PLANO DE ENSINO DISCIPLINA: Experiência de aprendizagem em espaços educativos escolares e nãoescolares

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1 PLANO DE ENSINO DISCIPLINA: Experiência de aprendizagem em espaços educativos escolares e nãoescolares - JP0028 PROFESSORA: Dr.ª Hilda Jaqueline de Fraga I DADOS DE IDENTIFICAÇÃO Carga Horária Teórica: 45 h Carga Horária Prática: 15 h II EMENTA: Disciplina de caráter teórico-prático. Inserção e investigação na realidade da educação em espaços educativos escolares e não-escolares, contemplando a educação de jovens e adultos, a educação do campo, educação especial e inclusão, bem como outras áreas nas quais sejam previstos conhecimentos pedagógicos. Investigação e reflexão crítica acerca da prática pedagógica, planejamento, execução e avaliação de atividades educativas. Proposições complementares da disciplina para o semestre: A disciplina além de encontros presenciais para o aprofundamento de estudos e para preparação de projeto relacionado ao trabalho prático prevê o exercício de pesquisa de campo em espaços escolares e não-escolares e a articulação com os referenciais teóricos discutidos em aula. Durante a disciplina serão disponibilizados espaços para observação e investigação nas instituições - campo. Para a realização serão organizados coletivos de pesquisa de acordo com as temáticas escolhidas pelos alunos. Compreende a orientação e a supervisão da professora responsável para a sua elaboração e prevê a apresentação oral (seminário) e escrita (artigo final) dos resultados como forma de socialização das aprendizagens durante o semestre. As leituras e discussões teóricas e complementares embasarão o trabalho de campo. III OBJETIVOS GERAL Promover a pesquisa, a análise e a reflexão de processos educativos escolares e nãoescolares nos diferentes espaços citadinos compreendendo-os no seu sentido educador, a fim de possibilitar experiências investigativas na comunidade tangenciadas pela concepção e princípios da cidade educadora. ESPECÍFICOS 1. Possibilitar experiências investigativas em educação contemplando espaços e processos educativos escolares e não-escolares, a partir dos pressupostos da cidade educadora. 2. Debater sobre as possibilidades, limites e os desafios das práticas de gestão da educação nos diferentes espaços, tempos, contextos educacionais e culturais presentes na comunidade.

2 3. Oferecer visibilidade às experiências educativas formais e não-formais através de um levantamento das redes de aprendizagem existentes no cotidiano citadino e suas contribuições para a formação docente. 5. Promover a criação de coletivos de pesquisa para a socialização e a produção escrita reflexiva sobre as aprendizagens e as inserções docentes em espaços escolares e não-escolares. IV CONTEÚDOS Gestão de sistemas de ensino e das escolas Educação formal e não formal Cidade educadora: concepções, princípios e diretrizes. Pesquisa social e pesquisa em educação Perspectivas de gestão democrática Organização e gestão de espaços educativos não-escolares Experiências educativas em espaços escolares e não-escolares Redes de aprendizagem: Educação Inclusiva, educação do campo, educação social, Educação de jovens adultos. V METODOLOGIA Leituras, seminários e debates. Exposições dialogadas Pesquisas Resenhas, fichamentos de textos Visitas orientadas e saídas de campo. Trabalhos em grupo Reflexões individuais (oral e escrita) Análise de filmes/vídeos Assessorias e orientações individuais e em grupo. VI CRONOGRAMA DE ATIVIDADES 1º - Apresentação da disciplina: plano de ensino; cronograma; avaliação diagnóstica, distribuições das leituras para próxima aula, trabalho escrito individual. 2º - Leitura e Debate dos Textos: Repensando e ressignificando a gestão democrática da educação na cultura globalizada - Gestão Educacional: interdições na participação e ação democrática e trabalho em grupo. 3º - Educação Formal e não-formal: contextos educativos e redes de aprendizagens textos bases: A questão da educação formal/não formal Educação não formal, participação da sociedade civil e estruturas colegiadas nas escolas. entrega de fichamento de um dos textos.

