UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA. Sarah Freygang Mendes Pilati

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA. Sarah Freygang Mendes Pilati"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA Srh Freygng Mendes Pilti ESTUDO DE CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E HISTOPATOLÓGICAS DA QUEILITE ACTÍNICA E CARCINOMA EPIDERMÓIDE DE LÁBIO Dissertção submetid o Progrm de Pós-grdução em Odontologi d Universidde Federl de Snt Ctrin pr obtenção do Gru de Mestre em Dignóstico Bucl. Orientdor: Prof. Dr. Filipe Modolo Siqueir Florinópolis 2012

2 Ctlogção n fonte pel Bibliotec Universitári d Universidde Federl de Snt Ctrin P637e Pilti, Srh Freygng Mendes Estudo de crcterístics clínics e histoptológics d queilite ctínic e crcinom epidermóide de lábio [dissertção] / Srh Freygng Mendes Pilti ; orientdor, Filipe Modolo Siqueir. - Florinópolis, SC, p.: il., tbs. Dissertção (mestrdo) - Universidde Federl de Snt Ctrin, Centro de Ciêncis d Súde. Progrm de Pós- Grdução em Odontologi. Inclui referêncis 1. Odontologi. 2. Lábios - Câncer. 3. Displsi. I. Siqueir, Filipe. Modolo. II. Universidde Federl de Snt Ctrin. Progrm de Pós-Grdução em Odontologi. III. Título. CDU

3 Srh Freygng Mendes Pilti ESTUDO DAS CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E HISTOPATOLÓGICAS DAS QUEILITES ACTÍNICAS E CARCINOMA EPIDERMÓIDE DE LÁBIO Est Dissertção foi julgd dequd pr obtenção do Título de Mestre e provd em su form finl pelo Progrm de Pósgrdução em Odontologi Locl, 03 de fevereiro de Prof. Dr. Ricrdo de Souz Mgini Coordendor do Curso Bnc Exmindor: Prof. Dr. Filipe Modolo Siqueir Orientdor Universidde Federl de Snt Ctrin Prof.ª Dr.ª Liline Jnete Grndo Universidde Federl de Snt Ctrin Prof.ª Dr.ª Aline Cristin Btist Rodrigues Johnn Pontifíci Universidde Ctólic do Prná

4

5 Dedico este trblho Jeová Deus, que me deu vid e espernç de que um di viveremos num mundo em que não hverá mis morte, nem prnto, nem clmor, nem dor e que nenhum residente n Terr dirá: Estou doente (Apoclipse 21: 3,4 e Isís 33: 24).

6

7 AGRADECIMENTOS Agrdeço primeirmente os meus pis, Pluto e Jnete, meus primeiros orientdores. Pelo incentivo, mor e pciênci que form decisivos pr minh formção humn e profissionl. Qunts form s vezes que me conselhrm e consolrm com ternur, que me mprrm nos momentos de desfios. Ao meu mrido, Pulo Vinícius, que com pciênci me judou ness fse d vid. Que esteve sempre o meu ldo me poindo e me ssegurndo que tudo iri dr certo, que trnsformou meu mundo e minh vid. Eu te mo! Aos meus irmãos, Rfel e Rquel, que mesmo com distânci e os fzeres sempre estvm disponíveis qundo precisei, mesmo pr um simples desbfo. À minh Ti Sueli e minh Avó Anne, que sempre me incentivrm buscr meu sonho, minhs grndes migs que sempre pude contr. Dus pessos especiis, que mo muito e que sempre prticiprm d minh vid!!! Agrdeço tmbém todos os meus fmilires que me poirm ness jornd. A todos os meus migos e irmãos que entenderm e ceitrm minh usênci. Que muits vezes compreenderm minhs nsieddes, que compnhrm e torcerm pel minh conquist.

8 Meus sinceros grdecimentos o meu orientdor e migo, Dr. Filipe Modolo Siqueir, pel pciênci, dedicção, exemplo de étic e pel trnsmissão de conhecimento, importntes pr este trblho, porém muito mis importntes pr minh formção profissionl e étic. Muito obrigd pelo ensino, estímulo e confinç que sempre me fizerm sentir cpz de completr ess jornd, lém do crinho. Sou muito grt por ter sido su orientd, foi um privilégio ser su lun de inicição científic e de mestrdo. Obrigd! À Dr Liline Jnete Grndo, coordendor dess áre de concentrção, pel dedicção e competênci com que conduz ess árdu tref. Obrigd pelo seu exemplo, pel su postur e porque muito do que prendi sobre lidr com o pciente de form crinhos e étic grdeço você. À Dr Elen Riet Corrê Rivero, pelo cráter ímpr, seriedde e pel firmez com que conduz s nosss tividdes no Lbortório de Ptologi Bucl. Pelo prendizdo cdêmico e por nos mostrr pesquis de form positiv. À Dr Mri Inês Meurer, Mninh, pel tenção oferecid, pel oportunidde de engrndecimento e mturidde, e por ter me juddo superr lgums dificulddes. Por estr o nosso ldo nos momentos mis difíceis. À todos vocês meu muito obrigd! Por dividirem sus experiêncis e pel vivênci cdêmic. Por me ensinrem pelo seu exemplo e postur, porque muits vezes vocês ensinrm no silêncio! À coleg, Grsieli, grnde mig desde o início. Qunts juds prestds, idéis trocds e confidêncis. Vivemos junts esse grnde cminho e isso nos deixou mrcs. Minh grnde dupl! Ao coleg, Gonçlo, grnde compnheiro ness cminhd. À professor, Dniel Couto Vieir, pel prceri, sugestões, idéis e prticipção importntíssim nesse trblho. Sem su prticipção o mesmo não teri sido relizdo. Aos funcionários, An, Sérgio, Vâni, Rose, Mnoel e Nil que nos judm incondicionlmente.

9 A todos os funcionários do SAP/HU e especilmente Eliete, pel jud e tenção dispensd. Aos lunos de inicição científic, Edurdo e Binc, que muito judrm neste trblho e que virrm migos. Aos lunos estgiários d Ptologi Bucl, Suzely, Fábio, Ellis, Julin e Ntáli que nos prestrm jud, que muito nos poirm no lbortório. Pessos tencioss, querids e presttivs. Às luns, Croline e Mrih, migs e compnheirs. Agrdeço pelo compnheirismo, pelo estímulo e pelos momentos de descontrção. Pels converss, pels risds e por ser um ombro migo qundo precisei. Aos profissionis voluntários e professores do Ambultório de Estomtologi do Hospitl Universitário: Prof Sôni, Prof Ayr, Prof Be, Prof. Filipe Dniel, Ms Alessndr, Ms. Croline, Dr Crl e Mír, muito obrigd por tods s terçs-feirs que prendi com vocês! À Dr. Rent Goulrt Cstro e o Professor Sérgio Freits pel jud com nálise esttístic. Vocês me fizerm gostr e entender mis dess prte do trblho. Ao CAPES pelo poio finnceiro concedido pel bols de estudos que permitiu relizção do mestrdo e elborção desse estudo. A todos que diret ou indiretmente contribuírm pr relizção desse trblho e pr minh formção.

10

11 "A sbedori não nos é dd. É preciso descobri-l por nós mesmos, depois de um vigem que ninguém nos pode poupr ou fzer por nós". (Mrcel Proust, )

12

13 RESUMO A queilite ctínic (QA) é um doenç potencilmente mlignizável cusd pel exposição solr crônic e excessiv. A rdição ultrviolet (UV) presente nos rios solres pode levr lterções genotípics e fenotípics ns céluls epiteliis, s chmds displsis epiteliis. O dignóstico correto dest doenç é de extrem importânci, pois permite prevenção d su progressão pr o crcinom epidermóide de lábio (CEL), um doenç mlign e de prognóstico ruim. Este estudo retrospectivo teve como objetivo determinr o perfil clínico dos pcientes portdores de QA e CEL dignosticdos n UFSC e correlcioná-lo com os chdos histoptológicos dos mesmos. Form vlids informções clínics dos pcientes presentes nos prontuários e fichs de solicitção de exme histoptológico e s crcterístics histológics ds lesões, conforme os critérios de displsi epitelil segundo OMS, clssificção ds displsis epiteliis segundo Orgnizção Mundil d Súde (OMS) e o sistem binário de clssificção de 64 csos de QA, e o estágio de invsão, o pdrão de invsão e o gru de certinizção em 70 csos de CEL presentes nos rquivos do Lbortório de Ptologi Bucl/UFSC e do Serviço de Antomi Ptológic do HU/UFSC. A correlção dos ddos foi relizd por meio de nlise esttístic. Observou-se que presenç de discertose e pérols de certin está fortemente ssocid à QA clssificd como displsi intens e que ests podem ser considerds crcterístics representtivs de proximidde entre s QA mis grves e o CEL. Tmbém s lterções relcionds com o núcleo como, por exemplo, hipercromtismo nucler, pleomorfismo nucler, nisonucleose, umento do número e tmnho dos nucléolos, mior número de mitoses e mitoses típics sinlizm mior grvidde d lesão e indicm pior no gru d displsi. Critérios que form observdos nesse trblho e podem ser uxilires n diferencição do crcinom in situ pr o CEL invsivo form perd de desão intercelulr, presenç de mitoses, pérols de certin e discertose. O conhecimento ds crcterístics clínics e histológics d QA e do CEL propici um melhor compreensão dos ftores que, possivelmente, estão ssocidos com trnsformção mlign prtir d displsi epitelil. Os resultdos obtidos devem ser rtificdos por trblhos que brnjm um volume mior de csos, e podem ser decisivos pr determinr o prognóstico dos pcientes portdores de QA. Plvrs-chve: Queilite Actínic. Crcinom Epidermóide de Lábio. Displsi epitelil orl.

14

15 ABSTRACT Actinic cheilitis (AC) is potentilly mlignnt disese cused by chronic nd excessive sun exposure. Ultrviolet (UV) rdition from sunlight cn led to genotypic nd phenotypic ltertions in epithelil cells, clled epithelil dysplsi. The correct dignosis of this disese is extremely importnt becuse it llows the prevention of progression to squmous cell crcinom of the lip (SCCP), mlignnt disese with poor prognosis. This retrospective study imed to determine the clinicl profile of ptients dignosed with AC nd SCCP t UFSC nd correlte them with histopthologicl findings. Clinicl informtion present in medicl nd histopthologicl solicittion records nd histopthologicl fetures of lesions ccording to the WHO's clssifiction of dysplsi nd ccording to WHO s clssifiction criteri for epithelil dysplsis nd ccording the binry system of clssifiction were evluted. Also in SCCP were evluted pttern of invsion,stge of invsion nd degree of kertinistion. 64 cses of AC nd 70 cses of SCCP present in the Orl Pthology Lbortory/UFSC nd the Service of Pthology HU / UFSC were studied. The correltion of the dt ws performed using sttisticl nlysis. It ws observed tht the presence of dyskertosis nd kertin perls is strongly ssocited with severe dysplsi nd my be chrcteristics representtive of proximity between the severe AC nd SCCP. Also the chnges relted to the nuclei, for exmple, nucler hyperchromtism, nucler pleomorphism, nisonucleosis, increse in the number nd size of nucleoli, incresed number of mitoses nd typicl mitoses indicte severity of injury nd indicte progression in the dysplsi spectrum. Criteri observed in this work which cn help in differentition between crcinom in situ nd invsive CEL were loss of intercellulr dhesion, presence of mitoses, dyskertosis nd kertin perls. Knowledge of clinicl nd histologicl fetures of AC nd SCCP led to better understnding of the fctors tht re possibly ssocited with mlignnt trnsformtion of epithelil dysplsi. The prmeters in this work must be reinforced by studying lrger volume of cses, nd cn be decisive in determining the prognosis of ptients with AC. Keywords: Actinic cheilits. Squmous cell crcinom of the lip. Epithelil dysplsi.

