ALINE SANTANA DE OLIVEIRA

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1 ALINE SANTANA DE OLIVEIRA PROPAGAÇÃO CLONAL DE EUCALIPTO EM AMBIENTE PROTEGIDO POR ESTUFINS: PRODUÇÃO, ECOFISIOLOGIA E MODELAGEM DO CRESCIMENTO DAS MINIESTACAS Tese presentd à Universidde Federl de Viços, como prte ds exigêncis do Progrm de Pós-Grdução em Meteorologi Agrícol, pr obtenção do título de Doctor Scientie. VIÇOSA MINAS GERAIS BRASIL 216

2 Fich ctlográfic preprd pel Bibliotec Centrl d Universidde Federl de Viços - Câmpus Viços T O48p 216 Oliveir, Aline Sntn de, Propgção clonl de euclipto em mbiente protegido por estufins : produção, ecofisiologi e modelgem do crescimento ds miniestcs / Aline Sntn de Oliveir. Viços, MG, 216. xi, 79f. : il. (lgums color.) ; 29 cm. Orientdor: Aristides Ribeiro. Tese (doutordo) - Universidde Federl de Viços. Inclui bibliogrfi. 1. Euclipto - Clongem. 2. Euclipto - Propgção por estqui. 3. Euclipto - Micropropgção. 4. Ecofisiologi. I. Universidde Federl de Viços. Deprtmento de Engenhri Agrícol. Progrm de Pós-grdução em Meteorologi Agrícol. II. Título. CDD 22 ed

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4 DEDICO Aos meus mores, André e Mrcelo. Aos meus pis, Jorge e Lourdinh. À minh irmã Dniel. ii

5 Por vezes sentimos que quilo que fzemos não é senão um got de águ no mr. Ms o mr seri menor se lhe fltsse um got. (Mdre Teres de Clcutá) iii

6 AGRADECIMENTOS À Deus, por me dr súde, proteção e forç. Ao meu mdo filho André, por fzer com que todos os meus dis sejm felizes e me ensinr o verddeiro sentido d vid. Ao meu mrido Mrcelo, pelo mor, crinho, pciênci e por estr sempre o meu ldo. Aos meus pis, Jorge e Lourdinh, pelo mor e educção oferecid em todos os momentos. Agrdeço à minh mãe, pels orções e pelo cuiddo comigo e com o André. Ao meu pi, pels sábis plvrs e ensinmentos. À minh irmã Dniel, pelo poio, mizde, compnheirismo e mor. Ao Gerldinho, Fátim, Mri, Dudu e Simone, pelos momentos de legri e cuiddos com o André. À Universidde Federl de Viços pel oportunidde de relizção do curso e os professores e funcionários do Deprtmento de Engenhri Agrícol. Ao professor Aristides Ribeiro, pel orientção, ensinmentos, pciênci e pel confinç. Às minhs querids migs Aninh e Vléri, que estiverm sempre o meu ldo torcendo pr que tudo desse certo. Aos migos do Grupo de Pesquiss Biomodel. Agrdeço especilmente à Aninh, Elis, Jmille e Robert, que muito contribuírm pr relizção do experimento. À Grç, secretári do Progrm de Pós Grdução em Meteorologi Agrícol, pel mizde, pciênci e poio. Aos funcionários do Viveiro de Pesquiss pertencente o Deprtmento de Engenhri Florestl. Aos migos e colegs do Progrm de Pós Grdução em Meteorologi Agrícol. Ao CNPq, pel concessão ds bolss de estudo. Às pessos que, diret ou indiretmente, permitirm e torcerm pr que este trblho fosse executdo. iv

7 BIOGRAFIA Aline Sntn de Oliveir, filh de Jorge Lopes d Silv Oliveir e Mri de Lourdes Sntn Cstro, nsceu em 23 de bril de 1985, em Viços, Mins Geris. Em mrço de 25, ingressou no curso de Agronomi, n Universidde Federl de Viços (UFV), grdundo-se em dezembro de 29. Em mrço de 21, iniciou o curso de Mestrdo no Progrm de Pós- Grdução em Meteorologi Agrícol n Universidde Federl de Viços, defendendo dissertção em fevereiro de 212. Em mrço de 212 iniciou o curso de doutordo no Progrm de Pós- Grdução em Meteorologi Aplicd n Universidde Federl de Viços, tendo defendido tese em julho de 216. v

8 SUMÁRIO RESUMO... viii ABSTRACT... x INTRODUÇÃO GERAL... 1 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 3 CAPÍTULO 1. PRODUTIVIDADE DE MINICEPAS, BIOMETRIA E ENRAIZAMENTO DE MINIESTACAS PRODUZIDAS EM MINIJARDIM CLONAL DE EUCALIPTO PROTEGIDO POR ESTUFIM INTRODUÇÃO MATERIAL E MÉTODOS Crcterizção do minijrdim clonl e delinemento experimentl Monitormento dos elementos meteorológicos e concentrção de CO Monitormento d produção ds miniceps e enrizmento ds miniestcs Análise esttístic RESULTADOS E DISCUSSÃO Elementos meteorológicos e concentrção de CO Produção ds miniceps e biometri ds miniestcs Enrizmento ds miniestcs CONCLUSÕES REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CAPÍTULO 2. RESPOSTAS ECOFISIOLÓGICAS DE MINICEPAS CONDUZIDAS EM MINIJARDIM CLONAL DE EUCALIPTO PROTEGIDO POR ESTUFIM INTRODUÇÃO MATERIAL E MÉTODOS Monitormento ds vriáveis fisiológics ds miniestcs de euclipto Monitormento ds vriáveis biométrics ds miniestcs de euclipto vii

9 Análise esttístic RESULTADOS E DISCUSSÃO Elementos meteorológicos e concentrção de CO Monitormento ds vriáveis fisiológics ds miniestcs de euclipto Monitormento ds vriáveis biométrics ds miniestcs de euclipto CONCLUSÕES REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...58 CAPÍTULO 3. MODELAGEM DO CRESCIMENTO DE MINIESTACAS DE EUCALIPTO PRODUZIDAS EM AMBIENTE PROTEGIDO POR ESTUFIM COM BASE NA SOMA TÉRMICA INTRODUÇÃO MATERIAL E MÉTODOS Monitormento do crescimento ds miniestcs Monitormento d tempertur e cálculo d som térmic Desenvolvimento e vlidção de modelos de crescimento ns miniestcs RESULTADOS E DISCUSSÃO Monitormento e estimtiv do crescimento ds miniestcs em função d som térmic CONCLUSÕES REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CONCLUSÕES GERAIS vii

10 RESUMO OLIVEIRA, Aline Sntn de, D.Sc., Universidde Federl de Viços, julho de 216. Propgção clonl de euclipto em mbiente protegido por estufins: produção, ecofisiologi e modelgem do crescimento ds miniestcs. Orientdor: Aristides Ribeiro. O gênero Euclyptus possui grnde importânci em plntios florestis comerciis que vism produção de ppel, celulose, mdeir e crvão, por presentr crescimento rápido e ser muito dptdo às condições edfoclimátics do Brsil. Um ds tecnologis que vem sendo utilizds n propgção do euclipto em minijrdim clonl é o uso de estufim. O emprego do estufim promove lterção do r tmosférico próximo o dossel ds ceps lterndo tempertur e umidde do r, irrdiânci solr e concentrção de CO 2. Este trblho teve como principl objetivo relizr um estudo comprtivo entre o uso dos estufins em minijrdim clonl e o mnejo trdicionl, no comportmento ecofisiológico, produtivo e n qulidde de miniceps de um híbrido de euclipto (Euclyptus urophyll x Euclyptus grndis). O trblho foi relizdo no viveiro de pesquiss pertencente à Universidde Federl de Viços, no período de junho de 214 julho de 216. Form monitords vriáveis meteorológics (tempertur e umidde reltiv do r, rdição solr), biométrics (biomss fresc, biomss sec, áre folir, diâmetro do colo e ltur) e fisiológics (fotossíntese, trnspirção, condutânci estomátic, relção Ci/C), nos dois trtmentos. Resultdos mostrrm que tempertur ns prcels com estufim foi 1,6 % superior no período frio e 13, % no período quente, em relção à tempertur observd ns prcels sem estufim. A concentrção de gás crbônico ns prcels com estufim presentou mior mplitude, em mbos os períodos climáticos. N miori ds colets quntidde de estcs produzids pels ceps conduzids sob o estufim foi superior à ds produzids sem o estufim, sendo esse umento mis centudo no período quente, tendo sido observdo um umento de 82 % ns prcels sem estufim e 132 % ns prcels com estufim. Foi possível observr um umento de produção de estcs de 29 % nos meses mis frios e 65 % nos meses mis quentes. Além disso, sob mior tempertur foi observdo tendênci de umento d ltur e distânci entre os pres de folhs consecutivos e menor diâmetro do colo, áre folir e biomss ds estcs, porém, com miores txs de viii

11 enrizmento. Nesse trtmento tmbém foi verificdo menores A e miores gs, E e Ci/C, lém de mior eficiênci quântic. A som térmic necessári pr produção de estcs em ceps de Euclyptus urophyll x Euclyptus grndis conduzids em jrdim clonl foi igul 61 grus-di ns prcels sem estufim e 76 grus-di ns prcels com estufim, tendo os modelos obtidos pr estimtiv ds vriáveis biométrics em função dos grus-di cumuldos presentdo índices esttísticos stisftórios. O uso do estufim no minijrdim clonl de euclipto pode ser um técnic promissor pr umentr cpcidde produtiv do minijrdim. ix

12 ABSTRACT OLIVEIRA, Aline Sntn de, D.Sc., Universidde Federl de Viços, July, 216. Clonl propgtion of Euclyptus in environment protected by mini-tunnels: production, ecophysiology nd modeling growth of minicuttings. Adviser: Aristides Ribeiro. The genus Euclyptus hs gret importnce in commercil forest plnttions imed t the production of pper, cellulose, wood nd col, to present rpid growth nd be very dpted to the climte nd soil conditions in Brzil. One of the technologies tht hve been used in the propgtion of euclyptus in clonl mini grden is the use of mini-tunnels. The use of mini-tunnels promotes chnge in tmospheric ir ner the strins cnopy chnging the temperture nd humidity, solr irrdince nd CO 2 concentrtion. This study imed to crry out comprtive study of the use of minitunnels in clonl mini grden nd the trditionl mngement in ecophysiologicl, productive behvior nd qulity of minicuttings Euclyptus hybrid (Euclyptus urophyll x Euclyptus grndis). The work ws crried out in the nursery reserch belonging to the Federl University of Viços, from June 214 to July 216. Meteorologicl vribles (temperture nd reltive humidity, solr rdition), biometrics (fresh biomss, dry biomss, lef re, stem dimeter nd height) nd physiologicl (photosynthesis, trnspirtion, stomtl conductnce, rtio Ci/C), were monitored in two tretments. Results showed tht the temperture in the plots with mini-tunnels ws 1.6% higher in the cold nd 13.% in the period wrm period, in reltion to the temperture observed in the plots without mini-tunnels. The concentrtion of crbon dioxide in the plots with mini-tunnels showed greter mplitude in both climtic periods. Most of the collections the mount of cuttings produced by strins conducted under the mini-tunnels ws higher thn those produced without the mini-tunnels, this being more mrked increse in the hot period nd ws observed n increse of 82% in no mini-tunnels plots nd 132% in the plots with mini-tunnels. It ws observed n increse in production of 29% stkes in the cooler months nd 65% in the wrmer months. In ddition, t higher temperture ws observed trend of incresing height nd distnce between pirs of consecutive leves nd lower stem dimeter, lef re nd biomss of stkes, but with higher strike rtes. In this tretment ws lso observed smller A, gs, E nd Ci / C, nd higher quntum x

13 efficiency. Therml time required for the production of cuttings in Euclyptus urophyll x Euclyptus grndis conducted in clonl grden ws equl to 61 degree dys in instllments without mini-tunnels nd 76 degree dys in instllments minitunnels, nd the models obtined for estimtion of vribles biometric due to the ccumulted degree dys presented stisfctory sttisticl indices. The use of minitunnels in minigrden clonl euclyptus my be promising technique to increse the productive cpcity of minigrden. xi

14 INTRODUÇÃO GERAL O gênero Euclyptus possui grnde importânci em plntios florestis comerciis que vism produção de ppel, celulose, mdeir e crvão, por presentr crescimento rápido e ser muito dptdo às condições edfoclimátics do Brsil. Além ds funções produtivs, os plntios florestis contribuem pr redução ds emissões de gses cusdores do efeito estuf, como fontes de energi renováveis e tum n conservção de recursos nturis, tis como o solo e águ. De cordo com Indústri Brsileir de Árvores (IBÁ), os plntios de euclipto no Brsil ocupm um áre de 5,56 milhões de hectres, o que represent 71,9% do totl d áre de árvores plntds no pís, sendo os plntios loclizdos principlmente em Mins Geris (25,2%), São Pulo (17,6%), Mto Grosso do Sul (14,5%), Bhi (11,4%), Rio Grnde do Sul (5,6%), Espírito Snto (4,1%) e Prná (4,%) (IBÁ, 215). O crescimento d áre plntd de euclipto frente o indicdor de 213 foi de 1,55 % (85. h), o que demndou o plntio de proximdmente 14 milhões de muds (IBÁ, 214). Dinte do umento do custo de produção de mdeir, frente à estgnção d produtividde d mão-de-obr e umento d inflção do setor de árvores plntds, é necessári busc constnte de técnics que promovm mior produtividde dos plntios florestis, desde produção de muds no viveiro té formção d árvore dult no cmpo. Com tul expnsão do setor florestl no Brsil, é estimd um mior demnd de muds de euclipto do que observd no no nterior. Ns últims décds tem sido observdo um constnte umento no interesse pel silvicultur clonl, decorrente tnto ds vntgens do processo qunto d possibilidde de contornr problems de determinds doençs, heterogeneidde e produtividde dos plntios florestis (XAVIER et l., 29). Dentre os métodos de propgção clonl em escl comercil tem-se miniestqui, um técnic desenvolvid pr o euclipto prtir de 199, que consiste n utilizção de brotções de plnts propgds pelo método de estqui convencionl como fonte de propágulos vegettivos. Ness técnic, inicilmente é relizd pod do ápice d brotção d estc enrizd, sendo s miniestcs coletds pós emissão de brotções ds gems xilres n porção restnte d 1

