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1 » Informação por negócios geográficos RELATÓRIO FINANCEIRO Janeiro - Junho 2017 Queremos contribuir para que as pessoas e os negócios prosperem RELATÓRIO FINANCEIRO 2017

2 Janeiro Junho 2017 Relatório financeiro 3 Principais indicadores 4 Destaques do período 7 Visão Santander 9 Evolução Grupo Ex Popular 12 Cenário externo geral 13 Resultados e balanço do Grupo 19 Índices de solvência 20 Gestão de riscos 23 Informação por negócios 40 Governança Corporativa 41 Responsabilidade Social Corporativa 42 A ação Santander 43 Informação financeira. Anexo 60 Informação com Banco Popular 66 Glossário de medidas alternativas de rendimento Nós do Banco Santander aproveitamos as novas tecnologias da comunicação e as redes sociais para melhorar o diálogo com nossos grupos de interesse.

3 » Principais indicadores PRINCIPAIS INDICADORES (incluindo Banco Popular) Balanço (Milhões de euros) Ativo total Jun 17 Mar 17 % Jun 17 Jun 16 % Dez , , Crédito a clientes (líquido) , , Depósitos de clientes , , Recursos de clientes totais , , Patrimônio líquido total (3,7) , Nota: Recursos de clientes totais inclui depósitos de clientes, fundos de investimento, fundos de pensão, patrimônios administrados e prêmio de seguros. Resultados (Milhões de euros) 2T 17 1T 17 % 1S 17 1S 16 % 2016 Margem de juros Margem bruta Margem líquida Resutado ordinário antes dos impostos sobre o lucro* Lucro líquido ordinário atribuível à Controladora* Lucro líquido atribuível à Controladora , , (1,3) , (6,4) , ,2 (1,1) (6,4) , , , Variações sem taxa de câmbio: Trimestral: M. de juros: +4,6%; M. bruta: +2,3%; Margem líquida: +1,1%; Lucro ordinário atribuível: -4,2%; Lucro atribuido: -4,2% Interanual: M. de juros: +7,4%; M. bruta: +7,7%; Margem líquida: +10,4%; Lucro ordinário atribuível: +11,1%; Lucro atribuido: +20,7% LPA, rentabilidade e eficiência (%) 2T 17 1T 17 % 1S 17 1S 16 % 2016 Lucro ordinário atribuível por ação (euro) * 0,114 0,122 (7,2) 0,236 0,208 13,4 0,436 Lucro atribuível por ação (euro) 0,114 0,122 (7,2) 0,236 0,191 23,7 0,407 RoE 7,74 8,19 7,97 6,89 6,99 RoTE ordinário* 11,46 12,13 11,82 10,69 11,08 RoTE 11,46 12,13 11,82 10,27 10,38 RoA 0,63 0,65 0,64 0,55 0,56 RoRWA ordinário* 1,43 1,48 1,45 1,31 1,36 RoRWA 1,43 1,48 1,45 1,27 1,29 Eficiência (com amortizações) 46,9 46,1 46,5 48,3 48,1 Solvência e inadimplência (%) Jun 17 Mar 17 % Jun 17 Jun 16 % Dez 16 CET1 fully-loaded 9,58 10,66 9,58 10,36 10,55 CET1 phase-in 10,98 12,12 10,98 12,32 12,53 Índice de inadimplência 5,37 3,74 5,37 4,29 3,93 Índice de cobertura 67,7 74,6 67,7 72,5 73,8 Nota: Incluindo o aumento de capital realizado em julho, o CET1 fully loaded a junho 17 é de 10,72% e o CET1 phase in a junho 17 é de 12,08%. A ação e a capitalização Jun 17 Mar 17 % Jun 17 Jun 16 % Dez 16 Número de ações (milhões) , Cotação (euro) 5,792 5,745 0,8 5,792 3,429 68,9 4,959 Valor de mercado (milhões de euros) , , Recursos próprios tangíveis por ação (euro) 4,13 4,26 4,13 4,13 4,22 Preço / recursos próprios tangíveis por ação (vezes) 1,40 1,35 1,40 0,83 1,17 PER (preço / lucro por acção) (vezes) 12,28 11,74 12,28 8,99 12,18 Nota: Incluindo o aumento de capital realizado em julho, os recursos próprios tangíveis por ação seríam de 4,18 euros Outros dados Número de acionistas Jun 17 Mar 17 % Jun 17 Jun 16 % Dez , , Número de funcionários , , Número de agências , , (*).- Não inclui líquido de ganhos e saneamentos não recorrentes Nota: A informação financeira aqui contida tem sido aprovada pelo conselho de administração do Banco, prévio relatório favorável da comissão de auditoria. A informação financeira aqui contida inclui medidas alternativas de rendimento sobre as que se detalha maior informação ao final deste documento RELATÓRIO FINANCEIRO

4 » Destaques do periodo DESTAQUES DO PERIODO 1. O Santander adquire o Banco Popular e reforça sua posição na Espanha e em Portugal O Banco Santander anunciou, em 7 de junho, a aquisição do Banco Popular. A aquisição ocorreu após o leilão realizado pela Assembleia Única de Resolução e pelo FROB, em que o Santander foi selecionado como entidade adjudicatária. A aquisição do Banco Popular cumpre nossos critérios estratégicos e financeiros de investimento, e espera-se que reforce os principais índices de evolução do negócio do Grupo. Também está alinhada com a estratégia do banco de fazer compras que complementem as franquias em seus principais mercados quando gerem valor para seus clientes e acionistas. Portanto, esta operação representa um sólido encaixe estratégico e de negócio em um momento atraente do ciclo. Racional estratégico e financeiro Criação de valor para o acionista por meio da consolidação em dois dos nossos mercados-chave. Na Espanha, a entidade resultante, que operará no futuro com a marca Santander, passa a ser o banco líder em créditos e depósitos. Em Portugal, passa a ser o segundo banco em créditos e o primeiro entre os privados. O aumento do negócio de PMEs figura entre as prioridades estratégicas do Grupo na Espanha, e a integração permitirá melhorar a diversificação do negócio, aumentando o peso em segmentos de maior rentabilidade. Na Espanha, nos tornamos a franquia líder no mercado de empresas. As duas franquias são complementares, e confiamos na nossa capacidade de melhorar o negócio, aprofundando a relação com os clientes e com um menor custo de financiamento de atacado, tudo isso em um momento propício do ciclo. Está previsto que a operação gere um retorno sobre o investimento de 13-14% em 2020 e um aumento do lucro por ação a partir de A instituição resultante pretende aumentar sua rentabilidade e gerar sinergias de despesas de aproximadamente 500 milhões de euros anuais a partir de 2020, com índices de eficiência entre os melhores do setor na Espanha e em Portugal, e um maior potencial de crescimento de receitas. Primeiras medidas adotadas após a aquisição Estabilizar a liquidez operacional e restabelecer os índices de liquidez no dia 7 de junho. Modificações no Conselho de Administração do Banco Popular. Primeiras atuações do Banco Popular desde 7 de junho* Nomeações. O Conselho do Banco Popular, constituído após a aquisição pelo Banco Santander, aprovou a nomeação dos membros do Comitê de Nomeações, Governança e Responsabilidade Corporativa, do Comitê de Retribuições, do Comitê de Auditoria e do Comitê de Riscos e Compliance. Revisão de acordos e de joint-ventures. A recompra de 51% da Aliseda Servicios de Gestión Inmobiliaria, S.L., dedicada ao servicing imobiliário. Espera-se que esta aquisição seja concluída no terceiro trimestre deste ano. Estabilização da atividade do negócio na Espanha como prioridade. O negócio core do Banco Popular diminuiu significativamente em 2017 antes da aquisição. Posteriormente, o Banco Popular mostrou um ponto de inflexão. Em depósitos, foram recuperados aproximadamente milhões de euros, principalmente depósitos institucionais e, em créditos, manteve-se uma tendência descendente, embora a um ritmo mais desacelerado. Lançamento por parte do Banco Santander e do Banco Popular, de uma ação comercial (Ação de Fidelização) com a finalidade de fidelizar clientes de varejo de suas redes afetados pela resolução do Banco Popular. Cumprindo determinadas condições, poderão receber, sem desembolso algum de sua parte, valores negociáveis emitidos pelo Banco Santander por um montante nominal equivalente ao investimento em ações (realizado entre 26 de maio e 21 de junho de 2016) ou em determinados títulos subordinados do Banco Popular (com determinados limites) dos quais eram titulares na data da resolução do Banco Popular. Os termos e condições serão abordados no correspondente prospecto informativo que está previsto ser registrado na Comissão Nacional do Mercado de Valores. Estima-se que o valor nominal máximo a emitir seja de 980 milhões de euros e a previsão é de que sejam instrumentos elegíveis para o cumprimento de MREL/TLAC. Estes títulos não terão impacto na demonstração de resultados e em 2017 terão um impacto pouco significativo no patrimônio líquido do Grupo Santander. (*) A aquisição está pendente, entre outras, da autorização em matéria de defesa da concorrência da Comissão Europeia. A ação comercial será executada uma vez que se obtenha a autorização da União Europeia. 4 RELATÓRIO FINANCEIRO 2017

5 » Destaques do periodo DESTAQUES DO PERIODO 2. Contribuição do Banco Popular Resultados 1s 17 Milhões de euros SAN Ex-Popular Popular Total Grupo Margem bruta Despesas totais (11.095) (96) (11.191) Margem líquida Provisões para perdas com créditos (4.672) (8) (4.680) Outros resultados (1.603) (20) (1.623) Resultado antes dos impostos sobre o lucro Lucro líquido atribuível à Controladora A integração por consolidação global do Banco Popular e suas filiais foi realizada desde a data de aquisição do mesmo (7 de junho) Balanço Junho 17 Milhões de euros SAN Ex-Popular Popular Total Grupo Crédito líquido a clientes Depósitos de clientes Fundos de investimento Fundos de pensão e outros recursos fora de balanço Nota: Em créditos inclui operações compromissadas ( repos ) Em depósitos inclui operações compromissadas ( repos ) Ratios 1S 17 % SAN Ex-Popular Popular Total Grupo Lucro atribuível por ação (euro) 0,235 0,236 RoTE 11,71 11,82 Índice de inadimplência 3,55 20,00 5,37 Índice de cobertura 72,7 60,5 67,7 Atividade Imobiliaria Junho 17 Milhões de euros Valor Bruto Total Grupo Santander* % Cobertura Ativos imobiliários Recuperados Arrendados Créditos inadimplentes imobiliários Valor Líquido Ativos + créditos inadimplentes imobiliários (*).- Inclui Atividade Imobiliária na Espanha e a exposição imobiliária do Popular RELATÓRIO FINANCEIRO

6 » Destaques do periodo DESTAQUES DO PERIODO 3. Ampliação de capital de milhões de euros Termos da ampliação de capital O Banco Santander realizou uma ampliação de capital com o objetivo de reforçar e otimizar a estrutura de recursos próprios do Banco para dar uma adequada cobertura à aquisição de 100% do capital do Banco Popular. Termos da operação: a ampliação de capital foi executada por meio da emissão de novas ações no montante de 7.072* milhões de euros, a um preço de subscrição de 4,85 euros por ação, o que representa um desconto de 19,19% sobre o preço de negociação das ações no encerramento do mercado em 3 de julho, data do anúncio da ampliação. A ampliação de capital implicou a emissão de novas ações. O período de subscrição preferencial ocorreu entre 6 e 20 de julho, ambas as datas inclusive. Grupo Santander CET1 fully loaded proforma % Resultado da operação: o Banco Santander terminou com êxito a ampliação de capital, que foi subscrita na sua totalidade. Isto demonstra a confiança e a visão positiva do mercado em relação à estratégia do Santander e a boa receptividade da aquisição do Popular. Está previsto que as novas ações comecem a ser negociadas no dia 31 de julho, e terão direito a receber o primeiro dividendo do exercício de 2017, que será pago em 4 de agosto. Índices de capital: Com este aumento, a operação de compra do Banco Popular é neutra em termos de capital e mantemos um índice de solvência CET1 fully loaded pró-forma em junho de 10,72%, levando em consideração o efeito da ampliação se a mesma tivesse sido realizada nessa data. Dessa forma, mantemos nosso compromisso com o objetivo de alcançar um índice CET1 fully loaded superior a 11% em O Santander US avança em seu objetivo para cumprir as exigências regulatórias A Santander Holdings USA (SHUSA) superou os testes de resistência do Federal Reserve A SHUSA superou os testes de resistência do Federal Reserve, tanto no aspecto quantitativo como no qualitativo. No primeiro, o índice de capital básico da SHUSA no cenário de estresse é de 12,4%, frente ao mínimo exigido de 4,5% e 9,2% da média dos bancos que participam do exercício. No segundo, o Conselho de Administração do Federal Reserve não fez objeções ao Plano de Capital da SHUSA, incluindo o pagamento de dividendos pela primeira vez desde (*) O montante efetivo do aumento foi de ,25 euros 6 RELATÓRIO FINANCEIRO 2017

7 » Visão Santander VISÃO SANTANDER 79%* 78%* 16,3 (+13%) 23,0 (+21%) dos funcionários dos funcionários milhões de clientes milhões de clientes percebem o Banco como engajados vinculados digitais Simples, Pessoal e Justo Funcionários Clientes profesionais milhões Nossa visão é ser o melhor banco do mundo, por conquistar a lealdade das pessoas, clientes, acionistas e comunidades Sociedade* Acionistas 1,7 4,0 milhão de pessoas ajudadas em 2016 milhões * 1.183* 19,1% +5% bolsas de estudo acordos com universidades retorno total para o crescimento do dividendo concedidas em 2016 e instituições acadêmicas de acionista no trimestre esperado para países (TSR) Nota: Dados Ex-Popular (*) Dado de 2016 RELATÓRIO FINANCEIRO