16

17 LISTA DE FIGURAS Figur 1 Clssificção ds displsis epiteliis segundo OMS (2005) Figur 2 Critérios de displsi epitelil (Projeções em form de got, Alterção d polridde ds céluls bsis, Estrtificção epitelil irregulr, Pérols de certin, Aumento do número e tmnho dos nucléolos, Anisocitose e nisonucleose) Figur 3 Critérios de displsi epitelil (Hipercromtismo nucler, Proporção núcleo/citoplsm lterd, Pleomorfismo nucler e celulr, Aumento do tmnho dos núcleos, Duplicção d cmd bsl, Perd d desão intercelulr) Figur 4 Critérios de displsi epitelil (Mitoses superficiis normis, Número umentdo de figurs mitótics, Figurs mitótics típics, Discertose) Figur 5 Clssificção histológic dos crcinoms epidermóides segundo OMS (2005) Figur 6 Pdrão de invsão Figur 7 Estágio de invsão Figur 8 Gru de certinizção... 41

18

19 LISTA DE TABELAS Tbel 1- Critérios de displsi epiteliis segundo OMS...26 Tbel 2- Csos válidos e perdidos de Queilite Actínic...43 Tbel 3- Teste de Frequênci pr QA...44 Tbel 4- Csos válidos e perdidos de CEL...45 Tbel 5- Teste de Frequênci pr CEL de lábio...46 Tbel 6- Distribuição dos critérios de displsi epitelil entre s clsses de displsi segundo OMS...47 Tbel 7- Distribuição dos critérios de displsi epitelil entre s clsses segundo o sistem binário de clssificção...48 Tbel 8- Porcentgem dos critérios de displsi epitelil segundo OMS n clssificção do CEL...52

20

21 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS QA- Queilite Actínic CEL- Crcinom epidermóide de lábio UV- Ultrviolet OMS- Orgnizção Mundil d Súde

22

23 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO OBJETIVOS Objetivos Geris Objetivos Específicos METODOLOGIA ASPECTOS ÉTICOS SELEÇÃO DOS PACIENTES MÉTODO DE ANÁLISE DO MATERIAL ANÁLISE ESTATÍSTICA RESULTADOS CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS DAS QA Frequêncis dos resultdos obtidos e esperdos pr QA CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS DO CEL Frequênci dos resultdos obtidos e esperdos pr o CEL CARACTERÍSTICAS HISTOLÓGICAS DA QA Correlção ds crcterístics clínics e histoptológics Correlção dos critérios de displsis epiteliis segundo OMS com o sistem de clssificção binário Correlção dos critérios de displsis epiteliis segundo OMS com clssificção de displsis segundo OMS CARACTERÍSTICAS HISTOLÓGICAS DO CEL Teste de Proporções Comprção entre os critérios de displsi epitelil segundo OMS e clssificção d diferencição dos CEL segundo OMS Comprção entre o estágio de invsão do CEL e os critérios de displsi epitelil segundo d OMS Comprção entre o pdrão de invsão do CEL e os critérios de displsi epitelil segundo OMS Comprção entre o gru de certinizção dos CEL e os critérios de displsi epitelil segundo OMS Teste Qui-qudrdo Comprção entre clssificção d diferencição dos CEL segundo OMS e o estágio de invsão Comprção entre clssificção d diferencição dos CEL segundo OMS e o pdrão de invsão Comprção entre clssificção d diferencição dos CEL segundo OMS e o gru de certinizção... 62

24 Comprção entre clssificção d diferencição dos CEL segundo OMS e presentção clínic d lesão, o tempo de evolução d lesão, idde e o tmnho d lesão DISCUSSÃO CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS CARACTERÍSTICAS HISTOPATOLÓGICAS CONCLUSÕES REFERÊNCIAS APÊNDICE A Fich pr colet ds crcterístics clínics APÊNDICE B Fich pr tbulção dos critérios de displsi epitelil segundo OMS em cd espécime de QA APÊNDICE C Fich pr clssificção ds displsis segundo OMS nos espécimes de QA (OMS, 2005) APÊNDICE D Fich pr clssificção d grvidde ds displsis pelo Sistem Binário de Clssificção (Kujn et l, 2006) APÊNDICE E Fich pr tbulção dos critérios de displsi epitelil segundo OMS nos CEL APÊNDICE F Fich pr clssificção d diferencição dos CEL segundo OMS APÊNDICE G Qudro de referênci utilizdo pr Pdrão de invsão APÊNDICE H Qudro de referênci utilizdo pr Estágio de Invsão APÊNDICE I Qudro de referênci utilizdo pr Gru de Certinizção ANEXO A Precer Substncido do Comitê de Étic em pesquis com Seres Humnos d UFSC (Processo 078/08) ANEXO B Precer Substncido do Comitê de Étic em pesquis com Seres Humnos d UFSC (Processo 758)... 91

25 27 1. INTRODUÇÃO A queilite ctínic (QA), tmbém denomind queilite solr, é um doenç considerd potencilmente mlignizável, ou sej, um doenç com risco eminente de crescimento celulr descontroldo e trnsformção em crcinom epidermóide de lábio (CEL), um dos principis tipos de câncer de boc (KAUGARS et l., 1999; SANTOS et l., 2003; MARKOPOULOS; ALBANIDOU-FARMAKI; KAYAVIS, 2004; MARTÍNEZ et l., 2005; CURY et l., 2007). A QA comete normlmente pcientes do gênero msculino, etni leucoderm, fix etári de sext sétim décds de vid e crcteriz-se clinicmente por lterções como trofi e ressecmento d semimucos lbil (vermelhão lbil), hiperpigmentção ou perd de nitidez d linh muco-cutâne, formção de áres hipercertótics com descmção e té formção de áres ulcerds, sendo que ests lterções cometem principlmente o lábio inferior (CATALDO; DOKU, 1981; KAUGARS et l., 1999; SANTOS et l., 2003; MARKOPOULOS, ALBANIDOU-FARMAKI; KAYAVIS, 2004; SILVA, F. D. et l., 2006; CAVALCANTE, ANBINDER, CARVALHO, 2008). Su etiologi está relciond à exposição crônic e excessiv à rdição ultrviolet (UV) (KAUGARS et l., 1999). É sbido que exposição à rdição UV pode levr lterções genotípics e fenotípics ns céluls epiteliis, muits ds quis considerds potencilmente mlignizáveis e chmds de tipis ou displsis epiteliis (OUHTIT et l., 2000). Estim-se que presenç de tis displsis em lesões potencilmente mlignizáveis estej ssocid um umento de 10% do risco de trnsformção em crcinom epidermóide bucl, um doenç muito grve, ssocid ltos índices de morbidde e mortlidde e com tx de sobrevid de proximdmente 50% (SANTOS et l., 2003; VAN DER WAAL, 2009; PEREIRA et l., 2011). Assim como QA, o CEL comete normlmente pcientes leucoderms, do gênero msculino, com idde entre sext e sétim décds de vid e expostos de form crônic à rdição UV (KAUGARS et l., 1999). O CEL present-se clinicmente de form vriável, desde lesões similres QA de specto grve, té ulcerções endurecids, indolores, crostoss e exsudtivs, frequentemente em lábio inferior (LOBER; LOBER, 2000; NICO; RIVITTI; LOURENÇO., 2007). Segundo mis recente clssificção dos tumores de cbeç e pescoço d Orgnizção Mundil d Súde - OMS (BARNES et l,

26 ) s displsis epiteliis são crcterizds tnto por lterções ns céluls isolds qunto no seu rrnjo rquiteturl e, portnto, os critérios utilizdos pr o seu dignóstico são citológicos e rquiteturis (Tbel 1) (SANTOS, et l., 2003; BARNES et l, 2005; CURY et l., 2007). A prtir deste momento tis critérios serão denomindos critérios de displsi epitelil segundo OMS. Dentre os critérios citológicos destcm-se o pleomorfismo nucler e celulr, nisonucleose, nisocitose, proporção núcleo-citoplsm lterd, o umento no tmnho dos núcleos, s figurs mitótics típics e umento no número e tmnho dos nucléolos (SANTOS et l., 2003; BARNES et l, 2005; KUJAN et l., 2006; CURY et l., 2007). Dentre os critérios rquiteturis destcm-se estrtificção epitelil irregulr, lterção d polridde nucler ds céluls bsis, s projeções epiteliis em form de got, o número umentdo de figurs mitótics, s mitoses superficiis normis, discertose e formção de pérols de certin (SANTOS et l., 2003; BARNES et l, 2005; KUJAN et l., 2006; CURY et l., 2007). Tbel 1. Critérios de displsis epiteliis segundo OMS Critérios Citológicos Critérios Arquiteturis Pleomorfismo nucler Estrtificção epitelil irregulr Pleomorfismo celulr Alterção d polridde ds céluls bsis Alterções no tmnho do núcleo Pérols de certin Alterções no tmnho d célul Número umentndo de figurs mitótics Aumento no tmnho do núcleo Mitoses superficiis normis Proporção núcleo/citoplsm Discertose lterdo Figurs mitótics típics Aumento no número e tmnho dos nucléolos Hipercromtismo nucler Aind segundo OMS, s displsis epiteliis, qundo presentes em um epitélio lterdo, podem ser clssificds em leves, moderds e intenss (BARNES et l, 2005). A prtir deste momento ess clssificção será denomind clssificção ds displsis segundo OMS. A displsi epitelil leve é crcterizd pel presenç de

27 lterções celulres e rquiteturis restrits o terço inferior do epitélio. N displsi epitelil moderd s lterções se estendem té o terço médio do epitélio fetdo. Já n displsi epitelil intens s lterções ultrpssm o terço médio e estendem-se pelo terço superior. Finlmente, qundo lesão present displsis em bundânci e brngendo todos os terços do epitélio pss ser dignosticd como crcinom in situ (BARNES et l, 2005; KUJAN et l., 2006). Diverss outrs clssificções lterntivs form crids com o objetivo de pdronizr um sistem reprodutível e não-subjetivo (KUJAN et l., 2006). Um desses sistems é o sistem binário de clssificção, que divide s displsis em lto risco de mlignizção (presenç de, no mínimo, qutro critérios rquiteturis e cinco critérios citológicos no epitélio) e bixo risco (menos de qutro critérios rquiteturis e cinco critérios citológicos no epitélio) (KUJAN et l., 2006). Já o crcinom epidermóide present lterções celulres e rquiteturis comptíveis com os critérios de displsi epitelil segundo OMS em tod su extensão e tem como um de sus crcterístics principis invsão ds céluls neoplásics de origem epitelil no tecido conjuntivo djcente (BARNES et l, 2005). Segundo clssificção histológic dos crcinoms epidermóides d OMS, est doenç pode ser grdud como bem diferencid, ou sej, muito similr o epitélio de origem, pouco diferencid, ou sej, um lesão em que predominm céluls imturs, com numeross mitoses típics e típics, lém de mínim certinizção, fzendo com que, muits vezes, sej difícil identificr seu tecido de origem ou moderdmente diferencid, com crcterístics entre esses dois extremos (ANNEROTH; HANSEN; SILVERMAN, 1986; DE ARAÚJO et l., 1997; BARNES et l, 2005). No entnto, ess clssificção depende muito d áre do tumor observd e do critério individul do ptologist e tem vlor prognóstico limitdo (DE ARAÚJO et l., 1997; BARNES et l, 2005). Além disso, outros ftores importntes devem ser observdos nos crcinoms epidermóides como o pdrão de invsão, vrindo desde superficil e pontul, progredindo pr lençóis de céluls unids o epitélio de superfície e culminndo com formção de ilhs solts de céluls neoplásics (DE ARAÚJO et l., 1997; WEIJERS et l., 2009; CHANG et l., 2010), e o estágio de invsão, vrindo desde crcinom in situ (lesões que presentm lterções neoplásics restrits o epitélio, sem invsão do conjuntivo djcente e com preservção d lâmin própri) té o crcinom epidermóide invsivo, que exibe infiltrção dos tecidos djcentes, inicilmente n lâmin própri, posteriormente n submucos e finlmente nos tecidos profundos como 29

28 30 osso. Finlmente, pode ser determindo o gru de certinizção d lesão, sendo considerd ltmente certinizd qundo present 50% ds céluls certinizds, moderdmente certinizd qundo present 20-50% ds céluls certinizds, pouco certinizd quele com 5-20% ds céluls certinizds e não-certinizd quel que present somente 0-5% ds céluls certinizds (DE ARAÚJO et l., 1997). A contgem de mitoses tmbém pode ser um importnte elemento n determinção d grvidde do crcinom epidermóide, pois pode determinr tx de proliferção de cd lesão (ANNEROTH; HANSEN; SILVERMAN, 1986; DE ARAÚJO et l., 1997; WEIJERS et l., 2009). Tods ests crcterístics podem ser correlcionds com clssificção d diferencição dos CEL segundo OMS, buscndo definição de um sistem de clssificção mis eficiente e um correlção deste com o prognóstico (DE ARAÚJO et l., 1997; WEIJERS et l., 2009; CHANG et l., 2010). Embor os critérios de determinção ds displsis preçm ser bem definidos, existem dificulddes prátics reis em grdur s displsis epiteliis, pois seu processo de evolução é continuo, sendo difícil prever com segurnç evolução de tods s displsis epiteliis com bse pens no dignóstico histoptológico (LOBER; LOBER, 2000; NICO; RIVITTI; LOURENÇO, 2007). Portnto, fltm critérios morfológicos e biológicos seguros pr distinguir entre os diversos grus de displsi ns lesões potencilmente mlignizáveis, bem como pr distinguir QA com displsi epitelil intens, o crcinom in situ e o CEL em fse inicil, dificultndo o dignóstico precoce e prejudicndo busc de um melhor prognóstico (LOBER; LOBER, 2000; KUJAN et l., 2006; NICO; RIVITTI; LOURENÇO, 2007). Além disso, litertur diverge sobre quis os critérios nlisdos são relmente importntes, ou se existe lgum critério que indique potencil mior de mlignizção e como usá-los de form objetiv (PINDBORG; REIBEL; HOLMSTRUP, 1985; WEIJERS et l., 2009; CHANG et l., 2010) OBJETIVOS Objetivos Geris Crcterizr os spectos clínicos dos pcientes portdores de QA e CEL tendidos n Universidde Federl de Snt Ctrin e os spectos histoptológicos ds lâmins utilizds pr seu dignóstico.

