UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL Planejamento para o início de obras em edificações de múltiplos pavimentos Silvio Romero Duarte Pereira Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Departamento de Engenharia Civil da Universidade Federal de São Carlos como parte dos requisitos para a conclusão da graduação em Engenharia Civil Orientador: Prof. Dr. José Carlos Paliari São Carlos 2012

2 DEDICATÓRIA Dedico esta monografia a meus pais, por acreditarem em mim e fazer de tudo para que eu pudesse chegar até aqui.

3 AGRADECIMENTOS Meus sinceros agradecimentos a todos os familiares e amigos pelo apoio e confiança em todo esse período de graduação. Agradeço ao Prof. Dr. José Carlos Paliari pela paciência, disponibilidade e pela orientação desse trabalho que foi e será muito importante para minha formação como Engenheiro Civil. Agradeço também a todo corpo docente e funcionários do Departamento de Engenharia Civil (DECiv) da UFSCar, pelo apoio e aprendizado nesses cindo anos da faculdade de engenharia civil. Agradeço a UFSCar por tudo que me proporcionou nos cinco últimos anos e qualidade indiscutível de ensino. Agradeço a todos os colegas e amigos que de alguma forma participaram e influenciaram nessa caminhada na graduação. E por fim e mais importante agradeço a Deus pelas ótimas oportunidades que a vida me proporciona e pela proteção e força nos momentos necessários.

4 Os sonhos não envelhecem. Márcio Borges.

5 RESUMO Em um mercado em que se exige cada vez mais rapidez e agilidade, os prazos se tornam cada vez mais curtos e planejar estrategicamente se torna um diferencial na entrega de um empreendimento. O planejamento feito pela maioria das empresas tem um enfoque na parte de execução e procuram otimizar esse tempo, mas muitas vezes as etapas de pré-obra e pós-obra são deixadas de lado. A partir disso, a elaboração e padronização de todo o processo que envolve o pré-obra usando os instrumentos necessários fornece a estimativa do período, além de subsídios para verificar o que é necessário priorizar para não ter atraso no processo. A metodologia a ser empregada conta com levantamento das atividades principais e preponderantes do pré-obra além da identificação no mercado de empresas que possuem planejamento ou algum tipo de padronização do processo e atuem no setor imobiliário para elaboração de um cronograma que abrange toda essa etapa de início de obras. A pesquisa fornecerá subsídios para a determinação de índices de produtividade, estudos mais aprofundados sobre a questão burocrática de obras no país e gerenciamento de canteiro e projetos na construção civil. Por fim, o trabalho é de suma importância para aqueles que pretendem atuar na área tanto na planejamento e controle das construções, como nas áreas de racionalização, gerenciamento e gestão de projetos. Palavras-chave: Planejamento, canteiro de obras, projetos.

6 ABSTRACT ABSTRACT Nowadays, a blooming market requires agility and quickness, therefore, deadlines becomes shorter and planning strategically turns to be business' big differential. Planning boards done by most of them has focus on its fulfillment and seeks the optimization of time, so pre and post stages in a process are put to the side. From this point on, the estimative time is provided by the the development and standardization of this process that involves the preconstruction* and its necessary instruments, beyond subsidies to verify what's necessary to prioritize and don't delay the process. The methodology consists of the pre stage's main and commanding activities survey, and also the identification of the enterprise that holds a planning strategy or some other type of standard process and housing for the development of an chronogram in this beginning period. This research will provide subsidies to determine produtivity results, bureaucratic laws studies in the county and civil building trade management. Last but not least, this coursework is very important for those that pretends to work in the planning or the construction controller* area, like the racionalization and management project areas. Key-words: planning, construction site, projects.

7 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1: Terraplenagem Figura 2: Sondagem do terreno Figura 3: Exemplo de medidor de luz a ser instalado na obra Figura 4: Demolição de edifício Figura 5: Exemplo de tapume cercando o edifício Figura 6: Esquema de canteiro de obras Figura 7: Planta arquitetonica Figura 8: Foto de trinca em residência Figura 9: Fluxograma de atividades do pré-obra Figura 10: Cronograma base Figura 11: Croqui de um edifício de múltipos pavimentos Figura 12: Cronograma final Primeira parte Figura 13: Cronograma final Segunda parte... 49

8 LISTA DE TABELAS Tabela 1: Potência de equipamentos elétricos Tabela 2: Tabela atividade versus empresa Tabela 3: Tabela de durações das atividades do pré-obra

9 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO Justificativa Objetivos A motivação para o trabalho Limitações Metodologia de trabalho PLANEJAMENTO Visão geral A Indústria da Construção Civil Planejamento e Controle de obras Custos Orçamento Ferramentas para o planejamento Planejamento para projetos na construção civil Elaboração de projeto de canteiro de obras Fases do projeto Coordenação de projetos Qualidade de projetos Intervenientes na Construção Civil PRINCIPAIS ETAPAS DO PRÉ OBRA Início de obra Principais etapas ART e alvará de execução Movimentação de terra e sondagem Instalações provisórias Serviços e alvará de demolição Limpeza do terreno e tapumes Projeto e montagem do canteiro de obras Elaboração e aprovação de projetos Plano de qualidade e avaliação das condições de vizinhança Formação de equipes Lançamento e incorporação Fluxograma de atividades SELEÇÃO DE EMPRESAS... Erro! Indicador não definido. 4.1 Critérios para seleção Caracterização das empresas selecionadas ELABORAÇÃO DO CRONOGRAMA BASE... Erro! Indicador não definido. 5.1 Cronograma base CRONOGRAMA FINAL... 45

10 6.1 Definição de objeto de estudo Elaboração de cronograma final Apresentação CONCLUSÕES Análise do cronograma final Considerações finais REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIA... 58

11 8 1. INTRODUÇÃO Na construção civil, um dos fatores levados cada vez mais em conta é o planejamento devido, na maioria das vezes, a complexidade desse setor, custos, orçamentos e a produtividade de máquinas e mão-de-obra. Dado um empreendimento como um todo, este possui várias etapas diferentes entre si. De uma forma geral, podem ser consideradas as fases de concepção, execução (produção) e uso. A etapa de execução é a que tem tido o maior destaque nas pesquisas realizadas na área. Enquanto isso, as fases de concepção e uso estão em um segundo plano, sendo a última considerada como a menos relevante. A fase de concepção tem sido muito estudada no que diz respeito à coordenação de projetos e projeto de canteiro, mas ainda existe uma carência de estudos com enfoque em um planejamento que englobe toda a etapa desde a idealização do empreendimento até a iminência do início de sua execução. A pergunta a ser feita é a seguinte: O que é necessário para começar uma obra e qual a duração desse período? Existem vários fatores que devem ser considerados ainda na concepção que vão além dos projetos em geral. São entraves burocráticos, questões ambientais, contratação de mão-de-obra, maquinário, previsão de gastos, vizinhança, plano de qualidade, limpeza do local, projeto e montagem do canteiro, entre outros. Nessa fase, algumas dessas etapas são imprescindíveis e não podem ser deixadas de lado. A maioria das empresas do ramo não possui um planejamento específico para esse período, visto que o mesmo vária de um tipo de obra para outra (Edificações, obras de estrada, obras de arte especiais, obras geotécnicas, obras de arte corrente, etc..). Mesmo assim, muitas vezes esbarramos em entraves burocráticos que atrasam o produto no final e podem vir compreender a construção. A burocracia no Brasil, também pode ser vista como um fator negativo, visto que, a mesma é muito grande e alguns órgãos públicos no país possuem grande lentidão e falta de corpo técnico eficiente. Um exemplo que pode ser citado é a aprovação de um projeto em prefeitura. Uma série de requisitos é necessária para dar entrada no mesmo e muitas vezes esse procedimento atrasa muito a etapa inicial.