8 »Visão Santander VISÃO SANTANDER Avanço na implementação do MyContribution, novo modelo corporativo de gestão do desempenho, que reforça mais a cultura como alavanca da transformação. O MyContribution equilibra os objetivos relativos a comportamentos (40%) e os objetivos funcionais e de negócio (60%) para o Centro Corporativo. Foi realizada a Semana Somos Santander, uma iniciativa global cujo objetivo é transmitir a cultura e fomentar o orgulho de pertencer ao Grupo. Nela, foi lançado um desafio para reconhecer pessoas que são um exemplo dos oito comportamentos do Grupo, além de um evento de reconhecimento aos Embaixadores SPF. Foi lançado o segundo desafio BeHealhty para unir os países em que estamos presentes por meio dos passos dos funcionários, e contribuir com um projeto solidário da ONG Ação Contra a Fome para lutar contra a anemia infantil no Peru. O programa de transformação comercial iniciado em 2015 continua impulsionando o crescimento de clientes. Nos últimos doze meses, houve um aumento de 1,9 milhão de clientes vinculados e de 4,0 milhões de digitais. Em vinculação e melhora da satisfação dos clientes, continua a boa receptividade de propostas e produtos de fidelização. Cabe destacar o lançamento do Select Me no México, que visa apoiar as mulheres com soluções que facilitem o dia a dia e seu desenvolvimento profissional. O Openbank passa a ser o primeiro banco espanhol 100% digital, com uma das plataformas mais completas, flexíveis e ágeis do setor. Conta com uma gama de produtos completa e um serviço personalizado 24X7 todo o ano. Com o objetivo de acelerar nossa transformação digital, reforçamos a nova divisão Santander Digital, para impulsionar a inovação e a digitalização em todo o Grupo, colaborando e trabalhando em equipe com os países, e fomentando o intercâmbio de melhores práticas comerciais. O Santander comemorou 30 anos de negociação na Bolsa de Nova York, maior mercado de valores do mundo em volume monetário e em número de empresas listadas. Após a aquisição do Banco Popular, foi criada no site corporativo santander.com uma seção específica com toda a documentação sobre essa operação. Dessa forma, reforça-se a comunicação sobre esta operação, cujo objetivo é aumentar a criação de valor para os acionistas. A equipe de Relação com Investidores do Banco Santander foi reconhecida como a segunda melhor entre bancos europeus no IR Magazine Awards 2017 e como a melhor na Espanha pela pesquisa Extel No próximo dia 10 de outubro, o Banco Santander realizará um Group Strategy Update em Nova York, em que a Alta Administração explicará a estratégia do Grupo a investidores e analistas. O Santander se uniu ao Climate Leadership Council na qualidade de membro fundador, com Ana Botín como representante do Banco. O Climate Leadership Council é uma organização composta por líderes em nível mundial, cujo objetivo é combater a mudança climática com soluções de mercado. Foi realizada a Assembleia de Acionistas da Universia España. Compareceram a presidenta, representantes de todas as universidades espanholas, cerca de 100 empresários e 230 empreendedores e jovens universitários. O Santander apagou, pelo oitavo ano consecutivo, as luzes de seus edifícios mais emblemáticos em seus dez principais mercados e em sua rede de agências participando da campanha Hora do Planeta do WWF. Cinco mil jovens espanhóis poderão fazer estágios remunerados em PMEs graças às bolsas Santander. Somente em 2016, foram concedidas mais de bolsas de estágios em 9 países. 8 RELATÓRIO FINANCEIRO 2017

9 » Evolução Grupo Ex-Popular EVOLUÇÃO GRUPO EX-POPULAR A integração por meio da consolidação global do Banco Popular e suas filiais realizou-se a partir da data de sua aquisição (7 de junho). Portanto, a fim de proporcionar uma explicação melhor sobre a gestão do Grupo neste último trimestre, a seguir é apresentada a evolução da atividade e os resultados do Grupo com todos seus detalhes sem considerar o Banco Popular. Nas páginas 60 a 65 inclui-se a demonstração de resultados e o balanço do Banco Popular e do Grupo com o Banco Popular. A transformação comercial impulsiona o crescimento de clientes vinculados e digitais O número de clientes vinculados aumentou 1,9 milhão nos últimos doze meses, com crescimento de pessoas físicas (+13%) e empresas (+14%). O número de clientes digitais aumentou 4 milhões desde junho do ano passado, como reflexo do fortalecimento da multicanalidade. Os acessos ao banco digital aumentaram 36% e as transações monetárias 27%. Clientes vinculados Milhões Clientes digitais Milhões Resultados: crescimento sólido dos lucros com bom comportamento de receitas, despesas e provisões No trimestre, lucro atribuível de milhões de euros, afetado pela contribuição ao Fundo Único de Resolução (-146 milhões de euros, líquido de impostos). Sem este efeito, lucro em linha com o do trimestre anterior. Resultados Milhões de euros e % variação em euros constantes Lucro atribuível do primeir o semestre de milhões de euros, com um aumento de 24% (20% sem taxa de câmbio), favorecido pela contabilização de não recorrentes negativos no valor de 248 milhões em Sem considerálos, o lucro ordinário aumentou 14%, ou 11% sem taxa de câmbio em virtude de: Aumento das receitas mais comerciais (margem de juros, +7%; comissões, +11%). As despesas diminuíram em termos reais, favorecidas pelos planos de eficiência desenvolvidos em As provisões continuam diminuindo pelo terceiro trimestre consecutivo. Rentabilidade, lucro e dividendo por ação. Criação de valor para nossos acionistas Tanto o RoTE como o RoRWA se encontram entre os melhores dos nossos concorrentes, aumentando em ambos os casos em relação ao primeiro semestre de RoTE Lucro por ação % Euros O lucro por ação (LPA) aumentou 23% em relação ao primeiro semestre de 2016 (+13% sobre o ordinário). O dividendo total por ação previsto correspondente aos resultados de 2017 é de 0,22 euros. Em 4 de agosto, será pago o primeiro dividendo no valor de 0,06 euros por ação. RELATÓRIO FINANCEIRO

10 » Evolução Grupo Ex Popular EVOLUÇÃO GRUPO EX-POPULAR O Santander mantém o crescimento na atividade comercial em praticamente todos os mercados Os créditos diminuíram 2% em um ano e os recursos aumentaram 5%. Esta evolução está condicionada por um impacto negativo das taxas de câmbio de 3 p.p. tanto em créditos como em recursos. Jun 17 /Jun 16 % variação em euros constantes Sem esse impacto: Os créditos aumentaram 1%, com avanços nos principais segmentos e em 6 das 10 principais unidades. Os recursos aumentaram 8% devido aos saldos à vista e aos fundos de investimento. Crescimento em 9 das 10 principais unidades. Sólida estrutura de financiamento e liquidez. Índice de créditos sobre depósitos de 111% (117% em junho de 2016). Melhora de todos os indicadores de qualidade de crédito Os saldos inadimplentes e duvidosos tiveram uma queda de 8% no trimestre e de 18% nos últimos doze meses. Inadimplência e cobertura % Custo do crédito % O índice de inadimplência melhorou novamente no trimestre ( 20 p.b.) com um bom comportamento generalizado por unidades, ficando nos níveis mais baixos desde o primeiro semestre de Custo do crédito igual ao de junho de O custo do crédito se manteve em níveis inferiores ao objetivo do Investor Day. Sem o Santander Consumer USA, o custo é de 0,86%. Índices de capital sólidos e adequados ao modelo de negócio, estrutura de balanço e perfil de risco CET1 fully loaded de 10,72%. Aumento de 6 p.b. no trimestre (+36 p.b. anual). A contribuição ao FUR diminuiu 3 pontos base no trimestre. CET1 fully loaded % Capital tangível por ação Euros Índice de capital total de 14,38%, 28 pontos base a mais que em março de Por sua vez, a alavancagem fully loaded foi de 5,1%. O capital tangível por ação ficou em 4,15 euros. 10 RELATÓRIO FINANCEIRO 2017

11 » Evolução Grupo Ex-Popular EVOLUÇÃO GRUPO EX-POPULAR Áreas de negócio: (mais detalhes nas páginas 23 a 39 e no anexo) (Variações em euros constantes) EUROPA A Europa continental obteve um lucro atribuível de milhões de euros, com um aumento de 12% em relação ao primeiro semestre de 2016, sem considerar os não recorrentes do ano passado. Este crescimento se apoiou principalmente na queda de provisões, junto com a redução de despesas e a melhora das comissões resultante da maior vinculação de clientes. Por sua vez, a margem de juros aumentou 1%. Por unidades, todas aumentaram o lucro atribuível, com exceção da Polônia, que foi afetada por impostos mais elevados e impactos regulatórios. No trimestre, o lucro da Europa continental caiu 10% por conta da contribuição líquida de 146 milhões de euros ao FUR e por menores ROF na Espanha. As receitas comerciais, as despesas e as provisões apresentaram uma boa evolução. O Reino Unido obteve um lucro de 824 milhões de euros, 8% a mais que no primeiro semestre de 2016 (sem considerar os ganhos da VISA nem as despesas de restruturação do 2T16). Os maiores destaques foram o bom comportamento das receitas (+9%), o controle de despesas e a diminuição de provisões. No trimestre, lucro de 408 milhões de euros, similar ao do trimestre anterior. AMÉRICA América Latina: lucro de milhões de euros, com um aumento interanual de 26%, que foi alavancado por receitas que cresceram 17% devido ao bom comportamento tanto da margem de juros como das comissões e dos ROF. Isso é reflexo do crescimento de volumes, da melhora de spreads, da maior vinculação e do bom ambiente de mercados. Por sua vez, as provisões se mantiveram estáveis, o que equivale a uma melhora do custo do crédito, e os gastos cresceram em linha com as inflações. Todos os países aumentaram o lucro em dois dígitos, sendo que três deles superaram 25%. Em relação ao primeiro trimestre, houve um aumento de 3%, mantendo-se a tendência comentada. EUA: lucro de 244 milhões de euros, 2% a menos que no primeiro semestre de 2016, por conta das menores receitas e maiores despesas, enquanto as provisões diminuíram. No trimestre, o lucro aumentou 61%. A margem de juros mostrou maior estabilidade nos últimos trimestres em virtude do crescimento do Santander Bank. Houve também uma maior estabilidade das despesas, embora ainda em níveis altos, e a queda de provisões. Lucro líquido ordinário atribuível* 1S 17 Lucro líquido ordinário atribuível Milhões de euros. % de variação s/ 1S 16 em euros constantes distribuição geográfica*. 1S 17 Argentina: 4% Chile: 6% Resto AmLat: 1% Reino Unido: 17% Brasil: 26% Espanha : 13% México: 7% EUA: 5% Polônia : 3% SCF: 13% Portugal: 5% (*) Não inclui líquido de ganhos e saneamentos em 1S 16 (*) Sobre áreas operacionais, sem incluir unidades de Atividade Imobiliaria Espanha nem Centro Corporativo RELATÓRIO FINANCEIRO

12 » Cenário externo geral» CENÁRIO EXTERNO GERAL O Grupo Santander vem desenvolvendo sua atividade em um ambiente econômico que continuou a se fortalecer, com perspectivas de que o crescimento mundial irá retornar a níveis em linha com a média histórica de longo prazo. As economias avançadas mostram dinamismo, enquanto nas emergentes observa-se sinais de recuperação na América Latina, principalmente no Brasil e na Argentina, enquanto o México está crescendo mais que o esperado. Por sua vez, as taxas de juros continuaram a subir nos Estados Unidos e no México, embora se encontrem ainda em níveis mínimos na maior parte das economias desenvolvidas, tendo diminuído em vários países latino-americanos, impactando a atividade bancária. Por último, o euro se valorizou no trimestre frente as moedas dos principais países onde o Grupo opera. País Var. PIB* Evolução económica Zona do euro +1,9% O crescimento econômico manteve um bom ritmo e os indicadores de confiança melhoraram. A inflação baixou após a subida transitória por conta dos combustíveis. O BCE manteve a política monetária relaxada, com estabilidade nas taxas de juros e no programa de compra de ativos. Espanha +3,0% Polônia +4,0% Portugal +2,8% Reino Unido +2,0% Brasil -0,4% México +2,8% Chile +0,1% Argentina +0,3% Estados Unidos +2,1% O mercado de trabalho mostrou dinamismo no 2T17, com uma aceleração na criação de empregos, antecipando um repique do PIB que cresce acima de 3%. A inflação seguiu em níveis moderados e, após o repique de 3% no primeiro trimestre, diminuiu para 1,5% em junho. O PIB cresceu com força no 1T17. A inflação se manteve contida (1,5% em junho) e a taxa de desemprego permaneceu em níveis historicamente baixos (5,4% em março). A taxa de juros oficial (1,5%) se manterá nos próximos meses. A economia demostrou um grande impulso no 1T17, com um crescimento do PIB de 2,8% e com moderação da inflação (0,9% em junho) e da taxa de desemprego (10,1% em março). O déficit público se reduziu a 2% do PIB e, portanto, Portugal saiu do procedimento de déficit excessivo. A economia mostrou uma grande resiliência às incertezas, embora com certa moderação do crescimento no 1T17. A inflação (2,9% em maio) apresentou uma rápida tendência de alta e a taxa de desemprego (4,5% em maio) ficou muito próxima do nível de equilíbrio de longo prazo. O Banco Central reduziu a taxa Selic para 10,25% em junho. A inflação foi moderada, de 3,0% em junho, e o Comitê Monetário reduziu a meta de inflação para 2019 em 4,25% e a fixou em 4% a de No trimestre o real se depreciou 4,0% frente ao dólar (10,1% frente ao euro). O PIB surpreendeu no 1T17 com uma aceleração. A inflação repicou para 6,3% em junho, mas as expectativas para 2018 convergem ao objetivo. No 2T17, subiu a taxa oficial para 7,0% e o peso teve uma valorização de 3,8% em relação ao dólar (frente ao euro houve depreciação de 2,8%). A inflação continuou em taxas inferiores a 3%, com expectativas estabilidade, e o Banco Central reduziu a taxa oficial em 50 p.b. e no segundo trimestre (em 2,5%). No segundo trimestre, o peso teve uma valorização de 0,1% em relação ao dólar e uma depreciação de 6,2% em relação ao euro. As políticas econômicas continuaram focadas em corrigir os desequilíbrios macro e em fortalecer a posição externa. A inflação se estabilizou em taxas inferiores a 2% ao mês e a atividade econômica cresce desde o início de 2017 (0,4% anual a média janeiro-abril). O crescimento teve uma leve desaceleração no primeiro trimestre, mas o repique do consumo no segundo sugere um ritmo mais robusto. A taxa de desemprego ficou em mínimos e o Fed continuou endurecendo sua política monetária, apesar da inflação reduzida (1,4% em maio). (*) Variação interanual 1T 17 Taxas de câmbio: paridade 1 euro / moeda Câmbio médio (resultados) Câmbio final (balanço) 1S 17 1S Dólar EUA 1,082 1,116 1,141 1,069 1,110 Libra 0,860 0,778 0,879 0,856 0,827 Real brasileiro 3,436 4,118 3,760 3,380 3,590 Peso mexicano 20,995 20,151 20,584 20,018 20,635 Peso chileno 713, , , , ,795 Peso argentino 16,986 15,968 18,938 16,424 16,612 Zloti polonés 4,268 4,367 4,226 4,227 4, RELATÓRIO FINANCEIRO 2017

