GERMINAÇÃO DE PRUNUS PERSICA CV. OKINAWA EM DIFERENTES SUBSTRATOS
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1 GERMINÇÃO DE PRUNUS PERSIC CV. OKINW EM DIFERENTES SUSTRTOS Suzn d C. ROMRO 1 ; Lilin V.. PINTO 2 RESUMO O ojetivo dest pesquis foi determinr o melhor sustrto pr reprodução sexud de muds de Prunus persic pós o trtmento pré germintivo, fzendo uso d estrtificção frio. pós 45 dis de incução, s sementes form semeds em scols plástics contendo os diferentes sustrtos. O Sustrto 2, com 25% de solo de rrnco e 75% de esterco ovino curtido, promoveu mior e mis rápid germinção de P. persic, devendo este ser utilizdo pr produção ds muds d espécie. INTRODUÇÃO O pessegueiro (Prunus persic (L.) tsch) é um ds espécies frutífers de clim temperdo que mis tem sido pesquisd e dptd às condições de clim temperdo quente ou sutropicl (ZNETTE; ISI, 2004). No rsil, o pêssego é produzido nos Estdos do Sul e Sudeste, onde s condições nturis, fvorecem explorção comercil. Tod produção ncionl de pêssego se destin o mercdo interno. Tendo em vist que o rsil não export ess frut, exportção é considerd um grnde mercdo pr os outros produtores mundiis, principlmente o Chile (EMRP, 2003). 1 Instituto Federl de Educção, Ciênci e Tecnologi do Sul de Mins Geris Câmpus Inconfidentes. Inconfidentes/MG - E-mil: suzn.romro@gmil.com 2 Instituto Federl de Educção, Ciênci e Tecnologi do Sul de Mins Geris Câmpus Inconfidentes. Inconfidentes/MG. E-mil: lilin.vilel@ifsuldemins.edu.r
2 O pessegueiro present dormênci em sus sementes e Cmpn et l. (1993) recomendm o método de quer de dormênci estrtificção frio, o que tornm s sementes metolicmente tivs e pts pr inicirem germinção. O rápido desenvolvimento d plnt depende tmém d escolh do melhor sustrto (WGNER JÚNIOR et l., 2006). Um om sustrto é quele que proporcion condições dequds à germinção e o desenvolvimento do sistem rdiculr d plnt em formção (RMOS et l., 2002). ssim, o presente estudo teve como ojetivo determinr o melhor sustrto pr reprodução sexud de muds de P. persic cv. Okinw pós o trtmento pré germintivo, fzendo uso d estrtificção frio. MTERIL E MÉTODOS Pr vlir germinção de sementes de Prunus persic cv. Okinw, pertencente à fmíli Roscee, em diferentes sustrtos form utilizds 200 sementes comprds d Empres Irmãos Kji, loclizd no município de tii SP. empres, lém de produzir os pêssegos produz s própris muds de portenxerto, e prte desss muds são selecionds pr produção de sementes d cultivr Okinw. O experimento foi relizdo no Viveiro de Muds d Fzend- Escol do IFSULDEMINS Cmpus Inconfidentes. O primeiro procedimento foi quer dos croços com jud de um mors pr otenção d mêndo ( verddeir semente do Pessegueiro). Ests receerm um nho de 10 minutos de Fungicid mistr WG, pr que no período de estrtificção não houvesse o surgimento de fungos por cont de o miente ser úmido. Em seguid, s sementes form disperss em dus cixs plástics com dimensões em torno de 30 x 20 x 10 cm (100 sementes por cix). Dentro ds cixs, s mêndos form colocds em cmds lternds com lgodão, onde s mesms receerm um solução de fungicid pr evitr os fungos. solução tinh dus vezes o peso do sustrto, no cso o lgodão. prtir do volume totl de águ, foi clculd quntidde de fungicid pr o prepro d solução, respeitndo proporção de 12 grms pr cd 100 litros de águ, conforme ul do Fungicid mistr WG. s cixs form revestids com plástico trnsprente pr mnter umidde e colocds em geldeir com tempertur em torno de 5 o C por um período de 45 dis, conforme Kji ( ). 3 KJI, I. Produtor de Pêssegos, comunicção pessol, 2015.