3 4º- Seminário: A cidade como espaço educativo - apresentação oral dos textos base e encaminhamento de atividade de elaboração em duplas de mapa conceitual. 5º- Atividade de saída de campo elaboração de relatório. 6º- Apresentação dos mapas conceituais por duplas e/ou grupos e debate sobre o vídeo documentário. 7º- Seminário: Redes de aprendizagem da e na cidade: Apresentação oral em pequenos grupos dos textos bases. 8º - A pesquisa em educação, organização dos coletivos de pesquisa, projeção de temáticas e campos de investigação. 9º - A pesquisa em educação, organização dos coletivos de pesquisa, projeção de temáticas e campos de investigação. 10º - Encontro coletivo para discussão e apresentação dos projetos de pesquisa de cada coletivo. 11º - Encontro coletivo para discussão e apresentação dos projetos de pesquisa de cada coletivo. 12º - Realização da pesquisa relatório das atividades de pesquisa 13º - Realização de pesquisa relatório das atividades de pesquisa 14º - Encontro coletivo para análise das informações (entrega de relatório sucinto das atividades de campo) e orientação por coletivo de elaboração do artigo final sobre a pesquisa. 15º - Encontro coletivo para análise das informações e orientação por coletivo para elaboração do artigo final da pesquisa. 16º- Encontro coletivo para análise das informações e orientação por coletivo para elaboração do artigo final sobre a pesquisa e apresentação oral no seminário de encerramento. 17º - Seminário de Encerramento: Apresentação dos coletivos de pesquisa, entrega do artigo final e avaliação coletiva e individual dos trabalhos do semestre. 18º - Atividade de recuperação VII AVALIAÇÃO A avaliação considerará o desempenho global na disciplina e no estágio. Para fins de atribuição da nota final, serão considerados os seguintes aspectos: Presença efetiva nas aulas, encontros individuais e situações de pesquisa; Comprometimento com leituras e fundamentação teórica; Postura de investigação ao longo de todas as atividades desenvolvidas; Qualidade da produção teórica escrita e oral (trabalhos em grupo, resenhas, fichamentos, artigo final e material elaborado para apresentação oral no seminário) Auto-avaliação e avaliação coletiva.

4 No início do semestre será realizada uma avaliação diagnóstica, através de diálogo e realização de exercício escrito com os participantes da disciplina. Posteriormente, a avaliação somativa, analisando o desempenho dos estudantes no decorrer do semestre, através dos trabalhos avaliativos que terão cada um peso 10. A nota final corresponde à soma das avaliações dividida pelo número de atividades realizadas durante a disciplina. Estão previstas ainda atividades e/ou atividade de recuperação que oportunizem os (as) estudantes a recuperar objetivos não atingidos durante a realização das avaliações somativas. A mesma será realizada durante o processo. VIII REFERÊNCIAS BÁSICAS ARROYO, Miguel Gonzalez. Educação do campo: movimentos sociais e formação docente, Belo Horizonte, Editora Autêntica, 2010, p BARDA, Analía & Rios. Ríos Guilhermo. Argumentos e estratégias para a construção da cidade educadora In: Cidade educadora: princípios e experiências, São Paulo. Editora Cortez, 2004,p BAPTISTA, C. R. Inclusão e escolarização: múltiplas perspectivas. Porto Alegre: Mediação, FRAGA, Hilda Jaqueline de & PIASSON, Luíza Escola Murialdo: tecendo redes educativas solidárias da e na cidade. Secretaria de Educação de Gravataí, Teorias e fazeres: caminhos da educação popular, vol.11, Série: Educação inclusiva, 2006, p FERREIRA, Naura Syria Carapeto. Repensando e ressignificando a gestão democrática da educação na cultura globalizada, Revista Educação e Sociedade, Campinas/SP, vol.25, n 89, 2004, p , GADOTTI, Moacir. A questão da educação formal/não formal, 2005, p (texto digitalizado) GOHN, Maria da Glória. Educação não formal, participação da sociedade civil e estruturas colegiadas nas escolas. Revista Educação, Rio de Janeiro, v.14, 2006, n 50. p GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, HECKLER, Jacimara Machado. A força da semente: saberes compartilhados com o povo guarani Povos indígenas e educação, Porto Alegre, Editora Mediação, 2008, p MARTINS, André Antunes. Gestão Educacional: interdições na participação e ação democrática, Revista Educação e Sociedade, 2010, p MOLL, Jaqueline. A cidade educadora como possibilidade apontamentos In: Da escola cidadã à cidade educadora: a experiência de Porto Alegre, Prefeitura de Porto Alegre- Secretaria da Educação, 2002, p

5 COMPLEMENTARES GRACIANE, Maria Stela da Silva. Pedagogia Social de Rua, São Paulo, Editora Cortez, 4 ed.2001, p JESUS, Denise Meyrelles de. Tensões e possibilidades na inclusão escolar: conexões com a formação docente In: Convergências e tensões no campo da formação e do trabalho docente, Belo Horizonte, Editora Autêntica, 2010, p BONAMIGO, Carlos Antônio.Prá mim foi uma escola...o princípio educativo do trabalho cooperativo, Passo Fundo, EdUPF, 2002, p DELORS, J. Educação: um tesouro a descobrir. 3. ed. São Paulo: Cortez; Brasília, DF: MEC: UNESCO,1999. DIMEINSTEIN, G. O cidadão de papel a infância, a adolescência e os direitos humanos no Brasil. 13. ed. São Paulo: Ática,1997. JANNUZZI, G. M. A educação do deficiente no Brasil: dos primórdios ao início do século XXI. Campinas: Autores Associados, VASCONCELLOS, E. A. Agrupamento de escolas rurais: alternativa para o impasse da educação rural? In: Cadernos de pesquisa, n. 86, São Paulo: Fundação Carlos Chagas, ago. 1993, p , p