13 » Informação financeira do Grupo RESULTADOS DO GRUPO SANTANDER No trimestre, lucro atribuível de milhão de euros (ex-popular), afetado pela contribuição ao Fundo Único de Resolução (-146 milhões de euros, líquidos de impostos). Sem este efeito, lucro em linha com o do trimestre anterior. No semestre, lucro atribuível de milhões de euros, com aumento de 24%, ou de 20% sem o efeito taxa de câmbio. Durante o segundo trimestre de 2016, foram contabilizados efeitos não recorrentes. Sem eles, o lucro atribuível ordinário aumentou 14%, ou 11% sem taxa de câmbio, com a seguinte evolução das principais linhas: As receitas mantiveram uma boa tendência, com crescimento contínuo tanto em margem de juros como em comissões. O controle de despesas permitiu melhorar a eficiência em 46,3%, mantendo-se entre as melhores em relação aos concorrentes. O custo de crédito permaneceu estável em um ano (1,19%), com melhora da qualidade das carteiras. RoTE de 11,71% (+144 p.b.), entre os melhores dos comparáveis. O lucro por ação foi de 0,235 euros (+24% em um ano). Adicionalmente, contribuição do Banco Popular de 11 milhões de euros aos resultados do Grupo, representando 0,3% do mesmo. Resultados Milhões de euros Variação Variação 2T 17 1T 17 % % sem TC 1S 17 1S 16 % % sem TC Margem de juros ,1 3, ,2 6,7 Comissões líquidas ,4 3, ,8 10,9 Resultados líquidos de operações financeiras (49,9) (47,9) (1,2) (1,9) Outras receitas ,0 17, (5,0) (7,2) Rendimentos sobre instrumentos de capital ,2 482, ,0 8,8 Resultados de equivalência patrimonial ,0 17, ,1 39,9 Outras receitas/despesas operacionais (líquidos) (151) 37 (114) 26 Margem bruta (1,0) 1, ,4 7,0 Despesas totais (5.552) (5.543) 0,1 2,0 (11.095) (10.384) 6,8 3,8 Despesas administrativas (4.896) (4.915) (0,4) 1,5 (9.811) (9.204) 6,6 3,4 Despesas de pessoal (2.899) (2.912) (0,5) 1,3 (5.811) (5.395) 7,7 4,5 Outras despesas administrativas (1.997) (2.002) (0,3) 1,7 (4.000) (3.809) 5,0 1,9 Amortização de ativos tangíveis e intangíveis (656) (629) 4,3 5,9 (1.284) (1.181) 8,8 6,2 Margem líquida (2,0) 0, ,7 10,0 Provisões para perdas com créditos Perdas com outros ativos Outros resultados e provisões Resultado ordinário antes dos impostos sobre o lucro Imposto de renda Lucro líquido ordinário das operações continuadas Resultado de operações descontinuadas (líquida) Lucro líquido ordinário do período Resultado atribuído aos acionistas não controladores Lucro líquido ordinário atribuível à Controladora Líquido de ganhos e saneamentos Lucro líquido atribuível à Controladora (Ex-Popular) Popular Lucro líquido atribuível à Controladora (2.272) (63) (765) (2.400) (68) (707) (5,3) (7,9) 8,2 (1,6) (2,5) (6,6) 10,8 0,6 (4.672) (131) (1.472) (4.613) (72) (905) ,3 81,3 62,8 19,2 (5,7) 71,9 52,7 15,7 (1.125) (1.125) 0,0 2,3 (2.249) (1.725) 30,4 26, (2,4) (2,4) 24,0 (6,9) (6,9) (0,3) (0,3) 25,8 (4,8) (4,8) (248) ,1 (100,0) 14,1 14,2 14,1 (100,0) 23,8 10,6 (100,0) 10,6 9,3 10,8 (100,0) 20,3 LPA ordinário Ex-Popular (euros) LPA diluído ordinário Ex-Popular (euros) 0,113 0,112 0,122 0,122 (7,8) (7,8) 0,235 0,234 0,208 0,207 13,1 13,1 LPA Ex-Popular (euros) LPA diluído Ex-Popular (euros) 0,113 0,112 0,122 0,122 (7,8) (7,8) 0,235 0,234 0,191 0,190 23,3 23,3 Promemória (Ex-Popular): Ativos Totais Médios Recursos Próprios Médios (1,3) (0,4) ,7 3,0 (*).- No primeiro semestre de 2016, ganho da venda participação VISA Europa (227 milhões de euros) e custos de reestructuração (-475 milhões de euros). RELATÓRIO FINANCEIRO

14 » Informação financeira do Grupo Evolução de resultados sobre o trimestre anterior O lucro atribuível do trimestre foi de milhões de euros (Ex-Popular), 7% a menos que no primeiro trimestre (-5% sem taxas de câmbio) ao incorporar a contribuição ao Fundo Único de Resolução (-146 milhões de euros líquidos de impostos). Sem este efeito, lucro em linha com o do trimestre anterior. Manteve-se uma boa tendência em resultados, com a seguinte evolução sem taxas de câmbio: Maiores receitas, sustentadas pela margem de juros e comissões, reflexo da maior atividade e vinculação dos nossos clientes. Este crescimento foi parcialmente compensado por menores ROF (-48%) e pelo encargo ao Fundo Único de Resolução. As despesas mantiveram uma evolução controlada em todas as unidades. As provisões de crédito voltaram a cair, mantendo um nível do custo de crédito abaixo do nosso objetivo do Investor Day. Evolução de resultados em relação ao primeiro semestre de 2016 O lucro atribuível aumentou 24% em um ano. Sem considerar os não recorrentes negativos do primeiro semestre de 2016, o aumento foi de 14%, ou de 11% sem taxa de câmbio. A seguir, são apresentados os detalhes por linhas de resultados, com variações sempre sem taxa de câmbio. Receitas Nossa estrutura de receitas, em que a margem de juros e comissões representam 95% do total das receitas, muito acima da média dos nossos competidores, continua permitindo um crescimento consistente e recorrente das mesmas. Dessa forma, as receitas crescem 7%, com os detalhes a seguir: A margem de juros continuou seu impulso com um crescimento de 7%, apoiada pelos maiores volumes de créditos e depósitos, principalmente nos países emergentes, e pela gestão de margens. Por unidades todas sobem, com exceção da Espanha, devido ao impacto dos menores volumes e à pressão de taxas de juros no ativo; Portugal, em virtude das vendas de dívida pública e carteiras de crédito em 2016, e os Estados Unidos, afetados pela queda de saldos na carteira de automóveis e pela mudança de mix para um perfil de menor risco (FICO mais alto). As comissões sobem 11%, ganhando tração em relação os anos anteriores. Uma maior atividade e vinculação dos nossos clientes resultam em maiores comissões em praticamente todas as unidades. Por negócios, registrou-se um aumento de dois dígitos tanto das procedentes do banco comercial (85% do total) como das do GCB. Do resto das receitas, os resultados das operações financeiras (ROF), que representam apenas 4% das receitas, diminuíram 2%, após um segundo trimestre que teve o nível mais baixo dos últimos dois anos. Despesas As despesas subiram 4%, como consequência do aumento da inflação em muitos países e dos níveis altos nos mercados emergentes, junto com as despesas associadas à regulação e aos investimentos em transformação. Em termos reais e sem perímetro, houve uma queda de 0,8% no Grupo, com 7 unidades com despesas estáveis ou diminuindo. Destaque para a Espanha (-5%) e Portugal (-10%), bem como Polônia, SCF e Reino Unido (-1%). O Centro Corporativo também registrou uma redução de 5%. Somente Argentina e México registraram um aumento, como consequência do plano de investimentos anunciado no final de 2016, e os Estados Unidos. Em resumo, nosso foco na excelência operacional e digitalização continua se fortalecendo para continuarmos sendo líderes no setor em termos de eficiência, enquanto continuamos a melhorar a experiência dos nossos clientes. Margem de juros Milhões de euros Comissões Milhões de euros 14 RELATÓRIO FINANCEIRO 2017

15 » Informação financeira do Grupo Margem bruta Milhões de euros Despesas totais Milhões de euros Provisões para perdas com crédito Queda de provisões para perdas com crédito de 6%, como reflexo da gestão de riscos, que permite seguir melhorando os índices de qualidade do crédito dos nossos negócios. Por geografias: Reduções significativas de provisões em todas as unidades da Zona do Euro e na Polônia, bem como nos Estados Unidos, Reino Unido e Chile. O Reino Unido continuou se destacando, com o custo de crédito próximo a zero. A América Latina manteve as provisões estáveis, dentro de um contexto de crescimento de volumes. O Brasil se destacou, reduzindo as provisões pelo terceiro trimestre consecutivo. Outros resultados e provisões O conjunto de outros resultados e provisões contabiliza uma cifra negativa de milhões de euros, superior à do ano passado. Nesses itens, são contabilizadas provisões de natureza muito diversa, assim como ganhos, perdas e depreciação de ativos. Lucro e rentabilidade O lucro antes dos impostos aumentou 16% e o lucro atribuível ordinário aumentou 11%. A diferença se deve à maior pressão fiscal (34% frente a 31% no primeiro semestre de 2016). Durante o segundo trimestre de 2016 foram contabilizados não recorrentes por custos de reestruturação (-475 milhões de euros) e o ganho com a venda da participação da VISA Europa (+227 milhões de euros). Incluindo estes efeitos não recorrentes, o lucro atribuível aumentou 24% (20% em euros constantes). O RoTE foi 11,71%, o RoRWA 1,47% e o lucro por ação (LPA) 0,235 euros. Todos aumentaram em relação ao mesmo período do ano passado, sendo que o LPA teve um aumento de 23% (+13% o ordinário). Resultados incluindo o Banco Popular O Banco Popular e suas filiais estão consolidados nas contas do Grupo Santander desde sua aquisição em 7 de junho de 2017 e, portanto, sua contribuição para o Grupo não é significativa, 11 milhões de euros, que estabelecem o lucro atribuível total do Grupo em milhões de euros. Os índices de rentabilidade tampouco variam significativamente. Provisões para perdas com créditos Milhões de euros Lucro líquido ordinário atribuível â Controladora Milhões de euros RELATÓRIO FINANCEIRO

16 » IInformação financeira do Grupo Balanço Ex-Popular Milhões de euros Ativo Variação absoluta % Dinheiro, saldos em dinheiro em bancos centrais e outros depósitos à vista , Ativos financeiros mantidos para negociar (26.981) (17,1) Instrumentos de dívida (8.443) (18,7) Instrumentos de patrimônio , Empréstimos e abonos a clientes , Empréstimos e abonos a bancos centrais e entidades de crédito , Derivativos (30.452) (34,9) Ativos financeiros por valor justo com alterações em resultados (2.015) (4,7) Empréstimos e abonos a clientes , Empréstimos e abonos a bancos centrais e entidades de crédito (8.014) (32,3) Outros (instrumentos de dívida é de patrimônio) , Ativos financeiros disponíveis para venda , Instrumentos de dívida , Instrumentos de patrimônio , Empréstimos e rúbricas a receber (21.355) (2,5) Instrumentos de dívida , Empréstimos e abonos a clientes (13.904) (1,8) Empréstimos e abonos a bancos centrais e entidades de crédito (8.562) (12,5) Investimentos mantidos até o vencimento , Investimentos em negócios conjuntos e associados , Ativos tangíveis (4.361) (16,6) Ativos intangíveis (881) (3,0) dos quais: ágio (834) (3,1) Outros ativos (2.473) (4,6) Total ativo (29.361) (2,2) Passivo e patrimônio líquido Passivos financeiros mantidos para negociar (23.842) (20,1) Depósitos de clientes , Obrigação por emissão de títulos 0 0 Depósitos captados junto à bancos centrais e à instituições de crédito (183) (19,0) Derivativos (29.618) (33,9) Outros (1.124) (5,2) Passivos financeiros por valor justo com alterações em resultados , Depósitos de clientes , Obrigação por emissão de títulos , Depósitos captados junto à bancos centrais e à instituições de crédito , Outros 0 1 (1) (59,5) Passivos financeiros availados pelo custo amortizado (8.245) (0,8) Depósitos de clientes , Obrigação por emissão de títulos (19.228) (8,4) Depósitos captados junto à bancos centrais e à instituições de crédito (6.573) (4,8) Outros (1.566) (5,7) Passivos abrangidos por contratos de seguro (0) (0,1) 652 Provisões (1.017) (6,7) Outros passivos (2.115) (7,6) Total passivo (29.978) (2,4) Fundos próprios , Capital , Reservas , Lucro líquido atribuível à Controladora , Menos: dividendos e remunerações (875) (794) (81) 10,2 (1.667) Outro resultado global acumulado (18.769) (15.027) (3.742) 24,9 (15.039) Participação de acionistas não controladores , Patrimônio líquido total , Total passivo e patrimonio líquido (29.361) (2,2) RELATÓRIO FINANCEIRO 2017

17 » Informação financeira do Grupo BALANÇO DO GRUPO SANTANDER No trimestre, sem impacto da taxa de câmbio e Ex-Popular, os créditos permaneceram estáveis, enquanto os recursos aumentaram 3%. Em relação a junho de 2016, sem impacto da taxa de câmbio e Ex-Popular: Os créditos brutos sem operações compromissadas (repos) sobem 1%, com aumentos em banco comercial e em 6 das 10 principais unidades. Os recursos aumentam 8%, impulsionados pelos saldos à vista e pelos fundos de investimento, com crescimento em 9 das 10 principais unidades. Além disso, a contribuição no trimestre do Banco Popular ao balanço do Grupo é de milhões de euros em créditos líquidos e de milhões de euros em depósitos, representando um aumento de perímetro de 10% e de 8,5%, respectivamente. Evolução de créditos e recursos (Ex-Popular) A valorização/desvalorização em relação ao euro das diversas moedas com as quais o Grupo opera tiveram uma ligeira influência na evolução dos saldos com clientes do Grupo de aproximadamente 3% tanto no trimestre como interanual. Créditos brutos a clientes Os créditos brutos a clientes sem operações compromissadas ( repos ) mostraram uma estrutura equilibrada: pessoas físicas (47%), consumo (17%), PMEs e empresas (24%) e GCB (12%). No trimestre, sem o impacto da taxa de câmbio, o créditos mantiveram-se estáveis, com os seguintes detalhes por geografias: Crescimento ou estabilidade em todas as unidades, com exceção do Chile, que diminuiu 1% em um entorno de desaceleração do crédito. Destaque para a Argentina (+15%), favorecida pela concessão de uma operação pontual, e o SCF (+3%) com crescimentos generalizados, em que se destacam os países nórdicos, França, Itália e Portugal. Em relação a junho de 2016, e eliminando o efeito da taxa de câmbio, o conjunto do Grupo sobe 1%: Aumentos em seis das dez principais geografias, com avanços significativos em Argentina, SCF, Brasil e Polônia. Redução na Espanha (-4%) e em Portugal (-4%) sem considerar a aquisição do Popular, principalmente pelos saldos em instituições e crédito imobiliário no primeiro, e pela venda de carteira de crédito no segundo. Os Estados Unidos também tiveram uma redução (-6%), principalmente devido à saída de saldos institucionais e de grandes empresas. Recursos de clientes No trimestre, o conjunto dos depósitos, sem operações compromissadas ( repos ), e fundos de investimento aumentou 3% sem o efeito das taxas de câmbio. Crescimentos no Brasil (+10%), Argentina (+8%), Espanha (+5%), México (+4%), Portugal (+2%), Chile (+2%) e no Reino Unido (+1%). Somente os Estados Unidos tiveram uma redução (-5%) em virtude da diminuição de saldos com o governo e de grandes empresas. Créditos brutos a clientes (sem repos ) Créditos brutos a clientes (sem repos ) Bilhões de euros % sobre áreas operacionais. Junho 2017 Argentina: 1% Chile: 5% Brasil: 9% Resto América: 1% México: 4% EUA: 10% Reino Unido: 30% Resto Europa: 1% Polônia: 3% Portugal: 4% SCF: 12% Espanha: 20% RELATÓRIO FINANCEIRO