12 9 Porém, nas últimas décadas, vêm sendo desenvolvidas ferramentas para realizar o controle não só de obras, mas de uma seqüência de atividades em geral com cronogramas, redes, etc.. Assim como na área de dimensionamento (estruturas, hidráulica, elétrica), os softwares de planejamento e orçamento estão cada vez mais aprimorados e vem evoluindo de forma a propiciar maiores avanços e menores incertezas. É de suma importância para a Engenharia Civil o conhecimento desses requisitos, pois com os softwares existentes nos dias de hoje, pode se ter uma noção mais ampla do tempo necessário desde a concepção até o início da obra propriamente dita, além do fato de ser aplicável para diversos tipos de empreendimentos, alterando as durações, formas e os tipos de algumas variáveis. Para a engenharia será uma boa contribuição uma pesquisa que mostre um panorama geral de etapas para o pré-obra, o tempo gasto e os caminhos críticos para se planejar obras de edificações de múltiplos pavimentos. O que se espera é que novas pesquisas nesse aspecto possam ser feitas, dando continuidade ao tema, criando novos padrões, relações matemáticas e melhorando cada vez mais essa área, otimizando o tempo necessário para começar a obra. Por fim, em um mercado cada vez mais competitivo, a redução de custos em todas as etapas aumenta a viabilidade do empreendimento e o planejamento adequado evita gastos desnecessários com mobilização, prejuízos com hora parada de máquinas e equipes, além de promover a entrega no prazo estipulado. 1.1 JUSTIFICATIVA O mercado no Brasil se encontra aquecido nos últimos anos. A economia vem se estabilizando com os anos, possibilitando um crescimento significativo no poder aquisitivo da população brasileira, além do aumento da oferta de crédito em diversos setores. Somado a isso, o governo tem investido nos ramos de infraestrutura e edificações, que são dois sub setores da construção civil, através de programas como o PAC 1 e 2. Sendo assim, a construção civil, como parte de todo esse mercado, é um dos setores que mais se beneficiaram com todo esse crescimento, como já mencionado anteriormente. Isso aliado à evolução das ferramentas gráficas e computacionais tem gerado uma necessidade cada vez maior de se planejar os empreendimentos, cumprir cronogramas e atender a alta demanda em questão, gerando assim capital (lucro) que é o objetivo das empresas construtoras, aumentando a racionalização e reduzindo os atrasos de cronograma.

13 10 O produto final trás satisfação aos clientes, pois é entregue no prazo e aos empreendedores, pois otimiza o processo produtivo e racionaliza os gastos. A partir disso, o conhecimento do cronograma pode servir de subsídio para futuras pesquisas mais aprofundadas, além da padronização das etapas principais e de um tempo médio de duração das mesmas. 1.2 OBJETIVOS Com o avanço da tecnologia, meios de transporte, o setor da construção civil tem exigido maior velocidade, dinamismo e racionalização em seus empreendimentos. A partir disso, o trabalho é voltado para a elaboração de um cronograma de acordo com as principais etapas que antecedem o início da construção de obras de edificação de múltiplos pavimentos. Com esse cronograma proposto, serão estimadas as atividades que possuem folga para a realização, o caminho crítico do processo e tempo total de duração dessa etapa até que tudo esteja pronto para a primeira atividade de execução. 1.3 A MOTIVAÇÃO PARA O TRABALHO O planejamento para o início de obras é um tema pouco tratado nos estudos universitários. Muito se fala do projeto de canteiro, ou do projeto executivo de um empreendimento. Porém o enfoque em etapas antes da obra demanda um grande estudo e serve como base para pesquisas futuras e mais aprofundadas com um enfoque, ao mesmo tempo didático, trazendo ao estudante de engenharia civil conteúdo sobre o tema e preparando o mesmo para saber lidar com todo o tramite do pré-obra, e empresarial, pois pode auxiliar empresas que não possuem planejamento nenhum sobre essa etapa a se organizar melhor nesse aspecto. Isso somado ao grande interesse pessoal pela área de planejamento/produção/gerenciamento de obras, faz com que o trabalho seja motivador e instigante e contribuirá e muito para formação pessoal. 1.4 LIMITAÇÕES Como principais limitações para o desenvolvimento desse trabalho têm-se a obtenção de material advindo das empresas para estudo. Muitas construtoras consideram esses arquivos como estratégicos, pois muitas vezes, essa é a diferença de tempo do lançamento até construção de um edifício entre construtoras. A seleção de empresas também foi um processo bem criterioso, visto que a mesma precisava atingir os objetivos

14 11 dentro da metodologia proposta. A idéia inicial foi buscar o máximo de empresas em diferentes estágios de crescimento e regiões do país, visto que o tema é bem amplo e variável. Feito isso, a definição de um objeto de estudo para a elaboração do cronograma base e do cronograma final também foi um empecilho considerável. 1.5 METODOLOGIA DE TRABALHO Com o intuito de atingir os objetivos estabelecidos, as atividades serão divididas em: Levantamento das atividades imprescindíveis para o início de uma obra de edificação de múltiplos pavimentos como: Atividades burocráticas (aprovação na prefeitura, companhias de água/luz/esgoto), estudos preliminares, projetos (básico, executivo e memoriais), instalações provisórias, montagem de canteiro, sondagem, terraplenagem, vizinhança, contratação de mão-de-obra, plano de qualidade da obra, gestão de resíduos, orçamentos, contratos; Fluxograma inicial organizando essas atividades em ordem cronológica; Revisão Bibliográfica: Será feita conforme as referências bibliográficas pesquisadas, além da consulta direta em empresas do ramo de construção civil; Pesquisa em várias empresas do ramo de edificações em diferentes regiões do país, com o intuito de verificar a existência do planejamento para o início de obras das mesmas. Após isso, selecionar três empresas que serão identificadas como Empresas A, B e C, seguindo alguns critérios de ponderação (organização empresarial, tipo de empreendimento construído, tipo de cliente a ser atingido) que serão discutidos mais adiante. Por fim, essa pesquisa consistirá em verificar nessas empresas, as atividades de planejamento para o início da obra, e a duração das mesmas. Elaboração de uma tabela, onde sejam listadas todas as atividades identificadas e as empresas selecionadas mostrando se cada etapa em questão é realizada ou não por elas. A partir dessas etapas, será proposto uma tabela de durações que mostra as durações de cada atividade pelas três empresas selecionadas. No final dessa tabela terá uma previsão otimista (menor duração), pessimista (maior duração) e uma média das três. A partir dos dados da tabela, será proposto

15 12 um cronograma base do tipo Gantt, que irá relacionar as etapas e suas devidas durações dependendo das empresas pesquisadas. Para a montagem desse cronograma, as atividades serão analisadas no quesito de tempo médio, ou seja, considerando a média aritmética das durações e na relação máximo/mínimo. Com isso, será obtida uma estimativa das durações mais otimista (com menor duração) e menos otimista (maior duração) e uma mediana para esse mesmo período. Análise do cronograma base do tipo que consistirá em uma comparação entre as durações dessa fase antecessora ao início da obra entre as empresas pesquisadas. Descrição de objeto de estudo que vai fornecer as condições de contorno para a elaboração do cronograma final. Elaboração de um cronograma final no Microsoft Project do tipo Gantt, usando os dados das empresas e dados coletados na pesquisa bibliográfica analisando o caminho crítico, ou seja, o caminho onde não se tem folga de atividades.

16 13 2. PLANEJAMENTO 2.1 VISÃO GERAL A INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL Quando se fala em construção civil, vem logo a cabeça da maioria das pessoas a figura do pedreiro ou mestre de obras dentro de uma determinada construção realizando um serviço. A indústria da construção civil difere e muito das outras, uma vez que apresenta peculiaridades que refletem uma estrutura muito dinâmica e complexa. A arte de construir reúne uma gama de profissionais, maquinário e suprimentos em geral, que associados, produzem no final a obra desejada. A construção civil é considerada uma indústria altamente fragmentada em um grande número de empresas de pequeno porte, envolvendo uma enorme variedade de intervenientes e, comparativamente a outros setores, não é sofisticada (PALACIOS, 1995). O que ocorre nos dias atuais e vem cada vez mais se intensificado é que o setor da construção civil vem se sofisticando cada vez mais acompanhando o desenvolvimento tecnológico. Mesmo assim, pode-se considerar um setor que depende de muitos fatores internos e externos. O momento econômico do país, por exemplo, é um quesito que influi bastante na mesma. Essas características desta indústria mostram que o desenvolvimento de um planejamento, e um controle gerencial, interligados entre si, permitirá que várias empresas possam competir, inclusive as de pequeno porte. As empresas menores sofrem uma enorme desvantagem em relação às maiores, justamente pela maioria não possuir esse planejamento PLANEJAMENTO E CONTROLE DE OBRAS Segundo Chiavenato (1983), o planejamento e um processo permanente e contínuo, sendo a primeira função gerencial, por ser exatamente aquela que serve de base para as demais. A partir daí, tem-se como foco, a determinação antecipada do que se deve fazer e quais os objetivos devem ser atingidos. Com a formulação de hipóteses acerca da realidade atual e futura, têm-se condições racionais para que se organize um dado sistema de produção. Por fim, o efeito do planejamento é a absorção de incertezas, permitindo maior consistência no desempenho de empresas.