15 mud. Dess form, prte bsl d mud podd constitui um minicep, que fornecerá s miniestcs pr formção ds futurs muds clonis. As miniceps são produzids em um locl denomindo minijrdim clonl (XAVIER et l., 29). A prtir d implementção dess técnic de propgção clonl, surgirm diverss lterntivs pr melhoris ds estruturs disponíveis pr propgção, crescimento e desenvolvimento ds plnts. Um ds tecnologis que vem sendo utilizds n propgção do euclipto em minijrdim clonl é o uso de estufim, que consiste em um estuf que brnge um áre menor, em form de túnel e revestid por plástico. Resultdos preliminres têm mostrdo que o uso desse tipo de estrutur mntém o mbiente ds miniceps úmido e quente, ument produção de miniestcs e tmbém o enrizmento, lém de reduzir formção de clos durnte o processo de enrizmento (ASSIS, 211). Em gerl, n região Sudeste do Brsil não é observdo vrição extrem dos elementos climáticos o longo do no, tl como é observdo n região Sul do pís, em que, por exemplo, n estção do inverno é verificd bix disponibilidde de rdição solr e consequente diminuição d tempertur. Nesse sentido, é importnte verificr se o uso de estufins em um região n qul não há limitções qunto às condições térmics e luminoss ocsion resposts benéfics n produção de miniestcs de euclipto. Além disso, ind que lguns trblhos demonstrem o efeito positivo d utilizção de estufins em minijrdim clonl, é necessário compreender os mecnismos fisiológicos impostos às miniceps em fce ds mudnçs do mbiente relcionndo-os à produção e qulidde ds miniestcs e muds gerds. Dinte do exposto, este trblho teve como principl objetivo relizr um estudo comprtivo do efeito do uso dos estufins em minijrdim clonl em relção o mnejo trdicionl, no comportmento ecofisiológico, produtivo e n qulidde de miniceps de um híbrido de euclipto (Euclyptus urophyll x Euclyptus grndis). O trblho foi dividido em três cpítulos. No primeiro foi vlido os spectos produtivos ds miniceps conduzids sob estufins; no segundo foi estuddo s resposts ecofisiológics desss miniceps; e no último cpítulo foi relizdo modelgem do desenvolvimento ds miniestcs usndo como preditor som térmic pelo cúmulo de grus-di. 2

16 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ASSIS, T. F. Hybrids nd mini-cutting: powerful combintion tht hs revolutionized the Euclyptus clonl forestry. BMC Proceedings, n. 5 (Suppl 7): I18, 211. Disponível em: < Acesso em 1 jul doi:1.1186/ s7-i18 IBÁ. (214) Indústri Brsileir de Árvores. Indicdores do setor brsileiro de árvores plntds, Ano bse 213. Brsíli, 1 p. Disponível em: < Acesso em 24 jul IBÁ. (215) Indústri Brsileir de Árvores. Indicdores do setor brsileiro de árvores plntds, Ano bse 214. Brsíli, 85 p. Disponível em: < Acesso em 1 jul XAVIER, A.; WENDLING, I.; SILVA, R. L. d. Silvicultur clonl: princípios e técnics. Viços: Editor UFV, p. 3

17 CAPÍTULO 1 PRODUTIVIDADE DE MINICEPAS, BIOMETRIA E ENRAIZAMENTO DE MINIESTACAS PRODUZIDAS EM MINIJARDIM CLONAL DE EUCALIPTO PROTEGIDO POR ESTUFIM 1.1. INTRODUÇÃO N décd de 197 silvicultur seminl do gênero Euclyptus deu lugr à clonl no Brsil. As fvoráveis condições edfoclimátics e o lto nível tecnológico tingido pel silvicultur form fundmentis pr tornr o pís um dos líderes mundiis n produção de mdeir. Neste contexto, os gnhos com clongem vêm por introduzir mteriis genéticos superiores e, pels árvores entre si terem o mesmo genom, s perds por competição intrespecífic são reduzids o mínimo com gnhos decisivos n produtividde. Muitos mteriis genéticos de lto potencil silviculturl deixm de ser introduzidos nos plntios comerciis por limitção propgtiv. O perfeiçomento ds técnics de produção de muds são fundmentis pr se mnter competitividde brsileir no setor. A miniestqui é um técnic de propgção vegettiv que consiste n utilizção de brotções de plnts como fonte de propágulos vegettivos. As miniestcs 1 são fornecids pels miniceps 2, que são prte bsl d brotção ds muds podds, e o conjunto ds miniceps constitui o minijrdim clonl 3 (XAVIER et l., 29). A miniestqui tem sido técnic de propgção mis comumente empregd no pís, podendo ser destcds vntgens como: (i) menores custos de implntção e mnutenção dos jrdins clonis; (ii) mior fcilidde de colheit e menores custos com trnsporte e processmento de brotções; (iii) mior controle d irrigção e nutrição ds ceps; (iv) lto gru de juvenilidde ds brotções; (v) menores vrições szonis e (vi) mior velocidde de enrizmento (MAFIA et l., 25). Nos próximos itens serão dotdos os termos estcs 1, ceps 2 e jrdim clonl 3, por ser nomencltur mis dotd n produção comercil de muds de euclipto. 4

18 O número de estcs obtids pels ceps vri em função do clone, sistem e mnejo do minijrdim clonl, condições mbientis e vigor fisiológico ds ceps. De form gerl, produtividde médi em jrdins clonis de euclipto é de estcs/m²/no (ALFENAS et l., 24). A grnde vrição ds condições mbientis imposts pel mior szonlidde climátic observd em lgums regiões do Brsil tem efeito sobre indução nos processos rizogênicos dos propágulos vegettivos. Portnto, époc de colet do mteril vegetl deve ser considerd pr obtenção de resultdos stisftórios no processo de clongem (HARTMANN et l., 22). BRONDANI et l. (21) verificrm diferentes resposts n sobrevivênci e enrizmento de estcs de Euclyptus benthmii x Euclyptus dunnii em função ds distints estções do no. Pr fvorecer s condições de crescimento e produção ds ceps, é importnte constnte busc por prátics que umente cpcidde produtiv do viveiro. Dentre s técnics recentemente introduzids, o uso de estufim, que consiste d cobertur dos cnletões por um túnel plástico, têm se mostrdo promissor pr gnhos n produção de estcs. O emprego do estufim promove lterção do r tmosférico próximo o dossel ds ceps lterndo tempertur e umidde do r, irrdiânci solr e concentrção de CO 2, mtéri prim pr biossíntese. A tempertur do r no interior de um estuf está relciond, principlmente, com o blnço de energi, dependente, portnto, de ftores como trnsmissividde do plástico e renovção do r do seu interior. Logo, esse ftor mbientl deve ser justdo pr um ótim produção de estcs (CORRÊA & FETT-NETO, 24). Já umidde reltiv do r diminui com mis intensidde no interior de um estuf, devido o umento d tempertur do r nesses locis (VALANDRO et l., 27). O uso dos estufins tmbém promove o prisionmento do dióxido de crbono liberdo pelo processo de respirção ds plnts, sendo isso principlmente importnte durnte noite, qundo não existe consumo pel fotossíntese. Esse umento d concentrção de CO 2 nesse mbiente de crescimento pode cusr lterções n morfologi e nos processos fisiológicos ds plnts. A tul concentrção de dióxido de crbono no mbiente é insuficiente pr sturr rubisco em plnts C 3 (LEGRACIE, 28), como é o exemplo do euclipto. Nesse sentido, 5

19 curto przo, o umento do CO 2 promove umento d tx fotossintétic ds folhs devido à lt concentrção de CO 2 no sítio tivo d rubisco, o que pode potencilizr o gnho líquido de crbono pel plnt (LONG, 24; TAIZ & ZEIGER, 213). Segundo ASSIS (211), lguns resultdos têm mostrdo que o uso de estufins ument produtividde ds ceps e tmbém o enrizmento, lém de reduzir formção de clos durnte o processo de enrizmento ds plnts. BATISTA et l. (215) citm que estudos pioneiros usndo estufins em ceps de euclipto form relizdos em Mins Geris e que foi observdo melhori significtiv n qulidde do sistem de enrizmento de propágulos, umentndo produção de estcs ds ceps e o sucesso do enrizmento em clones de lgums espécies de euclipto. As espécies e híbridos de Corymbi estão entre os mteriis com mior nível de respost o uso dos estufins, sendo obtids txs de enrizmento superiores 7 % em todos os clones (ASSIS, 211). Nesse sentido, este trblho teve como objetivo verificr e quntificr s possíveis resposts n produção e enrizmento de estcs obtids de híbridos de Euclyptus urophyll x Euclyptus grndis produzids em estufins em um jrdim clonl MATERIAL E MÉTODOS Crcterizção do minijrdim clonl e delinemento experimentl O experimento foi conduzido no viveiro de pesquiss do Deprtmento de Engenhri Florestl d Universidde Federl de Viços, Mins Geris (2º45 45 ltitude sul, 42º52 4 longitude oeste e 671 metros de ltitude), no período de junho de 214 julho de 216. De cordo com clssificção de Köppen, o clim d região é do tipo temperdo quente-mesotérmico (Cw), com verões chuvosos e invernos secos (VIANELLO & ALVES, 1991). A precipitção médi nul é de 12 mm e s temperturs vrim entre 14 ºC e 26 ºC, em médi. O jrdim clonl foi composto por três leitos construídos em lvenri, 1 m do piso, com dimensões de,8 x 15,6 m e subdivididos em prcels com dimensão de,8 x 1,2 m (lrgur x comprimento). Os leitos possuím inclinção de 1% e 6

20 profundidde de 3 cm, sendo 5 cm de brit, visndo melhor drengem, e 25 cm de rei. A estrutur do jrdim clonl foi fechd lterlmente por um mlh plástic Clrite, com teto coberto com filme plástico de polietileno de bix densidde (PEBD), possuindo espessur de 15µm e piso de cimento. Em cd prcel form cultivds 5 ceps de híbridos de Euclyptus urophyll. x Euclyptus grndis, com idde de 6 meses, sendo plnt mtriz fornecid pel empres Celulose Nipo-Brsileir S/A. Pr relizção do experimento form utilizds dus prcels em cd leito do jrdim clonl. Os estufins form instldos em um prcel de cd leito, utilizndo o delinemento inteirmente csulizdo (DIC), com três repetições. Cd leito foi constituído pelos trtmentos com estufim e sem estufim, o que constituírm seis prcels experimentis. Os estufins possuím estrutur tubulr, com dimensões de,8 x 1,15 x,6 m (lrgur x comprimento x ltur), fbricd de ço glvnizdo cobert com filme plástico de polietileno de bix densidde (PEBD), com espessur de 15 µm (Figur 1). 8 cm 6 cm 115 cm Figur 1. Visão e medids dos estufins instldos ns prcels experimentis A irrigção e nutrição minerl ds ceps conduzids no jrdim clonl form efetuds por sistem utomtizdo de fertirrigção por gotejmento com cinco plicções o di e vzão de 5 Lm -2 di -1. A Tbel 1 present s soluções estoque utilizds n fertirrigção. 7

21 Tbel 1. Fertilizntes e dosgem ds soluções utilizds n fertirrigção ds ceps de euclipto Fertilizntes Dose solução estoque (g L -1 ) Nitrto de cálcio 5,86 Cloreto de cálcio 21, Sulfto de Mgnésio 19,7 Fosfto de Potássio 9,67 Sulfto de Potássio 25,3 Sulfto de Amônio 3,28 Nitrto de Amônio 27,2 Ácido Bórico 1,22 Sulfto de Zinco,22 Sulfto de Cobre,11 Sulfto de Mngnês,44 Molibdto de sódio,2 Ferrilene 19, Monitormento dos elementos meteorológicos e concentrção de CO 2 O monitormento dos elementos meteorológicos foi relizdo por meio de estções meteorológics instlds no interior e exterior do minijrdim clonl, sendo compost pelos sensores de tempertur e umidde reltiv do r (modelo HC2S3- L34, Cmpbell Scientific Instruments) e rdição solr globl (modelo CMP3-L1, Cmpbell Scientific Instruments). Os ddos form coletdos em intervlos de 1 segundo e rmzendos em um dtlogger (modelo CR1X, Cmpbell Scientific Instruments). Após colet dos ddos de tempertur e umidde, foi relizdo o cálculo do déficit de pressão de sturção de vpor d águ no r, conforme mostrdo n Equção 1.1, propost por TETENS (193). 17,27 t DPV= (,618 exp ( 17,27 t 237,3+t ),618 exp( ) - ( 1 237,3+t ) UR) (1.1) em que, DPV = déficit de pressão de sturção de vpor d águ no r, em kp; 8

22 t = tempertur do r, º C; UR = umidde reltiv do r, %; Além disso, em cd prcel com e sem estufim form instldos sensores de tempertur (modelo DS182) e de umidde reltiv do r (DHT11), sendo colet dos ddos relizd cd 5 segundos. Pr o monitormento d concentrção de CO 2, foi utilizdo o prelho MI7 (fbricnte Visl), sendo s medids relizds ns prcels com e sem estufim, cd 3 segundos, com médi registrd no próprio prelho cd 5 minutos. A rdição fotossinteticmente tiv (PAR) ns prcels sem estufim foi estimd como 5 % d rdição solr globl medid no interior do jrdim clonl (SZEICZ, 1974). Ns prcels com estufim, foi considerd tenução de mis 35% d rdição solr globl medid no interior do jrdim clonl, devido à presenç do filme plástico Monitormento d produção ds miniceps e enrizmento ds miniestcs Normlmente, no mnejo trdicionl relizdo nos viveiros de produção de muds de euclipto, o corte ds estcs é relizdo cd sete dis, sendo esse o tempo necessário pr formção ds estcs com ltur de 6 8 cm e dois pres de folhs (XAVIER et l., 29). A colet e contgem do número de estcs produzids por cep em cd prcel experimentl foi relizdo semnlmente, no período de junho novembro de 214 e em julho de 216. As medids biométrics form relizds semnlmente, pens em julho de 216, um vez que er esperdo mior gnho de produção nesse período climático. Após cd colet, s estcs form pesds obtendo ssim biomss fresc ds estcs. Simultnemente, form relizds medids biométrics ds mesms, ns quis form mensurds áre folir, ltur, o diâmetro do colo e distânci entre pres de folhs consecutivos. A áre folir ds estcs foi obtid por meio de um equipmento que integr áre de cd folh (modelo LI 31C, Licor Biosciences). A ltur ds estcs e distânci entre os pres de folhs form medids com régu milimétric e o diâmetro do colo foi determindo por meio de 9