18 » Informação financeira do Grupo Em relação a junho de 2016 e sem o efeito do impacto da taxa de câmbio, aumento de 8% com os detalhes a seguir: A estratégia de vinculação e gestão do custo de financiamento reflete aumentos nos depósitos à vista (+12%) e nos fundos de investimento (+13%) e na diminuição dos depósitos a prazo (-6%). Com esta evolução, a estrutura ficou da seguinte forma: à vista (60%), a prazo (21%) e fundos de investimento (19%). Registrou-se um crescimento em nove das dez principais unidades. O maior aumento ocorreu na Argentina (+70%, em parte devido à incorporação do Citibank), oferecendo a maior parte de unidades crescimentos superiores a 5%. Junto à captação de depósitos de clientes, o Grupo Santander considera de valor estratégico manter uma política seletiva de emissão nos mercados internacionais de renda fixa, procurando adaptar a frequência e o volume das operações do mercado às necessidades estruturais de liquidez de cada unidade, bem como à receptividade de cada mercado. Quanto às emissões do Grupo Santander (Ex-Popular), no primeiro semestre de 2017, realizaram-se: Emissões a médio e longo prazo de dívida sênior no valor de milhões de euros. Securitizações colocadas no mercado no valor de milhões de euros. Emissões elegíveis a TLAC (Total Loss-Absorbing Capacity) com o objetivo de fortalecer a situação do Grupo, no valor total de milhões de euros (senior non-preferred: milhões; dívida subordinada: milhões; preferentes milhões). Por sua vez, os vencimentos de dívida a médio e longo prazo foram de milhões de euros. A evolução dos créditos e recursos fez com que o índice de créditos sobre depósitos ficasse em 111% (117% em junho de 2016). O índice de depósitos mais o financiamento de médio/longo prazo sobre créditos foi de 115%, mostrando uma folgada estrutura de financiamento. Recursos de clientes Recursos de clientes Bilhões de euros % sobre áreas operacionais. Junho 2017 Argentina: 2% Chile: 4% Resto América: 0% Brasil: 13% Reino Unido: 26% México: 5% EUA: 8% Resto Europa: 1% Polônia: 3% Portugal: 4% SCF: 4% Espanha: 30% Evolução incluindo o Banco Popular O Banco Popular aporta, após os ajustes realizados, créditos líquidos de milhões de euros e depósitos de milhões de euros, concentrados principalmente na Espanha, o que representa um nível aproximado do Grupo de 10% e 8,5%, respectivamente, resultante de sua integração com o Banco Santander. Além disso, incorpora milhões de fundos de investimento e milhões de outros ativos fora do balanço. A evolução dos depósitos do Popular na Espanha mostra uma forte queda de saldos entre o encerramento de 2016 e o dia da aquisição do banco (-20 bilhões de euros). Os fundos de investimento também tiveram uma queda, embora em menor medida (-1 bilhões de euros). Além disso, o volume de créditos diminuiu 3 bilhões de euros entre 31 de dezembro de 2016 e 7 de junho de Após a aquisição, a atividade do negócio iniciou um processo de estabilização tanto no lado do ativo, sendo que o crédito diminuiu somente 1% até 20 de julho, como no passivo, no qual os depósitos aumentaram 5 bilhões de euros. 18 RELATÓRIO FINANCEIRO 2017

19 » Índices de solvência ÍNDICES DE SOLVÊNCIA O índice CET1 fully loaded fechou junho em 10,72%, antes da incorporação do Banco Popular, com um aumento de 6 pontos-base no trimestre. Considerando a incorporação do Popular e a ampliação de capital realizado em julho, esse índice se manteve em 10,72% e, portanto, o impacto líquido de ambas operações foi neutro. Os recursos próprios tangíveis por ação, 4,15 euros, aumentaram 0,5% em um ano. Com Popular e ampliação de capital, 4,18 euros. O índice de alavancagem fully loaded foi de 5,1% (4,9% em junho de 2016). Com Popular e ampliação de capital, 5,0%. No trimestre, continuamos a melhorar os índices de solvência. Em termos homogêneos (sem considerar o Popular), o índice CET1 (Common Equity Tier 1) fully loaded aumentou 6 p.b., ficando em 10,72%, com uma geração ordinária de 2 p.b. em virtude do lucro obtido e da gestão de ativos ponderados pelo risco, bem como alguns impactos não recorrentes negativos e positivos que, em conjunto, somam 4 p.b. A contribuição ao FUR no trimestre representou um impacto de -3 p.b. no índice. Esta melhora contínua dos índices de capital é reflexo das diferentes ações desenvolvidas pelo Grupo, entre as quais, o esforço envidado para melhorar e aprofundar uma cultura de gestão de capital mais ativa em todos os níveis da organização. No cálculo do índice foram deduzidos 178 milhões de euros referentes à retribuição das participações preferenciais contingentemente conversíveis, bem como ações próprias, que no fechamento de junho era irrelevante. Índices de solvência incluindo o Banco Popular Em 30 de junho, após a incorporação do Banco Popular, índice CET1 FL do Grupo se situou em 9,58%. Em julho, o Banco Santander realizou um aumento de capital com o objetivo de reforçar e otimizar a estrutura de recursos do Banco para dar uma adequada cobertura à aquisição do Popular. Esta operação contribuiu com 114 p.b. para o índice CET1 FL do Grupo e, portanto, o impacto líquido da compra e da ampliação de capital foi neutro. Em termos regulatórios, o índice de capital total pró-forma foi de 14,64% e o CET1 phase-in foi de 12,08%. Os índices mínimos exigidos pelo Banco Central Europeu para o Grupo Santander em base consolidada para o exercício de 2017 são de 11,25% no índice de capital total e de 7,75% no CET1. Fundos próprios computáveis (Ex-Popular). Junho 2017 Fundos próprios computáveis proforma*. Junho 2017 Milhões de euros Milhões de euros Phase-in Fully-loaded Phase-in Fully-loaded CET1 (Capital Principal Nivel I) CET1 (Capital Principal Nivel I) Fundos próprios base Fundos próprios base Fundos próprios computável Fundos próprios computável Ativos ponderados pelo risco Ativos ponderados pelo risco Índice de capital CET1 12,17 10,72 Índice de capital CET1 12,08 10,72 Índice de capital T1 12,64 11,95 Índice de capital T1 12,47 11,84 Índice de capital total 14,90 14,38 Índice de capital total 14,64 14,17 (*) Inclui Popular e ampliação de capital encerrado no dia 27 de julho de CET1 fully loaded. Evolução % RELATÓRIO FINANCEIRO

20 » Gestão de riscos GESTÃO DO RISCO O índice de inadimplência e o custo de crédito do Grupo foram de 3,55% e 1,19%, respectivamente (sem considerar o Banco Popular). Estes indicadores continuam mantendo uma tendência favorável, melhorando a taxa de inadimplência em 74 p.b. em um ano e em 20 p.b. trimestral, e o custo de crédito se manteve estável. Com o mesmo perímetro e isolando o efeito da taxa de câmbio, as provisões diminuíram 6% e a cobertura ficou em 73%. O índice de inadimplência do Banco Popular foi de 20% em junho, com uma cobertura de 61%. Gestão do risco de crédito Ex-Popular Gestão de risco de crédito (Ex-Popular) Milhões de euros Os saldos inadimplentes e duvidosos (sem incluir o Popular) no encerramento de junho foram de milhões de euros, com um declínio de 8% no trimestre e de 18% em um ano, Var. % representando um índice de inadimplência de 3,55% (-74 p.b. em Ativos inadimplentes e duvid (18,0) um ano; -20 p.b. trimestral). Índice de inadimplência (%) 3,55 4,29 3,93 Provisões (17,8) Para cobrir este volume de inadimplência, contabilizamos um Para ativos deteriorados (26,2) fundo de milhões de euros, o que representa uma Para resto de ativos (0,8) cobertura de 73% (em perímetro constante). Para avaliar esse número, deve-se levar em conta que os índices do Reino Unido Índice de cobertura (%) 72,7 72,5 73,8 e da Espanha são afetados pelo peso dos saldos de crédito Custo de crédito (%) 1,19 1,19 1,18 imobiliário, que requerem menos provisões no balanço por contarem com garantias de colaterais. O custo de crédito foi de 1,19%, cumprindo o objetivo estabelecido e mantendo-se basicamente estável nos últimos trimestres. A seguir, apresentamos os índices de inadimplência e cobertura das principais geografias em que o Grupo está presente: A Espanha continuou com um comportamento positivo da carteira, com índice de inadimplência de 4,99% (-23 p.b. no trimestre) e cobertura de 46%. A unidade Actividad Inmobiliaria España fechou o trimestre com um índice de inadimplência de 91% e uma cobertura de 53%. O Santander Consumer Finance apresentou uma taxa de inadimplência de 2,61%. Observou-se uma melhora de 1 p.b. em relação ao trimestre anterior. O índice de cobertura ficou em 106%. Na Polônia, o índice de inadimplência diminuiu 54 p.b. no trimestre, chegando a 4,66%, principalmente em virtude das carteiras de empresas e da venda da carteira inadimplente de PMEs e pessoas físicas. A cobertura alcançou 67%. Em Portugal, o índice de inadimplência diminuiu 80 p.b., alcançando 7,67%, devido à venda de carteira, e a cobertura ficou em 60%. No Reino Unido, o índice ficou em 1,23% (-8 p.b. no trimestre). O bom comportamento generalizado em diversas carteiras continuou, principalmente em crédito imobiliário e empresas. A cobertura alcançou 33%, considerando que 79% do balanço corresponde ao segmento de crédito imobiliário. No Brasil, o índice de inadimplência se manteve estável em 5,36% e a cobertura alcançou 96%, frente a 93% do encerramento de Evolução de ativos inadimplentes e duvidosos por trimestres (Ex-Popular) Milhões de euros T 2T 3T 4T 1T 2T Saldo no início do período Entradas líquidas Aumento de escopo Efeito de taxa de câmbio e outros (44) (854) Baixa para prejuízo (2.699) (3.612) (3.385) (3.063) (3.623) (3.813) Saldo no final do período RELATÓRIO FINANCEIRO 2017

21 » Gestão de riscos No México, o índice de inadimplência diminuiu 19 p.b. no trimestre, chegando a 2,58%, graças ao bom comportamento Inadimplência e cobertura. Total Grupo da carteira de crédito imobiliário e de empresas. A cobertura % alcançou 114%. No Chile, o índice de inadimplência aumentou em relação a março em 7 p.b., alcançando 5,00%. Isso deveu-se à queda do investimento no Global Corporate Banking e ao aumento da inadimplência no consumo. A cobertura se manteve em 58%. Nos Estados Unidos, o índice de inadimplência foi de 2,64% (+21 p.b. em relação ao trimestre anterior) e a cobertura alcançou 183%. No Santander Bank, o índice de inadimplência subiu 10 p.b., em relação ao trimestre anterior, chegando a 1,16%, devido, principalmente, ao segmento de empresas. A cobertura foi de 102%. No Santander Consumer USA, o índice de inadimplência aumentou no trimestre, chegando a 5,28% principalmente pela carteira renegociada. A cobertura alcançou 239%. Índices de qualidade do crédito incluindo o Banco Popular Os saldos inadimplentes e duvidosos do Banco Popular subiram a milhões de euros, o que representa uma inadimplência de 20%. Para cobrir este volume, contabilizou-se um fundo de milhões de euros, o que representa uma cobertura de 61%. Com isso, o índice de inadimplência do Grupo resultante após a integração do Banco Popular ficou em 5,37% e a cobertura em 68%. Taxa de Câmbio Estrutural Ex-Popular Em relação ao risco de taxa de câmbio estrutural, o Santander manteve um nível de cobertura do índice core capital em torno de 100%, com o objetivo de se proteger de movimentações das taxas de câmbio. Risco de mercado Ex-Popular No trimestre, o risco da atividade de negociação de banco de empresas global, mensurado quanto ao VaR diário a 99%, flutuou em uma faixa entre 10,6 milhões de euros e 63,2 milhões de euros. Estas cifras são baixas em relação ao balanço e atividade do Grupo. Carteiras de negociação*. Evolução do VaR Milhões de euros No trimestre, o VaR médio manteve uma tendência descendente, embora tenha aumentado ligeiramente no final desse trimestre. Em 19 de maio, houve um acréscimo pontual do VaR, como consequência dos eventos políticos no Brasil, que causaram grande volatilidade nos mercados. Da mesma forma, existiam outras posições registradas contabilmente como negociação, sendo o VaR total de negociação deste perímetro contábil no encerramento do trimestre de 28,7 milhões de euros. (*) Atividade en mercados financeiros de Global Corporate Banking Carteiras de negociação*. VaR por região Milhões de euros 2017 Segundo trimestre Médio Último Total Europa EUA e Asia América Latina Atividades Globais 22,1 27,0 7,1 7,3 2,0 1,2 21,6 24,6 0,3 0,2 (*) Atividade en mercados financeiros de Global Corporate Banking 2016 Médio 19,4 9,2 1,0 14,2 0,4 Carteiras de negociação*. VaR por fator de mercado Milhões de euros Segundo trimestre Mínimo Médio Máximo Último VaR total 10,6 22,1 63,2 27,0 Efecto diversificação (2,1) (9,7) (39,9) (5,8) VaR taxa de juros 11,8 18,1 70,4 17,1 VaR renda variável 1,0 2,7 5,9 2,1 VaR taxa de câmbio 2,2 7,4 15,7 10,1 VaR spreads crédito 2,9 3,7 5,1 3,4 VaR commodities (*) Atividade en mercados financeiros de Global Corporate Banking RELATÓRIO FINANCEIRO

22 » Gestão de riscos» ATIVIDADE IMOBILIÁRIA O Grupo vem reportando a atividade non-core imobiliária em uma unidade independente, a Atividade Imobiliária Espanha, que inclui os créditos de clientes cuja atividade é principalmente de promoção imobiliária e que contam com um modelo de gestão especializado, participação no SAREB, os ativos remanescentes da Metrovacesa, os ativos do fundo imobiliário anterior e os ativos recuperados. Atividade imobiliária Espanha Bilhões de euros Nos últimos anos, a estratégia do Grupo voltou-se à redução desses ativos, principalmente de créditos e recuperados. Estamos em um ambiente com algumas estimativas do crescimento do PIB melhorando, e espera-se que o desemprego continue diminuindo e, consequentemente, que o consumo privado aumente. Com tudo isso, o mercado imobiliário está ganhando força, como mostram os últimos dados de venda de imóveis, e com alguns preços dos imóveis residenciais em alta. Neste contexto, nossa unidade de Atividade Imobiliária Espanha realizou vendas em um montante 34% superior ao do mesmo período de Os créditos líquidos no encerramento de junho foram de milhões de euros, com uma redução de 35% no semestre e 43% em relação a junho de Por sua vez, os ativos recuperados e os aluguéis ofereceram uma redução conjunta de 12% nos últimos doze meses. Atividade imobiliária incluindo Banco Popular A soma da Atividade Imobiliária Espanha e a exposição imobiliária do Popular situa o conjunto da exposição imobiliária líquida do Grupo em milhões de euros, com uma cobertura de 63%. Dos quais: Ativos imobiliários no valor líquido de milhões de euros e cobertura de 59% e créditos imobiliários no valor de milhões de euros e cobertura de 69%. Tal como foi anunciado após a aquisição do Banco Popular, o Grupo tem a intenção de reduzir seus ativos improdutivos a níveis pouco relevantes em um período inferior a três anos, sendo que pode ser por um tempo significativamente menor. Atividade Imobiliaria Junho 17 Milhões de euros Valor Bruto Total Grupo Santander* % Cobertura Valor Líquido Ativos imobiliários Recuperados Arrendados Créditos inadimplentes imobiliários Ativos + créditos inadimplentes imobiliários (*).- Inclui Atividade Imobiliária na Espanha e a exposição imobiliária do Popular 22 RELATÓRIO FINANCEIRO 2017