17 14 Segundo Assed (1986), o planejamento é a função administrativa que compreende a seleção de objetivos, diretrizes, planos, processos e programas. Para que esses objetivos sejam alcançados com eficiência, a empresa precisa obter harmonia entre os recursos financeiros e recursos físicos disponíveis. Essa harmonia é feita através de um planejamento racional. Segundo Araújo e Meira (1996), consideram-se como evento início do planejamento de uma obra toda parte que envolve a análise e o preparo de dados do respectivo projeto em concepção. Todas as divisões físicas principais da obra e etapas lógicas do projeto deverão ser estudadas nessa fase, estabelecendo as informações desejadas, proposição da inter-relação lógica dos principais subsistemas e os padrões de controle. Com isso, determina-se um planejamento integrado, contando com um sistema de informações. Nesse sistema, os dados relevantes são classificados e documentados, proporcionando maior segurança e custo final. O planejamento e o controle são atividades de suma importância em qualquer ramo industrial. No contexto da construção civil não é diferente e a execução de qualquer empreendimento exige uma combinação de recursos (materiais, mão de obra, equipamentos e capital), os quais estão sujeitos a limites e restrições. Portanto, o controle gerencial nada mais é que a comparação sistemática entre o previsto e o realizado, fornecendo subsídios para as análises financeiras, físicas e econômicas e estabelecer assim os critérios lógicos para a tomada de decisões. Segundo Alberton e Ensslin (1994), existem várias técnicas que ajudam o planejamento e controle de obras, como o Diagrama de Gantt, redes PERT/CPM, linhas de balanço, etc.. O Diagrama de Gantt consiste em um gráfico de barras dispostas que mostra as etapas de um empreendimento e o avanço das mesmas conforme o tempo. Esse diagrama mostra claramente o início e o fim de uma etapa e a dependência delas através das ligações entre as barras. Já as redes PERT/CPM interligam as atividades de forma a mostrar a relação entre as mesmas, dependência, ou precedência. O PERT é uma técnica probabilística que calcula a média ponderada de três durações possíveis da atividade (provável, otimista, pessimista). Já o CPM é uma técnica que determina a duração das atividades com base em consumo de recursos materiais e/ou humanos além do caminho crítico que mostra entre uma sequência de atividades, aquelas que não podem sofrer alterações em suas durações. A técnica do PERT/CPM não é mais utilizada sendo uma técnica antiga e ultrapassada para os dias atuais. Por fim, a Linha de balanço ou diagrama Tempo-Espaço considera o caráter repetitivo das atividades de uma edificação. Na LDB o

18 15 eixo vertical mostra os pavimentos e o horizontal a durações. O preenchimento indica um determinado serviço e como ele evolui na edificação conforme o tempo. O exercício do planejamento exige mais uma questão de atitude gerencial do que regras formais de procedimento administrativo. A falta do mesmo pode ser medida pelo dimensionamento inadequado das equipes e seqüenciamento errôneo das operações CUSTOS Segundo Araújo e Meira (1996) o termo custo geralmente é empregado por engenheiros, economistas, administradores, contadores e outros, e que abrange diferentes tipos. Quando se deseja especificá-lo, tem-se que definir seu propósito: direto, indireto, estimado, fixo, variável, etc. Na construção civil usualmente tem-se os diretos e indiretos. Os primeiros correspondem aos valores destinados à aquisição de: terrenos, materiais, equipamentos, mão de obra de construção e montagem. Já os indiretos representam as partes que não dependem da quantidade de serviços produzidos e podem ser: custos de engenharia (estudos de viabilidade, projeto básico, etc.); custos de construção e montagem do canteiro de obras; fiscalização por parte do cliente, etc ORÇAMENTO Segundo Souza (1987), o principal item de um planejamento é o orçamento, quando se analisa a viabilidade e rentabilidade. Com isso orçamento, pode ser definido como um plano financeiro para se realizar determinado serviço dentro da construção civil. Portanto, orçar uma obra ou um empreendimento consiste em calcular o seu custo, da maneira mais detalhada possível, a fim de que o custo orçado seja o mais próximo possível do real. Este deve ser realizado em uma ordem sistemática de execução de forma a torná-lo mais prático, sendo ela: levantamento de quantidade (quantitativos), cotação de insumos, composição de preços unitários, composição de BDI (Bonificação de Despesas Indiretas) e, por fim, a montagem da planilha orçamentária, que pode variar dependendo da empresa. 2.2 FERRAMENTAS PARA O PLANEJAMENTO Nos empreendimentos realizados, a partir da importância, de uma organização das etapas do mesmo como um todo surgiram, ao longo do tempo, diversas ferramentas para a construção ou representação gráfica e organizacional de um processo que vai desde a concepção do projeto até o final da obra.

19 16 Segundo Stonner (2001), o aparecimento de tarefas organizacionais mais complexas, a necessidade de uma maior flexibilidade e sofisticação das propostas organizacionais para o tratamento dessas tarefas e o aumento do porte e do escopo de empreendimentos, exigem que sejam disponibilizados ferramentas de planejamento ao pessoal relacionado a toda parte de gerência de empreendimentos. O mais conhecido deles é o MS Project, criado pela Microsoft, que possui diversas funções, além de ser um dos mais modernos aplicativos para o gerenciamento projetos. Esse software possui diversas funções e através do mesmo é possível realizar o planejamento, implantação, especificação, acompanhamento e desenvolvimento de projetos e obras. Os resultados são exibidos em formas de gráficos ou relatórios, alguns deles já citados anteriormente. Já nos dias atuais, muito se discute em modelos de integração de projetos para um melhor planejamento. Uma dessas novas tecnologias é conhecida como BIM (Building Information Modeling), ou Modelagem de Informações para a Construção, que permite organizar em um mesmo arquivo eletrônico, um banco de dados de toda a obra, acessível a todas as equipes de engenharia e arquitetura envolvidas na construção. Segundo Faria (2007), o BIM, em relação aos CADs tradicionais atribui informações aos desenhos elaborados no computador, sendo esse desenho mais inteligente e elaborados em três dimensões. Portanto, será uma tendência as ferramentas de planejamento partir para um modelo de construção integrada que tende a apresentar com mais clareza o projeto como um todo englobando todas as suas etapas. 2.3 PLANEJAMENTO PARA PROJETOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL De acordo com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (NBR 5670, 1997), conceitua-se projeto como sendo a definição qualitativa e quantitativa de atributos técnicos, econômicos e financeiros de obras de engenharia e arquitetura, com base em dados ou estudos, discriminações técnicas, cálculos, desenhos, normas e disposições gerais. Com isso, da ideia de processo dentro desta indústria da construção, o mesmo pode ser segmentado em três etapas: concepção, produção e uso. Na primeira, as características da edificação são definidas e os principais documentos são elaborados. Já na segunda, a edificação é construída a partir dos documentos elaborados na etapa anterior. Na terceira e última etapa a edificação é concluída e começa a ser utilizada.