23 um pquímetro com precisão de,1 mm (Eccofer). Em seguid, s estcs form submetids à secgem em estuf 65 C, té tingir mss constnte, pr obtenção d biomss sec. As medids de biomss fresc e sec form relizds em um blnç de precisão com resolução de,1 g (modelo SA 21, Scientech). A vlição do enrizmento ds estcs coletds em cd prcel experimentl foi relizd no período de julho outubro de 214. Pr isso, pós colet, s estcs form estqueds em tubetes de polipropileno, com cpcidde volumétric de 55 cm³ e ltur de 12,5 cm, contendo o substrto comercil Tropstrto Florestl. Posteriormente, s estcs form mntids em cs de vegetção climtizd com permnênci de 4 dis, sendo irrigção efetud por meio de um sistem de nebulizção, que er ciondo qundo tempertur no interior d cs de vegetção estivesse cim de 3 C ou umidde reltiv do r estivesse bixo de 85%. Após os 4 dis, form vlids sobrevivênci e porcentgem de enrizmento ds estcs, conforme mostrdo ns Equções 1.2 e 1.3, respectivmente. S = ( V ) x 1 (1.2) P em que, S = porcentgem de sobrevivênci ds estcs, em %; V = número de estcs vivs; P = número de estcs em cd unidde experimentl. E = ( e ) x 1 (1.3) P em que, E = porcentgem de enrizmento ds estcs, em %; e = número de estcs com rízes, os 4 dis; P = número de estcs em cd unidde experimentl. Form considerds enrizds, s estcs com rízes visíveis n extremidde inferior do tubete e estcs vivs, quels com colorção verde e emitindo brotções. 1

24 Além disso, tmbém foi vlido porcentgem de formção de clo rdiculr ns estcs os 4 dis pós o estquemento, por meio d contgem de estcs com presenç do clo em relção o número totl de estcs colocds pr enrizr Análise esttístic O experimento foi composto por dois trtmentos (com e sem estufim) em cd leito de cultivo (três), representndo s repetições, o que totlizou seis prcels experimentis. O delinemento experimentl utilizdo foi o inteirmente csulizdo (DIC). Foi relizd nálise de vriânci (ANOVA) e, qundo significtiv, s médis form testds pelo teste de Tukey 5% de probbilidde RESULTADOS E DISCUSSÃO Elementos meteorológicos e concentrção de CO 2 N Figur 2 pode ser observd crcterizção climátic do período experimentl, sendo presentd vrição diári d tempertur (ºC), déficit de pressão de vpor (DPV) (kp) e rdição solr globl (W m -2 ) observd no exterior e interior do jrdim clonl. 11

25 A3 DPV externo (kp) Condições externs DPV (kp) Rdição solr globl (w m-2) Tempertur extern (ºC) /6/14 7/7/14 12/8/14 18/9/14 24/1/14 3/11/14 5/1/15 11/2/15 19/3/15 24/4/15 31/5/15 6/7/15 12/8/15 3/1/16 8/5/16 14/6/16 A2 1/6/14 5/7/14 8/8/14 11/9/14 16/1/14 19/11/14 23/12/14 27/1/15 2/3/15 5/4/15 9/5/15 13/6/15 17/7/15 2/8/15 1/1/16 12/5/16 16/6/ /6/14 7/7/14 12/8/14 18/9/14 24/1/14 3/11/14 5/1/15 11/2/15 19/3/15 24/4/15 31/5/15 6/7/15 12/8/15 3/1/16 8/5/16 14/6/16 B1 4 B2 Tempertur intern (ºC) 1/6/14 5/7/14 8/8/14 11/9/14 16/1/14 19/11/14 23/12/14 27/1/15 2/3/15 5/4/15 9/5/15 13/6/15 17/7/15 2/8/15 1/1/16 12/5/16 16/6/ B3 DPV interno (kp) 1/6/14 7/7/14 12/8/14 18/9/14 24/1/14 3/11/14 5/1/15 11/2/15 19/3/15 24/4/15 31/5/15 6/7/15 12/8/15 3/1/16 8/5/16 14/6/16 2 Tempertur do r (ºC) 3 1/6/14 7/7/14 12/8/14 18/9/14 24/1/14 3/11/14 5/1/15 11/2/15 19/3/15 24/4/15 31/5/15 6/7/15 12/8/15 3/1/16 8/5/16 14/6/16 Rdição solr globl (w m-2) A1 4 DPV (kp) Tempertur do r (ºC) 5 Condições interns Figur 2. Vrição diári dos elementos meteorológicos (tempertur (1), DPV (2) e rdição solr globl (3)) medidos pel estção utomátic no exterior (A) e interior (B) do jrdim clonl, durnte o período experimentl A tempertur médi observd no exterior do jrdim clonl foi de 2 ºC, mínim de 5,1 ºC e máxim igul 36,7 ºC. No interior, s temperturs médi, mínim e máxim form iguis 21,3 ºC; 5,7 ºC e 46,6 ºC, respectivmente (Figur 2). O DPV vriou entre,1 e 4,8 kp no mbiente externo e entre,1 e 7,9 kp, no interior do jrdim clonl (Figur 2). A rdição solr globl lcnçou 138 W m-2 no exterior, com médi diurn de 358 W m-2, e 951 W m-2 no interior do jrdim clonl, com médi diurn de

26 W m -2, o que correspondeu um redução de 35 % d rdição solr que tingiu o mbiente externo em relção o interno. Ess diferenç é devido o efeito redutor d rdição solr exercido pel cobertur plástic que tem cpcidde de bsorver e refletir rdição incidente (BECKMANN et l., 26), sendo ess tenução d ordem de 5 35 %, dependendo do revestimento e d região do Brsil (MARTINS et l., 1999). N Figur 3 pode ser observd vrição horári médi dos elementos meteorológicos em dis típicos de céu berto, observdos nos meses mis frios (junho e julho) e quentes (outubro e novembro) do período experimentl, no exterior e interior do jrdim clonl. No período frio (A), tempertur vriou de 1,7 24,1ºC no exterior e de 11,2 25,5 ºC no interior do jrdim clonl. O DPV vriou entre,1 e 1,8 kp e,1 e 1,9 kp, no mbiente externo e interno, respectivmente. Já rdição solr globl tingiu 85 W m -2 no mbiente externo e 644 W m -2 no mbiente interno. No período quente (B), tempertur vriou de 15,3 28,8 ºC no exterior e de 15,1 33,9 ºC no interior do jrdim clonl. O DPV vriou entre,2 e 2,6 kp e,2 e 3,6 kp, no mbiente externo e interno, respectivmente. A rdição solr globl tingiu 1142 W m -2 no mbiente externo e 836 W m -2 no mbiente interno. Comprndo os distintos períodos climáticos, é possível observr um umento de 32,9 % d tempertur do r, 29,8% d rdição solr e 86% do DPV no mbiente interno, do período quente em relção o frio. No mbiente externo s diferençs form menores, sendo els de 19,5 % d tempertur do r, 41,9% d rdição solr e 43,7% do DPV. 13

27 : 1:3 3: 4:3 6: 7:3 9: 1:3 12: 13:3 15: 16:3 18: 19:3 21: 22:3 : 1:3 3: 4:3 6: 7:3 9: 1:3 12: 13:3 15: 16:3 18: 19:3 21: 22:3 Rdição solr (wm -2 ) Rdição solr (wm -2 ) : 1:3 3: 4:3 6: 7:3 9: 1:3 12: 13:3 15: 16:3 18: 19:3 21: 22:3 : 1:3 3: 4:3 6: 7:3 9: 1:3 12: 13:3 15: 16:3 18: 19:3 21: 22:3 DPV (kp) DPV (kp) : 1:3 3: 4:3 6: 7:3 9: 1:3 12: 13:3 15: 16:3 18: 19:3 21: 22:3 : 1:3 3: 4:3 6: 7:3 9: 1:3 12: 13:3 15: 16:3 18: 19:3 21: 22:3 Tempertur (ºC) Tempertur (ºC) Exterior Interior A1 A Exterior Interior B1 B Exterior Interior A Exterior Interior B3 Exterior Interior Exterior Interior Figur 3. Vrição médi horári dos elementos meteorológicos (tempertur (1), DPV (2) e rdição solr globl (3)) medidos pel estção utomátic no exterior e interior do jrdim clonl, em condição de céu berto, no período frio (A) e quente (B) durnte o período experimentl. N Figur 4 pode ser verificd vrição diári d tempertur no período frio (junho e julho de 214) e quente (outubro e novembro de 214), monitord durnte o período experimentl, nos trtmentos sem e com estufim. Considerndo o trtmento sem estufim, é possível observr que no período frio tempertur vriou de 9,2 41, ºC, com médi de 21,6 ºC e no período quente tempertur vriou de 11,6 41, ºC, com médi de 23,8 ºC. No trtmento com estufim, no período frio tempertur vriou de 11,8 49,6 ºC, com médi de 23,9 14

28 1/6/14 1/6/14 1/6/14 1/6/14 1/6/14 1/7/14 1/7/14 1/7/14 1/7/14 1/7/14 11/7/14 11/7/14 12/6/14 12/6/14 12/6/14 12/6/14 12/7/14 12/7/14 12/7/14 12/7/14 1/1/14 1/1/14 1/1/14 1/1/14 1/11/14 1/11/14 1/11/14 11/1/14 11/1/14 11/1/14 11/11/14 11/11/14 11/11/14 12/1/14 12/1/14 12/1/14 12/1/14 12/11/14 12/11/14 12/11/14 Tempertur (ºC) Tempertur (ºC) ºC e no período quente tempertur vriou de 14,1 52,4 ºC, com médi de 26,9 ºC. Ao comprr tempertur médi ds prcels sem e com estufim, é possível observr que tempertur ns prcels com estufim foi 1,6 % superior no período frio e 13, % no período quente, em relção à tempertur observd ns prcels sem estufim. A B com estufim sem estufim com estufim sem estufim Figur 4. Vrição diári d tempertur nos trtmentos com estufim e sem estufim, no período frio (A) e quente (B) durnte o período experimentl. N Figur 5 pode ser observd vrição médi horári d tempertur nos trtmentos com e sem estufim, nos períodos frio e quente. No período frio tempertur horári médi ns prcels com estufim vriou de 13,8 31,1 ºC e no quente vriou de 18,3 41, ºC. Ns prcels sem estufim, tempertur horári médi vriou de 12 25,8 ºC no período frio e de 16,9 34,3 ºC no período quente. É possível observr mior mplitude térmic ns prcels protegids pelo estufim. 15

29 Tempertur (ºC) Tempertur (ºC) A B Hor Hor com estufim sem estufim com estufim sem estufim Figur 5. Vrição médi horári d tempertur nos trtmentos com estufim e sem estufim, no período frio (A) e quente (B) durnte o período experimentl. A Figur 6 mostr vrição diári d concentrção de gás crbônico no período frio (junho e julho de 216) e no período quente (outubro e novembro de 214), ns prcels com e sem estufim. 16

30 A B Figur 6. Vrição diári d concentrção de CO 2 ns prcels com e sem estufim, no período frio (A) e quente (B). A concentrção de CO 2 ns prcels com estufim vriou de ppm no período frio e de ppm no período quente. Ns prcels sem estufim vrição foi de ppm e ppm, nos períodos frio e quente, respectivmente. Comprndo os trtmentos, é possível verificr mior mplitude d concentrção de gás crbônico ns prcels com estufim, em mbos os períodos climáticos, sendo mior mplitude (43 ppm) observd no período quente. Durnte noite, o CO 2 liberdo durnte o processo de respirção fic retido no mbiente de crescimento ds ceps devido à presenç do estufim, sendo esse gás consumido durnte o di por meio d fotossíntese. Com usênci de renovção do r nesss prcels, concentrção do CO 2 diminui considervelmente, promovendo consequentemente mior mplitude d concentrção do gás crbônico. 17

31 Produção ds miniceps e biometri ds miniestcs N Tbel 2 é presentd médi do número de estcs produzids por cep de euclipto nos trtmentos sem estufim (S) e com estufim (C), bem como nálise esttístic dos resultdos. É possível observr que, n miori ds colets, quntidde de estcs produzids pels ceps conduzids sob o estufim foi superior à ds produzids sem o estufim, sendo esse umento esttisticmente significnte em diverss semns. Além disso, tmbém pode ser verificdo que o número de estcs produzids nos meses mis quentes (outubro e novembro) foi muito superior o produzido nos meses mis frios (junho e julho), tendo sido observdo um umento de 82 % ns prcels sem estufim e 132 % ns prcels com estufim. Ao comprr os trtmentos, é possível observr um umento de produção de estcs de 29 % nos meses mis frios e 65 % nos meses mis quentes. BATISTA et l. (215) tmbém observrm no Rio Grnde do Sul, em médi, umento de 53 % n produção de estcs de euclipto com o uso de estufim, sendo mior produtividde observd no verão. 18

32 Tbel 2. Médi e desvio pdrão d quntidde de estcs produzids por cep de euclipto nos trtmentos sem estufim (S) e com estufim (C) e nálise esttístic Dt Quntidde de estcs / cep S C 5/6/214 1,17 (±,14) 1,3 (±,59) 12/6/214 1,94 (±,62) 1,95 (±,66) 19/6/214 1,53(±,25) 1,5 (±,15) 26/6/214 1,76 (±,55) 2,52 (±,74) 3/7/214 1,58 (±,9) 1,87 (±,12) 1/7/214 1,82 (±,39) 2,43 (±,69) 17/7/214 1,99 (±,58) 2,5 (±,8) 24/7/214 1,2 (±,1) b 1,71 (±,37) 31/7/214 1,67 (±,61) b 2,82 (±,3) 15/8/214 2,11 (±,21) b 3,3 (±,7) 21/8/214 1,44 (±,35) 1,76 (±,62) 28/8/214 1,84 (±,24) b 3,41 (±,6) 11/9/214 2,92 (±,84) 3,36 (±,92) 25/9/214 3,8 (±,75) 4,95 (±,91) 2/1/214 2,35 (±,5) 3,4 (±,48) 9/1/214 2,36 (±,58) 3,16 (± 1,44) 16/1/214 2, (±,32) 2,99 (±,71) 23/1/214 2,99 (± 1,4) b 5,11 (± 1,57) 3/1/214 2,97 (± 1,14) b 6,8 (± 2,14) 6/11/214 4,73 (± 1,69) 6,13 (± 1,88) 13/11/214 3,49 (±,56) b 6,72 (±,48) 2/11/214 3,1 (± 1,24) b 5,88 (± 1,11) 27/11/214 2,71 (± 1,16) b 4,47 (±,87) 4/7/216 1,74 (±,47) b 3,7 (±,4) 11/7/216 2,27 (±,99) 1,92 (±,26) 18/7/216 2,19 (±,61) 2,29 (±,31) * Médis seguids de mesm letr n linh não diferem entre si pelo teste de Tukey, 5 % de probbilidde Por meio d Figur 7 é possível verificr influênci ds vriáveis meteorológics n produção ds estcs, ns prcels sem e com estufim. Em médi, ns prcels sem estufim form observds temperturs mínims de 15, ºC; médi de 2,3 ºC e máxim de 33,4 ºC. O DPV vriou de,3 2,1 e 19

