Análise das Receitas do ITBI nos Principais Municípios do Rio Grande do Sul. Analyses of ITBI Revenue in Main Cities of Rio Grande do Sul

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1 DOI: / X.2016v4n1p47 Análse das Recetas do ITBI nos Prncpas Muncípos do Ro Grande do Sul Analyses of ITBI Revenue n Man Ctes of Ro Grande do Sul Resumo Rogelo Gerônmo dos Santos, 1 Sdne Perera do Nascmento 2 Flavo Kaue Fuza-Moura 3 As recetas trbutáras são necessáras para fazer frente às despesas com os servços característcos de Estados que são demandados pela socedade. Desta forma, o objetvo deste estudo é aferr o comportamento das recetas per capta do Imposto sobre Transferêncas de Bens Imóves (ITBI) entre o muncípo de Porto Alegre e as cdades de Caxas do Sul, Pelotas, Canoas, Santa Mara, Gravataí, Vamão, Novo Hamburgo e São Leopoldo, no período de 1998 a 2011, sob os mpactos da Le de Responsabldade Fscal (LRF). Para sso, utlza-se o modelo econométrco de Ajuste de Polgonas para medr se houve quebra estrutural, em 2005 dos nove muncípos avalados, bem como dentfcar o comportamento das recetas do ITBI no segundo período a partr do muncípo de Porto Alegre. Os resultados econométrcos demostraram que os demas muncípos avalados alcançaram taxas de varações postvas na partcpação per capta do ITBI, no período de , comparados a Porto Alegre. Palavras-chave: Recetas per capta do ITBI. Le de Responsabldade Fscal. Muncípo de Porto Alegre. Abstract The collecton of tax revenues s necessary to pay the expenses of State servces that are demanded by socety. Thus, the am ths study s to assess the behavor of per capta ncome of the Property Tax Asset Transfers (PTAT) between the Cty of Porto Alegre and the ctes of Caxas do Sul, Pelotas, Canoas, Santa Mara, Gravataí, Vamão, Novo Hamburgo and São Leopoldo, from 1998 to 2011, under the mpact of the Fscal Responsblty Law (FRL). For ths, we use the econometrc model Polygonal Adjustment to measure whether there was a structural break n 2005 of the nne muncpaltes assessed and dentfy the behavor of PTAT revenues n the second perod from the Muncpalty of Porto Alegre. The econometrc results show that other evaluated muncpaltes acheved postve rate varatons n per capta shave of PTAT n the perod , compared to Porto Alegre. Key-words: property, socal functon, expropraton, proportonalty. JEL: : H21; H71; H83 Envado em: 5/03/2016 Aprovado para publcação em: 15/07/ Graduado em Cêncas Econômcas e Mestre em Economa Regonal pela Unversdade Estadual de Londrna (UEL). E-mal: rogelo1974@sercomtel.com.br 2 Professor do Depto. de Economa - UEL. E-mal : sdne@uel.br 3 Doutorando FEA-USP. Graduado em Cêncas Econômcas e Mestre em Economa Regonal pela Unversdade Estadual de Londrna (UEL). E-mal : flavokfuza@gmal.com Economa & Regão, Londrna (Pr), v.4, n.1, p.47-61, jan./jun

2 Análse das Recetas do ITBI nos Prncpas Muncípos do Ro Grande do Sul INTRODUÇÃO Os recursos fnanceros, decorrentes da arrecadação trbutára, têm como objetvo assegurar a oferta de servços à socedade. Segundo Ran (1997), os gastos públcos são uma preferênca polítca dos governos no que se refere aos bens e servços dspensados à comundade. Gambag e Além (2000) observam que os gestores públcos, quando efetuam essas escolhas, dexam algumas classes nsatsfetas. Dessa forma, a arrecadação orunda dos mpostos possu a fnaldade, dentre outras, de preencher as lacunas das falhas de mercados. Os desafos dos gestores públcos são de reduzr os mpactos negatvos, buscando um ponto ótmo de efcênca entre os agentes fnancadores e os que necesstam desses servços ofertados pelo Estado. O Imposto sobre Transmssão de Bens Imóves (ITBI) é de atrbução dos muncípos, conforme versa o art. 156, ncso II da Consttução Federal de De forma geral, o fato gerador, é a transmssão de bens móves entre vvos (nter vvos), a qualquer título, por ato oneroso e a defnção das alíquotas são fxadas através de le emanadas dos muncípos e não são estpulados tetos, mas é vedada a sua progressvdade. A problemátca relaconada a este estudo dz respeto à concentração das recetas per capta, orundas do ITBI nas cdades de Porto Alegre, Caxas do Sul, Pelotas, Canoas, Santa Mara, Gravataí, Vamão, Novo Hamburgo e São Leopoldo, no período de 1998 a 2011, comparando-as a partr do muncípo de Porto Alegre. O objetvo dessa pesqusa é verfcar o comportamento das recetas per capta, orundas do ITBI, com análse entre Porto Alegre e as demas otos maores cdades do Estado, com população superor a 200 ml habtantes, no período de 1998 a De forma mas específca busca-se avalar os mpactos da Le de Responsabldade Fscal (LRF) na arrecadação per capta do ITBI dos maores muncípos gaúcho, a partr de 2005, com todos os nstrumentos de planejamento fnancero 4 contemplados em conformdade com a LRF. A escolha desses muncípos fo motvada por corresponder à 34,9% de toda a população do Estado, em Outro motvo da escolha é a sua mportânca na arrecadação do ITBI no Estado, que representou em 2011, 56,03% de todas as recetas orgnadas do ITBI no Estado do Ro Grande do Sul (STN, 2012). Dessa forma, alterações em suas partcpações na arrecadação ndcam nformações de relevânca para os demas muncípos do Estado. Em 2011, essas cdades foram responsáves por 56,65% de toda a arrecadação de mpostos própros de muncípo, que são orundas do IPTU, ISSQN e ITBI (STN, 2012). Para sso, fo utlzada a metodologa de análse econométrca, através dos Mínmos Quadrados Ordnáros (MQO), com o modelo de Ajuste de Polgonas, que permtu avalar o perfl comportamental das recetas per capta do Imposto sobre Transmssão de Bens Imóves (ITBI), no período compreenddo entre os anos de com quebra estrutural a partr de A hpótese deste estudo é que com o advento da Le de Responsabldade Fscal (LRF) e com sua efetva mplantação, neste estudo, consderando a partr de 2005, o muncípo de Porto Alegre aumentou suas recetas do Imposto sobre Transmssão de Bens Imóves (ITBI) e alcançou melhores resultados em relação às demas oto maores cdades do Estado do Ro Grande do Sul, no período compreenddo entre Ver com detalhes no tem Economa & Regão, Londrna (Pr), v.4, n.1, p.47-61, jan/jun. 2016