20 17 Dentre as três etapas citadas acima, a segunda etapa (produção) é a que recebe maior atenção, por parte da maioria dos pesquisadores e empresas. O objetivo é melhorar o desempenho em termos de gerenciamento, prazo e qualidade. Porém uma questão que tem sido discutida é que uma melhor concepção favorece uma melhor execução e assim por diante ELABORAÇÃO DE PROJETO DE CANTEIRO DE OBRAS Está relacionado à etapa de concepção da edificação. O projeto é reconhecidamente o que oferece as melhores oportunidades para a introdução da maioria das medidas que visam à racionalização no canteiro. Cerca de 80% das causas da não qualidade advém de defeitos da gestão de projetos. Para um projeto têm-se algumas etapas, como a definição de um programa de necessidades, elaboração de estudo preliminar, desenvolvimento do anteprojeto e elaboração do projeto executivo. De acordo com a NR18-Condições e meio ambiente do trabalho na indústria da construção, ficou obrigatório para estabelecimentos com vinte ou mais trabalhadores, o arranjo físico inicial do canteiro de obras. Com isso, fez-se necessário a elaboração do projeto do mesmo, a fim de atender as exigências legais possibilitando a otimização das condições de trabalho e segurança nas obras, contribuindo para o funcionamento mais eficiente do sistema de produção. Segundo Saurin (1997), o canteiro de obras tem como objetivo, propiciar a infraestrutura necessária para a produção do edifício com os recursos disponíveis, no momento necessário para sua utilização, podendo ser mais eficiente e eficaz em função do projeto do produto e da produção, e da forma de gerenciamento empresarial e operacional, influindo na produtividade da utilização dos recursos, em função da sua organização e do seu arranjo físico. Isso faz com que o processo de produção de um edifício seja favorecido, organizando e adequando o posicionamento dos elementos do canteiro. A utilização de ferramentas para a melhoria da qualidade e da produtividade e, a incorporação de inovações tecnologias ao processo de produção do edifício, são alguns dos princípios para a modernização do setor de construção que podem ser aplicado ao desenvolvimento do projeto de produção. O canteiro de obras ainda pode ser definido como uma área de trabalho fixa e temporária, onde serão desenvolvidas atividades de apoio e execução de uma obra. A NB-1367 (ABNT, 1991) define os mesmos como áreas destinadas à execução dos trabalhos da indústria da construção, dividindo-se em áreas operacionais e áreas de vivência.

21 18 Segundo Tommelein; Levitt; Hayes-Roth (1992), os canteiros são classificados em alto e baixo nível. O primeiro se refere ao canteiro onde a segurança e eficiência, além de boa moral dos trabalhadores. Já o segundo foca na minimização das distâncias, redução de tempo para movimentação de material e diminuição das obstruções na mesma. Com relação a metodologia, vale frisar que o projeto do canteiro, deve-se iniciar durante a definição do programa de necessidades (PE), andando paralelamente ao desenvolvimento do projeto com um todo FASES DO PROJETO Basicamente são quatro fases que englobam um projeto como um todo. O estudo preliminar define o processo construtivo, plano de ataque (estratégia de execução), projeto estrutural e sistemas prediais, além das técnicas e materiais que serão utilizados. Já o anteprojeto, é a fase em que se monta o cronograma, faz alocação de recursos e a representação da solução preliminar adotada atendendo a um planejamento elaborado. O projeto básico é uma fase do projeto executivo, sem uma gama de detalhes. No projeto executivo, têm-se um detalhamento de produto como um todo e do planejamento operacional de produção COORDENAÇÃO DE PROJETOS A coordenação de projetos vem de uma necessidade de compatibilização das informações geradas pelos diversos parceiros durante o desenvolvimento do projeto, além dos prazos e produtos. Cada vez mais, em edifícios para empreendimentos residenciais, comerciais e flat s há a demanda por projetos compatíveis com a expectativa de mercado no que tange ao atendimento das expectativas do cliente na relação entre preço e qualidade do produto a ser construído. Com isso, para atingir esse objetivo, é necessário o desenvolvimento adequado dos projetos tradicionais (arquitetura, estrutura e instalações) e também de projetos complementares, de adequação aos novos sistemas tecnológicos, como por exemplo os de vedações. A maioria desses sistemas é estruturada através de técnicas de rede de precedências, que são operadas por aplicativos para ambiente Windows, como Microsoft Excel, Project e Visual Basic, sendo as atividades identificadas no fluxo e inter-relacionadas através de redes, gerando um cronograma global de processo com prazos e dadas.

PROCEDIMENTO DA QUALIDADE

PROCEDIMENTO DA QUALIDADE Pág.: 1 de 6 1. OBJETIVO Realizar o gerenciamento dos projetos desde o seu planejamento, desenvolvimento, recebimento, análise crítica, controle e distribuição nas obras. 2. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA Manual

Leia mais

Universidade Federal de Ouro Preto Escola de Minas DECIV. Gestão de Obras em Construção Civil. Aula 3 PLANEJAMENTO DE OBRAS

Universidade Federal de Ouro Preto Escola de Minas DECIV. Gestão de Obras em Construção Civil. Aula 3 PLANEJAMENTO DE OBRAS Universidade Federal de Ouro Preto Escola de Minas DECIV CIV 43 Aula 3 PLANEJAMENTO DE OBRAS SISTEMA DE PLANEJAMENTO DE OBRAS DEFINIÇÃO DE PLANEJAMENTO a palavra: Visão a sentença: Planejamento é uma ferramenta

Leia mais

2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado

2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado 2. Função Produção/Operação/Valor Adicionado Conteúdo 1. Função Produção 3. Administração da Produção 1 Bibliografia Recomenda Livro Texto: Introdução à Administração Eunice Lacava Kwasnicka - Editora

Leia mais

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior MRP II Introdução A lógica de cálculo das necessidades é conhecida há muito tempo Porém só pode ser utilizada na prática em situações mais complexas a partir dos anos 60 A partir de meados da década de

Leia mais

Gerência de Projetos

Gerência de Projetos Gerência de Projetos Escopo Custo Qualidade Tempo CONCEITO PROJETOS: são empreendimentos com objetivo específico e ciclo de vida definido Precedem produtos, serviços e processos. São utilizados as funções

Leia mais

Unidade I FINANÇAS EM PROJETOS DE TI. Prof. Fernando Rodrigues

Unidade I FINANÇAS EM PROJETOS DE TI. Prof. Fernando Rodrigues Unidade I FINANÇAS EM PROJETOS DE TI Prof. Fernando Rodrigues Nas empresas atuais, a Tecnologia de Informação (TI) existe como uma ferramenta utilizada pelas organizações para atingirem seus objetivos.

Leia mais

A NECESSIDADE DE UMA NOVA VISÃO DO PROJETO NOS CURSOS DE ENGENHARIA CIVIL, FRENTE À NOVA REALIDADE DO SETOR EM BUSCA DA QUALIDADE

A NECESSIDADE DE UMA NOVA VISÃO DO PROJETO NOS CURSOS DE ENGENHARIA CIVIL, FRENTE À NOVA REALIDADE DO SETOR EM BUSCA DA QUALIDADE A NECESSIDADE DE UMA NOVA VISÃO DO PROJETO NOS CURSOS DE ENGENHARIA CIVIL, FRENTE À NOVA REALIDADE DO SETOR EM BUSCA DA QUALIDADE ULRICH, Helen Departamento de Engenharia de Produção - Escola de Engenharia

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

O Plano Financeiro no Plano de Negócios Fabiano Marques

O Plano Financeiro no Plano de Negócios Fabiano Marques O Plano Financeiro no Plano de Negócios Fabiano Marques Seguindo a estrutura proposta em Dornelas (2005), apresentada a seguir, podemos montar um plano de negócios de forma eficaz. É importante frisar

Leia mais

Gerenciamento de projetos. cynaracarvalho@yahoo.com.br

Gerenciamento de projetos. cynaracarvalho@yahoo.com.br Gerenciamento de projetos cynaracarvalho@yahoo.com.br Projeto 3URMHWR é um empreendimento não repetitivo, caracterizado por uma seqüência clara e lógica de eventos, com início, meio e fim, que se destina

Leia mais

Tecnologia em Gestão Pública Desenvolvimento de Projetos - Aula 9 Prof. Rafael Roesler

Tecnologia em Gestão Pública Desenvolvimento de Projetos - Aula 9 Prof. Rafael Roesler Tecnologia em Gestão Pública Desenvolvimento de Projetos - Aula 9 Prof. Rafael Roesler Introdução Objetivos da Gestão dos Custos Processos da Gerência de Custos Planejamento dos recursos Estimativa dos

Leia mais

TC042 CONSTRUÇÃO CIVIL IV AULA 5

TC042 CONSTRUÇÃO CIVIL IV AULA 5 TC042 CONSTRUÇÃO CIVIL IV AULA 5 DURAÇÃO DAS ATIVIDADES Como estimar a duração das atividades ou serviços? Existem duas formas básicas: Determina-se a quantidade de dias e a partir deste parâmetro compõe-se