33 5/6/14 19/6/14 3/7/14 17/7/14 31/7/14 21/8/14 11/9/14 2/1/14 16/1/14 3/1/14 13/11/14 27/11/14 11/7/16 5/6/14 19/6/14 3/7/14 17/7/14 31/7/14 21/8/14 11/9/14 2/1/14 16/1/14 3/1/14 13/11/14 27/11/14 11/7/16 nº estcs por cep 5/6/14 19/6/14 3/7/14 17/7/14 31/7/14 21/8/14 11/9/14 2/1/14 16/1/14 3/1/14 13/11/14 27/11/14 11/7/16 Rdição solr (wm -2 ) nº estcs por cep 6/5/214 6/19/214 7/3/214 7/17/214 7/31/214 8/21/214 9/11/214 1/2/214 1/16/214 1/3/214 11/13/214 11/27/214 7/11/216 Rdição solr cumuld (wm 2 ) nº estcs por cep DPV (kp) nº estcs por cep DPV (kp) 6/5/214 6/19/214 7/3/214 7/17/214 7/31/214 8/21/214 9/11/214 1/2/214 1/16/214 1/3/214 11/13/214 11/27/214 7/11/216 6/5/214 6/19/214 7/3/214 7/17/214 7/31/214 8/21/214 9/11/214 1/2/214 1/16/214 1/3/214 11/13/214 11/27/214 7/11/216 nº estcs por cep Tempertur (ºC) nº estcs por cep Tempertur (ºC) A1 A2 A3 A3 rdição solr globl tingiu 1379 wm -2. Ns prcels com estufim form observds temperturs mínims de 18,4 ºC; médi de 23, ºC e máxim de 41,5 ºC. O DPV vriou de,4 2,1 e rdição solr globl no interior do estufim tingiu 966 wm -2. Em mbos os trtmentos, é possível verificr um correlção diretmente proporcionl entre o número de estcs produzids e vriável meteorológic, sendo que o umento d tempertur, DPV e rdição solr proporcionrm mior produção de estcs. CUNHA et l. (29) tmbém observrm mior produção de estcs de euclipto sob condições de mior luminosidde, déficit de pressão de vpor e tempertur. Tempertur DPV B1 B2 B Rg cum nº estcs - sem estufim nº estcs - com estufim Figur 7. Vrição diári d tempertur (1) e DPV (2) e semnl d rdição solr globl cumuld (3) ns prcels sem (A) e com estufim (B), durnte o período de monitormento. 2

34 4/7/16 11/7/16 18/7/16 Áre folir (cm² miniestc -1 ) Conforme presentdo n Figur 4, em médi, tempertur do r ns prcels com estufim foi cerc de 12 % superior à presentd ns prcels sem estufim. O umento d tempertur, té certo gru, fvorece o processo de divisão celulr e consequentemente emissão de brotções e formção de rízes (HARTMANN et l., 211). Sendo ssim, temperturs mis elevds estão relcionds à mior produtividde ds ceps devido o mior crescimento vegettivo encontrdo nesss condições (WENDLING et l., 1999). CUNHA et l. (29) e FERRIANI et l (211) tmbém observrm umento n produção de estcs de euclipto e de Piptocrph ngustifóli, respectivmente, com o umento d tempertur do r no jrdim clonl. Com relção à áre folir, pode ser observdo que vriável foi ligeirmente superior no trtmento sem estufim, porém não foi observd diferenç esttístic entre os trtmentos (Figur 8) sem estufim com estufim Figur 8. Áre folir (cm 2 miniestc -1 ) observd nos trtmentos sem estufim e com estufim, durnte o período de monitormento * Médis seguids de mesm letr não diferem entre si pelo teste de Tukey, 5 % de probbilidde Entretnto, por meio d Figur 9 é possível verificr visulmente diferenç n morfologi ds folhs de mbos os trtmentos. No trtmento sem estufim é observd mior rzão entre medid d lrgur e comprimento ds folhs do que observd no trtmento com estufim. No trblho relizdo por BATISTA et l. 21

35 (215) com muds de euclipto tmbém foi verificdo menor áre folir e lterção n morfologi ds folhs produzids no trtmento com estufim. com estufim sem estufim Figur 9. Morfologi ds folhs nos trtmentos sem estufim e com estufim. A áre folir é um componente importnte d produção e cumulção de biomss, sendo lterção d form folir um dos mecnismos de respost ds plnts condições de extremos mbientis, tl como exposição prolongd à elevd tempertur (TAIZ & ZEIGER, 213). N Figur 1 é presentdo os vlores do diâmetro do colo ds estcs produzids sob os trtmentos sem e com estufim. Semelhnte o observdo com áre folir, o diâmetro do colo foi levemente superior no trtmento sem estufim, não tendo sido observdo diferenç esttístic entre os trtmentos. 22

36 4/7/16 11/7/16 18/7/16 Altur (cm miniestc -1 ) 4/7/16 11/7/16 18/7/16 Diâmetro do colo (mm miniestc -1 ) sem estufim com estufim Figur 1. Diâmetro do colo (mm miniestc -1 ) observdo nos trtmentos sem estufim e com estufim, durnte o período de monitormento * Médis seguids de mesm letr não diferem entre si pelo teste de Tukey, 5 % de probbilidde Já n Figur 11 é observd vrição d ltur ds estcs entre os trtmentos, indicndo, o contrário do observdo com s crcterístics áre folir e diâmetro do colo, que um mior ltur foi observd no trtmento com estufim, tmbém sem diferenç esttístic sem estufim com estufim Figur 11. Altur ds estcs (cm miniestc -1 ) observd nos trtmentos sem estufim e com estufim, durnte o período de monitormento * Médis seguids de mesm letr não diferem entre si pelo teste de Tukey, 5 % de probbilidde 23

37 Distânci entre folhs (cm miniestc -1 ) 4/7/16 11/7/16 18/7/16 A mior ltur ds estcs produzids sob o estufim tmbém pode ser comprovd por meio d distânci entre os pres de folhs consecutivos (Figur 12), em que s estcs do trtmento com estufim presentrm mior distânci entre s folhs, sendo esse resultdo esttisticmente significnte b b sem estufim com estufim Figur 12. Distânci entre folhs consecutivs (cm miniestc -1 ) observd nos trtmentos sem estufim e com estufim, durnte o período de monitormento * Médis seguids de mesm letr não diferem entre si pelo teste de Tukey, 5 % de probbilidde Ao nlisr s Figurs 1, 11 e 12, é possível perceber que s plnts conduzids sob o estufim presentrm menor diâmetro, mior ltur e mior distânci entre os pres de folhs consecutivs. Esse estiolmento pode ter ocorrido devido à menor luminosidde presentd ns prcels coberts com o estufim, que foi revestido com o filme plástico de polietileno. O estiolmento é o desenvolvimento de brotos, rmos ou prtes dos rmos em usênci de luz, cusndo um crescimento normlmente longdo (DAVIS et l., 1988). Apesr ds ceps conduzids sob o estufim terem produzido um mior número de estcs, é verificdo ns Figurs 13 e 14 que s biomsss fresc e sec, respectivmente, form inferiores em relção o trtmento sem estufim, sendo diferenç d biomss sec ds estcs esttisticmente diferentes entre os trtmentos. 24

38 4/7/16 11/7/16 18/7/16 Biomss sec (g miniestc -1 ) 4/7/16 11/7/16 18/7/16 Biomss fresc (g miniestc -1 ) sem estufim com estufim Figur 13. Biomss fresc ds estcs (g miniestc -1 ) observd nos trtmentos sem estufim e com estufim, durnte o período de monitormento * Médis seguids de mesm letr não diferem entre si pelo teste de Tukey, 5 % de probbilidde b b b.1. sem estufim com estufim Figur 14. Biomss sec ds estcs (g miniestc -1 ) observd nos trtmentos sem estufim e com estufim, durnte o período de monitormento * Médis seguids de mesm letr não diferem entre si pelo teste de Tukey, 5 % de probbilidde Em sum, sob mior tempertur foi observdo mior produção de estcs, lém de tendênci de umento d ltur e distânci entre os pres de folhs consecutivos. Por outro ldo, foi verificdo menor diâmetro do colo, áre folir e biomss ds estcs. 25

39 24/7/214 8/8/214 21/8/214 4/9/214 18/9/214 2/1/214 16/1/214 3/1/214 Enrizmento (%) Apesr de ser esperdo umento d áre folir ds estcs produzids ns prcels coberts com estufim devido à redução d luminosidde nesse trtmento, como form de mplir superfície fotossintetiznte e mximizr bsorção de luz, o observr s outrs vriáveis monitords, é possível inferir que trnslocção dos fotossimildos n cep ocorreu no sentido de produzir um mior número de estcs, mesmo com menor biomss, tlvez como estrtégi de sobrevivênci em condições mbientis extrems. Experimentos têm mostrdo que trnslocção dos fotossimildos presentm cert tolerânci os estresses, permitindo que s plnts mobilizem e utilizem reservs onde els são necessáris (TAIZ & ZEIGER, 213) Enrizmento ds estcs N Figur 15 é presentd diferenç n tx de enrizmento ds estcs coletds nos trtmentos sem e com estufim, durnte o período de monitormento. É possível observr n miori ds cmpnhs que tx de enrizmento foi superior no trtmento com estufim. Apesr dess tendênci de umento do enrizmento, não ocorreu diferenç significtiv entre os trtmentos b sem estufim com estufim Figur 15. Tx de enrizmento (%) observd nos trtmentos sem estufim e com estufim, durnte o período de monitormento * Médis seguids de mesm letr não diferem entre si pelo teste de Tukey, 5 % de probbilidde 26

40 Apesr de ter sido observdo redução d áre folir (Figur 8) e d biomss sec (Figur 15) ds estcs produzids no trtmento com estufim, mior porcentgem d tx de enrizmento presentd nesse trtmento indic que ess redução d biomss não ocsionou n perd d qulidde ds estcs. Tmbém é possível verificr que porcentgem de enrizmento ds estcs coletds nos meses mis quentes (outubro e novembro) no trtmento com estufim foi superior à dos meses mis frios (julho e gosto), tendo sido observdo um tx de enrizmento de 76 % n últim cmpnh relizd em outubro e de 25 % n cmpnh relizd em julho. Dentre os principis ftores que fetm o enrizmento ds estcs estão os relciondos com o genótipo, s condições fisiológics e de nutrição minerl d plnt mtriz, o rmzenmento e snidde ds estcs, s condições mbientis, entre outros (XAVIER et l., 29). Além disso, o conteúdo de crboidrtos dos propágulos vegettivos tem sido considerdo por muitos pesquisdores um ftor importnte no sucesso do enrizmento, um vez que inicição rdiculr requer energi (HARTMANN et l., 211). Mesmo que s estcs tenhm presentdo menor biomss no trtmento com estufim, pode ser inferido que mior tempertur presentd nesss prcels, durnte produção ds estcs, não tuou negtivmente no fornecimento de energi pelos crboidrtos contidos ns estcs pr o processo de enrizmento. A sobrevivênci ds estcs coletds em mbos os trtmentos e colocds pr enrizr form semelhntes, tendo sido miori próxim 1 %. Entretnto, tx de sobrevivênci foi inferior nos meses mis quentes em que form relizds s colets, principlmente ds estcs do trtmento com estufim (Figur 16). O tempo trnscorrido entre colet, o prepro ds estcs e colocção em meio de enrizmento deve ser o menor possível pr mnter o máximo turgescênci e posterior vigor ds estcs (XAVIER et l., 29). Ao nlisr s Figurs 13 e 14 simultnemente, é possível observr que o conteúdo de águ ds estcs provenientes ds prcels com estufim é menor. Esse fto pode implicr em mior sensibilidde ds estcs às condições mbientis menos fvoráveis observds nos meses mis quentes, ns quis pode ocorrer mior perd de águ pels estcs durnte o tempo entre colet e colocção pr o enrizmento, 27

41 24/7/214 8/8/214 21/8/214 4/9/214 18/9/214 2/1/214 16/1/214 3/1/214 Sobrevivênci (%) podendo consequentemente cusr morte ds estcs, ou sej, diminuir porcentgem de sobrevivênci sem estufim com estufim Figur 16. Tx de sobrevivênci (%) observd nos trtmentos sem estufim e com estufim, durnte o período de monitormento * Médis seguids de mesm letr não diferem entre si pelo teste de Tukey, 5 % de probbilidde Já porcentgem de formção do clo rdiculr foi superior no trtmento sem estufim, tendo sido observdo em determind cmpnh diferenç esttístic (Figur 17). A presenç de clo rdiculr os 4 dis pós o estquemento ds estcs não é fvorável, um vez que indic que o processo de rizogênese não ocorreu. 28