3 pós estrtificção, s mêndos form semeds em scols plástics (um mêndo por scol). Ests tinhm um volume de ml e form preenchids com os sustrtos contendo: 50% solo de rrnco e 50% esterco ovino curtido (Sustrto 1); 25% solo de rrnco e 75% esterco ovino curtido (Sustrto 2); 50% solo de rrnco e 50% sustrto comercil IOMIX (Sustrto 3); 25% solo de rrnco e 75% sustrto comercil IOMIX (Sustrto 4). lém do esterco ovino curtido, pr composição dos Sustrtos foi utilizdo um sustrto comercil composto por csc de pinus moíd e compostd, vermiculit, composto orgânico fórmul iomix e ditivos mineris. O experimento foi conduzido em delinemento em locos csulisdos (DC), sendo cinco locos/repetições de 10 plnts cd, em esquem ftoril 2x2, sendo: dois tipos de sustrtos (cipir e comercil) e dus proporções. pós semedur, s vlições form feits cd sete dis; prtir do sétimo di, durnte 56 dis (8 semns). Form considerds germinds s sementes que presentrm protrusão d riz. s vriáveis clculds form: - Germinção (G): clculd pel fórmul G = (N/100) x 100, em que: N = número de sementes germinds o finl do teste. Unidde: %. - Índice de velocidde de germinção (IVG): clculdo pel fórmul IVG = (ni /ti ), em que: ni = número de sementes que germinrm no tempo i ; ti = tempo pós instlção do teste; i = 1 56 dis. Unidde: dimensionl. Os ddos semnis de germinção e IVG form sumetidos nálise de vriânci (NOV) e s médis comprds pelo teste de Skott-Knott, proilidde de 5%, usndo-se o progrm Sisvr 4.3 (FURTDO, 2000). RESULTDOS E DISCUSSÃO pós oito semns d semedur houve germinção em todos os sustrtos, como pode ser oservdo n Figur 1. O percentul de germinção entre os sustrtos presentou diferenç esttístic, tendo sido superior no Sustrto 2 (25% solo de rrnco e 75% esterco ovino curtido) desde primeir semn (7 dis), porém foi prtir d terceir semn (21 dis) que ess diferenç foi consolidd. De cordo com EMRP (2003), no cso de utilizr recipientes pr semedur ds mêndos, o prepro do sustrto deve receer tenção especil, o qul deve ser suficientemente poroso e cpz de reter águ em quntidde dequd, em como não conter inóculos de ptógenos ou propágulos de
4 invsors. Dess form percee-se que o Sustrto 2 foi mis eficiente, já que o mesmo possui menos solo de rrnco e mis esterco ovino curtido que o Sustrto 1 (50% solo de rrnco e 50% esterco ovino curtido), condição que promove mior porosidde retenção de águ, qundo nlisdo em recipiente. % de germinção Sustrto 1 Sustrto 2 Sustrto 3 Sustrto C Semns pós semedur Figur 1. Germinção percentul de Prunus persic cv. Okinw cd 7 dis e o longo de 8 semns. Letrs minúsculs referem-se comprções em cd semn, enqunto letrs miúsculs referem-se comprções entre semns. Letrs distints correspondem diferençs significtivs o nível de significânci de 5%. Já o mior percentul de germinção do Sustrto 2 com relção os Sustrtos 3 (50% solo de rrnco e 50% sustrto comercil IOMIX ) e 4 (25% solo de rrnco e 75% sustrto comercil IOMIX ) provvelmente se justific pelo fto de que segundo Monteiro et l. (2013) os sustrtos orgânicos presentm mior quntidde de nutrientes essenciis disponíveis e mior quntidde de mtéri orgânic qundo comprdo os sustrtos comerciis. Os utores reltm ind que os sustrtos orgânicos presentm o estrutur pr o desenvolvimento do sistem rdiculr d plnt, lém de serem crcterizdos como mis econômicos que os sustrtos comerciis. pesr de ter ocorrido germinção em todos os sustrtos, est foi mior (Figur 2) e mis rápid (Figur 2) no Sustrto 2. Os vlores percentuis de germinção e o Índice de Velocidde de Germinção form semelhntes nos outros sustrtos (Sustrtos 1, 3 e 4).