23 ANEIRO - JUNHO» Informação por negócios» DESCRIÇÃO DOS NEGÓCIOS No exercício de 2017, o Grupo Santander manteve os critérios gerais aplicados em 2016, bem como os segmentos de negócio com as seguintes exceções: No segundo trimestre de 2016, e para fins de comparação com o segundo trimestre de 2015, a contribuição ao FUR (Fundo Único de Resolução) no valor líquido de 120 milhões de euros, foi apresentada no item de "Líquido de ganhos e provisões", reclassificando-o a partir do item de "Outros resultados operacionais". Esta reclassificação foi retrocedida no quarto trimestre. Nas informações que apresentamos agora, e para facilitar a comparabilidade trimestral daqui por diante, a contribuição ao FUR é contabilizada no item de "Outros resultados operacionais". Esta modificação afeta a composição das contas do Grupo consolidado, Espanha, Santander Consumer Finance e Portugal, mas não o lucro atribuível. Alocação, às diferentes geografias e aos segmentos globais, dos ganhos e provisões não recorrentes que estavam sendo apresentados no Centro Corporativo. Essas mudanças correspondem ao segundo e/ou quarto trimestre de 2016 e afeta o lucro atribuível das unidades Espanha (-216 milhões de euros), Santander Consumer Finance (+25 milhões de euros), Polônia (+29 milhões de euros), Reino Unido (-30 milhões de euros), Estados Unidos (-32 milhões de euros) e o próprio Centro Corporativo (+231 milhões de euros). O lucro atribuível do total do Grupo não muda. Ajuste anual do perímetro do Modelo de Relação Global de clientes entre o Banco Comercial e o Global Corporate Banking. Esta alteração não causa impacto nos negócios por área geográfica. A elaboração das demonstrações financeiras de cada unidade de negócio é feita a partir da união das unidades operacionais básicas existentes no Grupo. A informação de base corresponde tanto aos dados contábeis das unidades jurídicas que integram cada negócio como àquela disponível nos sistemas de informação de gestão. Em todos os casos, aplicam-se os mesmos princípios gerais utilizados no Grupo. As áreas de negócio operacionais são apresentadas em dois níveis Negócios geográficos. Segmenta a atividade das unidades operacionais por áreas geográficas. Esta visão coincide com o primeiro nível de gestão do Grupo e reflete o posicionamento do Santander nas três áreas de influência monetária no mundo (euro, libra e dólar). Os segmentos incluídos são os seguintes: Europa continental. Abrange todos os negócios realizados na região. Inclui informações financeiras detalhadas da Espanha, Portugal, Polônia e Santander Consumer Finance (que abrange todo o negócio na região, inclusive dos três países mencionados). Reino Unido. Inclui os negócios desenvolvidos pelas diversas unidades e agências do Grupo nesta região. América Latina. Reúne todas as atividades financeiras que o Grupo desenvolve por meio de seus bancos e sociedades subsidiárias na região. São detalhadas as contas do Brasil, México e Chile. E.U.A. Inclui a entidade holding Santander Holding USA (SHUSA) e suas subsidiárias Santander Bank, Banco Santander Puerto Rico, Santander Consumer USA, Banco Santander International e Santander Investment Securities, bem como a agência do Santander em Nova York. RELATÓRIO FINANCEIRO

24 » Informação por negócios Negócios globais. A atividade das unidades operacionais é distribuída por tipo de negócio entre Banco Comercial, Santander Global Corporate Banking e a unidade Actividad Inmobiliaria España. Banco Comercial. Abrange todos os negócios de banco de clientes, inclusive os de consumo, salvo os de banco corporativo que são administrados pelo SGCB. Foram incluídos também neste negócio os resultados das posições de cobertura realizadas em cada país, consideradas no âmbito da Comissão de Gestão de Ativos e Passivos de cada um deles. Santander Global Corporate Banking (SGCB). Reflete os rendimentos resultantes dos negócios de banco corporativo global, banco de investimento e mercados em todo o mundo, incluídas as tesourarias com gestão global (sempre depois da respectiva distribuição com clientes de Banco Comercial), bem como o negócio de renda variável. Temporariamente, o perímetro adquirido do Grupo Popular é apresentado separadamente. Além dos negócios operacionais descritos, tanto por áreas geográficas como por negócios, o Grupo conta com um Centro Corporativo que abrange os negócios de gestão centralizada referentes a participações financeiras, a gestão financeira da posição estrutural de câmbio, considerada a partir do âmbito do Comitê de Gestão de Ativos e Passivos corporativo do Grupo, bem como a gestão da liquidez e dos recursos próprios através de emissões. Como holding do Grupo, administra o total de capital e reservas, as alocações de capital e liquidez com o restante dos negócios. A parte de provisionamentos contempla provisões de natureza muito diversa e incorpora o deterioro de ágios. As despesas não incluem os gastos dos serviços centrais do Grupo que são atribuídos às áreas, à exceção dos gastos corporativos e institucionais relativos ao funcionamento do Grupo. Os dados das diferentes unidades do Grupo relacionadas abaixo foram elaborados de acordo com os mesmos critérios utilizados para o Grupo, e podem não coincidir com aqueles publicados individualmente por cada entidade. 24 RELATÓRIO FINANCEIRO 2017

25 » Informação por negócios geográficos Margem líquida Milhões de euros 2T 17 s/ 1T 17 % % sem TC 1S 17 s/ 1S 16 % % sem TC Europa continental (12,3) (12,3) ,0 5,5 dos quais: Espanha 545 (26,4) (26,4) ,8 5,8 Santander Consumer Finance 614 (0,4) 0, ,4 6,7 Polônia ,5 18, ,2 3,8 Portugal 128 (17,2) (17,2) 283 (9,9) (9,9) Reino Unido ,8 15, ,8 18,0 América Latina (0,8) 2, ,4 22,4 dos quais: Brasil (5,6) (0,3) ,2 26,1 México 553 9,6 4, ,7 17,4 Chile 383 0,5 5, ,7 7,5 EUA (0,7) 2, (9,9) (12,6) Áreas operacionais (1,9) 0, ,5 11,1 Centro Corporativo (458) (0,4) (0,4) (919) 28,6 28,6 Total Grupo (Ex-Popular) (2,0) 0, ,7 10,0 Popular Total Grupo (1,3) 1, ,1 10,4 Lucro líquido atribuível à Controladora s/ 1T 17 s/ 1S 16 Milhões de euros 2T 17 % % sem TC 1S 17 % % sem TC Europa continental* 694 (10,2) (10,1) ,0 12,5 dos quais: Espanha* 241 (33,3) (33,3) ,1 17,1 Santander Consumer Finance* 319 1,7 2, ,9 18,0 Polônia* 83 39,7 36, ,4 0,1 Portugal 107 (14,4) (14,4) ,8 15,8 Reino Unido* 408 (2,0) (2,0) 824 (2,2) 8,1 América Latina ,0 3, ,4 26,1 dos quais: Brasil 610 (3,8) 1, ,9 31,7 México ,5 8, ,3 26,4 Chile 149 1,3 5, ,7 11,2 EUA ,5 60, ,5 (1,6) Áreas operacionais* (1,4) 0, ,2 16,4 Centro Corporativo* (563) 20,4 20,4 (1.031) 41,5 41,5 Total Grupo (Ex-Popular)* (6,9) (4,8) ,1 10,8 Líquido de ganhos e saneamentos (100,0) (100,0) Total Grupo (Ex-Popular) (6,9) (4,8) ,8 20,3 Popular Total Grupo (6,4) (4,2) ,2 20,7 (*).- Em unidades, lucro líquido ordinário atribuível (não inclui líquido de ganhos e saneamentos) em 1S'16 Créditos brutos a clientes (sem repos) Milhões de euros s/ 1T 17 % % sem TC 1S 17 0,6 0, ,6 0, s/ 1S 16 % % sem TC 2T 17 Europa continental ,4 0,2 dos quais: Espanha (3,7) (3,7) Santander Consumer Finance ,2 2, ,1 8,3 Polônia ,2 1, ,9 3,8 Portugal (0,0) (0,0) (3,8) (3,8) Reino Unido (2,9) (0,2) (6,6) (0,6) América Latina (7,0) 1, ,0 6,5 dos quais: Brasil (9,6) 0, ,8 6,6 México (1,4) 1, ,7 2,5 Chile (7,4) (1,2) ,1 2,9 EUA Áreas operacionais (6,4) (2,8) (0,1) 0, (8,1) (2,3) (5,5) 0,5 Total Grupo (Ex-Popular) (2,8) 0, (2,2) 0,6 Popular Total Grupo ,9 12, ,5 12,6 Recursos (depósitos de clientes sem repos + fundos de investimento) Milhões de euros 2T 17 Europa continental dos quais: Espanha s/ 1T 17 % % sem TC 1S 17 3,1 3, ,5 4, s/ 1S 16 % % sem TC 8,3 9,4 7,9 9,4 Santander Consumer Finance (0,5) 0, ,6 7,7 Polônia ,3 1, ,5 5,3 Portugal ,8 1, ,6 1,6 Reino Unido (2,1) 0, (1,5) 4,8 América Latina (2,0) 6, ,0 14,9 dos quais: Brasil (1,6) 9, ,2 17,5 México ,5 4, ,6 7,3 Chile (4,6) 1, ,7 7,7 EUA (11,2) (5,3) (3,6) (0,9) Áreas operacionais (0,8) 2, ,2 7,9 Total Grupo (Ex-Popular) (0,8) 2, ,1 7,8 Popular Total Grupo ,9 11, ,3 17,2 RELATÓRIO FINANCEIRO

26 » Informação por negócios geográficos ESPANHA* 603 M Lucro atribuível DESTAQUES As estratégias seguidas em captação e vinculação de clientes, em meios de pagamento e em desenvolvimentos digitais estão dando bons resultados. Cabe destacar a evolução do ativo em empresas, com um aumento da produção semestral de Negócio Internacional de 29% em um ano. Em Banco de Atacado, sólida posição de liderança nas principais league tables. Contribuição ao lucro do Grupo: 13% Semestre recorde em captação de clientes digitais, que se aproximam a 3 milhões, com fortes aumentos das produções digitais. Atividade comercial Lucro atribuível do semestre de 603 milhões de euros, 17% superior ao lucro ordinário do mesmo período de Lançamento da nova oferta de valor 1l2l3 Smart, 100% digital destinada aos clientes millenials com produtos e financiamento adaptado. Em cartões, elevados ritmos de produção no semestre, com mais de um milhão de cartões vendidos e um aumento do faturamento de crédito de 43% em um ano. Em empresas, boa evolução do ativo, com aumento anual da produção semestral de Negócio Internacional de 29% e de 10% da carteira comercial. Em Banco de Atacado, mantemos uma sólida posição de liderança nas league tables de produtos como Cash Management, Trade e Supply Chain Management. Tudo isso se traduziu em uma melhora na vinculação dos clientes, com um crescimento anual de 35% em particulares e de 20% em empresas. No terreno digital, somos a única instituição bancária que oferece pagamento mobile com Apple Pay e Samsung Pay. Alcançamos uma participação de mercado de pagamentos acima de 50%. Também fortes aumentos nas produções digitais: +158% em crédito imobiliário, +142% em créditos e empréstimos e +73% em comércio exterior. Evolução do negócio O estoque de crédito se manteve estável no trimestre, uma vez que as produções continuam em seu processo de recuperação. A produção de créditos e empréstimos cresceu 13% em um ano. Por produtos, destacaram-se o crédito imobiliário (+30%) e o consumo (+13%). No passivo, crescimento trimestral e anual dos depósitos. Destaque para o aumento anual de 20% em vista, em linha com a nossa estratégia 1l2l3. Os fundos de investimento subiram 15% em um ano, com um mês de junho recorde em captação líquida. Os prêmios de seguros de produção também cresceram. Resultados No trimestre, lucro de 241 milhões de euros, 33% inferior ao primeiro trimestre de 2017, afetado por menores ROF e pela contribuição ao FUR (75 milhões líquidos de impostos). No semestre, lucro atribuível de 603 milhões de euros, duplicando o do mesmo período do ano anterior, que foi afetado pelos resultados no recorrentes. O lucro ordinário aumentou 17%. Por linhas: O bom comportamento das comissões (+14% ao ano) compensou a pressão sobre a margem de juros e os ROF menores. Tanto as procedentes de banco comercial e de varejo como as de GCB aumentaram. Continua a redução de custos fruto do plano de eficiência realizado em Forte diminuição das provisões, que seguiram com seu processo de normalização. Nova melhora do custo do crédito pelo décimo terceiro trimestre consecutivo, alcançando 0,33% (0,45% em junho de 2016). O índice de inadimplência diminuiu para 4,99%, (-107 p.b. ao ano) e cobertura atingiu 46%. Atividade Bilhões de euros e % variação Resultados Milhões de euros e % variação *Ex-Popular informação financeira detalhada na página RELATÓRIO FINANCEIRO 2017

