TOXICIDADE DE REDUTOR DE CRESCIMENTO NA CULTIVAR BRS PARDELA. Posta 231, Cep , Londrina-PR. *

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1 TOXICIDADE DE REDUTOR DE CRESCIMENTO NA CULTIVAR BRS PARDELA José Slvdor Simoneti Foloni 1* e Mnoel Crlos Bssoi 1 1 Pesquisdor, Emrp Soj, Rod. Crlos João Strss, s/n., Distrito de Wrt, Cix Post 231, Cep 1-9, Londrin-PR. *E-mil: slvdor.foloni@emrp.r O redutor de crescimento trinexpc-etil tem sido mplmente utilizdo pr mnejo de cmmento n cultur do trigo. Contudo, reclmções sore su toxicidde têm ocorrido com cert frequênci. Nesse sentido, entende-se que são necessários experimentos prévios de seletividde o trinexpc-etil pr recomendções específics por cultivr, visto que s doses indicds de g h -1 do ingrediente tivo (i..) podem ser prejudiciis. Além d toxicidde inerente o redutor de crescimento, oserv-se recorrentemente negligênci o se misturr letorimente groquímicos n cld de pulverizção, como por exemplo, fungicids, inseticids, hericids, djuvntes, entre outros. Qundo se fz mistur em tnque de groquímicos, sem nuênci ds empress responsáveis (Agrofit, 2013), ument-se o risco de intensificr possíveis injúris às lvours. O presente trlho teve por ojetivo vlir reção de fitoxicidde d cultivr BRS Prdel sumetid doses de trinexpc-etil, n usênci e presenç de óleo minerl djuvnte junto à cld de pulverizção. O experimento foi relizdo n sfr de 2012 n Fzend d Emrp em Pont Gross/PR (25º 09 sul, º 05 oeste e 865 m de ltitude), em áre mnejd no sistem plntio direto com rotção de culturs de soj e milho no verão, e trigo e vei pret no inverno. O solo encontrv-se dequdo o cultivo de trigo. A dução, trtos culturis e mnejo fitossnitário form relizdos de cordo com indicções d CBPTT (2010). A semedur d áre experimentl foi relizd em medos de julho com cultivr BRS Prdel, estelecendo-se um estnde de lvour d ordem de 300 plnts iniciis m -2 com espçmento entrelinhs de 0,17 m. O delinemento experimentl dotdo foi em locos completos o cso, com qutro repetições, no esquem ftoril de 6x2, d seguinte form: doses de 0

2 (controle), 25,, 75, 100 e 125 g de i.. h -1 de trinexpc-etil, n usênci e presenç de óleo minerl djuvnte junto à cld de pulverizção. Pr compor os trtmentos experimentis, utilizou-se o óleo minerl djuvnte n concentrção de 428 g i.. L -1, com dose de 0 ml do produto comercil (pc) pr 100 L de cld de pulverizção, de cordo com Agrofit (2013). Vle lemrr que não há indicção técnic de produtos djuvntes pr mistur em tnque com o trinexpc-etil, pr uso n cultur do trigo (Agrofit, 2013). Os produtos form plicdos por meio de pulverizdor costl pressurizdo CO 2, com pressão de trlho constnte, munido de rr com qutro ponteirs tipo leque XR espçds 0, m, e volume de cld de 200 L h -1. No momento d plicção tempertur encontrv-se entre o C e umidde reltiv do r entre %. Os trtmentos experimentis form ministrdos qundo lvour de trigo presentv o primeiro nó visível no colmo principl ds plnts, ou sej, no início d fse de elongção. As prcels form constituíds por 10 linhs de lvour espçds 0,17 m com 6 m de comprimento, e áre útil ds mesms foi compost pels oito linhs centris com 5 m de comprimento, perfzendo um totl de 6,8 m 2. Por ocsião do espigmento, efeturm-se vlições visuis de fitointoxicção dotndo-se escl percentul de nots vrindo de 0 100%, sendo 0% pr usênci de injúris e 100% pr plnts morts. Após mturção fisiológic dos grãos, form relizds medições de ltur de plnts prtir d superfície do solo té inserção d espig, sendo mostrdos 20 colmos o cso n áre útil ds prcels. Em seguid, fez-se colheit mecnizd de seis linhs de 5 m n áre útil ds prcels, utilizndo-se colhedor utomotriz específic pr experimentção gronômic. Os grãos colhidos form limpos, pesdos e tiverm umidde quntificd, pr determinção d produtividde com teor de águ corrigido 13%. Os resultdos form sumetidos à nálise de vriânci 5% de proilidde pelo teste F, e qundo houve diferenç entre trtmentos plicou-se o teste de Tukey tmém 5% de proilidde. O redutor de crescimento trinexpc-etil prejudicou significtivmente o rendimento de grãos do trigo qundo form utilizds s doses de g i.. h -1, indicds pr cultur (Agrofit, 2013). Evidenci-se, portnto, necessidde