42 24/7/214 8/8/214 21/8/214 4/9/214 18/9/214 2/1/214 16/1/214 3/1/214 Clo rdiculr (%) b sem estufim com estufim Figur 17. Tx de formção de clo rdiculr (%) observd nos trtmentos sem estufim e com estufim, durnte o período de monitormento * Médis seguids de mesm letr não diferem entre si pelo teste de Tukey, 5 % de probbilidde Esse resultdo confirm firmção de ASSIS (211), de que o uso do estufim promove redução d formção de clos durnte o processo de enrizmento ds plnts. A formção do clo rdiculr está ssocid à concentrção endógen de uxin ns plnts (WELANDER & SNYGG, 1987), sendo fvorecid pel degrdção de uxins n região bsl do propágulo (RASMUSSEM et l., 29). Vle lembrr que uxin é um hormônio vegetl responsável pel formção de rízes dventícis em folhs ou cules destcdos (TAIZ & ZEIGER, 213). Conforme nálise ds Figurs 1, 11 e 12, foi observdo certo estiolmento ds plnts conduzids no trtmento com estufim. O estiolmento provoc lterções fisiológics, envolvendo o metbolismo e trnsporte de uxin, bem como lterções n sensibilidde dos tecidos à uxin. Além disso, o estiolmento prece fvorecer o enrizmento por induzir inibição do sistem AIA-oxidse e umento d polifenol oxidse, enzim envolvid n produção de um coftor responsável pelo enrizmento de estcs (BIASI, 1996). Segundo COSTA JR et l. (23), rmos estioldos presentm diferençs ntômics que podem fvorecer o precimento de primórdios rdiculres, ssim como um mior quntidde de céluls prenquimátics e diminuição ds brreirs mecânics. Além disso, pode fvorecer ção d uxin, um vez que torn os 29

43 tecidos mis sensíveis à ção deste reguldor de crescimento (HARTMANN et l., 211) CONCLUSÕES O uso do estufim no jrdim clonl de euclipto permitiu o umento d tempertur e concentrção de CO 2 ns prcels, ocsionndo em mior produção de estcs por minicep em relção às prcels que não form conduzids sob o estufim, sendo ess produção mis centud nos meses mis quentes. As estcs produzids no trtmento com estufim presentrm tendênci de mior estiolmento e menor áre folir, lém de menor biomss fresc e sec. Entretnto, presentrm miores txs de enrizmento e menor porcentgem de formção de clo rdiculr, indicndo que o uso de estufim pode ser um vntjos operção de mnejo pr umentr cpcidde produtiv de um jrdim clonl de euclipto REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALFENAS, A.C. et l. Clongem e doençs do euclipto. Viços, MG: UFV, p. ASSIS, T. F. Hybrids nd mini-cutting: powerful combintion tht hs revolutionized the Euclyptus clonl forestry. BMC Proceedings, n. 5 (Suppl 7): I18, 211. Disponível em: < Acesso em 1 jul doi:1.1186/ s7-i18 BATISTA, A. F.; SANTOS, G. A.; SILVA, L. D.; QUEVEDO, F. F.; ASSIS, T. F. The use of mini-tunnels nd the effects of sesonlity in the clonl propgtion of Euclyptus in subtropicl environment. Austrlin Forestry, v.78, n.2, p , 215. BECKMANN, M. Z.; DUARTE, G. R. B.; PAULA, V. A.; MENDEZ, M. E. G.; PEIL, R. M. N. Rdição solr em mbiente protegido cultivdo com tomteiro ns 3

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47 CAPÍTULO 2 RESPOSTAS ECOFISIOLÓGICAS DE MINICEPAS CONDUZIDAS EM MINIJARDIM CLONAL DE EUCALIPTO PROTEGIDO POR ESTUFIM 2.1. INTRODUÇÃO A doção de um sistem de silvicultur clonl deve presentr, dentre váris crcterístics, o conhecimento de técnics de propgção mis dequds e mnejo do viveiro, dd necessidde de tender produção de muds clonis (XAVIER et l., 29). O crescimento d áre plntd de euclipto frente o indicdor de 213 foi de 1,55 % (85. h), o que demndou o plntio de proximdmente 14 milhões de muds (IBÁ, 214). Com tul expnsão do setor no Brsil, é estimd um demnd ind mior do que presentd no no nterior. A miniestqui é um técnic desenvolvid pr o gênero Euclyptus prtir d décd de 199, que consiste n utilizção de brotções de plnts propgds pelo método de estqui convencionl como fonte de propágulos vegettivos, de mneir que miniestc pdrão constitui-se d prte picl d brotção e com consistênci herbáce (XAVIER et l., 29). Pr que se obtenh sucesso no enrizmento ds miniestcs 1 é importnte que s plnts mtrizes, denominds miniceps 2, presentem bos condições fisiológics, visndo obtenção de miniestcs * com máximo vigor vegettivo e turgidez. Dentre os diversos ftores que tum n produção e enrizmento ds estcs de euclipto, existem ftores mbientis tis como tempertur, umidde e luminosidde, que exercem grnde influênci ns condições fisiológics d plnt mtriz e consequentemente n qulidde ds estcs. Um ds tecnologis que vem sendo utilizds n propgção do euclipto em minijrdim clonl 3 é o uso de estufim, que consiste em um estuf que brnge um áre menor, em form de túnel e revestid por plástico. O emprego do estufim promove lterções no mbiente de desenvolvimento ds plnts, como o umento * Nos próximos itens serão dotdos os termos estcs 1, ceps 2 e jrdim clonl 3, por ser nomencltur mis dotd n produção comercil de muds de euclipto. 34

48 d tempertur e umidde reltiv do r (ASSIS, 211), que são vriáveis determinntes pr produção ds estcs. A tempertur tem efeito n integridde ds membrns dos cloroplstos e ns reções bioquímics d fotossíntese, sendo que temperturs elevds umentm cinétic d rubisco, umentndo tx de oxigenção mis do que crboxilção, lém de bixr solubilidde de CO 2 em relção o O 2. Como consequênci, velocidde de crboxilção em relção à de oxigenção é reduzid (DAMATTA et l., 21). Além disso, o uso dos estufins tmbém permite que ocorr o prisionmento do CO 2 que foi liberdo pelo processo de respirção ds plnts durnte noite, sendo que o umento d concentrção de dióxido de crbono nesse mbiente de crescimento pode cusr lterções n morfologi e nos processos fisiológicos ds plnts. A curto przo, o umento do CO 2 promove umento d tx fotossintétic ds folhs devido à lt concentrção de CO 2 no sítio tivo d rubisco, o que pode umentr eficiênci do gnho líquido do crbono n plnt (LONG, 24; TAIZ & ZEIGER, 213). O movimento estomático é o meio mis rápido de que plnt dispõe pr justr-se às vrições mbientis, sendo que condições propícis à fixção de crbono fvorecem bertur dos estômtos, enqunto condições propícis à perd de águ fvorecem o fechmento. A regulção d bertur estomátic prece gir no sentido de minimizr s perds de águ, limitndo de form menos intens o influxo de CO 2 (MACHADO & LAGOA, 1994). As plnts podem lterr diretmente su fisiologi ou morfologi em respost às mudnçs mbientis pr que possm sobreviver o novo mbiente, sem que hj modificção genétic. Experimentos têm mostrdo que trnslocção dos fotossimildos presentm cert tolerânci os estresses, permitindo que s plnts mobilizem e utilizem reservs onde els são necessáris (TAIZ & ZEIGER, 213). Dinte do exposto, este cpítulo teve como objetivo investigr s diferençs ns resposts ecofisiológics de ceps de Euclyptus urophyll x Euclyptus grndis conduzids com e sem estufim em jrdim clonl. 35

49 2.2. MATERIAL E MÉTODOS A crcterizção do minijrdim clonl e delinemento experimentl, bem como do monitormento dos elementos meteorológicos e concentrção de CO 2 form descritos no Cpítulo Monitormento ds vriáveis fisiológics ds estcs de euclipto O monitormento ds trocs gsoss foi relizdo por meio de um nlisdor de gás por infrvermelho - IRGA (modelo LI64XT, Licor Biosciences Inc.), em folhs completmente expndids, no sétimo di do ciclo de desenvolvimento ds estcs, no di d pod. Form medids fotossíntese líquid (A, µmol CO 2 m -2 s -1 ), condutânci estomátic (gs, mol m -2 s -1 ), trnspirção (E, mmol m -2 s -1 ) e relção entre concentrção intern e extern de CO 2 (Ci/C). De posse dos ddos de fotossíntese líquid e trnspirção foi clculd eficiênci do uso d águ (EUA), conforme ZHANG et l. (21). Além disso, tmbém foi clculd eficiênci de crboxilção (A/Ci, µmol m -2 s -1 ppm -1 ). As medids fisiológics form relizds nos dis 15/8/215 e 4/9/215, representndo o período quente, e nos dis 11/7/216 e 19/7/216, representndo o período frio, de 8 às 9 hors, sob rdição fotossinteticmente tiv (PAR) de 15 µmol m -2 s -1. As curvs de respost d fotossíntese em função d PAR form relizds nos dis 11/7/216 e 19/7/216. As medids form relizds utilizndo 12 níveis de PAR, sendo eles, 2, 4, 6, 1, 2, 4, 8 1, 15, 2 e 23 μmol fótons m -2 s -1, inicindo sequênci sempre dos vlores superiores pr os inferiores. As curvs de sturção de luz form relizds entre 8 e 16 hors, sendo medids seis curvs por trtmento. As medições form relizds o finl do desenvolvimento ds estcs, ntes ds colets, em folhs totlmente expndids, com usênci de dnos. As leiturs form feits em um folh por cep, sendo vlids três ceps por trtmento. O juste dos vlores ds curvs de A versus RFA foi relizdo utilizndo o modelo descrito por PRADO & MORAES (1997), conforme equção

50 A =A mx [1 - e - k (PAR - PCR) ] (2.2) em que: A = fotossíntese líquid momentâne, µmol m -2 s -1 ; A mx = fotossíntese líquid máxim, µmol m -2 s -1 ; e = bse do logritmo nturl (e = 2,718); k = constnte de proporcionlidde ssocid à concvidde d curv (,1 -,9); PAR = rdição fotossinteticmente tiv, µmol m -2 s -1 ; PCR = ponto de compensção à rdição, µmol m -2 s -1. A declividde d região liner d curv de respost fotossintétic à luz represent eficiênci quântic d fotossíntese e express relção entre moles de crbono ssimildos e moles de fótons bsorvidos, sendo obtid por meio d equção 2.3. k Amx e em que: k PCR α = eficiênci quântic, mol C mol -1 PAR -1 (2.3) Vle destcr que o r tmosférico foi mostrdo pelo IRGA sempre no mesmo ponto pr os dois trtmentos, no interior do jrdim clonl, ms for do estufim. Com isso se buscou um comprção intrínsec ds vriáveis ecofisiológics pr condições tmosférics iguis possibilitndo um comprção entre os dois trtmentos Monitormento ds vriáveis biométrics ds estcs O monitormento ds crcterístics biométrics ds estcs foi relizdo pens no período frio, um vez que er esperdo mior gnho com o uso dos estufins ness époc do no, sendo feito nos dis 4/7/216, 11/7/216 e 18/7/216, pós colet ds estcs. 37

51 As estcs coletds possuím de 6 8 cm de ltur e dois pres de folhs. Foi mensurd áre folir ds estcs, sendo obtid por meio de um equipmento que integr áre de cd folh (modelo LI 31C, Licor Biosciences). Além disso, tmbém foi relizd medição d mtéri sec ds folhs. De posse dos ddos d áre folir e d mtéri sec ds folhs, foi clculd áre folir específic, segundo BENINCASA (1988) Análise esttístic O experimento foi composto por dois trtmentos (com e sem estufim) em cd leito de cultivo (três), representndo s repetições, o que totlizou seis prcels experimentis. O delinemento experimentl utilizdo foi o inteirmente csulizdo (DIC). A nálise de vriânci (ANOVA) foi relizd pelo teste de Tukey, 5 % de probbilidde RESULTADOS E DISCUSSÃO Condições meteorológics durnte o experimento N Figur 1 é presentd crcterizção climátic do período experimentl, sendo presentd vrição diári d tempertur (ºC), déficit de pressão de vpor (DPV) (kp) e rdição solr globl (Wm -2 ) observd no exterior e interior do jrdim clonl. 38

52 Rdição solr globl (W m -2 ) 1/1/15 2/1/15 8/2/15 28/2/15 19/3/15 8/4/15 27/4/15 16/5/15 5/6/15 24/6/15 14/7/15 2/8/15 22/8/15 27/12/15 16/1/16 3/5/16 23/5/16 11/6/16 1/7/16 1/1/15 2/1/15 8/2/15 28/2/15 19/3/15 8/4/15 27/4/15 16/5/15 5/6/15 24/6/15 14/7/15 2/8/15 22/8/15 27/12/15 16/1/16 3/5/16 23/5/16 11/6/16 1/7/16 Rdição solr globl (w m -2 ) Déficit de pressão de vpor (kp) 1/1/15 19/1/15 6/2/15 25/2/15 15/3/15 3/4/15 21/4/15 1/5/15 28/5/15 16/6/15 4/7/15 22/7/15 1/8/15 28/8/15 2/1/16 21/1/16 7/5/16 26/5/16 13/6/16 2/7/16 Déficit de pressão de vpor (kp) 1/1/15 19/1/15 6/2/15 25/2/15 15/3/15 3/4/15 21/4/15 1/5/15 28/5/15 16/6/15 4/7/15 22/7/15 1/8/15 28/8/15 2/1/16 21/1/16 7/5/16 26/5/16 13/6/16 2/7/16 1/1/15 19/1/15 6/2/15 25/2/15 15/3/15 3/4/15 21/4/15 1/5/15 28/5/15 16/6/15 4/7/15 22/7/15 1/8/15 28/8/15 2/1/16 21/1/16 7/5/16 26/5/16 13/6/16 2/7/16 1/1/15 19/1/15 6/2/15 25/2/15 15/3/15 3/4/15 21/4/15 1/5/15 28/5/15 16/6/15 4/7/15 22/7/15 1/8/15 28/8/15 2/1/16 21/1/16 7/5/16 26/5/16 13/6/16 2/7/16 Tempertur do r (ºC) Tempertur do r (ºC) Tempertur extern (ºC) 1 Tempertur intern (ºC) DPV externo (kp) DPV interno (kp) Condições externs Condições interns Figur 1. Vrição diári dos elementos meteorológicos (tempertur, DPV e rdição solr globl) medidos pel estção utomátic no exterior e interior do jrdim clonl, durnte o período experimentl 39