27 » Informação por negócios geográficos SANTANDER CONSUMER FINANCE 633 M Lucro atribuível DESTAQUES (variações em euros constantes) Em 2017, aumento da produção nos principais países. Continuamos aumentando a participação de mercado apoiados em um sólido modelo de negócio: diversificação, massa crítica em produtos-chave, eficiência e qualidade do crédito. Lucro atribuível de 633 milhões de euros, 13% a mais que o ordinário do primeiro semestre de Contribuição ao lucro do Grupo: 13% Atividade comercial No primeiro semestre continuamos ganhando participação de mercado graças a um sólido modelo de negócio: diversificação geográfica com massa crítica em produtos-chave, melhor eficiência que os concorrentes e um sistema de riscos comum que possibilita manter uma qualidade do crédito elevada. Os focos de gestão do trimestre foram: Aumentar o financiamento de automóveis e consumo mediante acordos tanto com distribuidores varejistas como com fabricantes. Potencializar os canais digitais. Evolução do negócio A nova produção aumentou 8% em relação ao primeiro semestre de 2016, bastante apoiada por automóveis, que cresceu 10% em relação a esse período. Por países, observaram-se crescimentos generalizados nas unidades, principalmente na Itália, França e nos países nórdicos (20%, 13% e 10% respectivamente). Distribuição de crédito por geografías % 16% 11% 4% 8% 7% 15% 39% Atividade Bilhões de euros e % var. em euros constantes Alemanha Espanha Italia Francia Países nórdicos Polônia Resto Em relação ao passivo, cabe destacar a estabilidade dos depósitos de clientes (em torno de milhões de euros), elemento diferencial frente aos competidores. Os recursos para o financiamento de atacado foram de milhões de euros no primeiro semestre de 2017, por meio de emissões sênior e securitizações. No encerramento de junho, os depósitos de clientes e emissões/securitizações em médio e longo prazo colocadas no mercado cobriram 76% do crédito líquido. Resultados Em relação ao primeiro trimestre de 2017, o lucro subiu 2% porque as menores provisões e despesas foram compensadas com uma ligeira queda das receitas por pressões competitivas e regulatórias. Resultados Milhões de euros e % variação em euros constantes No semestre, lucro atribuível de 633 milhões de euros, 13% a mais que no primeiro semestre de 2016, em que foram contabilizados os ganhos da VISA Europe. O lucro ordinário aumentou 18%, com a seguinte evolução: Aumento de receitas, principalmente pela margem de juros, que aumentou 7% devido aos maiores volumes. As despesas subiram menos que as receitas, o que permitiu melhorar o índice de eficiência em 85 p.b., chegando a 44,5%. As provisões diminuíram 37%. Bom comportamento do custo do crédito graças ao comportamento excepcional das carteiras e à boa gestão realizada. Com isso, o índice de inadimplência ficou em 2,61%, com uma diminuição de 34 p.b. em relação ao primeiro semestre de 2016, sendo a cobertura de 106%. Por geografias, as principais unidades por lucro são: países nórdicos (175 milhões de euros), Alemanha (151 milhões de euros) e Espanha (115 milhões de euros). informação financeira detalhada na página 49 RELATÓRIO FINANCEIRO

28 » Informação por negócios geográficos POLÔNIA 142 M Lucro atribuível DESTAQUES (variações em euros constantes) Foco principal na gestão de spreads, receitas e despesas em um ambiente de taxas de juros baixas. Em créditos, o foco continuou em crédito imobiliário, PMEs, leasing e empresas mantendo, ao mesmo tempo, a liderança em mobile e internet banking. O lucro atribuível foi afetado pela contribuição extraordinária ao Fundo de Garantia de Depósitos (BGF), sua não dedutibilidade e pelo maior impacto da taxa sobre ativos. Contribuição ao lucro do Grupo: 3% Por sua vez, o bom comportamento da margem de juros, comissões, despesas e provisões permitiram um crescimento do lucro antes de impostos de 10% ao ano. Atividade comercial O principal objetivo do Banco é ser o primeiro banco para os clientes, respondendo e antecipando suas expectativas e necessidades. Os objetivos de transformação se concentram em aumentar a produtividade das vendas, melhorar a eficiência e aprofundar-se em inovação. O Santander continua sendo uma referência em inovação e em canais digitais. Pelo terceiro ano consecutivo, o Bank Zachodni WBK foi premiado como o Melhor Banco na Polônia pela Euromoney Awards for Excellence, uma das duas categorias mais prestigiosas do setor financeiro em nível mundial. O júri destacou os excelentes resultados financeiros do banco, junto com a implementação de seu programa de transformação digital. Além disso, o Bank Zachodni WBK também recebeu o prêmio de Melhor Banco para as PMEs na Polônia. Nos últimos doze meses, houve um crescimento do número de clientes digitais e vinculados, destacando o aumento de 10% em empresas vinculadas. Evolução do negócio Os créditos aumentaram em um ano, sustentados pelos principais segmentos: PMEs (+7%) e pessoas físicas (+6%). Por produtos: crédito imobiliário (+6%), cartões (+7%) e cash loans (+6%). Por sua vez, os créditos a empresas subiram 1% e GCB 10%. Os depósitos aumentaram, impulsionados pelas PMEs (+10%) e pessoas físicas (+5%). A estratégia de reduzir o custo de financiamento refletiu-se em um aumento de 12% em depósitos à vista e em uma redução de 8% em depósitos a prazo. Esta evolução mantém nossa sólida estrutura de financiamento (índice créditos/depósitos de 90%). Resultados No segundo trimestre, o lucro atribuível alcançou 83 milhões de euros, 37% a mais que o primeiro, sustentado pelas receitas e por cobrar dividendos maiores, o que ocorre sazonalmente no segundo trimestre. No semestre, lucro atribuível de 142 milhões de dólares, 17% a menos que no mesmo período do ano anterior, em que foram contabilizados resultados não recorrentes. Sem considerá-los, o lucro se repete, afetado pela contribuição extraordinária ao BGF, sua não dedutibilidade e pelo maior impacto da taxa sobre ativos. O lucro antes de impostos aumentou 10%, com destaque para: Aumento de receitas principalmente pela margem de juros, que teve um acréscimo de 10% e das comissões, que aumentaram 8%, parcialmente compensado pelas menores receitas por ROF (-55%). As despesas se mantiveram praticamente estáveis, com um ligeiro aumento dos gastos de pessoal (+3%) e uma queda significativa dos gastos gerais (-5%). As provisões diminuíram, com uma forte melhora do índice de inadimplência e do custo do crédito. O índice de inadimplência ficou em 4,66% (5,84% em junho de 2016) e o custo do crédito foi de 0,65%, frente a 0,75% em junho de Atividade Bilhões de euros e % var. em euros constantes Resultados Milhões de euros e % variação em euros constantes informação financeira detalhada na página RELATÓRIO FINANCEIRO 2017

29 » Informação por negócios geográficos PORTUGAL* 233 M Lucro atribuível Contribuição ao lucro do Grupo: 5% DESTAQUES Estratégia de transformação do modelo comercial para melhorar a qualidade de serviço. A evolução do crédito foi afetada pela venda de carteiras, enquanto os depósitos continuaram com sua tendência de crescimento focado nos saldos à vista (+30%). O lucro aumentou em relação ao primeiro semestre de 2016 pela redução de despesas e provisões, que mais que compensam as menores receitas afetadas pela venda de carteiras de crédito e ALCO. Atividade comercial O Banco mantém a estratégia de transformação do modelo comercial, com a simplificação de processos e o desenvolvimento de novas soluções de distribuição multicanal para melhorar a qualidade dos serviços aos clientes e a eficiência. Em pessoas físicas, a atividade comercial continua apoiada no programa Mundo 1 2 3, que manteve uma evolução positiva, traduzida em um forte aumento no número de contas, cartões de crédito e seguros de proteção. Isso se deve ao fato de que 51% dos clientes não tinham cartões de crédito, 66% não tinham seguros e 25% não tinham débitos automáticos. Em empresas, mantivemos o foco no aumento de clientes e de negócio, com diversas iniciativas tais como: a oferta não financeira do Santander Advance, a implementação de novas plataformas digitais e o lançamento de uma nova linha de crédito de milhões para apoiar PMEs. Dentro do objetivo de ser o banco de referência e de apoiar a economia do país, foi realizada em maio a conferência Top Exporta, em que foram apontadas as melhores empresas exportadoras. Estas medidas se refletiram no forte crescimento da base de clientes e na sua maior vinculação (particulares, +23%; empresas, +43%). Além disso, a Euromoney reconheceu o Banco como o melhor do país. Atividade Bilhões de euros e % variação Evolução do negócio Aumentos significativos em produções de pessoas físicas e empresas, com destaque para o crédito imobiliário, que continuou registrando participações de mercado de cerca de 19%, após o lançamento de diversas campanhas. Estes crescimentos ainda não são refletidos na evolução anual do estoque de crédito, que diminuiu, em parte, afetado pela venda de carteiras. Contudo, houve uma estabilização em relação a dezembro e ao trimestre anterior. Em recursos, aumento anual decorrente dos depósitos à vista (+30%), reflexo da estratégia seguida para melhorar o custo financeiro, que passou de 0,51% em junho de 2016 aos atuais 0,25%. Houve também um avanço de 20% em fundos de investimento. Resultados Milhões de euros e % variação Resultados No trimestre, o lucro diminuiu 14%, principalmente devido aos menores resultados de operações financeiras pelas vendas de carteiras e pela contribuição ao FUR. O lucro atribuível do semestre foi de 233 milhões de euros, 16% superior ao do primeiro trimestre de Por linhas: As receitas foram afetadas por menores saldos decorrentes da venda de carteiras de crédito e de carteiras ALCO realizada em Menores custos operacionais devido à política de optimização da estrutura comercial para adequá-la ao ambiente de negócio. Recuperação de provisões devido às vendas de carteiras de crédito. Melhora da qualidade do crédito, com um índice de inadimplência que ficou em 7,67% desde máximos de 10,5% em meados de 2016, após a integração do Banif. *Ex-Popular informação financeira detalhada na página 51 RELATÓRIO FINANCEIRO

30 » Informação por negócios geográficos REINO UNIDO DESTAQUES (variações em euros constantes) Sólida evolução do negócio, disciplina de custos e boa qualidade de crédito, apoiados no crescimento da economia britânica. 824 M Lucro atribuível Contribuição ao lucro do Grupo: 17% Crescimento do crédito a empresas em um ambiente bastante competitivo e com algumas incertezas. A transformação digital continuou apoiando a eficiência operacional e a experiência do cliente. O aumento de receitas e a estabilidade das despesas motivaram um aumento anual de 8% do lucro antes de impostos. Atividade comercial O Santander UK está bem posicionado para continuar desenvolvendo seu negócio em um ambiente cada vez mais competitivo: Continuamos nos apoiando na estratégia Mundo, que transformou nosso negócio. Já contamos com 5,2 milhões de clientes, tendo aumentado em desde dezembro de As contas correntes de pessoas físicas subiram milhões de libras e continuam crescendo a um bom ritmo. Continuamos desenvolvendo nossa proposta digital: plataforma de fundos (Investment Hub), crédito imobiliário on-line e a contínua melhora da oferta internacional para PMEs. O número de clientes vinculados continua aumentando e o de clientes digitais alcançou 4,8 milhões, com um aumento anual de 11%. Quanto à Reforma Bancária, nossa implementação se encontra bastante avançada. O modelo escolhido minimiza o impacto no cliente e mantém a flexibilidade no longo prazo. Atividade Bilhões de euros e % var. em euros constantes Evolução do negócio O crédito se mantém praticamente estável desde o final de 2016, destacando a boa evolução de empresas, que aumentaram 3%. A produção bruta em crédito imobiliário é de milhões de libras, incluindo milhões emprestados a adquirentes da primeira casa própria. Os depósitos sem cessões cresceram 5% ao ano, impulsionados pelo Mundo. Continua a estratégia de substituição de depósitos a prazo por contas correntes. Resultados O lucro atribuível do segundo trimestre foi de 408 milhões de euros, similar ao do primeiro trimestre. Bom comportamento das receitas (margem de juros e ROF) que foram compensadas com maiores provisões, encargos adicionais por conduta e impostos. Resultados Milhões de euros e % variação em euros constantes No semestre, lucro de 824 milhões de euros, 4% a menos que no primeiro semestre de 2016, em que foram contabilizados os ganhos da VISA Europe. O lucro ordinário aumentou 8%. Destaques: A margem de juros subiu 8%, pelo menor custo do passivo, que foi parcialmente compensado com a redução do saldo de crédito imobiliário variável (SVR) e as novas pressões sobre as margens de ativo. As receitas por comissões subiram 6% em um ano, principalmente as de banco comercial, cartões e investimentos. As despesas se mantiveram quase estáveis, uma vez que a melhora na eficiência absorveu os investimentos no crescimento do negócio, a melhora dos canais digitais, e no custo de 42 milhões de libras da Reforma Bancária. A qualidade do crédito se manteve robusta em toda a carteira. O índice inadimplência melhorou, chegando a 1,23% e o custo do crédito se manteve próximo a zero. informação financeira detalhada na página RELATÓRIO FINANCEIRO 2017

31 » Informação por negócios geográficos BRASIL DESTAQUES (variações em euros constantes) Continuamos posicionados para crescer aumentando a rentabilidade, e aumentar a vinculação e a transacionalidade, baseados em uma melhor experiência do cliente M Lucro atribuível Contribuição ao lucro do Grupo: 26% Tendência positiva das receitas, por conta da boa dinâmica de quase todas as linhas de comissões e da margem de juros, que cresceu por volumes, spreads e passivo. As provisões se mantiveram praticamente estáveis, mantendo a boa evolução na gestão do crédito. A rentabilidade continua melhorando, com um lucro atribuível de milhões de euros no semestre (+32% em um ano). Atividade comercial Dentro das atuações estratégicas do trimestre, todas baseadas no aumento da transacionalidade, cabe destacar: No negócio de cartões, o faturamento de crédito cresceu pelo sétimo trimestre consecutivo. Em abril, começou a venda de cartões do programa AAdvantage, com 80% de ativação. Em adquirência, a Getnet mantém uma melhor evolução que o mercado, aumentando o faturamento (+36%) e a cota de mercado na mesma, alcançando 11,4% (+2,5 p.p.). Em financiamento ao consumo, ampliamos o novo modelo digital +Negócios ao website e ao segmento de bens e serviços. O app Santander Way superou 6,5 milhões de downloads e 19 milhões de acessos por mês. Conta com novas funcionalidades e obteve uma avaliação de 5 estrelas nos mercados de aplicativos. Tudo isso impulsionou o aumento de dois dígitos dos clientes vinculados e dos digitais. Houve também um aumento do número de transações digitais. O Santander Brasil foi reconhecidos como o melhor banco do Brasil pela revista Euromoney. Evolução do negócio Atividade Bilhões de euros e % var. em euros constantes O crédito apresentou um bom desempenho anual (+7%), ganhando cota de mercado. Por segmentos, pessoas físicas (+11%), financiamento ao consumo (+20%) e PMEs (+7%). Estas últimas se aceleraram pelo terceiro trimestre consecutivo. Os recursos cresceram, principalmente por prazo (+40%), ao substituir letras financeiras que vencem por depósitos mais baratos, e fundos de investimento sobem 9%. Resultados No segundo trimestre, lucro atribuível de 610 milhões de euros, com um aumento de 1% em relação ao trimestre anterior, sustentado por maiores receitas comerciais, controle de custos e menores provisões. No semestre, lucro atribuível de milhão de euros (+32%). Na evolução anual, destaca-se: Bom comportamento da margem de juros (+14%), apoiada tanto na margem do passivo (+50%) como na de crédito (+8%). Ambas suportadas pelo aumento dos volumes e dos spreads. Além disso, houve uma evolução muito boa das comissões (+20%), principalmente as procedentes de cartões (+46%), adquirência (+27%), mercado de capitais (+24%) e contas correntes (+22%). As despesas fixas continuaram sob controle. No entanto, o total de despesas subiu acima da inflação do período devido aos componentes variáveis que acompanham a dinâmica de crescimento dos negócios (destaque para a Getnet, que subiu com ganhos de eficiência). A eficiência melhorou 3,9 p.p., alcançando 35,3%. Provisões estáveis, com uma redução do custo do crédito em relação aos três trimestres anteriores, chegando a 4,79%. A inadimplência (5,36%) e a cobertura (96%) também melhoram. Resultados Milhões de euros e % variação em euros constantes informação financeira detalhada na página 54 RELATÓRIO FINANCEIRO