3 Rogelo Gerônmo dos Santos, Sdne Perera do Nascmento, Flavo Kaue Fuza-Moura Além desta ntrodução, este artgo está estruturado em quatro seções: revsão da lteratura; metodologa; descrção e análse dos resultados; e, por fm, as consderações fnas. Destaca-se a mportânca deste estudo no segmento lgado à gestão trbutára do setor públco, que possu sgnfcatva relevânca e nteresse socoeconômco, vsto que os nvestmentos com recursos fnanceros orundos desses mpostos são mportantes para o crescmento e desenvolvmento dos muncípos. Anda, corrobora para nserção de polítcas governamentas, que vsam aperfeçoar a arrecadação trbutára muncpal. CARACTERÍSTICAS DOS MUNICÍPIOS ESTUDADOS Com 497 muncípos o Estado do Ro Grande do Sul possu aproxmadamente 282 ml qulômetros quadrados que equvalem a 3,31% do terrtóro braslero. Em 2010, apresentou uma população de 10,6 mlhões, com densdade demográfca de 37,96 Hab/Km 2, com méda de 2,95 habtantes por domcílo (IBGE, 2014). Em 2011, alcançou um Produto Interno Bruto (PIB) per capta de aproxmadamente R$ 13,5 ml. Em 2009, as recetas orçamentaras do Estado foram de R$ 17,06 blhões, sendo as recetas trbutáras 5 no montante de 2,7 blhões. Dos três mpostos típcos de muncípos, o ISSQN é o que mas se arrecada, segudo do IPTU, e em tercero aparece o ITBI, objeto deste estudo. Os maores muncípos, em termos populaconas, são Porto Alegre, Caxas do Sul, Pelotas, Canoas, Santa Mara, Gravataí, Vamão, Novo Hamburgo e São Leopoldo. A Mesorregão Metropoltana de Porto Alegre abrange ses das nove cdades avaladas neste artgo, mas especfcamente elas pertencem à mcrorregão de Porto Alegre conforme elencadas a segur: Canoas; Gravataí; Novo Hamburgo; São Leopoldo; Vamão; e Porto Alegre. O Muncípo de Santa Mara pertence à Mesorregão Ocdental Ro-Grandense. Caxas do Sul pertence à Mesorregão Nordeste Ro-Grandense. E por fm, Pelotas pertence à Mesorregão do Sudeste Ro- Grandense (IGBE, 2014). Dessa forma, nos subtópcos ao serão elencados as prncpas característcas socoeconômcas dos nove muncípos, objeto deste estudo, que tem como fnaldade subsdar a nterpretação dos resultados econométrcos do Modelo de Ajuste de Polgonas. Muncípo de Porto Alegre Porto Alegre é a maor cdade do Estado Gaúcho com população, em 2010, de 1,40 mlhões de habtantes, dstrbuída em uma área terrtoral de 496,6 Km 2 e densdade demográfca de 2,83 ml hab/km 2 (IBGE, 2014). As recetas orçamentáras realzadas, em 2009, foram de R$ 3,12 blhões. As recetas orundas do ISSQN, IPTU e do ITBI auferram R$ 0,78 blhões, em 2009, que equvalem à aproxmadamente 25% de toda sua arrecadação (IBGE, 2014). 5 Recetas trbutáras correspondem à categora econômca das recetas correntes. Fazem parte das recetas correntes além da receta trbutára as recetas de contrbuções, receta patrmonal, receta agropecuára, receta ndustral, receta de servços, transferêncas correntes e outras recetas correntes. Outra categora econômca são as recetas de captal que possu o total de cnco recetas: operações de crédtos; alenações de bens; amortzações de empréstmos; transferêncas de captal e outras recetas de captal (ANDRADE, 2006). Economa & Regão, Londrna (Pr), v.4, n.1 p.47-61, jan./jun

4 Análse das Recetas do ITBI nos Prncpas Muncípos do Ro Grande do Sul O Produto Interno Bruto (PIB) de Porto Alegre, em 2011, correspondeu a R$ 45,50 blhões e um PIB per capta de R$ 32,2 ml. O Valor Adconado Bruto Agropecuáro (VAB-A), em 2011, fo de R$ 22,1 mlhões, muto aquém, do Valor Adconado Bruto Industral (VAB-I) e o Valor Adconado Bruto de Servços (VAB-S) que corresponderam, respectvamente, R$ 5,52 blhões e R$ 32,20 blhões. Estes valores mostram a mportânca da prestação de servços no muncípo de Porto Alegre. Este muncípo confgura-se, também, por ser uma regão altamente urbanzada e de baxa produção agropecuára (IGBE, 2014). Muncípo de Caxas do Sul Caxas do Sul é uma cdade com população em 2010 de aproxmadamente 435 ml habtantes, dstrbuída em uma área terrtoral de 1,64 ml de Km 2, e densdade demográfca de 264 hab/km 2 (IBGE, 2014). As recetas orçamentáras realzadas, em 2009, foram de R$ 900 mlhões. As recetas orundas do ISSQN, IPTU e ITBI corresponderam a R$ 137,18 mlhões, que correspondem aproxmadamente 15% de toda sua arrecadação (IBGE, 2014). O PIB de Caxas do Sul, em 2011, atngu R$ 16,63 blhões alcançando um PIB per capta de R$ 37,7 ml. O VAB-A, em 2011, fo de R$ 198 mlhões, também, muto abaxo do VAB-I e o VAB-S que chegaram, respectvamente, R$ 6,32 blhões e 7,47 blhões (IBGE, 2014). Muncípo de Pelotas Pelotas é um muncípo com população, para 2010, de aproxmadamente 328 ml habtantes, dstrbuída em uma área terrtoral de 1,61 ml Km 2, que corresponde a uma densdade demográfca de 204 hab/km 2 (IBGE, 2014). As recetas orçamentáras realzadas, em 2009, foram de R$ 394 mlhões. As recetas orundas do ISSQN, IPTU e ITBI corresponderam R$ 44,33 mlhões, que equvalem a 11,25% de toda sua arrecadação (IBGE, 2014). O PIB de Pelotas, em 2011, correspondeu a R$ 5,42 blhões obtendo um PIB per capta de R$ 16,5 ml. O VAB-A, em 2011, fo de R$ 131 mlhões. O VAB-I e o VAB-S alcançaram, respectvamente, R$ 1 blhão e R$ 3,7 blhões (IBGE, 2014). Muncípo de Canoas Canoas é um muncípo com população, em 2010, de aproxmadamente 323 ml habtantes, dstrbuída em uma área terrtoral de 131 Km 2, alcançando a densdade demográfca de 2,47 ml hab/km 2 (IBGE, 2014). As recetas orçamentáras realzadas, em 2009, foram de R$ 547 mlhões. Já as recetas orundas do ISSQN, IPTU e ITBI ultrapassaram R$ 62 mlhões, que corresponderam a 11,40% de toda sua arrecadação (IBGE, 2014). O PIB de Canoas, em 2011, fo de R$ 15,52 blhões e resultou em um PIB per capta de R$ 47,71 ml. O VAB-A, em 2011, fo de 3,9 mlhões. Por outro lado, o VAB- I e o VAB-S corresponderam, respectvamente, R$ 3,67 blhões e R$ 9,58 blhões (IBGE, 2014). 50 Economa & Regão, Londrna (Pr), v.4, n.1, p.47-61, jan/jun. 2016