53 15/8/15 15/8/15 15/8/15 15/8/15 15/8/15 15/8/15 4/9/15 4/9/15 4/9/15 4/9/15 4/9/15 4/9/15 11/7/16 11/7/16 11/7/16 11/7/16 11/7/16 11/7/16 19/7/16 19/7/16 19/7/16 19/7/16 19/7/16 19/7/16 Rdição solr (W m -2 ) 8/15/215 8/15/215 8/15/215 8/15/215 8/15/215 8/15/215 9/4/215 9/4/215 9/4/215 9/4/215 9/4/215 9/4/215 7/11/216 7/11/216 7/11/216 7/11/216 7/11/216 7/11/216 7/19/216 7/19/216 7/19/216 7/19/216 7/19/216 7/19/216 DPV (kp) 8/15/215 8/15/215 8/15/215 8/15/215 8/15/215 8/15/215 9/4/215 9/4/215 9/4/215 9/4/215 9/4/215 9/4/215 7/11/216 7/11/216 7/11/216 7/11/216 7/11/216 7/11/216 7/19/216 7/19/216 7/19/216 7/19/216 7/19/216 7/19/216 Tempertur (ºC) A tempertur médi observd no exterior do jrdim clonl foi de 2,2 ºC, mínim de 6,7 ºC e máxim igul 36,7 ºC. No interior, s temperturs médi, mínim e máxim form iguis 21,9 ºC; 8,1 ºC e 46,6 ºC, respectivmente. O DPV vriou entre,1 e 4,1 kp no mbiente externo, com médi igul,7 e entre,1 e 7,9 kp, no interior do jrdim clonl, com médi de,8 kp. O vlor máximo de rdição solr globl no exterior do jrdim clonl foi de 1286 W m -2, com médi diurn de 36 Wm -2 ; no interior máxim foi de 934 W m -2, com médi diurn de 234 W m -2. Esss diferençs corresponderm um redução médi de 35% d rdição solr impost pel cobertur plástic que tem cpcidde de bsorver e refletir rdição incidente (BECKMANN et l., 26). N Figur 2 é presentd vrição horári dos elementos meteorológicos monitordos no interior do jrdim clonl nos dis em que form relizds s cmpnhs ecofisiológics, crcterizndo o período quente (1ª e 2ª cmpnh) e o período frio (3ª e 4ª cmpnh) Interior Série1 Figur 2. Vrição horári dos elementos meteorológicos (tempertur, DPV e rdição solr globl) medidos pel estção utomátic no interior do jrdim clonl, nos dis ds cmpnhs ecofisiológics. 4

54 N primeir cmpnh (15/8/215) tempertur vriou de 11,2 27,6 ºC, com médi de 17,9 ºC; o DPV de,2 2,4 kp, com médi de,8 kp; rdição solr globl médi diurn foi igul 313 W m -2 e máxim tingiu 675 W m -2. N segund cmpnh (4/9/215) tempertur vriou de 11,3 3,9 ºC, com médi de 24,6 ºC; o DPV de,2 3,1 kp, com médi de 1,1 kp; rdição solr globl médi foi igul 338 W m -2 e máxim tingiu 71 W m -2. N terceir cmpnh (11/7/216) tempertur vriou de 11,7 35,7 ºC, com médi de 19,7 ºC; o DPV de,1 2,8 kp, com médi de,9 kp; rdição solr globl médi foi igul 15 W m -2 e máxim tingiu 344 W m -2. N qurt cmpnh (19/7/216) tempertur vriou de 14,3 27,5 ºC, com médi de 18,7 ºC; o DPV de,2 1,4 kp, com médi de,4 kp; rdição solr globl médi foi igul 54 W m -2 e máxim tingiu 24 W m -2. Já n Figur 3 pode ser verificd vrição horári ds vriáveis microclimátics (tempertur, déficit de pressão de vpor (DPV) e rdição fotossinteticmente tiv (PAR)) monitords nos trtmentos com e sem estufim, nos dis ds cmpnhs ecofisiológics. No trtmento sem estufim, n primeir cmpnh (15/8/215) tempertur médi foi igul 18,1 ºC, com mplitude térmic de 18,9 ºC, o DPV médio foi igul,8 kp e PAR médi foi igul 653 µmol m -2 s -1 ; n segund cmpnh (4/9/215) tempertur médi foi igul 21,7 ºC, com mplitude de 19,8 ºC, o DPV médio foi igul 1, kp e PAR médi foi igul 713 µmol m -2 s - 1 ; n terceir cmpnh (11/7/216) tempertur médi foi igul 16,9 ºC, com mplitude de 14,4 ºC, o DPV médio foi igul,5 kp e PAR médi foi igul 15 µmol m -2 s - 1 e n qurt cmpnh (19/7/216) tempertur médi foi igul 18,2 ºC, com mplitude térmic de 13,6 ºC, o DPV médio foi de,6 kp e PAR médi diurn foi igul 114 µmol m -2 s -1. No trtmento com estufim, n primeir cmpnh (15/8/215) tempertur médi foi igul 2,9 ºC, com mplitude térmic de 26,7 ºC, o DPV médio foi igul,7 kp e PAR igul 457 µmol m -2 s -1 ; n segund cmpnh (4/9/215) tempertur médi foi igul 23,4 ºC, com mplitude de 21,1 ºC, o DPV igul,9 kp e PAR igul 499 µmol m -2 s -1 ; n terceir cmpnh (11/7/216) tempertur médi foi igul 22,1 ºC, com mplitude de 27,1 ºC, o DPV igul,5 kp e PAR igul 24 µmol m -2 s -1 e n qurt cmpnh 41

55 15/8/15 15/8/15 15/8/15 15/8/15 15/8/15 4/9/15 4/9/15 4/9/15 4/9/15 4/9/15 11/7/16 11/7/16 11/7/16 11/7/16 19/7/16 19/7/16 19/7/16 19/7/16 19/7/16 PAR (µmol m -2 s -1 ) 8/15/215 8/15/215 8/15/215 8/15/215 8/15/215 8/15/215 9/4/215 9/4/215 9/4/215 9/4/215 9/4/215 9/4/215 7/11/216 7/11/216 7/11/216 7/11/216 7/11/216 7/11/216 7/19/216 7/19/216 7/19/216 7/19/216 7/19/216 7/19/216 DPV (kp) 8/15/215 8/15/215 8/15/215 8/15/215 8/15/215 8/15/215 9/4/215 9/4/215 9/4/215 9/4/215 9/4/215 9/4/215 7/11/216 7/11/216 7/11/216 7/11/216 7/11/216 7/11/216 7/19/216 7/19/216 7/19/216 7/19/216 7/19/216 7/19/216 Tempertur (ºC) (19/7/216) tempertur médi foi igul 23,3 ºC, com mplitude térmic de 2,6 ºC, o DPV médio igul,7 kp e PAR médi diurn foi igul 8 µmol m -2 s com estufim sem estufim com estufim sem estufim com estufim sem estufim Figur 3. Vrição horári d tempertur, DPV e PAR nos trtmentos com estufim e sem estufim, nos dis em que form relizds s cmpnhs ecofisiológics. Ao comprr os trtmentos, é possível observr que tempertur médi ns prcels com estufim foi té 15,4 % mior no período quente (1ª e 2ª cmpnhs) e té 3,7 % mior no período frio (3ª e 4ª cmpnhs) em comprção à tempertur médi ns prcels sem estufim (Figur 3). Embor diferenç ns temperturs médis entre os trtmentos sej de té 5,2 ºC, diferenç entre s temperturs máxims tingiu té 14,2 ºC. Assim, pode- 42

56 se inferir que o efeito térmico ocorre mis intensmente durnte o di, já que diferenç ds temperturs mínims nos dois mbientes foi de té 1,9 ºC (Figur 3). Além disso, é possível observr lt similridde dos vlores de DPV ns prcels com e sem estufim, sendo o DPV levemente superior ns prcels com estufim. Ess similridde pode ser explicd pel menor umidde reltiv do r observd ns prcels sem estufim, o que contribui pr o umento do DPV, ms tmbém pel mior tempertur ns prcels com estufim, o que tmbém promove o umento do DPV ns prcels com estufim. Verific-se que o microclim em que s ceps se desenvolverm diferirm entre os trtmentos e em relção o r tmosférico circundnte, isto é, ds condições meteorológics no interior do jrdim clonl (Figur 2). A tempertur médi do r no interior do jrdim clonl foi superior à presentd ns prcels sem estufim, ms inferior à tempertur ds prcels com estufim. O DPV tmbém foi superior o presentdo ns prcels com e sem estufim. A presenç d vegetção ns prcels promove diminuição d tempertur do r em relção o r circundnte, um vez que promove mior tenução d rdição solr. Além disso, trnspirção dos vegetis permite que ocorr o umento d umidde reltiv do r locl, promovendo diminuição do DPV, em comprção o r circundnte presente no interior do jrdim clonl. N Figur 4 é verificd vrição diári d concentrção de gás crbônico em meses mis quentes (outubro e novembro), pr ser representr 1ª e 2ª cmpnh e em meses mis frios (julho), pr representr 3ª e 4ª cmpnh, ns prcels com e sem estufim. 43

57 A B B Figur 4. Vrição diári d concentrção de CO 2 ns prcels com e sem estufim, no período quente (A) e frio (B) A concentrção de CO 2 ns prcels com estufim vriou de ppm no período frio e de ppm no período quente. Ns prcels sem estufim vrição foi de ppm e ppm, nos períodos frio e quente, respectivmente. Verific-se que concentrção de CO 2 no período quente foi inferior à do período frio, em mbos os trtmentos, o que pode ser explicdo pels condições mis fvoráveis à relizção d fotossíntese nesse período, ocsionndo consequentemente mior consumo de gás crbônico. Comprndo os trtmentos, é possível verificr mior mplitude d concentrção de gás crbônico ns prcels com estufim, em mbos os períodos climáticos, sendo mior mplitude (43 ppm) observd no período quente. Durnte noite, o CO 2 liberdo durnte o processo de respirção fic retido no mbiente de crescimento ds ceps devido à presenç do estufim, sendo esse gás 44

58 A (µmol CO 2 m² s -1 ) consumido durnte o di por meio d fotossíntese. Com usênci de renovção do r nesss prcels, concentrção do CO 2 diminui considervelmente no período diurno, promovendo consequentemente mior mplitude d concentrção do gás crbônico nesss prcels Monitormento ds vriáveis fisiológics ns estcs de euclipto Por meio d Figur 5 é possível observr s medids de fotossíntese líquid (A) relizds ns prcels com e sem estufim durnte o período de monitormento. É possível observr que 1ª e 2ª cmpnh presentrm s miores txs fotossintétics, em rzão d mior disponibilidde de rdição solr existente no período (Figur 3) qundo comprdo às outrs cmpnhs b /8/215 4/9/215 11/7/216 19/7/216 sem estufim com estufim Figur 5. Medids d fotossíntese (A) de miniceps de Euclyptus urophyll x Euclyptus grndis conduzids sem estufim e com estufim, durnte o período experimentl. * Médis seguids de mesm letr não diferem entre si pelo teste de Tukey, 5 % de probbilidde Além disso, n miori ds cmpnhs foi observd um tendênci d fotossíntese ns ceps submetids o trtmento sem estufim presentrem miores vlores. N últim cmpnh relizd no período frio (19/7/216) fotossíntese foi mior no trtmento com estufim, com significânci esttístic. As lts temperturs observds nos trópicos fvorecem produção de euclipto, entretnto, tempertur ótim pr fotossíntese é de 25 C (RIBEIRO 45

59 et l., 29), com limite inferior de 1 C (MARTINS et l., 27) e superior de 36 C (ALMEIDA et l., 24). Ns cmpnhs relizds no período quente, tempertur máxim tingiu 4,3 ºC ns prcels com estufim e 34,6 ºC ns prcels sem estufim. Além disso, no momento d medição, tempertur ns prcels com estufim erm próxims 29,5 ºC e nquels sem estufim próxims 23,7 ºC. A tempertur mis elevd observd nesse período, lém de não fvorecer fotossíntese, tmbém pode promover o umento d tx respirtóri ns prcels com estufim. Já n últim cmpnh, tempertur médi diári observd n dt de relizção d últim cmpnh foi igul 23,3 ºC ns prcels com estufim e igul 18,2 ºC ns prcels sem estufim. No horário em que medição foi relizd, ou sej, entre 8 e 9 hors, tempertur ns prcels com estufim er de 26,3 ºC e ns prcels sem estufim er de 19,4 ºC. Nesse sentido, é possível verificr que n últim cmpnh tempertur ns prcels com estufim estv mis fvorável à relizção d fotossíntese, o que justific os miores vlores observdos. À medid que o CO 2 difunde pr dentro ds folhs pr relizção d fotossíntese, o vpor de águ difunde pr o mbiente externo, sendo ssim, perd de águ pr tmosfer é um consequênci inevitável pr relizção d fotossíntese. N Figur 6 é presentd s medids de condutânci estomátic (gs) relizds ns ceps de euclipto, nos diferentes trtmentos. Verific-se mior condutânci estomátic em tods s cmpnhs no trtmento com estufim, sendo observd diferenç significtiv n miori ds cmpnhs. Semelhnte o ocorrido com fotossíntese líquid, os miores vlores de condutânci estomátic ocorrerm n 1ª e 2ª cmpnh, sendo coincidente com s cmpnhs que presentrm os miores déficits de pressão de vpor (Figur 3). 46

60 gs (mol m² s -1 ) b b b.2. 15/8/215 4/9/215 11/7/216 19/7/216 sem estufim com estufim Figur 6. Medids d condutânci estomátic (gs) de miniceps de Euclyptus urophyll x Euclyptus grndis conduzids sem estufim e com estufim, durnte o período experimentl. * Médis seguids de mesm letr não diferem entre si pelo teste de Tukey, 5 % de probbilidde A condutânci estomátic é densidde do fluxo de vpor d águ que pss trvés dos estômtos, e pode ser entendido como um poderoso mecnismo fisiológico que s plnts vsculres possuem pr o controle d trnspirção (JARVIS & McNAUGHTON, 1986). Um redução n condutânci estomátic fet um série de interções plntmbiente, um vez que os estômtos são pontos de controle de vpor d águ e blnço de energi entre o vegetl e o mbiente. Atrvés d bertur e fechmento dos estômtos plnt control tx de trnspirção (E), que se refere à perd de águ pels plnts n form de vpor, respondendo ftores como disponibilidde de águ, luz, tempertur e umidde reltiv do r (TAIZ & ZEIGER, 213). A tx trnspirtóri ds ceps em mbos os trtmentos é presentd n Figur 8. 47