29 Objetivos Específicos Relizr, prtir de ddos de prontuários e fichs de solicitção de exmes ntomoptológicos, o levntmento de crcterístics clínics dos pcientes portdores de QA e CEL como idde, etni, gênero, ocupção profissionl, tempo de evolução d lesão, tmnho d lesão, presentção clínic e loclizção d lesão. Correlcionr s crcterístics clínics ds QA e CEL entre si. Avlir presenç ou usênci dos critérios de displsis epitelil segundo OMS ns QA. Qundo estes estiverem presentes, clssificálos de cordo com clssificção ds displsis segundo OMS e o sistem binário de clssificção. Comprr o sistem de clssificção de displsis de cordo com OMS com o sistem binário de clssificção. Avlir presenç ou usênci ds lterções celulres e rquiteturis ceitos como critérios de displsi epitelil segundo OMS nos CEL. Avlir o estágio de invsão, pdrão de invsão e gru de certinizção dos CEL. Correlcionr s crcterístics histoptológics ds QA e CEL entre si.

30 32

31 33 2. METODOLOGIA 2.1. ASPECTOS ÉTICOS Este trblho foi submetido e provdo pelo Comitê de Étic em Pesquis com Seres Humnos (CEPSH) d Universidde Federl de Snt Ctrin sob os protocolos 078/2008 e 758/ SELEÇÃO DOS PACIENTES Os csos estuddos form seleciondos nos rquivos de csos do Lbortório de Ptologi Bucl d UFSC (LPB) e do Serviço de Antomi Ptológic d UFSC (SAP-HU), considerdos dois serviços de referenci n região d Grnde Florinópolis. Todos os pcientes portdores de QA e CEL dignosticdos em mbos os serviços no período de jneiro de 1998 dezembro de 2009 form ctlogdos. Em seguid, form nlisds s fichs de solicitção de exme ntomoptológico e os prontuários dos pcientes. Tmbém form préselecionds s lâmins convenientemente preservds e, portnto, confiáveis pr nálise, como universo inicil d pesquis. Todos os pcientes pré-seleciondos tinhm idde cim de 18 nos e form tendidos ns clínics odontológics d UFSC ou nos diversos mbultórios do HU/UFSC (espécimes que não cumprim esses requisitos form retirdos do pré-seleção) MÉTODO DE ANÁLISE DO MATERIAL A prtir d nálise ds fichs e prontuários seleciondos form coletdos os seguintes ddos dos pcientes: idde, etni, gênero, ocupção profissionl, tempo de evolução d lesão, tmnho d lesão, presentção clínic e loclizção d lesão, segundo fich 1 (APÊNDICE A). As lâmins cords em hemtoxilin e eosin (H/E) presentes nos rquivos de mbos os serviços e, portnto, nteriormente utilizds pr o dignóstico histoptológico, form nlisds em microscópio óptico Nikon modelo Optphot multiobservdor com s mgnificções de 40X, 100X e 400X por três observdores (1 Ptologist Bucl, 1 Ptologist Médico e 1 luno de pós-grdução em Odontologi) o mesmo tempo e em consenso. As crcterístics observds erm discutids, visndo identificção d presenç ou usênci dos critérios de displsi epitelil segundo OMS, sber: projeções em form de got (Fig. 1A),

32 34 lterção d polridde ds céluls bsis (Fig. 1B), estrtificção epitelil irregulr (Fig. 1C), pérols de certin (Fig. 1D), umento do número e tmnho dos nucléolos (Fig. 1E), nisonucleose (Fig. 1F), nisocitose (Fig. 1F), hipercromtismo nucler (Fig. 2A), proporção núcleo citoplsm lterd (Fig. 2B), pleomorfismo nucler (Fig. 2C), pleomorfismo celulr (Fig. 2C), umento do tmnho dos núcleos (Fig. 2D), mitoses superficiis normis (Fig. 3A), número umentdo de figurs mitótics (Fig. 3B), figurs mitótics típics (Fig. 3C), discertose (Fig. 3D) (BARNES et l, 2005; NICO; RIVITTI; LOURENÇO, 2007) (APÊNDICE B). Os csos de QA que exibim os critérios de displsi epitelil segundo OMS form grdudos de cordo com clssificção ds displsis segundo OMS (BARNES et l, 2005), sendo displsi leve determind pel presenç de lterções displásics somente no terço inferior do epitélio, displsi moderd determind pel presenç de lterções displásics té o terço médio e displsi intens determind pel presenç de lterções displásics ultrpssndo o terço médio (Fig. 4). Se s displsis ocorrim em tod extensão do epitélio e em quntidde bundnte lesão deixou de ser clssificd como QA e foi clssificd como crcinom in situ. Pr tnto foi utilizd fich pr clssificção ds displsis segundo OMS (APÊNDICE C). Além disso, foi tmbém dotdo o sistem binário de clssificção (KUJAN et l, 2006) em lto risco qundo ocorrerm 4 ou mis lterções rquiteturis e 5 ou mis lterções citológics e bixo risco qundo ocorrerm menos de 4 lterções rquiteturis e menos de 5 lterções citológics (APÊNDICE D). Posteriormente foi relizd comprção entre clssificção ds displsis segundo OMS o sistem binário de clssificção. Nos csos de CEL foi vlid presenç dos critérios de displsi epitelil segundo OMS (BARNES et l, 2005) complementdos por critérios dotdos por Neville et l (2009) e Wrnkulsuriy (2001) sber: duplicção d cmd bsl (Fig. 3E) e perd d desão intercelulr (Fig. 3F) (APÊNDICE E). Tl vlição levou em cont somente s áres d lesão onde hvi mnutenção de revestimento, ou sej, onde s céluls epiteliis, pesr de neoplásics, permnecim recobrindo superfície. Nos csos de lesões ulcerds nálise foi feit ns céluls neoplásics presentes n áre de bord d ulcer. Tis áres form escolhids pr que pudesse ser feit correlção dest nálise com nálise dos csos de QA. Além disso, foi relizd clssificção histológic dos CEL segundo OMS (APÊNDICE F) onde o CEL bem diferencido er

33 35 similr o epitélio de origem, ltmente certinizdo com displsis e invdindo o tecido conjuntivo e o CEL moderdmente diferencido tinh mior quntidde de pleomorfismo nucler, tividde mitótic, incluindo mitoses típics e menor quntidde de certinizção. No CEL pouco diferencido predominvm céluls imturs, grnde quntidde de mitoses e mínim certinizção (Fig. 5) (BARNES et l, 2005). O pdrão de invsão foi clssificdo em superficil e pontul, lençóis de céluls unids o epitélio de superfície e ilhs de céluls solts no conjuntivo (Fig. 6) (APÊNDICE G). Foi vlido tmbém o estágio de invsão, sendo os CEL clssificdos em in situ, infiltrndo lâmin própri, infiltrndo submucos e infiltrção ósse (Fig. 7) (APÊNDICE H). Além disso, o gru de certinizção foi clssificdo em ltmente certinizdo (50% ds céluls), moderdmente certinizdo (20-50% ds céluls), certinizção mínim (5-20% ds céluls) e usênci de certinizção (0-5% ds céluls) (Fig. 8) (APÊNDICE I). Nos csos em que hvi mis de um lâmin utilizd pr o dignóstico, foi vlid lâmin mis representtiv d lesão. A impossibilidde d vlição de lgum critério ou clssificção nos csos levou à vrição d mostr n nálise correspondente ANÁLISE ESTATÍSTICA Os ddos form tbuldos em um plnilh do Microsoft Excel 2010 e os softwres utilizdos pr nálise descritiv e inferencil form o SPSS 17.0, o GrphPd Instt 3.0 e o Arcus. Pr nálise dos resultdos clínicos foi utilizdo o Teste de Frequênci com função de verificr se entre s frequêncis observds neste estudo e s esperds de cordo com o teste (sendo sempre 50% pr cd grupo) n populção erm reis ou se ocorrerm por cso. Pr comprção entre s crcterístics clínics e histoptológics ds QA e CEL form utilizdos o Teste de Fischer e o Teste Qui-Qudrdo. Ambos os testes fzem um nálise esttístic nãoprmétric pr verificr existênci de ssocições entre s vriáveis independentes e nominis, sendo que o teste de Fischer foi utilizdo somente qundo s frequêncis observds form bixs. Qundo estes testes não se plicvm, devido o bixo número de csos e mior quntidde de grupos, foi utilizdo o Teste de Proporções que tmbém vli ssocição entre s vriáveis. Pr todos os testes esttísticos o vlor p<0,05 foi considerdo.

34 36

35

36

37

38

39

40

41

42 44

43 45 3. RESULTADOS 3.1. CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS DAS QA Form seleciondos 64 csos de pcientes dignosticdos com QA em mbos os serviços suprcitdos e os vlores referentes encontrm-se n Tbel 2. Os csos denomindos perdidos são csos onde não hvi o relto do ddo ser nlisdo ou onde este não er preciso ou confiável pr o trblho. Tbel 2. Csos válidos e csos perdidos de QA Prâmetros Número de csos (n) Válidos Perdidos Idde 56 8 Etni 58 6 Gênero 58 6 Ocupção profissionl Tempo de evolução d lesão Tmnho d lesão Apresentção clínic d Lesão Loclizção d lesão 58 6 A médi de idde dos pcientes dignosticdos com QA foi de 50,39 nos (± 14,17) e medin de 51 nos. A médi do tempo de evolução reltdo foi de 37,5 meses (±35,8) e medin de 24 meses, sendo que 63,6% dos csos presentvm tempo de evolução té 24 meses. Já médi do tmnho d lesão foi de 11,94mm (±11,13) e medin de 8mm. A presentção clínic principl d lesão foi de plc em 61,8% dos csos, úlcer em 26,5% e nódulo em 11,8% dos csos. 99% dos pcientes estuddos erm de etni leucoderm (1% feoderm),

44 46 69% erm do gênero msculino e 80,6% presentvm exposição solr ocupcionl. 100% ds lesões cometim o lábio inferior Frequêncis dos resultdos obtidos e esperdos pr QA Foi relizdo tmbém o teste de frequênci pr observção d diferenç entre frequênci dos resultdos obtidos e frequênci dos resultdos esperdos (p=0,05), e os resultdos esttisticmente significntes, ou sej, que não ocorrerm por cso encontrm-se n tbel 3. Tbel 3. Teste de Frequênci pr QA Prâmetro vlido Vlor de p<0,05 Idde (menos de 60 nos ou mis de 60 nos) 0, Gênero (msculino ou feminino) 0,004 Ocupção profissionl (com ou sem exposição solr) Apresentção clínic d Lesão (plc, úlcer ou nódulo) 0, ,001 Não foi observd diferenç esttisticmente significnte ns crcterístics tempo de evolução e tmnho d lesão (vlids prtir d medin devido o seu mior nível de confibilidde em relção à médi). No prâmetro etni, como 99% dos pcientes estuddos erm leucoderms, o teste de frequênci não é recomenddo, ssim como no cso d loclizção d lesão que ocorreu em 100% dos csos. Pode-se dizer, portnto que os pcientes portdores de QA tendidos n UFSC presentm, em su miori, idde menor do que 60 nos, pertencem o gênero msculino, presentm ocupção profissionl com exposição solr e lesões em form de plc.

45 CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS DO CEL Form seleciondos 70 csos de pcientes dignosticdos com CEL em mbos os serviços suprcitdos e os vlores referentes encontrm-se n Tbel 4. Tbel 4. Csos válidos e perdidos de CEL Prâmetros Número de csos (n) Válidos Perdidos Idde Etni Gênero Ocupção profissionl Tempo de evolução d lesão Tmnho d lesão Apresentção clínic d Lesão Loclizção d lesão A médi de idde dos pcientes dignosticdos com CEL foi de 56,1 nos (± 15,23) e medin de 57 nos. A médi do tempo de evolução foi de 21,66 meses (± 24,7) com medin de 12 meses. Já médi do tmnho d lesão foi de 16,85mm (± 10,27) e medin de 15 mm. A presentção clínic d lesão em 66,7% dos pcientes foi n form de um úlcer, em 21,2% nódulo e 12,1% em plc. Em 100% dos csos os CEL ocorrerm em lábio inferior. 81,1% dos pcientes incluídos n mostr erm do gênero msculino, 67,9% tinhm ocupção profissionl com exposição solr e 100% erm de etni leucoderm.

46 Frequênci dos resultdos obtidos e esperdos pr o CEL Foi relizdo o teste de frequênci, no qul se observou diferenç entre frequênci dos resultdos obtidos e dos esperdos (p=0,05). Os csos onde form observds diferençs esttisticmente significntes encontrm-se n tbel 5. Tbel 5. Teste de Frequênci pr CEL Prâmetro vlido Vlor de p<0,05 Gênero (msculino/feminino) 0,0001 Apresentção clínic d lesão (plc, úlcer, nódulo) 0,00001 Não foi observd diferenç esttístic ns seguintes crcterístics vlids: idde, etni, ocupção profissionl (com ou sem exposição solr), tempo de evolução e tmnho d lesão (vlids prtir d medin devido o seu mior nível de confibilidde em relção à médi). No prâmetro loclizção, como 100% dos csos válidos erm em lábio inferior, o teste de frequênci não é recomenddo. Pode-se dizer, portnto que os pcientes portdores de CEL tendidos n UFSC são, em su miori, do gênero msculino e presentm lesões em form de úlcer. No entnto, s demis crcterístics não form conclusivs por meio desse teste, sendo ssim descrits pel médi d populção estudd. 3.3 CARACTERÍSTICAS HISTOLÓGICAS DA QA Do totl de 64 csos pré-seleciondos, 6 form excluídos d mostr devido impossibilidde de nálise ds crcterístics serem estudds no mteril, resultndo num totl de 58 csos. N nálise d clssificção ds displsis de cordo com OMS 1,7% não presentvm displsi, 31% presentvm displsi leve, 53,4% presentv displsi moderd enqunto 13,8% dos csos presentvm displsi intens (tbel 6).

