Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC Centro de Ciências Humanas e da Educação FAED Departamento de Pedagogia - DEPED PLANO DE ENSINO

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1 01 Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC Centro de Ciências Humanas e da Educação FAED Departamento de Pedagogia - DEPED PLANO DE ENSINO A aprendizagem independe dos materiais escolhidos, mas da potência do encontro que se faz, das conexões que se inventa. Ana Godoy Departamento DPED - Pedagogia Ano/semestre 2015/1 Curso Pedagogia Fase 6ª. fase Disciplina CIÊNCIAS e ENSINO Turno Matutino Carga horária 72 horas Créditos 04 Professora Prof a. Msc. Karina Rousseng Dal Pont Faltas (25%) 18 aulas karinardalpont@gmail.com DEGEO- Departamento de Geografia 1. EMENTA Caracterização do conhecimento científico. As diferentes concepções de ciências naturais e suas implicações para o ensino. Abordagem de conceitos básicos de física, química e biologia nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Educação ambiental e qualidade de vida. Proposta Curricular de Santa Catarina e Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino de Ciências. Planejamento e avaliação. Produção de materiais didáticos para o ensino de ciências nos Anos Iniciais do EF. Relação com as demais áreas do conhecimento. 2. HORÁRIO DAS AULAS DIA DA SEMANA HORÁRIO CRÉDITOS Sexta-feira 07:30 09:10 INTERVALO 09:20 10:10 Sábado = 01 OBS: 01 crédito aos sábados que serão realizados com atividades de Pesquisa e/ou visitas educativas. 03

2 02 3. OBJETIVOS Propiciar aos alunos e alunas do curso de Pedagogia possibilidades de experimentação e criação de propostas pedagógicas no Ensino de Ciências para crianças do Ensino Fundamental e Educação Infantil, com temas que derivam do cotidiano e da cultura, conectados aos conceitos das ciências OBJETIVOS ESPECIFICOS Problematizar os conceitos e concepções acerca da integração entre ciência, tecnologia, sociedade e natureza; Inventar propostas de intervenção no cotidiano das creches a partir das interações e brincadeiras, sobre os temas mundo físico, o tempo e a natureza ; Compreender a importância da Educação Ambiental inserida no contexto da Educação Infantil, sobre as formas de como educar as crianças na perspectiva do pertencimento, da preservação, do cuidado, da ludicidade, e do respeito com todos os seres, humanos e não humanos, que habitam diferentes espaços; Discutir o papel do professor/a no movimento de compreensão e legitimação dos modos como as crianças constroem conhecimentos acerca das situações, dos objetos, dos elementos e fenômenos da natureza; Planejar propostas de intervenção que respeitem os tempos e espaços da infância; Construir propostas pedagógicas que despertem a curiosidade sobre os fenômenos que rodeiam as crianças; Proporcionar o contato com diferentes linguagens/materiais e suas possibilidades de encantamentos da crianças com temas derivados da relação com a natureza, o ser humano, e as tecnologias; Planejar atividades na perspectiva transdisciplinar, e em consonância com a atividade de Estágio Curricular Supervisionado IV. 4. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Unidade I. Recorte curricular do ensino de ciências Conversas sobre os objetos das aulas de ciências: desenhos do objeto e que ele conta sobre as lembranças das aulas; Com Manoel de Barros Retrato do artista quando coisa, desnomear os objetos ; Pic-nic coletivo e curiosidades sobre alimentação;