32 » Informação por negócios geográficos MÉXICO 350 M Lucro atribuível Contribuição ao lucro do Grupo: 7% DESTAQUES (variações em euros constantes) Estratégia centrada em ser o banco principal dos clientes, promovendo a atração, a vinculação transacional e o uso de canais digitais. Foco comercial em enriquecer a oferta do programa Santander Plus. A estratégia continua se refletindo no crescimento de dois dígitos dos depósitos e dos créditos para PMEs e empresas de médio porte. Forte aumento interanual do lucro atribuível (+26%) com destaque para o comportamento da margem de juros (+14%). Atividade comercial No trimestre, foram realizadas ações comerciais em diversos segmentos: A estratégia comercial mantém o objetivo de impulsionar o uso de canais digitais, a atração de clientes novos e os débitos automáticos. Acrescentamos novos benefícios ao programa Santander Plus e facilitamos sua inscrição por meio de canais alternativos como caixas eletrônicos e SuperNet, impulsionando a multicanalidade. Até agora, foram registrados mais de 1,9 milhão de clientes, dos quais 52% são novos. Foco na substituição de crédito imobiliário pela Hipoteca Personal com uma promoção temporária. Em folhas de pagamentos, continuamos com os os esforços comerciais em portabilidade e lançamos campanhas de PTU ( Participación de los Trabajadores en las Utilidades - Participação dos Trabalhadores nos Benefícios) para captar investimentos. Relançamento do cartão de crédito Fiesta Rewards reforçando seus benefícios e estreando uma nova imagem. Em seguros, foi promovida a oferta por meio de caixas eletrônicos. Em empresas e instituições, manteve-se a estratégia de atrair folhas de pagamento de clientes corporativos e lançou-se uma nova campanha para PMEs. Lançamento do Select Me, que visa apoiar as mulheres com soluções que facilitem sei dia-a-dia e seu desenvolvimento profissional. Atividade Bilhões de euros e % var. em euros constantes Evolução do negócio Todas estas medidas foram refletidas em um aumento anual do crédito, tanto em pessoas físicas (+5%), no qual o consumo aumentou 9%, crédito imobiliário 2% e cartões de crédito 6%, como em empresas (+11%) e PMEs (+9%). Houve também um aumento dos recursos, que foi de dois dígitos tanto nas contas correntes de pessoas físicas (+17%) como nos depósitos a prazo. Contribuição consistente do GCB ao negócio e ao lucro antes de impostos. Resultados Milhões de euros e % variação em euros constantes Resultados Em relação ao trimestre anterior, o lucro atribuível subiu 9%, alcançando 187 milhões de euros, devido ao bom comportamento das receitas e à estabilidade das provisões. O lucro atribuível do semestre foi de 350 milhões de euros (+26% em um ano). Por linhas: Em receitas, cabe destacar o aumento de 14% da margem de juros, alavancado pelas maiores taxas de juros e pelo crescimento do crédito e dos depósitos. As comissões também subiram (+7%), principalmente as de banco transacional. As despesas subiram, devido aos novos projetos comerciais orientados a atrair e vincular clientes, e aos investimentos em andamento. Apesar disso, a eficiência melhorou para 39,1%. As provisões subiram pela venda de carteiras de crédito inadimplente no primeiro e segundo trimestres de informação financeira detalhada na página RELATÓRIO FINANCEIRO 2017

33 » Informação por negócios geográficos CHILE 297 M Lucro atribuível Contribuição ao lucro do Grupo: 6% DESTAQUES (variações em euros constantes) O banco manteve o foco na qualidade do serviço ao cliente e na transformação comercial e da rede de agências (WorkCafé). Estratégia de crescimento em segmentos de menor risco, o que se traduz em melhoras nos indicadores de qualidade da carteira e do custo do crédito. O crescimento em fundos de investimento e negócios de assessorias no GCB e no Banco de Empresas e Instituições impulsionaram as comissões. O lucro atribuível subiu 11%, sustentado pelo dinamismo das receitas comerciais e pelo controle de despesas e provisões. Atividade comercial O Grupo manteve sua estratégia para oferecer rentabilidade a longo prazo em um cenário de redução de margens e maior regulação: O Banco continuou focado na melhoria da qualidade de atendimento aos clientes e na transformação do segmento de banco comercial e de varejo, principalmente no negócio de pessoas físicas com renda média/alta e PMEs. A transformação da rede tradicional para o novo modelo de agências continua, com as novas agências WorkCafé. Estas agências são mais produtivas e melhoram a satisfação dos clientes em relação às convencionais. Lançamento do cartão WorldMember Limited, voltado a clientes de rentas altas. Os esforços em digitalização estão resultando no aumento dos clientes digitais, que superam os , com um crescimento anual de 4%. Por sua vez, o número de clientes vinculados aumentou 8% em particulares e 12% em empresas. O Banco foi reconhecido pela Best Chile com o prêmio Best Company for Employee Financial Future, e pela revista Euromoney como Best Bank in Chile e Best Investment Bank in Chile. Atividade Bilhões de euros e % var. em euros constantes Evolução do negócio Os créditos aumentaram 3% em doze meses, com maior avanço nos segmentos de pessoas físicas de alta renda (+10%) e PMEs (+5%). Houve também um bom impulso do consumo (+10%), enquanto o crédito imobiliário moderou seu ritmo depois de ter registrado variações extraordinariamente altas em No que diz respeito aos recursos, os depósitos subiram 1%, principalmente por conta dos depósitos a prazo, e os fundos de investimento aumentaram 39% ao ano. Resultados No trimestre, lucro de 149 milhões de euros, 6% superior ao do primeiro trimestre de 2017, graças ao crescimento da margem de juros e dos ROF. Resultados Milhões de euros e % variação em euros constantes No semestre, lucro atribuível de 297 milhões de euros, com um aumento de 11% em relação ao mesmo período de 2016, principalmente devido ao aumento da margem de juros e das comissões, do controle de despesas e menores provisões. Por linhas: Em receitas, a margem de juros aumentou 4%, sustentada pelo aumento de volumes nos segmentos-alvo e pela gestão do custo do passivo. Os ROF cresceram 6% e as comissões, 11%, com destaque para as associadas a fundos de investimento (+15%), seguros (+36%) e assessorias financeiras (+222%). As despesas subiram 3%, à medida que a estratégia digital e os esforços para gerar eficiências começaram a dar frutos. A eficiência melhorou para 40,7%. As provisões reduziram, com uma melhora em pessoas físicas e PMEs. Os indicadores de qualidade de crédito melhoraram em relação a junho de 2016, ficando o custo de crédito em 1,37%, o índice de inadimplência em 5,00% e a cobertura em 58%. informação financeira detalhada na página 56 RELATÓRIO FINANCEIRO

34 » Informação por negócios geográficos ARGENTINA 193 M Lucro atribuível Contribuição ao lucro do Grupo: 4% DESTAQUES (variações em euros constantes) Avanço na integração do banco de varejo do Citibank conforme o previsto. Foco do negócio nos segmentos Santander Select e Pymes Advance, para aproveitar o crescimento da intermediação e transformação em um banco digital. O lucro atribuível aumentou 36% em doze meses, apoiado na margem de juros e nas comissões. Atividade comercial e evolução do negócio Após a tomada de controle da rede de varejo do Citi, em 31 de março, as prioridades se concentraram em completar a integração, na obtenção de sinergias e na satisfação de clientes e funcionários. O impacto no número de clientes está sendo muito baixo e menor que o esperado. Após sua inclusão, a cota de mercado é de quase 12%. Com o objetivo de continuar melhorando a qualidade dos serviços e fortalecer a posição de liderança no sistema, manteve-se o foco nos projetos de Multicanalidade, Select e Pymes Advance. O plano de transformação de agências continua, chegando a 259 transformadas (65% do total da rede). Também aumentou a penetração do aplicativo Santander Río Mobile, alcançando usuários (26% dos clientes ativos). Estas ações se refletem na satisfação de clientes, a melhor do mercado, e no crescimento de clientes vinculados (+28%) e digitais (+16%). Tudo isso permite aumentar a venda cruzada, a vinculação transacional e a rentabilidade. Em atividade, os créditos subiram 58% interanual, e os depósitos, 63% pelos captados à vista. Estas cifras têm um impacto de perímetro aproximado de 14 p.p. por conta da entrada do Citibank. Excluindo-o, cabe destacar o crescimento em créditos ao consumo e em créditos imobiliários UVA indexados pela inflação. Nesses últimos, o Santander Río é líder em nova produção, com uma cota de 21%. Resultados Em relação ao primeiro trimestre de 2017, o lucro atribuível diminuiu 18% devido aos custos realizados para acelerar o processo de integração do Citibank. No semestre, lucro atribuível de 193 milhões de euros, com crescimento anual de 36%. Estas cifras incluem os três primeiros meses do controle da rede de varejo do Citibank: A estratégia comercial e os maiores volumes se refletiram em um aumento de 63% na margem de juros e de 51% nas comissões, com destaque para as procedentes da manutenção de contas, valores, fundos de investimento e moeda estrangeira. As despesas, apesar do efeito da revisão do dissídio salarial, da ampliação da rede de agências e dos investimentos em transformação e tecnologia, aumentaram um pouco abaixo das receitas. Isso determinou o avanço da margem líquida de 46%, e a melhora da eficiência, que chegou a 56,0%. As provisões de crédito aumentaram em linha com os investimentos, com a continuidade de uma elevada qualidade do crédito, um índice inadimplência de 2,21% e uma cobertura de 110%. PERÚ 18 M Lucro atribuível DESTAQUES (variações em euros constantes) O crescimento da atividade continua, apesar da desaceleração econômica. O lucro atribuível manteve-se estável no primeiro semestre. Atividade comercial e evolução do negócio A estratégia continua voltada ao segmento corporativo, às grandes empresas do país e aos clientes globais do Grupo. A consolidação da atividade da instituição financeira especializada em crédito para veículos continua, com o crescimento das receitas de 2 dígitos e ganho de cota. O crédito aumentou 1% em doze meses. Resultados: Em relação ao primeiro trimestre, o lucro cresceu 29%, sustentado pelo aumento das receitas e pela diminuição de despesas. O lucro do semestre foi de 18 milhões de euros. As despesas diminuíram 3% devido a menores comissões, devido à menor atividade pública em infraestruturas, o que foi compensado por melhores ROF. As despesas se mantiveram e a eficiência ficou em 31,5%. Elevada qualidade da carteira (índice inadimplência de 0,55% e cobertura muito elevada), permitindo a redução do custo de crédito. 34 RELATÓRIO FINANCEIRO 2017

35 » Informação por negócios geográficos URUGUAI 56 M Lucro atribuível DESTAQUES (variações em euros constantes) O Grupo continua sendo o primeiro banco privado do país, com uma estratégia orientada ao crescimento do banco de varejo e a melhorar em eficiência e em qualidade de serviço. A carteira de crédito cresceu nos segmentos e produtos-alvo (PMEs e consumo). O lucro atribuível aumentou, apoiado nas receitas comerciais. Atividade comercial e evolução do negócio No primeiro semestre do exercício, desenvolvemos as seguintes ações comerciais: O foco do Santander continua sendo melhorar a satisfação dos clientes e aumentar sua vinculação. No primeiro trimestre do ano, foi lançado o Verano Select Experience, que é uma nova forma de relação com os nossos clientes. Esta iniciativa teve um alto impacto nos nossos clientes Select. Dentro do processo de digitalização e modernização de canais, lançamos a Buzonera inteligente, que são terminais de depósitos com credenciamento on-line, cobrindo 70% da rede do banco. Nas financeiras, foi lançada a segunda versão do app, por meio do qual os clientes podem acessar todos os serviços, incluindo créditos, sendo um elemento diferenciador no mercado. Continuamos inovando no mercado e, em maio, foi inaugurado um novo centro especialização para créditos imobiliários e de automóveis, transformando uma agência tradicional com layout especializado. Continuamos avançando na estratégia de crescimento dos clientes digitais, alcançando no encerramento de junho, com acréscimos de 41%. A penetração digital ficou em 43% em comparação com 33% do ano anterior. O crédito diminuiu (-8%) devido ao impacto da valorização do peso sobre os saldos em moeda estrangeira e uma estratégia que privilegia o capital e a rentabilidade. Por outro lado, consumo e cartões de crédito subiram 15%. Por sua vez, os depósitos diminuíram (-17%) devido à redução das contas à vista por saídas de depósitos de não residentes e à estratégia de rentabilizar o passivo. Resultados Em relação ao primeiro trimestre, o lucro atribuível aumentou 5%, sustentado pelo crescimento das receitas e pela estabilidade das despesas. O lucro atribuível do primeiro semestre foi de 56 milhões de euros, com um crescimento interanual de 18%, em virtude de: Maiores margens de juros (+10%) e comissões (+10%), junto com algumas despesas que cresceram abaixo da inflação devido ao plano de eficiência em andamento. O índice de eficiência continuou com sua tendência de melhora, chegando a 48,2% (-2,6 p.p. em doze meses). As provisões de crédito também diminuíram 6%, mantendo-se o índice de inadimplência em níveis baixos (1,84%), a cobertura elevada (153%) e do custo do crédito em 1,79%. COLÔMBIA A operação na Colômbia tem foco em crescer no negócio com empresas latino-americanas, empresas multinacionais, international desk e grandes e médias empresas locais, aportando soluções em tesouraria, cobertura de riscos, comércio exterior e confirming, assim como o desenvolvimento de produtos de banco de investimento, apoiando o plano de infraestruturas do país. Por sua vez, a financeira de automóveis Premier Credit, concentrou-se em aumentar seu volume de operações por meio da assinatura de acordos comerciais com redes de concessionárias. Também foi lançado o projeto que dotará o Banco Santander de Negócios Colômbia de capacidade para financiar os empréstimos originados pela Premier Credit. Os resultados do semestre apresentam receitas de 13 milhões de euros e lucro atribuível de 3 milhões de euros. RELATÓRIO FINANCEIRO

