INFLUÊNCIA DO ACONDICIONAMENTO, ANTIOXIDANTES, AUXINAS E SEUS COFATORES NO ENRAIZAMENTO DE MINIESTACAS DE CLONES DE Eucalyptus grandis x E.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "INFLUÊNCIA DO ACONDICIONAMENTO, ANTIOXIDANTES, AUXINAS E SEUS COFATORES NO ENRAIZAMENTO DE MINIESTACAS DE CLONES DE Eucalyptus grandis x E."

Transcrição

1 PATRÍCIA BUENO GOULART INFLUÊNCIA DO ACONDICIONAMENTO, ANTIOXIDANTES, AUXINAS E SEUS COFATORES NO ENRAIZAMENTO DE MINIESTACAS DE CLONES DE Euclyptus grndis x E. urophyll Dissertção presentd à Universidde Federl de Viços, como prte ds exigêncis do Progrm de Pós-Grdução em Ciênci Florestl, pr obtenção do título de Mgister Scientie. VIÇOSA MINAS GERAIS - BRASIL 2006

2 PATRÍCIA BUENO GOULART INFLUÊNCIA DO ACONDICIONAMENTO, ANTIOXIDANTES, AUXINAS E SEUS COFATORES NO ENRAIZAMENTO DE MINIESTACAS DE CLONES DE Euclyptus grndis x E. urophyll Dissertção presentd à Universidde Federl de Viços, como prte ds exigêncis do Progrm de Pós-Grdução em Ciênci Florestl, pr obtenção do título de Mgister Scientie. APROVADA EM: 15 de dezembro de Prof. José Mri Moreir Dis (Co-Orientdor) Prof. Wgner Cmpos Otoni (Co-Orientdor) Prof. Ismel Eleotério Pires Prof. Hroldo Nogueir de Piv Prof. Aloisio Xvier (Orientdor)

3 À minh fmíli, especilmente os meus pis Luis Pulo e Ligi e o meu noivo Frederico. Ao meu Tio Robertinho pelo exemplo de dedicção. A verddeir medid de um homem não é como ele se comport em momentos de conforto e conveniênci, ms como ele se mntém em tempos de controvérsi e desfio. Mrtin Luther King i

4 AGRADECIMENTOS A Deus. À minh fmíli, pelo mor, poio e compreensão. À Universidde Federl de Viços e o Progrm de Pós-Grdução em Ciênci Florestl, pel oportunidde de relizção de mis est etp. Ao Professor Aloisio Xvier, pel orientção, mizde, confinç e lições de vid. À Interntionl Pper do Brsil Ltd., pel disponibilizção do mteril genético (clones) e pelo poio finnceiro, de pessol e de infr-estrutur. Aos meus co-orientdores, Prof. José Mri e Prof. Wgner e os membros d bnc exmindor, pels crítics e sugestões. Aos integrntes do Grupo de Pesquis e Desenvolvimento em Silvicultur Clonl (GSC) e do Lbortório de Cultur de Tecidos II, em especil à minh querid mig Fbin, Mure, Fernnd, Elis, Mirnd e Rogério pel jud e convivênci. Ao Professor Wgner, Vâni Vlente e Lourdes Irem, pels sugestões e pel grnde jud n relizção dos trblhos no Lbortório de Antomi Vegetl d UFV. À Ritinh do Deprtmento de Engenhri Florestl, pelo crinho e poio em todos os momentos. À tod equipe de Pesquis e Desenvolvimento Florestl d Interntionl Pper do Brsil Ltd., em especil o Nrcísio, Mri Sebstin, Luis, Jir Gbriel, Beto, Simone Tkhshi, Adrino Almeid, José Mário, Luis Fernndo, Dásio, Flávio Augusto, Emerson Preto e Rozne Eisfeld, pelo poio em todo trblho e mizde. A tods s pessos que, de lgum mneir, contribuírm pr relizção deste trblho. ii

5 BIOGRAFIA PATRÍCIA BUENO GOULART, filh de Luis Pulo Goulrt de Sous e Mri Lígi Bueno Goulrt de Sous, nsceu em 21 de junho de 1980, em Cmpins, SP. Em 1994, concluiu o 1 gru no Colégio Ave Mri, em Cmpins, SP. Em 1997, concluiu o 2º gru técnico em Processmento de Ddos n Escol Slesin São José ETEC, em Cmpins, SP. Em 2004, diplomou-se em Engenhri Florestl pel Universidde Federl de Lvrs, em Lvrs, MG. Em gosto de 2004, ingressou no Progrm de Pós-Grdução, em nível de mestrdo, em Ciênci Florestl, n áre de Concentrção em Silvicultur, n Universidde Federl de Viços, em Viços, MG, submetendo-se defes de tese em dezembro de De julho de 2005 julho de 2006, trblhou como trinee n empres florestl Interntionl Pper do Brsil Ltd, em Mogi Guçu, SP. iii

6 SUMÁRIO RESUMO... Erro! Indicdor não definido. ABSTRACT...viii 1. INTRODUÇÃO GERAL REFERÊNCIAS... 4 EFEITO DOS REGULADORES DE CRESCIMENTO AIB E ANA NO ENRAIZAMENTO DE MINIESTACAS DE CLONES DE Euclyptus grndis x Euclyptus urophyll... 6 RESUMO... 6 ABSTRACT INTRODUÇÃO MATERIAL E MÉTODOS Mteril experimentl Mnejo do minijrdim clonl Obtenção, prepro, plntio e enrizmento ds miniestcs Avlições experimentis RESULTADOS E DISCUSSÃO Sobrevivênci ds miniestcs n síd d cs de vegetção Enrizmento e ltur ds miniestcs n síd d cs de sombr Sobrevivênci, ltur, diâmetro de colo e mtéri sec ds miniestcs enrizds CONCLUSÕES REFERÊNCIAS EFEITO DE COFATORES NO ENRAIZAMENTO DE MINIESTACAS DE CLONES DE Euclyptus grndis x E. urophyll RESUMO ABSTRACT INTRODUÇÃO MATERIAL E MÉTODOS iv

7 2.1. Mteril experimentl Mnejo do minijrdim clonl Obtenção, prepro, plntio e enrizmento ds miniestcs Avlições experimentis RESULTADOS E DISCUSSÃO Eficiênci do ácido cfeico no enrizmento dventício Eficiênci do ácido clorogênico no enrizmento dventício Eficiênci d fenillnin no enrizmento dventício Eficiênci do floroglucinol no enrizmento dventício Eficiênci d hidroquinon no enrizmento dventício Eficiênci d prolin no enrizmento dventício Eficiênci do triptofno no enrizmento dventício CONCLUSÕES REFERÊNCIAS EFEITO DE ANTIOXIDANTES NO ENRAIZAMENTO DE MINIESTACAS DE CLONES DE Euclyptus grndis x E. urophyll RESUMO ABSTRACT INTRODUÇÃO MATERIAL E MÉTODOS Mteril experimentl Mnejo do minijrdim clonl Obtenção, prepro, plntio e enrizmento ds miniestcs Avlições experimentis RESULTADOS E DISCUSSÃO Eficiênci do ácido scórbico no enrizmento dventício Eficiênci do crvão tivdo no enrizmento dventício Eficiênci do PVP no enrizmento dventício CONCLUSÕES REFERÊNCIAS EFEITO DO TEMPO DE ARMAZENAMENTO DE MINIESTACAS NO ENRAIZAMENTO DE CLONES DE Euclyptus grndis x E. urophyll RESUMO ABSTRACT INTRODUÇÃO MATERIAL E MÉTODOS Mteril experimentl Mnejo do minijrdim clonl Obtenção, prepro, plntio e enrizmento ds miniestcs v

8 2.4. Avlições experimentis RESULTADOS E DISCUSSÃO CONCLUSÕES REFERÊNCIAS INFLUÊNCIA DO MODO DE ACONDICIONAMENTO DE MINIESTACAS NO ENRAIZAMENTO DE CLONES DE Euclyptus grndis x E. urophyll RESUMO ABSTRACT INTRODUÇÃO MATERIAL E MÉTODOS Mteril experimentl Mnejo do minijrdim clonl Obtenção, prepro, plntio e enrizmento ds miniestcs Avlições experimentis RESULTADOS E DISCUSSÃO Sobrevivênci ds miniestcs n síd d cs de vegetção Enrizmento e ltur ds miniestcs n síd d cs de sombr Sobrevivênci, ltur, diâmetro de colo e mtéri sec ds miniestcs enrizds CONCLUSÕES REFERÊNCIAS CARACTERIZAÇÃO MORFO-ANATÔMICA DA RIZOGÊNESE ADVENTÍCIA EM MINIESTACAS DE CLONES DE Euclyptus grndis x E. urophyll RESUMO ABSTRACT INTRODUÇÃO MATERIAL E MÉTODOS Mteril experimentl Mnejo do minijrdim clonl Obtenção, prepro, plntio e enrizmento ds miniestcs Avlições experimentis RESULTADOS E DISCUSSÃO CONCLUSÕES REFERÊNCIAS CONCLUSÕES GERAIS vi

9 RESUMO GOULART, Ptríci Bueno, M.Sc., Universidde Federl de Viços, dezembro de Influênci do condicionmento, ntioxidntes, uxins e seus coftores no enrizmento de miniestcs de clones de Euclyptus grndis x E. urophyll. Orientdor: Aloisio Xvier. Co-Orientdores: José Mri Moreir Dis e Wgner Cmpos Otoni. O presente trblho teve como objetivos vlição d influênci do condicionmento, ntioxidntes, uxins e seus coftores no enrizmento dventício, bem como o pdrão d rizogênese de miniestcs de qutro clones de Euclyptus grndis x E. urophyll. Form utilizds miniestcs de qutro clones de Euclyptus grndis x E. urophyll coletds em minijrdim clonl, conduzido em sistem de hidroponi em cnlets. Verificou-se, qunto às crcterístics vlids, que os clones responderm mis eficientemente às plicções do reguldor de crescimento AIB do que às plicções de ANA, sendo que s doses entre mg L -1 de AIB mostrrm-se mis eficientes pr os clones estuddos. Qunto à utilizção dos coftores ssocidos o AIB, no trtmento ds miniestcs, observou-se que o ácido clorogênico e hidroquinon melhorrm os índices de enrizmento e de sobrevivênci dos três clones; fenillnin e o floroglucinol melhorrm os referidos índices em dois clones; somente o ácido cfeico, o triptofno e, principlmente, prolin melhorrm esss resposts em todos os clones estuddos. As resposts dos clones em relção à plicção dos ntioxidntes form vrids, onde os melhores índices de enrizmento e de sobrevivênci ds plnts form obtidos com utilizção do ácido scórbico e do crvão tivdo pr pens um clone, no entnto o PVP mostrou-se eficiente em todos os clones vlidos. A melhor estrtégi foi o plntio ds miniestcs logo pós colet no minijrdim clonl, por proporcionr os melhores índices de enrizmento e sobrevivênci pr os qutro clones, sendo observdo efeito negtivo do rmzenmento dos propágulos, mesmo qundo relizdo por curto período de tempo. Qunto o modo de condicionmento ds miniestcs verificou-se que os melhores resultdos form obtidos com o condicionmento ds miniestcs em posição verticl n vermiculit, podendo ser ssocido com PVP, em função do clone. Os resultdos obtidos permitirm concluir que s resposts dos clones em relção à utilizção de reguldores de crescimento, coftores e ntioxidntes form diferencids qunto o enrizmento e sobrevivênci ds plnts devido às diferençs genotípics dos mteriis estuddos. Qunto o conhecimento do pdrão d rizogênese ds miniestcs dos clones estuddos foi observd origem endógen de primórdios rdiculres, proliferção e formção de um mss de céluls desorgnizds (clos) em miniestcs com té 12 dis de idde, sendo que um clone destcou-se dos demis por presentr primórdios rdiculres prtir de 8 dis pós o plntio ds miniestcs. vii

10 ABSTRACT GOULART, Ptríci Bueno, M.Sc., Universidde Federl de Viços, December Influence of conditioning, ntioxidnts, uxins nd their cofctors on the rooting of minicuttings of Euclyptus grndis x E. urophyll clones. Adviser: Aloisio Xvier. Co-Advisers: José Mri Moreir Dis nd Wgner Cmpos Otoni. The purpose of this study ws to evlute the influence of storge, ntioxidnts, uxins nd their cofctors on the resulting rooting, s well s rooting rhizogenesis ptterns in minicuttings of four Euclyptus grndis x E. urophyll clones. The smples were collected from clonl hydroponic minigrden. Regrding the evluted chrcteristics, it ws observed tht the clones responded more effectively to the pplictions of IBA growth regultor thn to the ANA pplictions, with the IBA doses rnging from 500 nd 2,000 mg L -1 being more effective on the exmined clones. As for the tretment of the minicuttings using cofctors ssocited to IBA, it ws observed tht chlorogenic cid nd hydroquinone improved the rooting nd survivl indices in three clones; phenyllnine nd phloroglucinol improved sid indices in two of the clones; while only cffeic cid, tryptophne nd especilly proline improved these responses in ll exmined clones. The responses to the ppliction of ntioxidnts vried: the best plnt rooting nd survivl indices were obtined with the use of scorbic cid nd ctivted crbon with only one clone; wheres PVP showed to be effective with ll the exmined clones. The best technique ws to plnt the minicuttings immeditely upon their hrvest from clonl minigrden, since it provided the best rooting nd survivl indices with ll four clones, nd voided negtive impct on the propgtors due to storge, even when stored for only short period of time. As for the mens used to store the minicuttings, it ws observed tht the best results were obtined by conditioning the minicuttings in verticl position with composite of vermiculite nd PVP, possibly due to the specific use of PVP with certin types of clone. The obtined results llow the conclusion tht there s strong correltion between the genotypic differences of the nlyzed mterils nd the plnts rooting nd their survivl success s response to the use of growth regultors, cofctors nd ntioxidnts on different clones. Thnks to this study new informtion ws brought bout regrding the rhizogenesis ptterns of minicuttings of the exmined clones. It ws observed the presence of n endogenous origin of the root primordi s well s the formtion nd prolifertion of disorgnized mss of cells (clli) in minicuttings of up to 12 dys old, with one H1 clone stnding out from the others for hving presented root primordi on or fter the eighth dy fter the minicuttings were plnted. viii

11 1. INTRODUÇÃO GERAL A propgção clonl do gênero Euclyptus é mplmente utilizd em diverss empress florestis, por possibilitr obtenção de mior produtividde e uniformidde dos plntios e dptção de clones específicos pr determinds locliddes, lém d mximizção d produção de mdeir, em comprção com plntios originários de sementes (ASSIS, 1996; COMÉRIO et l., 1996; XAVIER e COMÉRIO, 1996; XAVIER, 2002). Historicmente, propgção clonl de essêncis florestis é utilizd há muitos nos e, segundo litertur, estqui é utilizd pelos jponeses em Cryptomeri jponic e pelos chineses em Cunnimghmi lnceolt, há muitos séculos (BONGA e VON ADERKAS, 1992). No Brsil, registros pontm que clongem de Euclyptus impulsionou-se prtir de 1970, dd necessidde de formção de florests produtivs em áres em que ests presentvm restrições, qundo originds prtir de sementes. Os primeiros estudos utilizndo brotções de árvores dults inicirm-se com Poggini e Suiter Filho, em Porém, produção mssl de plnts clonis iniciou-se n região litorâne do Espírito Snto em 1979, estendendo-se, posteriormente, outrs regiões do Brsil (CAMPINHOS e IKEMORI, 1983). Nos últimos nos, form desenvolvids metodologis de propgção vegettiv de Euclyptus que perfeiçorm técnic de estqui, denominds miniestqui e microestqui, s quis proporcionrm minimizção de lgums dificulddes no processo de produção de plnts de certos clones e espécies, principlmente no que se refere o mteril dulto, vrição entre clones, ftores relciondos o enrizmento e desenvolvimento d futur árvore (TITON, 2001; XAVIER, 2002). Apesr, no entnto, d evolução ds pesquiss visndo à mximizção do enrizmento de Euclyptus, pouco se conhece sobre os fundmentos biológicos d formção 1

12 de rízes dventícis e o ppel de substâncis promotors e coftores (como minoácidos, proteíns, vitmins, crboidrtos, mono e difenóis) do processo de enrizmento dventício. N propgção vegettiv por enrizmento de estcs, o sistem rdiculr é denomindo dventício, pois riz formd prtir d estc foi induzid em um locl diferente dquele onde normlmente se formri e desenvolveri um riz. Ess riz pode ser origind de um riz pré-formd ou de outrs rízes iniciis ltentes e trvés d indução d riz por meio do prepro de um estc (XAVIER, 2002). No cso d riz dventíci, est pode ser origind de céluls prenquimátics vivs, clos, câmbio, rio vsculr ou medulr, floem, córtex, lenticels ou cnis resiníferos (APPEZZATO-DA-GLÓRIA et l., 2003), sendo que formção do sistem rdiculr pode ser diret ou indiret (formção de clo ntes do desenvolvimento do sistem rdiculr). Segundo HARTMANN et l. (2002), durnte o processo de enrizmento de estcs ocorrem lgums fses como desdiferencição celulr, quisição de competênci, determinção, diferencição e crescimento rdiculr. A desdiferencição é cpcidde de céluls diferencids entrrem em divisão celulr e formrem um novo ponto meristemático de crescimento. A competênci celulr é cpcidde de céluls regirem sinis (que podem ser reguldores de crescimento) específicos de desenvolvimento. Ess cpcidde d célul pode ocorrer por tivção (mudnç n competênci envolvendo rediferencição de determinds céluls) e por indução (inicição de um respost prticulr de diferencição prtir d desdiferencição celulr). Já determinção celulr diz respeito um cnlizção progressiv no desenvolvimento, que, segundo CHRISTIANSON e WARNICK (1985), pode ser definid como o processo pelo qul o potencil de desenvolvimento de um célul torn-se limitdo um rot específic. Muitos ftores podem fetr rizogênese trvés d propgção de plnts por meio d estqui, como genótipo, idde d plnt-mtriz, estádio de mturção do rmo, posição do rmo em que se extri estc, modo de preprção d estc, époc do no, horário do di em que se coletm os rmos n plnt-mtriz, estdo nutricionl d plnt-mtriz e mbiente de enrizmento. Além desses ftores, umidde, tempertur, luz, composição físic e químic do substrto e estresses mbientis constituem tmbém condições importntes serem observds n rizogênese (KRAMER e KOZLOWSKI, 1972; HIGASHI et l., 2000; HARTMANN et l., 2002). Os reguldores de crescimento mis conhecidos e de interesse n propgção de plnts são s uxins, citocinins, giberilins, ácido bscísico e o etileno. Em determinds situções, plicção de lgums desss substâncis pode promover ou inibir inicição de 2

13 rízes dventícis, dependendo d espécie, do clone, do estdo de mturção, do tipo de mteril e d époc do no, entre outros ftores (HACKETT, 1987; HARTMANN et l., 2002; XAVIER, 2002). As uxins são substâncis envolvids em váris tividdes d plnt, como formção de rízes dventícis, tivção ds céluls cmbiis, inibição de brotções lteris, visndo à dominânci picl e bscisão de folhs e frutos. Segundo THOMPSON (1992) e HARTMANN et l. (2002), s uxins são de mior interesse no enrizmento de estcs, sendo sintetizds principlmente em regiões de crescimento tivo como meristem picl, gems xilres e folhs jovens, sendo trnslocds pr diferentes órgãos. As uxins, normlmente, são considerds s principis substâncis indutors do enrizmento dventício. Em lguns csos, por exemplo, em leguminoss de ciclo curto, o etileno tem se mostrdo o principl indutor do enrizmento dventício. Já s substâncis polifenólics e o ácido bscísico são considerdos inibidores do referido processo (TAIZ e ZEIGER, 2004). São clssificdos como uxins o ácido indolcético (AIA), o ácido indolbutírico (AIB), o ácido nftlenocético (ANA), o ácido 2,4-diclorofenoxicético (2,4-D) e o ácido 2,4,5-triclorofenoxicético (2,4,5-T). Desse grupo, o AIA e o AIB ocorrem nturlmente ns plnts; já o ANA e o 2,4-D são produzidos sinteticmente. Alguns fisiologists clssificm s polimins, lguns complexos oligosscrídeos e o inositol trifosfto como sendo reguldores de crescimento de ocorrênci nturl ns plnts (HARTMANN et l., 2002). Os monofenóis e, especilmente, os difenóis (como ácido cfeico, ácido clorogênico, ácido cumárico, ctecol, fenillnin, floroglucinol, hidroquinon, prolin e triptofno) tum como coftores de enrizmento, umentndo o espectro de ção ds uxins, ou sej, são substâncis sinergístics ds uxins 1. Assim, o coftor uxili o ftor (uxin) n promoção do processo de enrizmento dventício. Já o efeito de substâncis ntioxidntes consiste n intivção dos rdicis livres, n complexção de íons metbólicos ou n redução dos peróxidos pr produtos incpzes de formr rdicis livres com potencil de se oxidr (ARAÚJO, 1985). Dentre s substâncis com efeito ntioxidnte, podem-se citr o ácido scórbico, ácido cítrico, polivinilpirrolidon (PVP), crvão tivdo, L-cisteín, ditiotreitol, tiuréi, águ de côco e lbumin de soro bovino. Esss substâncis podem tur de modo inibir síntese ou ção de enzims ligds à oxidção dos polifenóis ou gir como dsorventes dests substâncis (ARAÚJO, 1985; TAIZ e ZEIGER, 2004). 1 Comunicção pessol do Professor José Mri Moreir Dis (DFT/UFV). 3

14 O crvão tivdo e o PVP são considerdos compostos dsorventes, sendo que o primeiro ge promovendo dsorção dos exsudtos liberdos pelo explnte, os quis provocm oxidção; lém de possuir s proprieddes de dsorver e reduzir disponibilidde de uxin exógen no meio de cultur, fetndo negtivmente o processo de rizogênese (TAIZ e ZEIGER, 2004). Já o PVP rege com os compostos oxidntes e, de cordo com CORDEIRO (2002), seu efeito principl no meio de cultur está relciondo com cpcidde de inibir liberção de compostos fenólicos. Os ácidos cítrico e scórbico regem com os metis presentes no meio de cultur, evitndo que fiquem disponíveis pr se oxidrem (ARAÚJO, 1985; TAIZ e ZEIGER, 2004). Dinte d tul importânci d propgção clonl de Euclyptus, tem sido incentivdo o desenvolvimento de pesquiss que busquem vlir o efeito de reguldores de crescimento (AIB e ANA), coftores (floroglucinol, ácido cfeico, ácido clorogênico, hidroquinon, fenillnin, prolin e triptofno) e ntioxidntes (PVP, ácido scórbico e crvão tivdo) no enrizmento de miniestcs de clones Euclyptus, bem como os fundmentos biológicos d formção de rízes dventícis. Dess form, o presente estudo teve como objetivos vlir influênci do condicionmento, ntioxidntes, uxins e seus coftores no enrizmento dventício e o pdrão d rizogênese de miniestcs de qutro clones de Euclyptus grndis x E. urophyll. 2. REFERÊNCIAS APPEZZATO-DA-GLÓRIA, B.; CARMELLO-GUERREIRO, S. M. (Eds.). Antomi vegetl. Viços, MG: Editor UFV, p. ARAÚJO, J.M.A. Químic de limentos: teori e prátic.viços, MG: Editor UFV, p. ASSIS, T. F. Melhormento genético de euclipto. Informe Agropecuário, v. 18, n. 185, p , BONGA, J. M.; VON ADERKAS, P. In vitro culture of trees. Netherlnds: Kluwer Acdemic Publishers, p. CAMPINHOS, E.; IKEMORI, Y. I. Produção de propágulos vegettivos (por enrizmento de estcs) de Euclyptus spp. em viveiro. Arcruz, ES: Arcruz Florestl S.A., p. 4

15 CHRISTIANSON, M. L.; WARNICK, D. A. Temporl requirement for phytohormone blnce in the control of orgnogenesis in vitro. Dev. Biol. v. 112, p , COMÉRIO, J.; XAVIER, A.; IANNELLI, C. M. Microestqui: um novo sistem de produção de muds de Euclyptus n Chmpion. In: ENCONTRO TÉCNICO FLORESTAL, 7., 1996, Belo Horizonte. Anis... Pircicb, SP: ABRACAVE, p. CORDEIRO, I. M. C. C. Resposts morfogenétics in vitro de pricá (Schizolobium mzonicum Huber, ex Ducke). Belém, PA: Fculdde de Ciêncis Agráris do Prá, f. Dissertção (Mestrdo). HACKETT, W. P. Donor plnt mturtion nd dventitious root formtion. In: DAVIES, T. D.; HAISSIG, B. E.; SANKHLA, N. Adventitious root formtion in cuttings. Portlnd: Dioscorides Press, p HARTMANN, H. T.; KESTER, D. E.; DAVIES JUNIOR, F. T.; GENEVE, R. L. Plnt propgtion: principles nd prctices. 7. ed. New Jersey: Prentice-Hll, p. HIGASHI, E. N.; SILVEIRA, R. L. A.; GONÇALVES, A. N. Propgção vegettiv de Euclyptus: princípios básicos e su evolução no Brsil. Pircicb, SP: IPEF, p. (Circulr Técnic, 192). KRAMER, P. J.; KOZLOWSKI, T. T. Fisiologi ds árvores. Lisbo: Clouste Gulbenkin, p. TAIZ, L.; ZEIGER, E. Fisiologi vegetl. Porto Alegre: Artmed, p. (Trdução). THOMPSON, D. G. Current stte-of-the-rt of rooting cuttings nd view to the future. In: SYMPOSIUM IN IUFRO S CENTENNIAL YEAR MASS PRODUCTION TECHNOLOGY FOR GENETICALLY IMPROVED FAST GROWING FOREST TREE SPECIES, 1992, Bordeux. Syntheses Pris: AFOCEL, IUFRO, p (Colloque Afocel IUFRO). TITON, M. Propgção clonl de Euclyptus grndis por miniestqui e microestqui. Viços, MG: UFV, 2001, 65 f. Dissertção (Mestrdo em Ciênci Florestl). XAVIER, A.; COMÉRIO, J. Microestqui: um mximizção d micropropgção de Euclyptus. Revist Árvore, v. 20, n. 1, p , XAVIER, A. Silvicultur clonl I: Princípios e técnics de propgção vegettiv. Viços, MG: Editor UFV, p. (Cderno Didático, 92). 5

16 EFEITO DOS REGULADORES DE CRESCIMENTO AIB E ANA NO ENRAIZAMENTO DE MINIESTACAS DE CLONES DE Euclyptus grndis x Euclyptus urophyll RESUMO O presente estudo teve como objetivo vlir eficiênci dos reguldores de crescimento AIB e ANA no enrizmento de miniestcs de qutro clones de Euclyptus grndis x E. urophyll. As miniestcs form coletds no minijrdim clonl conduzido em sistem de hidroponi em cnlets. O delinemento experimentl utilizdo foi em blocos o cso, em rrnjo ftoril 2 x 5 x 4, constituído de dois reguldores de crescimento (AIB e ANA), cinco doses de AIB e ANA e qutro clones, em qutro repetições e prcels composts de 16 plnts/repetição. Form relizds vlições em cs de vegetção, cs de sombr e pleno sol, qunto o porcentul de sobrevivênci, ltur, diâmetro de colo e mss sec d prte ére e rdiculr ds miniestcs enrizds. Conclui-se que utilizção do AIB ns doses entre 500 e mg L -1 mostrou-se mis eficiente do que o ANA pr os qutro clones estuddos. Plvrs-chve: Miniestqui, estqui, propgção vegettiv e silvicultur clonl. EFFECT OF THE GROWTH REGULATORS IBA AND ANA ON THE ROOTING OF MINICUTTINGS OF Euclyptus grndis x Euclyptus urophyll CLONES ABSTRACT The objective of the present work ws to evlute the efficiency of the growth regultors IBA nd ANA on the rooting of minicuttings of four clones of Euclyptus grndis x E. urophyll. The minicuttings were collected in clonl minigrden crried on in hydroponic system in smll gutters. The experimentl design used ws of rndom plots, in fctoril rrngement 2 x 5 x 4, constituted of two growth regultors (IBA nd ANA), five doses of ech growth regultors nd four clones, in four repetitions nd plots of 16 plnts per repetition. The evlutions were crried out in greenhouse, shde house nd in the open sun for the survivl rte, height, stem dimeter nd dry mss of the eril nd root prts of the rooted minicuttings. It ws concluded tht the use of IBA in doses between 500 nd 2,000 mg L -1 showed to be more efficient thn the ANA for the four clones studied. Keywords: Minicutting, stem-cutting rooting, vegettive propgtion nd clonl silviculture. 6

17 1. INTRODUÇÃO Nos últimos nos, notou-se grnde evolução ds pesquiss visndo à mximizção do enrizmento de estcs de clones de Euclyptus, onde se perceberm vnços consideráveis ns técnics de miniestqui e microestqui. No entnto, fundmentos biológicos d formção de rízes dventícis e o ppel de substâncis promotors e coftores no processo de enrizmento têm trído não pens tenção dos pesquisdores, sendo tmbém de interesse ds empress florestis no processo de produção comercil de plnts clonis. A hbilidde de enrizmento difere considervelmente entre s espécies florestis, podendo ser clssificds em espécies de fácil propgção, espécies com resposts crescentes o enrizmento, qundo são proporcionds condições dequds de controle mbientl e mnejo d fonte de propágulo vegettivo; e quels espécies com respost pequen ou nenhum os estímulos pr enrizmento (XAVIER, 2002). Pr o gênero Euclyptus e entre os clones de um mesm espécie, váris mudnçs podem ser observds, qunto o porcentul de enrizmento, podendo vrir de 0 100%, conforme resultdos observdos n litertur (HIGASHI et l., 2000). De form gerl, o longo do desenvolvimento s plnts lenhoss sofrem modificções morfológics e fisiológics o se mudrem d fse juvenil pr dult. Sbe-se que cpcidde de enrizmento em muits espécies diminui à medid que plnt express crcterístics de mturção. Entre os principis ftores que fetm propgção vegettiv pelo enrizmento de estcs estão queles relciondos com o genótipo, com s condições fisiológics d plnt fornecedor ds estcs, com o tipo de estc, com nutrição minerl (vigor vegettivo d plnt-mtriz e sttus nutricionl do mteril coletdo), com o trtmento ds estcs (rmzenmento, plicção de reguldores de crescimento, ntioxidntes e coftores) e com mnipulção ds condições mbientis, qunto à luminosidde, umidde, tempertur e substrto (GREENWOOD et l., 1993; HARTMANN et l., 2002; TAIZ e ZEIGER, 2004). As condições fisiológics d plnt dodor de propágulos dependem de um conjunto de ftores intrínsecos que poderão ou não estr tundo no metbolismo d plnt, n ocsião d colet de estcs (NORBERTO, 1999). Esses ftores influencirão rizogênese ds referids estcs. A formção de rízes dventícis é dependente d presenç de certos níveis endógenos de substâncis de crescimento d plnt, sendo lgums mis fvoráveis que outrs. Dependendo d espécie e do estdo de mturção, entre outros ftores, como 7

18 menciondo nteriormente, váris substâncis, qundo plicds no propágulo, promovem ou inibem inicição de rízes dventícis. Dentre os reguldores de crescimento mis conhecidos e de interesse n propgção vegettiv de plnts, destcm-se s uxins. Segundo TAIZ e ZEIGER (2004), respost d plnt à uxin endógen ou plicd pode vrir com nturez do tecido e com concentrção desse reguldor de crescimento já presente no propágulo. Aplicd em órgãos isoldos, uxin, dependendo de su concentrção, pode umentr respost rizogênic té certo ponto, pós o qul ocorre efeito inibitório. Com relção à plicção de ácido indolbutírico (AIB), WENDLING (1999) e WENDLING et l. (2000b) verificrm pr Euclyptus que os melhores índices de enrizmento de miniestcs form obtidos com doses de AIB vrindo de mg L mg L -1. Tmbém, TITON (2001) observou umento nos índices de enrizmento e sobrevivênci ds miniestcs com mior eficiênci ns doses entre e mg L -1, n miori dos clones de Euclyptus estuddos. WENDLING (2002), trblhndo com clones de Euclyptus grndis, verificou, entretnto, que plicção de AIB não resultou em umento no enrizmento e sobrevivênci ds miniestcs, sendo observd influênci negtiv ds doses cim de 500 mg L -1 em lguns clones e lgums crcterístics estudds. Alguns utores consttrm que mteriis juvenis, no entnto, não necessitm d plicção de AIB pr incrementr o enrizmento (ASSIS et l., 1992; COMÉRIO et l., 1996; XAVIER e COMÉRIO, 1996). A utilizção de AIB em miniestcs de essêncis ntivs pode ser observd nos estudos de SANTOS (2002). Esse utor, o trblhr com cedro-ros (Cedrel fissilis) e mogno (Swieteni mcrophyll King.), verificou que não-plicção do AIB proporcionou melhores resultdos de sobrevivênci os 120 dis de idde ds plnts. Já, o trblhr com ngico-vermelho (Andennther mcrocrp), os melhores porcentuis de enrizmento ds miniestcs form encontrdos, utilizndo dose de mg L -1 de AIB. Pouco se conhece sobre plicção do ácido nftlenocético (ANA) em miniestcs de essêncis florestis. Apens SANTOS (2002), trblhndo com jequitibá-ros (Crinin estrellensis), mencionou que os melhores resultdos de enrizmento form obtidos utilizndo mg L -1 de ANA, os 90 dis de idde. Dess form, dd tul importânci d propgção clonl de Euclyptus, o presente estudo teve como objetivo vlir o efeito dos reguldores de crescimento AIB e ANA no enrizmento dventício de miniestcs de qutro clones de Euclyptus grndis x E. urophyll. 8

19 2. MATERIAL E MÉTODOS 2.1. Mteril experimentl Form utilizdos qutro clones de Euclyptus grndis x E. urophyll provenientes d empres Interntionl Pper do Brsil, loclizd no Município de Mogi Guçu, São Pulo. O clim dess região é do tipo Cw (tropicl, úmido e mesotérmico), segundo clssificção de Köeppen, com ltitude de S, longitude de W e ltitude médi de 639 m. Apresent precipitção médi nul de mm e tempertur médi nul de 21 C, com máxim médi de 24 C e mínim médi de 16 C. Pr seleção desses clones form considerdos os porcentuis de áre plntd e de enrizmento desses mteriis genéticos, ddos esses fornecidos pelo Deprtmento de Pesquis d referid empres. A prtir de plnts obtids pel técnic de miniestqui, o minijrdim clonl foi instldo no Viveiro Experimentl d Interntionl Pper do Brsil, loclizdo em condições coberts, constituído pelos qutro clones em estudo (H1, H2, H3 e H4) Mnejo do minijrdim clonl Conforme técnic de miniestqui (XAVIER e WENDLING, 1998; HIGASHI et l., 2000 e ASSIS et l., 2004) e de cordo com os procedimentos de mnejo dotdos pel empres, o minijrdim clonl foi constituído de miniceps, obtids pelo enrizmento de miniestcs oriunds de brotções de plnts propgds pelo método d microestqui. As miniestcs enrizds, o tingirem cm de tmnho, tiverm seus ápices poddos n ltur de 8 cm, constituindo, ssim, s miniceps que fornecerm s miniestcs (brotções) pr relizção do experimento. O sistem de mnejo do minijrdim clonl dotdo foi o utilizdo comercilmente pel empres e composto por cnlets de lumínio revestids com fibr de vidro, sobre s quis permnecerm s miniceps, plntds em tubetes dispostos em bndejs de isopor coberts por plástico dupl fse. A irrigção e nutrição minerl form efetuds trvés do sistem utomtizdo de fertirrigção por inundção, de mneir que somente o sistem rdiculr permneci em contto com solução nutritiv. A cd um hor o sistem er ciondo, irrigndo por um período de 20 minutos e tingindo cerc de 6 cm de ltur do tubete. Após 9

20 esse período, cnlet er esvzid e solução nutritiv retornv à cix de rmzengem d solução, sendo est trocd cd sete dis. Dirimente erm mensurdos Ec (condutividde elétric, usd pr medir quntidde de sis presentes n solução) e o ph d solução. Nesse período, Ec vriou de 2,00 2,40 ms cm - ¹ e o ph, de 3,05 5,76. Em 500 litros de solução nutritiv, dicionrm-se 20 g de nitrto de mônio, 200 g de nitrto de cálcio, 108 g de sulfto de mônio, 60 g de micronutrientes obtidos pelo produto Queltec AZ e 740 g de Phytus Super K. O Queltec AZ constitui-se de um quelto solúvel de micronutrientes composto por ferro, mngnês, zinco e cobre n form queltd e por boro e molibdênio n form minerl. Já o Phytus Super K foi constituído de um fertiliznte composto por NPK (00:40:20) Obtenção, prepro, plntio e enrizmento ds miniestcs As miniestcs form coletds no minijrdim clonl e condicionds em cixs de PVC trnsprente, mntids fechds. Pr mnter s condições de turgescênci do mteril vegettivo, pulverizou-se águ utilizndo um bomb costl, em intervlos de 10 minutos, té etp de enrizmento, qundo, então s miniestcs form preprds com dimensões vrindo de 5 7 cm de comprimento e com um pr de folhs, tendo áre folir sido reduzid à metde de su dimensão originl. Após o prepro ds miniestcs, ests form trtds com os reguldores de crescimento AIB e ANA pr, posteriormente, serem plntds e colocds pr enrizmento n cs de vegetção climtizd. Form utilizdos os reguldores de crescimento AIB (ácido indolbutírico Merck S.A.) e ANA (ácido nftlenocético Merck S.A.) em cinco concentrções (0, 500, 1.000, e mg L -1 ), n formulção líquid, dissolvidos em hidróxido de potássio (KOH) 1 mol L -1 e diluídos em águ destild utoclvd. As miniestcs tiverm sus bses (2 cm) mergulhds n solução de reguldor de crescimento por um período de 15 segundos, ntes de serem plntds no substrto. O período compreendido entre o prepro ds miniestcs, seus trtmentos com reguldores de crescimento e plntio no substrto, n cs de vegetção, foi sempre inferior 30 minutos. No enrizmento ds miniestcs, utilizrm-se como recipientes tubetes plásticos de 55 cm³ de cpcidde, contendo substrto constituído de prtes iguis de vermiculit de grnulometri fin e csc de rroz crbonizd. A nutrição minerl utilizd no substrto foi compost por 4,00 kg m - ³ de Fosmg 500B (MANAH, São Pulo) composto por 4% de N, 10

21 14% de P, 7% de K, 14% de C, 9% de S, 2% de Mg e 0,5% de B; 5,40 kg m - ³ de NPK (32:00:03) e 3,06 kg m - ³ de cloreto de potássio. O processo de enrizmento ds miniestcs foi conduzido em cs de vegetção climtizd (umidde reltiv do r 80% e tempertur em torno de 27 ºC) com permnênci de 25 dis. Posteriormente, s miniestcs form trnsferids pr cs de sombr (permnênci de 10 dis pr climtizção) e, finlmente, pleno sol té completrem 50 dis de idde. O delinemento experimentl utilizdo foi o inteirmente csulizdo, em rrnjo ftoril 2 x 5 x 4, constituído de dois reguldores de crescimento (AIB e ANA), cinco doses de AIB e ANA e qutro clones (H1, H2, H3 e H4), em qutro repetições e prcels composts de 16 plnts/repetição Avlições experimentis As vlições ds plnts form relizds qunto o porcentul de sobrevivênci ds miniestcs n síd d cs de vegetção (os 25 dis de idde), porcentul de enrizmento e ltur ds miniestcs n síd d cs de sombr (os 35 dis de idde). E os 50 dis de idde pleno sol vlirm-se o porcentul de sobrevivênci, ltur, o diâmetro de colo e mss d mtéri sec d prte ére e d riz ds miniestcs enrizds. As vlições de ltur, diâmetro de colo, mss d mtéri sec d prte ére e do sistem rdiculr form relizds em qutro miniestcs/repetição selecionds o cso em cd trtmento. Os ddos resultntes form submetidos às nálises de vriânci e regressão, utilizndo-se os progrms Sttistic e Excel. 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO Com bse nos resultdos d nálise de vriânci ds crcterístics vlids (Qudro 1), observou-se efeito significtivo, pelo teste F (P < 0,05), ds interções clone x reguldor de crescimento x trtmento, clone x reguldor de crescimento e clone x trtmento sobre lgums crcterístics vlids, indicndo resposts diferencids dos clones os reguldores de crescimento e os trtmentos dotdos. Não houve diferenç esttístic (P > 0,05) n interção trtmento x reguldor de crescimento, em tods s crcterístics estudds. 11