3 de se relizr testes de seletividde específicos por cultivr pr recomendção do redutor de crescimento (Figur 1). No que diz respeito à mistur em tnque de trinexpc-etil e óleo minerl, oserv-se ns figurs 1 e 2 que o djuvnte intensificou reção de intoxicção n BRS Prdel. Contudo, é preciso ressltr que não há recomendção de óleo minerl djuvnte pr ser ministrdo junto à cld de pulverizção de trinexpcetil (Agrofit, 2013). Apesr de ilegl, especul-se que são reltivmente comuns misturs em tnque de groquímicos n triticultur rsileir, uscndo-se otimizr s operções de pulverizção. Os óleos djuvntes são preconizdos pr incrementr o efeito de groquímicos, pois tis produtos umentm tx de entrd dos ingredientes tivos nos tecidos vegetis (Agrofit, 2013). Nesse sentido, confirmou-se que o djuvnte incrementou reção de intoxicção n BRS Prdel (Figurs 1 e 2). Ns figurs 2- e 2- verific-se que s nots visuis de intoxicção form reltivmente ixs com doses de té 75 g i.. h -1 do redutor, ms form fortemente umentds prtir de 100 g i.. h -1. A ltur de plnts tmém presentou elevd sensiilidde pr quntificr o efeito do trinexpc-etil (Figur 2-). Conclui-se, portnto, que cultivr BRS Prdel deve ser mnejd com doses d ordem de g h -1 de trinexpc-etil, cso hj necessidde de minimizr o cmmento d lvour. Além disso, deve-se impedir o uso de óleo minerl djuvnte junto à cld de pulverizção do redutor de crescimento. Referêncis iliográfics AGROFIT. Sistem de Agrotóxicos Fitossnitários. Ministério d Agricultur do Governo Federl. Disponível: Acesso em: 20 jun CBPTT. COMISSÃO BRASILEIRA DE PESQUISA DE TRIGO E TRITICALE. Informções técnics pr trigo e triticle - sfr Porto Alegre: Fepgro/ASAV/Emrp-Trigo, p.

4 Produtividde (scs h -1 ) Produtividde (scs h -1 ) DMS: 5,3 sc h () Médi Gerl Trinexpc-etil (g i.. h -1 ) DMS: 3,1 sc h () Médi Gerl Trinexpc-etil (g i.. h -1 ) Figur 1. Produtividde d cultivr BRS Prdel em rzão de doses de trinexpcetil (), n presenç e usênci de óleo djuvnte n cld de pulverizção. Coluns seguids pels mesms letrs não diferem entre si pelo teste de Tukey (p 0,05). DMS: Diferenç mínim significtiv pelo teste de Tukey (p 0,05). CV = 6%.

5 Intoxicção (%) () (f) 7 ef 12 de 17 c Médi Gerl Trinexpc-etil (g i.. h -1 ) Intoxicção (%) () Médi Gerl Trinexpc-etil (g i.. h -1 ) Altur de plnt (cm) Altur de plnt (cm) () (c) Médi Gerl Trinexpc-etil (g i.. h -1 ) (d) Médi Gerl Trinexpc-etil (g i.. h -1 ) Figur 2. Nots visuis de intoxicção ( e ) e ltur de plnts (c e d) d cultivr BRS Prdel em rzão de doses de trinexpc-etil, n presenç e usênci de óleo djuvnte n cld de pulverizção. Coluns seguids pels mesms letrs não diferem entre si pelo teste de Tukey (p 0,05). CV (intoxicção) = 21%. CV (ltur) = 8%.