47 49 Tbel 6. Distribuição dos critérios de displsi epitelil entre s clsses de displsi segundo OMS Critérios de displsi epitelil segundo OMS Projeções em form de got Alterção d polridde ds céluls bsis* Estrtificção epitelil irregulr Número umentdo de figurs mitótics Mitoses superficiis normis Ausênci displsi (n=1) 0% 100% 0% 0% 0% Discertose 0% Pérols de certin 0% Aumento do 0% tmnho dos núcleos Pleomorfismo 0% nucler Pleomorfismo 0% celulr Anisonucleose 0% Anisocitose 0% Proporção núcleo citoplsm lterd Figurs mitótics típics Aumento do número e do tmnho dos nucléolos Hipercromtismo nucler 0% 0% 0% 0% Displsi leve (n=18) 72,2% 100% 89,9% 22,2% 11,1% 55,6% 5,6% 22,2% 66,7% 22,2% 66,7% 50% 44,4% 11,1% 88,9% 50% b Displsi moderd (n=31) 100% 100% 96,8% 35,5% 6,5% 71% 16,1% 77,4% 96,8% 74,2% 96,8% 90,3% 48,4% 19,4% 96,8% 93,5% b b b b b b b b Displsi Intens (n=8) 87,5% 100% 100% 75% 25% 50% 12,5% 75% 100% 100% 100% 100% 100% 25% 100% 100% c b b b b b b b b b

48 50 Not: Letrs iguis entre os grupos significm que não houve diferenç esttístic entre mbos enqunto letrs diferentes demonstrm diferenç esttisticmente significnte (p<,0,05) no Teste de Proporções. As comprções form relizds entre os grupos pr cd critério específico. Já n nálise segundo o sistem binário de clssificção 36,2% ds lesões form clssificds como bixo risco e 63,8% como lto risco (tbel 7). Tbel 7. Distribuição dos critérios de displsi epitelil entre s clsses sistem binário de clssificção Critérios de displsi epitelil segundo OMS Bixo risco (n =21) Projeções em form de got 71,42% Alto risco (n=37) 97,29% Alterção d polridde ds 100% 100% céluls bsis Estrtificção epitelil irregulr 80,95% 100% Número umentdo de figurs 14,28% mitótics Mitoses superficiis normis 9,52% Discertose 28,57% Pérols de certin 4,76% Aumento do tmnho dos núcleos 28,57% Pleomorfismo nucler 61,90% Pleomorfismo celulr 38,09% Anisonucleose 66,66% Anisocitose 52,38% 51,35% 10,81% 81,08% 16,21% 75,67% 100% 72,97% 100% b b b b b b b b 91,89% b (Continu)

49 51 Critérios de displsi epitelil segundo OMS Bixo risco (n =21) Proporção núcleo citoplsm 52,38% lterd Figurs mitótics típics 9,52% Aumento do número e do tmnho 85,71% dos nucléolos Hipercromtismo nucler 57,14% Alto risco (n=37) 56,75% 21,62% 97,29% 91,89% b (Conclusão) Not: Letrs iguis entre os grupos significm que não houve diferenç esttístic entre mbos enqunto letrs diferentes demonstrm diferenç esttisticmente significnte (p<,0,05) no Teste de Proporções. As comprções form relizds entre os grupos pr cd critério específico. N comprção entre mbos os sistems de clssificção 87,5% ds displsis intenss, 77,4% ds displsis moderds e 33% ds displsis leves form clssificds como lto risco enqunto pens 12,5% ds displsis intenss, 22,6% ds displsis moderds, e 66,7% ds displsis leves form clssificds como bixo risco. Dess form sugere-se qui que o sistem binário de clssificção sej comptível com clssificção de displsis segundo OMS, ou sej, que miori ds lesões poderi ser grdud em níveis semelhntes, sber: lesões clssificds como lto risco são em su grnde miori quels clssificds como displsis moderds e intenss, enqunto s lesões clssificds como bixo risco são em su grnde miori displsis leves. No entnto o sistem binário de clssificção seri mis proprido, pois present critérios mis definidos pr clssificção Correlção ds crcterístics clínics e histoptológics Foi relizdo teste de Fischer pr vlir possível correlção entre crcterístics clínics estudds e clssificção ds displsis segundo OMS, porém não form encontrds ssocições ns seguintes ctegoris: idde (p=0,44), tempo de evolução (p=0,65), tmnho d lesão (p=0,66), gênero (p=0,67) e presentção clínic d lesão (p=0,35), o que sugere que o gru de displsi independe desss

50 52 crcterístics clínics n populção estudd. Não foi utilizdo teste de Fischer pr s outrs crcterístics clínics, pois o mesmo é indicdo pens pr vriáveis não prmétrics nominis, sendo necessário que mostr sej mínim, porém não pode lcnçr 100% dos csos Correlção dos critérios de displsis epiteliis segundo OMS com o sistem de clssificção binário Posteriormente, foi relizd comprção dos critérios de displsi epitelil segundo OMS com o sistem de clssificção binári, onde observou-se que os critérios: projeções em form de got (p=0,0071), nisocitose (p=0,009), nisonucleose (p=0,0004), umento do tmnho dos núcleos (p=0,0008), discertose (p=0,0002), pleomorfismo nucler (p=0,0001), pleomorfismo celulr (p=0,0127), hipercromtismo nucler (p=0,0049), número umentdo de figurs mitótics (p=0,0057) e estrtificção epitelil irregulr (p=0,0141) form esttisticmente significntes, ou sej, presenç desses critérios tende ser mior ns lesões clssificds como lto risco. Já os critérios proporção núcleo/citoplsm lterdo, figurs mitótics típics, mitoses superficiis normis, umento do número e do tmnho dos nucléolos e pérols de certin não form esttisticmente significntes. A polridde lterd ds céluls bsis não pôde ser nlisd, pois foi constnte, ocorrendo em 100% dos csos. Est é um crcterístic presente em todos os csos, portnto não é indicd pr uxilir n clssificção ds displsis. Qundo form comprdos o sistem binário de clssificção e clssificção ds displsis segundo OMS, observou-se que houve diferenç esttístic pens entre displsi leve e moderd (p=0,0023). Este resultdo corrobor com os resultdos obtidos por meio d freqüênci, em que s lesões clssificds como lto risco são em su grnde miori quels clssificds como displsis moderds e intenss, enqunto s lesões clssificds como bixo risco são em su grnde miori displsis leves Correlção dos critérios de displsis epiteliis segundo OMS com clssificção de displsis segundo OMS Relizndo o teste de proporções entre os critérios de displsi epitelil segundo OMS e clssificção ds displsis segundo OMS (Tbel 6) observou-se que entre usênci de displsi e displsi leve não houve diferenç esttístic d presenç do critério projeções em

51 form de got. Porém qundo se nlisou presenç deste critério entre displsi leve e moderd observou-se resultdo esttisticmente significtivo (p=0,0020). Tmbém se observou diferenç esttístic d presenç deste critério entre displsi moderd e intens (p=0,0461). Isso demonstr que usênci de displsis e displsi leve são similres qunto à presenç de projeções em form de got, enqunto displsi leve, moderd e intens tem diferenç significtiv qunto à presenç deste critério, hvendo um umento d mesm n trnsição displsi leve pr moderd e um redução n trnsição d moderd pr intens. N nálise d presenç do critério número umentdo de figurs mitótics só se observou resultdo esttisticmente significnte n comprção entre displsi moderd e intens (p=0,0445), ou sej, presenç de figurs mitótics é similr entre os csos clssificdos como usênci displsi, displsi leve e moderd, sofrendo incremento significtivo pens n displsi intens. Dess form, este critério pode ser um importnte indictivo de grvidde d lesão. No entnto, qundo se comprou presenç de mitoses superficiis normis, não houve diferenç esttístic entre nenhum ds displsis. Qundo foi comprd presenç de áres de estrtificção epitelil irregulr entre s clsses usênci de displsi e displsi leve houve diferenç esttisticmente significnte (p=0,0177), enqunto n comprção entre s outrs clsses, onde este critério foi observdo com lt frequênci não houve diferenç esttístic. Este ddo sugere que presenç de áres de estrtificção epitelil irregulr poss ser um prâmetro útil n crcterizção precoce d presenç ou usênci de displsi epitelil. N nálise d presenç do critério proporção núcleo/citoplsm lterd observou-se diferenç esttístic pens entre displsi moderd e intens (p=0,0081). A presenç deste critério é similr entre displsi leve e moderd e pode ser um indictivo de grvidde d lesão, pois está presente em 100% ds displsis intenss. Não se observrm diferençs esttístics entre s displsis qundo se vliou presenç dos critérios: umento do número e tmnho dos nucléolos, figurs mitótics típics, discertose e pérols de certin. Dinte de tl uniformidde de distribuição destes critérios entre s clsses de displsis, sugere-se que eles sejm critérios decisivos pr clssificção de displsi. A polridde lterd ds céluls bsis não pôde ser nlisd, pois foi constnte, ocorrendo em 100% dos csos. 53

52 54 Qundo foi vlid presenç dos critérios umento do tmnho dos núcleos e pleomorfismo nucler, o resultdo foi esttisticmente significnte entre displsi leve e moderd pr mbos (p=0,0002 e p=0,0037 respectivmente), enqunto n comprção entre outros grupos não houve diferenç esttístic, ou sej, presenç de mbos os critérios pode ser relevnte pr diferencir s displsis leves ds displsis moderds e intenss. Resultdos semelhntes, ou sej, diferenç esttisticmente significnte somente entre displsi leve e moderd, form obtidos n vlição d presenç dos critérios pleomorfismo celulr (p=0,0004), nisonucleose (p=0,0037), nisocitose (p=0,0016) e hipercromtismo nucler (p=0,0004). Portnto, estes critérios tmbém podem ser considerdos relevntes n diferencição entre displsi leve e moderd. Tis resultdos demonstrm que s clsses displsi moderd e displsi intens são muito similres entre si qunto à presenç e frequênci de diversos critérios, diferindo de form mrcnte ds clsses usênci de displsi e displsi leve. 3.4 CARACTERÍSTICAS HISTOLÓGICAS DO CEL. Anlisou-se um totl de 70 csos de CEL. No entnto, devido limitções inerentes o estudo de lâmins histológics de rquivo, lguns dos ddos estuddos não estvm presentes em todos os csos, levndo vrição no número totl de csos em cd um ds nálises. N clssificção d diferencição dos CEL segundo OMS, dentre os 68 csos estuddos, 4,4% presentrm-se como crcinom in situ, 19,1% CEL bem diferencidos, 47,1% CEL moderdmente diferencido e 29,4% CEL pouco diferencidos, sendo que 80,1% dos csos estuddos erm oriundos de remoções cirúrgics totis d lesão. N vlição do pdrão de invsão, dentre os 67 csos seleciondos, observou-se os seguintes resultdos: 6% dos csos presentvm invsão superficil e pontul, 11,9% presentvm lençóis de céluls unids o epitélio de superfície e 82,1% dos csos presentvm ilhs de céluls solts em meio o conjuntivo. Resslt-se que os csos de crcinom in situ form excluídos dess vlição. Já no estudo do estágio de invsão, entre os 60 csos seleciondos (oriundos de remoções cirúrgics totis d lesão), observou-se que 3,3% dos csos erm crcinoms in situ, 21,7% já hvim invdido lâmin própri, 73,3% invdim submucos e pens 1,7% presentvm infiltrção ósse. Já n vlição do gru de certinizção form seleciondos 67 csos e em 13,4% dos csos observou-se usênci de certinizção,

53 55 25,4% presentvm certinizção mínim, 44,8% erm moderdmente certinizdos e 16,4% ds lesões erm ltmente certinizdos. A distribuição dos critérios de displsi segundo OMS ns áres de CEL que presentvm-se revestindo superfície ou ns áres de bord d ulcer pode ser observd n Tbel 8. Tbel 8. Porcentgem dos critérios de displsi epitelil segundo OMS n clssificção do CEL Critérios de displsi epitelil segundo OMS Projeções em form de got Alterção d polridde ds céluls bsis Duplicção d cmd bsl* Estrtificção epitelil irregulr Perd d desão intercelulr* Número umentdo de figurs mitótics Crcinom in situ (n=3) CEL bem diferencido (n=13) CEL moderdmente diferencido (n=32) CEL pouco diferencido (n=20) 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 33,3% 33,3% 7,7% 76,9% 28,1% 96,9% b 10% 90% b (continu)