5 Rogelo Gerônmo dos Santos, Sdne Perera do Nascmento, Flavo Kaue Fuza-Moura Muncípo de Santa Mara Santa Mara é uma cdade com população, em 2010, de aproxmadamente 261 ml habtantes, dstrbuída em uma área terrtoral de 1,78 ml de Km 2, chegando à densdade demográfca de 146 hab/km 2 (IBGE, 2014). As recetas orçamentáras realzadas, em 2009, foram de R$ 317 mlhões. As recetas orundas do ISSQN, IPTU e ITBI somaram R$ 43,81 mlhões, que corresponderam a 13,82% de toda sua arrecadação (IBGE, 2014). O PIB de Santa Mara, em 2011, correspondeu a R$ 4,42 blhões alcançando um PIB per capta de R$ 16,86 ml. O VAB-A, em 2011, fo de 99,2 mlhões. O Valor Adconado Bruto Industral VAB-I e o VAB-S alcançaram respectvamente a R$ 595 mlhões e R$ 3,31 blhões (IBGE, 2014). Muncípo de Gravataí Gravataí é um muncípo com população, em 2013, de aproxmadamente 255 ml habtantes, dstrbuída em uma área terrtoral de 463 Km 2 e densdade demográfca de 551 hab/km 2 (IBGE, 2014). As recetas orçamentáras realzadas, em 2009, alcançaram R$ 315 mlhões. As recetas do ISSQN, IPTU e ITBI corresponderam a R$ 22,69 mlhões, que equvalem a 7,20% de toda sua arrecadação (IBGE, 2014). O PIB de Gravataí, em 2011, correspondeu a R$ 7,3 blhões alcançando um PIB per capta de R$ 28,37 ml. O VAB-A, em 2011, fo de 15,72 mlhões. O Valor VAB- I e o VAB-S que corresponderam, respectvamente, R$ 3,25 blhões e R$ 2,78 blhões (IBGE, 2014). Muncípo de Vamão Vamão é um muncípo com população, em 2010, de aproxmadamente 239 ml habtantes, dstrbuída em uma área terrtoral de 1,49 ml Km 2, e, consequentemente com uma densdade demográfca de 159 hab/km 2 (IBGE, 2014). As recetas orçamentáras realzadas, em 2009, foram de R$ 179 mlhões. As recetas do ISSQN, IPTU e ITBI corresponderam a R$ 12,82 mlhões, que representam, respectvamente, 7,16% de toda sua arrecadação (IBGE, 2014). O PIB de Vamão, em 2011, correspondeu a R$ 2,21 blhões alcançando um PIB per capta de R$ 9,21 ml. O VAB-A, em 2011, fo de 96,62 mlhões. O VAB-I e o VAB-S corresponderam, respectvamente, R$ 473,67 mlhões e R$ 1,47 blhões (IBGE, 2014). Muncípo de Novo Hamburgo O muncípo de Novo Hamburgo alcançou uma população estmada, em 2013, de aproxmadamente 248 ml habtantes, dstrbuída em uma área terrtoral de 223 Km 2, com densdade demográfca de 1,06 ml hab/km 2 (IBGE, 2014). As recetas orçamentáras realzadas, em 2009, foram de R$ 402 mlhões. As recetas do ISSQN, IPTU e ITBI alcançaram R$ 54,95 mlhões, que correspondem a 13,66% de toda sua arrecadação (IBGE, 2014). O PIB de Novo Hamburgo, em 2011, correspondeu a R$ 5,5 blhões alcançando um PIB per capta de R$ 23 ml. O VAB-A, em 2011, fo de 16,85 mlhões, Economa & Regão, Londrna (Pr), v.4, n.1 p.47-61, jan./jun