Leia mais

RACIONALIZAÇÃO CONSTRUTIVA

RACIONALIZAÇÃO CONSTRUTIVA RACIONALIZAÇÃO CONSTRUTIVA Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco Depto. Eng. Construção Civil da EPUSP ARCO Assessoria em Racionalização Construtiva S/C ltda. arco@uol.com.br A busca de soluções para o aumento

Leia mais

Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING

Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING Distribuidor de Mobilidade GUIA OUTSOURCING 1 ÍNDICE 03 04 06 07 09 Introdução Menos custos e mais controle Operação customizada à necessidade da empresa Atendimento: o grande diferencial Conclusão Quando

Leia mais

Estratégia de Manutenção em Oficinas utilizando Caminho Critico

Estratégia de Manutenção em Oficinas utilizando Caminho Critico SEGeT Simpósio de Excelência em Gestão e Tecnologia 1 Estratégia de Manutenção em Oficinas utilizando Caminho Critico RESUMO Entre as estratégias gerenciais em empresas de médio e grande porte existe o

Leia mais

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Cruzeiro SP 2008 FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Projeto de trabalho de formatura como requisito

Leia mais

Relatório de Estágio Curricular. Rafael Menezes Albuquerque

Relatório de Estágio Curricular. Rafael Menezes Albuquerque Instituto Tecnológico de Aeronáutica Divisão de Engenharia de Infra-Estrutura Aeronáutica Relatório de Estágio Curricular Rafael Menezes Albuquerque São José dos Campos Novembro2005 Relatório de Estágio

Leia mais

Podemos encontrar uma figura interessante no PMBOK (Capítulo 7) sobre a necessidade de organizarmos o fluxo de caixa em um projeto.

Podemos encontrar uma figura interessante no PMBOK (Capítulo 7) sobre a necessidade de organizarmos o fluxo de caixa em um projeto. Discussão sobre Nivelamento Baseado em Fluxo de Caixa. Item aberto na lista E-Plan Podemos encontrar uma figura interessante no PMBOK (Capítulo 7) sobre a necessidade de organizarmos o fluxo de caixa em

Leia mais

Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto

Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto Prof. Walter Cunha falecomigo@waltercunha.com http://waltercunha.com PMBoK Organização do Projeto Os projetos e o gerenciamento

Leia mais

W Projeto. Gerenciamento. Construindo a WBS e gerando o Cronograma. Autor: Antonio Augusto Camargos, PMP 1/12

W Projeto. Gerenciamento. Construindo a WBS e gerando o Cronograma. Autor: Antonio Augusto Camargos, PMP 1/12 W Projeto BS Construindo a WBS e gerando o Cronograma. Gerenciamento Autor: Antonio Augusto Camargos, PMP 1/12 Índice Remissivo Resumo...3 1. Introdução...3 2. Conceituando a WBS (Work Breakdown Structure/Estrutura

Leia mais

MASTER IN PROJECT MANAGEMENT

MASTER IN PROJECT MANAGEMENT MASTER IN PROJECT MANAGEMENT PROJETOS E COMUNICAÇÃO PROF. RICARDO SCHWACH MBA, PMP, COBIT, ITIL Atividade 1 Que modelos em gestão de projetos estão sendo adotados como referência nas organizações? Como

Leia mais

Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação

Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação QP Informe Reservado Nº 70 Maio/2007 Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação Tradução para o português especialmente preparada para os Associados ao QP. Este guindance paper

Leia mais

SETIS- III Seminário de Tecnologia Inovação e Sustentabilidade 4 e 5 de novembro de 2014.

SETIS- III Seminário de Tecnologia Inovação e Sustentabilidade 4 e 5 de novembro de 2014. A importância da comunicação no gerenciamento de projetos de softwares: reflexões teóricas Lucas Krüger lucas_kruger-@hotmail.com Resumo: Esse artigo objetiva estudar a comunicação entre cliente e desenvolvedor

Leia mais

Gerenciamento de Projetos

Gerenciamento de Projetos Gerenciamento de Projetos (ref. capítulos 1 a 3 PMBOK) TC045 Gerenciamento de Projetos Sergio Scheer - scheer@ufpr.br O que é Gerenciamento de Projetos? Aplicação de conhecimentos, habilidades, ferramentas

Leia mais

PLANOS DE CONTINGÊNCIAS

PLANOS DE CONTINGÊNCIAS PLANOS DE CONTINGÊNCIAS ARAÚJO GOMES Capitão SC PMSC ARAÚJO GOMES defesacivilgomes@yahoo.com.br PLANO DE CONTINGÊNCIA O planejamento para emergências é complexo por suas características intrínsecas. Como

Leia mais

Publicada no D.O. de 14.06.2012 RESOLUÇÃO SEPLAG Nº 714 DE 13 DE JUNHO DE 2012

Publicada no D.O. de 14.06.2012 RESOLUÇÃO SEPLAG Nº 714 DE 13 DE JUNHO DE 2012 GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA DE ESTADO DE PLANEJAMENTO E GESTÃO Publicada no D.O. de 14.06.2012 RESOLUÇÃO SEPLAG Nº 714 DE 13 DE JUNHO DE 2012 NORMATIZA A SOLICITAÇÃO PARA INCLUSÃO, NOS

Leia mais

Dito isso, vamos ao que interessa para se abrir um escritório contábil:

Dito isso, vamos ao que interessa para se abrir um escritório contábil: Introdução Como faço para abrir o meu escritório? Administrativamente falando, um escritório de contabilidade é um negócio como outro qualquer. Logo, abrir um escritório contábil vai requerer de você,

Leia mais

CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO TURMA ANO INTRODUÇÃO

CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO TURMA ANO INTRODUÇÃO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE GESTÃO E NEGÓCIOS CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS, ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA DISCIPLINA: ESTRUTURA E ANÁLISE DE CUSTO CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO

Leia mais

Microsoft Project 2003

Microsoft Project 2003 Microsoft Project 2003 1 [Módulo 4] Microsoft Project 2003 2 Definindo durações Inter-relacionamentorelacionamento Caminho crítico Microsoft Project 2003 3 1 Duração das Atividades Microsoft Project 2003

Leia mais

Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação Disciplina: Projeto de Implementação de Sistemas Arquivísticos Profa.

Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação Disciplina: Projeto de Implementação de Sistemas Arquivísticos Profa. Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação Disciplina: Projeto de Implementação de Sistemas Arquivísticos Profa. Lillian Alvares Etimologia Vem do latim projectus que significa ação de

Leia mais

Planejamento Estratégico

Planejamento Estratégico Planejamento Estratégico Análise externa Roberto César 1 A análise externa tem por finalidade estudar a relação existente entre a empresa e seu ambiente em termos de oportunidades e ameaças, bem como a

Leia mais

INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO E CONTROLE FINANCEIRO

INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO E CONTROLE FINANCEIRO INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO E CONTROLE FINANCEIRO Sistema de informações gerenciais Sistema de informações gerencial => conjunto de subsistemas de informações que processam dados e informações para fornecer

Leia mais

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES?

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES? PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES? Índice 1. O que é planejamento de...3 1.1. Resultados do planejamento de vendas e operações (PVO)...

Leia mais

TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO

TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO Curso Técnico de Edificações Profª Engª Civil Alexandra Müller Barbosa EMENTA Estudos de procedimentos executivos: Estruturas portantes, Elementos vedantes, Coberturas, Impermeabilização,

Leia mais

Justificativa da iniciativa

Justificativa da iniciativa Sumário Justificativa da iniciativa O que é o Framework? Apresentação básica de cada ferramenta Quais projetos serão avaliados por meio do Framework? Fluxo de avaliação Expectativas Justificativa da iniciativa

Leia mais

Reavaliação: a adoção do valor de mercado ou de consenso entre as partes para bens do ativo, quando esse for superior ao valor líquido contábil.

