EFEITO DO ESTRESSE SALINO NA GERMINAÇÃO E DESENVOLVIMENTO INICIAL DE PLÂNTULAS DE FEIJÃO CAUPI. Apresentação: Pôster

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1 EFEITO DO ESTRESSE SALINO NA GERMINAÇÃO E DESENVOLVIMENTO INICIAL DE PLÂNTULAS DE FEIJÃO CAUPI Apresentção: Pôster Rilny Brito de Lucen 1 ; Slenilz Pires de Almeid 2 ; Brun Mrques Felipe 3 ; Julin Joice Pereir Lim 4 ; Edilz Mri Felipe Vásquez 5. Introdução O feijão-cupi é um leguminos que present fundmentl importânci socil e econômic pr o Nordeste do Brsil, constituindo-se em um ds principis fontes proteics n limentção d populção de ix rend. O consumo n form de grãos secos ou verdes, como hortliç e vgens, tem umentdo nos últimos nos, tornndo-se um excelente lterntiv, não pens de sorevivênci, ms de comercilizção pr os gricultores (OLIVEIRA et l, 21). A slinidde do solo é um dos ftores que mis fetm germinção ds sementes, formção de muds, o crescimento e desenvolvimento ds plnts e produção ds culturs. O ojetivo deste trlho foi vlir o efeito do estresse slino n germinção e desenvolvimento de sementesde Feijão-cupi. Fundmentção Teóric O teste de germinção é o principl prâmetro utilizdo pr vlição d qulidde fisiológic ds sementes e permite conhecer o potencil de germinção de um lote em condiçõesfvoráveis (CARVALHO e NAKAGAWA, 2). 1 Agronomi, Universidde Federl do Criri, rilnyrito@hotmil.com 2 Agronomi, Universidde Federl do Criri, s.nn.mri@gmil.com 3 Agronomi, Universidde Federl do Criri, runnmrques4@hotmil.com 4 Prof. Dr. em Fitotecni, Universidde Federl do Criri julinjoicelim@yhoo.com.r 6 Prof. Dr. Em Fitotecni, Universidde Federl do Criri, edilz.felipe@ufc.edu.r

2 Ns sementes slinidde fet porcentgem de germinção e os crcteres ligdos o vigor fetndo o estelecimento de plântuls (Sivritepe et l., 23), reduzindo velocidde de emergênci, n uniformidde, n emergênci totl, no tmnho inicil e no estelecimento de estnde dequdo, ftores que podem influencir n cumulção de mtéri sec e, ssim, fetr produtividde (Scheeren et l., 21). Metodologi O experimento foi relizdo no período de junho de 217, no Lortório de Biologi d Universidde Federl do Criri UFCA, situd no município do Crto-Ce. As sementes de feijão cupi d vriedde Mnteig form dquirids junto produtores d região. Form utilizdsqutro mostrs de 25 sementes por trtmento, s quis form sumetids s concentrções de cloreto de sódio (NCl) de, -,2,4,6 e -1,2 MP. As sementes form colocds entre folhs umedecids com soluções ns concentrções cim citds e mntidos em germindor do tipo B.O.D. à tempertur de 3 C. As vriáveis nlisds form germinção, normis e morts pós 8 dis, de cordo com Brsil (29). Pr o teste de germinção form computds dirimente e no mesmo horário s sementes germinds pr cálculo do Índice de Velocidde de Germinção (IVG), com emprego d fórmul propost por Mguire (1962). IVG = E 1 /N 1 + E 2 /N E m /N n Onde: E 1, E 2,..., E m = nº de plântuls emergids, computds n primeir, segund, últim contgem N 1, N 2,..., N n = nº de dis de semedur à primeir, segund,..., últim contgem Pr otenção do Tempo Médio de Germinção (TM) e Sincronizção d germinção (U) utilizou-se s fórmuls proposts por Louriu (1983) como segue: TM = (Σniti) / Σni Onde: TM= tempo médio de germinção; ni= número de sementes germinds por di; ti= tempo de incução (dis). Fr = ni / Σni onde: Fr= freqüênci reltiv de germinção; ni= número de sementes germinds por di; Σni= número totl de sementes germinds. U = - Σfilog 2 fi

3 Foi usdo o delinemento inteirmente csulizdo, com qutro trtmentos e qutro repetições. Os ddos form sumetidos à nálise de vriânci pelo teste F e s médis dos trtmentos comprds pelo teste de Tukey e nálise de regressão, 5% de proilidde Resultdos e Discussões Os resultdos d nálise de vriânci e curv d equção de regressão (Gráfico1) mostrm que houve efeito significtivo (p<,5) dos níveis de slinidde sore percentgem de germinção de sementes de feijão-cupi. A percentgem médi de germinção do nível de, MP foi de 82% contr % do nível mis lto de slinidde 1,2 Mp. Tis efeitos podem ser explicdos, um vez que ltos níveis de slinidde reduzem disponiilidde de águ necessári pr emeição, provoctoxidde pelo cúmulo de certos íons e dificultm o processo nutricionl, impedindo, por exemplo, sorção de K, coftor de inúmers enzims responsáveis pel fotossíntese e respirção, fundmentl pr o fornecimento de energi pr os processos metólicos d germinção(tiz&zeiger 26)). Gráfico 1. Efeito de diferentes níveis de slinidde n percentgem de germinção norml de feijão- cupi (Vign unguicult (L) Wlp). Fonte Própri 1 Germinção (%) ,4,6 1,2 Pr vriável sementes morts, houve umento significtivo de cordo com o umento do nível de slinidde (Gráfico 2), indo de 2 % com um concentrção de, MP pr 65 % com dosgem de 1,2 MP.