61 E (mmol m² s -1 ) b b b 15/8/215 4/9/215 11/7/216 19/7/216 sem estufim com estufim Figur 7. Medids d trnspirção (E) de miniceps de Euclyptus urophyll x Euclyptus grndis conduzids sem estufim e com estufim, durnte o período experimentl. * Médis seguids de mesm letr não diferem entre si pelo teste de Tukey, 5 % de probbilidde Conforme esperdo, miores txs de trnspirção form presentds pels ceps submetids o trtmento com estufim devido à mior tempertur mbiente e DPV, sendo tmbém comprovd pel mior condutânci estomátic. Corroborndo com os ddos meteorológicos reinntes, s miores txs trnspirtóris ocorrerm no período quente (1ª e 2ª cmpnhs). As perds de clor sensível e evportivo são os mis importntes processos n regulção d tempertur folir. O clor sensível está relciondo à tempertur do r, em que se tempertur d folh for mior que o r circundnte o redor d folh, hverá trnsferênci de clor d folh pr o r. Já o clor ltente se refere à evporção d águ, onde qundo ocorre trnspirção, ocorre retird de grndes quntiddes de clor del e esfri (TAIZ & ZEIGER, 213). A miori dos tecidos com crescimento tivo é incpz de sobreviver à exposição prolongd temperturs cim de 45 C. Entretnto, plnts com cesso à águ bundnte são cpzes de mnter tempertur folir bixo de 45 C por meio de esfrimento evportivo, mesmo em mbientes com temperturs elevds. A bertur estomátic tmbém é fetd pel concentrção intercelulr de CO 2 (Ci). A Figur 8 present vlores d rzão entre concentrção intern e 48

62 Ci/C extern de gás crbônico, nos trtmentos com e sem estufim, mostrndo que ess relção foi significtivmente superior ns plnts conduzids sob o estufim b b b b 15/8/215 4/9/215 11/7/216 19/7/216 sem estufim com estufim Figur 8. Medids d concentrção de gás crbônico interno e externo (Ci/C) de miniceps de Euclyptus urophyll x Euclyptus grndis conduzids sem estufim e com estufim, durnte o período experimentl. * Médis seguids de mesm letr não diferem entre si pelo teste de Tukey, 5 % de probbilidde Os estômtos controlm difusão de CO 2 pr dentro ds folhs pr que poss ocorrer fotossíntese e difusão de vpor de águ pr for ds folhs no processo d trnspirção. Qundo concentrção intern de CO 2 é bix, ocorre bertur estomátic pr que ocorr cptção do CO 2 pr fotossíntese. O contrário, ou sej, elevção d concentrção intern de CO 2 diminui o tempo de bertur dos estômtos, reduzindo o volume de águ perdido por trnspirção. O umento d concentrção intern de CO 2 provoc umento d fotossíntese té um ponto máximo. Incremento n fotossíntese prtir desse ponto não ocorre devido à sturção de CO 2 e à limitção qunto à cpcidde de regenerção d ribulose-1,5- bifosfto crboxilse oxigense (rubisco) (MACHADO & LAGOA, 1994). Pel regulção d condutânci estomátic, miori ds folhs prece regulr su concentrção intern de CO 2 de modo que el fic em um concentrção intermediári entre os limites impostos pel cpcidde de crboxilção e cpcidde de regenerr ribulose 1,5 bifosfto (TAIZ & ZEIGER, 213). Considerndo que concentrção de CO 2 extern (C) se mntem constnte, um umento n relção Ci/C deve-se pens vrições n concentrção intern 49

63 (Ci). Se Ci estiver umentndo, signific que o CO 2 que está chegndo às céluls do mesófilo não está sendo fixdo n fse crboxiltiv, possivelmente por dnos em su estrutur, reduzindo então tx fotossintétic (PEREIRA et l., 25). Ns primeirs cmpnhs (1ª e 2ª), mior concentrção de crbono intercelulr ns ceps conduzids ns prcels com estufim pode ser explicd pel lt tempertur observd nesse período. Ns 3ª e 4 ª cmpnhs, mior concentrção de Ci no trtmento com estufim pode estr ssocid à menor disponibilidde de fótons em que s ceps estvm exposts longo przo, um vez que tenução d rdição solr globl nesss prcels ocorreu em duplicidde. A eficiênci ds plnts em moderr perd de águ, o mesmo tempo em que permitem bsorção suficiente de CO 2 pr fotossíntese, pode ser estimd pel eficiênci do uso d águ (EUA), definido como quntidde de dióxido de crbono ssimildo pel fotossíntese dividid pel quntidde de águ trnspird pel plnt. A eficiênci do uso d águ ds ceps conduzids com e sem o estufim é presentd n Figur 9, n qul é verificd mior EUA ns plnts conduzids sem o estufim. MACHADO et l. (25) tmbém observrm diminuição progressiv d EUA com o umento d tempertur. É possível verificr que EUA foi mior no período frio (3ª e 4ª cmpnh) em comprção o período quente (1ª e 2ª cmpnh), o que pode ser explicdo pelo menor consumo de águ ness époc, comprovdo pel menor tx trnspirtóri observd nesse período. 5

64 EUA (µmol/mmol) b b b b /8/215 4/9/215 11/7/216 19/7/216 sem estufim com estufim Figur 9. Medids d eficiênci do uso d águ (EUA) de miniceps de Euclyptus urophyll x Euclyptus grndis conduzids sem estufim e com estufim, durnte o período experimentl. * Médis seguids de mesm letr não diferem entre si pelo teste de Tukey, 5 % de probbilidde Sobre eficiênci de crboxilção, n Figur 1 pode ser verificd que n miori ds cmpnhs s ceps conduzids sem o estufim form mis eficientes em relizr fixção do crbono ns plnts. A mior concentrção de crbono observd no interior ds plnts conduzids sob o estufim não ocsionou no umento d tx fotossintétic, fzendo com que esss plnts presentssem menor eficiênci de crboxilção. 51

65 A/Ci (µmol CO 2 m -2 s -1 /ppm) c /8/215 4/9/215 11/7/216 19/7/216 sem estufim com estufim Figur 1. Medids d eficiênci de cboxilção (A/Ci) de miniceps de Euclyptus urophyll x Euclyptus grndis conduzids sem estufim e com estufim, durnte o período experimentl. * Médis seguids de mesm letr não diferem entre si pelo teste de Tukey, 5 % de probbilidde Monitormento ds crcterístics biométrics ds estcs de euclipto O monitormento ds crcterístics biométrics foi relizdo pens no período frio, um vez que er esperdo mior gnho ns resposts ecofisiológics ns prcels conduzids com o estufim. Observ-se n Figur 11 vrição d áre folir nos diferentes dis de monitormento. É possível verificr miores vlores ns estcs conduzids sem o estufim, entretnto, não foi observd diferenç esttístic significtiv. 52

66 7/4/216 7/11/216 7/18/216 Áre folir (cm² miniestc -1 ) sem estufim com estufim Figur 11. Áre folir de miniceps de Euclyptus urophyll x Euclyptus grndis conduzids sem estufim e com estufim, durnte o período experimentl. * Médis seguids de mesm letr não diferem entre si pelo teste de Tukey, 5 % de probbilidde GONÇALVES et l. (213) citm que o umento d áre folir pode ser um dos mecnismos utilizdos pels plnts pr umentr superfície fotossintétic, grntindo o desempenho fotossintético mis eficiente sob bix intensidde luminos. Entretnto, mesmo existindo tenução d rdição solr pel presenç do filme plástico de polietileno, ess diminuição não foi cpz de promover o umento d áre folir ds estcs produzids ns prcels coberts com estufim. Conforme verificdo no Cpítulo 1, foi observdo mior produção de estcs ns prcels conduzids com o estufim. Com bse nesses resultdos, é possível inferir que trnslocção dos fotossimildos ns ceps ocorreu no sentido de produzir um mior número de estcs, mesmo com menor áre folir, tlvez como estrtégi de sobrevivênci em condições mbientis extrems. Experimentos têm mostrdo que trnslocção dos fotossimildos presentm cert tolerânci os estresses, permitindo que s plnts mobilizem e utilizem reservs onde els são necessáris (TAIZ & ZEIGER, 213). Ao vlir áre folir específic (Figur 12), é possível verificr que os miores vlores form observdos ns estcs produzids no trtmento com estufim, inclusive com significânci esttístic. 53

67 Biomss sec folir (g miniestc -1 ) 7/4/216 7/11/216 7/18/216 7/4/216 7/11/216 7/18/216 Áre folir específic (cm² g -1 ) b 6 b 4 2 sem estufim com estufim Figur 12. Áre folir específic de miniceps de Euclyptus urophyll x Euclyptus grndis conduzids sem estufim e com estufim, durnte o período experimentl. * Médis seguids de mesm letr não diferem entre si pelo teste de Tukey, 5 % de probbilidde Apesr d áre folir (Figur 11) ter sido um pouco menor ns ceps conduzids sob o estufim, nesse trtmento tmbém foi observdo menor biomss sec ds folhs (Figur 13), porém com diferenç significtiv, o que ocsionou em estcs com mior áre folir específic b b sem estufim com estufim Figur 13. Biomss sec folir de miniceps de Euclyptus urophyll x Euclyptus grndis conduzids sem estufim e com estufim, durnte o período experimentl. * Médis seguids de mesm letr não diferem entre si pelo teste de Tukey, 5 % de probbilidde 54

68 A (µmol CO 2 m -2 s -1 ) Segundo SANTELICES et l. (215), à medid que s plnts recebem menos PAR há umento n áre folir específic, concordndo com os resultdos presentdos nesse trblho. N Figur 14 é presentd curv de respost d fotossíntese em função d PAR, em mbos os trtmentos PAR (µmol m -2 s -1 ) sem estufim com estufim Figur 14. Curv de respost d fotossíntese (A) em função d rdição fotossinteticmente tiv (PAR) de miniceps de Euclyptus urophyll x Euclyptus grndis conduzids sem estufim e com estufim. É possível observr que o fornecimento d PAR cim de 15 µmol m -2 s -1 não ocsionou diferenç n fotossíntese em mbos os trtmentos, indicndo ser o ponto de sturção luminos. Entretnto, em bix PAR s plnts conduzids com o estufim presentrm s miores txs fotossintétics. Esse fto pode estr ssocido à mior tempertur presentd nesss prcels, o que pode ter compensdo bix disponibilidde de rdição fotossinteticmente tiv igulmente oferecid em mbos os trtmentos durnte relizção ds curvs. Além disso, pode ser que condução ds ceps de euclipto, longo przo, em um mbiente com menor disponibilidde de rdição solr permitiu que ocorresse climtção fisiológic ds plnts à nov condição, com consequente melhori ns resposts fotossintétics em bix PAR, qundo comprdo às plnts conduzids sem o estufim. Se recebid em escssez ou em demsi, luz pode limitr o crescimento e reprodução dos vegetis. No escuro não há ssimilção fotossintétic do crbono, 55

69 ms continu ocorrendo respirção mitocondril, o que promove emissão de CO 2 pel plnt. Em fluxos fotônicos mis ltos, respost fotossintétic à luz se estbiliz, lcnçndo então o ponto de sturção luminos. Qundo sturção é tingid tx fotossintétic não é mis fetd, indicndo que outros ftores como tx de trnsporte de elétrons, tividde d rubisco ou metbolismo ds triosesfosfto se tornm limitntes à fotossíntese. Acim do ponto de sturção fotossíntese é limitd pelo CO 2, refletindo incpcidde ds enzims do ciclo de Clvin em compnhr produção de ATP e NADPH ds reções dependentes de luz (TAIZ & ZEIGER, 213). N Tbel 2 constm s equções de estimtiv d fotossíntese em função d PAR. É possível verificr semelhnç nos vlores de fotossíntese máxim (Amáx) em mbos os trtmentos, entretnto, miores diferençs são observds n constnte de proporcionlidde ssocid à concvidde d curv (k) e no ponto de compensção à rdição (PCR). Os vlores de Amáx estão no intervlo de vlores reltdos em um revisão relizd por WHITEHEAD & BIDLEY (24) pr 11 espécies de Euclyptus em diferentes locis do mundo, que vrirm entre 13 e 32 μmol CO 2 m -2 s -1. Tbel 2. Equção de estimtiv d fotossíntese (A est ) em função d rdição fotossinteticmente tiv (RFA) em miniceps de Euclyptus urophyll x Euclyptus grndis conduzids sem estufim (S) e com estufim (C). Trtmento Equção de estimtiv d fotossíntese R 2 S A est = 16,6 [1 e -,35 (PAR 53,23) ],998 C A est = 16,73 [1 e -,43 (PAR 24,42) ],999 Além disso, por meio d Tbel 2 é possível verificr que o mior PCR foi observdo no trtmento sem estufim (53,23), em comprção o trtmento com estufim (24,42). Os pontos de compensção em plnts de sol vrim de 1 2 μmol m -2 s -1, enqunto os vlores correspondentes plnts de sombr vão de 1 5 μmol m -2 s -1. Isso contece porque s txs de respirção são muito bixs em plnts que recebem menos rdição solr; portnto, pens um pequen tx fotossintétic líquid é necessári pr levr zero s txs líquids de troc de CO 2 (TAIZ & ZEIGER, 213). A luz é o principl ftor biótico pr ssimilção de crbono durnte o processo de fotossíntese, sendo que redução d fotossíntese sob bix intensidde 56

70 luminos conduz um blnço negtivo de crbono já que demnd de crbono pr mnutenção ou reprção de processos metbólicos excede seu suprimento ssimiltório (ZHANG et l., 213). Já eficiênci quântic (α) foi mior ns plnts conduzids sob o estufim (Tbel 3), sendo esse umento n ordem de 11%. Tbel 3. Médis de fotossíntese máxim (Amáx) e d eficiênci quântic (α) obtid em miniceps de Euclyptus urophyll x Euclyptus grndis conduzids sem estufim (S) e com estufim (C). Trtmento Amáx α S 16,6 (±1,23),71 C 16,73 (±1,78),79 Em estudo relizdo por STAPE et l. (28), verificrm vlor máximo de α de,6, em povomento clonl de E. grndis x E. urophyll submetidos condições não limitntes de suprimento de águ e nutrientes. BAESSO (211) encontrou vlores de eficiênci quântic em plntios de euclipto vrindo de,52,61, dependendo d concentrção tmosféric de CO 2 e idde do plntio CONCLUSÕES No período de mior disponibilidde de rdição solr e tempertur (1ª e 2ª cmpnhs), o uso do estufim no jrdim clonl de euclipto não promoveu lterções significtivs ns txs fotossintétics ds estcs em comprção o trtmento sem estufim. No período de menor disponibilidde de rdição solr (4ª cmpnh) form observds miores txs fotossintétics ns estcs produzids no trtmento com estufim devido à mior tempertur presentd nesss prcels. Ns prcels conduzids com estufim form observds miores txs de condutânci estomátic, trnspirção e relção entre concentrção de crbono intern e extern, com menor eficiênci do uso d águ em tods s cmpnhs ecofisiológics. Além disso, s plnts conduzids com estufim presentrm mior eficiênci de utilizção d rdição durnte o processo de fotossíntese, mior fotossíntese máxim e menor ponto de compensção d rdição, que podem ter sido fvorecidos pel mior tempertur observd nesse trtmento, bem como pel climtção 57