Reavaliação: a adoção do valor de mercado ou de consenso entre as partes para bens do ativo, quando esse for superior ao valor líquido contábil. Avaliação e Mensuração de Bens Patrimoniais em Entidades do Setor Público 1. DEFINIÇÕES Reavaliação: a adoção do valor de mercado ou de consenso entre as partes para bens do ativo, quando esse for superior

Leia mais

LOCAIS DE TRABALHO COM QUALIDADE E PRODUTIVIDADE PROJETOS ARQUITETÔNICOS

LOCAIS DE TRABALHO COM QUALIDADE E PRODUTIVIDADE PROJETOS ARQUITETÔNICOS LOCAIS DE TRABALHO COM QUALIDADE E PRODUTIVIDADE PROJETOS ARQUITETÔNICOS PROJETOS ARQUITETÔNICOS 01 NOSSOS SERVIÇOS Após 35 anos de experiência na área de edificações para o mercado imobiliário gaúcho,

Leia mais

RDC 2013/11190 (9600), RDC 2013/11192 (9600), RDC 2013/11193 (9600) e RDC 2013/11194 (9600). Respostas aos questionamentos 1 a 16

RDC 2013/11190 (9600), RDC 2013/11192 (9600), RDC 2013/11193 (9600) e RDC 2013/11194 (9600). Respostas aos questionamentos 1 a 16 RDC 2013/11190 (9600), RDC 2013/11192 (9600), RDC 2013/11193 (9600) e RDC 2013/11194 (9600). Respostas aos questionamentos 1 a 16 Questionamento 1: Com relação ao edital do RDC 2013/11190 (9600) é de Questionamento

Leia mais

PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE. Modelos de Processo de Desenvolvimento de Software

PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE. Modelos de Processo de Desenvolvimento de Software PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE Introdução Modelos de Processo de Desenvolvimento de Software Os modelos de processos de desenvolvimento de software surgiram pela necessidade de dar resposta às

Leia mais

GERÊNCIA DE INTEGRAÇÃO DO PROJETO

GERÊNCIA DE INTEGRAÇÃO DO PROJETO GERÊNCIA DE INTEGRAÇÃO DO PROJETO Estevanir Sausen¹, Patricia Mozzaquatro² ¹Acadêmico do Curso de Ciência da Computação ²Professor(a) do Curso de Ciência da Computação Universidade de Cruz Alta (UNICRUZ)

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

Análise Estruturada de Sistemas

Análise Estruturada de Sistemas Análise Estruturada de Sistemas Capítulo 3 Estudo de Viabilidade Definição das Necessidades Funcionais O propósito desta etapa é produzir um documento formal que contenha uma descrição detalhada da proposta,

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA 1 IDENTIFICAÇÃO DA CONSULTORIA Contratação de consultoria pessoa física para serviços de preparação

Leia mais

Projeto Você pede, eu registro.

Projeto Você pede, eu registro. Projeto Você pede, eu registro. 1) IDENTIFICAÇÃO 1.1) Título do Projeto: Você pede eu registro. 1.2) Equipe responsável pela coordenação do projeto: Pedro Paulo Braga Bolzani Subsecretario de TI Antonio

Leia mais

CHECK - LIST - ISO 9001:2000

CHECK - LIST - ISO 9001:2000 REQUISITOS ISO 9001: 2000 SIM NÃO 1.2 APLICAÇÃO A organização identificou as exclusões de itens da norma no seu manual da qualidade? As exclusões são relacionadas somente aos requisitos da sessão 7 da

Leia mais

ÍNDICE APRESENTAÇÃO...3 PREENCHIMENTO DO PEDIDO DE VIABILIDADE E BUSCA PRÉVIA (CONSULTA PRÉVIA)...5 CONSULTA PEDIDO DE VIABILIDADE...13.

ÍNDICE APRESENTAÇÃO...3 PREENCHIMENTO DO PEDIDO DE VIABILIDADE E BUSCA PRÉVIA (CONSULTA PRÉVIA)...5 CONSULTA PEDIDO DE VIABILIDADE...13. Página 1 / 15 ÍNDICE APRESENTAÇÃO...3 PREENCHIMENTO DO PEDIDO DE VIABILIDADE E BUSCA PRÉVIA (CONSULTA PRÉVIA)...5 CONSULTA PEDIDO DE VIABILIDADE...13 Página 2 / 15 APRESENTAÇÃO O que é: O Sistema de Registro

Leia mais

Engenharia de Software II: Desenvolvendo o Orçamento do Projeto. Prof. Msc Ricardo Britto DIE-UFPI rbritto@ufpi.edu.br

Engenharia de Software II: Desenvolvendo o Orçamento do Projeto. Prof. Msc Ricardo Britto DIE-UFPI rbritto@ufpi.edu.br Engenharia de Software II: Desenvolvendo o Orçamento do Projeto Prof. Msc Ricardo Britto DIE-UFPI rbritto@ufpi.edu.br Sumário Criação do Plano de Gerenciamento de Custos do Projeto Estimar os Custos Determinar

Leia mais

Referências internas são os artefatos usados para ajudar na elaboração do PT tais como:

Referências internas são os artefatos usados para ajudar na elaboração do PT tais como: Plano de Teste (resumo do documento) I Introdução Identificador do Plano de Teste Esse campo deve especificar um identificador único para reconhecimento do Plano de Teste. Pode ser inclusive um código

Leia mais

GUIA DE CURSO. Tecnologia em Sistemas de Informação. Tecnologia em Desenvolvimento Web. Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

GUIA DE CURSO. Tecnologia em Sistemas de Informação. Tecnologia em Desenvolvimento Web. Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas PIM PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO COM O MERCADO GUIA DE CURSO Tecnologia em Sistemas de Informação Tecnologia em Desenvolvimento Web Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Tecnologia em Sistemas

Leia mais

PORTAS E JANELAS: A LIGAÇÃO DA CASA COM O MUNDO

PORTAS E JANELAS: A LIGAÇÃO DA CASA COM O MUNDO PORTAS E JANELAS: A LIGAÇÃO DA CASA COM O MUNDO É dito no ditado popular que os olhos de uma pessoa são as janelas de sua alma, trazendo este pensamento para uma residência, podemos entender que as janelas

Leia mais

Metodologia de Gerenciamento de Projetos da Justiça Federal

Metodologia de Gerenciamento de Projetos da Justiça Federal Metodologia de Gerenciamento de Projetos da Justiça Federal Histórico de Revisões Data Versão Descrição 30/04/2010 1.0 Versão Inicial 2 Sumário 1. Introdução... 5 2. Público-alvo... 5 3. Conceitos básicos...

Leia mais

RELATÓRIO DE ESTÁGIO INSTITUTO TECNOLÓGICO DE AERONÁUTICA CURSO DE ENGENHARIA CIVIL-AERONÁUTICA. São José dos Campos, 17/02/ 2012.

RELATÓRIO DE ESTÁGIO INSTITUTO TECNOLÓGICO DE AERONÁUTICA CURSO DE ENGENHARIA CIVIL-AERONÁUTICA. São José dos Campos, 17/02/ 2012. INSTITUTO TECNOLÓGICO DE AERONÁUTICA CURSO DE ENGENHARIA CIVIL-AERONÁUTICA RELATÓRIO DE ESTÁGIO São José dos Campos, 17/02/ 2012. Nome do Aluno: Gabriela Nobre Pedreira da Costa 1 INFORMAÇÕES GERAIS Estagiário

Leia mais

Implantação. Prof. Eduardo H. S. Oliveira

Implantação. Prof. Eduardo H. S. Oliveira Visão Geral A implantação de um sistema integrado de gestão envolve uma grande quantidade de tarefas que são realizadas em períodos que variam de alguns meses a alguns anos, e dependem de diversos fatores,

Leia mais

PROCEDIMENTO OPERACIONAL AQUISIÇÃO / QUALIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DE FORNECEDORES

PROCEDIMENTO OPERACIONAL AQUISIÇÃO / QUALIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DE FORNECEDORES Histórico de Revisões Rev. Modificações 01 30/04/2007 Primeira Emissão 02 15/06/2009 Alteração de numeração de PO 7.1 para. Alteração do título do documento de: Aquisição para: Aquisição / Qualificação

Leia mais

MUDANÇAS NA ISO 9001: A VERSÃO 2015

MUDANÇAS NA ISO 9001: A VERSÃO 2015 MUDANÇAS NA ISO 9001: A VERSÃO 2015 Está em andamento o processo de revisão da Norma ISO 9001: 2015, que ao ser concluído resultará na mudança mais significativa já efetuada. A chamada família ISO 9000