22 Qudro 1 - Resultdos d nálise de vriânci ds crcterístics de sobrevivênci ds miniestcs n síd d cs de vegetção (SOBCV); do porcentul de enrizmento (ENRCS) e ltur (ALTCS) ds miniestcs n síd d cs de sombr; e d sobrevivênci (SOB50), ltur (ALT50), diâmetro de colo (DC50) e d mss de mtéri sec d prte ére (PSPA) e do sistem rdiculr (PSR) ds plnts os 50 dis de idde, em função ds concentrções dos reguldores de crescimento AIB e ANA, dos qutro clones de Euclyptus grndis x E. urophyll Qudrdos Médios Fontes de GL Vrição SOBCV ENRCS ALTCS SOB50 ALT50 DC50 PSPA PSR (%) (%) (cm) (%) (cm) (mm) (g) (g) Clone (C) ,26 * 3269,12 * 228,97 * 6257,41 * 561,41 * 1,82 * 261,75 * 134,95 * Reg. Cres.(R) 1 19,78 ns 6,10 ns 34,89 * 1373,29 * 27,47 * 1,23 * 1,62 ns 0,19 ns Trt. (T) ,50 * 4491,58 * 14,17 ns 5060,00 * 10,04 ns 0,13 ns 7,96 ns 1,55 ns C*R 3 112,22 ns 85,54 ns 8,28 * 967,04 * 12,78 * 1,48 * 0,31 ns 0,16 ns C*T ,04 * 1185,59 * 8,89 * 1183,75 * 14,34 * 0,20 * 6,00 ns 1,27 ns T*R 4 88,75 ns 60,42 ns 4,13 ns 145,26 ns 7,85 ns 0,05 ns 1,54 ns 0,49 ns C*R*T ,89 * 338,42 * 2,99 ns 487,71 * 4,90 ns 0,05 ns 1,60 ns 0,87 ns Resíduo ,39 100,34 1,67 105,88 3,39 0,10 24,69 11,97 Médi Gerl - 87,9 85,7 10,5 78,9 13,9 1,2 6,9 4,0 CV exp (%) - 20,8 22,4 25,7 24,8 24,4 20,0 25,9 25,7 ns e * = não-significtivo e significtivo, respectivmente, 5% de probbilidde, pelo teste F. Qunto os coeficientes de vrição experimentl encontrdos, estes vrirm de 20,0 té 25,9%, evidencindo-se rzoável precisão experimentl em relção às crcterístics estudds, de cordo com os vlores encontrdos n litertur (RIBAS, 1997; WENDLING et l., 2000; TITON, 2001) Sobrevivênci ds miniestcs n síd d cs de vegetção A sobrevivênci ds miniestcs n síd d cs de vegetção, presentd n Figur 1, indic que, no clone H1, os melhores resultdos form obtidos entre s doses de 500 e mg L -1 de AIB, e no clone H3 os melhores resultdos form obtidos té dose de 500 mg L -1 de AIB. No clone H2, utilizção de AIB demonstrou fitotoxidez pr sobrevivênci ds miniestcs, mesmo com s menores doses plicds. Já no clone H4 utilizção do AIB não influenciou sobrevivênci ds miniestcs. De cordo HARTMANN et l. (2002), plicção de uxins em estcs, o umentr su concentrção, produz efeito estimuldor n indução de rízes té um ponto máximo, prtir do qul qulquer créscimo do nível de uxin se torn inibitório. Qunto o reguldor de crescimento ANA (Figur 1), observ-se que nos clones H1 e H4 os melhores resultdos de sobrevivênci n síd d cs de vegetção form obtidos té 12

23 dose de 500 mg L -1 de ANA e nos clones H2 e H3, ns doses entre 500 e mg L -1 de ANA. De mneir gerl, em todos os clones doses superiores mg L -1 de ANA crretrm decréscimo n sobrevivênci ds miniestcs n síd d cs de vegetção, ms proeminente nos clones H2 e H4, que demonstrrm fitotoxidez pr sobrevivênci ds miniestcs. H1 H2 H3 H4 H1 H2 H3 H Sobrevivênci CV (%) yh1= -2E-06x 2 + 0,0037x + 98,702 R 2 = 0,9674 yh2= -0,021x + 101,71 R 2 = 0, yh3= -2E-06x 2 + 0,0009x + 98,389 R 2 = 0,9851 yh4= 0,003x + 80,43 R 2 = 0, Sobrevivênci CV (%) yh1= -0,0018x + 99,258 R 2 = 0,6358 yh2= -3E-06x 2 + 0,0025x + 91,466 R 2 = 0, yh3= -6E-07x 2 + 0,0011x + 95,697 R 2 = 0,4767 yh4= -0,008x + 93,32 R 2 = 0, AIB (mg L -1 ) ANA (mg L -1 ) Figur 1 - Sobrevivênci ds miniestcs n síd d cs de vegetção, os 25 dis de idde, em função d plicção dos reguldores de crescimento AIB e ANA, dos qutro clones de Euclyptus grndis x E. urophyll. Esses resultdos estão de cordo com queles obtidos por WENDLING (1999) e TITON (2001) pr miniestqui de Euclyptus spp. Conforme Iritni et l. (1983), citdos por TITON (2001), vlição d sobrevivênci ds miniestcs n síd d cs de vegetção não é grnti de êxito no seu enrizmento, porém é forte indicdor de controle ds condições mbientis (tempertur e umidde) d cs de vegetção Enrizmento e ltur ds miniestcs n síd d cs de sombr Ao nlisr os resultdos de enrizmento ds miniestcs n síd d cs de sombr os 35 dis de idde (Figur 2), notou-se em todos os clones resultdos semelhntes os encontrdos n síd d cs de vegetção (Figur 1), tnto utilizndo AIB qunto ANA; não verificrm diferençs esttístics entre os reguldores de crescimento qunto o enrizmento n síd d cs de sombr. 13

24 H1 H2 H3 H4 H1 H2 H3 H Enrizmento CS (%) yh1= -3E-06x 2 + 0,0068x + 95,507 R 2 = 0, yh2= -0,0211x + 100,00 R 2 = 0,92,38 yh3= -2E-06x 2 + 0,002x + 97,091 R 2 = 0, yh4= 2E-06x2-0,0042x + 83,678 R 2 = 0, Enrizmento CS (%) yh1= 2E-07x2-0,0025x + 98,389 R 2 = 0,6921 yh2= -0,0148x + 98,516 R 2 = 0, yh3= -1E-06x2 + 0,0027x + 92,74 R 2 = 0,8285 yh4= -0,0079x + 92,461 R 2 = 0, AIB (mg L -1 ) ANA (mg L -1 ) Figur 2 - Enrizmento ds miniestcs n síd d cs de sombr, os 35 dis de idde, em função d plicção dos reguldores de crescimento AIB e ANA dos qutro clones de Euclyptus grndis x E. urophyll. Observou-se no clone H1 efeito positivo d plicção de AIB e ANA no enrizmento de miniestcs com miores vlores entre s doses de mg L -1 de AIB e té 500 mg L -1 de ANA. O clone H2 presentou decréscimos centudos nos porcentuis de enrizmento mesmo ns menores doses plicds de AIB e ANA, demonstrndo mior sensibilidde o uso desses reguldores de crescimento. O enrizmento ds miniestcs em respost à plicção de mg L -1 de AIB presentou-se pouco diferencido no clone H3, ocorrendo decréscimos prtir dess dosgem. Com o uso de ANA, os melhores resultdos no clone H3 form de mg L -1 de ANA. O clone H4 presentou comportmento semelhnte o do H3 utilizndo AIB, porém o H4 exibiu decréscimos centudos nos porcentuis de enrizmento prtir d dose de mg L -1 de AIB. Já qunto à utilizção do ANA, o comportmento do clone H4 foi semelhnte o H2, presentndo, mesmo ns menores doses plicds de ANA, sensibilidde o uso desse reguldor de crescimento. Durnte o tempo de permnênci n cs de sombr, observou-se mortlidde somente ds miniestcs que presentvm sistem rdiculr muito pouco desenvolvido ou que não possuím riz lgum n síd d cs de vegetção (os 25 dis de idde), não sendo verificdo mortlidde cusd por outros ftores. Resultdos semelhntes esses form obtidos em outrs espécies de Euclyptus, observndo-se elevdos índices de enrizmento o utilizr técnic d miniestqui (ASSIS et l., 1992; XAVIER e COMÉRIO, 1996; WENDLING et l., 2000; TITON, 2001). Com relção às médis d ltur ds miniestcs os 35 dis de idde, em função dos trtmentos não houve efeito significtivo (Qudro 1). O clone H1, dentre todos, foi o que 14

25 presentou mior ltur de plnt, ns doses entre e mg L -1 de AIB e de mg L -1 de ANA. Nos clones H2, H3 e H4, os resultdos de médis d ltur ds miniestcs form semelhntes tnto utilizndo AIB qunto ANA, sendo no clone H2 os melhores resultdos obtidos com não-plicção dos reguldores de crescimento Sobrevivênci, ltur, diâmetro de colo e mtéri sec ds miniestcs enrizds Com relção à sobrevivênci ds plnts pleno sol os 50 dis de idde (Figur 3), o comportmento presentdo pelos clones, o utilizr o AIB, foi semelhnte o enrizmento n síd d cs de sombr (Figur 2). No entnto, o se utilizr o ANA, houve miores vrições entre s doses e decréscimos mis centudos nos porcentuis de sobrevivênci ds plnts pleno sol. H1 H2 H3 H4 H1 H2 H3 H Sobrevivênci PS (%) yh1= -3E-06x 2 + 0,0072x + 95,435 R 2 = 0, yh2= -5E-06x 2 + 0,0013x + 91,949 R 2 = 0,9942 yh3= -4E-06x 2 + 0,0061x + 90,095 R 2 = 0,9790 yh4= 4E-07x 2-0,0072x + 77,608 R 2 = 0, AIB (mg L -1 ) Sobrevivênci PS (%) yh1= 2E-07x 2-0,0025x + 98,389 R 2 = 0,6921 yh2= -0,0162x + 90,82 R 20 2 = 0,9799 yh3= -0,003x + 87,266 R 2 = 0,4102 yh4= -0,0091x + 72,344 R 2 = 0, ANA (mg L -1 ) Figur 3 - Sobrevivênci ds miniestcs pleno sol, os 50 dis de idde, em função d plicção dos reguldores de crescimento AIB e ANA dos qutro clones de Euclyptus grndis x E. urophyll. Os clones H1, H2 e H3 presentrm bo cpcidde de enrizmento dventício. Ao nlisr sobrevivênci ds miniestcs pleno sol, os melhores resultdos, o se plicr AIB, form obtidos entre s doses de 500 e mg L -1 de AIB no clone H1; de mg L -1 de AIB no clone H2 e de mg L -1 de AIB no H3. O clone H4 presentou decréscimo n sobrevivênci ds miniestcs pleno sol qundo form plicdos AIB e ANA. Qunto se utilizou o ANA, os clones H1, H2 e H3 exibirm comportmento semelhnte o do H4, porém com miores índices de sobrevivênci de miniestcs pleno sol. A hipótese er de que plicção de AIB e, ou, ANA promovesse umento nos índices de enrizmento e sobrevivênci ns miniestcs, o que se confirmou n miori 15

26 clones estuddos, qundo form plicds doses cim de 500 mg L -1 de AIB. De cert form, esses resultdos concordm com os obtidos por WENDLING et l. (2000b) utilizndo miniestcs de Euclyptus spp., os quis verificrm umento nos índices de enrizmento e sobrevivênci com plicção de doses entre 0 e mg L -1 de AIB. A diversidde de resposts dos clones, em relção à utilizção de AIB e ANA pode estr ssocid, principlmente, às diferençs genotípics e às condições de mturção do mteril (CHUNG e LEE, 1994; WILSON, 1994; KAMLESH et l., 1995). Tnto utilizndo AIB qunto ANA, os clones estuddos presentrm crescimento em ltur e em diâmetro de colo ds miniestcs pleno sol diferencido entre eles. No entnto, dentro de cd clone não form observds diferençs esttístics entre s doses desses reguldores de crescimento. Os resultdos de peso de mtéri sec d prte ére form semelhntes os de peso de mtéri sec do sistem rdiculr ds plnts pleno sol. A plicção de AIB e ANA não surtiu efeito significtivo nos trtmentos de todos os clones. 4. CONCLUSÕES De cordo com os resultdos e s condições em que foi relizdo o experimento, conclui-se que: Os clones estuddos responderm mis eficientemente às plicções de AIB do que às de ANA, qunto às crcterístics vlids. Doses cim de 500 mg L -1 de AIB form mis eficientes nos qutro clones estuddos, no entnto, prtir de mg L -1 de AIB, notrm-se certos níveis de toxidez em lguns clones. 5. REFERÊNCIAS ASSIS, T. F.; ROSA, O. P.; GONÇALVES, S. I. Propgção por miniestqui. In: CONGRESSO FLORESTAL ESTADUAL, 7., 1992, Nov Prt. Anis... Snt Mri, RS: UFSM, p ASSIS, T.; FETT-NETO, A.G.; ALFENAS, A.C. Current techniques nd prospects for the clonl propgtion of hrdwoods with emphsis on Euclyptus. In: Wlters C, Crson M (Eds.). Plnttion Forest Biotechnology for the 21 st Century, Reserch Signpost, Indi, p

27 CHUNG, D. Y.; LEE, K. J. Effects of clones, ortet ge, crown position nd rooting substnce upon the rooting of cuttings of Jpnese lrch (Lrix leptolepis S. et Z. Gordon). Forestry Genetics Reserch Institute, v. 83, n. 2, p , COMÉRIO, J.; XAVIER, A.; IANELLI, C. M. Microestqui: um novo sistem de produção de muds de Euclyptus n Chmpion. In: ENCONTRO TÉCNICO FLORESTAL, 7., 1996, Belo Horizonte. Anis... Pircicb, SP: ABRACAVE, p. GREENWOOD, M. S.; HUTCHISON, K. W. Mturtion s development process. In: AHUJA, M. R.; LIBBY, W. J. (Eds.). Clonl forestry: genetics nd biotechnology. Budpest: Springer-Verlg, p KAMLESH, K.; SWAMY, S. L.; SEHGAL, R. N.; KHOSLA, P. K. Effect of uxins nd crbendzim on rooting of juvenile nd mture stem cuttings of Grewi optiv. Indin Journl of Forestry, v. 18, n. 1, p , HARTMANN, H. T.; KESTER, D. E.; DAVIES JUNIOR, F. T.; GENEVE, R. L. Plnt propgtion: principles nd prctices. 7. ed. New Jersey: Prentice-Hll, p. HIGASHI, E. N.; SILVEIRA, R. L. A.; GONÇALVES, A. N. Evolução do jrdim clonl de euclipto pr produção de muds. IPEF Notícis, v. 24, n. 148, p , KAMLESH, K.; SWAMY, S. L.; SEHGAL, R. N.; KHOSLA, P. K. Effect of uxins nd crbendzim on rooting of juvenile nd mture stem cuttings of Grewi optiv. Indin Journl of Forestry, v. 18, n. 1 p , 1995 (CD-ROM - Abstrct) LIMA, C. C. M. Uso de ditivos e coftores n rizogênese de plântuls de Euclyptus grndis Hill in vitro. Pircicb, SP: ESALQ/USP, 1998, 99 f. Dissertção (Mestrdo em Ciêncis Florestis). NORBERTO, P. M. Efeitos d époc de pod, cinmid hidrogend, irrigção e ácido indolbutírico n colheit ntecipd e enrizmento de estcs de figueir (Ficus cric L.). Lvrs, MG: UFLA, f. Dissertção (Mestrdo em Fitotecni). RIBAS, K. C. Interções entre uxin e coftores do enrizmento n promoção do sistem rdiculr em estcs de Euclyptus grndis W. Hill ex Miden. Botuctu, SP: UNESP, f. Tese (Doutordo em Ciêncis Biológics). SANTOS, G. A. Propgção vegettiv de mogno, cedro-ros, jequitibá-ros e ngicovermelho por miniestqui. Viços, MG: UFV, f. Monogrfi de Grdução. TAIZ, L.; ZEIGER, E. Fisiologi Vegetl. Porto Alegre: Artmed, p. (Trdução). TITON, M. Propgção clonl de Euclyptus grndis por miniestqui e microestqui. Viços, MG: UFV, f. Dissertção (Mestrdo em Ciênci Florestl). WENDLING, I. Propgção clonl de híbridos de Euclyptus spp. por miniestqui. Viços, MG: UFV, f. Dissertção (Mestrdo em Ciênci Florestl). 17

28 WENDLING, I.; XAVIER, A.; GOMES, J. M.; PIRES, I. E.; ANDRADE, H. B. Propgção clonl de híbridos de Euclyptus spp. por miniestqui. Revist Árvore, v. 24, n. 2, p , WENDLING, I.; XAVIER, A.; GOMES, J. M.; PIRES, I. E.; ANDRADE, H. B. Efeito do reguldor de crescimento AIB n propgção de clones de Euclyptus spp. por miniestqui. Revist Árvore, v. 24, n. 2, p , 2000b. WENDLING, I. Rejuvenescimento de clones de Euclyptus grndis por miniestqui serid e micropropgção. Viços, MG: UFV, f. Tese (Doutordo em Ciênci Florestl). WILSON, P. J. Contributions of the leves nd uxillry shoots to rooting in Euclyptus grndis Hil Mid. stem cuttings. Journl of Horticulturl Science, v. 69, n. 6, p , XAVIER, A.; COMÉRIO, J. Microestqui: um mximizção d micropropgção de Euclyptus. Revist Árvore, v. 20, n. 1, p , XAVIER, A.; WENDLING, I. Miniestqui n clongem de Euclyptus. Viços, MG: SIF, p. (Informtivo Técnico SIF, 11). XAVIER, A. Silvicultur clonl I: Princípios e técnics de propgção vegettiv. Viços, MG: UFV, p. (Cderno Didático, 92). 18

29 EFEITO DE COFATORES NO ENRAIZAMENTO DE MINIESTACAS DE CLONES DE Euclyptus grndis x E. urophyll RESUMO O presente estudo teve como objetivo vlir eficiênci dos coftores ácido cfeico, ácido clorogênico, fenillnin, floroglucinol, hidroquinon, prolin e triptofno ssocidos com o reguldor de crescimento AIB no enrizmento de miniestcs de qutro clones de Euclyptus grndis x E. urophyll. As miniestcs form coletds no minijrdim clonl conduzido em sistem de hidroponi em cnlets. O delinemento experimentl utilizdo foi o inteirmente csulizdo, constituído de qutro doses pr cd coftor e qutro clones, em qutro repetições e prcels composts de 16 plnts/repetição. Form relizds vlições n cs de vegetção, cs de sombr e pleno sol ns miniestcs enrizds. Conclui-se que o ácido clorogênico e hidroquinon melhorrm os índices de enrizmento e de sobrevivênci em três clones; fenillnin e o floroglucinol melhorrm os referidos índices em dois clones; somente o ácido cfeico, o triptofno e, principlmente, prolin melhorrm esss resposts em todos os clones estuddos. Plvrs-chve: Miniestqui, estqui, propgção vegettiv e silvicultur clonl. EFFECT OF COFACTORS ON THE ROOTING OF MINICUTTINGS OF Euclyptus grndis x E. urophyll CLONES ABSTRACT The objective of the present work ws to evlute the efficiency of the cofctors cffeic cid, chlorogenic cid, phenyllnine, phloroglucinol, hydroquinone, proline nd tryptophne ssocited with the growth regultor IBA on the rooting of minicuttings of four clones of Euclyptus grndis x E. urophyll. The minicuttings were collected in clonl minigrden crried on in hydroponic system in smll gutters. The experimentl design used ws of rndom plots, constituded by four doses of ech cofctor nd four clones, in four repetitions nd plots of 16 plnts per repetition. The evlutions of the rooted minicuttings were crried out in greenhouse, shde house nd in the open sun. It ws concluded tht the chlorogenic cid nd the hydroquinone improved the rooting nd the survivl indexes for three clones; the phenyllnine nd phloroglucinol improved these indexes for two clones; only the cffeic cid, the tryptophne, nd, minly, the proline improved the responses for ll of the clones studied. Keywords: Minicutting, stem-cutting rooting, vegettive propgtion nd clonl silviculture. 19

30 1. INTRODUÇÃO No Brsil, propgção vegettiv de Euclyptus pssou por váris modificções, tendo início com técnic d estqui implementd em escl comercil no finl de 1970 (IKEMORI, 1975), sendo tulmente técnic d miniestqui dotd n miori ds médis e grndes empress florestis brsileirs. Desde o início d su implementção, os reguldores de crescimento, principlmente s uxins, sempre estiverm presentes nos trblhos de propgção, um vez que proporcionm mior porcentgem, velocidde, qulidde e uniformidde de enrizmento (HARTMANN et l., 2002), embor sensibilidde ds céluls vegetis (LOPES e BARBOSA, 1988) e dos clones (LAINE e DAVID, 1994) sej vriável. As condições fisiológics d plnt dodor de propágulos dependem de um conjunto de ftores intrínsecos que poderá, ou não, estr tundo no metbolismo d plnt n ocsião d colet de estcs (HACKETT, 1987, NORBERTO, 1999). Cd vez mis, credit-se que existem ftores endógenos, lém ds uxins, controlndo o processo de enrizmento dventício. A presenç de crboidrtos, proteíns, minoácidos, vitmins, compostos fenólicos e outrs substâncis ind não identificds contribuem, lém ds uxins, pr inicição de rízes dventícis, qundo combindos em concentrções e proporções dequds (ONO e RODRIGUES, 1996). As uxins, citocinins, giberelins, etileno, ácido bscísico, polimins, vitmins e fenóis, entre outros, influencim, diret ou indiretmente, o enrizmento dventício. Porém, s uxins têm presentdo miores e mis diretos efeitos no curso desse processo, sendo que n propgção de Euclyptus por estqui o reguldor de crescimento de mior uso tem sido o AIB. Os monofenóis e, especilmente, os difenóis (como ácido cfeico, ácido clorogênico, ácido cumárico, ctecol, fenillnin, floroglucinol, hidroquinon, prolin e triptofno) tum sinergicmente como coftores de enrizmento. Wilson e Vn Stden (1990), citdos por LIMA (1998), creditvm que o floroglucinol, usdo em combinção com uxins, provvelmente umentri o índice de enrizmento e o número de brotções pel influênci no metbolismo de uxin ou, lterntivmente, pel mnutenção do potencil redox do tecido em seu estdo reduzido. CABONI et l. (1992), o trblhrem com estcs de mcieir M9 Jork, obtiverm melhores resultdos com dição de floroglucinol, durnte fse de enrizmento. Esse composto químico mostrou efeito sinérgico com o AIB e umentou porcentgem de enrizmento, tnto no escuro qundo n presenç de luz. Já 20

31 qundo utilizdo em doses mis lts, o efeito foi inibitório. Esses mesmos utores reltrm que certos efeitos positivos do floroglucinol e de outros fenóis, n usênci de uxins exógens, sejm devidos, provvelmente, o umento no nível de uxin endógen, ocsiondo pel presenç desses fenóis. Tnto o ctecol, qunto o ácido clorogênico gem como coftores pr umentr o enrizmento, n presenç de AIA (HESS, 1962; CHALLENGER et l., 1965). HESS (1962) observou que o ctecol plicdo em ssocição com uxin presentou grnde efeito estimuldor, umentndo o índice de enrizmento em estcs de feijoeiro (Phseolus ureus). CABONI et l. (1992), trblhndo com estcs de mcieir M9 Jork, observrm que o ctecol e o ácido clorogênico (sem presenç de AIB) estimulrm lgum enrizmento em estcs. Sus utilizções, em ssocição com uxin, tiverm efeito inibitório no crescimento ds rízes, indicndo que esses fenóis não têm efeito sinérgico com o AIB. A prolin umentou porcentgem de brotos enrizdos e o número de rízes por broto em Prumus vium e P. cersus (Durt, 1986, citdo por LIMA, 1998). Gerlmente, prolin é utilizd em meios de cultur pr indução de embriões somáticos, ssocid ou não diferentes combinções de uxins, conforme o trblho de Kim et l. (1994), citdos por LIMA (1998), com Quercus cutissim. A fenillnin é gerlmente utilizd em meios de cultur pr estimulr o crescimento de clo. Segundo MARZIAH et l. (1993), dição de fenillnin o meio, pr indução de clo de ccueiro, umentou levemente os níveis totis de fenóis. O triptofno é comum em plnts como constituinte de proteíns e precursor intermediário d biossíntese de váris substâncis indólics, entre els o ácido indolcético (HAGGQUIST et l., 1988). Segundo lguns utores (Gordon et l., 1961; Schneider et l., 1974; Shingh, 1981, citdos por DUTRA et l., 2002), os fenóis, em condição de oxidção, regem com o triptofno pr formr uxin (AIA). Dinte d tul importânci d propgção clonl de Euclyptus, torn-se justificável o desenvolvimento de pesquiss que busquem vlir o efeito de coftores no enrizmento de miniestcs de clones de Euclyptus grndis x E. urophyll. Dess form, o presente estudo teve como objetivo vlir o efeito dos coftores ácido cfeico, ácido clorogênico, fenillnin, floroglucinol, hidroquinon, prolin e triptofno, ssocidos com reguldor de crescimento AIB, no enrizmento dventício de miniestcs de qutro clones de Euclyptus grndis x E. urophyll. 21

32 2. MATERIAL E MÉTODOS 2.1. Mteril experimentl Form utilizdos qutro clones de Euclyptus grndis x E. urophyll provenientes d empres Interntionl Pper do Brsil, loclizd no Município de Mogi Guçu, São Pulo. O clim dess região é do tipo Cw (tropicl, úmido e mesotérmico), segundo clssificção de Köeppen, com ltitude de S, longitude de W e ltitude médi de 639 m. Apresent precipitção médi nul de mm e tempertur médi nul de 21 C, com máxim médi de 24 C e mínim médi de 16 C. Pr seleção desses clones form considerdos os porcentuis de áre plntd e de enrizmento desses mteriis genéticos, ddos esses fornecidos pelo Deprtmento de Pesquis d referid empres. A prtir de plnts obtids pel técnic de miniestqui, o minijrdim clonl foi instldo no Viveiro Experimentl d Interntionl Pper do Brsil, loclizdo em condições coberts, constituído pelos qutro clones em estudo (H1, H2, H3 e H4) Mnejo do minijrdim clonl Conforme técnic de miniestqui (XAVIER e WENDLING, 1998; HIGASHI et l., 2000 e ASSIS et l., 2004) e de cordo com os procedimentos de mnejo dotdos pel empres, o minijrdim clonl foi constituído de miniceps, obtids pelo enrizmento de miniestcs oriunds de brotções de plnts propgds pelo método d microestqui. As miniestcs enrizds, o tingirem cm de tmnho, tiverm seus ápices poddos n ltur de 8 cm, constituindo, ssim, s miniceps que fornecerm s miniestcs (brotções) pr relizção do experimento. O sistem de mnejo do minijrdim clonl dotdo foi o utilizdo comercilmente pel empres e composto por cnlets de lumínio revestids com fibr de vidro, sobre s quis permnecerm s miniceps, plntds em tubetes dispostos em bndejs de isopor coberts por plástico dupl fse. A irrigção e nutrição minerl form efetuds trvés do sistem utomtizdo de fertirrigção por inundção, de mneir que somente o sistem rdiculr permneci em contto com solução nutritiv. A cd um hor o sistem er ciondo, irrigndo por um período de 20 minutos e tingindo cerc de 6 cm de ltur do tubete. Após esse período, cnlet er esvzid e solução nutritiv retornv à cix de rmzengem 22

33 d solução, sendo est trocd cd sete dis; dirimente, erm mensurdos Ec (condutividde elétric, usd pr medir quntidde de sis presentes em solução) e o ph d solução. Nesse período, Ec vriou de 2,00 2,40 ms cm - ¹ e o ph, de 3,05 5,76. Em 500 litros de solução nutritiv, dicionrm-se 20 g de nitrto de mônio, 200 g de nitrto de cálcio, 108 g de sulfto de mônio, 60 g de micronutrientes obtidos pelo produto Queltec AZ e 740 g de Phytus Super K. O Queltec AZ constitui-se de um quelto solúvel de micronutrientes, composto por ferro, mngnês, zinco e cobre n form queltd e por boro e molibdênio n form minerl. Já o Phytus Super K foi constituído de um fertiliznte composto por NPK (00:40:20) Obtenção, prepro, plntio e enrizmento ds miniestcs As miniestcs form coletds no minijrdim clonl e condicionds em cixs de PVC trnsprente, mntids fechds. Pr mnter s condições de turgescênci do mteril vegettivo, pulverizou-se águ, utilizndo um bomb costl, em intervlos de 10 minutos, té etp de enrizmento, qundo, então, s miniestcs form preprds com dimensões vrindo de 5 7 cm de comprimento e com um pr de folhs, tendo áre folir sido reduzid à metde de su dimensão originl. Após o prepro ds miniestcs, ests form trtds com ácido cfeico, ácido clorogênico, fenillnin, floroglucinol, hidroquinon, prolin e triptofno ssocidos com dose de 500 mg L -1 de AIB (ácido indolbutírico Merck S.A.), pr posteriormente serem plntds e colocds pr enrizmento n cs de vegetção climtizd. Form utilizds qutro concentrções dos coftores ácido cfeico (0; 0,15; 0,30 e 0,60 mg L -1 ), ácido clorogênico (0; 0,30; 0,60 e 1,20 mg L -1 ), fenillnin (0; 0,15; 0,30 e 0,60 mg L -1 ), floroglucinol (0, 100, 200 e 400 mg L -1 ), hidroquinon (0; 0,10; 0,20 e 0,40 mg L -1 ), prolin (0; 0,10; 0,20 e 0,40 mg L -1 ) e triptofno (0; 0,20; 0,40 e 0,80 mg L -1 ), n formulção líquid, dissolvidos em solução de AIB 500 mg L -1 (dissolvidos em KOH 1 mol L -1 e diluídos em águ destild utoclvd). As miniestcs tiverm sus bses (2 cm) mergulhds n solução de coftor + AIB por um período de 15 segundos, ntes de serem plntds no substrto. O período compreendido entre o prepro ds miniestcs, seus trtmentos com os coftores e plntio no substrto, n cs de vegetção, foi sempre inferior 30 minutos. No enrizmento ds miniestcs, utilizrm-se como recipientes tubetes plásticos de 55 cm³ de cpcidde, contendo substrto constituído de prtes iguis de vermiculit de 23

34 grnulometri fin e csc de rroz crbonizd. A nutrição minerl utilizd no substrto foi compost por 4,00 kg m - ³ de Fosmg 500B (MANAH, São Pulo) composto por 4% de N, 14% de P, 7% de K, 14% de C, 9% de S, 2% de Mg e 0,5% de B; 5,40 kg m - ³ de NPK (32:00:03) e 3,06 kg m - ³ de cloreto de potássio. O processo de enrizmento ds miniestcs foi conduzido em cs de vegetção climtizd (umidde reltiv do r 80% e tempertur em torno de 27 ºC), com permnênci de 25 dis. Posteriormente, s miniestcs form trnsferids pr cs de sombr (permnênci de 10 dis pr climtizção) e, finlmente, pleno sol té completrem 50 dis de idde. Form instldos experimentos independentes dos diferentes tipos de coftores testdos (ácido cfeico, ácido clorogênico, fenillnin, floroglucinol, hidroquinon, prolin e triptofno), os quis seguirm o delinemento experimentl inteirmente csulizdo, em rrnjo ftoril 4 x 4, constituído de qutro doses pr cd coftor e qutro clones (H1, H2, H3 e H4), em qutro repetições e prcels composts de 16 plnts/repetição Avlições experimentis As vlições ds plnts form relizds qunto o porcentul de sobrevivênci ds miniestcs n síd d cs de vegetção (os 25 dis de idde), porcentul de enrizmento e ltur ds miniestcs n síd d cs de sombr (os 35 dis de idde). E os 50 dis de idde pleno sol vlirm-se o porcentul de sobrevivênci, ltur, o diâmetro de colo e mss d mtéri sec d prte ére e d riz ds miniestcs enrizds. As vlições de ltur, diâmetro de colo, mss d mtéri sec d prte ére e do sistem rdiculr form relizds em qutro miniestcs/repetição selecionds o cso em cd trtmento. Os ddos resultntes form submetidos às nálises de vriânci e regressão, utilizndo-se os progrms Sttistic e Excel. 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO 3.1. Eficiênci do ácido cfeico no enrizmento dventício Com bse nos resultdos d nálise de vriânci ds crcterístics vlids (Qudro 1), observou-se efeito significtivo, pelo teste de F (P > 0,05), d interção 24

35 clone x trtmento sobre miori ds crcterístics vlids, indicndo resposts diferencids dos clones o coftor e os trtmentos dotdos. Qudro 1 - Resultdos d nálise de vriânci ds crcterístics de sobrevivênci ds miniestcs n síd d cs de vegetção (SOBCV); do porcentul de enrizmento (ENRCS) e ltur (ALTCS) ds miniestcs n síd d cs de sombr; e d sobrevivênci (SOB50), ltur (ALT50), diâmetro de colo (DC50) e d mss de mtéri sec d prte ére (PSPA) e do sistem rdiculr (PSR) ds plnts os 50 dis de idde, em função ds concentrções do coftor ácido cfeico ssocido 500 mg L -1 de AIB, dos qutro clones de Euclyptus grndis x E. urophyll Qudrdos Médios Fontes de GL Vrição SOBCV ENRCS ALTCS SOB50 ALT50 DC50 PSPA PSR (%) (%) (cm) (%) (cm) (mm) (g) (g) Clone (C) 3 304,36 * 1349,89 * 117,13 * 3376,46 * 135,65 * 0,91 * 17,00 * 1,77 * Trt. (T) 3 288,09 * 287,07 * 17,05 ns 804,85 * 20,56 * 0,13 ns 0,29 ns 0,01 ns C*T 9 66,19 ns 261,57 * 24,43 * 409,34 * 24,93 * 0,22 * 2,72 * 0,33 * Resíduo 48 54,52 84,03 7,41 79,75 5,74 0,08 0,85 0,10 Médi Gerl - 93,4 78,8 13,7 68,2 19,1 2,3 3,8 1,2 CV exp (%) - 9,5 16,9 28,7 26,2 20,6 16,7 26,2 27,7 ns e * = não-significtivo e significtivo, respectivmente, 5% de probbilidde, pelo teste de F. Qunto os coeficientes de vrição experimentl encontrdos, estes vrirm de 9,5 té 28,7%, evidencindo-se rzoável precisão experimentl em relção às crcterístics estudds, de cordo com os vlores normlmente encontrdos n litertur (RIBAS, 1997; WENDLING et l., 2000; TITON, 2001). Os clones H1, H2 e H4 presentrm resultdos semelhntes nos índices de sobrevivênci ds miniestcs n síd d cs de vegetção (cim de 90% de sobrevivênci) em tods s doses testds do ácido cfeico. No entnto, no clone H3 ocorreu decréscimo centudo nos índices de sobrevivênci ds miniestcs prtir d dose de 0,30 mg L -1 de ácido cfeico (Figur 1). Em todos os clones, não-plicção do ácido cfeico presentou os melhores resultdos dess crcterístic. 25

36 H1 H2 H3 H4 H1 H2 H3 H Sobrevivênci CV (%) yh1= 146,78x 2-98,059x + 100,00 R 2 = 0, yh2= 58,396x 2-32,718x + 98,565 R 2 = 0,9918 yh3= 1,5783x 2-20,028x + 92,571 R 2 = 0,9755 yh4= 107,32x 2-68,182x + 100,00 R 2 = 0, ,00 0,15 0,30 0,45 0,60 Ácido Cfeico (mg L -1 ) Enrizmento CS (%) yh1= 145,24x 2-90,559x + 92,164 R 2 = 0, yh2= 18,98x 2-21,614x + 85,854 R 2 = 0,9958 yh3= 56,788x 2-58,505x + 90,679 R 2 = 0,7980 yh4= 96,275x 2-52,983x + 67,77 R 2 = 0, ,00 0,15 0,30 0,45 0,60 Ácido Cfeico (mg L -1 ) Figur 1 - Sobrevivênci e enrizmento ds miniestcs n síd d cs de vegetção e n síd d cs de sombr, os 25 e 35 dis de idde, respectivmente, em função d plicção do coftor ácido cfeico ssocido 500 mg L -1 de AIB, dos qutro clones de Euclyptus grndis x E. urophyll. O enrizmento ds miniestcs n síd d cs de sombr (Figur 1) foi semelhnte nos clones H1, H2 e H3 té s doses próxims de 0,30 mg L -1 de ácido cfeico, ocorrendo decréscimo no porcentul de enrizmento ds miniestcs com o umento ds doses desse coftor. No clone H4, foi observdo comportmento semelhnte os outros clones, no entnto, com decréscimo centudo no porcentul de enrizmento mesmo qundo não houve plicção do ácido cfeico. Isso pode ser explicdo pelo fto de o vlor do coeficiente de determinção (R 2 ) n nálise de regressão do clone H4 presentr vlor bixo, não denotndo confibilidde n equção de regressão pr explicr respost dess crcterístic vlid. Com relção à ltur ds miniestcs n síd d cs de sombr, não form observds diferençs significtivs entre os trtmentos com ácido cfeico. Já qunto à ltur ds miniestcs pleno sol, os 50 dis de idde (Figur 2) os clones H1 e H3 presentrm os miores resultdos prtir d dose de 0,60 mg L -1 de ácido cfeico. Doses entre 0,15 e 0,30 mg L -1 de ácido cfeico presentrm os miores resultdos no clone H2. Já, com o clone H4, notou-se decréscimo nos resultdos de ltur ds miniestcs n síd d cs de sombr com o umento ds doses do ácido cfeico. 26

37 H1 H2 H3 H4 H1 H2 H3 H Altur PS (cm) yh1= 22,917x 2-6,1458x + 20,719 R 2 = 0,9438 yh2= -24,369x ,322x + 19,828 R 2 = 0,8242 yh3= 36,237x 2-22,686x + 17,518 R 2 = 0,6858 yh4= 8,7121x 2-9,6402x + 18,892 R 2 = 0, ,00 0,15 0,30 0,45 0,60 Ácido Cfeico (mg L -1 ) Sobrevivênci PS (%) yh1= 131x 2-85,275x + 90,895 R 2 = 0, yh2= -44,192x ,045x + 77,699 R 2 = 0,9384 yh3= 213,07x 2-116,34x + 62,401 R 2 = 0,4081 yh4= 115,21x 2-45,407x + 52,997 R 2 = 0, ,00 0,15 0,30 0,45 0,60 Ácido Cfeico (mg L -1 ) Figur 2 - Altur e sobrevivênci ds miniestcs pleno sol, os 50 dis de idde, em função d plicção do coftor ácido cfeico ssocido 500 mg L -1 de AIB, dos qutro clones de Euclyptus grndis x E. urophyll. N sobrevivênci ds miniestcs os 50 dis de idde (Figur 2), o comportmento presentdo pelos clones, o utilizr o ácido cfeico, foi bstnte semelhnte o enrizmento n síd d cs de sombr (Figur 1), com exceção do clone H2, que não teve decréscimos significtivos no porcentul de sobrevivênci ds miniestcs com plicção de miores doses desse coftor. No clone H2, os miores índices de sobrevivênci ds miniestcs ocorrerm entre 0,15 e 0,30 mg L -1 de ácido cfeico. Nos clones H1, H3 e H4, os miores índices de sobrevivênci ds miniestcs ocorrerm prtir de 0,60 mg L -1 de ácido cfeico, ind que os vlores dos coeficientes de determinção (R 2 ) ns nálises de regressão dos clones H3 e H4 tenhm sido inferiores os R 2 dos outros clones. Qunto os resultdos de diâmetro de colo, peso de mtéri sec d prte ére e do sistem rdiculr ds plnts pleno sol, não foi observdo diferenç esttístic entre os trtmentos com ácido cfeico. A hipótese er de que plicção de ácido cfeico ssocido o AIB promovesse umento nos índices de enrizmento e de sobrevivênci ds miniestcs, à semelhnç dos resultdos de enrizmento ds plântuls de Euclyptus grndis obtidos por LIMA (1998), tmbém utilizndo ácido cfeico ssocido o AIB. Isso se confirmou no clone H2 com doses entre 0,15 e 0,30 mg L -1 de ácido cfeico e com os clones H1, H3 e H4, ns doses cim de 0,60 mg L -1 de ácido cfeico Eficiênci do ácido clorogênico no enrizmento dventício Com bse nos resultdos d nálise de vriânci ds crcterístics vlids (Qudro 2), observou-se efeito significtivo, pelo teste de F (P > 0,05), d interção clone x 27