71 fisiológic ds plnts à nov condição de menor disponibilidde de rdição fotossinteticmente tiv, qundo comprdo às plnts conduzids sem o estufim REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALMEIDA, A. C.; LANDSBERG, J. J., SANDS, P. J. Prmeteriztion of 3-PG model for fst-growing Euclyptus grndis plnttions. Forest Ecology nd Mngement, v.193, n.2, p , 24. ASSIS, T. F. Hybrids nd mini-cutting: powerful combintion tht hs revolutionized the Euclyptus clonl forestry. BMC Proceedings, n. 5 (Suppl 7): I18, 211. Disponível em: < Acesso em 1 jul doi:1.1186/ s7-i18 BAESSO, R. C. E. Efeito do CO 2 n eficiênci quântic do euclipto e su utilizção n modelgem de seu crescimento pelo 3-PG f. Tese (Doutordo em Meteorologi Agrícol) Universidde Federl de Viços, Viços, MG. BECKMANN, M. Z.; DUARTE, G. R. B.; PAULA, V. A.; MENDEZ, M. E. G.; PEIL, R. M. N. Rdição solr em mbiente protegido cultivdo com tomteiro ns estções verão-outono do Rio Grnde do Sul. Ciênci Rurl, v. 6, n. 1, p , 26. BENINCASA, M.M.P. Análise de crescimento de plnts. 1. ed. Jboticbl: FUNEP, p. DAMATTA, F. M.; GRANDIS, A.; ARENQUE, B. C.; BUCKERIDGE, M. S. Impcts of climte chnges on crop physiology nd food qulity. Food Reserch Interntionl, v. 43, p , 21. GONÇALVES, E. R.; SOUZA, F. C.; SANTOS, L. N.; SILVA, J. V.; FERREIRA, V. M.; ENDRES, L. Morphologicl nd photosynthetic dpttions of Tbebui 58

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74 long five nturl light levels. Forest Ecology nd Mngement, v. 36, p ,

75 CAPÍTULO 3 MODELAGEM DO CRESCIMENTO DE MINIESTACAS DE EUCALIPTO PRODUZIDAS EM AMBIENTE PROTEGIDO POR ESTUFIM COM BASE NA SOMA TÉRMICA 3.1. INTRODUÇÃO O gênero Euclyptus possui grnde importânci em plntios florestis comerciis que vism produção de ppel, celulose, mdeir e crvão, por presentr crescimento rápido e ser muito dptdo às condições edfoclimátics do Brsil. Além ds funções produtivs, os plntios florestis contribuem pr redução ds emissões de gses cusdores do efeito estuf, como fontes de energi renováveis e tum n preservção de recursos nturis, tis como o solo e águ. De cordo com Indústri Brsileir de Árvores, os plntios de euclipto no Brsil ocupm um áre de 5,56 milhões de hectres, o que represent 71,9% do totl d áre de árvores plntds no pís (IBÁ, 215). O crescimento d áre plntd de euclipto frente o indicdor de 213 foi de 1,55 % (85. h), o que demndou o plntio de proximdmente 14 milhões de muds (IBÁ, 214). Com tul expnsão do setor no Brsil, é estimd um mior demnd de muds de euclipto do que observd no no nterior. Muitos mteriis genéticos de lto potencil silviculturl deixm de ser introduzidos nos plntios comerciis por limitção propgtiv. O perfeiçomento ds técnics de produção de muds vem sendo fundmentis pr se mnter competitividde brsileir no setor. A miniestqui é um técnic de propgção vegettiv que consiste n utilizção de brotções de plnts como fonte de propágulos vegettivos. As miniestcs 1 são fornecids pels miniceps 2, que são prte bsl d brotção ds muds podds, e o conjunto ds miniceps constitui o minijrdim clonl 3 (XAVIER et l., 29). Um ds tecnologis que vem sendo utilizds n propgção do euclipto em jrdim clonl é o uso de estufim, que consiste em um estuf que brnge um áre menor, em form de túnel e revestid por plástico. O emprego do estufim Após definição dos termos técnicos, pr fcilitr leitur, prtir desse prágrfo será utilizdo os termos 1 estcs, 2 ceps, 3 jrdim clonl. 62

76 promove lterções no mbiente de desenvolvimento ds plnts, como o umento d tempertur e umidde reltiv do r (ASSIS, 211), que são vriáveis determinntes pr produção ds estcs. A tempertur tem efeito n integridde ds membrns dos cloroplstos pois o umento d tempertur cus um umento n fluidez dos lipídeos d membrn e um decréscimo n forç de ligções de hidrogênio e interções eletrostátics entre grupos polres de proteíns n fse quos ds membrns. Além disso, tem efeito ns reções bioquímics d fotossíntese um vez que temperturs elevds umentm cinétic d rubisco, umentndo tx de oxigenção mis do que crboxilção, lém de bixr solubilidde de CO 2 em relção o O 2. Como consequênci, velocidde de crboxilção em relção à de oxigenção é reduzid (DAMATTA et l., 21). Além disso, tempertur influenci fotorrespirção, que ument, principlmente, pel redução d difusão do CO 2 e umento d rzão O 2 /CO 2 no mesófilo folir. Como resultdo d competição entre O 2 e CO 2 pelo substrto comum, ribulose-1,5-bifosfto, fotossíntese líquid ds plnts C 3 é prejudicd qundo tempertur tinge vlores cim de 3 C (SALISBURY & ROSS, 1992). O primeiro estudo quntittivo d relção plnt-tempertur é tribuído René Réumur, por volt de 173 (RÉAUMUR, 1735). Um mneir de nlisr ess relção é por meio do conceito d som térmic, tempo térmico ou grus-di cumuldos que represent quntidde de energi necessári, em um intervlo de tempertur bsl inferior e superior, pr que s plnts tinjm determindo gru de desenvolvimento. De cordo com MARTINS et l. (27), tempertur bsl inferior pr o desenvolvimento de muds de Euclyptus grndis é de 1 C. Por outro ldo, o limite máximo pr celerção dos processos metbólicos, tmbém conhecido como tempertur bsl superior é de 36 C pr Euclyptus grndis (ALMEIDA et l., 24). A som térmic é um método simples e é melhor medid de tempo biológico em plnts do que dis do clendário civil, um vez que reduz discrepâncis n crcterizção do ciclo ds plnts sob diferentes regimes térmicos (GILMORE & ROGERS, 1958; BERGAMASCHI, 27). 63

77 No estudo relizdo por OLIVEIRA et l. (212) foi mostrdo que o conceito de tempo térmico é útil pr determinr durção d fse de enrizmento e modelgem de crescimento nest fse inicil do desenvolvimento de muds de euclipto, permitindo inferir sobre potencilidde de estudos desse tipo pr tomd de decisão no mnejo em viveiros de muds de euclipto. O juste de modelos que correlcionm vriáveis ssocids à interção plnt-mbiente no desenvolvimento de diferentes mteriis genéticos serem propgdos no viveiro pode minimizr os custos em virtude d otimizção d utilizção ds instlções e redução ds perds ocsionds por doençs (FERREIRA et l., 24). Este cpítulo teve como objetivo o desenvolvimento de modelos de crescimento de estcs produzids em ceps de Euclyptus urophyll x Euclyptus grndis conduzids com e sem estufim em jrdim clonl com bse n som térmic MATERIAL E MÉTODOS A crcterizção do minijrdim clonl e delinemento experimentl form presentdos no Cpítulo Monitormento do crescimento ds miniestcs O monitormento do crescimento ds estcs foi relizdo dirimente ns prcels com e sem estufim, em dois ciclos de produção ds estcs. De cordo com o mnejo trdicionl, frequênci de produção e colet ds estcs é cd sete dis. Pr isso form relizds medids biométrics ds estcs de euclipto, ns quis form mensurds áre folir, ltur, diâmetro do colo e biomss fresc. A áre folir foi obtid por meio de um equipmento que integr áre de cd folh (modelo LI 31C, Licor Biosciences). A ltur ds estcs foi medid com régu milimétric; o diâmetro do colo foi determindo por meio de um pquímetro com precisão de,1 mm (Eccofer) e biomss foi obtid por meio de um blnç de precisão com resolução de,1 g (modelo SA 21, Scientech). 64

78 Monitormento d tempertur e cálculo d som térmic O monitormento d tempertur do r ns prcels com e sem estufim foi relizdo por meio dos sensores DS182, sendo colet dos ddos relizd cd 5 segundos. De posse dos ddos de tempertur, foi possível relizr o cálculo d som térmic de cordo com metodologi propost por VILLA NOVA (1972), nos Csos I IV. A Equção 3.1, referente o Cso I, é plicd se tempertur bsl inferior d cultur for inferior à tempertur mínim diári e se tempertur bsl superior d cultur for superior à tempertur máxim diári. A Equção 3.2 refere-se o Cso II, em que tempertur bsl inferior é mior ou igul à tempertur mínim diári e tempertur bsl superior é mior que máxim diári. A Equção 3.3, ssocid o Cso III, é utilizd se tempertur bsl inferior d cultur for inferior à tempertur mínim diári e se tempertur bsl superior d cultur for inferior à tempertur máxim diári. Por fim, Equção 3.4 (Cso IV) é plicd qundo tempertur bsl inferior é mior que tempertur mínim e tempertur bsl superior é menor que máxim diári. n (T mx - Tmin ) GDcum = [(Tmin - T i ) + ] (3.1) 2 i=1 n 2 (Tmx - Ti ) GD cum = [ ] (3.2) i= 1 2 (T mx - T min ) n (T 2 mx - T min ) (T mx - T s ) GD cum = [(T min - T i ) + - ] (3.3) i= (Tmx - Tmin ) n (T 2 2 mx - T i ) (T mx - T s ) GD cum = [ - ] (3.4) i= 1 2.(Tmx - Tmin ) 2.(Tmx - Tmin ) 65

79 em que, GD cum = grus-di cumuldos, C; n = número de dis, dimensionl; T min T i T mx T s = tempertur do r mínim diári, C; = tempertur bsl inferior d cultur, C; = tempertur do r máxim diári, C; = tempertur bsl superior d cultur, C. A som térmic foi determind em dois ciclos de desenvolvimento ds estcs, sendo o primeiro relizdo no período de 12/7/216 18/7/216, pr vlidção dos modelos e o segundo ciclo de desenvolvimento foi relizdo de 19/7/216 25/7/216, pr obtenção dos modelos de estimtiv ds vriáveis biométrics em função dos grus-di cumuldos Desenvolvimento e vlidção de modelos de crescimento ds estcs A prtir ds medids ds vriáveis biométrics e d som térmic monitord em um ciclo de produção (19 25/7/216) ds prcels com e sem estufim form obtidos modelos de crescimento pr estcs de euclipto por meio do progrm computcionl Sigm Plot (versão 11.). Conforme já informdo, vlidção dos modelos foi relizd com os ddos obtidos no primeiro ciclo de produção ds estcs (12 18/7/216). A ctegori ds equções (por exemplo, sigmoidl, exponencil, logrítmic, etc) que permitiu melhor juste pr s estcs produzids ns prcels sem estufim foi plicd ns prcels com estufim, fim de verificr se os pdrões de crescimento ds estcs em mbos os trtmentos erm semelhntes. N nálise esttístic form utilizdos os seguintes índices: coeficiente de correlção de Person (r), coeficiente de Willmott (d), riz qudrd do erro médio (RMSE) e viés médio do erro (MBE), de cordo com s Equções , respectivmente. 66

80 ( O i O)( Pi P) ( - O) ( P) r = (3.5) 2 Pi - 2 O i 2 d 1 Pi Oi 2 (3.6) Pi O Oi O 2 ( ) i N = 1 O i - Pi RMSE = (3.7) n 1 MBE = i= n 1 (Pi - Oi) (3.8) n em que, O i = vlor d vriável observd, g mud - ¹; P i = vlor d vriável estimd, g mud - ¹; O = médi dos vlores observdos, g mud - ¹; P = médi dos vlores estimdos, em g mud - ¹; n = número de observções, dimensionl RESULTADOS E DISCUSSÃO Crcterizção d tempertur no período experimentl N Figur 1 é presentd vrição d tempertur medid o longo do período experimentl ns prcels sem e com estufim, bem como os limites d tempertur bsl inferior e superior. 67

81 Figur 1. Vrição diári d tempertur monitord ns prcels sem e com estufim durnte o período experimentl Ao longo de todo o período de monitormento, s temperturs mínim, médi e máxim ns prcels sem estufim form iguis 9,7 ºC; 18, ºC e 32,3 ºC, respectivmente. Ns prcels com estufim, tempertur mínim foi igul 12,1 ºC, médi igul 21,1 ºC e máxim foi igul 4,2 ºC. Verific-se que em diversos momentos tempertur do r ns prcels com estufim foi mior que tempertur bsl superior do euclipto, porém, em nenhum momento tempertur foi menor que tempertur bsl inferior. Já ns prcels sem estufim tempertur do r não lcnçou tempertur bsl superior, ms tingiu tempertur bsl inferior em lguns dis. O estresse térmico pode ocorrer por temperturs lts, temperturs bixs cim do congelmento e temperturs bixo do congelmento. A miori ds plnts com cesso à águ bundnte é cpz de mnter tempertur folir bixo de 45 C por meio do esfrimento evportivo, entretnto, em cso de déficit de águ no solo ocorre fechmento prcil dos estômtos, reduzindo o processo de trnspirção e o consequente umento d tempertur folir. Temperturs elevds provocm dnos ns membrns e desnturção de enzims, lém de inibir fotossíntese e umentr respirção. Já o dno por bixs temperturs cusm redução do crescimento, descolorção e lesões de folhs e inibição de muitos processos bioquímicos, bem como formção de cristis de gelo no interior e for ds céluls, o que provoc dnos irreversíveis ns membrns e desidrtção excessiv (TAIZ & ZEIGER, 213). 68

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