5 definição do sustrto que promoveu mior percentul de germinção (Figur 2), ssim como mior velocidde de germinção (Figur 2) se justific pelo fto de que segundo Hilhorst et l. (2001), o sustrto é um dos ftores externos que fetm germinção; conforme Hoppe (2004), é desejável que s sementes tenhm percentul de germinção lto pr que não se tenh prejuízos com s sementes e pelo fto deste mior percentul ser expressdo em condições de germinção fvoráveis; Scremin-Dis et l. (2006) slientrm que o lote que presentr mior velocidde durnte o processo de germinção irá sofrer menos influênci de ptógenos. Germinção (%) IVG Sustrtos Sustrtos Figur 2. Percentul de Germinção () e Índice de Velocidde de () de Prunus persic cv. Okinw em diferentes sustrtos. Letrs minúsculs referem-se comprções entre os sustrtos. Letrs distints correspondem diferençs significtivs o nível de significânci de 5%. CONCLUSÕES O Sustrto 2, com 25% de solo de rrnco e 75% de esterco ovino curtido, promoveu mior e mis rápid germinção de Prunus persic cv. Okinw, já que este possui melhores condições do Sustrto como, por exemplo, retenção de águ e mior quntidde de nutrientes devido à presenç de esterco, devendo este ser utilizdo pr produção ds muds d espécie. REFERÊNCIS ILIOGRÁFICS CMPN,.; CFFRINI, P.; CLVR, J. et l. Quer de dormênci de sementes de pessegueiro (Prunus persic (L.) tsch) medinte reguldores de crescimento. Revist rsileir de Fruticultur, Joticl. v.15, n.1, p , 1993.
6 EMRP. Sistem de Produção de Pêssego de Mes n Região d Serr Gúch - Otenção e plntio d mud Disponível em:< RegioSerrGuch/mud.htm> cesso em: 20 de fevereiro de FURTDO, D. Sistem de nálise de vriânci: Sisvr 4.1. Lvrs: UFL/CPES, HILHORST, H.W.M.; EWLEY, J.D.; CSTRO, R.D.; SILV,E...; THEREZINH, M.; RNDÃO JR., D.; GUIMRÃES, R.M., MCHDO, J.C.; ROS, S.D.V.F.; RDFORD, K.J.. Curso vnçdo em fisiologi e tecnologi de sementes. Lvrs: UFL, p.74. HOPPE, J. M. Produção de Sementes e Muds Florestis. UFSM Cderno Didático Nº 1-2ª edição, MONTEIRO, G. C., CRON,. O., SOUZ, V. Q DE, ELOY, E., ELLI, E. F. vlição de Diferentes Tipos de ndejs e Sustrtos lterntivos n Produção de Muds de Lctuc Stiv L. ENCICLOPÉDI IOSFER, Centro Científico Conhecer - Goiâni, v.9, N.16; p.377, RMOS, J. D.; CHLFUN, N. N. J.; PSQUL, M.; RUFINI, J. C. M. Produção de Muds de Plnts Frutífers por Semente. Informe gropecuário, elo Horizonte, v. 23, n. 216, p , SCREMIN-DIS, E., KLIFE, C., MENEGUCCI, Z. DOS R. H,SOUZ, P. R DE. Produção de Muds de Espécies Florestis Ntivs. Rede de Sementes do Pntnl. Cmpo Grnde, MS : Ed. UFMS, WGNER JÚNIOR,.; PIMENTEL, L. D.; NEGREIROS, J. R. S.; LEXNDRE, R. S.; MORGDO, M.. D.; SILV, J. O.; RUCKNER, C. H. Influênci do estádio de mturção dos frutos e do sustrto n formção de seedlings de três cultivres de pessegueiro. Revist rsileir de grociênci, Pelots, v. 12, n. 2, p , ZNETTE, F.; ISI, L.. Introdução à fruteirs de croço. In: MONTEIRO, L..; DE MIO, L.L.; SERRT,.M. et l. (Eds.) Fruteirs de croço: um visão ecológic. Curiti: UFPR, p.1-4.
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