38 trtmento sobre miori ds crcterístics vlids, indicndo resposts diferencids dos clones em relção o coftor e os trtmentos dotdos. Qudro 2 - Resultdos d nálise de vriânci ds crcterístics de sobrevivênci ds miniestcs n síd d cs de vegetção (SOBCV); do porcentul de enrizmento (ENRCS) e ltur (ALTCS) ds miniestcs n síd d cs de sombr; e d sobrevivênci (SOB50), ltur (ALT50), diâmetro de colo (DC50) e d mss de mtéri sec d prte ére (PSPA) e do sistem rdiculr (PSR) ds plnts os 50 dis de idde, em função ds concentrções do coftor ácido clorogênico ssocido 500 mg L -1 de AIB, dos qutro clones de Euclyptus grndis x E. urophyll Qudrdos Médios Fontes de GL Vrição SOBCV ENRCS ALTCS SOB50 ALT50 DC50 PSPA PSR (%) (%) (cm) (%) (cm) (mm) (g) (g) Clone (C) 3 441,69 * 2435,51 * 132,14 * 2406,41 * 184,61 * 0,64 * 11,76 * 1,24 * Trt. (T) 3 265,91 * 394,49 * 7,94 ns 1436,36 * 7,34 ns 0,13 ns 0,76 ns 0,15 ns C*T 9 402,09 * 398,29 * 32,27 * 734,86 * 40,86 * 0,23 * 3,12 * 0,15 ns Resíduo 48 73,85 90,54 7,12 80,57 7,57 0,07 0,95 0,08 Médi Gerl - 94,6 79,9 13,6 71,3 19,1 2,2 3,6 1,2 CV exp (%) - 12,8 20,2 29,2 26,2 23,8 16,2 26,5 28,6 ns e * = não-significtivo e significtivo, respectivmente, 5% de probbilidde, pelo teste de F. Qunto os coeficientes de vrição experimentl encontrdos, estes vrirm de 12,8 té 29,2%, evidencindo-se rzoável precisão experimentl em relção às crcterístics estudds, de cordo com os vlores normlmente encontrdos n litertur (RIBAS, 1997; WENDLING et l., 2000; TITON, 2001). N Figur 3, observ-se que plicção de ácido clorogênico não influenciou sobrevivênci ds miniestcs n síd d cs de vegetção nos clones H1 e H4, exceto no clone H3, que presentou decréscimos nos índices de sobrevivênci ds miniestcs n síd d cs de vegetção prtir ds doses de 0,60 mg L -1 de ácido clorogênico. No clone H2, os melhores índices de sobrevivênci ds miniestcs n síd d cs de vegetção form prtir de 0,60 mg L -1 de ácido clorogênico. 28

39 H1 H2 H3 H4 H1 H2 H3 H Sobrevivênci CV (%) yh1= -7,4968x ,062x + 95,526 R 2 = 0, yh2= 38,668x 2-39,725x + 90,085 R 2 = 0,6953 yh3= -9,4697x 2 + 5,9659x + 95,483 R 2 = 0,9901 yh4= 3,1566x 2-4,072x + 100,00 R 2 = 0, ,00 0,30 0,60 0,90 1,20 Ácido Clorogênico (mg L -1 ) Enrizmento CS (%) yh1= 6,3081x 2-9,1808x + 95,20 R 2 = 0, yh2= 37,889x 2-49,917x + 79,01 R 2 = 0,5020 yh3= 3,9444x 2-12,643x + 92,274 R 2 = 0,9982 yh4= -27,225x 2 + 8,6884x + 76,662 R 2 = 0, ,00 0,30 0,60 0,90 1,20 Ácido Clorogênico (mg L -1 ) Figur 3 - Sobrevivênci e enrizmento ds miniestcs n síd d cs de vegetção e n síd d cs de sombr, os 25 e 35 dis de idde, respectivmente, em função d plicção do coftor ácido clorogênico ssocido 500 mg L -1 de AIB, dos qutro clones de Euclyptus grndis x E. urophyll. Ao nlisr o enrizmento ds miniestcs n síd d cs de sombr (Figur 3), podem-se observr resultdos semelhntes nos clones H1, H2 e H3, em comprção com os resultdos d sobrevivênci ds miniestcs n síd d cs de vegetção, exceto no clone H4, que presentou os melhores índices de enrizmento ds miniestcs n síd d cs de sombr com doses de té 0,30 mg L -1 de ácido clorogênico. N sobrevivênci ds miniestcs pleno sol, os 50 dis de idde (Figur 4) o comportmento presentdo pelos clones H1, H2 e H4 foi semelhnte o observdo nesses clones no enrizmento n síd d cs de sombr, os 35 dis de idde (Figur 3). A plicção de ácido clorogênico não influenciou sobrevivênci ds miniestcs pleno sol no clone H1. Os clones H3 e H4 exibirm os melhores índices de sobrevivênci ds miniestcs pleno sol com doses de té 0,30 mg L -1 de ácido clorogênico, ocorrendo decréscimo nos índices de sobrevivênci prtir dess dose. Qunto os resultdos de ltur ds miniestcs n síd d cs de sombr e pleno sol, diâmetro de colo, peso de mtéri sec d prte ére e do sistem rdiculr ds plnts pleno sol, não foi observd diferenç esttístic entre os trtmentos com ácido clorogênico. 29

40 H1 H2 H3 H4 100 Sobrevivênci PS (%) yh1= 2,3674x 2-6,9602x + 91,989 R 2 = 0, yh2= 32,749x 2-42,637x + 70,582 R 2 = 0,4189 yh3= -42,614x ,951x + 79,205 R 2 = 0,9593 yh4= -24,463x 2 + 4,214x + 73,409 R 2 = 0, ,00 0,30 0,60 0,90 1,20 Ácido Clorogênico (mg L -1 ) Figur 4 Sobrevivênci ds miniestcs pleno sol, os 50 dis de idde, em função d plicção do coftor ácido clorogênico ssocido 500 mg L -1 de AIB, dos qutro clones de Euclyptus grndis x E. urophyll. A hipótese er de que plicção de ácido clorogênico ssocido o AIB ns miniestcs promovesse umento nos índices de enrizmento e sobrevivênci, bsendo-se em lguns trblhos que utilizrm esse coftor. O ácido clorogênico, ssocido o AIB, estimulou o enrizmento dventício em microestcs de Euclyptus citriodor (ABREU et l., 1993) e tmbém melhorou o enrizmento dventício de estcs de mcieir M9 Jork (CABONI et l., 1992). Isso foi confirmdo nos clones H2, com plicção de doses prtir de 0,60 mg L -1 de ácido clorogênico e nos clones H3 e H4, com plicção de té 0,30 mg L -1 de ácido clorogênico. No entnto, plicção desse coftor não melhorou os índices de enrizmento e sobrevivênci no clone H1, fto esse tmbém encontrdo por LIMA (1998), trblhndo com plântuls de Euclyptus grndis, que observou que o ácido clorogênico, ssocido o AIB, não teve influênci sobre o porcentul de enrizmento, número de rízes e comprimento d riz e d prte ére Eficiênci d fenillnin no enrizmento dventício Com bse nos resultdos d nálise de vriânci ds crcterístics vlids (Qudro 3), observou-se efeito significtivo, pelo teste de F (P > 0,05), d interção clone x trtmento sobre tods s crcterístics vlids, indicndo resposts diferencids dos clones o coftor e os trtmentos dotdos. 30

41 Qudro 3 - Resultdos d nálise de vriânci ds crcterístics de sobrevivênci ds miniestcs n síd d cs de vegetção (SOBCV); do porcentul de enrizmento (ENRCS) e ltur (ALTCS) ds miniestcs n síd d cs de sombr; e d sobrevivênci (SOB50), ltur (ALT50), diâmetro de colo (DC50) e d mss de mtéri sec d prte ére (PSPA) e do sistem rdiculr (PSR) ds plnts os 50 dis de idde, em função ds concentrções do coftor fenillnin ssocido 500 mg L -1 de AIB, dos qutro clones de Euclyptus grndis x E. urophyll Qudrdos Médios Fontes de GL Vrição SOBCV ENRCS ALTCS SOB50 ALT50 DC50 PSPA PSR (%) (%) (cm) (%) (cm) (mm) (g) (g) Clone (C) 3 297,04 * 729,78 * 260,50 * 2845,05 * 360,01 * 2,67 * 24,33 * 1,72 * Trt. (T) 3 114,75 ns 135,70 ns 47,55 * 587,57 * 73,44 * 0,46 * 2,96 ns 0,42 * C*T 9 218,37 * 380,38 * 31,02 * 700,41 * 24,00 * 0,21 * 3,28 * 0,30 * Resíduo 48 49,24 97,86 10,56 156,25 9,95 0,08 1,38 0,14 Médi Gerl - 91,6 79,9 13,9 69,5 19,6 2,2 3,9 1,4 CV exp (%) - 10,3 16,3 27,5 28,1 28,8 22,1 22,7 26,5 ns e * = não-significtivo e significtivo, respectivmente, 5% de probbilidde, pelo teste de F. Os coeficientes de vrição experimentl encontrdos vrirm de 10,3 té 28,8%, evidencindo-se rzoável precisão experimentl em relção às crcterístics estudds, de cordo com os vlores normlmente encontrdos n litertur (RIBAS, 1997; WENDLING et l., 2000; TITON, 2001). Não form observds diferençs esttístics entre os trtmentos dos clones estuddos em relção às crcterístics de sobrevivênci ds miniestcs n síd d cs de vegetção e enrizmento ds miniestcs n síd d cs de sombr (Qudro 3). Qunto à ltur ds miniestcs n síd d cs de sombr (Figur 5), notou-se que no clone H1 plicção de doses crescentes de fenillnin não influenciou o crescimento ds miniestcs. O clone H2 presentou os melhores índices de crescimento em ltur ds miniestcs n síd d cs de sombr prtir d plicção de 0,60 mg L -1 de fenillnin. No clone H3, plicção de doses de té 0,15 mg L -1 de fenillnin e, no clone H4, plicção de doses entre 0,15 e 0,30 mg L -1 de fenillnin presentrm os melhores resultdos em ltur ds miniestcs n síd d cs de sombr; prtir desss doses, notou-se decréscimo nos índices de crescimento em ltur ds miniestcs. 31

42 H1 H2 H3 H4 H1 H2 H3 H4 30 yh1= -9,3561x 2 + 7,7784x + 16,716 R 2 = 0,9923 yh2= 32,689x 2-19,362x + 17,946 R 2 = 0,4981 yh3= -29,811x 2 + 7,3133x + 10,611 R 2 = 0,8648 yh4= -81,616x ,792x + 10,092 R 2 = 0, Altur CS (cm) ,00 0,15 0,30 0,45 0,60 Fenillnin (mg L -1 ) Altur PS (cm) yh1= 0,4419x 2-1,108x + 23,832 R 2 = 0,8614 yh2= -39,141x ,788x + 21,139 R 2 = 0,8717 yh3= -33,396x 2 + 9,5511x + 15,735 R 2 = 0,8968 yh4= -87,753x ,663x + 14,651 R 2 = 0, ,00 0,15 0,30 0,45 0,60 Fenillnin (mg L -1 ) Figur 5 - Altur ds miniestcs n síd d cs de sombr e pleno sol, os 35 e 50 dis de idde, respectivmente, em função d plicção do coftor fenillnin ssocido 500 mg L -1 de AIB, dos qutro clones de Euclyptus grndis x E. urophyll. Com relção à ltur ds miniestcs pleno sol, os 50 dis de idde, observou-se um comportmento semelhnte nos clones H1, H3 e H4, em comprção com ltur ds miniestcs n síd d cs de sombr (Figur 5); exceto pr o clone H2, que presentou os melhores resultdos de ltur ds miniestcs pleno sol, plicndo-se doses entre 0,15 e 0,30 mg L -1 de fenillnin. N Figur 6, observ-se que plicção de fenillnin não influenciou significtivmente umento nos índices de sobrevivênci ds plnts pleno sol, os 50 dis de idde, no clone H1. No clone H2, plicção de fenillnin influenciou significtivmente o umento dos índices de sobrevivênci ds plnts pleno sol, sendo os melhores resultdos obtidos prtir de 0,60 mg L -1 de fenillnin, o contrário do ocorrido com o clone H3, em que não-plicção de fenillnin presentou os melhores resultdos pr ess crcterístic. Já no clone H4 os melhores resultdos de sobrevivênci ds plnts pleno sol form com plicções de té 0,15 mg L -1 de fenillnin. 32

43 H1 H2 H3 H4 H1 H2 H3 H ,0 Sobrevivênci PS (%) yh1= 53,662x 2-35,133x + 88,04 R 2 = 0, yh2= 39,881x + 65,313 R 2 = 0,7966 yh3= -67,857x + 78,75 R 2 = 0,9521 yh4= -97,854x 2 + 8,428x + 73,409 R 2 = 0, ,00 0,15 0,30 0,45 0,60 Diâm etro de colo PS (m m ) 2,5 2,0 1,5 1,0 yh1= -0,8674x 2 + 0,8918x + 2,3101 R 2 = 0,5293 0,5 yh2= -0,8428x 2 + 0,5843x + 2,5894 R 2 = 0,5332 yh3= -3,0145x 2 + 1,0184x + 1,8373 R 2 = 0,9360 yh4= -7,6869x 2 + 3,8705x + 1,8868 R 2 = 0,9980 0,0 0,00 0,15 0,30 0,45 0,60 Fenillnin (mg L -1 ) Fenillnin (mg L -1 ) Figur 6 Sobrevivênci e diâmetro de colo ds miniestcs pleno sol, os 50 dis de idde, em função d plicção do coftor fenillnin ssocido 500 mg L -1 de AIB, dos qutro clones de Euclyptus grndis x E. urophyll. Os clones H1 e H2 responderm semelhntemente à plicção de doses crescentes de fenillnin qunto o diâmetro de colo pleno sol, presentndo os melhores resultdos em relção os outros clones (Figur 6). Nos clones H3 e H4, plicção de 0,15 0,30 mg L -1 de fenillnin presentou os melhores resultdos de diâmetro de colo pleno sol. Qunto os resultdos de peso de mtéri sec d prte ére ds plnts pleno sol, não se observou diferenç esttístic entre os trtmentos com fenillnin. No entnto, nos resultdos de peso de mtéri sec d riz (Figur 7), notou-se em destque o clone H2, com os melhores resultdos entre 0,30 e 0,60 mg L -1 de fenillnin. O clone H1 teve os melhores resultdos de peso de mtéri sec d riz prtir d plicção de 0,60 mg L -1 de fenillnin. Já os clones H3 e H4 exibirm os melhores resultdos de peso de mtéri sec d riz té 0,15 mg L -1 de fenillnin e entre 0,15 e 0,30 de fenillnin, respectivmente. H1 H2 H3 H4 Mss Sec d Riz (g) yh1= 1,1819x + 1,211 R 2 = 0,9543 yh2= -3,9066x 2 + 3,331x + 1,3427 R 2 = 0,9117 yh3= -2,3788x 2 + 0,7168x + 1,221 R 2 = 0,8926 yh4= -5,7727x 2 + 3,5192x + 0,8237 R 2 = 0, ,00 0,15 0,30 0,45 0,60 Fenillnin (mg L -1 ) Figur 7 Mss d mtéri sec d riz ds miniestcs pleno sol, os 50 dis de idde, em função d plicção do coftor fenillnin ssocido 500 mg L -1 de AIB, dos qutro clones de Euclyptus grndis x E. urophyll. 33

44 A hipótese er de que plicção de fenillnin, ssocid o AIB, melhorsse respost do enrizmento e d sobrevivênci ds miniestcs, já que fenillnin é precursor de fenóis e, segundo MATTOS (1982), os efeitos positivos de compostos fenólicos no enrizmento se devem à inibição d AIA-oxidse por eles, prevenindo destruição d uxin. Isso foi confirmdo nos clones H2 e H4 ns doses prtir de 0,60 mg L -1 e n plicção de doses té 0,15 de mg L -1 de fenillnin, respectivmente. No entnto, nos outros clones utilizção desse coftor não melhorou os índices de enrizmento e de sobrevivênci Eficiênci do floroglucinol no enrizmento dventício Com bse nos resultdos d nálise de vriânci ds crcterístics vlids (Qudro 4), observou-se efeito significtivo, pelo teste de F (P > 0,05), d interção clone x trtmento sobre lgums ds crcterístics vlids, indicndo resposts diferencids dos clones em relção o coftor e os trtmentos dotdos. Qudro 4 - Resultdos d nálise de vriânci ds crcterístics de sobrevivênci ds miniestcs n síd d cs de vegetção (SOBCV); do porcentul de enrizmento (ENRCS) e ltur (ALTCS) ds miniestcs n síd d cs de sombr; e d sobrevivênci (SOB50), ltur (ALT50), diâmetro de colo (DC50) e d mss de mtéri sec d prte ére (PSPA) e do sistem rdiculr (PSR) ds plnts os 50 dis de idde, em função ds concentrções do coftor floroglucinol ssocido 500 mg L -1 de AIB, dos qutro clones de Euclyptus grndis x E. urophyll Qudrdos Médios Fontes de GL Vrição SOBCV ENRCS ALTCS SOB50 ALT50 DC50 PSPA PSR (%) (%) (cm) (%) (cm) (mm) (g) (g) Clone (C) 3 122,07 * 1240,23 * 54,05 * 2214,36 * 108,24 * 0,61 * 3,24 ns 0,28 ns Trt. (T) 3 122,07 * 3,26 ns 22,71 ns 417,48 * 11,36 ns 0,06 ns 1,88 ns 0,08 ns C*T 9 70,53 ns 219,18 * 24,83 * 168,46 ns 29,49 * 0,14 ns 1,94 ns 0,23 * Resíduo 48 34,99 79,75 8,15 148,93 10,34 0,10 1,51 0,11 Médi Gerl - 93,8 82,8 14,1 75,2 19,3 2,2 3,8 1,2 CV exp (%) - 7,4 14,9 25,9 21,6 21,9 16,1 23,9 27,9 ns e * = não-significtivo e significtivo, respectivmente, 5% de probbilidde, pelo teste de F. Os coeficientes de vrição experimentl encontrdos vrirm de 7,4 té 27,9%, evidencindo-se rzoável precisão experimentl em relção às crcterístics estudds, de cordo com os vlores normlmente encontrdos n litertur (RIBAS, 1997; WENDLING et l., 2000; TITON, 2001). 34

45 Os clones H1, H3 e H4 presentrm resultdos semelhntes nos índices de sobrevivênci ds miniestcs n síd d cs de vegetção em tods s doses testds de floroglucinol, sendo os melhores resultdos de sobrevivênci obtidos em doses prtir de 400 mg L -1 de floroglucinol (Figur 8). No entnto, no clone H2 não-plicção de floroglucinol exibiu os melhores resultdos de sobrevivênci ds miniestcs n síd d cs de vegetção. H1 H2 H3 H4 H1 H2 H3 H Sobrevivênci CV (%) yh1= 9E-05x 2-0,0179x + 92,017 R 2 = 0, yh2= -0,0179x R 2 = 0,8163 yh3= 0,0103x + 88,438 R 2 = yh4= 4E-06x 2 + 0,0262x + 89,759 R 2 = 0, Floroglucinol (mg L -1 ) Sobrevivênci PS (%) yh1= 0,0002x 2-0,0523x + 83,281 R 2 = 0, yh2= 0,0001x 2-0,0546x + 89,361 R 2 = 0,9491 yh3= 0,0004x 2-0,172x + 75,966 R 2 = 0,4953 yh4= 2E-05x 2-0,0408x + 70,668 R 2 = 0, Floroglucinol (mg L -1 ) Figur 8 - Sobrevivênci ds miniestcs n síd d cs de vegetção e pleno sol, os 25 e 50 dis de idde, respectivmente, em função d plicção do coftor floroglucinol ssocido 500 mg L -1 de AIB, dos qutro clones de Euclyptus grndis x E. urophyll. Qunto à sobrevivênci ds plnts pleno sol, os 50 dis de idde (Figur 8) o comportmento entre os clones H1 e H3, utilizndo-se floroglucinol, foi semelhnte, sendo os melhores resultdos obtidos com doses superiores 200 mg L -1 de floroglucinol. Já nos clones H2 e H4 os melhores resultdos de sobrevivênci ds plnts pleno sol form obtidos com não-plicção de floroglucinol. Nos clones H3 e H4, os coeficientes de determinção (R 2 ) ns nálises de regressão presentrm vlores bixos, não denotndo confibilidde ds equções de regressão pr explicr s resposts de sobrevivênci ds miniestcs n síd d cs de vegetção (H3 e H4) e pleno sol (H3). Não form observds diferençs esttístics entre os trtmentos nos clones estuddos em relção às crcterístics de enrizmento ds miniestcs n síd d cs de sombr, ltur n síd d cs de sombr e pleno sol, diâmetro de colo e peso de mtéri sec d prte ére e d riz ds plnts pleno sol (Qudro 4). A hipótese er de que plicção de floroglucinol ssocido o AIB melhorsse respost do enrizmento dventício e d sobrevivênci ds miniestcs dos clones estuddos. 35

46 Isso foi confirmdo nos clones H1 e H3 com plicção de doses prtir de 200 mg L -1 de floroglucinol. No entnto, nos outros clones utilizção desse coftor não melhorou os índices de enrizmento e de sobrevivênci. Os resultdos obtidos com os clones H1 e H3 confirmrm queles encontrdos por VAZ e NEGUEROLES (1979), trblhndo com brotos picis de pessegueiro e mcieir, RODRIGUES et l. (1993), com brotções de mcieir; LIMA (1998), com estcs de Euclyptus grndis; ZANOL et l. (1998), trblhndo com microestcs de mcieir, tmbém estudndo o efeito do floroglucinol, ssocido com AIB, no enrizmento dventício. Esses mesmos utores concluírm ter ess substânci efeito estimulnte no enrizmento desss espécies. Por outr prte, RUFATO et l. (2001), em estudos semelhntes, verificrm que o floroglucinol não promoveu o enrizmento de estcs de mrmeleiro, confirmndo queles encontrdos com os clones H2 e H Eficiênci d hidroquinon no enrizmento dventício Com bse nos resultdos d nálise de vriânci ds crcterístics vlids (Qudro 5), observou-se efeito significtivo, pelo teste de F (P > 0,05), d interção clone x trtmento sobre pens dus ds crcterístics vlids, indicndo resposts diferencids dos clones em relção o coftor e os trtmentos dotdos. Qudro 5 - Resultdos d nálise de vriânci ds crcterístics de sobrevivênci ds miniestcs n síd d cs de vegetção (SOBCV); do porcentul de enrizmento (ENRCS) e ltur (ALTCS) ds miniestcs n síd d cs de sombr; e d sobrevivênci (SOB50), ltur (ALT50), diâmetro de colo (DC50) e d mss de mtéri sec d prte ére (PSPA) e do sistem rdiculr (PSR) ds plnts os 50 dis de idde, em função ds concentrções do coftor hidroquinon ssocido 500 mg L -1 de AIB, dos qutro clones de Euclyptus grndis x E. urophyll Qudrdos Médios Fontes de GL Vrição SOBCV ENRCS ALTCS SOB50 ALT50 DC50 PSPA PSR (%) (%) (cm) (%) (cm) (mm) (g) (g) Clone (C) 3 85,25 ns 2736,61 * 262,10 * 5646,16 * 303,08 * 2,08 * 20,16 * 3,33 * Trt. (T) 3 26,65 ns 321,25 ns 20,87 ns 1193,03 * 29,83 ns 0,41 ns 3,10 ns 0,22 ns C*T 9 116,17 * 140,04 ns 16,35 ns 258,25 ns 21,57 ns 0,12 ns 1,57 ns 0,36 * Resíduo 48 51,47 177,21 10,38 277,51 11,84 0,16 1,20 0,09 Médi Gerl - 94,2 80,9 13,3 65,2 18,2 2,2 3,8 1,3 CV exp (%) - 8,3 21,4 26,6 26,7 29,0 23,5 20,0 21,4 ns e * = não-significtivo e significtivo, respectivmente, 5% de probbilidde, pelo teste de F. 36

47 Os coeficientes de vrição experimentl encontrdos vrirm de 8,3 té 29,0%, evidencindo-se rzoável precisão experimentl em relção às crcterístics estudds, de cordo com os vlores normlmente encontrdos n litertur (RIBAS, 1997; WENDLING et l., 2000; TITON, 2001). Não form observds diferençs esttístics entre os trtmentos dos clones estuddos em relção às crcterístics de sobrevivênci ds miniestcs n síd d cs de vegetção, enrizmento n síd d cs de sombr, ltur n síd d cs de sombr e pleno sol, diâmetro de colo e peso de mtéri sec d prte ére e d riz ds plnts pleno sol (Qudro 5). Os resultdos de sobrevivênci ds plnts pleno sol, os 50 dis de idde (Figur 9), indicrm que o clone H1 destcou-se dos demis, sendo os melhores resultdos obtidos entre 0,20 e 0,40 mg L -1 de hidroquinon. Os clones H2 e H3 presentrm resultdos de sobrevivênci ds plnts pleno sol semelhntes entre si, com os miores resultdos prtir d dose de 0,40 mg L -1 de hidroquinon. No clone H4, plicção de hidroquinon não presentou créscimos significtivos nos índices de sobrevivênci ds plnts pleno sol. H1 H2 H3 H4 100 Sobrevivênci PS (%) yh1= -223,72x ,31x + 84,588 R 2 = 0, yh2= 69,196x + 53,125 R 2 = 0,5531 yh3= -56,818x ,432x + 42,301 R 2 = 0,8999 yh4=-46,165x ,054x + 49,077 R 2 = 0, ,00 0,10 0,20 0,30 0,40 Hidroquinon (mg L -1 ) Figur 9 Sobrevivênci ds miniestcs pleno sol, os 50 dis de idde, em função d plicção do coftor hidroquinon ssocido 500 mg L -1 de AIB, dos qutro clones de Euclyptus grndis x E. urophyll. A hipótese er de que plicção de hidroquinon ssocid o AIB ns miniestcs promovesse umento nos índices de enrizmento e sobrevivênci, sendo confirmdo nos clones H1, H2 e H3. LIMA (1998), trblhndo com plântuls de Euclyptus grndis, consttou que hidroquinon, ssocid o AIB, não teve influênci sobre o porcentul de enrizmento e comprimento d prte ére ds plântuls, porém presentou efeito benéfico no comprimento 37

48 de rízes. Já Jmes et l. (1981), citdos por LIMA (1998), obtiverm resultdos positivos com relção à rizogênese de estcs de mcieir, utilizndo hidroquinon ssocid o AIA Eficiênci d prolin no enrizmento dventício Com bse nos resultdos d nálise de vriânci ds crcterístics vlids (Qudro 6), observou-se efeito significtivo, pelo teste de F (P > 0,05), d interção clone x trtmento sobre miori ds crcterístics vlids, indicndo resposts diferencids dos clones em relção o coftor e os trtmentos dotdos. Qudro 6 - Resultdos d nálise de vriânci ds crcterístics de sobrevivênci ds miniestcs n síd d cs de vegetção (SOBCV); do porcentul de enrizmento (ENRCS) e ltur (ALTCS) ds miniestcs n síd d cs de sombr; e d sobrevivênci (SOB50), ltur (ALT50), diâmetro de colo (DC50) e d mss de mtéri sec d prte ére (PSPA) e do sistem rdiculr (PSR) ds plnts os 50 dis de idde, em função ds concentrções do coftor prolin ssocido 500 mg L -1 de AIB, dos qutro clones de Euclyptus grndis x E. urophyll Qudrdos Médios Fontes de GL Vrição SOBCV ENRCS ALTCS SOB50 ALT50 DC50 PSPA PSR (%) (%) (cm) (%) (cm) (mm) (g) (g) Clone (C) 3 501,91 * 500,28 * 501,39 * 1071,78 * 523,95 * 1,52 * 36,45 * 2,12 * Trt. (T) ,47 * 1408,49 * 30,23 * 2445,48 * 40,03 * 0,16 ns 1,53 ns 0,35 ns C*T 9 309,86 * 256,14 * 27,90 * 209,69 ns 28,10 * 0,22 * 2,01 ns 0,36 * Resíduo 48 96,23 116,98 6,04 262,45 7,70 0,10 1,01 0,17 Médi Gerl - 92,3 83,1 15,1 73,2 19,8 2,3 3,8 1,3 CV exp (%) - 14,9 17,7 28,5 27,2 23,7 19,2 24,4 21,8 ns e * = não-significtivo e significtivo, respectivmente, 5% de probbilidde, pelo teste de F. Os coeficientes de vrição experimentl encontrdos vrirm de 14,9 té 28,5%, evidencindo-se rzoável precisão experimentl em relção às crcterístics estudds, de cordo com os vlores normlmente encontrdos n litertur (RIBAS, 1997; WENDLING et l., 2000; TITON, 2001). Os clones H1, H3 e H4 presentrm resposts semelhntes entre si qunto sobrevivênci n síd d cs de vegetção (Figur 10), sendo os melhores resultdos obtidos com plicção de 0,40 mg L -1 de prolin, tingindo 100% de sobrevivênci n síd d cs de vegetção. O clone H2 exibiu os miores índices de sobrevivênci n síd d cs de vegetção, plicndo-se doses entre 0,20 e 0,40 mg L -1 de prolin. 38

49 Qunto o enrizmento n síd d cs de sombr (Figur 10), os clones H1, H2 e H4 presentrm comportmento semelhnte o encontrdo n síd d cs de vegetção. No clone H3, os melhores resultdos de enrizmento form obtidos com doses prtir de 0,20 mg L -1 de prolin. H1 H2 H3 H4 H1 H2 H3 H Sobrevivênci CV (%) yh1= 198,86x 2-44,886x + 88,04 R 2 = 0, yh2= -369,32x ,68x + 64,176 R 2 = 0,9646 yh3= 184,66x 2-65,341x + 97,443 R 2 = 0,5022 yh4= -31,96x ,634x + 94,673 R 2 = 0, ,00 0,10 0,20 0,30 0,40 Enrizm ento CS (% ) yh1= 216,57x 2-51,33x + 84,332 R 2 = 0, yh2= -376,42x ,77x + 58,097 R 2 = 0,9759 yh3= -3,5511x ,668x + 80,866 R 2 = 0,9896 yh4= 138,48x 2-34,171x + 75,275 R 2 = 0, ,00 0,10 0,20 0,30 0,40 Prolin (mg L -1 ) Prolin (mg L -1 ) Figur 10 - Sobrevivênci e enrizmento ds miniestcs n síd d cs de vegetção e n síd d cs de sombr, os 25 e 35 dis de idde, respectivmente, em função d plicção do coftor prolin 500 mg L -1 de AIB, dos qutro clones de Euclyptus grndis x E. urophyll. Qunto à ltur ds miniestcs n síd d cs de sombr (Figur 11), notou-se que no clone H4 plicção de doses crescentes de prolin não influenciou significtivmente no crescimento ds miniestcs. Nos clones H1 e H3, plicção de doses prtir de 0,20 mg L -1 de prolin presentrm os melhores resultdos, já pr o clone H2 não-plicção de prolin exibiu os melhores índices de crescimento em ltur ds miniestcs n síd d cs de sombr. H1 H2 H3 H4 H1 H2 H3 H4 30 yh1= -22,983x ,111x + 16,453 R 2 = 0,3004 yh2= -14,631x 2-0,8494x + 22,37 R 2 = 0,9075 yh3= -92,614x ,636x + 5,5602 R 2 = 0,9102 yh4= -2,0739x 2 + 5,3449x + 8,636 R 2 = 0, Altur CS (cm) Altur PS (cm) yh1= -24,858x ,673x + 21,353 R 2 = 0,3297 yh2= -23,011x 2 + 4,3011x + 26,377 R 2 = 0,9433 yh3= -109,09x ,284x + 10,106 R 2 = 0,8732 yh4= -21,591x ,784x + 12,393 R 2 = 0,9910 0,00 0,10 0,20 0,30 0,40 0,00 0,10 0,20 0,30 0,40 Prolin (mg L -1 ) Prolin (mg L -1 ) Figur 11 - Altur ds miniestcs n síd d cs de sombr e pleno sol, os 35 e 50 dis de idde, respectivmente, em função d plicção do coftor prolin ssocido 500 mg L -1 de AIB, dos qutro clones de Euclyptus grndis x E. urophyll. 39

50 Anlisndo ltur ds miniestcs pleno sol (Figur 11), observou-se que o comportmento dos clones H1, H3 e H4 foi semelhnte o encontrdo n síd d cs de sombr. No entnto, no clone H2 os melhores resultdos de crescimento em ltur ds miniestcs ocorrerm com plicção de té 0,10 mg L -1 de prolin. No clone H1, os coeficientes de determinção (R 2 ) ns nálises de regressão presentrm vlores bixos, não denotndo confibilidde ds equções de regressão pr explicr s resposts de ltur ds miniestcs n síd d cs de sombr e pleno sol. Em relção à sobrevivênci ds plnts pleno sol (Figur 12), os clones H1, H2, H3 e H4 presentrm comportmento semelhnte o encontrdo n síd d cs de sombr. Os melhores resultdos de sobrevivênci ds plnts pleno sol form obtidos nos clones H1 e H4 com doses prtir de 0,40 mg L -1 de prolin e nos clones H2 e H3, com doses entre 0,20 e 0,40 mg L -1 de prolin. H1 H2 H3 H4 100 Sobrevivênci PS (%) yh1= 205,97x 2-42,472x + 80,994 R 2 = 0, yh2= -291,19x ,24x + 53,239 R 2 = 0,9675 yh3= -195,31x ,97x + 49,219 R 2 = 0,9137 yh4= -53,267x ,514x + 56,122 R 2 = 0, ,00 0,10 0,20 0,30 0,40 Prolin (mg L -1 ) Figur 12 Sobrevivênci ds miniestcs pleno sol, os 50 dis de idde, em função d plicção do coftor prolin ssocido 500 mg L -1 de AIB, dos qutro clones de Euclyptus grndis x E. urophyll. Não form observds diferençs esttístics entre os trtmentos dos clones estuddos em relção às crcterístics de diâmetro de colo e peso de mtéri sec d prte ére e d riz ds plnts pleno sol (Qudro 6). A hipótese er de que plicção de prolin ssocid com AIB ns miniestcs promovesse umento nos índices de enrizmento e sobrevivênci, situção est confirmd em todos os clones estuddos. Resultdos benéficos utilizndo prolin, ssocid o AIB, form encontrdos por LIMA (1998), que consttou que dição de prolin no meio de cultur umentou o porcentul de enrizmento de plântuls de Euclyptus grndis. Já CAMARA et l. (2000) verificrm que dição de prolin no meio de cultur fvoreceu o crescimento de clos em 40

51 tecidos d plnt de milho. A prolin tmbém umentou porcentgem de brotos enrizdos e o número de rízes por brotos em Prumus vium e P. cersus (ORLIKOWSKA, 1992). Qundo comprd com os outros coftores estuddos neste trblho, s miniestcs trtds com prolin form superiores às demis. Isso se deve o fto de prolin exercer importnte ppel de osmorreguldor no metbolismo ds plnts, ou sej, juntmente com outros solutos (minoácidos, çucres, ácidos orgânicos e íons orgânicos), prolin mntém o equilíbrio do potencil hídrico dentro d célul, possibilitndo continução do longmento celulr, fcilitndo condutâncis estomátics mis lts sob potenciis hídricos mis bixos, umentndo o turgor e mntendo o crescimento dos meristems ds rízes, indicndo que o juste osmótico é um climtção que ument tolerânci à desidrtção (HARE e CRESS, 1997; TAIZ e ZEIGER, 2004) Eficiênci do triptofno no enrizmento dventício Com bse nos resultdos d nálise de vriânci ds crcterístics vlids (Qudro 7), observou-se efeito significtivo, pelo teste de F (P > 0,05), d interção clone x trtmento sobre pens um ds crcterístics vlids, indicndo resposts diferencids dos clones em relção o coftor e os trtmentos dotdos. Qudro 7 - Resultdos d nálise de vriânci ds crcterístics de sobrevivênci ds miniestcs n síd d cs de vegetção (SOBCV); do porcentul de enrizmento (ENRCS) e ltur (ALTCS) ds miniestcs n síd d cs de sombr; e d sobrevivênci (SOB50), ltur (ALT50), diâmetro de colo (DC50) e d mss de mtéri sec d prte ére (PSPA) e do sistem rdiculr (PSR) ds plnts os 50 dis de idde, em função ds concentrções do coftor triptofno ssocido 500 mg L -1 de AIB, dos qutro clones de Euclyptus grndis x E. urophyll Qudrdos Médios Fontes de GL Vrição SOBCV ENRCS ALTCS SOB50 ALT50 DC50 PSPA PSR (%) (%) (cm) (%) (cm) (mm) (g) (g) Clone (C) 3 13,83 ns 77,11 ns 137,27 * 387,98 * 138,78 * 0,43 * 4,75 * 0,31 * Trt. (T) 3 88,70 ns 221,96 * 33,13 * 475,87 * 41,50 * 0,01 ns 4,37 ns 0,14 ns C*T 9 56,69 ns 97,18 * 9,72 ns 182,90 ns 11,27 ns 0,05 ns 1,03 ns 0,08 ns Resíduo 48 37,03 42,52 8,09 109,25 8,19 0,07 1,17 0,10 Médi Gerl - 95,9 90,1 13,7 83,5 18,8 2,1 3,6 1,2 CV exp (%) - 6,7 8,6 28,8 14,7 21,6 13,6 23,5 28,1 ns e * = não-significtivo e significtivo, respectivmente, 5% de probbilidde, pelo teste de F. Os coeficientes de vrição experimentl encontrdos vrirm de 6,7 té 28,8%, evidencindo-se rzoável precisão experimentl em relção às crcterístics estudds, de 41

52 cordo com os vlores normlmente encontrdos n litertur (RIBAS, 1997; WENDLING et l., 2000; TITON, 2001). Não form observds diferençs esttístics entre os trtmentos dos clones estuddos em relção às crcterístics de sobrevivênci ds miniestcs n síd d cs de vegetção, diâmetro de colo e peso de mtéri sec d prte ére e d riz ds plnts pleno sol (Qudro 7). Qunto o enrizmento ds miniestcs n síd d cs de sombr (Figur 13), os clones H2, H3 e H4 presentrm comportmento semelhnte entre si, sendo os melhores resultdos de enrizmento ds miniestcs n síd d cs de sombr obtidos com doses superiores 0,80 mg L -1 de triptofno. Já no clone H1 os melhores resultdos de sobrevivênci n síd d cs de sombr form obtidos com plicção de té 0,20 mg L -1 de triptofno. H1 H2 H3 H4 H1 H2 H3 H Enrizmento CS (%) yh1= -4,9107x + 94,688 R 2 = 0, yh2= 12,500x + 86,25 R 2 = 0,8615 yh3= 74,574x 2-50,852x + 90,028 R 2 = 0,9725 yh4= 20,536x + 81,875 R 2 = 0, ,00 0,20 0,40 0,60 0,80 Triptofno (mg L -1 ) Sobrevivênci PS (%) yh1= -19,531x ,719x + 90,625 R 2 = 1 20 yh2= -30,185x ,974x + 74,46 R 2 = 0,9030 yh3= 70,135x 2-42,933x + 79,986 R 2 = 0,9940 yh4= -22,195x ,095x + 67,287 R 2 = 0, ,00 0,20 0,40 0,60 0,80 Triptofno (mg L -1 ) Figur 13 - Enrizmento e sobrevivênci ds miniestcs n síd d cs de vegetção e pleno sol, os 35 e 50 dis de idde, respectivmente, em função d plicção do coftor triptofno ssocido 500 mg L -1 de AIB, dos qutro clones de Euclyptus grndis x E. urophyll. Os resultdos de sobrevivênci ds miniestcs pleno sol form semelhntes os encontrdos no enrizmento ds miniestcs n síd d cs de sombr (Figur 13), sendo nos clones H2, H3 e H4 os melhores índices de sobrevivênci pleno sol obtidos com plicção de doses superiores 0,80 mg L -1 de triptofno; e no clone H1 os melhores resultdos form obtidos com plicção de té 0,20 mg L -1 de triptofno. Com relção à ltur ds miniestcs n síd d cs de sombr (Figur 14), observou-se nos clones H1 e H2 que não-plicção de triptofno presentou os melhores resultdos de crescimento em ltur. Os clones H3 e H4 exibirm resposts semelhntes entre si, sendo os melhores resultdos de crescimento em ltur n síd d cs de sombr encontrdos com doses prtir de 0,80 mg L -1 de triptofno. 42

