AVALIAÇÃO DO MICROCLIMA GERADO NO INTERIOR DE ESTUFAS COBERTAS COM PEBD E PVC NA REGIÃO DE PIRACICABA, SP. RESUMO
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- Herman Almada Lemos
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1 AVALIAÇÃO DO MICROCLIMA GERADO NO INTERIOR DE ESTUFAS COBERTAS COM E NA REGIÃO DE PIRACICABA, SP. Emíli Seik KAI 1, Irn José Oliveir DA SILVA 2, Sôni Mri S. PIEDADE 3 RESUMO O trlho teve como ojetivo, crcterizr s vrições climátics no interior de dus estufs revestids com mteriis distintos: polietileno de ix densidde () com ditivos de proteção nti-ultrviolets e 150 micr de espessur e outr com policloreto de vinil () com os mesmos ditivos e espessur, n região de Pircic (SP). Form vlidos crg térmic de rdição (CTR), tempertur do miente interno (T), umidde reltiv do r (UR%), tempertur do solo dus profundiddes (Ts1 e Ts2) e luminosidde (lux). Os ddos form coletdos no período de 10 dis no verão, com o registro de ddos relizdos cd hor no intervlo de 7:00 h às 19:00h. Os resultdos permitirm concluir que o, presentou vlores mis elevdos n tempertur do miente interno, n tempertur do solo, tempertur de gloo negro, e n luminosidde. INTRODUÇÃO A importânci d plsticultur pr o Brsil, é entendid so os mesmos spectos os quis ntecederm er do plástico grícol dos píses hoje desenvolvidos: produção e stecimento de produtos hortigrnjeiros em condições climátics desfvoráveis. Pr Mtlln e Montero (1995), decisão sore conveniênci ou não do uso de um mteril de coertur pr cultivo protegido define-se nlisndo três spectos ásicos e um que c sendo determinnte: o custo do mteril. Os três indicdores vlim os seguintes spectos: respost gronômic (precocidde, produção e qulidde); proprieddes óptics, térmics e mecânics do mteril; estrutur d instlção ser coert (estufs e túneis) O polietileno de ix densidde () é o mteril mis utilizdo n coertur de estufs plástics no Brsil, sendo tmém o mis econômico deles. A utilizção do no Brsil é restrit pelo seu custo elevdo e limitção de lrgur ds mnts. No Jpão, o consumo de represent 1 Acdêmic de Engenhri Agronômic Bolsist de Inicição Científic CNPq Estgiári NUPEA, Deprtmento de Engenhri Rurl ESALQ/USP. Cx: Pircic/SP. E-mil: eski@crp.cigri.usp.r 2 Professor Doutor. Núcleo de Pesquis em Amiênci (NUPEA). Deprtmento de Engenhri Rurl - ESALQ/USP. Cx: Pircic/SP. E-mil: ijosilv@crp.cigri.usp.r 3 Professor Doutor. Deprtmento de Ciêncis Exts - ESALQ/USP. Cx: Pircic/SP
2 50% do volume totl de mteriis de coertur utilizdos no cultivo protegido, de cordo Sgnzerl,(1995). MATERIAL E MÉTODOS O trlho foi relizdo no período de 19/01/99 28/01/99 no Câmpus d Escol Superior de Agricultur Luiz de Queiroz (ESALQ/USP), Pircic - SP, que present ltitude médi de 570m, ltitude de S e longitude W. O experimento ojetivou vlir o microclim em dois mientes distintos: o interior de dus estufs coerts com filmes plásticos, de polietileno de ix densidde (), com ditivos de proteção nti - ultrviolet e 150 micr de espessur, e outr com policloreto de vinil () com os mesmos ditivos e espessur d nterior. Form montds dus estufs do tipo túnel lto, com 17,0 m de comprimento, lrgur igul 6,4m e ltur máxim de 4,4m, orientds no sentido leste - oeste. As cortins frontis e lteris d estuf coert com, tinhm fechmento fixo com o tel somrite e móvel com o mesmo mteril de coertur, porém com espessur igul 200 micr. Pr permitir estudo de vrição de tempertur no interior ds estufs dotou-se ertur ds cortins lteris de 0,5m de ltur. Os equipmentos utilizdos pr registro dos ddos experimentis form instldos no centro de cd estuf, 1,5m do solo. Utilizou-se um mini - estção meteorológic d mrc Dvis, pr determinção d tempertur do r, e umidde reltiv. Termômetro de gloo negro, juntmente com nemômetro digitl d mrc Alnor, form utilizdos pr registro d tempertur de gloo negro (Tg), velocidde do vento (Vv) respectivmente, que permitirm determinção d crg térmic de rdição (CTR). A crg térmic de rdição foi determind pel equção: CTR= τ (TMR) 4, onde TMR= 100 [2,51 x (Vv) 1/2 x (Tg - T) 4 + (Tg/100) 4 ] ¼, em que: Vv = velocidde do vento, Tg = tempertur de gloo negro (K), T = tempertur miente (K) e τ = 5,67 x 10-8 w K -4 m -2 - (Constnte de Stefn Boltzmnn). Tmém um luxímetro digitl tipo MINIPA foi instldo pr nálise d luminosidde no interior ds estuf. A vrição n tempertur do solo, foi vlid por meio dos resultdos dos geotermômetros instldos em dus profundiddes: 5cm e 25cm.Tods s vriáveis resposts, form registrds cd dus hors, no intervlo ds 7:00 hs às 19:00 hs. O delinemento experimentl dotdo foi o de locos csulizdos (DIC), considerndo como locos os dis de nálise e os trtmentos, o tipo de mteril. Pr o estudo de comprção ds médis dotou-se o teste de Tukey como pdrão. Os resultdos d nálise esttístic foi otido pelo progrm SAS.
3 RESULTADOS E DISCUSSAO A vlição dos resultdos restringiu-se n respost esttístic oriund dos ddos de 10 dis consecutivos, no período de de jneiro de 99. De cordo com o delinemento dotdo (Blocos Inteirmente Csulizdo), oserv-se que comprção ds médis pelo teste de Tukey foi significtiv pr s diferentes vriáveis estudds nos diferentes horários do di (tel 01). Tel 1. Resultdo do teste de comprção de médis pelo teste de Tukey 5%. HORÁRIO ESTUFA TG UR TS1 TS2 LUX CTR TA 7H 9H 11H 13H 15H 17H 19H (TG = tempertur de gloo negro; UR = umidde reltiv; Ts1 = tempertur do solo- 5cm; Ts2 = tempertur do solo- 25 cm; Lux = Intensidde de luz; CTR= crg térmic de rdição; T = tempertur miente). N Figur 01, verific-se o comportmento d tempertur médi de gloo negro (Tg) nos diferentes horários do di proporciondos em mientes com coertur de e. Not-se que no período ds 9:00 h às 17:00 h houve um diferenç significtiv pr ess vriável, mostrndo que o filme de presentou temperturs inferiores o filme de. Esses resultdos são comprovdos tmém n Figur 02, qundo oservmos interção d tempertur miente durnte os horários do di. Tl comportmento pode ser justificdo pelo mior coeficiente de trnsmissão de clor e de rdição solr diret que o present em relção o, Nijkens (1984). O efeito d estuf sore tempertur do r está intimmente ligdo com seu lnço de energi, sendo, portnto dependente dos ftores que definem esse comportmento tis como: condições d superfície d coertur. O mteril de coertur deve trnsmitir mior proporção possível de rdição solr e menor proporção possível de rdição
4 térmic. Dess form, com relção o efeito do tempertur intern do miente, verific-se que o present vlores inferiores de tempertur intern comprdos com o. Temp. de Gloo Negro, (ºC) Temp. Amiente, ( ºC) Figur 01.Vrição d tempertur médi de gloo negro (ºC), o longo do di, em mientes coertos com e, n região de Pircic /SP. Figur 02. Vrição d tempertur médi do miente (ºC), o longo do di, em mientes coertos com e, n região de Pircic /SP. Com relção vrição de tempertur do solo pode-se dizer que o nível de 5 cm de profundidde houve um diferenç significtiv n tempertur do solo nos horários ds 9:00 às 19:00 h, o que pode ser oservdo n Tel 1 e figur 03. Porém, pr profundidde de 25 cm s diferençs esttístics são visíveis no horário ds 11:00 às 19:00h, conforme Figur 04. Em mos os csos, s estufs com, presentrm vlores de tempertur do solo superiores coertur com. Isso deve-se o fto de tempertur do solo ser função d densidde de fluxo de rdição glol incidente e ds proprieddes térmics do solo. A densidde de fluxo de rdição glol incidente está diretmente relciond com o coeficiente de trnsmissão de clor dos mteriis utilizdos nesse estudo, o que justific s vrições de tempertur do solo encontrds. Tempertur de solo, (ºC) Horário de medições, hs Tempertur de solo, (ºC) Figur 03. Vrição d tempertur de solo (5 cm), o longo do di, em mientes coertos com e, n região de Pircic /SP. Figur 04. Vrição d tempertur de solo (25 cm), o longo do di, em mientes coertos com e, n região de Pircic /SP.