54 56 Critérios de displsi epitelil segundo OMS Crcinom in situ (n=3) Mitoses 33,3% superficiis normis Discertose 33,3% Pérols de 33,3% certin Aumento do 100% tmnho dos núcleos Pleomorfismo 100% nucler Pleomorfismo 66,7% celulr Anisonucleose 100% Anisocitose 100% CEL bem diferencido (n=13) 25% 92,3% 92,3% 61,5% 75,9% 76,9% 92,3% 76,9% b b 100% 90,6% 93,8% 93,8% 90,6% 100% 93,8% b b b CEL pouco diferencido (n=20) 75% 85% 55% 80% 80% 85% 95% 85% CEL moderdmente diferencido (n=32) 54,8% Proporção núcleo citoplsm 83,8% 76,9% 90,6% 80% lterd Figurs mitótics 66,7% 69,2% 81,3% 100% típics b Aumento do 100% 100% 100% 100% número e do tmnho dos nucléolos Hipercromtismo nucler 100% 92,3% 90,3% 90% *Wrnkulsuriy (2001) (conclusão) b c b

55 57 Not: Letrs iguis entre os grupos signific que não houve diferenç esttístic entre mbos enqunto letrs diferentes demonstrm diferenç esttisticmente significnte (p<,0,05) no Teste de Proporções. As comprções form relizds entre os grupos pr cd critério específico Teste de Proporções Comprção entre os critérios de displsi epitelil segundo OMS e clssificção d diferencição dos CEL segundo OMS. Observou-se que não houve diferenç esttístic entre os grupos CEL bem diferencido, moderdmente diferencido e pouco diferencido qundo se vliou presenç de perd d desão intercelulr, mitoses superficiis normis, pleomorfismo nucler, pleomorfismo celulr, nisonucleose, nisocitose, proporção núcleo/citoplsm lterd, hipercromtismo nucler. Dess form, como frequênci de tis critérios foi similr em tods s clsses, estes não devem ser indicdos pr uso n diferencição entre os CEL. Tl comprção não foi relizd com os critérios que ocorrerm em 100% dos csos de CEL, sber: projeções em form de got, lterção d polridde ds céluls bsis, duplicção d cmd bsl, estrtificção epitelil irregulr e umento do número e tmnho dos nucléolos, pois estes não uxilim n diferencição d lesão. Qundo se comprou presenç de discertose entre o crcinom in situ e o CEL invsivo bem diferencido houve diferenç esttístic significnte (p=0,0183). Tl diferenç esttístic não foi observd n comprção entre os grupos: bem diferencido e moderdmente diferencido e grupos moderdmente diferencido e pouco diferencido. Portnto, presenç de discertose é similr nos CEL invsivos, ms é significtivmente menor no crcinom in situ. N comprção do critério presenç de pérols de certin observou-se diferenç entre o crcinom in situ e o bem diferencido (p=0,0183) e entre o CEL pouco diferencido e o CEL moderdmente diferencido (p=0,0030). Qundo se comprou o CEL moderdmente diferencido com o CEL bem diferencido não houve diferenç esttístic. Portnto, observou-se um tendênci de umento d presenç de pérols de certin em CEL bem e moderdmente diferencidos. Foi observd significânci esttístic qundo foi comprd presenç dos critérios: umento do tmnho dos núcleos (p=0,0069) e número umentdo de figurs mitótics (p=0,0330) entre o CEL bem diferencido com o CEL moderdmente diferencido. Qundo se

56 58 comprou os outros grupos não houve diferenç esttístic, portnto, tis critérios poderim ser utilizdos pr uxilir n diferencição entre o CEL moderdmente e bem diferencido. A presenç de mitoses típics foi mis observd no CEL pouco diferencido em comprção com o CEL moderdmente diferencido (p=0,0395). Qundo se comprou os outros grupos não houve diferenç esttístic Comprção entre o estágio de invsão do CEL e os critérios de displsi epitelil segundo d OMS. Não foi possível relizr nálise esttístic pr comprção entre os estágios de invsão do CEL e os critérios projeções em form de got, lterção d polridde ds céluls bsis, duplicção d cmd bsl, estrtificção epitelil irregulr e umento do número do tmnho dos nucléolos, pois os mesmos ocorrerm em 100% dos csos. Não houve diferenç esttístic significnte entre os diversos estágios de invsão nos critérios: perd d desão intercelulr, mitoses superficiis normis, umento do tmnho dos núcleos, pleomorfismo nucler, pleomorfismo celulr, nisonucleose, nisocitose, proporção núcleo/citoplsm lterdo e figurs mitótics típics. A frequênci desses critérios é similr independentemente do estágio de invsão. A presenç de discertose foi esttisticmente significnte entre os grupos in situ e invsão em lâmin própri (p=0,0317) e invsão em lâmin própri e invsão em submucos (p=0,0011). Não foi possível relizr nálise esttístic entre submucos e infiltrção ósse, pois em 100% dos csos houve presenç de discertose. Portnto, discertose predominou nos CEL em já ocorrer invsão, umentndo de cordo com o vnço d invsão. A presenç de pérols de certin (p=0,0052) e hipercromtismo nucler (p=0,0076) foi esttisticmente significnte somente qundo se comprou os grupos invsão em lâmin própri e invsão em submucos, sendo que mbos ocorrerm com mior frequênci nos CEL que invdim submucos. A vlição d presenç de número umentdo de figurs mitótics foi esttisticmente significnte somente qundo se comprou os grupos in situ e invsão em lâmin própri (p=0,0024). Nos grupos em que já hvi invsão o umento no número de figurs mitótics foi um constnte. No entnto, resslt-se que foi observd somente presenç ou usênci deste critério, sem quntificção do mesmo em cd cso.

Citologia das alterações leucocitárias

Citologia das alterações leucocitárias Citologi ds lterções leucocitáris Principis lterções leucocitáris recionis o Infecções bcterins e processos inflmtórios gudos: frequentemente há leucocitose com desvio à esquerd gerlmente esclondo nesss

Leia mais

Acoplamento. Tipos de acoplamento. Acoplamento por dados. Acoplamento por imagem. Exemplo. É o grau de dependência entre dois módulos.

Acoplamento. Tipos de acoplamento. Acoplamento por dados. Acoplamento por imagem. Exemplo. É o grau de dependência entre dois módulos. Acoplmento É o gru de dependênci entre dois módulos. Objetivo: minimizr o coplmento grndes sistems devem ser segmentdos em módulos simples A qulidde do projeto será vlid pelo gru de modulrizção do sistem.

Leia mais

07 AVALIAÇÃO DO EFEITO DO TRATAMENTO DE

07 AVALIAÇÃO DO EFEITO DO TRATAMENTO DE 07 AVALIAÇÃO DO EFEITO DO TRATAMENTO DE SEMENTES NA QUALIDADE FISIOLOGICA DA SEMENTE E A EFICIENCIA NO CONTROLE DE PRAGAS INICIAIS NA CULTURA DA SOJA Objetivo Este trblho tem como objetivo vlir o efeito

Leia mais

ESTATÍSTICA APLICADA. 1 Introdução à Estatística. 1.1 Definição

ESTATÍSTICA APLICADA. 1 Introdução à Estatística. 1.1 Definição ESTATÍSTICA APLICADA 1 Introdução à Esttístic 1.1 Definição Esttístic é um áre do conhecimento que trduz ftos prtir de nálise de ddos numéricos. Surgiu d necessidde de mnipulr os ddos coletdos, com o objetivo

Leia mais

Análise de Variância com Dois Factores

Análise de Variância com Dois Factores Análise de Vriânci com Dois Fctores Modelo sem intercção Eemplo Neste eemplo, o testrmos hipótese de s três lojs terem volumes médios de vends iguis, estmos testr se o fctor Loj tem influênci no volume

Leia mais

Simbolicamente, para. e 1. a tem-se

Simbolicamente, para. e 1. a tem-se . Logritmos Inicilmente vmos trtr dos ritmos, um ferrment crid pr uilir no desenvolvimento de cálculos e que o longo do tempo mostrou-se um modelo dequdo pr vários fenômenos ns ciêncis em gerl. Os ritmos

Leia mais

Semelhança e áreas 1,5

Semelhança e áreas 1,5 A UA UL LA Semelhnç e áres Introdução N Aul 17, estudmos o Teorem de Tles e semelhnç de triângulos. Nest ul, vmos tornr mis gerl o conceito de semelhnç e ver como se comportm s áres de figurs semelhntes.

Leia mais

A ÁGUA COMO TEMA GERADOR PARA O ENSINO DE QUÍMICA

A ÁGUA COMO TEMA GERADOR PARA O ENSINO DE QUÍMICA A ÁGUA COMO TEMA GERADOR PARA O ENSINO DE QUÍMICA AUTORES: AMARAL, An Pul Mgno; NETO, Antônio d Luz Cost. E-MAIL: mgno_n@yhoo.com.br; ntonioluzneto@gmil.com INTRODUÇÃO Sendo um desfio ensinr químic pr

Leia mais

1º semestre de Engenharia Civil/Mecânica Cálculo 1 Profa Olga (1º sem de 2015) Função Exponencial

1º semestre de Engenharia Civil/Mecânica Cálculo 1 Profa Olga (1º sem de 2015) Função Exponencial º semestre de Engenhri Civil/Mecânic Cálculo Prof Olg (º sem de 05) Função Eponencil Definição: É tod função f: R R d form =, com R >0 e. Eemplos: = ; = ( ) ; = 3 ; = e Gráfico: ) Construir o gráfico d

Leia mais

EDITAL 001/2017 SELEÇÃO DE BOLSISTAS

EDITAL 001/2017 SELEÇÃO DE BOLSISTAS EDITAL 001/2017 SELEÇÃO DE BOLSISTAS O coordendor dos projetos de pesquis e desenvolvimento institucionl nº 034280, 042571, 042576, torn públic bertur de inscrições pr seleção de lunos dos cursos de grdução

Leia mais

ESTÁGIO PARA ESTUDANTE DA UFU

ESTÁGIO PARA ESTUDANTE DA UFU 1 ESTÁGIO PARA ESTUDANTE DA UFU EDITAL UFU/PREFE/044/2010 EDITAL DE PROCESSO SELETIVO PARA ESTAGIÁRIO(A) A Pró-reitori de Grdução d Universidde Federl de Uberlândi, mprd no rtigo 248 ds Norms de Grdução

Leia mais

PROJETO E ANÁLISES DE EXPERIMENTOS (PAE) EXPERIMENTOS COM UM ÚNICO FATOR E A ANÁLISE DE VARIÂNCIA

PROJETO E ANÁLISES DE EXPERIMENTOS (PAE) EXPERIMENTOS COM UM ÚNICO FATOR E A ANÁLISE DE VARIÂNCIA PROJETO E ANÁLISES DE EXPERIMENTOS (PAE) EXPERIMENTOS COM UM ÚNICO FATOR E A ANÁLISE DE VARIÂNCIA Dr. Sivldo Leite Correi EXEMPLO DE UM PROBLEMA COM UM ÚNICO FATOR Um empres do rmo textil desej desenvolver

Leia mais

GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO

GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO PROCESSO SELETIVO DE PROVAS E TÍTULOS PARA CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA DE PROFESSOR DA EDUCAÇÃO SUPERIOR EDITAL N 004/2012 UNEMAT A, no uso de sus tribuições legis e em cumprimento ds norms prevists no rtigo

Leia mais

Liberdade de expressão na mídia: seus prós e contras

Liberdade de expressão na mídia: seus prós e contras Universidde Estdul de Cmpins Fernnd Resende Serrdourd RA: 093739 Disciplin: CS101- Métodos e Técnics de Pesquis Professor: Armndo Vlente Propost de Projeto de Pesquis Liberdde de expressão n mídi: seus

Leia mais

COPEL INSTRUÇÕES PARA CÁLCULO DA DEMANDA EM EDIFÍCIOS NTC 900600

COPEL INSTRUÇÕES PARA CÁLCULO DA DEMANDA EM EDIFÍCIOS NTC 900600 1 - INTRODUÇÃO Ests instruções têm por objetivo fornecer s orientções pr utilizção do critério pr cálculo d demnd de edifícios residenciis de uso coletivo O referido critério é plicável os órgãos d COPEL

Leia mais

CPV O cursinho que mais aprova na GV

CPV O cursinho que mais aprova na GV O cursinho que mis prov n GV FGV Administrção 04/junho/006 MATEMÁTICA 0. Pulo comprou um utomóvel fle que pode ser bstecido com álcool ou com gsolin. O mnul d montdor inform que o consumo médio do veículo

Leia mais

Serviços de Acção Social da Universidade de Coimbra

Serviços de Acção Social da Universidade de Coimbra Serviços de Acção Socil d Universidde de Coimbr Serviço de Pessol e Recursos Humnos O que é o bono de fmíli pr crinçs e jovens? É um poio em dinheiro, pgo menslmente, pr judr s fmílis no sustento e n educção

Leia mais

SOCIEDADE EDUCACIONAL DE SANTA CATARINA INSTITUTO SUPERIOR TUPY

SOCIEDADE EDUCACIONAL DE SANTA CATARINA INSTITUTO SUPERIOR TUPY SOCIEDADE EDUCACIONAL DE SANTA CATARINA INSTITUTO SUPERIOR TUPY IDENTIFICAÇÃO PLANO DE ENSINO Curso: Engenhri Mecânic Período/Módulo: 3 o Período Disciplin/Unidde Curriculr: Equções Diferenciis Código:

Leia mais

Algoritmos de Busca de Palavras em Texto

Algoritmos de Busca de Palavras em Texto Revisdo 08Nov12 A busc de pdrões dentro de um conjunto de informções tem um grnde plicção em computção. São muits s vrições deste problem, desde procurr determinds plvrs ou sentençs em um texto té procurr

Leia mais

Estágio Supervisionado

Estágio Supervisionado Estágio Supervisiondo Sistems de Informção 2006.2 Professores Aline de Jesus Cost Gidevldo Novis dos Sntos 1 Apresentção O Estágio Supervisiondo do curso de Bchreldo em SISTEMAS DE INFORMAÇÃO d FTC vis

Leia mais

EQUAÇÕES INTENSIDADE / DURAÇÃO / PERÍODO DE RETORNO PARA ALTO GARÇAS (MT) - CAMPO ALEGRE DE GOIÁS (GO) E MORRINHOS (GO)

EQUAÇÕES INTENSIDADE / DURAÇÃO / PERÍODO DE RETORNO PARA ALTO GARÇAS (MT) - CAMPO ALEGRE DE GOIÁS (GO) E MORRINHOS (GO) ABES - Associção Brsileir de Engenhri Snitári e Ambientl V - 002 EQUAÇÕES INTENSIDADE / DURAÇÃO / PERÍODO DE RETORNO PARA ALTO GARÇAS (MT) - CAMPO ALEGRE DE GOIÁS (GO) E MORRINHOS (GO) Alfredo Ribeiro

Leia mais

Material envolvendo estudo de matrizes e determinantes

Material envolvendo estudo de matrizes e determinantes E. E. E. M. ÁREA DE CONHECIMENTO DE MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS PROFESSORA ALEXANDRA MARIA º TRIMESTRE/ SÉRIE º ANO NOME: Nº TURMA: Mteril envolvendo estudo de mtrizes e determinntes INSTRUÇÕES:. Este

Leia mais

II NÚMERO DE VAGAS: As vagas serão oferecidas em cada disciplina optativa de acordo com a disponibilidade institucional do Programa.