3 03 Apresentação dos blocos temáticos da área do ensino de Ciências; Uso de imagens da exposição Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas, Museu de Arte do Rio (2014) Escrita com as imagens. Unidade II. Crianças da natureza Leitura e discussão do texto Crianças da natureza, Léa Tiriba (2010); Roteirização para observação em campo a partir do documento: Critérios para um atendimento em creches que respeite os direitos fundamentais das Crianças, de ATIVIDADE 1: A criança, a natureza e a creche: narrativas e imagens do vivenciar. Escolha de um imagem do local de estágio de docência, a partir do estudo do documento acima, e construção de um texto narrativo, com e a partir da imagem. O exercício da escrita será subsidiado com uma oficina ministrada pelo mestrando Davi Codes (Grupo Tecendo da UFSC). UNIDADE III. Curiosidade e encantamentos nos modos de aprender e ensinar ciências na infância Leitura, discussão e apresentação/ comentário para serem entregues sobre os textos: GIRARDELLO, Gilka. Imaginação: arte e ciência na infância. Pro-Posições. Campinas, v. 22, n. 2, p , maio/ago, GUIMARÃES, Leandro Belinaso; KRELLING, Aline. Os objetos das ciências: imaginações em uma experiência de ensino. Revista de Ensino de Biologia da Associação Brasileira de Ensino de Biologia (SBEnBio), v. 1, p , GIRARDELLO, Gilka. Uma clareira no bosque: contar histórias na escola. Campinas: Papirus, KRELLING, Aline Gevaerd. QUANDO A POESIA DE MANOEL DE BARROS E A FOTOGRAFIA SE ENCONTRAM: O OLHAR INFANTIL SOBRE O AMBIENTE. REU, Sorocaba, SP, v. 39, n. 2, p , dez Visita aos MASC ou Parque do Córrego Grande. Atividade 2: Escolher um dos textos acima, que serão discutidos e escrever um texto tecendo comentários sobre a importância desta leitura para refletir as práticas de ensino de ciências para crianças. O que foi revelador? O que mais chamou atenção? Qual relação estabelece com as outras disciplinas do semestre e com suas leituras, e/ou outras referências. Uma página frente e verso. Fonte 12, Times new roman, espaçamento 1,5. Individual. UNIDADE IV: Projeto de Investigação para Docência no Ensino de Ciências para crianças dos Anos Iniciais e Educação Infantil Saída a campo pelo centro da cidade junto as disciplinas Matemática e o ensino e Geografia e o ensino; Preparação em sala para saída de campo.

4 04 Atividade 3: Atendimento ao roteiro de trabalho que será entregue. Trabalho em grupo. 5. CONTEÚDOS UNIDADE I. Recorte curricular do ensino de ciências 1.2. Línguas que não sabemos que sabíamos, Mia Couto (2011); 1.3. Objetos e objetivos do ensino de ciências; 1.4. Breve história do ensino de ciências e os blocos temáticos: terra e o universo; ambiente/ecologia; ser humano e saúde e recursos tecnológicos; UNIDADE II. Crianças da natureza 2.1 Crianças da natureza, Léa Tiriba (2010); 2.2 Critérios para um atendimento em creches que respeite os direitos fundamentais das Crianças, de 2009; 2.3 Proposta de observação no campo de estágio: relatório de imagens e narrativas; UNIDADE III. Curiosidade e encantamentos nos modos de aprender e ensinar ciências na infância 3.1.O lugar da curiosidade, do encantamento e do afeto no modos de aprender ciências na Infância; 3.2. A Terra e o Universo; 3.3 Ser Humano: a visão, audição, tato, paladar, olfato; 3.4 A água: oceanos, rios e lagoas; 3.5 Árvores e flores; 3.4 Fauna e flora da Ilha de Santa Catarina. UNIDADE IV. UNIDADE V: Projeto de Investigação para Docência no Ensino de Ciências para crianças dos Anos Iniciais e Educação Infantil Elaboração do Projeto de Investigação para Docência transdisciplinar: este projeto busca através das observações e experiências dos discentes em campo construírem planos de aulas e/ou organização de projetos, rotinas e atividades com temas e conceitos de Ciências, que sejam comuns as áreas de Matemática e Geografia. Trata-se de uma proposta, que deriva de um tema comum as três áreas que possam ser executados junto à docência, na Educação Infantil e nos Anos Iniciais. Buscando estimular a perspectiva do professor-pesquisador e incorporar temas destas disciplinas ao estágio docente. Apresentação e discussão do Projeto de Investigação para Docência: apresentação da estrutura do projeto, bem como respeito aos critérios de avaliação que serão apresentados.