6 Análse das Recetas do ITBI nos Prncpas Muncípos do Ro Grande do Sul muto abaxo do VAB-I e o VAB-S que corresponderam, respectvamente, R$ 1,17 blhões e R$ 3,24 blhões (IBGE, 2014). Muncípo de São Leopoldo O muncípo de São Leopoldo atngu uma população, em 2010, de aproxmadamente de 214 ml habtantes, dstrbuída em uma área terrtoral de 102 Km 2 e com densdade demográfca de 2,08 ml Hab/Km 2 (IBGE, 2014). As recetas orçamentáras realzadas, em 2009, foram de R$ 349 mlhões. As recetas orundas do ISSQN, IPTU e ITBI corresponderam a R$ 43,45 mlhões, que equvalem a 12,45% de toda sua arrecadação (IBGE, 2014). O PIB de São Leopoldo, em 2011, correspondeu a R$ 4,19 blhões alcançando um PIB per capta de R$ 19,44 ml. O VAB-A, em 2011, fo de 2,3 mlhões, muto nferores ao VAB-I e o VAB-S que corresponderam, respectvamente, R$ 1,10 blhões e R$ 2,61 blhões (IBGE, 2014). ASPECTOS ECONÔMICOS E JURÍDICOS Impostos sobre Transmssão de Bens Imóves (ITBI) O objeto deste estudo, o ITBI, de competênca muncpal, é um dos três mpostos que formam a tríade junto ao IPTU e o ISSQN. O ITBI é um mposto de transmssão nter vvos, a qualquer título, por ato oneroso, de bens móves, por natureza ou acessão físca e de dretos reas sobre móves, exceto os de garanta, bem como cessão de dretos à sua aqusção (BRASIL. Consttução art. 156, ncso II). Olvera (2009) lembra que a Emenda Consttuconal nº 5/1961, dvdu a competênca do causa morts e do nter vvos, que era de competênca exclusva dos estados a sua cobrança, que então passou a ser de competênca dos muncípos, os poderes de nsttur, fxar alíquotas e estabelecer normas de cobrança de transmssão de móves sobre as transações nter vvos. A competênca dos estados fcou com o mposto ncdente sobre a transmssão causa morts. Cont (1999) va além e observa que o mposto sobre transmssão de bens móves apareceu no Dreto Braslero, em 1809, denomnado de SISA 6, tendo a prevsão consttuconal, a partr de 1891, outorgando aos estados a competênca de sua arrecadação. Conforme dspõe a Consttução vgente são três as hpóteses de ncdênca do ITBI: a) a transmssão nter vvos, a qualquer título, por ato oneroso de bens móves, por natureza ou acessão físca; (b) a transmssão de dretos reas sobre móves, excetos os de garantas; e (c) a cessão de dretos à sua aqusção (BARRETO, 2009). Os sujetos atvos do ITBI, segundo Olvera (2009), são os muncípos e o Dstrto Federal (art. 156, ncso II e art. 147 da CF/88). Barreto (2009) observa que os sujetos passvos são aquele de quem se deve exgr o pagamento do mposto. Conforme aborda o Códgo Trbutáro Naconal (CTN) o fato gerador é o acontecmento expresso na norma jurídca legal como necessára e sufcente, normatzado por le muncpal (art.114 do CTN). Marnho (2012) lembra que o ITBI é 6 SISA era o valor cobrado por transações mobláras que sgnfcava Servço de Imposto de Sua Alteza. 52 Economa & Regão, Londrna (Pr), v.4, n.1, p.47-61, jan/jun. 2016

7 Rogelo Gerônmo dos Santos, Sdne Perera do Nascmento, Flavo Kaue Fuza-Moura anda um dos poucos trbutos no Brasl, cujo lançamento é realzado por declaração do adqurente do móvel à fazenda públca muncpal. A base de cálculo do ITBI é o valor venal dos bens e dretos transmtdos conforme art. 38 do CTN. Olvera (2009, p. 242) entende que a base de cálculo é o valor que se obtera no caso de a transação efetuar em condções normas. Barreto (2009) lembra que a base de cálculo é estabelecda por le, que por sua vez defne e fxa a sua base para se aplcar a alíquota correspondente. Quanto às alíquotas, elas são fxadas através de le muncpal e não é estabelecdo qualquer teto para sua trbutação (BARRETO, 2009). Olvera (2009) afrma que é vedada a aplcação da progressvdade no ITBI e que o Supremo Trbunal Federal (STF), medante súmula já se manfestou contráro à progressvdade do mposto que, em outra época, fo trbutado dessa forma por alguns muncípos, ou seja, com progressvdade. Todava, observa-se que não há mpedmentos de estabelecer, através de le, dferentes alíquotas sobre os valores de móves adqurdos com recursos fnanceros própros ou por fnancamento bancáro. A le de responsabldade fscal e os nstrumentos de planejamento fnancero A Le Complementar 101/2000, denomnada de Le de Responsabldade Fscal (LRF), tem como objetvo estabelecer normas de fnanças públcas voltadas para responsabldades na gestão fscal. A gestão fscal mplca na ação planejada e clara em que se antecpam os rscos e ajustam anormaldades capazes de afetar o equlíbro das fnanças públcas, medante cumprmento de metas pré-estabelecdas nos nstrumentos de planejamento fnancero entre recetas e despesas e à obedênca aos lmtes e condções no que tange a renúnca de recetas. Lno (2001) observa que com o advento da LRF o modelo de gestão da máquna públca pautada no welfare state 7 devera ser defntvamente encerrado. Das (2009) argumenta que a forma ntervenconsta na gestão públca fundamentada na teora econômca Keynesana devera ser substtuída pela corrente neolberal. Dessa forma, o governo federal buscou executar, prncpalmente no período entre , uma polítca econômca pautada na austerdade fscal, segundo o modelo de normas fnanceras do Fundo Monetáro Internaconal (FMI). Nesse contexto, como lembra Santos et al (2013) e 2014, em 2005, foram empossados os prefetos para a prmera gestão com os três nstrumentos de planejamento fnancero nas normas estabelecdas pela LRF. Dferente, do cenáro de seus antecessores, empossados em 2001, que assumram suas respectvas admnstrações com esses nstrumentos já elaborados pelo Executvo e aprovados pelo Legslatvo, sem as exgêncas prevstas na LRF. Este fo o motvo para escolha do níco do segundo período ser o ano de Conforme observa Andrade (2006) o processo de planejamento públco ncase com o Plano Dretor 8. Todava, na área fnancera 9 os três nstrumentos de planejamento são: O Plano Pluranual (PPA); Le de Dretrzes Orçamentáras (LDO) e a Le de Orçamento Anual (LOA). Esses nstrumentos levam à efcênca na gestão 7 Polítca do bem estar socal que tem como foco a relação Estada e economa. Essa é a defnção dada pelos economstas polítcos do século XIX (ESPING-ANDERSEN, 1991). 8 O Plano Dretor é exgdo apenas aos munícpos com mas de habtantes. 9 O Plano Pluranual (PPA), Le de Dretrzes Orçamentáras (LDO) e a le de Orçamento Anual (LOA) são nstrumentos de planejamento fnanceros para todos os muncípos ndependentes do número de habtantes. Economa & Regão, Londrna (Pr), v.4, n.1 p.47-61, jan./jun