53 H1 H2 H3 H4 H1 H2 H3 H4 30 yh1= 12,543x 2-12,521x + 17,836 R 2 = 0,8230 yh2= 8,8991x 2-16,149x + 20,152 R 2 = 0,9891 yh3= 15,234x 2-13,453x + 13,369 R 2 = 0,9922 yh4=17,805x 2-13,567x + 11,622 R 2 = 0, yh1= 12,543x 2-12,521x + 17,836 R 2 = 0,8230 yh2= 16,087x 2-22,811x + 25,699 R 2 = 1 yh3= 15,447x 2-13,933x + 18,586 R 2 = 0,9513 yh4= 17,436x 2-13,018x + 16,457 R 2 = 0,8349 Altur CS (cm) Altur PS (cm) ,00 0,20 0,40 0,60 0,80 Triptofno (mg L -1 ) 0 0,00 0,20 0,40 0,60 0,80 Triptofno (mg L -1 ) Figur 14 - Altur ds miniestcs n síd d cs de sombr e pleno sol, os 35 e 50 dis de idde, respectivmente, em função d plicção do coftor triptofno ssocido 500 mg L -1 de AIB, dos qutro clones de Euclyptus grndis x E. urophyll. Qunto à ltur ds miniestcs pleno sol (Figur 14), observou-se que os clones H1, H3 e H4 comportrm-se de mneir semelhnte entre si, presentndo os melhores resultdos de crescimento em ltur prtir de 0,80 mg L -1 de triptofno. No clone H2, não-plicção de triptofno teve os melhores resultdos de crescimento em ltur ds miniestcs pleno sol. A hipótese er de que plicção de triptofno ssocido com AIB ns miniestcs promovesse umento nos índices de enrizmento e sobrevivênci, sendo confirmdo em todos os clones estuddos. Acredit-se que s resposts superiores dos trtmentos utilizndo esse minoácido se devem o fto de que muits evidêncis têm demonstrdo que s plnts convertem triptofno em AIA (ácido indolcético), trvés de váris rots metbólics. Tl conversão é importnte pr no início do desenvolvimento e estbelecimento do eixo riz-prte ére ds plnts (TAIZ e ZEIGER, 2004). Conforme lguns utores, o nível de triptofno ns céluls ds plnts é controldo pel su própri concentrção e que existe um concentrção norml desse minoácido ns céluls que será provvelmente trnsformdo em uxins (Wildholm, 1971, citdo por DUTRA et l., 2002). Além disso, existe um correlção positiv entre o nível de uxins e porcentgem de enrizmento. Assim, qundo o nível endógeno de uxins é elevdo, há mior porcentgem de enrizmento dventício (Gspr et l., 1988, citdos por DUTRA et l., 2002). Não obstnte, LIMA (1998) verificou que o triptofno não influenciou o porcentul de enrizmento, presentndo, entretnto, efeito positivo no número de rízes ds plântuls de Euclyptus grndis. ORLIKOWSKA (1992) tmbém reltou umento no número de rízes em estcs de mcieir, o utilizr lguns minoácidos, dentre eles o triptofno. 43

54 4. CONCLUSÕES Com bse nos resultdos, conclui-se que s resposts dos clones em relção à plicção dos coftores ácido cfeico, ácido clorogênico, fenillnin, floroglucinol, hidroquinon e triptofno form diferencids. O ácido clorogênico e hidroquinon melhorrm os índices de enrizmento e sobrevivênci nos três clones; fenillnin e o floroglucinol exibirm efeito benéfico em dois clones; somente o ácido cfeico, o triptofno e, principlmente, prolin presentrm efeito benéfico em todos os clones estuddos. 5. REFERÊNCIAS ABREU, I. N.; MARTINS, M.; PINTO, J. E. B. P. Efeito de compostos fenólicos no enrizmento de microestcs de Euclyptus citriodor, in vitro. In: ENCONTRO BRASILEIRO DE BIOTECNOLOGIA VEGETAL, 1993, Brsíli. Anis. Brsíli: REDBIO, p ASSIS, T.; FETT-NETO, A.G.; ALFENAS, A.C. Current techniques nd prospects for the clonl propgtion of hrdwoods with emphsis on Euclyptus. In: Wlters C, Crson M (Eds.). Plnttion Forest Biotechnology for the 21 st Century, Reserch Signpost, Indi, p CABONI, E.; BOUMIS, G.; DAMIANO, C. Effects of phenols, gibberellic cid nd crbohydrtes on the rooting os the pple rootstock M9 Jork. Agronomie, v. 12, n. 10, p , CAMARA, T. R.; WILLADINO, L.; TORNÉ, J. M.; MANICK, A.; SANTOS, M. A. Efeito do estresse slino e d prolin exógen em clos de milho. Revist Brsileir de Fisiologi Vegetl, v. 12, n. 2, p , CHALLENGER, S.; LANCEY, H. J.; HOWARD, H. The demonstrtion of root promoting substnces in pple nd plum rootstocks. Ann. Rept. E. Mlling Res. St., p , DUTRA, L. F.; KERSTEN, E.; FACHINELLO, J. C. Époc de colet, ácido indolbutírico e triptofno no enrizmento de estcs de pessegueiro. Scienti Agricol, v. 59, n. 2, p , HACKETT, W. P. Donor plnt mturtion nd dventitious root formtion. In: DAVIES, T. D.; HAISSIG, B. E.; SANKHLA, N. Adventitious root formtion in cuttings. Portlnd: Dioscorides Press, p HAGGQUIST, M.L.; STRID, K.O.; WIDEL, L.; LILJENBERG, C. Identifiction of tryptophn in lechte of ot hulls (Aven stiv) s meditor of root growth regultion. Physiologi Plntrum, v. 72, p ,

55 HAMMATT, N. Promotion by phloroglucinol of dventitious root formtion in micropropgted shoots of dult wild cherry (Prumus vium L.). Plnt Growth Regultion, v.14, n. 2, p , HARE, P.D.; CRESS, W.A. Metbolic implictions of stress-induced proline ccumultion in plnts. Plnt Growth Regultion, v. 21, p , HARTMANN, H. T.; KESTER, D. E.; DAVIES JUNIOR, F. T.; GENEVE, R. L. Plnt propgtion: principles nd prctices. 7. ed. New Jersey: Prentice-Hll, p. HESS, C. E. Chrcteriztion of the rooting co-fctors extrcted from Heder helix L. nd Hibiscus ros-sinensis. Interntionl Horticulturl Congress, 16., Proceedings p HIGASHI, E. N.; SILVEIRA, R. L. A.; GONÇALVES, A. N. Propgção vegettiv de Euclyptus: princípios básicos e su evolução no Brsil. Pircicb, SP: IPEF, p. (Circulr Técnic, 192). IKEMORI, Y. K. Resultdos preliminries sobre enrizmento de estcs de Euclyptus spp. [S. 1.: s.n.t.], p. (Informtivo Técnico d Arcruz, 1). LAINE, E.; DAVID, A. Regenertion of plnts from lef explnts of micropropgted clonl Euclyptus grndis. Plnt Cell Reports, v. 13, n. 8, p , CD-ROM. LIMA, C. C. M. Uso de ditivos e coftores n rizogênese de plântuls de Euclyptus grndis Hill in vitro. Pircicb, SP: ESALQ/USP, f. Dissertção (Mestrdo em Ciêncis Florestis). LOPES, L. C.; BARBOSA, J. G. Propgção de plnts ornmentis. Viços, MG: UFV, p. (Boletim, 267). MARZIAH, M.; IYER, K. D. N.; MUSE, R.; YOU, C. B.; CHEN, Z. L.; DING, Y. Production of polyphenols in cultured tissues of coco, Theobrom cco. In: Asi-Pcific Conference on Agriculture Biotechnology, 1., Proceedings. (Abstrcts on CD-ROM). MATTOS, E. B. Enrizmento in vitro de brotções de mcieir (Mlus domestic Borkh), cvs. Golden Delicious e Gl e port-enxerto MM-106. Pelots, RS:UFPel, f. Dissertção (Mestrdo). NORBERTO, P. M. Efeitos d époc de pod, cinmid hidrogend, irrigção e ácido indolbutírico n colheit ntecipd e enrizmento de estcs de figueir (Ficus cric L.). Lvrs, MG: UFLA, f. Dissertção (Mestrdo). ONO, E. O.; RODRIGUES, J. D. Aspectos d fisiologi do enrizmento de estcs culinres. Jboticbl, SP: Funep, p. ORLIKOWSKA, T. Influence of rginine on in vitro rooting of dwrf pple rootstock. Plnt Cell Tissue nd Orgn Culture, v. 31, p. 9-14,

56 RIBAS, K. C. Interções entre uxin e coftores do enrizmento n promoção do sistem rdiculr em estcs de Euclyptus grndis W. Hill ex Miden. Botuctu, SP: UNESP, 1997, 150 f. Tese (Doutordo em Ciêncis Biológics). RODRIGUES, A. C.; ANGRA, D. C.; SANTOS, R. R.; FORTES, G. R. L.; FILHO, B. G. S. Influênci do ácido indolbutírico e floroglucinol no enrizmento in vitro de brotções de mcieir (Mlus domestic, Borkh). Revist Brsileir de Fisiologi Vegetl, v. 5, n. 1, p.101, RUFATO, L.; MEYER, G. A.; BIANCHI, V. J.; FACHINELLO, J. C. Enrizmento de estcs lenhoss de cultivres de mrmeleiro (Cydoni oblong) trtds cm floroglucinol. Revist Brsileir de Fruticultur, v. 23, n. 3, p , TAIZ, L.; ZEIGER, E. Fisiologi vegetl. Porto Alegre: Artmed, p. (Trdução). TITON, M. Propgção clonl de Euclyptus grndis por miniestqui e microestqui. Viços, MG: UFV, f. Dissertção (Mestrdo em Ciênci Florestl). VAZ, R. L.; NEGUEROLES, J. Micropropgção e influênci do tempo de permnênci em meio contendo floroglucinol no enrizmento de brotos picis de pessegueiro e mcieir. Goiâni, GO: EGOPA, 1979, 6 p. (Comunicdo Técnico, 17). WENDLING, I. Propgção clonl de híbridos de Euclyptus spp. por miniestqui. Viços, MG: UFV, f. Dissertção (Mestrdo em Ciênci Florestl). WENDLING, I., XAVIER, A., GOMES, J. M., PIRES, I. E., ANDRADE, H. B. Propgção clonl de híbridos de Euclyptus spp. por miniestqui. Revist Árvore, v. 24, n. 2, p , XAVIER, A.; WENDLING, I. Miniestqui n clongem de Euclyptus. Viços, MG: SIF, p. (Informtivo Técnico SIF, 11). ZANOL, G. C.; FORTES, G. R. L.; CAMPOS, A. D.; SILVA, J. B.; CENTELLAS, A. Q. Enrizmento in vitro e tividde d peroxidse do port enxerto de mcieir Mrubkido trtdo com ácido indolbutírico e floroglucinol. Revist Brsileir de Fisiologi Vegetl, v. 10, n. 1, p ,

57 EFEITO DE ANTIOXIDANTES NO ENRAIZAMENTO DE MINIESTACAS DE CLONES DE Euclyptus grndis x E. urophyll RESUMO Este estudo teve como objetivo vlir eficiênci dos ntioxidntes ácido scórbico, crvão tivdo e polivinilpirrolidon (PVP) no enrizmento de miniestcs de qutro clones de Euclyptus grndis x E. urophyll. As miniestcs form coletds em minijrdim clonl conduzido em sistem de hidroponi em cnlets. Experimentlmente, form testds cinco concentrções de ácido scórbico, qutro concentrções de crvão tivdo e sete concentrções de PVP, nos qutro clones estuddos. Form relizds vlições qunto o porcentul de enrizmento e crescimento ds miniestcs enrizds em cs de vegetção, cs de sombr e pleno sol. Concluiu-se que utilizção do ácido scórbico e do crvão tivdo form mis eficientes em pens um clone, no entnto o PVP mostrou-se eficiente n mximizção do enrizmento ds miniestcs em todos os clones vlidos. Plvrs-chve: Miniestqui, estqui, propgção vegettiv e silvicultur clonl. EFFECT OF ANTIOXIDANTS ON THE ROOTING OF MINICUTTINGS OF Euclyptus grndis x E. urophyll CLONES ABSTRACT The objective of the present work ws to evlute the efficiency of the ntioxidnts scorbic cid, ctivted crbon nd polyvinylpyrrolidone (PVP) on the rooting of minicuttings of four clones of Euclyptus grndis x E. urophyll. The minicuttings were collected in clonl minigrden crried on hydroponic system in smll gutters. Experimentlly, five concentrtions of scorbic cid, four concentrtions of ctivted crbon nd seven concentrtions of PVP were tested, for the four clones studied. Evlution of the rooting percentge nd growth of the rooted minicuttings were mode in greenhouse, shde house nd in the open sun. It ws concluded tht the used of scorbic cid nd ctivted crbon were more efficient for only one clone; however, the PVP showed to be efficient in the mximiztion of the rooting of ll the minicuttings for ll of the clones evluted. Keywords: Minicutting, stem-cutting rooting, vegettive propgtion nd clonl silviculture. 47

58 1. INTRODUÇÃO Nos últimos nos, tem-se verificdo um constnte umento do interesse pel silvicultur clonl de espécies florestis, visndo, principlmente, à uniformizção dos plntios, mior produtividde, qulidde tecnológic d mdeir e dptção dos clones à áre ser implntd, lido um custo competitivo. O conhecimento ds melhores técnics de propgção vegettiv, lids às substâncis que promovem umento no enrizmento, contribui pr melhor utilizção d espécie com gnhos de produtividde (XAVIER, 2002). A formção de rízes em estcs é um processo complexo, tnto do ponto de vist ntômico qunto fisiológico. A presenç de crboidrtos, proteíns, minoácidos, vitmins, compostos fenólicos e outrs substâncis ind não identificds contribuem, lém ds uxins, pr inicição de rízes dventícis, qundo combindos em concentrções e proporções dequds (ONO e RODRIGUES, 1996). Segundo HARTMANN et l. (2002), s plnts superiores, em condições dequds, produzem váris substâncis denominds metbólitos secundários, s quis, em su miori, são de nturez fenólic. Segundo esses mesmos utores, liberção de compostos fenólicos ocorre devido o dno cusdo ns céluls durnte excisão dos propágulos vegettivos. Apesr de oxidção de compostos fenólicos ser prejudicil às miniestcs, esss substâncis são essenciis às plnts, visto importnte função de regulr oxidção do AIA (ácido indolcético), principl uxin encontrd nturlmente ns plnts. Vários estudos form relizdos com finlidde de encontrr possíveis relções entre o potencil rizogênico dos propágulos e os compostos fenólicos. No início, ressltv-se o efeito inibitório dos fenóis sobre formção de rízes (KEFELI e KADYRON, 1971). Com o vnço ds pesquiss, HAISSIG (1974) sugeriu que formção de primórdios rdiculres necessitv de conjugdos AIA-fenóis, sintetizdos com prticipção de enzims, como polifenol oxidses e peroxidses. Já DEBERGH e READ (1991) descobrirm que um grupo especil de compostos fenólicos são protetores ds uxins por turem como ntioxidntes, inibindo oxidção do AIA. Outrs pesquiss têm indicdo que, em gerl, monofenóis e m-difenóis estimulm oxidção do AIA, enqunto o-difenóis, p-difenóis e polifenóis inibem ess reção (LEE et l., 1982), bem como não-relção do conteúdo de fenóis totis sobre o número de rízes em plnts de Cstne stiv (presentou bom enrizmento) e Slix viminlis (presentou bixo enrizmento), encontrdo por GESTO et l. (1977) e correlção positiv entre o enrizmento e o conteúdo de fenóis orto-dihidróxi e totis em espécies do gênero Prumus 48

59 (RANA e CHADHA, 1989). Assim, WILSON e VAN STADEN (1990) consttrm que cpcidde de lguns compostos fenólicos de estimulr formção de rízes dventícis se deve um possível ção protetor que exercem sobre o AIA, em conseqüênci d inibição d AIA-oxidse e reções de oxidção em gerl, mntendo célul em estdo reduzido e permitindo divisão celulr. O tipo e quntidde desses coftores determinm, prcilmente, se s estcs possuem mior ou menor fcilidde pr induzir os primórdios rdiculres. Alguns procedimentos pr redução d oxidção fenólic podem ser dotdos, como: utilizção de substâncis ntioxidntes, redução dos dnos mecânicos e químicos cusdos, lvgem dos propágulos vegettivos em águ corrente, utilizção de meios básicos mis diluídos e remoção de sustâncis fenólics, entre outros (WENDLING, 2002). Qunto o efeito do ntioxidnte, este consiste n intivção dos rdicis livres, n complexção de íons metbólicos ou n redução dos peróxidos pr produtos incpzes de formr rdicis livres com potencil de se oxidr (ARAÚJO, 1985). Dentre s substâncis com efeito ntioxidnte, podem-se citr ácido scórbico, ácido cítrico, polivinilpirrolidon (PVP), crvão tivdo, L-cisteín, ditiotreitol, tiuréi, águ de coco e lbumin de soro bovino. Esss substâncis podem tur inibindo síntese ou ção de enzims ligds à oxidção dos polifenóis ou gir como dsorventes desss substâncis. O crvão tivdo e o PVP são considerdos compostos dsorventes. O primeiro present crgs residuis, s quis são cpzes de dsorver substâncis fenólics ou seus produtos d oxidção, como s quinons; o PVP é um polimid utilizd em cromtogrfi de seprção de ácidos romáticos, ldeídos e fenóis pel su função dsorvente (TEIXEIRA, 2004). Segundo esse mesmo utor, os fenóis são dsorvidos pelo PVP, por meio de ligções de hidrogênio, o que previne oxidção e polimerizção, lém de dsorver os produtos d oxidção fenólic, ou sej, s quinons. O crvão tivdo ge promovendo dsorção dos exsudtos liberdos pelo explnte, os quis provocm oxidção. Tmbém possui s proprieddes de dsorver e reduzir disponibilidde de uxin exógen no meio de cultur, induzindo rizogênese (TAIZ e ZEIGER, 2004). O PVP rege com os compostos oxidntes e, de cordo com CORDEIRO (2002), o efeito principl do PVP no meio de cultur está relciondo com cpcidde de inibir liberção de compostos fenólicos. Os ácidos cítrico e scórbico regem com os metis presentes no meio de cultur, evitndo que estes fiquem disponíveis pr se oxidrem (ARAÚJO, 1985; TAIZ e ZEIGER, 2004). De cordo com ZIV e HALEVY (1983), o ácido 49

60 scórbico e o ácido cítrico, em solução quos, reduzem oxidção em explntes de Strelitzi spp. Este estudo objetivou vlir o efeito dos ntioxidntes PVP, ácido scórbico e crvão tivdo no enrizmento de miniestcs de qutro clones de Euclyptus grndis x E. urophyll. 2. MATERIAL E MÉTODOS 2.1. Mteril experimentl Form utilizdos qutro clones de Euclyptus grndis x E. urophyll provenientes d empres Interntionl Pper do Brsil, loclizd no Município de Mogi Guçu, São Pulo. O clim dess região é do tipo Cw (tropicl, úmido e mesotérmico), segundo clssificção de Köeppen, com ltitude de S, longitude de W e ltitude médi de 639 m. Apresent precipitção médi nul de mm e tempertur médi nul de 21 C, com máxim médi de 24 C e mínim médi de 16 C. Pr seleção desses clones form considerdos os porcentuis de áre plntd e de enrizmento desses mteriis genéticos, ddos esses fornecidos pelo Deprtmento de Pesquis d referid empres. A prtir de plnts obtids pel técnic de miniestqui, o minijrdim clonl foi instldo no Viveiro Experimentl d Interntionl Pper do Brsil, loclizdo em condições coberts, constituído pelos qutro clones em estudo (H1, H2, H3 e H4) Mnejo do minijrdim clonl Conforme técnic de miniestqui (XAVIER e WENDLING, 1998; HIGASHI et l., 2000 e ASSIS et l., 2004) e de cordo com os procedimentos de mnejo dotdos pel empres, o minijrdim clonl foi constituído de miniceps, obtids pelo enrizmento de miniestcs oriunds de brotções de plnts propgds pelo método d microestqui. As miniestcs enrizds, o tingirem cm de tmnho, tiverm seus ápices poddos n ltur de 8 cm, constituindo, ssim, s miniceps que fornecerm s miniestcs (brotções) pr relizção do experimento. O sistem de mnejo do minijrdim clonl dotdo foi o utilizdo comercilmente pel empres e composto por cnlets de lumínio revestids com fibr de vidro, sobre s quis 50

61 permnecerm s miniceps, plntds em tubetes dispostos em bndejs de isopor coberts por plástico dupl fse. A irrigção e nutrição minerl form efetuds trvés do sistem utomtizdo de fertirrigção por inundção, de mneir que somente o sistem rdiculr permneci em contto com solução nutritiv. A cd um hor o sistem er ciondo, irrigndo por um período de 20 minutos e tingindo cerc de 6 cm de ltur do tubete. Após esse período, cnlet er esvzid e solução nutritiv retornv à cix de rmzengem d solução, sendo est trocd cd sete dis e, dirimente, erm mensurdos Ec (condutividde elétric, usd pr medir quntidde de sis presentes em solução) e o ph d solução. Nesse período, Ec vriou de 2,00 2,40 ms cm - ¹ e o ph, de 3,05 5,76. Em 500 litros de solução nutritiv, dicionrm-se 20 g de nitrto de mônio, 200 g de nitrto de cálcio, 108 g de sulfto de mônio, 60 g de micronutrientes obtidos pelo produto Queltec AZ e 740 g de Phytus Super K. O Queltec AZ constitui-se de um quelto solúvel de micronutrientes, composto por ferro, mngnês, zinco e cobre n form queltd e por boro e molibdênio n form minerl. Já o Phytus Super K foi constituído de um fertiliznte composto por NPK (00:40:20) Obtenção, prepro, plntio e enrizmento ds miniestcs As miniestcs form coletds no minijrdim clonl e condicionds em cixs de PVC trnsprente, mntids fechds. Pr mnter s condições de turgescênci do mteril vegettivo, pulverizou-se águ, utilizndo um bomb costl, em intervlos de 10 minutos, té etp de enrizmento, qundo, então, s miniestcs form preprds com dimensões vrindo de 5 7 cm de comprimento e com um pr de folhs, tendo áre folir sido reduzid à metde de su dimensão originl. Após o prepro ds miniestcs, ests form trtds com os ntioxidntes ácido scórbico, crvão tivdo e PVP ssocidos com 500 mg L -1 de AIB pr, posteriormente, serem plntds e colocds pr enrizmento n cs de vegetção. Form utilizds s seguintes concentrções dos ntioxidntes ácido scórbico (0, 5, 10, 20 e 40 mg L -1 ), crvão tivdo (0, 500, e mg L -1 ) e PVP (0, 500, 1.000, 2.000, 4.000, e mg L -1 ), vi líquido, dissolvidos em solução de AIB 500 mg L -1 (ácido indolbutírico Merck S.A. dissolvido em KOH 1 mol L -1 diluído em águ destild utoclvd). As miniestcs tiverm sus bses (2 cm) mergulhds n solução de ntioxidnte + AIB por um período de 15 segundos, ntes de serem plntds no substrto. 51

62 O período compreendido entre o prepro ds miniestcs, seus trtmentos com os coftores e plntio no substrto, n cs de vegetção, foi sempre inferior 30 minutos. No enrizmento ds miniestcs utilizrm-se como recipientes tubetes plásticos de 55 cm³ de cpcidde, contendo substrto constituído de prtes iguis de vermiculit de grnulometri fin e csc de rroz crbonizd. A nutrição minerl utilizd no substrto foi compost por 4,00 kg m - ³ de Fosmg 500B (MANAH, São Pulo) composto por 4% de N, 14% de P, 7% de K, 14% de C, 9% de S, 2% de Mg e 0,5% de B; 5,40 kg m - ³ de NPK (32:00:03) e 3,06 kg m - ³ de cloreto de potássio. O processo de enrizmento ds miniestcs foi conduzido em cs de vegetção climtizd (umidde reltiv do r 80% e tempertur em torno de 27 ºC) com permnênci de 25 dis. Posteriormente, s miniestcs form trnsferids pr cs de sombr (permnênci de 10 dis pr climtizção) e, finlmente, pleno sol té completrem 50 dis de idde. Form instldos experimentos independentes dos diferentes tipos de ntioxidntes testdos, os quis seguirm o delinemento experimentl inteirmente csulizdo, em rrnjo ftoril 5 x 4 pr ácido scórbico (constituído de cinco doses), ftoril 4 x 4 pr crvão (constituído de qutro doses) e ftoril 7 x 4 pr PVP (constituído de sete doses), considerndo-se os qutro clones em estudo (H1, H2, H3 e H4), em qutro repetições e prcels composts de 16 plnts/repetição Avlições experimentis As vlições ds plnts form relizds qunto o porcentul de sobrevivênci ds miniestcs n síd d cs de vegetção (os 25 dis de idde), porcentul de enrizmento e ltur ds miniestcs n síd d cs de sombr (os 35 dis de idde). Aos 50 dis de idde pleno sol, vlirm-se o porcentul de sobrevivênci, ltur, o diâmetro de colo e mss d mtéri sec d prte ére e d riz ds miniestcs enrizds. As vlições de ltur, diâmetro de colo, mss d mtéri sec d prte ére e do sistem rdiculr form relizds em qutro miniestcs/repetição selecionds o cso em cd trtmento. Os ddos resultntes form submetidos às nálises de vriânci e regressão, utilizndo-se os progrms Sttistic e Excel. 52

63 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO 3.1. Eficiênci do ácido scórbico no enrizmento dventício Com bse nos resultdos d nálise de vriânci ds crcterístics vlids (Qudro 1), observou-se efeito significtivo, pelo teste F (P < 0,05), d interção clone x trtmento sobre tods s crcterístics vlids, indicndo resposts diferencids dos clones em relção o ntioxidnte e os trtmentos dotdos. Qudro 1 - Resultdos d nálise de vriânci ds crcterístics de sobrevivênci ds miniestcs n síd d cs de vegetção (SOBCV), do porcentul de enrizmento (ENRCS) e ltur (ALTCS) ds miniestcs n síd d cs de sombr; e d sobrevivênci (SOB50), ltur (ALT50), diâmetro de colo (DC50) e d mss de mtéri sec d prte ére (PSPA) e do sistem rdiculr (PSR) ds plnts os 50 dis de idde, em função ds concentrções do ntioxidnte ácido scórbico ssocido 500 mg L -1 de AIB, dos qutro clones de Euclyptus grndis x E. urophyll Qudrdos Médios Fontes de GL Vrição SOBCV ENRCS ALTCS SOB50 ALT50 DC50 PSPA PSR (%) (%) (cm) (%) (cm) (mm) (g) (g) Clone (C) ,55 * 10103,35 * 3840,01 * 11901,71 * 4494,01 * 15,67 * 145,40 * 19,65 * Trt. (T) 4 506,10 * 2799,07 * 126,02 * 2235,62 * 129,50 * 0,60 ns 1,68 ns 1,14 ns C*T ,18 * 1527,91 * 98,70 * 1263,31 * 103,94 * 0,89 * 13,68 * 1,55 * Resíduo ,00 98,47 49,63 111,00 50,44 0,44 4,56 0,57 Médi Gerl - 91,3 70,7 31,3 66,1 34,5 2,9 6,4 1,9 CV exp (%) - 18,9 19,8 25,7 23,9 24,1 26,0 22,1 22,7 ns e * = não-significtivo e significtivo, respectivmente, 5% de probbilidde, pelo teste F. Os coeficientes de vrição experimentl encontrdos vrirm de 18,9 té 26,0%, evidencindo-se rzoável precisão experimentl em relção às crcterístics estudds, de cordo com os vlores encontrdos n litertur (RIBAS, 1997; WENDLING et l., 2000; TITON, 2001). Nos clones H1 e H4, plicção de ácido scórbico não influenciou significtivmente sobrevivênci ds miniestcs n síd d cs de vegetção, sendo observd no clone H4 um tendênci de decréscimo dos porcentuis prtir d dose de 20 mg L -1 de ácido scórbico (Figur 1). No clone H2, não-plicção de ácido scórbico presentou os melhores resultdos, e no clone H3 os melhores resultdos de sobrevivênci ds miniestcs n síd d cs de vegetção form obtidos com plicção de 40 mg L -1 de ácido scórbico. 53

64 H1 H2 H3 H4 H1 H2 H3 H Sobrevivênci CV (%) yh1= 0,0029x 2-0,1262x + 100,00 R 2 = 0, yh2= 0,0247x 2-1,3141x + 100,00 R 2 = 0,9020 yh3= 0,064x 2-1,9905x + 77,668 R 2 = 0,5468 yh4= -0,0043x 2 + 0,0541x + 98,846 R 2 = 0, Ácido Ascórbico (mg L -1 ) Enrizm ento CS (% ) yh1= 0,0174x 2-0,7588x + 97,10 R 2 = 0, yh2= 0,0451x 2-2,4303x + 90,48 R 2 = 0,9476 yh3= 0,1626x 2-5,9319x + 92,885 R 2 = 0,8123 yh4= 0,0745x 2-3,9857x + 75,812 R 2 = 0, Ácido Ascórbico (mg L -1 ) Figur 1 - Sobrevivênci e enrizmento ds miniestcs n síd d cs de vegetção e n síd d cs de sombr, os 25 e 35 dis de idde, respectivmente, em função d plicção do ntioxidnte ácido scórbico ssocido 500 mg L -1 de AIB, dos qutro clones de Euclyptus grndis x E. urophyll. Ao nlisr o enrizmento dventício n síd d cs de sombr (Figur 1), observou-se que os clones H1, H2 e H3 presentrm resultdos semelhntes os resultdos encontrdos n síd d cs de vegetção. No entnto, no clone H4 não-plicção de ácido scórbico presentou os melhores resultdos de enrizmento dventício n síd d cs de sombr. Qunto à ltur ds miniestcs n síd d cs de sombr (Figur 2), observou-se que no clone H1 os melhores resultdos de crescimento ds miniestcs form obtidos com doses entre 20 e 40 mg L -1 de ácido scórbico. No clone H2, não-plicção de ácido scórbico presentou os melhores resultdos de crescimento em ltur ds miniestcs. Já nos clones H3 e H4 observou-se tendênci dos melhores resultdos de crescimento em ltur ds miniestcs n síd d cs de sombr prtir de 40 mg L -1 de ácido scórbico. 60 H1 H2 H3 H4 yh1= -0,0123x 2 + 0,6393x + 39,671 R 2 = 0,5632 yh2= 0,0278x 2-1,0098x + 30,426 R 2 = 0,6571 yh3= 0,0006x 2-0,1414x + 42,402 R 2 = 0,9595 yh4= 0,0313x 2-1,3841x + 21,147 R 2 = 0, H1 H2 H3 H4 yh1= -0,0107x 2 + 0,6289x + 43,912 R 2 = 0,6371 yh2= 0,0008x 2-0,1527x + 45,682 R 2 = 0,9569 yh3= 0,0271x 2-0,9697x + 33,088 R 2 = 0,7207 yh4= 0,0339x 2-1,4879x + 23,316 R 2 = 0,8080 Altur CS (cm) Altur PS (cm) Ácido Ascórbico (mg L -1 ) Ácido Ascórbico (mg L -1 ) Figur 2 - Altur ds miniestcs n síd d cs de sombr e pleno sol, os 35 e 50 dis de idde, respectivmente, em função d plicção do ntioxidnte ácido scórbico ssocido 500 mg L -1 de AIB, dos qutro clones de Euclyptus grndis x E. urophyll. 54

65 No clone H1, os melhores resultdos de ltur ds miniestcs pleno sol (Figur 2) form observdos prtir d plicção de 10 mg L -1 de ácido scórbico. Já os clones H2, H3 e H4 presentrm resultdos de crescimento em ltur ds miniestcs pleno sol, semelhnte os resultdos encontrdos n síd d cs de sombr. Qunto à sobrevivênci ds plnts pleno sol, os 50 dis (Figur 3) observou-se que nos clones H1, H2 e H4 os melhores resultdos form obtidos com não-plicção de ácido scórbico. No entnto, no clone H3 os melhores resultdos de sobrevivênci ds plnts pleno sol form obtidos com plicção de doses prtir de 40 mg L -1 de ácido scórbico. Segundo WENDLING (2002), sobrevivênci ds plnts os 50 dis de idde é um vlição que já mostr efeitos mis drásticos do mbiente, sendo mis fácil à ocorrênci de diferençs entre os trtmentos e clones. Sobrevivênci PS (%) H1 H2 H3 H4 yh1= 0,0169x 2-0,8379x + 99,76 R 2 = 0,6489 yh2= 0,0332x 2-1,9003x + 92,524 R 2 = 0,8980 yh3= 0,146x 2-5,3278x + 67,548 R 2 = 0,8220 yh4= 0,0558x 2-3,178x + 66,13 R 2 = 0, Ácido Ascórbico (mg L -1 ) Figur 3 Sobrevivênci ds miniestcs pleno sol, os 50 dis de idde, em função d plicção do ntioxidnte ácido scórbico ssocido 500 mg L -1 de AIB, dos qutro clones de Euclyptus grndis x E. urophyll. Não se observrm diferençs esttístics entre os trtmentos dos clones estuddos em relção às crcterístics de diâmetro de colo e peso de mtéri sec d prte ére e d riz ds plnts pleno sol (Qudro 1). A hipótese er de que plicção, ns miniestcs, de ácido scórbico, ssocido o AIB, promovesse umento nos índices de enrizmento e sobrevivênci, o que foi confirmdo pens no clone H3. Nos três outros clones, utilizção desse ntioxidnte não foi fvorável. HOFFMANN et l. (1995), trblhndo com estcs de mirtilo (frutífer de clim temperdo), não verificrm o efeito do ácido scórbico ssocido o AIB no enrizmento. Não form encontrdos n litertur trblhos que utilizrm ácido scórbico no trtmento de estcs de Euclyptus spp.. 55

66 O ácido scórbico, de form gerl, mostrou-se benéfico como coftor do AIB em pens um clone prtir d dose de 40 mg L -1. Nos demis clones, utilizção desse ntioxidnte não melhorou os índices de enrizmento e de sobrevivênci ds miniestcs Eficiênci do crvão tivdo no enrizmento dventício Com bse nos resultdos d nálise de vriânci ds crcterístics vlids (Qudro 2), observou-se efeito significtivo, pelo teste F (P < 0,05), d interção clone x trtmento sobre lgums ds crcterístics vlids, indicndo resposts diferencids dos clones em relção o ntioxidnte e os trtmentos dotdos. Qudro 2 Resultdos d nálise de vriânci ds crcterístics de sobrevivênci ds miniestcs n síd d cs de vegetção (SOBCV); do porcentul de enrizmento (ENRCS) e ltur (ALTCS) ds miniestcs n síd d cs de sombr; e d sobrevivênci (SOB50), ltur (ALT50), diâmetro de colo (DC50) e d mss de mtéri sec d prte ére (PSPA) e do sistem rdiculr (PSR) ds plnts os 50 dis de idde, em função ds concentrções de crvão tivdo ssocido 500 mg L -1 de AIB, dos qutro clones de Euclyptus grndis x E. urophyll Qudrdos Médios Fontes de GL Vrição SOBCV ENRCS ALTCS SOB50 ALT50 DC50 PSPA PSR (%) (%) (cm) (%) (cm) (mm) (g) (g) Clone (C) 3 31,53 ns 2318,32 * 4156,96 * 3698,53 * 4965,93 * 21,81 * 195,05 * 27,82 * Trt. (T) 3 34,79 ns 1916,30 * 93,75 * 1782,84 * 142,07 * 1,92 * 13,52 ns 2,53 ns C*T 9 42,39 ns 651,11 * 79,72 * 663,05 * 68,10 * 0,37 ns 4,89 ns 1,38 ns Resíduo 48 33,16 146,69 24,52 156,86 30,67 0,25 3,76 1,68 Médi Gerl - 97,4 79,8 31,1 73,3 34,1 2,7 6,7 2,1 CV exp (%) - 6,0 25,3 29,0 29,7 28,7 22,7 24,8 20,3 ns e * = não-significtivo e significtivo, respectivmente, 5% de probbilidde, pelo teste F. Os coeficientes de vrição experimentl encontrdos vrirm de 6,0 té 29,7%, evidencindo-se rzoável precisão experimentl em relção às crcterístics estudds, de cordo com os vlores encontrdos n litertur (RIBAS, 1997; WENDLING et l., 2000; TITON, 2001). O comportmento dos clones H1, H2, H3 e H4 foi semelhnte entre si, qunto o enrizmento ds miniestcs n síd d cs de sombr (Figur 4), sendo que nãoplicção de crvão tivdo presentou os melhores resultdos. 56

67 H1 H2 H3 H4 H1 H2 H3 H Enrizmento CS (%) yh1= -0,0038x + 97,813 R 2 = 0, yh2= -0,0122x + 95,02 R 2 = 0,9866 yh3= 4E-06x 2-0,0169x + 82,203 R 2 = 0,2068 yh4= 5E-06x 2-0,0171x + 75,815 R 2 = 0, Crvão Ativdo (mg L -1 ) Sobrevivênci PS (%) yh1= 2E-06x 2-0,0089x + 97,94 R 2 = 0, yh2= -3E-06x 2-0,0076x + 87,884 R 2 = 0,9957 yh3= 7E-06x 2-0,0224x + 74,006 R 2 = 0,4815 yh4= 4E-07x 2-0,0074x + 64,901 R 2 = 0, Crvão Ativdo (mg L -1 ) Figur 4 Enrizmento e sobrevivênci ds miniestcs n síd d cs de vegetção e pleno sol, os 35 e 50 dis de idde, respectivmente, em função d plicção do ntioxidnte crvão tivdo ssocido 500 mg L -1 de AIB, dos qutro clones de Euclyptus grndis x E. urophyll. Qunto à sobrevivênci ds miniestcs pleno sol (Figur 4), observou-se que o comportmento dos clones H1, H2 e H3 foi semelhnte os resultdos encontrdos n síd d cs de sombr, sendo que não-plicção de crvão tivdo presentou os melhores resultdos. Já no clone H4 plicção de doses crescentes de crvão tivdo foi benéfic pr o umento nos índices de sobrevivênci ds miniestcs pleno sol, em que se verificrm os melhores resultdos prtir de mg L -1 de crvão tivdo. Em relção à ltur ds miniestcs n síd d cs de sombr (Figur 5), notou-se que, nos clones H1 e H3, os melhores índices de crescimento em ltur form obtidos com não-plicção de crvão tivdo, e no clone H2 plicção de doses entre e mg L -1 de crvão tivdo presentou os melhores resultdos. Já no clone H4 se observou tendênci de créscimo nos índices de crescimento em ltur ds miniestcs n síd d cs de sombr com o umento ds doses de crvão tivdo, sendo que doses prtir de mg L -1 de crvão tivdo presentrm os melhores resultdos. Os resultdos de ltur ds miniestcs pleno sol (Figur 5) form semelhntes os observdos n síd d cs de sombr. 57

68 60 H1 H2 H3 H4 yh1= 5E-06x 2-0,0107x + 45,99 R 2 = 0,6288 yh2= -7E-06x 2 + 0,017x + 36,938 R 2 = 0,9557 yh3= 4E-06x 2-0,0096x + 32,895 R 2 = 0,5028 yh4= -2E-06x 2 + 0,0088x + 3,2821 R 2 = 0, H1 H2 H3 H4 yh1= 5E-06x 2-0,0093x + 49,207 R 2 = 0,5192 yh2= -6E-06x 2 + 0,0154x + 41,232 R 2 = 0,9969 yh3= 3E-06x 2-0,0076x + 35,64 R 2 = 0,5511 yh4= -4E-06x 2 + 0,0131x + 2,7318 R 2 = 0,6575 Altur CS (cm) Altur PS (cm) Crvão Ativdo (mg L -1 ) Crvão Ativdo (mg L -1 ) Figur 5 Altur ds miniestcs n síd d cs de sombr e pleno sol, os 35 e 50 dis de idde, respectivmente, em função d plicção do ntioxidnte crvão tivdo ssocido 500 mg L -1 de AIB, dos qutro clones de Euclyptus grndis x E. urophyll. Qunto o diâmetro de colo ds miniestcs (Figur 6), observou-se que o clone H1 presentou os miores índices de crescimento de diâmetro de colo ds miniestcs em relção os clones estuddos, sendo os melhores resultdos, semelhntemente o clone H2, obtidos prtir de mg L -1 de crvão tivdo. No clone H3, plicção de crvão tivdo não exibiu resultdos significtivos dos índices de crescimento de diâmetro de colo ds miniestcs. O clone H4 teve os melhores índices de crescimento de diâmetro de colo ds miniestcs com plicção de doses entre e mg L -1 de crvão tivdo. Diâm etro de colo PS (m m ) 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 H1 H2 H3 H4 yh1= 0,0002x + 3,5085 R 2 = 0,7767 yh2= -1E-08x 2 + 0,0002x + 3,2659 R 2 = 0,5387 yh3= -1E-08x 2 + 5E-06x + 2,663 R 2 = 0,5078 yh4= -6E-07x 2 + 0,0018x + 0,3476 R 2 = 0,5646 0, Crvão Ativdo (mg L -1 ) Figur 6 Diâmetro de colo ds miniestcs pleno sol, os 50 dis de idde, em função d plicção do ntioxidnte crvão tivdo ssocido 500 mg L -1 de AIB, dos qutro clones de Euclyptus grndis x E. urophyll. Não se observrm diferençs esttístics entre os trtmentos dos clones estuddos em relção às crcterístics de sobrevivênci n síd d cs de vegetção e peso de mtéri sec d prte ére e d riz ds plnts pleno sol (Qudro 2). 58