II NÚMERO DE VAGAS: As vagas serão oferecidas em cada disciplina optativa de acordo com a disponibilidade institucional do Programa. Av. Fernndo Ferrri, 514 Vitóri ES CEP: 29.075-910 Cmpus de Goibeirs Tel/Fx: +55 (27) 4009-7657 E-mil: ppghis.ufes@hotmil.com http://www.histori.ufes.br/ppghis EDITAL DE SELEÇÃO DE CANDIDATOS A ALUNO ESPECIAL

Leia mais

REGULARIDADES NUMÉRICAS E PROGRESSÃO ARITMÉTICA

REGULARIDADES NUMÉRICAS E PROGRESSÃO ARITMÉTICA Formção continud em MATEMÁTICA Fundção CECIERJ/consórcio CEDERJ Mtemátic 2º no 2º Bimestre/ 2013 Plno de Trblho REGULARIDADES NUMÉRICAS E PROGRESSÃO ARITMÉTICA Trblho elbordo pelo Cursist: Mrcos Pulo Henrique.

Leia mais

a FICHA DE AVALIAÇÃO FORMATIVA 9.º ANO

a FICHA DE AVALIAÇÃO FORMATIVA 9.º ANO Cristin Antunes Mnuel Bispo Pul Guindeir FICHA DE AVALIAÇÃO FORMATIVA 9.º ANO Escol Turm N.º Dt Grupo I Documento I É um serviço de tendimento telefónico de Trigem, Aconselhmento e Encminhmento, Assistênci

Leia mais

Manual de Operação e Instalação

Manual de Operação e Instalação Mnul de Operção e Instlção Clh Prshll MEDIDOR DE VAZÃO EM CANAIS ABERTOS Cód: 073AA-025-122M Rev. B Novembro / 2008 S/A. Ru João Serrno, 250 Birro do Limão São Pulo SP CEP 02551-060 Fone: (11) 3488-8999

Leia mais

SOCIEDADE EDUCACIONAL DE SANTA CATARINA INSTITUTO SUPERIOR TUPY

SOCIEDADE EDUCACIONAL DE SANTA CATARINA INSTITUTO SUPERIOR TUPY SOCIEDADE EDUCACIONAL DE SANTA CATARINA INSTITUTO SUPERIOR TUPY IDENTIFICAÇÃO Curso: Engenhri Mecânic PLANO DE ENSINO Período/Módulo: 4 o Período Disciplin/Unidde Curriculr: Cálculo IV Código: CE386 Número

Leia mais

TRANSPLANTE DE FÍGADO NO PROGRAMA DE TRATAMENTO FORA DE DOMICÍLIO NO ESTADO DE SERGIPE EM 2008. ANÁLISE DE DADOS CLÍNICOS E CUSTO

TRANSPLANTE DE FÍGADO NO PROGRAMA DE TRATAMENTO FORA DE DOMICÍLIO NO ESTADO DE SERGIPE EM 2008. ANÁLISE DE DADOS CLÍNICOS E CUSTO 1291 TRANSPLANTE DE FÍGADO NO PROGRAMA DE TRATAMENTO FORA DE DOMICÍLIO NO ESTADO DE SERGIPE EM 2008. ANÁLISE DE DADOS CLÍNICOS E CUSTO Liver trnsplnttion in the out of home tretment progrm in the stte

Leia mais

1 As grandezas A, B e C são tais que A é diretamente proporcional a B e inversamente proporcional a C.

1 As grandezas A, B e C são tais que A é diretamente proporcional a B e inversamente proporcional a C. As grndezs A, B e C são tis que A é diretmente proporcionl B e inversmente proporcionl C. Qundo B = 00 e C = 4 tem-se A = 5. Qul será o vlor de A qundo tivermos B = 0 e C = 5? B AC Temos, pelo enuncido,

Leia mais

TEMA CENTRAL: A interface do cuidado de enfermagem com as políticas de atenção ao idoso.

TEMA CENTRAL: A interface do cuidado de enfermagem com as políticas de atenção ao idoso. TERMO DE ADESÃO A POLITICA DE INSCRIÇÃO NOS EVENTOS DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENFERMAGEM 9ª. JORNADA BRASILEIRA DE ENFERMAGEM GERIÁTRICA E GERONTOLÓGICA TEMA CENTRAL: A interfce do cuiddo de enfermgem

Leia mais

1 Fórmulas de Newton-Cotes

1 Fórmulas de Newton-Cotes As nots de ul que se seguem são um compilção dos textos relciondos n bibliogrfi e não têm intenção de substitui o livro-texto, nem qulquer outr bibliogrfi. Integrção Numéric Exemplos de problems: ) Como

Leia mais

Relações em triângulos retângulos semelhantes

Relações em triângulos retângulos semelhantes Observe figur o ldo. Um escd com seis degrus está poid em num muro de m de ltur. distânci entre dois degrus vizinhos é 40 cm. Logo o comprimento d escd é 80 m. distânci d bse d escd () à bse do muro ()

Leia mais

Fluxo Gênico. Desvios de Hardy-Weinberg. Estimativas de Fluxo gênico podem ser feitas através de dois tipos de métodos:

Fluxo Gênico. Desvios de Hardy-Weinberg. Estimativas de Fluxo gênico podem ser feitas através de dois tipos de métodos: Desvios de Hrdy-Weinberg cslmento preferencil Mutção Recombinção Deriv Genétic Fluo gênico Fluo Gênico O modelo de Hrdy-Weinberg consider pens um únic populção miori ds espécies tem váris populções locis

Leia mais

CÁLCULO E INSTRUMENTOS FINANCEIROS I (2º ANO)

CÁLCULO E INSTRUMENTOS FINANCEIROS I (2º ANO) GESTÃO DE EMPRESAS CÁLCULO E INSTRUMENTOS FINANCEIROS I (2º ANO) Exercícios Amortizção de Empréstimos EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO Exercício 1 Um empréstimo vi ser reembolsdo trvés de reembolsos nuis, constntes

Leia mais

Desvio do comportamento ideal com aumento da concentração de soluto

Desvio do comportamento ideal com aumento da concentração de soluto Soluções reis: tividdes Nenhum solução rel é idel Desvio do comportmento idel com umento d concentrção de soluto O termo tividde ( J ) descreve o comportmento de um solução fstd d condição idel. Descreve

Leia mais

Incertezas e Propagação de Incertezas. Biologia Marinha

Incertezas e Propagação de Incertezas. Biologia Marinha Incertezs e Propgção de Incertezs Cursos: Disciplin: Docente: Biologi Biologi Mrinh Físic Crl Silv Nos cálculos deve: Ser coerente ns uniddes (converter tudo pr S.I. e tender às potêncis de 10). Fzer um

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande FURG. Instituto de Matemática, Estatística e Física IMEF Edital 15 - CAPES MATRIZES

Universidade Federal do Rio Grande FURG. Instituto de Matemática, Estatística e Física IMEF Edital 15 - CAPES MATRIZES Universidde Federl do Rio Grnde FURG Instituto de Mtemátic, Esttístic e Físic IMEF Editl - CAPES MATRIZES Prof. Antônio Murício Medeiros Alves Profª Denise Mri Vrell Mrtinez Mtemátic Básic pr Ciêncis Sociis

Leia mais

INFLUÊNCIA DO CLIMA (EL NIÑO E LA NIÑA) NO MANEJO DE DOENÇAS NA CULTURA DO ARROZ

INFLUÊNCIA DO CLIMA (EL NIÑO E LA NIÑA) NO MANEJO DE DOENÇAS NA CULTURA DO ARROZ INFLUÊNCIA DO CLIMA (EL NIÑO E LA NIÑA) NO MANEJO DE DOENÇAS NA CULTURA DO ARROZ Ricrdo S. Blrdin Mrcelo G. Mdlosso Mônic P. Debortoli Giuvn Lenz. Dep. Defes Fitossnitári - UFSM; Instituto Phytus. Em nos

Leia mais

TARIFÁRIO 2016 Operadora Nacional SEMPRE PERTO DE VOCÊ

TARIFÁRIO 2016 Operadora Nacional SEMPRE PERTO DE VOCÊ TARIFÁRIO 2016 Operdor Ncionl SEMPRE PERTO DE VOCÊ 24 HOTÉIS PORTUGAL E BRASIL LAZER E NEGÓCIOS CIDADE, PRAIA E CAMPO Os Hotéis Vil Glé Brsil Rio de Jneiro VILA GALÉ RIO DE JANEIRO 292 qurtos 2 resturntes

Leia mais

Quantidade de oxigênio no sistema

Quantidade de oxigênio no sistema EEIMVR-UFF Refino dos Aços I 1ª Verificção Junho 29 1. 1 kg de ferro puro são colocdos em um forno, mntido 16 o C. A entrd de oxigênio no sistem é controld e relizd lentmente, de modo ir umentndo pressão

Leia mais

Vo t a ç ão TEXTO DO CONGRESSO. PROPOSTA DO GOVERNO / Partidos da Base PROPOSTAS DAS BANCADAS DE OPOSIÇÃO E / OU ATEMPA / SIMPA

Vo t a ç ão TEXTO DO CONGRESSO. PROPOSTA DO GOVERNO / Partidos da Base PROPOSTAS DAS BANCADAS DE OPOSIÇÃO E / OU ATEMPA / SIMPA PROPOSTA DO GOVERNO / Prtidos d Bse PROPOSTAS DAS BANCADAS DE OPOSIÇÃO do Governo (Mensgem Retifictiv) E / OU ATEMPA / SIMPA Vo t ç ão TEXTO DO CONGRESSO Diverss estrtégis pr tingir s mets Emend 1- exclui

Leia mais

SEI/UFU Resolução

SEI/UFU Resolução Págin 1 de 5 UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA Conselho d Fculdde de Ciêncis Contábeis Avenid João Nves de Ávil, 2121 Birro Snt Monic, Uberlândi MG, CEP 38400 902 Telefone: 34 3239 4176 Sl 1F 215 fcic@ufu.br

Leia mais

TÍTULO: Métodos de Avaliação e Identificação de Riscos nos Locais de Trabalho. AUTORIA: Ricardo Pedro

TÍTULO: Métodos de Avaliação e Identificação de Riscos nos Locais de Trabalho. AUTORIA: Ricardo Pedro TÍTULO: Métodos de Avlição e Identificção de Riscos nos Locis de Trblho AUTORIA: Ricrdo Pedro PUBLICAÇÕES: TECNOMETAL n.º 167 (Novembro/Dezembro de 2006) 1. Enqudrmento legl A vlição e identificção de

Leia mais

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA Editl PPGEA 04/2016: http://portl.ufgd.edu.br/pos-grduco/mestrdo-engenhrigricol 1.1 Conttos: Horário de tendimento d secretri: d 8 s 11 h e ds 13 s 16 h;

Leia mais

Professores Edu Vicente e Marcos José Colégio Pedro II Departamento de Matemática Potências e Radicais

Professores Edu Vicente e Marcos José Colégio Pedro II Departamento de Matemática Potências e Radicais POTÊNCIAS A potênci de epoente n ( n nturl mior que ) do número, representd por n, é o produto de n ftores iguis. n =...... ( n ftores) é chmdo de bse n é chmdo de epoente Eemplos =... = 8 =... = PROPRIEDADES