Leia mais

CONFIRA UMA BREVE DESCRIÇÃO DAS VANTAGENS COMPETITIVAS OBTIDAS A PARTIR DE CADA META COMPETITIVA VANTAGEM DA QUALIDADE

CONFIRA UMA BREVE DESCRIÇÃO DAS VANTAGENS COMPETITIVAS OBTIDAS A PARTIR DE CADA META COMPETITIVA VANTAGEM DA QUALIDADE CHÃO DE FÁBRICA A PRODUÇÃO COMPETITIVA CONFIRA UMA BREVE DESCRIÇÃO DAS VANTAGENS COMPETITIVAS OBTIDAS A PARTIR DE CADA META COMPETITIVA VANTAGEM DA QUALIDADE Foco principal das empresas que competem com

Leia mais

Benefícios da Utilização do BIM no desenvolvimento da Orçamentação na Construção Civil

Benefícios da Utilização do BIM no desenvolvimento da Orçamentação na Construção Civil Instituto de Educação Tecnológica Pós-graduação Gerenciamento de Projetos/turma 149 29 de julho de 2015 Benefícios da Utilização do BIM no desenvolvimento da Orçamentação na Construção Civil Flávia Ciqueira

Leia mais

Gestão de Projetos. Aula 6. Organização da Aula 6. Variáveis Tamanho. Contextualização. Fator Administrativo. Instrumentalização. Variáveis do projeto

Gestão de Projetos. Aula 6. Organização da Aula 6. Variáveis Tamanho. Contextualização. Fator Administrativo. Instrumentalização. Variáveis do projeto Gestão de Projetos Aula 6 Organização da Aula 6 Variáveis do projeto Fatores importantes ao projeto Avaliação do projeto Profa. Dra. Viviane M. P. Garbelini Dimensionamento e horizonte de planejamento

Leia mais

AUDITORIA AMBIENTAL. A auditoria ambiental está intimamente ligada ao Sistema de Gestão Ambiental.

AUDITORIA AMBIENTAL. A auditoria ambiental está intimamente ligada ao Sistema de Gestão Ambiental. AUDITORIA AMBIENTAL A auditoria ambiental está intimamente ligada ao Sistema de Gestão Ambiental. O SGA depende da auditoria para poder evoluir na perspectiva de melhoria contínua. Ao se implementar um

Leia mais

LOGÍSTICA MADE DIFFERENT LOGÍSTICA

LOGÍSTICA MADE DIFFERENT LOGÍSTICA LOGÍSTICA MADE DIFFERENT LOGÍSTICA ENTREGA ESPECIAL Na economia globalizada 24/7 de hoje, a logística e a gestão de armazéns eficientes são essenciais para o sucesso operacional. O BEUMER Group possui

Leia mais

ERP. Enterprise Resource Planning. Planejamento de recursos empresariais

ERP. Enterprise Resource Planning. Planejamento de recursos empresariais ERP Enterprise Resource Planning Planejamento de recursos empresariais O que é ERP Os ERPs em termos gerais, são uma plataforma de software desenvolvida para integrar os diversos departamentos de uma empresa,

Leia mais

Gerenciamento de Tempo: MS Project

Gerenciamento de Tempo: MS Project Gerenciamento de Tempo: MS Project Fevereiro/2014 Garante o planejamento e execução do projeto em um prazo adequado, consistindo na definição, seqüenciamento e estimativa de duração das atividades, com

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 553 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Irene Caires da Silva 1, Tamires Fernanda Costa de Jesus, Tiago Pinheiro 1 Docente da Universidade do Oeste Paulista UNOESTE. 2 Discente

Leia mais

Administração de Pessoas

Administração de Pessoas Administração de Pessoas MÓDULO 5: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS 5.1 Conceito de ARH Sem as pessoas e sem as organizações não haveria ARH (Administração de Recursos Humanos). A administração de pessoas

Leia mais

Gerenciamento de Projetos

Gerenciamento de Projetos Gerenciamento de Projetos Grupo de Consultores em Governança de TI do SISP 20/02/2013 1 Agenda 1. PMI e MGP/SISP 2. Conceitos Básicos - Operações e Projetos - Gerenciamento de Projetos - Escritório de

Leia mais

A ITIL e o Gerenciamento de Serviços de TI

A ITIL e o Gerenciamento de Serviços de TI A ITIL e o Gerenciamento de Serviços de TI A era da informação Informação, palavra derivada do verbo latim "informare", que significa "disciplinar", "ensinar", "instruir", juntamente com o seu significado

Leia mais

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ COORDENAÇÃO DE ENGENHARIA CIVIL CAMPUS CAMPO MOURÃO ENGENHARIA CIVIL CARLOS HENRIQUE FELIPE POÇAS RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO Relatório de Estágio

Leia mais

Orientação a Objetos

Orientação a Objetos 1. Domínio e Aplicação Orientação a Objetos Um domínio é composto pelas entidades, informações e processos relacionados a um determinado contexto. Uma aplicação pode ser desenvolvida para automatizar ou

Leia mais

CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA

CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA CAPÍTULO 1 - CONTABILIDADE E GESTÃO EMPRESARIAL A CONTROLADORIA Constata-se que o novo arranjo da economia mundial provocado pelo processo de globalização tem afetado as empresas a fim de disponibilizar

Leia mais

F.1 Gerenciamento da integração do projeto

F.1 Gerenciamento da integração do projeto Transcrição do Anexo F do PMBOK 4ª Edição Resumo das Áreas de Conhecimento em Gerenciamento de Projetos F.1 Gerenciamento da integração do projeto O gerenciamento da integração do projeto inclui os processos

Leia mais

SGQ 22/10/2010. Sistema de Gestão da Qualidade. Gestão da Qualidade Qualquer atividade coordenada para dirigir e controlar uma organização para:

SGQ 22/10/2010. Sistema de Gestão da Qualidade. Gestão da Qualidade Qualquer atividade coordenada para dirigir e controlar uma organização para: PARTE 2 Sistema de Gestão da Qualidade SGQ Gestão da Qualidade Qualquer atividade coordenada para dirigir e controlar uma organização para: Possibilitar a melhoria de produtos/serviços Garantir a satisfação

Leia mais

Project and Portfolio Management [PPM] Sustainable value creation.

Project and Portfolio Management [PPM] Sustainable value creation. Project and Portfolio Management [PPM] Sustainable value creation. O SoftExpert PPM Suite é a solução mais robusta, funcional e fácil para priorizar, planejar, gerenciar e executar projetos, portfólios

Leia mais

A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma empresa

A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma empresa Instituto de Educação Tecnológica Pós-graduação Engenharia de Custos e Orçamentos Turma 01 10 de outubro de 2012 A Análise dos Custos Logísticos: Fatores complementares na composição dos custos de uma

Leia mais

Cláudia Araújo Coordenadora Diego Macêdo Programador Marcelo Rodrigues Suporte

Cláudia Araújo Coordenadora Diego Macêdo Programador Marcelo Rodrigues Suporte BCON Sistema de Controle de Vendas e Estoque Declaração de escopo Versão 1.0 Histórico de Revisão Elaborado por: Filipe de Almeida do Amaral Versão 1.0 Aprovado por: Marcelo Persegona 22/03/2011 Time da

Leia mais

UniVap - FEAU CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO Prof. Minoru Takatori ESTUDO PRELIMINAR

UniVap - FEAU CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO Prof. Minoru Takatori ESTUDO PRELIMINAR 1 ESTUDO PRELIMINAR OBJETIVOS Analise e avaliação de todas as informações recebidas para seleção e recomendação do partido arquitetônico, podendo eventualmente, apresentar soluções alternativas. Tem como

Leia mais

O MAIS COMPLETO SISTEMA DE MONITORAMENTO E ANÁLISE DO MERCADO BRASILEIRO DA CONSTRUÇÃO!