8 Análse das Recetas do ITBI nos Prncpas Muncípos do Ro Grande do Sul da máquna públca e foram ratfcados a sua mportânca com a LRF, dando ênfase no controle e transparênca das fnanças e na responsablzação dos gestores. O PPA expressa o planejamento e tem como fnaldade prncpal conduzr os gastos públcos de forma raconal. Sua mportânca resde no fato de dar as dretrzes aos governos quanto à realzação de despesas de captal, além dos programas de natureza contnuada: coleta de lxo, segurança, saúde, educação, dentre outros (SANTOS; NASCIMENTO; FELEMA, 2013). A LDO, ntroduzda no Dreto Fnancero pela Consttução de 1988, faz o elo entre o PPA e a LOA. Em outras palavras, a LDO prorza as prncpas metas estabelecdas no PPA para serem executadas no orçamento anual. A LDO deverá, além de defnr as prordades e nortear a elaboração da LOA, também dspõe sobre polítcas de pessoal e as alterações na legslação trbutára. Dessa forma, quando a Admnstração pretende alterar a norma trbutára do exercíco segunte, deverá ndcar as ntenções na LDO, pos acarretam reflexos no total de recursos fnanceros com os quas o poder públco poderá contar no ano segunte (ANDRADE, 2006). A LOA revestda por atos formas prevê as recetas e fxa as despesas que serão realzadas no período de um ano, sendo facultado aos agentes públcos realzar as despesas que na LOA estão fxadas, sem temer sanções admnstratvas ou judcas. Por sso, é chamada de le autorzatva e não mpostva (ANDRADE, 2006). Como ressalta Andrade (2002) a LOA é a materalzação do planejamento que expressa seus programas de atuação, dscrmnando a orgem e o montante dos recursos, bem como a natureza e o montante das despesas a serem efetuadas. METODOLOGIA As varáves usadas nesta pesqusa, no período compreenddo entre os anos de 1998 a 2011, tveram como fonte de nformações a Secretara do Tesouro Naconal (STN, 2012), atualzado pelo Índce de Preço ao Consumdor Amplo (IPC-A) a valores de 2011 (IBGE, 2012). Para atender o objetvo desse estudo fo utlzado o modelo econométrco denomnado Ajuste de Polgonas que tem como fnaldade de comparar o comportamento das recetas per capta orundas do ITBI, em dos períodos e comparando o muncípo de Porto Alegre com as cdades de Caxas do Sul, Pelotas, Canoas, Santa Mara, Gravataí, Vamão, Novo Hamburgo e São Leopoldo. Para melhor compreensão da metodologa fo dvddo em dos subcapítulos: Varáves e modelo econométrco Para aferr os resultados comparatvos entre Porto Alegre e as cdades supramenconadas dspersas no terrtóro do Estado do Ro Grande do Sul fo adotado o modelo econométrco de Ajuste de Polgonas usado por Nascmento (2008), Massamban et al (2013) e Santos (2014). O Ajuste de Polgonas surgu do modelo de dferenças e dferenças (df-df) apresentado, por exemplo, em Wooldrdge (2001). O modelo de dferenças e dferenças (df-df), conforme ressalta Angrst e Krueger (1999), é lmtado, pos, não permte captar tendêncas de comportamento entre dos períodos avalados e podem, dessa forma, afetar a análse dos resultados. Surge, assm, a necessdade do ajuste de polgonas que capta possíves alterações na tendênca das séres. 54 Economa & Regão, Londrna (Pr), v.4, n.1, p.47-61, jan/jun. 2016

9 Rogelo Gerônmo dos Santos, Sdne Perera do Nascmento, Flavo Kaue Fuza-Moura A utlzação do modelo de regressão lnear múltpla de Ajuste de Polgonas se fez necessára para detectar mudanças e tendêncas de alterações das varáves entre os dos períodos e e entre os dos grupos analsados, muncípo de Porto Alegre, como grupo de controle, e as cdades de Caxas do Sul, Pelotas, Canoas, Santa Mara, Gravataí, Vamão, Novo Hamburgo e São Leopoldo, como grupo de tratamento. O modelo de Ajuste das Polgonas é representado pela equação (1) a segur: Y T P T ) L ( T L) P ( T ) L (1) 0 0 Temos que: 0 ( Y é a partcpação percentual do muncípo de Porto Alegre no conjunto das cdades de Caxas do Sul, Pelotas, Canoas, Santa Mara, Gravataí, Vamão, Novo Hamburgo e São Leopoldo da arrecadação do ITBI; P representa a bnára que é gual a zero no prmero período e gual a um no segundo; T representa uma varável de tendênca; representa a abscssa do vértce, que neste modelo é o ano que delmta o período anteror ( ) e o posteror ( ), onde ocorre a mudança de tendênca. Então, é gual a 2004; L representa a bnára defnda como zero para o grupo de controle e um para o grupo de tratamento. Nessa pesqusa, o grupo de controle é dentfcado o muncípo de Porto Alegre e o grupo de tratamento as cdades de Caxas do Sul, Pelotas, Canoas, Santa Mara, Gravataí, Vamão, Novo Hamburgo e São Leopoldo; 0, 1, 0, 1, e 1 são os coefcentes; representa o erro aleatóro; 0 ndca um determnado ano. Para smplfcação deste estudo foram avalados apenas os coefcentes 0 e 1 respectvamente das varáves P ( T ) e P ( T ) L. O 0 mostra a taxa méda anual de aceleração do crescmento per capta do ITBI do grupo de tratamento e do grupo de controle, no segundo período, ou seja, se houve mudanças de comportamento nos dos grupos (controle e tratamento), no segundo período, compreenddo entre 2005 a O 1 estma se a taxa méda anual de aceleração do crescmento per capta do ITBI do grupo de tratamento, no segundo período, em relação ao grupo de controle. Entretanto, para aferr os resultados é necessáro montar o modelo econométrco com todas as varáves da equação 1. Observa-se o dagnóstco dos coefcentes do modelo sempre que for menconada taxa méda, trata-se de uma taxa artmétca de varação e não da taxa geométrca. Esta taxa mostra a varação méda da arrecadação per capta do ITBI. O modelo de Ajustes de Polgonas possu duas lmtações mportantes que pode levar o pesqusador ao erro na nterpretação dos dados: a prmera é a defnção mprópra do período de corte, que neste caso fo utlzado, o ano de 2005; a segunda lmtação são as propredades estatístcas dos parâmetros estmados por margem de erro que vara de acordo com o desvo padrão. Isto sgnfca que baxa varabldade torna o estmador mas confável. Economa & Regão, Londrna (Pr), v.4, n.1 p.47-61, jan./jun