5 05 6. CRONOGRAMA DAS AULAS DIA DAS AULAS MÊS Fevereiro 20, 27 SEXTAS-FEIRAS Março 06, 13, 20, 27 Abril 03, 10, 17, 24 Maio 01, 08, 15, 22, 29 Junho 05, 12, 19, 26 03/04 Feriado de Páscoa 01/05 Feriado Dia do Trabalho 05//06 Corpus Crhisti 7. AVALIAÇÃO: ATIVIDADE CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO PESO 1) A criança, a natureza e a creche: narrativas e imagens do vivenciar. 2) Leitura e comentários argumentativos sobre os textos temáticos 3) Projeto de Investigação para Atendimento ao roteiro de trabalho que será entregue previamente em sala. Pontualidade na entrega, bem como estrutura exigida (capa, imagem impressa, texto). Trabalho individual. Pontualidade na entrega, atendimento ao critérios acordados. Clareza, e articulação na escrita. Referencias e citações de acordo com ABNT. Atendimento ao roteiro de trabalho que será docência entregue. Trabalho em grupo. 4) Participação Assiduidade, interesse, envolvimento nas atividades propostas e participação em eventos e palestras pertinentes aos temas estudados e entrega de atividades solicitas ao longo do semestre BIBLIOGRAFIA Bibliografia básica: DELIZOICOV, Demétrio, ANGOTTI, José André, PERNAMBUCO, Marta Maria. Ensino de Ciências: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, WEISSMANN, Hilda (Org.). Didática das ciências naturais: contribuições e reflexões. Porto Alegre: Artmed,1998. WORTMANN, Maria Lúcia Castagna. Currículo e ciências as especificidades pedagógicas do ensino de ciências. In: COSTA, Marisa Vorraber. (Org.). O currículo nos limiares do contemporâneo. Rio de Janeiro: DP&A, 1998.

6 06 SANTA CATARINA, Secretaria de Estado da Educação, Ciência e Tecnologia. Proposta Curricular de Santa Catarina: estudos temáticos. Florianópolis: IOESC, BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Ensino Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais, Vol. 4. Brasília: MEC/SEF, Bibliografia Complementar: ARCE, Alessandra; SILVA, Débora da; VAROTTO, Michele. Ensinando ciências na educação infantil. Campinas: Alínea, BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ciências/ Temas Transversais. Brasília: MEC/SEF,1997. (1 o. e 2 o. ciclo). GIRARDELLO, Gilka. Imaginação: arte e ciência na infância. Pro-Posições. Campinas, v. 22, n. 2, p , maio/ago, GIRARDELLO, Gilka. Uma clareira no bosque: contar histórias na escola. Campinas: Papirus, GUIMARÃES, Leandro Belinaso; CODES, Davi. Aulas em experimentação: biologias noturnas na vastidão das culturas. Revista de Ensino de Biologia da Associação Brasileira de Ensino de Biologia (SBEnBio), v. 1, p , GUIMARÃES, Leandro Belinaso; KRELLING, Aline Gevaerd. Os objetos das ciências: imaginações em uma experiência de ensino. Revista de Ensino de Biologia da Associação Brasileira de Ensino de Biologia (SBEnBio), v. 1, p , GUIMARÃES, Leandro Belinaso. Culturas, biologias, ensinos, formações: atravessamentos. In: BARZANO, Marco; FERNANDES, José Artur; FONSECA, Lana; SHUVARTZ, Marilda (Orgs.). Ensino de Biologia: experiências e contextos formativos. Goiânia: Índice, LALAU e LAURABEATRIZ. Bem brasileirinhos. São Paulo: Cosac Nayfy, MACHADO, Clara de Carvalho; AMARAL, Marise Basso. Um pé de cultura e de milho, angico, mangaba e baobá. Canoas: Textura, v. 16, n. 30, RIBEIRO, Nye. Uma Viagem com muitas mães. São Paulo: Editora do Brasil, SILVA, João Alberto; MARINHO, Julio Cesar; SILVA, Grasilele; BARTELMEBS, Roberta. Concepções e práticas de experimentação nos anos iniciais do ensino fundamental. Brasília: Linhas Críticas, v. 18, n. 35, SINGH, Rina. Uma floresta de histórias: contos de árvores mágicas do mundo todo. São Paulo: Martins Fontes, 2011.