5 Com relção intensidde de luz, verific-se s diferençs form evidentes.(tel 1 e Figur 05). O present um o trnsprênci rdição solr (deix pssr cerc de 70 90% d rdição de ond curt incidente) e um elevd permeilidde rdição de ond long permitindo pssgem de té 80%, Tpi (1981). Pels crcterístics do mteril, justific-se o comportmento presentdo n Figur 05, onde o permitiu pssgem de mior quntidde de luz. Porém, o pel su composição diferencid, pel espessur e crcterístics fvoráveis o cúmulo de poeir dificult pssgem de luminosidde, Montero et l., (1985). Esse fto deve ser considerdo no lnço de energi incluindo índices de refrção e sorção dos mteriis. Intensidde de luz, (lux) Figur 05. Vrição intensidde médi de luz o longo do di, em mientes coertos com e, n região de Pircic /SP. Tmém n Tel 1, oserv-se que não houve diferenç esttístic nos vlores de umidde reltiv e crg térmic de rdição. O conteúdo de vpor d águ no interior d estuf é influencido pel evpotrnspirção que elev tensão de vpor d águ do r no miente, Prdos (1986). Porém, como nos dois mientes trlhou-se com solo nu, credit-se que semelhnç esttístic deve-se este fto. CONCLUSÕES O uso do como mteril de coertur em estuf presentou vlores superiores ns tempertur de gloo negro, tempertur miente, tempertur do solo 5 e 25 cm de profundidde e intensidde de luz, qundo comprdo com os vlores de. O presentou ix intensidde de luz e mior cúmulo de poeir comprdo com o filme de. Os mteriis de e não presentrm diferençs esttístics qundo comprdos por meio d CTR e umidde reltiv.
6 BIBLIOGRAFIA MATALLANA.A,;MONTERO J. I., Invernderos, Diseño, Construcion y Climtizcion EDICIONES MUNDI-PRENÇA, MADRID, ed. MONTERO, J.I.; CASTILLA, N.; GUTIERREZ DE RAUÉ, E.; BRETONES, F. Climte under plstic in the Almeri re. Act Horticulture, 170: , NIJSKENS, J.; DELTOUR, J.; COUTISSE,S.; NISSEN, Het trnsfer through covering mterils of greenhouses. Agriculturl nd Forest Meteorology, Amsterdm, 33: ,1984. PRADOS, N.C. Contriuicion l estudio de los cultivos enrendos en Almeri: necessiddes hídrics y extrcion del nutrientes del cultivo de tomte de crescimento indetermindo en rigo de polietileno. Almeri, Espn, 195p, SGANZERLA, E. Nov Agricultur: A fscinnte rte de cultivr com plásticos. 5. Ed. Porto Alegre: Petroquímic Triunfo,.1995, 341p. TAPIA, G.J. Filmes Térmicos pr invernderos. Revist de los Plsticos Modernos, v.295, p.75-82,1981..
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