10 Análse das Recetas do ITBI nos Prncpas Muncípos do Ro Grande do Sul DESCRIÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS Os resultados obtdos com as regressões do modelo de Ajuste de Polgonas estão descrtos na Tabela 1, que exbe os coefcentes dos resultados das regressões do muncípo de Porto Alegre com as cdades Caxas do Sul, Pelotas, Canoas, Santa Mara, Gravataí, Vamão, Novo Hamburgo e São Leopoldo. As nferêncas estatístcas foram realzadas com 28 observações, 5 graus de lberdades no numerador e 22 graus de lberdade no denomnador, com sgnfcânca estatístca de até 10%. Os coefcentes de determnação ndcam que as varáves ndependentes explcam pelo menos 99,35% de Y. A Tabela 1 demostra os coefcentes 0 e 1 respectvamente das varáves P ( T ) e P ( T ) L. Como exposto, anterormente, o coefcente φ 0 mostra a taxa méda anual de aceleração do crescmento per capta do ITBI do grupo de tratamento e do grupo de controle, no segundo período, ou seja, se houve mudanças de comportamento nos dos grupos, no segundo período, compreenddo entre 2005 a O coefcente φ 1 mostra a taxa méda anual da aceleração do crescmento per capta da arrecadação do ITBI do muncípo de Porto Alegre (grupo de controle) comparada às demas cdades avaladas neste estudo (grupo de tratamento). Tabela 1 Resultados das Regressões do Muncípo de Porto Alegre x Demas Muncípos Estudado. Muncípos φ 0 Sg* Muncípos Sg* Caxas do Sul -0,17 NS** Caxas do Sul 0,35 NS** Pelotas -0,51 0,10 Pelotas 1,03 0,02 Canoas -0,13 0,05 Canoas 2,87 0,01 Santa Mara -0,68 0,02 Santa Mara 1,36 0,01 Gravataí -0,68 0,05 Gravataí 1,37 0,01 Vamão -0,06 NS** Vamão 0,12 NS** Novo Hamburgo 0,62 NS** Novo Hamburgo -1,25 0,05 São Leopoldo -0,49 NS** São Leopoldo 0,99 0,10 Fonte: Elaborado pelos Autores. *Sgnfcânca estatístca em até: 1%; 2%; 5%; 10%. **Não Sgnfcatvo. Os resultados mostram que a taxa méda anual de aceleração do crescmento per capta do ITBI do muncípo de Porto Alegre com os demas muncípos avalados foram negatvas: Pelotas com 0,51%; Canoas com 0,13%; Santa Mara com 0,68% e Gravataí com 0,68%. Com relação ao muncípo de Caxas do Sul, Vamão, Novo Hamburgo e São Leopoldo os estmadores não foram estatstcamente sgnfcatvos. Os resultados demonstram que os muncípos de Pelotas, Canoas, Santa Mara e Gravataí, conjuntamente com o muncípo de Porto Alegre, não aumentaram suas recetas do ITBI, no segundo período, ou seja, não ocorreram mudanças de comportamento nos dos grupos (controle e tratamento). 56 Economa & Regão, Londrna (Pr), v.4, n.1, p.47-61, jan/jun. 2016

11 Rogelo Gerônmo dos Santos, Sdne Perera do Nascmento, Flavo Kaue Fuza-Moura Os resultados, também, revelam que a aceleração na taxa anual de crescmento das recetas per capta, orundas do Imposto Sobre Transmssão de Bens Imóves (ITBI) em cnco muncípos dos nove avalados neste estudo são superores que à aceleração da taxa de crescmento do muncípo de Porto Alegre, no segundo período. O muncípo de Canoas, onde o coefcente mostra que a aceleração méda anual na taxa de crescmento da partcpação percentual nas recetas per capta do ITBI fo superor a do muncípo de Porto Alegre em 2,87%. Com relação aos demas muncípos a aceleração do crescmento, no segundo período, foram superores ao de Porto Alegre, com as seguntes taxas percentuas méda no período avalado, neste estudo: Pelotas: 1,03%; Santa Mara: 1,36%; Gravataí: 1,37%; São Leopoldo: 0,99%. Com relação ao muncípo de Novo Hamburgo a aceleração da taxa de crescmento de Porto Alegre fo superor em 1,25% ao ano, no segundo período. Quando se compara a taxa de aceleração do crescmento com Caxas do Sul e Vamão os estmadores não se mostraram estatstcamente sgnfcatvos. A Fgura 1 demonstra a evolução da arrecadação per capta do ITBI, em reas, no período de 1998 a 2011, referentes às nove maores cdades retro ctadas do estado do Ro Grande do Sul. Fgura 1: Arrecadação Per Capta do ITBI, em Reas, no Período de , nas Nove Maores Cdades do Estado do Ro Grande do Sul. 140,00 120,00 100,00 Porto Alegre Caxas do Sul Pelotas 80,00 60,00 40,00 20, Canoas Santa Mara Gravataí Vamão Novo Hamburgo São Leopoldo Fonte: Elaborado pelos Autores com a base de dados do STN. A Fgura 1 exbe que no trêno a arrecadação per capta do ITBI do muncípo de Porto Alegre se manteve próxmo a R$ 60,00. Em 2001, chegou ao valor de R$ 76,16, voltando perto de R$ 60,00, no período de 2002 a Todava, em 2006 alcançou R$ 78,08 e permaneceu em ascensão até 2011, com arrecadação per capta de R$ 132,84. O muncípo de Caxas do Sul, no período correspondente a 1998 a 2000, a arrecadação per capta esteve próxmo a R$ 30,00, alcançando R$ 38,98 e R$ 35,14, respectvamente, em 2001 e No bêno voltou a fcar próxmo de R$ 30,00. Em 2005 e 2006, respectvamente, conseguu R$ 38,76 e R$ 39,56. Em 2007, chegou a R$ 57,62 e em 2008 R$ 73,13. Todava, voltou no patamar de R$ 60,00 no Economa & Regão, Londrna (Pr), v.4, n.1 p.47-61, jan./jun