O MAIS COMPLETO SISTEMA DE MONITORAMENTO E ANÁLISE DO MERCADO BRASILEIRO DA CONSTRUÇÃO! O MAIS COMPLETO SISTEMA DE MONITORAMENTO E ANÁLISE DO MERCADO BRASILEIRO DA CONSTRUÇÃO! A evolução da indústria da construção civil A indústria da construção civil evoluiu, assumiu um papel importante

Leia mais

Gerenciamento de Projetos Modulo II Clico de Vida e Organização

Gerenciamento de Projetos Modulo II Clico de Vida e Organização Gerenciamento de Projetos Modulo II Clico de Vida e Organização Prof. Walter Cunha falecomigo@waltercunha.com http://waltercunha.com Bibliografia* Project Management Institute. Conjunto de Conhecimentos

Leia mais

Plano de Gerenciamento de Tempo

Plano de Gerenciamento de Tempo Documento: Nome do Projeto: Gerente do Projeto: Sponsor: Equipe do Projeto: Plano de Gerenciamento de Tempo RESTAURANTE Renato Kaufmann João Cunha Angela Guglielmi Elizabet Sanae João Cunha Renata Santos

Leia mais

Instituto Brasileiro de Auditoria de Obras Públicas www.ibraop.com.br

Instituto Brasileiro de Auditoria de Obras Públicas www.ibraop.com.br Instituto Brasileiro de Auditoria de Obras Públicas www.ibraop.com.br ORIENTAÇÃO TÉCNICA OT - IBR 001/2006 PROJETO BÁSICO Primeira edição: válida a partir de 07/11/2006 Palavras Chave: Projeto Básico,

Leia mais

22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que

22/02/2009. Supply Chain Management. É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até os fornecedores originais que Supply Chain Management SUMÁRIO Gestão da Cadeia de Suprimentos (SCM) SCM X Logística Dinâmica Sugestões Definição Cadeia de Suprimentos É a integração dos processos do negócio desde o usuário final até

Leia mais

TÍTULO: LABORATÓRIO DE CALIBRAÇÃO DE HIDRÔMETROS DA EMPRESA DE SANEAMENTO DE CAMPINAS - UNIDADE MÓVEL

TÍTULO: LABORATÓRIO DE CALIBRAÇÃO DE HIDRÔMETROS DA EMPRESA DE SANEAMENTO DE CAMPINAS - UNIDADE MÓVEL TÍTULO: LABORATÓRIO DE CALIBRAÇÃO DE HIDRÔMETROS DA EMPRESA DE SANEAMENTO DE CAMPINAS - UNIDADE MÓVEL Autor: Maurício André Garcia: Cargo atual: Coordenador Técnico de Micromedição e Uso Racional Formação:

Leia mais

II. FASE DE PLANEJAMENTO define a maturidade do entendimento do escopo e, o desenvolvimento do Plano do Projeto PP.

II. FASE DE PLANEJAMENTO define a maturidade do entendimento do escopo e, o desenvolvimento do Plano do Projeto PP. II. FASE DE PLANEJAMENTO define a maturidade do entendimento do escopo e, o desenvolvimento do Plano do Projeto PP. Nesta fase busca-se o refinamento dos objetivos do projeto e detalhamento do melhor caminho

Leia mais

PERT/CPM. POP II UDESC Prof. Adelmo A. Martins

PERT/CPM. POP II UDESC Prof. Adelmo A. Martins PERT/CPM POP II UDESC Prof. Adelmo A. Martins PERT/CPM Conjunto de técnicas utilizado para o planejamento e o controle de empreendimentos ou projetos. Utilizado para gerenciar tempo e custos dos empreendimentos

Leia mais

Aumente sua velocidade e flexibilidade com a implantação da nuvem gerenciada de software da SAP

Aumente sua velocidade e flexibilidade com a implantação da nuvem gerenciada de software da SAP Parceiros de serviços em nuvem gerenciada Aumente sua velocidade e flexibilidade com a implantação da nuvem gerenciada de software da SAP Implemente a versão mais recente do software da SAP de classe mundial,

Leia mais

Instalações Máquinas Equipamentos Pessoal de produção

Instalações Máquinas Equipamentos Pessoal de produção Fascículo 6 Arranjo físico e fluxo O arranjo físico (em inglês layout) de uma operação produtiva preocupa-se com o posicionamento dos recursos de transformação. Isto é, definir onde colocar: Instalações

Leia mais

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005

SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 ÍNDICE Introdução...3 A Necessidade do Gerenciamento e Controle das Informações...3 Benefícios de um Sistema de Gestão da Albi Informática...4 A Ferramenta...5

Leia mais

07/06/2014. Segunda Parte Prof. William C. Rodrigues Copyright 2014 Todos direitos reservados.

07/06/2014. Segunda Parte Prof. William C. Rodrigues Copyright 2014 Todos direitos reservados. Segunda Parte Prof. William C. Rodrigues Copyright 2014 Todos direitos reservados. 1 Conceituação, análise, estruturação, implementação e avaliação. 2 Metodologia é sempre válida: Proporcionando aos executivos

Leia mais

PRINCÍPIOS DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO MÓDULO 17

PRINCÍPIOS DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO MÓDULO 17 PRINCÍPIOS DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO MÓDULO 17 Índice 1. Conceitos de Ciclo de Desenvolvimento de Sistemas...3 1.1. Principais Fases... 3 1.2. Técnicas... 4 1.3. Papéis de Responsabilidades... 4 1.3.1.

Leia mais

ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA

ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA MANUAL DE VISITA DE ACOMPANHAMENTO GERENCIAL SANKHYA Material exclusivo para uso interno. O QUE LEVA UMA EMPRESA OU GERENTE A INVESTIR EM UM ERP? Implantar um ERP exige tempo, dinheiro e envolve diversos

Leia mais

Plano de Gerenciamento do Projeto

Plano de Gerenciamento do Projeto Projeto para Soluções Contábeis 2015 Plano de Gerenciamento do Projeto Baseado na 5ª edição do Guia PMBOK Brendon Genssinger o e Elcimar Silva Higor Muniz Juliermes Henrique 23/11/2015 1 Histórico de alterações

Leia mais

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que ANEXO II Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui registro em base de patentes brasileira. Também serão considerados caráter inovador para este Edital os registros de patente de domínio público

Leia mais

Norma Técnica Interna SABESP NTS 024

Norma Técnica Interna SABESP NTS 024 Norma Técnica Interna SABESP NTS 024 REDES DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA Elaboração de Projetos Procedimento São Paulo Maio - 1999 NTS 024 : 1999 Norma Técnica Interna SABESP S U M Á R I O 1 RECOMENDAÇÕES DE

Leia mais

Redução de impacto ambiental no consumo diário de líquidos. TERMO DE ABERTURA

Redução de impacto ambiental no consumo diário de líquidos. TERMO DE ABERTURA Redução de impacto ambiental no consumo diário de líquidos. TERMO DE ABERTURA Preparado por Cassius Marcellus de Freitas Rodrigues Versão: 1.1 Renata Rossi de Oliveira Aprovado por 17/09/12 Nome do Projeto:

Leia mais

CERTIFICAÇÃO DAS EMPRESAS DE SONDAGENS À PERCUSSÃO TIPO SPT

CERTIFICAÇÃO DAS EMPRESAS DE SONDAGENS À PERCUSSÃO TIPO SPT CERTIFICAÇÃO DAS EMPRESAS DE SONDAGENS À PERCUSSÃO TIPO SPT Objetivo geral Proposta do NRCO Propiciar a melhoria da qualidade das sondagens em todo o país bem como padronizar os procedimentos operacionais

Leia mais

Gestão da Qualidade Políticas. Elementos chaves da Qualidade 19/04/2009

Gestão da Qualidade Políticas. Elementos chaves da Qualidade 19/04/2009 Gestão da Qualidade Políticas Manutenção (corretiva, preventiva, preditiva). Elementos chaves da Qualidade Total satisfação do cliente Priorizar a qualidade Melhoria contínua Participação e comprometimento

Leia mais

2. A EMPEC 3. UPDATE. 4. Disposições Gerais

2. A EMPEC 3. UPDATE. 4. Disposições Gerais Índice 1. Agradecimentos... 03 2. A EMPEC... 04 3. UPDATE... 04 4. Disposições Gerais... 04 5. Critérios de Participação... 05 6. Regulamento... 06 7. Inscrições... 06 8. Pagamento... 07 9. Etapas do Concurso...

Leia mais

I CICLO ITINERANTE DE FORMAÇÃO PARA O TERCEIRO SETOR

I CICLO ITINERANTE DE FORMAÇÃO PARA O TERCEIRO SETOR I CICLO ITINERANTE DE FORMAÇÃO PARA O TERCEIRO SETOR ELABORAÇÃO E AVALIAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS: modelos, condições e experiências Jéferson Weber dos Santos Porto Alegre, 16 de agosto de 2012 1 O Projeto

Leia mais