Leia mais

a) sexto b) sétimo c) oitavo d) nono e) décimo

a) sexto b) sétimo c) oitavo d) nono e) décimo 1 INSPER 16/06/013 Seu Pé Direito ns Melhores Fculddes 1. Nos plnos seguir, estão representds dus relções entre s vriáveis x e y: y = x e y = x, pr x 0.. Em um sequênci, o terceiro termo é igul o primeiro

Leia mais

Física Geral e Experimental I (2011/01)

Física Geral e Experimental I (2011/01) Diretori de Ciêncis Exts Lbortório de Físic Roteiro Físic Gerl e Experimentl I (/ Experimento: Cinemátic do M. R. U. e M. R. U. V. . Cinemátic do M.R.U. e do M.R.U.V. Nest tref serão borddos os seguintes

Leia mais

ALGEBRA LINEAR AUTOVALORES E AUTOVETORES. Prof. Ademilson

ALGEBRA LINEAR AUTOVALORES E AUTOVETORES. Prof. Ademilson LGEBR LINER UTOVLORES E UTOVETORES Prof. demilson utovlores e utovetores utovlores e utovetores são conceitos importntes de mtemátic, com plicções prátics em áres diversificds como mecânic quântic, processmento

Leia mais

3. ANÁLISE DA REDE GEODÉSICA

3. ANÁLISE DA REDE GEODÉSICA 3. ANÁLISE DA REDE GEODÉSICA Éric Sntos Mtos Regine Dlzon Deprtmento de Geomátic Setor de Ciêncis d Terr Universidde Federl do Prná -UFPR 3.. Análise d precisão ds observções Dus forms: priori: n etp de

Leia mais

Eleições Diretório Acadêmico Fisioterapia

Eleições Diretório Acadêmico Fisioterapia Eleições Está berto o período de inscrição pr s novs chps do Diretório Acdêmico - Gestão 2015 Inscrições: dos dis 17 29 de gosto de 2015 somente pelo e-mil: fisioufu.d.@gmil.com A votção será relizd nos

Leia mais

Definição de áreas de dependência espacial em semivariogramas

Definição de áreas de dependência espacial em semivariogramas Definição de áres de dependênci espcil em semivriogrms Enio Júnior Seidel Mrcelo Silv de Oliveir 2 Introdução O semivriogrm é principl ferrment utilizd pr estudr dependênci espcil em estudos geoesttísticos

Leia mais

Cartilha Explicativa. Segurança para quem você ama.

Cartilha Explicativa. Segurança para quem você ama. Crtilh Explictiv Segurnç pr quem você m. Bem-vindo, novo prticipnte! É com stisfção que recebemos su desão o Fmíli Previdênci, plno desenhdo pr oferecer um complementção de posentdori num modelo moderno

Leia mais

Matemática Aplicada. A Mostre que a combinação dos movimentos N e S, em qualquer ordem, é nula, isto é,

Matemática Aplicada. A Mostre que a combinação dos movimentos N e S, em qualquer ordem, é nula, isto é, Mtemátic Aplicd Considere, no espço crtesino idimensionl, os movimentos unitários N, S, L e O definidos seguir, onde (, ) R é um ponto qulquer: N(, ) (, ) S(, ) (, ) L(, ) (, ) O(, ) (, ) Considere ind

Leia mais

Hewlett-Packard PORCENTAGEM. Aulas 01 a 04. Elson Rodrigues, Gabriel Carvalho e Paulo Luiz Ramos

Hewlett-Packard PORCENTAGEM. Aulas 01 a 04. Elson Rodrigues, Gabriel Carvalho e Paulo Luiz Ramos Hewlett-Pckrd PORCENTAGEM Auls 01 04 Elson Rodrigues, Gbriel Crvlho e Pulo Luiz Rmos Sumário PORCENTAGEM... 1 COMPARANDO VALORES - Inspirção... 1 Porcentgem Definição:... 1... 1 UM VALOR PERCENTUAL DE

Leia mais

CINÉTICA QUÍMICA CINÉTICA QUÍMICA. Lei de Velocidade

CINÉTICA QUÍMICA CINÉTICA QUÍMICA. Lei de Velocidade CINÉTICA QUÍMICA Lei de Velocidde LEIS DE VELOCIDADE - DETERMINAÇÃO Os eperimentos em Cinétic Químic fornecem os vlores ds concentrções ds espécies em função do tempo. A lei de velocidde que govern um

Leia mais

POLINÔMIOS. Definição: Um polinômio de grau n é uma função que pode ser escrita na forma. n em que cada a i é um número complexo (ou

POLINÔMIOS. Definição: Um polinômio de grau n é uma função que pode ser escrita na forma. n em que cada a i é um número complexo (ou POLINÔMIOS Definição: Um polinômio de gru n é um função que pode ser escrit n form P() n n i 0... n i em que cd i é um número compleo (ou i 0 rel) tl que n é um número nturl e n 0. Os números i são denomindos

Leia mais

Internação WEB BR Distribuidora v20130701.docx. Manual de Internação

Internação WEB BR Distribuidora v20130701.docx. Manual de Internação Mnul de Internção ÍNDICE CARO CREDENCIADO, LEIA COM ATENÇÃO.... 3 FATURAMENTO... 3 PROBLEMAS DE CADASTRO... 3 PENDÊNCIA DO ATENDIMENTO... 3 ACESSANDO O MEDLINK WEB... 4 ADMINISTRAÇÃO DE USUÁRIOS... 5 CRIANDO

Leia mais

Faculdade de saúde Pública. Universidade de São Paulo HEP-5705. Epidemiologia I. Estimando Risco e Associação

Faculdade de saúde Pública. Universidade de São Paulo HEP-5705. Epidemiologia I. Estimando Risco e Associação 1 Fuldde de súde Públi Universidde de São Pulo HEP-5705 Epidemiologi I Estimndo Riso e Assoição 1. De 2.872 indivíduos que reeberm rdioterpi n infâni em deorrêni de presentrem o timo umentdo, 24 desenvolverm

Leia mais

Pontos onde f (x) = 0 e a < x < b. Suponha que f (x 0 ) existe para a < x 0 < b. Se x 0 é um ponto extremo então f (x 0 ) = 0.

Pontos onde f (x) = 0 e a < x < b. Suponha que f (x 0 ) existe para a < x 0 < b. Se x 0 é um ponto extremo então f (x 0 ) = 0. Resolver o seguinte PPNL M (min) f() s. [, ] Pr chr solução ótim deve-se chr todos os máimos (mínimos) locis, isto é, os etremos locis. A solução ótim será o etremo locl com mior (menor) vlor de f(). É

Leia mais

CRUZAMENTO Indivíduo 12 Indivíduo 18 aa X Aa

CRUZAMENTO Indivíduo 12 Indivíduo 18 aa X Aa BIO 3E ul 07 07.01. Pr determinr se um crcterístic genétic é dominnte ou recessiv trvés d interpretção de um genelogi, deve-se procurr um cruzmento entre indivíduos normis que tenh, pelo menos, um descendente

Leia mais

WASTE TO ENERGY: UMA ALTERNATIVA VIÁVEL PARA O BRASIL? 01/10/2015 FIESP São Paulo/SP

WASTE TO ENERGY: UMA ALTERNATIVA VIÁVEL PARA O BRASIL? 01/10/2015 FIESP São Paulo/SP WASTE TO ENERGY: UMA ALTERNATIVA VIÁVEL PARA O BRASIL? 01/10/2015 FIESP São Pulo/SP PNRS E O WASTE-TO-ENERGY Definições do Artigo 3º - A nov ordenção básic dos processos Ordem de prioriddes do Artigo 9º

Leia mais

1 Distribuições Contínuas de Probabilidade

1 Distribuições Contínuas de Probabilidade Distribuições Contínus de Probbilidde São distribuições de vriáveis letóris contínus. Um vriável letóri contínu tom um numero infinito não numerável de vlores (intervlos de números reis), os quis podem

Leia mais

CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICA DE SANTA CATARINA Pró-Reitoria Acadêmica Setor de Pesquisa

CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICA DE SANTA CATARINA Pró-Reitoria Acadêmica Setor de Pesquisa FORMULÁRIO PARA INSCRIÇÃO DE PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA. Coordenção/Colegido o(s) qul(is) será vinculdo: Engenhris Curso (s) : Engenhris Nome do projeto: MtLb Aplicdo n Resolução de Sistems Lineres.

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Ministério da Educação

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Ministério da Educação SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Ministério d Educção Universidde Federl do Rio Grnde Universidde Abert do Brsil Administrção Bchreldo Mtemátic pr Ciêncis Sociis Aplicds I Rodrigo Brbos Sores . Mtrizes:.. Introdução:

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA PROJETOS DE INCLUSÃO PRODUTIVA

TERMO DE REFERÊNCIA PROJETOS DE INCLUSÃO PRODUTIVA TERMO DE REFERÊNCIA PROJETOS DE INCLUSÃO PRODUTIVA 1 - Ddos do Proponente 1.1- Nome d Entidde 1.2- CNPJ 1.3- Número de Sócios 1.4- Dt d Fundção 1.5- Endereço 20/09/2011 1.6- Município 1.7- CEP 1.8- U F

Leia mais

A Diretoria de Relações Internacionais da Fundação de Ensino e Pesquisa do Sul de Minas - 1. OBJETIVO 2. PRÉ-REQUISITOS. Re~ unis

A Diretoria de Relações Internacionais da Fundação de Ensino e Pesquisa do Sul de Minas - 1. OBJETIVO 2. PRÉ-REQUISITOS. Re~ unis Crid pel Lei Estdul nn 2. 766/63 CNPJ.: 21.420.85610001-96 - lrrsc Estdul. ISENTA Entidde M ntenedor do Grupo Educcionl Uni: Centro Universitdrio do Sul d Mins - UNIS Fculdde Bum- FABE Fculdde Três Ponts

Leia mais

Rolamentos com uma fileira de esferas de contato oblíquo

Rolamentos com uma fileira de esferas de contato oblíquo Rolmentos com um fileir de esfers de contto oblíquo Rolmentos com um fileir de esfers de contto oblíquo 232 Definições e ptidões 232 Séries 233 Vrintes 233 Tolerâncis e jogos 234 Elementos de cálculo 236

Leia mais

10/09/2016 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS DA TERRA DEPARTAMENTO DE GEOMÁTICA AJUSTAMENTO II GA110. Prof. Alvaro Muriel Lima Machado

10/09/2016 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS DA TERRA DEPARTAMENTO DE GEOMÁTICA AJUSTAMENTO II GA110. Prof. Alvaro Muriel Lima Machado UNIVERSIDDE FEDERL DO PRNÁ SEOR DE IÊNIS D ERR DEPRMENO DE GEOMÁI JUSMENO II G Prof. lvro Muriel Lim Mchdo justmento de Observções Qundo s medids não são feits diretmente sobre s grndezs procurds, ms sim

Leia mais

Resoluções das atividades

Resoluções das atividades LIVRO BIOLOGI Resoluções ds tividdes Sumário Cpítulo Pré-Mendelismo e Genétic Mendelin... Cpítulo Redescobert do trblho de Mendel, mono-hibridismo e estudo de heredogrms... Cpítulo Hernç utossômic monogênic,

Leia mais

1. VARIÁVEL ALEATÓRIA 2. DISTRIBUIÇÃO DE PROBABILIDADE

1. VARIÁVEL ALEATÓRIA 2. DISTRIBUIÇÃO DE PROBABILIDADE Vriáveis Aletóris 1. VARIÁVEL ALEATÓRIA Suponhmos um espço mostrl S e que cd ponto mostrl sej triuído um número. Fic, então, definid um função chmd vriável letóri 1, com vlores x i2. Assim, se o espço

Leia mais

Modelos Teóricos para Análise de Transformadores Baseados em Modelos Simplificados de Impedância e de Elementos Concentrados

Modelos Teóricos para Análise de Transformadores Baseados em Modelos Simplificados de Impedância e de Elementos Concentrados 4. Modelos Teóricos pr Análise de Trnsformdores Bsedos em Modelos implificdos de Impedânci e de Elementos Concentrdos 4. Introdução Um vez que o trlho propõe o projeto e crcterizção de trnsformdores em

Leia mais

Área de Conhecimento ARTES. Período de Execução. Matrícula. Telefone. (84) 8112-2985 / ramal: 6210

Área de Conhecimento ARTES. Período de Execução. Matrícula. Telefone. (84) 8112-2985 / ramal: 6210 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO PROGRAMA DE APOIO INSTITUCIONAL À EXTENSÃO PROJETOS DE EXTENSÃO EDITAL 01/014-PROEX/IFRN Os cmpos sombredos

Leia mais

Programação Linear Introdução

Programação Linear Introdução Progrmção Liner Introdução Prof. Msc. Fernndo M. A. Nogueir EPD - Deprtmento de Engenhri de Produção FE - Fculdde de Engenhri UFJF - Universidde Federl de Juiz de For Progrmção Liner - Modelgem Progrmção

Leia mais

Casos Latinos 1ª Declinação Latina 2ª Declinação Latina

Casos Latinos 1ª Declinação Latina 2ª Declinação Latina Csos Ltinos 1ª Declinção Ltin 2ª Declinção Ltin 1 Csos Ltinos 1. Em um orção podemos encontrr seis elementos: sujeito, voctivo, djunto dnominl restritivo, objeto indireto, djunto dverbil e objeto direto.

Leia mais

Apoio à Decisão. Aula 3. Aula 3. Mônica Barros, D.Sc.