69 A hipótese er de que plicção, ns miniestcs, de crvão tivdo, ssocido o AIB, promovesse umento nos índices de enrizmento e sobrevivênci, sendo confirmdo pens no clone H4. Nos três outros clones, utilizção desse ntioxidnte não melhorou os índices de enrizmento e sobrevivênci. N litertur revisd não form encontrdos trblhos que utilizssem crvão tivdo no trtmento de estcs de Euclyptus spp. O trblho de BERARDI et l. (1993), com plântuls de Pyrus clleryn, indicou que o enrizmento in vitro foi promovido pelo AIB e ANA, sendo que o crvão tivdo ssocido o AIB não presentou efeito benéfico. ERIG et l. (2004) tmbém verificrm que utilizção de crvão tivdo no meio de cultur não fvoreceu o enrizmento ds microestcs de pereir, provvelmente, devido à retenção de uxins, diminuindo, ssim, o seu efeito. Já no louro-prdo (Cordi trichotom) o meio de cultur suplementdo com AIB e crvão tivdo presentou o melhor porcentul de enrizmento ds brotções (MANTOVANI et l., 2001). O crvão tivdo, de form gerl, mostrou-se benéfico como coftor do AIB em pens um clone prtir de mg L -1 de crvão tivdo Eficiênci do PVP no enrizmento dventício Com bse nos resultdos d nálise de vriânci ds crcterístics vlids (Qudro 3), observou-se efeito significtivo, pelo teste F (P < 0,05), d interção clone x trtmento n miori ds crcterístics vlids, indicndo resposts diferencids dos clones em relção o ntioxidnte e os trtmentos dotdos. Qudro 3 Resultdos d nálise de vriânci ds crcterístics de sobrevivênci ds miniestcs n síd d cs de vegetção (SOBCV); do porcentul de enrizmento (ENRCS) e ltur (ALTCS) ds miniestcs n síd d cs de sombr; e d sobrevivênci (SOB50), ltur (ALT50), diâmetro de colo (DC50) e d mss de mtéri sec d prte ére (PSPA) e do sistem rdiculr (PSR) ds plnts os 50 dis de idde, em função ds concentrções de PVP ssocido 500 mg L -1 de AIB, dos qutro clones de Euclyptus grndis x E. urophyll Qudrdos Médios Fontes de GL Vrição SOBCV ENRCS ALTCS SOB50 ALT50 DC50 PSPA PSR (%) (%) (cm) (%) (cm) (mm) (g) (g) Clone 3 344,12 * 11435,43 * 4505,80 * 14042,39 * 5652,54 * 17,03 * 212,68 * 21,18 * Trt. (T) 6 108,93 ns 858,91 * 48,92 ns 750,67 * 62,83 * 0,50 ns 4,33 ns 0,25 ns C*T ,48 * 917,04 * 69,17 * 859,34 * 84,43 * 0,54 * 7,10 * 0,57 ns Resíduo 84 75,10 141,49 24,40 158,23 24,32 0,21 3,53 0,51 Médi Gerl - 95,5 75,1 32,6 71,0 35,6 2,9 6,8 1,9 CV exp (%) - 11,1 22,9 28,1 26,7 28,5 29,5 26,3 23,9 ns e * = não-significtivo e significtivo, respectivmente, 5% de probbilidde, pelo teste F. 59

70 Os coeficientes de vrição experimentl encontrdos vrirm de 11,1 té 29,5%, evidencindo-se rzoável precisão experimentl em relção às crcterístics estudds, de cordo com os vlores encontrdos n litertur (RIBAS, 1997; WENDLING et l., 2000; TITON, 2001). Não se observrm diferençs esttístics entre os trtmentos dos clones estuddos em relção às crcterístics de sobrevivênci ds miniestcs n síd d cs de vegetção, ltur n síd d cs de sombr, diâmetro de colo e peso de mtéri sec d prte ére e d riz ds plnts pleno sol (Qudro 3). Anlisndo os resultdos de enrizmento n síd d cs de sombr (Figur 7), observou-se que no clone H1 utilizção de PVP não influenciou o enrizmento ds miniestcs. Os melhores resultdos de enrizmento no clone H2 form com plicção de doses superiores mg L -1 de PVP, no clone H3 com plicção de té mg L -1 de PVP e no clone H4 com plicção de doses entre e mg L -1 de PVP. Entretnto, em todos os clones os coeficientes de determinção (R 2 ) ns nálises de regressão presentrm vlores extremmente bixos, não denotndo confibilidde ds equções de regressão pr explicr s resposts de enrizmento ds miniestcs n síd d cs de sombr. H1 H2 H3 H4 H1 H2 H3 H Enrizmento CS (%) yh1= -2E-08x 2 + 0,0004x + 97,259 R 2 = 0,2256 yh2= 2E-07x 2-0,0026x + 86,277 R 2 = 0,2165 yh3= -1E-07x 2 + 0,0007x + 69,791 R 2 = 0,2023 yh4= -5E-07x 2 + 0,0076x + 74,609 R 2 = 0, Sobrevivênci PS (%) yh1= -3E-08x 2 + 0,0006x + 95,874 R 2 = 0,5239 yh2= 1E-07x 2-0,0011x + 79,706 R 2 = 0,5077 yh3= -1E-07x 2 + 0,0017x + 62,474 R 2 = 0,6835 yh4= -5E-07x 2 + 0,0078x + 57,500 R 2 = 0, PVP (m g L -1 ) PVP (mg L -1 ) Figur 7 Enrizmento e sobrevivênci ds miniestcs n síd d cs de sombr e pleno sol, os 35 e 50 dis de idde, respectivmente, em função d plicção do ntioxidnte PVP ssocido 500 mg L -1 de AIB, dos qutro clones de Euclyptus grndis x E. urophyll. Qunto à sobrevivênci ds miniestcs pleno sol (Figur 7), observou-se que nos clones H1 e H2 os melhores resultdos form obtidos prtir d plicção de mg L -1 de PVP. No clone H3, os melhores índices de sobrevivênci ds miniestcs pleno sol form obtidos plicndo-se té mg L -1 de PVP e pr o clone H4, entre e mg L -1 de PVP. 60

71 N Figur 8, observ-se no clone H1 tendênci de que doses prtir de mg L -1 de PVP presentrm os melhores índices de crescimento em ltur ds miniestcs pleno sol. Nos clones H2, H3 e H4, plicção de doses entre e mg L -1 de PVP exibiu os melhores resultdos. Entretnto, nos clones H1, H2 e H3 os coeficientes de determinção (R 2 ) ns nálises de regressão presentrm vlores extremmente bixos, não denotndo confibilidde ds equções de regressão pr explicr s resposts de ltur ds miniestcs pleno sol. 60 H1 H2 H3 H4 yh1= 7E-08x 2-0,0011x + 49,879 R 2 = 0,3051 yh2= -0,0001x + 43,764 R 2 = 0,2418 yh3= -6E-08x 2 + 0,0009x + 33,438 R 2 = 0,2453 yh4= -2E-07x 2 + 0,0028x + 13,46 R 2 = 0,7375 Altur PS (cm) PVP (m g L -1 ) Figur 8 Altur ds miniestcs pleno sol, os 50 dis de idde, em função d plicção do ntioxidnte PVP ssocido 500 mg L -1 de AIB, dos qutro clones de Euclyptus grndis x E. urophyll. A hipótese er de que plicção, ns miniestcs, de PVP, ssocido o AIB, promovesse umento nos índices de enrizmento e sobrevivênci, o qul foi confirmdo por todos os clones, demonstrndo o efeito benéfico deste ntioxidnte. Esses resultdos confirmm s resposts encontrds por WENDLING et l. (2001), que observrm o efeito positivo d plicção do PVP ns miores doses testds no enrizmento dventício de miniestcs de dois clones de Euclyptus grndis. 4. CONCLUSÕES Com relção o objetivo proposto, s resposts dos clones em relção à plicção dos ntioxidntes ácido scórbico, crvão tivdo e PVP form vrids. O ácido scórbico e o crvão tivdo form mis eficientes em pens um clone, no entnto o PVP foi eficiente n mximizção do enrizmento ds miniestcs em todos os clones estuddos. 61

72 5. REFERÊNCIAS ARAÚJO, J. M. A. Químic de limentos: teori e prátic. Viços, MG: UFV, p. ASSIS, T.; FETT-NETO, A. G.; ALFENAS, A. C. Current techniques nd prospects for the clonl propgtion of hrdwoods with emphsis on Euclyptus. In: Wlters C, Crson M (Eds.). Plnttion Forest Biotechnology for the 21 st Century, Reserch Signpost, Indi, p BERARDI, G.; INFANTE, R.; NERI, D. Micropropgtion of Pyrus clleryn Den. From seedlings. Scienti Horticulture, v. 53, p , CORDEIRO, I. M. C. C. Resposts morfogenétics in vitro de pricá (Schizolobium mzonicum Huber, ex Ducke). Belém, PA: Fculdde de Ciêncis Agráris do Prá f. (Dissertção de Mestrdo). DEBERGH, P. C.; READ, P. E. Micropropgtion. In: DEBERGH, P. C.; ZIMMERMAN, R. H. (Eds.). Micropropgtion technology nd ppliction. The Netherlnds: Kluwer Acdemic Publishes, p ERIG, A. C.; SCHUCH, M. W.; BRAGA, E. J. B. Enrizmento in vitro de pereir (Pyrus communis L.) cv. Crrick. Ciênci Rurl, Pelots, v. 34, n. 1, p , GESTO, M. D. V.; VÁZQUEZ, A.; VIEITEZ, E. Rooting substnces in wter extrcts of Cstne stiv nd Slix viminlis. Physiologi Plntrum, n. 40, p , HAISSIG, B. E. Influences of uxins synergists on dventitious root primordium initition nd development. New Zelnd Journl of Forestry Science, v. 4, p , HARTMANN, H. T.; KESTER, D. E.; DAVIES JUNIOR, F. T.; GENEVE, R. L. Plnt propgtion: principles nd prctices. 7. ed. New Jersey: Prentice-Hll, p. HIGASHI, E. N.; SILVEIRA, R. L. A.; GONÇALVES, A. N. Propgção vegettiv de Euclyptus: princípios básicos e su evolução no Brsil. Pircicb, SP: IPEF, p. (Circulr Técnic, 192). HOFFMANN, A.; FACHINELLO, J. C.; SANTOS, A. M. Propgção de mirtilo (Vccinium sheirede) trvés de estcs. Pesquis Agropecuári Brsileir, v. 30, n. 2, p , KEFELI, V. I.; KADYRON, C. Sh. Nturl growth inhibitors, their chemicl nd physiologicl properties. Annul Review of Plnt Physiology, v. 57, p , LEE, T. T.,; STARRATT, A. N.; JEVNIKAR, J. J. Regultion of enzymic oxidtion of indole-3-cetic cid by phenols: structure-ctivity reltionships. Phytochemistry, v. 21, p , MANTOVANI, N. C.; FRANCO, E. T. H.; VESTENA, S. Regenerção in vitro de Louro-Prdo (Cordi trichotom (Vellozo) Arrbid ex Steudel). Ciênci Florestl, Snt Mri, v. 11, n. 2, p ,

73 ONO, E. O.; RODRIGUES, J. D. Aspectos d fisiologi do enrizmento de estcs culinres. Jboticbl, SP: Funep, p. RANA, H. S.; CHADHA, T. R. Studies on the clonl propgtion of Prunus species nd their reltionship with some biochemicl chrcters. Progressive Horticulture, v. 21, n. 3-4, p , (CD-ROM Abstrct). RIBAS, K. C. Interções entre uxin e coftores do enrizmento n promoção do sistem rdiculr em estcs de Euclyptus grndis W. Hill ex Miden. Botuctu, SP: UNESP, f. Tese (Doutordo em Ciêncis Biológics). TAIZ, L.; ZEIGER, E. Fisiologi Vegetl. Porto Alegre: Artmed, p. (Trdução). TEIXEIRA, J. B. Limitções o processo de cultivo in vitro de espécies lenhoss. Disponível em: < Acessdo em: 22 br TITON, M. Propgção clonl de Euclyptus grndis por miniestqui e microestqui. Viços, MG: UFV, f. Dissertção (Mestrdo em Ciênci Florestl). WENDLING, I. Propgção clonl de híbridos de Euclyptus spp. por miniestqui. Viços, MG: UFV, f. Dissertção (Mestrdo em Ciênci Florestl). WENDLING, I.; XAVIER, A.; GOMES, J. M.; PIRES, I. E.; ANDRADE, H. B. Propgção clonl de híbridos de Euclyptus spp. por miniestqui. Revist Árvore, v. 24, n. 2, p , WENDLING, I; TITON, M.; XAVIER, A.; SANTOS, G. A.; OLIVEIRA, M. L. Influênci do ntioxidnte polivinilpirrolidon (PVP) no enrizmento de miniestcs de Euclyptus grndis. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE PÓS GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA FLORESTAL, 1., 2001, Snt Mri-RS p (CD-ROM). WENDLING, I. Rejuvenescimento de clones de Euclyptus grndis por miniestqui serid e micropropgção. Viços, MG: UFV, f. Tese (Doutordo em Ciênci Florestl). WILSON, P. J.; VAN STADEN, J. Rhizocline, rooting co-fctors nd the concept of promoters nd inhibitors of dventitious rooting review. Annuls of Botny, v. 66, n. 4, p , XAVIER, A. Silvicultur Clonl I: princípios e técnics de propgção vegettiv. Viços, MG: Editor UFV, p. (Cdernos Didáticos). XAVIER, A.; WENDLING, I. Miniestqui n clongem de Euclyptus. Viços, MG: SIF, p. (Informtivo Técnico SIF, 11). ZIV, M.; HALEVY, A. H. Control of oxidtive browning nd in vitro propgtion of Strelitzi regine. HortScience, v. 18, p ,

74 EFEITO DO TEMPO DE ARMAZENAMENTO DE MINIESTACAS NO ENRAIZAMENTO DE CLONES DE Euclyptus grndis x E. urophyll RESUMO Este estudo teve como objetivo vlir o efeito do tempo de rmzenmento de miniestcs no processo de enrizmento de qutro clones de Euclyptus grndis x E. urophyll. As miniestcs form coletds em minijrdim clonl conduzido em sistem de hidroponi em cnlets. O delinemento experimentl utilizdo foi em blocos o cso, em rrnjo ftoril 6 x 4, constituído de seis trtmentos (estquemento pós colet e estquemento pós o rmzenmento em câmr fri por 1, 2, 4, 8 e 16 dis) e qutro clones, em qutro repetições e prcels composts de 16 plnts/repetição. Form relizds vlições do porcentul de enrizmento e crescimento ds miniestcs enrizds em cs de vegetção, cs de sombr e pleno sol. Concluiu-se que o plntio ds miniestcs logo pós colet no minijrdim clonl foi o que proporcionou melhor respost o enrizmento nos qutro clones estuddos, sendo observdo efeito negtivo do rmzenmento dos propágulos, mesmo qundo relizdo por curto período de tempo. Plvrs-chve: Miniestqui, estqui, propgção vegettiv e silvicultur clonl. EFFECT OF STORAGE TIME OF MINICUTTINGS ON THE ROOTING OF Euclyptus grndis x E. urophyll CLONES ABSTRACT The objective of the present work ws to evlute the effect of the storge time of minicuttings on the rooting process of four clones of Euclyptus grndis x E. urophyll. The minicuttings were collected in clonl minigrden crried on in hydroponic system in smll gutters. The experimentl design used ws of rndom plots, in fctoril rrngement 6 x 4, constituted by six tretments (cutting fter collection, cutting fter storge in cold chmber per 1, 2, 4, 8 nd 16 dys) nd four clones, in four repetitions nd plots of 16 plnts per repetition. Evlutions of the rooting percentge nd growth of the rooted minicuttings in greenhouse, shde house nd in the open sun were mde. It ws concluded tht plnting the minicuttings right fter the collection in the clonl miniorchrd hd the best rooting response for the four clones studied nd lso tht there ws negtive effect of the storge, even when stored for short period of time. Keywords: Minicutting, stem-cutting rooting, vegettive propgtion nd clonl silviculture. 64

75 1. INTRODUÇÃO Desde su introdução no Brsil, propgção clonl de Euclyptus teve grndes vnços, especilmente qunto o método de produção e colet de brotções pr estqui, tipos de substrtos, recipientes e modelos de cs de vegetção e de climtizção, sendo que o controle d irrigção, tempertur e luminosidde têm-se mostrdo fundmentis pr o sucesso do enrizmento dventício. A propgção clonl pode ser influencid por vários ftores, entre os quis queles ligdos às plnts (genótipo, tipo de estc, juvenilidde do propágulo, estdo nutricionl e blnço hormonl, entre outros) e queles ligdos às condições mbientis (umidde, tempertur, luz e o substrto pr enrizmento ds estcs), que de lgum form podem ser mnipuldos pelo homem (BERTOLOTI e GONÇALVES, 1980; HACKETT, 1987; HARTMANN et l., 2002; XAVIER, 2002). Entre s váris estrtégis dotds pr o método d estqui, destcm-se quels relcionds às prátics culturis d plnt-mtriz, como dubção e controle fitossnitário, rmzenmento prévio o enrizmento ds estcs e à plicção de reguldores de crescimento, que são primordiis pr o sucesso do enrizmento dventício de estcs. Recomend-se que o tempo trnscorrido entre colet, o prepro ds estcs e o plntio no substrto deve ser o menor possível. Entretnto, em lgums situções, há necessidde de rmzenmento ds estcs, em virtude ds condições opercionis, como distânci do locl de colet ds brotções, o tempo demnddo pr extrção e prepro ds estcs, bem como d quntidde de plnts serem produzids (ASSIS et l., 1992; ALFENAS et l., 2004). No rmzenmento ds estcs, deve-se buscr minimizção do estresse hídrico, prevenção de doençs fúngics e mnutenção ds reservs de crboidrtos e outrs substâncis importntes no processo de enrizmento dventício. Assim, o sucesso e o tempo de rmzenmento dependem d umidde reltiv, d tempertur, do genótipo, dos ptógenos, ds condições de crescimento d plnt-mtriz e d époc de colet ds brotções destinds o processo de estqui. Entre lgums prátics que vism umentr o tempo de rmzenmento ds estcs, destcm-se redução d tempertur, o umento d umidde, diminuição d luz e plicção de ntitrnspirnte. Esss condições buscm mnter o vigor, turgescênci e minimizção ds tividdes metbólics ds brotções, visndo grntir o máximo potencil de enrizmento d estc (XAVIER, 2002). 65

76 A importânci d propgção clonl de Euclyptus requer o desenvolvimento de pesquiss que busquem vlir o efeito do tempo de rmzenmento no enrizmento de miniestcs, como subsídio pr o plnejmento logístico do processo de produção de muds clonis em viveiro. Dess form, este estudo teve como objetivo vlir o efeito do tempo de rmzenmento de miniestcs no enrizmento de qutro clones de Euclyptus grndis x E. urophyll. 2. MATERIAL E MÉTODOS 2.1. Mteril experimentl Form utilizdos qutro clones de Euclyptus grndis x E. urophyll provenientes d empres Interntionl Pper do Brsil, loclizd no Município de Mogi Guçu, São Pulo. O clim dess região é do tipo Cw (tropicl, úmido e mesotérmico), segundo clssificção de Köeppen, com ltitude de S, longitude de W e ltitude médi de 639 m. Apresent precipitção médi nul de mm e tempertur médi nul de 21 C, com máxim médi de 24 C e mínim médi de 16 C. Pr seleção desses clones form considerdos os porcentuis de áre plntd e de enrizmento desses mteriis genéticos, ddos esses fornecidos pelo Deprtmento de Pesquis d referid empres. A prtir de plnts obtids pel técnic de miniestqui, o minijrdim clonl foi instldo no Viveiro Experimentl d Interntionl Pper do Brsil, loclizdo em condições coberts, constituído pelos qutro clones em estudo (H1, H2, H3 e H4) Mnejo do minijrdim clonl Conforme técnic de miniestqui (XAVIER e WENDLING, 1998; HIGASHI et l., 2000 e ASSIS et l., 2004) e de cordo com os procedimentos de mnejo dotdos pel empres, o minijrdim clonl foi constituído de miniceps, obtids pelo enrizmento de miniestcs oriunds de brotções de plnts propgds pelo método d microestqui. As miniestcs enrizds, o tingirem cm de tmnho, tiverm seus ápices poddos n ltur de 8 cm, constituindo, ssim, s miniceps que fornecerm s miniestcs (brotções) pr relizção do experimento. 66

77 O sistem de mnejo do minijrdim clonl dotdo foi o utilizdo comercilmente pel empres e composto por cnlets de lumínio revestids com fibr de vidro, sobre s quis permnecerm s miniceps, plntds em tubetes dispostos em bndejs de isopor coberts por plástico dupl fse. A irrigção e nutrição minerl form efetuds trvés do sistem utomtizdo de fertirrigção por inundção, de mneir que somente o sistem rdiculr permneci em contto com solução nutritiv. A cd um hor o sistem er ciondo, irrigndo por um período de 20 minutos e tingindo cerc de 6 cm de ltur do tubete. Após esse período, cnlet er esvzid e solução nutritiv retornv à cix de rmzengem d solução sendo est trocd cd sete dis, e, dirimente, erm mensurdos Ec (condutividde elétric, usd pr medir quntidde de sis presentes em solução) e o ph d solução. Nesse período, Ec vriou de 2,00 2,40 ms cm - ¹ e o ph, de 3,05 5,76. Em 500 litros de solução nutritiv, dicionrm-se 20 g de nitrto de mônio, 200 g de nitrto de cálcio, 108 g de sulfto de mônio, 60 g de micronutrientes obtidos pelo produto Queltec AZ e 740 g de Phytus Super K. O Queltec AZ constitui-se de um quelto solúvel de micronutrientes, composto por ferro, mngnês, zinco e cobre n form queltd e por boro e molibdênio n form minerl. Já o Phytus Super K foi constituído de um fertiliznte composto por NPK (00:40:20) Obtenção, prepro, plntio e enrizmento ds miniestcs As miniestcs form coletds no minijrdim clonl e condicionds em cixs de PVC trnsprente, mntids fechds. Pr mnter s condições de turgescênci do mteril vegettivo, pulverizou-se águ, medinte bomb costl, intervlos de 10 minutos, té etp de enrizmento, qundo, então s miniestcs form preprds com dimensões vrindo de 5 7 cm de comprimento e com um pr de folhs, tendo áre folir sido reduzid à metde de su dimensão originl. Após o prepro ds miniestcs, ests receberm os seguintes trtmentos: T1 plntio pós 1 2 hors d colet ds miniestcs; T2, T3, T4, T5 e T6, referentes o plntio ds miniestcs pós o rmzenmento em câmr fri por 1, 2, 4, 8 e 16 dis, respectivmente, pr posteriormente serem plntds e colocds pr enrizmento n cs de vegetção. As miniestcs coletds nos trtmentos 2 o 6 form rmzends em recipientes plásticos tmpdos e condicionds em um câmr fri ns condições de tempertur (10 ºC ± 2) e umidde reltiv do r (40 50%) controlds, sendo relizd, cso necessário, pulverizção de águ sobre s miniestcs dentro d câmr fri. 67

78 O período compreendido entre o prepro ds miniestcs, seus trtmentos com os coftores e plntio no substrto, n cs de vegetção, foi sempre inferior 30 minutos. No enrizmento ds miniestcs utilizrm-se como recipientes tubetes plásticos de 55 cm³ de cpcidde, contendo substrto constituído de prtes iguis de vermiculit de grnulometri fin e csc de rroz crbonizd. A nutrição minerl utilizd no substrto foi compost por 4,00 kg m - ³ de Fosmg 500B (MANAH, São Pulo), composto por 4% de N, 14% de P, 7% de K, 14% de C, 9% de S, 2% de Mg e 0,5% de B; 5,40 kg m - ³ de NPK (32:00:03); e 3,06 kg m - ³ de cloreto de potássio. O processo de enrizmento ds miniestcs foi conduzido em cs de vegetção climtizd (umidde reltiv do r 80% e tempertur em torno de 27 ºC) com permnênci de 25 dis. Posteriormente, s miniestcs form trnsferids pr cs de sombr (permnênci de 10 dis pr climtizção) e, finlmente, pleno sol té completrem 50 dis de idde. O delinemento experimentl utilizdo foi em blocos o cso, em rrnjo ftoril 6 x 4, constituído de seis trtmentos (plntio opercionl e o rmzenmento em câmr fri por 1, 2, 4, 8 e 16 dis) e qutro clones (H1, H2, H3 e H4), em qutro repetições e prcels composts de 16 plnts/repetição Avlições experimentis As vlições ds plnts form relizds qunto o porcentul de sobrevivênci ds miniestcs n síd d cs de vegetção (os 25 dis de idde), porcentul de enrizmento e ltur ds miniestcs n síd d cs de sombr (os 35 dis de idde). Aos 50 dis de idde pleno sol, vlirm-se o porcentul de sobrevivênci, ltur, o diâmetro de colo e mss d mtéri sec d prte ére e d riz ds miniestcs enrizds. Pr o clone H3, não se pode vlir o trtmento T6 (rmzenmento em câmr fri por 16 dis de idde), pois s miniestcs sofrerm oxidção e morte os 10 dis de idde, enqunto estvm rmzends em câmr fri. Nos três outros clones, s vlições de ltur, diâmetro de colo, mss d mtéri sec d prte ére e do sistem rdiculr form relizds em qutro miniestcs/repetição selecionds o cso em cd trtmento. Os ddos resultntes form submetidos às nálises de vriânci e regressão, utilizndo-se os progrms Sttistic e Excel. 68

79 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO Com bse nos resultdos d nálise de vriânci ds crcterístics vlids (Qudro 1), observou-se efeito significtivo, pelo teste F (P < 0,05), d interção clone x trtmento sobre tods s crcterístics vlids, indicndo resposts diferencids dos clones em relção os tempos de rmzenmento testdos. Qudro 1 - Resultdos d nálise de vriânci ds crcterístics de sobrevivênci ds miniestcs n síd d cs de vegetção (SOBCV); do porcentul de enrizmento (ENRCS) e ltur (ALTCS) ds miniestcs n síd d cs de sombr; e d sobrevivênci (SOB50), ltur (ALT50), diâmetro de colo (DC50) e d mss de mtéri sec d prte ére (PSPA) e do sistem rdiculr (PSR) ds plnts os 50 dis de idde, em função do tempo de rmzenmento ds estcs, dos qutro clones de Euclyptus grndis x E. urophyll Qudrdos Médios Fontes de GL Vrição SOBCV ENRCS ALTCS SOB50 ALT50 DC50 PSPA PSR (%) (%) (cm) (%) (cm) (mm) (g) (g) Clone (C) ,81 * 3594,84 * 224,46 * 4453,53 * 364,80 * 0,94 * 53,23 * 10,28 * Trt. (T) ,21 * 15910,81 * 212,19 * 14110,76 * 418,87 * 5,55 * 30,34 ns 7,59 ns C*T ,55 * 439,24 * 20,59 * 452,56 * 30,96 * 0,40 * 5,30 * 0,96 * Resíduo 72 39,47 48,01 5,79 58,46 5,86 0,09 0,92 0,28 Médi Gerl - 61,5 54,9 10,0 50,7 11,1 1,3 2,7 1,3 CV exp (%) - 23,8 29,2 29,9 22,3 29,0 30,4 30,5 30,7 ns e * = não-significtivo e significtivo, respectivmente, 5% de probbilidde, pelo teste F. Os coeficientes de vrição experimentl encontrdos vrirm de 22,3 té 30,7%, evidencindo-se rzoável precisão experimentl em relção às crcterístics estudds, de cordo com os vlores encontrdos n litertur (RIBAS, 1997; WENDLING et l., 2000; TITON, 2001). N Figur 1, observ-se que em todos os clones ocorreu decréscimo nos índices de sobrevivênci n síd d cs de vegetção (os 25 dis), conforme umentou o tempo de rmzenmento ds miniestcs n câmr fri, sendo os melhores resultdos de sobrevivênci n síd d cs de vegetção obtidos com o plntio pós um dus hors d colet ds miniestcs, em todos os clones estuddos. Dentre os clones, o H3 presentou decréscimo mis centudo nos índices de sobrevivênci n síd d cs de vegetção, não suportndo rmzenmento por mis de oito dis. 69

80 H1 H2 H3 H4 yh1= -5,1382x + 100,00 R 2 = 0,9589 yh2= -5,2535x + 99,018 R 2 = 0,9570 yh3= 0,5261x 2-14,116x + 91,211 R 2 = 0,9789 yh4= 0,2602x 2-9,2371x + 84,502 R 2 = 0,9526 H1 H2 H3 H4 Sobrevivênci CV (%) Enrizmento CS (%) yh1= -5,0591x + 92,545 R 2 = 0,9684 yh2= -5,4725x + 92,86 R 2 = 0,9731 yh3= 0,5667x 2-14,434x + 85,598 R 2 = 0,9527 yh4= 0,2339x 2-8,6329x + 76,885 R 2 = 0, Tempo de Armzenmento (dis) Tempo de Armzenmento (dis) Figur 1 Sobrevivênci e enrizmento ds miniestcs n síd d cs de vegetção e n síd d cs de sombr, os 25 e 35 dis de idde, em função do tempo de rmzenmento ds miniestcs n câmr fri, dos qutro clones de Euclyptus grndis x E. urophyll. De cordo com vários utores (VALLE e CALDEIRA, 1978; BERTOLOTI e GONÇALVES, 1980; XAVIER, 2002), tempertur mbiente e umidde reltiv do r exercem ppel fundmentl no enrizmento ds estcs, sendo fix idel de tempertur entre 25 e 30 C e umidde do r cim de 80%. Bixs temperturs diminuem o metbolismo ds estcs, levndo um mior tempo pr o enrizmento ou, té mesmo, não proporcionndo condições dequds pr que ocorressem indução, diferencição do primórdio e o crescimento rdiculr. A umidde tmosféric tem grnde efeito no estdo hídrico ds estcs, visto que ests não possuem meios pr bsorver águ e nutrientes do substrto, enqunto umidde do substrto fet o processo de enrizmento, porque seu excesso é prejudicil, por propicir o desenvolvimento de doençs, dificultr s trocs gsoss, impedir o enrizmento e levr à morte dos tecidos. Ao nlisr o enrizmento ds miniestcs n síd d cs de sombr (Figur 1), verificou-se que em todos os clones os resultdos de enrizmento form semelhntes os encontrdos n síd d cs de vegetção, sendo os melhores índices de enrizmento ds miniestcs n síd d cs de sombr obtidos com plntio pós um dus hors d colet ds miniestcs, em todos os clones estuddos. Durnte o tempo de permnênci n cs de sombr, observou-se mortlidde somente ds miniestcs que não enrizrm ou que presentvm sistem rdiculr muito pouco desenvolvido, n síd d cs de vegetção, à exceção do clone H3, cujs miniestcs morrerm n câmr fri os 10 dis de idde. Não se verificou mortlidde cusd por outros ftores. 70

81 Qunto à ltur ds miniestcs n síd d cs de sombr (Figur 2), observou-se que o clone H1 presentou os miores índices de crescimento em ltur em relção os demis clones, sendo os melhores resultdos obtidos com té dois dis de rmzenmento ds miniestcs n câmr fri. No clone H2, os miores índices de crescimento em ltur form obtidos entre um qutro dis de rmzenmento ds miniestcs n câmr fri. Já nos clones H3 e H4, o rmzenmento ds miniestcs n câmr fri foi prejudicil o crescimento em ltur ds miniestcs n síd d cs de sombr H1 H2 H3 H4 yh1= -0,0472x 2 + 0,0228x + 16,851 R 2 = 0,7826 yh2= -0,0401x 2 + 0,18x + 11,685 R 2 = 0,7682 yh3= -0,8005x + 13,323 R 2 = 0,5340 yh4= 0,0108x 2-0,4625x + 8,7627 R 2 = 0, H1 H2 H3 H4 yh1= -0,8115x + 20,00 R 2 = 0,7476 yh2= -0,0806x 2 + 0,4561x + 13,577 R 2 = 0,8769 yh3= 0,0431x 2-1,7164x + 16,005 R 2 = 0,5850 yh4= -0,6539x + 10,493 R 2 = 0,8805 Altur CS (cm) 10 5 Altur PS (cm) Tempo de Armzenmento (dis) Tempo de Armzenmento (dis) Figur 2 Altur ds miniestcs n síd d cs de sombr e pleno sol, os 35 e 50 dis de idde, em função do tempo de rmzenmento ds miniestcs n câmr fri, dos qutro clones de Euclyptus grndis x E. urophyll. Qunto à sobrevivênci ds plnts pleno sol (Figur 3), o comportmento dos clones foi semelhnte o do enrizmento n síd d cs de sombr (Figur 1). Em todos os clones, os melhores resultdos de sobrevivênci pleno sol form obtidos no plntio pós um dus hors d colet ds miniestcs. Sobrevivênci PS (%) H1 H2 H3 H4 yh1= -5,0245x + 89,241 R 2 = 0,9721 yh2= -5,3442x + 89,33 R 2 = 0,9760 yh3= 0,5329x 2-13,431x + 77,91 R 2 = 0,9610 yh4= 0,2327x 2-8,0252x + 67,3 R 2 = 0,8796 Diâmetro de colo PS (mm) 2,0 1,5 1,0 0,5 H1 H2 H3 H4 yh1= -0,0109x 2 + 0,1115x + 1,5931 R 2 = 0,8559 yh2= -0,0117x 2 + 0,0921x + 1,5624 R 2 = 0,9082 yh3= 0,0034x 2-0,1697x + 1,7906 R 2 = 0,8619 yh4= -0,1018x + 1,7153 R 2 = 0, Tempo de Armzenmento (dis) 0, Tempo de Armzenmento (dis) Figur 3 Sobrevivênci e diâmetro de colo ds miniestcs pleno sol, os 50 dis de idde, em função do tempo de rmzenmento ds miniestcs n câmr fri, dos qutro clones de Euclyptus grndis x E. urophyll. 71

82 Anlisndo ltur ds miniestcs pleno sol (Figur 3), observm-se resultdos semelhntes os encontrdos nos clones H2, H3 e H4 n síd d cs de sombr. No entnto, no clone H1 os melhores índices de crescimento em ltur ds miniestcs pleno sol form obtidos com o plntio pós um dus hors d colet ds miniestcs. N Figur 3, verificm-se resultdos de diâmetro de colo semelhntes nos clones H1 e H2, sendo os melhores índices de diâmetro de colo obtidos entre dois e oito dis de rmzenmento ds miniestcs n câmr fri. Já nos clones H3 e H4 o rmzenmento ds miniestcs n câmr fri foi prejudicil o crescimento em diâmetro de colo ds miniestcs pleno sol. Não form observds diferençs esttístics entre os trtmentos dos clones estuddos em relção às crcterístics de peso de mtéri sec d prte ére e d riz ds plnts pleno sol (Qudro 1). A hipótese er de que o rmzenmento ds miniestcs por pelo menos um di n câmr fri não promovesse qued no enrizmento e, ou, n sobrevivênci dels nos qutro clones estuddos, porém se verificou que só o fto de não executr o plntio ds miniestcs entre um dus hors, pós su colet, já é um ftor prepondernte pr um mrcd diminuição n sobrevivênci ds miniestcs, sendo mis crítico ns clones H3 e H4, indicndo efeito genotípico. 4. CONCLUSÕES Esses resultdos evidencim que o tempo de rmzenmento utilizdo ns miniestcs teve influênci mrcnte no enrizmento e crescimento ds plnts. Conclui-se, ssim, que os clones estuddos responderm mis eficientemente o enrizmento qundo foi relizdo o plntio logo pós colet ds miniestcs, dinte do efeito negtivo observdo do rmzenmento desses propágulos, mesmo qundo executdo por um curto período de tempo. 5. REFERÊNCIAS ALFENAS, A. C.; ZAUZA, E. A. V.; MAFIA, R. G.; ASSIS, T. F. Clongem e doençs do euclipto. Viços, MG: UFV, p. ASSIS, T. F.; ROSA, O. P.; GONÇALVES, S. I. Propgção por miniestqui. In: CONGRESSO FLORESTAL ESTADUAL, 7., 1992, Nov Prt. Anis... Snt Mri, RS: UFSM, p

83 ASSIS, T.; FETT-NETO, A.G.; ALFENAS, A.C. Current techniques nd prospects for the clonl propgtion of hrdwoods with emphsis on Euclyptus. In: Wlters C, Crson M (Eds.). Plnttion Forest Biotechnology for the 21 st Century, Reserch Signpost, Indi, p BERTOLOTI, G.; GONÇALVES, A. N. Enrizmento de estcs: especificções pr construção do módulo de propgção. Pircicb, SP: IPEF, p. (Circulr Técnic, 94). HACKETT, W. P. Donor plnt mturtion nd dventitious root formtion. In: DAVIES, T. D.; HAISSIG, B. E.; SANKHLA, N. Adventitious root formtion in cuttings. Portlnd: Dioscorides Press, p HARTMANN, H. T.; KESTER, D. E.; DAVIES JUNIOR, F. T.; GENEVE, R. L. Plnt propgtion: principles nd prctices. 7. ed. New Jersey: Prentice-Hll, p. HIGASHI, E. N.; SILVEIRA, R. L. A.; GONÇALVES, A. N. Propgção vegettiv de Euclyptus: princípios básicos e su evolução no Brsil. Pircicb, SP: IPEF, p. (Circulr Técnic, 192). RIBAS, K. C. Interções entre uxin e coftores do enrizmento n promoção do sistem rdiculr em estcs de Euclyptus grndis W. Hill ex Miden. Botuctu, SP: UNESP, f. Tese (Doutordo em Ciêncis Biológics). TITON, M. Propgção clonl de Euclyptus grndis por miniestqui e microestqui. Viços, MG: UFV, f. Dissertção (Mestrdo em Ciênci Florestl). VALLE, C. F.; CALDEIRA, C. J. Ftores que fetm o enrizmento de estcs de Euclyptus spp. Boletim Informtivo IPEF, v. 6, n. 18, p , jul WENDLING, I. Propgção clonl de híbridos de Euclyptus spp. por miniestqui. Viços, MG: UFV, f. Dissertção (Mestrdo em Ciênci Florestl). WENDLING, I.; XAVIER, A.; GOMES, J. M.; PIRES, I. E.; ANDRADE, H. B. Propgção clonl de híbridos de Euclyptus spp. por miniestqui. Revist Árvore, v. 24, n. 2, p , XAVIER, A. Silvicultur Clonl I: princípios e técnics de propgção vegettiv. Viços, MG: Editor UFV, p. (Cderno Didático, 92). XAVIER, A.; COMÉRIO, J. Microestqui: um mximizção d micropropgção de Euclyptus. Revist Árvore, v. 20, n. 1, p. 9-16, XAVIER, A.; WENDLING, I. Miniestqui n clongem de Euclyptus. Viços, MG: SIF, p. (Informtivo Técnico SIF, 11). 73