12 Análse das Recetas do ITBI nos Prncpas Muncípos do Ro Grande do Sul Bêno 2009 e Por fm, o muncípo de Caxas do Sul alcançou R$ 85,20, em A cdade de Pelotas, em 1998, conseguu uma arrecadação per capta de R$ 11,42. No trêno de a arrecadação fcou perto de R$ 13,00. Todava, no período de 2002 a 2006 retrocedeu a R$ 11,00. Em 2007 voltou a subr, chegando ao montante de R$ 14,13 mantendo uma trajetóra ascendente até 2011, obtendo R$ 22,95 per capta. Canoas no bêno de auferu arrecadação per capta em torno de R$ 13,00, recuando para R$11,56 em Porém, no bêno , alcançou, respectvamente, R$ 15,78 e R$ 14,22. Recuou a R$ 10,50, em 2003 e em 2004 voltou a subr, atngndo R$ 13,70. Em 2005, alcançou R$ 20,87 e retornando a R$ 18,13, em No quadrêno manteve uma trajetóra ascendente, passando de R$ 25,87 para R$ 51,65, respectvamente. E por fm, o muncípo de Canoas, em 2011, voltou a recuar e fechou o período com arrecadação per capta de R$ 48,34. O muncípo de Santa Mara, no período de alcançou receta per capta próxma de R$ 15,00, exceto em 2001, que atngu R$ 17,40. No período de 2005 a 2011 manteve uma trajetóra crescente na arrecadação per capta passando, respectvamente, de R$ 16,17 para R$ 39,53. Gravataí no bêno obteve arrecadação per capta, respectvamente, de R$ 8,67 e R$ 9,57. No bêno manteve-se constante em R$ 10,00, recuando para patamares de R$ 9,00, no período , com exceção de 2004, que fcou em R$ 8,03. No período de 2007 a 2011 houve uma trajetóra crescente na arrecadação per capta, passando, respectvamente, de R$ 12,33 para R$ 23,40. O muncípo de Vamão no trêno de a arrecadação per capta fcou próxmo de R$ 5,00, com exceção de 1999, que chegou a R$ 6,58. Em 2001, alcançou R$ 7,16, recuando a R$ 6,46 e R$ 5,40, respectvamente, em 2002 e No trêno aproxmou-se a R$ 6,00, com exceção de 2005 que esteve em R$ 5,36. No período de a arrecadação per capta manteve trajetóra de crescmento, passando, respectvamente de R$ 7,17 para R$ 12,11. O muncípo de Novo Hamburgo, no trêno de , obteve arrecadação perto de R$ 20,00. No bêno de alcançou, respectvamente, R$ 25,63 e R$ 23,10. Nos bênos e a arrecadação per capta fcou, respectvamente, próxma de R$ 21,00 e R$ 23,00. Em 2007 recuou a R$ 21,53. No trêno manteve uma trajetóra de crescmento. passando de R$ 28,20 a R$ 38,03. Em 2011, recuou para R$ 36,79. E por últmo, o muncípo de São Leopoldo, que no trêno alcançou uma trajetóra crescente, passando de R$ 13,20 para R$ 15,67, recuando para R$ 13,44 e R$ 12,11, respectvamente, no bêno No período de 2004 a 2011 alcançou uma trajetóra ascendente, passando, respectvamente, de R$ 12,89 para R$ 27,87. Nesse contexto, mesmo que a Fgura 1 mostre que o muncípo de Porto Alegre anda mantém uma alta arrecadação em Reas, todava, fo suplantado, no segundo período, no que tange à taxa de arrecadação per capta do Imposto Sobre Transmssão de Bens Imóves (ITBI) pelos muncípos de Santa Mara, Pelotas, Canoas, Gravataí e São Leopoldo, conforme os resultados econométrcos. 58 Economa & Regão, Londrna (Pr), v.4, n.1, p.47-61, jan/jun. 2016

13 Rogelo Gerônmo dos Santos, Sdne Perera do Nascmento, Flavo Kaue Fuza-Moura CONSIDERAÇÕES FINAIS Os resultados econométrcos ndcam que o comportamento das recetas orundas do Imposto Sobre Transmssão de Bens Imóves (ITBI), a partr do muncípo de Porto Alegre, não cresceram conjuntamente com os demas muncípos avalados neste estudo, no segundo período em relação ao prmero, ou seja, não houve mudanças de comportamento nos dos grupos. Os resultados também mostraram que a aceleração na taxa anual de crescmento das recetas per capta, orundas do ITBI nos muncípos de Santa Mara, Pelotas, Canoas, Gravataí e São Leopoldo são superores à aceleração da taxa de crescmento do muncípo de Porto Alegre, no segundo período, não confrmando, assm, a hpótese da pesqusa. Os resultados econométrcos também mostraram que todos os muncípos que foram estatstcamente sgnfcatvos, com exceção de Novo Hamburgo, obtveram, no segundo período, taxas postvas de crescmento na partcpação méda nas recetas orundas do ITBI comparadas ao muncípo de Porto Alegre. Os muncípos que apresentaram as melhores taxas de partcpações postvas na arrecadação do ITBI foram nessa ordem: Canoas; Gravataí, Santa Mara; Pelotas e São Leopoldo. Logcamente necessta-se uma análse mas aprofundada sobre a nfluênca do Programa Mnha Casa Mnha Vda no desempenho das recetas per capta do ITBI arrecadados pelos muncípos com maor número de habtantes. Porém há evdencas que o programa em tela fo um catalzador na arrecadação do ITBI nos muncípos analsados neste estudo. Vale salentar, que todos os muncípos avalados, neste estudo, são formados por mas de 200 ml habtantes e estão dentro do perfl de cdades que receberam esses recursos. Apesar de a arrecadação do ITBI não ser altamente sgnfcatvas no contexto total das recetas auferdas pelos muncípos, elas podem ajudar os muncípos cumprr com as normas estabelecdas na LRF. Muncípos como Gravataí e São Leopoldo, por exemplo, em 2014 atngram, respectvamente, 53,34% e 52,68% das recetas correntes líqudas destnadas com pessoal, desrespetando os lmtes de alerta e prudencal prevsto na Le 101/2000 (STN, 2016). Assm, um olhar, dos gestores muncpas, no sentdo de melhorar as fscalzações das obras orundas da construção cvl, acarretara em melhores recetas para os muncípos. Anda, pode melhorar as recetas alterando a alíquota do mposto, neste caso, necessta de préva aprovação legslatva. Ressalta-se anda que a análse sobre o tema não fo esgotada neste artgo, e város estudos devem ser realzados para o real entendmento sobre a trbutação do ITBI. A pesqusa lmtou-se a aferr a dnâmca do ITBI de forma desagregada pelos prncpas muncípos do estado do Ro Grande do Sul, em número de habtantes, ou seja, acma de 200 ml, utlzando-se para sto de um modelo econométrco de varáves de séres temporas que captam as tendêncas de estaconaredade dos dados, tornando resultados com robustez estatístca. Todava, necessta de aprofundamento do estudo no que se refere, prncpalmente, a sua partcpação das recetas do ITBI no total das recetas dos muncípos, nas recetas típcas de muncípos (ITBI, IPTU e ISSQN), bem como, nas recetas correntes líqudas, que são as prncpas referêncas para os gastos estabelecdos na LRF aos muncípos. Para aprofundamento nos estudos vslumbramos a possbldade de realzação de análse agregada, com maores lmtes terrtoras que englobe Economa & Regão, Londrna (Pr), v.4, n.1 p.47-61, jan./jun