36 » Informação por negócios geográficos ESTADOS UNIDOS* 244 M Lucro atribuível Contribuição ao lucro do Grupo: 5% DESTAQUES (variações em euros constantes) A SHUSA superou os testes de resistência do Federal Reserve. Em docorrência disso, seu Conselho aprovou o início do pagamento de dividendos. O Santander Bank está focado em melhorar a rentabilidade com a otimização do balanço e iniciativas em eficiência. No Santander Consumer USA, foco na mudança de mix em créditos e na construção da plataforma de originação de créditos prime, incluindo a da Chrysler. O lucro atribuível do semestre, 244 milhões, foi praticamente estável em relação ao primeiro semestre de 2016, afetado pela mudança de mix do crédito e algumas despesas ainda elevadas. Em termos trimestrais, aumento pelo segundo trimestre consecutivo. Atividade comercial O Santander US (que inclui o Santander Bank, Santander Consumer USA, Banco Santander International Miami - e Porto Rico) continua avançando no cumprimento de suas obrigações regulatórias e em seu programa de transformação. A SHUSA superou os testes de resistência do Federal Reserve, tanto no aspecto quantitativo (índice de capital básico de 12,4% no cenário de estresse frente a 4,5% mínimo exigido) como no qualitativo, por não ter feito objeções ao Plano de capital, incluindo o pagamento de dividendos pela primeira vez desde No Santander Bank, seguimos focados em melhorar a experiência do cliente, melhorando a oferta de produtos e canais digitais. Neste trimestre, cabe destacar o lançamento do Apple Pay, novo cartão para clientes de varejo, e uma plataforma de gestão de caixa denominada Treasury Link para clientes comerciais. No Santander Consumer USA, a estratégia se concentrou na otimização do mix de ativos retidos no balanço, na melhoria das despesas de financiamento e na obtenção do máximo valor do acordo com a Fiat Chrysler. (*) Santander Bank Atividade Bilhões de euros e % var. em euros constantes Evolução do negócio Os depósitos caem ligeiramente em doze meses devido à diminuição registrada no último trimestre, principalmente pela saída de saldos institucionais e de grandes empresas. Os créditos reduziram 6% em um ano devido à venda de uma carteira do Santander Consumer USA em 2016 e à redução em originações no Santander Bank, devido à sua estratégia de preços para melhorar a rentabilidade. A rentabilidade da margem do Santander Bank ficou nos níveis mais altos desde 2014, alcançando 2,66% no segundo trimestre de Resultados O lucro atribuível do segundo trimestre subiu para 149 milhões de euros, aumentando pelo segundo trimestre consecutivo (61% a mais que no primeiro). No primeiro semestre, lucro atribuível de 244 milhões de euros, 2% inferior, com os detalhes a seguir: As receitas diminuíram, impactadas pela menor margem de juros no Santander Consumer USA, que foi afetado pela mudança no mix de negócios para um perfil de menor risco, parcialmente compensado por menores provisões. O Santander Bank aumentou, favorecido pelo incremento das taxas de juros e pela melhora da despesa do passivo, após os esforços de otimização de balanço realizados em As despesas aumentaram, devido aos investimentos no Santander Consumer USA, uma vez que o Santander Bank manteve suas despesas praticamente estáveis. As provisões diminuíram 7%, com boa evolução tanto no Santander Bank como no Santander Consumer USA. *Ex-Popular Resultados Milhões de euros e % variação em euros constantes informação financeira detalhada na página RELATÓRIO FINANCEIRO 2017

37 » Informação por negócios geográficos CENTRO CORPORATIVO M Lucro atribuível DESTAQUES Seu objetivo é proporcionar valor agregado às unidades operacionais, refletindo as melhores práticas do Grupo. Desenvolve também funções relacionadas à gestão financeira e de capital. Receitas afetadas negativamente pelas maiores despesas associadas às coberturas de taxas de câmbio, as quais têm impacto positivo nas áreas de negócio. Redução de custos de 4% após a adoção de medidas de racionalização e simplificação no segundo trimestre de Estratégia e funções O Centro Corporativo agrega valor ao Grupo de diversas formas: Tornando a gestão do Grupo mais sólida, por intermédio de esquemas de controle e supervisão globais, e da tomada de decisões estratégicas. Fomentando o intercâmbio de melhores práticas em gestão de despesas e economias de escala. Isso nos permite ter uma eficiência entre as melhores do setor. O Centro Corporativo contribui ao crescimento das receitas do Grupo compartilhando as melhores práticas comerciais, lançando iniciativas comerciais globais e impulsionando a digitalização. Além disso, também desenvolve as funções relacionadas à gestão financeira e de capital, que detalhamos a seguir: Funções desenvolvidas pela Gestão Financeira: Gestão estrutural do risco de liquidez associado ao financiamento da atividade recorrente do Grupo, às participações de caráter financeiro e à gestão da liquidez líquida relacionada às necessidades de algumas unidades de negócio. Esta atividade é realizada por meio da diversificação de diversas fontes de financiamento (emissões e outros), mantendo um perfil adequado em cada momento em volumes, prazos e custos. O preço ao qual essas operações são realizadas com outras unidades do grupo é a taxa de mercado (euribor ou swap) mais o prêmio que, a título de liquidez, é arcado pelo Grupo devido à imobilização de recursos durante o prazo da operação. Administra de forma ativa o risco da taxa de juros para amortizar o impacto das variações nas taxas sobre a margem de juros, o que é realizado através de derivativos com alta qualidade de crédito, alta liquidez e baixo consumo de capital. Gestão estratégica da exposição a taxas de câmbio no patrimônio e dinâmica na contrapartida dos resultados em euros para os próximos doze meses das unidades. Atualmente, investimentos líquidos em patrimônio cobertos por milhões de euros (principalmente Brasil, Reino Unido, México, Chile, EUA, Polônia e Noruega) com diversos instrumentos (spot, fx ou forwards). Gestão do total do capital e reservas: atribuição de capital a cada uma das unidades. Finalmente, e de forma marginal, no Centro Corporativo são refletidas as participações de caráter financeiro que o Grupo realiza dentro da sua política de otimização de investimentos. Resultados Perda de 563 milhões de euros no trimestre, que aumentou 20% em relação ao primeiro por outros resultados e menor recuperação de impostos. No semestre, registrou-se uma perda de milhões de euros, superior à do mesmo período de 2016, principalmente devido a maiores despesas associadas à cobertura de taxas de câmbio, cujo impacto positivo é refletido nas áreas de negócios. Adicionalmente, a margem de juros foi afetada negativamente por maiores despesas financeiras devido às emissões realizadas. Por outro lado, as despesas diminuíram como consequência das medidas de racionalização e simplificação adotadas no Centro Corporativo no segundo trimestre de Centro Corporativo. Milhões de euros 2T 17 1T 17 Var. % 1S 17 1S 16 Var. % Margem bruta (340) (341) (0,1) (681) (468) 45,5 Margem líquida (458) (460) (0,4) (919) (714) 28,6 Lucro líquido ordinário atribuível à Controladora (563) (468) 20,4 (1.031) (729) 41,5 Lucro líquido atribuível à Controladora (563) (468) 20,4 (1.031) (915) 12,7 informação financeira detalhada na página 58 RELATÓRIO FINANCEIRO

38 » Informação por negócios globais BANCO COMERCIAL M Lucro atribuível DESTAQUES (variações em euros constantes) Continua a transformação do nosso modelo comercial para um modelo cada vez mais Simples, Pessoal e Justo. Foco em três prioridades principais: vinculação e satisfação de clientes, transformação digital e excelência operacional. No final de junho, o Grupo contava com 16,3 milhões de clientes vinculados e 23,0 milhões de clientes digitais. Cabe destacar o lançamento do Openbank, primeiro banco espanhol 100% digital. O Santander foi eleito o Melhor Banco do mundo para as PMEs pelo segundo ano consecutivo, e o Melhor Banco na América Latina e em cinco países em que opera. Atividade comercial O Santander mantém uma estratégia de transformação comercial clara e consistente. Os três eixos principais do programa de transformação são: 1. Melhorar de forma contínua a vinculação e a satisfação dos nossos clientes. 2. Impulsionar a transformação digital dos nossos canais, produtos e serviços. 3. Continuar melhorando a satisfação e a experiência dos nossos clientes, trabalhando na excelência operacional, com novos processos mais simples, eficientes e omnichannel. Como reflexo desta estratégia, a Euromoney apontou o Santander, pelo segundo ano consecutivo, como o melhor banco do mundo para as PMEs. A entidade também foi reconhecida como o melhor banco na América Latina e em cinco países (Brasil pela primeira vez, Chile, Polônia, Portugal e Porto Rico). De acordo com estes eixos, neste trimestre cabe destacar: Em vinculação, a estratégia 1l2l3, ou o Santander Plus no México, continuam se consolidando na maioria das geografias. Como exemplo disso, na Espanha, a Conta Smart para o público millennials (que pode ser contratada por pessoas entre 18 e 31 anos de idade) já captou mais de 90,000 contas desde o seu lançamento em abril. Por outro lado, o Santander continua se diferenciando com o lançamento de produtos inovadores e adaptados aos clientes. Um exemplo disso é o Select Me no México, um programa de produtos e serviços para o empoderamento de mulheres. A comercialização dos cartões dos diversos programas de fidelização com companhias aéreas continua tendo uma boa receptividade (American Airlines, AAdvantage no Brasil e na Argentina, Santander Aeroméxico no México e WorldMember Limited no Chile). Em digitalização, cabe destacar o lançamento do Openbank, que passa a ser o primeiro banco espanhol 100% digital, com uma das plataformas mais completas, flexíveis e ágeis do setor. Conta com uma gama de produtos completa e um serviço personalizado 24X7 durante todo o ano. Em todos os mercados, produtos e serviços comercializados em diversos canais estão melhorando: agências, caixas eletrônicos, Apps, websites, etc. Atividade Bilhões de euros e % var. em euros constantes Resultados Milhões de euros e % variação em euros constantes Resultados (em euros constantes) O lucro atribuível do semestre foi de milhões de euros, com um aumento de 16%, devido ao crescimento de 7% na margem de juros e 11% em comissões, além de redução das provisões de crédito. Em relação ao trimestre anterior, houve um aumento de 11%, com idênticos comentários qualitativos por linhas. informação financeira detalhada na página RELATÓRIO FINANCEIRO 2017

39 » Informação por negócios globais GLOBAL CORPORATE BANKING M Lucro atribuível DESTAQUES (variações em euros constantes) No primeiro semestre, o Santander confirmou sua liderança na América Latina e na Península Ibérica. Também apresentou posições de referência em Cash Management e Export Finance. Lucro atribuído de milhões de euros, com aumento de 24%. Crescimento em receitas e controle de despesas, apoiados na solidez do nosso modelo. Atividade comercial e evolução do negócio Corporate Finance: semestre histórico em colocação de ações com forte atividade tanto na Europa como na América Latina. Na Europa Continental, cabe destacar a participação em cinco das maiores ampliações de capital do ano: Unicredit, Deutsche Bank, Credit Suisse, EDP e Amundi. Na América Latina, participamos das três operações mais relevantes: CCR e Lojas Americanas no Brasil, e José Cuervo no México. Cash Management: na Europa e na América Latina continuamos nos apoiando na nossa plataforma regional Santander Cash Nexus. Export Finance: o Grupo mantém sua posição de liderança na América Latina, aumentando os mandatos conseguidos em novos mercados como o Oriente Médio. Trade & Working Capital Solutions: aumento notável dos mandatos tanto nos nossos países core como em outras geografias, destacando-se principalmente em Receivables. Mercado de capitais de dívida: O Santander manteve a posição de liderança na América Latina e na Península Ibérica e fortaleceu sua posição em mercados de euro, libra esterlina e dólar. Na América Latina, merece destaque a colocação do bônus da República do Chile no valor de milhões de dólares e as emissões da ENAP, Energuate e YPF, entre outras. Cabe destacar o papel crescente do banco nas emissões em dólares como a da The Coca Cola Company, em que o Santander desempenhou um papel de liderança, ou a mais recente da American Tower. Empréstimos corporativos sindicados: mantém-se um papel relevante nas operações mais significativas. Cabe destacar a liderança no processo de aquisição da Syngenta pela Chemchina, e o apoio à Fresenius em seu empréstimo no valor de milhões de dólares para a compra da Akron nos Estados Unidos. Em Financiamentos Estruturados: o Grupo manteve sua posição de Liderança tanto na América Latina como na Espanha e no Reino Unido. Merecem atenção especial o financiamento para a Zuma para a construção de parques eólicos no México e no Reino Unido para a rodovia M6, a maior transação de M&A (Fusões e Aquisições) sobre ativos de infraestruturas do país. Na atividade de Mercados: evolução positiva das receitas de vendas, com forte crescimento na Espanha. Maior aporte anual na gestão de livros, destacandose Reino Unido, México, Península Ibérica e Brasil. Resultados (em euros constantes) Com relação ao primeiro trimestre de 2017, o lucro diminuiu 30%, principalmente por menores ROF. Por outro lado, as receitas comerciais aumentaram 3%, com excelente comportamento das comissões (+11%). No semestre, lucro atribuível de milhões de euros, com crescimento anual de 24%. As receitas provenientes da atividade de Corporate Finance e Global Markets aumentaram, após o bom comportamento do México, Reino Unido e, principalmente, da Espanha. Esta evolução positiva de mercados mais que compensa a perda de DVA derivada da contração do custo do risco do Grupo Santander. O Global Transaction Banking manteve seus resultados. Os custos diminuíram 1% e as provisões também reduziram, principalmente em Reino Unido, Estados Unidos e Brasil. Atividade Bilhões de euros e % var. em euros constantes Composição da margem bruta Milhões de euros constantes Resultados Milhões de euros e % variação em euros constantes informação financeira detalhada na página 59 RELATÓRIO FINANCEIRO

40 » Governança Corporativa» Governança Corporativa O Santander conta com uma governança corporativa sólida, baseada em uma cultura e valores fortes e em um adequado controle de riscos, que garante uma gestão alinhada com os interesses dos nossos acionistas, investidores, funcionários, fornecedores, clientes e demais grupos de interesse (stakeholders). Composição Respeito aos Máxima transparência Na vanguarda em equilibrada do direitos dos nas retribuições do melhores práticas de conselho acionistas conselho e da alta governança corporativa administração Modificações na composição do conselho e de seus comitês Em 7 de abril de 2017, a assembleia geral de acionistas do Banco aprovou a ratificação da nomeação da Sra. Homaira Akbari como conselheira independente, por cumprir os requisitos estabelecidos na seção 4 do artigo 529 duodecies da Lei de Sociedades de Capital. Além disso, em 26 de junho, o conselho de administração do Banco, mediante proposta do comitê de nomeações, aprovou a nomeação da Sra. Homaira Akbari e da Sra. Esther Giménez-Salinas y Colomer, membros do comitê de auditoria e do comitê de supervisão de riscos, regulação e conformidade, respectivamente, em substituição ao Sr. Juan Miguel Villar Mir, que notificou sua renúncia ao cargo em ambos os comitês nessa mesma data. Outras nomeações Além disso, no semestre, as modificações feitas na alta administração do Grupo foram as seguintes: Jennifer Scardino, diretora geral do Banco e responsável de comunicação global e diretora adjunta da divisão de comunicação, marketing corporativo e estudos, a partir de 31 de março. Keiran Foad, diretor geral do Banco e deputy Chief Risk Officer, a partir de 14 junho. José María Linares, diretor geral do Banco e responsável do Santander Global Corporate Banking, a partir de 14 junho. Lindsey Argalas, diretora geral do Banco e responsável do Santander Digital e Chief Digital and Innovation Officer. Sua nomeação está sujeita à obtenção da autorização do supervisor. 40 RELATÓRIO FINANCEIRO 2017

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