84 INFLUÊNCIA DO MODO DE ACONDICIONAMENTO DE MINIESTACAS NO ENRAIZAMENTO DE CLONES DE Euclyptus grndis x E. urophyll RESUMO Este estudo teve como objetivo vlir influênci do modo de condicionmento de miniestcs no processo de enrizmento de qutro clones de Euclyptus grndis x E. urophyll. As miniestcs form coletds no minijrdim clonl conduzido em sistem de hidroponi em cnlets. O delinemento experimentl utilizdo foi o inteirmente csulizdo, em rrnjo ftoril 5 x 4, constituído de cinco trtmentos (condicionmento ds miniestcs em posição horizontl no recipiente; em posição verticl n vermiculit; em posição verticl n vermiculit+crvão tivdo; em posição verticl n vermiculit+phytus e em posição verticl n vermiculit+pvp) e qutro clones, em qutro repetições e prcels composts de 16 plnts/repetição. Form relizds vlições n cs de vegetção, cs de sombr e pleno sol qunto o porcentul de enrizmento, ltur, diâmetro de colo e mss sec d prte ére e rdiculr ds miniestcs enrizds. Conclui-se que os melhores resultdos form obtidos com o condicionmento ds miniestcs em posição verticl n vermiculit, podendo ser ssocido com PVP, em função do clone. Plvrs-chve: Miniestqui, estqui, propgção vegettiv e silvicultur clonl. INFLUENCY OF THE CONDITIONING METHOD OF MINICUTTINGS ON THE ROOTING OF Euclyptus grndis x E. urophyll CLONES ABSTRACT The objective of the present study ws to evlute the influency of the conditioning method on the rooting process of minicuttings of four clones of Euclyptus grndis x E. urophyll. The minicuttings were collected in clonl minigrden crried on in hydroponic system in smll gutters. The experimentl design used ws of rndom plots, constituted by five tretments (conditioning of the minicuttings in horizontl position in the continer; in verticl position in vermiculite; in verticl position in vermiculite+ctivted crbon; in verticl position in vermiculite+phytus, nd in verticl position in vermiculite+pvp) nd four clones, in four repetitions nd plots of 16 plnts per repetition. Evlutions of the rooting percentge, height, dimeter of the stem nd dry mss of the eril nd root prts of the rooted minicuttings in greenhouse, shde house nd in the open sun were mde. It ws concluded tht the best results were obtined with the conditioning of the minicuttings in verticl position in vermiculite nd, depending on the clone, the vermiculite cn be ssocited with PVP. Keywords: Minicutting, stem-cutting rooting, vegettive propgtion nd clonl silviculture. 74

85 1. INTRODUÇÃO O êxito do processo de miniestqui n propgção vegettiv de Euclyptus pode ser tribuído, em prte, o conhecimento do processo de mturção que, gerlmente, fet s espécies lenhoss. De cordo com o seu desenvolvimento ontogênico, o gru de mturção pode fetr diretmente o desenvolvimento rizogênico dos propágulos (WENDLING et l., 2000; OLIVEIRA, 2003). Entre os vários ftores que podem influencir propgção vegettiv, estão queles ligdos às condições mbientis de enrizmento ds estcs, como umidde, tempertur, luz, substrto pr enrizmento ds estcs, genótipo, idde do propágulo, tipo de estc, blnço hormonl d estc, estdo nutricionl d plnt-mtriz e estdo fitossnitário dos propágulos. Por se trtr de um técnic de mior sensibilidde às condições mbientis, qundo comprd com estqui convencionl, principlmente pelo fto de se trblhr com mteril vegettivo mis herbáceo e mnejdo de form intensiv, miniestqui requer lguns cuiddos, principlmente, qunto à colet e condicionmento ds miniestcs (WENDLING et l., 2000; TITON, 2001). É fundmentl mnter túrgids s miniestcs, visto que o estresse hídrico, lém do dessecmento, pode lterr os níveis hormonis (como ácido bscísico, citocinin e etileno) e interferir, negtivmente, no enrizmento dventício. Recomend-se que o período entre colet dos rmos n plnt-mtriz, seguido do prepro ds miniestcs e o plntio no substrto, n cs de vegetção, sej inferior três hors (HARTMANN et l., 2002; ALFENAS et l., 2004). No entnto, lguns experimentos relizdos n empres Interntionl Pper do Brsil evidencim que, o coletr s miniestcs no jrdim clonl e colocá-ls em posição verticl por lguns minutos em um recipiente, ntes de efetur o plntio no substrto foi observd um melhor respost nos índices de enrizmento ds miniestcs 1. O enrizmento tmbém pode ser comprometido pel rápid penetrção de r (emboli) nos vsos do xilem, no momento de prepro ds estcs, interrompendo continução d colun líquid e interpondo grnde resistênci o fluxo de águ, o que pode cusr desidrtção e morte ds folhs (TAIZ e ZEIGER, 2004). O gru de oxidção fenólic n bse d estc é mrcdmente influencido pelo genótipo, e, ssim, lguns gêneros são mis suscetíveis que outros ess oxidção, podendo 1 Comunicção pessol de funcionários d empres Interntionl Pper do Brsil Ltd. 75

86 dificultr o estbelecimento inicil ds estcs (TEIXEIRA, 2004). A ocorrênci de compostos fenólicos pode estr ligd os processos de regulção de crescimento, especilmente com s uxins que, dependendo d concentrção endógen no tecido, result n indução desses compostos (THOMAS e RAVINDRA, 1997). Um dos procedimentos que podem ser dotdos pr redução d oxidção fenólic é utilizção de substâncis ntioxidntes, exemplo do polivinilpirrolidon (PVP), ácido scórbico, ácido cítrico, crvão tivdo, L-cisteín, ditiotreitol, tiuréi, águ de coco e lbumin de soro bovino. Os ntioxidntes podem tur de modo inibir síntese ou ção de enzims ligds à oxidção dos polifenóis ou gir como dsorventes desss substâncis. Este estudo teve como objetivo vlir influênci do modo de condicionmento de miniestcs no enrizmento de qutro clones de Euclyptus grndis x E. urophyll. 2. MATERIAL E MÉTODOS 2.1. Mteril experimentl Form utilizdos qutro clones de Euclyptus grndis x E. urophyll provenientes d empres Interntionl Pper do Brsil, loclizd no Município de Mogi Guçu, São Pulo. O clim dess região é do tipo Cw (tropicl, úmido e mesotérmico), segundo clssificção de Köeppen, com ltitude de S, longitude de W e ltitude médi de 639 m. Apresent precipitção médi nul de mm e tempertur médi nul de 21 C, com máxim médi de 24 C e mínim médi de 16 C. Pr seleção desses clones form considerdos os porcentuis de áre plntd e de enrizmento desses mteriis genéticos, ddos esses fornecidos pelo Deprtmento de Pesquis d referid empres. A prtir de plnts obtids pel técnic de miniestqui, o minijrdim clonl foi instldo no Viveiro Experimentl d Interntionl Pper do Brsil, loclizdo em condições coberts, constituído pelos qutro clones em estudo (H1, H2, H3 e H4) Mnejo do minijrdim clonl Conforme técnic de miniestqui (XAVIER e WENDLING, 1998; HIGASHI et l., 2000 e ASSIS et l., 2004) e de cordo com os procedimentos de mnejo dotdos pel empres, o minijrdim clonl foi constituído de miniceps, obtids pelo enrizmento de 76

87 miniestcs oriunds de brotções de plnts propgds pelo método d microestqui. As miniestcs enrizds, o tingirem cm de tmnho, tiverm seus ápices poddos n ltur de 8 cm, constituindo, ssim, s miniceps que fornecerm s miniestcs (brotções) pr relizção do experimento. O sistem de mnejo do minijrdim clonl dotdo foi o utilizdo comercilmente pel empres e composto por cnlets de lumínio revestids com fibr de vidro, sobre s quis permnecerm s miniceps, plntds em tubetes dispostos em bndejs de isopor coberts por plástico dupl fse. A irrigção e nutrição minerl form efetuds trvés do sistem utomtizdo de fertirrigção por inundção, de mneir que somente o sistem rdiculr permneci em contto com solução nutritiv. A cd um hor o sistem er ciondo, irrigndo por um período de 20 minutos e tingindo cerc de 6 cm de ltur do tubete. Após esse período, cnlet er esvzid e solução nutritiv retornv à cix de rmzengem d solução, sendo est trocd cd sete dis, e, dirimente, erm mensurdos Ec (condutividde elétric, usd pr medir quntidde de sis presentes em solução) e o ph d solução. Nesse período, Ec vriou de 2,00 2,40 ms cm - ¹ e o ph, de 3,05 5,76. Em 500 litros de solução nutritiv, dicionrm-se 20 g de nitrto de mônio, 200 g de nitrto de cálcio, 108 g de sulfto de mônio, 60 g de micronutrientes obtidos pelo produto Queltec AZ e 740 g de Phytus Super K. O Queltec AZ constitui-se de um quelto solúvel de micronutrientes, composto por ferro, mngnês, zinco e cobre n form queltd e por boro e molibdênio n form minerl. Já o Phytus Super K foi constituído de um fertiliznte composto por NPK (00:40:20) Obtenção, prepro, plntio e enrizmento ds miniestcs As miniestcs form coletds no minijrdim clonl e condicionds em cixs de PVC trnsprente, mntids fechds. Pr mnter s condições de turgescênci do mteril vegettivo, pulverizou-se águ, utilizndo um bomb costl, em intervlos de 10 minutos, té etp de enrizmento, qundo, então s miniestcs form preprds com dimensões vrindo de 5 7 cm de comprimento e com um pr de folhs, tendo áre folir sido reduzid à metde de su dimensão originl. Após o prepro ds miniestcs, ests receberm os seguintes trtmentos: T1 Acondicionmento d miniestc deitd no recipiente, T2 Acondicionmento em posição verticl n vermiculit, T3 Acondicionmento em posição verticl n vermiculit+crvão tivdo (1.000 mg L -1 ), T4 Acondicionmento em posição verticl n 77

88 vermiculit+phytus (1 ml L -1 ) e T5 Acondicionmento em posição verticl n vermiculit+pvp (1.000 mg L -1 ), pr posteriormente serem plntds e colocds pr enrizmento n cs de vegetção. As miniestcs permnecerm por 30 minutos em cd trtmento ntes de serem plntds no substrto. O período compreendido entre o prepro ds miniestcs, seus trtmentos com os coftores e plntio no substrto, n cs de vegetção, foi sempre inferior 30 minutos. No enrizmento ds miniestcs, utilizrm-se como recipientes tubetes plásticos de 55 cm³ de cpcidde, contendo substrto constituído de prtes iguis de vermiculit de grnulometri fin e csc de rroz crbonizd. A nutrição minerl utilizd no substrto foi compost por 4,00 kg m - ³ de Fosmg 500B (MANAH, São Pulo) composto por 4% de N, 14% de P, 7% de K, 14% de C, 9% de S, 2% de Mg e 0,5% de B; 5,40 kg m - ³ de NPK (32:00:03) e 3,06 kg m - ³ de cloreto de potássio. O processo de enrizmento ds miniestcs foi conduzido em cs de vegetção climtizd (umidde reltiv do r 80% e tempertur em torno de 27 ºC) com permnênci de 25 dis. Posteriormente, s miniestcs form trnsferids pr cs de sombr (permnênci de 10 dis pr climtizção) e, finlmente, pleno sol té completrem 50 dis de idde. O delinemento experimentl utilizdo foi o inteirmente csulizdo, em rrnjo ftoril 5 x 4, constituído de cinco trtmentos (condicionmento ds miniestc deitd no recipiente, em posição verticl n vermiculit, em posição verticl n vermiculit+crvão tivdo, em posição verticl n vermiculit+phytus e em posição verticl n vermiculit+pvp) e qutro clones (H1, H2, H3 e H4), em qutro repetições e prcels composts de 16 plnts/repetição Avlições experimentis As vlições ds plnts form relizds qunto o porcentul de sobrevivênci ds miniestcs n síd d cs de vegetção (os 25 dis de idde), porcentul de enrizmento e ltur ds miniestcs n síd d cs de sombr (os 35 dis de idde) e os 50 dis de idde pleno sol, vlirm-se o porcentul de sobrevivênci, ltur, o diâmetro de colo e mss d mtéri sec d prte ére e d riz ds miniestcs enrizds. As vlições de ltur, diâmetro de colo, mss d mtéri sec d prte ére e do sistem rdiculr form relizds em qutro miniestcs/repetição selecionds o cso em cd trtmento. 78

89 Os ddos resultntes form submetidos à nálise de vriânci e o teste de médi, utilizndo-se os progrms Sttistic e Excel. 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO Com bse nos resultdos d nálise de vriânci ds crcterístics vlids (Qudro 1), observou-se efeito significtivo, pelo teste F (P < 0,05), d interção clone x trtmento em tods s crcterístics vlids, indicndo resposts diferencids dos clones o condicionmento ds miniestcs. Qudro 1 - Resultdos d nálise de vriânci ds crcterístics de sobrevivênci ds miniestcs n síd d cs de vegetção (SOBCV); do porcentul de enrizmento (ENRCS) e ltur (ALTCS) ds miniestcs n síd d cs de sombr; e d sobrevivênci (SOB50), ltur (ALT50), diâmetro de colo (DC50) e d mss de mtéri sec d prte ére (PSPA) e do sistem rdiculr (PSR) ds plnts os 50 dis de idde, em função do condicionmento ds miniestcs, dos qutro clones de Euclyptus grndis x E. urophyll Qudrdos Médios Fontes de GL Vrição SOBCV ENRCS ALTCS SOB50 ALT50 DC50 PSPA PSR (%) (%) (cm) (%) (cm) (mm) (g) (g) Clone (C) 3 64,97 * 109,21 * 289,91 * 256,10 * 329,20 * 1,18 * 125,03 * 33,67 * Trt. (T) 4 17,79 ns 50,30 ns 42,51 * 72,49 ns 43,65 * 0,20 * 7,73 * 3,93 * C*T 12 66,91 * 140,05 * 31,92 * 167,94 * 31,99 * 0,18 * 8,52 * 1,55 * Resíduo 60 16,03 29,21 8,83 39,03 9,00 0,07 1,76 0,76 Médi Gerl - 95,5 92,0 8,5 85,6 13,4 1,7 8,2 6,8 CV exp (%) - 5,3 7,7 28,8 9,5 28,4 22,4 34,1 22,2 ns e * = não-significtivo e significtivo, respectivmente, 5% de probbilidde, pelo teste F. Os coeficientes de vrição experimentl encontrdos vrirm de 5,3 té 34,1%, evidencindo-se bo precisão experimentl em relção às crcterístics estudds, de cordo com os vlores encontrdos n litertur (RIBAS, 1997; WENDLING et l., 2000; TITON, 2001) Sobrevivênci ds miniestcs n síd d cs de vegetção N Figur 1, são presentdos os resultdos de sobrevivênci ds miniestcs n síd d cs de vegetção, conforme os trtmentos utilizdos. 79

90 100 b b c b b bc Sobrevivênci CV (%) ,00 96,88 98,44 93,75 100,00 97,50 95,31 90,63 96,88 95,31 96,88 98,44 92,19 96,88 92,19 85,94 96,88 98,44 89,06 96,88 0 H1 H2 H3 H4 Trtm ento T1 T2 T3 T4 T5 Figur 1 - Sobrevivênci ds miniestcs n síd d cs de vegetção, os 25 dis de idde, em função do condicionmento, dos qutro clones de Euclyptus grndis x E. urophyll. As médis seguids de um mesm letr não diferem entre si, pelo teste de Tukey 5% de probbilidde. T1: Acondicionmento ds miniestcs em posição horizontl no recipiente; T2: Acondicionmento em posição verticl n vermiculit; T3: Acondicionmento em posição verticl n vermiculit+crvão tivdo; T4: Acondicionmento em posição verticl n vermiculit+phytus; e T5: Acondicionmento em posição verticl n vermiculit+pvp. No clone H1, os melhores resultdos de sobrevivênci n síd d cs de vegetção form o condicionr s miniestcs em posição horizontl no recipiente (T1), ou o condicion-ls em posição verticl n vermiculit+crvão tivdo (T3) ou o condicion-ls em posição verticl n vermiculit+pvp (T5), não presentndo diferençs esttístics entre esses três trtmentos. No clone H2 e H3, o modo de condicionmento ds miniestcs não teve influênci nos resultdos de sobrevivênci n síd d cs de vegetção, não presentndo diferençs esttístics entre os trtmentos desses clones. Já no clone H4, os melhores resultdos de sobrevivênci ds miniestcs n síd d cs de vegetção form obtidos condicionndo s miniestcs em posição verticl n vermiculit (T2), n vermiculit+crvão tivdo (T3) e n vermiculit+pvp (T5). Com exceção do clone H4 nos trtmentos T1 e T4, que presentrm 85,9 e 89,1% de sobrevivênci, respectivmente, todos os demis, dentro dos trtmentos estuddos, exibirm resultdos superiores 90,0% de sobrevivênci ds miniestcs n síd d cs de vegetção. Segundo Iritni et l. (1983), citdos por TITON (2001), sobrevivênci n síd d cs de vegetção, embor não sej grnti de sucesso no enrizmento de estcs, é muito 80

91 importnte, pois pode indicr necessidde de controle ds condições de umidde reltiv do r e tempertur n cs de vegetção Enrizmento e ltur ds miniestcs n síd d cs de sombr Ao nlisr o enrizmento ds miniestcs n síd d cs de sombr (Figur 2), observou-se que os clones H2 e H3 presentrm resultdos de enrizmento semelhntes os resultdos encontrdos n síd d cs de vegetção. No clone H1, os melhores resultdos form obtidos com o condicionmento ds miniestcs em posição verticl n vermiculit+pvp (T5). Já no clone H4, os miores índices de enrizmento ds miniestcs n síd d cs de sombr form observdos com o condicionmento ds miniestcs em posição verticl n vermiculit (T2) ou em posição verticl n vermiculit+pvp (T5), não presentndo diferençs esttístics entre esses dois trtmentos. Enrizmento CS (%) b b b b 93,80 92,19 93,75 93,80 100,00 90,63 95,30 87,50 93,80 92,20 95,30 92,20 90,63 96,90 85,94 c 76,60 96,90 b bc 93,80 82,80 95,30 0 H1 H2 H3 H4 Trtmento T1 T2 T3 T4 T5 Figur 2 - Enrizmento ds miniestcs n síd d cs de sombr, os 35 dis de idde, em função do condicionmento, dos qutro clones de Euclyptus grndis x E. urophyll. As médis seguids de um mesm letr não diferem entre si, pelo teste de Tukey 5% de probbilidde. T1: Acondicionmento ds miniestcs em posição horizontl no recipiente; T2: Acondicionmento em posição verticl n vermiculit; T3: Acondicionmento em posição verticl n vermiculit+crvão tivdo; T4: Acondicionmento em posição verticl n vermiculit+phytus; e T5: Acondicionmento em posição verticl n vermiculit+pvp. 81

92 Com exceção do clone H4 no trtmento T1 (76,6% de enrizmento), todos os demis clones, dentro dos trtmentos estuddos, presentrm resultdos superiores 82,0% de enrizmento n síd d cs de sombr. Qunto à ltur ds miniestcs n síd d cs de sombr (Figur 3), observou-se que o clone H1 presentou os miores índices de crescimento em ltur o condicionr s miniestcs em posição verticl n vermiculit+pvp (T5). No clone H2, os miores índices form encontrdos o condicionr s miniestcs em posição horizontl no recipiente (T1) ou em posição verticl n vermiculit+pvp (T5), não presentndo diferençs esttístics entre esses dois trtmentos. Já nos clones H3 e H4 o modo de condicionmento ds miniestcs não teve influênci nos índices de crescimento em ltur n síd d cs de sombr, não presentndo diferençs esttístics entre os trtmentos Altur CS (cm) b bc bc c 16,13 10,81 12,44 9,63 19,50 12,13 b b b 2,88 8,81 8,44 10,50 8,34 8,19 9,31 3,50 5,56 3,19 6,38 4,88 4,19 H1 H2 H3 H4 Trtmento 4,69 T1 T2 T3 T4 T5 Figur 3 - Altur ds miniestcs n síd d cs de sombr, os 35 dis de idde, em função do condicionmento, dos qutro clones de Euclyptus grndis x E. urophyll. As médis seguids de um mesm letr não diferem entre si, pelo teste de Tukey 5% de probbilidde. T1: Acondicionmento ds miniestcs em posição horizontl no recipiente; T2: Acondicionmento em posição verticl n vermiculit; T3: Acondicionmento em posição verticl n vermiculit+crvão tivdo; T4: Acondicionmento em posição verticl n vermiculit+phytus; e T5: Acondicionmento em posição verticl n vermiculit+pvp. 82

93 3.3. Sobrevivênci, ltur, diâmetro de colo e mtéri sec ds miniestcs enrizds Ao nlisr sobrevivênci ds plnts pleno sol (Figur 4), observou-se que os resultdos presentdos pelos qutro clones (H1, H2, H3 e H4) form semelhntes os resultdos n síd d cs de sombr. Sobrevivênci PS (%) b b b b 92,19 85,94 85,94 85,94 100,00 87,50 89,06 82,81 89,06 76,56 85,94 84,38 82,81 93,75 82,81 b b b 70,31 87,50 81,25 79,69 89,06 0 H1 H2 H3 H4 Trtm ento T1 T2 T3 T4 T5 Figur 4 Sobrevivênci ds miniestcs pleno sol, os 50 dis de idde, em função do condicionmento, dos qutro clones de Euclyptus grndis x E. urophyll. As médis seguids de um mesm letr não diferem entre si, pelo teste de Tukey 5% de probbilidde. T1: Acondicionmento ds miniestcs em posição horizontl no recipiente; T2: Acondicionmento em posição verticl n vermiculit; T3: Acondicionmento em posição verticl n vermiculit+crvão tivdo; T4: Acondicionmento em posição verticl n vermiculit+phytus; e T5: Acondicionmento em posição verticl n vermiculit+pvp. No clone H1, os melhores resultdos form obtidos com o condicionmento ds miniestcs em posição verticl n vermiculit+pvp (T5). Nos clones H2 e H3, o modo de condicionmento ds miniestcs não teve influênci nos resultdos de sobrevivênci pleno sol, não presentndo diferençs esttístics entre os trtmentos desses clones. Já no clone H4 os miores índices de enrizmento ds miniestcs n síd d cs de sombr form observdos com condicionmento em posição verticl n vermiculit (T2) ou com o condicionmento ds miniestcs em posição verticl n vermiculit+pvp (T5), não presentndo diferençs esttístics entre esses dois trtmentos. Com exceção do clone H4, 83

94 no trtmento T1 (70,3%), todos os porcentuis de sobrevivênci ds plnts pleno sol, os 50 dis de idde, form superiores 76,0%. Qunto à ltur ds miniestcs pleno sol (Figur 5), verificou-se que os resultdos presentdos pelos clones H3 e H4 form semelhntes os n síd d cs de sombr. No clone H1, os miores índices de crescimento em ltur form encontrdos o condicionr s miniestcs em posição horizontl no recipiente (T1) ou em posição verticl n vermiculit+pvp (T5), não presentndo diferençs esttístics entre esses dois trtmentos. Já no clone H2, não form obtidos diferençs esttístics entre condicionr s miniestcs em posição horizontl no recipiente (T1) ou em posição verticl n vermiculit+crvão tivdo (T3) ou em posição verticl n vermiculit+pvp (T5), sendo os miores índices de ltur obtidos nesses trtmentos. 25 Altur PS (cm) b b b b 22,13 16,31 16,94 14,38 23,88 18,13 b 8,38 15,06 13,94 15,50 13,81 12,69 13,81 7,75 10,56 8,69 10,38 10,38 8,94 6,81 H1 H2 H3 H4 Trtmento T1 T2 T3 T4 T5 Figur 5 Altur ds miniestcs pleno sol, os 50 dis de idde, em função do condicionmento, dos qutro clones de Euclyptus grndis x E. urophyll. As médis seguids de um mesm letr não diferem entre si, pelo teste de Tukey 5% de probbilidde. T1: Acondicionmento ds miniestcs em posição horizontl no recipiente; T2: Acondicionmento em posição verticl n vermiculit; T3: Acondicionmento em posição verticl n vermiculit+crvão tivdo; T4: Acondicionmento em posição verticl n vermiculit+phytus; e T5: Acondicionmento em posição verticl n vermiculit+pvp. N Figur 6, observ-se que no clone H1 os miores índices de crescimento em diâmetro de colo form obtidos com o condicionmento ds miniestcs em posição verticl n vermiculit+pvp (T5). No clone H2, os miores índices de crescimento em diâmetro de colo form obtidos o condicionr s miniestcs em posição horizontl no recipiente (T1) 84

95 ou em posição verticl n vermiculit+crvão tivdo (T3) ou em posição verticl n vermiculit+phytus (T4) ou em posição verticl n vermiculit+pvp (T5), não presentndo diferençs esttístics entre esses qutro trtmentos. Já nos clones H3 e H4 o modo de condicionmento ds miniestcs não influenciou os índices de crescimento em diâmetro de colo pleno sol, não exibindo diferençs esttístics entre os trtmentos. 2,5 Diâmetro de colo PS (mm) 2,0 1,5 1,0 0,5 b b b b 1,99 1,99 1,96 1,76 2,08 b 1,96 1,15 2,04 1,62 1,80 1,64 1,57 1,73 1,23 1,53 1,29 1,40 1,47 1,56 1,21 0,0 H1 H2 H3 H4 Trtmento T1 T2 T3 T4 T5 Figur 6 Diâmetro de colo ds miniestcs pleno sol, os 50 dis de idde, em função do condicionmento, dos qutro clones de Euclyptus grndis x E. urophyll. As médis seguids de um mesm letr não diferem entre si, pelo teste de Tukey 5% de probbilidde. T1: Acondicionmento ds miniestcs em posição horizontl no recipiente; T2: Acondicionmento em posição verticl n vermiculit; T3: Acondicionmento em posição verticl n vermiculit+crvão tivdo; T4: Acondicionmento em posição verticl n vermiculit+phytus; e T5: Acondicionmento em posição verticl n vermiculit+pvp. Anlisndo mss sec d prte áre ds miniestcs pleno sol (Figur 7), verificou-se que os miores resultdos form obtidos no clone H1 com o condicionmento ds miniestcs em posição verticl n vermiculit+pvp (T5), e no clone H2 form obtidos o condicionr s miniestcs em posição horizontl no recipiente (T1). Já nos clones H3 e H4 o modo de condicionmento ds miniestcs não influenciou os índices de crescimento em diâmetro de colo pleno sol, não presentndo diferençs esttístics entre os trtmentos. 85

96 16 b Peso Seco d P. Aére (g) ,98 b b b 10,07 11,09 9,25 15,83 b b b b 8,71 6,17 7,40 7,80 7,38 7,85 7,50 7,56 6,34 6,62 5,69 6,44 6,65 6,36 5,96 0 H1 H2 H3 H4 Trtmento T1 T2 T3 T4 T5 Figur 7 Mss sec d prte ére ds miniestcs pleno sol, os 50 dis de idde, em função do condicionmento, dos qutro clones de Euclyptus grndis x E. urophyll. As médis seguids de um mesm letr não diferem entre si, pelo teste de Tukey 5% de probbilidde. T1: Acondicionmento ds miniestcs em posição horizontl no recipiente; T2: Acondicionmento em posição verticl n vermiculit; T3: Acondicionmento em posição verticl n vermiculit+crvão tivdo; T4: Acondicionmento em posição verticl n vermiculit+phytus; e T5: Acondicionmento em posição verticl n vermiculit+pvp. Qunto à mss sec do sistem rdiculr ds miniestcs pleno sol (Figur 8), observou-se que nos clones H1 e H4 os miores resultdos form obtidos com o condicionmento ds miniestcs em posição verticl n vermiculit+crvão tivdo (T3). No clone H2, os miores resultdos de mss sec do sistem rdiculr form com o condicionmento ds miniestcs em posição horizontl no recipiente (T1). Já no clone H3 o modo de condicionmento ds miniestcs não influenciou os resultdos de mss sec do sistem rdiculr, não presentndo diferençs esttístics entre os trtmentos. 86

97 16 Peso Seco d Riz (g) b b b b 8,87 8,34 9,70 6,57 8,05 b b b b 6,08 5,61 5,62 5,69 5,85 8,50 6,87 8,37 6,81 6,89 b b b b 5,50 5,67 5,83 5,62 5,78 0 H1 H2 H3 H4 Trtmento T1 T2 T3 T4 T5 Figur 8 Mss sec do sistem rdiculr ds miniestcs pleno sol, os 50 dis de idde, em função do condicionmento, dos qutro clones de Euclyptus grndis x E. urophyll. As médis seguids de um mesm letr não diferem entre si, pelo teste de Tukey 5% de probbilidde. T1: Acondicionmento ds miniestcs em posição horizontl no recipiente; T2: Acondicionmento em posição verticl n vermiculit; T3: Acondicionmento em posição verticl n vermiculit+crvão tivdo; T4: Acondicionmento em posição verticl n vermiculit+phytus; e T5: Acondicionmento em posição verticl n vermiculit+pvp. A hipótese er de que o modo de condicionmento promovesse efeito significtivo no umento dos índices de enrizmento e de sobrevivênci ds miniestcs nos qutro clones estuddos. Isso foi confirmdo pelos resultdos obtidos com clone H1 (o condicionr s miniestcs em posição verticl n vermiculit+pvp (T5)) e com o clone H4 (o condicionr em posição verticl n vermiculit (T2) ou em posição verticl n vermiculit+pvp (T5)). Em relção os clones H2 e H3, o modo de condicionmento ds miniestcs não influenciou os resultdos de enrizmento e sobrevivênci ds miniestcs os 50 dis de idde. 4. CONCLUSÕES Assim, com relção o objetivo proposto, conclui-se que miori dos clones estuddos respondeu mis eficientemente o enrizmento qundo foi relizdo o condicionmento ds miniestcs em posição verticl n vermiculit, o que pode ser ssocido com PVP, em função do clone. 87

98 5. REFERÊNCIAS ALFENAS, A. C.; ZAUZA, E. A. V.; MAFIA, R. G.; ASSIS, T. F. Clongem e doençs do euclipto. Viços, MG: UFV, p. ASSIS, T.; FETT-NETO, A. G.; ALFENAS, A. C. Current techniques nd prospects for the clonl propgtion of hrdwoods with emphsis on Euclyptus. In: Wlters C, Crson M (Eds.). Plnttion Forest Biotechnology for the 21 st Century, Reserch Signpost, Indi, p HARTMANN, H. T.; KESTER, D. E.; DAVIES JUNIOR, F. T.; GENEVE, R. L. Plnt propgtion: principles nd prctices. 7. ed. New Jersey: Prentice-Hll, p. HIGASHI, E. N.; SILVEIRA, R. L. A.; GONÇALVES, A. N. Propgção vegettiv de Euclyptus: princípios básicos e su evolução no Brsil. Pircicb, SP: IPEF, p. (Circulr Técnic, 192). OLIVEIRA, M. L. Efeito d estqui, miniestqui, microestqui e micropropgção no desempenho silviculturl de clones de Euclyptus spp. Viços, MG: UFV, f. Dissertção (Mestrdo em Ciênci Florestl) RIBAS, K. C. Interções entre uxin e coftores do enrizmento n promoção do sistem rdiculr em estcs de Euclyptus grndis W. Hill ex Miden. Botuctu, SP: UNESP, f. Tese (Doutordo em Ciêncis Biológics). TAIZ, L.; ZEIGER, E. Fisiologi vegetl. Porto Alegre: Artmed, p. (Trdução). TEIXEIRA, J. B. Limitções o processo de cultivo in vitro de espécies lenhoss. Disponível em: < Acessdo em: 22 de br THOMAS, P.; RAVINDRA, M. B. Shoot tip culture in mngo: influence of medium, genotype, explnt fctors, seson nd decontmintion tretments on phenolic exudtion, explnt survivl nd xemic culture estblishment. Journl of Horticulturl Science, Bnglore, v. 72, n. 5, p , Sept TITON, M. Propgção clonl de Euclyptus grndis por miniestqui e microestqui. Viços, MG: UFV, f. Dissertção (Mestrdo em Ciênci Florestl). WENDLING, I. Propgção clonl de híbridos de Euclyptus spp. por miniestqui. Viços, MG: UFV, f. Dissertção (Mestrdo em Ciênci Florestl). WENDLING, I.; XAVIER, A.; GOMES, J. M.; PIRES, I. E.; ANDRADE, H. B. Propgção clonl de híbridos de Euclyptus spp. por miniestqui. Revist Árvore, v. 24, n. 2, p , XAVIER, A.; WENDLING, I. Miniestqui n clongem de Euclyptus. Viços, MG: SIF, p. (Informtivo Técnico SIF, 11). 88

99 CARACTERIZAÇÃO MORFO-ANATÔMICA DA RIZOGÊNESE ADVENTÍCIA EM MINIESTACAS DE CLONES DE Euclyptus grndis x E. urophyll RESUMO Este estudo teve como objetivo conhecer o pdrão d rizogênese de miniestcs de qutro clones (H1, H2, H3 e H4) de Euclyptus grndis x E. urophyll. As miniestcs form coletds no minijrdim clonl e conduzids em sistem de hidroponi em cnlets com fertirrigção. Pr crcterizção histológic do processo de rizogênese ds miniestcs form coletds mostrs os 0, 1, 2, 4, 6, 8, 10 e 12 dis pós o plntio ds miniestcs n cs de vegetção. As mostrs form fixds em FAA, desidrtds em série etílic e incluíds em metcrilto. Foi observd origem endógen de primórdios rdiculres, proliferção e formção de um mss de céluls desorgnizds (clos) em miniestcs com té 12 dis de idde, sendo um clone se destcou dos demis clones estuddos por presentr primórdios rdiculres prtir de 8 dis pós o plntio ds miniestcs. Plvrs-chve: Miniestqui, estqui, propgção vegettiv e rizogênese. MORPHO-ANATOMICAL CHARACTERIZATION OF THE ADVENTITIOUS RHIZOGENESIS IN MINICUTTINGS OF Euclyptus grndis x E. urophyll CLONES ABSTRACT The present work imed to ccomplish the histologicl nlysis of the events involved in the dventitious rooting pttern of four Euclyptus grndis x E. urophyll clones (H1, H2, H3 nd H4). The minicuttings were collected from clonl minigrden nd the rooting experiments were set up under mini-hedge indoor hydroponics by mens of intermittent flooding fertirigtion. For histologicl nlyses, the proximl ends of the minicuttings were fter 0, 1, 2, 4, 6, 8, 10, nd 12 dys fter plnting them t greenhouse. After fixtion with FAA, the smples were dehydrted in grded ethnolic series nd infiltrted overnight in metrcrilte resin nd finlly embedded in resin. It ws verified the endogenous origin of dventitious root primordi nd the formtion nd prolifertion of clli t the minicuttings proximl end up to 12 dys. The clone H1 ws the most prolific to rooting, presenting root primordi s erly s 8 dys from minicutting hrvesting nd plcement under hydroponics. Keywords: Minicuttings, stem-cutting rooting, vegettive propgtion, rhizogenesis. 89

100 1. INTRODUÇÃO A formção de rízes em estcs é um processo complexo tnto do ponto de vist ntômico qunto fisiológico, ssocido à desdiferencição e o redirecionmento do desenvolvimento de céluls vegetis competentes pr formção de meristems que originrão rízes dventícis (ALFENAS et l., 2004; ASSIS et l., 2004). N propgção vegettiv por enrizmento de estcs, o sistem rdiculr é denomindo dventício, pois riz formd prtir d estc foi induzid em locl diferente dquele onde normlmente se formri e desenvolveri um riz. A origem e o desenvolvimento dests rízes é, gerlmente, endógen e formm-se junto os tecidos vsculres crescendo trvés dos tecidos loclizdos o redor do seu ponto de origem. A miori ds rízes dventícis origin-se de céluls que presentm cpcidde de tornremse meristemátics (HARTMANN et l., 2002). Durnte o processo de enrizmento de estcs ocorrem lgums fses como desdiferencição celulr, quisição de competênci, determinção, diferencição de céluls meristemátics em primórdios rdiculres e o crescimento e emergênci de novs rízes, incluindo o desenvolvimento do tecido d estc e formção do tecido vsculr entre os primórdios de rízes e o tecido vsculr (HARTMANN et l., 2002). A nálise do enrizmento dventício em estcs em grnde número de espécies tem mostrdo o reconhecimento de fses no processo com distints crcterístics e requerimentos. Embor divisão de fses poss vrir de cordo com diferentes utores, existênci de três fses é consenso: 1. Indução: em que eventos morfológicos não são clrmente visulizdos, compreendendo, portnto, modificções moleculres e bioquímics prévis àquels morfológics; 2. Inicição: onde s divisões celulres contecem, culminndo n formção de meristems e estbelecimento de primórdios rdiculres; 3. Expressão: em que ocorre emergênci e crescimento dos primórdios rdiculres (GENEVE, 1991; HARTMANN et l., 2002). Obvimente, como formção de primórdios rdiculres é um processo ssincrônico, esss etps podem se sobrepor temporlmente em estcs onde o enrizmento dventício estej ocorrendo. Os pdrões ntômicos de enrizmento dventício podem ser diretos ou indiretos. No pdrão direto preconiz-se ocorrênci de céluls competentes que, pós indução, inicim s divisões celulres num pdrão polr de diferencição de primórdios, os quis são estbelecem conexões vsculres com região vsculr originl. No pdrão indireto d rizogênese dventíci há envolvimento de um estdo inicil não-competente, em que s 90

101 céluls são inábeis responder estímulos indutivos; pós indução, divisões celulres indirets ocorrem com ocorrênci de formção bsípet de clo, previmente à diferencição dos primórdios (GENEVE, 1991; HARTMANN et l., 2002). Muitos ftores podem fetr rizogênese n propgção de plnts por meio d estqui, como: o genótipo, idde d plnt-mtriz, o estádio de mturção do rmo, posição do rmo em que se extri estc, o modo de preprção d estc, époc do no, o horário do di em que se coletm os rmos n plnt-mtriz, o estdo nutricionl d plntmtriz e o mbiente de enrizmento. Além d umidde, tempertur, luz, composição físic e químic do substrto e estresses mbientis (KRAMER e KOZLOWSKI, 1972; HIGASHI et l., 2000; HARTMANN et l., 2002). Dentre os principis ftores que podem fetr o enrizmento de estcs destcm-se s condições fisiológics d plnt, determinds pel presenç de crboidrtos, substâncis nitrogends, uxins, minoácidos, compostos fenólicos e outrs substâncis não identificds. Esss substâncis são fornecids pels folhs e se cumulm n zon de regenerção ds rízes. De cordo com HARTMANN et l. (2002), relção crboidrto/nitrogênio, presente ns estcs, vem sendo utilizd pr definir cpcidde do mteril em enrizr, sendo que qunto mior o vlor observdo d relção, mior o porcentul de enrizmento obtido. Segundo esses mesmos utores, presenç de nitrogênio grnde quntidde, nos tecidos vegetis promove o desenvolvimento, consumindo reservs em detrimento d formção de rízes. Brreirs em potencil podem restringir ou retrdr o processo, incluindo presenç de fibrs, binh esclerenquimátic, resin e cnis secretores. As uxins, citocinins, giberelins, ácido bscísico e o etileno pertencem o grupo dos reguldores de crescimento mis conhecidos e de interesse pr propgção de plnts. Enqunto s uxins estimulm o enrizmento dventício, s citocinins que são produzids ns rízes estimulm divisão celulr. O conhecimento do blnço hormonl citocinin/uxin é fundmentl n propgção de plnts, ou sej, lt relção uxin/citocinin fvorece o enrizmento; lt relção citocinin/uxin fvorece formção de brotções; já lto nível de mbs fvorece o desenvolvimento de clo (HARTMANN et l., 2002). As giberelins, embor não sejm essenciis à formção de rízes, inibem o enrizmento de estcs, provvelmente por estimulr o crescimento vegettivo que compete com formção de rízes (HARTMANN et l., 2002; ALFENAS et l., 2004). Em lguns csos, por exemplo, em leguminoss de ciclo curto, o etileno tem se mostrdo o principl indutor do enrizmento dventício (TAIZ e ZEIGER, 2004). 91