14 Análse das Recetas do ITBI nos Prncpas Muncípos do Ro Grande do Sul mesorregão, mcrorregão ou por estado. Ou anda, analsar o comportamento entre muncípos com dferente tamanho populaconal e dferentes característcas de arrecadação trbutára. Neste sentdo, vslumbra-se espaço para novas pesqusas que contrbuam para o melhor entendmento da temátca abordada, vsto que são escassos os trabalhos sobre as recetas do ITBI na área das Cêncas Econômcas utlzando de métodos quanttatvos. REFERÊNCIAS ANDRADE, N.A. Contabldade Públca na Gestão Muncpal. São Paulo: Atlas, ANDRADE, N.A. Planejamento Governamental Para Muncípos. São Paulo: Atlas, ANGRIST, D.J; KRUEGER, A.B. Emprcal strateges n labor economcs. Prnceton: Prnceton Unversty p. (Workng Paper, 401). BARRETO, A.F. Curso de Dreto Trbutáro Muncpal. São Paulo: Edtora Sarava, BRASIL. Caxa Econômca Federal CEF. Dsponível em < Consultado em 13 de agosto de BRASIL. Códgo Trbutáro Naconal. Consttução Federal. Legslação Trbutára. Obra coletva de autora da Edtora Revsta dos Trbunas. 16. ed. São Paulo: Revsta dos Trbunas, BRASIL. Insttuto Braslero de Geografa e Estatístca - IBGE. Dsponível em: < Consultado em 12 de abrl de BRASIL. Mnstéro da Fazenda. Secretara do Tesouro Naconal. Dsponível em: Consultado em 23 de outubro de CONTI, J. M. O Imposto sobre a Transmssão de Bens Imóves (ITBI): prncpas questões. Jus Navgand. Teresna, ano 4, n. 36, 1 nov Dsponível em: < revsta/texto/1401>. Consultado em 27 novembro DIAS, M.A. James Buchanan e a Polítca na Escolha Públca. Ponto-e-vírgula, 6: , marcoantono.pdf. Consultado em 14 de janero de ESPING-ANDERSEN, G. As Três Economas Polítcas do Welfare State. Lua Nova nº 24. Setembro de FERRAZ, D. da S; SANTOS, A. dos. A Demonstração do Valor Adconado e Produto Interno Bruto como nstrumento para obtenção de um ndcador socoeconômco. São Paulo: uspdgtal, Economa & Regão, Londrna (Pr), v.4, n.1, p.47-61, jan/jun. 2016

15 Rogelo Gerônmo dos Santos, Sdne Perera do Nascmento, Flavo Kaue Fuza-Moura GIAMBIAGI, F.; ALÉM, A.C. Fnanças Públcas Teora e Prátca no Brasl. Ro de Janero, Edtora Campus, HOFFMAN, R. Estatístca para Economstas. 4ª Ed. São Paulo, Edtora Sarava, LINO, P. Comentáros à Le de Responsabldade Fscal. São Paulo: Edtora Atlas S/A, MASSAMBANI, M. O; NASCIMENTO, S. P.; CÂMARA, M. R. GABARDO; DINIZ, S. S. (2013). Gastos com Saúde Públca para Muncípos Seleconados do Estado do Paraná: Uma Análse a Partr do Modelo de Ajustes de Polgonas. Revsta Economa e Regão, vol. 1. n. 2, p.76-99, ago/dez Acesso em 30 de janero de NASCIMENTO, S.P. Guerra fscal: uma avalação com base no PIB, nas recetas de ICMS e na geração de empregos, comparando os estados partcpantes e não partcpantes (Tese para obtenção do Título de Doutorado) Unversdade de São Paulo. OLIVEIRA, J.J. DE M. Impostos Muncpas: ISS, IPTU, ITBI. São Paulo. Sarava, RIANI, F. Economa do Setor Públco: Uma Abordagem Introdutóra. 3ª ed. São Paulo: Atlas, SANTOS, R. G.; NASCIMENTO, S.P. A arrecadação do IPTU, no Estado do Paraná, no período de 1997 a 2011: um olhar sob os mpactos da Le de responsabldade Fscal. Revsta Economa e Desenvolvmento, vol. 26, n. 1, Acesso em 23 de setembro de SANTOS, R.G dos. A Dnâmca das Recetas dos Impostos Muncpas no Paraná, no Período de 1997 a 2011: um olhar sob os mpactos da Le de Responsabldade Fscal (Dssertação para obtenção do Título de Mestre) Unversdade Estadual de Londrna. Dsponível em: < Consultado em 01 de agosto de SANTOS, R.G dos. NASCIMENTO, S. P. do. FELEMA, J. Análse das recetas orundas do ISSQN no Paraná: os mpactos da Le de Responsabldade Fscal. Revsta Economa & Regão, Dsponível em < Consultado em 01 de agosto de WOOLDRIDGE, J. Econometrc analyss of cross and panel data. Cambrdge: The MIT. Economa & Regão, Londrna (Pr), v.4, n.1 p.47-61, jan./jun

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