Apoio à Decisão. Aula 3. Aula 3. Mônica Barros, D.Sc. Aul Métodos Esttísticos sticos de Apoio à Decisão Aul Mônic Brros, D.Sc. Vriáveis Aletóris Contínus e Discrets Função de Probbilidde Função Densidde Função de Distribuição Momentos de um vriável letóri

Leia mais

1.8 Não será permitida a inscrição simultânea em mais de 2 (dois) componentes curriculares a serem lecionados no mesmo período.

1.8 Não será permitida a inscrição simultânea em mais de 2 (dois) componentes curriculares a serem lecionados no mesmo período. VISO PÚBLICO Nº 04/UNOESC-R/2015 O Reitor d Universidde do Oeste de Snt Ctrin Unoesc, Unoesc Virtul, entidde educcionl, crid pel Lei Municipl nº 545/68 e estruturd de direito privdo, sem fins lucrtivos,

Leia mais

A seqüência correta do ciclo de vida de uma angiosperma, desde o início da formação da flor, é a) gametófito gametas zigoto esporófito esporos

A seqüência correta do ciclo de vida de uma angiosperma, desde o início da formação da flor, é a) gametófito gametas zigoto esporófito esporos 21 e BIOLOGIA A btt-ingles (bttinh) é muito ric em mido. O órgão vegetl que rmzen ess substânci corresponde, e o mido é encontrdo nos, loclizdos no ds céluls. Os espços devem ser preenchidos, corret e

Leia mais

Capítulo 1 Introdução à Física

Capítulo 1 Introdução à Física Vetor Pré Vestiulr Comunitário Físic 1 Cpítulo 1 Introdução à Físic Antes de começrem com os conceitos práticos d Físic, é imprescindível pr os lunos de Pré-Vestiulr estrem certificdos de que dominm os

Leia mais

Eletrotécnica. Módulo III Parte I Motores CC. Prof. Sidelmo M. Silva, Dr. Sidelmo M. Silva, Dr.

Eletrotécnica. Módulo III Parte I Motores CC. Prof. Sidelmo M. Silva, Dr. Sidelmo M. Silva, Dr. 1 Eletrotécnic Módulo III Prte I Motores CC Prof. 2 3 Máquin CC Crcterístics Básics Muito versáteis (bos crcterístics conjugdo X velocidde) Elevdos conjugdos de prtid Aplicções em sistems de lto desempenho

Leia mais

1.2- CNPJ 1.3- Número de Sócios 1.4- Data da Fundação. 1-10 - Nome do Presidente 1.11-C P F 1.12- RG

1.2- CNPJ 1.3- Número de Sócios 1.4- Data da Fundação. 1-10 - Nome do Presidente 1.11-C P F 1.12- RG 1 - DADOS DO PROPONENTE 1.1- Nome d Entidde 1.2- CNPJ 1.3- Número de Sócios 1.4- Dt d Fundção 1.5- Endereço 20/09/2011 1.6- Município 1.7- CEP 1.8- U F 1.9- Telefone 1-10 - Nome do Presidente 1.11-C P

Leia mais

Regras. Resumo do Jogo Resumo do Jogo. Conteúdo. Conteúdo. Objetivo FRENTE do Jogo

Regras. Resumo do Jogo Resumo do Jogo. Conteúdo. Conteúdo. Objetivo FRENTE do Jogo Resumo do Jogo Resumo do Jogo Regrs -Qundo for seu turno, você deve jogr um de sus crts no «ponto n linh do tempo» que estej correto. -Se você jogr crt corretmente, terá um crt menos à su frente. -Se você

Leia mais

Comportamento de RISCO

Comportamento de RISCO Comportmento de RISCO SEXO e um responsilidde Aprtment203/1016YA FCRISKY Cred Progrm Ncionl De Lut Contr SIDA Poe seguinte list por ordem, do comportmento mis seguro pr o mis rriscdo c d Ter vários prceiros

Leia mais

EXPOENTE. Podemos entender a potenciação como uma multiplicação de fatores iguais.

EXPOENTE. Podemos entender a potenciação como uma multiplicação de fatores iguais. EXPOENTE 2 3 = 8 RESULTADO BASE Podeos entender potencição coo u ultiplicção de ftores iguis. A Bse será o ftor que se repetirá O expoente indic qunts vezes bse vi ser ultiplicd por el es. 2 5 = 2. 2.

Leia mais

Perfil epidemiológico da hanseníase em menores de quinze anos de idade, Manaus (AM), 1998-2005

Perfil epidemiológico da hanseníase em menores de quinze anos de idade, Manaus (AM), 1998-2005 Rev Súde Públic 2008;42(6):1021-6 Elsi Belo Imbirib I,II José Cmilo Hurtdo- Guerrero I,III Luiz Grnelo I,IV Antônio Levino I,IV Mri d Grç Cunh V Vlderiz Pedros V Perfil epidemiológico d hnseníse em menores

Leia mais

Lista de Exercícios 01 Algoritmos Sequência Simples

Lista de Exercícios 01 Algoritmos Sequência Simples Uiversidde Federl do Prá UFPR Setor de Ciêcis Exts / Deprtmeto de Iformátic DIf Discipli: Algoritmos e Estrutur de Ddos I CI055 Professor: Dvid Meotti (meottid@gmil.com) List de Exercícios 0 Algoritmos

Leia mais

COMPOSIÇÃO E OCORRÊNCIA DE PRAGAS EM SEIS VARIEDADES DE FEIJOEIRO COMUM E REFLEXOS NA PRODUTIVIDADE

COMPOSIÇÃO E OCORRÊNCIA DE PRAGAS EM SEIS VARIEDADES DE FEIJOEIRO COMUM E REFLEXOS NA PRODUTIVIDADE COMPOSIÇÃO E OCORRÊNCIA DE PRAGAS EM SEIS VARIEDADES DE FEIJOEIRO COMUM E REFLEXOS NA PRODUTIVIDADE Bruno Henrique Srdinh de Souz 1, Alcebídes Ribeiro Cmpos 2 1 Biólogo, emil: souzbhs@gmil.com, 2 Docente

Leia mais

Efeito do Orthene 750 BR em Tratamento de Sementes no Controle da Lagarta Elasmopalpus lignosellus no Feijoeiro e Algodoeiro

Efeito do Orthene 750 BR em Tratamento de Sementes no Controle da Lagarta Elasmopalpus lignosellus no Feijoeiro e Algodoeiro 46 ISSN 678-96X Snto Antônio de Goiás, GO Dezembro, 007 Efeito do Orthene 750 BR em Trtmento de Sementes no Controle d Lgrt Elsmoplpus lignosellus no Feijoeiro e Algodoeiro Eline Dis Quintel José Frncisco

Leia mais

Material Teórico - Módulo de Razões e Proporções. Proporções e Conceitos Relacionados. Sétimo Ano do Ensino Fundamental

Material Teórico - Módulo de Razões e Proporções. Proporções e Conceitos Relacionados. Sétimo Ano do Ensino Fundamental Mteril Teórico - Módulo de Rzões e Proporções Proporções e Conceitos Relciondos Sétimo Ano do Ensino Fundmentl Prof. Frncisco Bruno Holnd Prof. Antonio Cminh Muniz Neto Portl OBMEP 1 Introdução N ul nterior,

Leia mais

O PERFIL DO PROFISSIONAL ATUANTE EM ENGENHARIA CLÍNICA NO BRASIL

O PERFIL DO PROFISSIONAL ATUANTE EM ENGENHARIA CLÍNICA NO BRASIL XXIV Congresso Brsileiro de Engenhri Biomédic CBEB 2014 O PERFIL DO PROFISSIONAL ATUANTE EM ENGENHARIA CLÍNICA NO BRASIL A. F. Souz*, R. F. More* *ABEClin, São Pulo, Brsil e-mil: lexndre.ferreli@beclin.org.br

Leia mais

Oportunidade de Negócio: OFICINA DE CONVERSÃO - GNV

Oportunidade de Negócio: OFICINA DE CONVERSÃO - GNV Oportunidde de Negócio: OFICINA DE CONVERSÃO - GNV Mio/2007 1 OPORTUNIDADE DE NEGÓCIO FICHA BÁSICA SEGMENTO: Prestção de Serviço Conversão de motores utomotivos (GNV) DESCRIÇÃO: Oficin pr montgem de Kit

Leia mais

Agrupamento de Escolas de Anadia INFORMAÇÃO PROVA FINAL DE CICLO MATEMÁTICA PROVA º CICLO DO ENSINO BÁSICO. 1. Introdução

Agrupamento de Escolas de Anadia INFORMAÇÃO PROVA FINAL DE CICLO MATEMÁTICA PROVA º CICLO DO ENSINO BÁSICO. 1. Introdução Agrupmento de Escols de Andi INFORMAÇÃO PROVA FINAL DE CICLO MATEMÁTICA PROVA 52 2015 2º CICLO DO ENSINO BÁSICO 1. Introdução O presente documento vis divulgr s crcterístics d prov finl do 2.º ciclo do

Leia mais

Uma roda gigante tem 10m de raio e possui 12 assentos, igualmente espaçados, e gira no sentido horário.

Uma roda gigante tem 10m de raio e possui 12 assentos, igualmente espaçados, e gira no sentido horário. Questão PROVA FINAL DE MATEMÁTICA - TURMAS DO O ANO DO ENSINO MÉDIO COLÉGIO ANCHIETA-BA - OUTUBRO DE. ELABORAÇÃO: PROFESSORES OCTAMAR MARQUES E ADRIANO CARIBÉ. PROFESSORA MARIA ANTÔNIA C. GOUVEIA Um rod

Leia mais

Processo TIG. Eletrodo (negativo) Argônio. Arco elétrico Ar Ar + + e - Terra (positivo)

Processo TIG. Eletrodo (negativo) Argônio. Arco elétrico Ar Ar + + e - Terra (positivo) Processo TIG No processo de soldgem rco sob proteção gsos, região se unir é quecid té que se tinj o ponto de fusão, pr que isto ocorr, é fornecid um energi trvés do rco elétrico, que irá fundir tnto o

Leia mais

PROVA DE MATEMÁTICA DA UNESP VESTIBULAR 2012 1 a Fase RESOLUÇÃO: Profa. Maria Antônia Gouveia.

PROVA DE MATEMÁTICA DA UNESP VESTIBULAR 2012 1 a Fase RESOLUÇÃO: Profa. Maria Antônia Gouveia. PROVA DE MATEMÁTICA DA UNESP VESTIBULAR 01 1 Fse Prof. Mri Antôni Gouvei. QUESTÃO 83. Em 010, o Instituto Brsileiro de Geogrfi e Esttístic (IBGE) relizou o último censo populcionl brsileiro, que mostrou

Leia mais

FUNÇÕES. Mottola. 1) Se f(x) = 6 2x. é igual a (a) 1 (b) 2 (c) 3 (d) 4 (e) 5. 2) (UNIFOR) O gráfico abaixo. 0 x

FUNÇÕES. Mottola. 1) Se f(x) = 6 2x. é igual a (a) 1 (b) 2 (c) 3 (d) 4 (e) 5. 2) (UNIFOR) O gráfico abaixo. 0 x FUNÇÕES ) Se f() = 6, então f ( 5) f ( 5) é igul () (b) (c) 3 (d) 4 (e) 5 ) (UNIFOR) O gráfico bio 0 () não represent um função. (b) represent um função bijetor. (c) represent um função não injetor. (d)

Leia mais

Semana Epidemiológica de Início de Sintomas

Semana Epidemiológica de Início de Sintomas Boletim Epidemiológico Volume 46 N 3-2015 Secretri de Vigilânci em Súde Ministério d Súde ISSN 2358-9450 Monitormento dos csos de dengue e febre de chikunguny té Semn Epidemiológic (SE) 53 de 2014 Dengue

Leia mais

facebook/ruilima

facebook/ruilima MATEMÁTICA UFPE ( FASE/008) 01. Sej áre totl d superfície de um cubo, e y, o volume do mesmo cubo. Anlise s firmções seguir, considerndo esss informções. 0-0) Se = 5 então y = 7. 1-1) 6y = 3 -) O gráfico

Leia mais

Plano de Trabalho Docente Ensino Técnico

Plano de Trabalho Docente Ensino Técnico Plno de Trblho Docente 2014 Ensino Técnico Etec: Professor Mário Antônio Verz Código: 164 Município: Plmitl Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios Hbilitção Profissionl: Técnico em Contbilidde Qulificção:

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA EDITAL SUPLEMENTAR Nº. 01/2018 DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS (PPGA) - REFERENTE AO EDITAL 38/PROPP DE 20 DE DEZEMBRO DE 2017 1.1 INFORMAÇÕES E CONTATOS https://www.ufgd.edu.br/pos-grduco/mestrdo-ciencis-tecnologi-limentos

Leia mais

Equilíbrio do indivíduo-consumidor-trabalhador e oferta de trabalho

Equilíbrio do indivíduo-consumidor-trabalhador e oferta de trabalho Equilíbrio do indivíduo-consumidor-trblhdor e ofert de trblho 6 1 Exercício de plicção: Equilíbrio de um consumidor-trblhdor e nálise de estátic comprd Exercícios pr prátic do leitor Neste cpítulo, presentmos

Leia mais