102 Os primórdios ds rízes dventícis inicim-se por divisões de céluls do prênquim, céluls de clos ou de outros prênquims, lembrndo s divisões que dão origem às rízes lteris prtir do periciclo em rízes jovens. Antes do surgimento ds rízes dventícis, há prévi diferencição e orgnizção de um região promeristemátic, de um coif, de um cilindro vsculr e d região corticl. Por ocsião d diferencição dos elementos vsculres ds rízes dventícis, céluls de clos ou de outros prênquims, loclizds n prte proximl do primórdio se diferencim em elementos vsculres, estbelecendo conexão com os elementos correspondentes do órgão em formção (ESAU, 1977; RAVEN et l., 2001). Em estcs de plnts lenhoss, s rízes dventícis originm-se no tecido do floem secundário jovem ou de outros tecidos, como o câmbio vsculr, os rios vsculres e medul. Em plnts herbáces, ests céluls encontrm-se for e entre os feixes vsculres, exemplo de estcs de crisântemo cujs rízes dventícis se formm primeiro n região interfsciculr. Em plnts de bóbor s rízes dventícis se originm prtir de céluls prenquimátics o floem, em estcs Ros dilect s rízes dventícis se originm d fix do câmbio imturo, multisserido dos rios do floem secundário. Em estcs de Txus cuspidt esss rízes têm su origem no floem secundário, ns céluls do rio e no prênquim floemático circundnte. Em estcs herbáces de crmboleir s rízes dventícis se originm prtir do câmbio vsculr (HARTMANN et l., 2002; BASTOS, 2006). De cordo com COUVILLON (1988) lgums espécies e cultivres têm mior fcilidde no processo de enrizmento, enqunto outrs necessitm de miores cuiddos, sendo levdos em considerção outros ftores que possm influencir o enrizmento. FACHINELLO et l. (1995) observrm que s rízes formds ns estcs são resposts o trumtismo produzido pelo corte e que, dess form, dois spectos são fundmentis: desdiferencição e totipotênci. Com o prepro d estc, ocorre um lesão tnto nos tecidos do xilem qunto nos do floem, resultndo num trumtismo, que é seguido por um processo de cictrizção, formndo um cp de suberin, que reduz desidrtção n áre lesiond. Nest região, freqüentemente, se form um mss de céluls prenquimátics desorgnizds, pouco diferencids e em diferentes estágios de lignificção, denomind clo. Assim, s céluls que se tornm meristemátics dividem-se e originm primórdios rdiculres, ocorrendo formção de rízes dventícis ns céluls djcentes o câmbio e o floem. 92

103 Deve-se considerr que formção de clo e de rízes são processos independentes n miori ds plnts, sendo que ocorrênci simultâne é devido à dependênci de condições interns e mbientis semelhntes. Entretnto, em lgums plnts, formção de clo pode ser precursor d formção de rízes dventícis, como no cso do enrizmento in vitro de gems de Euclyptus globulus, cujs rízes dventícis se originrm prtir de clos os 12 dis de crescimento (HARTMANN et l., 2002; BALTIERRA et l., 2004). A cpcidde de formção de rízes pels estcs culinres, pode estr relciond com estrutur ntômic do floem. O floem ds espécies de difícil enrizmento é crcterizdo por presentr elevdo gru de esclerificção. Esse ftor exerce influênci diret n cpcidde de enrizmento de váris espécies, sendo que o umento do teor de lignin nos tecidos pode crir brreirs mecânics, ou mesmo fisiológics o enrizmento (Dvies Junior e Hrtmnn, 1988, citdos por BASTOS, 2006). Conforme RAVEN et l. (2001), o esclerênquim é um tecido de sustentção composto por céluls prenquimátics, lém de fibrs e eclereídes. Os néis de esclerênquim contínuos entre floem e córtex externos o locl de origem ds rízes dventícis, podem constituir um brreir ntômic o enrizmento (HARTMANN et l., 2002). Em plnts perenes lenhoss ns quis se encontr um ou mis cmds de tecido do floem secundário, s rízes dventícis ds estcs de rmos se originm gerlmente do tecido do floem secundário jovem, entretnto esss rízes poderão surgir de outros tecidos, tis como: do câmbio, dos rios vsculres ou d medul. Ns espécies de difícil enrizmento, prticmente tods s rízes se originm do tecido cictricil. Neste tecido s rízes surgem principlmente por divisões do câmbio e do prênquim liberino ou de qulquer célul viv cpz de desdiferencir (ALTMAN e WAISEL, 1996). Algums espécies como seringueir, são considerds de difícil enrizmento, devido à presenç de um cilindro quse contínuo de tecidos lignificdos, que juntmente com s brreirs químics dificultm emissão de rízes (MEDRADO et l., 1995). Embor lguns trblhos mostrem que há um respost fisiológic o problem do difícil enrizmento, é provável tmbém que diminuição n relção entre o tecido esclerenquimático e prenquimático promov condições pr formção de primórdios rdiculres, lém disso, quebr d brreir de esclerênquim se não é um ftor condicionnte principl pr o enrizmento, deve fcilitr pssgem de primórdios rdiculres (MEDRADO, 1992). No entnto, pesr d evolução ds pesquiss visndo à mximizção do enrizmento de Euclyptus, pouco se conhece sobre os fundmentos biológicos d formção de rízes 93

104 dventícis no processo de enrizmento dventício. Mesmo com utilizção do processo de propgção vegettiv por miniestqui dotd pel miori ds empress florestis, cuj bordgem está dependente do conhecimento do pdrão de rizogênese (tnto estruturl qunto em termos de velocidde de emissão de primórdios rdiculres), o estudo ntômico é fundmentl pr dr suporte no entendimento científico de form tl que novs bordgens de experimentções possm ser delineds no sentido de mximizção d propgção clonl. Assim, dd tul importânci d propgção clonl de Euclyptus e crênci de estudos ntômicos com miniestqui, o presente estudo tem como objetivo conhecer o pdrão d rizogênese de miniestcs de qutro clones de Euclyptus grndis x E. urophyll. 2. MATERIAL E MÉTODOS 2.1. Mteril experimentl Form utilizdos qutro clones de Euclyptus grndis x E. urophyll provenientes d empres Interntionl Pper do Brsil, loclizd no Município de Mogi Guçu, São Pulo. O clim dess região é do tipo Cw (tropicl, úmido e mesotérmico), segundo clssificção de Köeppen, com ltitude de S, longitude de W e ltitude médi de 639 m. Apresent precipitção médi nul de mm e tempertur médi nul de 21 C, com máxim médi de 24 C e mínim médi de 16 C. Pr seleção desses clones form considerdos os porcentuis de áre plntd e de enrizmento desses mteriis genéticos, ddos esses fornecidos pelo Deprtmento de Pesquis d referid empres. A prtir de plnts obtids pel técnic de miniestqui, o minijrdim clonl foi instldo no Viveiro Experimentl d Interntionl Pper do Brsil, loclizdo em condições coberts, constituído pelos qutro clones em estudo (H1, H2, H3 e H4) Mnejo do minijrdim clonl Conforme técnic de miniestqui (XAVIER e WENDLING, 1998; HIGASHI et l., 2000 e ASSIS et l., 2004) e de cordo com os procedimentos de mnejo dotdos pel empres, o minijrdim clonl foi constituído de miniceps, obtids pelo enrizmento de miniestcs oriunds de brotções de plnts propgds pelo método d microestqui. As 94

105 miniestcs enrizds, o tingirem cm de tmnho, tiverm seus ápices poddos n ltur de 8 cm, constituindo, ssim, s miniceps que fornecerm s miniestcs (brotções) pr relizção do experimento. O sistem de mnejo do minijrdim clonl dotdo foi o utilizdo comercilmente pel empres e composto por cnlets de lumínio revestids com fibr de vidro, sobre s quis permnecerm s miniceps, plntds em tubetes dispostos em bndejs de isopor coberts por plástico dupl fse. A irrigção e nutrição minerl form efetuds trvés do sistem utomtizdo de fertirrigção por inundção, de mneir que somente o sistem rdiculr permneci em contto com solução nutritiv. A cd um hor o sistem er ciondo, irrigndo por um período de 20 minutos e tingindo cerc de 6 cm de ltur do tubete. Após esse período, cnlet er esvzid e solução nutritiv retornv à cix de rmzengem d solução, sendo est trocd cd sete dis. Dirimente erm mensurdos Ec (condutividde elétric, usd pr medir quntidde de sis presentes n solução) e o ph d solução. Neste período, Ec vriou de 2,00 2,40 ms cm - ¹ e o ph, de 3,05 5,76. Em 500 litros de solução nutritiv, dicionrm-se 20 g de nitrto de mônio, 200 g de nitrto de cálcio, 108 g de sulfto de mônio, 60 g de micronutrientes obtidos pelo produto Queltec AZ e 740 g de Phytus Super K. O Queltec AZ constitui-se de um quelto solúvel de micronutrientes composto por ferro, mngnês, zinco e cobre n form queltd e por boro e molibdênio n form minerl. Já o Phytus Super K foi constituído de um fertiliznte composto por NPK (00:40:20) Obtenção, prepro, plntio e enrizmento ds miniestcs As miniestcs form coletds no minijrdim clonl e condicionds em cixs de PVC trnsprente, mntids fechds. Pr mnter s condições de turgescênci do mteril vegettivo, pulverizou-se águ, utilizndo um bomb costl, em intervlos de dez minutos, té etp de enrizmento, qundo, então, s miniestcs form preprds com dimensões vrindo de 5 7 cm de comprimento e com um pr de folhs, tendo áre folir sido reduzid à metde de su dimensão originl. O período compreendido entre o prepro ds miniestcs e plntio no substrto, n cs de vegetção, foi sempre inferior 30 minutos. No enrizmento ds miniestcs, utilizrm-se como recipientes tubetes plásticos de 55 cm³ de cpcidde, contendo substrto constituído de prtes iguis de vermiculit de 95

106 grnulometri fin e csc de rroz crbonizd. A nutrição minerl utilizd no substrto foi compost por 4,0 kg m - ³ de Fosmg 500B (MANAH, São Pulo) composto por 4% de N, 14% de P, 7% de K, 14% de C, 9% de S, 2% de Mg e 0,5% de B; 5,40 kg m - ³ de NPK (32:00:03) e 3,06 kg m - ³ de cloreto de potássio. O processo de enrizmento ds miniestcs foi conduzido em cs de vegetção climtizd (umidde reltiv do r 80% e tempertur em torno de 27 ºC) com permnênci de 12 dis, referente o último trtmento utilizdo Avlições experimentis Pr observr histologicmente os processos de rizogênese ds miniestcs, form coletds mostrs por clone pr cd trtmento, sendo T1 - miniestcs coletds sem efetur o plntio no substrto; T2 miniestcs coletds com 01 di pós o plntio; T3 - miniestcs com 02 dis pós o plntio; T4 - miniestcs com 04 dis pós o plntio; T5 - miniestcs com 06 dis pós o plntio; T6 - miniestcs com 08 dis pós o plntio; T7 - miniestcs com 10 dis pós o plntio e T8 - miniestcs com 12 dis pós o plntio. Form retirds letorimente dez mostrs por clone por trtmento e fixds em FAA 70% durnte 24 hors, sob vácuo. Em seguid, esss mostrs form colocds em álcool etílico 70% (v/v), onde permnecerm rmzends, sendo novmente submetids vácuo por 24 hors. A prtir deste ponto, s mostrs form levds o Lbortório de Antomi Vegetl, do Deprtmento de Biologi Vegetl (DBV) d UFV pr o processmento ds mostrs e montgem de lminário referênci. As mostrs form desidrtds em série etílic e incluíds em metcrilto (Historesin, Leic). Seções trnsversis e longitudinis de 8 μm de espessur n região bsl ds miniestcs form obtids em micrótomo rottivo de vnço utomático (RM Leic), cords em zul de toluidin ph 4,0 (O BRIEN e McCULLY, 1981), sendo s lâmins montds em resin sintétic (Permount ). A documentção fotográfic ds lâmins foi relizd utilizndo-se o microscópio Olympus AX70, conectdo um sistem de fotomicrogrfi Olympus U-Photo do Lbortório de Antomi Vegetl, do Deprtmento de Biologi Vegetl d UFV. 96

107 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO As crcterizções ntômics e histológics d rizogênese ds miniestcs de cd trtmento form grupds por clone. N Figur 1, observ-se representção d miniestc do clone H1 em diferentes fses de desenvolvimento, conforme os trtmentos dotdos. Verificou-se presenç de epiderme (Ep) e n região corticl diferencição de bolss de óleo (Bo). O córtex corresponde à região compreendid entre epiderme e região vsculr, sendo formdo por céluls prenquimátics com predes fins (prênquim corticl, Pc), que tem como função revestimento e em lguns csos o cúmulo de reservs pr s céluls. Há presenç de região vsculr, decorrente d tividde do câmbio vsculr (Cv), sendo formd por céluls do xilem secundário () e do floem secundário (Fl). No centro dos cortes trnsversis, observou-se presenç d medul (Md), crcterístic do cule de dicotiledônes, formd por céluls prenquimátics. Nos cortes relizdos n região bsl ds miniestcs com té 6 dis de enrizmento n cs de vegetção (Figurs 1A-O) não foi verificdo formção do primórdio rdiculr. No entnto, prtir de 8 dis de enrizmento n cs de vegetção (Figur 1P-Z) verificouse nos cortes trnsversl e longitudinl o desenvolvimento e formção endógen de primórdios rdiculres prtir do câmbio vsculr. Tl fto pode estr relciondo com cpcidde ds céluls do câmbio vsculr desdiferencirem-se, tornndo-se meristemátics. Assim, com s sucessivs divisões celulres, ocorre formção do primórdio rdiculr com origem endógen em direção à superfície d estc. Não foi observd formção de clo. O sucesso do enrizmento se deve principlmente dois ftores: à tendênci dests estcs de enrizr com mis fcilidde, pois presentm tecidos mis tenros, não hvendo presenç de um nel de esclerênquim lignificdo, que dificultri emissão dos primórdios rdiculres (FACHINELLO et l., 1995) e s crcterístics intrínsecs à genétic do clone, visto que este clone (H1) present stisftório porcentul de enrizmento ds miniestcs os 35 dis de idde (93,1%) sem utilizção de ntioxidntes, uxins e seus coftores. 97

108 Figur 1 - Miniestcs e microgrfis de cortes histológicos do clone H1 pós os trtmentos: miniestcs coletds sem efetur o plntio no substrto (A, B e C); miniestc coletds com 1 di pós o plntio (D, E e F); miniestc com 2 dis pós o plntio (G, H e I); miniestc com 4 dis pós o plntio (J, K e L); miniestc com 6 dis pós o plntio (M, N e O); miniestc com 8 dis pós o plntio (P, Q, R e S); miniestc com 10 dis pós o plntio (T, U, V e W); miniestc com 12 dis pós o plntio (X, Y e Z). B, E, H, K, N, Q, R, U, V e Y: cortes trnsversis ds miniestcs. C, F, I, L, O, S, W e Z: cortes longitudinis ds miniestcs. R e V: detlhes do corte trnsversl d miniestc mostrndo o desenvolvimento e formção endógen do primórdio rdiculr prtir do câmbio vsculr (Cv). Ep = epiderme; Pc = prênquim corticl; = xilem secundário; Fl = floem secundário; Md = medul; Bo = bols de óleo. 98

109 99 50μm C A B 30μm 1cm D 31μm 1cm E F 30μm G I 50μm 30μm 1cm H J K 23μm 1cm L 64μm Ep Md Fl Bo Cv Md Pc Bo Fl Ep Cv Fl Md Xp Md Pc Bo Pc Bo Ep Pc Cv Fl Md Md Pc Cv Md Md Fl Bo Ep

110 100 M N O 1cm 38μm 52μm Q P 1cm U 1cm T W 1cm X Y 45μm Z 64μm R S 55μm 23μm V 55μm 80μm 64μm 24μm Bo Fl Md Cv Ep Pc Bo Md Pc Ep Pc Cv Md Md Md Pc Cv Fl Fl Md Cv Pc Ep Pc Cv Pc Fl Ep Ep Pc Cv Md

111 Pr o clone H2, verificou-se presenç de Ep, do Cv loclizdo logo bixo do Pc, bem ind presenç de bolss de óleo (Bo). Há presenç de feixes vsculres, formdos por céluls do e do Fl. No centro dos cortes trnsversis, not-se presenç d região medulr (Md). Nos cortes relizdos n região bsl ds miniestcs com té 8 dis de enrizmento n cs de vegetção (Figurs 2A-R) não foi verificdo formção do primórdio rdiculr. A prtir de 10 dis de enrizmento ds miniestcs n cs de vegetção (Figur 2S-Z) verificou-se nos cortes trnsversl e longitudinl o desenvolvimento e formção endógen de primórdios rdiculres prtir do câmbio vsculr, não sendo observdo formção de clo. 101

112 Figur 2 - Miniestcs e microgrfis de cortes histológicos do clone H2 pós os trtmentos: miniestcs coletds sem efetur o plntio no substrto (A, B e C); miniestc coletds com 1 di pós o plntio (D, E e F); miniestc com 2 dis pós o plntio (G, H e I); miniestc com 4 dis pós o plntio (J, K e L); miniestc com 6 dis pós o plntio (M, N e O); miniestc com 8 dis pós o plntio (P, Q e R); miniestc com 10 dis pós o plntio (S, T, U e V); miniestc com 12 dis pós o plntio (W, X, Y e Z). B, E, H, K, N, Q, T, U, X e Y: cortes trnsversis ds miniestcs. C, F, I, L, O, R, V e Z: cortes longitudinis ds miniestcs. U e Y: detlhes do corte trnsversl d miniestc mostrndo o desenvolvimento e formção endógen do primórdio rdiculr prtir do câmbio vsculr (Cv). Ep = epiderme; Pc = prênquim corticl; = xilem secundário; Fl = floem secundário; Md = medul; Bo = bols de óleo. 102

113 103 51μm C A B 36μm 1cm D 1cm E F G I 1cm H J K 1cm L 37μm 51μm 51μm 30μm 31μm 43μm Ep Md Fl Cv Md Pc Bo Fl Md Ep Fl Cv Md Pc Bo Fl Md Ep Fl Cv Md Pc Fl Bo Md Ep Md Pc Fl Cv Bo

114 104 M N O 1cm Q P 1cm R U 1cm S 37μm 43μm 38μm 64μm T 54μm 23μm 81μm V W 1cm X Y Z 54μm 81μm 40μm Md Ep Md Pc Fl Cv Bo Fl Md Fl Cv Pc Ep Md Bo Fl Ep Pc Cv Md Cv Fl Pc Md Pc Ep Md Pc Cv Md Ep Fl Md Cv Pc Ep

115 Pr o clone H3, verificou-se tmbém presenç de Ep, como tecido de revestimento, do Cv e de Xp pr o interior e Fl pr o exterior, de um Pc evidente com Bo e, n região centrl, presenç d Md. Nos cortes relizdos n região bsl ds miniestcs com té 6 dis de enrizmento n cs de vegetção (Figurs 3A-O) não foi verificdo formção do primórdio rdiculr. Aos 8 dis de enrizmento não foi obtido nenhum corte trnsversl ds miniestcs vlids que comprovsse formção endógen de primórdios rdiculres, contudo este fto foi observdo no corte longitudinl verificndo um primórdio rdiculr secciondo trnsverslmente (Figurs 3R,S). A prtir de 10 dis de enrizmento ds miniestcs n cs de vegetção (Figur 3T-Z) verificou-se nos cortes trnsversl e longitudinl proliferção e formção de um mss de céluls desorgnizds (clos) próximo o câmbio vsculr, não sendo observdo em tods s miniestcs vlids o desenvolvimento de rízes diretmente do clo ou formção endógen de primórdios rdiculres prtir do câmbio vsculr. Este fto pode estr relciondo o blnço hormonl endógeno entre citocinin/uxin, fvorecendo o desenvolvimento de clos n região bsl ds miniestcs (HARTMANN et l., 2002), já que s miniestcs não form trtds com reguldor de crescimento. 105

116 Figur 3 - Miniestcs e microgrfis de cortes histológicos do clone H3 pós os trtmentos: miniestcs coletds sem efetur o plntio no substrto (A, B e C); miniestc coletds com 1 di pós o plntio (D, E e F); miniestc com 2 dis pós o plntio (G, H e I); miniestc com 4 dis pós o plntio (J, K e L); miniestc com 6 dis pós o plntio (M, N e O); miniestc com 8 dis pós o plntio (P, Q, R e S); miniestc com 10 dis pós o plntio (T, U e V); miniestc com 12 dis pós o plntio (W, X, Y e Z). B, E, H, K, N, Q, U, X e Y: cortes trnsversis ds miniestcs. C, F, I, L, O, R, S, V e Z: cortes longitudinis ds miniestcs. S: detlhe do corte longitudinl d miniestc mostrndo um primórdio rdiculr secciondo trnsverslmente. Y: detlhe do corte trnsversl d miniestc mostrndo proliferção e formção de um mss de céluls desorgnizds (clos) próximo o câmbio vsculr (Cv). Ep = epiderme; Pc = prênquim corticl; = xilem secundário; Fl = floem secundário; Md = medul; Bo = bolss de óleo. 106

117 107 C A B 1cm D 1cm E F G I 1cm H J K 36μm 1cm L 35μm 63μm 31μm 64μm 28μm 63μm 52μm Ep Md Bo Cv Md Pc Fl Bo Ep Md Cv Pc Fl Bo Bo Ep Md Cv Pc Fl Bo Md Ep Md Cv Pc Fl Bo Md

118 108 M N O 1cm Q P 1cm R U 1cm T 31μm 52μm S 37μm 81μm 26μm V 46μm 53μm 1cm W X Y Z 55μm 82μm 29μm Ep Md Cv Pc Fl Bo Md Ep Md Cv Pc Fl Pc Ep Md Ep Md Cv Pc Fl Ep Md Cv Pc Md Pc Cv Pc Ep Md

119 Pr o clone H4, o pdrão de diferencição inicil dos tecidos seguiu o observdo pr os demis clones. Todvi, nos cortes relizdos n região bsl ds miniestcs com té 8 dis de enrizmento n cs de vegetção (Figurs 4A-R) não foi verificdo formção do primórdio rdiculr. A prtir de 10 dis de enrizmento ds miniestcs n cs de vegetção (Figur 4S-Z) verificou-se nos cortes trnsversl e longitudinl proliferção e formção de clos próximos o câmbio vsculr, não sendo observdo em tods s miniestcs vlids o desenvolvimento de rízes diretmente do clo ou formção endógen de primórdios rdiculres prtir do câmbio vsculr. Este fto tmbém pode estr relciondo o blnço hormonl endógeno entre citocinin/uxin, fvorável o desenvolvimento de clos n região bsl ds miniestcs (HARTMANN et l., 2002), já que s miniestcs tmbém não form trtds com reguldores de crescimento. Além disso, pr o clone H4, em especil, o ftor genotípico tmbém deve ser considerdo, já que presentr bixo porcentul de enrizmento qundo comprdo com os outros clones estuddos e lém do mis té o momento dest pesquis não existi um protocolo de mnejo pr mximizção d produção de plnts deste clone. Alguns estudos que reltm os processos de enrizmento in vitro em essêncis florestis indicm que s rízes são usulmente origináris de céluls prenquimátics e floem secundário, ms els tmbém podem se originr prtir de outros tecidos como rios vsculres, câmbio, floem, lenticels ou medul (GINZBURG, 1967; HARTMANN et l., 2002; BALTIERRA et l., 2004). BALTIERRA et l. (2004) verificrm que no enrizmento in vitro de Euclyptus globulus s rízes dventícis se originrm prtir de clos os 12 dis, completndo o processo de rizogênese os 15 dis de crescimento em meio de cultur MS. A formção in vitro de rízes foi vrid podendo ser origind de tecidos vsculres mis desenvolvidos ou de tecidos jovens que originrão o xilem, sendo que miori ds mudnçs ocorrids no prênquim corticl pode conduzir formção in vitro e crescimento de rízes dventícis em E. globulus. 109

120 Figur 4 - Miniestcs e microgrfis de cortes histológicos do clone H4 pós os trtmentos: miniestcs coletds sem efetur o plntio no substrto (A, B e C); miniestc coletds com 1 di pós o plntio (D, E e F); miniestc com 2 dis pós o plntio (G, H e I); miniestc com 4 dis pós o plntio (J, K e L); miniestc com 6 dis pós o plntio (M, N e O); miniestc com 8 dis pós o plntio (P, Q e R); miniestc com 10 dis pós o plntio (S, T, U e V); miniestc com 12 dis pós o plntio (W, X, Y e Z). B, E, H, K, N, Q, T, U, X e Y: corte trnsversl ds miniestcs. C, F, I, L, O, R, V e Z: cortes longitudinis ds miniestcs. U e Y: detlhes do corte trnsversl d miniestc mostrndo proliferção e formção de clo ns proximiddes do câmbio vsculr (Cv). Ep = epiderme; Pc = prênquim corticl; = xilem secundário; Fl = floem secundário; Md = medul; Bo = bolss de óleo. 110

121 111 C A B 1cm D 1cm E F G I 1cm H J K 1cm L 30μm 43μm 37μm 43μm 46μm 37μm 37μm 38μm Ce Ep Md Cv Md Pc Bo Fl Ep Md Bo Cv Pc Bo Fl Ep Md Bo Cv Bo Fl Md Pc Ep Md Cv Bo Fl Pc Fl Fl

122 112 M N O 1cm Q P 1cm R 1cm S 1cm W 37μm 43μm 45μm 46μm T U V 55μm 81μm 30μm X Y Z 55μm 58μm 66μm Ep Md Cv Bo Fl Pc Pc Bo Ep Md Cv Fl Pc Bo Md Ep Md Cv Fl Pc Pc Md Cv Md Md Pc Ep Md Pc Pc Pc Cv

ENRAIZAMENTO DE MINIESTACA CAULINAR E FOLIAR NA PROPAGAÇÃO VEGETATIVA DE CEDRO-ROSA (Cedrela fissilis Vell.) 1

ENRAIZAMENTO DE MINIESTACA CAULINAR E FOLIAR NA PROPAGAÇÃO VEGETATIVA DE CEDRO-ROSA (Cedrela fissilis Vell.) 1 Enrizmento de Miniestc Culinr e Folir n... 351 ENRAIZAMENTO DE MINIESTACA CAULINAR E FOLIAR NA PROPAGAÇÃO VEGETATIVA DE CEDRO-ROSA (Cedrel fissilis Vell.) 1 Aloisio Xvier 2, Glêison Augusto dos Sntos 3

Leia mais

ÁCIDO INDOLBUTIRÍCO E TAMANHO DE ESTACA DE RAIZ NA PRODUÇÃO DE MUDAS DE BACURIZEIRO (Platonia insignis MART.) INTRODUÇÃO

ÁCIDO INDOLBUTIRÍCO E TAMANHO DE ESTACA DE RAIZ NA PRODUÇÃO DE MUDAS DE BACURIZEIRO (Platonia insignis MART.) INTRODUÇÃO ÁCIDO INDOLBUTIRÍCO E TAMANHO DE ESTACA DE RAIZ NA PRODUÇÃO DE MUDAS DE BACURIZEIRO (Pltoni insignis MART.) INTRODUÇÃO O curizeiro (Pltoni insignis Mrt.) é um fruteir ntiv d Amzôni e cuj distriuição lcnç

Leia mais

ÁCIDO INDOLBUTÍRICO EM GEL PARA O ENRAIZAMENTO DE MINIESTACAS DE Eucalyptus benthamii Maiden & Cambage x Eucalyptus dunnii Maiden 1

ÁCIDO INDOLBUTÍRICO EM GEL PARA O ENRAIZAMENTO DE MINIESTACAS DE Eucalyptus benthamii Maiden & Cambage x Eucalyptus dunnii Maiden 1 BRONDANI, G.E. et l. Ácido indolbutírico em gel pr o enrizmento... ÁCIDO INDOLBUTÍRICO EM GEL PARA O ENRAIZAMENTO DE MINIESTACAS DE Euclyptus benthmii Miden & Cmbge x Euclyptus dunnii Miden 1 INDOLBUTYRIC

Leia mais

CONTROLE DE OXIDAÇÃO NO ESTABELECIMENTO in vitro DE GEMAS APICAIS DE AZALEIA RESUMO

CONTROLE DE OXIDAÇÃO NO ESTABELECIMENTO in vitro DE GEMAS APICAIS DE AZALEIA RESUMO CONTROLE DE OXIDAÇÃO NO ESTABELECIMENTO in vitro DE GEMAS APICAIS DE AZALEIA Binc G. SOBREIRA 1 ; Jéssic A. BATISTA 2 ; Priscil P. BOTREL 3 ; Roniel G. ÁVILA 4 ; Ann Lygi R. MACIEL 5 ; Miqui IZIDORO 6

Leia mais

EFICIÊNCIA DAS MINICEPAS E MICROCEPAS NA PRODUÇÃO DE PROPÁGULOS DE CLONES DE Eucalyptus grandis 1

EFICIÊNCIA DAS MINICEPAS E MICROCEPAS NA PRODUÇÃO DE PROPÁGULOS DE CLONES DE Eucalyptus grandis 1 Eficiênci ds ceps e ceps n Produção... 69 EFICIÊNCI DS MINICEPS E MICROCEPS N PRODUÇÃO DE PROPÁGULOS DE CLONES DE Euclyptus grndis Mirnd Titon, loisio Xvier, Gerldo Gonçlves dos Reis e Wgner mpos Otoni

Leia mais

DOSES DO ÁCIDO INDOLBUTÍRICO NO ENRAIZAMENTO E CRESCIMENTO DE ESTACAS DE EUCALIPTO (Eucalyptus urophylla)

DOSES DO ÁCIDO INDOLBUTÍRICO NO ENRAIZAMENTO E CRESCIMENTO DE ESTACAS DE EUCALIPTO (Eucalyptus urophylla) Originl Article 13 DOSES DO ÁCIDO INDOLBUTÍRICO NO ENRAIZAMENTO E CRESCIMENTO DE ESTACAS DE EUCALIPTO (Euclyptus urophyll) DOSES OF INDOLBUTYRIC ACID IN THE ROOTING AND GROWTH OF EUCALYPT CUTTINGS (Euclyptus

Leia mais

EFEITO DOS REGULADORES DE CRESCIMENTO AIB E ANA NO ENRAIZAMENTO DE MINIESTACAS DE CLONES DE Eucalyptus grandis X Eucalyptus urophylla 1

EFEITO DOS REGULADORES DE CRESCIMENTO AIB E ANA NO ENRAIZAMENTO DE MINIESTACAS DE CLONES DE Eucalyptus grandis X Eucalyptus urophylla 1 Efeito dos reguladores de crescimento AIB e ANA no 1051 EFEITO DOS REGULADORES DE CRESCIMENTO AIB E ANA NO ENRAIZAMENTO DE MINIESTACAS DE CLONES DE Eucalyptus grandis X Eucalyptus urophylla 1 Patrícia

Leia mais

POPULAÇÃO DE PLANTAS DE MILHO IRRIGADO POR ASPERSÃO EM SISTEMA PLANTIO DIRETO RESUMO

POPULAÇÃO DE PLANTAS DE MILHO IRRIGADO POR ASPERSÃO EM SISTEMA PLANTIO DIRETO RESUMO POPULAÇÃO DE PLANTAS DE MILHO IRRIGADO POR ASPERSÃO EM SISTEMA PLANTIO DIRETO Lendro CERVO 1, Reimr CARLESSO 2, Sidnei O. JADOSKI 1, Zolmir FRIZZO 3, Mrinice RODRIGUES 1 RESUMO O objetivo deste trblho

Leia mais

EFEITO DO TEMPO DE ARMAZENAMENTO NA GERMINAÇÃO E NO COMPRIMENTO DE PLÂNTULAS DE CALÊNDULA

EFEITO DO TEMPO DE ARMAZENAMENTO NA GERMINAÇÃO E NO COMPRIMENTO DE PLÂNTULAS DE CALÊNDULA EFEITO DO TEMPO DE ARMAZENAMENTO NA GERMINAÇÃO E NO COMPRIMENTO DE PLÂNTULAS DE CALÊNDULA OLIVEIRA, Alnd Mriele Sntos 1 ; BORTOLOTTO, Rfel Pivotto 2 ; GINDRI, Rfel Gonçlves 3 ; PASINI, Muricio Pulo Btistell

Leia mais

ALINE SANTANA DE OLIVEIRA

ALINE SANTANA DE OLIVEIRA ALINE SANTANA DE OLIVEIRA PROPAGAÇÃO CLONAL DE EUCALIPTO EM AMBIENTE PROTEGIDO POR ESTUFINS: PRODUÇÃO, ECOFISIOLOGIA E MODELAGEM DO CRESCIMENTO DAS MINIESTACAS Tese presentd à Universidde Federl de Viços,

Leia mais

EFEITO DO AIB NO ENRAIZAMENTO DE MINIESTACAS E MICROESTACAS DE CLONES DE Eucalyptus grandis W. Hill ex Maiden 1

EFEITO DO AIB NO ENRAIZAMENTO DE MINIESTACAS E MICROESTACAS DE CLONES DE Eucalyptus grandis W. Hill ex Maiden 1 Trab-78- (7 páginas) PROVA GRÁFICA Efeito do AIB no Enraizamento de Miniestacas e Microestacas... EFEITO DO AIB NO ENRAIZAMENTO DE MINIESTACAS E MICROESTACAS DE CLONES DE Eucalyptus grandis W. Hill ex

Leia mais

MEDIDAS BIOMÉTRICAS DE VARIEDADES DE CANA-DE-AÇÚCAR COM CULTIVOS INTERCALARES, SOB IRRIGAÇÃO NO NORTE DE MINAS GERAIS

MEDIDAS BIOMÉTRICAS DE VARIEDADES DE CANA-DE-AÇÚCAR COM CULTIVOS INTERCALARES, SOB IRRIGAÇÃO NO NORTE DE MINAS GERAIS MEDIDAS BIOMÉTRICAS DE VARIEDADES DE CANA-DE-AÇÚCAR COM CULTIVOS INTERCALARES, SOB IRRIGAÇÃO NO NORTE DE MINAS GERAIS Rodrigo Silv Diniz (1), Édio Luiz d Cost (2), Gerldo Antônio Resende Mcêdo (3), Heloís

Leia mais

CURVAS DE RETENÇÃO DE AGUA E CONDUTIVIDADE HIDRÁULICA DO SOLO EM SISTEMAS DE MANEJO DO FEIJOEIRO(1)

CURVAS DE RETENÇÃO DE AGUA E CONDUTIVIDADE HIDRÁULICA DO SOLO EM SISTEMAS DE MANEJO DO FEIJOEIRO(1) CURVAS DE RETENÇÃO DE AGUA E CONDUTIVIDADE HIDRÁULICA DO SOLO EM SISTEMAS DE MANEJO DO FEIJOEIRO (1) Ursino Federico Brreto Riquelme (2), Giovn Rossto Snti (3), Jose Miguel Reichert (4), Dlvn Jose Reinert

Leia mais

Efeito do Orthene 750 BR em Tratamento de Sementes no Controle da Lagarta Elasmopalpus lignosellus no Feijoeiro e Algodoeiro

Efeito do Orthene 750 BR em Tratamento de Sementes no Controle da Lagarta Elasmopalpus lignosellus no Feijoeiro e Algodoeiro 46 ISSN 678-96X Snto Antônio de Goiás, GO Dezembro, 007 Efeito do Orthene 750 BR em Trtmento de Sementes no Controle d Lgrt Elsmoplpus lignosellus no Feijoeiro e Algodoeiro Eline Dis Quintel José Frncisco

Leia mais

CLOROFILA FOLIAR, CARBOIDRATOS E PROTEÍNAS COMO INDICADORES DE RUSTICIDADE E SEUS EFEITOS NO CRESCIMENTO INICIAL DO POVOAMENTO

CLOROFILA FOLIAR, CARBOIDRATOS E PROTEÍNAS COMO INDICADORES DE RUSTICIDADE E SEUS EFEITOS NO CRESCIMENTO INICIAL DO POVOAMENTO CLOROFILA FOLIAR, CARBOIDRATOS E PROTEÍNAS COMO INDICADORES DE RUSTICIDADE E SEUS EFEITOS NO CRESCIMENTO INICIAL DO POVOAMENTO Flávi Pndolfi 1, Ricrdo Miguel Penchel Filho, Edvldo Filho dos Reis 1, Muro

Leia mais

AVALIAÇÃO DE GENÓTIPOS DE AVEIA SOB DIFERENTES DENSIDADES DE SEMEADURA. Palavras chave: Produção de biomassa, bovinos de leite, plantas daninhas

AVALIAÇÃO DE GENÓTIPOS DE AVEIA SOB DIFERENTES DENSIDADES DE SEMEADURA. Palavras chave: Produção de biomassa, bovinos de leite, plantas daninhas AVALIAÇÃO DE GENÓTIPOS DE AVEIA SOB DIFERENTES DENSIDADES DE SEMEADURA Iuri Nio 1, Aln Dltoé 1, Itmr Gsprin 1, Pulo Seen 1, Adrino Moreir 1, Krine Al 1, Alfredo Mrtini 1, Neuri Antonio Feldmnn 2, Fin Rquel

Leia mais

Altura de decepa para estabelecimento de minijardim clonal de nim (Azadirachta indica A. Juss)

Altura de decepa para estabelecimento de minijardim clonal de nim (Azadirachta indica A. Juss) Agropecuári Científic no Semiárido Centro de Súde e Tecnologi Rurl http://revists.ufcg.edu.br/cs/index.php/acsa/index ISSN: 808-6845 Altur de decep pr estbelecimento de minijrdim clonl de nim (Azdircht

Leia mais

Definição de áreas de dependência espacial em semivariogramas

Definição de áreas de dependência espacial em semivariogramas Definição de áres de dependênci espcil em semivriogrms Enio Júnior Seidel Mrcelo Silv de Oliveir 2 Introdução O semivriogrm é principl ferrment utilizd pr estudr dependênci espcil em estudos geoesttísticos

Leia mais

DESENVOLVIMENTO INICIAL DE SORGO FORRAGEIRO SOB DIFERENTES TIPOS DE COBERTURA DO SOLO INITIAL DEVELOPMENT OF SORGHUM IN DIFFERENT SOIL COVERAGE

DESENVOLVIMENTO INICIAL DE SORGO FORRAGEIRO SOB DIFERENTES TIPOS DE COBERTURA DO SOLO INITIAL DEVELOPMENT OF SORGHUM IN DIFFERENT SOIL COVERAGE DESENVOLVIMENTO INICIAL DE SORGO FORRAGEIRO SOB DIFERENTES TIPOS DE COBERTURA DO SOLO Wndercleyson d Silv 1, Antôni Mri Edinir Silveir 2, Ronier Tvres 2, Mri Cristin Mrtins Ribeiro de Sous 3, George Smpio

Leia mais

Palavras-chave: Anacardium occidentale, resistência varietal, praga, Anthistarcha binocularis.

