iluminação e FotoRealismo: Radiosidade

Iluminação e FotoRealismo: Radiosidade Ilumnação e oorealsmo: Radosdade Luís Paulo Pexoo dos Sanos hp://gec.d.umnho.p/mcgav/fr Premssas Todas as neracções dos obecos com a luz são dfusas L( x Θ) = L( x), Θ Ω Podemos enão quanfcar a radosdade

Leia mais

6 ALOCAÇÃO POR ÚLTIMA ADIÇÃO (UA)

6 ALOCAÇÃO POR ÚLTIMA ADIÇÃO (UA) ALOCAÇÃO POR ÚLTIMA ADIÇÃO (UA 7 6 ALOCAÇÃO POR ÚLTIMA ADIÇÃO (UA As desvantagens do método BM apresentadas no capítulo 5 sugerem que a alocação dos benefícos seja feta proporconalmente ao prejuízo causado

Leia mais

Número 17. Evolução Recente da Informalidade no Brasil: Uma Análise Segundo Características da Oferta e Demanda de Trabalho

Número 17. Evolução Recente da Informalidade no Brasil: Uma Análise Segundo Características da Oferta e Demanda de Trabalho TEXTO PARA DSCUSSÃO Número 7 Evolução Recene da nformaldade no Brasl: Uma Análse Segundo Caraceríscas da Ofera e Demanda de Trabalho Fernando Holanda Barbosa Flho Rodrgo Leandro de Moura Agoso de 202 Evolução

Leia mais

5.1. Filtragem dos Estados de um Sistema Não-Linear Unidimensional. Considere-se o seguinte MEE [20] expresso por: t t

5.1. Filtragem dos Estados de um Sistema Não-Linear Unidimensional. Considere-se o seguinte MEE [20] expresso por: t t 5 Esudo de Casos Para a avaliação dos algorimos online/bach evolucionários proposos nese rabalho, foram desenvolvidas aplicações em problemas de filragem dos esados de um sisema não-linear unidimensional,

Leia mais

3 Modelos de Markov Ocultos

3 Modelos de Markov Ocultos 23 3 Modelos de Markov Oculos 3.. Processos Esocásicos Um processo esocásico é definido como uma família de variáveis aleaórias X(), sendo geralmene a variável empo. X() represena uma caracerísica mensurável

Leia mais

Iluminação e FotoRealismo: Radiosidade

Iluminação e FotoRealismo: Radiosidade Ilumnação e oorealsmo: Radosdade Luís Paulo Pexoo dos Sanos hp://gec.d.umnho.p/mcgav/fr Premssas Todas as neracções da luz com os obecos são dfusas L x Θ L x, Θ Ω Expressa em ermos de radosdade W/m 2 r

Leia mais

3 Dados e Modelo Econométrico 3.1. A amostra de funcionários públicos

3 Dados e Modelo Econométrico 3.1. A amostra de funcionários públicos 3 Dados e Modelo Economérco 3.1. A amosra de funconáros públcos Os dados usados nese esudo êm como fone a Pesqusa Naconal de Amosra por Domcílo (PNAD, uma pesqusa domclar realzada anualmene no Brasl pelo

Leia mais

VALORIZAÇÃO DA RESERVA OPERATIVA EM UM AMBIENTE COMPETITIVO PARA GERADORES HIDRELÉTRICOS

VALORIZAÇÃO DA RESERVA OPERATIVA EM UM AMBIENTE COMPETITIVO PARA GERADORES HIDRELÉTRICOS VALORIZAÇÃO DA RESERVA OPERATIVA EM UM AMBIENTE COMPETITIVO PARA GERADORES HIDRELÉTRICOS Juan Carlos Galvs M juancgalvs@gmal.com Jose Mara Yusa Loyo jmyusa@unzar.es Unversdade Esadual Paulsa LAPSEE-FEIS-UNESP

Leia mais

CAPÍTULO I CIRCUITOS BÁSICOS COM INTERRUPTORES, DIODOS E TIRISTORES 1.1 CIRCUITOS DE PRIMEIRA ORDEM Circuito RC em Série com um Tiristor

CAPÍTULO I CIRCUITOS BÁSICOS COM INTERRUPTORES, DIODOS E TIRISTORES 1.1 CIRCUITOS DE PRIMEIRA ORDEM Circuito RC em Série com um Tiristor APÍTUO I IRUITOS BÁSIOS OM INTERRUPTORES, IOOS E TIRISTORES. IRUITOS E PRIMEIRA OREM.. rcuo R em Sére com um Trsor Seja o crcuo apresenado na Fg... T R v R V v Fg.. rcuo RT sére. Anes do dsparo do rsor,

Leia mais

Dinâmica Estocástica. Instituto de Física, outubro de 2016

Dinâmica Estocástica. Instituto de Física, outubro de 2016 Dnâmca Esocásca Insuo de Físca ouubro de 206 Dnâmcas esocáscas com mudança de um sío Dnâmca de Meropols e dnâmca de Glauber para o modelo de Isng 2 Dnâmcas esocáscas para o modelo de Isng Ssema defndo

Leia mais

Estudo da temperatura da transição de Fase do modelo de potts bidimensional

Estudo da temperatura da transição de Fase do modelo de potts bidimensional Esudo da emperaura da ransção de Fase do modelo de pos bdmensonal Wharley osa Gomes 1, Sergo Murlo da Slva Braga Marns Junor 2, Fred Jorge arvalho Lma 3, Anono Soares dos Anjos Flho 4 1 Graduando em Lcencaura

Leia mais