4 Trlhndo com feijão-cupi, Silv et l. (29) reltrm resultdos semelhntes, pois slinidde fetou tods s vriáveis nlisds, tendo influencido, portnto, o desenvolvimento d cultur em questão. Estudos desenvolvidos por Murillo-Amdor et l. (26) demonstrrm que o umento d slinidde diminuiu percentgem de emergênci ds plântuls, sendo este efeito significtivmente dependente do genótipo. Pr plântuls normis conforme mostr o (Gráfico3) o umento d concentrção slin tmém teve efeito significtivo, contudo, diferenç do nível de slinidde de,6 MP com 79 % e 1,2 MP com 15% de plântuls normis form, decorrentes de um provável dno de emeição. Em condições de excesso de águ, semente poderá sorver águ muito rpidmente, ocsionndo rupturs em seus tecidos (Hos e Oendorf, 1972). Gráfico 2. Efeito de diferentes níveis de slinidde n Gráfico 3. Efeito de diferentes níveis de slinidde n percentgem de sementes morts de feijão- cupi percentgem de sementes normis de feijão- cupi (Vign unguicult (L) Wlp). Fonte Própri (Vign unguicult (L) Wlp). Fonte Própri Anormis (%) ,4,6 1,2 Morts (%) c,4,6 1,2 Gráfico 4. Efeito de diferentes níveis de slinidde no Índice de velocidde de germinção (IVG) de sementes de feijão- cupi (Vign unguicult (L) Wlp). Fonte Própri Gráfico 5. Efeito de diferentes níveis de slinidde no Tempo Médio de germinção (TM) de sementes de feijão- cupi (Vign unguicult (L) Wlp). Fonte Própri. TM ,4,6 1,2 IVG c,4,6 1,2

5 O índice de velocidde de germinção ds sementes foi, tmém, influencido pelo umento ds concentrções té -1,2, onde tingiu seu ponto mínimo (1,22). O mior índice (12,4) foi registrdo qundo s sementes form sumetids o trtmento de concentrção,4 (Figur 4). Consttou-se n Figur, que medid que s concentrções de NCl umentrm o Tempo Médio de Germinção diminuiu. Conclusões A germinção e o vigor de sementes de feijão cupi vriedde mnteig são fetdos negtivmente pelo umento d slinidde prtir do potencil de -,6 MP. Referêncis Brreto, H. B. F.; Freits, R. M. O. de; Oliveir, L. A. de. A.; Arujo, J. A. de M.; Cost, E. M. d. Efeito d irrigção com águ slin n germinção de sementes de siá (Mimos ceslpiniifolibenth). Revist Verde de Agroecologi e Desenvolvimento Sustentável, v.5, p , 21. CARVALHO, N. M.; NAKAGAWA, J. Sementes: ciênci, tecnologi e produção. 4. ed. Joticl: Funep, 588 p.2. HOBBS, P.R.; OBENDORF, R.L. Interction of initil seed moisture nd imiitionl temperture on germintion nd productivity of soyen. Crop Science, Mdison, v.13, p , MARCOS FILHO, J. Fisiologi de sementes de plnts cultivds. Pircic: FEALQ. 495p. 25. Murillo-Amdor, B.; Troyo-Dieguez, E.; Gárci-Hernndez, J. L.; Lópes-Agulr, R.; Ávil-Serrno, N. Y.; Zmor-Slgdo, S.; Rued-Puente, E. O.; Ky, C. Effec to NCl slinity in the genotypic vrition of cowpe (Vign unguicult) during er L y vegettive growth. Revist Scienti Horticulture, v.18, p , 26. OLIVEIRA, A.P.; ARAÚJO, J.S.; ALVES, E.U.; NORONHA, M.A.S.; CASSIMIRO, C.M.; MENDONÇA, F.G. Rendimento de feijão cupi cultivdo 22 com esterco ovino e duo minerl. Horticultur Brsileir, Brsíli, v.19, n.1, p.81-84, 21. Scheeren, B. R.; Peske, S. T.; Schuch, L. O. B.; Brros, A. C. A. Qulidde fisiológic e produtividde de sementes de soj. Revist Brsileir de Sementes, v.32, p.35-41, 21. Sivritepe, N; Sivritepe, H. O.; Eris, A. The effect of NCl priming on slt tolernce in melon seedling grown under sline conditions. Sciente Horticulture, v.97, p , 23. Silv, F. E. O.; Mrcjá, P. B.; Medeiros, J. F.; Oliveir, F. A.; Oliveir, M. K. T. Desenvolvimento vegettivo de feijão cupi irrigdo com águ slin em cs de vegetção. Revist Cting, v.22, p , 29. TAIZ, L.; ZEIGER, E. Fisiologi vegetl. Porto Alegre: Artmed, p.