Palavras-chave: Anacardium occidentale, resistência varietal, praga, Anthistarcha binocularis. REAÇÃO DE CLONES DE CAJUEIRO-ANÃO-PRECOCE AO ATAQUE DA BROCA-DAS- PONTAS Antônio Lindemberg Mrtins MESQUITA 1, João Rodrigues de PAIVA 1, Jorge Anderson GUIMARÃES 1, Rimundo BRAGA SOBRINHO 1 e Vitor Hugo

Leia mais

ESTATÍSTICA APLICADA. 1 Introdução à Estatística. 1.1 Definição

ESTATÍSTICA APLICADA. 1 Introdução à Estatística. 1.1 Definição ESTATÍSTICA APLICADA 1 Introdução à Esttístic 1.1 Definição Esttístic é um áre do conhecimento que trduz ftos prtir de nálise de ddos numéricos. Surgiu d necessidde de mnipulr os ddos coletdos, com o objetivo

Leia mais

Anais do Congresso de Pesquisa, Ensino e Extensão- CONPEEX (2010)

Anais do Congresso de Pesquisa, Ensino e Extensão- CONPEEX (2010) Anis do Congresso de Pesquis, Ensino e Extensão- CONPEEX (2010) 7276-7280 Reção de híbridos de tomteiro pr processmento em relção o mofo brnco AGUIAR, Rent Alves¹; CUNHA, Mrcos Gomes²; LOBO JÚNIOR, Murillo³

Leia mais

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO SECRETARIA DE POLÍTICA AGRÍCOLA DEPARTAMENTO DE GESTÃO DE RISCO RURAL PORTARIA Nº 193, DE 8 DE JUNHO DE 2011 O DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE GESTÃO DE RISCO

Leia mais

PROJETO E ANÁLISES DE EXPERIMENTOS (PAE) EXPERIMENTOS COM UM ÚNICO FATOR E A ANÁLISE DE VARIÂNCIA

PROJETO E ANÁLISES DE EXPERIMENTOS (PAE) EXPERIMENTOS COM UM ÚNICO FATOR E A ANÁLISE DE VARIÂNCIA PROJETO E ANÁLISES DE EXPERIMENTOS (PAE) EXPERIMENTOS COM UM ÚNICO FATOR E A ANÁLISE DE VARIÂNCIA Dr. Sivldo Leite Correi EXEMPLO DE UM PROBLEMA COM UM ÚNICO FATOR Um empres do rmo textil desej desenvolver

Leia mais

07 AVALIAÇÃO DO EFEITO DO TRATAMENTO DE

07 AVALIAÇÃO DO EFEITO DO TRATAMENTO DE 07 AVALIAÇÃO DO EFEITO DO TRATAMENTO DE SEMENTES NA QUALIDADE FISIOLOGICA DA SEMENTE E A EFICIENCIA NO CONTROLE DE PRAGAS INICIAIS NA CULTURA DA SOJA Objetivo Este trblho tem como objetivo vlir o efeito

Leia mais

Clonagem de Myracrodruon urundeuva Allemão pela técnica de miniestaquia. Cloning of Myracrodum urundeuva Allemão by the technique of minicutting

Clonagem de Myracrodruon urundeuva Allemão pela técnica de miniestaquia. Cloning of Myracrodum urundeuva Allemão by the technique of minicutting Agropecuári Científic no Semiárido Centro de Súde e Tecnologi Rurl http://revists.ufcg.edu.br/cs/index.php/acsa/index ISSN: 188-6845 Clongem de Myrcrodruon urundeuv Allemão pel técnic de miniestqui Gbriel

Leia mais

Produção de grãos de milho e atributos químicos de solo influenciados pela aplicação de escória de siderurgia em um Latossolo Amarelo distrófico

Produção de grãos de milho e atributos químicos de solo influenciados pela aplicação de escória de siderurgia em um Latossolo Amarelo distrófico Produção de grãos de milho e tributos químicos de solo influencidos pel plicção de escóri de siderurgi em um Ltossolo Amrelo distrófico EDILSON CARVALHO BRASIL (1), EMERSON VINÍCIUS SILVA DO NASCIMENTO

Leia mais

EFEITO DE NÍVEIS CRESCENTES DE PROTEÍNA NA DIETA SOBRE O DESENVOLVIMENTO DO PEIXE ORNAMENTAL GUPPY (Poecilia reticulata)

EFEITO DE NÍVEIS CRESCENTES DE PROTEÍNA NA DIETA SOBRE O DESENVOLVIMENTO DO PEIXE ORNAMENTAL GUPPY (Poecilia reticulata) 25 28 de novembro de 2014 Câmpus de Plms EFEITO DE NÍVEIS CRESCENTES DE PROTEÍNA NA DIETA SOBRE O DESENVOLVIMENTO DO PEIXE ORNAMENTAL GUPPY (Poecili reticult) Ttine de Sous Cruz 1, Wllce Henrique de Oliveir

Leia mais

Desenvolvimento de mudas de copo-de-leite submetidas ao pré-tratamento com ácido giberélico e cultivadas em diferentes substratos

Desenvolvimento de mudas de copo-de-leite submetidas ao pré-tratamento com ácido giberélico e cultivadas em diferentes substratos 127 Artigo Científico Desenvolvimento de muds de copo-de-leite submetids o pré-trtmento com ácido giberélico e cultivds em diferentes substrtos THAÍSA SILVA TAVARES 1 ; ELKA FABIANA APARECIDA ALMEIDA 2

Leia mais

REGULARIDADES NUMÉRICAS E PROGRESSÃO ARITMÉTICA

REGULARIDADES NUMÉRICAS E PROGRESSÃO ARITMÉTICA Formção continud em MATEMÁTICA Fundção CECIERJ/consórcio CEDERJ Mtemátic 2º no 2º Bimestre/ 2013 Plno de Trblho REGULARIDADES NUMÉRICAS E PROGRESSÃO ARITMÉTICA Trblho elbordo pelo Cursist: Mrcos Pulo Henrique.

Leia mais

PRODUTIVIDADE DE ARROZ INFLUENCIADA PELA ADUBAÇÃO NITROGENADA E APLICAÇÃO DE FUNGICIDA

PRODUTIVIDADE DE ARROZ INFLUENCIADA PELA ADUBAÇÃO NITROGENADA E APLICAÇÃO DE FUNGICIDA PRODUTIVIDADE DE ARROZ INFLUENCIADA PELA ADUBAÇÃO NITROGENADA E APLICAÇÃO DE FUNGICIDA Adrin Modolon Durt¹, Vnderson Modolon Durt¹,Andrez modolon Durt², Alexndre Modolon Durt 2, Evndro Prisotto 3, Bruno

Leia mais

CULTIVO IN VITRO DE FOLHAS DE ERVA-MATE VISANDO ENRAIZAMENTO E CALOGÊNESE 1

CULTIVO IN VITRO DE FOLHAS DE ERVA-MATE VISANDO ENRAIZAMENTO E CALOGÊNESE 1 CULTIVO IN VITRO DE FOLHAS DE ERVA-MATE VISANDO ENRAIZAMENTO E CALOGÊNESE 1 COMIRAN, Mrine 2 ; QUADROS, Keni Michele de 3 ; BISOGNIN, Dilson Antônio 4 ; FISCHER, Hrdi 5 ; RAUBER, Mrcelo 6 ; PIMENTEL, Ntháli

Leia mais

CONTROLE DE PLANTAS DE MILHO VOLUNTÁRIO COM A TECNOLOGIA RR EM ÁREAS COM SAFRINHA DE SOJA COM A TECNOLOGIA RR

CONTROLE DE PLANTAS DE MILHO VOLUNTÁRIO COM A TECNOLOGIA RR EM ÁREAS COM SAFRINHA DE SOJA COM A TECNOLOGIA RR CONTROLE DE PLANTAS DE MILHO VOLUNTÁRIO COM A TECNOLOGIA RR EM ÁREAS COM SAFRINHA DE SOJA COM A TECNOLOGIA RR Mrcos Pulo Zmizi 1, Elindro Btist Kuhn Dos Anjos 1, Neuri Antonio Feldmnn 2 ; Fin Rquel Mühl

Leia mais

Textura do Endosperma e Maturidade Alteram Parâmetros Físicos de Grãos de Milho

Textura do Endosperma e Maturidade Alteram Parâmetros Físicos de Grãos de Milho XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águs de Lindói - 26 30 de Agosto de 2012 Textur do Endosperm e Mturidde Alterm Prâmetros Físicos de Grãos de Milho Bleine Conceição Bch 1, Julin Fernndes 1, Pul

Leia mais

XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012

XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012 XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águs de Lindói - 26 3 de Agosto de 212 Alterntivs de Controle pr Redução de Grãos Ardidos n Cultur do Milho Erik Nyr Tomcheski Diniz Alves 1, An Lur Guimrães

Leia mais

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE SEMENTES DE MAMONA CLASSIFICADAS EM MESA DENSIMÉTRICA.

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE SEMENTES DE MAMONA CLASSIFICADAS EM MESA DENSIMÉTRICA. AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE SEMENTES DE MAMONA CLASSIFICADAS EM MESA DENSIMÉTRICA. Antônio Lucrécio dos Sntos Neto; Diego Coelho dos Sntos; Felipe de Lim Vilel; Lucin Mgd de Oliveir; Mri Lene Moreir de Crvlho

Leia mais

Tamanho de miniestacas para produção de mudas de Azadirachta indica A. Juss

Tamanho de miniestacas para produção de mudas de Azadirachta indica A. Juss Agropecuári Científic no Semiárido Centro de Súde e Tecnologi Rurl http://revists.ufcg.edu.r/cs/index.php/acsa/index ISSN: 188-6845 Tmnho de miniestcs pr produção de muds de Azdircht indic A. Juss Smr

Leia mais

AVALIAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE MUDAS DE EUCALIPTO SOB DÉFICIT HÍDRICO

AVALIAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE MUDAS DE EUCALIPTO SOB DÉFICIT HÍDRICO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PRODUÇÃO VEGETAL JOÃO VITOR TOLEDO AVALIAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE MUDAS DE EUCALIPTO SOB DÉFICIT HÍDRICO

Leia mais

PERDAS POR APODRECIMENTO DE FRUTOS EM LINHAGENS E CULTIVARES DE ALGODOEIRO NO OESTE DA BAHIA - SAFRA 2005/2006 1

PERDAS POR APODRECIMENTO DE FRUTOS EM LINHAGENS E CULTIVARES DE ALGODOEIRO NO OESTE DA BAHIA - SAFRA 2005/2006 1 PERDAS POR APODRECIMENTO DE FRUTOS EM LINHAGENS E CULTIVARES DE ALGODOEIRO NO OESTE DA BAHIA - SAFRA 2005/2006 1 Murilo Brros Pedros (Fundção Bhi / fundcob.lgodo@ib.org.br), João Luis d Silv Filho (Embrp

Leia mais

Quantidade de oxigênio no sistema

Quantidade de oxigênio no sistema EEIMVR-UFF Refino dos Aços I 1ª Verificção Junho 29 1. 1 kg de ferro puro são colocdos em um forno, mntido 16 o C. A entrd de oxigênio no sistem é controld e relizd lentmente, de modo ir umentndo pressão

Leia mais

ACÚMULO DE FÓSFORO EM UM LATOSSOLO CULTIVADO COM GRAMA- MISSIONEIRA-GIGANTE EM RESPOSTA A DOSES DE DEJETO LÍQUIDO DE SUÍNO

ACÚMULO DE FÓSFORO EM UM LATOSSOLO CULTIVADO COM GRAMA- MISSIONEIRA-GIGANTE EM RESPOSTA A DOSES DE DEJETO LÍQUIDO DE SUÍNO Slvdor/BA 25 28/11/2013 ACÚMULO DE FÓSFORO EM UM LATOSSOLO CULTIVADO COM GRAMA- MISSIONEIRA-GIGANTE EM RESPOSTA A DOSES DE DEJETO LÍQUIDO DE SUÍNO Jeonice Werle Techio (*), Pedro Alexndre Vrell Escosteguy,

Leia mais

Produção de mudas clonais de eucalipto em espuma fenólica: crescimento inicial e mortalidade

Produção de mudas clonais de eucalipto em espuma fenólica: crescimento inicial e mortalidade Universidde de São Pulo Bibliotec Digitl d Produção Intelectul - BDPI Deprtmento de Ciêncis Florestis - ESLQ/LCF rtigos e Mteriis de Revists Científics - ESLQ/LCF 2012 Produção de muds clonis de euclipto

Leia mais

ATIVIDADE BIOLÓGICA DO ÓLEO ESSENCIAL DE Hyptis marrubioides EPL., UMA PLANTA MEDICINAL NATIVA DO CERRADO BRASILEIRO

ATIVIDADE BIOLÓGICA DO ÓLEO ESSENCIAL DE Hyptis marrubioides EPL., UMA PLANTA MEDICINAL NATIVA DO CERRADO BRASILEIRO 5ª Jornd Científic e Tecnológic e 2º Simpósio de Pós-Grdução do IFSULDEMINAS 06 09 de novembro de 2013, Inconfidentes/MG ATIVIDADE BIOLÓGICA DO ÓLEO ESSENCIAL DE Hyptis mrrubioides EPL., UMA PLANTA MEDICINAL

Leia mais

Susceptilidade de Variedades Copa e Porta-enxerto de Citros ao Ácaro-dafalsa-ferrugem

Susceptilidade de Variedades Copa e Porta-enxerto de Citros ao Ácaro-dafalsa-ferrugem III Seminário de Inicição Científic e Pós-Grdução d Embrp Tbuleiros Costeiros 161 Susceptilidde de Vrieddes Cop e Port-enxerto de Citros o Ácro-dfls-ferrugem (Phyllocoptrut oleivor) (Acri: E riophyide)

Leia mais

PROPAGAÇÃO VEGETATIVA DE CEDRO-ROSA POR MINIESTAQUIA 1

PROPAGAÇÃO VEGETATIVA DE CEDRO-ROSA POR MINIESTAQUIA 1 Trab-7- (5 páginas) Propagação Vegetativa de Cedro-Rosa por Miniestaquia 39 PROPAGAÇÃO VEGETATIVA DE CEDRO-ROSA POR MINIESTAQUIA Aloisio Xavier, Glêison Augusto dos Santos, Ivar Wendling e Marcelo Lelis

Leia mais

ATRIBUTOS QUÍMICOS DA FORRAGEIRA PANICUM MAXIMUM CV. MOMBAÇA ADUBADA COM PRODUTOS ORGÂNICOS ORIUNDOS DA SIDERURGIA E CRIAÇÃO AVÍCOLA

ATRIBUTOS QUÍMICOS DA FORRAGEIRA PANICUM MAXIMUM CV. MOMBAÇA ADUBADA COM PRODUTOS ORGÂNICOS ORIUNDOS DA SIDERURGIA E CRIAÇÃO AVÍCOLA ATRIBUTOS QUÍMICOS DA FORRAGEIRA PANICUM MAXIMUM CV. MOMBAÇA ADUBADA COM PRODUTOS ORGÂNICOS ORIUNDOS DA SIDERURGIA E CRIAÇÃO AVÍCOLA Edwn Mr Moreir Monteiro¹; Edilson Crvlho Brsil²; José de Brito Lourenço

Leia mais

DETERMINAÇÃO DA EFICIÊNCIA DE FILTRAGEM DE UM FILTRO ARTESANAL DE TELA

DETERMINAÇÃO DA EFICIÊNCIA DE FILTRAGEM DE UM FILTRO ARTESANAL DE TELA DETERMINAÇÃO DA EFICIÊNCIA DE FILTRAGEM DE UM FILTRO ARTESANAL DE TELA Mri Zild Quintino Arújo de Assis¹, Jhon Lennon Bezerr d Silv¹, Emnuele Victor de Oliveir¹, Eugênio Pceli de Mirnd², Jisnr Mri Pereir

Leia mais

Oportunidade de Negócio: OFICINA DE CONVERSÃO - GNV

Oportunidade de Negócio: OFICINA DE CONVERSÃO - GNV Oportunidde de Negócio: OFICINA DE CONVERSÃO - GNV Mio/2007 1 OPORTUNIDADE DE NEGÓCIO FICHA BÁSICA SEGMENTO: Prestção de Serviço Conversão de motores utomotivos (GNV) DESCRIÇÃO: Oficin pr montgem de Kit

Leia mais

Hortic. bras., v.29, n. 2 (Suplemento - CD ROM), julho 2011

Hortic. bras., v.29, n. 2 (Suplemento - CD ROM), julho 2011 Crcterístics físico-químics de cebols submetids diferentes técnics de rmzenmento Arin M. Pereir 1 ; An Pul S. Ferreir 1 ; Lucilene S. Oliveir 1 ; Fernndo Luiz Finger 1 ; Mrio Puitti 1 1 Universidde Federl

Leia mais

1 Distribuições Contínuas de Probabilidade

1 Distribuições Contínuas de Probabilidade Distribuições Contínus de Probbilidde São distribuições de vriáveis letóris contínus. Um vriável letóri contínu tom um numero infinito não numerável de vlores (intervlos de números reis), os quis podem

Leia mais

Sistema de manejo em minijardim clonal de Myracrodruon urundeuva Allemão

Sistema de manejo em minijardim clonal de Myracrodruon urundeuva Allemão Agropecuári Científic no Semiárido Centro de Súde e Tecnologi Rurl http://revists.ufcg.edu.r/cs/index.php/acsa/index ISSN: 1808-6845 Sistem de mnejo em minijrdim clonl de Myrcrodruon urundeuv Allemão Servio

Leia mais

ASSOCIAÇÃO DE ISOLADOS DE Trichoderma SPP. E ÁCIDO INDOL-3- BUTÍRICO (AIB) NA PROMOÇÃO DE ENRAIZAMENTO DE ESTACAS E CRESCIMENTO DE MARACUJAZEIRO

ASSOCIAÇÃO DE ISOLADOS DE Trichoderma SPP. E ÁCIDO INDOL-3- BUTÍRICO (AIB) NA PROMOÇÃO DE ENRAIZAMENTO DE ESTACAS E CRESCIMENTO DE MARACUJAZEIRO Originl Article 966 ASSOCIAÇÃO DE ISOLADOS DE Trichoderm SPP. E ÁCIDO INDOL-3- BUTÍRICO (AIB) NA PROMOÇÃO DE ENRAIZAMENTO DE ESTACAS E CRESCIMENTO DE MARACUJAZEIRO ASSOCIATION OF ISOLATES OF Trichoderm

Leia mais

VII BENEFÍCIOS DO RESFRIAMENTO EM GRÃOS DE CAFÉ

VII BENEFÍCIOS DO RESFRIAMENTO EM GRÃOS DE CAFÉ Cpitulo VII BENEFÍCIOS DO RESFRIAMENTO EM GRÃOS DE CAFÉ Destque: 1) O rmzenmento de cfé 15ºC proporcion s melhores vlições de qulidde d eid durnte 180 dis de rmzenmento. 1. Introdução Os grãos de cfé presentm

Leia mais

OBSERVAÇÕES DO COMPRIMENTO E NÚMERO DE FRUTOS DO PRIMEIRO CACHO DE TRÊS GENÓTIPOS DE MAMONEIRA EM SENHOR DO BONFIM, BA

OBSERVAÇÕES DO COMPRIMENTO E NÚMERO DE FRUTOS DO PRIMEIRO CACHO DE TRÊS GENÓTIPOS DE MAMONEIRA EM SENHOR DO BONFIM, BA OBSERVAÇÕES DO COMPRIMENTO E NÚMERO DE FRUTOS DO PRIMEIRO CACHO DE TRÊS GENÓTIPOS DE MAMONEIRA EM SENHOR DO BONFIM, BA Domingos Sávio Henriques Mlt 1, Delfrn Btist dos Sntos 1, Roberto Sílvio Frot de Holnd

Leia mais

Seleção preliminar de rizóbios para inoculação em leguminosas utilizadas como adubo verde

Seleção preliminar de rizóbios para inoculação em leguminosas utilizadas como adubo verde Seleção preliminr de rizóbios pr inoculção em leguminoss utilizds como dubo verde Preliminry selection of rhizobil strins for inocultion in the leguminose used s green mnure ANONIO, Leosmr. Grdundo em

Leia mais

XVIII Congreso Latinoamericano de la Ciencia del Suelo

XVIII Congreso Latinoamericano de la Ciencia del Suelo USO DE FORRAGEIRAS PERENES NO PERÍODO DE ENTRESSAFRA PARA MELHORIA DA QUALIDADE DO SOLO NA REGIÃO CENTRO-OESTE DO BRASIL Julio Cesr Slton (1), Alex Rmos Cost (2) y Willim Mrr Silv (1) (1) Embrp Agropecuári

Leia mais

NO CLIMA DE PIRACICABA. RESUMO

NO CLIMA DE PIRACICABA. RESUMO 1 ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DOS FENÔMENOS EL NIÑO E LA NIÑA NO CLIMA DE PIRACICABA. Fio Ricrdo MARIN 1, Pulo Cesr SENTELHAS 2, Nilson Augusto VILLA NOVA 3 RESUMO Anlisndo-se vrição d tempertur médi nul, e

Leia mais

Material envolvendo estudo de matrizes e determinantes

Material envolvendo estudo de matrizes e determinantes E. E. E. M. ÁREA DE CONHECIMENTO DE MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS PROFESSORA ALEXANDRA MARIA º TRIMESTRE/ SÉRIE º ANO NOME: Nº TURMA: Mteril envolvendo estudo de mtrizes e determinntes INSTRUÇÕES:. Este

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DO CAFEEIRO IRRIGADO POR GOTEJAMENTO SUBMETIDO A DIFERENTES LAMINAS DE AGUA MAGNETIZADA

DESENVOLVIMENTO DO CAFEEIRO IRRIGADO POR GOTEJAMENTO SUBMETIDO A DIFERENTES LAMINAS DE AGUA MAGNETIZADA DESENVOLVIMENTO DO CAFEEIRO IRRIGADO POR GOTEJAMENTO SUBMETIDO A DIFERENTES LAMINAS DE AGUA MAGNETIZADA M. B. Crvlho 1, T. A. F. Sores 2, J. P. H. Cruz 3, P. O. H. Cruz 4, F. D. Silv 5, E. F. Frg Jr. 6

Leia mais

EFEITO DOS COFATORES HIDROQUINONA, PROLINA E TRIPTOFANO NO ENRAIZAMENTO DE MINIESTACAS DE CLONES DE Eucalyptus grandis x E.

EFEITO DOS COFATORES HIDROQUINONA, PROLINA E TRIPTOFANO NO ENRAIZAMENTO DE MINIESTACAS DE CLONES DE Eucalyptus grandis x E. Efeito dos cofatores hidroquinona, prolina e... 1017 EFEITO DOS COFATORES HIDROQUINONA, PROLINA E TRIPTOFANO NO ENRAIZAMENTO DE MINIESTACAS DE CLONES DE Eucalyptus grandis x E. urophylla 1 Patrícia Bueno

Leia mais

TOXICIDADE DE REDUTOR DE CRESCIMENTO NA CULTIVAR BRS PARDELA. Posta 231, Cep , Londrina-PR. *

TOXICIDADE DE REDUTOR DE CRESCIMENTO NA CULTIVAR BRS PARDELA. Posta 231, Cep , Londrina-PR. * TOXICIDADE DE REDUTOR DE CRESCIMENTO NA CULTIVAR BRS PARDELA José Slvdor Simoneti Foloni 1* e Mnoel Crlos Bssoi 1 1 Pesquisdor, Emrp Soj, Rod. Crlos João Strss, s/n., Distrito de Wrt, Cix Post 231, Cep

Leia mais

VII Congresso Interinstitucional de Iniciação Científica CIIC a 15 de agosto de 2013 Campinas, São Paulo

VII Congresso Interinstitucional de Iniciação Científica CIIC a 15 de agosto de 2013 Campinas, São Paulo ENRIZMENTO DE ESTCS DE GERÂNIO (Pelrgonio grveolens L.) EM DIFERENTES SUBSTRTOS Mríli Cludino Tvres 1 ; Eline Gomes Fbri 1b ; Julin Termoto 1c ; Gbrielle Louise Quirino 1d 1 Instituto gronômico (IC), Centro

Leia mais

AVALIAÇÃO DO MICROCLIMA GERADO NO INTERIOR DE ESTUFAS COBERTAS COM PEBD E PVC NA REGIÃO DE PIRACICABA, SP. RESUMO

AVALIAÇÃO DO MICROCLIMA GERADO NO INTERIOR DE ESTUFAS COBERTAS COM PEBD E PVC NA REGIÃO DE PIRACICABA, SP. RESUMO AVALIAÇÃO DO MICROCLIMA GERADO NO INTERIOR DE ESTUFAS COBERTAS COM E NA REGIÃO DE PIRACICABA, SP. Emíli Seik KAI 1, Irn José Oliveir DA SILVA 2, Sôni Mri S. PIEDADE 3 RESUMO O trlho teve como ojetivo,

Leia mais

CINÉTICA DE SECAGEM DE FOLHAS DE ERVA-DOCE EM SECADOR SOLAR EXPOSTO À SOMBRA

CINÉTICA DE SECAGEM DE FOLHAS DE ERVA-DOCE EM SECADOR SOLAR EXPOSTO À SOMBRA CINÉTICA DE SECAGEM DE FOLHAS DE ERVA-DOCE EM SECADOR SOLAR EXPOSTO À SOMBRA José Diorgenes Alves Oliveir 1, Krl dos Sntos Melo de Sous 2 1 Universidde Federl de Cmpin Grnde cmpus de Sumé; Ru Luiz Grnde,

Leia mais

BATATA DOCE MINIMAMENTE PROCESSADA 1. INTRODUÇÃO

BATATA DOCE MINIMAMENTE PROCESSADA 1. INTRODUÇÃO BATATA DOCE MINIMAMENTE PROCESSADA SACCHET, Fernnd S. 1 ; STORCK, Cáti R. 2 ;FAGUNDES, Gilberto, A. 3 ; ROMBALDI, C.V. 4 ; DIAS, Álvro R. G. 5 1,2,4,5 Deptº de Ciênci e Tecnologi Agroindustril FAEM/UFPel

Leia mais

Avaliação de cultivares de cebola em cultivo de verão no município de Viçosa - MG.

Avaliação de cultivares de cebola em cultivo de verão no município de Viçosa - MG. Avlição de cultivres de cebol em cultivo de verão no município de Viços - MG. Sndr Oliveir de Souz 1 ; Phlevi Augusto de Souz; Alcin Mri d Silv; Fernndo Luiz Finger. 1 UFV - Deprtmento de Fitotecni - CEP

Leia mais

COMPORTAMENTO DE ALGUMAS CULTIVARES DE FIGUEIRA NA REGIÃO DE BEJA (2003)

COMPORTAMENTO DE ALGUMAS CULTIVARES DE FIGUEIRA NA REGIÃO DE BEJA (2003) COMPORTAMENTO DE ALGUMAS CULTIVARES DE FIGUEIRA NA REGIÃO DE BEJA (23) REGATO, Mrin August Durte; SILVA, Osvldo Pntleão; SOUSA, Rui Mi; GUERREIRO, Idáli Mnuel Escol Superior Agrári de Bej Ru Pedro Sores

Leia mais

GEORREFERENCIAMENTO DOS PONTOS DE OCUPAÇÃO URBANA DESORDENADA AO LONGO DO LITORAL SUL DE PERNAMBUCO-BRASIL

GEORREFERENCIAMENTO DOS PONTOS DE OCUPAÇÃO URBANA DESORDENADA AO LONGO DO LITORAL SUL DE PERNAMBUCO-BRASIL II Congresso sobre Plnejmento e Gestão ds Zons Costeirs dos Píses de Expressão Portugues IX Congresso d Associção Brsileir de Estudos do Quternário II Congresso do Quternário dos Píses de Língu Ibérics

Leia mais

Revista Raízes e Amidos Tropicais, v. 12, nº 1, p ,

Revista Raízes e Amidos Tropicais, v. 12, nº 1, p , Revist Rízes e Amidos Tropicis, v. 12, nº 1, p. 15-25, 2016 15 DOI: http://dx.doi.org/10.17766/1808-981x.2016v12n1p15-25 ISSN: 1808-981X BROTAÇÃO DE MANIVAS DE MANDIOCA NO SISTEMA DE PROPAGAÇÃO RÁPIDA

Leia mais

Física Geral e Experimental I (2011/01)

Física Geral e Experimental I (2011/01) Diretori de Ciêncis Exts Lbortório de Físic Roteiro Físic Gerl e Experimentl I (/ Experimento: Cinemátic do M. R. U. e M. R. U. V. . Cinemátic do M.R.U. e do M.R.U.V. Nest tref serão borddos os seguintes

Leia mais

3. ANÁLISE DA REDE GEODÉSICA

3. ANÁLISE DA REDE GEODÉSICA 3. ANÁLISE DA REDE GEODÉSICA Éric Sntos Mtos Regine Dlzon Deprtmento de Geomátic Setor de Ciêncis d Terr Universidde Federl do Prná -UFPR 3.. Análise d precisão ds observções Dus forms: priori: n etp de

Leia mais

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA UnB FACULDADE DE AGRONOMIA E MEDICINA VETERINARIA - FAV

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA UnB FACULDADE DE AGRONOMIA E MEDICINA VETERINARIA - FAV UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA UnB FACULDADE DE AGRONOMIA E MEDICINA VETERINARIA - FAV ENRAIZAMENTO DE ESTACAS DE FIGUEIRA, Roxo de Vlinhos COM APLICAÇÃO DE AIB, SOB CÂMARA DE NEBULIZAÇÃO Hyn Phelipe Rmirez

Leia mais

Efeito da cobertura do solo com palhada na umidade do mesmo e nos parâmetros biométricos da cana-de-açúcar irrigada no semiárido

Efeito da cobertura do solo com palhada na umidade do mesmo e nos parâmetros biométricos da cana-de-açúcar irrigada no semiárido Efeito d cobertur do solo com plhd n umidde do mesmo e nos prâmetros biométricos d cn-de-çúcr irrigd no semiárido W.L. Simões 1, A. R. Oliveir 2, M.A de Souz 3, B. L. S. Sntos 3, J.A. Lim 3 e B. S. Tvres

Leia mais

Estudo das variações de ph no lodo caleado em função de diferentes dosagens de óxido de cálcio e teores de umidade

Estudo das variações de ph no lodo caleado em função de diferentes dosagens de óxido de cálcio e teores de umidade Estudo ds vrições de ph no lodo cledo em função de diferentes dosgens de óxido de cálcio e teores de umidde MADER NETTO, O.S.; ANDREOLI, C.V.; CARNEIRO, C.; TAMANINI, C.R.; FRANÇA, M. Estudo ds vrições

Leia mais

PRODUTIVIDADE DE MILHO E FEIJÃO EM SISTEMA INTEGRAÇÃO LAVOURA-PECUÁRIA INTRODUÇÃO

PRODUTIVIDADE DE MILHO E FEIJÃO EM SISTEMA INTEGRAÇÃO LAVOURA-PECUÁRIA INTRODUÇÃO 1 PRODUTIVIDADE DE MILHO E FEIJÃO EM SISTEMA INTEGRAÇÃO LAVOURA-PECUÁRIA Gilcimr Adrino Vogt 1, Alvdi Antonio Blbinot Junior 2, Milton d Veig 3 INTRODUÇÃO Ns últims décds, soj, o milho e o feijão têm sido

Leia mais

Avaliação de substratos alternativos no cultivo de pimentão em sistema hidropônico.

Avaliação de substratos alternativos no cultivo de pimentão em sistema hidropônico. Avlição de sustrtos lterntivos no cultivo de pimentão em sistem hidropônico. Thigo L. Fctor 1 ; Jiro A. C. de Arújo; Luiz V.E.V. Júnior 1 UNESP Fculdde de Ciêncis Agráris e Veterináris, Vi de cesso Prof.

Leia mais

IMPACTO DA DEFICIÊNCIA HÍDRICA NO CRESCIMENTO INICIAL DE EUCALIPTO

IMPACTO DA DEFICIÊNCIA HÍDRICA NO CRESCIMENTO INICIAL DE EUCALIPTO Sociedde Culturl e Educcionl de Grç / Fculdde de Ensino Superior e Formção Integrl FAEF Revist Científic Eletrônic de Engenhri Florestl Re.C.E.F. ISSN: 1678-3867 Ano XII - Volume 23 Número 1 Fevereiro

Leia mais

Infestação de Holopotripes fulvus em cajueiro-anão (1).

Infestação de Holopotripes fulvus em cajueiro-anão (1). Infestção de Holopotripes fulvus em cjueiro-não (1). Gbriel Priscil de Sous Mciel (2) ; Dimitri Mtos Silv (3) ; Nivi d Silv Dis- Pini (4) ; Polin Mrtins Durte (5) ; Frncisco Vidl ds Chgs Neto (6) ; Mri

Leia mais

Produção de Cebola em Função da Aplicação de Enxofre no Solo.

Produção de Cebola em Função da Aplicação de Enxofre no Solo. Produção de Cebol em Função d Aplicção de Enxofre no Solo. Vlter Rodrigues Oliveir 1 ; Roness Brtolomeu de Souz 1 ; Kleber Juvêncio Mour 1 ; José Flávio Lopes 1 vlter@cnph.embrp.br. 1 Embrp Hortliçs. Cix

Leia mais

Composição da madeira e do carvão vegetal de Eucalyptus urophylla em diferentes locais de plantio

Composição da madeira e do carvão vegetal de Eucalyptus urophylla em diferentes locais de plantio PFB Pesquis Florestl Brsileir Brzilin Journl of Foresty Reserch www.cnpf.embrp.br/pfb Composição d mdeir e do crvão vegetl de Euclyptus urophyll em diferentes locis de plntio Aliny Aprecid dos Reis 1,

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande FURG. Instituto de Matemática, Estatística e Física IMEF Edital 15 - CAPES MATRIZES

Universidade Federal do Rio Grande FURG. Instituto de Matemática, Estatística e Física IMEF Edital 15 - CAPES MATRIZES Universidde Federl do Rio Grnde FURG Instituto de Mtemátic, Esttístic e Físic IMEF Editl - CAPES MATRIZES Prof. Antônio Murício Medeiros Alves Profª Denise Mri Vrell Mrtinez Mtemátic Básic pr Ciêncis Sociis

Leia mais

SOCIEDADE EDUCACIONAL DE SANTA CATARINA INSTITUTO SUPERIOR TUPY

SOCIEDADE EDUCACIONAL DE SANTA CATARINA INSTITUTO SUPERIOR TUPY SOCIEDADE EDUCACIONAL DE SANTA CATARINA INSTITUTO SUPERIOR TUPY IDENTIFICAÇÃO PLANO DE ENSINO Curso: Engenhri Mecânic Período/Módulo: 3 o Período Disciplin/Unidde Curriculr: Equções Diferenciis Código:

Leia mais

Disponível em: < Acesso em: 1 nov A seja igual ao oposto aditivo

Disponível em: <  Acesso em: 1 nov A seja igual ao oposto aditivo RESOLUÇÃO D VLIÇÃO DE MTEMÁTIC-TIPOCONSULTEC-UNIDDE I- -EM PROFESSOR MRI NTÔNI CONCEIÇÃO GOUVEI PESQUIS: PROFESSOR WLTER PORTO - (UNEB) Disponível em: cesso em: nov

Leia mais

MT DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM

MT DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM Inspeção visul de emblgens de microesfers de vidro retrorrefletivs Norm Rodoviári DNER-PRO /9 Procedimento Págin de RESUMO Este documento, que é um norm técnic, estbelece s condições que devem ser observds

Leia mais

O) DE CAFEEIROS FERTIRRIGADOS NA REGIÃO SUL DE MINAS GERAIS

O) DE CAFEEIROS FERTIRRIGADOS NA REGIÃO SUL DE MINAS GERAIS Doses e prcelmentos ADUBAÇÃO d dubção PARA de N PRIMEIRO e K 2 O... ANO PÓS-PLANTIO (N e K 2 O) DE CAFEEIROS FERTIRRIGADOS NA REGIÃO SUL DE MINAS GERAIS 137 Rubens José Guimrães 1, Myrine Stell Sclco 2,

Leia mais

ESTUDO DA VIABILIDADE DO EMPREGO DE CONCRETO PRODUZIDO COM ESCÓRIA DE ACIARIA EM PAVIMENTOS RÍGIDOS

ESTUDO DA VIABILIDADE DO EMPREGO DE CONCRETO PRODUZIDO COM ESCÓRIA DE ACIARIA EM PAVIMENTOS RÍGIDOS ESTUDO DA VIABILIDADE DO EMPREGO DE CONCRETO PRODUZIDO COM ESCÓRIA DE ACIARIA EM PAVIMENTOS RÍGIDOS 1. Introdução Atulmente questões referentes à corret utilizção e preservção do meio mbiente é um tem

Leia mais

VICDRYER UM PROGRAMA COMPUTACIONAL PARA SIMULAÇÃO DE SECAGEM DE CAFÉ EM ALTAS TEMPERATURAS

VICDRYER UM PROGRAMA COMPUTACIONAL PARA SIMULAÇÃO DE SECAGEM DE CAFÉ EM ALTAS TEMPERATURAS VICDRYER UM PROGRAMA COMPUTACIONAL PARA SIMULAÇÃO DE SECAGEM DE CAFÉ EM ALTAS TEMPERATURAS CRISTIANO MÁRCIO ALVES DE SOUZA 1 DANIEL MARÇAL DE QUEIROZ 2 DOMINGOS SÁRVIO MAGALHÃES VALENTE 3 RESUMO - Desenvolveu-se

Leia mais

Scientia Agraria ISSN: Universidade Federal do Paraná Brasil

Scientia Agraria ISSN: Universidade Federal do Paraná Brasil Scienti Agrri ISSN: 1519-1125 scigr@ufpr.r Universidde Federl do Prná Brsil Eling BRONDANI, Gilvno; WENDLING, Ivr; SANTIN, Delmr; BENEDETTI, Elizine Luiz; ROVEDA, Luís Fernndo; Góis ORRUTÉA, Alessndro

Leia mais

Estágio Supervisionado

Estágio Supervisionado Estágio Supervisiondo Sistems de Informção 2006.2 Professores Aline de Jesus Cost Gidevldo Novis dos Sntos 1 Apresentção O Estágio Supervisiondo do curso de Bchreldo em SISTEMAS DE INFORMAÇÃO d FTC vis

Leia mais

XIX CONGRESSO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UFLA 27 de setembro a 01 de outubro de 2010

XIX CONGRESSO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UFLA 27 de setembro a 01 de outubro de 2010 27 de setemro 01 de outuro de 2010 PRODUÇÃO DE MATÉRIA SECA E ACUMULO DE NUTRIENTES EM MUDAS DE PEREIRA ALINE DAS GRAÇAS SOUZA 1, NILTON NAGIB JORGE CHALFUN 2, ADEMÁRIA APARECIDA DE SOUZA 3, VALDEMAR FAQUIN

Leia mais

SOCIEDADE EDUCACIONAL DE SANTA CATARINA INSTITUTO SUPERIOR TUPY

SOCIEDADE EDUCACIONAL DE SANTA CATARINA INSTITUTO SUPERIOR TUPY SOCIEDADE EDUCACIONAL DE SANTA CATARINA INSTITUTO SUPERIOR TUPY IDENTIFICAÇÃO Curso: Engenhri Mecânic PLANO DE ENSINO Período/Módulo: 4 o Período Disciplin/Unidde Curriculr: Cálculo IV Código: CE386 Número

Leia mais

RESUMO SUMMARY INTRODUÇÃO

RESUMO SUMMARY INTRODUÇÃO RESPOSTA DE CANA-SOCA A ADUBAÇÃO NITROGENADA EM LATOSSOLO VERMELHO DISTRÓFICO Fábio Luis Ferreir Dis 1 ; Lucs Augusto d Silv Gírio 2 ; Victor Dll Cost 3 ; Augustus Ytiro Wtnbe 3 ; Emerson Scbor Allev 3

Leia mais

ESTUDO DA INFLUÊNCIA DA RAIZ NUA E DA RAIZ PROTEGIDA NA COUVE FLOR

ESTUDO DA INFLUÊNCIA DA RAIZ NUA E DA RAIZ PROTEGIDA NA COUVE FLOR ESTUDO DA INFLUÊNCIA DA RAIZ NUA E DA RAIZ (22/23) PROTEGIDA NA COUVE FLOR REGATO*, Mrin August Durte*; GUERREIRO, Idáli Mnuel; SILVA, Osvldo Pntleão; DÔRES, José Mnuel Escol Superior Agrári de Bej Ru

Leia mais

Diogo Pinheiro Fernandes Pedrosa

Diogo Pinheiro Fernandes Pedrosa Integrção Numéric Diogo Pinheiro Fernndes Pedros Universidde Federl do Rio Grnde do Norte Centro de Tecnologi Deprtmento de Engenhri de Computção e Automção http://www.dc.ufrn.br/ 1 Introdução O conceito

Leia mais

SOCIEDADE EDUCACIONAL DE SANTA CATARINA INSTITUTO SUPERIOR TUPY

SOCIEDADE EDUCACIONAL DE SANTA CATARINA INSTITUTO SUPERIOR TUPY SOCIEDADE EDUCACIONAL DE SANTA CATARINA INSTITUTO SUPERIOR TUPY IDENTIFICAÇÃO PLANO DE ENSINO Curso: Engenhri de Produção Mecânic Período/Módulo: 6º Período Disciplin/Unidde Curriculr: Simulção de Sistems

Leia mais

Controle físico e cultural. Marcelo Pedreira de Miranda Pesquisador - Fundecitrus

Controle físico e cultural. Marcelo Pedreira de Miranda Pesquisador - Fundecitrus Controle físico e culturl Mrcelo Pedreir de Mirnd Pesquisdor - Fundecitrus Redução d disseminção primári Culim processdo Redução d disseminção primári Plntio-isc Culim processdo (Surround WP) Culim processdo

Leia mais

Material Teórico - Módulo de Razões e Proporções. Proporções e Conceitos Relacionados. Sétimo Ano do Ensino Fundamental

Material Teórico - Módulo de Razões e Proporções. Proporções e Conceitos Relacionados. Sétimo Ano do Ensino Fundamental Mteril Teórico - Módulo de Rzões e Proporções Proporções e Conceitos Relciondos Sétimo Ano do Ensino Fundmentl Prof. Frncisco Bruno Holnd Prof. Antonio Cminh Muniz Neto Portl OBMEP 1 Introdução N ul nterior,

Leia mais

Revista Brasileira de Ciências Agrárias ISSN: Universidade Federal Rural de Pernambuco Brasil

Revista Brasileira de Ciências Agrárias ISSN: Universidade Federal Rural de Pernambuco Brasil Revist Brsileir de Ciêncis Agráris ISSN: 1981-1160 editorgerl@grri.pro.br Universidde Federl Rurl de Pernmbuco Brsil Hfle, Oscr M.; M. Cruz, Mri do C.; Rmos, José D.; Rmos, Ptrici S.; Sntos, Veronic A.

Leia mais